al. linhas de torres, 2 1750-146 lisboa doroteiasnoticias ... · a nova superiora geral, eleita...

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Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA [email protected] 75 anos do Colégio de Abrantes Externato do Parque - Lisboa Irmãs Capitulares do 21º Capítulo Geral Irmã Maria João recebe Medalha de Mérito para a Casa de Betânia Irmã Conceição Ribeiro, nova Madre Geral Colégio de Viseu com Escolas Solidárias

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Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA [email protected]

Pastoral vocacional “em saída” no

dia da Diocese

75 anos do Colégio de Abrantes

Externato do Parque - Lisboa

Irmãs Capitulares do 21º Capítulo Geral

Irmã Maria João

recebe Medalha de Mérito

para a Casa de Betânia

Irmã Conceição Ribeiro,

nova Madre Geral

Colégio de Viseu com Escolas Solidárias

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Capítulo Geral XXI

Foi assim que na AGÊNCIA ECCLESIA apareceu uma notícia sobre o Capítulo:

Irmã Maria da Conceição Ribeiro

diz que a congregação é chamada a «despertar o mundo»

Roma, 25 nov 2015 (Ecclesia) – A religiosa portuguesa Maria da Conceição Ribeiro é

a nova Superiora Geral da Irmãs Doroteias, assumindo uma missão de seis anos com

preocupações de “fidelidade” ao dinamismo de “dar a vida até ao fim”.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, a Irmã Maria da Conceição Ribeiro revela que as

religiosas, reunidas em Capítulo Geral, sublinharam a importância de viver uma

“experiência espiritual” num processo formativo que as aproxime cada vez mais de

Jesus e ajude a “aprofundar as raízes carismáticas”.

A nova Superiora Geral, eleita este mês no 21.º encontro mundial da Irmãs Doroteias,

acrescenta que há um incentivo à “colaboração”, através de plataformas apostólicas,

numa espiritualidade de comunhão como “contributo para uma missão comum”.

O órgão máximo de autoridade da Congregação, nos próximos seis anos, pretende ainda que se realizem,

por exemplo, encontros internacionais de formação por “âmbitos de missão”; criar uma comissão mista

de irmãs e leigos que construa um projeto de formação permanente de leigos.

Segundo a Irmã Maria da Conceição Ribeiro, a “fidelidade ao dinamismo” destas linhas de ação vai

determinar a “qualidade” dos passos na concretização do “dar a vida até ao fim”.

Pela primeira vez o Capítulo Geral teve a presença de leigos que representaram três áreas continentais

onde as irmãs estão presentes - África, América Latina e Europa - “um momento histórico” cujo sinal pode

revelar a “visão do serviço e da presença” da congregação na sociedade.

“Colaborando e trabalhando juntos em direção à meta que queremos alcançar, a transformação do

mundo em família de Deus”, esclareceu a entrevistada, a partir de Roma.

A reunião do órgão máximo de autoridade da Congregação acontece a cada seis anos, e desde 2009, com

a “palavra de ordem” – ‘Como Mulheres de Fé, fazei o que Jesus vos disser’ – as irmãs Doroteias

percorreram um “caminho exigente” para crescerem numa “síntese fé-vida”, “harmonizando” o mais

possível as duas dimensões do “ser Doroteias: Mística e Profecia”.

Com uma história de 181 anos, estas religiosas estão a viver o Ano da Vida Consagrada no acolhimento

aos objetivos propostos pelo Papa Francisco porque “ajudam a unificar a vida não só como consagradas

mas como pessoas”.

A nova Superiora Geral assinala que a Província portuguesa é a que tem “maior número de Irmãs” na

Congregação, e mesmo com um número elevado de idosas “tem muito dinamismo”; uma presença que

celebra 150 anos, com três grandes momentos, em 2016.

“Sente-se uma Província muito organizada, muito viva e muito atenta aos acontecimentos, acolhendo-os

como desafios à sua vida-missão”, acrescenta.

A Irmã Maria da Conceição Ribeiro revela ainda que recebeu este voto de serviço da Congregação com a

“consciência” de como as irmãs capitulares estavam a “viver um momento muito forte que só na fé pode

ser assumido”.

Segundo a religiosa, a reunião magna das Irmãs Doroteias realizou-se num tempo de “grandes e rápidas

mudanças” onde a Igreja e, de modo particular, a vida consagrada “é convidada a despertar para

despertar o mundo”.

O XXI Capítulo Geral elegeu ainda outra religiosa portuguesa, a Irmã Maria Emília Monteiro Nabuco,

para o Conselho Geral desta congregação, que fica completo com as Irmãs: Lourdes Pereira Pires (Brasil),

Margarida Adelaide Kundjutu (Angola) e Piera Francesca Balocco (Itália).

CB/OC

Irmã Jaci e Irmã São

Um carinhoso OBRIGADA à Irmã Jaci pelo seu generoso serviço e um

confiante BEM-VINDA à Irmã São Ribeiro neste início do seu mandato.

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Transmissão do Capítulo

A 28 e 29 de Novembro em Lisboa-Calvanas, a 5 e 6 de

Dezembro no Porto-Sardão, a nossa Provincial, Irmã Lúcia

Soares, com a colaboração de todas as Irmãs Capitulares

Portuguesas, fez a “transmissão” do Capítulo e a entrega do

documento dele emanado a quase todas as Irmãs da Província.

Só quem não se podia mesmo deslocar recebeu depois a

informação na Comunidade.

Foi unânime o sentimento de acção de graças pelo trabalho

realizado em que todas vimos uma presença muito forte do

Espírito Santo.

Passar… na passagem de ano

Se estivéssemos no ano de 1915, diríamos:

Com muita alegria, tivemos entre nós a Reverendíssima Madre Geral, Maria da Conceição Marques Ribeiro,

eleita no passado Capítulo Geral. Sua Reverência chegou a Portugal no dia 20 de Dezembro, esteve um

tempo com a família, e contactou várias Comunidades…

Hoje, em 2015... dizemos também «com muita alegria»... mas dizemos: esteve entre nós a nossa Irmã

Maria da Conceição / São Ribeiro. Muito simples, muito irmã. muito próxima, a reconhecer todas as

Irmãs, a lembrar-se dos nomes... Na medida do possível, contactou várias Comunidades, sobretudo as que

têm Irmãs mais idosas e doentes. Foi uma bênção para nós.

E a Irmã Fernada Manso diz:

A presença da Irmã São Ribeiro deu um sabor especial ao encontro de 31 de Dezembro, ocasião para

agradecer mais uma vez as Bodas de Ouro de entrada na Congregação das Irmãs daquela “Festa”, com a

graça de terem presente a sua Madre Mestra, a Irmã Maria de Lourdes Magalhães.

