aldeia dezembro de 2014

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Edição 41 do jornal Aldeia de Caboclos

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Page 1: Aldeia Dezembro de 2014
Page 2: Aldeia Dezembro de 2014

EditorialPrezados irmãos de fé e caros leitores, mais um ano que

está se encerrando, um ciclo que vai se completando,

um longo, fervoroso e árduo caminho que se percorreu,

uma história em que muitos capítulos foram finaliza-

dos e outros estão prestes a se iniciar, muitas missões

cumpridas, muitos objetivos satisfeitos e outros já sen-

do colocados como prioridade, notoriamente, mais um

fundamental período de nossa existência terrena vivido

intensamente.

Cabe então destacar, que além de muito válido e ca-

bível, entendemos altamente necessário dar o devido

valor e exaltar os nossos feitos positivos, imprescindí-

vel vibrar em grande escala com as nossas conquistas

e com as vitórias das pessoas que tanto amamos, bem

como é edificante ficarmos felizes com as alegrias do

nosso Próximo.

Trata-se de mais um momento propício, inegável e

concreto de se agradecer profundamente a Zambi, ao

nosso Pai Oxalá e a todos os Orixás e aos Espíritos de

Luz pelo suporte espiritual e pelos fluídos de Luz, Paz,

Saúde, Serenidade e Amor enviados de forma constante

às nossas matérias!

Acreditemos que o primordial em todo este contexto é

perseverar, seguir trabalhando, tendo fé, amando, ba-

talhando honradamente por melhores oportunidades e

por um mundo melhor.

Sigamos firmes, atentos e fortes em nossa missão fazer

o bem, evoluirmos material e espiritualmente, sempre

tendo a caridade como meta e base de nossos atos.

Desde já o Jornal Aldeia de Caboclos, o nosso honrado

veículo de comunicação e informação a serviço da Um-

banda, e atuante combatente contra a intolerância e o

desrespeito religioso, deseja a todos um Natal de Muita

União, Harmonia, Compreensão em Família, transbor-

dando Amor e Alegria, bem como lhes deseja um Ano

Novo Repleto de Prosperidade!!!!

Que Oxalá ilumine o caminho de todos nós! Salve a Umbanda, que é amor e caridade, Salve Zambi!

Alexandros Barros Xenoktistakis

PREVISÃO BARALHO CIGANOCartas: Lírios - Pássaros – Peixes

Amor - Aproveite esse período para curtir a pessoa amada. Faça do seu relaciona-mento algo leve, prazeroso, cuidado com cobranças ou desgastes desnecessários. Você precisa trabalhar seu amor próprio. Uma convivência em paz com a pessoa amada fará com que o relacionamento se fortaleça. Se você está sozinho, este será um ótimo período para conhecer pessoas novas e sair da estagnação. Profissional e Financeiro - Seja criativo! O atual período é propicio para novi-dades no campo profissional, mas vai exigir de você mais criatividade, concentração e dedicação. Busque fazer o seu melhor no profissional, para receber o reconheci-mento que você tanto espera. Seja firme em seus propósitos, mas não inflexível com relação a opiniões alheias. Prosperidade e abundância financeira nesse período, mas muito cuidado com gastos impensados ou movidos pelo emocional. Saúde - Às mulheres que desejam engravidar, será um ótimo período para esse sonho. Procure fazer meditações, cuidar da mente é essencial nessa fase. Não deixe a sua espiritualidade de lado, independente do caminho que escolher. Cuide da sua energia e mais que isso de suas palavras, pois elas são responsáveis pela energia que você constrói ao seu redor.

PREVISÃO 2015 - Agende agora mesmo!CAROLINA AMORIM- ATENDIMENTO COM HORA MARCADA.

f: 11-23694241 ou 999226794 ou whatsapp 947393262

EXPEDIENTE

Diretor: Engels B. Xenoktistakis

Direção de Arte: Daniel Coradini

Redator: Engels B. Xenoktistakis

Colaboradores: Adriano Camargo /

Ronaldo Linares e

Alexandros Xenoktistakis

Assessoria Jurídica: Alexandros Barros

Xenoktistakis – OAB/SP 182.106

contato: [email protected]

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Eram 10h00 da manhã do sábado no 29 de novembro de 2014, quando os componentes da ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA ALFA E ÔMEGA, Campeã do 5° Festival Aldeia de Caboclos chegavam ao Parque Central de Santo André - SP para apresentar à comunidade local o seu número em homenagem aos Pretos Velhos "DISCRIMINAÇÃO".Em clima de concentração iam se preparando para o espetáculo, enquanto uns ajudavam os outros a se 'aprontarem'.Os que já haviam terminado de se arrumarem, iam se distraindo com seus celulares e, numa cena inusitada: estamos mesmo vendo o capataz de uma fazenda de 1800 mandando mensagem pelo whatsapp???Pai Engels de Xangô não demorou a chegar para con-ferir todos os detalhes e não deixar que nada ofuscasse o brilho do show.O último grupo de crianças terminou sua apresenta-ção e Alfa Ômega começou a se apropriar do espaço, aprontando-o e distribuindo os elementos necessários para o espetáculo.Pai Engels de Xangô fez uma explanação sobre a apre-sentação ao público (leigo) e chamou a curimba para tocar um ponto antes do espetáculo.As pessoas se aproximaram e assistiram entusiasma-

das a história dos escravos que eram açoitados duran-te seu árduo e desumano trabalho enquanto assistiam a bela "sinhazinha" passear aos cuidados do seu pro-tetor. Até que a pobre desfaleceu sem explicação e, para desespero do protetor, nem ele, nem o capataz sabiam o que fazer. Felizmente, uma preta, velha e arqueada pelos anos de trabalho forçado e pesado, colheu algumas ervas e rapidamente benzeu a "sinha-zinha", proferindo preces aos Orixás. Imediatamente a bela menina abriu os grandes olhos e sorriu para a velha preta, para a alegria de todos.Imbuídos de grande felicidade e alegria, com a ajuda do capataz o capitão do mato arrebentou as correntes dos escravos, dando-lhes a liberdade e reconhecendo a divindade e a importância da cultura africana.Foram muito aplaudidos e imediatamente as profes-soras e funcionárias da Secretaria de Educação da cidade de Santo André se aproximaram para elogiar a apresentação e solicitar contatos para que ela fosse reapresentada aos alunos da rede municipal no início das aulas em 2015, devido a importância do tema que aborda, entre outros temas, a história do Brasil, a dis-criminação, além de um tema mais atual: o bulliyng (uma forma de discriminação e exclusão social do séc XXI).Ao final fomos convidados a uma foto por uma freira que estava apresentando um grupo de capoeira (que

mobilização social pelaqualidade da educação

Falando de UmbandaPai Ronaldo Linares

se apresentou após a Alfa Ômega) e, como não poderia deixar de ser, uma foto pra posteridade com todos os participantes. A FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE "ABC" e o SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA agra-decem a ESCOLA DE CURIMBA ALDEIA DE CA-BOCLOS e a ASSOCIAÇÃO ALFA ÔMEGA por essa formidável parceria e por ter-nos dado a oportunida-de de apresentar para toda a comunidade andreense, num evento cultural, repleto de estudantes de todas as séries das escolas municipais um pouco da cultura africana de uma forma lúdica, clara e plasticamente perfeita!

