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Edição de dezembro de 2013 do Jornal Aldeia de Caboclos

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EditorialPrezados leitores e irmãos de fé, vimos à presença de todos vocês, ao final de mais um ano, para agradecer a confiança, a amizade, a fidelidade, o carinho, o respei-to, a admiração e a atenção para como este veículo de informação que tem como essência o assíduo, efetivo, verdadeiro, instrutivo, sólido e produtivo trabalho em prol da nossa amada Umbanda.

Guerreiros da Umbanda tivemos mais um ano de in-tensas ações, de grandes eventos, de marcantes con-fraternizações, de importantíssimas conquistas, de trabalho árduo e de muita superação, um ano de notó-ria valorização, fortalecimento e crescimento da nossa Amada Umbanda.

Portanto, estejam orgulhosos, felizes e prontos para os novos desafios que virão e para seguir difundindo com sabedoria e honestidade os valores e as raízes Umbandistas, evoluindo sempre.

Agradecemos aos Umbandistas e a todos que se empe-

nham com amor, alegria, compromisso e seriedade em prol da Umbanda e dos cultos Afro em geral.

O nosso Muito Obrigado aos Guias de Luz, aos Orixás, ao nosso Pai Oxalá e a Zambi, pela força e serenidade emanada ao longo de nossa caminhada.

Que Oxalá ilumine o caminho de todos nós!

Salve a Umbanda, que é amor e caridade, Salve Zambi!

Alexandros Barros Xenoktistakis

EXPEDIENTE

Diretor: Engels B. Xenoktistakis

Direção de Arte: Daniel Coradini

Redator: Engels B. Xenoktistakis

Colaboradores: Adriano Camargo /

Ronaldo Linares e

Alexandros Xenoktistakis

Assessoria Jurídica: Alexandros Barros

Xenoktistakis – OAB/SP 182.106

contato: [email protected]

PREVISÃO BARALHO CIGANOCartas: PEIXES - SOL - CHAVE

Amor - Período onde você estará mais aberto a novos relacionamentos, novos contatos e até mesmo renovar aquela relação que anda meio fria, sem estímulo. Momento ideal para ser criativo, colocar em ação todas as suas mani-festações de carinho e amor a pessoa amada. Romantismo, sinceridade e cumplicidade são palavras chaves para esse momento afetivo.

Profissional e Financeiro - Período excelente de retornos financeiros, momento ideal para utili-zar com sabedoria todo e qualquer investimento financeiro. Planeje e estruture sua vida profis-sional e financeira nesse momento, coloque e trace suas metas para o próximo ano, acredite

em seu potencial. Ótimo período para ganhos não planejados.

Saúde - Período de muita fertilidade, mu-lheres devem ficar atentas com seu lado hor-monal, inclusive toda a parte feminina como ovários, útero e órgãos sexuais. Mesma men-sagem válida aos homens, que cuidem mais do seu lado masculino.

CURSOS DE BARALHO CIGANOINTENSIVO - PREVISÃO 2014

Carolina Amorim Taróloga e Terapeuta holística Agende sua consulta!

Fone: 11- 23694241 ou 984096944. ou pelo blog:

www.esoterismoestreladooriente.blogspot.com.

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página 4Ano 3 número 31

Procurando, como sempre, realizar o melhor no mo-mento de homenagear a Senhora das Águas - a Rainha do Mar - a FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRAN-DE “ABC” desde a segunda-feira (02/dez) às 10:30h encontrava-se em Agenor de Campos, na Estância Balneária de Mongaguá juntamente com os funcioná-rios do SANU Adriano, Bidu e Wando, e a equipe do topógrafo Rogério Massone para delimitar os espaços onde seriam instalados os Templos de Umbanda; pre-paração necessária para o início da montagem das barracas, a fim de que ficasse tudo pronto e a tempo na sexta- feira 06 de dezembro.

O sol abrasador fazia as equipes suarem em bicas. A distância total era de 2.200m. A cada inda e vinda de caminhada eram percorridos 4.400m . Muitos ema-greceram um pouquinho nesse vai e vem que contou, também, com a participação das Babás Dirce Carol da Casa de Pai Benedito.

As lonas e as ferragens (e tudo mais necessário) iam sendo depositados em seus respectivos locais de mon-tagem. Quase todas as barracas eram do tipo chapéu de bruxa que, depois de prontas deram, em seu con-junto, um ar alegre e festivo ao local.

Trabalhamos até às 20:00h. Na manhã seguinte a dinâmica do trabalho iniciou as 06:00h e encerrou também as 20:00h. Na quarta-feira a mesma roti-na. Na quinta-feira o sol era forte e bem quente até

às 15:00h quando, em trinta minutos, o céu claro e alegre, transformou-se completamente e escureceu a tarde. Iniciou-se um forte vendaval seguido de um violento temporal (o famoso vento Noroeste). Acu-ados num QG improvisado vimos quase todo nosso trabalho ser destruído em minutos. Barracas bem montadas e devidamente estaiadas voavam como fo-lhas secas. O pedestal da imagem de Iemanjá (não o monumento, apenas o pedestal) com 5m de altura não resistiu e veio ao chão. Uma barraca medindo 10mx10m também desabou e nosso filiado Tadeu cor-reu para ajudar, mas foi obrigado a procurar abrigo. Os dez montadores também tiverem que se abrigar.