O último dia do ano de 2015 foi dia de celebrações. As comunidades de Lisboa reuniram-se para rezar e

celebrar juntas este final de ano. Muitos foram os motivos para celebrar, dar graças, bendizer e agradecer.

Já nas Calvanas, fomos convidadas a encontrar-nos com o Senhor da História, o Senhor da nossa história

pessoal, o Senhor da nossa história comunitária, o Senhor da nossa história de Província e de

Congregação. Fomos chamadas a pôr-nos em atitude de peregrinas sob o olhar da Trindade, deixando-

nos tocar pela Misericórdia do nosso Bom Deus, do nosso Deus Bom.

E, como não podia deixar de ser, em ano jubilar da Misericórdia, também fomos motivadas para passar a

"Porta". Passada a Porta Santa da Misericórdia entrámos na Capela e, juntas, celebrámos a Eucaristia, onde

em clima de festa e ação de graças agradecemos os 50 anos de vida consagrada das nossas Irmãs Maria

da Conceição Ribeiro, Maria João Vieira Neves, Elvira Marçal Reis, Luísa Carneiro, Alice Videira, São

Paiva e São Barata (estas duas ausentes por impossibilidade). As velas que arderam no altar, sinal de vida

entregue e gasta nas diferentes missões, que a cada irmã foram confiadas, foram entregues pela Irmã

Maria de Lourdes Magalhães, no final da Eucaristia.

E... não ficámos por aqui... um lanche (que era mais jantar) recheado de iguarias vindas das várias

comunidades e ainda a saber a Natal, confortou-nos e deu-nos a possibilidade de saborear o bom que é

estarmos juntas, o bom que é partilhar o que temos e somos, o bom que é acreditar que vale mesmo a

pena SER IRMÃ.

O serão continuou. Foi muito bom recordar e agradecer o passado, viver este PRESENTE com a nossa

Coordenadora Geral, e ter a certeza que este "é o tempo oportuno para mudar de posição e reavivar o

dom de Deus que está em nós".

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Mensagens…

Advento na Obra Social Paulo VI

Na Obra Social Paulo VI o Caminho do Advento foi feito de uma forma muito próxima de cada criança e

de cada Família. Em cada semana foram sendo “lançados desafios” às famílias para que estas se sentissem

envolvidas na preparação do Natal dos seus filhos. O tema por nós todos vivido foi: “Esperamos Jesus, o

Nosso Tesouro”.

Estes desafios tiveram como objetivo provocar o diálogo entre pais e filhos, em

casa, sobre as vivências de cada família e ao mesmo tempo fazerem o paralelismo

com a vida da Família de Jesus.

Na 1a semana as famílias foram convidadas a conversar com os seus filhos sobre a

espera/expectativa do nascimento do seu filho e a expectativa de Maria e José ao

esperarem Jesus; na 2a semana as questões foram relacionadas com as

características dos seus filhos e o que estes trouxeram de melhor a todos, assim

como as características de Jesus e a alegria que este trouxe a Maria e José; na 3a

semana as questões colocadas foram

relacionadas com as características de cada

família e as características da Família de Nazaré;

na 4a e última semana deste caminho foram lançadas questões

relacionadas com o nosso Tesouro, que é Jesus.

No final de cada semana, as crianças tinham um momento especial na

Sala da Oração, onde eram lidas e expostas as mensagens que vinham

de casa. Estes momentos foram sempre muito especiais.

Ao passar por Portugal, visitando a minha família e muitas das minhas queridas Irmãs

Doroteias, fiz uma verdadeira experiência de “encontro” com todos e todas.

Pude saudar e abraçar quase todas as Irmãs doentes e de idade. Junto delas, senti-me dentro

dos “santuários” da Congregação. As suas vidas centradas no Senhor ajudam a fecundar a

nossa atividade, a nossa missão.

Gostei imenso da celebração do final do ano, vivida nas Calvanas com Irmãs de quase todas

as Comunidades do Sul. Fizemos a experiência de passar pela “porta santa” no desejo de

que Deus nos conduza e nos ajude a passar para o outro “lado” onde encontramos a

Bênção e a Vida.

Parto muito agradecida pelo acolhimento e amizade que recebi e sobretudo pela esperança

do que posso vir a receber da minha querida Província como manifestação de vida na

Congregação.

Deixo a todas o meu abraço. Vossa irmã e amiga, São Ribeiro

Muito queridas irmãs,

Deus permitiu que eu passe a fazer parte do nosso Governo Geral nos próximos seis anos.

Aceitei, confiando apenas na Graça Misericordiosa do Nosso Bom Deus. Por isso, peço a cada

uma das Irmãs o favor de rezarem por mim. Podem ter a certeza de que, junto de Santa Paula

me lembrarei da cada uma com muita amizade. Parto para Roma no dia 20 de Janeiro. De 22

a 27 irei a Londres realizar a minha primeira missão junto da nossa comunidade. Também

para esta missão peço orações. De todas me despeço com um grande abraço de amizade,

Irmã Maria Emília Nabuco (Milita)

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Toda esta vivência culminou na festa do Natal onde foi dado especial destaque a alguns destes registos.

Citamos a título de exemplo algumas mensagens que nos chegaram:

“A Família de Jesus era muito unida e feliz sendo um exemplo a seguir

para toda a humanidade. A nossa família é a base que mantém a união

das pessoas sendo uma das coisas mais importantes do mundo, um

tesouro muito precioso”

“ Existe muito carinho na família de Jesus. Na nossa família somos todos

muito amigos.”

“Tudo o que vem de Jesus e da sua Família é bom. Ao fazermos parte

da família de Jesus também seremos bons.”

“Na família de Jesus viviam a Alegria de crescerem juntos e de se

apoiarem em todas as situações. A nossa Família também é assim, adoro

a nossa família feliz. Somos felizes e unidos.”

Daniela Martinho (Educadora de Infância)

Seixal nos 25 anos de Fundação

Ainda no campo do voluntariado, o BNI – Grupo Triunfo –

convidou a Irmã Arminda a participar numa das suas reuniões semanais

no sentido de lhe quererem dar o seu contributo para a mesma causa solidária.

No dia 18 de Novembro, a Irmã Arminda foi acompanhada pela Irmã Maria Amélia,

e ambas se sentiram muito interpeladas pela forma eficiente e organizada do funcionamento

Na comemoração do

aniversário do

Concelho do Seixal, a

Câmara Municipal

condecorou alguns

Funcionários e outras

pessoas que se

distinguem no

Concelho pelo seu

trabalho a vários

níveis.

Entre essas pessoas,

foi também

condecorada a nossa

Irmã Arminda

Oliveira que no

Seixal se tem

mostrado muito

empenhada no

voluntariado em

favor dos sem abrigo,

através da Associação

“Dá-me a tua Mão” à

qual preside.

