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REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE 0 | 2009

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REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

0 |

2009

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

1 |

PREÂMBULO ........................................................................................... 4

1. Identificação e caraterização das Escolas e Jardins-De-Infância do Agrupamento ........................... 4

2. Parceiros:......................................................................................................................................... 11

3. Direitos e deveres/competências da autarquia .............................................................................. 11

4. Localidades abrangidas pelas escolas do Agrupamento ................................................................. 12

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE ............... 13

CAPÍTULO I - ÓRGÃOS DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO AGRUPAMENTO . 14

SECÇÃO I – ÓRGÃOS / SUA COMPOSIÇÃO E MANDATO .................................................. 14

SECÇÃO II – CONSELHO GERAL ....................................................................................... 14

SUBSECÇÃO I – REPRESENTAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE NO CONSELHO GERAL ..................... 15

SUBSECÇÃO II – REPRESENTAÇÃO DO PESSOAL NÃO DOCENTE NO CONSELHO GERAL ............ 16

SUBSECÇÃO III – REPRESENTAÇÃO DA AUTARQUIA E DE OUTRAS ENTIDADES NO CONSELHO GERAL.................................................................................................................................... 17

SUBSECÇÃO IV – COMPETÊNCIAS DO CONSELHO GERAL ......................................................... 17

SECÇÃO III – DIRETOR .................................................................................................... 18

SUBSECÇÃO I – ELEIÇÃO, MANDATO E EXONERAÇÃO ............................................................. 18

SUBSECÇÃO II – COMPETÊNCIAS ............................................................................................ 18

SUBSECÇÃO III – SUBDIRETOR, ADJUNTOS E ASSESSORES ....................................................... 19

SECÇÃO IV – CONSELHO PEDAGÓGICO........................................................................... 20

SUBSECÇÃO I – MEMBROS DOCENTES .................................................................................... 22

SUBSECÇÃO III – COMPETÊNCIAS ........................................................................................... 22

SUBSECÇÃO IV – COMISSÕES ................................................................................................. 23

SECÇÃO V – CONSELHO ADMINISTRATIVO ..................................................................... 24

SECÇÃO VI – ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA ................................................ 25

SUBSECÇÃO I – DEPARTAMENTO CURRICULAR ...................................................................... 25

SUBSECÇÃO II – DEPARTAMENTO DO PRÉ-ESCOLAR ............................................................... 29

SUBSECÇÃO III – DEPARTAMENTO DO 1º CICLO .................................................................... 30

SUBSECÇÃO IV – CONSELHOS DE DOCENTES DO 1º CICLO E DO PRÉ-ESCOLAR ....................... 31

SUBSECÇÃO V – CONSELHO DE COORDENAÇÃO DE ANO ........................................................ 39

SUBSECÇÃO VI – CONSELHOS DE DISCIPLINA .......................................................................... 40

SUBSECÇÃO VII – CONSELHO DE DIRETORES DE TURMA ......................................................... 41

SUBSECÇÃO VIII – CONSELHO DE TURMA ............................................................................... 42

SUBSECÇÃO IX – DIREÇÃO DE INSTALAÇÕES ........................................................................... 48

CAPÍTULO II – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO .................................. 49

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

2 |

SECÇÃO I – REPRESENTAÇÃO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NOS ÓRGÃOS

DE GESTÃO ................................................................................................... 49

SECÇÃO II – DIREITOS E DEVERES DOS PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO .................. 50

SUBSECÇÃO I – DIREITOS ....................................................................................................... 50

SUBSECÇÃO II – DEVERES ....................................................................................................... 51

SUBSECÇÃO III - DIREITOS E DEVERES DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS PROFESSORES .......................................................................................... 52

SECÇÃO III – ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR/COMPONENTE DE

ANIMAÇÃO SOCIOEDUCATIVA ...................................................................... 54

SECÇÃO IV – MATRÍCULA/ATUALIZAÇÃO DE DADOS ...................................................... 55

CAPÍTULO III - HIGIENE, SEGURANÇA E PREVENÇÃO NA ESCOLA .................. 57

CAPÍTULO IV - ALUNOS................................................................................ 62

SECÇÃO I – DIREITOS DOS ALUNOS ................................................................................ 62

SUBSECÇÃO I – AVALIAÇÃO .................................................................................................... 65

SUBSECÇÃO II – QUADROS DE VALOR E EXCELÊNCIA .............................................................. 65

SECÇÃO II – DEVERES DOS ALUNOS ............................................................................... 67

SUBSECÇÃO I - ASSIDUIDADE ................................................................................................. 71

SUBSECÇÃO II – EFEITOS DA ULTRAPASSAGEM DO LIMITE DE FALTAS ..................................... 75

SECÇÃO III - MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES ....................................................... 76

SECÇÃO IV - PROCEDIMENTO DISCIPLINAR .................................................................... 79

SECÇÃO V - TIPIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTOS E MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES

A APLICAR .................................................................................................... 81

SECÇÃO VI - MEDIDAS DE PREVENÇÃO E ALTERAÇÃO DE COMPORTAMENTOS

INADEQUADOS............................................................................................. 84

CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DOS PROFESSORES ................................ 85

SECÇÃO II – DEVERES DOS PROFESSORES ....................................................................... 86

SECÇÃO III – PLENÁRIO DE PROFESSORES ...................................................................... 89

SECÇÃO IV – HORÁRIOS ................................................................................................. 89

SECÇÃO V – AVALIAÇÃO DE DOCENTES .......................................................................... 90

SUBSECÇÃO I – FORMAÇÃO CONTÍNUA .................................................................................. 90

CAPÍTULO VI - DIREITOS E DEVERES DO PESSOAL NÃO DOCENTE .................. 91

SECÇÃO I – DIREITOS DO PESSOAL NÃO DOCENTE .......................................................... 91

SECÇÃO II – DEVERES DO PESSOAL NÃO DOCENTE ......................................................... 91

SECÇÃO III – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ASSISTENTES TÉCNICOS ..................... 92

SECÇÃO IV – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS ............. 94

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

3 |

SECÇÃO V – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS

ENCARREGADOS DA VIGILÂNCIA NOTURNA ................................................ 101

SECÇÃO VI – PLENÁRIO DE ASSISTENTES OPERACIONAIS .............................................. 102

CAPÍTULO VII – DISPOSIÇÕES FINAIS ......................................................... 104

SECÇÃO I – DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................. 104

SECÇÃO II – OUTRAS DISPOSIÇÕES .............................................................................. 105

SECÇÃO III AVALIAÇÃO DOS ALUNOS ........................................................................... 106

ANEXOS ............................................................................................... 117

ANEXO I - REGULAMENTO GERAL DO PAVILHÃO DESPORTIVO ..................................... 117

ANEXO II - BIBLIOTECA ESCOLAR/CENTRO DE RECURSOS/CENTRO DE RECURSOS ......... 128

ANEXO III - REGULAMENTO DAS VISITAS DE ESTUDO ................................................... 137

ANEXO IV – REGULAMENTO DO GRUPO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ................................ 140

ANEXO V - REGIMENTO DA TUTORIA ........................................................................... 144

ANEXO VII - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR....... 150

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

4 |

PREÂMBULO

1. IDENTIFICAÇÃO E CARATERIZAÇÃO DAS ESCOLAS E JARDINS-DE-INFÂNCIA DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas de Alcabideche, criado em 26/08/2003, é constituído pelas

seguintes escolas:

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche – Sede do Agrupamento

Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim de Infância nº 1 de Alcabideche

Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim de Infância nº 2 de Alcabideche

Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim de Infância Alto da Peça

Escola Básica do 1º Ciclo nº 1 de Alcoitão

Escola Básica do 1º Ciclo nº 2 de Alcoitão

Escola Básica do 1º Ciclo nº 3 de Alcoitão

Jardim de Infância de Alcoitão

A Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche foi criada pela Portaria nº 907/83 de 1

de Outubro e entrou em funcionamento no dia 1 de Outubro desse mesmo ano. Situa-se na

Freguesia do mesmo nome, Concelho de Cascais e a sua localização permite um fácil acesso por

meios rodoviários.

Na escola são lecionados os 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos de escolaridade do Ensino Básico –

incluindo alguns jovens temporariamente internados no Centro de Medicina de Reabilitação de

Alcoitão – e os Cursos de Educação e Formação para Adultos (EFA), a funcionar no

Estabelecimento Prisional do Linhó e com protocolo com o Centro Protocolar de Justiça.

Funciona ainda na escola o Programa de Integração, Educação e Formação (PIEF). Existem

também turmas de Percursos Curriculares Alternativos.

As atividades escolares decorrem entre as 8h e 40m e as 17h e 45m.

Decorrem também na escola sede, atividades ligadas ao Desporto Escolar, de segunda a

sexta-feira entre as 16:45 e as 18:15.

O edifício da escola Sede do Agrupamento é constituído por:

Um bloco de um só piso, com vinte e quatro salas de aula, que incluem espaços

específicos para a lecionação das disciplinas de Educação Musical, Educação Visual e

Tecnológica e Ciências da Natureza, Educação Visual, Educação Tecnológica, Ciências

Naturais, Ciências Físico-Químicas e Tecnologias de Informação e Comunicação.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

5 |

O complexo desportivo é constituído por um edifício com uma sala de Ginástica de

15x15 metros, um Pavilhão Gimnodesportivo de 30x30 metros, balneários, gabinete de

professores e arrecadação para o material. No espaço exterior existe um campo

polivalente de piso sintético com balneários adjacentes.

Como complemento das atividades letivas, os alunos dispõem de um Centro de

Recursos/Biblioteca equipada com recursos informáticos.

No interior do edifício, há dois pequenos espaços descobertos, um deles com um lago

decorativo e o outro com plantas e jogos tradicionais pintados no chão pelos alunos, sendo este

último muito utilizado por eles, dado que não têm uma sala própria para se juntarem em

atividades lúdicas, quando não estão em aulas.

Quanto aos diferentes setores de apoio e prestação de serviços, a escola tem Papelaria,

Reprografia, Bufete, Refeitório e Gabinete de Ação Social Escolar.

No exterior, o edifício é circundado por um vasto espaço gradeado, donde se usufrui de

uma agradável vista para o mar e para a Serra de Sintra.