Finalmente, por volta das 19:00h a chuva cessou e saímos a campo para fazer um levantamento dos da-nos causados. Já estávamos com 70% das barracas montadas e o vendaval destruiu ou abalou aproxima-damente 50% de todo o trabalho já concluído. Foi preciso iniciar quase do zero e sempre temendo um novo temporal. Porém, com a fé que depositamos em Oxalá e nos Orixás empreendemos a luta para que tudo ficasse em ordem novamente.

Na sexta-feira pela manhã já avisamos todos os que participariam da festa conosco da situação que está-vamos vivenciando, através das redes sociais, pedindo compreensão e calma, já que tínhamos certeza de que

haveria alguns atrasos. Como sempre, nossos irmãos de fé são unidos e responsáveis. Imediatamente co-meçaram a compartilhar a mensagem pelo facebook e vimos a notícia multiplicar-se rapidamente. Sei que sempre posso contar com nossa comunidade. En-quanto isso, repassávamos as barracas (uma a uma) para ter certeza de que estariam em condições de se-gurança para os usuários. Trabalhamos até às 22:00h.

No sábado às 06:00h já estávamos empenhados em nossa missão:

SUPERAR OS ESTRAGOS DEIXAR A PRAIA PRONTA E EM CONDIÇÕES DE USO.

Foi nesse momento que nos demos conta de que a L-U-Z (solicitada há 20 dias) não estava ligada no pos-te. Corremos para a empresa responsável pela fixação dos postes e pelos trâmites normais com a Elektro. Aguardamos horas a fio e....N-A-D-A de ligação.

No sábado (dia da Festa) estávamos com 85% das barracas prontas.

O dia corre: 08:00h > 11:00h > 16:00h e nada de iluminação. Falamos com meu filho de fé Jacó (ex--vereador em Mongaguá) e, felizmente, ele conseguiu localizar em ITAJUBÁ (MG) o dono da Reazza (em-presa responsável pela ligação da luz) e, somente após uma ligação via celular com o gerente de operações da Elektro é que, finalmente, a luz foi ligada às 19:00h do

sábado. Nossos nervos estavam a mil. A pressão arte-rial devia estar perto do céu e não haviam mais unhas nos dedos, mas, em pouco tempo, com a ajuda pres-timosa do sr. Wanderlei (da CPB) toda a praia estava iluminada e todos os Templos trabalhando e louvando Iemanjá. Eu completamente exausto, mas satisfeito.

Via nossos recepcionistas recebendo os ônibus que traziam as caravanas para os trabalhos.

Foi uma luta de superação, mas conseguimos! Não demorou muito e chegou o Peninha (pescador que todos os anos leva nossas oferendas ao mar aberto) e colocou seu barco ao lado da Torre da Iemanjá lin-

Festa de Iemanjá 2013 em Mongaguá A Festa da Superação!

Falando de Umbanda

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damente ornamentado pelas Babás Dirce e Carol. No alto da Torre a soberana Iemanjá e, nas laterais (como em seu monumento no SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA), as insígnias e o perfil de um médium candomblecista. Umbanda e Candomblé abençoando os milhares de irmãos presentes.

Ao lado do monumento a Babá Aparecida Naléssio

recebia os filiados do Primado de Umbanda do Brasil com todo amor e carinho.

O Capitão da PM Robinson Castropil preparou e distribuiu por toda orla, com a ajuda de sua esposa, um folder com informações preciosas para segurança. Recebemos, com muita satisfação, a visita do Capitão Luciano e do Major Ojima Simião (comandante da Guarda Municipal).

No domingo, ao nascer do sol, a Babá Dirce e os filhos da Casa de Pai Benedito reorganizaram nossa base de operações para que pudéssemos realizar as nossas ho-menagens à Iemanjá.

Quando já estamos mais do que cansados e assisti-mos todos os participantes partindo para suas casas com a sensação de dever comprido e a alma energi-zada pelas bênçãos de nossa querida mamãe Ieman-já, vemos chegar o caminhão para recolher as nossas coisas. Quando parece que não temos mais força para nada, ela surge e começamos a carregar tudo que trou-xemos. Nessa hora, nosso irmão de fé João Batista e sua equipe são indispensáveis.

Eu não poderia dizer os nomes de todos aqueles que nos ajudaram porque são muitos. Muitos são os que se dedicam, deixam suas casas e suas famílias e se dis-põem a doar seu suor, mãos e pés andando de um lado para outro sem cessar. Atendendo a chamados, resol-vendo questões burocráticas, materiais e tirando dúvi-

das daqueles que estão precisam de orientação.

Portanto, a todos que tornaram a 24a Festa de Ie-manjá - 2013 - Mongaguá o meu MUITO OBRIGADO. Desejo de todo coração que mamãe Iemanjá abrigue a todos com seu manto azul e que Oxalá abençoe a todos por esse grande evento.

Por Iemanjá superamos tudo e fizemos uma gran-de Noite de Vigia. Foram 2.200m de praia e mais de 15.000 pessoas vibrando no canto à Iemanjá

Aproveito para desejar a todos um Feliz Natal e que as alegrias desta data estejam presentes em cada dia do ano novo.

iiii!! Puxa vida! Acabei de me lembrar que janeiro já está batendo à porta e precisamos preparar a mata para Oxosse, pois a abertura do ano umbandista é no SANU com a Festa à Oxosse. Não falte! Comece o ano com o pé direito saudando Oxosse nas matas do SAN-TUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA. Estarei espe-rando por você!