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do grupo, desde o horário das reuniões semanais até aos próprios objectivos e agenda bem estruturada.

São 27 empresários e empresárias (oito mulheres) de variados ramos que se reunem todas as quartas-

feiras, entre as 6h45 e as 9h19, na Quinta do Joinal para trocar referências de negócios.

(BNI = Business Network Internacional, rede mundial constituída por pequenos grupos de empresários

que se reúnem uma vez por semana, para criarem oportunidades de negócio. A rede BNI foi fundada em

1985, por um empresário norte-americano, Ivan Misner, que começou a trocar contactos (prefere chamar-

lhes "referências") com um grupo de amigos e passou a ser solicitado para criar outros encontros com o

mesmo objetivo. Hoje, o BNI está em 50 países e liga mais de 145 mil homens e mulheres de negócios e

profissionais liberais)

CCoollééggiioo ddee NNªª SSªª ddee FFááttiimmaa –– AAbbrraanntteess

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Casa de Betânia – Queijas·

Algumas organizações e personalidades de Carnaxide e Queijas foram

distinguidas pela União destas Freguesias pelo seu trabalho e dedicação

ao serviço da comunidade, recebendo diferentes medalhas: Honra,

Mérito, Bom Serviço. Entre elas "A Casa de Betânia"!

Agradecemos este reconhecimento que é também para todos os que

nela se dedicam plenamente ao serviço das pessoas com deficiência

intelectual que são para todos nós um "tesouro" onde cada dia

descobrimos o valor da vida, da amizade e da simplicidade

que habita os seus corações. Que a nossa sociedade

reconheça a maravilha do que podemos receber de cada

uma que tanto tem para nos dar e nos ensinam a ser

verdadeiramente felizes.

Ana Teixeira

Lisboa – Externato do Parque

Os outros, um dos tesouros a descobrir...

Levámos aos doentes internados no Hospital da Luz a nossa mensagem de Natal, o Amor que Jesus nos

veio trazer ao querer estar entre nós. Com os nossos cânticos ao som das violas, deixámos um pouco da

nossa alegria e ternura às pessoas que ali estavam. Todos gostaram muito da nossa presença.

Encontrámos, uma doente que tinha sido professora de Português, no Parque e nas Calvanas, e veio falar

connosco.

No final distribuímos mensagens natalícias pelos doentes.

Gostámos muito desta partilha de sorrisos.

Com Jesus ser luz para os outros...

Toda a Comunidade Educativa do Externato do Parque continua empenhada, em gesto solidário para ser

presença no acolhimento aos Refugiados. A nossa campanha de Natal foi a favor das famílias que as

Irmãs vão acolher em Vila do Conde.

Queremos receber Jesus, Luz do mundo e com Ele ser luz para os outros. Num gesto simbólico levámos

uma pequena vela e deixámos a nossa partilha junto do Presépio, como

contributo que vai aquecer e iluminar o coração destas famílias. (Ajuda

monetária para a eletricidade).

Despedida da Professora Julieta

A Comunidade Educativa teve o seu momento celebrativo de Natal na

Eucaristia. No final agradecemos toda a dedicação da Julieta (professora de

inglês) que trabalhou no Colégio do Parque, ao longo de muitos anos, e

desejámos-lhe as maiores felicidades

A Irmã Elvira ofereceu-lhe uma linda Imagem de Nossa Senhora que

continuará a ser presença de todos nós.

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CCoollééggiioo ddaa IImmaaccuullaaddaa CCoonncceeiiççããoo –– VViisseeuu

O projeto Escolas Solidárias Fundação EDP é um apelo e um convite à participação

ativa dos jovens na construção de uma sociedade mais equilibrada e sustentável.

O Colégio aderiu a este projeto e, no dia 3 de Dezembro, tivemos a visita da escritora Margarida Pinto

Correia e do jornalista da TVI José Alberto de Carvalho que animaram os alunos, professores e

encarregados de educação do 6º Ano a serem mais solidários, interpelando-os: “És ou não és [solidário]?”.

A FESTA DE NATAL, com o tema “Quando a neve cai”, envolveu todos os alunos numa reflexão acerca

dos verdadeiros valores da vida e da luta entre o Bem e o Mal.

Está de Parabéns o Colégio da Imaculada Conceição com uma boa posição no Ranking das Escolas:

os alunos do 6º ano ficaram em 1º lugar ao nível do Distrito de Viseu e em 10º lugar a nível Nacional

os alunos do 9º ano ficaram em 1º lugar ao nível do Distrito de Viseu e em 17º lugar a nível Nacional.

No dia de Natal “apareceram” anjos na Eucaristia da nossa Capela bastante frequentada por amigos e

familiares dos nossos alunos: três pequeninas do 1º ano acompanharam a celebração junto do altar e

cantaram louvores ao Menino Jesus no Ofertório.

O nosso Presépio este ano lembra que também a FAMÍLIA é um TESOURO para agradecer.

Exemplo

de como

agem os

líderes

Cartaz da

Festa de

Natal

Os anjos

do Natal

O Presépio

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RReeccaarrddããeess

Já há imenso tempo que não damos notícias. Mas hoje aqui estamos a partilhar com as Irmãs as últimas

novidades.

Gostamos de informar que o Centro Social Paroquial da Freguesia de Recardães abriu duas novas

respostas sociais: um Lar Residencial para pessoas portadoras de deficiência, com capacidade para 24

utentes, e uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas com capacidade para 36 utentes, contando

assim com cerca de 95 funcionários na sua totalidade e com cerca de 300 utentes.

Vivemos este 1º trimestre com várias atividades nas quais estamos envolvidas com este povo. Em Outubro

iniciou-se a catequese, organização de Reunião de Pais (Catequese Familiar), Formação no Jardim de

Infância e ATL.

No Lar de Idosos e Pessoas Portadoras de Deficiência, a Irmã Isabel dá apoio, sendo presença de Jesus

junto das pessoas. Continuamos com as visitas domiciliárias aos doentes e idosos na área circundante à

freguesia.

Visita do Sr. Bispo – D. António Moiteiro

Há doze anos que não havia Visita Pastoral

nesta Paróquia. Em meados de Outubro

decorreu durante uns dias a visita do Sr. Bispo a

vários locais da Paróquia, nomeadamente visitas

às Capelas, Escola, Junta de Freguesia, Fundação

Isabel Domingues, casas de pessoas idosas e

doentes. Houve uma Eucaristia no Centro Social

para idosos e doentes, que receberam a Santa

Unção. Visitou as instalações do Centro Social e

Paroquial, reunindo no salão todos os utentes e

funcionários da Instituição para um pequeno

encontro. Num sábado, reuniu-se com as

crianças e pais da catequese e em seguida houve

a Eucaristia presidida pelo Sr. Bispo.

