alegações finais - trafico de drogas

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---------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------- EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUÍZ (A) DA VARA ______CRIMINAL DA COMARCA DE _______________________________________________. Processo Crime nº. ___ Ofício Criminal de ___________________________(comarca) FULANO DE TAL, devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, por seu advogado Dr. FULANO DE TAL, inscrito na OAB/SP sob nº. ____________ com escritório na Rua (endereço), vêm respeitosamente à presença de Vossa Excelência com fulcro no artigo 55 da lei 11.343/06 c/c art. 403, § 3º do CPP apresentar alegações finais de defesa em memoriais , cujos argumentos de fato e de direito passa a expor para ao final requerer: I – Da Acusação: O Acusado foi preso em flagrante delito e foi denunciado pelo cometimento, em tese, do crime tipificado no artigo 33 da Lei 11.343/06, ou seja, tráfico de drogas. Narrou a exordial acusatória que no dia 18/04/2012, por volta das 04h20 na Rua Otávio Lopes Ferraz, nº 713, no Bairro São José, nesta comarca de Olímpia - SP teria sido flagrado na companhia de mais 02 (dois) indivíduos conhecidos pela alcunha de ---------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------- Rua Prof. Wolfrang Wehinger, nº. 301, Santa Cruz, São José do Rio Preto – SP CEP 15.014-130 - Telefones: (17) 3353.3878 – 9162-2762 – e-mail: [email protected]

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Page 1: Alegações Finais - Trafico de Drogas

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUÍZ (A) DA VARA ______CRIMINAL DA COMARCA DE _______________________________________________.

Processo Crime nº. ___ Ofício Criminal de ___________________________(comarca)

FULANO DE TAL, devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, por seu advogado Dr. FULANO DE TAL, inscrito na OAB/SP sob nº. ____________ com escritório na Rua (endereço), vêm respeitosamente à presença de Vossa Excelência com fulcro no artigo 55 da lei 11.343/06 c/c art. 403, § 3º do CPP apresentar alegações finais de defesa em memoriais, cujos argumentos de fato e de direito passa a expor para ao final requerer:

I – Da Acusação:

O Acusado foi preso em flagrante delito e foi denunciado pelo cometimento, em tese, do crime tipificado no artigo 33 da Lei 11.343/06, ou seja, tráfico de drogas.

Narrou a exordial acusatória que no dia 18/04/2012, por volta das 04h20 na Rua Otávio Lopes Ferraz, nº 713, no Bairro São José, nesta comarca de Olímpia - SP teria sido flagrado na companhia de mais 02 (dois) indivíduos conhecidos pela alcunha de “CHULA” e “GIL”, após terem sido abordados por uma guarnição da Policia Militar foi encontrado em seu poder 21 pedras de “crack”, sendo 18 embaladas em papel alumínio e 03 soltas escondidas no bolso da blusa e ainda 01 alicate de pressão e R$ 53,00 (cinquenta e três reais) em dinheiro em poder do Acusado, bem como 01 aliança, 01 anel e 01 pulseira.

O intento criminoso de acordo com “MP” teria sido flagrado pela guarnição da policia militar, que acabou prendendo o Acusado e pela suposta pratica ilegal da venda de drogas.

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Page 2: Alegações Finais - Trafico de Drogas

E por isso, o Acusado foi denunciado pelo tráfico de drogas.

Acontece que IMPROCEDE A AÇÃO PENAL, pois não restou provada Autoria do delito de tráfico de drogas, mas sim apenas pelo cometimento pelo crime de porte de entorpecentes para consumo próprio, conforme preconizado no artigo 28 da Lei 11.343/06, cujos argumentos serão a seguir aduzidos, senão vejamos:

II – DA DEFESA:

Da Acusação do Tráfico (art. 33 da lei 11.343/06)

Não há prova da Traficância!

Da Desclassificação da Acusação do Art. 33 para o Art. 28, ambos da Lei 11.343/06.

Importante, sem muita delonga delinear o teor da acusação que pesa contra o Acusado. Fundamentalmente aduz a denúncia que o Acusado teria cometido crime de tráfico de drogas.