VEJA A COBERTURA COMPLETA NA FAN PAGEwww.facebook.com/JornalAldeiaDeCaboclos

Pai Ronaldo Antonio Linares www.santuariodaumbanda.com.br

[email protected]: santuariodaumbanda.fugabc.7

Praia Grande-SP

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página 6Ano 3 número 31

Artigo

Nessa matéria vamos falar a respeito de duas Yabás bem conhecidas na Um-banda. Iansã e Yemanjá que são festejadas nas datas de 04 de dezembro e 08 de dezembro respectivamente.

Iansã

É a senhora dos ventos, das tempestades. Como Orixá altiva, poderosa, guerreira, Iansã tem a força que aplaca os raios e os trovões. É valente e guerreira, não aceita ordens nem escuta desaforos. É independente, nunca se deixa dominar, só obedece a si própria. A cor de vela usada geralmente é a vermelha, essa Yabá quando está em terra utiliza-se de um Açoite ou chicote que serve para espantar “eguns”.

Os filhos (as) de Iansã chamam a atenção por sua postura física alongada e im-ponente, são alegres, fortes e muito carismáticos e gostam de ser o centro das atenções e conseguem por serem pessoas fáceis de conviver. Tem temperamen-to forte e explodem algumas vezes sem pensar nas consequências. Mas quando estão amando verdadeiramente são dedicados (as) a uma pessoa e são extrema-mente companheiros (as).

Yemanjá

Talvez a mais conhecida Yabá tem o mar como seu ponto de força (sua casa) onde costuma-se fazer oferendas quase sempre no final de ano, onde seus filhos fazem pedidos e agradecimentos.Yemanjá é a senhora do mar, é o próprio mar divinizado, representa a beleza, a família, a maternidade e o amor.

A cor de vela usada é preferencialmente azul-clara e em uma engira de mari-nheiros, Yemanjá costuma responder e representar essa linha.

Pelo fato de Yemanjá ser a Criação, sua filha normalmente tem um tipo muito maternal. Aquela que transmite a todos a bondade, confiança, grande conselhei-ra. É mãe. Sempre tem os braços abertos para acolher junto de si todos aqueles que a procuram. A porta de sua casa sempre está aberta para todos.

O homem filho de Yemanjá carrega o mesmo temperamento: é o protetor. Cuida de seus tutelados com muito amor. Geralmente é calmo e tranquilo, exceto quan-do se sente ameaçado na perda de seus filhos, isto porque não divide isto com ninguém. É sempre discreto e de muito bom gosto. Veste-se com muito capricho. É franco e não admite a mentira. Eparrei Iansã Odoiá Yemanjá

Iansã e Yemanjá

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Por Glauco Mariani

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página 8Ano 3 número 31

Olá irmãozinhos e irmãzinhas nas ervas!

Estamos chegando ao final de mais um ano é hora de refletirmos sobre o que fizemos de bom nesse ano que passou. Pesarmos o quanto fomos importantes e quanto fizemos de diferença na vida de nossos irmãos de caminhada evolutiva.

Espero, de coração que esse espaço tenha sido útil a vocês, amigos leitores. Espero que cada um possa ter feito bom uso de pelo menos um pouquinho desse mi-núsculo conhecimento que procuro compartilhar aqui todos os meses.

Como fizemos na edição do ano passado, vamos falar de Natal e Ano Novo.

Natal é época de renovação, renascimento e hora de pesar na balança da realidade o plantio e a colheita resultantes de nossos atos no último ano.

Aproveitem essa data para banhos e defumações com Folhas de Graviola, que são altamente renovadoras, e com Flor de Jasmim que é um poderoso equilibrador dos chacras e ativador da sensibilidade, o que deixará sua mente mais solta para essa auto-análise.

Natal é encontro da família, momento para recon-ciliação, para praticarmos o perdão e o autoperdão. É isso mesmo, aproveitar o clima de harmonia para deixarmos de lado as divergências do dia-a-dia e abra-çarmos nossos opositores como irmãos, mesmo que à distância.

Famílias cuja energia da casa é de constante desar-monia podem usar nos três dias que antecedem o Na-tal, defumação de Pitanga, Espada de São Jorge, Sál-via, Guiné e Fumo de Corda. Essa combinação pode também ser usada na forma de banhos para todos os que moram na casa.

Nos três dias que antecedem o ano novo, banhos e de-fumações de Alfazema, Alecrim, Anis Estrelado, Louro, uma pitada de açúcar e um punhadinho de Arroz cru.

Não deixem de enfeitar suas mesas de Natal e Ano Novo com muitas ervas. Pratinhos de madeira enfeita-dos com Anis e Folhas de Louro. Cachos de Uva deco-rados com folhas de Hortelã também ficam muito bem.

Enfim, abusem da criatividade e não esqueçam das ervas.

Prática comum também, um bom banho de limpeza na manhã do dia 31, com Arruda, Guiné, Espada de S. Jorge, Bagaço de Cana e Pinhão-Roxo. Ervas para lim-peza energética profunda. E à tarde, um bom banho de Calêndula, Manjericão, Louro, Sálvia, e Carapiá.

Pra entrar o Ano Novo com o pé direito. Façam com Fé e com muito Amor e boa sorte!

Quero falar um pouquinho sobre as Divindades Ve-getais. Dentro das muitas religiões e das muitas cul-turas, já foi falado bastante sobre as divindades agrí-colas, as Divindades da Fertilidade. Mitologicamente encontramos as essências dos Orixás em muitas Di-vindades. Por exemplo, encontramos a essência de Oxóssi, enquanto guardião do Conhecimento Divino em mais de um Deus Mitológico, que de alguma forma está ligado às leis do conhecimento.

