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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº 1 DE ELVAS REGULAMENTO INTERNO Atualizado em Fevereiro de 2013

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº 1 DE ELVAS

REGULAMENTO INTERNO

Atualizado em Fevereiro de 2013

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

ÍNDICE Preâmbulo --------------------------------------------------------------------------------- 9

Disposições Gerais -------------------------------------------------------------------- 10

Objeto, Âmbito De Aplicação E Princípios Orientadores ---------------- 10

Objeto ------------------------------------------------------------------------------ 10

Âmbito------------------------------------------------------------------------------ 10

Princípios Orientadores ------------------------------------------------------- 10

Regime de Funcionamento do Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas 11

Constituição -------------------------------------------------------------------------- 11

Oferta Educativa -------------------------------------------------------------------- 12

Órgãos de Administração e Gestão ----------------------------------------------- 12

Conselho Geral --------------------------------------------------------------------- 13

Composição ---------------------------------------------------------------------- 13

Designação dos Participantes ----------------------------------------------- 14

Processos Eleitorais ----------------------------------------------------------- 15

Mandato --------------------------------------------------------------------------- 16

Competências -------------------------------------------------------------------- 16

Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 18

O Diretor ------------------------------------------------------------------------------ 18

Competências -------------------------------------------------------------------- 18

Recrutamento -------------------------------------------------------------------- 21

Procedimento Concursal ------------------------------------------------------ 22

Eleição e Tomada de Posse ------------------------------------------------- 24

Mandato --------------------------------------------------------------------------- 25

Regime de Exercício de Funções ------------------------------------------ 27

Direitos do Diretor--------------------------------------------------------------- 28

Direitos Específicos ------------------------------------------------------------ 28

Deveres Específicos ----------------------------------------------------------- 28

Assessoria da Direção --------------------------------------------------------- 29

Constituição ------------------------------------------------------------------- 29

Perfil ---------------------------------------------------------------------------- 29

Competências ---------------------------------------------------------------- 30

O Conselho Pedagógico ---------------------------------------------------------- 30

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

Composição ---------------------------------------------------------------------- 31

Eleição e/ou Designação de Representantes --------------------------- 32

Competências do Conselho Pedagógico --------------------------------- 32

Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 33

Conselho Administrativo ---------------------------------------------------------- 35

Composição ---------------------------------------------------------------------- 35

Competências -------------------------------------------------------------------- 35

Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 36

Mandatos ----------------------------------------------------------------------------- 36

Dissolução dos Órgãos ----------------------------------------------------------- 36

Coordenação dos Estabelecimentos de Ensino---------------------------- 37

Coordenador --------------------------------------------------------------------- 37

Competências -------------------------------------------------------------------- 37

Organização Pedagógica: Estruturas de Orientação Educativa e

Supervisão ------------------------------------------------------------------------------- 38

Definição e Designação ---------------------------------------------------------- 38

Competências ----------------------------------------------------------------------- 38

Departamentos Curriculares ----------------------------------------------------- 39

Constituição dos Departamentos Curriculares -------------------------- 40

Competências dos Departamentos Curriculares ----------------------- 40

Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 41

Coordenador de Departamento Curricular ------------------------------- 42

Competências do Coordenador ----------------------------------------- 42

Organização dos Departamentos da Educação Pré-Escolar e do 1º

Ciclo do Ensino Básico --------------------------------------------------------------- 44

Educação Pré-Escolar --------------------------------------------------------- 44

1º Ciclo do Ensino Básico ---------------------------------------------------- 49

Reuniões Interciclos --------------------------------------------------------------- 50

Composição ---------------------------------------------------------------------- 50

Competências -------------------------------------------------------------------- 51

Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 51

Reuniões de Conselhos de Anos ---------------------------------------------- 51

Composição ---------------------------------------------------------------------- 51

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

Competências -------------------------------------------------------------------- 52

Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 52

Coordenação dos Diretores de Turma ---------------------------------------- 52

Conselhos de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos de Ensino

Básico ----------------------------------------------------------------------------------- 52

Composição ------------------------------------------------------------------ 53

Competências do Conselho de Diretores de Turma ------------------- 53

Funcionamento -------------------------------------------------------------- 54

Coordenador de Diretores de Turma do 2º e 3º Ciclos de Ensino

Básico ----------------------------------------------------------------------------------- 54

Recrutamento ---------------------------------------------------------------- 54

Competências ---------------------------------------------------------------- 55

Diretor de Turma ---------------------------------------------------------------- 55

Diretores de Turma do 2º/3º Ciclo do Ensino Básico ------------------ 56

Recrutamento ---------------------------------------------------------------- 56

Competências ---------------------------------------------------------------- 56

Competências Específicas dos Diretores de Curso ------------------- 58

Competências Funcionamento ------------------------------------------ 59

Mandato ------------------------------------------------------------------------ 59

Conselho de Turma ---------------------------------------------------------------- 60

Composição ---------------------------------------------------------------------- 60

Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 61

Competências do Conselho de Turma ------------------------------------ 61

Estruturas de Desenvolvimento Educativo -------------------------------------- 62

Constituem Estruturas de Desenvolvimento Educativo ------------------ 62

Serviços de Apoio Educativos ----------------------------------------------- 63

Objetivos, Enquadramento e Princípios Orientadores ------------ 63

Competências ---------------------------------------------------------------- 63

Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) ----------------------------- 64

Unidade Especializadas de Apoio para Alunos com Multideficiência

e Surdo-Cegueira Congénita-------------------------------------------------------- 66

Objetivos ----------------------------------------------------------------------- 67

Salas de Estudo e/ou Atividades de Complemento Curricular --------- 67

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

Biblioteca Escolar ------------------------------------------------------------------ 68

Competências -------------------------------------------------------------------- 69

Objetivos da biblioteca Escolar---------------------------------------------- 71

Recursos Humanos ------------------------------------------------------------ 72

Professor Bibliotecário --------------------------------------------------------- 74

Assistente Operacional -------------------------------------------------------- 75

Colabores ------------------------------------------------------------------------- 76

Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 76

Articulação entre as Várias Bibliotecas do Conselho ----------------- 77

Representação em Conselho Pedagógico ------------------------------- 78

Regimento ------------------------------------------------------------------------ 78

Atividades ------------------------------------------------------------------------- 79

Normas de Utilização de Livros e Outros Materiais ------------------- 79

Coordenador das BE ----------------------------------------------------------- 80

Parcerias -------------------------------------------------------------------------- 82

Cooperação com o Exterior -------------------------------------------------- 82

Projetos Pedagógicos ------------------------------------------------------------- 82

Desporto Escolar ------------------------------------------------------------------- 83

Objetivos -------------------------------------------------------------------------- 83

Clube do Desporto Escolar --------------------------------------------------- 84

Clubes/Atividades de Complemento Curricular ------------------------- 85

Atividades Curriculares do 1º Ciclo ---------------------------------------- 85

Componente de Apoio à Família no Pré-Escolar ----------------------- 87

Projeto Educativo TEIP3 ------------------------------------------------------ 87

Funcionamento da Escola e Instalações ---------------------------------------- 88

Serviços de administração Escolar/Secretaria ----------------------------- 88

Ação Social Escolar – ASE ------------------------------------------------------ 89

Gabinete de Psicologia e Orientação ----------------------------------------- 89

Sala do Núcleo de Apoios Educativos (Escola Sede) -------------------- 90

Sala da Unidade Especializada de Apoio à Multideficiência ------------ 90

Refeitório ------------------------------------------------------------------------------ 90

Bar/Sala de Convívio -------------------------------------------------------------- 92

Papelaria ------------------------------------------------------------------------------ 92

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

Reprografia --------------------------------------------------------------------------- 93

PBX ----------------------------------------------------------------------------------- 94

Instalações Sanitárias ------------------------------------------------------------- 94

Corredores e Pátios ---------------------------------------------------------------- 95

Corredores ------------------------------------------------------------------------ 95

Pátios------------------------------------------------------------------------------- 96

Sala de Professores --------------------------------------------------------------- 96

Sala de Pessoal Não Docente -------------------------------------------------- 97

Portaria -------------------------------------------------------------------------------- 97

Sala de Aula ------------------------------------------------------------------------- 97

Salas de informática --------------------------------------------------------------- 97

Pavilhão Gimnodesportivo ------------------------------------------------------- 98

Espaços e Materiais da Disciplinas de Educação Física ------------- 99

Outras Instalações --------------------------------------------------------------- 100

Diretor de Instalações ------------------------------------------------------- 101

Competências ------------------------------------------------------------------ 101

Elementos da Comunidade Educativa ----------------------------------------- 101

Direitos, Deveres e Medidas Educativas disciplinadas dos Alunos - 101

Direitos dos Alunos ----------------------------------------------------------- 102

Deveres dos Alunos ---------------------------------------------------------- 105

Deveres do Aluno Estabelecidos pelo Agrupamento---------------- 107

Processo Individual do Aluno ---------------------------------------------- 108

Prémios de Mérito ------------------------------------------------------------ 109

Quadro de Excelência ------------------------------------------------------- 110

Organização e Critérios de Seleção --------------------------------- 110

Frequência e Assiduidade ----------------------------------------------------- 111

Faltas e Sua Natureza ------------------------------------------------------- 112

Dispensa da Atividade Física ---------------------------------------------- 113

Justificação de Faltas -------------------------------------------------------- 113

Faltas Injustificadas ---------------------------------------------------------- 116

Excesso Grave de Faltas --------------------------------------------------- 117

Efeito da Ultrapassagem do Limite de Faltas Injustificadas ------- 118

Medidas de Recuperação e de Integração----------------------------- 119

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

Infração Disciplinar --------------------------------------------------------------- 121

Qualificação da Infração ---------------------------------------------------- 121

Participação de Ocorrência ------------------------------------------------ 122

Medidas Corretivas e Medidas Disciplinares Sancionatórias ----- 122

Finalidades das Medidas Corretivas e das Disciplinares

Sancionatórias ------------------------------------------------------------------------ 122

Determinação da Medida Disciplinar --------------------------------- 123

Medidas Disciplinares Corretivas ------------------------------------- 124

Ordem de saída de Sala ------------------------------------------------ 126

Atividades de Integração na Escola ou na Comunidade ------- 127

Mudanças de Turma -------------------------------------------------- 129

Salvaguarda da Convivência Escolar ---------------------------- 129

Medidas Disciplinares Sancionatórias ------------------------------- 130

Cumulação de Medidas Disciplinares ------------------------------- 132

Medidas Disciplinares Sancionatórias Procedimento Disciplinar 133

Celeridade do Procedimento Disciplinar -------------------------------- 134

Suspensão Preventiva do Aluno ------------------------------------------ 136

Decisão Final do Procedimento Disciplinar ---------------------------- 137

Execução das Medidas Corretivas e Disciplinares Sancionatórias139

Pessoal Docente ------------------------------------------------------------------ 140

Direitos --------------------------------------------------------------------------- 140

Deveres -------------------------------------------------------------------------- 143

Deveres Gerais ---------------------------------------------------------------- 143

Deveres para com os Alunos ------------------------------------------ 144

Deveres para com a Escola e as Outros Docentes -------------- 146

Deveres para com os Pais e Encarregados de Educação ----- 147

Avaliação do Desempenho Docente ------------------------------------- 148

Pessoal Não Docente ----------------------------------------------------------- 148

Direitos do Pessoal Não Docente ---------------------------------------- 149

Deveres do Pessoal Não Docente --------------------------------------- 149

Pais e Encarregados de Educação ------------------------------------------ 150

Direitos --------------------------------------------------------------------------- 150

Responsabilidade dos Pais ou Encarregados de Educação ------ 151

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

Normas de Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho --------------------- 154

Disposições Comuns ---------------------------------------------------------------- 155

Responsabilidades --------------------------------------------------------------- 155

Processo Eleitoral ---------------------------------------------------------------- 155

Mandatos de Substituição ------------------------------------------------------ 156

Inelegibilidade --------------------------------------------------------------------- 156

Regimento -------------------------------------------------------------------------- 157

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

PREÂMBULO

O Decreto – Lei nº 75/2008, de 22 de Abril aprova o regime de

autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da

Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário com as

alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de Julho.

Considerando estas propostas governamentais, no sentido do

estabelecimento da autonomia de gestão das escolas, da participação

das forças vivas da comunidade envolvente e da totalidade da

comunidade escolar na promoção do sucesso da aprendizagem e

integração dos discentes na sociedade a que pertencem, o presente

Regulamento Interno aponta para a descentralização e valorização da

identidade desta instituição escolar.

Nesse sentido, numa dinâmica de promoção da “Escola para

Todos”, assenta na flexibilidade da organização da sua gestão

administrativa e pedagógica e promove a participação de pais e

encarregados de educação, autarquia local, associações de carácter

cultural, recreativo, económico ou outras, bem como de toda a

comunidade escolar, numa corresponsabilização que se pretende efetiva

e consequente.

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

I. DISPOSIÇÕES GERAIS 1- – OBJECTO, ÂMBITO DE APLICAÇÃO E

PRINCÍPIOS ORIENTADORES

1.1 OBJETO

Este Regulamento Interno define o regime de funcionamento do

Agrupamento de Escolas nº1 de Elvas.

1.2 ÂMBITO

Aplica-se a todos os estabelecimentos de educação e ensino

integrados no Agrupamento, a todos os seus órgãos, estruturas e

serviços, bem como a toda a comunidade escolar: Alunos, Pessoal

Docente, Pessoal não Docente, Pais e Encarregados de Educação e

comunidade em geral.

O Regulamento Interno entrará imediatamente em vigor logo que

aprovado pelo Conselho Geral do Agrupamento de Escolas.

1.3 PRINCÍPIOS ORIENTADORES

A autonomia, a administração e a gestão do Agrupamento organiza -

se no sentido de:

a) Desenvolver a qualidade do serviço público de educação, em geral,

e das aprendizagens e dos resultados escolares, em particular,

promovendo o sucesso e prevenindo o abandono escolar dos

alunos;

b) Promover a equidade social, criando condições para a concretização

da igualdade de oportunidades;

10

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

c) Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de

realização e de desenvolvimento pessoal e profissional;

d) Cumprir e fazer cumprir os direitos e os deveres constantes das leis,

normas ou regulamentos e manter a disciplina;

e) Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre os

critérios de natureza administrativa nos limites de uma gestão

eficiente dos recursos disponíveis para o desenvolvimento da sua

missão;

f) Assegurar a estabilidade e a transparência da gestão e

administração escolar, designadamente através dos adequados

meios de comunicação e informação;

g) Proporcionar condições para a participação dos membros da

comunidade educativa e promover a sua iniciativa.

II. REGIME DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº 1 DE ELVAS

1) CONSTITUIÇÃO

O Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas integra os seguintes

estabelecimentos de educação e ensino:

• Escola Básica 2, 3 nº 2 de Elvas (Escola sede do Agrupamento de

escolas nº1 de Elvas)

• Escola Básica 1/JI de Boa-Fé

• Escola Básica 1 de Alcáçova

• Escola Básica 1/JI de Fontainhas

• Escola Básica 1/JI de Raposeira

• Jardim-de-Infância de Alcáçova

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

2) OFERTA EDUCATIVA

NÍVEIS, CICLOS E ANOS DE ESCOLARIDADE

O Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas proporciona uma oferta

educativa à comunidade escolar, desde a Educação Pré-Escolar até ao

3º Ciclo do Ensino Básico. Deste modo, a população escolar pode fazer

todo o seu percurso dentro do Agrupamento, permitindo um melhor

acompanhamento dos alunos, bem como uma maior rentabilização dos

recursos humanos e materiais, entre os estabelecimentos de ensino

integrantes.

O Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas tem ainda ao dispor da

população escolar, ofertas educativas alternativas ao ensino regular,

nomeadamente, Cursos de Educação e Formação(CEF), de Percurso

Curricular Alternativo(PCA) de Programa Integrado de Educação e

Formação(PIEF) de acordo com as necessidades e interesses da

população escolar, e as Unidades Especializadas de Apoio Educativo.

III. ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

A administração e gestão dos agrupamentos são asseguradas por

órgãos próprios, aos quais cabe cumprir e fazer cumprir os princípios e

objetivos referidos nos artigos 3.º e 4.º do Decreto-Lei 137/2012 de 2 de

julho.

São órgãos de direção, administração e gestão dos agrupamentos de

escolas os seguintes:

• O Conselho Geral;

• O Diretor;

• O Conselho Pedagógico;

• O Conselho Administrativo.

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

3.1 CONSELHO GERAL

O Conselho Geral é o órgão de direção estratégica responsável pela

definição das linhas orientadoras da atividade da escola, assegurando a

participação e representação da comunidade educativa; (ponto 1 do art.º

11º do Decreto-Lei 137/2012 de 2 de julho).

3.1.1 COMPOSIÇÃO

O Conselho Geral do Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas é

composto por vinte e um elementos (sete docentes e catorze não

docentes). O Diretor participa nas reuniões do Conselho Geral, sem

direito a voto.

O número de elementos que compõem o Conselho Geral é assim

distribuído:

a) Sete representantes do pessoal docente;

b) Dois representantes do pessoal não docente;

c) Seis Representantes dos Encarregados de Educação;

d) Três representantes da Autarquia;

e) Um representante do Centro de Saúde de Elvas;

f) Um representante do Centro de Segurança Social de Elvas;

g) Um representante da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do

Cidadão Deficiente Mental (APPACDM);

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

3.1.2 DESIGNAÇÃO DOS REPRESENTANTES

Os representantes do Conselho Geral são designados da seguinte

forma:

a) Os representantes do pessoal docente são eleitos por todos os

docentes e formadores em exercício de funções no agrupamento de

escolas, devendo cada lista, integrar um representante de cada nível

de ensino;

b) Os representantes do pessoal não docente são eleitos

separadamente pelos respetivos corpos, nos termos definidos no

regulamento interno;

c) Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos

em assembleia geral de pais e encarregados de educação do

agrupamento de escolas, sob proposta da Associação de Pais e

Encarregadas de Educação deste Agrupamento devendo, sempre

que possível, ser um representante de cada nível de

Educação/Ensino existentes no Agrupamento. Na falta da referida

Associação ou outra organização representativa o Diretor do

agrupamento promoverá uma Assembleia de voto por nível de

educação/ensino de forma e serem eleitos: um representante da

Educação pré-Escolar, dois representantes do 1º ciclo, um

representante do 2º ciclo e dois representantes do 3º ciclo.

d) Os representantes do município são designados pela Câmara

Municipal de Elvas, podendo esta delegar tal competência nas

Juntas de Freguesia.

e) Os representantes da comunidade local, quando se trate de

individualidades ou representantes de atividades de caráter

económico, social, cultural e científico, são cooptados pelos demais

membros por proposta de qualquer destes submetida a votação;

f) Os representantes da comunidade local, quando se trate de

representantes de instituições ou organizações são indicados pelas

mesmas tendo em conta o seu perfil no sentido de poder colaborar

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

ativamente com o Agrupamento em função do Projeto Educativo.

Estes elementos poderão não ser aceites caso os membros

cooptantes considerem não reunir as características desejadas.

3.1.3 PROCESSOS ELEITORAIS

a) Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente

candidatam-se à eleição, apresentando-se em listas separadas;

b) As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros

efetivos, em número igual ao dos respetivos representantes no

Conselho Geral, bem como dos candidatos a membros suplentes;

c) As listas do pessoal docente devem assegurar a representação

adequada dos diferentes níveis e ciclos de ensino;

d) As listas serão entregues até 15 dias antes do dia das eleições, ao

presidente ao Diretor, o qual, depois de as rubricar, as fará afixar

nos locais mencionados na convocatória da Assembleia Eleitoral.

e) O processo eleitoral realiza-se por sufrágio direto, secreto e

presencial;

f) No caso de eleitores, que ao momento, revelem incapacidade física

ou outra, devidamente comprovada, para exercerem o seu direito de

voto em conformidade com a alínea anterior, poderão fazê-lo através

de carta registada, até ao dia fixado no respetivo regulamento

eleitoral, contendo no seu interior um envelope com o voto expresso;

g) As convocatórias mencionam as normas práticas do processo

eleitoral, locais de afixação das listas dos candidatos, hora e local de

escrutínio sendo afixadas nos locais habituais;

h) O pessoal docente e não docente reúnem em separado,

previamente à data de realização das eleições, para escolha das

Mesas Eleitorais, as quais serão constituídas por um presidente e

dois secretários eleitos individualmente;

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

i) As urnas mantêm-se abertas durante oito horas, a menos que

tenham votado todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais;

j) A abertura das urnas é efetuada perante a respetiva Mesa Eleitoral,

lavrando-se ata, a qual será assinada pelos componentes da mesa.

k) A conversão dos votos das listas em mandatos faz-se de acordo

com o método de representação proporcional da média mais alta de

Hondt;

l) As atas das Assembleias Eleitorais serão entregues, nos 3 dias úteis

subsequentes ao da realização da eleição, ao Diretor, o qual delas

dará conhecimento à Direção Regional de Educação e as afixará em

local próprio;

m) O calendário do processo eleitoral é fixado em regulamento de

eleições a elaborar pela respetiva comissão de eleições, a designar

pelo Conselho Geral de entre os seus pares.

3.1.4 MANDATO

a) O mandato dos membros do Conselho Geral tem a duração de

quatro anos, sem prejuízo dos pontos 1, 2 e 4 do artigo 16º do

Decreto-Lei 137/2012 de 2 de julho;

b) O mandato dos representantes dos pais e encarregados de

educação será de igual período da alínea anterior, exceto se

perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou

designação;

c) As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos

são preenchidas pelo primeiro candidato não eleito segundo a

respetiva ordem de precedência na lista a que pertencia o titular do

mandato.

16

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

3.1.5 COMPETÊNCIAS

Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao

Conselho Geral compete:

a) Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros, à exceção

dos representantes dos alunos;

b) Eleger o diretor, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do presente

decreto -lei;

c) Aprovar o projeto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;

d) Aprovar o regulamento interno do agrupamento de escolas ou escola

não agrupada;

e) Aprovar os planos anuais e plurianuais de atividades;

f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de

execução do plano anual de atividades;

g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;

h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;

i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo

diretor, das atividades no domínio da Ação social escolar;

j) Aprovar o relatório de contas de gerência;

k) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação;

l) Pronunciar -se sobre os critérios de organização dos horários;

m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão;

n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

o) Definir os critérios para a participação da escola em atividades

pedagógicas, científicas, culturais e desportivas em vista o

desenvolvimento do projeto educativo e o cumprimento do plano

anual de atividades;

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

q) Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de

avaliação do desempenho do diretor;

r) Decidir os recursos que lhe são dirigidos;

s) Aprovar o mapa de férias do diretor.

2) Os restantes órgãos devem facultar ao conselho geral todas as

informações necessárias para este realizar eficazmente o

acompanhamento e a avaliação do funcionamento do agrupamento

3.1.6 FUNCIONAMENTO

a) O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e

extraordinariamente sempre que convocado pelo respetivo

presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus

membros em efetividade de funções ou por solicitação do Diretor.

b) As reuniões do Conselho Geral devem ser marcadas em horário que

permita a participação de todos os seus membros.

3.2 O DIRETOR

a) - O Diretor é o órgão de administração e gestão do Agrupamento

nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e

patrimonial.

b) - O Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um

Subdiretor e por adjuntos sendo os critérios de fixação do número de

adjuntos, estabelecidos por despacho do membro do governo

responsável pela área da educação.

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3.2.1 COMPETÊNCIAS

1) Compete ao Diretor submeter à aprovação do Conselho Geral o

Projeto Educativo elaborado pelo Conselho Pedagógico.

2) Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao Diretor:

a) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral:

i) as alterações ao Regulamento Interno;

ii) o Plano Anual de Atividades;

iii) o Relatório Anual de Atividades;

iv) as propostas de celebração de contratos de autonomia;

b) Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente

e não docente, ouvido também, no último caso, o município.

3) No ato de apresentação ao Conselho Geral, o Diretor faz acompanhar

os documentos referidos na alínea a) do número anterior dos

pareceres do Conselho Pedagógico.

4) No plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e

patrimonial, compete ao Diretor, em especial:

a) Definir o regime de funcionamento do Agrupamento;

b) Estabelecer o horário de permanência no estabelecimento de

ensino do Subdiretor e Adjuntos, assegurando uma presença

diária na escola, quer durante o tempo letivo, quer durante as

férias;

c) Elaborar o Projeto de Orçamento, em conformidade com as linhas

orientadoras definidas pelo Conselho Geral;

d) Elaborar o Plano Anual de Atividades e aprovar o respetivo

documento final, de acordo com o parecer vinculativo do

Conselho Geral;

e) Elaborar os relatórios periódicos e final de execução do Plano

Anual de Atividades;

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f) Propor os candidatos ao cargo de coordenador de departamento

curricular nos termos definidos no n.º 5 do artigo 43.º e designar

os diretores de turma

g) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de

horários;

h) Distribuir o serviço docente e não docente;

i) Designar os Coordenadores dos Departamentos Curriculares, dos

Cursos de Educação Formação, dos Diretores de Turma e as

demais coordenações;

j) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de

associação com outras escolas e instituições de formação,

autarquias e coletividades, em conformidade com os critérios

definidos pelo conselho geral nos termos da alínea o) do n.º 1 do

artigo 13.º;

k) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos

termos dos regimes legais aplicáveis

l) Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do

desempenho do pessoal docente e não docente, nos termos da

legislação aplicável;

m) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e

técnico -pedagógicos.