Maria Aparecida Linares comunicação FUGABC - SANU

Santuário Nacional da Umbanda.www.santuariodaumbanda.com.br

[email protected] www.facebook.com/

santuariodaumbanda.fugabc

CALENDÁRIO DE FINAL DE ANO SANU ABERTO até dia 21 de dezembro de 2014 (domingo) SANU FECHADO de 22 de dezembro de 2014 (terça-feira) até 05 de janeiro de 2015 (segunda) ABERTO novamente dia 06 de janeiro de 2014 (terça-feira)

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Uma lenda africana conta que: do consórcio de Obatalá, o Céu, com Odudua, a Terra, nasceram dois filhos: Aganju e Yemanjá (Aganju, a terra firme e Ye-manjá, as águas). Desposando seu irmão Aganju, Ye-manjá deu à luz Orungan, o ar, as alturas, o espaço entre o Céu e a Terra. Orungan concebe incestuoso amor por sua mãe e, aproveitando a ausência pater-na, raptou-a e a violou. Aflita, e entregue a violento desespero, Yemanjá desprende-se dos braços do filho e foge alucinada, desprezando as infames propostas de continuação às escondidas daquele amor crimino-so. Orungan a persegue, mas prestes a deitar-lhe a mão, Yemanjá cai morta. Desmesuradamente cresce--lhe o corpo e, dos seios monstruosos nascem dois rios, que adiante se reúnem, constituindo uma lagoa. Do ventre enorme que se rompe nasceram:

DADÁ, deusa ou orixá dos vegetais. XANGÔ, deus do trovão. OGUM, deus do ferro e da guerra.OLOKUM deus do mar. OLOXÁ, deus dos lagos. OYÁ, deusa do Rio Niger. OXUM, deusa do Rio Oxum. OBÁ, deusa do Rio Obá. OKÔ, deus da agricultura. OXÓSSI, deus dos caçadores. AJÊ-XALAGÉ ou AJÊ-XALUNGÁ, deus da saúde. XANKPANÃ ou XAPANÃ, deus da varíola. ORUM, o Sol. OXU, a Lua.

Desta forma caberia a Orungan, pelo seu relaciona-mento com Yemanjá, a paternidade dos demais Ori-xás. Assim, do relacionamento incestuoso de Orun-gan, nosso Édipo Africano, com sua mãe Yemanjá, é que nasceram os demais Orixás, cabendo então a Orungan, e não ao seu pai Aganju, a paternidade dos mencionados Orixás. Veja-se também, que Orungan tenta manter e continuar este romance, criando as-sim, o primeiro triângulo amoroso na história africa-

na: deuses com paixões humanas.

Verger cita que:Yemanjá (Yemoja) cujo nome de-riva de Yéyé omo ejá (Mãe cujos filhos são peixes) é o Orixá da nação Egbá; Yemanjá seria filha de Olóòkum, deus (em Benin) ou deusa (em Ifé) do mar.

Em uma história de Ifé ela aparece casada pela pri-meira vez com Orunmilá, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei de Ifé, com o qual teve dez filhos, cujos nomes parecem corresponder a tantos outros Orixás.

Segundo Verger, Yemanjá no Novo Mundo subdivi-de-se em sete:

Yemawô que na África é mulher de OxaláYamassê, mãe de XangôEuá (Yewa), rio que na África corre paralelo ao rio Ògùn e que frequentemente é confundido com Ye-manjáOlossá, a lagoa africana na qual deságuam os riosYemanjá Ogunté, casada com Ogum AlabedéYemanjá Assabá, que manca e fia algodãoYemanjá Assessu, muito voluntariosa e respeitada

O negro escravo, ao chegar ao Novo Mundo, recebia geralmente, um nome cristão e à princípio, o nome de lugar de origem. Exemplos: José de Angola, Ma-ria da Mina etc. Além dos nomes cristãos eles eram obrigados a aceitar, sem restrição, a crença que lhe era imposta pelo branco, mas no íntimo, todo cativo sonha sempre com a liberdade, por isso é fácil com-preender como, impedido de cultuar o Orixá africano Yemanjá, a Mãe dos Deuses como relatamos ante-riormente, cultuava Maria, a Mãe de Deus, como lhe ensinavam os brancos. Externamente e diante dos brancos, ele era um cristão que adorava Maria, mas, no seu íntimo, era Yemanjá a quem ele se referia.

Os principais colonizadores do Brasil foram os por-tugueses e os espanhóis e o sincretismo processou--se, nas diferentes regiões do país, segundo a crença

ou devoção das figuras mais importantes e represen-tativas daquelas localidades. Daí, para o negro ou mestiço, a Yemanjá africana passou a confundir-se com a Senhora dos Navegantes, na Bahia e no Rio Grande do Sul; Nossa Senhora da Glória e Nossa Se-nhora da Conceição no Rio de Janeiro e no Vale do Paraíba. Em consequência do sincretismo com Nossa Senhora da Conceição, posteriormente passou a con-fundir-se também com Nossa Senhora da Conceição Aparecida, curiosamente também extraída da água e por pescadores; ela que entre os africanos é conheci-da como Mãe dos Filhos Peixes.

Para os yorubáYemanjá é uma mulher de extraor-dinária beleza, capaz até mesmo de despertar dese-jos em seu próprio filho. Os africanos a representam como uma mulher de sua raça, com seios enormes e um ventre desmesurado, o mesmo que abrigaria to-dos os Orixás conforme já foi visto.

Essa imagem que acabamos de descrever é pouco conhecida dos umbandistas que geralmente identi-ficam Yemanjá como uma beleza feminina, caracte-rística brasileira, uma mulher alta, de seios fartos, bonita, de longos e lisos cabelos, caminhando sobre as ondas, enquanto de suas mãos abertas pendem pérolas. Esta imagem foi extraída de uma pintura da Dra. Dalla Paes Leme, que teria, em uma noite de lua minguante, visto esta imagem sobre as águas da baía de Guanabara em 1954. Derivam desta as demais imagens deYemanjá; diga-se de passagem é a única imagem de Orixá exclusiva da Umbanda.

O elemento de Yemanjá é o mar ou as águas salgadas.