Portanto, por estes fatos houve a tipificação da conduta do Acusado, conforme art. 33 da Lei 11.343/06.

Ocorre, porém, que em verificação ao que foi produzido de provas no processo não se consegue vislumbrar o édito condenatório suficiente para condenação do Acusado, frise-se, sobre o fato típico descrito na exordial acusatória.

Ao ser ouvido no Inquérito Policial às fls. 06 e em Juízo ás fls. 114, o Acusado negou a participação no delito, esclarecendo que os policiais militares encontraram as drogas na casa do seu primo “GIL” e depois disseram que as mesmas lhe pertenciam.

Além disso, narrou que a quantia encontrada em sua posse no valor de R$ 53,00 (cinquenta e três reais) também não lhe pertencia. Ainda sobre a aliança o Acusado afirmou que ganhou de sua mulher; o anel encontrado com o Acusado também pertencia a sua mulher, bem como a pulseira que foi ganha de uma colega declarada como “nóia” nos meios dos usuários de entorpecentes.

Conforme já narrado, o Acusado em Juízo negou veemente ser traficante de drogas, relatou que é viciado em “crack” a cerca de 15 anos e no momento em que foi abordado e preso pelos policiais militares estava sob o efeito dos entorpecentes recentemente adquirido para seu consumo próprio, conforme transcrição do seu depoimento abaixo, senão vejamos:

Depoimento do Acusado em Juízo (Em Vídeo):

Fls. 114 (Gravação no CD/DVD)

“ Que não estava de blusa... -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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Page 3: Alegações Finais - Trafico de Drogas

Que os policiais militares tinham “bronca” dele...

Que é viciado em drogas há cerca de 15 anos...

Que já tentou internação em clinicas especializadas para tratamento de toxicômanos...

Que o dinheiro encontrado R$ 53,00 não lhe pertenciam...

Que consume cerca de 20 á 30 pedras de “crack” por dia... “

Que na fase do ápice do vício não se alimenta e não consegue dormir”... “

Que no dia que foi preso estava usando uma camiseta lisa e sem bolso”.. “

Que já pediu para sua irmã interná-lo pelo uso de drogas”...

Denota-se claramente no depoimento do Acusado que o mesmo é viciado em drogas e não traficante como quer fazer acreditar a exordial acusatória.

Portanto pelos fatos relatados, é de extrema necessidade que o crime imputado seja desclassificado para o artigo 28 da Lei 11.343/06, visto que todas as provas colhidas vãs exatamente a esse encontro.

Ainda percebe-se claramente pela declaração do Acusado pelo consumo excessivo de “crack” e por sua livre vontade, a necessidade de sua internação o mais urgente possível, tendo em vista que tal requerimento já foi deferido pela MMa. Juíza (fulana de tal), feito nº ________. conforme demonstrado às fls. 118/136.

Alem disso em momento algum do processo existiu prova do Acusado estar exercendo a mercantilizarão das drogas supostamente encontradas em seu poder, pois é sabido que no crime de tráfico sempre se encontra em poder do traficante apetrechos relacionados à traficância, como balanças de precisão, invólucros de plásticos para embalagem vazias e vultuosa quantia de dinheiro em poder dos mesmos.

Ocorre que no presente caso não foi encontrado nada disso, pelo contrário, apenas pouca quantidade de entorpecentes com o Acusado embalados de forma apenas para o seu consumo próprio.

Alem disso há outra divergência quanto aos depoimentos dos policiais militares, pois os mesmos narram que as drogas foram encontradas no bolso de uma suposta blusa que o Acusado estaria usando no momento de sua prisão.

Acontece que no depoimento do Acusado, o mesmo foi categórico em afirmar que no momento de sua prisão não estava usando nenhuma espécie de blusa com bolso, mas sim uma camiseta lisa e sem qualquer bolso conforme alegado pelos policiais militares.

