Blog do Sertão 20/04/2013 - 14:00 Política

Dep. Ricardo Costa : “Ninguém pode vender opinião, mas blogs tem que se formalizar” Costa destacou que ano passado andou estado todo com a frente Parlamentar de Comunicação, que surgiu a partir de um estudo de personagens da comunicação do estado Da Redação Júnior Finfa

O 2º Blogger PE, que acontece no Auditório do Hotel Atlante Plaza, Recife, teve a pouco a participação de Ricardo Costa, Presidente da Frente Parlamentar de Comunicação da Alepe, depois de uma apresentação dos profissionais de todas as regiões do estado. Ele defendeu a importância dos blogs no estado, que interligam Pernambuco. Costa destacou que ano passado andou estado todo com a frente Parlamentar de Comunicação, que surgiu a partir de um estudo de personagens da comunicação do estado. “Chegamos à conclusão que diante do crescimento do estado se precisava debater essa questão, já que a comunicação em Pernambuco representa 3% do Pib do estado”. Ele defendeu que os blogueiros precisam se organizar e se colocou a disposição, inclusive com empresário do ramos de outdoors. O Deputado alertou para a necessidade de formalização do negócio. “Vocês Precisam que essa atividade se profissionalize. Também é importante que se trabalhe o marco regulatório”. O Deputado deu como exemplo a Asserpe – associação das Empresas de Rádio e TV. “Ela começou muito incipiente e hoje defende as causas de rádios e TVs de todo estado”. Ricardo Costa concluiu que “ninguém pode vender opinião, mas todos podem faturar pra que o blog exista”, dando o exemplo exitoso de Magno Martins.

Blog Fala Sertão 20/04/2013 - 16:00 Política

A chuva chega primeiro que deputados Em Araripina os efeitos da seca são menos intensos graças à ação da Prefeitura e empenho do prefeito Alexandre Arraes Da Redação Lusmar Barros

Fome, morte de muitos animais, seca, sol, carros pipas, esse é o cenário e a cara do sertão. Uma Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) visitaram nesta sexta-feira (19), a cidade de Araripina e o encontro aconteceu na Câmara de Vereadores, para ver a triste seca na região, onde no fundo dos Barreiros denota o barro rachado entre outras características que assola esse torrão. "O engraçado desta história é que depois que animais morrem e o agricultor sofre com fome e miséria é que os deputados ou melhor, o único deputado do Araripe, demonstra preocupação. Agora, resta várias perguntas em apenas uma frase: Isso foi palanque político no ano que antecede a eleição, ou foi apenas uma viagem boa para espairecer, ou quem sabe, existe uma pontinha de interesse, de preocupação pelos agricultores? Bom, só sei que é triste a realidade dos nossos pequenos agricultores, que só querem mesmo ação e não blá, blá, blá..." (Opinião da blogueira). Não é que a Comissão foi recepcionada com uma chuva de 80 milímetros sem falar que já tem muitas barragens que estão com água devido os prefeitos do Araripe ter o compromisso com o seu povo de recuperar as barragens para esperar pela vontade da chuva cair no barro rachado cobrindo assim de vez o sofrimento de todos. Em Araripina os efeitos da seca são menos intensos graças à ação da Prefeitura e empenho do prefeito Alexandre Arraes, que executou o maior programa de recuperação das aguadas públicas da história que recuperou e/ou construiu mais de 500 barreiros e barragens comunitárias durante o auge da estiagem no ano de 2012 (quando Alexandre Arraes assumiu interinamente o Poder Executivo). A boa notícia chegou enquanto muitos estavam dormindo e só veio acordar no dia 19 de abril (dia do índio) com as boas novas da chuva no sertão, essa veio para todos e sem promessa de devoção, a menos, que alguém olhasse para Deus e dissesse muito obrigado pelas chuvas Senhor, pois quando o Senhor manda vem para justos e injustos.