O Sr. Bispo também esteve connosco, repetindo sempre a palavra “Esperança” e pedindo para vivermos

esta hora com muita “Paixão”. Deixou-nos com mais responsabilidade de sermos presença de Jesus junto

deste meio.

Neste tempo de advento, a nível de Diocese de Aveiro, estamos a viver o tema “Abro a porta à Bondade

de Deus” – tema este que envolve toda a população.

Com as Festas de Natal, celebrações, temos sentido a adesão de todos – Pais, Crianças e Comunidade em

geral.

E como Jesus está a chegar, e depois da Força do Capítulo que vivemos nesta hora, desejamos a todas as

comunidades um Santo Natal.

Um abraço amigo de cada uma de nós.

Irmãs Doroteias de Recardães

Semana da Unidade

Este ano, quando rezarmos pela UNIDADE dos CRISTÃOS, podemos dar

graças a Deus porque os rabinos ortodoxos reconheceram pela primeira

vez o cristianismo como parte do plano de Deus para a humanidade.

João Paulo II foi o primeiro Papa que visitou uma sinagoga e chamou aos

judeus «irmãos mais velhos». Bento XVI repetiu o gesto e chamou-lhes «nossos pais na fé». O Papa

Francisco é ainda mais positivo em várias passagens da exortação apostólica «A alegria do Evangelho», o

grande programa do seu pontificado, e visitará a sinagoga de Roma no próximo dia 17 de janeiro.

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MMeennssaaggeemm ddoo PPeerruu

Mais um Natal a celebrar e este ano a falar-nos do

amor misericordioso do nosso Deus feito Menino,

manifestado em tantos gestos de solidariedade e de

partilha que em cada dia descobrimos junto

daqueles com quem estamos e nos encontramos nas

ruas e nas nossas realidades. Com a luz da estrela de

Belém a indicar-nos o caminho, a deixar-nos levar

mais além, para que o Natal seja mais verdade na

vida daquelas pessoas que mais necessitam da nossa presença, ajuda e alegria. A todas e a cada uma das

Irmãs desejo um Santo e Feliz Natal.

Não posso deixar de agradecer mais uma vez a cada Comunidade e a cada Irmã por tantas mensagens e

ofertas tão úteis e saborosas que enviaram pela Susana. Estamos tão distantes mas sentimo-nos tão

próximas pelos laços de sermos Irmãs a viver a fraternidade. Unidas e comprometidas com a mesma

missão que é de todas ao serviço do Reino. Que o Novo Ano de 2016 inunde de graça e de paz o nosso

mundo e todos os nossos projetos. Um abraço de saudades com toda a amizade e gratidão.

Irmã Josefina

Queridas Irmãs, já de regresso à Comunidade do Noviciado, faço-me também presente nesta pequena

mensagem para levar os votos de Boas-Festas, e agradecer a presença amiga e fraterna durante o tempo

em que estive a acompanhar o meu pai. Bem-hajam pelos telefonemas, mensagens, orações, silêncios de

comunhão, presentes… senti-me pequena e incapaz de responder a tanto! Do coração brota um

sentimento de profunda gratidão por me acompanharem nestes momentos tão difíceis. Senti e sinto o

Nosso Bom Deus bem presente e ativo caminhando e chorando comigo na dor e na saudade… e

confortando, animando e sustentando a partir também dos que vai colocando ao meu lado. A nossa

Congregação foi realmente Família pela fé, fraternidade, proximidade, comunhão e oração – Sta. Paula

deve estar muito feliz por nos ver caminhar como Irmãs! Confio-me a mim e à minha família às vossas

orações! Que o Espírito de ternura, misericórdia e amor do nosso Bom Deus inunde o coração de cada

uma, comprometendo-nos a levá-lo também neste novo ano a quem se cruza na nossa Vida.

Um abraço Naquele que nos une como Irmãs. Susana

O NOSSO DEUS-MISERICÓRDIA

Jesus nasce, hoje, para todos nós

Deus que se faz ternura-amor

Da nossa salvação é o penhor

De todos se faz próximo, irmão

Ele é a bondade, a ternura, o perdão

Vem libertar-nos do mal, da discórdia

Só porque sim

Ele é assim

O nosso Deus-misericórdia!

Jesus nasce, hoje, para todos nós

Nasce num coração de menino

por nós se faz pobre, pequenino

Sempre ao lado de quem precisa

Como a suave frescura da brisa

Ele é o nosso Deus concórdia

Só porque sim

Ele é assim

O nosso Deus-misericórdia!

A nossa presença, neste Natal

As Irmãs de Pinhel

Farei de ti luz das nações,

para que a minha salvação

chegue a todos os povos da

terra. Is. 49

11

CCoollééggiioo ddee SSaannttaa DDoorrootteeiiaa

Com o melhor desejo de um bom ano, gostamos de partilhar o testemunho de uma Aluna do

12º ano, Maria Teresa Andrade, quando do serão de Natal do 12º ano deste ano, na ação de

graças da Missa e recordando o tempo vivido no Colégio:

TESTEMUNHO

Passaram 8 anos desde que entrei neste colégio. Para alguns 5, 3 anos, para outros até menos. Ainda

assim, é constante o impacto brutal que o colégio teve na vida de cada um. Ca , construímos grandes

bases, tanto a nível escolar, como moral, que determinaram muito a nossa maneira de pensar, de agir e

de nos relacionarmos.

Todas as pessoas que encontrámos aqui sempre estiveram do nosso lado em tudo, sempre procuraram o

nosso bem estar e a nossa formação enquanto pessoas.

Sentimos, sem dúvida, que os professores sempre puxaram por nós, que nos motivaram a dar mais e fazer

melhor, que nunca desistiram. No fundo, sempre nos viram como pessoas singulares e não como um

conjunto de alunos. Vivem connosco as nossas conquistas e os nossos fracassos. Tão perto que num olhar

pressentem o que por palavras não expressamos, mas tão longe que nos dão espaço para sozinhos

chegarmos onde precisamos, certos que se isso não acontecer cá estão mais uma vez para nos amparar.

Também as irmãs e auxiliares mostram sensibilidade em cada gesto. Sendo cada um tão próprio, todos

eles incorporam um espírito de acolhimento e consideração inimagináveis. Com todos os “bons-dias”,

com todas as repreensões, com toda a disponibilidade, crescemos mais um pouco com o seu exemplo.

Simultaneamente, as amizades que aqui formei foram incrivelmente fortes e acredito que as levarei pela

vida fora. As pessoas preocupam-se genuinamente umas com as outras e mostram-se sempre disponíveis a

ajudar. Existe um a vontade muito grande. As nossas relac ões estão sustentadas em experiências

partilhadas (umas mais felizes e simples, outras mais desafiantes) e em princípios e valores comuns, o que

as torna verdadeiramente sólidas. Estamos habituados uns aos outros, mas isso não nos impede de

continuarmos a crescer uns com os outros dia após dia. Afirmamos com certeza e com verdadeiro sentido

que os nossos amigos daqui são família: acompanham-nos, ensinam-nos, e ultrapassam obstáculos

connosco... Dão-nos força e motivação todos os dias.