Temos dois Orixás que são muito comentados na mitologia africana como Orixás ligados a pratica com as ervas. Ossayn é o principal deles. De acordo com as lendas, Ossayn aprendeu tudo o que sabe sobre as ervas com Aroni, um ente vegetal de uma perna só. Ossayn aprendeu os segredos das ervas, aprendeu a cura e absorveu esse conhecimento sustentando-o junto aos outros Orixás. Oxóssi aparece como o caça-dor, aquele que busca o conhecimento. Ossayn como a própria energia vegetal, o espírito vegetal por trás de toda erva vivente, o Axé vegetal.

Oxossi, em sua essência, é o guardião dos vegetais. Não se chega à energia de Ossayn sem passar pela força de Oxóssi. Não se alcança o conhecimento sem buscá-lo. A busca é Oxossi.

Ossayn é a própria cura pelas ervas.

Dentro do ritual de Umbanda, não se cultua Ossayn exceto as casas cujos dirigentes tem ascendência do culto de nação. No entanto, Oxóssi é um dos Orixás mais cultuados. Ambos manifestam sua energia atra-vés, mas não exclusivamente, da linha dos caboclos. Os caboclos, manifestados com essa essência natural do homem da terra (ser humano), mais próximo da natureza, são a própria manifestação divina da cura.

Como disse, eu não quero aqui reinventar a forma de culto de ninguém, muito menos tenho a pretensão de explicar Orixá. Já temos muita gente fazendo isso e temos muita informação a respeito. O que precisa-mos desenvolver em nos é o Amor e Bom Senso para absorvermos o que estiver mais próximo ao nosso co-ração, próximo da nossa vibração.

Não poderia deixar de agradecer os e-mail’s e pos-tagens que recebemos pedindo orientação e dando sugestões. E também todos os alunos do curso de er-vas que durante os últimos 13 anos estiveram dispos-tos a atender o chamado natural e se tornar mais um ser humano consciente de sua condição e capacidade dentro do seu universo pessoal.

Muito obrigado a todos que de alguma forma in-fluenciaram nosso trabalho nesse ano, todas as mani-festações são validas, se não nos motivam diretamente porque são negativas ou até mesmo maldosas, fazem a gente melhorar e continuar sempre.

Um maravilhoso Natal, um Ano Novo bem cheiroso (de ervas) e até 2014. O trabalho continua! Muitas no-vidades por ai!

Sucesso e muita renovação!

Adriano Camargo / Erveiro da [email protected]

www.erveiro.com.br

Ervas na Aldeiapor Adriano Camargo

As Ervas no Encerramento do Ano e a Essência dos Orixás

Boas Festas!

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Artigo

A Umbanda é uma das religiões que mais se benefi-ciaram com o surgimento da internet. É fato que pra-ticamente todos os campos do conhecimento tiveram um grande salto em divulgação com a conectividade global, mas, não querendo “puxar a brasa para nos-sa sardinha” (mas já puxando), a riqueza cultural da nossa religião (rituais, origens culturais, música, etc.) tornou-se acessível à distância de alguns cliques. Curiosamente, o que é vantagem tornou-se também um problema: em quais conteúdos devemos confiar?

Tudo parece ótimo, mas a questão principal persiste: num mar imenso de informações on line, em quem confiar? A resposta é ambivalente, mas justificável: em todos e em nenhum. Explicamos. Em todos, por-que o interesse e iniciativa que levaram os milhares de umbandistas a criarem e alimentarem seus sites, blogs e redes sociais com informações sobre a nossa religião é, por si só, motivo de aplauso e destaque, pois seu trabalho poderá servir a muitas irmãs e irmãos que desejam saber mais, independente da forma ou profundidade com que abordam os temas mais essen-ciais. E, em nenhum, porque é preciso ter sempre um olhar crítico sobre toda e qualquer informação divul-gada na internet, por mais bonito e arrumado que o site possa parecer. Precisamos sempre verificar quem está emitindo a notícia, post ou comentário, sua pro-cedência e vivência na Umbanda e suas referências bibliográficas.

Tudo isso parece complexo, pois além da Umbanda ser uma religião livre, sem dogmas, que cresceu e se

desenvolveu na prática, no dia a dia das Giras Brasil afora, a verdade de um dificilmente será igual à de outro. O respeito às diferenças é a maior lição que os umbandistas podem ensinar ao mundo, graças à hete-rogeneidade de suas práticas e ensinamentos.

Citamos como exemplo a fan page “Umbanda, eu cur-to!” que foi criada em outubro de 2011 num período em que o Facebook iniciava o seu crescimento expo-nencial no Brasil. Páginas de Umbanda, naquela épo-ca, eram raridade e não mantinham uma rotina de atualização, fator primordial para o sucesso em qual-quer rede social. Hoje, há pouco mais de dois anos, a fan page “Umbanda, eu curto!” transformou-se numa plataforma multicanal, com perfis no Facebook, Twit-ter, Google Plus e Instagram, sendo que a principal

ferramenta de centralização de conteúdo é o portal, lançado há seis meses e que já conta com mais de 100.000 visitas únicas por mês.

Ao observarmos alguns dos diversos irmãos que tam-bém se dedicam a criar e alimentar sites, blogs e redes sociais em favor da Umbanda, percebemos que a mo-tivação da maioria em compartilhar o conhecimento vai além das vaidades. É a junção dos princípios de amor e caridade, lançados há 105 anos por Pai Zélio de Moraes e que agora, espalhados pela rede, alcançam milhões de umbandistas que, além das Giras sema-nais, podem ter contato com a Umbanda todos os dias, na hora que desejarem. É, na prática, a comprovação de que somos uma aldeia global, conectada por uma religião baseada no amor, na liberdade e na caridade.

