alentejo searavocabular 10 pjardim 2011

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    ALENTEJO uma SEARA VOCABULAR 10

    CRNICAS DO AV CHICOSENHORA DA TAPADA

    de Pedro JardimChiado Editora, 2011 - 2012 10 PJardim

    Ver resumo do livro em:http://www.chiadoeditora.com/index.php?page=shop.product_details&category_id=0&flypage=flypage.tpl&product_id=362&optio

    n=com_virtuemart&Itemid=&vmcchk=1&Itemid=1Jos Rabaa Gaspar 2013 04

    http://www.chiadoeditora.com/index.php?page=shop.product_details&category_id=0&flypage=flypage.tpl&product_id=362&option=com_virtuemart&Itemid=&vmcchk=1&Itemid=1http://www.chiadoeditora.com/index.php?page=shop.product_details&category_id=0&flypage=flypage.tpl&product_id=362&option=com_virtuemart&Itemid=&vmcchk=1&Itemid=1http://www.chiadoeditora.com/index.php?page=shop.product_details&category_id=0&flypage=flypage.tpl&product_id=362&option=com_virtuemart&Itemid=&vmcchk=1&Itemid=1http://www.chiadoeditora.com/index.php?page=shop.product_details&category_id=0&flypage=flypage.tpl&product_id=362&option=com_virtuemart&Itemid=&vmcchk=1&Itemid=1http://www.chiadoeditora.com/index.php?page=shop.product_details&category_id=0&flypage=flypage.tpl&product_id=362&option=com_virtuemart&Itemid=&vmcchk=1&Itemid=1
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    2 Nota a abrir com dados da Chiado Editora:

    Crnicas do Av Chico - Nostalgia da Minha Infncia no Alentejo, daChiado Editora, um livro de crnicas autobiogrficas, episdios da infnciado autor por terras alentejanas, em Vila Viosa.Pedro Jardim imortalizou um pouco das suas vivncias, homenageando osactores da sua vida, principalmente o seu av materno Francisco da SilvaJardim, conhecido como o Chico das Maravilhas. E f-lo de forma potica,apesar de apresentar um livro em prosa.

    Trata-se de um autor portugus, que conta a suas vivncias e aventuras de menino, ahistria das suas gentes, bem como nos d a conhecer muito das tradies e culturaalentejana.

    A narrao desenrola-se em cenrios deslumbrantes, que todos ns conhecemos (ou pelomenos ouvimos falar) e depois de lermos o livro ficamos com uma grande vontade de as(re)visitar e at conhecer.Cada episdio acompanhado de ilustraes e poesias (do seu av Chico, na sua maioria) queenquadram e ajudam a introduzir cada uma das cenas.Utiliza ainda uma linguagem muito prpria e regional, o que nos ajuda a experienciarmelhor todo o livro.Um livro de afectos, puros e genunos. Um livro transversal que pode ser lido por pessoas dosoito aos oitenta e oito anos.

    Como ainda no tive oportunidade de aceder a este livro, aqui fica o espao para uma possvelrecolha de vocabulrio e expresses mais tpicas e caractersticas do AlentejoVertb

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    Alentejo seara vocabular 10 CRNICAS DO AV CHICO Pedro Jardim

    3Glossrio

    Termo origem citao Obra autor p.

    briga Eram s a Maria e o Z que estavam brigaenquanto tomavam o pequeno-almoo.

    PJardim01 21

    da do

    Ajudava a minha av nos recados (mandados) da vizinha Hermnia e do Carraquico.

    PJardim01 75

    adonde Onde Ai! Jesus, valha-me Deus!

    Adonde* eu me vim meter!...

    PJardim01 25

    alevanta Levanta Se s galo alevanta* a crista,Se s frango larga a penuge*.Se o desafio comigo,Ata os sapatos e fuge*.

    PJardim01 91

    alumia-te Ilumina-te Deita o sangue na candeia,Alumeia-te* a minha luz. (quadra)

    PJardim01 101

    alumiava Iluminava ligada a um pequeno farol, alumiava* o caminhode noite

    PJardim01 77

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    4artefacto Que estranho artefacto*, feito mo, de metal,

    j gasto de todos os invernos dapanha da

    azeitona.Pea em metal rectangular, artesanal, o qualpossui um buraco ao centro, prprio para cortarazeitonas.

