al. linhas de torres, 2 1750-146 lisboa doroteiasnoticias@gmail · 2016-06-12 · tenho um novo...
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Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA [email protected]
Desfile de Carnaval na Avenida do
Brasil
em Buarcos - Figueira da Foz
D. José Augusto Traquina
no Externato do Parque -
Lisboa O Novo Governo Geral: Irmãs Maria Emília,
Margarida Adelaide, Maria da Conceição, Francesca,
Lourdes
Reencontro nos Açores
Festa de Natal na Covilhã
Presença de Santa Paula em
Viseu
O Colégio do Sardão
fez 137 anos
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Irmãs Doroteias celebram 150 anos em Portugal
Cardeal-patriarca de Lisboa
preside à celebração de abertura, a 6 de março
Lisboa, 11 fev 2016 (Ecclesia) – As Irmãs Doroteias celebram em 2016 os 150 anos de presença em Portugal
e ‘Um tesouro a descobrir, uma história a agradecer’ é o tema que vai unir as religiosas “na vivência deste
acontecimento”, a 6 de março e 9 de abril.
“Descobrir o dom de Deus a agir na nossa vida e na nossa história de 150 anos e agradecer tanto bem
recebido para renovar o Dom e construir Futuro com Esperança” é, segundo a provincial das Irmãs
Doroteias, o objetivo para este aniversário.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a Irmã Maria Lúcia Soares destaca alguns “momentos
fortes” deste “tempo de agradecer”, como a celebração de abertura, uma Eucaristia presidida por D.
Manuel Clemente, no dia 6 de março, no Colégio de Santa Doroteia, em Lisboa.
Ainda neste dia, as Irmãs Doroteias vão inaugurar uma exposição itinerante sobre o “crescimento” da
Província Portuguesa.
No dia 9 de abril, dois acontecimentos em Fátima que celebram esta presença com 150 anos, primeiro
‘Agradecer em Festa’, com todos os Centros Educativos, às 11h00, no Centro Paulo VI.
Depois, o bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, preside à Eucaristia a partir das 15h00, na
Basílica da Santíssima Trindade.
De recordar que a nova superiora geral das Irmãs Doroteias é portuguesa e aquando da eleição, no 21.º
encontro mundial da congregação em novembro de 2015, disse que a Província portuguesa é a que tem
“maior número de irmãs”.
“Sente-se uma Província muito organizada, muito viva e muito atenta aos acontecimentos acolhendo-os
como desafios à sua vida-missão”, disse na altura a Irmã Maria da Conceição Ribeiro à Agência ECCLESIA.
CB
Educar (é) Evangelizar?!
Foi o tema de uma formação promovida pela Comissão Episcopal da Educação e Doutrina da Fé (Educris)
a 20 de fevereiro, em Fátima, para refletir sobre as “preocupações e desafios” lançados pelo Congresso
Mundial das Escolas Católicas que se realizou em novembro de 2015, em Roma.
Esta formação contou com duas conferências: “A radicalidade de um projeto educativo de matriz católica
– O desafio de ser grão de mostarda”, apresentada pelo Superior Provincial da Companhia de Jesus em
Portugal, Padre José Frazão; e “Evangelizar com a família na Escola Católica” pela nossa Irmã Maria
Emília Nabuco vinda expressamente de Roma onde tinha participado no Congresso Mundial.
Em Portugal existem 186 Escolas Católicas frequentadas por mais de 70 mil alunos nos vários ciclos de
ensino.
Lisboa – Externato do Parque
Integrada na visita pastoral à paróquia de Campolide, tivemos a alegria
da vinda do Sr. Bispo Auxiliar, D. José Augusto Traquina, ao nosso
colégio a 21 de Janeiro. Foi um momento muito rico de vivência como
Igreja.
As Irmãs e os meninos do Pré-escolar receberam o Senhor Bispo na
portaria e com as suas vozes melodiosas cantaram o cântico do girassol,
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os primeiros e segundos anos, na sala azul, cantaram "Paula menina" e os terceiros e quartos anos
entoaram com alegria o hino do colégio; além disso, fizeram perguntas ao Senhor Bispo. Entregámos
umas lembranças simbólicas para recordar a tarde passada connosco.
Por ser dia do seu aniversário cantámos os parabéns.
Gostámos muito deste encontro e foi muito especial para nós.
Festa da Palavra
Os alunos do 3º ano, neste sábado, 23 de Janeiro, celebraram a Festa da Palavra.
Pais e filhos, Irmãs e professores participaram na Eucaristia celebrada pelo Senhor Bispo Auxiliar de
Lisboa, D. José Augusto Traquina. Na parte da Liturgia da Palavra cada turma dramatizou uma Parábola.
Seguiu-se a Liturgia Eucarística e, antes da Bênção final, os pais entregaram aos filhos o Novo Testamento.
Açores - Um reencontro
Olá, sou a Ana e sou do Faial, tenho 20 anos, sou
catequista, acólita e neste presente ano pastoral
tenho um novo projeto em mãos que é o de ser
animadora no grupo de Jovens da minha paróquia.
Fui a São Miguel no passado mês de janeiro e estive
com a Irmã Judite e com todos os outros que
constituem este centro maravilhoso que é o Cais do
Remar.
O propósito que me levou lá foi descobrir o que
realmente DEUS quer para mim, qual a minha
missão neste mundo e que caminho Ele quer que eu
siga, para melhor O poder servir. Essas têm sido as
dúvidas que persistem na minha vida nos últimos
anos.
Fui acolhida pelas Irmãs Doroteias em sua casa, fizeram-me sentir em casa como se fôssemos família de
sangue, mas DEUS quando põe certas pessoas no nosso caminho é por um motivo. Pedi à Irmã Judite que
se fosse possível se juntassem os jovens que no passado mês de Agosto estiveram cá no Faial, porque nesse
tempo que passaram cá novas amizades se construíram, novos horizontes, novas perspetivas, ideias
diferentes… Tínhamos todos o mesmo propósito que era estarmos juntos, mas esse motivo não era por
um festival dos muitos que há no tempo de verão, mas era por DEUS. Foi com o desejo de descobrir
DEUS que nos tínhamos juntado. Na partida ficou a promessa de ir a São Miguel e voltar a vê-los a todos,
e foi assim que confirmei a minha ida a São Miguel. Pedi à Irmã e comuniquei-lhes que iria chegar em tal
dia, mas como tudo na vida nem sempre corre como queremos no dia em que estava prevista a minha
chegada, devido a condições climatéricas, o meu voo foi cancelado. A verdade é que já estava contando
as horas para lhes poder dizer que tinha chegado, mas DEUS assim não o quis e, se assim aconteceu, foi
porque DEUS assim o quis, serviu para perceber que as saudades daqueles jovens eram realmente enormes
e a vontade de estar com eles e reencontrá-los era muita, e assim no dia 26 de janeiro cheguei a São
Miguel, o coração acelerado a ansioso para os rever e reencontrar a Irmã Judite que estava à minha
espera. Aquele abraço caloroso dela acalmou o nervosismo e as saudades de casa que já estavam
aparecendo. Fomos para a casa das Irmãs, e finalmente conheci as outras Irmãs da comunidade, a Irmã
Rosário e a Irmã Amélia, tanto poderia dizer sobre elas, mas já me vou alongando.
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Logo depois de lá ter estado fui com a Irmã Judite e a Irmã Rosário conhecer o Cais do Remar, conheci a
senhora Lúcia e a Ana Sofia, pessoas humildes, simpáticas e sempre com um sorriso no rosto, o que me fez
sentir ainda mais em casa. E eis que o tão esperado reencontro chegou. Tive uma surpresa super agradável
à noite assim que cheguei de novo ao Remar e ao abrir a porta estavam lá os “primos”! Rever cada um,
cada abraço, beijo, fez-me emocionar ao ver como eles lá estavam. O nosso jantar feito pelas mãos de
fada da senhora Lúcia estava delicioso. Entre perguntas, brincadeiras, sorrisos e recordações dos dias
passados no Faial, tinha chegado o momento da partilha.
Dispus as cadeiras em círculo e com um novelo de lã começámos um momento único que nos ligava ao
nosso Criador. Pedi-lhes que, em vez de se apresentarem, falassem do seu futuro, da vocação, do que
queriam fazer (profissão), e como se imaginavam daqui a 20 anos e se realmente eram felizes. As respostas
foram diversas e fui intervindo quando eles falavam, contei-lhes o porquê de lá estar, contei-lhes a minha
vida, fiz-lhes pensar como podemos servir ao Senhor, porque ponderar o que Deus realmente quer de nós
não é “um bicho de sete cabeças”, nós fomos feitos para pensar, para refletirmos a nossa vida, nosso
propósito aqui neste mundo, no lugar onde vivemos, na nossa família, na escola e até mesmo no trabalho.