O seu domínio é a maternidade, a pesca e, por exten-são, todos os temas, já que é a mãe de todos os Orixás.

O seu metal é a prata e a erva sagrada é a panaceia. A flor sagrada é a rosa branca. Para os banhos po-dem ser usadas as seguintes ervas: picão da praia, pariparoba, rosas brancas, arruda fêmea, manacá, panaceia e quitoco.

YEMANJÁ – MÃE DAS ÁGUAS

ArtigoPor Diamantino

Fernandes Trindade & Ronaldo Antonio Linares

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Sua saudação é Odoia! ou Odociaba: Mãe das águas.

O seu dia consagrado é o sábado.

Na Umbanda, a cor de Yemanjá é indiscutivelmente a cor azul, em virtude da sua ligação com o mar. Se-ria o azul encontrado nas correntes marítimas (a cor da chamada água marinha). Na Umbanda Esotérica utiliza-se o amarelo claro.

Nos Candomblés, as cores variam segundo o culto da nação e a localização do terreiro. Normalmente, utiliza-se para Yemanjá o branco, o branco e verme-lho, o rosa e os diferentes tecidos estampados. Lan-tejoulas, paetês e tecidos metálicos, enriquecem as cores dos candomblés mais sofisticados. Eventual-mente utiliza-se também a cor prata.

Na Umbanda, o principal instrumento de culto é a guia (colar) de contas de cristal azul alternado com miçangões branco cristalino. Podem ser usadas também contas de pedras d’água e cristais de rocha (quartzo).

No Candomblé, as guias são confeccionadas com contas de vidro transparente chamadas de "pingo d’água", todavia, são aceitas também as cores men-cionadas anteriormente.

Além das guias, Yemanjá, quando manifestada nos candomblés, dança, tendo em uma das mãos, um abebé (espécie de espelho) de latão ou prateado enci-

mados pela figura de um peixinho.

O filho de Yemanjá é empreendedor, ativo, um pou-co sovina, sonha com grandes progressos, embora às vezes, de forma ingênua, não tem ideia de proporção, exagerando em suas aspirações. Raramente toma atitudes agressivas, excetuando-se, naturalmente, o plano familiar. Egoístas e determinados controlam o ambiente familiar, passando rapidamente da sere-nidade de um lago à agressividade de uma leoa. De temperamento dócil e sereno, são também muito ins-táveis emocionalmente, agitando-se às vezes por mo-tivos não aparentes. Dificilmente consegue esquecer uma ofensa recebida e raramente consegue voltar a confiar em quem haja lhe ferido ou magoado.

A mulher que é filha de Yemanjá tem no marido e nos filhos seu principal objetivo. Costuma ser muito exigente com os filhos, mas perdoa todas as suas fal-tas, não raramente escondendo-as, para que as crian-ças não sejam punidas por mestres ou pais. Como uma fera, briga com quem quer que se interponha en-tre os filhos e o lar. Também costuma ser desconfia-da e, não raro, inferniza a vida do companheiro com ciúmes doentios.

Comumente, alia-se ao marido para fazer frente às dificuldades da vida, dando tudo de si. Nunca deixa de fazer o que lhe pedem, embora tenha uma grande tendência de reclamar por tudo. Não é amiga dos afa-zeres domésticos embora os faça com perfeição. Tem

certa aversão pela cozinha.

A filha de Yemanjá é empreendedora e ativa, vaido-sa e coquete. Gosta de adornos discretos e caros. Exi-ge muitas atenções.

O filho de Yemanjá parece estar lutando por galgar um lugar de destaque, qualquer que seja o empreen-dimento que se dedique. E, por sua própria natureza, um lutador. Profundamente emotivo, são também chamados de chorões.

Saravá Mae Yemanjá!Diamantino Fernandes Trindade

Doutor em Educação pela PUC-SPSacerdote da Cabana de Pai Benguela

Ronaldo Antonio LinaresPresidente da Fed. Umbandista do Grande ABC

PRÓXIMA EDIÇÃO, CADERNO

ESPECIAL COM OS FESTEJOS DE

IEMANJA, EM PRAIA GRANDE E

MONGAGUÁ

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página 10Ano 4 número 41

Não somos seres carnais vivendo uma experiência espiritual; somos seres espirituais vivendo uma expe-riência carnal...mas quem se dá conta disso? Quem realmente age de acordo com esse pensamento?

Os apelos do mundo são grandes, atraentes, diver-tidos, prazerosos. Estamos passando pela primeira vez por um momento em que nossa geração viu uma represa secar...mas enquanto a água estiver saindo pela torneira, quem se importa? Quem se importa são aqueles que não precisam ver a água faltar para querer preservá-la; muitas vezes são ridicularizados e taxados de chatos, mas estão apenas reconhecendo o que realmente tem valor.

A sede ainda não chegou, e não acho que chegue, ao menos por enquanto; mas me pergunto se não che-gará um dia em que a valentia da natureza não será suficiente pra nos proteger de nós mesmos...

Não se trata de utopia; trata-se apenas de observar os acontecimentos e ver com os olhos do espírito; queiramos ou não, o essencial não está sob o nosso controle.

Não só a água é um presente de Deus para nós; nosso planeta, o sol, a lua, as estrelas, o firmamen-to, a natureza, as cores, os animais, os sentimentos, a vida, tudo é um presente. Quando pensamos em vida, pensamos em homens, animais, e talvez alguns pen-sem em algo diferente.

Mas nós vivemos repletos de vida por todos os la-dos, inclusive a vida espiritual que nos cerca e que, limitados pela nossa tacanha percepção do mundo e de nós mesmos, passa despercebida para a maioria de nós.

Tememos a morte, porque não sabemos viver. A evolução de cada um determina a maneira pela qual enxergamos Deus, o mundo, a vida, a morte e a nós mesmos.

O mesmo acontece com nossa espiritualidade; mui-tos só se lembram de zelar por ela quando algo acon-

tece, quando a “anemia” do espírito reflete no corpo físico, somente nesse momento se dão conta que o espírito existe, e precisa de cuidados.

Mas se, tal qual uma roupa velha , der para “remen-dar”, tudo bem, pois as pessoas querem apenas resol-ver seus próprios problemas, mesmo de forma palia-tiva, pois assim não terão muito trabalho...

Se a água não vier, de nada adiantará celulares, computadores, dinheiro, ações, contas bancárias...assim como, se a evolução não vier, de nada adian-tará se furtar às responsabilidades que assumimos enquanto seres espirituais, antes de aceitarmos ex-perienciar o mundo material.

Sim, nós escolhemos estar aqui, não existem ino-centes na espiritualidade...

Mas, se Deus está tão acessível, por que nos parece tão longe?