Evolução da Umbanda na InternetUm breve balanço de uma Umbanda que vai além dos Terreiros

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Por Daniel Marquese Alexandre Negrini

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O povo Cigano não dispensa uma festa, e imagina se o natal passaria desapercebido.

É uma festa de uma semana, sem muitos limites de comidas e bebidas, além de muita dança. É uma das festas mais importantes que o povo Cigano dá valor, alguns passam dias sem dormir só em função das ce-lebrações. A festa também serve para confraternização com os que durante o ano tiveram alguma quizila mal resolvida, e todos acertarem seus pontos de inimizade e desafetos. É momento de paz.

E com tanta alegria e música, exige-se um grande es-paço para agregar os da tribo e os visitantes, e a tra-dição manda que as festas sejam feitas em tendas. No hemisfério norte, os ciganos que passam por rigoroso inverno usam braseiros que ajudam a espantar um pouco o frio externo, mas o calor humano...ah esse es-quenta qualquer um.

Já os nossos ciganos do hemisfério sul, nem se preo-cupam com esse detalhe.

E a tradição cigana de gostar de festas, não deixa nunca faltar em qualquer comemoração, um bom gru-po de músicos da tribo ou tribos vizinhas que sempre comandados pela voz do cantor principal, leva com

que mulheres e homens dancem até o sol raiar.

As crianças ciganas dão o toque especial as festas, correndo, dançando, rindo, se deliciando com as co-milanças servidas na comemoração.

E todos se envolvem, todos participam, e celebram da maneira cigana e independente uma festa de tra-dição cristã.

Segue abaixo um artigo do site POVO DAS ESTRE-LAS, sobre o assunto:

O Natal da comunidade cigana é conhecido como sendo uma festa muito importante, cujas comemora-ções, semelhantes aos casamentos, podem chegar a prolongar-se entre 3 a 5 dias.

No Natal, os ciganos põem a mesa no chão, sobre uma toalha branca, como manda a sua tradição. Na consoada não se come carne. Estas só podem ser co-midas a partir da meia noite de dia 24 de Dezembro. O último dia é o dia do rapa, dia em que se deve comer todos os restos de comida.

A mesa farta é um dos requisitos da época, pelo que a confecção dos diferentes pratos aprisionam as mulheres durante horas na cozinha. Para além do bacalhau cozido

com couves e batatas, nao falta, igualmente, o bacalhau frito, a feijoada, conhecida por Guizo e as frutas.

No dia de Natal, as mesas enchem-se com cabrito as-sado e batata assada, carne guisada com batata cozi-da, grão cozido com massa, saladas de fruta e pudins. Iguarias destinadas não só aos convidados, como tam-bém a todos os que quiserem aparecer. É habitual os ciganos andarem de casa em casa, um bocado em cada mesa, a pedirem a benção ao cigano mais velho.

Tratando-se de um povo tão alegre, a música e a dan-ça são coisas que nunca podem faltar nestes festejos.

Fonte: http://povodasestrelas.blogspot.com

Autores: Rose Laura e Cidnet

Site: http://www.instintocigano.com.br/

Latchi Bar

Escola de Baralho Cigano

Carmem Romani Sunacai

Prof.Rose de Souza

www.carmemromani.com

carmemromanisunacai.blogspot.com

Rua.Arnaldo Vallardi Portilho,351C Penha -SP

fone:2292-8296

Natal para os Ciganos

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oArtigo

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página 16Ano 3 número 31

Quando escolhi o caminho estreito, sabia que não seria fácil, mas foi difícil aprender a lidar com duas coisas em especial, a ingratidão e a fraqueza das pes-soas. Eu vejo meu terreiro como um navio, do qual o comandante sou eu.

Minha missão é fazer com que o navio chegue ao seu destino, e para que isso aconteça não posso vacilar; se eu olhar pros lados me distrai, e se olhar pra trás eu caio.

Haverá tempestades e tormentas, alguns tripulantes desconfiarão do meu comando e, sem fé e com medo de que o navio afunde, pularão no mar e morrerão afoga-dos, sem nunca saber se chegamos ao destino ou não.

Outros - o piores - são os ingratos, aqueles que gos-tariam de ter seu próprio navio, mas por falta de com-petência de ter sequer uma boia, pois não comandam nem a própria vida, vão tentar convencer os outros de que a viagem é inútil, que não levará a lugar nenhum, e infelizmente vão conseguir, como se um cego pudes-se guiar outro cego...

Há outros tipos de marujo que tenho certeza de que meus irmãos de fé conhecem bem, aí vão eles:

- aquele que é tão bom, mas tão bom, que nenhum navio é digno dele; se acha evoluidíssimo, sabe dar palpites como ninguém, mas na hora de ajudar sem-pre tem um compromisso, nunca tem tempo; ape-sar de tanta competência, não tem seu próprio navio “porque não quer”, porque filho-de-santo dá muito trabalho, portanto, vai passar a vida inteira tentando comandar o navio dos outros, sendo expulso de todos eles, é claro. Mas na sua “imensa humildade” vai dizer que saiu porque tinham inveja de sua mediunidade in-crível, ciúmes e outras coisas que só ele vê;

- aquele que tem dinheiro pra sair, beber, fumar, fazer churrasco, mas pra ajudar na manutenção do navio nunca sobra, como se isso fosse obrigação dos outros, e não dele;

