Água em meio urbano - técnico lisboa - autenticação df... · drenagem urbana. seminário...
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Rafaela de Saldanha Matos
Investigadora-Coordenadora
Directora de Departamento de Hidráulica e Ambiente
IST, 21 de Outubro de 2008
Água em meio Urbano
Gestão Técnica de Sistemas de Drenagem Urbana
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 2
Objectivo da Sessão
Dar uma panorâmica geral sobre aspectos relevantes
da Gestão Técnica de sistemas de águas residuais
(SAR)
entendida esta como o conjunto de metodologias, de
técnicas, de instrumentos de apoio ao funcionamento
adequado dos sistemas tendo em vista a satisfação
de bons níveis de desempenho a custo aceitável
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 3
Estrutura e Conteúdo da Sessão> Enquadramento e factores de mudança: a importância de “gerir
bem” os SAR> A reabilitação estratégica e os seus instrumentos:
Gestão da Informação• Cadastro • Inspecção visual• Dados operacionais
Operação e manutenção
Diagnóstico (hidráulico, estrutural, ambiental)
Modelação matemática
Monitorização
> Avaliação de Desempenho e o apoio à decisão
> O futuro: a evolução para a Gestão Patrimonial de infra-estruturas
(Asset Management)
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 4
Enquadramento geral
SAR - Infra-estruturas relevantes, que devem ser bem geridas
Serviço das Entidades Gestoras assumido cada vez mais como relevante e exigente
Infra-estruturas predominantemente enterradas
• condição difícil de avaliar
• Inviável proceder a inspecções directas completas e sistemáticas
• Importante associar competências de engenharia, gestão, socio-economia, segurança..
Infra-estruturas que se comportam como um sistema (e não como um somatório de componentes)
O contexto regulamentar e normativo é cada vez mais exigente
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 5
Situação em Portugal> Portugal tem investido muito em novas infra-estruturas> O PEAASAR II (2007-2013) prevê que se continue este ciclo de
investimento em novas infra-estruturas> Trata-se de activos de longa duração, que é indispensável gerir
de forma sustentável, mantendo-os adequadamentegarantindo que se investe em conservação o correspondente à depreciação real
> Para tal, é preciso saber:Que necessidades de investimento são necessárias para os manter com adequado níveis de desempenho as infra-estruturas existentes e em construção?Quando, onde e como reabilitar prioritariamente?
> Continuamos a dar menos importância do que a devida àconservação / reabilitação do património já existente
> Com o novo património, estamos a adquirir novos compromissos
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 6
Expansão de sistemas existentes
Reabilitação de sistemas existentes
Construção de novos sistemas
Desenvolvimentos em SAR
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 7
Conceitos associados à reabilitação
>1ª questão: O que é reabilitação?
>2ª questão: Porquê e quando reabilitar?
>3ª questão: Como reabilitar?
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 8
O que é a reabilitação?
> 1ª questão: O que é reabilitação?
Norma Europeia EN 752-5 (1995) - conjunto de todas as
medidas de intervenção física num sistema de drenagem
existente conducentes a uma melhoria do seu desempenho.
Renovar / reparar / substituir
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 9
Porquê e Quando Reabilitar?
Necessidade de melhorar níveis de desempenho até valores de referência aceitáveis, ao custo mínimo, ou seja, optimizando os recursos disponíveis (humanos, técnicos, operacionais e logísticos). Aspectos a considerar:
Saúde PúblicaInundações Integridade estruturalCondições de segurançaQualidade ambiental
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 10
Como Reabilitar?