5) Por Regimento Interno o Diretor fixará as funções e competências a

atribuir ao Subdiretor e a cada um dos seus Adjuntos.

6) Compete ainda ao Diretor, nos termos da legislação em vigor:

a) Representar o agrupamento;

b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e

não docente;

c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos, nos termos

da legislação aplicável;

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d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de

desempenho do pessoal docente;

e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.

7) O Diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas

pela Administração Educativa e pelo Município.

8) O diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor, nos adjuntos

ou nos coordenadores de escola ou de estabelecimento de

educação pré -escolar as competências referidas nos números

anteriores, com exceção da prevista da alínea d) do n.º 6.

9) Nas suas faltas e impedimentos, o Diretor é substituído pelo

Subdiretor.

3.2.2 RECRUTAMENTO

1) O Diretor é eleito pelo Conselho Geral.

2) Para recrutamento do Diretor, desenvolve-se um procedimento

concursal, prévio à eleição, nos termos do artigo seguinte.

3) Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no

número anterior docentes de carreira do ensino público ou

professores profissionalizados com contrato por tempo

indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os

casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o

exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos

do número seguinte

4) Consideram-se qualificados para o exercício de funções de

Administração e Gestão Escolar os docentes que preencham uma

das seguintes condições:

a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos

termos das alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto da

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Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores

dos Ensinos Básico e Secundário;

b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato

completo no exercício dos cargos de diretor, subdiretor ou

adjunto do diretor, presidente ou vice-presidente do conselho

executivo, diretor executivo ou adjunto do diretor executivo ou

membro do conselho diretivo e ou executivo, nos termos dos

regimes aprovados respetivamente pelo presente decreto -lei,

pelo Decreto -Lei n.º 115 -A/98, de 4 de maio, alterado pelo

Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, pela Lei n.º 24/99, de 22

de abril, pelo Decreto -Lei n.º 172/91, de 10 de maio, e pelo

Decreto -Lei n.º 769 -A/76, de 23 de outubro;

c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como Diretor ou

Diretor Pedagógico de estabelecimento do ensino particular e

cooperativo;

d) Possuam currículo relevante na área da gestão e administração

escolar, como tal considerado, em votação secreta, pela maioria

dos membros da comissão prevista no n.º 4 do artigo 22.º;

5) As candidaturas apresentadas por docentes com o perfil a que se

referem as alíneas b), c) e d) do número anterior só são

consideradas na inexistência ou na insuficiência, por não

preenchimento de requisitos legais de admissão ao concurso, das

candidaturas que reúnam os requisitos previstos na alínea a) do

número anterior sem prejuízo do disposto nos números 4 e 5 do

artigo 6º do Decreto-Lei nº 137/2012de 2 de julho (“Disposição final e

transitória”);

6) O Subdiretor e os Adjuntos são nomeados pelo Diretor de entre

docentes dos quadros de agrupamento/zona pedagógica que

contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em

exercício de funções no Agrupamento.

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3.2.3 PROCEDIMENTO CONCURSAL

1) Não sendo aprovada a recondução do diretor cessante, o conselho

geral delibera a abertura do procedimento concursal até 60 dias

antes do termo do mandato daquele.

2) Em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, o

procedimento concursal para preenchimento do cargo de diretor é

obrigatório, urgente e de interesse público.

3) O aviso de abertura do procedimento contém, obrigatoriamente, os

seguintes elementos:

a) O agrupamento de escolas ou escola não agrupada para que é

aberto o procedimento concursal;

b) Os requisitos de admissão ao procedimento concursal fixados no

presente decreto -lei;

c) A entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão

ao procedimento, com indicação do respetivo prazo de entrega,

forma de apresentação, documentos a juntar e demais

elementos necessários à formalização da candidatura;

d) Os métodos utilizados param a avaliação da candidatura.

4) O procedimento concursal é aberto em cada agrupamento de

escolas ou escola não agrupada, por aviso publicitado do seguinte

modo:

a) Em local apropriado das instalações de cada agrupamento de

escolas ou escola não agrupada;

b) Na página eletrónica do agrupamento de escolas ou escola não

agrupada e na do serviço competente do Ministério da

Educação e Ciência;

c) Por aviso publicado no Diário da República, 2.ª série, e

divulgado em órgão de imprensa de expansão nacional através

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de anúncio que contenha referência ao Diário da República em

que o referido aviso se encontra publicado.

5) Com o objetivo de proceder à apreciação das candidaturas, o

conselho geral incumbe a sua comissão permanente ou uma

comissão especialmente designada para o efeito de elaborar um

relatório de avaliação.

6) Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no

número anterior considera obrigatoriamente:

7) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente

para efeitos de apreciação da sua relevância para o exercício das

funções de diretor e do seu mérito;

8) A análise do projeto de intervenção na escola;

9) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.

3.2.4 ELEIÇÃO E TOMADA DE POSSE

1) O Conselho Geral procede à discussão e apreciação do relatório

referido no artigo anterior, podendo na sequência dessa apreciação

decidir proceder à audição dos candidatos.

2) No caso de o candidato ou de nenhum dos candidatos sair

vencedor, nos termos do número anterior, o conselho geral reúne

novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a

novo escrutínio, ao qual são admitidos, consoante o caso, o

candidato único ou os dois candidatos mais votados na primeira

eleição, sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número

de votos favoráveis, desde que em número não inferior a um terço

dos membros do conselho geral em efetividade de funções.

3) Sempre que o candidato, no caso de ser único, ou o candidato mais

votado, nos restantes casos, não obtenha, na votação a que se

refere o número anterior, o número mínimo de votos nele

estabelecido, é o facto comunicado ao serviço competente do

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Ministério da Educação e Ciência, para os efeitos previstos no artigo

66.º do presente decreto -lei.

4) O resultado da eleição do diretor é homologado pelo diretor -geral da

Administração Escolar nos 10 dias úteis posteriores à sua

comunicação pelo presidente do conselho geral, considerando -se

após esse prazo tacitamente homologado.

5) A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação

da lei ou dos regulamentos, designadamente do procedimento

eleitoral.

6) O diretor toma posse perante o conselho geral nos 30 dias

subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo diretor -

geral da Administração Escolar, nos termos do n.º 4 do artigo

anterior.

7) O Diretor designa o Subdiretor e os seus Adjuntos no prazo máximo

de 30 dias após a sua tomada de posse.

8) O Subdiretor e os Adjuntos do Diretor tomam posse nos 30 dias

subsequentes à sua designação pelo Diretor.

3.2.5 MANDATO

1) O mandato do Diretor tem a duração de quatro anos.

2) Até 60 dias antes do termo do mandato do Diretor, o Conselho Geral

delibera sobre a recondução do Diretor ou a abertura do

procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.

3) A decisão de recondução do Diretor é tomada por maioria absoluta

dos membros do Conselho Geral em efetividade de funções, não

sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato

consecutivo.

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4) Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou

durante o quadriénio imediatamente subsequente ao termo do

quarto mandato consecutivo.

5) Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do Diretor

de acordo com o disposto nos números anteriores, abre-se o

procedimento concursal tendo em vista a eleição do Diretor, nos

termos deste Regulamento Interno.

6) O mandato do Diretor pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao diretor-geral da

Administração Escolar, com a antecedência mínima de 45 dias,

fundamentado em motivos devidamente justificados.;

b) No final do ano escolar, por deliberação do Conselho Geral

aprovada por maioria de dois terços dos membros em

efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação da

respetiva gestão, fundada em factos comprovados e

informações, devidamente fundamentadas, apresentados por

qualquer membro do Conselho Geral;

c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela

aplicação de sanção disciplinar de cessação da comissão de

serviço, nos termos da lei.

1) A cessação do mandato do Diretor determina a abertura de um novo

procedimento concursal.

2) Os mandatos do Subdiretor e dos Adjuntos têm a duração de quatro

anos e cessam com o mandato do Diretor.

3) Sem prejuízo do disposto no número anterior, e salvaguardadas as

situações previstas nos artigos 35.º e 66.º, quando a cessação do

mandato do diretor ocorra antes do termo do período para o qual foi

eleito, o subdiretor e os adjuntos asseguram a administração e

gestão do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada até à

tomada de posse do novo diretor, devendo o respetivo processo de

recrutamento estar concluído no prazo máximo de 90 dias.

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4) Não sendo possível adotar a solução prevista no número anterior e

não sendo aplicável o disposto no artigo 35.º, a gestão do

agrupamento de escolas ou da escola não agrupada é assegurada

nos termos estabelecidos no artigo 66.º

5) O subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo

por decisão fundamentada do diretor.

3.2.6 REGIME DE EXERCÍCIO DE FUNÇÕES

1) O Diretor exerce as funções em regime de comissão de serviço.

2) O exercício das funções de Diretor faz-se em regime de dedicação

exclusiva.

3) O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do

cargo dirigente com quaisquer outras funções, públicas ou privadas,

remuneradas ou não.

4) Excetuam-se do disposto no número anterior:

a) A participação em órgãos ou entidades de representação das

escolas ou do pessoal docente;

b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução

ou deliberação do Conselho de Ministros ou por despacho de

membro do Governo responsável pela área da Educação;

c) A atividade de criação artística e literária, bem como quaisquer

outras de que resulte a perceção de remunerações provenientes

de direitos de autor;

d) A realização de conferências, palestras, ações de formação de

curta duração e outras atividades de idêntica natureza;

e) O voluntariado, bem como a atividade desenvolvida no quadro de

associações ou organizações não-governamentais.

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5) O Diretor está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso,

devida qualquer remuneração por trabalho prestado fora do período

normal de trabalho.

6) Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Diretor está

obrigado ao cumprimento do período normal de trabalho, assim

como do dever geral de assiduidade.

7) O Diretor está dispensado da prestação de serviço letivo, sem

prejuízo de, por sua iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área

curricular para a qual possua qualificação profissional.

3.2.7 DIREITOS DO DIRETOR

1) O diretor goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos

direitos gerais reconhecidos aos docentes do agrupamento de

escolas ou escola não agrupada em que exerça funções.

2) O diretor conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de

segurança social por que está abrangido, não podendo ser

prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das

suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o

tempo de serviço prestado naquele cargo.

3.2.8 DIREITOS ESPECÍFICOS

1) O diretor, o subdiretor e o adjunto gozam do direito à formação

específica para as suas funções em termos a regulamentar por

despacho do membro do Governo responsável pela área da

educação.

2) O diretor, o subdiretor e o adjunto mantêm o direito à remuneração

base correspondente à categoria de origem, sendo -lhes abonado

um suplemento remuneratório pelo exercício de função, a

estabelecer nos termos do artigo 54.º

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3.2.9 DEVERES ESPECÍFICOS

Para além dos deveres gerais dos trabalhadores que exercem

funções públicas aplicáveis ao pessoal docente, o diretor e os adjuntos

estão sujeitos aos seguintes deveres específicos:

a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;

b) Manter permanentemente informada a administração educativa,

através da via hierárquica competente, sobre todas as questões

relevantes referentes aos serviços;

c) Assegurar a conformidade dos atos praticados pelo pessoal com o

estatuído na lei e com os legítimos interesses da comunidade

educativa.

3.2.10 ASSESSORIA DA DIREÇÃO

3.2.10.1 CONSTITUIÇÃO

1) Para apoio à atividade do diretor e mediante proposta deste, o

conselho geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico -

pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício

de funções no agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

2) Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas

no número anterior são definidos por despacho do membro do

Governo responsável pela área da educação, em função da

população escolar e do tipo e regime de funcionamento do

agrupamento.

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3.2.10.2 PERFIL

Os assessores são recrutados de entre os docentes em exercício

efetivo de funções no Agrupamento, preferencialmente qualificados para

o exercício de outras funções educativas, cujo perfil de formação

corresponda às necessidades do Agrupamento, de acordo com o

respetivo Projeto Educativo.

3.2.10.3 COMPETÊNCIAS

Compete às Assessorias Técnico-Pedagógicas funcionarem em

apoio à Direção Executiva nas seguintes áreas:

a) Administração Escolar

b) Administração Educacional

Compete às Assessorias Técnico-Pedagógicas em especial:

a) Auxiliar o Diretor na elaboração do Plano Anual de Atividades;

b) Colaborar com o Diretor na elaboração de relatórios periódicos e

final do Plano Anual de Atividades;

c) Apoiar o Diretor na constituição de turmas e na elaboração de

horários;

d) Auxiliar o Diretor na execução de atividades no domínio da ação

social e escolar;

e) Apoiar o Diretor na gestão de instalações, espaços, equipamentos e

outros recursos educativos;

f) Colaborar com o Diretor na seleção e recrutamento de Pessoal

Docente e não Docente;

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g) Outras competências definidas pelo Diretor, aprovadas pelo

Conselho Geral.

3.3 O CONSELHO PEDAGÓGICO

O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão

pedagógica e orientação educativa do Agrupamento de Escolas,

nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, orientação e

acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do

pessoal docente e não docente.

3.3.1 COMPOSIÇÃO

1) A composição do conselho pedagógico, estabelecida de acordo com

o Art. 32º do Dec-Lei 137/2012 de 2 de Julho

O Conselho Pedagógico do Agrupamento é constituído até um

máximo de 17 membros pelos seguintes elementos:

a) Presidente do Conselho Pedagógico; (o diretor é, por inerência,

presidente do conselho pedagógico).

b) Coordenador do Departamento da Educação Pré-Escolar;

c) Coordenador do Departamento do 1º Ciclo Ensino Básico;

d) Coordenador do Departamento de Línguas;

e) Coordenador do Departamento de Matemática e Ciências

Experimentais;

f) Coordenador do Departamento Ciências Sociais e Humanas;

g) Coordenador do Departamento de Expressões;

h) Coordenador do Departamento de Educação Especial;

i) Coordenador do Departamento de Educação Física;

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j) Coordenador de Projetos de Desenvolvimento Educativo;

k) Um Coordenador dos Diretores de Turma (2º ou 3º ciclos ou dos

Cursos);

l) Coordenador das Bibliotecas Escolares;

m) Técnico de psicologia;

n) Coordenador das ofertas educativas;

o) Outros a designar pelo diretor.

3.3.2 ELEIÇÃO E/OU DESIGNAÇÃO DE REPRESENTANTES

1) Os Coordenadores dos Departamentos Curriculares são eleitos

pelos respetivos departamentos, de entre uma lista de três docentes,

propostos pelo diretor para o exercício do cargo;

2) O Coordenador representante dos Coordenadores do Conselho de

Diretores de Turma do 2º Ciclo, ou do 3º Ciclo do Ensino Básico ou

Coordenadores dos Cursos das diferentes ofertas formativas, será

designado pelo Diretor, de entre os docentes do Quadro de

Professores;

3) O Coordenador dos Projetos de Desenvolvimento Educativo será

designado pelo Diretor;

4) O Coordenador das Bibliotecas será designado pelo Diretor;

3.3.3 COMPETÊNCIAS DO CONSELHO PEDAGÓGICO

Sem prejuízo das competências que lhe sejam legalmente cometidas,

ao Conselho Pedagógico compete:

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a) Elaborar a proposta de Projeto Educativo a submeter pelo Diretor ao

Conselho Geral;

b) Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e

do Plano Anual de Atividades e emitir parecer sobre os respetivos

projetos;

c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de

autonomia;

d) Elaborar e aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal

docente.

e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação

escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da

avaliação dos alunos;

f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou

disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respetivas

estruturas programáticas;

g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação

curricular, dos apoios e complementos educativos e das

modalidades especiais de educação escolar;

h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os Departamentos

Curriculares;

i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica

e de formação, no âmbito do Agrupamento e em articulação com

instituições ou estabelecimentos do Ensino Superior vocacionados

para a formação e a investigação;

j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

k) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente, de

acordo com o disposto na legislação aplicável;

l) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais

e dos docentes, bem como da aprendizagem dos alunos, credíveis e

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orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação

prestado e dos resultados das aprendizagens;

m) Participar, nos termos regulamentados em diploma próprio, no

processo de avaliação do desempenho do pessoal docente.

3.3.4 FUNCIONAMENTO

a) O Conselho pedagógico reúne ordinariamente, uma vez por mês;

b) O Conselho Pedagógico reúne extraordinariamente sempre que seja

convocado pelo respetivo Presidente, por sua iniciativa, a

requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de

funções ou sempre que um pedido do Conselho Geral o justifique.

c) Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que envolvam

sigilo, designadamente sobre matéria de provas de exame ou de

avaliação global, apenas participam os membros docentes.

d) O Conselho Pedagógico reúne em plenário, nos termos do número

anterior, ou por secções, criadas com o objetivo de dar satisfação a

uma ou a um conjunto de atribuições e sem prejuízo da

obrigatoriedade de existência do Conselho Coordenador da

Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente, cujo regulamento e

calendarização ficarão definidos em capítulo próprio deste

Regulamento;

e) Nas reuniões plenárias ou de comissões especializadas,

designadamente quando a ordem de trabalhos verse sobre as

matérias previstas nas alíneas a), b), e), f) j), e k) do artigo anterior,

podem participar, sem direito a voto, a convite do presidente do

conselho pedagógico, representantes do pessoal não docente, dos

pais e encarregados de educação e dos alunos.

f) O Conselho Pedagógico define o seu regime de funcionamento e a

sua organização interna bem como os das suas secções, dos

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Departamentos Curriculares e dos Conselhos de Diretores de

Turma, no que diz respeito a:

i. Início de exercício de funções dos seus membros

ii. Duração das reuniões, quer ordinárias, quer extraordinárias;

iii. Convocatórias, nomeadamente quanto à antecedência mínima e

modo de divulgação;

iv. Designação do(s) membro(s) que secretariará(ão) a reunião;

v. Registo e regime de faltas dos seus membros, salvaguardando o

disposto na legislação em vigor.

vi. Os membros do Conselho Pedagógico serão responsáveis,

individual e solidariamente, pelas deliberações tomadas.

3.4 CONSELHO ADMINISTRATIVO

O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria

administrativo-financeira do Agrupamento de Escolas.

3.4.1 COMPOSIÇÃO

O conselho administrativo tem a seguinte composição:

a) O diretor, que preside;

b) O subdiretor ou um dos adjuntos do diretor, por ele designado para o

efeito;

c) O chefe dos serviços administrativos, ou quem o substitua.

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3.4.2 COMPETÊNCIAS

a) Aprovar o Projeto de orçamento anual do Agrupamento em

conformidade com as linhas de orientação definidas pelo Conselho

Geral;

b) Elaborar o relatório de contas de gerência;

c) Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento,

fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade de gestão

financeira do Agrupamento;

d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial do Agrupamento;

e) Exercer as demais competências que lhe estão legalmente

cometidas.

3.4.3 FUNCIONAMENTO

O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e

extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua

iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

3.5 MANDATOS

Todos os mandatos têm a duração de quatro anos.

3.6 DISSOLUÇÃO DOS ÓRGÃOS 1) A todo o momento, por despacho fundamentado do membro do

Governo responsável pela área da educação, na sequência de

processo de avaliação externa ou de ação inspetiva que comprovem

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prejuízo manifesto para o serviço público ou manifesta degradação

ou perturbação da gestão do agrupamento de escolas ou escola não

agrupada, podem ser dissolvidos os respetivos órgãos de direção,

administração e gestão.

2) No caso previsto no número anterior, o despacho do membro do

Governo responsável pela área da educação que determine a

dissolução dos órgãos de direção, administração e gestão designa

uma comissão administrativa encarregada da gestão do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

3) A comissão administrativa referida no número anterior é ainda

encarregada de organizar novo procedimento para a constituição do

conselho geral, cessando o seu mandato com a eleição do diretor, a

realizar no prazo máximo de 18 meses a contar da sua nomeação.

3.7 COORDENAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

3.7.1 COORDENADOR

1) A coordenação de cada estabelecimento de educação pré -escolar

ou de escola integrada num agrupamento é assegurada por um

coordenador a designar pelo diretor do agrupamento.

2) Nas escolas em que funcione a sede do agrupamento, bem como

nos que tenham menos de três docentes em exercício efetivo de

funções, não há lugar à designação de coordenador.

3) O coordenador é designado pelo diretor, de entre os professores em

exercício efetivo de funções na escola ou no estabelecimento de

educação pré -escolar.

4) O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de

quatro anos e cessa com o mandato do diretor.

5) O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o

tempo por despacho fundamentado do diretor.

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3.7.2 COMPETÊNCIAS

Compete ao Coordenador:

a) Coordenar as atividades educativas do estabelecimento em

articulação com o Diretor;

b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as

competências que por esta lhe forem delegadas;

c) Transmitir as informações relativas a Pessoal Docente, Pessoal

não Docente e alunos;

d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados

de educação, dos interesses locais e da Autarquia nas

atividades educativas;

e) Participar nas reuniões de Coordenadores.

IV. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA: ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO

4.1 DEFINIÇÃO E DESIGNAÇÃO

As estruturas de orientação educativa colaboram com o conselho

pedagógico e com o diretor, no sentido de assegurar a coordenação,

supervisão e acompanhamento das atividades escolares, promover o

trabalho colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal

docente.

Com vista ao desenvolvimento do Projeto educativo da escola, são

constituídas as seguintes estruturas no sentido de assegurar o

acompanhamento eficaz do percurso escolar dos alunos na perspetiva

da promoção da qualidade educativa:

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a) Departamentos curriculares;

b) Coordenação dos diretores de turma;

c) Conselhos de turma;

d) Coordenação dos cursos.

4.2 COMPETÊNCIAS

Às estruturas de orientação educativa compete:

a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e

dos programas e orientações curriculares e programáticos definidos

a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes

curriculares por iniciativa do Agrupamento de Escolas;

b) Organizar, acompanhar e avaliar as atividades a desenvolver em

contexto de sala de aula;

c) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso;

d) A avaliação de desempenho do pessoal docente.

4.3 DEPARTAMENTOS CURRICULARES

Os departamentos curriculares são órgãos de apoio do conselho

pedagógico que asseguram a articulação na aplicação horizontal dos

planos de estudo em cada ano/ciclo de ensinos (Pré Escolar e Básico),

bem como a articulação vertical entre todos os ciclos de ensino básico.

As estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

visam:

a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo

nacional e dos programas e orientação curriculares e

programáticas definidas a nível nacional, bem como o

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desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do

agrupamento de escolas;

b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades

de turma ou grupo de alunos;

c) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso;

d) A avaliação do desempenho do pessoal docente.

4.3.1 CONSTITUIÇÃO DOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES

Os departamentos são constituídos pelos docentes das diferentes

disciplinas ou áreas disciplinares integradas nos respetivos códigos de

recrutamento dos pré-escolar, 1º, 2º, 3ºciclos do ensino básico. No

Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas, existem 8 departamentos:

Departamento do Pré-Escolar – Grupo 100

Departamento do 1º Ciclo – Grupo 110

Departamento de Línguas – Grupos de recrutamento: 200; 210:

220; 300; 320; 330; 350.

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais – Grupos

de recrutamento: 230; 500; 510; 520; 540; 550

Departamento de Ciências Sociais e Humanas - Grupos de

recrutamento: 200; 290; 400; 410 e 420

Departamento de Expressões - Grupos de recrutamento: 240; 250;

530; 600;

Educação Especial - 910

Educação Física – 260- 620

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4.3.2 COMPETÊNCIAS DOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES

Compete às estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão

Pedagógica:

a) Colaborar com o conselho pedagógico na construção do projeto

educativo, Plano Anual de Atividades, (Projeto TEIP – enquanto o

Agrupamento for considerado como tal);

b) Elaborar o plano anual de atividades do agrupamento que leve à

concretização do projeto educativo das escolas;

c) Colaborar com o conselho pedagógico na identificação de

necessidades de formação, elaboração e execução do plano de

formação dos professores da escola;

d) Desenvolver em conjugação com os serviços de psicologia e

orientação medidas nos domínios da orientação, acompanhamento e

avaliação dos alunos, visando contribuir para o sucesso educativo;

e) Fomentar a partilha de experiências e recursos de formação, tendo

em vista o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores;

f) Colaborar na inventariação das necessidades em equipamentos e

material didático e promover a interdisciplinaridade, assim como o

intercâmbio de recursos pedagógicos e materiais com outras

escolas.

g) Coordenar a planificação das atividades pedagógico/didáticas

relativas aos programas das disciplinas/áreas disciplinares, das

atividades letivas e não letivas;

h) Promover e colaborar na produção de materiais de apoio à atividade

letiva;

i) Definir critérios para a atribuição de serviço docente e gestão de

espaços e equipamentos;

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j) Colaborar na definição de competências essenciais, no quadro do

sistema de avaliação do ensino básico.

4.3.3 FUNCIONAMENTO

1) Os departamentos reunirão, ordinariamente uma vez por mês, e

extraordinariamente, sempre que se torne necessário, por iniciativa

do respetivo coordenador, por solicitação do diretor ou a pedido de

dois terços dos seus membros.