- aquele que pensa que o navio é depósito de lixo, ou seja, embarca de vez em quando pra descarregar no nele toda a carga negativa que ele acumula em sua vida cotidiana, graças aos seus pensamentos e vibra-ções equivocados;

- aquele que nem sabe o que está fazendo no navio, e provavelmente nunca vai saber, porque viaja por via-jar, perde o seu próprio tempo, o tempo alheio e ainda põem em risco todos os tripulantes, graças à sua negli-gência e falta de bom senso;

- aquele que pensa que ser umbandista é chegar, in-corporar, pedir bebida, cigarro, sair dançando pelo terreiro, inclusive atrapalhando quem quer trabalhar, pegar sua malinha no final e descer no próximo porto, achando que fez muito;

- aquele que se esconde atrás dos guias pra dizer o que pensa sobre os outros tripulantes e não tem coragem suficiente, ou mesmo pra resolver problemas pessoais e familiares;

- aquele que no meio do caminho avista um navio apa-rentemente mais atrativo, onde tudo é festa, não tem regras nem exigências, e se muda para ele;

- aquele que chega dizendo que esse é o melhor navio do mundo, concorda com as regras, mas quando per-cebe que não é capaz de cumpri-las, ou ao receber o primeiro “não” sai falando mal, pois de repente esse navio se tornou o pior dos piores;

- e claro, em navio que se preze não poderiam faltar os ratos, aqueles que vão semeando a discórdia en-tre os irmãos, sempre na surdina, sorrateiramente, induz as pessoas a erro, mente, engana, morre de ciúme de irmãos novos, quer a atenção do pai/mãe só pra ele, e quando tudo vem à tona é o primeiro a pular pra fora do navio, não sem antes deixar o rastro do seu veneno nocivo... estes só uma corrente

fortalecida e unida pode combater e permanecer em pé, pois os ratos tem a habilidade deixar a discórdia e a dúvida por onde passam...

Esses são apenas alguns exemplos do que nós, diri-gentes/comandantes, temos que enfrentar em nossos navios e, pasmem, estou do falando de quem está den-tro da corrente, e não fora...

Muitas vezes sou julgada por pessoas que não me conhecem, ou que apesar de me conhecer não se con-formam com o fato de, mesmo trapaceando, mentin-do, enganando e manipulando nunca vão chegar nem perto do que eu sou. Falsa modéstia? Nunca tive e acho ridículo.

Tenho muito orgulho do que sou: uma mãe que roda a baiana quando é preciso, mas que não se esconde atrás de entidade nenhuma quando tem alguma coisa pra falar com seus filhos-de-santo.

Uma mãe-de-santo que paga o preço por tomar as atitudes necessárias para que o terreiro tenha ordem, disciplina, respeito. Para alguns arrogante, autoritá-ria... mas quer saber?

Se quem me julga não se dá ao trabalho de tirar o tra-seiro do sofá pra fazer melhor, porque me preocupar? Quando fico sabendo que me criticaram, e ensaio de ficar triste, a força da minha mãe Iansã varre tudo pra bem longe, eu olho pra mim mesma, pra minha vida, pro meu terreiro, pro meu marido, Pai José Luiz Siquei-ra, que é meu porto seguro, pros meus filhos-de-santo, e principalmente pras pessoas que vêm ao terreiro agra-decer as bênçãos obtidas, e eu não derramo um lágrima sequer, porque sei que estou no caminho certo!

A minha recompensa recebo todos os dias: quando chamo por um Orixá na cabeça de um filho e ele se apresenta; quando vejo o brilho nos olhos de quem descobre a beleza de ser médium; quando tenho a

O Navio

UmbandaLegal

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chance de oferecer a um espírito perdido, não importa o quanto ele tenha caído, uma nova chance, ao invés de simplesmente “afundá-lo”; quando elogiam a ener-gia do nosso terreiro, que a duras penas conseguimos manter; minha recompensa é ter tido a sorte de ter en-contrado o “meu” navio, e fazer dele o navio de quem quiser fazer essa jornada comigo.

Os guias me avisaram que, se eu não tomasse as ré-deas do meu navio desde o começo, se tornaria cada vez mais difícil fazê-lo; o tempo foi passando e eu fui percebendo que o que é óbvio pra mim não é pra todos, e que hierarquia e regras são feitas pra que o destino do navio seja alcançado e as vidas que nele naveguem não sejam perdidas.

Isso mesmo, se meu navio se perder, ficar à deriva ou afundar, são vidas que se perdem... quantos navios mal conduzidos não levaram os tripulantes a perderem a fé; o navio Umbanda não tem passageiros, somos to-dos tripulantes e responsáveis por cada pensamento, palavra, e ação.

Outro dia ouvi uma frase linda: o mar, assim como a vida, não perdoa quem não se posiciona, quem não bate os pés, as mãos, quem não respeita a força das águas, quem não luta.

E nesse navio chamado Umbanda Sagrada navegamos no Sagrado, no Divino, e só os que realmente compre-endem isso consegue ver a imensidão em que estamos mergulhados, a luz na qual estamos envolvidos, pois quem navega na Umbanda navega no amor, na compai-xão, na caridade, na liberdade de estar preso, de livre e

espontânea vontade, no desejo sincero de fazer do mun-do em que vivemos um lugar melhor pra todos.

Quem navega nesse barco chamado Umbanda Sagra-da sabe que o segredo não está na chegada, mas sim no prazer de compartilhar a viagem com nossos irmãos, tendo a certeza de que cada um tem exatamente o bar-co e o comandante que merece ou faz por merecer...