Todo o ambiente que nos rodeia traz uma grande segurança e conforto.

Há quem julgue que aqui dentro estamos fechados numa bolha, que aqui dentro temos o trabalho todo

facilitado, que todos nos entreajudamos, que não somos expostos a situações de risco. Dizem que quando

sairmos as coisas não vão ser tão fáceis e não vamos saber reagir. É certo que nos sentimos extremamente

seguros e felizes no colégio, mas não se trata de uma segurança e felicidade ingénuas, muito menos que

desaparecem quando formos embora. Aqui no colégio fizeram-nos perceber quais são os caminhos que

nos fazem verdadeiramente felizes e ensinaram-nos a ter força e atitude. Assim, quando a “bolha”

rebentar, claramente vamos deixar de estar tão protegidos, no entanto levamos connosco as ferramentas

essenciais para nos conseguirmos orientar ao longo da nossa vida e, também muito importante, para

conseguirmos orientar outras pessoas que encontremos, que não tiveram a oportunidade que nós tivemos

de receber estas bases.

O colégio prepara-nos e depois lança-nos para o mundo. E semelhante a chegarmos a uma certa idade e

sairmos de casa dos nossos pais. Mudamos de ambiente, mas levamos connosco o que aprendemos. O

colégio e isto. E um dos sítios onde nos sentimos mais a vontade e onde sabemos que somos sempre bem

acolhidos.

Agradecemos-Te, Pai, por todos os dias que passámos aqui, por tudo o que aprendemos, por todas as

relações, e por todo o apoio que sempre recebemos, sabendo que sempre estiveste entre nós, no sítio a

que sempre chamarei casa.

Aqui ri, aqui chorei, aqui desiludi-me, aqui aprendi, aqui amei e aqui fui amada.

Aqui cresci.

Aqui crescemos.

OBRIGADA

12

AAccoonntteecceeuu...... AAccoonntteeccee...... AAccoonntteecceerráá......

No dia 30 de Novembro, a Susana regressou

ao Noviciado do Peru depois de ter estado

algum tempo na Família para acompanhar o

Pai.

No dia 5 de Dezembro regressou a Angola –

Luanda a Irmã Maria Emília Matos Silva.

No dia 15 de Dezembro, em trânsito para

Angola, procedente de Roma (Casa Geral),

esteve entre nós, durante algumas horas, a

Irmã Joaquina Filomena.

No dia 28 de Dezembro, esteve reunido na

Casa Provincial um grupo de Irmãs e leigos,

para preparar a Exposição itinerante sobre os

150 anos da Província Portuguesa.

No dia 8 de Janeiro parte para Roma a Irmã

Francisca, para fazer a Terceira Provação com

outras Irmãs.

"Contemplar nas pegadas da beleza". Este é o

tema da terceira Carta Circular no Ano da

Vida Consagrada, escrito pela Congregação

para os Institutos de Vida Consagrada e as

Sociedades de Vida Apostólica, publicado pela

Livraria Editora Vaticana.

Depois das cartas “Alegrai-vos” e “Prescrutai”,

a terceira carta de reflexão sobre a vida

consagrada, inspira-se no Cântico dos

Cânticos.

Familiares de Irmãs falecidos:

Sobrinho da Irmã Delcina (Casa Paula);

Sobrinho da Irmã Brites (Casa Paula);

Pai da Susana (Noviça);

Cunhada da Irmã Teresa Carneiro (Covilhã);

Irmã da Irmã Bourbon (Vila do Conde);

Irmão da Irmã Zilda Filipe (Calvanas Residência de Santa Doroteia).

Mãe da Irmã Isabel Mesquita Guimarães (Recardães9

IIrrmmãã AAnnggeelliittaa MMaarriiaa MMiirraallddeess DDuuaarrttee

É com grande tristeza que comunicamos o falecimento inesperado da nossa Irmã

Angelita Maria Miraldes Duarte, em consequência de uma queda. Estava em casa

(Comunidade da ESEPF, no Porto) com outra Irmã, e ao descer as escadas falhou um

degrau e caiu desamparada. Tendo ido de imediato para o Hospital de S. João, o seu

estado de saúde foi sempre piorando, apesar de todas as tentativas dos médicos. Faleceu

no Hospital na tarde de 3 de Novembro de 2015.

A Irmã Angelita foi professora de Inglês e Diretora de Turma nos nossos Centros Educativos;

ultimamente fazia visitas a pessoas doentes, carenciadas, idosas e sós, e também visitava hospitais.

A Irmã Angelita nasceu a 17 de Junho de 1935 e entrou na Congregação a 22 de Março de 1960. Tinha

80 anos de idade e 55 de vida religiosa. Está agora no 'colo' de Deus e intercede por nós.

Agradecemos de todo o coração todas as mensagens e presenças amigas que nos foram chegando de cada

uma das irmãs e comunidades. É nestes momentos que nos sentimos como uma grande família, com um

só coração e uma só alma.

Com gratidão abraçamos cada uma, na certeza de que a nossa Irmã Angelita cuidará de cada uma de nós

junto do Pai, enviando as suas bênçãos sobre as comunidades, a Província e toda a Congregação.

As Irmãs Bernardette, Paula, Anabela, Lisete e São

13

AAnnoo ddaa VViiddaa CCoonnssaaggrraaddaa

Maria Alice dos Santos Mendes

Sou filha de Ermelinda dos Santos e Pedro Mendes Cardoso.

Não tenho Cardoso no nome, embora me chamassem Irmã

Cardoso. O meu Pai, quando ouviu chamar Cardoso disse: Não

pus Cardoso a nenhum filho.

Os meus pais já tinham 3 rapazes vivos e, quando ia eu nascer,

a minha mãe disse a Nossa Senhora que se fosse uma menina

era Ela a madrinha. E assim foi. Na Páscoa os padrinhos dão

afolares aos afilhados e a minha mãe dava-me sempre o afolar

em vez de Nossa Senhora. Um dia disse-me: Nossa Senhora há-

de te dar um afolar muito lindo! Mais tarde lembrei-me que foi

o afolar da vocação à vida consagrada, ainda agora me lembro que foi esse o afolar.

A seguir veio outra menina e depois outro rapaz. Éramos 6 irmãos, dois já faleceram.

Nasci a 1 de Novembro de 1935 na Freguesia da Bodiosa, numa aldeia chamada Pereiras, até se

diz Pereiras da Bodiosa. Fiz 80 anos em Novembro.

Aos 14 anos uma prima disse-me assim: Queres ir para o Convento? Eu vou.