2) No final de cada reunião será lavrada uma ata na qual deverá

constar o conteúdo da reunião.

4.3.4 COORDENADOR DE DEPARTAMENTO CURRICULAR

Os departamentos curriculares são coordenados por um docente

eleito pelo respetivo departamento, de entre uma lista de três docentes,

propostos pelo diretor para o exercício do cargo, observados os critérios

definidos no artigo 43º do Decreto-Lei 137/2012 de 2 de julho.

4.3.4.1 Competências do Coordenador

Compete ao coordenador do departamento curricular:

a) Representar o departamento curricular no conselho pedagógico;

b) Designar os relatores responsáveis pelo acompanhamento do

processo de avaliação no departamento;

c) Coordenar e supervisionar o trabalho desenvolvido pelos relatores

do seu departamento curricular;

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d) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os

docentes que integram o departamento curricular;

e) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos

programas de estudo, promovendo a adequação dos seus objetivos

e conteúdos à situação concreta do Agrupamento;

f) Coordenar a planificação das atividades letivas e não letivas;

g) Promover o trabalho de equipa de professores que leccionam as

mesmas disciplinas e anos;

h) Coordenar o desenvolvimento curricular de modo a uniformizar a

lecionação dos conteúdos;

i) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do

Agrupamento com vista ao desenvolvimento de estratégias de

diferenciação pedagógica;

j) Coordenar a planificação das aulas de apoio educativo, com os

professores envolvidos;

k) Coordenar o processo de adoção dos manuais escolares;

l) Coordenar a elaboração e compilação de materiais didáticos para as

aulas de apoio educativo;

m) Organizar o dossier de departamento, o qual deve conter, entre

outros, os seguintes elementos:

i) Programas das disciplinas lecionadas no departamento;

ii) Planificações;

iii) Critérios de avaliação;

iv) Legislação e informações de interesse para o departamento;

v) Exemplares dos testes e de outros instrumentos de avaliação

usados pelos professores

vi) Exemplares de material didático elaborado pelo departamento.

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n) Propor ao conselho pedagógico o desenvolvimento de componentes

curriculares locais e a adoção de medidas destinadas a melhorar a

aprendizagem dos alunos;

o) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação de

instrumentos de autonomia da Escola;

p) Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de

estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas;

q) Coordenar a reflexão dos resultados escolares e apresentar ao

conselho pedagógico as propostas do departamento para o plano de

melhoria dos mesmos;

r) Apresentar ao conselho pedagógico as propostas do departamento

para o plano anual de atividades;

s) Apresentar ao conselho pedagógico as propostas do departamento

para a elaboração do projeto educativo;

t) Coordenar a elaboração de matrizes, cotações e critérios de

correção dos exames elaborados a nível o Agrupamento e de

equivalência à frequência e verificar a sua correção;

u) Apresentar ao conselho pedagógico os critérios de avaliação das

disciplinas que integram o respetivo departamento;

v) Convocar e presidir às reuniões do respetivo departamento;

w) Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho

desenvolvido.

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4.4 ORGANIZAÇÃO DOS DEPARTAMENTOS DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E DO 1ºCICLO DO ENSINO BÁSICO

4.4.1 EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

1- CALENDÁRIO ESCOLAR

a) A partir dos normativos emanados anualmente pelo Ministério da

Educação, a Direção Executiva faz uma proposta de Calendário

Escolar para o ano letivo, que apresenta na última reunião do

Conselho Pedagógico do ano letivo que está a terminar.

b) Esta proposta de Calendário Escolar para a Educação Pré-Escolar

prevê as duas componentes: Calendário das atividades letivas e

Calendário das atividades de apoio à família.

c) Esta proposta será apresentada à autarquia e aos pais e

encarregados de educação na primeira reunião de pais a realizar em

cada um dos quatro Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar,

antes do início das atividades do ano letivo.

d) O calendário das atividades letivas e das atividades de apoio à

família deve estar afixado nos Estabelecimentos de Educação Pré-

Escolar.

2- HORÁRIOS DOS ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

a) O horário de funcionamento diário dos Estabelecimentos de

Educação Pré-Escolar tem a duração mínima de oito horas.

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b) Nos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar, na reunião a

realizar antes de se iniciar o ano letivo, sempre com a presença de

elementos da Direção Executiva e da Autarquia, entre outros

assuntos é determinado, o horário letivo e o horário das atividades

de apoio à família (serviço de almoço e prolongamentos de horário)

que se irão desenvolver em cada um dos Estabelecimentos de

Educação Pré-Escolar.

c) O horário letivo – cinco horas diárias - deve ser dividido em duas

partes, em que nenhuma delas pode ter a duração inferior a duas

horas.

d) - O horário das atividades de apoio à família contempla dois

serviços: serviço de almoço e prolongamentos de horário.

e) O serviço de almoço tem a duração de acordo com o funcionamento

estipulado nesse estabelecimento de ensino ou no que se encontra

inserido.

f) O prolongamento de horários abrange dois momentos distintos, um

antes do início das atividades letivas e outro no fim das atividades

letivas, também de acordo com o funcionamento estipulado nesse

estabelecimento de ensino ou no que se encontra inserido.

g) O seu estabelecimento depende da conjugação entre necessidades

manifestadas pelos pais e encarregados de educação e pelos

recursos físicos e humanos existentes em cada um dos

estabelecimentos, garantindo que os serviços reúnam condições de

segurança para a permanência das crianças.

3- FUNÇÕES DOS DOCENTES DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

a) O pessoal docente da Educação Pré-Escolar deve exercer as suas

funções letivas e não letivas de acordo com o que é previsto na

legislação em vigor, nomeadamente Estatuto da Carreira Docente,

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Perfil Geral de Desempenho Profissional do educador de infância e

dos professores do ensino básico e secundário.

b) Na planificação das suas atividades letivas com o grupo de crianças

de que é titular, o docente da Educação Pré-Escolar deve ter por

base os documentos macros do Agrupamento e as Orientações

Curriculares para a Educação Pré-Escolar.

c) A avaliação periódica do desenvolvimento das atividades a nível de

grupo e de cada criança deve estar na base da reformulação de

estratégias a seguir para se obter os resultados pretendidos.

d) Em caso de necessidade de faltar, o educador de infância deve

organizar um plano de atividades que deve ser desenvolvido pelas

animadoras colocadas pela autarquia, que asseguram a componente

de apoio à família, até ao máximo de 2 dias com a colaboração do

pessoal não docente.

4- CRITÉRIOS E REGRAS GERAIS

1. ADMISSÃO DAS CRIANÇAS NO JARDIM DE INFÂNCIA

Serão admitidas as crianças que perfaçam os 3 anos até ao final do

2º período de acordo com as seguintes disposições: - as crianças que

perfaçam os 3 anos até 31 de dezembro, podem ingressar no Jardim de

Infância no início do ano letivo;

Dependendo de decisão do diretor do agrupamento, no 2º período

as crianças só podem ingressar no jardim de infância quando

completarem os 3 anos de idade.

Após este período apenas serão admitidas as crianças de 5 anos e que

no ano seguinte ingressam no 1º ciclo.

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2. ACESSO, SEGURANÇA E PERMANÊNCIA NOS ESTABELECIMENTOS

DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

Nos Jardins de Infância do Agrupamento as entradas,

permanências e saídas do edifício devem ter em conta:

a) Os encarregados de educação são responsáveis pelo

acompanhamento do seu educando no percurso casa – escola e

escola – casa.

b) As crianças só devem ser confiadas diretamente ao pessoal técnico

do Jardim de Infância (educadora de infância, assistente operacional

e animadora do OMTJ).

c) As crianças só podem sair acompanhadas pelos pais e

encarregados de educação ou pelos seus representantes

devidamente reconhecidos, conforme conste no seu processo

individual ou com pré-aviso.

d) A quando do regresso a casa, a criança só saíra do estabelecimento

de ensino com menores, mediante termo de responsabilidade

assinado pelo encarregado de educação.

3. FALTAS NO JARDIM-DE-INFÂNCIA:

a) Sempre que a criança tenha necessidade de faltar ao Jardim-de-

Infância, tal facto, deve ser comunicado ao Educador de Infância na

véspera ou no próprio dia.

b) Sempre que o número de faltas ultrapasse os trinta dias consecutivos,

por motivo não fundamentado, o encarregado de educação será

contatado por carta registada com aviso de receção.

c) Na sequência do ponto anterior não ser devidamente esclarecedor,

compete ao Diretor manter ou não a inscrição da criança, caso haja

lista de espera.

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4. HORÁRIO

a) Os encarregados de educação deverão assegurar que a criança não

permaneça no Jardim de Infância para além do horário acordado no

início do ano letivo conforme necessidade das famílias.

5. MATERIAL

a) O estabelecimento não se responsabiliza pelo desaparecimento ou

danos provocados em qualquer brinquedo ou objeto trazido de casa

pela criança, independentemente da sua natureza ou valor.

6. DOENÇA

a) Quando a criança estiver doente (febre, diarreia, ou

indisposição grave) deverá ficar em casa.

b) Em caso de febre ou doença que coloque em risco a saúde de

outros (doença contagiosa, devidamente atestada pelo médico)

a criança não deverá frequentar o estabelecimento, devendo o

encarregado de educação comunicar de imediato, de forma a

serem tomadas as devidas precauções.

c) Ao regressar terá que apresentar uma declaração médica

atestando o seu restabelecimento.

7. – MEDICAMENTAÇÃO

a) Quando houver necessidade do aluno tomar um medicamento, este

deve ser entregue ao docente titular de grupo ou assistente

operacional, sendo administrado perante apresentação de fotocópia

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da prescrição médica devidamente assinada pelo Encarregado de

Educação e identificado com o nome da criança, dose e horário de

administração do mesmo.

4.4.2 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

1. HORÁRIO

O horário das atividades letivas poderá não ser uniformizado para os

quatro polos do 1º ciclo sendo obrigatório que todos garantam atividade

letiva das nove às quinze horas e trinta minutos com um período de

almoço de uma hora e trinta minutos.

2. CARGA HORÁRIA

A carga horária letiva baseada no DL 139/2012 de 5 de Julho, de

vinte e cinco horas, é distribuída da seguinte forma: oito horas de Língua

Portuguesa, sete horas de Matemática, cinco horas de Estudo do Meio e

cinco horas de Expressões que inclui duas horas das áreas não

disciplinares.

3. ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES

As Atividades de Enriquecimento Curricular funcionam das quinze

horas e trinta minutos às dezassete horas e trinta minutos.

De acordo com a oferta do Município as atividades de

enriquecimento curricular são as seguintes:

Apoio ao Estudo com uma carga horária de 90 minutos, Ensino do

Inglês com 90 minutos, Atividade Física e Desportiva 90 minutos e

Atividade Lúdico-expressiva 120 minutos.

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4. COADJUVAÇÃO

Sempre que haja um docente com horas disponíveis, dever-se-á

utilizar esse recurso para coadjuvar nas diferentes áreas curriculares e

disciplinares.

4.5 REUNIÕES INTERCICLOS

As reuniões interciclos são estruturas pedagógicas que asseguram a

articulação entre a Educação Pré-Escolar e o 1 º Ciclo do Ensino Básico.

4.5.1 COMPOSIÇÃO

Fazem parte das reuniões interciclos todos os educadores de

infância e os professores do 1º ciclo titulares de turmas com o 1º ano de

escolaridade, do Agrupamento.

4.5.2 COMPETÊNCIAS

a) Fazer o levantamento das áreas curriculares mais críticas para os

alunos e planear estratégias de trabalho com vista a melhorar as

aprendizagens;

b) Planificar atividades conjuntas;

c) Assegurar o desenvolvimento de atividades de acordo com o

Projeto Educativo do Agrupamento;

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

d) Avaliar trimestralmente o trabalho desenvolvido, tendo em conta

eventuais reformulações e otimização do desempenho dos alunos.

4.5.3 FUNCIONAMENTO

As reuniões Interciclos realizam-se mensalmente.

4.6 REUNIÕES DE CONSELHOS DE ANOS

As reuniões de conselhos de ano são estruturas pedagógicas que

asseguram um trabalho de articulação entre todos os professores

titulares de turmas maioritariamente constituídas por alunos dos 1º, 2º,

3º e 4º anos de escolaridade.

4.6.1 COMPOSIÇÃO

Das reuniões de conselhos de ano fazem parte todos os professores

do Agrupamento titulares de turmas maioritariamente constituídas por

alunos dos 1º, 2º, 3º e 4º anos de escolaridade.

4.6.2 COMPETÊNCIAS

a) Fazer o levantamento das áreas curriculares mais críticas para os

alunos e planear estratégias de trabalho com vista a melhorar as

aprendizagens;

b) Planificar atividades conjuntas;

c) Assegurar o desenvolvimento de atividades de acordo com o

Projeto Educativo do Agrupamento;

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

d) Avaliar trimestralmente o trabalho desenvolvido, tendo em conta

eventuais reformulações e otimização do desempenho dos alunos.

4.6.3 FUNCIONAMENTO

As reuniões de conselhos de ano ocorrem mensalmente,

preferencialmente na sequência das reuniões ordinárias do

departamento do 1º Ciclo do Ensino Básico.

4.7 COORDENAÇÃO DOS DIRETORES DE TURMA

A coordenação dos conselhos de diretores de turma será

assegurada por um coordenador designado pelo diretor, de acordo com

a legislação em vigor.

4.7.1 CONSELHOS DE DIRETORES DE TURMA DOS 2º E 3º CICLOS DE ENSINO BÁSICO

O Conselho de Diretores de Turma é a estrutura de orientação

educativa que assegura a organização, o acompanhamento e a

avaliação das atividades a desenvolver com os alunos, com os

encarregados de educação e as atividades constantes do Plano Anual

de Atividades/Projeto curricular de turma.

4.7.1.1 COMPOSIÇÃO

1) O Conselho dos Diretores de Turma é constituído por todos os

Diretores de Turmas do respetivo ciclo e Coordenadores dos Cursos

CEF.

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

2) O Diretor nomeia, de entre os respetivos Conselhos, um

Coordenador para cada um dos ciclos;

3) O Diretor nomeia, de entre os Coordenadores, um que integrará o

Conselho Pedagógico;

4) Ao Coordenador referido no ponto anterior compete:

1) Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico,

visando a formação dos professores e a realização de ações que

estimulem a interdisciplinaridade;

2) Analisar as propostas dos Conselhos de Diretores de Turma e

transmiti-las ao Conselho Pedagógico;

3) Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e

encarregados de educação;

4) Promover a interação entre a escola e a comunidade.

4.7.2 COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE DIRETORES DE TURMA

Compete ao conselho de diretores de turma:

1) Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico,

visando a formação dos professores e a realização de ações que

estimulem a interdisciplinaridade;

2) Analisar as propostas dos Conselhos de Diretores de Turma e

transmiti-las ao Conselho Pedagógico;

3) Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e encarregados

de educação;

4) Promover a interação entre a escola e a comunidade.

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

4.7.2.1 FUNCIONAMENTO

Os Conselhos de Diretores de Turma reúnem, ordinariamente, uma

vez por trimestre, e extraordinariamente sempre que os Coordenadores

ou dois terços dos seus membros o considerem necessário e pertinente.

4.7.3 COORDENADOR DE DIRETORES DE TURMA DO 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO

1) No sentido de articular as atividades de todas as turmas do 2º e 3º

Ciclos do Ensino Básico, em colaboração com os Diretores de

Turma, haverá um Coordenador de Diretores de Turma do 2º e 3º

Ciclos do Ensino Básico.

2) Os coordenadores deverão trabalhar em estreita articulação na

organização, preparação e apresentação da documentação/

atividades.

4.7.3.1 RECRUTAMENTO

Podem ser Coordenadores de Diretores de Turma do 2ºe 3º ciclos

do Ensino Básico, todos os professores do quadro, em exercício efetivo

de funções que lecionem turmas dos 2º e 3º ciclos, de preferência com

formação especializada na área da orientação educativa ou

coordenação pedagógica.

4.7.3.2 COMPETÊNCIAS

Compete ao Coordenador de Diretores de Turma do 2º e 3º Ciclos:

a) Articular as atividades de todas as turmas do 2º e 3º ciclos da EB 2,3

de Elvas;

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b) Articular pedagogicamente com todas as turmas do 2º e 3º Ciclos;

c) Articular conjuntamente com os outros Coordenadores de Direção

de Turma atividades de natureza pedagógica e curricular.

d) Apoiar e acompanhar todos os Diretores de Turma;

e) Transmitir informações aos Diretores de Turma através de

reuniões de Conselhos de Diretores de Turma.

f) Coordenar a ação do respetivo Conselho, articulando estratégias

e procedimentos;

g) Submeter ao Conselho Pedagógico, através do representante do

Conselho de Diretores de Turma, as propostas do Conselho que

coordena;

h) Apresentar à Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho

desenvolvido.

4.7.4 DIRETOR DE TURMA

O diretor de turma coordena o plano de trabalho a desenvolver com

os alunos, o qual deve integrar estratégias de diferenciação pedagógica

e de adequação curricular, destinadas a promover a melhoria das

condições de aprendizagem e a articulação escola-família.

O diretor de turma deverá ser, preferencialmente, um professor dos

quadros, nomeado pelo diretor de entre os professores da turma.

4.7.5 DIRETORES DE TURMA DO 2º/3º CICLO DO ENSINO BÁSICO

No sentido de articular as atividades de todas as turmas do 2º e do

3º Ciclo do Ensino Básico, em colaboração com os Diretores de Turma,

haverá um Coordenador de Diretores de Turma do 2º e do 3º Ciclos do

Ensino Básico.

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

4.7.5.1 RECRUTAMENTO

Podem ser Coordenadores de Diretores de Turma do 2º e 3º Ciclos

do Ensino Básico, todos os professores do quadro, em exercício efetivo

de funções que lecionem turmas do 2º e 3º ciclos, de preferência com

formação especializada na área da orientação educativa ou

coordenação pedagógica e, se possível, do quadro de professores.

4.7.5.2 COMPETÊNCIAS

Compete ao Diretor de Turma no 2º e do 3º Ciclos, no desempenho

das suas funções, com as devidas adaptações:

a) Promover junto do conselho de turma a realização de ações

conducentes à aplicação do Projeto educativo do Agrupamento,

numa perspetiva de envolvimento dos encarregados de educação e

de abertura à comunidade,

b) Assegurar a adoção de estratégias coordenadas relativamente aos

alunos da turma, bem como a criação de condições para a

realização de atividades interdisciplinares, nomeadamente no âmbito

da área – escola;

c) Promover um acompanhamento individualizado dos alunos,

divulgando junto dos professores da turma a informação necessária

à adequada orientação dos mesmos alunos e fomentando a

participação dos pais e encarregados de educação na concretização

das ações adequadas;

d) Manter atualizado o registo de assiduidade dos alunos;

e) Convocar os pais e encarregados de educação ou, quando maior de

idade, o aluno, pelo meio mais expedito, quando o número de faltas

justificadas e injustificadas dos alunos atingir o limite de acordo com

a lei em vigor;

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f) Dar conhecimento aos encarregados de educação no caso da falta

de assiduidade não justificada às aulas, solicitando uma resposta no

prazo de cinco dias úteis subsequentes;

g) Elaborar e conservar atualizado o processo individual do aluno,

facultando a sua consulta aos professores da turma, pais e

encarregados de educação e outros intervenientes no processo

educativo do aluno, devendo para o efeito ser garantida a

confidencialidade dos dados nele contidos;

h) Apreciar ocorrências de natureza disciplinar, decidir da aplicação de

medidas imediatas no quadro das orientações da lei em vigor;

i) Assegurar a participação dos alunos, professores, pais e

encarregados de educação na aplicação de medidas educativas

decorrentes da apreciação de situações de natureza disciplinar;

j) No início de cada ano letivo, deve garantir a eleição do delegado e

subdelegado de turma e, na impossibilidade de uma eleição

democrática, nomear provisoriamente os alunos para desempenhar

essas funções. Logo que possível deverá promover nova eleição;

k) Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos

alunos, garantindo o seu carácter globalizante e integrador,

solicitando, se necessário, a participação de outros intervenientes na

avaliação;

l) Coordenar a elaboração do plano educativo em colaboração com os

serviços de apoio educativo e especializado e manter informado o

encarregado de educação;

m) Garantir o acordo prévio do encarregado de educação para a

programação individualizada do aluno e para o correspondente

itinerário de formação recomendados nos termos previstos para

retenções repetidas;

n) Elaborar, em caso de retenção do aluno, um relatório que inclua

uma proposta de repetição de todo o plano de estudos desse ano ou

de cumprimento de um plano de apoio específico e submetê-lo à

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aprovação do conselho pedagógico, através do coordenador de

diretores de turma;

o) Propor, na sequência da decisão do conselho de turma, medidas de

apoio educativo adequadas e proceder à respetiva avaliação;

p) Convocar reuniões extraordinárias do conselho de turma, ouvido o

diretor;

q) Apresentar ao respetivo coordenador de diretores de turma o

relatório elaborado pelos professores responsáveis pelas medidas

de apoio educativo;

4.7.6 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DOS DIRETORES DE CURSO

(CURSOS CRIADOS AO ABRIGO DOS DESPACHOS CONJUNTOS 948/2003 E 453/2004)

a) Articular o curso e as atividades do Agrupamento;

b) Fazer o levantamento da assiduidade de formandos e formadores;

c) Promover protocolos de parceria com instituições e empresas

públicas e privadas.

d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas

dos alunos, e, aplicar a avaliação modular prevista no Ofício Circular

nº 30 de 4/4/2005 que tem orientações para a gestão dos programas

e a avaliação dos alunos do Despacho Conjunto nº 453/04;

e) Conceber e delinear atividades em complemento do currículo

proposto;

f) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e

encarregados de educação, relativa ao processo de aprendizagem e

avaliação dos alunos;

g) Assegurar a articulação entre os professores da turma e com os

alunos, pais e encarregados de educação;

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h) Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de

educação promovendo a sua participação;

i) Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho

desenvolvido.

4.7.6.1 COMPETÊNCIAS FUNCIONAMENTO

O Conselho de Curso reunir-se-á semanalmente de acordo com a

legislação em vigor.

4.7.6.2 MANDATO

O diretor de curso deverá ser o docente responsável pela

componente prática do curso e será designado no início de cada CEF e,

sempre que possível, tem a duração do respetivo curso.

4.8 CONSELHO DE TURMA

O conselho de turma é a estrutura de orientação educativa

responsável pela organização das atividades da turma e pelo

acompanhamento e avaliação dos alunos. É da responsabilidade do

conselho de turma o acompanhamento e avaliação das atividades a

desenvolver com os alunos que deve ser objeto de um Projeto curricular

de turma, o qual deve integrar estratégias de diferenciação pedagógica e

de adequação curricular para a turma destinadas a promover a melhoria

das condições de aprendizagem e à articulação escola - família.

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4.8.1 COMPOSIÇÃO

a) O conselho de turma é constituído pelos professores da turma, por

um delegado dos alunos, por um representante dos pais e

encarregados de educação (eleito por/de entre os pais e

encarregados de educação da turma) e pelo docente de apoio

educativo e Psicólogo, nos casos das turmas com alunos que

estejam a ser acompanhados pelos serviços especializados de apoio

educativo;

b) A coordenação do desenvolvimento do plano de trabalho do

conselho de turma é da responsabilidade do diretor de turma;

c) O diretor de turma é o interlocutor no relacionamento da instituição

escolar com os pais ou encarregados de educação dos alunos da

turma;

d) No desenvolvimento da sua autonomia, o Agrupamento de Escolas

pode ainda designar professores tutores para acompanhamento em

particular do processo educativo de um grupo de alunos;

e) Os conselhos de turma elaboram os seus próprios regimentos, nos

primeiros trinta dias do seu mandato, os quais, respeitando os

princípios gerais do regulamento interno do Agrupamento, definem

as respetivas regras de organização e funcionamento;

f) As reuniões de conselho de turma são convocadas pelo diretor.

4.8.2 FUNCIONAMENTO

1) O Conselho de Turma reúne, ordinariamente, no princípio do ano

letivo, no final de cada período e, sempre que razões de ordem

pedagógica, disciplinar ou de interesse para a turma o exijam, de

acordo com o estipulado em Conselho Pedagógico.

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2) O Conselho de Turma é convocado pelo Diretor, por sua iniciativa, a

pedido do Diretor de Turma, ou a pedido de dois terços dos seus

membros.