Blog Foco – PE 20/04/2013 - 22:30 Gente

Aniversário de Tadeu Alencar teve trânsito de nomes importantes e ecléticos Havia cerca de 400 convidados, todos chamados pelo secretário sem convite formal, pois não gosta. Prefere telefonar, convidar pessoalmente ou de boca, pela proximidade que a modalidade permite Romero Rafael Allan Torres

Tadeu Alencar (de branco) com os filhos, Tomás e Lara, e a mulher, Vanessa

Foi muito bem prestigiada e eclética – para usar a definição do deputado Sílvio Costa – a festa que comemorou os 50 anos do secretário da Casa Civil do Governo do Estado, Tadeu Alencar. Para todos os lados, muitos nomes conhecidos, sobretudo da política. E de várias siglas, diga-se – daí o “eclético”, usado por Costa. A comemoração começou pouco depois das 16h, num salão de festas do Clube Campestre Sete Casuarinas, em Aldeia. Por volta das 17h30, já não se transitava muito bem pelo espaço. Havia cerca de 400 convidados, todos chamados pelo secretário sem convite formal, pois não gosta. Prefere telefonar, convidar pessoalmente ou de boca, pela proximidade que a modalidade permite. O deputado João Paulo – nome já ventilado como candidato do PT ao governo do Estado nas eleições do ano que vem, logo visto no plano das especulações como adversário de Alencar, em quem são apostadas as fichas para “o cargo” de sucessor de Campos – foi um dos primeiros a chegar. Levou de presente uma edição de xilogravuras de J. Borges para contos dos Irmãos Grimm. O prefeito do Recife, Geraldo Julio, chegou no meio da festa, acompanhado da sua primeira-dama, Cristina Mello. Também quando a festa já tinha esquentado, inclusive de calor, chegou o deputado federal Mendonça Filho, do DEM, juntando-se ao também deputado federal Augusto Coutinho, do mesmo partido. Já o governador Eduardo Campos apareceu já próximo das 19h, com sua primeira-dama, Renata Campos. Divulgação

O governador Eduardo Campos chegou tarde na festa Divulgação

O prefeito do Recife, Geraldo Julio, com o aniversariante

Divulgação

Já o deputado João Paulo apareceu quando ainda havia sol Divulgação

Tadeu recebeu Taciana Vilaça e Mendonça Filho Divulgação

O vice-governador do Estado, João Lyra Neto, e o ministro Fernando Bezerra Coelho também foram

Do mundo político também estiveram na festa o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, os senadores Jarbas Vasconcelos e Armando Monteiro Neto; os deputados federais Inocêncio Oliveira, Cadoca, Bruno Araújo, Luciana Santos e Fernando Coelho Filho; o presidente da Assembleia Legislativa de PE, Guilherme Uchôa; os deputados estaduais André Campos, Sílvio Costa Filho, João Fernando Coutinho e Raquel Lyra, que estava acompanhada do pai, o vice-governador do Estado, João Lyra Neto. Além do vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, e dos prefeitos de Olinda, Renildo Calheiros, e de Água Preta, Eduardo Coutinho. Divulgação

Tadeu e Vanessa Alencar com Claudia Portela e Eduardo Monteiro, e Meire e José Américo Lopes Góis

Tadeu ganhou, ainda, os parabéns dos amigos secretários Alberto Feitosa, Wilson Damázio, Ranilson Ramos, Ricardo Dantas, Isaltino Nascimento, Carlos Percol, Sérgio Xavier e Sileno Guedes, entre outros. Pelas mesas, registrados o presidente do Grupo EQM, Eduardo Monteiro, com Claudia Portela, o diretor Executivo da Folha de PE, Paulo Pugliesi, e o diretor Comercial e Industrial do jornal, José Américo Lopes Góis, com Meire Lopes, além de nomes importantes como Joaquim Francisco, Jovaldo Nunes, Margarida Cantarelli, Fátima Quintas, Romário Dias, Gilson Machado, Paulo Sérgio Macedo, Jô Mazzarolo, João Carlos Paes Mendonça, Renato Cunha, Armênio Dias, Romero Maranhão, Marta e Marcos Freire, Jorge Petribú, Ana Paula Cascão e Waldir Bitú. Divulgação