    PJardim01 19

    avio A senhora que l estava, que conhecia muito bema minha av, aviou-lhe o pedido.

    PJardim01 60

    azeites Bebe mas o caf, ata as botas e fuge.Respondeu a Maria j com os azeites.

    PJardim01 21

    beja beijo Chega c, d-me uma beja*. Disse ele em tommatreiro.

    PJardim01 21

    bofes Eu j no quero jogar mais. Vou ver o que omeu av est a fazer. Disse com os bofes* defora.Muito utilizado na expresso bofes de fora,quer dizer: Lngua de fora

    PJardim01 124

    botas da lavoura estava agora na cozinha a ensebaras suas botas da lavoura.

    PJardim01 94

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    5braseira a pico E quando chega o inverno, frio, esse no

    qualquer braseira a pico que o afugenta.PJardim01 83

    cantadeira Cantora O destino no quis que ela fosse cantadeira*.Parecia a Amlia que cantava. Soava a cantar tobem onde eu estava a guardar as favas.Neste contexto as cantadeiras eram as mulheresdo rancho que cantavam fados, saias, etc, paraalegrar os trabalhadores e assim estestrabalhavam mais alegres e tinham maisrendimento

    PJardim01 143

    cantarinha Cheios de sede despejvamos uma cantarinha debarro inteira de gua.

    PJardim01 45

    canto Querem levar a minha filha para o canto masno a levam no. Os homens que vieram a VilaViosa de propsito ficaram muito magoados.

    PJardim01 143

    casa alentejana uma casa muito branquinha e s de rs-do-cho, como mandam as regras e os costumes

    alentejanos. Tinha nos meus tempos de menino emoo, rodap que variava de cor consoante atinta que lhe era colocado. Podia ser amarelo,

    PJardim01 103

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    6vermelho ou azul. As telhas eram muitovermelhas e o seu beiral era de cor branca. Tem

    um quintal que d para as traseiras e guardaainda hoje muitos tesouros escondidos.

    chamin chamin chamin daquelas antigas, grandes e abertas,onde os antigos faziamlume para se aquecer por debaixo dela.

    PJardim01 20

    chapu de feltro Uma coisa era certa, o Jardim no tinha muitasposses mas o seu chapu, tinha de ser de feltro,ltima moda e quando um ficava um pouco maisgasto, l ia comprar um novo e sempre de corpreta. Era a sua imagem de marca.

    PJardim01 87

    chumni chamin Cale-te da boca abertaRodilha* da chumnei*;Raparigas coma* tiTrago eu ao pontapi*!

    PJardim01 65

    ccora Faziam-se trs buracos no cho e depois

    tnhamos de ir passando os berlindes de umaccora para a outra.

    PJardim01 114

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    7cma Como a Cale-te da boca aberta

    Rodilha* da chumnei*;

    Raparigas coma* tiTrago eu ao pontapi*!

    PJardim01 65

    comeresaorda comovos e pescada

    Almomos uma bela aorda com ovos epescada, j que bacalhau no tinham os meusavs.

    PJardim01 68

    comeresAlmece

    coalho doleite

    Comemos almece*. Soube muito bem estvamoscheios de fome eComida tpica alentejana base do. servido frioou quente e h quem o adoce com acar.

    PJardim01 142

    comeresamoras pretas

    Vamos s amoras pretas. So um fruto silvestre que nasce nas silvas e muito bom para comer, mas temos de tercuidado porque h frutos muito parecidos nocampo. No nos podemos enganarAmoras selvagens, nativas, amoras que s para

    os conhecedores da zona se entregavam.

    PJardim01 94

    96

    comeres Ento podes ajudar o av a pisar as azeitonas PJardim01 19

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    8azeitonaspisadas

    enquanto eu corto as pretas. Note-se que umaseram pisadas, as cordovis e as outras cortadas,

    que naquele caso eram pretas.

    comeresazeitonas verdes

    Azeitonas cordovisEnto podes ajudar o av a pisar as azeitonasenquanto eu corto as pretas. Note-se que umaseram pisadas, as cordovis e as outras cortadas,que naquele caso eram pretas.

    PJardim01 1920

    comeresbolachas Maria

    o meu bisav devorava umas quantas bolachasMaria molhando-as primeiro no leite.