Sequência lógica, integrada e articulada de procedimentos, pesquisas, medidas, acções e processos de decisão sistematizados em quatro fases:
1ª Fase - Planeamento inicial
2ª Fase - Estudos de Diagnóstico
3ª Fase - Estratégia e Plano Intervenção
4ª Fase - Concretização e avaliação ex- post
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 11
Planeamentoinicial
Planeamentoinicial
DiagnósticoHIDRÁULICODiagnóstico
HIDRÁULICODiagnóstico
ESTRUTURALDiagnóstico
ESTRUTURALDiagnósticoAMBIENTALDiagnósticoAMBIENTAL
Estratégia eplaneamento das
intervenções
Estratégia eplaneamento das
intervenções
Execução emonitorização das
intervenções
Execução emonitorização das
intervenções
Abordagem Integrada da Reabilitação
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 12
Abordagem Integrada da Reabilitação
Recolha sistemáticade dados
Recolha sistemáticade dados
Inspecções de campoInspecções de campo
Actualização e arquivoda informação
Actualização e arquivoda informação
1ª FasePLANEAMENTO INICIAL
11ªª FaseFasePLANEAMENTO INICIALPLANEAMENTO INICIAL
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 13
Tipos de dados a recolher
MCA, 16-Apr-99, 13
Inspecção visual:•Visitas•CCTVOutras (ex: sonar)
Sistema de medições, amostragem e trabalho
analítico
MEDIÇÕESEstado funcional e estrutural
Categorias de dados
CADASTRO
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 14
Sistemas de informação de SAR
MCA, 16-Apr-99, 14
Informação sobre o sistema existente e seu estado:fundamental informação tão completa quanto possível
Cadastro actualizado !!!Licenças de descarga e suas característicasRelatórios de inspecções !!!Cálculos hidráulicos efectuadosAvaliações de impacto ambientalLimites de descarga para os meios receptoresNíveis freáticosMedições de caudais / qualidade
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 15
CADASTRO ACTUALIZADO
Quantidade de informação a incluir no cadastro: mínimo e suplementar.
Mínimo em documentos regulamentares e normativos:
Regulamento geral de distribuição de água e de
drenagem de águas residuais (RGDAR, 1995)
Norma Europeia EN 752-5:1997
Regulamentos municipais
Outros (UK, Alemanha, etc.)
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 16
CADASTRO ACTUALIZADO
RGDAR (1995)
Localização em planta dos colectores, acessórios e instalações complementares
Cotas de pavimento e de soleira das câmaras de visita
Secções, materiais e tipos de juntas dos colectores
Código relativo às condições de funcionamento dos colectores
Ficha individual para os ramais de ligação e instalações complementares
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 17MCA, 16-Apr-99, 17
Informação sobre o estado funcional e estrutural
• Informação sobre limpeza e manutenção de colectores (ex: datas, tipos de sedimentos removidos, profundidade das camadas de sedimentos)
• Informação de inspecção (relatórios, vídeos , fotos)
• Avaliação do funcionamento hidráulico (caudais, velocidades)
• Avaliação da condição estrutural (graduação da condição
estrutural de cada elemento)
• Relatórios de entupimentos e colapsos (inspecções de rotina
ou emergência)
• Outra: níveis e cheias (bombeiros), lixo em degraus, etc.
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 18MCA, 16-Apr-99, 18 Inundações - informação adicional
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 19MCA, 16-Apr-99, 19
Inundações - informação adicional
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 20
Abordagem Integrada da Reabilitação
Selecção do domíniode diagnóstico
Selecção do domíniode diagnóstico
ESTRUTURALESTRUTURAL
Preparação das campanhasde inspecção
Preparação das campanhasde inspecção
Realização das inspecçõesRealização das inspecções
Avaliação dascondições estruturais
Avaliação dascondições estruturais
HIDRÁULICOHIDRÁULICO
Monitorização dosistema
Monitorização dosistema
Construção, calibração everificação do modelo
Construção, calibração everificação do modelo
Avaliação dascondições hidráulicas
Avaliação dascondições hidráulicas
AMBIENTALAMBIENTAL
Preparação das campanhasde rastreio
Preparação das campanhasde rastreio
Concretização dasacções de rastreioConcretização dasacções de rastreio
Avaliação dascondições ambientais
Avaliação dascondições ambientais
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHOAVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 21
Diagnóstico Estrutural
> Objectivo: avaliação do estado físico do sistema, caracterizando as principais deficiências
> Meios: campanhas de inspecção
Desempenho AmbientalDesempenho hidráulico
Desempenho estrutural
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 22
Diagnóstico hidráulico
> Reprodução das condições de funcionamento hidráulico do sistema, com identificação e análise de insuficiências, permitindo avaliar e prever as respostas do sistema a diferentes solicitações
> Domínio por excelência da modelação matemática
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 23
Diagnóstico Ambiental
> Objectivo: avaliação do desempenho ambiental do sistema, caracterizando as principais deficiências:
ligações industriais
falta de estanquidade
descargas para o meio receptor/objectivos de qualidade
odores, ruído, aspectos estéticos
atmosferas tóxicas
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 24
Estratégia e planeamento da intervenções
> Faseamento dos trabalhos