Nos últimos anos letivos, a Escola desenvolveu Projetos Escolares dinâmicos e muito

proveitosos para a comunidade escolar, orientados pelas seguintes finalidades:

Melhoria da qualidade de vida na escola, com rentabilização e alindamento de espaços

interiores e exteriores;

Criação de condições para o desenvolvimento da autoestima dos alunos e para o

cumprimento de regras de convivência e de respeito mútuo.

Daqui resultaram subprojetos que permitiram os melhoramentos em setores tão diversos

como: arranjo paisagístico, jardinagem, calcetamento, escultura, mobiliário, pintura, artesanato

e um campo de minigolfe.

A Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de Alcabideche tem estado sempre aberta à participação

em atividades para as quais é solicitada por entidades externas: autarquia, organismos estatais e

privados. Participou no Projeto Vida desde 1993, integrou-se no Projeto "Viva a Escola", mais

tarde no Programa de Promoção e Educação para a Saúde e, posteriormente, na Rede Nacional

de Escolas Promotoras de Saúde. A escola estabeleceu uma parceria no projeto "Moinhos d'Al"

integrado no programa de Luta Contra a Pobreza promovido pela ADEC – Associação para o

Desenvolvimento Educativo do Concelho de Cascais. Participou ainda e com óptimos resultados

nos eventos desportivos organizados pela Câmara Municipal de Cascais.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

6 |

Desenvolve atividades de Prolongamento na Educação Pré-Escolar e Programa de

Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º ciclo.

Os Jardins-de-infância proporcionam às crianças, a partir das 15:00 horas, uma

componente de animação socioeducativa (CASE) comparticipada pelas famílias e cofinanciada

pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e o Ministério da Educação. As atividades

desenvolvidas são dinamizadas pelo animador em articulação com as educadoras de infância

que fazem a sua supervisão. As propostas desenvolvidas no CASE são definidas pelo

Agrupamento em articulação pedagógica com as entidades parceiras envolvidas neste processo.

É estabelecido um acordo de parceria entre o Agrupamento, as entidades parceiras e a Câmara

Municipal de Cascais.

As escolas do 1º ciclo proporcionam aos alunos Atividades de Enriquecimento Curricular

(AEC’s), enriquecedoras do processo educativo nas seguintes áreas: Inglês, Música, Atividade

Física e Desportiva, Expressões Artísticas e Apoio ao Estudo. Para o desenvolvimento deste

Programa de Atividades de Enriquecimento Curricular estabeleceu-se um acordo de colaboração

entre o Agrupamento, as Entidades Parceiras e a Câmara Municipal de Cascais, entidade

promotora. A planificação das atividades é feita de acordo com os objetivos definidos no projeto

Educativo. Estas atividades são gratuitas e de frequência facultativa.

O Agrupamento de Escolas de Alcabideche oferece Atividades de Enriquecimento

Curricular/ Atividades de Animação e Apoio às Famílias, no desenvolvimento do seu projeto

Educativo. Cabe aos parceiros e à entidade promotora (Câmara Municipal de Cascais) a gestão e

dinamização da componente de apoio à família nomeadamente com atividades de animação e

apoio às famílias, de caráter facultativo e de natureza eminentemente lúdica e cultural. Estas

atividades não são gratuitas.

As atividades destinadas à educação pré-escolar e ao primeiro ciclo são objeto de

planificação pelos órgãos competentes do Agrupamento de Escolas, tendo em conta as

necessidades das famílias, em articulação com os parceiros promotores das mesmas, mediante a

celebração de acordos de colaboração.

São selecionadas de acordo com os objetivos do projeto Educativo do Agrupamento e

devem constar do projeto Curricular de Escola definido para cada estabelecimento de ensino

deste agrupamento e elaborado em consonância com o projeto Educativo do Agrupamento.

As Atividades de Enriquecimento Curricular incidem nos domínios desportivo, artístico,

científico, tecnológico e das TIC, de ligação com o meio, de solidariedade e de voluntariado e da

dimensão europeia da educação.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

7 |

Incluem obrigatoriamente:

Apoio ao estudo durante 90 minutos semanais;

Ensino do Inglês para os 1.º e 2.º anos, com a duração de 90 minutos semanais,

distribuídos em dois tempos de 45 minutos, e para os 3.º e 4.º anos, 135 minutos

semanais distribuídos em três tempos de 45 minutos.

Existem ainda outras atividades:

Atividade física e desportiva;

Expressão musical;

Expressão artística;

As Atividades de Enriquecimento Curricular têm um regulamento próprio que consta

deste Regulamento Interno.

A Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim de Infância Nº 1 de Alcabideche situa-se na localidade

e sede de Freguesia do mesmo nome, Concelho de Cascais.

A Freguesia de Alcabideche é um núcleo de caraterísticas semirrurais, cuja população tem

um nível sócio-económico-cultural médio.

O edifício escolar é um “Plano Centenário”, com duas salas de aula, uma sala de

professores, uma biblioteca com centro de Recursos, três instalações sanitárias, um pátio

coberto, uma arrecadação e um refeitório.

O espaço de recreio é aberto existindo também um campo de jogos.

O horário de funcionamento é das 9.00 às 17.30 horas.

No ano letivo de 2011/2012 passou a funcionar como Jardim de Infância.

Lecionam nesta escola 2 educadores para cerca de 50 alunos. (Uma das salas,

temporariamente, está a funcionar com uma educadora e um grupo de alunos pertencem ao

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana.)

Presta serviço uma assistente operacional.

A Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim de Infância Nº 2 de Alcabideche situa-se na localidade

e sede de Freguesia do mesmo nome, Concelho de Cascais.

A escola é um edifício do “Plano Centenário”, localizado no centro de Alcabideche, o qual

é amplo, arejado e com muita luminosidade. É formado por três salas de aula, localizando-se

duas no rés-do-chão e uma no primeiro andar. No exterior, localizam-se as instalações sanitárias

e uma sala de professores. Tem um pátio envolvente amplo e um campo de jogos. Existem

também zonas ajardinadas.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

8 |

A população escolar apresenta algumas carências socioeconómicas e culturais.

Lecionam nesta escola 3 professores, além do professor de apoio educativo em tempo

parcial e presta serviço uma assistente operacional.

O Jardim de Infância de Alcabideche encontra-se integrado na escola do 1º ciclo nº 2 de

Alcabideche.

É um edifício de um só piso, pré-fabricado, totalmente em madeira.

As três salas de atividades são amplas, arejadas e com boa iluminação natural.

O espaço interior é composto por: um gabinete de coordenação; três salas de atividades

com acesso ao exterior; refeitório; cozinha com acesso ao exterior; despensa; duas instalações

sanitárias para adultos; instalações sanitárias para crianças; sala de entrada; uma sala pequena

que serve de apoio à professora de educação especial e três arrecadações.

O espaço exterior é grande e possui um pátio coberto com piso de material amortecedor

de quedas.

Em termos de recursos humanos existem: três educadoras de infância, uma professora de

educação especial em tempo parcial, uma assistente operacional e duas assistentes técnicas

colocadas pela Câmara Municipal de Cascais.

As atividades decorrem entre as 9.00 e as 18.00 horas.

A Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim de Infância Alto da Peça situa-se na localidade e sede

de Freguesia do mesmo nome, Concelho de Cascais.

Entrou em funcionamento no ano letivo de 2010/2011.

É um edifício construído de raiz, constituído por dois pisos, em formato de u aberto, com

a entrada principal localizada a poente.

No piso superior existem cinco salas de aula, para o primeiro ciclo. Três salas de aula e

instalações sanitárias para alunos, no lado norte. Duas salas de aula, para o primeiro ciclo,

instalações sanitárias para alunos, instalações sanitárias para professores, sala de professores,

gabinete de coordenação, no lado sul.

No piso térreo, existem do lado norte, instalações sanitárias para os alunos, três salas de

aula e a biblioteca. No lado sul, além do refeitório e cozinha, existem duas salas do jardim-de-

infância, instalações sanitárias e dois gabinetes de atendimento.

A poente, além da entrada principal, com receção, existe um espaço de ludoteca que

pode ser dividido em três partes conforme a necessidade.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

9 |

Na parte interior do edifício, existe um pátio descoberto, outro coberto e um ginásio. A

nascente, ao nível do piso superior, existe um campo de jogos.

A Escola Básica do 1º Ciclo Nº 1 de Alcoitão situa-se na localidade de Alcoitão, na

Freguesia de Alcabideche, Concelho de Cascais.

O edifício é do tipo “Plano Centenário” e, ao longo dos anos, foi sofrendo algumas

modificações e acréscimos.

Atualmente é constituído por dois pisos, rés-do-chão e cave. O rés-do-chão é composto

por quatro salas de aula e duas salas de entrada. A cave abrange só uma parte do rés-do-chão,

sendo composta por uma sala onde funciona uma unidade de ensino estruturado (UEE) com

crianças com espetro de autismo, sala multifuncional e a arrecadação. Existem, também, dois

alpendres cobertos, instalações sanitárias para alunos do sexo feminino, do sexo masculino,

deficientes e para professores e assistentes operacionais.

O espaço de recreio é bastante amplo e aí existe uma horta pedagógica, um pequeno

jardim e um campo de jogos. Existe também um pavilhão pré-fabricado onde funciona o

refeitório.

A escola é frequentada por alunos oriundos, maioritariamente da localidade de Alcoitão e

alguns de Alcabideche, distribuídos por quatro turmas.

O corpo docente é constituído por quatro professores titulares de turma, dois professores

de educação especial.

Existem, também, assistentes operacionais para a escola e para a UEE.

O horário de funcionamento é das 9.00 às 17.30 horas.

A Escola Básica do 1º Ciclo Nº 2 de Alcoitão funciona dentro das instalações do Centro de

Medicina e de Reabilitação de Alcoitão.

Funciona apenas com uma sala de aula.

Os alunos são oriundos de várias partes do país ou do estrangeiro e frequentam esta

escola enquanto estão hospitalizados.

Leciona uma professora do ensino regular.

A sala está equipada com materiais, adaptados às necessidades das crianças, fornecidos

pela Câmara Municipal de Cascais.

O horário de funcionamento é das 9.00 às 15.30 horas.