    PJardim01 53

    comerescaspacho

    Vinagrada A carne que sobrava era guardada para ocaspacho*. Era um corno de touro cheio deazeitonas e um de vaca cheio de azeite. Eu eramuito novinho e punha-me a chorar ao p dosmolhos*. O manageiro* da aceifa ou ceifa era umsenhor muito bom.Comida tradicional alentejana, fria, feita basede tomate, cebola, alho, po s fatias e gelo, para

    quem quiser. normalmente acompanhado dechourio ou azeitonas. tambm conhecido com

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    9o nome de gaspacho ou vinagrada

    comerescoida

    Cdea o meu av Chico que j comia de entrada umacoida* de po com azeitonas, Cdea do po ou parte mais dura do po.

    PJardim01 35

    comeresfranganito

    franguinho Toma o pequeno-almoo que hoje temos de ir mata buscar um franguinho assado para oalmoo. Disse a minha av com um grandesorriso. Est bem, av. Vou s lavar as mos.Disse eu a bocejar. Depois de lavar as manitas*,

    PJardim01 60

    comerespo comtoucinho oubanhapo com banhae acar

    Leite simples ou com caf e o po no se fazia derogado com um bom pedao de toucinho oubanha. Nem manteiga havia.

    PJardim01 87

    comerespo com banha

    e acar

    Ainda me lembro de comer po com banha eacar.

    PJardim01 87

    comeres A minha avozita Idalina metia tudo em cima da PJardim01 94

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    10merendamatutina

    mesa e l me desenrascava a tratar da minhamerenda matutina.

    comeresmanja

    Deu uma trinca e comeu deliciado. Maria. Quebela manja. Assim que se comea bem o dia.Habituado a frango do avirio como quem diz,estranhei tal manja.l fomos ns, eu e a minha av Idalina, matabuscar a manja para o almoo.

    PJardim01 21

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    comeres

    merenda

    Estalava j a merenda ao lume quando o Z Pirico

    terminou o servio

    PJardim01 21

    comeresmigas comentrecosto

    degustei um belo almoo, com os meus tios.Migas com entrecosto frito.

    PJardim01 95

    comeressardas

    Peixevulgar

    Comi que nem um abade e adorei a manja, Sopasde Tomate acompanhadas de umas belas evistosas sardas cozidas.

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    comeressopas de po

    Sopas de po com leite e acar por cima, era umregalo.

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    11com leite

    comeressopas de tomate

    avozita! Que sopas so estas? So sopasde tomate, bom, come.

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    contenda tarefa Mas ainda no tnhamos terminado a nossacontenda. Faltava a asa que permitia o papagaiovoar, a sua cauda.

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    copa O senhor manajeiro dizia-me: menino traz ocomer e a gua a tempos e a horas para a nossacopa*, queria dizer, sempre roupa ao p da

    gente*. Deixe os molhos e no precisa de chorar.Zona onde eram colocados os cestos de vimecom os objectos pessoais das pessoas do rancho,bem como a comida e a gua

    PJardim01 141

    corremaa Aps tamanha corremaa o meu av Chico disse:Estes gaiatos no param um bocadinho. Olheml uma coisa. Quem que quer dar a volta santinha?

    Se fosse nos dias de hoje no era preciso tantacorremaa, bastava meter a srie a gravar, no ?

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    12ensebar o Chico das Maravilhas ensebava todos os dias as

    suas botas com sebo, todos os dias sem falta. Era

    como que um ritual.

    PJardim01 87

    fezada F tenho uma fezada* que de hoje no escapa Estar com a impresso; Intuio

    PJardim01 21

    fuge foge Bebe mas o caf, ata as botas e fuge. Se s galo alevanta* a crista,Se s frango larga a penuge*.Se o desafio comigo,Ata os sapatos e fuge*.