E, sem falsa modéstia, minha certeza é tão grande, que meu barco vai resistir a todas as tempestades, tormentas, furacões e todos os contratempos que surgirem, e ele vai chegar ao seu destino, e aí essa missão, confiada a mim por Pai Olorum e pelos Orixás, estará cumprida.

Quem estará ao meu lado quando esse dia chegar, eu não sei, mas espero que todos estejam lá e, sinceramen-te, quem não confia no meu comando que navegue ou-tros mares, é a decisão mais inteligente, com certeza.

Apesar dos pesares, sou um comandante feliz, prin-cipalmente porque entendi que não importa o que eu faça nem o quanto eu me dedique, nunca agradarei a todos. Mas eu sabia exatamente o que estava fazendo quando aceitei essa missão, e não estou aqui pra ser compreendida, mas sim para fazer o melhor que pu-der, e por isso toda noite ponho minha cabeça no tra-vesseiro e durmo, porque graças a Deus estou em paz com minha consciência.

Sei que ainda estou longe de ser a mãe-de-santo que os Orixás esperam de mim, mas é ruim de alguém tirar minha mão desse timão...

Esta é a minha homenagem a todos os dirigentes dos

terreiros de Umbanda, que vivem conforme aquilo que pregam, e que pagam o preço de fazer não o que os outros querem, mas sim o que é preciso; comandantes abnega-dos que, mesmo sofrendo ataques provenientes do ne-gativismo existente deste e do outro lado, com seriedade e retidão engrandecem nossa religião e, principalmente conseguem mudar o conceito das pessoas sobre ela.

Comandantes que têm seus navios ancorados pela for-ça da fé, e por isso podem contar com uma legião de tri-pulantes invisíveis, que dão sustentação, proteção e for-ça suficientes para que esses navios cheguem a destino de todos nós: a evolução em todos os sentidos da vida.

Tenho certeza de que minhas palavras é também a voz desses corajosos irmãos que, como eu, escolheram o caminho estreito, mas que um dia nos conduzirá de volta ao nosso verdadeiro lar...

Queridos Pai Olorum, Orixás e guias espirituais, fi-lhos-de-santo, irmãos de jornada, amigos, tenho orgu-lho de ter sido escolhida por vocês, e não se esqueçam nunca: NAVEGAR É PRECISO...

Axé, axé, axé...Mãe.Por Mãe Valéria Siqueira

Terreiro de UmbandaPai Oxóssi, Caboclo 7 Flechase Mestre Zé PilintraCríticas e sugestões:[email protected]

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página 18Ano 3 número 31

Coroando um ano de muito trabalho, grandes conquistas e fortalecimento da umbanda

A Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de Caboclos, sob a direção de seu atuante e queridíssimo Presidente, o nosso carismático Engels Barros Xe-noktistakis – Pai Engels de Xangô, realizou com to-tal apoio de sua equipe, de seus alunos, dos médiuns do Templo Amor e Caridade Caboclo Pena Verde, e de muitos amigos e colaboradores, o belíssimo, ani-madíssimo e agregador evento em destaque, no dia 15/12/2013, no Buffet Aldeia X, no Bairro da Mooca.

O contagiante e vibrante evento contou a presen-ça de inúmeros Templos e Escolas de Curimba, bem como com a grande participação de amigos e colabo-radores da comunidade.

O empolgante evento beneficente se desenvolveu ao sabor de uma deliciosa feijoada e ao entusiasmante

som do Grupo de Samba Carnaval de São Paulo, grupo este que manteve o alto astral e animação de todos os presentes do começo ao fim.

A Aldeia de Caboclos nos intervalos do Grupo de Samba, acompanhada de forma intensa pelas pesso-as que ali se confraternizavam, entoou com amor de sempre os emocionantes cantos que reverenciam os nossos Orixás.

Por fim, A Aldeia de Caboclos agradece imensamen-te o carinho demonstrado pela equipe do Buffet Aldeia X e do Templo Cruzeiro de Luz, assim como agradece com muita ênfase a todos que puderam compartilhar das emoções proporcionadas por este lindo evento que coroou um ano de muito trabalho, grandes conquistas e fortalecimento da Umbanda!

Feijoada Beneficente da Aldeia de Caboclos

Eventos

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página 19Ano 3 número 31

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página 20Ano 3 número 31

No dia 15 de novembro além de comemorarmos o dia da República, comemoramos também o dia da Um-banda que completou 105 anos. A cidade de Taubaté terra natal do grande escritor MONTEIRO LOBATO, teve a honra de receber no Templo de Umbanda Ca-boclo Pena Branca, o nosso grande amigo PAI SILVIO MATTOS Dirigente Espiritual da APEU (ASSOCIA-ÇÃO DE PESQUISAS ESPIRITUALISTA UBATUBA), para o lançamento de seu livro “CASOS REAIS ACON-TECIDOS NA UMBANDA”.

Foi uma tarde de muita alegria onde a Escola de Curimba Caboclo Girassol e o Grupo de Curimba da APEU fizeram a abertura do evento entoando o Hino da Umbanda e em seguida os alunos da Escola Cabo-

clo Girassol fizeram suas apresentações. A apresenta-ção da escola da APEU emocionou a todos pela pre-sença das crianças que abrilhantaram ainda mais o momento.

Pai Silvio Mattos nos apresentou seu livro e um pou-co da sua história vivida e dedicada na Umbanda in-tensamente e fielmente. Um médium à serviço da Um-banda comprometido com a ética e a desmistificação. Um exemplo que nos inspira a continuar firmes na simplicidade e na caridade.