A Escola Básica do 1º Ciclo Nº 3 de Alcoitão fica situada no Bairro da Cruz Vermelha, no

lugar das Fisgas, em Alcoitão.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

10 |

A escola, de tipologia ”indefinida” ou “P3”, é constituída por dois blocos:

Bloco A

Rés-do-chão: duas salas de aula, ginásio, arrecadação, duas instalações sanitárias e sala

de professores.

1º Piso: duas salas de aula, sala de audiovisuais/biblioteca e duas instalações sanitárias.

Bloco B

Rés-do-chão: duas salas de aula, arrecadação e duas instalações sanitárias.

1º Piso: uma sala de aula, uma sala de expressões/sala de apoio de educação especial e

duas instalações sanitárias.

O espaço exterior (logradouro) é limitado por um gradeamento de dois metros de altura.

Há um portão, a Norte, de acesso à entrada principal, e um portão a Sul.

Existe também um pavilhão pré-fabricado onde funciona o refeitório.

Frequentam esta escola, alunos predominantemente do bairro.

O horário de funcionamento, em regime normal é das 9.00 às 17.30 horas.

O corpo docente é constituído por sete professores, em que um tem a seu cargo a turma

de Percursos Curriculares Alternativos do 1º ciclo (PCA1) a funcionar na escola Sede do

Agrupamento, um professor de apoio educativo e um professor de educação especial, que

exerce funções na escola a tempo parcial. Existem, ainda, três assistentes operacionais.

O Jardim de Infância de Alcoitão está situado em Alcoitão, junto ao Bairro de Alcoitão.

Entrou em funcionamento no ano letivo de 2005/2006.

É um edifício construído de raiz, com dois pisos, ligados por uma escada interior e um

elevador, encontrando-se no piso superior a Ludoteca e no piso térreo o Jardim de Infância.

O piso superior é constituído por uma sala ampla, duas instalações sanitárias, uma

despensa, um vestiário e uma arrecadação transformada em sala de áudio visuais. Tem também

um terraço que funciona como espaço exterior para as crianças do Jardim de Infância.

O piso térreo é constituído por um hall de entrada, duas salas de atividades do Jardim de

Infância, duas instalações sanitárias para crianças, sala do pessoal, duas arrecadações, duas

instalações sanitárias para os adultos do Jardim de Infância, um balneário para o pessoal da

cozinha, cozinha e refeitório. Existe também um espaço exterior junto ao refeitório e um outro

mais pequeno junto às salas do jardim.

As atividades decorrem entre as 9.00 e as 18.30 horas com duas educadoras, uma

professora de educação especial em tempo parcial e duas assistentes técnicas.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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2. PARCEIROS:

Sendo a Câmara Municipal de Cascais a entidade promotora das Atividades de

Enriquecimento Curricular e da Componente Socioeducativa, descriminam-se, de seguida, os

diferentes parceiros dos estabelecimentos de ensino pré-escolar e do 1º ciclo do agrupamento:

EB1/JI nº2 de Alcabideche - Junta de Freguesia de Alcabideche;

JI de Alcoitão - Cooperativa Torreguia;

EB1/JI n.º 1 de Alcabideche - Junta de Freguesia de Alcabideche;

EB1/JI Alto da Peça – Junta de Freguesia de Alcabideche

EB1 n.º 1 de Alcoitão - Cooperativa Torreguia;

EB1 nº 2 de Alcoitão – não tem parceiro visto que funciona no Centro de Medicina e de

Reabilitação de Alcoitão;

EB1 n.º 3 de Alcoitão - Junta de Freguesia de Alcabideche.

3. DIREITOS E DEVERES/COMPETÊNCIAS DA AUTARQUIA

Assegurar a execução das competências municipais na área da ação social escolar,

nomeadamente, quanto aos transportes escolares, apoio alimentar e auxílios

económicos;

Assegurar a coordenação da rede de refeitórios escolares, garantindo o seu correto

funcionamento, nomeadamente do ponto de vista da qualidade alimentar, higiene e

salubridade;

Dinamizar ações e projetos que promovam o sucesso educativo e pessoal dos munícipes

e previnam a exclusão e abandono escolar precoce;

Desenvolver contactos e propor a celebração de acordos e protocolos com instituições

educativas públicas e particulares, coletividades, organizações juvenis e outras

consideradas de interesse para a melhoria do sistema educativo;

Colaborar com a comunidade educativa municipal em projetos e iniciativas que

potenciem a função cultural e social da escola;

Participar, através da promoção de projetos educativos especiais, em programas

integrados de desenvolvimento local;

Assegurar a gestão de rede municipal de equipamentos educativos;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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Assegurar a manutenção do parque escolar no que se refere a edifícios e logradouros.

4. LOCALIDADES ABRANGIDAS PELAS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO

Alcabideche

Sede de freguesia, em franco desenvolvimento habitacional ainda com alguns vestígios de

atividade económica tipicamente rural mas com uma grande componente comercial.

Alcoitão

Antigo lugar de caraterísticas rurais a viver atualmente um grande crescimento do parque

habitacional, modernização e notoriedade sobretudo devido ao Autódromo e ao

Cascaishopping. Aqui situam-se dois bairros de habitação social: o Bairro de Alcoitão e o Bairro

Calouste Gulbenkian (Antigo Bairro da Cruz Vermelha), considerados bairros muito

problemáticos.

Adroana

Inicialmente de construção clandestina, atualmente em crescimento industrial. Nesta

localidade situa-se um bairro constituído na sua maioria por habitações de cariz social, onde

reside uma comunidade significativa de cidadãos oriundos da Guiné-Bissau.

Cabreiro

Lugar antigo, tipicamente rural, atualmente em desenvolvimento com urbanização

planificada. Localiza-se, nesta zona, o novo hospital concelhio

Atrozela

Lugar tipicamente rural e com algum isolamento relativamente às restantes localidades.

Pai-do-Vento

Zona de ligação a Cascais, com habitação social e de aquisição própria em regime de

propriedade horizontal de alguma envergadura.

Pisão

Lugar onde se situam instalações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e aí vivem

alguns alunos, filhos de assistentes operacionais da instituição.

Como consequência da diversidade cultural e das condições sócio económicas em que

vive, uma larga faixa de alunos apresenta índices de insucesso preocupantes, carências a vários

níveis e famílias pouco intervenientes, o que exige de todos os envolvidos no processo educativo

uma disponibilidade constante e uma capacidade de apoio que, no que diz respeito aos

professores, vai muito para além da transmissão dos conteúdos programáticos.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

13 |

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

Este Regulamento aplica-se exclusivamente à comunidade escolar que, em cada ano

letivo, se encontre adstrita ao Agrupamento de Escolas de Alcabideche, com sede na Escola dos

2º e 3º Ciclos do Ensino Básico de Alcabideche, sendo de cumprimento obrigatório por parte de

toda essa comunidade (professores, pais, encarregados de educação, assistentes técnicos,

assistentes operacionais, alunos e qualquer outro utente do espaço escolar).

Este Regulamento, na sua versão atual, foi aprovado pelo Conselho Geral Transitório na

sua reunião de 27 de Maio de 2009, mantendo-se válido pelo período dos respetivos mandatos

e nos anos posteriores, desde que nada haja a acrescentar-lhe ou a retirar-lhe. Poderão,

contudo, ocorrer alterações ao mesmo, em qualquer altura, bastando para tal que sejam

aprovadas pelo Conselho Geral, por maioria absoluta dos seus membros, independentemente

de quem as venha a propor.

O não cumprimento deste Regulamento, por parte de qualquer membro da comunidade

escolar, fará com que este incorra na pena de desobediência, sendo tal procedimento analisado

obrigatoriamente pelo Conselho Geral, cujo parecer será transmitido ao Diretor, para possível

aplicação de medidas corretivas ou sancionatórias, nos termos deste mesmo Regulamento ou da

legislação que lhe deva ser aplicada.

Quaisquer casos ou situações omissos neste Regulamento e não expressamente

contemplados na legislação em vigor, deverão ser resolvidos pelo Diretor, ouvidos o Conselho

Geral e/ou o Conselho Pedagógico.

Os custos de impressão deste Regulamento Interno não permitem a sua distribuição

gratuita a todos os membros da comunidade escolar, nomeadamente aos alunos e respetivos

encarregados de educação, em suporte de papel, conforme prevê o nº 1 do artigo 54º do

Estatuto do Aluno, aprovado pela Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro.

Contudo, a sua aquisição será sempre autorizada contra o pagamento das cópias

solicitadas, podendo ser consultado gratuitamente na biblioteca da Escola Sede, junto da

Associação de Pais e Encarregados de Educação ou através da internet na página eletrónica do

Agrupamento.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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CAPÍTULO I - ÓRGÃOS DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO AGRUPAMENTO

SECÇÃO I – ÓRGÃOS / SUA COMPOSIÇÃO E MANDATO

Artigo 1.º - Órgãos

De acordo com o estabelecido no Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, são os seguintes os

Órgãos de Gestão e Administração do Agrupamento de Escolas de Alcabideche:

1. CONSELHO GERAL

2. DIRETOR

3. CONSELHO PEDAGÓGICO

4. CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 2.º - Composição

1. O número de elementos que compõem cada um dos órgãos constantes do artigo 1º é o

seguinte:

CONSELHO GERAL – 21 elementos (artigo 12º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril)

DIRETOR – 1 elemento (artigo 18º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril)

CONSELHO PEDAGÓGICO – entre 11 e 15 elementos (de acordo com o número 1 do

artigo 32º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril).

CONSELHO ADMINISTRATIVO – 3 elementos (artigo 37º do Decreto-Lei nº 75/2008, de

22 de Abril)

2. De acordo com o que estabelece o nº 4 do artigo 12º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de

Abril, os alunos não estarão representados nos diferentes Órgãos de Gestão e

Administração do Agrupamento, em virtude de no mesmo não ser lecionado o ensino

secundário.

SECÇÃO II – CONSELHO GERAL

Artigo 3.º - Constituição

1. Os elementos do Conselho Geral, indicados no artigo anterior, ficam distribuídos do

seguinte modo:

8 docentes (obrigatoriamente 1 do 1º ciclo e 1 do Ensino Pré-Escolar ou com formação

base em Educação de Infância);

5 representantes dos pais e/ou encarregados de educação;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

15 |

2 representantes do pessoal não docente;

3 representantes da autarquia;

3 representantes da comunidade local, cooptados pelos restantes elementos.