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    gaiatos Mas o que que estes gaiatos* esto fazer, osmaganos?Rapazes; Meninos

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    jogoberlinde

    Este jogo era muito popular na altura. Eu quetinha seis, sete anos de idade, adorava jogar aoberlinde.Faziam-se trs buracos no cho e depois

    tnhamos de ir passando os berlindes de umaccora para a outra.Nos intervalos de cada uma, o objectivo era

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    13acertar nos berlindes dos adversrios para osafastar para longe e poder assim ganhar. Quem

    acertasse mais vezes nas ccoras ganhava osberlindes dos rivais.

    jogopio

    No sabes que esto a jogar ao pio.Esclareceu. Ao pio? Questionei rapidamente.O pio que de madeira, tem um bico em ao eera nesse bico que comeavam a enrolar a guita.Depois de bem enrolada a guita e apsprenderem bem a carica entre os dedos da mo,

    lanavam o pio contra o cho. Desenrolavam aguita com uma fora que at se ouvia um barulhoseco no ar. Com essa fora motriz o pio ganhavabalano e girava, girava na terra vermelha. Coitado do pio era novinho em folha ecomeou a ficar todo caniado

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    14jogo - piocanicado

    Coitado do pio era novinho em folha ecomeou a ficar todo caniado

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    jogo - piocarena

    O meu tio que j tinha partido a carena do piodo Pachorra e no podiam jogar mais, porquesem carena o pio no roda, foi-se juntar a ns. vi ento o meu av baixar-se nos calcanhares ecom a sua mo direita como quem pega uma flor,apanhou o pio entre os seus dedos ainda a rodare assim ficou at se ter levantado. e atirou aoar

    PJardim01 126

    levantar com asgalinhas

    Quando me levantei no estava em casa e eu queme levantava com as galinhas

    PJardim01 51

    lume no cho Eu l fiquei a imaginar como eram os tempos emque as pessoas faziam lume de cho por baixo dachamin e como faziam as refeies sua volta.Era uma verdadeira rea de convvio, Era o local onde comiam, onde falavam,cantavam e at

    namoravam.

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    magana Z, quanto queres pela minha burra. Est PJardim01 53

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    15velha, a magana, mas at sabe cantar. Disse oQuim Manel para o Z das Burras, assim

    conhecido devido ao negcio.magano(s). Por falar nele, o magano ainda no tinha voltado

    da sua demanda matutina.Malandreco(s)

    PJardim01 52

    manajeiro senhor manajeiro dizia-me: menino traz ocomer e a gua a tempos e a horas para a nossacopa*O manajeiro era o Z das Burras.

    Pessoa responsvel pelo rancho e aquele quedirige o trabalho das ceifas ou outros; capataz.

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    mandados Ajudava a minha av nos recados (mandados) da vizinha Hermnia e do Carraquico.

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    manganos Mas o que que estes gaiatos* esto fazer, osmaganos?

    PJardim01 115

    manitas Mos Toma o pequeno-almoo que hoje temos de ir

    mata buscar um franguinho assado para oalmoo. Disse a minha av com um grande

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    16sorriso. Est bem, av. Vou s lavar as mos.Disse eu a bocejar. Depois de lavar as manitas*,

    mantel /mantis

    empregado que tinha a seu cargo a guarda dosmanteis na casa real.Toalha de mesa ou altar

    PJardim01 148

    mantieiro () fui mantieiro*. Ia buscar a comida ao monte,neste caso ao Monte da Herdade da Vigria

    (av Chico 2007)Normalmente era sempre um rapaz novo que

    acompanhava o rancho (grupo de pessoas) naapanha da azeitona. Recebia ordens doManajeiro e tratava de servir as pessoas comgua e comida, para onde quer que fosse orancho. Era tambm conhecido no tempo dacorte, pelo empregado que tinha a seu cargo aguarda dos mantis na casa real.

    PJardim01 141

    mocho Em meu mocho* sentado, recordo-me como se

    fosse hojeEstavam sentados nuns bancos, mochos por

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    17sinal,em frente porta de entrada e falavam de coisas

    de gente popular.Pedao de tronco (por exemplo oliveira, azinho,etc.) preparado de forma artesanal, para servirde banco.

    43

    moina Comea a missa daqui a pouco e eu aqui namoina*.Preguia; Malandrice

    PJardim01 29

    molhos A carne que sobrava era guardada para o

    caspacho*. Era um corno de touro cheio deazeitonas e um de vaca cheio de azeite. Eu eramuito novinho e punha-me a chorar ao p dosmolhos*. O manageiro* da aceifa ou ceifa era umsenhor muito bom.

    Molhos de trigo que eram atados manualmentena altura da ceifa.