> articulação com outras infra-estruturas
> reciclagem dos materiais e resíduos produzidos
> minimização de incómodos para as populações
> custos futuros de operação
> custos totais (directos, indirectos/sociais)
> elaboração do plano incluindo etapas, duração, custos, relação com outros trabalhos, segurança
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 25
Execução e monitorização ex-post
> Soluções hidráulicas
> Soluções estruturais
> Soluções ambientais
> Verificação a posteriori do impacte da reabilitação na melhoria do desempenho
Leque de soluçõestecnológicas
(reparação, renovaçãosubstituição)
A inspecção visual
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 27MCA, 16-Apr-99, 27
Inspecção visual de SAR
Necessária para recolher informação sobre o estado. Os métodos incluem:
inspecção do colector dentro do colectorinspecção do colector a partir da câmara de visitainspecção da câmara de visita a partir do seu interiorinspecção da câmara de visita a partir da superfície
As técnicas de inspecção incluem:controlo remoto com câmara de CCTVinspecção por pessoalcâmara fotográfica
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 28MCA, 16-Apr-99, 28
Inspecção visual de SAR: CODIFICAÇÃO
prEN13508-2: Estado dos sistemas públicos de drenagem de águas residuais. Parte 2: Sistema de codificação da inspecção visual
armazenamento de informação resultante de inspecção visual
avaliação de deficiências no desempenho no âmbito do desenvolvimento de um plano de reabilitação [EN 752-5:§7]
fornecimento de informação para planos de actividades de manutenção [EN 752-7:§6]
na investigação de problemas específicos de operação ou manutenção [EN 752-7:§8]
armazenamento de dados de cadastro [EN 752-5:§7]
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 29MCA, 16-Apr-99, 29
Campanha de medição de curta duração
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 30MCA, 16-Apr-99, 30
Inspecção por CCTV
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 31MCA, 16-Apr-99, 31
Ligações indevidas não cadastradas
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 32MCA, 16-Apr-99, 32
Evidência de entrada em carga
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 33Sistema em operação
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 34MCA, 16-Apr-99, 34
Inspecção por pessoal
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 35MCA, 16-Apr-99, 35
Caudal de infiltração
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 36Secção alterada por depósitos
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 37MCA, 16-Apr-99, 37
Depósitos / Sedimentos
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 38Ligações não cadastradas
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 39MCA, 16-Apr-99, 39
Secções não standard
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 40Situação com potencial para acumulação de detritos
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 41MCA, 16-Apr-99, 41
PRINCIPAIS PERIGOS A CONSIDERAR1) Perigos relacionados com a atmosfera do colector:
Explosão (gasolina, solventes, metano)Deficiência de oxigénio (N:20.9%; L: 19.5%; Fatal: <16%)Tóxicos (gás sulfidrico, dioxido de carbono, cloro)
2) Arrastamento e imersão;3) Quedas;4) Queda de objectos;5) Infecções (cortes e feridas; vacinação: tétano e
poliomielite);6) Hipotermia;7) Outros (equipamentos especializados).
Inspecção: REGRAS DE SEGURANÇA FUNDAMENTAIS
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 42
Regulamentos e normas
> Decreto Regulamentar nº 23/1995 - Regulamento Geral de SAA e de Sistemas de Águas Residuais
> Série de Normas Portuguesas NP EN 752: Sistemas Públicos de Águas Residuais (7 partes)
Parte 1: Generalidades e definições Parte 2: Requisitos de DesempenhoParte 3: ConcepçãoParte 4: Dimensionamento hidráulico e considerações ambientais Parte 5: ReabilitaçãoParte 6: Instalações elevatórias Parte 7: Exploração e manutenção
> Norma EN13508-2: Estado dos sistemas públicos de drenagem de águas residuais.
Parte 1: Avaliação do estado do sistema Parte 2: Sistema de codificação da inspecção visual
A modelação matemática
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 44
Instrumentos de engenharia para apoioà reabilitação
> Modelos de simulação: permitem avaliar e prever as respostas dos sistemas a diferentes solicitações quer hidráulicas quer de qualidade
Escolha do modeloconstrução do modelomonitorização do sistemacalibração e verificaçãosimulação, análise e diagnóstico
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 45
Diagnóstico Hidráulico - fases
Escolha do Modelo
Construção do modelo
Monitorização do Sistema
Calibração e Verificação do Modelo
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 46
Escolha do Modelo
Definição clara dos objectivos da análise
Escolha do modelo mais simples que satisfaz os objectivos da análise
Uso de um modelo consistente com o tipo e características dos dados disponíveis
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 47
Construção do modelo
Carregamento dos dados necessários, após criteriosa validação e nos formatos requeridos
Dados hidrológicos, hidráulicos, de qualidade das águas residuais, “acções” do sistema, condições de fronteira e parâmetros intrínsecos do modelo
Sistemas de bases de dados, CAD, SIG - apoio às tarefas de armazenamento, validação tratamento e manipulação.