Foram umas horas magníficas para pararmos. Falámos de como somos para os nossos pais e de como por
vezes nos exaltamos, por eles nos dizerem alguma coisa que é somente para o nosso bem. Como já disse,
perguntei-lhes se realmente eram felizes e se sabiam o que é a felicidade. As respostas foram várias mas
tinham algumas coisas em comum: terem a sua família, terem saúde… e isso é de facto muito importante
e ainda bem que responderam isso. Conversávamos cada vez mais, no meio das conversas as gargalhadas.
Com eles nem dei pelas horas e num instante já passava das 22h, e no outro dia era dia de escola.
Sei que no meio onde vivemos hoje em dia somos “bombardeados” com o que se passa no nosso mundo.
É de louvar jovens que parem para estar com DEUS, para lhe agradecer por mais um dia, pelo pão, pela
família, pela saúde. Na minha terra costuma-se dizer que “O frade na sua terra não é bem visto, e não faz
milagres”! Comigo foi precisamente isso que me aconteceu: na minha paróquia canso-me de trabalhar
com jovens e com crianças e até mesmo com a comunidade em geral e nada do que faço é bem visto,
mas aquelas horas ali com aqueles jovens, eles a escutarem o que estava dizendo, via-se no rosto deles
que estavam admirados e que estavam apreciando. Isto fez-me perceber que o que quero realmente da
minha vida é trabalhar com jovens e com crianças enfrentando todas as barreiras, impedimentos, más
línguas, para lhes dar testemunho de Cristo Ressuscitado, e peço ajuda a DEUS para seguir este caminho
com altos e baixos. Peço-lhe também por aqueles jovens, que os ajude no seu presente e no futuro, e
como lhes disse, que quando estamos em baixo e nos momentos mais difíceis da nossa vida, julgamos que
DEUS nos abandonou e que não está mais connosco, aí é que nos enganamos, pois é nas adversidades da
vida, até na doença… é aí que Ele está do nosso lado e nos carrega ao colo, como faz uma mãe com o
seu filho, e DEUS faz de tudo para não estarmos assim.
Um beijinho para todos os jovens e que fiquem na certeza de um novo reencontro, e a toda a
comunidade dos Fenais… DEUS vos ajude sempre e fique sempre convosco.
Que Jesus Ressuscitado permaneça em vossos corações.
Ana Catarina Pires
Horta 19 de Fevereiro de 2016
CCoovviillhhãã –– FFuunnddaaççããoo IImmaaccuullaaddaa CCoonncceeiiççããoo
Magusto
Tal como fazemos todos os anos, realizámos o nosso
magusto no dia 13 de novembro. É sempre um momento de
grande alegria. As crianças aproveitam para passar o dia no
recreio com brincadeiras relacionadas com a época festiva,
comem castanhas, dançam e
chegam a casa todas
enfarruscadas. É uma festa
muito esperada e divertida.
Dia Nacional do Pijama
No dia 20 de novembro celebrámos o Dia Nacional do Pijama. Em todo o
país, milhares de crianças foram para a escola em pijama para lembrar que
todas as crianças têm direito a crescer numa família.
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Este ano, juntamente com esta missão, as crianças tiveram de executar uma coreografia feita pelo
CIFRÃO, cantor e dançarino que apoiou esta causa, com base na música do Hino da Missão Pijama, de
Pedro Abrunhosa. Essa mesma coreografia pode ser vista no facebook da Fundação Imaculada Conceição.
As crianças gostaram desta experiência e puderam também contribuir monetariamente para ajudar
crianças mais desfavorecidas para que elas possam viver numa família, através da organização ‘Mundos de
Vida’ que coordena esta iniciativa, sempre de louvar. Num dia, em que crianças ajudam crianças.
Advento
Mais uma época de Natal e com ela o nosso advento. Este ano, em
concordância com o tema dos 150 anos da chegada das Irmãs Doroteias
a Portugal, na primeira semana do advento celebrámos o Dom da
Escuta/Vigilância, e os pais trouxeram sinos feitos pelas famílias que
decoraram a nossa árvore de natal à entrada da Instituição.
Dia 30 de novembro, apareceu o Dom da Proximidade com o símbolo
dos anjos feitos em materiais reciclados. Foi também com esta semana
que iniciámos uma campanha solidária para angariação de produtos
alimentares para distribuir pelas famílias mais desfavorecidas, através da
Conferência de S. Vicente de Paulo. Todos os pais fizeram questão de
ajudar e tivemos um cabaz imenso que foi entregue dia 21 de dezembro.
Dia 7 de dezembro apareceu o Dom da Esperança com o surgimento de
José e Maria, num presépio elaborado por nós e que se encontrava à
entrada do colégio. Por último, comemorámos o Dom da Alegria com a
chegada de Jesus, nosso Tesouro.
Festa de Natal
No dia 19 de dezembro, realizámos a nossa Festa de Natal, no
anfiteatro cedido pela Universidade da Beira Interior. O tema
da festa foi “Paula, ensina-nos o caminho que leva ao teu
Jesus” que abordou diversas temáticas da vida de Santa Paula,
desde criança até à concretização da sua missão.
Na festa participaram todas as crianças da instituição bem
como alguns pais. A afluência é sempre muito grande havendo
necessidade de, ano para ano, procurar um espaço maior para
a realização desta grande festa.
Através do trabalho árduo de ensaios e elaboração do guarda-roupa e cenários, conseguimos fazer uma
festa de Natal muito apreciada pelos pais e pelas crianças.
Festa dos Reis
No dia 6 de janeiro celebrámos o Dia dos Reis. Nesta iniciativa,
todas as salas elaboraram, com a ajuda das crianças, umas coroas,
e a sala dos finalistas percorreu toda a Instituição a cantar as
janeiras tanto para as crianças como para as colaboradoras.
No mesmo dia fizemos o encontro de Reis com os colaboradores
que quiseram participar na Eucaristia, no jantar partilhado e no
convívio animado.
Festa de Carnaval
Todos os anos, a cidade da Covilhã realiza um corso de carnaval.
Este ano o tema escolhido pelo Clube nacional de Montanhismo,
entidade que organiza este evento, foi “Povos do Mundo”.
As salas de pré-escolar desfilaram, pelas ruas da cidade, vestidos de
índios e cowboys, em direção ao Pelourinho. A cidade estava cheia
de pessoas para receberem e aplaudirem os mascarados que
tiveram uma tarde muito alegre e divertida.
Covilhã 2015/2016
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CCoollééggiioo ddaa IImmaaccuullaaddaa CCoonncceeiiççããoo –– VViisseeuu
No dia 4 de Janeiro, um pai veio fazer a inscrição de um filho no Colégio
para o próximo ano. Quando viu uma medalha de Santa Paula disse: Até
sei onde fica a Praceta Paola Frassinetti.
É mesmo atrás da nossa mata. Para nós foi surpresa.
O anterior Presidente da Câmara, Dr. Fernando Ruas, tinha prometido
dar o nome de Santa Paula a uma rua da cidade, mas não sabíamos que já
o tinha feito. Este “nosso Pai”, que é carteiro, veio trazer a boa notícia
exatamente no início do ano em que celebramos 150 anos da presença de
Santa Paula em Portugal.
Sempre “em bicos de pés”, sem fazer alarido, a nossa Madre Fundadora
quis uma praceta em vez de uma rua e ficou ali, bem perto, a velar por
nós e a ser um belo marco na cidade de Viseu.
FFiigguueeiirraa ddaa FFoozz - Casa de Nossa Senhora do Rosário
Carnaval
As nossas festas de carnaval tiveram imensa graça!
No primeiro dia, saímos da nossa Escola, vestidos de Lavadeiras e de
Barqueiros porque, nas descobertas que fizemos sobre o rio Mondego,
encontrámos o modo de vestir das Senhoras que iam lavar a roupa ao
rio e dos Barqueiros que traziam para a cidade carvão e carqueja e
levavam sal e peixe para as suas terras.
Íamos mesmo vestidos a rigor! As nossas calças brancas, coletes e socas
são exatamente iguais aos dos barqueiros do rio Mondego. Os
barretes, os bordões e as cordas foram preparados a partir de retratos
de barqueiros e de peças que algumas pessoas ainda guardam. O
mesmo se pode dizer das lindas saias, blusas, aventais e lenços das
Lavadeiras.