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Page 4: Alegações Finais - Trafico de Drogas

Com todo respeito aos depoimentos dos policiais militares, mas suas afirmações estão eivadas de dúvidas quanto à localização das drogas com o Acusado, pois como poderia isso? As drogas terem sido encontradas em um suposto bolso da blusa do Acusado sendo que o mesmo declarou que apenas usava uma camiseta lisa e sem qualquer tipo de bolso.

Portanto não restou claro ter o Acusado praticado o crime de trafico como quer acreditar o Ilustre Promotor, mas sim que o Acusado é apenas “mais um” dependente químico da nossa sociedade e precisa da prestação jurisdicional e o respaldo do Estado para sua reabilitação como ser humano digno de ter vista a sua inclusão na sociedade.

Não obstante, em observação aos depoimentos dos policiais militares, podemos constatar divergências entre tais depoimentos, pois o policial militar FULANO DE TAL afirma que a droga foi encontrado no bolso de um blusão, e o acusado negou ser dele essa droga.

Ainda em seu depoimento, o referido policial militar afirmou também que foi encontradas drogas com o Acusado conhecido como “GIL”.

“Já no outro depoimento do policial militar FULANO DE TAL declarou que o Acusado estava com uma blusa de frio, onde as drogas foram encontrados em seu bolso. Narrou ainda que ao interpelar o Acusado, o mesmo afirmou ser ele mesmo o proprietário dos entorpecentes, e que com o outro acusado “GIL” não foi encontrado nenhum entorpecente.

Portanto percebe-se claramente que os depoimentos dos policiais militares deixam duvidas quanto à posse dos entorpecentes, não restando assim como condenar o Acusado nos moldes da exordial acusatória.

Quanto à autoria pelo crime de tráfico de drogas, com devido respeito ao sempre combativo representante do Ministério Público, mas, não pode prosperar, isto porque inexistem provas da traficância.

Na verdade o que já se vislumbra nos autos e já foi produzido em audiência no depoimento do Acusado é que o entorpecente encontrado se destinava exclusivamente ao consumo próprio.

Alias nos depoimentos das 04 (quatro) testemunhas de defesa restou claro que o Acusado não é traficante como quer acreditar o Ilustre Promotor Público, pois todas as testemunhas narraram expressamente que o Acusado não é traficante, mas sim viciado em drogas.

Com todo respeito às alegações finais do nobre Promotor em que afirma ás fls. 138 que as quatro testemunhas apenas se limitaram em afirmar que ele é usuário de drogas também não devem prosperar, pois restou provado pelas respectivas testemunhas que conhecem o Acusado há razoável tempo que o mesmo não era traficante, mas apenas usuário de drogas.

Ora tais depoimentos são de testemunhas que conviveram diariamente com o Acusado, sendo 03 testemunhas vizinhas da residência do Acusado e ainda a própria irmã que reside no mesmo local com o Acusado.

Portanto tais depoimentos de defesa deverão ser levados em conta no julgamento do Acusado, e ao final corroborarem com os argumentos até aqui aduzidos pela desclassificação do crime do artigo 33 para o artigo 28, ambos da Lei 11.343/06 como forma de Justiça. !!!!

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Assim, pugna o Acusado pela desclassificação da acusação do art. 33 para o art. 28, ambos da Lei 11.343/06.

III – Da Internação Compulsória do Acusado em Clínica de Recuperação de Toxicômanos:

Sendo entendimento deste Juízo pela desclassificação do crime imputado do artigo 33 para o artigo 28, ambos da Lei 11.343/06 pugna a defesa do acusado pela urgente internação do mesmo em clínica de recuperação de toxicômanos para o devido tratamento.

No caso em comento restou evidente que a mantença do Acusado em cárcere não é a melhor solução, pois o mesmo necessita de ajuda para largar o vicio das drogas. Alias conforme já narrado já houve até autorização para sua internação através de decisão Judicial já narrada anteriormente.

Conforme já narrado o Acusado declarou expressamente em audiência ser viciado em drogas há pelos menos 15 anos, aduzindo concordar com internação em clínicas especializadas para tratamento do vício em questão.