2. Na primeira reunião do Conselho Geral serão eleitos o Presidente e o Vice-presidente.

3. O Conselho Geral reúne, tanto ordinária como extraordinariamente, sem qualquer prejuízo

do cumprimento do serviço letivo por parte do pessoal docente.

4. De acordo com o artigo 55º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, o Conselho Geral tem

de elaborar ou rever o seu próprio Regimento até 30 dias após o início de cada mandato

deste órgão.

5. A duração do mandato é de 4 anos.

6. Se, por qualquer motivo, o Conselho Geral não se mantiver em funções durante a totalidade

do mandato, o novo órgão que venha a ser constituído só se manterá em funções até se

atingir o termo do mandato oficial (4 anos letivos).

SUBSECÇÃO I – REPRESENTAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE NO CONSELHO GERAL

Artigo 4.º - Pessoal Docente

1. A representação do pessoal docente no Conselho Geral resulta de candidatura a esse órgão,

apresentando-se a ela em listas separadas, conforme o disposto no Decreto-Lei nº 75/2008,

de 22 de Abril e neste Regulamento Interno.

2. Ao Conselho Geral podem candidatar-se e ser eleitos todos os professores do quadro do

Agrupamento, em exercício efetivo de funções no mesmo e não feridos de elegibilidade.

3. As eleições para o Conselho Geral têm lugar até ao final do mês de Maio, do ano que

coincide com o termo do mandato desse órgão, em data a indicar pelo mesmo, devendo as

listas de candidatos (docentes – 8 efetivos e 8 suplentes) ser apresentadas até setenta e duas

horas antes do acto eleitoral.

4. Compete ao Presidente do Conselho Geral convocar as eleições para os representantes do

pessoal docente.

5. A falta de listas para eleição dos representantes do pessoal docente obriga a que o Conselho

Geral cessante promova a constituição do futuro Conselho.

6. Para tal, no prazo de quarenta e oito horas após a data termo para apresentação das listas, o

Conselho Geral cessante convoca todos os professores para uma reunião geral com o fim de

se proceder à designação dos elementos efetivos e suplentes que irão representar o pessoal

docente no Conselho Geral.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

16 |

7. A designação dos membros efetivos e dos suplentes (1 deles obrigatoriamente do 1º ciclo,

outro do Ensino Pré-Escolar) resulta de uma votação por sufrágio direto e secreto a ter lugar

nessa altura, sendo obrigatoriamente opositores todos os professores do quadro do

Agrupamento que não se encontrem feridos de elegibilidade.

7.1. Dos dezasseis elementos mais votados, os 8 primeiros ficarão membros efetivos do

Conselho Geral e os 8 seguintes ficarão membros suplentes do mesmo órgão.

7.2. Nenhum dos docentes então designados pode renunciar ao cargo, sob pena de

enquadramento no artigo 57º do Estatuto da Carreira Docente, aprovado pelo Decreto-

Lei nº 15/2007, de 19 de Janeiro, excetuando-se os que apresentem justificação

aceitável e devidamente comprovada, a ser considerada como válida pelo Conselho

Geral cessante.

7.3. A mesa da reunião será presidida pelo Presidente do Conselho Geral, sendo

secretariada por um dos seus restantes membros.

SUBSECÇÃO II – REPRESENTAÇÃO DO PESSOAL NÃO DOCENTE NO CONSELHO GERAL

Artigo 5.º - Pessoal não docente

1. A eleição do pessoal não docente tem lugar durante o mês de Maio, do ano coincidente

com o termo do mandato desse órgão, em data a indicar pelo Conselho Geral, devendo as

listas de candidatos não docentes (2 efetivos e 2 suplentes), ser apresentadas até setenta e

duas horas antes do acto eleitoral, englobando assistentes técnicos e operacionais do

quadro ou com contrato por tempo indeterminado.

2. Compete ao Presidente do Conselho Geral convocar as eleições para os representantes do

pessoal não docente.

2.1. Na falta de listas para eleição dos representantes do pessoal não docente no Conselho

Geral, cabe ao Presidente deste órgão a responsabilidade de promover uma reunião

com todos os assistentes técnicos e operacionais do Agrupamento, a fim de se

proceder à designação dos elementos efetivos e suplentes que irão representar esse

pessoal no Conselho Geral.

2.2. O processo de designação previsto no número anterior inicia-se no prazo de quarenta e

oito horas após a data termo para apresentação das listas.

2.3. Serão convocados para a reunião todos os elementos do pessoal não docente, incluindo

os contratados a termo certo e em regime de substituição temporária, a fim de, por

sufrágio direto e secreto, procederem à escolha dos membros efetivos e suplentes.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

17 |

2.4. Os quatro elementos mais votados na reunião serão selecionados, ficando os dois

primeiros como elementos efetivos do Conselho Geral e os outros dois como suplentes;

2.5. Não é permitida a recusa do cargo, o que, a verificar-se, poderá fazer o assistente

técnico ou operacional incorrer em comportamento passível de procedimento

disciplinar, com exceção para os casos em que seja apresentada justificação aceitável e

devidamente comprovada a apresentar ao Presidente do Conselho Geral.

2.6. A mesa da reunião será presidida pelo Presidente do Conselho Geral.

3. Os representantes do pessoal não docente serão convocados para as reuniões do Conselho

Geral pelo respetivo Presidente, com quarenta e oito horas de antecedência.

3.1. A convocatória será feita por escrito, com indicação do dia e da hora, sendo afixada na

sala do Pessoal Não Docente

SUBSECÇÃO III – REPRESENTAÇÃO DA AUTARQUIA E DE OUTRAS ENTIDADES NO CONSELHO

GERAL

Artigo 6.º - Entidades

1. A representação da autarquia, bem como dos pais e encarregados de educação rege-se pelo

artigo 14º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril.

2. Os representantes da comunidade local, em número de três, são cooptados pelo pessoal

docente e não docente, pela autarquia e pelos pais e encarregados de educação.

SUBSECÇÃO IV – COMPETÊNCIAS DO CONSELHO GERAL

Artigo 7.º - Competências

1. São competências do Conselho Geral todas as que constam do Decreto-Lei nº 75/2008, de

22 de Abril.

2. Sempre que o Presidente, por impedimento temporário, não possa exercer as suas funções,

estas passarão a ser exercidas pelo Vice-Presidente.

2.1. Se a substituição envolver outro elemento que não o Presidente, não se verifica

qualquer alteração que não seja apenas a passagem a efetivo do primeiro suplente.

2.2. Quando se tratar de elementos eleitos (pessoal docente ou não docente), o suplente

que avança terá de pertencer à lista do que é substituído.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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SECÇÃO III – DIRETOR

SUBSECÇÃO I – ELEIÇÃO, MANDATO E EXONERAÇÃO

Artigo 8.º - Eleição

1. Com base na alínea b) do artigo 13º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, o Diretor é

eleito nos termos dos artigos 21º a 23º deste Decreto-Lei, pelo Conselho Geral.

2. A duração do mandato do Diretor é de 4 anos letivos.

3. Se, por qualquer motivo, o Diretor não puder cumprir o mandato para que foi eleito, o novo

Diretor (eleito de acordo com a legislação) irá manter-se em funções apenas durante o

espaço de tempo em falta para o termo do mandato, procedendo-se, nessa altura à eleição

para o período normal de 4 anos.

SUBSECÇÃO II – COMPETÊNCIAS

Artigo 9.º - Competências

1. São competências do Diretor todas as que constam do artigo 20º, do Decreto-Lei nº

75/2008, de 22 de Abril, bem como as que sejam inscritas neste Regulamento Interno ou

venham a ser determinadas pelo Conselho Geral.

2. São ainda competências do Diretor todas as seguintes:

2.1. Aplicar as medidas corretivas e disciplinares sancionatórias previstas no presente

Regulamento Interno e no Estatuto do Aluno, aprovado pela Lei nº 3/2008, de 18 de

Janeiro, desde que cumpridos os formalismos neles constantes e tendo em conta o

cumprimento integral da legislação sobre a matéria;

2.2. Autorizar todas as requisições de materiais, equipamentos, bens e serviços necessários

ao Agrupamento;

2.3. Assinar todos os cheques emitidos em nome do Agrupamento e autorizar todas as

ordens eletrónicas de pagamento, conjuntamente com a respetiva tesoureira;

2.4. Fazer cumprir as decisões do Conselho Pedagógico, após terem sido ratificadas (sempre

que tal for exigido) pelo Conselho Geral;

2.5. Acatar e fazer cumprir todas as decisões emanadas do Conselho Geral, desde que estas

não estejam em oposição à lei geral;

2.6. Nomear as Comissões que venham a ser criadas, depois de ouvido o Conselho

Pedagógico e após decisão favorável do Conselho Geral, sempre que tal se justifique;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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2.7. Designar os assessores técnico pedagógicos, após a autorização para tal por parte do

Conselho Geral, podendo, justificadamente, proceder à sua exoneração e consequente

substituição;

2.8. Nomear o Subdiretor e os Adjuntos;

2.9. Nomear as pessoas que devem ter acesso aos dados em suporte informático

relativamente ao que respeita à avaliação de alunos.

SUBSECÇÃO III – SUBDIRETOR, ADJUNTOS E ASSESSORES

Artigo 10.º - Subdiretor e Adjuntos

1. De acordo com o artigo 19º, do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, o Diretor é

coadjuvado por um Subdiretor e por 2 Adjuntos, conforme estabelece o Despacho do

Secretário de Estado.

2. Tanto o Subdiretor como os Adjuntos são nomeados pelo Diretor.

3. Cabe igualmente ao Diretor a exoneração de qualquer um dos membros da sua equipa, com

o devido fundamento para tal;

4. É sempre motivo justificativo da exoneração a quebra de confiança do Diretor em qualquer

um desses elementos;

5. O mandato do Subdiretor, bem como o dos Adjuntos é de 4 anos, caso não ocorra a sua

exoneração antes do final do mandato;

6. Em caso de exoneração, os novos elementos manter-se-ão nessas funções apenas até ao

final do mandato para que foram nomeados.

Artigo 11.º - Assessores

1. Com base no artigo 30º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, o Diretor tem direito a

ser apoiado por 2 Assessores técnico-pedagógicos, conforme estabelece o Despacho do

Secretário de Estado.