Algumas das nossas Colaboradoras também se vestiram e foram
elas que levaram o estendal, onde, em várias peças de roupa, se
podia ler em letras enormes: CASA NOSSA SENHORA DO
ROSÁRIO.
Desfilámos com Colegas de muitas Escolas, todos vestidos com
fatos muito engraçados. Encontrámos junto da estrada os nossos
Pais, Avós e mais Família que gostaram muito de nos ver.
Percorremos várias ruas da Cidade e portámo-nos muito bem.
Quando regressámos a casa vínhamos deliciados.
No dia seguinte, tivemos um convite da Rainha e do Rei do
Carnaval da Figueira da Foz para desfilar com outras Escolas.
Mandaram um autocarro buscar-nos e trazer-nos. Tornámos a ir vestidos a preceito. Dizia quem nos via
que as nossas cabaças eram muito engraçadas e que as trouxas de roupa, à cabeça das meninas, lhes
davam um ar muito interessante. Os Reis do carnaval ofereceram, a todas as crianças que participaram no
desfile na Avenida do Brasil, um lanche muito simpático.
Nós agradecemos muito às nossas Professoras e Colaboradoras por nos terem levado a desfilar dois dias.
4.ª feira de cinzas
A 4.ª feira de cinzas foi um “TEMPO FAVORÁVEL” para a nossa Comunidade Alargada. Todos os
Colaboradores puderam dedicar um tempo a refletir sobre a Boa Nova de Jesus. Com a colaboração dos
Senhores Padres Joaquim e Ailton, da Congregação do Verbo Divino, abrimos pistas excelentes que nos
vão ajudar a viver a Quaresma e a transmitir mais viva e coerentemente a mensagem de Jesus às nossas
Crianças, Beneficiários e Famílias.
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O dia terminou com uma Eucaristia que incluiu a celebração das Cinzas e em que participou também, com
muito interesse e satisfação, um pequeno grupo de crianças das Atividades de Tempos Livres.
CCoollééggiioo ddoo SSaarrddããoo
Dia 19 de Janeiro – 137 anos da abertura do Colégio
Foi um dia cheio de atividades – teatros com contos diversos,
apresentados de umas turmas para as outras, Eucaristia de
agradecimento por tanta vida gasta pelas Irmãs e Professores que
por aqui passaram, os que já estão no céu e os que ainda por cá
estamos a dar vida e a dar a vida.
À tarde um bolo gigante, alegria festa, parabéns a todos.
À noite mesa redonda, cujo tema foi: “Um Compromisso Educativo,
Cultural e Espiritual”.
Foram intervenientes, um Antigo Aluno – Professor Doutor Rui Mendes, a
Drª Carla Rodrigues da Associação SEIVA e a Irmã Maria Antónia Marques
Guerreiro.
Teve muito interesse, e os participantes, pais e Professoras/Educadores,
gostaram do que ouviram e que tenta, na realidade, ser vida no nosso
Colégio.
No dia 24 de janeiro, chegaram as Educadoras Italianas, Francesca e Alessandra, da cidade de
Forlì, para fazer uma semana de observação da prática pedagógica no Jardim-
de-Infância e investigar a interação-Escola/família. Esta visita está enquadrada
no projeto europeu .
No Início de fevereiro, a Irmã Anabela Pereira e
a Educadora Patrícia Assunção foram fazer este
mesmo trabalho nas Escolas onde estas duas
Educadoras exercem a sua ação educativa.
Na quarta-feira dia 20, juntaram-se a essas duas Educadoras outras duas, uma Angolana, a Carolina, outra
Algeriana, Narimane Sidali, ambas a trabalhar na Bélgica. Fizeram apreciações muito positivas acerca do
trabalho que se está a realizar. Viram a interação com pais e avós, apreciaram o trabalho que classificaram
como muito bom e interessante.
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As duas Educadoras Italianas terminaram a semana participando na oração de bênção e entrega das
crianças de 3 anos a Jesus e a Maria.
Foi um momento ímpar, no dizer das Educadoras. “Uma pena, não vamos receber a bênção do
Sacerdote, não temos os nossos filhos…”. Foram convidadas a colocar a sua rosa e a rezar aos pés da
Virgem Maria. Mostraram-se muito felizes por isso.
Início da Quaresma no Colégio, dia 11 de fevereiro
A Irmã Anabela Pereira fez em todas as turmas do Jardim-de-infância e do 1º Ciclo, a introdução à
vivência da Quaresma. Levou cada aluna/o a refletir na importância de preparar o coração para viver
com Jesus a alegria de saber que Jesus vive, morre e ressuscita por nós. Depois desta explicação e no dia
seguinte, fez-se pela primeira vez, o gesto da imposição das cinzas, apenas com o 1º Ciclo.
Depois da leitura, “Dá-me, ó Deus, um coração novo e um espírito novo, transforma o nosso coração de
pedra num coração de carne”, a Irmã Maria da Conceição explicou, a exemplo daquilo que as crianças
fazem na mata, ao transformarem a pedra em farinha, para bolos, ou para a venda nas lojas, disse: “Assim
Deus, o nosso grande amigo, transforma, pela força do seu Espírito Santo, o nosso coração e o torna
lindo e belo, capaz de fazer sempre o bem”.
Chegou o momento de impor as cinzas; cada criança aproximou-se da Irmãs Maria da Conceição e Maria
José que, fazendo a cruz na testa de cada criança, em sinal de bênção, diziam: “Transforma o teu coração,
acredita em Jesus”.
Foi impressionante ver a concentração das crianças e a oração das mesmas; de facto Jesus gosta do
coração simples das crianças que se abrem a Ele escancaradamente, como só elas sabem fazer.
CCoollééggiioo ddaa PPaazz -- PPoorrttoo
Parlamento dos Jovens
Este ano, o Colégio Nossa Senhora da Paz participou no
programa Parlamento dos Jovens, uma iniciativa da Assembleia da
República, dirigida aos jovens dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e
do ensino secundário.
Como objetivos desta iniciativa, limitamo-nos a recordar os
primeiros: Educar para a cidadania, estimulando o gosto pela
participação cívica e política; dar a conhecer a Assembleia da
República, o significado do mandato parlamentar, as regras do
debate parlamentar e o processo de decisão do Parlamento,
enquanto órgão representativo de todos os cidadãos portugueses; e ainda promover o debate
democrático, o respeito pela diversidade de opiniões e pelas regras de formação das decisões.
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O programa Parlamento dos Jovens desenvolve-se em várias fases ao longo do ano letivo:
Na 1.ª fase na Escola: Debate do tema proposto anualmente, realizado
apenas internamente com convidados (entidades locais, especialistas, ou
outros). O primeiro debate aconteceu no dia 16 de dezembro p.p., com
a presença e contributo do Presidente da Junta de Freguesia de Fânzeres
e São Pedro da Cova, Daniel Vieira (CDU). Além deste, realizaram‐se
mais debates com convidados de outras forças políticas, além de um
debate especial, com a participação de um Deputado da Assembleia da
República: Álvaro Castelo Branco (CDS/PP).
A 2.ª fase situou-nos ao nível Distrito/Região Autónoma.
A 3.ª fase decorrerá na Assembleia da República.
A realização da Sessão Nacional do Parlamento dos Jovens reunirá os deputados jovens, a nível nacional
e representando cada distrito ou região autónoma, nela se aprovando após debate em Comissões e em
Plenário, a Recomendação final sobre o tema desta edição do Parlamento dos Jovens.
Foi muito enriquecedora esta experiência de diálogo e participação ativa, num esforço de concretização dos
direitos/deveres de cidadania. E também de muito orgulho porque uma das propostas dos nossos alunos-
deputados será apresentada da sessão final do Parlamento - a inclusão de Braille nos boletins de voto!
Feira do Coração Nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro decorreu, no
Colégio, a já habitual Feira do Coração – uma feira de solidariedade
organizada pelo grupo de voluntariado Sementes da Paz.
Nesta Feira foram vendidos produtos produzidos em casa pelos pais,
alunos ou outros familiares, de acordo com os gostos e “talentos” de
cada um. Os lucros desta venda irão reverter a favor de famílias
carenciadas apoiadas pelas Sementes da Paz. Este ano teremos uma
missão que nos tocou em particular: ajudar o REYNEL, uma criança
filipina com um problema de saúde que, dadas as condições de pobreza
da sua família, o impedem de ir à escola e que seria facilmente resolvido
se não fossem os custos da operação a que tem que ser submetido.