A resposta é simples: porque nos conectamos com sentimentos ruins, deixamos a inveja, o orgulho e o ciúme nos envenenar a alma, quando poderíamos vi-ver na luz e no amor de Deus.

O mundo não é como é por culpa dos outros...o mundo é o que cada um de nós faz dele.

Podemos ficar dias sem comer; podemos ficar pou-cos dias sem beber água; podemos ficar 2 minutos sem respirar...mas quanto tempo podemos viver sem o sopro divino? Simplesmente não podemos.

O que nos mantém vivos são as energias sutis, o que não podemos ver, o que na maioria das vezes não da-mos importância, e não o que o mundo material pode nos oferecer.

Nas cirurgias espirituais vejo pessoas doentes; mas na verdade, os espíritos dessas pessoas é que estão doentes...não têm fé, alguns vão porque alguém indi-cou, outros por curiosidade, e outros para provar que tudo aquilo não passa de conversa fiada.

Alguns não têm sequer condições de serem opera-

dos sem uma limpeza espiritual – questão de energia: “Diga-me o que tu vibras e eu te direi o que atrais”.

Outros vão pela dor no corpo físico, que nada mais é do que o reflexo do que sentem, vibram, pensam ou fazem.

Corremos atrás de milagres e, na contramão do bom senso nos afastamos das coisas que nos mantém vi-vos, que permitem a nossa sobrevivência, e apesar de tudo continua nos provendo das coisas que o dinhei-ro não compra...

Nós viemos da plenitude, nós viemos da perfeição...por que motivo nos afastamos tanto do que é divino e nos ligamos ao que é profano?

Porque precisamos nos deparar com a doença, a dor e a morte para nos lembrar daquele que nos criou, bem como a tudo o que existe?

Todos se perguntam onde está Deus na hora da aflição, mas quem procura por Ele quando tudo está bem? Quem se lembra de agradecer? Quem valoriza todo o cuidado que o Criador teve para fazer da terra uma casa tão linda, tão bela e provida de tudo, abso-lutamente tudo o que precisamos?

Deus está onde sempre esteve; dentro de cada um de nós, esperando uma oportunidade de florescer na forma de uma nova consciência: o reconhecimento de que, em carne ou espírito, nada somos sem a tute-la daquele que nos criou...Axé!

Por Mãe Valéria Siqueira

Terreiro de UmbandaPai Oxóssi, Caboclo 7 Flechas

e Mestre Zé PilintraCríticas e sugestões:

[email protected]

UmbandaLegalpor Valéria

Siqueira

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DO QUE REALMENTE PRECISAMOS?

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página 11Ano 4 número 41

Aconteceu Sábado dia 15 de novembro as 21 hrs

Rua Dr Azevedo de Lima,296 Jd Modelo Jaçanã

Após cerimônia no templo show pirotécnico na en-cruzilhada habitual em seguida recepção no Clube Arouca

Parabéns pelo Tradicional evento Pai Juberli Va-rela

GRANDIOSA FESTA EM HOMENAGEM AO EXU REI TIRIRI

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página 12Ano 4 número 41

Salve sagrados irmãozinhos e irmãzinhas nas ervas.

Salve sagrados filhos de Mamãe Natureza.

Sempre que um ano vai chegando ao fim, e outro se aproxima, entramos num estado mental de inspiração em mudanças.

Vejo tanta gente (eu inclusive...rs) fazendo promessas e visualizando tempos melhores, um ano sem tantas complicações, com mais dinheiro, amor, etc...

É bom lembrar, que a maioria das dificuldades que passamos não estão ali para te desligar do seu cami-nho, mas principalmente para testar sua boa vontade, sua perseverança, e checar se você é digno dos seus ob-jetivos.

O teste dessa dignidade é diretamente proporcional à quantidade de promessas que fazemos, em qualquer tempo e não somente no final de ano, e que vão se acu-mulando como desejos vazios e não realizados. Esse acúmulo gera em nosso campo uma força, muitas vezes capaz de fazer-nos acreditar que estamos sendo atua-dos negativamente, mas o astral (a lei divina) enxerga como algo gerado de nós mesmos, em nós mesmos e que somente a própria pessoa pode esgotá-la.

Esvaziar-se, seria a forma mais direta de deixar claro o que é isso. Esse sentimento de vazio, ilusório, na ver-dade é um reflexo do sentimento de casa cheia. Cheia de pedidos, promessas, palavras, determinações, que não lembramos que fizemos e ficam grudadas em nos-so campo como verdadeiros bilhetes, lembretes, desses amarelinhos autocolantes que colocamos no computa-dor, na geladeira ou no espelho.

É hora de livrar-se desses lembretes, deixando so-mente aquilo que interessa. Esgotar o campo e deixa--lo realmente vazio. Acreditar que é possível, somente para as coisas possíveis. Ou seja, determinar as metas e promessas com coerência e muita razão. Colocar ener-gia onde realmente é necessário colocá-la. Focar no re-sultado e, muito mais do que promessas: A AÇÃO.

Quando nos colocamos em plano de ação, o universo conspira a nosso favor. Metas bem planejadas, determi-nadas com a cabeça em equilíbrio com o coração e não apenas com o desejo emocional de resolver os problemas.

Esses campos acumulados ao extremo, são verdadei-ras gaiolas aprisionadoras de pedidos e promessas, ver-dadeiros passarinhos loucos para voar. Se não é dado a eles uma direção correta, voam para todos os lados. Alguns, por sorte ou acaso, chegam ao destino, mas no geral, o aproveitamento é mínimo.

É importante termos a noção de que, se você já está no auge dessa situação, o ideal é esvaziar a casa, para que coisas novas e equilibradas possam se estabelecer.

Se você sente isso e ainda não se deu conta do que está acontecendo, medite a respeito, silencie a alma e bus-que em sua razão a fonte desse seu vazio ilusório.

Para estabelecermos como as ervas podem nos ajudar nesse caso, é importante determinarmos um caminho racional a seguir. Esse caminho tem fases que não po-dem ser quebradas, pois uma depende da outra. Quei-mar fases nesse caso, é a certeza de que não há aceita-ção da situação, portanto ela continuará até que você tome consciência da necessidade de mudanças.

Fase 1 – transmutar, desintegrar e dissolver os exces-sos. (3 dias)

Nessa fase, mesmo tendo consciência de que que-remos limpar a casa desses excessos gerados por nós mesmos, é natural que limpemos e curemos espíritos sofredores, magias negativas, atuações perversas, etc.

Durante 3 dias fará uso e manterá contato com er-vas de esgotamento, na forma de banhos, defumações, chás e magias purificadoras.

Banhos e defumações – folha de manga, losna, con-frey, pinhão roxo, casca de alho, folhas de café.