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 48
Requisitos de dados para a modelação
Características do sistema de drenagem
Condiçõesde fronteira
Condições iniciais
Software seleccionado
Solicitações ao sistema
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 49
Calibração e verificação do modelo
Calibração: comparação dos dados medidos
com os resultados da simulação de que resultam
ajustes nos parâmetros do modelo
Verificação: passo posterior à calibração;
utilização de um conjunto distinto de dados
observados e simulados - teste à robustez dos
parâmetros
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 50
Início
Dados de Dados de Ajuste dos calibração entrada parâmetros
do modelo
Operaçãodo modelo
Resultadosadequados? Não
Sim
Verificação
Sequência calibração/verificação
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 51
Processo de calibração
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 52MCA, 16-Apr-99, 52
Critérios de calibração
1) Caudal de pico
EP - erro adimensional no caudal de pico;Qps - caudal máximo simulação;Qpm - caudal máximo medido;
2) Forma do hidrograma(Gráfico/visual)
100xQ
QQEP
pm
pmps −=
3) Volume do hidrograma
EV - erro adimensional no volume;Vs - volume simulado num período; Vm - volume medido num período;
4) Caudais/forma
Qm(t) - o caudal medido no instante t;Qs(t) - o caudal simulado no instante t;n - número de pontos do hidrograma
100xV
VVEVm
sm −=
[ ]2
1)()(∑
=
−=n
iisim tQtQF
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 53MCA, 16-Apr-99, 53
Tipos de modelos
• Determinísticos
• Relações matemáticas entre parâmetros físicos• A um dado conjunto de variáveis de entrada corresponde
uma só resposta do sistema
• Estocáticos
• Baseiam-se em leis estatísticas para gerar as respostas do sistema às variáveis de entrada
•A um dado conjunto de variáveis de entrada corresponde uma gama de resultados de saída
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 54MCA, 16-Apr-99, 54
Referência a alguns modelos
• MOUSE (DHI)
• HYDROWORKS (HR Wallingford)
• SWMM (EUA) – open source
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 55
MOUSE
Visualização gráfica
• Planta do sistema• Perfis do sistema
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 56
MOUSEBacias de drenagem
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 57
MOUSERede de colectores
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 58
MIKE VIEWGráficos
A monitorização
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 60
Instrumentos de engenharia para apoioà reabilitação
> Monitorização dos sistemasequipamento instalado em regime contínuo ou quase contínuo para medição de variáveis importantes: precipitação, nível/caudal, cargas poluentes.
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 61MCA, 16-Apr-99, 61
Dias úteis
Tempo (h)
Fact
or d
e ca
rga 4
3
2
1
00 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Domingos
Tempo (h)
Fact
or d
e ca
rga 4
3
2
1
00 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Sábados
Tempo (h)
Fact
or d
e ca
rga 4
3
2
1
00 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Médias de 15 minMédia diáriasuperior 90%inferior 90
Exemplo de diagramas padrão para tempo seco
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 62
UDÓMETRO DE RECEPTÁCULOS BASCULANTES
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 63MCA, 16-Apr-99, 63
Totalização Detalhe
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 64MCA, 16-Apr-99, 64
Udómetro
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 65Recolha de dados de precipitação
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 66MCA, 16-Apr-99, 66
Métodos mais comuns:• Acústico: Ultra - sons tempo de percurso entre o sinal
emitido e a recepção do eco.Desvantagens : ângulo de abertura do feixe ultrasónico, banda morta, variação com a temperatura.
• Mecânico: Variação de Pressão
Desvantagens: contacto com o efluente, deriva do zero
• Características do equipamento
(ex: gama: 3- 305 cm, resolução 0.1 mm)
Equipamento de medição: NÍVEL
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 67MCA, 16-Apr-99, 67
Medição de nível
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 68Medição de nível
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 69MCA, 16-Apr-99, 69
• Acústico: Efeito de Doppler desvio de frequências entre o sinal emitido e o sinal reflectido proporcional àvelocidade do escoamento
Desvantagens: influência dos sólidos em suspensão• Electromagnético: Lei de Faraday medição da
tensão eléctrica proporcional à velocidade do escoamento
Desvantagens: obras de instalação dispendiosas• Mecânico: Molinete movimento de rotação de uma
hélice, contagem de impulsos por volta proporcional àvelocidade do escoamentoDesvantagens: bloqueio da rotação, acumulação de depósitos na hélice.