Com os pais, Zuleica e José Geraldo Alencar

Por volta das 19h30, a pista montada no salão de festas estava completamente aquecida, onde os convidados dançavam ao som da Orquestra Garcia. Na decoração, destaque para as flores

escolhidas por Anderson Barbosa. O bufê era da Arcádia; o cerimonial, da AJ Produções e Eventos. Já o bolo, era uma surpresa. Vanessa contou ao blog que, apesar de gostar de fazer festa no aniversário, o secretário não gosta de bolo. Todo ano, no entanto, ela o surpreende com um – o deste ano seria apresentado somente no final da festa, com o mínimo de convidados, para não o expor tanto. Divulgação

Por volta das 14h, chegavam os primeiros convidados Divulgação

No meio da festa, quando a pista começava a ser utilizada Divulgação

O salão ainda estava cheio por volta das 19h30

Blog O Secretário do Povo – PE 20/04/2013 - 13:00 Política

Ricardo Costa: "Ninguém pode vender opinião, mas blogs tem se formalizar" Costa destacou que ano passado andou estado todo com a frente Parlamentar de Comunicação, que surgiu a partir de um estudo de personagens da comunicação do estado Da Redação Divulgação

Ivan Maurício e deputado Ricardo Costa

O 2º Blogger PE, que acontece no Auditório do Hotel Atlante Plaza, Recife, teve a pouco a participação de Ricardo Costa, Presidente da Frente Parlamentar de Comunicação da Alepe, depois de uma apresentação dos profissionais de todas as regiões do estado. Ele defendeu a importância dos blogs no estado, que interligam Pernambuco. Costa destacou que ano passado andou estado todo com a frente Parlamentar de Comunicação, que surgiu a partir de um estudo de personagens da comunicação do estado.

“Chegamos à conclusão que diante do crescimento do estado se precisava debater essa questão, já que a comunicação em Pernambuco representa 3% do Pib do estado”. Ele defendeu que os blogueiros precisam se organizar e se colocou a disposição, inclusive com empresário do ramos de outdoors. Divulgação

Deputado Ricardo Costa

O Deputado alertou para a necessidade de formalização do negócio. “Vocês Precisam que essa atividade se profissionalize. Também é importante que se trabalhe o marco regulatório”. O Deputado deu como exemplo a Asserpe – associação das Empresas de Rádio e TV. “Ela começou muito incipiente e hoje defende as causas de rádios e TVs de todo estado”. Ricardo Costa concluiu que “ninguém pode vender opinião, mas todos podem faturar pra que o blog exista”, dando o exemplo exitoso de Magno Martins. “ Colaboração Nill Júnior

Diario de Pernambuco – PE 21/04/2013 - 07:15 Colunas

Diario Político Josué Nogueira Nova eleição Eleições em 2013? Sim. Em Santa Maria da Boa Vista, onde o resultado de 2012 foi anulado, os eleitores voltam às urnas no dia 2 de junho. Neste domingo, o PSL faz convenção para oficializar candidatura de Eliane Costa. A deputada estadual Isabel Cristina (PT, na foto) reforça o palanque e prestigia o evento.

Diario de Pernambuco – PE 21/04/2013 - 08:02 Colunas

João Alberto Inspiração Por proposta do deputado Clodoaldo Magalhães, a Assembleia Legislativa faz reunião solene quinta-feira para assinalar os 25 anos da Fundação Alice Figueira. Coluna de João Alberto: o café da manhã do pernambucano.

Mérito Turístico A Assembleia Legislativa aprovou a criação do Prêmio Leão do Norte do Mérito Turístico Carlos Wilson Campos. Um justo destaque, por ele, como governador, deu um grande destaque ao turismo do nosso estado.