Chás – bardana, cavalinha, boldo, melissa, cana do brejo

Magias – coloque folhas de eucalipto embaixo de seu colchão, por 3 dias. Após esse período, retire e devolva a terra, depositando ao pé de uma árvore.

Opcional – aproveite esse período para oferendar Exu, Pomba Gira e Exu Mirim e pedir que esvaziem seu cam-po para que novas e melhores coisas se estabeleçam.

Essa fase é crítica, pois sua vontade será testada e

colocada à prova. Terá vontade de largar tudo. Desa-creditará e terá sua perseverança provocada. É possível que surjam reações físicas, que tentarão te impedir de continuar. Faça valer sua Fé – acredite! Você é capaz de passar por isso. A recompensa virá... Pense no seu objetivo.

Fase 2 – preparação da “casa nova” ( 2 dias)

Esse é o momento de se reorganizar no vazio real, para a definição dos objetivos relevantes. É o momento de preparar o espírito, a casa, para que as metas esta-belecidas possam ficar em relevância e não caiam num emaranhado desconexo e se perca no vazio ilusório.

Aproveite essa fase para alicerçar sua fé. Faça afirma-ções positivas durante esses dois dias.

Banhos e defumações – alfazema, alecrim, sálvia, anis estrelado, jasmim, colônia,

Chás – hortelã, frutas, anis estrelado

Magias – espalhe às seis horas da tarde, folhas de abre caminho, ramos de hortelã e manjericão pelo chão de sua casa. Recolha-os no dia seguinte pela manhã.

Deixe pelo menos 3 vasos de flor branca (crisântemo por exemplo) pela casa.

Nessa fase as coisas vão tomando forma. Você se senti-rá muito melhor e sua vontade irá voltando aos poucos. Um desejo incrível de resolver tudo ao mesmo tempo irá invadir seu espírito. Calma... uma coisa de cada vez.

Se você for médium, ou tiver conhecimento dos seus Orixás regentes (frente e junto), esse é o momento para oferendá-los e pedir força e determinação.

Fase 3 – colocar objetivos claros e bem definidos

Agora é preencher a casa vazia e em equilíbrio com os objetivos concretos.

É hora de definir as mudanças que você mesmo esta-belecerá para seu sucesso. Parar de fumar, emagrecer, comprar aquela casa dos sonhos, economizar aquele dinheiro que sempre falta, enfim definir o que se quer e buscar força para isso.

As resoluções de ano novo são importantes, mas pre-

Ervas na Aldeiapor Adriano Camargo

QUANDO NOS COLOCAMOS EM PLANO DE AÇÃO, O UNIVERSO CONSPIRA A NOSSO FAVOR!

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a fé na moda

Vestuário, moda , decoração para umbandistas, candomblecistas e artigos religiosos.

[email protected]

Telefone (11) 2729-5707

R:Visconde de Inhomerim,688Mooca - SP CEP:03120-001

http://umbandaeucurto.com/

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página 14Ano 4 número 41

cisam de datas para serem atingidas e formas de se che-gar a elas. Coloque-as no papel.

Agora são mais dois dias de firmeza de propósito e pla-nejamento. Para isso, manterá contato e fará uso das seguintes ervas:

Banhos e defumações:

-prosperidade e dinheiro: louro, pitanga, carapiá raiz, rosa amarela

- amor: malva, verbena, artemísia, maçã, rosas cor de rosa- espiritualidade: jasmim, alfazema, ervas da santa lu-

zia, rosa branca- saúde: assa peixe, bardana, sete sangrias, flores do

campo- harmonia conjugal: anis estrelado, melissa, camomi-

la, rosas cor de rosa- tranqüilidade: macela, capim cidreira, alecrim, rosa

branca- movimento e direcionamento: pitanga folhas, man-

jericão, gengibre, rosas vermelhas

Chás – os de sua preferência, abuse das flores e frutas, use raspas de gengibre em todos os chás que quiser.

Magias – mantenha na virada do ano suas casa florida, bem colorida. Lembre-se do poder da oração como fir-meza de propósito. Prece de Cáritas é fantástica purifi-cadora e curadora. Faça também suas orações espontâ-neas; a oração de São Francisco de Assis é maravilhosa e eleva o espírito; salmo 23 e 91 são poderosos e fortale-cedores da vontade.

Acima de tudo busque ser útil, busque ser próspero a seu próximo – doe um pouco do que tem para quem mais precisa. Entre em campanhas de Natal e estenda

esse trabalho por todo o próximo ano. Comprometa-se com um cesta básica por mês. Acredite... não faltará nada para você e se sentirá muito bem.

Esse é o momento para se oferendar Mãe Iemanjá, pe-dindo força geradora.

Oferendar Pai Oxalá pedindo além de perdão (auto perdão), chance extra. Lembre-se que esse amado Pai é o Orixá do perdão em todos em sentidos e das “segun-das chances”.

Pai Oxóssi pedindo expansão dos negócios; Pai Ogum pedindo socorro e solução rápida para problemas emer-genciais; Pai Xangô para força de realização; Mamãe Oxum para prosperidade e harmonia; Pai Obaluaiyê para cura em todos os sentidos; enfim todos nossos amados Pais e Mães Orixás, cada um em seu campo de ação, ou mesmo através de um deles, para que ativem todos os campos em seu favor.

As sugestões acima podem ser unidas. Como perce-bem, passei sete campos de ação das ervas e algumas flores ligadas a esses campos. Use-as como fortalecedo-ras de seus propósitos. Podem ser usados esses elemen-tos para as oferendas também, para todos os Orixás, firmando-se o objetivo.

Esse processo deve ser feito antes da virada do ano. Na ante véspera de ano novo (30), procure defumar sua casa com as ervas da primeira fase e na véspera (31), com as ervas da segunda.

Em sua mesa de reveillon, procure colocar flores va-riadas e sete tipos de grãos, como por exemplo: trigo, grão de bico, sementes de girassol, feijão, arroz, grãos de café (pode ser torrado), semente de guaraná, etc...

ative-as pedindo se sejam força viva, ativa e capaz de concentrar bons fluídos e que eles permaneçam em sua casa e sua família.

No primeiro dia do ano, faça um círculo com esses sete grãos, colocando uma vela de sete dias de cor ama-rela no centro, onde você poderá colocar seus pedidos (conscientes, claros e objetivos) escritos em papel, em-baixo da vela que deverá estar em um prato claro.

Quando a vela terminar, junte os grãos e deposite-os embaixo de uma árvore frondosa, oferecendo aos ele-mentos da natureza.

Mantenha suas metas escritas perto de você, afixadas em lembretes, não de forma que seus olhos se acostu-mem e depois deixe de vê-las, mas de forma que real-mente te lembrem que você é filho de Pai Criador e por-tanto merece ser feliz!