Equipamento de medição: Velocidade
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 70MCA, 16-Apr-99, 70
Medidor portátil de velocidade Sistema paramedição de caudal
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 71MCA, 16-Apr-99, 71
Instalação de sensores em grande secção
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 72MCA, 16-Apr-99, 72
Levantamento das características da secção para instalação de sensores
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 73MCA, 16-Apr-99, 73
Levantamento das características da secção para instalação de sensores
Gestão da Informação
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 75
Armazenamento, tratamento, manipulação, ligação a modelos - diferentes situações:
Sistemas de informação de SAR
• Mapas em papel + projectos de execução + telas finais
• CAD
• Sistemas de bases de dados
• Sistemas de informação geográfica ☺
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 76
Instrumentos de engenharia para apoioà reabilitação
> Sistemas de informação geográficapermitem associar e interligar a cartografia digital com estruturas de base de dados georeferenciadasexs.:
• caracterização das parcelas de terreno das bacias - tipo de solo, cobertura, declive
• armazenamento da informação sobre o estado dos colectores, dados sobre a reabilitação
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 77
Início do uso da informática
Aplicação
Ficheiros
de dados
Aplicação
Ficheiros
de dados
Aplicação
Ficheiros
de dados
Aplicação
Ficheiros
de dados
Bases de dados
Tendência actual: os dados como plataforma comum
Aplicação Aplicação Aplicação Aplicação
Uso de SGBD proprietários ou comerciais
Aplicação
Bases de
dados
Aplicação
Bases de
dados
Aplicação
Bases de
dados
Aplicação
Bases de
dados
Estratégia integrada de reabilitação (Referência ao projecto europeu CARE S)
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 79
Projecto CARE SProjecto CARE SCComputer omputer AAided ided ReRehabilitationhabilitation of of SSewer ewer Networks (2002Networks (2002--2006)2006)
16 Parceiros e 19 utilizadores finais (entidades gestoras) de 12 países europeus:
• Universidades e Instituições de investigação
• Municípios
Portugal – LNEC e SMAS Oeiras e Amadora
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 80
Objectivo
Desenvolver um sistema de apoio à decisão, para apoiar pragmaticamente o gestor de sistemas de águas residuais no planeamento da reabilitação das suas redes respondendo às
questões:Qual é o estado de determinado um colector e do sistema no seu conjunto?Quais são os colectores mais vulneráveis?Qual a previsão de falhas e de obstruções para o futuro?Como definir prioridades na selecção de projectos de reabilitação?Que tecnologias de reabilitação seleccionar?Quais as consequências sócio-económicas das falhas e dos trabalhos de reabilitação no sistema?Quais são as necessidades de investimento futuro no sistema de drenagem de águas residuais?Como se poderá planear melhor a reabilitação do sistema de drenagem de águas residuais?
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 81
Protótipo CARES
Previsão dacondiçãoestrutural
Conversão CCTV para o sistema CEN
Previsão dacondição estrutural
In/ExfiltraçãoEntupimentos
Análise da CorrosãoProbabilidade de
colapsos
Previsão dacondiçãoestrutural
Conversão CCTV para o sistema CEN
Previsão dacondição estrutural
In/ExfiltraçãoObstruções
Análise da CorrosãoProbabilidade de
colapsos
AnáliseHidráulica e ambiental
Modelaçãohidráulica
Alteração de parâmetros
hidráulicos pordegradação
Consequênciasambientais
Análise de risco
AnáliseHidráulica e ambiental
Modelaçãohidráulica
Alteração de parâmetros
hidráulicos pordegradação
Consequênciasambientais
Análise de risco
Apoio àdecisão
multicritério
Seleccão dos colectores a
reabilitarSelecção de
tecnologias de reabilitação e Estratégias de reabilitação de
longo prazo
Apoio àdecisão
multicritério
Seleccão dos colectores a
reabilitarSelecção de
tecnologias de reabilitação e Estratégias de reabilitação de
longo prazo
ConsequênciasSocio-
económicas
Consequências de falhas
Consequências de trabalhos de reabilitação
ConsequênciasSocio-
económicas
Consequências de falhas
Consequências de trabalhos de reabilitação
Indicadoresde
desempenho(PI-tool/S)
Avaliação o desempenho de um sistema de águas residuaispara efeitos de diagnóstico, de-
finição de prioridades e benchmarking.