Folha de Pernambuco – PE 21/04/2013 - 07:17 Política

“A esquerda de hoje é a que nós defendíamos em 1964” Nos anos 50, eu era da juventude e entrei no PCB em Caruaru Anderson Bandeira Diego Nigro

PARA Messias, a anistia tem que ter um mínimo de punição aos torturadores

Quarenta e nove anos depois do golpe militar (1964) e as lembranças se mantêm vivas para o ex-líder do Partido Comunista Brasileiro (PCB) Manuel Messias da Silva. Caruaruense, economista, cientista político e professor, ele visitou a Folha de Pernambuco para apresentar o livro recém-publicado “Marcas da Memória: História oral da anistia no Brasil” que traz, em algumas páginas, depoimentos seus sobre os anos de chumbo. À Folha, ele confidenciou, pela primeira vez, um momento inusitado quando chegou a ser, sem saber, uma espécie de consultor político do ministro da Guerra, general Sílvio Frota, que foi lhe visitar na prisão para pedir informações sobre os ex-presidentes que havia conhecido. Na avaliação do ex-líder comunista, a esquerda progrediu. VIDA PÚBLICA Nos anos 50, eu era da juventude e entrei no PCB em Caruaru. A partir daí, por conta da revolução, cheguei a ser secretário político do partido (1964) e líder em Caruaru. O partido era clandestino. A nossa luta política era legalizar o partido e criar os sindicatos dos trabalhadores, que não existiam. Nós participamos das eleições de João Lyra Filho em Caruaru. Fui candidato a vereador, 1º suplente e fui cassado pela câmara por ordem do Exército. Após o exílio, voltei e me organizei. Entrei no MDB, hoje PMDB. Trabalhei na Assembleia Legislativa um tempo, como assessor de Gilvan Caldas. Fui subchefe do gabinete da oposição na Assembleia e cheguei a ser candidato a deputado estadual junto com Fernando Lyra e Miguel Arraes. Fui votado, mas não obtive uma grande votação. Com isso, comecei a trabalhar como economista e, através de Sílvio Maranhão e Roberto Fernando, fui convidado a ser professor na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), após passar por uma sabatina. Passei 18 anos sendo professor de Economia, Administração e Ciência Política. Hoje, trabalho na Vice-Governadoria. GOLPE MILITAR No dia do golpe eu estava aqui, no Palácio do Governo. Eu estive com Arraes até as últimas horas. Voltei de lá do Palácio do Governo e fui para Caruaru. Acertei com Arraes que a gente tinha que resistir ao golpe militar. Junto com os partidos socialistas e comunistas, já éramos uma frente. Já éramos a maioria, os democratas decididos a fazer a reforma. Em Caruaru, nos organizamos e ficamos em contato com o Palácio do Governo e com o Rio de Janeiro. Quando chegou a madrugada, estávamos organizados militarmente. Toda a área foi tomada pela polícia, inclusive, a estação ferroviária, onde tinha o telex. Fui até lá com o tenente Ferraz, que