É isso ai turminha, espero ter sido didático nas expli-cações. Precisando de mais alguma informação, mande suas perguntas no e-mail abaixo.

Quero aproveitar para agradecer a todos que de al-guma forma estiveram conosco nesse ano que passa, e pedir a Papai Criador, Mamãe Natureza, que os aben-çoe em todos os sentidos. Muito obrigado Aldeia, muito obrigado Umbanda, muito obrigado a todos!

Um ótimo Natal e que o Ano Novo seja realmente Novo!!!

Adriano Camargo / Erveiro da [email protected]

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página 16Ano 4 número 41

Eventos

MAIS UM GRANDIOSO EVENTO PARA FICAR GUARDADO NA MEMÓRIA DE TODOS OS PRESEN-TES E NA HISTÓRIA DA UMBANDA

É com imensa satisfação que agradecemos a presença do maravilhoso público Umbandista tanto na abertura como no encerramento da 5ª SEMANA DA UMBANDA NA CIDADE DE SÃO PAULO, o nosso muito Obrigado de coração a todas as Federações, Templos, Autorida-des Religiosas, Civis e Parlamentares presentes neste magnífico momento da História Umbandista na Cidade de São Paulo!

Salientamos que o importantíssimo evento de abertura este que ocorreu no dia 07 de novembro de 2014 na Câmara de Vereadores de São Paulo, sob a direção de Engels Barros Xenoktistakis, o nosso querido Engels de Xangô da Aldeia.

Neste dia tão especial tivemos o prazer e a honra de contar com o auditório completamente lotado, transcorrendo a belíssima cerimônia em um clima de intensa alegria e harmonia, sendo esta regada a vibrantes apresentações de curimba, a relevantes ho-menagens aos exemplares e queridíssimos Decanos da Umbanda, as edificantes Federações de Umbanda e Candomblé, aos Templos que há anos desenvolvem magníficos trabalhos em prol do próximo e de nossa amada Religião, bem como aos novos Terreiros que surgem com grande força. Igualmente, foram pres-tadas as devidas e sinceras homenagens a toda mídia Umbandista e Candomblecista presente, entenda-se, a todos os jornais, revistas, web sites, blogs, e veículos de comunicação como um todo que tanto trabalham para valorizar, divulgar e fortalecer a nossa religião,

que é símbolo de Amor e Caridade!

Agradecemos, também, ao vereador Toninho Paiva por ter nos dado a oportunidade de co-memorar esta célebre festividade na Câmara de Vereadores de São Paulo.

Na destacada ocasião todos nós pudemos comemorar um grande feito, qual seja, o fundamental retorno do nosso querido sempre Vereador Quito Formiga à Casa Legislativa que tanto necessita de sua atuação. Notoria-mente um motivo de grande alegria para Nação Umban-dista e para todos os irmãos dos Cultos Afro-Brasileiros, pois o vereador Quito Formiga é um atuante, determina-do e assíduo defensor e trabalhador da causa Umbandis-ta, salientando que este nobre vereador foi o autor da Lei Municipal 15.323/2010, lei que instituiu o Dia da Um-banda e do Umbandista na cidade de São Paulo.

A Congregadora Festividade de Encerramento ocor-reu no dia 15 de novembro às 12h no Clube Escola Mooca, na Rua Taquari, 635, no Tradicional Bairro da Mooca. Sendo em período integral uma esplendorosa Festividade proporcionando a Nação Umbandista a harmonia, o prazer e alegria de ver nossas raízes sen-do cultuadas e propagadas com grande valor, honra, capacidade, honestidade e acima de tudo com respei-to por todas as crenças. Todos se energizaram com as Forças dos Caboclos, que foram homenageados com máxima fé e devoção!

Na ocasião o correu o lançamento da Imagem do Fun-dador da nossa Amada Umbanda, ou seja, tivemos a honra e o prazer prestigiar o lançamento da Imagem do

Pai ZÉLIO FERNANDINO DE MORAIS. Imagem esta idealizada por Pai Saul Medeiros e confeccionada pela grande empresa parceira Imagens Bahia.

Igualmente, na distinta data todos puderam presen-ciar a importante Formatura dos Alunos da Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de Caboclos, mo-mento que encheu de alegria tanto a Escola como aos empenhados e assíduos Formandos e seus familiares. Registramos os nossos profundos agradecimentos aos queridos Instrutores que foram imprescindíveis no pro-cesso de formação dos exemplares alunos, quais sejam: Fernanda Marques Xenoktistakis, Ivone Marques da Silva e Celso Plínio de Araújo!

As nossas saudações e agradecimentos aos Grupos que realizaram as belíssimas apresentações especiais neste agregador evento: Associação Espírita Alfa & Omega, Curimba Toque de Ouro e Curimba Emoriô.

Agradecemos uma vez mais a presença das Federa-ções, Templos de dentro e fora do Estado de São Paulo, Familiares, Amigos as Autoridades que se fizeram pre-sentes, bem como a atuante Mídia Umbandista e dos Cultos Afro em geral que cobriram o marcante evento.

Por final, enfatizamos todo nosso carinho, reverên-cia e agradecimentos à equipe fundamental para rea-lização com extremo sucesso e harmonia deste marco Umbandista, qual seja, a equipe composta pelas Fa-mílias Aldeia de Caboclos e Templo Amor e Caridade Caboclo Pena Verde!

Paz, Saúde e Amor Todos!Jornal Aldeia de Caboclos

5ª SEMANA DA UMBANDA NA CIDADE DE SÃO PAULOMais um grandioso evento para ficar guardado na memória de todos os presentes e na história da umbanda