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    mona Cabea A imagem do casal alentejano ao lume no mesaa da mona*

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    18neve noAlentejo

    Por acaso, foi at num ano em que nevou em VilaViosa. Coisa rara para aqueles lados. (anos 80?)

    PJardim01 136

    ouro dos pobres Seara depo

    um vasto manto de trigo dourado. Ouro dospobres que em foices arrancados demonstramtodo o seu valor.

    PJardim01 93

    Pao Ducal param junto ao largo do Pao Ducal e vo a ppara o Santurio.

    PJardim01 28

    papagaio Mas ainda no tnhamos terminado a nossacontenda. Faltava a asa que permitia o papagaio

    voar, a sua cauda.

    PJardim01 116

    pasteleira bicicleta Naquele dia estava a andar na sua pasteleira. verdade o meu tio tinha uma bicicleta, que osalentejanos chamam pasteleira.

    PJardim01 76

    pedra Pedao de pedra mrmore utilizado para pisar asazeitonas cordovis.

    PJardim01

    penuge Penugem Se s galo alevanta* a crista,Se s frango larga a penuge*.Se o desafio comigo,Ata os sapatos e fuge*.

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    19pinhes Destes pinheiros nascem pinhas que do pinhes.

    Sim. Como sabem, nem todas as pinhas do

    pinhes. Quando era tempo de pinhesparvamos longos minutos a apanhar pinhas.

    PJardim01 96

    pontapi Pontap Cale-te da boca abertaRodilha* da chumnei*;Raparigas coma* tiTrago eu ao pontapi*!

    PJardim01 65

    rodilha Cale-te da boca abertaRodilha* da chumnei*;

    Raparigas coma* tiTrago eu ao pontapi*!Pano de cozinha para limpar as mos e a boca

    PJardim01 65

    ruins na quintacasa

    brigvamos por tudo e por nada, ruins na quintacasa, mas muito amigos.

    PJardim01 67

    saias Canesalentejanas

    O meu av Chico, sempre altivo em sua pose,cantarolava com sua voz de rouxinol, fados deoutrora. Fados, mas fados dos primeiros fadistasportugueses, no um fado qualquer. Haviatambm saias* que o meu av cantava e eram

    PJardim01 76

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    20mais ou menos assim:Anabela era um mimo de formosura,

    era a moa mais linda de todo o montee numa noite escura, muito escura,pegou no cantarinho e foi fonte ().

    Outra tambm de marca era esta:

    minha amada querida,amor do meu corao,eu por ti dou minha vida,

    sinto na alma paixo (...). por causa destas cantorias que tambm eraapelidado de Rouxinol do Bairro de SantaMaria.

    salganhada Era uma completa salganhada, batoteiros derenome, acabvamos sempre todos briga, jque todos ramos vencedores.

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    Santurio Santurio de Nossa Senhora da Conceio,Padroeira de Portugal.Naquele dia era oito de Dezembro.

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    21semalha Cimalha A zona social mais activa era por debaixo da

    semalha* de uma lareira de lume de cho.

    Parapeito das chamins de lume de cho. muitoutilizado para colocar peas em barro ou cobre.Correctamente escrita Cimalha

    PJardim01 22

    soninhos depisco

    Escrevia at s tantas, dormia soninhos de piscoe antes que o sol nascesse l ia ele andar,

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    tarres Nem os tarres* o faziam abrandar.Pedao de terra aps ser lavrada

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    tina de metal Levava-lhe uma tina de metal cheia de guamorna para cortar a sua barba, muito brancatambm por sinal. Colocava gua numa tina de metal, decoradacom flores vermelhas ao centro e com riscasazuis que ladeavam as suas bordas.

    PJardim01 51

    trazer sempreroupa ao p dagente

    O senhor manajeiro dizia-me: menino traz ocomer e a gua a tempos e a horas para a nossacopa*, queria dizer, sempre roupa ao p dagente*. Deixe os molhos e no precisa de chorar.

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    22Esta expresso era muito utilizada pelosmanajeiros quando se dirigiam aos mantieiros.

    Exemplo: Z! Trata de trazer sempre a roupaao p da gente. O que quer dizer, neste caso, que o Z mantieiro tem de garantir que a copa(cestos, gua e comida) ande sempre junto dostrabalhadores, para onde quer que estes fossem,no fundo, era este o trabalho de um mantieiro

    trinca Deu uma trinca e comeu deliciado. Maria. Quebela manja. Assim que se comea bem o dia.