Eu disse logo que sim, se a minha mãe me deixasse.

Cheguei ao pé da minha mãe e disse-lhe: Eu quero ir para o Convento. Ela ficou a olhar para

mim. Um dia, estava o meu pai lá em casa e eu disse: Ó Mãe, diga agora ao Pai que quero ir

para o convento. Ele respondeu: Então já não estás no convento? Eu não quero ser impedimento

de nada.

Comecei a tratar das coisas. Fomos ao Senhor Abade e disse-lhe que queria ir para o convento.

Ele respondeu: O teu pai já me disse. Para onde queres ir? E eu: Quero ir para onde foram as

filhas do Senhor Justino.

Eu não conhecia nenhumas Irmãs. Só via as da Casa de Saúde ou do Hospital quando lá estava

alguém doente, mas não tinha comunicação com elas.

O Senhor Abade disse: Não vais nada, vais para as Doroteias. Eu não sabia quem eram as Doroteias.

Depois, um dia, o Senhor Abade trouxe-me aqui ao Colégio. Foi em Fevereiro que vim pedir

para entrar, tinha feito 14 anos em Novembro. Era a Madre Serpa a Superiora. Acharam que era

muito nova. Marcaram-me a entrada para o dia de Santo Inácio, para já estar mais perto dos 15

anos.

Não entrei logo para a Comunidade. Só ia às coisas da Igreja. O Senhor Padre trouxe outra, mas

ela não ficou.

Passado um ano entrei para Postulante, para a Comunidade. Fiquei dois anos em Viseu antes de

ir para o noviciado no Linhó.

Fiz a vestição com 16 ou 17 anos e os últimos votos com 24.

Em Postulante ajudava a Irmã Vieira nas limpezas; no noviciado fui roupeira e até fiz hábitos

para a vestição. Depois nas casas fui roupeira das meninas, havia muitas meninas internas naquela

altura, estava-se dias inteiros a passar a ferro… Em Viseu fui refeitoreira das meninas. Eram

internas, externas e semi-internas, davam muito trabalhinho: pequeno almoço, meio da manhã,

lanche além do almoço e jantar… tanto pão que eu arranjava! Gostavam muito das fatias de pão

de segunda. Também estive muito tempo na portaria das meninas, penso que foi nas Calvanas.

Em Vilar comecei a ser despenseira com outra Irmã, fui aprendendo por livros de receitas. Desde

aí nunca mais saí da despensa.

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Humanização no quotidiano em Santa Paula

IV – No relacionamento com as famílias das Irmãs Referem os testemunhos:

Nesta ocasião experimentei a singular caridade da Serva de Deus, porque me permitiu que permanecesse no Mosteiro para assistir, nos seus últimos dias, a minha filha [Irmã Ginevra Miconi], como eu ardentemente desejava, e ainda porque, se bem que fosse contagiosa a doença da minha filha, isto é, uma febre tifóide, ela foi ao seu quarto para lhe dar a bênção (Josefa Astrand).

Percorrendo o seu epistolário: Escreva-me depressa, dando-me as suas notícias, das suas irmãs, mãe e parentes todos, seus e meus. (…). A D. Virgínia Troiani está muito preocupada (…) porque [a filha] não escreve aos pais, que estão em grande aflição. Que lhes escreva depressa e com frequência, para os tranquilizar. Conhece a D. Virgínia, não ma faça perturbar (174,1.2).

Vi duas vezes a Rosita; esteve doente, mas agora está melhor. Também vi a Mariana, mas não pude dizer-lhe uma palavra sequer (…). O seu pai e os seus irmãos estão bem (254,3).

Os seus irmãos escreveram-lhe, mas receiam que a carta se tenha perdido. Estão bem os três, e ao médico nasceu mais um filho. Mandei-lhes logo as cartas que trouxe o P. Razzini (295,3).

A sua mãe há algum tempo que a não vejo, mas creio que esteja bem; se estivesse doente, viria o seu padrasto (328,4).

(…) morreu-lhe a avó [da Irmã Cholet, no Brasil], mas com todos os Sacramentos e bem assistida; esteve vários dias de cama (…) dê-lhe a notícia pouco a pouco, para que o choque não seja demasiado forte, pois muito a estimava (331,11).

Se a Irmã Maria Bisegni ainda não escreveu à mãe, que o faça; o mesmo digo à Irmã Taloni; de contrário, não se calam. Pensam que foram comidas pelos peixes; portanto, que escrevam ao menos uma vez (347,8). A sua mãe está bem, mas desgostosa porque nunca lhe escreve; há dias, tivemos uma grande conversa… (359,7). Nas festas da Páscoa vi o seu irmão Rafael com o sobrinhito e a sobrinhita; ambos se portam muito bem e fazem muito progresso nos estudos (395,4). A sua mãe veio ver-me quando eu estava para partir de Roma, e encontrava-se razoavelmente; de aspecto estava como habitualmente, forte e com boas cores. Depois da doença ajudei-a, isto é, dei-lhe uma somazita para pagar as despesas feitas, e combinámos que, quando estiver mal, mo comunique logo, porque, podendo, quero ajudá-la; digo-lhe isto, confidencialmente, para sua tranquilidade (459,10).

Diga à Irmã Parodi (…) que apresente os meus maiores agradecimentos ao pai e à mãe pelo belo tinteirinho que me mandaram (779,7).

Parece-lhe que a Sr.a Condessa, sua mãe, estará disposta a juntar este sacrifício de a deixar ir para o Brasil ao grande sacrifício que fez ao Senhor de a dar a si [Irmã Maria José Resende] e às suas três irmãs ao nosso Instituto? E, ainda que a sua exímia virtude a levasse a fazer este sacrifício, pensa que essa violência feita ao seu coração materno não prejudicaria a sua saúde, já tão precária? Diga-me claramente o seu parecer acerca disto, porque necessito conhecê-lo (871,1).

15

Janeiro

1.1.1876 A Madre Geral determinou que, este ano,

todo o nosso Instituto honrasse de um modo especial

o puríssimo Coração de Maria com as seguintes

práticas:

1º - Todas as manhãs, depois da Missa, rezar

juntas em voz alta ao Coração de Maria.

2º - Todos os sábados haver Bênção.

3º Todos os meses ter em vista a virtude que

assinala o Diário Espiritual.

2.1.1868 Faleceu, em Génova, D. José Frassinetti.

3.1.1976 Pinhel, um Jardim de Infância.

3.1.1976 Évora, um Lar para Estudantes do ensino

médio e, mais tarde, também superior.

5.1.1907 Inumação do Corpo da Madre Fundadora,

na Casa Geral, em Roma. O corpo de Paula já

fechado numa urna de cristal é colocado dentro de

um caixão de “peachpine” e, por benigna concessão

de Pio X, sepultado em lugar preparado na parede da

Capela de Santo Onofre, fora do Presbitério do lado

do Evangelho. Uma lápide de mármore branco indica

o local.