3) Quando o Conselho de Turma reúna para efeitos de avaliação,

apenas participam os membros docentes, e se necessário, técnicos

dos Serviços Especializados de Educação Especial e Psicólogo;

4) Quando o Conselho de Turma se reunir por questões de natureza

disciplinar é presidido pelo Diretor ou por quem o substitua;

4.8.3 COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE TURMA

Compete ao Conselho de Turma:

a) Articular as atividades dos professores que compõem o Conselho de

Turma, com vista à interdisciplinaridade, em colaboração com os

Departamentos Curriculares;

b) Detetar dificuldades e outras necessidades dos alunos em colaboração

com os Serviços Especializados de Apoio Educativo e o Psicólogo;

c) Elaborar o Plano de turma o qual deve integrar estratégias de

diferenciação pedagógica e de adequação curricular para o contexto da

sala de aula.

d) Planificar e desenvolver iniciativas no âmbito do Plano de turma (PT);

e) Comunicar ao Diretor os casos disciplinares cuja gravidade entenda que

excedem a sua competência;

f) Proceder à avaliação dos alunos nos termos da legislação em vigor;

g) Promover ações que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados

de educação no percurso escolar dos alunos;

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V. ESTRUTURAS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO

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As estruturas de desenvolvimento educativo destinam-se a promover

a existência de condições que assegurem a plena integração escolar

dos alunos, devendo conjugar a sua atividade com as estruturas de

orientação educativa.

5.1 CONSTITUEM ESTRUTURAS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO:

a) Serviços de Apoio Especializado;

b) Salas de Estudo e/ou Atividades de Complemento Curricular

c) Biblioteca / Centro de Informação e Documentação;

e) Projetos de Desenvolvimento Educativo:

• Desporto escolar

• Clubes/Atividades de Complemento Curricular

o Atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo (AEC)

- Componente de apoio à família na educação pré-escolar (CAF)

5.1.1 SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVOS

5.1.1.1 OBJETIVOS, ENQUADRAMENTO E PRINCÍPIOS ORIENTADORES

1) Os Serviços Especializados de Apoio Educativo destinam-se a

promover a existência de condições que assegurem a plena

integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua atividade

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com as estruturas de Coordenação e Supervisão, assim como com o

Diretor e Conselho Pedagógico do Agrupamento.

2) A atividade dos Serviços Especializados de Apoio Educativo visa,

nomeadamente, a consecução dos seguintes objetivos:

a) Desenvolver mecanismos que permitam detetar a tempo as

dificuldades de base, diferentes ritmos de aprendizagem ou

outras necessidades dos alunos que exijam medidas de

compensação ou formas de apoio adequadas nos domínios

psicológico, pedagógico e educativo;

b) Organizar e gerir modalidades de apoio educativo em

resposta a necessidades identificadas que afetam o sucesso

escolar dos alunos.

3) - Constituem os Serviços Especializados de Apoio Educativo do

Agrupamento os seguintes serviços:

b) Serviço de Psicologia e Orientação (SPO):

c) Grupo de Educação Especial (grupo 910);

5.1.1.2 COMPETÊNCIAS

Os Serviços Especializados de Apoio Educativo têm como função

garantir da existência de condições que assegurem a plena inclusão

escolar dos alunos, devendo conjugar a sua atividade com as estruturas

de orientação educativa. Assim, sem prejuízo das atribuições genéricas

e específicas legalmente estabelecidas, compete aos Serviços

Especializados de Apoio Educativo/professores que prestam apoio

especializado:

1) Colaborar com os órgãos de administração e gestão e com as

estruturas de orientação educativa do Agrupamento, coadjuvando-os

na deteção de necessidades educativas específicas e na

organização e incremento dos apoios educativos adequados;

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2) Contribuir ativamente colaborando na diversificação de estratégias e

métodos educativos, de forma a promover o desenvolvimento e a

aprendizagem das crianças e jovens do agrupamento;

3) - Colaborar na gestão flexível dos currículos e na sua adequação às

competências, capacidades e interesses dos alunos, bem como as

realidades locais;

4) - Participar na melhoria das condições e do ambiente educativo do

agrupamento, na perspetiva do fomento da qualidade e inovação

educativa.

5.1.2 SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO)

a) O Serviço de Psicologia e Orientação - SPO — enquadra-se na Lei

de Bases do Sistema Educativo nº 46/86 de 14 de Outubro,

nomeadamente no seu art. 260;

b) O SPO é um serviço especializado de apoio educativo da

Agrupamento, sendo um parceiro na promoção da existência de

condições que asseguram a plena integração escolar dos alunos,

devendo conjugar a sua atividade com as outras unidades de apoio

especializado bem como com as estruturas de orientação educativa;

c) O SPO foi criado pelo Despacho Conjunto 217TMF/ME196, de 25 de

Setembro, ficando sedeado na escola sede .

d) O SPO conta com uma vaga de psicólogo(a) na sua composição

técnica permanente. A equipa de técnicos que formam este serviço

deverá ser alargada sempre que se justifique e estejam reunidas

condições mínimas para o desenvolvimento das atividades dos

vários técnicos (sejam eles técnicos de serviço social, terapeutas,

conselheiros de orientação ou outros);

e) O (s) técnico (s) do SPO depende (em), administrativamente, da

Direção Executiva, sem prejuízo do referido no número anterior. A

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Direção Executiva deverá garantir a prestação de apoio

administrativo e logístico necessário à execução dos objetivos do

Serviço;

f) O SPO desenvolve a sua atividade de acordo com um Plano Anual

de Atividades que deve ser aprovado pelo órgão de Direção, e que

integra o Plano Anual de Atividades do Agrupamento;

g) As competências atribuídas ao SPO estão organizadas em três

grandes áreas:

• -Apoio psicopedagógico;

• -Apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da

comunidade educativa e da orientação escolar e profissional

(DL. nº 190/91, de 17 de Maio, Artigos 3° e 6°);

As funções deste serviço devem ainda ser definidas anualmente, de

acordo com o Plano Anual de Atividades;

h) O SPO trabalha procurando estabelecer relações de cooperação

entre os membros da comunidade e articula, sempre que possível, o

seu funcionamento com outros serviços da comunidade (Segurança

Social, Saúde, Autarquia, Empresas, Entidades particulares, entre

outros), na melhoria das condições de promoção do sucesso

educativo dos alunos. Como unidade especializada de atendimento,

o SPO procurará articular o seu funcionamento com as outras

unidades de apoio educativo, procurando melhorar às respostas com

as estruturas de orientação educativa e com órgãos de

administração e gestão;

i) Sempre que solicitado(a) e lhe seja possível o(a) psicólogo(a)

colaborará com outras estruturas, nomeadamente Conselhos de

Turma, Coordenação de Ano, Departamento Educação Especial e,

Departamentos Curriculares;

j) Os utentes do SPO são os alunos, professores, encarregados de

educação, familiares e outros que de algum modo possam contribuir

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

para a promoção da qualidade educativa da escola e para o

desenvolvimento global dos alunos;

k) O Gabinete de Psicologia é uma área de atendimento, com espaço

próprio, do Serviço de Psicologia e Orientação -SPO- sedeado na

Escola Sede do Agrupamento, onde o técnico com habilitação e

autorização para o exercício da sua atividade, atua no campo da

atividade profissional da psicologia, nomeadamente no serviço

direto, supervisão, consultoria, peritagem, Projetos ou outro.

l) A organização e funcionamento do Gabinete de Psicologia

decorrerão do regulamento no Serviço de Psicologia e Orientação.

m) O Gabinete de Psicologia poderá recorrer a psicólogos estagiários e

a criar extensões de atendimento em outro(s) núcleo(s) de Escolas

do Agrupamento desde que solicitado pela Direção Executiva e

depois de estarem reunidas as condições humanas e materiais para

o exercício da atividade.

5.1.3 UNIDADE ESPECIALIZADAS DE APOIO PARA ALUNOS COM MULTIDEFICIÊNCIA E SURDO-CEGUEIRA CONGÉNITA

Sem prejuízo do apoio a alunos e jovens portadores de outro tipo de

necessidades educativas especiais de carácter permanente/prolongado,

o apoio aos alunos portadores de multideficiência e/ou Surdo cegueira

congénita será prestado nas Unidades Especializadas de Apoio a Alunos

com Multideficiência e surdo cegueira congénita, as quais têm

abrangência concelhia, e na sala de aula através de pequenas

integrações.

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

5.1.3.1 OBJETIVOS (De acordo com o artigo 26º do Dec-Lei nº

3/2008 de 7 de Janeiro)

a) Promover a participação dos alunos com multideficiência e surdo-

cegueira congénita nas atividades curriculares, entrosando com os seus

pares de turma;

b) Aplicar metodologias e estratégias de intervenção interdisciplinares

visando o desenvolvimento e a integração social e escolar dos alunos;

c) Proceder às adequações curriculares necessárias;

d) Assegurar a participação dos pais/encarregados de educação no

processo de ensino e aprendizagem;

e) Assegurar os apoios específicos ao nível das terapias, da psicologia, da

orientação e mobilidade;

f) Organizar o processo de transição para a vida pós-escolar.

5.2 SALAS DE ESTUDO E/OU ATIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR

Mediante apresentação de Projeto por parte de docentes

interessados, com o parecer favorável do Conselho Pedagógico e

ratificado pelo Diretor, e caso os recursos humanos e físicos da Escola o

permitam, poderão ser implementadas Salas de Estudo ou outras

atividades de complemento curricular, tais como, Clubes, Ateliers ou

Laboratórios de diversas disciplinas/áreas.

As atividades de enriquecimento curricular constituem um conjunto

de atividades não curriculares que se desenvolvem, predominantemente,

para ocupar o tempo livre dos alunos e são de frequência facultativa

5.3 BIBLIOTECA ESCOLAR

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

A Biblioteca Escolar tem um papel fundamental a desempenhar no

Agrupamento, propiciando à comunidade educativa, uma aprendizagem

num contexto diverso da sala de aula, momentos lúdicos na aquisição de

competências e a dinamização de um espaço onde é possível a consulta

de documentos em diversos suportes, o visionamento de filmes, o

acesso a jogos didáticos/estratégia, a meios audiovisuais, a meios

informáticos, atividades de cariz extracurricular, bem como um, um

espaço propiciador do estudo e da concentração.

Deve ser um lugar onde os alunos:

a) se sintam num ambiente que lhes pertence e se habituem a

considerar o livro e a informação como necessidades do dia-a-dia e

como inesgotáveis fontes de prazer e de desenvolvimento pessoal;

b) tenham acesso à informação e ao conhecimento, através de grande

diversidade de livros, jornais, revistas, audiovisuais e tecnologias de

informação;

c) possam descobrir e alimentar o prazer de ler e de se informarem

recorrendo a fontes documentais disponíveis nos mais variados tipos

de suportes;

d) possam estudar e encontrar com facilidade fontes documentais, se

habituem a selecionar e gerir informação para realizarem atividades

curriculares (individualmente ou em grupo, autonomamente ou com

apoio docente e de técnicos especializados);

e) adquiram competências e autonomia no domínio da informação

escrita, digital e multimédia e produzam documentos em suportes e

linguagem diversificadas.

Deve ser um lugar onde os professores:

a) se sintam num ambiente que lhes pertence e adquiram o hábito de

tomar iniciativas e participar na sua animação, atualização e

enriquecimento;

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

b) encontrem informação variada, utilizável no seu trabalho docente, e

possam requisitar livros e outros documentos nos mais variados tipos

de suportes para as atividades da sala de aula;

c) recolham sugestões, ideias e materiais que os inspirem e apoiem no

seu trabalho docente e no ajustamento aos alunos e às turmas;

d) possam recorrer ao professor bibliotecário, ao assistente operacional

da biblioteca ou a outros professores da equipa para debater

modalidades de incentivo aos alunos incutindo-lhes o prazer de ler e

a aprendizagem centrada na procura autónoma de informação.

Sendo também um lugar, onde a comunidade escolar, pode

encontrar registos de memórias do Agrupamento e do seu meio

envolvente, através de documentos ali produzidos, contribuindo assim

para reforçar a identidade da escola e da comunidade local.

A Biblioteca Escolar (BE) do Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas

é constituída por um conjunto de recursos físicos (instalações e

equipamento), humanos (professores, pessoal não docente) e

documentais (papel, audiovisual e informático), organizados de modo a

oferecerem à comunidade escolar elementos que contribuam para a sua

formação e informação.

5.3.1 COMPETÊNCIAS

A Biblioteca Escolar disponibiliza serviços de aprendizagem, livros e

recursos que permitem a todos os membros da comunidade escolar

desenvolverem capacidade crítica e utilizadores efetivos da informação

em todos os suportes e meios de comunicação.

As Bibliotecas Escolares articulam-se com as redes de informação e

de bibliotecas de acordo com os princípios do Manifesto da Biblioteca

Pública da UNESCO.

A equipa da biblioteca, apoia a utilização de livros e outras fontes de

informação, desde obras de ficção a obras de referência, impressas ou

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

eletrónicas, presenciais ou remotas. Estes recursos complementam e

enriquecem os manuais escolares e metodologias de ensino.

As bibliotecas escolares, disponibilizam os seus serviços de igual

modo a todos os membros da comunidade escolar, independentemente

da idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua e estatuto

profissional ou social. Aos utilizadores que, por qualquer razão, não

possam utilizar os serviços e materiais comuns da biblioteca, devem ser

disponibilizados serviços e materiais específicos.

Estando integrada na Rede de Bibliotecas Escolares, deve constituir-

se como núcleo da organização pedagógica do Agrupamento,

vocacionado para as atividades culturais e de lazer, para a informação e

o estudo, tendo em vista realizar os seguintes objetivos:

a) Dinamizar atividades culturais, de lazer e de aprendizagem, abertas a

toda a comunidade educativa;

b) Constituir um meio fundamental para a promoção da democratização

do acesso às fontes do conhecimento;

c) Tornar possível a plena utilização dos seus recursos, contribuindo

para dotar o Agrupamento de um fundo documental adequado às

necessidades das diferentes disciplinas, áreas curriculares não

disciplinares, atividades extracurriculares e Projetos de trabalho,

adequados aos diversos anos de escolaridade e níveis etários;

d) Desenvolver nos alunos, competências relacionadas com o saber-

estar e saber-agir, bem como com o trabalho de investigação, de

consulta, tratamento e produção da informação;

e) Orientar os alunos para um trabalho de pesquisa e de estudo,

individual ou em grupo, por solicitação do Professor ou da sua

própria iniciativa, de forma a obter sínteses informativas em

diferentes suportes;

f) Possibilitar aos professores planificarem as suas atividades de ensino-

aprendizagem, diversificando as situações de aprendizagem e

recorrendo a documentos variados, em diferentes suportes;

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

g) Associar a frequência dos alunos na Biblioteca Escolar, também à

ocupação dos tempos livres, estimulando, entre outros, o prazer de

ler e o interesse pelas ciências, a arte e a cultura;

h) Apoiar os alunos na aprendizagem nomeadamente, na aquisição de

competências relacionadas com a utilização das TIC’s;

i) Organizar atividades com e para a Comunidade Escolar que

encorajem a consciência e a sensibilidade culturais e sociais;

j) Fornecer apoio, no contexto da formação contínua, aos elementos da

Comunidade Escolar.

5.3.2 OBJETIVOS DA BIBLIOTECA ESCOLAR

A Biblioteca Escolar é parte integrante do processo educativo, são

objetivos essenciais deste espaço, o desenvolvimento da literacia,

das competências de informação, do ensino-aprendizagem e da

cultura, nomeadamente:

a) Apoiar e promover os objetivos educativos definidos de acordo com

as finalidades e currículo da escola;

b) Criar e manter nos discentes o hábito e o prazer da leitura, da

aprendizagem e da utilização das bibliotecas ao longo da vida;

c) Proporcionar oportunidades de utilização e produção de informação

que possibilitem a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o

desenvolvimento da imaginação e o lazer;

d) Apoiar os alunos na aprendizagem e na prática de competências de

avaliação e utilização da informação, independentemente da

natureza e do suporte, tendo em conta as formas de comunicação

no seio da comunidade;

e) Providenciar acesso aos recursos locais, regionais, nacionais e

globais e às oportunidades que confrontem os alunos com ideias,

experiências e opiniões diversificadas;

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

f) Organizar atividades que favoreçam a consciência e a sensibilização

para as questões de ordem cultural e social;

g) Trabalhar com alunos, professores e encarregados de educação, de

modo a cumprir a missão da escola;

h) Defender a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à

informação são essenciais à construção de uma cidadania efetiva e

responsável e à participação na democracia;

i) i)Promover a leitura, os recursos e serviços da biblioteca escolar

junto da comunidade escolar e fora dela.

5.3.3 RECURSOS HUMANOS

BIBLIOTECA ESCOLAR ESCOLA BÁSICA N.º 1 DE BOA-FÉ

1) Em cada agrupamento ou escola não agrupada é criada uma equipa

que coadjuva os professores bibliotecários, nos termos definidos no

regulamento interno.

2) Os docentes que integram a equipa da biblioteca escolar são

designados pelo diretor do agrupamento ou da escola não agrupada

de entre os que disponham de competências nos domínios

pedagógico, de gestão de Projetos, de gestão da informação, das

ciências documentais e das tecnologias de informação e

comunicação.

3) Na constituição da equipa da biblioteca escolar, deve ser ponderada

a titularidade de formação de base que abranja as diferentes áreas

do conhecimento de modo a permitir uma efetiva

complementaridade de saberes.

4) O coordenador da equipa da biblioteca escolar é designado pelo

diretor de entre os professores bibliotecários.

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

BIBLIOTECA ESCOLAR DA ESCOLA BÁSICA 2,3 N.º 2 DE ELVAS

1) O professor bibliotecário deixa de estar a tempo inteiro na Biblioteca

escolar (35h semanais) tendo sido atribuída pelo menos uma turma.

Assim, o professor bibliotecário deixa de estar em exclusivo na BE

passando a ter componente letiva e todas obrigações inerentes

(reuniões de departamento, reuniões de conselho de turma e

reuniões de avaliação). Este professor bibliotecário coordena as duas bibliotecas escolares.

2) Em cada agrupamento ou escola não agrupada é criada uma equipa

que coadjuva os professores bibliotecários, nos termos definidos no

regulamento interno.

3) Os docentes que integram a equipa da biblioteca escolar são

designados pelo diretor do agrupamento ou da escola não agrupada

de entre os que disponham de competências nos domínios

pedagógico, de gestão de Projetos, de gestão da informação, das

ciências documentais e das tecnologias de informação e

comunicação.

4) Na constituição da equipa da biblioteca escolar, deve ser ponderada

a titularidade de formação de base que abranja as diferentes áreas

do conhecimento de modo a permitir uma efetiva

complementaridade de saberes.

5) O coordenador da equipa da biblioteca escolar é designado pelo

diretor de entre os professores bibliotecários.

5.3.4 PROFESSOR BIBLIOTECÁRIO

1) Ao professor bibliotecário cabe, com apoio da equipa da biblioteca

escolar, a gestão da biblioteca da escola não agrupada ou do

conjunto das bibliotecas das escolas do agrupamento.

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

2) Sem prejuízo de outras tarefas a definir em regulamento interno,

compete ao professor bibliotecário:

a) Assegurar serviço de biblioteca para todos os alunos do

agrupamento ou da escola não agrupada;

b) Promover a articulação das atividades da biblioteca com os

objetivos do Projeto educativo, do Projeto curricular de

agrupamento/escola e dos Projetos curriculares de turma;

c) Assegurar a gestão dos recursos humanos afectos à(s)

biblioteca(s);

d) Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional

e pedagógica dos recursos materiais afectos à biblioteca;

e) Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de

informação, promovendo a sua integração nas práticas de

professores e alunos;

f) Apoiar as atividades curriculares e favorecer o desenvolvimento

dos hábitos e competências de leitura, da literacia da informação

e das competências digitais, trabalhando colaborativamente com

todas as estruturas do agrupamento ou escola não agrupada;

g) Apoiar atividades livres, extracurriculares e de enriquecimento

curricular incluídas no plano de atividades ou Projeto educativo

do agrupamento ou da escola não agrupada;

h) Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo

Projetos de parceria com entidades locais;

i) Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um

relatório anual de auto -avaliação a remeter ao Gabinete

Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares (GRBE);

j) Representar a biblioteca escolar no conselho pedagógico, nos

termos do regulamento interno.

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5.3.5 ASSISTENTES OPERACIONAIS DAS BIBLIOTECAS

São funções da assistente operacional:

a) Tratamento documental dos documentos em diferentes suportes,

supervisionado pelo do professor bibliotecário;

b) Proceder à conveniente arrumação dos livros e de outro material;

c) Controlar os prazos de requisições, não permitindo que sejam

ultrapassados;

d) Comunicar ao Coordenador da Biblioteca Escolar o

desaparecimento ou a danificação de qualquer obra, indicando

sempre que possível o responsável pelo facto;

e) Comunicar ao Coordenador da Biblioteca Escolar qualquer infração

às normas de funcionamento da mesma;

f) Apoio aos utilizadores, na facilitação e localização de informação;

g) Esclarecimento e vigilância, não permitindo a presença de qualquer

elemento que perturbe o trabalho dos restantes utilizadores;

h) Auxiliar na conservação do espaço;

i) Colaborar na elaboração do plano de atividades da Biblioteca

Escolar, bem como na implementação do mesmo;

j) Auxilio na recolha de dados estatísticos e evidências no processo de

autoavaliação da Biblioteca Escolar, de acordo com as orientações

do Coordenador da Biblioteca.

5.3.6 COLABORADORES

São considerados professores colaboradores, os docentes que

possuem 1 ou 2 tempos semanais na biblioteca escolar, sendo as suas

funções essencialmente a de apoio aos utentes.

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5.3.7 FUNCIONAMENTO

1) A Biblioteca depende diretamente do Diretor, para efeitos

administrativos, nomeará e afetará à biblioteca os recursos humanos

necessários ao seu bom funcionamento, designadamente um

Coordenador e equipa;

2) A Biblioteca Escolar, estará aberta durante o horário de

funcionamento normal da Escola Sede, com a presença de um

assistente operacional e professores pertencentes à equipa, sempre

que possível;

3) O horário de funcionamento será das 9horas às 17horas, sem

interrupção na hora de almoço, sempre que haja elementos da

equipa que o assegurem. O mesmo deve estar exposto em local

visível junto à entrada das suas instalações;

4) A Biblioteca Escolar é, prioritariamente, um local destinado à leitura

e ao estudo a que terão acesso alunos, professores, assistentes

operacionais, pais e encarregados de educação e outros

interessados, desde que devidamente autorizados para o efeito;

5) A frequência deverá fazer-se com a atitude e o comportamento que

o local exige:

a) Os utentes devem manter o máximo silêncio, na área de leitura a

fim de não perturbar quem necessita de concentração;

b) Observar sempre os cuidados necessários no manuseamento

dos livros e outros materiais disponíveis;

c) Acatar as recomendações e orientações dos elementos da

equipa da Biblioteca Escolar e/ou do assistente operacional,

presentes;

d) Não é permitido comer, deitar papéis para o chão, bem como

realizar atividades que de algum modo possam perturbar o bom

funcionamento da Biblioteca;

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6) Qualquer comportamento impróprio dentro das instalações deve ser

comunicado ao Diretor, mediante participação disciplinar sob pena

de procedimento disciplinar, segundo a gravidade da mesma.

7) O espaço da Biblioteca Escolar está aberto a qualquer iniciativa de

carácter cultural desde que autorizada pelo Diretor;

8) A população escolar do Agrupamento, através das suas estruturas

representativas, deverá sugerir ao Coordenador da Biblioteca

Escolar a aquisição de novas obras;

9) Poderão, ser realizadas nas instalações da Biblioteca Escolar, outras

atividades que não as referidas anteriormente, como a realização de

jogos pedagógicos ou de estratégia, trabalhos de grupo, desde que

respeitem as regras de comportamento previstas;

10) Qualquer regra ou princípio omisso neste regulamento será resolvida

pelo Coordenador da Biblioteca Escolar.

5.3.8 ARTICULAÇÃO ENTRE AS VÁRIAS BIBLIOTECAS DO CONSELHO

Mensalmente reúne o Grupo Concelhio, formado pelos professores

bibliotecários e coordenadores das bibliotecas escolares do Concelho de

Elvas, Diretores dos respetivos estabelecimentos de ensino e parceiros

– Biblioteca Municipal, Museu de Arte Contemporânea e Arquivo

histórico e Coordenadora Interconcelhia. Onde se planificam, articulam e

calendarizam atividades a realizar nas bibliotecas escolares do

concelho.

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5.3.9 REPRESENTAÇÃO EM CONSELHO PEDAGÓGICO

A Biblioteca Escolar estará representada em Conselho Pedagógico

pelo coordenador das bibliotecas escolares do agrupamento, o qual terá

a função de informar este órgão do funcionamento, politica documental,

plano de atividades, autoavaliação

5.3.10 REGIMENTO

A Biblioteca Escolar cumpre funções desenvolvendo políticas e

serviços, selecionando e adquirindo recursos, proporcionando acesso

material e intelectual fontes de informação apropriadas, disponibilizando

equipamentos e dispondo de pessoal qualificado.

A Biblioteca Escolar será estruturada e organizada de modo a

proporcionar:

a) Pesquisa bibliográfica;

b) Leitura individual;

c) Empréstimo domiciliário;

d) Requisição de espaço, por solicitação prévia;

e) Atividades de dinamização cultural;

f) Acesso a suporte informático para pesquisa e execução de

trabalhos;

g) Formação de utilizadores;

h) Consulta de material audiovisual

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5.3.11 ATIVIDADES

Anualmente será realizado um plano de atividades conjunto, entre a

Biblioteca Escolar do 1º ciclo e a Biblioteca Escolar da escola sede, o

qual privilegiará a articulação entre os diferentes departamentos

curriculares, clubes ou conselho de docentes, conselho de turma, que

assim queiram desenvolver atividades em articulação com a Biblioteca

Escolar.