    PJardim01 21

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    23Outra obra do mesmo autor:"As Crnicas do Av Chico- A Senhora da Tapada so crnicasautobiogrficas do autor aliceradas em memrias familiares, vivncias dainfncia que se desenrolam em terras Alentejanas. Do texto sobressaemvalores que traduzem um forte esprito de famlia, cumplicidades e afectos,ao mesmo tempo, histrias e conhecimentos, transmitidos por uma figuracentral: o Chico das Maravilhas".

    "So simples episdios da vida quotidiana, desenhados nas crnicas dePedro Jardim, que ganham identidade social para todos aqueles que

    habitam ou possuem razes nas terras alentejanas.O texto est hermeticamente estruturado em relatos de memrias deinfncia - nostalgias da infncia do autor no Alentejo - e relatos que apelamao imaginrio, ao sonho de menino, e a histrias de encantar.Do imaginrio decorre a certeza que o sonho comanda a vidaAna Paula Gil

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    Podem ainda acompanhar este autor emhttps://www.facebook.com/pedro.jardim.75

    http://www.chiadoeditora.com/index.php?page=shop.product_details&category_id=0&flypage=flypage.tpl&product_id=789&option=com_virtuemart&Itemidhttp://www.chiadoeditora.com/index.php?page=shop.product_details&category_id=0&flypage=flypage.tpl&product_id=789&option=com_virtuemart&Itemidhttp://www.chiadoeditora.com/index.php?page=shop.product_details&category_id=0&flypage=flypage.tpl&product_id=789&option=com_virtuemart&Itemidhttps://www.facebook.com/pedro.jardim.75https://www.facebook.com/pedro.jardim.75https://www.facebook.com/pedro.jardim.75https://www.facebook.com/pedro.jardim.75http://www.chiadoeditora.com/index.php?page=shop.product_details&category_id=0&flypage=flypage.tpl&product_id=789&option=com_virtuemart&Itemidhttp://www.chiadoeditora.com/index.php?page=shop.product_details&category_id=0&flypage=flypage.tpl&product_id=789&option=com_virtuemart&Itemid
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    24 Glossrio

    Termo origem citao Obra autor p.

    dos Passava unicamente o perodo de frias dos meus avs, PJardim02 29

    dos quando era rapazito e estava no Alentejo dos meus avs. PJardim02 80

    alvoraado no sei porqu, estava alvoraado. PJardim02 23

    anexim o meu tio Miguel, o galela, como lhe chamavam. Ao meu tioPedro chamavam a mesma coisa, mas quem realmente foi oprimeiro a herdar esse anexim foi o meu tio Miguel.

    PJardim02 31

    ata as botas efuge

    Como se costuma dizer, ata as botas e fuge. PJardim02 181

    cambulhada Isso uma cambulhada de tolices. PJardim02 186

    Carena do pio J era o quarto pio que ficava sem carena em pouco mais deuma semana

    PJardim02 30

    Ceifar de ar a ar comeou a ceifar com apenas doze anos de idade etrabalhava de ar a ar. Sabem o que ? Eu explico. Trabalhar dear a ar diferente de trabalhar de sol a sol, j que as pessoascomeavam a trabalhar assim que havia luz e s paravamquando j mal se via. S alguns anos depois se comeou atrabalhar quando o sol nascia e paravam ao pr-do-sol.

    PJardim02 22

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    25cheirava na boca estavam a fazer as delcias na cozinha, at cheirava na

    boca como me costumavam dizer.PJardim02 171

    comeres

    ensopado

    um pouco de ensopado que sobrou do jantar de ontem. PJardim02 32

    comeresespargos

    Olha, filho, foi aos espargos. PJardim02 32

    comeresesparregado

    Vamos lev-los av para fazer um esparregado. PJardim02 37

    comeresfeijo com

    espinafres

    Nesse dia comemos um bom prato de feijo com espinafres eao segundo prato, o esparregado que cheirava na boca, compedaos de frango frito.

    PJardim02 38

    comeresaorda combacalhau e ovos

    Fui ento comer uma bela aorda com bacalhau cozido e ovoescalfado.