era ligado ao Partido Socialista. Tivemos informações que João Goulart tinha saído por pressão. Não quis reagir. Achou que não era correto. Tivemos em contato com o pessoal do partido (Jango e o brigadeiro Teixeira, que pediu a Jango, ordens para bombardear a cabeça da tropa que era comandada por Mourão Filho). O presidente negou-se e disse que era ruim, pois os americanos já estavam em águas internacionais e não tinha condições de resistir. Diante desse fato, reunimos as pessoas e desarmamos nossa resistência em Caruaru. EXÍLIO Fui preso a primeira vez em Caruaru, no movimento de greve. Mas logo fui solto. Vim para o Recife, onde fui preso no dia 3 de maio de 1964, um mês depois do golpe. Fui levado para a Secretaria de Segurança e, dois dias depois, fui sequestrado. Desapareci sem nenhuma documentação e fui levado para o comissariado de Água Fria onde fiquei com água até o nível da bacia sanitária e com as paredes com piche fresco. Fui solto em 68/69. Aí, os militares começaram a querer me prender de novo, me escondi e depois fui para o Rio de Janeiro. Lá, entrei em contato com o partido e nós continuamos o trabalho político. Voltei a estudar Economia. Logo depois fui preso. Após a minha segunda prisão, fui para o Uruguai. Avisaram para a minha família que eu deveria sair do País ou morrer. Então, atendi o pedido da minha família, peguei um ônibus e fui com a minha companheira para o Uruguai. Cheguei ao Uruguai e pouco tempo depois houve o golpe. Segui para a Argentina onde houve outro golpe. Fui para o Chile, onde teve novo golpe (1971/1972). No Chile, houve o golpe e eu entrei na embaixada do Canadá com o apoio dos padres da missão estrangeira e terminei exilado para o Canadá. Do Canadá, fui para a Argélia, onde convivi com Arraes. Aí, houve a queda de Salazar, durante a revolução portuguesa, então fui para Portugal onde terminei meu curso de Economia. Depois, passei um tempo em Moscou, depois fui para a França onde fiz um curso de pós-graduação na Sorbone. Foi um período difícil. O exílio corrói por dentro. Eu não tinha documento, só tinha um passaporte argelino, que consegui através de Arraes, e um passaporte português dado pelo governo Português de Mário Soares. REGRESSO Antes da anistia voltei ao Brasil. O meu passaporte brasileiro já estava vencido e eu não conseguia mais visto na França. Precisava fazer as últimas provas do meu curso lá. Então, cheguei à conclusão que eu precisava vir ao Brasil. Conversei com Arraes e Brizola sobre a minha vinda e eles me ajudaram financeiramente. Sílvio Lins foi outro cara que me ajudou e a anistia internacional me deu a passagem para eu vir ao Brasil. Quando cheguei aqui fui recebido no aeroporto por Fernando Lyra, Jarbas Vasconcelos, Maurílio Ferreira Lima, Alceu Valença e o meu irmão Carlos Fernando. Era dezembro de 78 ou 79. Quando eu cheguei aqui à situação já era outra. A anistia já estava encaminhada. Já se discutia a redemocratização. Fui ao Rio de Janeiro. A Polícia Federal me parou e mandou eu ir depor no dia seguinte. Dei entrada no meu passaporte, consegui passagem com Fernando Lyra, Marcos Freire e Jarbas para voltar a França e terminar meu curso. Depois que terminei, voltei de vez, pois já estava em vigor a Lei de Anistia. DEMOCRACIA A democracia no mundo inteiro teorizada por Sólon, teórico grego, e implantada por Clístenes, que dá um golpe militar com apoio da população e institui a primeira fase da democracia no mundo, evolui. A democracia é um sistema que evolui, é um processo histórico. Cada dia se amplia. Está agora o mundo Árabe começando lentamente com a democracia, vai ampliar. A democracia é um processo evolutivo dentro da história de cada país. Nós temos muito que evoluir como os norte-americanos têm. A democracia avançou mais teoricamente na social-democracia. Mas, estudando o trabalho de Noberto Bobbio, a gente vê que a democracia é um sistema em desenvolvimento, é um sistema dialético, não morre, não estaciona. A democracia tem que atingir as empresas, os sindicatos e as universidades. ANISTIA Tem que ser uma anistia a ter um mínimo de punição aos torturadores. Todos os países que passaram por uma anistia muito ampla, porque era o momento histórico, modificaram isso. Os torturadores na Argentina, no Uruguai e na África do Sul, estão na cadeia. Então, não é possível fazer uma anistia para perdoar os torturadores. É contra a lei, Constituição e é contra a instituição da ONU. A lei internacional manda punir os torturadores. A lei brasileira tem que