Missa das Famílias
Como habitualmente, foram tendo lugar as Eucaristias das Famílias com uma presença relevante de alunos
com seus Pais, familiares e demais membros da nossa Comunidade educativa.
O coro – já com cerca de sessenta alunos – vai tendo uma atuação sempre mais “brilhante”, dando alegria
e ajudando à vivência dos diversos tempos litúrgicos. O grupo dos “acólitos de Santa Paula” vai
manifestando também um crescente sentido de pertença e de atitude e serviço.
Desejando a toda a Família Doroteia um percurso sempre mais empenhado em viver este Ano tão rico em
propostas para todos nós, despedimo-nos até ao grande encontro celebrativo em Fátima, no próximo dia
9 de Abril. Que os 150 anos da presença das Irmãs Doroteias em Portugal sejam mesmo um desafio a que
procuramos responder: Um tesouro a descobrir, uma História a agradecer…
Mensagem de Páscoa
Viver Páscoa é:
Cada um ter vontade de se mudar
Saber partilhar a vida na esperança
Conseguir lutar para vencer
Querer ajudar gente a ser pessoa
Viver em processo de libertação
Acreditar na vida que vence a morte
Procurar sempre a reconciliação
Ser capaz de investir na fraternidade
Lutar para que o mundo seja melhor
Vivenciar os gestos de solidariedade
Reconstituir o amor-concórdia
Ser mensageiro de paz e liberdade
Abrir-se ao perdão-misericórdia
Criar condições para ser mais feliz
Ter um maior conhecimento pessoal
Dizer sim à partilha, ao amor, à vida
Ter visão clara do hoje que se vive
Crer que se pode sempre melhorar
Revigorar constantemente o interior
Renascer, cada dia, sempre a recomeçar …
Irmã Gracinda
Pinhel – Páscoa -2016
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AAccoonntteecceeuu...... AAccoonntteeccee...... AAccoonntteecceerráá......
No dia 23 de Janeiro, chegou de Luanda a
Irmã Lídia Costa Martins que fica integrada na
nossa Província, tendo-lhe sido destinada a
Comunidade de Viseu.
No dia 18 de Janeiro, chegou de Roma a Irmã
Maria Emília Nabuco e regressou a 21 depois
de ter proferido uma conferência numa
formação para as Escolas Católicas, em Fátima.
Fazem este ano as Bodas de Outro de entrada
na Congregação as Irmãs: Joaquina de Jesus
Pedreira Marques, a 13 de março (Residência
de Santa Doroteia – Lisboa) e Maria Emília
Monteiro Nabuco, a 15 de agosto (Casa Geral
– Roma).
Recordamos as Irmãs da nossa Província que
foram nomeadas para as diversas equipas de
serviço da Congregação, desejando a cada
uma toda a graça para esta nova missão:
Irmã Lúcia Soares, animadora da área Europa
Irmã Maria Emília Nabuco e Irmã Paula
Agostinho, Pastoral da Família
Irmã Mª da Conceição Ribeiro e Mª da
Conceição Oliveira, Administração dos bens.
No dia 2 de março, quarta-feira, no programa
‘Ecclesia’, a Irmã Lúcia Soares é entrevistada
sobre os 150 anos da chegada das Doroteias a
Portugal.
Familiares de Irmãs falecidos:
Irmão da Irmã Palmira (Residência de Santa Doroteia – Calvanas)
Cunhada da Irmã Fernanda Manso (Alto do Lumiar)
Irmão da Ir. Celina Carvalho, (Colégio do Sardão)
IIrrmmãã LLuucciinnddaa FFeerrnnaannddeess
Faleceu na manhã do dia 27 de Janeiro de 2016, em Coimbra.
Era natural da Ponta Delgada, na Ilha da Madeira - belo jardim florido. Nesta linda
paisagem cresceu com a sensibilidade fina e perfeita em tudo o que lhe passava
pelas mãos. Suas mãos delicadas que levavam a médica de família a admirá-las
sempre que a visitava.
Cresceu numa família com valores humanos e cristãos, onde o Senhor escolheu para
o seguirem mais de perto três filhas: uma Doroteia e duas Vitorianas.
Amor à Congregação, com um carinho muito especial por Santa Paula. Como
vibrou com a oportunidade de ir a Roma, Génova e seus lugares sagrados! Por muito tempo falou dessa
grande alegria.
Manifestava muito interesse pelos familiares e pelo seu cantinho da Madeira! Já bastante doente
e por vezes com pouco apetite nas refeições, a dona Fernanda, colaboradora no cuidado das
nossas doentes - também ela madeirense - punham-se a conversar sobre a Madeira; era lindo ver
as duas a vibrar com saudades da querida terrinha.
Delicada e atenciosa, muito bem-educada, com um sorriso sereno e amigo, muito grata por tudo. Atenta
às Irmãs, gostava de ajudar e de ir ao encontro dos seus gostos. Responsável nas várias missões que lhe
foram confiadas, mesmo naquelas que Ihe exigiram mais sacrifício.
Muito agradeço toda a Presença - Oração e Amizade que senti por ocasião do
falecimento da minha mãe.
Sei que do céu, bem junto de Nossa Senhora, estará agora a "cuidar" de cada uma de
nós... as suas filhas... como ela a todas chamava.
O meu abraço grato e amigo para cada Irmã .
Irmã Maria Isabel Mesquita Guimarães
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Testemunhava grande empenho na vida de oração; mesmo já muito doente, acompanhava com o
movimento dos lábios as pequenas orações e cânticos que com ela se faziam.
O sofrimento longo, forte e doloroso nunca lhe fez perder a manifestação da gratidão repetindo:
obrigada, obrigada.
No nosso contacto com a Irmã Lucinda, nos últimos tempos de vida, víamos nela o Cristo Crucificado.
Ainda queremos salientar que a sua irmã Delmina - Vitoriana - foi incansável com as suas visitas de
presença. Na missa de corpo presente e no cemitério um grande grupo de irmãs Vitorianas estiveram
connosco. Também agradecemos a presença das nossas Irmãs que vieram de Lisboa, Porto e Figueira; e a
todas as que marcaram presença, o nosso bem hajam.
As Irmãs da Residência de Coimbra e da Paz
MMaarriiaa ddee LLoouurrddeess TTaavvaarreess FFoollggaaddoo
Faleceu em Lisboa, Casa Paula a 29 de Janeiro de 2016, com 90 anos de idade e
72 de Vida Religiosa.
Era natural de Alagoa, distrito de Portalegre onde nasceu a 14 de Junho de 1925.
Fez o Noviciado em Vila do Conde e os Votos Perpétuos no Colégio do Parque
por o Linhó se encontrar em obras.
O irmão mais velho, já falecido, era sacerdote e também um sobrinho, que veio celebrar a Missa do
funeral e acompanhá-la à última morada. Foi sempre muito dedicada e amiga dos seus alunos que muito a
apreciavam e continuam a apreciar. Desempenhou a função de Diretora de Turma com simplicidade e
dedicação, respeitando e ajudando cada um a crescer segundo as suas possibilidades. A sua amizade,
carinho e serenidade fizeram dela a verdadeira amiga que ainda hoje é recordada com apreço. A sua
relação com as famílias era próxima e empenhada. Chamava sempre “meninas” às suas antigas alunas e
gostava de tratar a todas por “minha flor”!
Passou por quase todos os nossos Colégios a ensinar Francês e Religião e a acompanhar as alunas sempre
com a maior dedicação. Fazia muito bom ambiente em Comunidade. Era extremamente delicada, sempre
a agradecer qualquer pequena ajuda e atenta ao que era preciso à sua volta.
IIrrmmãã AAnnaa FFeerrnnaannddeess Faleceu no Linhó (hospital) a 2 de Fevereiro de 2016.
Nasceu a 26 de Maio de 1935 em S. Miguel de Creixomil – Guimarães, e entrou na
Congregação a 8 de Dezembro de 1962. Tinha agora 80 anos de idade e 53 de vida
religiosa.
Esteve nas Comunidades: Calvanas (Juniorado), Póvoa de Varzim, Linhó, Évora e Casa
Paula. Foi uma das fundadoras de Monte do Trigo (1973), onde permaneceu 32 anos até ao
encerramento da Obra em 2005. E o Povo de Monte de Trigo testemunhou-lhe assim a sua gratidão:
Irmã Ana Fernandes,
Há mais de trinta anos que a recebemos na nossa comunidade. Consigo aprendemos, brincámos,
trabalhámos e crescemos. Bons momentos passámos.