2. Os assessores técnico-pedagógicos são nomeados pelo Diretor.

2.1. A constituição das assessorias técnico-pedagógicas tem de ser autorizada pelo Conselho

Geral.

2.2. Cabe ao Diretor propor ao Conselho Geral a constituição das assessorias.

2.3. O mandato dos assessores é de 4 anos.

2.4. Em caso de exoneração, os novos elementos manter-se-ão em funções unicamente até

ao final do mandato para que foram nomeados.

2.5. A exoneração de qualquer assessor pode ocorrer por decisão fundamentada do Diretor.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

20 |

2.6. É sempre motivo justificativo da exoneração a quebra de confiança do Diretor em

qualquer um destes elementos.

3. Os assessores desenvolvem a sua atividade no apoio ao Diretor.

3.1. Um dos assessores tem como campo de ação as obras de manutenção a levar a efeito na

escola sede, bem como toda a conservação do património escolar (equipamentos,

mobiliário e instalações), com responsabilidade direta nos equipamentos audiovisuais.

3.2. O outro assessor desenvolve a sua ação no campo meramente pedagógico, no apoio

direto ao Diretor, ao nível de alunos e professores.

4. São competências dos assessores:

4.1. Ao nível do património escolar:

Detetar material danificado e propor da sua reparação a apresentar ao Diretor;

Elaborar listas de necessidades nesse campo.

4.2. Ao nível pedagógico:

Colaborar com o Diretor na programação de todo o trabalho pedagógico (provas globais,

exames de frequência, outros exames, avaliação de alunos, etc.).

SECÇÃO IV – CONSELHO PEDAGÓGICO

Artigo 12.º - Constituição

1. Os elementos do Conselho Pedagógico, indicados no artigo 2º deste Regulamento Interno,

ficam, com base nas decisões já antes referidas, distribuídos do seguinte modo:

O Diretor;

6 Professores representantes dos seis departamentos, 4 Curriculares, 1 do 1º Ciclo e 1

do Pré-Escolar;

1 Professor Coordenador dos Diretores de Turma;

1 Professor Coordenador de Projetos de Desenvolvimento Educativo;

1 Professor Coordenador da Biblioteca/Centro de Recursos;

1 Representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação;

2. Para efeitos de contabilização dos membros docentes do Conselho Pedagógico

(Coordenadores), ter-se-á em conta os seguintes departamentos e núcleos que passam a

existir na Escola Sede, os quais só poderão ser alterados por decisão do Conselho

Pedagógico, por proposta do Diretor:

Departamento de Línguas – constituído por todos os docentes que lecionam as

disciplinas de Língua Portuguesa e Línguas Estrangeiras nos 2º e 3º ciclos;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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Departamento de Ciências Sociais e Humanas – constituído pelos docentes de História

e Geografia de Portugal (2º ciclo), História (3º ciclo), Geografia (3º ciclo) e Educação

Moral e Religiosa Católica e de outras confissões (2º e 3º ciclos);

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais – constituído por todos os

docentes de Matemática dos 2º e 3º ciclos, de Ciências da Natureza (2º ciclo), de

Ciências Naturais (3º ciclo), de Ciências Físico-Químicas (3º ciclo) e de Introdução às

Tecnologias da Informação e Comunicação (3º ciclo);

Departamento de Expressões – constituído pelos docentes de Educação Visual e

Tecnológica (2º ciclo), Educação Visual (3º ciclo), Educação Tecnológica (3º ciclo),

Educação Musical (2º ciclo), Educação Física (2º e 3º ciclos) e Educação Especial;

Departamento do 1º ciclo – constituído por todos os docentes que lecionam este ciclo

de ensino e ainda pelos docentes do apoio educativo pertencentes ao código 110;

Departamento do Ensino Pré-Escolar – constituído por todos os educadores de infância

do Agrupamento e ainda pelos docentes do apoio educativo pertencentes ao código

100.

Núcleo dos Clubes, Projetos e Atividades – engloba os docentes responsáveis por cada

uma destas vertentes.

3. Para o Conselho Pedagógico, apenas podem ser nomeados professores do Quadro do

Agrupamento, em exercício efetivo de funções no mesmo.

4. À exceção dos seus membros docentes, todos os outros elementos têm de ser designados

anualmente, podendo, contudo, o seu mandato ser renovado automaticamente durante os

4 anos do mesmo.

5. Os elementos pertencentes ao 1º ciclo e ao ensino pré-escolar são originários de uma das

escolas ou Jardim de Infância que compõem o Agrupamento e têm de ser professores do

Quadro do Agrupamento.

6. A duração do mandato do Conselho Pedagógico é de quatro anos (ponto 4, do artigo 3º,

deste Regulamento Interno) e o seu Presidente é obrigatoriamente o Diretor (nº 3 do artigo

32º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril).

7. O mandato do Conselho Pedagógico principia com o início do ano escolar e termina no final

do quarto ano escolar consecutivo.

8. De todas as reuniões deste órgão, tal como das de todos os outros, serão lavradas atas em

suporte digital e em suporte de papel arquivadas num dossiê para possível consulta após

requisição escrita ao Presidente do Conselho Pedagógico.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

22 |

9. Os assuntos tratados e as deliberações tomadas no Conselho Pedagógico serão dados a

conhecer aos professores através das reuniões de Departamento. Aos restantes membros

da comunidade escolar, esse conhecimento será facultado de acordo com o ponto anterior.

SUBSECÇÃO I – MEMBROS DOCENTES

Artigo 13.º - Elementos Docentes

1. Os membros docentes são, para além do Diretor e do Coordenador de Diretores de Turma,

todos os Coordenadores de Departamento, de Projetos e da Biblioteca, os quais ficam

detentores desse cargo por nomeação do Diretor (alínea f) do nº 4 do artigo 20º do Decreto-

Lei nº 75/2008, de 22 de Abril).

2. Os cargos de Coordenador de Departamento de Projetos e da Biblioteca, bem como o do

Coordenador dos Diretores de Turma, têm a duração de quatro anos, com início no dia 1 de

Setembro do ano escolar que se inicia após a nomeação, terminando no dia 31 de Agosto do

quarto ano letivo consecutivo de mandato.

3. Qualquer elemento docente do Conselho Pedagógico pode ser destituído destas funções

pelo Diretor, sempre que tal se justifique e com a devida fundamentação, ouvido o Conselho

Pedagógico.

4. Não é permitida a recusa do cargo, o que, a verificar-se, poderá fazer o docente incorrer em

comportamento passível de procedimento disciplinar, a não ser que a recusa tenha por base

uma justificação legalmente aceitável e devidamente comprovada.

5. Os representantes do pessoal docente no Conselho Pedagógico serão convocados para as

respetivas reuniões pelo Presidente do mesmo com, pelo menos, quarenta e oito horas de

antecedência.

5.1. A convocatória é afixada na sala professores.

SUBSECÇÃO III – COMPETÊNCIAS

Artigo 14.º - Competências

1. São competências do Conselho Pedagógico todas as que constam do artigo 20º, do Decreto-

Lei nº 75/2008, de 22 de Abril.

2. É igualmente da competência do Conselho Pedagógico:

Emitir parecer sobre a constituição de comissões;

Encomendar procedimentos de índole pedagógica a serem acatados pelo Diretor;

Emitir parecer sobre os protocolos a levar a cabo pelo Diretor;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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Emitir parecer sobre a constituição das turmas;

Emitir parecer sobre os horários dos alunos e professores, propondo ao Conselho Geral,

se for o caso, que diligencie junto do Diretor para que se proceda às alterações julgadas

necessárias;

Emitir parecer sobre a atribuição de cargos em regime de acumulação;

Apreciar todos os relatórios e emitir parecer sobre os mesmos, para posterior remessa

ao Conselho Geral;

SUBSECÇÃO IV – COMISSÕES

Artigo 15.º - Comissões

1. O Conselho Pedagógico pode, sempre que o entender, formar ou mandar formar Comissões

para desempenhar tarefas previstas na lei ou não, mas que se conclua serem importantes

ou mesmo vantajosas para o funcionamento da estrutura escolar.

2. Neste sentido, e para que seja possível proceder-se à avaliação dos docentes da Escola, será

constituída a Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho, formada pelo

Presidente do Conselho Pedagógico e três dos seus membros;

2.1. A Comissão atrás referida é presidida pelo Presidente do Conselho Pedagógico.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

24 |

SECÇÃO V – CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 16.º - Composição

1. O Conselho Administrativo do Agrupamento é formado na base da Secção II, do Decreto-Lei

nº 75/2008, de 22 de Abril, competindo-lhe deliberar na matéria administrativo-financeira

do Agrupamento.

2. É composto pelo Diretor, pelo Subdiretor ou um Adjunto e pelo Chefe dos Serviços de

Administração Escolar.

3. Cabe ao Diretor presidir às reuniões deste órgão.

4. Cabe ao Chefe de Serviços de Administração Escolar secretariar as reuniões deste órgão.

Artigo 17.º - Competências

1. São competências do Conselho Administrativo todas as que constam do artigo 38º, do

Decreto-Lei referido no nº 1 deste Artigo;

2. É ainda competência do Conselho Administrativo, através do seu Presidente, aplicar todas

as verbas dos vários orçamentos (estado e despesas com compensação em receitas);

3. Nas aquisições mais relevantes, as decisões deverão ser antecipadamente homologadas

pelo Conselho Geral, ouvido o Conselho Pedagógico;

4. A homologação atrás referida não terá de ocorrer parcelarmente, desde que o Conselho

Geral decida atribuir, anualmente, plenos poderes ao Diretor nesse sentido;

5. O orçamento de despesas com compensação em receitas resulta da totalidade das verbas

obtidas através de alugueres de instalações, lucros dos diversos setores e serviços da

Escola, taxas, subsídios e donativos, entre outros;

6. Fazem igualmente parte deste orçamento todas as verbas a cobrar no acto de matrícula,

de acordo com o ponto 4, do artigo 3º, do Decreto-Lei nº 35/90, de 25 de Janeiro;

7. O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente

sempre que qualquer um dos seus membros o requeira ou o respetivo Presidente o

convoque.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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SECÇÃO VI – ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA

As estruturas de orientação educativa deste Agrupamento são, de acordo com o Decreto-Lei nº

75/2008, de 22 de Abril, o Departamento de Educação Pré-Escolar, Departamentos do 1º ; 2º e

3º ciclos, o Conselho de Docentes do Pré-escolar e 1º Ciclo, Conselhos de Ano de Escolaridade,

Conselho de Disciplina, Conselhos de Diretor de turma e Conselhos de Turma.