O Plano de Atividades será apresentado em Conselho Pedagógico,

pelo coordenador das Bibliotecas Escolares para posterior aprovação.

A Biblioteca Escolar estará aberta, à cedência de espaço, para

exposições ou outras atividades dinamizadas pelo corpo docente, com

requisição prévia do mesmo.

5.3.12 NORMAS DE UTILIZAÇÃO DE LIVROS E OUTROS MATERIAIS

1) A utilização do material disponível na Biblioteca Escolar, fora das

instalações da mesma, por parte dos alunos e professores do

agrupamento, deve ser previamente solicitado ao assistente

operacional responsável ou ao professor bibliotecário preenchendo

para isso ficha de requisição própria;

2) Só é permitida a requisição de videocassetes, DVD’s e CD’s aos

docentes do agrupamento, devendo ser respeitados os prazos

estipulados quer de requisição quer de devolução;

3) Na utilização interna, o assistente operacional fornecerá o material

solicitado, sem requisição, mas efetuando um registo em suporte

informático para fins de tratamento estatístico posterior;

4) Para consultas ou leituras domiciliárias será feito um registo em

suporte informático, respeitando as seguintes normas:

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a) O número máximo de livros requisitados é de três, sendo o prazo

de entrega de oito dias;

b) Findo o prazo, e em caso de não ser pedida a sua prorrogação,

deverão as obras ser devolvidas;

c) O prolongamento do prazo previsto carece do preenchimento de

nova requisição, dependendo esta renovação, da autorização do

funcionário responsável;

d) É expressamente proibido escrever, recortar ou danificar qualquer

livro;

e) Não estão abrangidas, pela leitura domiciliária as obras de

referência bem como: dicionários, enciclopédias, atlas e obras

não catalogadas, bem como outras, que o Coordenador da

Biblioteca Escolar, achar por bem subtrairmos a essa forma de

leitura;

f) Todas as obras requisitadas deverão ser devolvidas até oito dias

antes do encerramento do ano letivo;

g) Todo o utente deverá zelar pelo bom estado e conservação das

obras que requisita;

5) Será vedada temporária ou definitivamente a utilização dos serviços

da Biblioteca Escolar, aos utentes que se recusarem a acatar o

disposto neste regulamento.

5.3.13 COORDENADOR DAS BE

O Coordenador das Bibliotecas Escolares do Agrupamento será

escolhido pelo Diretor.

Cabe aos Coordenador das Bibliotecas Escolares, as seguintes

funções:

a) Garantir o bom funcionamento das instalações;

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b) Coordenar a equipa das Bibliotecas Escolares e servir de

intermediário entre estes e o Diretor;

c) Dinamizar a utilização da Biblioteca da Escola Sede e da Escola

Básica nº1 pelos professores dos diferentes ciclos de ensino;

d) Orientar os trabalhos de registo, catalogação e arquivo dos

documentos e demais material recebido;

e) Atualizar o ficheiro do inventário dos livros e restante material que

deve estar organizado de modo a ter-se uma perceção clara dos

títulos que podem ser requisitados ou meramente consultados nas

instalações das Bibliotecas Escolares;

f) Promover junto de docentes e discentes, a divulgação das obras

recebidas ou adquiridas, documentos e restante material;

g) Dinamizar as Bibliotecas Escolares em cooperação com os

professores responsáveis dos diversos Projetos, departamentos

curriculares, conselho de docentes e conselhos de turma;

h) Fazer relatórios trimestrais da frequência e utilização das

instalações;

i) Definir uma estratégia de aquisição de novas obras, a propor ao

Diretor;

j) Fomentar ações dentro da Escola que incrementem o gosto pela

leitura e estudo;

k) Estabelecer uma calendarização e expô-la na plataforma Moodle

aquando da requisição de espaço para utilização léctica;

l) Anualmente atualizar o inventário dos equipamentos existentes na

Biblioteca Escolar e fornecê-lo às Escolas do Agrupamento;

m) Autorizar a utilização desses equipamentos, por parte dos

professores e alunos do agrupamento, mediante pedido efetuado à

Escola Sede;

n) Manter um arquivo, com a duração de dois anos letivos, das

requisições efetuadas.

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o) Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho

desenvolvido.

p) Assistir às reuniões de Conselho Pedagógico.

q) Regulamentar a utilização da Biblioteca Escolar, de acordo com as

suas especificidades e para além do exposto no Regulamento

Interno.

5.3.14 PARCERIAS

São parceiros da Biblioteca Escolar:

• - Câmara Municipal de Elvas;

• - Museu de Arte Contemporânea;

• - Arquivo Histórico.

5.3.15 COOPERAÇÃO COM O EXTERIOR

• - Linhas de Elvas;

• - Rádio SIM;

• - Rádio Elvas;

• - Portal Tudobem;

• - Europe Direct

5.4 PROJETOS PEDAGÓGICOS

Todos os projetos serão desenvolvidos em função do Projeto

Educativo do Agrupamento devendo ser anexados ao Plano Anual de

Atividades.

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

Para a sua coordenação geral existe um Coordenador de Projetos

com assento no Conselho Pedagógico.

O professor coordenador dos diferentes projetos em

desenvolvimento será designado pelo Diretor.

5.5 DESPORTO ESCOLAR

O programa do Desporto Escolar pretende constituir-se como um

instrumento de combate ao insucesso escolar e de melhoria de

qualidade de ensino e aprendizagem promovendo estilos de vida

saudáveis, que contribuam para o desenvolvimento da prática

desportiva.

5.5.1 OBJETIVOS

1. O Projeto Desporto Escolar deve constituir parte integrante do

Projeto Educativo e do Plano de Atividades, de uma forma articulada

e continuada.

2. Assim, pressupõe-se que seja transversal (interdisciplinar) e

operacionalizado, em total complementaridade, com o trabalho

efetuado na disciplina curricular de Educação Física e em

articulação com os respetivos docentes.

3. O Projeto Desporto Escolar deverá ser plurianual, de modo a

consolidar a sua afirmação e continuidade, contribuindo para a

criação de uma cultura desportiva da escola.

4. Compete ao Grupo Disciplinar de Educação Física propor o

Coordenador do Desporto Escolar.

5. O Coordenador referido no número anterior é nomeado pelo Diretor.

6. Compete ao Coordenador do Desporto Escolar a elaboração de um

plano de atividades, que será proposto para aprovação ao Conselho

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

Pedagógico.

5.5.2 CLUBE DO DESPORTO ESCOLAR

O Diretor deverá, em consonância com os Docentes de Educação

Física, providenciar para que se crie e organize o Clube do Desporto

Escolar, com dimensão de Projeto de Escola e providenciar para que se

criem condições mínimas para o desenvolvimento das atividades

desportivas: docentes qualificados; espaços, equipamentos e materiais

adequados para a prática das modalidades/atividades, durante todo o

ano letivo; tempos disponíveis para as atividades, com clara distinção

dos períodos destinados aos treinos e à competição:

a) Cada Clube do Desporto Escolar deverá ter um Coordenador,

cargo exercido por um Docente de Educação Física, por indicação

do Diretor.

b) O Clube do Desporto Escolar deverá adotar um modelo

organizativo de acordo com o respetivo Projeto, pressupondo uma

Direção, um grupo de Docentes, um grupo de alunos praticantes e

outros que voluntariamente o queiram integrar.

c) O Clube do Desporto Escolar responsabiliza-se pela

dinamização e organização das atividades internas e externas,

prepara as candidaturas ao Programa do Desporto Escolar, elabora

os relatórios decorrentes da adesão ao programa e zela pela

manutenção, atualização e operacionalização de todos os

instrumentos e recursos de gestão, bem como da realização das

atividades previstas.

d) Deverá ser dinamizada e incentivada a participação dos alunos

no planeamento e gestão das atividades desportivas (dirigentes,

árbitros, juízes e cronometristas).

e) Deverá ser sempre observado, nas atividades do Desporto

Escolar, o respeito pelas normas do espírito desportivo.

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

f) Na orientação das equipas desportivas escolares deverá ter-se

sempre em consideração o combate ao consumo de substâncias

dopantes, às regras de higiene e segurança e todos os aspetos

referentes à saúde e bem-estar.

g) Deverá ser oferecido aos alunos um leque de atividades, que

dê resposta às suas motivações e interesses, proporcionando-lhes

as atividades individuais e coletivas adequadas aos diferentes níveis

de prestação motora e estrutura corporal.

h) Como instrumento de inclusão e promoção do sucesso escolar,

as atividades do Desporto Escolar devem privilegiar alunos que

apresentem maiores riscos de insucesso e/ou abandono.

i) Na definição das modalidades a desenvolver, deve ter-se em

conta a continuidade de atividades já oferecidas contribuindo para a

criação de uma cultura desportiva de escola e a inclusão de novas

atividades, que permitam o alargamento da prática desportiva a

alunos (as), com necessidades educativas especiais de carácter

prolongado.

5.5.3 CLUBES/ATIVIDADES DE COMPLEMENTO

CURRICULAR

As atividades de complemento curricular terão por finalidade o

desenvolvimento de atividades de componente curricular de, natureza

eminentemente lúdica, cultural e recreativa.

A integração dos alunos nas atividades de complemento curricular

será realizada por opção destes.

5.5.4 ATIVIDADES CURRICULARES DO 1º CICLO

De acordo com o Despacho 14460/2008, consideram-se atividades

de enriquecimento curricular no 1ºCiclo do Ensino Básico as que incidam

nos domínios desportivo, artístico, científico, tecnológico e das

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

tecnologias da informação, de ligação da Escola com o meio, de

solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia da educação,

nomeadamente:

a) Atividades de apoio ao estudo.

b) Ensino do Inglês.

c) Ensino de outras línguas estrangeiras.

d) Atividade física e desportiva.

e) Ensino da música.

f) Outras expressões artísticas.

g) Outras atividades que incidam nos domínios identificados.

Os planos de atividades dos agrupamentos de Escola incluem

obrigatoriamente para todo o 1º Ciclo como atividades de

enriquecimento curricular as seguintes:

a) Atividades de apoio ao estudo.

b) Ensino do Inglês.

A atividade do Ensino do Inglês desenvolve-se em blocos de 90

minutos semanais distribuídos por 45 minutos.

A articulação das AECS (atividades de enriquecimento curricular) é

feita em primeira instância no Conselho de Docentes e posteriormente

com o professor titular de turma, de acordo com o Projeto Curricular de

Turma. Estas atividades são da competência da autarquia.

Os professores das AECS reúnem, no início do ano letivo, e no final

de cada período com o Grupo Disciplinar do 2º Ciclo.

Tendo em conta as características físicas das Escolas Básicas do 1º

Ciclo do Agrupamento, só será possível oferecer outras atividades para

além do apoio ao estudo e do Inglês no caso em que essas referidas

condições físicas o permitirem.

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

As atividades de enriquecimento curricular devem constar do Plano

Anual de Escola - (as atividades de enriquecimento curricular têm

regimento próprio).

5.5.5 COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA NO PRÉ-ESCOLAR

Dentro das possibilidades e de acordo com as necessidades das

famílias o Agrupamento disponibiliza o serviço de almoço e

prolongamento de horário em todos os Jardins de Infância, mediante

protocolos estabelecidos com as autarquia e/ou outras instituições

locais. A componente de apoio à família processa-se de acordo com as

seguintes normas:

a) As atividades referidas no ponto número 1 devem ser desenvolvidas,

preferencialmente, em sala polivalente ou, na impossibilidade, em

outra sala, e supervisionadas pelas Educadoras de Infância.

b) Compete ao educador de infância zelar pela supervisão pedagógica

das atividades de animação neste período. Entende-se por

supervisão pedagógica a que é realizada no âmbito da componente

não lectiva de estabelecimento, para a programação,

acompanhamento e avaliação das atividades.

c) Quando os Jardins de Infância se integram numa escola agrupada

com o 1º ciclo do ensino básico, a supervisão, mencionada no

número anterior, é realizada pelo coordenador do respetivo

agrupamento, com a colaboração das educadoras de infância.

5.5.6 PROJECTIVO EDUCATIVO TEIP3

De acordo com o Projeto Educativo o agrupamento de escolas nº 1

de Elvas integra um Projeto TEIP3 com o objetivo de proporcionar

condições mais favoráveis ao processo ensino-aprendizagem,

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

pretendendo fundamentalmente, através de estratégias e de recursos

diversificados, promover:

a) O sucesso escolar e educativo de todos os alunos;

b) Anular tendências como o abandono e absentismo escolares;

c) Promover uma participação mais ativa da família no processo

educativo dos seus educandos;

VI. FUNCIONAMENTO DA ESCOLA SEDE E INSTALAÇÕES

6 FUNCIONAMENTO DA ESCOLA E INSTALAÇÕES

6.1 SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR /SECRETARIA

1) Os Serviços de Administração Escolar têm por finalidade apoiar

administrativamente os órgãos de gestão do Agrupamento,

assegurando os serviços de expediente, alunos, pessoal,

contabilidade e outros.

2) O horário de funcionamento dos Serviços de Administração Escolar

deve ser afixado à entrada, sendo o mesmo ininterrupto das 9 horas

às 17 horas e 30 minutos. O serviço encerra ao público às 17 horas.

3) Os utentes dos Serviços de Administração Escolar devem ser

atendidos de uma forma cortês com a maior rapidez possível;

4) Estes mesmos devem aguardar pacientemente a sua vez de serem

atendidos;

5) O/A chefe dos serviços administrativos deve proceder à indicação da

distribuição de serviço pelos assistentes técnicos;

6) Não é permitido permanecer sem motivo ou fazer barulho no espaço

de atendimento ao público de forma a não perturbar o trabalho dos

funcionários.

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6.2 AÇÃO SOCIAL ESCOLAR - ASE

Para além de todas os serviços inerentes, os Serviços de

Administração Escolar integram o serviço do ASE, que tem como

objetivo, prestar apoio aos alunos mais carenciados em termos

económicos, no que respeita à atribuição de subsídios de alimentação,

alojamento, transporte, livros e material escolar duradouro e não

duradouro.

Da ASE depende ainda o Seguro Escolar a que todos os alunos têm

direito desde acidentados durante o decorrer das atividades letivas ou no

percurso casa /agrupamento / casa

A ASE é um serviço fundamental no Agrupamento chamando-se por

isso a atenção o seguinte:

a) Sempre que ocorra um acidente que causa lesões, os alunos só

estarão cobertos pelo seguro escolar desde que o diretor de turma

participe junto do ASE num prazo máximo de vinte e quatro horas;

b) Se o acidente1 ocorreu num dos estabelecimentos de ensino do

Agrupamento devem ser acompanhados por um assistente

operacional e no percurso casa/Agrupamento/casa, devem ser

apresentadas duas testemunhas.

6.3 GABINETE DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO

a) Este serviço é realizado no Gabinete de Psicologia, localizado na

Escola sede, em local próprio;

b) A mancha horária de funcionamento do Serviço de Psicologia e

Orientação comporta duas componentes: uma componente de

1 Não estão cobertos pelo seguro escolar os acidentes ocorridos no transporte casa /agrupamento /casa se

este se efetuar em veículo de duas rodas.

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atendimento (destinada ao trabalho direto com alunos, professores,

encarregados de educação, etc.) e uma componente de preparação

da intervenção (destinada a atividades de preparação da intervenção

do psicólogo(a), como sejam, deslocação para contacto com

organismos da comunidade, auto- formação, reuniões, organização

dos Serviços, etc.).

6.4 SALA DO NÚCLEO DE APOIOS EDUCATIVOS (ESCOLA SEDE)

Em geral os apoios educativos são realizados na sala de aula. Os

apoios fora da sala de aula serão sempre de carácter excecional, e

sempre que o aluno exija técnicas especiais para o acesso ao currículo

normal, como é o caso dos alunos com deficiências visuais, auditivas ou

motoras, designadamente, nas situações em que é necessário introduzir

linguagens alternativas ou equipamentos específicos, compete ao

professor com formação especializada apoiar diretamente o aluno.

6.5 SALAS DAS UNIDADES ESPECIALIZADA DE APOIO À MULTIDEFICIÊNCIA E SURDO CEGUERIA CONGÉNITA

As Unidades Especializadas de Apoio à Multideficiência

funcionam em locais próprios com instalações e materiais adequadas às

atividades a desenvolver. Uma Sala funciona na escola sede e a outra

na EB1/JI do 1º ciclo da Boa-Fé.

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6.6 REFEITÓRIO

O refeitório funciona das 12H às 14H.

O refeitório destina-se a ser utilizado por todos os alunos,

professores e funcionários que assim o desejem. Para satisfação e

operacionalidade de quem utiliza e de quem nele trabalha, algumas

normas se torna necessário cumprir.

a) O refeitório está aberto de segunda a sexta-feira para serviço de

almoços, em horário a estabelecer no início de cada ano letivo (o horário de funcionamento será afixado nos locais próprios);

b) Só pode usufruir do serviço de refeitório quem estiver munido da

respetiva senha que deverá ser comprada na véspera na papelaria,

ou no próprio dia até às onze horas com multa;

c) O utente, que não utilizar a sua senha não terá direito à restituição

da respetiva importância;

d) A ementa das refeições será afixada na porta do refeitório, junto da

papelaria e na sala de professores semanalmente;

e) Todos os utentes do Refeitório devem respeitar as filas de espera;

f) Os utentes têm direito a uma quantidade razoável e equilibrada, de

alimentos:

sopa, prato do dia (peixe ou carne com o respetivo

acompanhamento), fruta ou doce e pão;

g) Não é permitida a entrada de ninguém estranho ao serviço nas

instalações da cozinha;

h) Não é permitido comer no refeitório qualquer espécie de refeição a

não ser aquela fornecida pela Escola;

i) Depois de comer, devem os utentes devolver o seu tabuleiro ao

balcão da cozinha e arrumar a sua cadeira.

j) Não é permitido o consumo de refrigerantes.

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6.7 BAR/SALA DE CONVÍVIO

O horário do bar é no período da manhã das 8H 30 às 12H 30 e no

período da tarde das 14H às 17H.

O Bar encontra-se à disposição de alunos, professores e restantes

funcionários.

a) O horário de funcionamento do bar deverá ser afixado no próprio

local, de forma bem visível, o mesmo devendo acontecer com o

preçário;

b) Os produtos adquiridos no Bar só podem ser consumidos no próprio

local ou em locais referenciados previamente;

c) Só se pode adquirir produtos no Bar mediante pré-pagamento e

apresentação da respetiva senha;

d) Os alunos devem formar, ordeiramente, duas filas de espera;

e) Não é permitida a entrada de ninguém estranho ao serviço no

interior do Bar;

f) Todos têm o dever de ser corretos para os funcionários do bar;

g) Todos os utentes têm o direito de ser, atenta e higienicamente,

atendidos;

h) O recinto do Bar deve ser limpo diariamente pelos assistentes

operacionais a ele afetos.

6.8 PAPELARIA

O Horário da papelaria é no período da manhã das 8H 30 às 12H

20 e no período da tarde das 14H às 17H todos os dias à exceção das

quartas-feiras que no período da manhã encerra às 13H. Entre as 11h e

as 11h 20 está encerrado.

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A Papelaria é um serviço polivalente que visa satisfazer as

necessidades da população escolar em termos de material duradouro ou

não duradouro, impressos normalizados e venda de senhas. A Papelaria

deve servir, de uma forma rápida e acessível, todos os alunos,

professores e funcionários do Agrupamento.

a) O horário da Papelaria deve ser afixado em local bem visível, junto à

mesma, o mesmo devendo acontecer com o preçário;

b) Os artigos vendáveis deverão ser expostos de uma forma visível, de tal

modo que a população escolar tenha conhecimento da sua existência;

c) Os utentes da Papelaria devem esperar calmamente a sua vez de serem

atendidos;

d) Toda a população escolar tem o direito de sugerir qual o tipo de material

que deve ser vendido na Papelaria;

e) Não é permitida a entrada de ninguém estranho ao serviço no interior da

Papelaria.

6.9 REPROGRAFIA

A reprografia funciona no período da manhã das 8H 30 às 12H 30 e

no período da tarde das 14H 30 às 17H.

A Reprografia é o local onde se executam trabalhos de reprodução

de testes escritos, textos de apoio e outros documentos de interesse

para a população escolar.

a) O responsável pela Reprografia é o Ecónomo;

b) O horário de funcionamento da Reprografia será afixado à entrada;

c) Os utentes serão atendidos em local próprio, não podendo entrar no

interior da Reprografia pessoas estranhas ao serviço;

d) Os originais devem ser entregues com pelo menos quarenta e oito

horas de antecedência, responsabilizando-se o funcionário pela

entrega dos trabalhos findo esse prazo. Excetuam-se os pequenos

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trabalhos de urgência comprovada, derivados da necessidade do

funcionamento administrativo do Agrupamento;

e) Devem ser os próprios utentes a entregar os trabalhos e a levantá-

los;

f) Os trabalhos policopiados serão pagos segundo uma tabela

publicada pela Direção Executiva e afixada na Reprografia e noutros

locais, julgados convenientes.

g) Não são pagas as Fichas de Avaliação, os Textos de Apoio e os

trabalhos de carácter obrigatório, sendo neste caso, a respetiva

requisição apreciada pelo Diretor que julgará da sua pertinência;

h) O pagamento dos trabalhos deve ser efetuado no ato do

levantamento dos mesmos. Será preenchido um impresso

mencionando a quantia, a qual é entregue ao tesoureiro;

i) Os utentes da Reprografia têm o direito de ser atendidos com

respeito e consideração pelo funcionário, tendo este o direito de ser

tratado de igual forma pelos utentes;

j) Deve o funcionário zelar pela conservação do material e comunicar

ao Diretor as deficiências detetadas. Deve ainda guardar sigilo

absoluto dos trabalhos efetuados.

6.10 PBX O PBX funciona no período das 9 horas às 17 Horas e 30

Minutos.

a) Este serviço será assegurado por vários assistentes

operacionais;

b) O horário de funcionamento do PBX será afixado à entrada.

6.11 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

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As Instalações Sanitárias são estruturas indispensáveis ao bom

funcionamento do Agrupamento. As normas de utilização são de todos

sobejamente conhecidas, pelo que aqui se enumeram as mais

importantes:

a) Deve ser rigorosamente mantida a limpeza dos sanitários, paredes e

pavimentos, evitando-se deitar papéis e outros detritos para o chão,

não se devendo conspurcar as paredes com riscos e/ou frases;

b) Deve ser utilizado o autoclismo sempre que os sanitários sejam

usados;

c) Deve-se ter cuidado na forma de utilização das torneiras, a fim de

evitar possíveis inundações ou danificação das mesmas;

d) Deverá haver material sanitário (sabão, papel higiénico, toalhetes,

etc.) em locais previamente estabelecidos;

e) O funcionário do piso deverá durante os intervalos letivos ajudar os

alunos na boa utilização das instalações, assim como dos materiais;

f) Compete aos assistentes operacionais encarregados da limpeza,

manter as casas de banho em boas condições de higiene, bem

como a comunicação à Direção Executiva de qualquer ocorrência

fora do normal que surja nas mesmas.

6.12 CORREDORES E PÁTIOS

6.12.1 CORREDORES

a) A circulação pelos corredores deve ser feita de forma ordeira, sem

correrias ou atropelos;

b) Durante o decorrer das aulas não é permitida a circulação nos

corredores, excetuando os corredores de acesso BE e outros

serviços.

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6.12.2 PÁTIOS

É uma obrigação daqueles que os utilizam preservarem a sua

conservação, asseio e boa utilização, norteando-se pelas seguintes

normas:

a) Os espaços destinados ao recreio devem servir para a sã

convivência, onde sejam banidos a agressividade e outros actos

menos próprios;

b) O estado de limpeza deve ser preservado, evitando-se conspurcar

as paredes com riscos ou frases, papéis ou quaisquer outros

detritos, os quais devem ser deitados nos caixotes do lixo

disponíveis;

c) As grades de vedação que circundam o recinto escolar não podem

ser usadas para entrar ou sair do recinto;

d) No recinto escolar não é permitida a circulação de bicicletas ou

veículos motorizados. Excetua-se as entradas de veículos para

carga e descargas que não o poderão fazer nas horas dos intervalos

e deverão circular a baixa velocidade.

6.13 SALA DE PROFESSORES

A sala de Professores destina-se a:

a) Permitir o convívio entre os professores;

b) Afixar a legislação, convocatórias e informações destinadas ao corpo

docente.

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6.14 SALA DE PESSOAL NÃO DOCENTE

A Sala do Pessoal Não Docente destina-se a:

Permitir o convívio entre o Pessoal Não Docente;

a) Afixar a legislação, convocatórias e informações destinadas ao

Pessoal Não Docente.

6.15 PORTARIA

A Portaria destina-se a:

a) Controlar a entrada/saída de alunos;

b) Controlar e identificar a entrada/saída de pessoas que acedam ao

recinto escolar;

c) Abrir e fechar o portão de serviço para cargas e descargas.