Como disse Mãe Márcia Moreira do Templo de Um-banda Caboclo Pena Branca “Diante de uma Umbanda tão comercializada e fanática por exus e pomba-giras, a APEU é raridade, sendo uma casa que caminha na

obediência do Caboclo Ubatuba (entidade mentora da casa), e hoje em nossa casa sentir a vibração desse Ca-boclo foi um presente divino”.

Estiveram presentes no lançamento do livro além dos amigos e filhos do Caboclo Pena Branca, nossos amigos dirigentes espirituais Mãe Ana Paula (T.U.VOVÓ CA-TARINA E ZÉ PELINTRA - Campos do Jordão), Mãe Suzana Bittencourt (T.U.CABOCLO CIPÓ – Taubaté), Pai Alberto D’Ogum (T.U.CABOCLO SETE FLECHAS E PAI FERREIRA DE ARUANDA – Taubaté) e Pai Rodrigo (TEMPLO ESCOLA DE UMBADA CABOCLO FLECHA DOURADA – Campos do Jordão).

Agradecemos de coração a todos pela participação, e a Tv Cidade que sempre apoia o nosso trabalho!

Terra de Monteiro Lobato recebe Pai Silvio Mat-tos para o lançamento de seu livro “CASOS REAIS ACONTECIDOS NA UMBANDA“

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No dia 15 de novembro reuniram-se na cidade de

Campos do Jordão, mais precisamente no Templo

de Umbanda Caboclo Flecha Dourada, o qual o res-

ponsável é o Pai Rodrigo, os templos de Umbanda da

cidade e região, para uma louvação e homenagem aos

105 anos da Umbanda.

Estiveram presentes na homenagem a Diri-

gente Espiritual Mãe Ana Paula (T.U. Vovó Catarina e

Zé Pelintra), Mãe Márcia Moreira (T.U. Caboclo Pena

Branca) e a Escola de Curimba Caboclo Girassol.

Foram momentos de muita alegria, onde se

louvou as sete linhas com muitos pontos cantados.

Logo após a louvação houve uma pequena homena-

gem ao Pai Rodrigo preparada por seus filhos, onde

eles fizeram um bolo surpresa em comemoração aos

2 (dois) anos de fundação do Templo Caboclo Flecha

Dourada, o qual passará a partir do ano que vem se

chamar TEMPLO ESCOLA DE UMBANDA FLECHA

DOURADA.

Parabéns a todos que lá estiveram e puderam

louvar e homenagear a nossa querida Umbanda peloS

105 anos, e parabéns ao Pai Rodrigo pelos dois anos

de fundação do seu Templo.

Templos de Umbanda se reúnem em Campos do Jordão para comemorar os 105 anos da Umbanda

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página 24Ano 3 número 31

Grande Christian... boa noite!!!

Serve a presente para reiterar a nossa gratidão pela sua participação em nosso trabalho.

Tomo a liberdade para falar em nome da minha Turma “D” do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO) - I/13, Irmãos da mais alta qualidade, os quais você pôde conhecer durante o Painel.

Indiscutivelmente, sua presença foi fundamental para que o evento fosse coroado de êxito... esteja certo!!!

Os conhecimentos que proporcionou aos Comandantes de Tropa da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Tocantins e Brasília tiveram excelente repercussão e, com certeza, serão difundidos àquele que faz a diferença diariamente nas ruas do Brasil – O Glorioso Soldado Desconhecido!!!

Forte Abraço, e que o Grande Arquiteto do Universo o ilumine e guarde na sua jornada de levar conforto àque-les que necessitam.

Conte sempre comigo.

Os Irmãos da minha Turma “D” nos copiam e estou certo que pode contar com cada um deles!!!

Aproveito para agradecer ao nosso Irmão Sílvio Marcone (meu compadre), sem o qual o nosso contato talvez jamais viesse a ocorrer.

Tenham todos uma ótima noite!!!

JÚLIO CÉSAR RIVELLO .∙.

Cap PM Of Aluno CAO-I/13

Turma “D” nº 05

Pai Christian Duwe em Evento da Polícia Militar do Estado de São Paulo

Carta de Agradecimento aos ensinamentos passados pelo Pai Christian Duwe

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Amor aoPróximo

O Templo de Umbanda Caboclo Juremeiro, realizou nos dia 14 e 15 deste mês o Natal Indígena nas Aldeias Nhamandu - Mirim e Tangará, com entrega de ces-tas básicas e com o Papai Noel distribuindo presentes para todas as crianças indígenas. Contamos este ano com ajuda de voluntários que apadrinharam as crian-ças das aldeias e, igualmente, com apoio de outros tantos voluntários simpatizantes de nossa Religião que colaboraram com a doação de roupas e calçados.

Agradecemos a todos os colaboradores que volunta-riamente ajudaram a realizar mais um natal indígena!

Agradecemos em especial ao senhor Oscar da FENUG que contribuiu com as cestas básicas arrecadadas no evento Encontro de Médiuns e Curimba no Teatro Adamastor na cidade de Guarulhos, e ao querido Pai Varella, que também nos ajudou com os alimentos ar-recadados na tradicional Festa do Mestre Tiriri.

Contamos com a colaboração de todos para no pró-ximo ano podermos continuar com esse trabalho, e deixo aqui aberto o convite para todos os irmãos que queiram ir até as Aldeias visitá-los.

Encerro dizendo que no próximo ano ou em qualquer tempo, estarei à disposição de todos.

Meus sinceros agradecimentos!

Mãe Verônica

Natal em Aldeias Indígenas

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