    PJardim02 62

    comeresdoce de tomate

    A av vai partir-te uma fatia de po e barr-la com doce detomate que fiz ontem noite.

    PJardim02 66

    comeres

    doce de tomate

    o melhor doce de tomate que alguma vez posso comer. E

    essa apenas uma das suas especialidades. E as outras! S depensar j tenho gua na boca: seric; tigelada; doce debanana; farfias; tarde de amndoa, sei l, e isto s a

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    26doaria que amoleceria de certeza a boca dos maisdescrentes.

    comeresseric

    o melhor doce de tomate que alguma vez posso comer. Eessa apenas uma das suas especialidades. E as outras! S depensar j tenho gua na boca: seric; tigelada; doce debanana; farfias; tarde de amndoa, sei l, e isto s adoaria que amoleceria de certeza a boca dos maisdescrentes.

    PJardim02 67

    comerestigelada

    o melhor doce de tomate que alguma vez posso comer. Eessa apenas uma das suas especialidades. E as outras! S depensar j tenho gua na boca: seric; tigelada; doce debanana; farfias; tarde de amndoa, sei l, e isto s adoaria que amoleceria de certeza a boca dos mais

    descrentes.

    PJardim02 67

    comeresdoce de banana

    o melhor doce de tomate que alguma vez posso comer. Eessa apenas uma das suas especialidades. E as outras! S depensar j tenho gua na boca: seric; tigelada; doce debanana; farfias; tarde de amndoa, sei l, e isto s adoaria que amoleceria de certeza a boca dos maisdescrentes.

    PJardim02 67

    comeresfarfias

    o melhor doce de tomate que alguma vez posso comer. Eessa apenas uma das suas especialidades. E as outras! S de

    pensar j tenho gua na boca: seric; tigelada; doce debanana; farfias; tarde de amndoa, sei l, e isto s adoaria que amoleceria de certeza a boca dos mais

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    27descrentes.

    comeres

    tarte de amndoa

    o melhor doce de tomate que alguma vez posso comer. Eessa apenas uma das suas especialidades. E as outras! S depensar j tenho gua na boca: seric; tigelada; doce debanana; farfias; tarde de amndoa, sei l, e isto s adoaria que amoleceria de certeza a boca dos maisdescrentes.

    PJardim02 67

    comeresmigas comentrecosto

    migas com entrecosto frito. Um repasto. PJardim02 106

    comeressopa de gros

    Hoje sopa de gros e arroz com tomate. Para o segundo pastelo e salada de tomate.

    PJardim02 142

    comerespastelo

    Hoje sopa de gros e arroz com tomate. Para o segundo pastelo e salada de tomate.

    PJardim02 142

    comeresfeijo comnabias

    Feijo com nabias, que bom! PJardim02 166

    comeresnaco de chourio

    as labaredas que assavam um bom naco de chourio para opequeno-almoo

    PJardim02 167

    comeres

    carne de porcocom ameijoas

    Estavam nessa altura a preparar um prato de carne de

    porco com amijoas para o prato principal e bacalhau cozidocom couve.

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    28comeresbacalhau cozidocom couve

    Estavam nessa altura a preparar um prato de carne deporco com amijoas para o prato principal e bacalhau cozidocom couve.

    PJardim02 171

    comeres s/mesafilhosessonhosfatias de ovospo-de-larroz docealmece

    Elas cozinharam filhoses, sonhos, fatias de ovos com acare canela, po-de-l, arroz doce hum, que delicia, s defalar nelesDegustou uma tigelada cheia de almece com acar porcima.

    PJardim02 170

    Comeres s/mesa

    seric

    sobremesa comemos seric e doce de banana que aminha me fez.

    PJardim02 174

    corrupio Foi um corrupio toda a semana. PJardim02 152

    Custar caro a sair j que o sujo custava caro a sair. PJardim02 32

    gavelas as ceifeiras faziam pequenos molhos nas mos. Esse pequenomolho , para quem desconhece, o mantulho. Depois quandoa mo j no d mais, formam-se as gavelas, que so molhosum pouco maiores.

    PJardim02 22

    grilos Fiquei com muitas interrogaes na minha cabea, mas o meuav velhinho explicou-me que os grilos so pequenos animais,

    de cor preta, e vivem sobretudo em zonas secas, dentro deum tnel escavado por eles prprios.