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Mais uma vez a Câmara Municipal de São Paulo rece-beu a comunidade umbandista para a Abertura Oficial da Semana da Umbanda. No dia 07/11, o Salão Nobre ficou lotado, sob o coman-do do vereador Toninho Paiva e do sempre vereador Quito Formiga, que mais uma vez reafirmaram seu compromisso e trabalho pela religião de Umbanda.Todos os jornais, as web rádios, Dra. Juliana Ogawa da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB-SP, Marcelo Fritz do ICAPRA-Rio de Janeiro, as lideranças, as prin-cipais Federações e Associações de Umbanda, coirmãs, e todos os nossos Decanos compareceram em peso, formando a mesa e saudando o promissor evento.Pai Engels de Xangô recepcionou a todos com alegria e o entusiasmo de sempre. Em 11/11 a Câmara Municipal de Campinas, recebeu os umbandistas da cidade, e condecorou os presiden-tes de federações e lideranças da Umbanda. O evento aconteceu pelas mãos do vereador Carlos Roberto de Oliveira e de Edna Lourenço que atendendo uma so-licitação do Ogã Juvenal, já trabalham na construção do Dia da Umbanda e do Umbandista naquela cidade. 13/11 foi a vez da Câmara Municipal de Praia Grande receber os umbandistas. O gabinete do vereador Cadu Barbosa homenageou os decanos Jamil Rachid, Ed-son dos Anjos, Ogan Juvenal e in memorian Sebastião Campos e Félix Nascentes Pinto, por terem levado a imagem e implantado a festa de Iemanjá na cidade há 50 anos. Mãe Aparecida Naléssio, primaz do Primado do Brasil levou sua curimba e resgatou um ponto de 1972, escrito por J.M.Alves (o mesmo do Hino da Um-banda), e entoaram: Eu vou a Praia Grande. Em 15/11 o Parque da Mooca mais uma vez lotou e re-cebeu toda a comunidade para uma grande confrater-nização e louvação. Sob o comando de Pai Engels e da Aldeia de Caboclos, uma belíssima festa foi organizada com apresentações ímpares, e mais uma vez a presença maciça das federações, dos decanos e presidentes das fe-derações de Umbanda do Paraná e Rio Grande do Sul. Na ocasião, um busto de Zélio Fernandino de Moraes foi apresentado aos presentes, e aconteceu também a for-matura dos novos curimbeiros formados pela Aldeia. 16/11 na cidade de São Bernardo do Campo pelo se-gundo ano consecutivo aconteceu a comemoração pelo dia da Umbanda e uma homenagem especial ao Sr. Zé Pelintra. Escolas de Curimbas se reuniram na praça central da cidade para juntas louvarem os ori-xás. Uma imagem em tamanho natural do Seu Zé foi levada em cortejo, no carro do Corpo de Bombeiros pelas ruas da cidade. 18/11 no Centro de Cultura Judaica ocorreu o encerramen-to da Semana da Umbanda, com uma homenagem aos de-canos Pai Jamil Rachid e Mãe Maria Imaculada, organiza-do pela Coordenadoria de politicas para a população negra e indígena da secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, através da Profa. Elisa Lucas e Dra. Juliana Ogawa, que contaram um pouco da história dessas lideran-ças, premiando-os com um diploma de gratidão.

Parabéns UMBANDA !!!"Por Sandra Santos"

Câmara Municipal de São Paulo

Câmara Municipal de São Paulo São Bernardo do Campo

Câmara Municipal de Praia Grande

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Câmara Municipal de Campinas Centro de Cultura Judáica

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página 26Ano 4 número 41

1. Arthur Alves da Silva(curso Aperfeiçoa-mento)2. Alex Paulo Sobral3. Amaro da Cunha Vieira4. Anderson Dessunti Santos5. Caio Cesar Ribeiro6. Francisco Henrique Calógeras

7. Jose Eduardo Áreas da Conceição8. Karoline Santana Gomes9. Luis Antonio Fachiheli10. Marcelo Braga Ferreira11. Maurício Ayub Moregola12. Viviane Cristina Lopes13. Adriana Pedrosa dos Santos

14. Alexandre Preste15. Alliane Padilha16. Bruna Dias Rossini17. Caio César dos Santos18. Fernando Francisco de Abreu19. Maristela SobreraTodeschini

FORMANDOS 2014 CURSO BÁSICO DECURIMBEIROS E ATABAQUEIROS

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página 28Ano 4 número 41

A história da Umbanda é uma grande pesquisa em construção.

A sua divulgação é necessária para que cada vez mais os umbandistas e adep-tos dos cultos afro-brasileiros conheçam suas origens e desenvolvimento.

Depois do grande sucesso de História da Umbanda no Brasil, Diamantino Fernandes Trindade nos presenteia com o segundo volume desta preciosa obra que resgata diversos textos perdidos no tempo, de autores consagrados, em jornais e revistas já extintos do Rio de Janeiro, berço da Umbanda. W. W. da Matta e Silva, Capitão José Alvares Pessoa, João Severino Ramos, Olívio Novaes, Floriano Manoel da Fonseca, J. Alves de Oliveira, Reynaldo Xavier de Almeida, João Severino Ramos, Lourenço Velho, Yataman, Jayme S. Madruga, Sabino Catalini, Ubiratan de Lemos e outros estão presentes em matérias dos periódicos: Jornal de Umbanda, O Semanário, Diário Carioca, Ultima Hora, Diário de Notícias, O Imparcial, A Noite, A Manhã, Correio da Manhã, Diário da Noite, O Paiz, O Pasquim, O Cruzeiro e Revista da Semana.

Algumas reportagens trazem mais luz sobre a grande missão do Exu Sete da Lira, fenômeno de massa dos cultos afro-brasileiros nas décadas de 1960 e 1970 e sobre o emblemático Primeiro Congresso Brasileiro do Espiritismo de Umbanda, em 1941.

O autor faz interessantes abordagens sobre as relações entre a Umbanda e as macumbas cariocas e sobre o lançamento, pelos Correios, do primeiro selo co-memorativo da Umbanda. Joãozinho da Goméia, Grande Otelo e Lilia Ribeiro também estão presentes nesta obra. Uma brilhante galeria de imagens encerra este trabalho. É um livro direcionado para os umbandistas e espiritualistas em geral que desejam conhecer os escaninhos da memória umbandista sob a ótica da imprensa carioca.

Diamantino Fernandes TrindadeDoutor em Educaçao pela PUC-SP

Sacerdote da Cabana de Pai Benguela

HISTÓRIA DA UMBANDA NO BRASIL – Vol. 2

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Page 30: Aldeia Dezembro de 2014

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Page 32: Aldeia Dezembro de 2014

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Eventos 6º Festival de Musica, Dança e Curimba Afro Brasil

O INSTITUTO CULTURAL UMBANDISTA DA CI-DADE TIRADENTES E A FEDERAÇÃO ESPIRITA E CULTURAL AFROBRASILEIRA SÃO JORGE E A FE-CUCAMB:

VEM A GRADECE VC E CADA GRUPO E ATRAÇÃO EM ESPECIAL.

O 6º Festival de Musica, Dança e Curimba Afro Bra-sil em 2014 traz o ritmo dos Atabaques do Distrito de São Paulo. Entre os dias 16 de novembro, o projeto ocupa diversos espaços para Organizar. E administra-ção do Instituto. Com oficinas que celebram e apre-sentam a técnica dos Atabaques na Praça dos Orixás, a programação se dedica à complexidade E as Tum-badoras, E confirmadas em Seis terreiros de cultura popular e cultura afra do SP, além de um dia de shows com e presenças de Grandes Nomes da nossa Cultura Umbandista percussiva de tradição cultural de nosso povo umbanda dista de São Paulo. O 6º Festival ce-lebra a a premiação e os participantes que ganha a VAGA Pro Atabaque de Ouro, Que em e realizado no Rio de Janeiro em 2015.São Paulo e um Estado a onde vem promovendo intercâmbio entre grupos musicais

que carregam a Musica Umbandista em sua essência.