6.1.1819 Falecimento da Senhora Ângela Viale, Mãe

de Paula.

6.1.1860 Paula recebe no Instituto a jovem

Giuseppina Trojani que depois foi Superiora Geral.

6.1.1928 Reabriu o Colégio de Nª Sª da Conceição,

na Covilhã.

7.1.1976 –Abertura de uma Residência em Portimão.

7.1.1873 Partem de Lisboa e a 8 entram no Instituto

Van Zeller, Rua de Vilar, Porto: Madre Josefina Beau

(francesa), Maria de Jesus Barbas, Irmã Joaquina

Mendes, Irmã Clementina (noviça). Tinha sido

fundado pelo Arcediago Van Zeler em 1840.

9.1.1935 Abertura do Colégio de Moçâmedes, o

primeiro da Congregação em terras de África, com as

Irmãs: Maria da Glória Arraiano, Maria da Graça

Cabral, Maria Luísa Esteves e Margarida Ferreira. (As

Irmãs tinham chegado a 31 de Outubro de 1934).

10.1.1839 A Madre Fundadora, Teresa Albino,

Mariana Danero e Madalena Oliva fazem os votos de

Pobreza, Castidade e Obediência.

10.1.1866 Partem de Roma para o Brasil as Irmãs:

Teresa Casavecchia (Superiora), Virgínia Jannozzi,

Josefina Pingiani, Francisca Toscani, Gertrudes Mattei

e Sofia Filipa que acabava então o noviciado.

12.1.1875 Paula recebe em Santo Onofre a visita do

Pe. Vicente Mazzi, SJ, exilado do Brasil. Apenas ele se

viu diante dela, começou a admirá-la como santa.

13.1.1951 Fundação do Asilo da Figueira, para

crianças pobres – 1ª Superiora: Irmã Maria da

Ressurreição Gonçalves, governando simultaneamente

o Patronato de Nª Sª do Rosário, na mesma cidade.

15.1.1878 Fundação do Colégio de Vila do Conde,

sendo a 1ª Superiora a Madre Josefina Beau (francesa).

19.1.1879 Abertura do Colégio do Sardão, em Vila

Nova de Gaia, para a educação de meninas da

sociedade. Algum tempo depois abriu-se a Aula

Externa para crianças pobres. Foi a primeira casa que

o Instituto dedicou ao Coração de Jesus. 1ª Superiora:

Ir. Luisa Cosso (genovesa).

21.1.1873 Pela primeira vez, ficou presente o

Santíssimo Sacramento na capela das Irmãs, no Porto.

21.1.1911 – A Madre Maria Augusta Alves chega a

Tui, onde estabelece a Casa Provincial. A sua primeira

preocupação é “recuperar” todas as Irmãs e dar-lhes

novas missões.

24.1.1911 Fundação da Villa Rhaetia, em Lucerne, na

Suíça. Passou para a Província Romana a 13 de

Outubro de 1951. Foi 1ª Superiora a Madre Eugénia

Monfalim.

27.1.1870 Assinala o Diário na sua simplicidade, um

facto que é o prelúdio da força expansiva que há-de

ter a Província Portuguesa: “Saíram hoje, para o Brasil

– Recife-Pernambuco, as Irmãs Rita Filomena Borges e

Luísa Carlota da Costa. Foram as primeiras Irmãs que

saíram para missão. Primeira leva, à qual muitas

outras sucederam”.

Em Janeiro de 1900 a Província Portuguesa contava

184 Irmãs e 11 casas abertas.

Total de alunas dos colégios: cerca de 600

Total de alunas da aula externa: cerca de 700

Catequeses: média mensal - cerca de 20.000 crianças

Total de pessoas abrangidas pelo apostolado: 10.000.

16

Fevereiro 1.2.1853 Faleceu João Baptista

Frassinetti, pai de Paula.

1.2.1860 A Portaria do Colégio

de Bolonha é invadida por 4

soldados que querem a todo o custo pesquisar a casa.

A Madre Stanchi detém-nos com firmeza.

1.2.1882 A Madre Fundadora toma a direção de uma

Escola, no Borgo Pio, confiada pelo Papa Leão XIII,

para substituir uma protestante que ali existia.

2.2.1875 Audiência do Santo Padre Pio IX à

Comunidade de Santo Onófre. Na oportunidade fez-

se ao Papa a oferta de um óbolo: apresentaram-lhe

uma pomba carregando um ramo de oliveira e na

qual estavam escondidas moedas de ouro.

4.2.1875 O Papa Pio IX manda uma caixa de doces

às educandas de Santo Onofre.

6.2.1842 Primeira Festa de Santa Doroteia celebrada

em Roma, no Beco dos Santos Apóstolos.

6.2.1870 Em pleno Concílio Vaticano I, sem se ter

convidado nenhum, foram a Santo Onofre oito Bispos

celebrar a Missa de Santa Doroteia. O novo Bispo de

Olinda, Mons. Cardoso Aires, à tarde foi dar a Bênção

Eucarística.

6.2.1899 A MADRE ANA DO ESPÍRITO SANTO

MORAIS é nomeada Provincial. É a primeira

Provincial portuguesa!

6.2.1966 Sessão solene na Sociedade de Geografia,

na celebração do Centenário da Província Foi orador

o Ministro da Educação, Professor Antunes Varela.

6.2.1967 Assinatura do Decreto de fusão das

Doroteias da Imaculada, de Montechio, com a nossa

Congregação. Contavam 72 Irmãs e 12 Casas.

7.2.1878 Morre Pio IX, o Papa da Imaculada…

Solenes Exéquias em Santo Onofre.

7.2.1911 Chegam as Filhas de Paula aos Estados

Unidos, expulsas de Portugal.

8.2.1919 Primeiro milagre de Paula para a sua

Beatificação: cura do menino Vicente Giovagnioli, de

tuberculose óssea, no terso esquerdo.

10.2.1894 Fundação do Colégio da Sagrada Família,

em Guimarães, mas só veio a abrir a 2 de Abril.

Fechou em 12 de Junho de 1911.

10.2.1970 As Casas de Angola passam a constituir

uma Vice-Província. A Província Portuguesa passa a

ser governada por uma Provincial e duas Sub-

Provinciais. As Casas da Província, segundo a sua

localização geográfica, são integradas em cada uma

das zonas Norte e Sul. Esta reestruturação do

Governo entra em vigor em 12.8.1970.

11.2.1868 Chega ao Brasil o terceiro grupo de Irmãs

composto pelas madres Viviani, Carboni, Cholet e três

noviças, sendo uma delas Rosa Bernardoni a quem

Santa Paula disse: “Ainda é noviças, mas não tenha

medo, eu confio-a a Deus”. O Colégio de S. José

guardou-a sempre como relíquia da nossa Madre, até

14 de Novembro de 1934, quando faleceu em odor

de santidade.