SUBSECÇÃO I – DEPARTAMENTO CURRICULAR

Artigo 18.º - Constituição

1. Os Departamentos Curriculares são entendidos como unidades pedagógicas e científicas,

pelo que as suas competências se inscrevem em dois grandes domínios: organização e

gestão escolar e formação; a avaliação tem uma função reguladora e, consequentemente,

transversal aos domínios referidos.

Artigo 19.º - Competências do Departamento Curricular

1. São competências dos Departamentos Curriculares todas as que constam da legislação e

ainda as que estão previstas neste Regulamento Interno.

2. O Conselho de Departamento Curricular tem as seguintes competências gerais:

2.1. Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos planos de estudo

estabelecidos ao nível nacional;

2.2. Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das

disciplinas;

2.3. Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do

Agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento

quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do curriculum;

2.4. Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos curricula e de

outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;

2.5. Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos

de alunos;

2.6. Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da

aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das

aprendizagens;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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2.7. Identificar necessidades de formação dos docentes;

2.8. Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto.

3. Só os Coordenadores de Departamento têm assento no Conselho Pedagógico, a não ser que,

por ausência prolongada de algum destes, o Diretor nomeie um dos Coordenadores de

Disciplina ou outro professor do Departamento (considera-se ausência prolongada o

afastamento por mais de trinta dias consecutivos).

4. O Coordenador de Departamento Curricular pode ser destituído destas funções pelo

Diretor, com a devida fundamentação.

Artigo 20.º - Organização e Gestão Escolar

1. Competências dos Departamentos Curriculares em termos de Organização e Gestão Escolar:

1.1. Definir o seu regime de funcionamento, no início do ano letivo;

1.2. Propor formas de colaboração entre a escola e entidades exteriores com a finalidade

de complementar o processo de ensino-aprendizagem;

1.3. Coordenar o trabalho interdisciplinar;

1.4. Elaborar relatórios de avaliação da execução do projeto Curricular;

1.5. Acompanhar e coordenar a execução das atividades propostas pelo Departamento

para o Plano Anual de Atividades;

1.6. Submeter à apreciação do Conselho Pedagógico os manuais escolares para a adoção

1.7. Coordenar a organização das Provas de Aferição Internas e Externas e Exames a cargo

da escola;

1.8. Gerir os recursos disponíveis.

Artigo 21.º - Formação

1. Competências dos Departamentos Curriculares em termos de Formação:

1.1. Elaborar propostas para o Plano de Formação e Atualização dos Docentes;

1.2. Participar na formação e atualização dos docentes;

1.3. Acompanhar o projeto de Formação dos docentes em formação.

1.4. Avaliar a componente científico pedagógica dos professores do Departamento.

Artigo 22.º - Funções do Coordenador

1. São funções do Coordenador de Departamento:

1.1. Representar os professores do Departamento atuando como elemento de dinamização

e de ligação entre o Conselho Pedagógico e os professores;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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1.2. Coordenar a elaboração do Plano de Atividades Pedagógicas;

1.3. Orientar os Coordenadores de Disciplina/Estabelecimento que integram o

Departamento no domínio da implementação dos Planos Curriculares e da sua

formação contínua;

1.4. Coordenar a elaboração dos diversos relatórios do Departamento;

1.5. Ponderar o envolvimento e a qualidade científico pedagógica dos docentes com base

na apreciação dos seguintes parâmetros classificativos:

1.5.1. Preparação e organização das atividades letivas;

1.5.2. Realização das atividades letivas;

1.5.3. Relação pedagógica com os alunos;

1.5.4. Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.

2. O Coordenador de Disciplina reúne com todos os professores que lecionam a mesma

disciplina formando o Conselho de Disciplina.

3. O Coordenador de Estabelecimento reúne com todos os professores do estabelecimento

formando o Conselho de Docentes.

4. O Coordenador de Ano (1.º Ciclo) reúne com todos os professores que lecionam o mesmo

ano de escolaridade formando o Conselho de Ano.

5. O Coordenador de Disciplina/Estabelecimento/Ano reúne com os docentes sempre que for

necessário ou por indicação do Coordenador de Departamento ou do Diretor;

Artigo 23.º - Competências do Conselho de Estabelecimento/Ano

1. São competências do Conselho de Estabelecimento/Ano:

1.1. Colaborar com o Departamento no que respeita à construção do projeto Educativo, ao

Plano Anual de Atividades, às Atividades de Complemento Curricular e a formas de

Apoio Educativo, elaborando estudos, pareceres ou propostas a apresentar ao

Conselho Pedagógico;

1.2. Colaborar na elaboração e execução do Plano de Formação dos professores da escola;

1.3. Elaborar propostas de articulação dos Planos de Estudo entre os ciclos;

1.4. Planificar as atividades letivas e de ação pedagógica;

1.5. Apoiar os professores em formação nomeadamente, na partilha de experiências e

recursos de formação.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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2. São competências dos Departamentos Curriculares e de Estabelecimento todas as que

constam da legislação e ainda as que estão previstas neste Regulamento Interno.

Artigo 24.º - Funções do Conselho de Estabelecimento/Ano

1. São funções do Coordenador de Estabelecimento/Ano:

1.1. Representar os professores do Estabelecimento/Ano atuando como elemento de

ligação entre o Coordenador de Departamento e o conjunto de professores ;

1.2. Elaborar com os professores do Estabelecimento/Ano o plano das atividades

pedagógicas e supervisionar o seu cumprimento;

1.3. Elaborar os relatórios de avaliação das atividades;

1.4. Elaborar os relatórios periódicos do sucesso e insucesso da disciplina;

1.5. Propor a aquisição de novo material e equipamento ouvidos os professores;

1.6. Apoiar os professores menos experientes;

1.7. Organizar e inventariar o material específico da disciplina e zelar pela sua conservação;

Artigo 25.º - Reuniões

1. As reuniões de Departamentos Curriculares e de Estabelecimento/Ano são marcadas pelos

respetivos Coordenadores, com uma antecedência mínima de 48 horas;

2. Às reuniões terão de estar presentes todos os professores em serviço na escola;

3. A falta a estas reuniões corresponde a 2 tempos;

4. Preside às reuniões de cada um dos Departamentos o respetivo Coordenador, o qual é

nomeado pelo Diretor;

5. Só os Coordenadores de Departamento têm assento no Conselho Pedagógico, a não ser que,

por ausência prolongada de algum destes, o Diretor nomeie um dos Coordenadores de

Disciplina (considera-se ausência prolongada o afastamento por mais de trinta dias

consecutivos);

6. O Coordenador de Departamento Curricular e de Disciplina/Estabelecimento/Ano podem

ser destituídos destas funções pelo Diretor, com a devida fundamentação.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

29 |

SUBSECÇÃO II – DEPARTAMENTO DO PRÉ-ESCOLAR

Artigo 26.º - Constituição

1. O Conselho de Departamento do Pré-escolar é constituído:

1.1 Pelo Adjunto do Diretor do Pré-escolar ;

1.2 Pelo Coordenador do Departamento do Pré-escolar;

1.3 Pelos Coordenadores de Estabelecimento dos Jardins de Infância do Agrupamento;

1.4 Pelos Educadores de Infância;

1.5 Pelo professor de Educação Especial;

2. Preside ao Conselho de Coordenadores de Departamento o Coordenador do

Departamento;

Artigo 27.º - Competências

O Conselho de Departamento do Pré-Escolar tem como competências:

1. Articulação pedagógica e gestão de projetos entre os vários estabelecimentos do Pré-

Escolar;

2. Elaboração do Plano Anual de Atividade do Departamento, tendo por base o projeto

Educativo do Agrupamento;

3. Definição das atividades a desenvolver pelos estabelecimentos;

4. Monitorização das atividades a desenvolver no âmbito do Plano Anual de Atividades do

Departamento;

5. Monitorização da gestão pedagógica e administrativa feita pelos coordenadores de

estabelecimento;

Artigo 28.º - Funções

O Conselho de Departamento do Pré-Escolar tem como funções:

1. Representar os professores do Departamento atuando como elemento de dinamização e de

ligação entre o Conselho Pedagógico e os professores;

2. Coordenar a elaboração do Plano de Atividades Pedagógicas;

3. Orientar os Coordenadores de Estabelecimento que integram o Departamento no domínio

da implementação dos Planos Curriculares e da sua formação contínua;

4. Coordenar a elaboração dos diversos relatórios do Departamento;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

30 |

5. Ponderar o envolvimento e a qualidade científico pedagógica dos docentes com base na

apreciação dos seguintes parâmetros classificativos:

5.1. Preparação e organização das atividades letivas;

5.2. Realização das atividades letivas;

5.3. Relação pedagógica com os alunos;

5.4. Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.

SUBSECÇÃO III – DEPARTAMENTO DO 1º CICLO

Artigo 29.º - Constituição

1. O Conselho de Departamento do 1.º Ciclo é constituído:

1.1. Pelo Subdiretor do Agrupamento;

1.2. Pelo Coordenador do Departamento do 1.º Ciclo;

1.3. Pelos Coordenadores de Estabelecimento das Escolas do 1.º CEB do Agrupamento;

1.4. Pelo professor titular da turma/ Coordenador de Percursos Curriculares Alternativos do

1.º Ciclo (PCA1);

1.5. Pelo professor titular de turma da EB1 n.º 2 de Alcoitão a funcionar no Centro de

Medicina e Reabilitação de Alcoitão;

2. Preside ao Conselho de Coordenadores de Departamento do 1.º Ciclo, o Coordenador do

Departamento;

Artigo 30.º - Competências

O Conselho de Departamento do 1.º Ciclo tem como competências:

1. Articulação pedagógica e gestão de projetos entre os vários estabelecimentos do 1.º Ciclo;

2. Elaboração do Plano Anual de Atividade do Departamento, tendo por base o projeto

Educativo do Agrupamento;

3. Definição das atividades a desenvolver pelos estabelecimentos;

4. Monitorização das atividades a desenvolver no âmbito do Plano Anual de Atividades do

Departamento;

5. Monitorização da gestão pedagógica e administrativa feita pelos coordenadores de

estabelecimento;

Artigo 31.º - Funções

O Conselho de Departamento do 1.º Ciclo tem como funções:

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

31 |

1. Representar os professores do Departamento atuando como elemento de dinamização e de

ligação entre o Conselho Pedagógico e os professores;

2. Coordenar a elaboração do Plano de Atividades Pedagógicas;

3. Orientar os Coordenadores de Estabelecimento/ Ano que integram o Departamento no

domínio da implementação dos Planos Curriculares e da sua formação contínua;

4. Coordenar a elaboração dos diversos relatórios do Departamento;

5. Ponderar o envolvimento e a qualidade científico pedagógica dos docentes com base na

apreciação dos seguintes parâmetros classificativos:

5.1. Preparação e organização das atividades letivas;

5.2. Realização das atividades letivas;

5.3. Relação pedagógica com os alunos;

5.4. Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.