Em nome da comunidade de Monte de Trigo e do centro Paroquial queremos agradecer-lhe pela
nossa formação religiosa e a dos nossos filhos. Agradecer também a Deus ter permitido passar
connosco quase uma vida de dedicação, amor, carinho.
Obrigado por tudo
Sua família de Monte de Trigo.
A Irmã Ana Fernandes partiu no dia da Apresentação do Senhor, dia do Consagrado… Também ela se
apresentou ao Senhor, consagrada por Ele, pelo batismo e como Doroteia, ao serviço do Reino.
Hoje, agradecemos o dom que a Irmã Ana foi para a sua família e para a nossa família Doroteia.
Agradecemos o dom do Sorriso simples e aberto… o Coração bondoso e acolhedor… a sua amabilidade e
delicadeza para com todos… o Amor que tinha pelas crianças… o seu testemunho de serviço e de entrega
à missão… a sua presença no meio do povo de Monte de Trigo… a forma como viveu a doença…
sempre com um sorriso para todos que a visitavam…
Hoje, celebremos esta Eucaristia em ação de graças pelo DOM de Deus que a Irmã Ana foi, e revelou, na
sua vida-missão.
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IIrrmmãã MMaarriiaa RRoossaa CCooeellhhoo
Faleceu no Linhó a 17 de fevereiro de 2016, com 95 anos de idade e 68 de vida
religiosa.
Nasceu a 20 de outubro de 1921 na Aldeia do Bispo, Penamacor, e entrou na
Congregação a 19 de março de 1947.
Sempre muito disponível e acolhedora, era exímia no fabrico de sobremesas, tendo ficado famoso o Bolo-
rei que fazia por onde foi passando. Tinha gosto em dar gosto às pessoas, procurando ir ao encontro
daquilo que as fazia felizes e contribuindo para o bom ambiente da Comunidade.
Esteve na Comunidade das Calvanas por várias vezes, e também em Coimbra, Vilar, Lar da Avenida
Fontes, Externato do Parque e Covilhã. Viveu no Linhó os últimos vinte anos. Apesar da idade avançada,
a sua partida do meio de nós foi uma surpresa.
A Missa do funeral foi de louvor a Deus e ação de graças
pelo seu amor e carinho à sua família;
pela sua capacidade de dar gosto aos outros, em tantos pequenos gestos da sua missão;
pela sua generosidade, tudo fazendo para que os outros fossem felizes, sem fazer aceção de pessoas;
pela sua Vida Religiosa ajudando, sempre, a criar bons ambientes comunitários;
pelo testemunho de mulher de oração e de caridade, pela sua vida de silêncio e de entrega;
por tudo quanto a Irmã Rosa foi na vida da Congregação e de quantos por ela passaram.
DDoo BBoolleettiimm IIll FFrraassssiinnoo,, ddee IIttáálliiaa::
Começa com a explicação do logotipo do Ano da Misericórdia e uma pequena entrevista ao seu
autor, o Padre Jesuíta Marco Rupnik, o mesmo que fez o belo mosaico da Igreja da Santíssima
Trindade, em Fátima.
Conta uma bonita história de misericórdia: 26 anos depois do divórcio, um homem volta a casar com
a mesma mulher para poder ajudá-la a ser tratada na doença.
Uma interessante forma de ajuda aos pobres teve início no Irão, mas está a difundir-se: pendurar, no
muro de uma estrada frequentada, roupa e outros objetos que não precisamos com esta informação:
“Se não precisas, pendura-o. Se precisas, leva-o.”
Ecos dos campos de férias do verão passado.
Ecos do Congresso Internacional que teve lugar em Roma de 18 a 21 de Novembro: “EDUCAR hoje e
amanhã – uma paixão que se renova”.
Notícias de Génova, São Calógero, Montecchio…
A Irmã Amália Usai, que muitas conhecemos, através de um concurso que descobriu na Internet, viu
publicada uma sua poesia sobre o Outono e um livro intitulado “Il Canto della Creazione”.
Em Bolonha nasceu uma nova Comunidade no terceiro andar de
um prédio situado na Paróquia de Santa Rita (Via Massarenti, 219/3
– 40138 BOLOGNA). É formada por duas Irmãs Doroteias de Santa
Paula Frassinetti (Irmã Francesca Balocco [agora Assistente no
Governo Geral] e Irmã Francesca D’Angelo) e duas Irmãs Doroteias
do Instituto fundado pelo Beato Lucas Passi (Irmã Giancarla Barbon
e Irmã Liviana Poma) e chama-se Comunidade Santa Doroteia.
Dizem que são uma resposta às solicitações do Papa que tem convidado a unir forças e carismas, a ir
para o meio das pessoas onde elas vivem, procurando responder às
suas necessidades.
Há ainda um convite para a festa de Santa Doroteia e uma pequena
notícia do encontro dos Institutos Doroteus que este ano se realizou
na Casa das Irmãs Doroteias de Cemmo, em Roma, a 28.11.2015.
O Boletim dá bastante relevo à transferência do Capítulo Geral XXI.
Em Génova, o encontro terminou com uma canção dedicada a
Santa Paula, escrita pelo jovem cantor Artan Rroku, um rapaz que frequentou o Centro
“Shalom” na Albania e que as nossas Irmãs mandaram estudar em Ferrara. A canção intitula-se
“Em bicos de pés”, e pode ouvir-se em: YouTube Artan Rroku ‘In punta di piedi’.
O noticiário termina com uma foto do Governo Geral e uma oração a Nossa Senhora da Misericórdia.
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Introdução
Vivemos num tempo de consolidação do nosso Carisma e do modo de educar de Santa Paula
Frassinetti que é ao mesmo tempo herança e desafio.
Por razões ligadas à história da Congregação e aos “sinais dos tempos”, os Centros Educativos da
Europa sentem-se chamados a traduzir, em fidelidade ao Carisma, o ideário educativo numa
linguagem nova e comum, capaz de continuar a apaixonar aqueles que de nós se aproximam. A
identificação com o Carisma permite a sintonia sobre o essencial, na diversidade dos nossos Centros.
Identidade-Missão
Somos uma Comunidade Evangelizadora que educa segundo o estilo de Paula e que,
através de um relacionamento próximo e personalizado e com o exemplo, promove o
crescimento harmonioso da pessoa, para que seja protagonista da sua vida e agente
de transformação da realidade.
a) Comunidade Evangelizadora
a. Escola Católica - Fé e Razão
b. Pedagogia do Evangelho
b) Educar segundo o estilo de Paula
a. Via do Coração e do Amor
b. Espírito de Família
c. Exemplo - testemunho
d. Simplicidade
e. Suavidade e Firmeza
f. Centralidade da Pessoa
g. Relacionamento próximo, personalizado e motivante
h. Atenção aos mais vulneráveis
c) Crescimento harmonioso da pessoa
a. Dimensão Humana (desenvolvimento pessoal)
b. Dimensão Cultural (formação académica)
c. Dimensão Religiosa
(Acompanhar a pessoa a descobrir que é amada por Deus, a acreditar nesse amor
e a crescer até à plenitude da maturidade em Cristo. cfr. Constituições 1981, art.26)
d) Protagonista da própria vida
a. Consciente (conhecimento de si mesmo, interioridade-espiritualidade,
autonomia, liberdade, responsabilidade, sentido crítico)
b. Competente
(sabe ler a realidade; utiliza os conhecimentos; resolve criativamente as situações)
e) Agente de transformação da realidade
a. Compassivo
(sensível ao sofrimento do outro; com o sentido da Justiça do Reino)
b. Responsável
(solidário; envolvido/empenhado;
Com esperança e coragem na construção de um mundo mais fraterno e ecológico)
(do Boletim “Il Frassino e-mail”, Janeiro de 2016)
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AAnnoo ddaa VViiddaa CCoonnssaaggrraaddaa
IIrrmmãã MMaarriiaa PPuulliittii
No encerramento do Ano da Vida Consagrada, vale a pena recordar especialmente a mais jovem das Irmãs Doroteias
fundadoras da Província Portuguesa que chegaram a Lisboa, no sábado 16 de Junho de 1866: Irmã Giuseppina
Bozzano, Irmã Luigia Guelfi, Sor Maria Puliti.