11.2.1940 Abertura da Casa de Nª Sª de Lourdes, em

Vilar do Paraíso, para Irmãs doentes. Foi 1ª Superiora

a Irmã Dulce Figueiredo.

12.2.1866 Chegada do primeiro grupo das nossas

Irmãs ao Recife, no Brasil, após uma longa travessia.

São provisoriamente hospedadas na Casa das Irmãs da

Caridade, onde ficaram cerca de 17 dias.

12.2.1906 O Venerado corpo de Paula é exumado

no Cemitério do Campo Verano, Roma.

13 de Fevereiro de 1976 – Linhó, um Lar-Família

para estudantes da telescola.

15.2.1878 Exéquias em S. Onofre em sufrágio de Pio IX.

17.2.1875 O Pe. Mazzi, SJ, visita Santo Onofre.

18 Fevereiro 1868 O Papa Pio IX visita o

Conservatório da Divina Providência-Roma. Uma

lápide lembra o magno acontecimento.

18 Fevereiro 1973 – Musgueira - Lisboa, uma Obra

apostólica de promoção social. A comunidade fica a

residir no mesmo bairro.

20.2.1861 Paula assume a direção do Reformatório

da Divina Providência, em Ripetta-Roma. “O Santo

Padre quer que aceite? Então não tenho nada a

opor…”, diz Paula. Ela mesma acompanha as Irmãs e,

depois de insistente oração, deixa a Madre Luigia

Gianelli como Superiora.

20.2.1877 Circular da Madre Fundadora sobre a

primeira Congregação Geral.

20.2.1878 Foi eleito o Cardeal Joaquim Pecci com o

nome de Leão XIII.

20.2.1882 Último dia de Carnaval. Paula tem novo

ataque de paralisia, ficando quase impossibilitada de

se mover e de se exprimir.

23.2.1850 Paula dirige-se a Nápoles para visitar Pio IX.

24.2.1906 À noite, o corpo incorrupto da Madre

Fundadora é levado do cemitério Verano para a Casa

de Santo Onofre. Conta a Me. Júlia Cordeiro (que se

encontrava em Roma naquela ocasião) que o corpo

da Madre foi transportado do cemitério num carro de

mão, levado por dois homens e o médico. Às 18.45 h

ela entra em sua casa.

27.2.1844 Morre em Génova a Irmã Carolina

Pestarino, aquela jovem que Paula conquistou para

uma vida santa. “Foi a 1ª flor que Deus se dignou

transplantar do humilde jardim do Instituto para os

canteiros do Paraíso”.

PPaappaa FFrraanncciissccoo

Ano da Misericórdia:

O logotipo – obra do Padre jesuíta Marko I. Rupnik – apresenta-se

como uma pequena suma teológica do tema da misericórdia:

Forma de amêndoa – Figura importante na iconografia antiga que

evoca a presença das duas naturezas, divina e humana, em Cristo.

As cores – Vermelho representa o sangue e a vida. Branco

representa a luz de Cristo. Dourado representa a divinização de

Adão e dos homens por meio de Cristo.

Ovais concêntricas – Sugerem o movimento de Cristo que tira o

homem para fora da noite do pecado e da morte.

Lema – O lema do ano jubilar é tirado do Evangelho de S. Lucas (6,

36): “Sejam misericordiosos como o Pai”.

O olhar – Jesus e o homem (Adão) partilham um olho, a simbolizar

que ao conformar-se com Ele, Deus permite ao homem ver com os

seus olhos.

O Bom Pastor – Jesus é o Bom Pastor que carrega o homem nos

seus ombros, como a ovelha perdida.

Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz de 2016:

VENCE A INDIFERENÇA E CONQUISTA A PAZ

1. Deus não é indiferente; importa-Lhe a humanidade! Deus não a abandona! Com esta minha profunda

convicção, quero, no início do novo ano, formular votos de paz e bênçãos abundantes, sob o signo da

esperança, para o futuro de cada homem e mulher, de cada família, povo e nação do mundo, e também

dos chefes de Estado e de governo e responsáveis das religiões. Com efeito, não perdemos a esperança de

que o ano de 2016 nos veja a todos firme e confiadamente empenhados, nos diferentes níveis, a realizar a

justiça e a trabalhar pela paz. Na verdade, esta é dom de Deus e trabalho dos homens; a paz é dom de

Deus, mas confiado a todos os homens e a todas as mulheres, que são chamados a realizá-lo.

2. ... Na Declaração Nostra aetate, a Igreja foi chamada a abrir-se ao diálogo com as expressões religiosas

não-cristãs. Na Constituição pastoral Gaudium et spes, a Igreja desejava estabelecer um diálogo com a

família humana sobre os problemas do mundo, como sinal de solidariedade, respeito e amor.

Nesta mesma perspetiva, com o Jubileu da Misericórdia, quero convidar a Igreja a rezar e trabalhar para

que cada cristão possa maturar um coração humilde e compassivo, capaz de anunciar e testemunhar a

misericórdia, de «perdoar e dar», de abrir-se «àqueles que vivem nas mais variadas periferias existenciais,

que muitas vezes o mundo contemporâneo cria de forma dramática», sem cair «na indiferença que

humilha, na habituação que anestesia o espírito e impede de descobrir a novidade, no cinismo que

destrói».

… A primeira forma de indiferença na sociedade humana é a indiferença para com Deus, da qual deriva

também a indiferença para com o próximo e a criação. …

… A misericórdia é o coração de Deus. Por isso deve ser também o coração de todos aqueles que se

reconhecem membros da única grande família dos seus filhos; um coração que bate forte onde quer que

esteja em jogo a dignidade humana, reflexo do rosto de Deus nas suas criaturas. Jesus adverte-nos: o

amor aos outros – estrangeiros, doentes, encarcerados, pessoas sem-abrigo, até inimigos – é a unidade de

medida de Deus para julgar as nossas ações. Disso depende o nosso destino eterno. … É por isso que «é

determinante para a Igreja e para a credibilidade do seu anúncio que viva e testemunhe, ela mesma, a

misericórdia. A sua linguagem e os seus gestos, para penetrarem no coração das pessoas e desafiá-las a

encontrar novamente a estrada para regressar ao Pai…

6. A solidariedade como virtude moral e comportamento social, fruto da conversão pessoal, requer

empenho por parte duma multiplicidade de sujeitos que detêm responsabilidades de carácter educativo e

formativo…

O Papa visita a sinagoga de Roma a 17 de Janeiro e vai ao México de 12 a 18 de Fevereiro.

Vamos acompanhá-lo com a nossa oração.

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