6.16 SALAS DE AULA

As salas de aula destinam-se:

a) A lecionar as diferentes disciplinas;

b) A promover sinergias entre alunos/alunos e alunos/professores;

c) A divulgar convocatórias e informações respeitantes aos alunos e

encarregados de educação.

6.17 SALAS DE INFORMÁTICA

A Salas de informática destinam-se:

a) A ser utilizadas como salas de aula de disciplinas no âmbito das

TIC;

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b) Incrementar o contacto com as novas Tecnologias de Informação

e Comunicação dos discentes;

c) Promover a formação de Pessoal Docente e Não Docente ao

nível das novas tecnologias.

a) Na sala devem estar sempre funcionários e/ou professores para

orientar o trabalho dos alunos;

b) Os utilizadores devem respeitar o regulamento de funcionamento

existente na sala;

c) Os alunos devem acatar as recomendações e orientações do

funcionário e/ou professores presentes;

d) Qualquer comportamento impróprio dentro das instalações deve

ser comunicado à Direção Executiva.

e) Os utilizadores devem cuidar do material existente na sala;

f) No caso de os utilizadores da sala de Informática encontrarem

uma anomalia no equipamento ao iniciar a aula, informar de

imediato o professor;

g) Em caso de dano no equipamento (computadores, periféricos ou

material da sala) ou no software, efetuado na presença do

professor, é feita imediata participação escrita por este e pelo

aluno.

h) A utilização da Sala TIC, por parte dos professores e alunos do

pré-escolar e/ou do 1º ciclo, obriga-os a efetuarem um pedido de

autorização, com a devida antecedência, à Escola Sede.

6.18 PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO

O seu horário é das 9H às 17H, prolongando-se até às 18.30 H

nos dias em que decorre o Desporto Escolar.

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6.18.1 ESPAÇOS E MATERIAIS DA DISCIPLINA DE

EDUCAÇÃO FÍSICA

Os espaços que o Agrupamento dispõe, localizados na EB 2,3 nº2

são os seguintes:

a) Pavilhão Gimnodesportivo;

b) Campo de Jogos;

c) Balneários;

a) A sua utilização é rotativa de acordo com o planeado, por decisão

do grupo de educação Física do 2º e 3º ciclos, esta utilização é

extensiva aos Jardim-de-infância e às Escolas do 1º Ciclo do

Ensino Básico.

b) As portas dos balneários estarão fechadas durante o decorrer das

aulas, sendo apenas abertas pelo funcionário caso algum aluno

que esteja em aula necessite de ir à casa de banho.

c) À zona de “gabinetes”, local de trabalho dos professores e

arrecadação de material é expressamente proibido o acesso dos

alunos sem conhecimento prévio dos professores.

d) No gabinete dos professores existe uma pequena farmácia, que

pode ser utilizada como recurso imediato, em caso de acidente

ligeiro.

e) Todo o material portátil ou fixo tem utilização específica pelo que

só deve ser utilizado como tal e não com fins diferentes.

f) O material deve ser sempre arrumado pelos seus utilizadores -

alunos, professores e funcionários nos locais específicos e

próprios que lhe estão destinados no gabinete ou arrumação.

g) Para o transporte do material nomeadamente bolas, o qual deve

ser feito no início da aula, devem-se utilizar sacos de rede

existentes no gabinete.

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h) As quantidades de material a utilizar nas aulas são da

responsabilidade de cada professor, tendo em conta o programa,

espaços e restantes colegas que à mesma hora lecionem.

i) As instalações só serão cedidas com a autorização do diretor de

instalações, após auscultação do grupo de Educação Física e

sem prejuízo das atividades curriculares e extra curriculares de

Educação Física do Agrupamento.

j) Qualquer entidade ou grupo disciplinar diferente de Educação

Física, fica desde logo obrigado a respeitar o determinado, pelo

grupo de Educação Física, no que toca à utilização de espaços e

materiais.

k) Os danos ou estragos ocorridos nas instalações durante o período

de cedência são da inteira responsabilidade de quem a solicitou,

pelo que terão de assegurar a sua reparação ou pagamento.

l) No período de cedência das instalações, os funcionários de

serviço são os responsáveis pelo funcionamento das regras de

utilização determinadas, pelo que as suas ordens devem ser

respeitadas e cumpridas.

m) O Pavilhão Gimnodesportivo é utilizado por outras entidades a

partir das 19h sob a responsabilidade da Câmara Municipal de

Elvas. As normas de utilização constam do protocolo que foi

celebrado entre a EB 2,3, nº2 e a C.M.E.

6.19 OUTRAS INSTALAÇÕES

A Escola garante ainda as instalações destinadas aos gabinetes de

direção e sala dos Diretores de Turma.

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6.19.1 DIRETOR DE INSTALAÇÕES

O Diretor de Instalações terá que ser um docente do quadro de

professores em exercício efetivo de funções na Escola Básica 2-3 nº 2

de Elvas; que será nomeado pelo Diretor.

O Diretor de Instalações será responsável pelos espaços e

materiais de Educação Física;

6.19.2 COMPETÊNCIAS

Compete ao Diretor de Instalações:

1) Zelar pela conservação dos espaços e materiais à sua

responsabilidade;

2) Atuar de forma célere e diligente sempre que se verifiquem

irregularidades;

3) Proceder à realização de um inventário de materiais mantendo-o

atualizado;

4) Elaborar relações de necessidade depois de ouvidos os

coordenadores dos departamentos que funcionem diretamente nas

instalações e utilizem os materiais à sua responsabilidade.

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VII. ELEMENTOS DA COMUNIDADE EDUCATIVA

7 ELEMENTOS DA COMUNIDADE EDUCATIVA

7.1 DIREITOS, DEVERES E MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES DOS ALUNOS

7.1.1 DIREITOS DOS ALUNOS

No desenvolvimento dos princípios do Estado de direito democrático

e de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da

dignidade da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável,

da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o direito e o

dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios

fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a

Bandeira e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal

dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem,

a Convenção sobre os Direitos da Criança e a Carta dos Direitos

Fundamentais da União Europeia, enquanto matrizes de valores e

princípios de afirmação da humanidade.

7.1.2 DIREITOS DO ALUNO(Artigo 6º da Lei nº 51/2012 de 5 de setembro)

O aluno tem direito a:

a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da

comunidade educativa, não podendo em caso algum ser

discriminado em razão de origem étnica, saúde, sexo, orientação

sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou

social ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com

o previsto na lei, em condições de efetiva igualdade de

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oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de

aprendizagens bem sucedidas;

c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal

aplicável, por si ou, quando menor, através dos seus pais ou

encarregados de educação, o projeto educativo que lhe proporcione

as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual,

moral, cultural e cívico e para a formação da sua personalidade;

d) Usufruir do ambiente e do Projeto educativo que proporcionem as

condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual,

moral, cultural e cívico, para a formação da sua personalidade;

e) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade

e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado

nesse sentido;

f) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias,

designadamente o voluntariado em favor da comunidade em que

está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora

dela, e ser estimulado nesse sentido;

g) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem

como de uma planificação equilibrada das atividades curriculares e

extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o

desenvolvimento cultural da comunidade;

h) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um

sistema de apoios que lhe permitam superar ou compensar as

carências do tipo sócio -familiar, económico ou cultural que

dificultam o acesso à escola ou o processo de aprendizagem;

i) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que

reconheçam e distingam o mérito;

j) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas

necessidades escolares ou às suas aprendizagens, através dos

serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços

especializados de apoio educativo do ensino;

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k) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua

integridade física e moral, beneficiando designadamente, da especial

proteção consagrada na lei penal para os membros da comunidade

escolar

l) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou

doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades

escolares;

m) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações

constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou

familiar;

n) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos

órgãos de administração e gestão da escola, na criação e execução

do respetivo projeto educativo, bem como na elaboração do

regulamento interno;

o) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais

funções de representação no âmbito da escola, bem como ser eleito,

nos termos da lei e do regulamento interno da escola;

p) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da

escola e ser ouvido pelos professores, diretores de turma e órgãos

de administração e gestão da escola em todos os assuntos que

justificadamente forem do seu interesse;

q) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e

ocupação de tempos livres;

r) Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a

definir por esta e em termos adequados à sua idade e ao ano

frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do

seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do

plano de estudos ou curso, o programa e objetivos essenciais de

cada disciplina ou área disciplinar, os processos e critérios de

avaliação, bem como sobre matrícula, abono de família e apoios

socioeducativos, normas de utilização e de segurança dos materiais

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e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência,

e, em geral, sobre todas as atividades e iniciativas relativas ao

Projeto educativo da escola;

s) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do

respetivo regulamento interno;

t) Participar no processo de avaliação, através dos mecanismos de

auto e hétero -avaliação.

A fruição dos direitos consagrados nas suas alíneas h) i) e s) do

número anterior pode ser, no todo ou em parte, temporariamente vedada

em consequência de medida disciplinar corretiva ou sancionatória

aplicada ao aluno, nos termos previstos no presente Estatuto.

7.1.3 DEVERES DOS ALUNOS (artigo 10º da Lei nº 51/2012 de 5 de setembro)

O aluno tem o dever, sem prejuízo do disposto no artigo 40 º do

Estatuto do Aluno (lei nº 51/2012) e dos demais deveres previstos neste

documento, de::

a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade,

necessidades educativas e ao ano de escolaridade que frequenta,

na sua educação e formação integral;

b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os

seus deveres no âmbito das atividades escolares;

c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de

ensino e aprendizagem;

d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade

educativa, não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão

da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade

de género, condição económica, cultural ou social, ou convicções

políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas.

e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade

educativa;

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f) Respeitar as instruções dos professores e do pessoal não docente;

g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena

integração na escola de todos os alunos;

h) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na

escola, bem como nas demais atividades organizativas que

requeiram a participação dos alunos;

I) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da

comunidade educativa, não praticando quaisquer atos,

designadamente violentos, independentemente do local ou dos

meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou

patrimonial dos professores, pessoal não docente e alunos;

j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade

educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a

integridade física e psicológica dos mesmos;

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações,

material didático, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo

uso correto dos mesmos;

l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da

comunidade educativa;

m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização

escrita do encarregado de educação ou da direção da escola;

n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a

colaboração;

o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de

funcionamento dos serviços da escola e o regulamento interno da

mesma, subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e

de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial

drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma

de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos,

instrumentos ou engenhos, passíveis de, objetivamente, perturbarem

o normal funcionamento das atividades letivas ou poderem causar

danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a qualquer outro

membro da comunidade educativa;

r) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente,

telemóveis, equipamentos, programas ou aplicações informáticas,

nos locais onde decorram aulas ou outras atividades formativas ou

reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que participe, exceto

quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja

diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja

expressamente autorizada pelo professor ou pelo responsável pela

direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso;

s) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas

ou não letivas, sem autorização prévia dos professores, dos

responsáveis pela direção da escola ou supervisão dos trabalhos ou

atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer

membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa,

ainda que involuntariamente, ficar registada;

t) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via Internet ou

através de outros meios de comunicação, sons ou imagens captados

nos momentos letivos e não letivos, sem autorização do diretor da

escola;

u) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual;

v) Apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da

idade, à dignidade do espaço e à especificidade das atividades

escolares, no respeito das regras a (estabelecer pelo Agrupamento);

x) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da

comunidade educativa ou em equipamentos ou instalações da

escola ou outras onde decorram quaisquer atividades decorrentes

da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação,

indemnizar os lesados relativamente aos prejuízos causados.

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

7.1.4 DEVERES DO ALUNO ESTABELECIDOS PELO AGRUPAMENTO

1) Ser diariamente portador do cartão de estudante e da caderneta

escolar;

2) Cumprir as regras de higiene (lavagem de mãos e duche),

nomeadamente antes das refeições, após utilização do WC e após

as aulas de Educação Física;

3) Em situações de pediculose, nomeadamente lêndeas e piolhos, os

alunos deverão permanecer em casa até a resolução do

problema/tratamento; caso o problema não seja resolvido comunica-

se aos organismos devidos (extensível a todos os alunos de todos

níveis de ensino);

4) Conhecer as normas e horários de funcionamento de todos os

serviços do Agrupamento;

5) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, (lei nº 51/2012) as normas

de funcionamento dos serviços da escola e o regulamento interno da

mesma;

6) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade

educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a

integridade física e moral dos mesmos;

7.1.5 PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO (artigo 11º da lei nº

51/2012)

1) O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu

percurso escolar, sendo devolvido aos pais ou encarregado de

educação ou ao aluno maior de idade, no termo da escolaridade

obrigatória.

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

2) São registadas no processo individual do aluno as informações

relevantes do seu percurso educativo, designadamente as relativas

a comportamentos meritórios e medidas disciplinares aplicadas e

seus efeitos.

3) O processo individual do aluno constitui-se como registo exclusivo

em termos disciplinares.

4) 4-Têm acesso ao processo individual do aluno, além do próprio, os

pais ou encarregado de educação, quando aquele for menor, o

professor titular de turma ou o diretor de turma, os titulares dos

órgãos de gestão e administração da escola e os funcionários afetos

aos serviços de gestão dos alunos e da ação social escolar.

5) Podem ainda ter acesso ao processo individual do aluno, mediante

autorização do diretor da escola e no âmbito do estrito cumprimento

das respetivas funções, outros professores da escola, os psicólogos

e médicos escolares ou outros profissionais que trabalhem sob a sua

égide e os serviços do Ministério da Educação e Ciência com

competências reguladoras do sistema educativo, neste caso após

comunicação ao diretor.

O processo do aluno pode ser consultado nos serviços

administrativos do agrupamento, em horário de expediente por quem de

direito (ver números 4 e 5 deste ponto do regulamento).

7.1.6 PRÉMIOS DE MÉRITO (artigo 9º lei nº 51/2012)

1) Para efeitos do disposto na alínea h) do artigo 7º do Estatuto do

Aluno lei nº 51/2012, este regulamento pode prever prémios de

mérito destinado a distinguir alunos que, em cada ciclo de

escolaridade, preencham um ou mais dos seguintes requisitos:

a)Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades;

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Os Conselhos de Turma deverão analisar os casos de superação de

dificuldades e propor ao Conselho Pedagógico a candidatura a um

prémio de mérito.

(Atribuição de prémio simbólico ou de compensação material / podendo ter uma compensação financeira).

a) Alcancem excelentes resultados escolares;

b) Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem

atividades curriculares ou de complemento curricular de relevância;

7.1.7 QUADRO DE EXCELÊNCIA

a) A criação de um quadro de excelência pressupõe a existência de

alunos que se destacam pelos resultados excelentes nos vários

domínios académicos. Esta escola apresenta os resultados dos

alunos em escalas normalizadas sem qualquer averbamento que

enalteça os produtos e os alunos.

b) Pretende-se, com o quadro de excelência para os 2º e 3º ciclos,

destacar e reconhecer, junto da comunidade educativa, os alunos

que revelem excelentes resultados nas várias áreas disciplinares ou

disciplinas, que envolvam o domínio cognitivo e cultural.

c) No quadro de excelência destacam-se alunos, individualmente.

111

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7.1.7.1 ORGANIZAÇÃO E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

a) O quadro de excelência é organizado por anos de escolaridade e

tem por base as classificações de todas as áreas disciplinares ou

disciplinas.

b) No final de cada período letivo, os Diretores de Turma apresentam

em Conselho Pedagógico, através dos Coordenadores de Diretores

de Turma, os alunos que integrem o quadro de excelência.

c) Os alunos são selecionados e ordenados através dos seguintes

critérios:

i. Alunos com média de classificação final a partir de 4,5 nas áreas

curriculares disciplinares ou disciplinas.

ii. Alunos sem sanções disciplinares.

iii. Alunos sem faltas injustificadas (as justificações aceites são

apenas as normalizadas).

d) Os professores responsáveis por atividades de complemento

curricular (desporto escolar, clubes e outras atividades culturais que

integram o Plano Anual de Atividades) fornecem aos Conselhos de

Turma informação relevante para o quadro de excelência.

e) O quadro de excelência anual resulta dos alunos destacados ao

longo do ano letivo e com o qual se inicia um novo ano escolar.

f) As propostas são ratificadas pelo Conselho Pedagógico, que

delibera a ordenação dos alunos.

g) O quadro de excelência será afixado em frente do gabinete do

GAJF, na Escola Básica 2, 3 nº 2 de Elvas.

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7.2 FREQUÊNCIA E ASSIDUIDADE (art.13º lei nº 51/2012)

1) Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos

termos da lei, os alunos são responsáveis pelo cumprimento dos

deveres de assiduidade e pontualidade, nos termos estabelecidos na

alínea b) do artigo 10º e no nº 3 deste artigo.

2) Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade

são responsáveis, conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos

deveres referidos no número anterior.

3) O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a

presença e a pontualidade na sala de aula e demais locais onde se

desenvolva o trabalho escolar munido do material didático ou

equipamento necessários, de acordo com as orientações dos

professores, bem como uma atitude de empenho intelectual e

comportamental adequada, em função da sua idade, ao processo de

ensino.

4) O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos termos em

que é definida no número anterior, em todas as atividades escolares

letivas e não letivas em que participem ou devem participar.

5) Sem prejuízo do disposto no presente Estatuto, as normas a adotar

no controlo de assiduidade, da justificação de faltas e da sua

comunicação aos pais ou ao encarregado de educação são fixadas

neste regulamento.

7.2.1 FALTAS E SUA NATUREZA (ARTº. 14º LEI Nº 51/2012) )

1) A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de

frequência obrigatória ou facultativa caso tenha havido lugar a

inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência sem o material

didático ou equipamento necessários.

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2) Decorrendo as aulas em tempos consecutivos há tantas faltas

quantos os tempos de ausência do aluno.

3) As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo

professor responsável pela aula ou atividade ou pelo diretor de

turma em suportes administrativos adequados.

4) As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída de sala de

aula, ou de medidas disciplinares sancionatórias, consideram-se

faltas injustificadas.

5) Sem prejuízo do disposto no nº 4 do artigo anterior, este

regulamento vai definir o processo de justificação das faltas de

pontualidade do aluno e ou resultantes da sua comparência sem o

material didático e ou outro equipamento indispensáveis, bem como

os termos em que essas faltas, quando injustificadas, são

equiparadas a faltas de presença, para os efeitos previstos no

Estatuto.

6) Compete ao Diretor garantir os suportes administrativos adequados

ao registo de faltas dos alunos e respetiva atualização, de modo que

este possa ser, em permanência utilizado opara finalidades

pedagógicas e administrativas.

7) A participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades

da escola não é considerada falta relativamente às disciplinas ou

áreas disciplinares envolvidas, considerando-se dadas as aulas das

referidas disciplinas previstas para o dia em causa no horário da

turma.

7.2.2 DISPENSA DA ATIVIDADE FÍSICA (art. 15º lei nº 51/2012)

1) O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de

educação física ou desporto escolar por razões de saúde,

devidamente comprovadas por atestado médico, que deve explicitar

claramente as contraindicações da atividade física.

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2) Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar

sempre presente no espaço onde decorre a aula de educação física.

3) Sempre que por razões devidamente fundamentadas, o aluno se

encontre impossibilitado de estar presente no espaço onde decorre a

aula de educação física deve ser encaminhado para um espaço em

que seja pedagogicamente acompanhado.

7.2.3 JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS (artº 16º lei nº 51/2012)

1) São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes

motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo

encarregado de educação ou pelo aluno quando maior de

idade quando determinar um período inferior ou igual a três

dias úteis, ou por médico se determinar impedimento superior a

três dias úteis, podendo quando se trate de doença de caráter

crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a

totalidade do ano letivo ou até ao termo da condição que a

determinou.

b) Isolamento profilático, determinado por doença

infetocontagiosa de pessoa que coabite com o aluno,

comprovada através de declaração da autoridade sanitária

competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação

de faltas por falecimento de familiar, previsto no regime do

contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções

públicas;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia

imediatamente posterior;

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e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença

ou deficiência, que não possa efetuar -se fora do período das

atividades letivas;

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos

casos em que, comprovadamente, tal assistência não possa

ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e

amamentação, nos termos da legislação em vigor.

h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o

mesmo não possa efetuar -se fora do período das atividades

letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida

como própria dessa religião;

i) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas

reconhecidas, nos termos da lei, como de interesse público ou

consideradas relevantes pelas respetivas autoridades

escolares.

j) Preparação e participação em atividades desportivas de alta

competição, nos termos legais aplicáveis.

k) Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se

fora do período das atividades letivas;

l) Outro facto impeditivo da presença na escola, ou em qualquer

atividade escolar, desde que, comprovadamente, não seja

imputável ao aluno e considerado atendível, pelo diretor, pelo

diretor de turma ou pelo professor titular.

m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de

procedimento disciplinar, no caso de ao aluno não vir a ser

aplicada qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser

aplicada medida não suspensiva da escola, ou na parte em que

ultrapassem a medida efetivamente aplicada;

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n) Participação em visitas de estudo previstas no plano de

atividades da escola, relativamente às disciplinas ou áreas

disciplinares não envolvidas na referida visita;

o) Outros factos previstos no regulamento interno da escola.

2) A justificação de faltas exige um pedido escrito apresentado pelos

pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, pelo

próprio aluno, ao diretor de turma ou ao professor titular da turma,

com indicação do dia e da atividade letiva em que a falta ocorreu,

referenciando os motivos justificativos da mesma na caderneta

escolar, tratando -se de aluno do ensino básico.

3) O diretor de turma ou o professor titular da turma pode solicitar aos

pais ou encarregado de educação, ou ao aluno maior de idade, os

comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da

falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito

for contatada, contribuir para o correto apuramento dos factos.

4) A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o

motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil

subsequente à verificação da mesma.

5) O regulamento interno do agrupamento de escolas ou escola não

agrupada deve explicitar a tramitação conducente à aceitação da

justificação, as consequências do seu eventual incumprimento e os

procedimentos a adotar.

6) Nas situações de ausência justificada às atividades escolares, o

aluno tem o direito a beneficiar de medidas, a definir pelos

professores responsáveis e ou pela escola, nos termos estabelecidos

no respetivo regulamento interno, adequadas à recuperação da

aprendizagem em falta.

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7.2.4 FALTAS INJUSTIFICADAS (artº 17º lei nº 51/2012)

1) As faltas são injustificadas quando:

a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do n.º 1

do artigo 16.º da lei nº 51/2012;

b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;

c) A justificação não tenha sido aceite;

d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da

sala de aula ou de medida disciplinar sancionatória.

2) Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não

aceitação da justificação apresentada deve ser fundamentada de

forma sintética.

3) As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados

de educação ou ao aluno maior de idade, pelo diretor de turma ou

pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três dias úteis,

pelo meio mais expedito.

7.2.5 EXCESSO GRAVE DE FALTAS (art.º 18º lei nº 51/2012)

1) Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder:

a) 10 Dias seguidos ou interpolados, no 1º ciclo do ensino básico;

b) O dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina

nos restantes ciclos ou níveis de ensino, sem prejuízo do

disposto no número seguinte.

2) Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes,

designadamente nos cursos profissionais, ou noutras ofertas

formativas que exigem mínimos de cumprimento da respetiva carga

horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas

quando ultrapassa os limites de faltas justificadas ou injustificadas

daí decorrentes, relativamente a cada disciplina, módulo, unidade ou

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área de formação, nos termos previstos na regulamentação própria

ou definidos, no quadro daquela, no regulamento interno da escola.

3) Quando for atingido metade do limite de faltas previstos nos

números anteriores, injustificadas, os pais ou o encarregado de

educação ou o aluno maior de idade são convocados à escola, pelo

meio mais expedito, pelo diretor de turma ou pelo professor que

desempenhe funções equiparadas ou pelo professor titular de turma.

4) A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar

para as consequências da violação do limite de faltas e procurar

encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efetivo

do dever de assiduidade.

5) Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por

motivos não imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial

da situação o justifique, a respetiva comissão de proteção de

crianças e jovens em risco deve ser informada do excesso de faltas

do aluno menor de idade, assim como dos procedimentos e

diligências até então adotados pela escola e pelos encarregados de

educação, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua

falta de assiduidade.

7.2.6 EFEITO DA ULTRAPASSAGEM DO LIMITE DE FALTAS INJUSTIFICADAS (art.º19º lei nº 51/2012)

1) A ultrapassagem do limite de faltas injustificadas previstos no nº 1 da

artigo 18º constitui uma violação dos deveres de frequência e

assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas de

recuperação e ou corretivas específicas, de acordo com o

estabelecido nos artigos seguintes, podendo ainda conduzir à

aplicação de medidas disciplinares sancionatórias, nos termos do

Estatuto do Aluno, lei nº 51/2012.

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2) A ultrapassagem dos limites de faltas previstos nas ofertas

formativas a que se refere o nº 2 do artigo 18º constitui uma violação

dos deveres de frequência e assiduidade e tem para o aluno as

consequências estabelecidas na regulamentação específica da

oferta formativa em causa e ou no regulamento interno da escola,

sem prejuízo de outras medidas expressamente previstas no

Estatuto do Aluno e da Ética Escolar, lei 51/2012.