ser reformada, porque fere capítulos da própria lei brasileira. Não pode dar perdão a quem é torturador, quem é assassino. COMISSAO DA VERDADE Sou a favor do trabalho da comissão. Acho o trabalho muito importante, porque é um levantamento que precisa mostrar às novas gerações. O Brasil é um País complicado, infelizmente. Ninguém está a salvo de uma ditadura. Então, é preciso mostrar a verdade. A versão dos militares é de que os comunistas queriam tomar o poder, o partido comunista era ilegal, pequeno e não tinha nem condições disso. Houve algumas pessoas individuais que tentavam a ditadura armados. Mas não que fosse para instaurar o comunismo, socialismo. ESQUERDA A esquerda de hoje é a esquerda que nós defendíamos em 1964. Uma esquerda democrática, de centro, que defende o desenvolvimento e a inserção social. A esquerda que eu defendi, progrediu. Eu me considero um vencedor, pois vencemos a ditadura e as teses de ultra-esquerda. Tudo isso, hoje em dia, disputa-se eleição democrática. Disputa-se eleição para implementar um desenvolvimento que gere trabalho, emprego, riqueza e distribuição de renda. Da esquerda sobrou as políticas públicas que até o PCdoB, que foi por último quem aderiu a esse sistema, entrou. Tá aí, o PCdoB tem prefeituras, tem dirigentes, ministro que é a luta democrática, sem ranço contra o capitalismo já que nós não temos nenhuma fórmula de substituir o modo de produção capitalista. Nós temos que lutar, trabalhar e viver dentro do capitalismo. Lutando para ter a justiça social, igualdade social e de direitos e responsabilidade. Monitorar todas as empresas do sistema capitalista, mas sem mutilar o capitalismo. Não existe outra luta. ELEIÇÕES 2014 Eduardo tem uma visão política de desenvolvimento. O que ele está fazendo no Estado é completando a revolução industrial que ainda não havia terminado em Pernambuco. Ele tem uma visão neo-liberalizante do sistema econômico capitalista com responsabilidade social. A posição de Dilma Rousseff difere um pouco. Dilma dá mais ênfase à responsabilidade social, distribuição de renda, mas ela tem restrições à maneira neo-liberalizante de funcionamento do capitalismo. Ela tem um ranço ainda contra a economia de mercado e isso não pode mais ocorrer. Dilma é o próprio entrave, o gargalo que está diminuindo o investimento porque ela quer dirigir a economia através de intervenções do Estado. Quer dizer, essa intervenção está espantando os empresários que diminuíram o nível de investimento. Se a economia seguir com um crescimento negativo e a inflação subir, isso vai desarranjar a economia e vai atingir, vai começar a desempregar em fim de 2014. Eduardo diz que espera até 2014, porque ele acha que pode fazer mais e eu acredito que ele pode fazer mais. Dilma está se opondo, em parte, muito sorrateiramente, ao que Lula e Fernando Henrique fezeram. Então, se a gente tiver uma visão de conjunto quem está mais próximo do desenvolvimento provocado por Fernando Henrique e Lula é Eduardo e não Dilma. Ele tem um discurso mais coerente. Ele não tem nenhum ranço contra o capitalismo. CONSULTORIA O ministro da Guerra e general, Silvio Frota, chegou à cela que eu estava no Rio de Janeiro um dia, soltou a corneta de ministro. Como eu sou militar, conheci. Aí ele chegou, se apresentou na frente do xadrez. Eu perguntei “o que o senhor quer general?” e ele disse: “Eu quero conversar com você”. Chamou os guardas e mandou abrir o xadrez. “O senhor quer tomar alguma coisa? Beber água, um leite, uma cerveja, vamos almoçar e tal?”. Então, ele entrou, sentou-se, fechou a grade e começou a conversar sobre política, um grande interesse em saber como funcionava a presidência do governo cubano, da União Soviética, do governo francês, de Portugal. Lugares onde eu estive. Ele tinha muito interesse em estudar tudo isso. Ele ficou conversando sobre política o tempo inteiro, inclusive, demonstrando que não tinha nenhum ranço contra determinados presos políticos. Disse que no governo que fosse dele não teria certo tipo de perseguição a quem age pacificamente ou pense diferente. Interessante que depois se descobriu que ele queria ser presidente e o Geisel (o então presidente Ernesto Geisel) descobriu e acabou depondo-o do Ministério da Guerra. Fui uma espécie de consultor. Perguntou muito sobre Miguel Arraes, João Goulart, se eu tinha conversado com Jucelino (Kubitscheck). Foi uma espécie de consultoria na companhia de guarda. Foi uma conversa

longa. Quando ele saiu, um oficial de dia me procurou para saber o que aconteceu, ninguém entendeu nada.