Sor Puliti, com vinte e três anos, magnificamente dotada pela natureza e pela graça, “tinha-se dado
seriamente à perfeição”, escreve uma contemporânea, “e tinha conquistado uma virtude, amável e viril ao
mesmo tempo, que incutia respeito e veneração na alma de quantos se aproximavam dela. Com tanta
alegria se oferecia para os serviços da casa, que as suas companheiras nem sequer suspeitavam quanto lhe
eram penosos e só deram conta quando era tarde demais e já não havia remédio; dois dias, apenas,
depois da chegada a Lisboa das duas Irmãs Ordaz [que chegaram a 10 de Setembro de 1866], tendo saído
a passeio com as educandas e outras duas mestras, depois de um leve ataque de tosse, foi acometida de
tão violenta hemoptise que foi constrangida a entrar numa loja para descansar”. Foi o primeiro sintoma
grave de uma doença que já a minava e que a arrebataria dentro de poucos anos.
Sor Puliti, a primeira Mestra Geral do Quelhas, para quem todas as contemporâneas só encontram um
epíteto – a angélica Sor Puliti – piorou tanto da sua doença pulmonar que os médicos lhe aconselharam
imediata mudança de ares, pelo que saiu de Lisboa a 10 de Maio de 1872, com a noviça Joaquina Gomes
e com uma senhora muito dedicada às Irmãs, D. Ana Campos Canaes, para casa desta última, em Taveiro,
nos arredores de Coimbra. O mal tinha feito grandes progressos; Sor Puliti voltou no dia 27 de Junho
com a mesma noviça e o Diário anota, melancolicamente: “Veio pior do que foi”.
Não obstante, no dia seguinte, a corajosa Irmã que tinha superado o pavor da perspetiva da morte longe
de Roma, firmando-se na última reserva de energia ainda encerrada nos escombros da sua natureza a
desmoronar-se, assistiu à homenagem que as educandas lhe dirigiram, de regozijo por a terem de novo
junto delas. Foi lida uma carta de felicitações, em português, pela aluna Maria José Pereira, a que se
seguiu um diálogo em francês. Mas o esforço que se impôs foi demasiado violento. No dia de S. Pedro,
entreabriram-se-lhe, por momentos, as portas da eternidade.
No Quelhas empregaram todos os meios para conseguir as melhoras da enferma. A comunidade e
as educandas começaram a 26 de Julho uma novena a S. João Berchmans, e no dia 29 do mesmo mês,
embora o diagnóstico da terrível doença não oferecesse dúvidas, a Superiora fez reunir uma junta médica
constituída, informa o Diário, pelos Dr. Balde, Dr. Barral, e pelo médico cirurgião Dr. Joaquim Freitas.
Persistiu a opinião do regresso a Roma de Sor Puliti.
Os últimos dias da sua peregrinação por esta vida, envolveu-os uma atmosfera de contradição: de
Roma, cartas e telegramas a proibir a partida; de Lisboa, médicos e confessor a exigir a viagem; o
otimismo iludido da Madre Beau [chegada da Itália a 3 de Agosto de 1872, sem ter acompanhado a
evolução da doença] favoreceu o embarque, não de uma doente, mas de uma moribunda. De facto,
assim se pôs em viagem, no vapor inglês Assyria, a 28 de Agosto, acompanhada da Madre Doroteia
Terenas e do Padre Salvador Cosentino, S.J. que, devendo dirigir-se para a Sicília, antecipou a partida por
ordem do Superior, para assistir à provável agonia de Sor Puliti. Chegou ela ainda a Génova, falecendo
no dia 12 de Setembro de 1872, “era uma hora da tarde e teve uma morte de anjo, como de anjo sempre
fora a sua vida”. Morria, junto da Madre Bozzano, a primeira Superiora de Lisboa, (então à frente da
comunidade de Carignano, em Génova) tendo-se gasto até ao fim, como círio que ardeu até se consumir.
[Uma carta da Irmã Luigia Guelfi ajuda a entender a generosidade e santidade da jovem Sor Puliti]:
“Só de viva voz se poderia narrar a história do que aconteceu a Sor Puliti desde os meados de Fevereiro
até ao dia 28 de Agosto, dia que dificilmente poderá esquecer enquanto viver. Mas ninguém, repito, teve
a culpa de todos estes acontecimentos.
Sor Puliti, nos exercícios [espirituais] do ano passado, em fins de Setembro, fez o sacrifício da sua vida
pelo triunfo da Santa Igreja; renovou-o este ano, bem entendido, com a aprovação do confessor, na
consagração que o Instituto fez ao Sagrado Coração. Deus aceitou a vítima do modo mais amplo: o
sacrifício foi inteiro” (da História da Província Portuguesa, Irmã Maria do Céu Nogueira).
Março 1.3.1911 Fundação do Colégio da Sagrada Família (para
meninas portuguesas) em Tuy, Espanha.
3.3.1809 Nasce PAULA em Génova, às 6 h. da manhã.
No mesmo dia é batizada na Igreja de Santo Estêvão,
tendo-lhe sido posto o nome de PAULA ÂNGELA MARIA.
3.3.1843 Primeira Vestição em Roma, na Capela da Casa
de Via Panisperna. O Cardeal Patrizzi benze e dá o
Hábito às duas primeiras noviças romanas.
3.3.1925 Início do Processo sobre os milagres obtidos
por intercessão de PAULA FRASSINETTI.
3.3.1981 Decreto de aprovação das Constituições
renovadas depois do Concílio Vaticano II.
4.3.1838 (Primeiro Domingo da Quaresma) Obtida a
licença do Cardeal Frei Plácido Maria Tadini, realizou-se a
primeira Vestição solene em Génova, presidida por D.
Luca Passi. Das mãos deste Sacerdote receberam o Hábito
(em substituição do vestido usado até então): PAULA
FRASSINETTi, Teresa Barabino, Teresa Albino, Catarina
Podestà, Rosa Podestà, Maria Sciaccaluga, Petronilla
Albino, Mariana Danero, Madalena Oliva, Ângela Boero,
Luísa Rasore, Teresa Gamba e Francesca Marchese.
6.3.1966 Falecimento da Madre Geral Virgínia Quatrana.
7.3.1848 Dispersão em Génova, por causa da Revolução.
7.3.1901 Um assalto em Évora encontrou as Irmãs
completamente desprevenidas. Centenas de pessoas,
frente ao Colégio, vomitaram contra as Irmãs toda a
espécie de injúrias. Cerca das 9 da noite, procederam a
um selvagem apedrejamento que partiu 110 vidros e
despedaçou os caixilhos das janelas.
7.3.1911 Fecha o Asilo de Penha Longa, em Sintra.
10.3.1901 Decreto do Governo Português de “Expulsão
das Ordens Religiosas que no prazo de oito dias não
apresentassem ao Governo Civil os seus Estatutos
aprovados”. Destruía os Institutos Religiosos, pois proibia
os votos, os Noviciados e tudo o que constitui a essência
do estado religioso. No meio da nossa aflição consolava-
nos ver a firmeza e a estima com que todas as Irmãs se
agarravam ao Instituto (História da Província Portuguesa).
11.3.1874 A Fundadora inclina a cabeça e obedece ao
desejo do Santo Padre e as nossas Irmãs tomam conta do
Reformatório da Esperança, “Conservatorio da
Addolorata”, em Roma, sendo Superiora a M. Gianelli.
(Esta Casa foi entregue a uma Congregação de Caridade,
na última guerra)
11.03.1901 Em Portugal, as Irmãs deixam a Casa de
Tomar que entregam definitivamente a 12 de Maio.
11.3.1956 (Domingo Laetare) Inauguração da Capela do
Linhó (então Casa Provincial), reconstituição da Capela
do Colégio do Quelhas (Lisboa). Deve-se esta obra à
Madre Provincial, Maria Manuela Ferreira de Brito.
11.3.1984 SOLENE CANONIZAÇÃO de PAULA
FRASSINETTI, na Basílica Vaticana, presidida pelo Papa
João Paulo II. A Rádio Vaticano transmite a cerimónia da
CANONIZAÇÃO na íntegra. A Rádio Renascença está
atenta ao acontecimento da CANONIZAÇÃO e dá
algumas notícias ao longo da manhã.
13.3.1936 Fundação da Casa de Nossa Senhora da Paz
(Casa para doentes e um pequeno Colégio), em Vila
Pouca da Beira. Fechou em 13 de Dezembro de 1939.
13.3.1967 A Santa Sé dispensa-nos do Voto de promover
a Pia Obra de Santa Doroteia com o rescrito de
13.03.1967.
14.3.1858 O Santo Padre Pio IX visita Santo Onofrio.
Paula está ausente em visita à Casa de Recanati.
14.3.2009 Grande Encontro da Família Doroteia em Fátima.
17.3.1911 Fundação da Casa de Santa Doroteia em
Liverpool, Inglaterra. Fechou em 26 de Maio de 1913.