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    29jogoespeta

    Sugeri que jogssemos ao jogo do espeta. PJardim02 168

    Jogo da pateira um bom jogo do pio, do berlinde ou da pateira faziam asdelcias dos mais novos. agarrou ento em duas pedras demrmore e colocou-as no cho lado a lado, deixando umespao entre si. fez um grande crculo volta das pedrasduas pedras onde ir assentar este pedao de madeira maispequeno, que se ir chamar pateira.um crculo volta das pedras A esta zona d-se adesignao de castelo.Esse jogo muito antigo, Pedrocas. muito conhecido aquina regio do Alentejo. Temos de defender o castelo, lanandoa pateira o mais longe possvel.

    PJardim02 30

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    Jogo do berlinde um bom jogo do pio, do berlinde ou da pateira faziam asdelcias dos mais novos.

    PJardim02 30

    Jogo do pio um bom jogo do pio, do berlinde ou da pateira faziam asdelcias dos mais novos.

    PJardim02 30

    jogosberlinde

    piopateira

    Jogvamos muito aos chamados jogos tradicionais: aoberlinde; ao pio; pateira, entre muitos outros.

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    30Lume de cho O lume de cho que tnhamos acendido parecia no aquecer

    os nossos corpos,PJardim02 166

    manja Vamos l ver da manja e j nos contas esse teu sonho. Pode

    ser?

    PJardim02 62

    mantulho as ceifeiras faziam pequenos molhos nas mos. Essepequeno molho , para quem desconhece, o mantulho.Depois quando a mo j no d mais, formam-se as gavelas,que so molhos um pouco maiores.

    PJardim02 22

    marrocate Dos farelos que sobravam fazia-se ainda po a que o povodava o nome PEDRO JARDIM de marrocate. Este ponormalmente era feito para satisfazer as necessidades dosempregados nas quintas ou herdades ou das pessoas maispobres, enquanto o po feito com a farinha moda dos cereais

    era para as pessoas mais abastadas.

    PJardim02 2223

    moreia um monte maior de trigo ceifado a que davam o nome depaveia. A paveia era por fim atada pelo homem, com umaespiga de trigo que envolvia todo o molho, formando destafeita uma moreia.

    PJardim02 22

    pavia um monte maior de trigo ceifado a que davam o nome depaveia. A paveia era por fim atada pelo homem, com umaespiga de trigo que envolvia todo o molho, formando destafeita uma moreia.

    PJardim02 22

    Porta dos Ns Sim, a Porta do Ns que existe em Vila Viosa. PJardim02 82

    Ramo de a minha av meteu o pequeno ramo de rosmaninho em cima PJardim02 37

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    31rosmaninho da bancada da cozinha

    semalha A minha avozita tambm deu a sua sentena, colocou ostijolos como queria, uma prateleira em mrmore a servir de

    semalha

    PJardim02 167

    serralha Sabes, Pedro. Os grilos comem serralha e quando esto foradas tocas cantam, ou seja, estridulam friccionando as suasasas umas s outras.

    PJardim02 70

    Trabalhar de sol asol

    as pessoas trabalharem de sol a sol. Eram muitas horas atrabalhar

    PJardim02 22

    tubo para sopraro fogo

    O meu av, tinha na mo um tubo que servia para atiar oanimal quente e feroz, depois de aceso.

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    32 Pedro Jardim tem tambm um PORTAL que pode seguir:http://jrradas.wix.com/pedrojardim

    Dado o seu enraizamento no ALENTEJO, continuo convencido que pode ser um OBJECTO DE ESTUDO paraenriquecer esta IMENSA SEARA VOCABULAR deste imenso ALENTEJO Aqui fica, em ALMSTICA

    JRG Fevereiro de 2013

    http://jrradas.wix.com/pedrojardimhttp://jrradas.wix.com/pedrojardimhttp://jrradas.wix.com/pedrojardim
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    trabalho realizadopor @ JORAGA

    Vale de Milhaos, Corroios, Seixal2013

    JORAGAJORAGA

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    Corroios -www.joraga.net- 2013

    http://www.joraga.net/http://www.joraga.net/http://www.joraga.net/http://www.joraga.net/