O 6º Festival de Musicas, Dança e Curimba nasceu em 2009, em Cidade Tiradentes. E de lá placa. Che-ga em 2014, durante um dias, o projeto possibilita ao público e aos artistas convidados um mergulho nos diversos ritmos que compõem e que influenciam a música e a história brasileiras, E as Raízes de nossa umbanda destacando a singularidade e a pluralidade de nosso povo por meio dos instrumentos percussivos.

A proposta cultural do 6º Festival de Musica, Dança e Curimba Afro Brasil em 2014 foi ao encontro de ar-tistas e mestres de manifestações culturais exemplares da cultura brasileira com foco nas culturas de terreiro: o samba de terreiro , sempre com extremo respeito aos ilús, atabaques, E leva as Musicas que ali se canta pra nossas casas de umbanda, alfaias e tambores. Vindos de além-mar esses instrumentos são utilizados de for-mas diversas, seja no culto a divindades, em forma de agradecimento ou por pura fruição, tendo os percus-sionistas que os manuseiam, técnicas apuradas e inve-jáveis de interpretação.

CLASSIFICAÇÃO E PONTUAÇÃO DO6º FESTIVAL DE MUSICA,DANÇA ECURIMBA AFRO BRASIL:

1º LUGAR :

TEMPLO CAMINHOS DE OXALÁ COM A PON-TUAÇÃO DE 436,50 PONTOS.

2º LUGAR:

GRUPO DE CURIMBA SOLDADO DE OGUM PONTUAÇÃO DE 421,50 PONTOS.

3º LUGAR:

ESCOLA DE CURIMBA SENZALA PONTUA-ÇÃO DE 405 PONTOS.

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RESULTADO FINAL - CORIMBA1- GRUPO EMORIÔ = 302- NOSTALGIA DA UMBANDA = 303- OJUOBÁ = 304- TEMPLO LUZ DA LEI = 285- TEMPLO IANSÃ GUERREIRA = 276- ESCOLA SENZALA = 277- TEMPLO SR. OGUM = 268- UMBANDA JOVEM = 26

RESULTADO FINAL - LETRA1- GRUPO EMORIÔ = 302- NOSTALGIA DA UMBANDA = 293- TEMPLO SR. OGUM = 294- TEMPLO IANSÃ GUERREIRA = 275- GRUPO OJUOBÁ = 276- ESCOLA SENZALA = 277- LUZ DA LEI = 258- UMBANDA JOVEM = 25

RESULTADO FINAL - INTÉRPRETE1- TEMPLO IANSÃ GUERREIRA = 302- GRUPO EMORIÔ = 293- GRUPO OJUOBÁ = 284- NOSTALGIA DA UMBANDA = 255- ESCOLA SENZALA = 256- TEMPLO LUZ DA LEI = 247- TEMPLO SR. OGUM = 248- UMBANDA JOVEM = 24

RESULTADO FINAL - COREOGRAFIA1- GRUPO EMORIÔ = 202- TEMPLO IANSÃ GUERREIRA = 193- ESCOLA SENZALA = 194- GRUPO OJUOBÁ = 185- TEMPLO LUZ DA LEI = 176- TEMPLO SR. OGUM = 167- UMBANDA JOVEM = 168- NOSTALGIA DA UMBANDA = 15

RESULTADO FINAL - TORCIDA1- GRUPO EMORIÔ = 302- UMBANDA JOVEM = 283- NOSTALGIA DA UMBANDA = 274- ESCOLA SENZALA = 275- TEMPLO SR. OGUM = 266- TEMPLO DA LUZ DA LEI = 257- TEMPLO IANSÃ GUERREIRA = 248- GRUPO OJUOBÁ = 23

PREMIAÇÃO ESPECIAL MELHOR SHOW1- GRUPO EMORIÔ = 1392- TEMPLO IANSÃ GUERREIRA = 1283- NOSTALGIA DA UMBANDA = 1264- GRUPO OJUOBÁ = 1265- ESCOLA SENZALA = 125

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Page 36: Aldeia Dezembro de 2014

página 36Ano 4 número 41

Amor aoPróximo

Presidente Renata Abreu, do CTN, ajuda a mais de 15 mil famílias em São Paulo

Mais de 15 mil famílias foram beneficiadas por

doações realizadas pelo Centro de Tradições Nor-

destinas, cujo trabalho social junto às comunida-

des carentes de São Paulo tem crescido ano após

ano. Tendo Renata Abreu à frente das inúmeras

realizações beneficentes, o CTN pôde, com ajuda

de parceiros, distribuir às famílias cadastradas

pelas lideranças comunitárias da Capital mais de

400 cestas básicas, mais de 4.000 pacotes de pão

de forma perto de 7 mil litros de água mineral.

Foram entregues também caixas de leite em

embalagem tetrapak, que garante sua conserva-

ção por muito mais tempo, achocolatados, quase

6 mil pacotes de bolachas doces e salgadas e ou-

tros alimentos.

Intensificando o trabalho social bem desenvol-

vido na gestão Renata Abreu, o CTN ainda con-

seguiu levar às comunidades latas de tinta par

embelezar as moradias dos núcleos e entregou

12 computadores, numa iniciativa de inserção

ao mundo digital dos moradores, principalmente

dos jovens.

Às crianças e adultos também foram entregues

roupas, sapatos, fraldas infantis e geriátricas.

Os pequenos, ao longo deste 2014, também pu-

deram preservar o lado mágico da infância, re-

cebendo brinquedos, muitos dos quais lúdicos,

voltados ao desenvolvimento do raciocínio e da

criatividade.

Para 2015, Renata Abreu pretende ampliar esse

serviço social, contando com a colaboração de

parceiros e batalhando pela ampliação de em-

presas e colaboradores nesse trabalho social que

muito tem melhorado a vida e o bem-estar dos

moradores dos núcleos habitacionais da popula-

ção de baixa renda em São Paulo.

www.ctn.org.br

Page 37: Aldeia Dezembro de 2014
Page 38: Aldeia Dezembro de 2014

página 38Ano 4 número 41

Aconteceu no Domingo, 23 de novembro às 16:00 h no Teatro Guairá em

Curitiba. Responsável pelo evento A Federação do Paraná > FUEP

SOBRE

Trata-se de uma mostra competitiva de Curimbas dos Terreiros do Estado

do Paraná, que classifica as Curimbas Campeã e Vice para representar o

nosso estado no Prêmio Atabaque de Ouro que acontece todo ano no RJ.

Page 39: Aldeia Dezembro de 2014

página 39Ano 4 número 41

Realização: FENUG - Federação Espiritualista Núcleo Umbandista de Guarulhos

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