LNEC, Portugal Univ. Bolonha e Palermo, Itália Uni. Brno, Rep. Checa, SINTEF e NTNU Noruega, Univ.
Dresden, Alemanha
SINTEF, Noruega, CEMAGREF, França, Univ. Aalborg, Dinamarca, Univ. Budapeste, Hungria, CSIRO, Austrália
Univ. Dresden, Alemanha
WRc, Inglaterra
Base de dados
TecnologiasReabilitação
Base de tecnologias de reabilitação e respectivos
custos
Base de dados
TecnologiasReabilitação
Base de tecnologias de reabilitação e respectivos
custos
Interface gráfico com o utilizador (GUI)
Base de dados centralizada CARE-S
“CARE-S MANAGER”
CEMAGREF, França, LNEC, PortugalSINTEF, Noruega,
Clabsa, Espanha, Uni. Brno, Rep.
Checa
MOUSE, SWMM ou Infoworks
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 82
PITool/S – Avaliação do desempenho
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 83
PI Tool/S
Ferramenta de apoio ao diagnóstico, definição de prioridades e benchmarking, através da avaliação de indicadores de desempenho (PI)
Útil e fácil de usar
Aplicado de forma regular (desde 2002)
Muito importante para a implementação de procedimentos de recolha de dados e sua organização
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 84
Conversor de dados CCTV
Converte os dados CCTV de várias normas nacionais para a norma CEN (EN 13508-2)
Os dados CCTV foram introduzidos directamente na BD de acordo com a norma CEN
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 85
Condição Estrutural
Permite fazer previsões da condição estrutural, da infiltração e exfiltração, das falhas e obstruções, análise da corrosão e probabilidade de colapsos
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 86
Desempenho hidráulico e ambiental
Modelação hidráulica com base na alteração de parâmetros hidráulicos devido à degradação do sistema, níveis c/ eventuais inundações, consequências ambientais e análise de risco
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 87
Desempenho hidráulico e ambiental - Hellmud
A – não entra em cargaB – carga baixaC – carga médiaD - inundação
É um modelo matemático para a análise da fiabilidade do desempenho de sistemas gravíticos
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 88
Base de dados de tecnologias de reabilitação
Consiste numa BD de vários métodos de reabilitação e dos custos associados / Tem que se adaptar à realidade de cada país
1ª utilização consumidora de tempoActualização frequenteFácil de usar e muito útil
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 89
Consequências socio-económicas
Prepara critérios relacionados com os custos socio-económicos das falhas de colectores e dos trabalhos de reabilitaçãoConsumidora de tempo na preparação dos dadosDeve ser introduzida no SIGDependente dos resultados do módulo de apoio à decisão
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 90
Consequências das falhas
Consequências das obras de reabilitação
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 91
Apoio à decisão multicritério
Permite seleccionar os colectores a serem reabilitadosCompara as vantagens/desvantagens das tecnologias de reabilitação
tendo em conta os objectivosPermite escolher a estratégia de reabilitação mais apropriada através da
comparação de custos e de previsões de desempenho
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 92
Apoio à decisão
• Seleccionar– Colectores a reabilitar (SRP)– Técnicas (SRT)– Estratégias de reabilitação (LTP)
O futuro: A Gestão patrimonial de infra-
estruturas (Asset Management)
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 94
Gestão patrimonial de infra-estruturas:
Gestão patrimonial de infra-estruturas é …
…uma estratégia de toda a organização
…procura equilibrar desempenho, custo e risco ao longo da vida das obras;
Requer intervenção coordenada aos níveis estratégico, táctico e operacional.
Requer a existência de competências em quatro pilares fundamentais: gestão, engenharia, informação e ciências sociais (economia, sociologia da organização,comunicação).
(Alegre, 2006)
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 95
Nível operacional
Nível táctico
Nível estratégico
Desem
penh
o
Risco
Custo
Ciências sociais
Gestão financeira e organizacional
EngenhariaInformação
Seminário Desenvolvimento Sustentável IST 96
Vai ter lugar no LNEC, em Novembro próximo, o Curso Internacional sobre Gestão do Risco em Engenharia Civilhttp://www.lnec-riskmanagement.org/.
Depois da LESAM 2007