3) O previsto nos números anteriores não exclui a responsabilização

dos pais ou encarregados de educação do aluno, designadamente

nos termos dos artigos 44º e 45º do Estatuto do Aluno (lei 51/2012).

4) Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências

previstas no presente artigo são obrigatoriamente comunicadas, pelo

meio mais expedito, aos pais ou ao encarregado de educação ou ao

aluno, quando maior de idade, ao diretor de turma e ao professor

tutor do aluno, sempre que designado, e registadas no processo

individual do aluno.

5) A ultrapassagem do limite de faltas estabelecido neste regulamento

relativamente às atividades de apoio ou complementares de

inscrição ou de frequência facultativa implica a imediata exclusão do

aluno das atividades em causa.

a. Quando o aluno obtiver três faltas injustificadas nas atividades

previstas no número anterior, será excluído das mesmas.

7.2.7 MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO E DE INTEGRAÇÃO

Fundamentação da aplicação do artigo 20º do Estatuto do Aluno e da Ética Escolar, Lei nº 51/2012

I. INTRODUÇÃO

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De acordo com o Estatuto do Aluno e da Ética Escolar, lei nº

51/2012 de setembro, a ultrapassagem, dos limites de faltas

injustificadas previstos no artº 19º, constitui uma violação dos deveres de

frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de

medidas de recuperação e de integração, e ou corretivas específicas,

podendo ainda conduzir à aplicação de medidas disciplinares

sancionatórias, de acordo com o presente diploma legal. As atividades

de recuperação da aprendizagem privilegiarão a simplicidade e a

eficácia. O Conselho de Diretores de Turma fez a proposta que a seguir

se coloca, após ratificação do Conselho Pedagógico.

II. TERMOS DA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO E DE INTEGRAÇÃO, E OU CORRETIVAS ESPECÍFICAS

1) Sempre que um aluno ultrapasse o limite de faltas injustificadas (o

dobro do nº de tempos letivos semanais, por área disciplinar) será

sujeito ao cumprimento de um conjunto de atividades de

recuperação e de integração, propostas pela escola e pelas quais os

encarregados de educação são corresponsáveis. As atividades de

recuperação da aprendizagem são decididas pelo professor da área

disciplinar e são da sua responsabilidade.

2) Independentemente do nº de faltas injustificadas, essas atividades

só poderão ser realizadas, uma única vez, no decurso de cada ano

letivo, por área disciplinar.

3) As atividades são elaboradas, então, após a 1ª ocorrência de

ultrapassagem do limite de faltas.

4) As atividades de recuperação devem confinar-se às matérias

tratadas nas aulas, cuja ausência originou o excesso de faltas do

aluno.

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5) Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade, por

parte do aluno, são desconsideradas as faltas em excesso.

6) Sendo o Diretor de Turma, o responsável pela contagem das faltas e

pelo acompanhamento e cumprimento da assiduidade dos alunos,

cabe-lhe a função de comunicar ao docente da área disciplinar o

momento em que se justifica a aplicação das medidas referidas,

anteriormente.

7) A aplicação das medidas representa um compromisso e deve

envolver, também, os encarregados de educação. Deve ser um

documento formalizado com a assinatura dos vários intervenientes.

8) A não comparência dos encarregados de educação, no processo, é

indicador de falta de colaboração e desresponsabilização, o que

constitui uma agravante na ponderação a efetuar pelo Conselho de

Turma, na avaliação final e na tomada de decisões do Conselho de

Turma.

9) As medidas corretivas específicas constantes nos artigos 26º e 27º

podem incluir, também, para além das medidas tendentes à

recuperação das aprendizagens, a aquisição de competências

sociais e cívicas.

III. AVALIAÇÃO DO EFEITO DA APLICAÇÃO DAS MEDIDAS

A avaliação da aplicação das medidas deve ser feita, no primeiro

Conselho de Turma, após a sua conclusão, baseando-se nos pareceres

dos professores intervenientes e do Diretor de Turma.

Esta avaliação deve ser considerada pelo Conselho de Turma de

avaliação final do ano letivo, que decidirá sobre o efeito da

ultrapassagem do limite de faltas injustificadas. (Compete ao Conselho

Pedagógico determinar os elementos a considerar pelo Conselho de

Turma de avaliação do final do ano letivo, quando tiver que se

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pronunciar, em definitivo, sobre os efeitos da ultrapassagem do limite de

faltas injustificadas.)

Considerar-se-á “incumprimento reiterado do dever de

assiduidade”, quando o aluno após o início de aplicação das medidas

mantiver a situação de incumprimento do dever de assiduidade,

ultrapassando o dobro dos tempos letivos semanais, novamente.

7.3 INFRAÇÃO DISCIPLINAR

7.3.1 QUALIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO (art.º22º da Lei 51/2012, de 5 de

setembro)

A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 10.º,

ou no regulamento interno da escola, de forma reiterada e ou em termos

que se revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades

da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui

infração passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar

sancionatória, nos termos dos artigos seguintes.

7.3.2 PARTICIPAÇÃO DE OCORRÊNCIA (Artigo 23.º - da Lei 51/2012,

de 5 de setembro)

1) O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou

tenha conhecimento de comportamentos suscetíveis de constituir

infração disciplinar nos termos do artigo anterior deve participá-los

imediatamente ao diretor do agrupamento de escolas ou escola não

agrupada.

2) O aluno que presencie comportamentos suscetíveis de constituir

infração disciplinar deve comunicá-los imediatamente ao professor

titular de turma ou ao diretor de turma, o qual, no caso de os

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considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia

útil, ao diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

7.3.3 MEDIDAS CORRETIVAS E MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS

7.3.3.1 FINALIDADES DAS MEDIDAS CORRETIVAS E DAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS (Art.º 24º lei nº 51/2012)

1) Todas as medidas corretivas e medidas disciplinares sancionatórias

prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de

integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos

deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no

exercício da sua atividade profissional e dos demais funcionários,

bem como a segurança de toda a comunidade educativa.

2) As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias

visam ainda garantir o normal prosseguimento das atividades da

escola, a correção do comportamento perturbador e o reforço da

formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado

da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os

outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu

sentido de responsabilidade e da sua aprendizagem.

3) As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial

relevância do dever violado e a gravidade da infração praticada,

prosseguem igualmente, finalidades punitivas.

4) As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias

devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas

do aluno e com os objetivos da sua educação e formação, no âmbito

do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projeto

educativo da escola, nos termos do respetivo regulamento interno.

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7.3.3.2 DETERMINAÇÃO DA MEDIDA DISCIPLINAR (art.º25 lei nº 51/2012)

1) Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a

aplicar, deve ter -se em consideração a gravidade do incumprimento

do dever, as circunstâncias, atenuantes e agravantes apuradas, em

que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua

maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.

2) São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do

aluno o seu bom comportamento anterior, o eu aproveitamento

escolar e o seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza

ilícita da sua conduta.

3) São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a

premeditação, o conluio, a gravidade do dano provocado a terceiros

e a acumulação de infrações disciplinares e a reincidência nelas, em

especial se no decurso do mesmo ano letivo.

.

7.3.3.3 MEDIDAS DISCIPLINARES CORRETIVAS (artº

26º lei nº 51/2012)

1) As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas,

dissuasoras e de integração, nos termos do n.º 1 do artigo 24.º,

assumindo uma natureza eminentemente preventiva.

2) São medidas corretivas, sem prejuízo de outras que, obedecendo ao

disposto no número anterior, venham a estar contempladas no

regulamento interno da escola:

a) A advertência;

b) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se

desenvolva o trabalho escolar;

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c) A realização de tarefas e atividades de integração escolar,

podendo, para o efeito, ser aumentado o período diário e ou

semanal de permanência obrigatória do aluno na escola ou no

local onde decorram as tarefas ou atividades, nos termos

previstos no artigo seguinte:

d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou

na utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo

dos que se encontrem afetos a atividades letivas;

e) A mudança de turma.

3) A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno,

perante um comportamento perturbador do funcionamento normal

das atividades escolares ou das relações entre os presentes no local

onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo

de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres

como aluno.

4) Na sala de aula, a advertência é da exclusiva competência do

professor, cabendo fora dela, a qualquer professor ou membro do

pessoal não docente.

5) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se

desenvolva o trabalho é da exclusiva competência do professor

respetivo e implica a marcação de falta injustificada ao aluno e a

permanência do aluno na escola.

6) O regulamento interno definirá o tipo de tarefas a executar pelo

aluno, sempre que lhe seja aplicada a medida corretiva prevista no

número anterior.

7) A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da

medida corretiva de ordem de saída da sala de aula pela terceira vez,

por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez,

independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da

situação em conselho de turma, tendo em vista a identificação das

causas e a pertinência da proposta de aplicação de outras medidas

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disciplinares corretivas ou sancionatórias nos termos do Estatuto do

Aluno (lei nº 51/2012).

8) A aplicação das medidas corretivas nas alíneas c) d) e e) do nº 2,

deste ponto é da competência do diretor do agrupamento de escolas

ou escola não agrupada que, para o efeito, procede sempre à

audição do diretor de turma ou do professor titular da turma a que o

aluno pertença, bem como do professor tutor ou da equipa

multidisciplinar, caso existam.

9) Compete à escola, no âmbito do respetivo regulamento interno,

identificar as atividades, local e período de tempo durante o qual as

mesmas ocorrem e, bem assim, definir as competências e

procedimentos a observar, tendo em vista a aplicação e posterior

execução da medida corretiva prevista na alínea c) do nº 2.

10) O disposto no número anterior é aplicável, com as devidas

adaptações, à aplicação e posterior execução da medida corretiva

prevista na alínea d) do nº 2, a qual não pode ultrapassar o período

de tempo correspondente a um ano escolar.

11) A aplicação das medidas corretivas previstas no nº 2 é comunicada

aos pais ou ao encarregado de educação, tratando-se de aluno

menor de idade.

7.3.3.4 ORDEM DE SAÍDA DA SALA (Regulamento Interno)

1) A ordem de saída da sala de aula é uma medida corretiva, é da

exclusiva competência do respetivo professor, sendo aplicável ao

aluno que aí se comporte de modo que impeça o prosseguimento do

processo de ensino e aprendizagem dos restantes alunos, destinada

a prevenir esta situação sendo obrigatório, independentemente da

gravidade, a comunicação ao Diretor de Turma.

2) Implica a permanência do aluno na escola, competindo ao professor,

determinar, o período de tempo durante o qual o aluno deve

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permanecer fora da sala de aula. O aluno é acompanhado pelo

auxiliar de ação educativa para a GAJF onde realizará tarefas

relativas à disciplina da qual o aluno saiu;

3) A título excecional e sempre que o GAJF não possa dar resposta os

alunos serão devidamente encaminhados para a BE cumprindo-se o

ponto anterior;

4) O Diretor de Turma deve comunicar ao encarregado de educação,

da ordem de saída da sala de aula e as ocorrências verificadas.

5) As tarefas realizadas serão registadas e entregues para verificação,

se possível, pelo professor que deu a ordem de saída;

6) A saída frequente do aluno da sala de aula poderá abrir um

processo de averiguação por parte do Diretor.

7.3.3.5 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO NA ESCOLA OU NA COMUNIDADE (artigo 27º lei nº 51/2012)

1) 1 – O cumprimento por parte do aluno da medida corretiva prevista

na alínea c) do nº 2 do artigo 26º obedece, ainda, ao disposto nos

números seguintes.

2) 2-O cumprimento das medidas corretivas realiza-se em período

suplementar ao horário letivo, no espaço escolar ou fora dele, neste

caso com acompanhamento dos pais ou encarregados de educação

ou de entidade local ou localmente instalada idónea e que assuma

coresponsabilizar-se, nos termos a definir em protocolo escrito

celebrado nos termos previstos no regulamento interno da escola.

3) 3-O cumprimento das medidas corretivas realiza-se sempre sob

supervisão da escola, designadamente, através do diretor de turma,

do professor tutor e ou da equipa de integração e apoio, quando

existam.

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4) 4- O previsto no nº 2 não isenta o aluno da obrigação de cumprir o

horário letivo da turma em que se encontra inserido ou de

permanecer na escola durante o mesmo.

5) Ao nível do Agrupamento, no âmbito da medida disciplinar corretiva,

acima indicada:

6) – As tarefas referidas no número anterior são executadas em horário

não coincidente com as atividades letivas, preferencialmente em

períodos suplementares, mas nunca por um prazo superior a dez

dias úteis.

7) – As atividades de integração na escola devem, se necessário e

sempre que possível, compreender a reparação do dano provocado

pelo aluno.

8) 7– As tarefas, a realizar pelos alunos, são:

a) Participar na limpeza dos espaços escolares;

b) Participar na manutenção da limpeza do refeitório;

c) Ajudar a organizar as instalações desportivas e as restantes

salas específicas;

d) Colaborar na manutenção dos jardins;

e) Colaborar na manutenção das instalações;

f) Realizar trabalhos educativos na biblioteca ou outros espaços

escolares;

g) Outras a definir em Conselho de Turma/Conselho de Docentes.

9) As atividades a realizar pelo aluno deverão ser definidas pelo

Conselho de Turma/Conselho de Docentes, ouvido o encarregado

de educação e cumprindo o previsto no Estatuto.

10) No cumprimento da medida corretiva, no âmbito das tarefas a

realizar, o aluno poderá ser acompanhado pelo auxiliar de ação

educativa, que seja responsável pelo espaço onde se realizarão

essas tarefas.

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No âmbito da medida disciplinar corretiva de condicionamento a certos

espaços escolares

11) O condicionamento a certos espaços escolares ou a utilização de

certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se

encontrem com atividades letivas, os alunos poderão ficar privados

de aceder a:

a) espaços que circundam o pavilhão gimnodesportivo e

respetivos acessos;

b) práticas de atividades lúdicas na BE

c) outros a definir pelo Diretor em função da ocorrência registada.

7.3.3.5.1 MUDANÇA DE TURMA

1) A aplicação desta medida é determinada pelo Diretor sob proposta

do Conselho de Turma/Conselho de Docentes.

2) A aplicação da medida disciplinar corretiva de mudança de turma

reporta-se à prática de factos notoriamente impeditivos do

prosseguimento do processo de ensino-aprendizagem dos restantes

alunos da turma, ou do normal relacionamento com algum ou alguns

dos alunos dessa turma ou do Conselho de Turma.

3) Essa decisão deverá ser fundamentada pelo Conselho de Turma e

devidamente apreciadas as vantagens e desvantagens dessa

tomada de decisão.

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7.3.3.5.2 SALVAGUARDA DA CONVIVÊNCIA ESCOLAR (artigo 37º da lei nº 51/2012)

1) Qualquer professor ou aluno da turma contra quem outro aluno

tenha praticado ato de agressão moral ou física, do qual tenha

resultado a aplicação efetiva de medida disciplinar sancionatória de

suspensão da escola por período superior a oito dias, pode requerer

ao diretor a transferência do aluno em causa para turma à qual não

lecione ou não pertença, quando o regresso daquele à turma de

origem possa provocar grave constrangimento aos ofendidos e

perturbação da convivência escolar.

2) O diretor decidirá sobre o pedido no prazo máximo de cinco dias

úteis, fundamentando a sua decisão.

3) O indeferimento do diretor só pode ser fundamentado na inexistência

na escola ou no agrupamento de outra turma na qual o aluno possa

ser integrado, para efeitos da frequência da disciplina ou disciplinas

em causa ou na impossibilidade de corresponder ao pedido sem

grave prejuízo para o percurso formativo do aluno agressor.

7.3.3.6 MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS (Artigo 28.º lei 51/2012 )

1) As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção

disciplinar imputada ao comportamento do aluno, devendo a

ocorrência dos factos suscetíveis de a configurar, ser participada de

imediato, pelo professor ou funcionário que a presenciou, ou dela

teve conhecimento, à direção do agrupamento de escolas ou escola

não agrupada com conhecimento ao diretor de turma e ao professor

tutor ou à equipa de integração e apoios ao aluno, caso existam.

2) São medidas disciplinares sancionatórias:

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a) A repreensão registada;

b) A suspensão até três dias úteis;

c) A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis;

d) A transferência de escola.

e) Expulsão de escola.

3) A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão

registada, quando a infração for praticada na sala de aula, é da

competência do professor respetivo, competindo ao diretor do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada nas restantes

situações, averbando -se no respetivo processo individual do aluno a

identificação do autor do ato decisório, data em que o mesmo foi

proferido e a fundamentação, de facto e de direito de tal decisão.

4) A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é

aplicada, com a devida fundamentação dos factos que a suportam,

pelo diretor do agrupamento de escola ou escola não agrupada,

após o exercício dos direitos de audiência e defesa do visado.

5) Compete ao diretor da escola, ouvidos os pais ou o encarregado de

educação do aluno, quando menor de idade, fixar os termos e

condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória

referida no número anterior é executada, garantindo ao aluno um

plano de atividades pedagógicas a realizar, com

corresponsabilização daqueles e podendo igualmente, se assim o

entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou

acordos com entidades públicas ou privadas.

6) Compete ao Diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar

sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, após a

realização do procedimento disciplinar previsto no artigo 30º,

podendo previamente ouvir o conselho de turma, para o qual deve

ser convocado o professor tutor, quando exista e não seja professor

da turma.

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7) O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se

refere o número anterior pode dar lugar à instauração de novo

procedimento disciplinar, considerando-se a recusa circunstância

agravante, nos termos do nº 3 do artigo 25, da lei 51/2012.

8) A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de

escola compete, com possibilidade de delegação, ao diretor-geral da

educação, precedendo a conclusão do procedimento disciplinar a

que se refere o artigo 30º, com fundamento na prática de factos

notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino

dos restantes alunos da escola ou do normal relacionamento com

algum ou alguns dos membros da comunidade educativa.

9) A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola

apenas é aplicada a aluno de idade igual ou superior a 10 anos e,

frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que esteja

assegurada a frequência de outro estabelecimento situado na

mesma localidade ou na localidade mais próxima, desde que servida

de transporte público ou escolar.

10) A aplicação da medida disciplinar de expulsão de escola compete,

com possibilidade de delegação, ao diretor-geral da educação

precedendo conclusão do procedimento disciplinar a que se refere o

artigo 30º e consiste na retenção do aluno no ano de escolaridade

que frequenta quando a medida é aplicada e na proibição de acesso

ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos

escolares imediatamente seguintes.

11) A medida disciplinar de expulsão é aplicada ao aluno maior quando,

de modo notório, se constate não haver outra medida ou modo de

responsabilização no sentido do cumprimento dos seus deveres

como aluno.

12) Complementarmente às medidas previstas no nº 2, compete ao

diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada decidir

sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou,

quando aquelas não forem possíveis, sobre a indemnização dos

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prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo o

valor da reparação calculado ser reduzido, na proporção a definir

pelo diretor, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e

ou a sua situação económica.

7.3.3.7 CUMULAÇÃO DE MEDIDAS DISCIPLINARES (artigo 29º lei 51/2012)

1) A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas a) a e) do

n.º 2 do artigo 26.º é cumulável entre si.

2) A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável

apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.

3) Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração

apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória.

7.3.4 MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS -PROCEDIMENTO DISCIPLINAR (artigo 30 lei 51/2012)

1) A competência para a instauração de procedimento disciplinar por

comportamentos suscetíveis de configurar a aplicação de alguma das

medidas previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 do artigo 28.º é do

diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

2) Para efeitos do previsto no número anterior o diretor, no prazo de

dois dias úteis, após o conhecimento da situação, emite o despacho

instaurador e de nomeação do instrutor, devendo este ser um

professor da escola, e notifica os pais ou encarregado de educação

do aluno menor pelo meio mais expedito.

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3) Tratando-se de aluno maior, a notificação é feita ao próprio.

4) O diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada deve

notificar o instrutor da sua nomeação no mesmo dia em que profere o

despacho de instauração do procedimento disciplinar.

5) A instrução do procedimento disciplinar é efetuada no prazo máximo

de seis dias úteis, contados da data de notificação ao instrutor do

despacho que instaurou o procedimento disciplinar, sendo

obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências

consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em

particular do aluno e, sendo este menor de idade, do respetivo

encarregado de educação.

6) Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil

para a audiência oral, não constituindo a falta de comparência motivo

do seu adiamento, podendo esta, no caso de apresentação de

justificação da falta até ao momento fixado para a audiência, ser

adiada.

7) No caso do respetivo encarregado de educação não comparecer, o

aluno menor de idade pode ser ouvido na presença de um docente

por si livremente escolhido e do diretor de turma ou do professor tutor

do aluno, quando exista, ou, no impedimento destes, de outro

professor da turma designado pelo diretor.

8) Da audiência é lavrada ata de que consta o extrato das alegações

feitas pelos interessados.

9) Finda a instrução, o instrutor elabora e remete ao diretor do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada, no prazo de três

dias úteis, relatório final do qual constam, obrigatoriamente:

a) Os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente

circunstanciados quanto ao tempo, modo e lugar;

b) Os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às

respetivas normas legais ou regulamentares;

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c) Os antecedentes do aluno que se constituem como

circunstâncias atenuantes ou agravantes nos termos previstos

no artigo 25.º;

d) A proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável ou de

arquivamento do procedimento.

10) No caso da medida disciplinar sancionatória proposta ser a

transferência de escola ou de expulsão da escola, a mesma é

comunicada para decisão do diretor -geral da educação, no prazo de

dois dias úteis.

7.3.5 CELERIDADE DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR (artigo 31º

lei 51/2012)

1) A instrução do procedimento disciplinar prevista nos números 5 a 8

do artigo 30º prevista nos nºs 5 a 8 do artigo anterior pode ser

substituída pelo reconhecimento individual, consciente e livre dos

factos, por parte do aluno maior de 12 anos e a seu pedido, em

audiência a promover pelo instrutor, nos dois dias úteis

subsequentes à sua nomeação, mas nunca antes de decorridas

vinte e quatro horas sobre o momento previsível da prática dos

factos imputados ao aluno.

2) Na audiência referida no número anterior, estão presentes, além do

instrutor, o aluno, o encarregado de educação do aluno menor de

idade e, ainda:

a) O diretor de turma ou o professor-tutor do aluno, quando exista,

ou, em caso de impedimento e em sua substituição, um

professor da turma designado pelo diretor;

b) Um professor da escola livremente escolhido pelo aluno.

3) A não comparência do encarregado de educação, quando

devidamente convocado, não obsta à realização da audiência.

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4) Os participantes referidos no número 2 têm como missão exclusiva

assegurar e testemunhar, através da assinatura do auto a que se

referem os números seguintes, a total consciência do aluno quanto

aos factos que lhe são imputados e às suas consequências, bem

como a sua total liberdade no momento da respetiva declaração de

reconhecimento.

5) Na audiência é elaborado auto, no qual constam, entre outros, os

elementos previstos nas alíneas a) e b) do nº 9 do artigo 30º, o qual

previamente a qualquer assinatura, é lido em voz alta e explicado ao

aluno pelo instrutor, com a informação clara e expressa de qua não

está obrigado a assiná-lo.

6) O facto ou factos imputados ao aluno só são considerados

validamente reconhecidos com a assinatura do auto por parte de

todos os presentes, sendo que, querendo assinar, o aluno o faz

antes de qualquer outro elemento presente.

7) O reconhecimento dos factos por parte do aluno é considerado

circunstância atenuante, nos termos e para os efeitos previstos no nº

2 do artigo 25º da lei nº 51/2012, encerrando a fase de instrução e

seguindo-se-lhe os procedimentos previstos no artigo anterior.

8) A recusa do reconhecimento por parte do aluno implica a

necessidade da realização da instrução, podendo o instrutor

aproveitar a presença dos intervenientes para a realização da

audiência oral prevista no artigo anterior.

7.3.6 SUSPENSÃO PREVENTIVA DO ALUNO (Artigo 32.º lei 51/2012)

1) No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante

decisão da entidade que o instaurou, ou no decurso da sua

instauração por proposta do instrutor, o diretor pode decidir a

suspensão preventiva do aluno, mediante despacho fundamentado,

sempre que:

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a) A sua presença na escola se revelar gravemente perturbadora

do normal funcionamento das atividades escolares;

b) Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da

tranquilidade na escola;

c) A sua presença na escola prejudique a instrução do

procedimento disciplinar.

2) A suspensão preventiva tem a duração que o diretor do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada considerar

adequada na situação em concreto, sem prejuízo de, por razões

devidamente fundamentadas, poder ser prorrogada até à data da

decisão do procedimento disciplinar, não podendo, em qualquer

caso, exceder 10 dias úteis.

3) Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do período

de suspensão preventiva, no que respeita à avaliação das

aprendizagens, são determinados em função da decisão que vier a

ser proferida no procedimento disciplinar, nos termos estabelecidos

no Estatuto do Aluno e no presente regulamento.

4) Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são

descontados no cumprimento da medida disciplinar sancionatória

prevista na alínea c) do n.º 2 do artigo 28.º a que o aluno venha a

ser condenado na sequência do procedimento disciplinar previsto no

artigo 30º.

5) Os pais e os encarregados de educação são imediatamente

informados da suspensão preventiva aplicada ao filho ou educando

e, sempre que a avaliação que fizer das circunstâncias o aconselhe,

o diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada deve

participar a ocorrência à respetiva comissão de proteção de crianças

e jovens, ou na falta, ao Ministério Público junto do tribunal de

família e menores.

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6) Ao aluno suspenso preventivamente é também fixado, durante o

período de ausência da escola, o plano de atividades previsto no n.º

5 do artigo 28.º

7) A suspensão preventiva do aluno é comunicada, por via eletrónica,

pelo diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada ao

serviço do Ministério da Educação e Ciência responsável pela

coordenação da segurança escolar, sendo identificados

sumariamente os intervenientes, os factos e as circunstâncias que

motivaram a decisão de suspensão.

7.3.7 DECISÃO FINAL DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR (Artigo 33 lei nº 51/2012)

1) A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente

fundamentada, é proferida no prazo máximo de dois dias úteis, a

contar do momento em que a entidade competente para o decidir

receba o relatório do instrutor, sem prejuízo do disposto no n.º 4,

deste artigo.

2) A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir

do qual se inicia a execução da medida disciplinar sancionatória,

sem prejuízo da possibilidade de suspensão da execução da

medida, nos termos do número seguinte.

3) A execução da medida disciplinar sancionatória, com exceção da

referida nas alíneas d) e e) do n.º 2 do artigo 28.º, pode ficar

suspensa por um período de tempo e nos termos e condições em

que a entidade decisora considerar justo, adequado e razoável,

cessando a suspensão logo que ao aluno seja aplicada outra medida

disciplinar sancionatória no respetivo decurso.

4) Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar

sancionatória de transferência de escola ou de expulsão de escola o

prazo para ser proferida a decisão final é de cinco dias úteis,

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contados a partir da receção do processo disciplinar na Direção

Geral de Educação.

5) Da decisão proferida pelo diretor-geral da educação que aplique a

medida disciplinar sancionatória de transferência de escola deve

igualmente constar a identificação do estabelecimento de ensino

para onde o aluno vai ser transferido, para cuja escolha se procede

previamente à audição do respetivo encarregado de educação,

quando o aluno for menor de idade.

6) A decisão final do procedimento disciplinar é notificada

pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte àquele em que foi

proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou respetivo

encarregado de educação, nos dois dias úteis seguintes.

7) Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja

possível, é realizada através de carta registada com aviso de

receção, considerando -se o aluno, ou, quando este for menor de

idade, os pais ou o respetivo encarregado de educação, notificados

na data da assinatura do aviso de receção.

8) Tratando-se de alunos menores, a aplicação de medida disciplinar

sancionatória igual ou superior a cinco dias úteis e cuja execução

não tenha sido suspensa, nos termos previstos nos nºs 2 e 3

anteriores, é obrigatoriamente comunicada pelo diretor da escola à

respetiva comissão de proteção de crianças e jovens em risco.

7.3.8 EXECUÇÃO DAS MEDIDAS CORRETIVAS E DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS (Artigo 34º lei nº 51/2012)

1) Compete ao diretor de turma e ou ao professor-tutor do aluno, caso

tenha sido designado, ou ao professor titular o acompanhamento do

aluno na execução da medida corretiva ou disciplinar sancionatória a

que foi sujeito, devendo aquele articular a sua atuação com os pais

ou encarregados de educação e com os professores da turma, em

função das necessidades educativas identificadas e de forma a

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assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes nos

efeitos educativos da medida.

2) A competência referida no número anterior é especialmente

relevante aquando da execução da medida corretiva de atividades

de integração na escola ou no momento do regresso à escola do

aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de

suspensão da escola.

3) O disposto no número anterior aplica -se também aquando da

integração do aluno na nova escola para que foi transferido na

sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória.

4) Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, deste ponto, a

escola conta com a colaboração dos serviços especializados de

apoio educativo.

Sempre que os alunos cumprirem medidas disciplinares corretivas e

ou disciplinares sancionatórias e estejam impedidos da frequência das

aulas, garante-se aos mesmos de acordo com o previsto no Estatuto do

Aluno, lei nº 51/2012, um plano de atividades pedagógicas a realizar,

com corresponsabilização dos pais ou encarregado de educação, e com

a colaboração dos professores do Conselho de Turma e supervisão do

Diretor de Turma ou do professor titular.

7.4 PESSOAL DOCENTE

7.4.1 DIREITOS

São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os

funcionários e agentes do Estado em geral, bem como os direitos

profissionais decorrentes do Estatuto da Carreira Docente.

1) São direitos profissionais específicos do pessoal docente:

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a) Direito de participação no processo educativo;

b) Direito à formação e informação para o exercício da função

educativa;

c) Direito ao apoio técnico, material e documental;

d) Direito à segurança na atividade profissional;

e) Direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade

pelos alunos, suas famílias e demais membros da comunidade

educativa;

f) Direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa

no processo de educação dos alunos;

g) Direito à negociação coletiva nos termos legalmente

estabelecidos.

ARTIGO 5.º

DIREITO DE PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO EDUCATIVO

1) O direito de participação exerce -se no quadro do sistema

educativo, da escola e da relação com a comunidade.

2) O direito de participação, que pode ser exercido a título individual

ou coletivo, nomeadamente através das organizações

profissionais e sindicais do pessoal docente, compreende:

a) O direito a emitir opiniões e recomendações sobre as

orientações e o funcionamento do estabelecimento de ensino e

do sistema educativo;

b) O direito a participar na definição das orientações pedagógicas ao nível do estabelecimento de ensino ou das suas estruturas de coordenação;

c) O direito à autonomia técnica e científica e à liberdade de

escolha dos métodos de ensino, das tecnologias e técnicas de

educação e dos tipos de meios auxiliares de ensino mais

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adequados, no respeito pelo currículo nacional, pelos

programas e pelas orientações programáticas curriculares ou

pedagógicas em vigor;

d) O direito a propor inovações e a participar em experiências

pedagógicas, bem como nos respetivos processos de

avaliação;

e) O direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais ou

singulares dos estabelecimentos de educação ou de ensino,

nos casos em que a legislação sobre a sua gestão e

administração o preveja.

3) O direito de participação pode ainda ser exercido, através das

organizações profissionais e sindicais do pessoal docente, em

órgãos que, no âmbito nacional, regional autónomo ou regional,

prevejam a representação do pessoal docente.

ARTIGO 6.º

DIREITO À FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO EDUCATIVA

1) O direito à formação e informação para o exercício da função

educativa é garantido:

a) Pelo acesso a ações de formação contínua regulares,

destinadas a atualizar e aprofundar os conhecimentos e as

competências profissionais dos docentes;

b) Pelo apoio à autoformação dos docentes, de acordo com os

respetivos planos individuais de formação.

2) Para efeitos do disposto no número anterior, o direito à formação e

informação para o exercício da função educativa pode também visar

objetivos de reconversão profissional, bem como de mobilidade e

progressão na carreira.

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ARTIGO 7.º

DIREITO AO APOIO TÉCNICO, MATERIAL E DOCUMENTAL

O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os

recursos necessários à formação e informação do pessoal docente, bem

como ao exercício da atividade educativa.

ARTIGO 8.º

DIREITO À SEGURANÇA NA ATIVIDADE PROFISSIONAL

1) O direito à segurança na atividade profissional compreende:

a) A prevenção e redução dos riscos profissionais, individuais e

coletivos, através da adoção de programas específicos

dirigidos à melhoria do ambiente de trabalho e promoção das

condições de higiene, saúde e segurança do posto de trabalho;

b) A prevenção e tratamento das doenças que venham a ser

definidas por portaria conjunta dos Ministros da Educação e

Ciência e da Saúde, como resultando necessária e diretamente

do exercício continuado da função docente.

2) O direito à segurança na atividade profissional compreende ainda a

penalização da prática de ofensa corporal ou outra violência sobre o

docente no exercício das suas funções ou por causa destas.

ARTIGO 9.º

DIREITO À CONSIDERAÇÃO E À COLABORAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA

144

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1) O direito à consideração exerce -se no plano da relação com os

alunos, as suas famílias e os demais membros da comunidade

educativa e exprime -se no reconhecimento da autoridade em que o

docente está investido no exercício das suas funções.

2) O direito à colaboração das famílias e dos demais membros da

comunidade educativa compreende o direito a receber o seu apoio e

cooperação ativa, no quadro da partilha entre todos da

responsabilidade pelo desenvolvimento e pelos resultados da

aprendizagem dos alunos.

7.4.2 DEVERES

7.4.2.1 DEVERES GERAIS

1) O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres

estabelecidos para os funcionários e agentes da Administração

Pública em geral.

2) O pessoal docente, no exercício das funções que lhe estão

atribuídas nos termos do presente Estatuto, está ainda obrigado ao

cumprimento dos seguintes deveres profissionais:

a) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor,

da isenção, da justiça e da equidade;

b) Orientar o exercício das suas funções por critérios de

qualidade, procurando o seu permanente aperfeiçoamento e

tendo como objetivo a excelência;

c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo,

favorecendo a criação de laços de cooperação e o

desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento

mútuo, em especial entre docentes, alunos, encarregados de

educação e pessoal não docente;

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d) Atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e

competências, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da

vida, de desenvolvimento pessoal e profissional e de

aperfeiçoamento do seu desempenho;

e) Participar de forma empenhada nas várias modalidades de

formação que frequente, designadamente nas promovidas pela

Administração, e usar as competências adquiridas na sua

prática profissional;

f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos

didático -pedagógicos utilizados, numa perspetiva de abertura

à inovação;

g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica,

h) proceder à auto -avaliação e participar nas atividades de

avaliação da escola;

i) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre

educação, cooperando com a administração educativa na

prossecução dos objetivos decorrentes da política educativa,

no interesse dos alunos e da sociedade.

7.4.2.2 DEVERES PARA COM OS ALUNOS

Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus

alunos:

a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos

valorizando os diferentes saberes e culturas, prevenindo processos

de exclusão e discriminação;

b) Promover a formação e realização integral dos alunos,

c) estimulando o desenvolvimento das suas capacidades, a sua

autonomia e criatividade;

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d) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a

qualidade das aprendizagens, de acordo com os respetivos

programas curriculares e atendendo à diversidade dos seus

conhecimentos e aptidões;

e) Organizar e gerir o processo ensino -aprendizagem, adotando

estratégias de diferenciação pedagógica suscetíveis de responder às

necessidades individuais dos alunos;

f) Assegurar o cumprimento integral das atividades letivas

correspondentes às exigências do currículo nacional, dos programas

e das orientações programáticas ou curriculares em vigor;

g) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo

nacional, dos programas e das orientações programáticas ou

curriculares e adotar critérios de rigor, isenção e objetividade na sua

correção e classificação;

h) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor,

equidade e isenção;

i) Cooperar na promoção do bem -estar dos alunos, protegendo -os de

situações de violência física ou psicológica, se necessário

solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias à

instituição escolar;

j) Colaborar na prevenção e deteção de situações de risco social, se

necessário participando -as às entidades competentes;

k) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos

e respetivas famílias.

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7.4.2.3 DEVERES PARA COM A ESCOLA E OS OUTROS

DOCENTES

Constituem deveres específicos dos docentes para com a escola e

outros docentes:

a) Colaborar na organização da escola, cooperando com os órgãos de

Direção executiva e as estruturas de gestão pedagógica e com o

restante pessoal docente e não docente tendo em vista o seu bom

funcionamento;

b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os Projetos

educativos e planos de atividades e observar as orientações dos

órgãos de Direção executiva e das estruturas de gestão pedagógica

da escola;

c) Co -responsabilizar -se pela preservação e uso adequado das

instalações e equipamentos e propor medidas de melhoramento e

remodelação;

d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os

docentes, dando especial atenção aos que se encontram em início

de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu

exercício.

e) Partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didáticos

e os métodos pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas e

de aconselhar aqueles que se encontrem no início de carreira ou em

formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional;

f) Refletir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho

realizado individual e coletivamente, tendo em vista melhorar as

práticas e contribuir para o sucesso educativo dos alunos;

g) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho;

h) Defender e promover o bem -estar de todos os docentes, protegendo

-os de quaisquer situações de violência física ou psicológica, se

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necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias

à instituição escolar.

ARTIGO 10.º -C

7.4.2.4 DEVERES PARA COM OS PAIS E

ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e

encarregados de educação dos alunos:

a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação

e estabelecer com eles uma relação de diálogo e cooperação, no

quadro da partilha da responsabilidade pela educação e formação

integral dos alunos;

b) Promover a participação ativa dos pais ou encarregados de

educação na educação escolar dos alunos, no sentido de garantir a

sua efetiva colaboração no processo de aprendizagem;

c) Incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na

atividade da escola, no sentido de criar condições para a integração

bem sucedida de todos os alunos;

d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados de educação a

informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e o

percurso escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer outros

elementos relevantes para a sua educação;

e) Participar na promoção de ações específicas de formação ou

informação para os pais ou encarregados de educação que

fomentem o seu envolvimento na escola com vista à prestação de

um apoio adequado aos alunos.

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7.4.3 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE

A avaliação do desempenho do pessoal docente desenvolve -se de

acordo com os princípios consagrados no artigo 39.º da Lei de Bases do

Sistema Educativo e no respeito pelos princípios e objetivos que

enformam o sistema integrado de avaliação do desempenho da

Administração Pública, incidindo sobre a atividade desenvolvida e tendo

em conta as qualificações profissionais, pedagógicas e científicas do

docente, nos termos a definir na legislação em vigor.

7.5 PESSOAL NÃO DOCENTE

1) O pessoal não docente do Agrupamento, em especial os

funcionários que auxiliam a ação educativa e os técnicos dos

serviços especializados de apoio educativo, devem colaborar no

acompanhamento e integração dos alunos na comunidade

educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência,

promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em

articulação com os docentes, os pais e encarregados de educação,

para prevenir e resolver problemas comportamentais e de

aprendizagem.

2) Considera-se Pessoal Não Docente, o Pessoal Administrativo, os

Técnicos de Ação Social Escolar, o Pessoal Auxiliar de Ação

Educativa e o Técnico dos serviços de Psicologia e Orientação.

3) O Pessoal Administrativo é coordenado pelo Chefe dos Serviços de

Administração Escolar.

4) O Pessoal Auxiliar de Ação Educativa é coordenado pelo seu

encarregado e/ou Coordenador de Estabelecimento.

5) Os técnicos do SPO e outros técnicos especializados dependem

administrativamente da Direção Executiva.

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6) As competências para cada um destes intervenientes no processo

educativo são as estabelecidas na lei;

7.5.1 DIREITOS DO PESSOAL NÃO DOCENTE

O pessoal não docente tem os seguintes direitos:

a) Participar na vida escolar;

1) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas

dúvidas por quem de direito na estrutura escolar;

2) Participar na resolução de interesses da comunidade escolar

com a colaboração dos Órgãos de Gestão, Diretores de Turma

e Professores;

3) Beneficiar de apoio e compreensão nas tarefas a

desempenhar;

4) Ser escutado nas sugestões e criticas que se prendam com as

suas tarefas;

5) Ser informado da legislação do seu interesse e das normas em

vigor na Escola;

6) Beneficiar e participar em ações de formação que contribuam

para o aperfeiçoamento profissional;

7) Usufruir de instalações e equipamentos com as condições

necessárias ao bom exercício das funções;

8) Dispor de uma sala própria;

7.5.2 DEVERES DO PESSOAL NÃO DOCENTE

O pessoal não docente tem os seguintes deveres:

a) Respeitar os outros membros da comunidade escolar nas suas

pessoas, ideias, bens e funções;

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b) Colaborar para a unidade e boa imagem da Escola e dos

serviços;

c) Cumprir as tarefas que lhe forem distribuídas;

d) Ser afável, no trato e correto nas relações com os outros

membros da comunidade escolar e com todas as pessoas que se

dirijam às instalações do Agrupamento;

e) Atender e informar corretamente, tanto os elementos da

comunidade escolar como público em geral, sobre assuntos do seu

interesse;

f) Resolver com bom senso, tolerância e compreensão os

problemas que surjam dentro do seu âmbito de ação;

g) Informar o Diretor/Presidente do Diretor sempre que verifique um

comportamento menos correto de algum elemento da comunidade

escolar;

h) Zelar pela limpeza, conservação e arrumação das instalações,

mobiliário e material escolar;

i) Ser assíduo e pontual;

j) Guardar sigilo profissional.

7.6 PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

7.6.1 DIREITOS

a) Ser informado e informar a comunidade educativa sobre todas as

matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos e

comparecer na escola por sua iniciativa;

b) Participar na vida do Agrupamento, quer individualmente quer

através dos seus órgãos representantes;

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c) Ser informado sobre a legislação e as normas que lhe digam

respeito;

d) Conhecer o Regulamento Interno.

7.6.2 RESPONSABILIDADE DOS PAIS OU ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO (art. 43º lei nº 51/2012)

1) Aos pais ou encarregados de educação incube uma especial

responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de dirigirem a

educação dos seus filhos e educandos no interesse destes e de

promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico

dos mesmos.

2) Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve

cada um dos pais ou encarregados de educação, em especial:

a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando.

b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino

na escola;

c) Diligenciar para que o seu educando beneficie, efetivamente,

dos seus direitos e cumpra rigorosamente os deveres que lhe

incumbem, nos termos do Estatuto do Aluno, lei nº 51/2012,

procedendo com correção no seu comportamento e empenho

no processo de ensino;

d) Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do

regulamento interno da escola e participar na vida da escola;

e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão

pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados,

colaborando no processo de ensino dos seus educandos;

f) Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no

exercício da sua profissão e incutir nos seus filhos ou

educandos o dever de respeito para com os professores, o

pessoal não docente e os colegas da escola, contribuindo para

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a preservação da disciplina e harmonia da comunidade

educativa;

g) Contribuir par o correto apuramento dos factos em

procedimento disciplinar instaurado ao seu educando,

participando nos atos e procedimentos para os quais for

notificado e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida

disciplinar sancionatória, diligenciar apar que a mesma

prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do

desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua

capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena

integração na comunidade educativa e dos seu sentido de

responsabilidade;

h) Contribuir para a preservação da segurança, integridade física

e psicológica de todos os que participam na vida da escola;

i) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das

demais responsabilidades desta, em especial informando-a e

informando-se sobre todas as matérias relevantes no processo

educativo dos seus educandos;

j) Comparecer na escola sempre que tal se revele necessário ou

quando para tal for solicitado;

k) k)Conhecer o Estatuto do Aluno, bem como o regulamento

interno da escola e subscrever declaração anual de aceitação

do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento

integral;

l) Indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados

pelo seu educando;

m) Manter constantemente atualizados os seus contactos

telefónico, endereço postal e eletrónico, bem como os do seu

educando, quando diferentes, informando a escola em caso de

alteração.

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3) Os pais ou encarregados de educação são responsáveis pelos

deveres dos seus filhos e educandos, em especial quanto à

assiduidade, pontualidade e disciplina.

4) Para efeitos no disposto no Estatuto do Aluno, considera-se

encarregado de educação quem tiver menores a residir consigo ou

confiado aos seus cuidados:

a) Pelo exercício das responsabilidades parentais;

b) Por decisão judicial;

c) Pelo exercício de funções executivas na direção de instituições

que tenham menores, a qualquer título, à sua responsabilidade;

d) Por mera autoridade de facto por delegação, devidamente

comprovada, por parte de qualquer das entidades referidas nas

alíneas anteriores.

5) Em caso de divórcio ou de separação e, na falta de acordo dos

progenitores, o encarregado de educação será o progenitor com

quem o menor fique a residir.

6) Estando estabelecida a residência alternada com cada um dos

progenitores, deverão estes decidir, por acordo ou, na falta deste, por

decisão judicial, sobre o exercício das funções de encarregado de

educação.

7) O encarregado de educação pode ainda ser o pai ou a mãe que, por

acordo expresso ou presumido entre ambos, é indicado para exercer

essas funções, presumindo-se ainda, até qualquer indicação em

contrário, que qualquer ato que pratica relativamente ao percurso

escolar do filho é realizado por decisão conjunta do outro progenitor.

Nota: Os artigos 44º e 45º prevêem as penalizações e as

contraordenações para os pais e encarregados de educação quando

haja lugar a incumprimentos.

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8 NORMAS DE SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Compete à Direção Executiva, no âmbito da Saúde, Higiene e

Segurança no Trabalho (SHST):

a) Estar presente, ou fazer-se substituir, durante os períodos de

utilização dos edifícios escolares;

b) Zelar pela manutenção e melhoria do edifício e das respetivas

instalações, equipamentos e mobiliário, promovendo acções

regulares de manutenção, conservação e valorização, de acordo

com as necessidades técnicas das disposições aplicáveis de

regulamentação em vigor e com as instruções dos respetivos

fabricantes, construtores ou instaladores;

c) Promover e acompanhar as vistorias a realizar pelo Serviço Nacional

de Bombeiros e Proteção Civil (SNBPC), Delegação de Saúde, ou

quem fizer as suas vezes, aos edifícios e condições de trabalho,

sempre que o entendam necessário;

d) Solicitar, em situações de emergência, a intervenção dos serviços de

socorro;

e) Desencadear, no caso de ocorrência de uma situação perigosa, as

ações previstas nos planos de segurança;

f) Promover a realização dos exercícios para treino das ações a tomar

em situação de emergência;

g) Estabelecer as condições a que deve obedecer a cedência do

edifício a terceiros ou ocupação de espaços internos,

nomeadamente em matéria de segurança;

h) Manter atualizados o Caderno de Registo de Segurança, o banco de

dados legislativo relativo à SHST e os elementos cadastrais da

Escola: planta geral de implantação e arranjos exteriores e peças

desenhadas relativas às instalações especiais de interiores e

exteriores – águas, esgotos, eletricidade, telefone, gás e informática;

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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas

i) Promover, garantir e coordenar as necessárias ações de

sensibilização, instrução e formação de pessoal;

j) Articular com os organismos exteriores – nomeadamente a DREAL e

os responsáveis nacionais pela SHST – e coordenar e apoiar as

estruturas internas de orientação educativa, e colaborar no processo

de utilização de recursos externos nas atividades de prevenção e

proteção;

k) Cumprir a política para a SHST;

l) Colaborar com todas as iniciativas e atividades propostas e

aprovadas pelos órgãos competentes;

m) Propor a designação dos técnicos responsáveis pela exploração das

instalações, exigidos por lei, e das empresas de manutenção

especializadas;

n) Coordenar o serviço básico de socorrismo;

o) Colaborar na conceção de locais, postos e processos de trabalho.

9 DISPOSIÇÕES COMUNS

9.1 RESPONSABILIDADES

No exercício das respetivas funções, os membros dos órgãos

previstos no ponto 3 deste Regulamento respondem, perante a

administração educativa, nos termos gerais de direito.

9.2 PROCESSO ELEITORAL

1) Sem prejuízo do disposto no presente diploma, as disposições

referentes aos processos eleitorais para os órgãos de administração

e gestão e, quando for caso disso, para as estruturas de orientação

educativa constam do regulamento interno.

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2) As assembleias eleitorais são convocadas pelo presidente, em

exercício de funções, do órgão a que respeitam ou por quem

legalmente o substitua.

3) Os processos eleitorais realizam-se por sufrágio secreto e

presencial.

4) Os resultados dos processos eleitorais para o Conselho Geral e para

o Diretor ou Diretor são homologados pelo respetivo Diretor Regional

de Educação.

9.3 MANDATOS DE SUBSTITUIÇÃO

Os titulares dos órgãos previstos no presente diploma, eleitos ou

designados em substituição de anteriores titulares, terminam os seus

mandatos na data prevista para a conclusão do mandato dos membros

substituídos.

9.4 INELEGIBILIDADE

1) O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aplicada pena

disciplinar superior a multa não pode ser eleito ou designado para os

órgãos e estruturas previstos no presente diploma, nos dois, três ou

cinco anos posteriores ao cumprimento da sanção, consoante lhe

tenha sido aplicada, respetivamente, pena de multa, suspensão ou

de inatividade.

2) O disposto no número anterior não é aplicável ao pessoal docente e

não docente reabilitado nos termos do Estatuto Disciplinar dos

Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local.

3) Os alunos a quem tenha sido aplicada sanção disciplinar igual ou

superior à da exclusiva competência do presidente do Diretor ou do

diretor não podem ser eleitos ou designados para os órgãos e

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estruturas previstos no presente diploma, nos dois anos seguintes

ao termo do cumprimento da sanção.

9.5 REGIMENTO

1) Os órgãos colegiais de administração e gestão e as estruturas de

orientação educativa previstos no presente diploma elaboram os

seus próprios regimentos, definindo as respetivas regras de

organização e de funcionamento, nos termos fixados no presente

diploma e em conformidade com o regulamento interno da escola.

2) O regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do

mandato do órgão ou estrutura a que respeita.

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