17.3.1939 Fundação do Colégio de Nossa Senhora da
Conceição em Benguela, Angola.
17.3.1965 Abertura da Missão no Peru - Arequipa
18.3.1841 Reabertura da Escola gratuita de Rivarolo, para
crianças pobres.
19.3.1911 Fundação da Casa de Nossa Senhora do
Rosário em Providence, Estados Unidos. Passou para a
Província Romana em 1914.
19.3.1964 Inauguração em Angola de uma “Escola
Missionária Paula Frassinetti” – Vila Paula.
20.3.1850 PAULA, aos pés do Santo Padre Pio IX, no
Palácio Real de Portici, Nápoles (Gaeta), ouvindo dos
lábios de Sua Santidade a notícia que depois da Páscoa
voltará para Roma. Com ela a M. Stanchi.
20.3.1906 Novo exame do venerável corpo da nossa
Madre, o qual se encontrava intacto e flexível. Foi
encerrado numa urna nova e depois numa de vidro.
20.3.1917 Fundação da Casa Provincial e Noviciado em
Tuy, Espanha.
21.3.1850 A Madre Fundadora é recebida pelos reis de
Nápoles. Nesta oportunidade a Madre Fundadora
apresenta ao Rei Fernando II uma súplica expondo o
desejo de abrir uma casa naquela cidade. Somente em
1886 o Instituto conseguiu tal expansão.
22.3.1898 A Madre Trabucco (Províncial Portuguesa)
embarcou para o Brasil como Visitadora, levando como
Secretária a M. Maria Augusta Alves.
25.3.1827 D. José Frassinetti recebe as Ordens Menores.
25.3.1874 Paula assiste à Missa na Sala do Consistório e
recebe a Comunhão das mãos do Papa.
25.3.1876 Paula comunica a algumas Irmãs Professas a
decisão de reunir em Roma, no fim do mesmo ano, um
Capítulo Geral, com todas as Superioras das Casas da
Itália. O Brasil é representado pela M. Giuseppina
Pingiani e Portugal pela M. Luigia Guelfi.
25.3.1911 Fundação do Colégio de S. José em Nova
York. Passou para a Província Romana em 1914.
25.3.1930 Fundação do Colégio de D. Estefânia, nome
da Rua (Externato), em Lisboa. Hoje, Externato do Parque.
Transferido no ano seguinte para a Alameda das Linhas
de Torres, 2.
25.3.1953 Fundação do Colégio de Santa Doroteia, no
Lobito, Angola.
26.3.1906 Roma. Os funcionários do Ofício de higiene
vão a Santo Onofre receber a roupa da M. fundadora,
aquela que esteve com ela 24 anos, no cemitério
“Verano” para desinfetá-la. Depois de muitos processos
de higiene a roupa permaneceu resistente como dantes,
tanto que o médico, experimentando rasgá-la com um
grande puxão e não conseguindo exclamou: “Isto é
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admirável!”. Tal roupa ainda se conserva preciosamente
numa das vitrinas em santo Onofre juntamente com
outras relíquias.
28.3.1837 Sexta-feira da Paixão. Em Génova vestem o
Hábito negro: Paula, Teresa Albino, Catarina Podestá,
Mariana Danero e Madalena Oliva (Memórias, 40).
29.3.1973 Abertura solene do XIV Capítulo Geral pelo
Cardeal Ugo Poletti. Missa do Espírito Santo na Capela de
Santo Onofre. Terminou a 20 de Junho.
30.3.1872 Sábado Santo – Roma. Mons. Ceni, em nome
do Santo Padre, envia à Superiora de Ripeta um preciosos
relicário em forma de templozinho com tantas relíquias
quantos são os dias do ano. A carta de Mons. Ceni que
acompanhava o presente dizia: “Vossa Reverência e toda
a Comunidade têm para sempre uma memória da bondade
e predileção do Santo Padre”.
30.3.1888 faleceu em Génova a M. Tersa Albino, a 2ª
companheira de Paula na Fundação do Instituto. Tinha a
idade de 73 anos e 54 de vida religiosa.
31.3.1827 D. José Frassinetti recebe o Subdiaconado.
Abril 1.4.1913 Inicia-se o Noviciado no
castelo de Schoonhoven, situado
em Aerschot, perto de Bruxelas, na Bélgica.
2.4.1824 D. José Frassinetti vestiu o Hábito Clerical.
2.4.1834 Quinta-feira Santa. Em Quinto, vigília noturna
de Paula e suas companheiras diante do Santíssimo
Sacramento, enquanto D. José no coro da Canónica de
Quinto, redige o 1º Regulamento da futura Congregação.
(Memórias, 24).
2.4.1846 Na primavera, Paula deixa Roma para fazer a
2ª visita às Casas de Génova.
2.4.1964 Abertura da Missão de Cutervo no Peru.
2.4.2005 Faleceu no Vaticano, Roma, vítima de uma
infeção generalizada, às 21.38 h. João Paulo II, o “Papa
Peregrino” que durante o seu longo pontificado de 26
anos visitou cerca de 90 países.
3.4.1839 Nasceu em Quinto a Madre Elisa Vassalo.
4.4.1876 Chegou a Roma a Ir. Josefina Pingiani com a
Postulante Josefina Castro, Condessa de Rezende, ambas
vindas de Portugal.
5.4.1848 Quinta-feira Santa. Bombardeio em Génova. As
nossas Irmãs escondidas na Escola Durazzo fogem para a
casa Sivori. Ali encontram a Irmã Danero que estava ao
serviço de uma senhora. (Memórias, 87)
5.4.1911 As Doroteias Portuguesas assumem em Pouso
Alegre-Brasil uma Escola Normal e Primária até então
confiada às Religiosas da Visitação. Esta Obra passou para
a Província Brasileira em 1913.
6.4.1930 Declaração solene sobre a autenticidade dos
milagres obtidos por intercessão de PAULA FRASSINETTI,
para a causa de Beatificação de Paula por Pio XI.
8.4.1878 PAULA, com seis Irmãs, beija pela primeira vez
a mão do novo Pontífice Leão XIII que as abençoa.
10.4.1846 Paula visita Génova e com as Madres Stanchi e
Catarina Podestà faz uma consulta com o Padre Firmino
Costa, S. J., e D. Filippo Storace: estabeleceu-se usar do
lado esquerdo o Terço com o Crucifixo recebido nos votos.
10.4.1935 Decreto com o qual se reinicia a causa da
CANONIZAÇÃO de PAULA, por Pio XI.
11.4.1846 Paula reúne-se em Génova para resolver
problemas de administração e estrutura do Instituto com
Carlota Stanchi, Catarina Podestà, Madre Carminati e
Madre Costa. Participaram nos trabalhos desta reunião, os
Padres Firmino Costa, SJ, e Filipe Storace.
12.4.1937 Decreto sobre o “non cultu”.
13.4.1849 Proclamada a República italiana em
Fevereiro… nesta data a Madre Costa escreve uma longa
carta a José Mazzini, pedindo proteção.
16.4.1934 depois de os restos mortais de D. José
Frassinetti terem estado 66 anos no cemitério de
Staglieno, foram transladados para a Casa de Carignano,
depósito sagrado que os seus Filhos guardam com amor e
devoção.
17.4.1971 De 17 a 25, os restos mortais de Paula foram
expostos na Catedral de Nepi, a pedido do Bispo, no
primeiro centenário da Casa de Nepi.
20.4.1858 Paula volta a Roma depois de uma ausência
de 60 dias.
21.4.1903 Decreto de aprovação dos escritos de PAULA
FRASSINETTI.
24.4.1936 É dia de Páscoa! Depois de 4 meses e meio de
dispersão, Paula, com autorização do Pai, entra em S.
Teodoro para ser de novo Mãe e Guia de suas filhas.
26.4.1846 (Nossa Senhora do Bom Conselho e das
Graças) “… a nossa Madre e as MM. Carlota Stanchi e
Catarina Podestà juntaram aos 4 Votos já emitidos o
outro de perseverança no Instituto, ao que chamamos
fazert a Profissão. Recebeu os seus votos o Pe. Luciano
Guibert, Prepósito da Casa Professa dos Jesuítas em
Génova, e das suas mãos a Madre Fundadora e as duas
companheiras receberam o Terço e o Crucifixo para
trazer ao lado, segundo a determinação tomada na
Consulta do dia 10. No mesmo dia receberam o Terço e
o Crucifixo as outras Irmãs que já tinham feito os Primeiros
Votos” (Memórias, 85)
27.4.1872 Circular da Madre Fundadora sobre a
Consagração de todo o Instituto ao Sagrado Coração de
Jesus, a qual se viria a fazer no dia da sua festa litúrgica.