Jornal do Commercio – PE 21/04/2013 - 07:08 Colunas

Pinga-Fogo Ronaldo Barreto De olho em 2014 Perto de se aposentar do TCE, Romário Dias recebe convites de vários partidos para se filiar. Tem simpatia pelo PTB. Seu pai, Mário Dias, foi um dos fundadores. Mas só será candidato se o filho, Leonardo, desistir. Em 2010, Teresa Leitão aprovou... ...uma emenda de R$ 400 mil para a Prefeitura de Olinda calçar ruas. A ordem de serviço saiu em 2012 e nada de obra. Como assim?

Jornal do Commercio – PE 21/04/2013 - 08:27 Colunas Dia a Dia Da Redação Olho na Unale Sérgio Leite voltou animado do encontro da Unale - União Nacional das Assembleias Legislativas. Poderá ser o vice-presidente e depois de seis meses tornar-se presidente da entidade. Os primeiros seis meses ficariam com o deputado Venâncio Fonseca (SE). Já há acordo neste sentido.

Meio Norte – PI 21/04/2013 - 10:15 Opinião ARTICULAÇÃO A deputada estadual Margarete Coelho (PP) se reúne, na próxima terça, dia 23, na Assembleia Legislativa de Pernambuco com os Procuradores de Alagoas, Paraíba e Pernambuco, estados do Nordeste que perderam cadeiras na redistribuição de vagas na Câmara Federal aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Rádio AM730 20/04/2013 - 14:00 Política

Ranilson Ramos deixa governo para assumir posto no Conselho do TCE-PE Segundo informações da Secretaria de Imprensa de Pernambuco, Ranílson Ramos, será empossado Conselheiro dia 10 de maio próximo Marcelo Damasceno Divulgação

Precisamente no próximo dia 03 de Maio, o Secretário de Agricultura e Recursos Hídricos de Pernambuco, Ranílson Ramos, deixa esta pasta para um novo desafio público. Assume cadeira de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado pernambucano, após importante reunião de Comitê para enfrentamento da seca, aqui em Petrolina. A notícia foi dada pelo Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. Indicado ao posto pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o secretário Ranílson Ramos, num primeiro momento, apresentou-se na Assembleia Legislativa, onde exerceu mandato eletivo, junto a deputados estaduais. Ranílson, aproveitou uma das audiências públicas da Casa que tratava sobre a seca, e expôs sua trajetória política e administrativa, reforçando campanha e reafirmando “está preparado para exercer o cargo desafiador de Conselheiro junto ao Tribunal de Contas do Estado”, tendo excelente avaliação da Assembleia Pernambucana. Segundo informações da Secretaria de Imprensa de Pernambuco, Ranílson Ramos, será empossado Conselheiro dia 10 de maio próximo.

Viagora 20/04/2013 - 14:51 Política

Deputada Margarete Coelho vai discutir redução de bancadas na Assembleia Legislativa de Pernambuco Na pauta, os representantes irão discutir sobre quais teses serão abordadas para tentar reverter e amenizar a situação de cada Estado Da Redação Reprodução

Margarete Coelho

A deputada estadual Margarete Coelho (PP-PI) se reúne, na próxima terça-feira (23), na Assembleia Legislativa de Pernambuco com os Procuradores de Alagoas, Paraíba e Pernambuco, estados do Nordeste que perderam cadeiras na redistribuição de vagas na Câmara Federal aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Na pauta, os representantes irão discutir sobre quais teses serão abordadas para tentar reverter e amenizar a situação de cada Estado. Decisão O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu, por maioria, na sessão no dia 9 de abril, pedido da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, para a redefinição do número de deputados federais por Unidade da Federação e, como consequência, a adequação da composição das Assembleias Legislativas e da Câmara Distrital. Com a mudança, aprovada por 5 votos a 2, cinco estados ganharam cadeiras no Legislativo. Oito Estados sofrem reduções. É o caso do Piauí, que passa de 10 para 8 cadeiras na Câmara e de 30 para 24 deputados estaduais, determinação que vale já a partir das eleições de 2014.