SUBSECÇÃO IV – CONSELHOS DE DOCENTES DO 1º CICLO E DO PRÉ-ESCOLAR

Artigo 32.º - Constituição do Conselho de Docentes do 1º ciclo e do Pré-Escolar

1. Os Conselho de Docentes no 1º ciclo e Pré-Escolar são constituídos pela totalidade dos

professores/ educadores de cada uma das respetivas escolas/ jardins-de-infância do

Agrupamento, pelos docentes do apoio educativo e da educação especial.

2. Preside a cada um dos Conselhos, o Coordenador de Estabelecimento no 1º ciclo e o

Coordenador de Estabelecimento do Pré-Escolar.

3. O Coordenador de Estabelecimento do 1º ciclo e o Coordenador de Estabelecimento do

Pré-Escolar são sempre nomeados pelo Diretor;

4. O Coordenador de Estabelecimento pode ser destituído destas funções pelo Diretor, com a

devida fundamentação;

5. O Conselho de Docentes reúne obrigatoriamente uma vez por mês.

6. O Conselho de Docentes do 1º ciclo integra periodicamente os Coordenadores das AECs,

única e exclusivamente, enquanto decorrem os trabalhos inerentes ao ponto de trabalhos

relacionados com a interação entre a Escola e as Atividades de Enriquecimento Curricular

(AECs).

7. O Conselho de Docentes do Pré-Escolar reúne mensalmente com os Coordenadores da

Componente de Apoio Socioeducativo (CASE).

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

32 |

Artigo 33.º - Competências

1. O Conselho de Docentes do 1º ciclo e do Pré-Escolar são constituídos por todos os docentes/

educadores que lecionam nas respetivas escolas/jardins-de-infância, tendo como

competências gerais:

1.1. Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos planos de estudo

estabelecidos ao nível nacional;

1.2. Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das

disciplinas;

1.3. Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do

agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento

quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;

1.4. Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos currículos e de

outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;

1.5. Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de

alunos;

1.6. Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da

aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;

1.7. Identificar necessidades de formação dos docentes;

1.8. Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto.

Artigo 34.º - Organização e Gestão Escolar

Competências dos Conselhos de Docentes do 1º ciclo e do Pré-Escolar em termos de

Organização e Gestão Escolar:

1. Definir o seu regime de funcionamento, no início do ano letivo;

1.1. Propor formas de colaboração entre a escola e entidades exteriores com a finalidade de

complementar o processo de ensino-aprendizagem;

1.2. Coordenar o trabalho interdisciplinar e inter-ciclos;

1.3. Elaborar relatórios de avaliação da execução do projeto Curricular;

1.4. Acompanhar e coordenar a execução das atividades propostas pelo Departamento para

o Plano Anual de Atividades;

1.5. Submeter à apreciação do Conselho Pedagógico os manuais escolares para a adoção (1.º

Ciclo);

1.6. Coordenar a organização das Provas de Aferição Internas e Externas (1.º Ciclo);

1.7. Gerir os recursos disponíveis.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

33 |

2. São competências do Conselho de Docentes/ de Departamento do Pré-Escolar todas as que

constam da legislação e ainda as que estão previstas no Regimento Interno.

Artigo 35.º - Formação

Competências dos Conselhos de Docentes do 1º ciclo e do Pré-Escolar em termos de Formação:

1. Elaborar propostas para o Plano de Formação e Atualização dos docentes/ educadores;

2. Participar na formação e atualização dos docentes;

3. Avaliar da componente científico pedagógica dos professores/ educadores do

estabelecimento.

Artigo 36.º - Reuniões

1. As reuniões do Conselho de Docentes do 1º ciclo e do Pré-Escolar são marcadas pelos

respetivos Coordenadores de escola, com uma antecedência mínima de 48 horas.

2. Às reuniões terão de estar presentes todos os professores em serviço na escola/jardim-de-

infância.

3. A falta a estas reuniões corresponde a 2 tempos/horas.

4. Os professores do educação especial só participarão nestas reuniões, no caso de existirem

alunos com NEEP e sempre que solicitados.

Artigo 37.º - Funções

São funções do coordenador de estabelecimento do 1º ciclo e do Pré-Escolar que presidem aos

conselhos de docentes todas as previstas no Regulamento Interno e as que se acrescentam:

1. Relativamente aos professores da turma:

Fornecer aos professores/educadores a exercerem funções no estabelecimento que

coordena, todas as informações sobre a escola e o seu funcionamento;

Discutir e definir com os professores/educadores estratégias de ensino e aprendizagem,

tendo em conta as caraterísticas da escola;

Promover o trabalho de equipa entre os professores/educadores, quer ao nível de

desenvolvimento de projetos, quer na resolução de conflitos e problemas;

Favorecer a coordenação interdisciplinar dos professores/educadores, no âmbito do

Projeto educativo e de outros contextos de aprendizagem;

Analisar com os professores/educadores os problemas dos alunos com dificuldades de

integração, bem como as questões que surjam no relacionamento entre alunos e/ou alunos

e professores/educadores;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

34 |

Coordenar as relações interpessoais e intergrupais dos professores/educadores entre si e

dos professores/educadores e alunos;

Estimular e colaborar em atividades que promovam a relação escola-meio;

Colaborar na elaboração do programa educativo individual (PEI);

Participar na elaboração das propostas de apoio pedagógico dos alunos;

Propor e discutir com os professores/educadores formas de atuação que favoreçam o

diálogo entre a escola e os pais/encarregados de educação.

Relativamente aos pais e/ou encarregados de educação dos alunos da escola:

Informar os pais/encarregados de educação sobre as regras de funcionamento da escola/

jardim-de-infância, do Regulamento Interno e da legislação em vigor;

Informar os pais/encarregados de educação sobre o funcionamento das estruturas de apoio

existentes na escola/ jardim-de-infância e na Ação Social Escolar (ASE);

Comunicar o dia e a hora de atendimento;

Fornecer aos pais/encarregados de educação, com regularidade, informações sobre a

assiduidade, a pontualidade, o comportamento e o aproveitamento escolar dos alunos;

Orientar os pais/encarregados de educação no acompanhamento dos seus educandos;

Envolver os pais/encarregados de educação na realização de atividades educativas com os

alunos e os professores/educadores da turma no âmbito do Projeto educativo e de outros

contextos de aprendizagem;

Propor e planificar com os pais/encarregados de educação formas de atuação que

permitam uma relação mais estreita entre a família e a escola/jardim-de-infância;

Definir estratégias específicas que possibilitem uma aproximação aos pais/encarregados de

educação que, raramente ou nunca, contactam com a escola;

Dar a conhecer os Critérios Gerais de Avaliação (1.º Ciclo).

2. Relativamente às tarefas administrativas:

Organizar o dossiê do projeto Curricular de Escola e os restantes dossiês de gestão

administrativa;

Efetuar o registo de faltas dos professores/ educadores;

Verificar a justificação de faltas dos professores/ educadores;

Preparar e coordenar as reuniões do Conselho de Docentes;

Organizar as atas das reuniões do Conselho de Docentes;

Verificar relatórios, fichas de registo dos alunos, bem como outra documentação, antes de

este material ser enviado para verificação.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

35 |

Artigo 38.º - Competências do Coordenador de Estabelecimento do 1º ciclo e Pré-Escolar

São ainda competências do Coordenador de Estabelecimento do 1º ciclo e do Pré-Escolar:

1. Promover, junto do Conselho de Docentes, a realização de ações conducentes à aplicação

do projeto Educativo do Agrupamento, numa perspetiva de envolvimento dos encarregados

de educação e de abertura à comunidade;

2. Assegurar a adoção de estratégias coordenadas, relativamente aos alunos da turma, bem

como a criação de condições para a realização de atividades interdisciplinares,

nomeadamente no âmbito dos diversos projetos;

3. Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade escolar e

educativa, mantendo os alunos e encarregados de educação informados da sua existência;

4. Apreciar ocorrências de insucesso disciplinar, decidir da aplicação de medidas imediatas no

quadro das orientações em matéria disciplinar e solicitar ao Diretor a convocação de uma

reunião extraordinária deste órgão;

5. Assegurar a participação dos alunos, professores/educadores, pais e/ou encarregados de

educação na aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação de situações de

insucesso escolar;

6. Coordenar a elaboração dos planos de recuperação dos alunos decorrentes da avaliação

sumativa extraordinária e garantir que os pais/encarregados de educação são informados

(1.º Ciclo);

7. Assegurar, no final de cada período, a entrega dos relatórios/documentos elaborados pelos

professores titulares de turma e pelos professores responsáveis pelas medidas de apoio

educativo, nomeadamente no que concerne a aulas de apoio individualizado, salas de

estudo, acompanhamento dos psicólogos e dos professores de educação especial.

8. Assegurar que cada elemento responsável pelos apoios educativos acima mencionados,

antes das reuniões de avaliação de final de período, apresente aos professores titulares das

turmas com quem trabalha, um relatório das atividades realizadas, bem como uma

avaliação do trabalho efetuado com sugestões de estratégias a adotar para melhoria dos

resultados dos alunos.