28.4.1876 A Madre Fundadora envia uma circular
preparatória do 1º CAPÍTULO GERAL, a fim de implorar
de Deus a luz necessária. Incitava todo o Instituto a
oferecer ao Senhor orações e sacrifícios pela mediação da
Virgem Imaculada.
28.4.1966 Chegou a Lisboa a Madre Vigária Marie De
Piro para se associar às comemorações do centenário da
Província Portuguesa.
29.4.1852 Integraram-se no Instituto as Irmãs Doroteias
de Bolonha, fundadas por D. Lucas Passi. (Memórias, 119)
29.4.1930 Congregação Geral na qual foi declarado que
a Serva de Deus PAULA FRASSINETTI podia ser admitida
“entre os beatos”.
29.4.1966 A Provincial da Ligúria, Agnese Vassella,
trouxe de Génova um freixo para ser plantado no Linhó
neste centenário da Província Portuguesa.
Humanização no quotidiano em Santa Paula
III – No relacionamento com os empregados e com os operários
Esta ternura-misericórdia a Madre Fundadora praticava-a também para com
os empregados da casa.
Referem os testemunhos:
- Era cheia de solicitude para com as pessoas de serviço, concedendo-lhes todo o
tempo necessário para cumprirem os seus deveres religiosos e procurando que
tivessem também um conveniente repouso; e em todas as suas necessidades
procurou aliviá-las e proporcionar-lhes a devida assistência em caso de doença.
- Adoeceu o nosso porteiro, Francisco Longhini, que se encontrava neste ofício há
vários anos. A Venerável pagou-lhe tudo: médico, medicamentos, alimentação, assistência nocturna,
contratando uma pessoa que devia estar de vela à noite para lhe dar a tempo o sulfato; aliás, mandou-me
ao Irmão Antonacci, no Colégio Romano, para ir buscar as ‘porções’ de Santo Inácio, que eram um
‘específico’ contra as febres.
- Uma irmã do referido porteiro ficou tuberculosa; e, como não tivesse ninguém de família que a
assistisse, a Venerável, movida por compaixão, trouxe-a para cá e destinou-lhe o quarto contíguo ao
porteiro. De dia a pobre enferma era assistida pelas Irmãs e pela própria Venerável; de noite, pelo irmão.
Respigando as Cartas:
Este ano as febres são teimosas como nunca. O Chico [o porteiro] parece curado, mas ainda está muito
amarelo. Recomenda-se, bem como a Chica, que se queixa de que nunca lhe corresponde às lembranças
que lhe envia. (…) A canária (…) criou cerca de trinta canarinhos, e assim o Chico pôde contentar muita
gente (540,10.11).
Receba muitas lembranças (…) do Chico (578,6).
Diga ao Luisinho [jardineiro da Casa de Bolonha] que percebi perfeitamente que apreciou muito o
pouquinho que se fez por ele e que sente toda a gratidão, etc.; que fico contente e me recomendo, bem
como à sua família (733,3).
E para com os operários:
- Tratava com muita caridade os operários que trabalhavam aqui em casa, não só pagando-lhes o salário,
mas acrescentando a gorjeta e a merenda, bem como outras gentilezas, pelo que ficavam cheios de
admiração e consolação.
- A Venerável era não só zelosa em dar a cada um o que lhe cabia, mas era ainda liberal com os operários
e artistas, dando-lhes mais do que aquilo que por justiça lhes era devido.
- Notei o cuidado que a Serva de Deus tinha em pagar o salário aos operários, até em não fazer esperar
muito as pessoas na portaria, dizendo que, para o pobre em particular, o tempo é dinheiro.
- Presenciei a solicitude que a Venerável mostrava para com os operários que trabalhavam em Santo
Onofre. Interpelava as Irmãs, dizendo que elas já tinham comido e estavam bem, e se tinham
pensado naqueles homens que lá em baixo trabalhavam sob um sol abrasador, lembrando-lhes que lhes
levassem alguma bebida (testemunho de uma leiga, irmã de uma das nossas Irmãs de Santo Onofre).
Se pensarmos nas grandes dificuldades económicas que se viviam em Santo Onofre…
3 de março! Parabéns, Santa Paula!
11 de março… Parabéns a todas nós que tivemos a graça de a
partilhar com o mundo inteiro.
PPaappaa FFrraanncciissccoo
Por vontade de Deus Pai de quem provém todo o dom, em
nome do Senhor nosso Jesus Cristo e com a ajuda do Espírito
Santo Consolador, nós, Papa Francisco e Kirill, Patriarca de
Moscovo e de toda a Rússia, encontramo-nos, hoje, em Havana.
Damos graças a Deus, glorificado na Trindade, por este encontro,
o primeiro na história.
Com alegria, encontramo-nos como irmãos na fé cristã que se reúnem para “falar de viva voz” (2 Jo 12),
coração a coração, e analisar as relações mútuas entre as Igrejas, os problemas essenciais de nossos fiéis e
as perspectivas de progresso da civilização humana.
O nosso encontro fraterno teve lugar em Cuba, encruzilhada entre Norte e Sul, entre Leste e Oeste.
Partilhamos a Tradição espiritual comum do primeiro milénio do cristianismo. As testemunhas desta
Tradição são a Virgem Maria, Santíssima Mãe de Deus, e os Santos que veneramos.
Conscientes da permanência de numerosos obstáculos, esperamos que o nosso encontro possa contribuir
para o restabelecimento da unidade querida por Deus, pela qual Cristo rezou. Que o nosso encontro
inspire os cristãos do mundo inteiro a rezar ao Senhor pela unidade plena de todos os seus discípulos.
Determinados a realizar tudo o que seja necessário para superar as divergências históricas que herdámos,
queremos unir os nossos esforços para testemunhar o Evangelho de Cristo e o património comum da
Igreja do primeiro milénio, respondendo em conjunto aos desafios do mundo contemporâneo.
Ortodoxos e católicos devem aprender a dar um testemunho concorde da verdade.
O nosso olhar dirige-se, em primeiro lugar, para as regiões do mundo onde os cristãos são vítimas de
perseguição. Pedimos a ação urgente da Comunidade internacional para prevenir uma nova expulsão dos
cristãos do Oriente Médio. Ao levantar a voz em defesa dos cristãos perseguidos, queremos expressar a
nossa compaixão pelas tribulações sofridas pelos fiéis de outras tradições religiosas, também eles vítimas
da guerra civil, do caos e da violência terrorista.
Nesta época preocupante, é indispensável o diálogo inter-religioso. As diferenças na compreensão das
verdades religiosas não devem impedir que pessoas de crenças diversas vivam em paz e harmonia. Nas
circunstâncias atuais, os líderes religiosos têm a responsabilidade particular de educar os seus fiéis num
espírito respeitador das convicções daqueles que pertencem a outras tradições religiosas.
A família é o centro natural da vida humana e da sociedade. Estamos preocupados com a crise da família
em muitos países. Ortodoxos e católicos partilham a mesma conceção da família e são chamados a
testemunhar que ela é um caminho de santidade, que testemunha a fidelidade dos esposos nas suas
relações mútuas, a sua abertura à procriação e à educação dos filhos, a solidariedade entre as gerações e o
respeito pelos mais vulneráveis.
Cheios de gratidão pelo dom da compreensão recíproca manifestada durante o nosso encontro,
levantamos os olhos agradecidos para a Santíssima Mãe de Deus…
(Excertos da declaração comum do Papa Francisco e do Patriarca Kirill de Moscovo e de toda a Rússia.
Havana (Cuba), 12 de fevereiro de 2016.)
No dia 10.1.1866 partiram de Roma para o Brasil as Irmãs:
Teresa Casavecchia (Superiora), Virgínia Jannozzi, Josefina
Pingiani, Francisca Toscani, Gertrudes Mattei e Sofia
Filippa que acabava então o noviciado.
Em 12.2.1866 chegaram ao Recife, após uma longa
travessia. São provisoriamente hospedadas na Casa das
Irmãs da Caridade, onde ficaram cerca de 17 dias.
No dia 1 de Março, “às cinco horas da tarde as nossas
queridas Irmãs, com o coração a transbordar de alegria e
de terníssima gratidão para com Deus e para com o seu
protetor, S. José, entraram naquela casita apenas com rés-
do-chão e modestamente mobilada”. (Memórias, pág. 179)
DAMOS GRAÇAS A DEUS
por estes 150 anos de presença no Brasil