Alias conforme demonstrado às fls. 118/131, em especial às fls. 131 já houve o deferimento da tutela antecipada autorizando a internação compulsória do Acusado desde o dia 19 de abril de 2012 em despacho proferido pela Excelentíssima Juíza Dra.____________________.

Dessa forma o Acusado pugna que tal medida seja deferida para decretação da sua internação nos moldes descritos nas fls. 118/131.

IV - Da Redução de Pena pelo Artigo 33, § 4º da Lei 11.343/06;

É caso de redução de pena pelo §4º do art. 33.

Em caso de eventual condenação do Acusado é caso de redução da pena pelo § 4º do artigo 33 da Lei 11.343/06, pois aduz o §4º do art. 33 da referida norma que a pena poderá ser reduzida de 1/6 a 2/3 no caso de condenação pelo caput e § 1º do mesmo art. 33 se o agente não for participante de organização criminosa, for réu primário e ter bons antecedentes, aliás, vejamos:

Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se

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dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.

No caso em debate o Acusado preenche a todos os requisitos necessários para assegurar em seu favor a aplicação da presente benesse. Veja que é tecnicamente primário e não pertence a qualquer organização criminosa.

Além disso, não tem como atividade principal laborativa o comércio de drogas, aliás, nega veementemente qualquer fato neste sentido, apenas reafirma ser usuário e dependente de drogas, devendo ser merecedor de tratamento médico/ambulatorial para tal questão conforme já requisitado e deferido.

A propósito a ínfima quantidade de droga encontrada demonstra cabalmente não se tratar de atividade de organização criminosa. Além disso, no presente processo o Acusado responde apenas pelo artigo 33, caput da Lei 11.343/06 sem associar-se para a traficância.

Deste modo, requer-se a redução de eventual pena em 2/3, conforme §4º do art. 33 da lei 11.343/06.

V - Da Aplicação de Pena Mínima c.c. Redução do §4º da Lei 11.343/06;

Eventualmente condenado Acusado pelo art. 33 “caput” com aplicação da pena mínima, conforme art. 59 do Código Penal e reconhecida redução do §4º do mesmo artigo, merece o Acusado a conversão da pena restritiva de liberdade em restritiva de direito consistente na prestação de serviço a comunidade, conforme art. 44 do Código Penal, vejamos:

Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando:I - aplicada pena privativa de liberdade não superior a 4 (quatro) anos e o crime não foi cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo.II - o réu não for reincidente em crime doloso;III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente.

Registre-se que o Acusado atende a todos os requisitos para conversão da pena, pois o crime não foi cometido com violência ou grave ameaça, é Réu primário e a culpabilidade, antecedente, conduta social e personalidade contribuem também.

VI - DO PEDIDO:

Ex positis, requer-se:

Seja recebida presente alegações finais da defesa em memoriais, conforme art. 55 da lei 11.343/06 c/c art. 403, §3º do CPP;

Seja julgada improcedente a ação com relação ao crime do artigo 33 da Lei 11.343/06 com a desclassificação da acusação do art. 33 para o art. 28, ambos da Lei 11.343/06, haja vista falta de prova da autoria do crime de tráfico, aplicando-se ao Acusado as medidas inerentes

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ao artigo 28 da Lei 11.343/06, expedindo-se o competente alvará de soltura;

Sendo entendimento pela desclassificação do artigo 33 para o artigo 28 da Lei 11.343/06 seja deferida a internação compulsória do Acusado nos moldes do despacho de fls. 131/138 que autorizou tal medida;

Sendo entendimento pela condenação do Acusado, seja acolhida redução de pena em 2/3 do §4º do art. 33 da lei 11.343/06, tendo em vista estarem presentes os requisitos em favor da Acusada;

Sendo entendimento pela condenação do Acusado, seja aplicada pena mínima com a redução do art. 33, §4º, convertendo-se a pena restritiva de liberdade em restritiva de direito consistente na prestação de serviço à comunidade, já que, presentes os requisitos do art. 44 do Código Penal;

Nestes Termos,P. e E. Deferimento.

CIDADE - ESTADO, DATA/ANO.

AdvogadoOAB Nº

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