9. Presidir às reuniões do Conselho de Docentes realizadas com a finalidade de:

9.1. Avaliação da dinâmica global das turmas, planificação e avaliação de projetos de âmbito

interdisciplinar e, no 1.º Ciclo, efetivação das avaliações formativa e sumativa;

9.2. Apresentar ao Coordenador do Departamento, até ao final do ano letivo, um relatório

de avaliação das atividades desenvolvidas.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

36 |

Artigo 39.º - Funções dos Professores Titulares de Turma

São funções dos professores e educadores titulares de turma que integram o Conselho de

Docentes e dos educadores de infância que integram o Conselho de Departamento, todas as

previstas no Regulamento Interno e as que se acrescentam.

1. Relativamente aos alunos da sua turma:

Conhecer o passado escolar dos alunos;

Conhecer os alunos quer individualmente, quer na forma como se organizam na turma,

para melhor compreender e acompanhar o seu desenvolvimento intelectual e sócio

afetivo;

Identificar os alunos com dificuldades e que exigem um acompanhamento especial e

participar na elaboração de um programa de apoio (no âmbito da Ação Social Escolar ou

no do domínio pedagógico e/ou psicológico);

Prever um atendimento especial aos alunos que mudaram de escola/ jardim-de-infância,

envolvendo os professores e os colegas da turma;

Analisar os problemas de inadaptação de alunos e apresentar propostas de solução;

Identificar necessidades, interesses e hábitos de trabalho;

Apoiar o desenvolvimento de iniciativas e projetos que respondam aos interesses dos

alunos e que favoreçam a integração escolar, familiar e social;

Preparar e organizar assembleias de turma quando surjam problemas entre alunos e

entre alunos e professores/educadores ou outros elementos da comunidade educativa,

de forma a resolver os conflitos e a favorecer o desenvolvimento pessoal e social dos

alunos;

Desenvolver a consciência cívica dos alunos através de atividades de participação na

vida da escola/jardim-de-infância;

Desenvolver estratégias que contribuam para o trabalho em equipa, para a cooperação

e para a solidariedade.

Caraterizar a turma no início do ano, a partir dos dados recolhidos na ficha biográfica do

aluno e de outros meios de informação;

Recolher/fornecer informações sobre a assiduidade, pontualidade, comportamento e

aproveitamento dos alunos;

Estimular e colaborar em atividades que promovam a relação escola-meio;

Colaborar na elaboração do plano educativo individual;

Participar na elaboração das propostas de apoio pedagógico dos alunos;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

37 |

2. Relativamente aos pais e/ou encarregados de educação dos alunos da turma:

Informar os pais/encarregados de educação das regras de funcionamento da escola/

jardim-de-infância, do Regulamento Interno e da legislação em vigor;

Informar os pais/encarregados de educação sobre o funcionamento das estruturas de

apoio existentes na escola/jardim-de-infância e na Ação Social Escolar (ASE);

Comunicar o dia e a hora de atendimento;

Fornecer aos pais/encarregados de educação, com regularidade, informações sobre a

assiduidade, a pontualidade, o comportamento e o aproveitamento escolar dos alunos;

Orientar os pais/encarregados de educação no acompanhamento dos seus educandos;

Envolver os pais/encarregados de educação na realização de atividades educativas com

os alunos e os professores da turma no âmbito do Projeto educativo e de outros

contextos de aprendizagem;

Propor e planificar com os pais/encarregados de educação formas de atuação que

permitam uma relação mais estreita entre a família e a escola/jardim-de-infância;

Definir estratégias específicas que possibilitem uma aproximação aos pais/encarregados

de educação que, raramente ou nunca, contactam com a escola/jardim-de-infância;

Dar a conhecer os Critérios Gerais de Avaliação (1.º Ciclo).

3. Relativamente às tarefas administrativas:

Organizar o dossiê de Turma (projeto Curricular de Turma e Dossiê do aluno);

Efetuar o registo de faltas dos alunos;

Verificar a justificação de faltas dos alunos;

Verificar relatórios e fichas de registo dos alunos, bem como outra documentação, antes

de este material ser enviado para verificação e/ou arquivo no Processo Individual do

Aluno.

Artigo 40.º - Competências dos Professores e Educadores Titulares de Turma

1. São ainda competências dos professores e educadores titulares de turma:

Promover, junto do Conselho de Docentes, a realização de ações conducentes à

aplicação do projeto Educativo do Agrupamento, numa perspetiva de envolvimento dos

pais/encarregados de educação e de abertura à comunidade;

Assegurar a adoção de estratégias coordenadas, relativamente aos alunos da turma,

bem como a criação de condições para a realização de atividades interdisciplinares,

nomeadamente no âmbito dos diversos projetos;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

38 |

Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos

professores/educadores da turma a informação necessária à orientação educativa dos

alunos, fomentando a participação dos pais/encarregados de educação na concretização

de ações para orientação e acompanhamento;

Elaborar e conservar o processo individual do aluno, facultando a sua consulta aos

professores da escola/jardim-de-infância e aos pais e/ou encarregados de educação;

Apreciar ocorrências de insucesso disciplinar, decidir da aplicação de medidas imediatas

no quadro das orientações em matéria disciplinar e solicitar ao Diretor a convocação de

uma reunião extraordinária deste órgão (1.º ciclo);

Desenvolver o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos, garantindo o seu

caráter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a participação dos outros

intervenientes na avaliação (1.º Ciclo);

Elaborar os planos de recuperação dos alunos decorrentes da avaliação sumativa

extraordinária e manter informados os pais/encarregados de educação (1.º Ciclo);

Propor aos serviços competentes a avaliação especializada, após solicitação do Conselho

de Docentes;

Garantir o conhecimento e o acordo prévio dos pais/encarregado de educação na

elaboração do Plano Individual de Trabalho para os alunos que dele necessitem;

Elaborar, em caso de retenção do aluno no mesmo ano, um relatório que inclua uma

proposta de repetição de todo o plano de estudos desse ano ou de cumprimento de um

plano de apoio específico, submetendo-o à aprovação do Conselho Pedagógico, através

do Coordenador do Departamento do 1.º Ciclo;

Propor, na sequência da decisão tomada pelo Conselho de Docentes/Departamento do

Pré-Escolar medidas de apoio educativo adequadas e proceder à respetiva avaliação;

Apresentar, no Conselho de Docentes destinado às avaliações trimestrais, os relatórios

elaborados pelos professores responsáveis pelas medidas de apoio educativo,

nomeadamente no que concerne a aulas de apoio individualizado, acompanhamento

dos psicólogos e dos professores de educação especial (1.º Ciclo).

Avaliar a dinâmica global da turma, a planificação e a avaliação de projetos de âmbito

interdisciplinar e, no 1.º Ciclo, a efetivação das avaliações formativa e sumativa;

Apresentar ao Coordenador de Estabelecimento/Jardim de Infância, até ao final do ano

letivo, um relatório de avaliação das atividades desenvolvidas.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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Cada elemento responsável pelos apoios educativos acima mencionados deverá

apresentar ao Coordenador de Estabelecimento/Jardim de Infância, antes das reuniões

de avaliação de final de período, um relatório das atividades realizadas, bem como uma

avaliação do trabalho efetuado com sugestões de estratégias a adotar para melhoria dos

resultados dos alunos.

SUBSECÇÃO V – CONSELHO DE COORDENAÇÃO DE ANO

Artigo 41.º - Constituição

1. O Conselho de Coordenação de Ano é constituído pela totalidade dos professores titulares

que lecionam cada um dos quatro anos de escolaridade que integram o 1.º Ciclo do Ensino

Básico.

2. Preside a cada um dos Conselhos, o Coordenador de cada ano de escolaridade.

3. O Coordenador de Ano é designado pelo Diretor de entre os professores que integram cada

um dos grupos de ano.

4. O cargo tem a duração de um ano, iniciando-se no princípio do ano letivo, aquando da

primeira reunião de grupo, onde se deve proceder de imediato à votação, terminando no

final do ano escolar;

5. O Conselho de Coordenação de Ano reúne obrigatoriamente uma vez por mês.

Artigo 42.º - Competências Gerais do Conselho de Coordenação de Ano

São competências do Conselho de Coordenação de Ano, assegurar a coordenação pedagógica ao

nível do ano de escolaridade correspondente, bem como todas as que estão previstas na

legislação e ainda as que constam no Regulamento Interno.

Artigo 43.º - Organização e Gestão Escolar

Competências do Conselho de Coordenação de Ano em termos de Organização e Gestão

Escolar:

1. Definir o seu regime de funcionamento, no início do ano letivo;

2. Organizar o dossiê de ano de escolaridade (1.º Ciclo).

3. Propor formas de colaboração entre as escolas e entidades exteriores com a finalidade de

complementar o processo de ensino-aprendizagem;

4. Coordenar o trabalho interdisciplinar;

5. Submeter à apreciação do Conselho Pedagógico os manuais escolares para a adoção;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

40 |

6. Coordenar a organização das Provas de Aferição Internas e Externas de 3.º e 4.º anos de

escolaridade, respetivamente.

7. Gerir os recursos disponíveis.

Artigo 44.º - Funções do Conselho de Coordenação de Ano

O Conselho de Coordenação de Ano é constituído por todos os docentes que lecionam nas

respetivas escolas o mesmo ano de escolaridade, tendo como funções:

1. Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos planos de estudo

estabelecidos ao nível nacional;

1.1. Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das

disciplinas;

1.2. Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do

agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento

quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;

1.3. Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos currículos e de

outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;

1.4. Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de

alunos;

1.5. Assegurar a adoção de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação

de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;

1.6. Identificar necessidades de formação dos docentes;

1.7. Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto.

SUBSECÇÃO VI – CONSELHOS DE DISCIPLINA

O Conselhos de Disciplina são formados por todos os professores que lecionam uma disciplina.

Artigo 45.º - Competências dos Conselhos de Disciplina

São competências do Conselho de Disciplina:

1.1. Colaborar com o Departamento no que respeita à construção do projeto Educativo, ao

plano Anual de Atividades, às Atividades de Complemento Curricular e a formas de

Apoio Educativo, elaborando estudos, pareceres ou propostas a apresentar ao

Conselho Pedagógico;

1.2. Colaborar na elaboração e execução do Plano de Formação dos professores da escola;

1.3. Elaborar propostas de articulação dos Planos de Estudo entre os ciclos;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

41 |

1.4. Planificar as atividades letivas e de ação pedagógica;

1.5. Apoiar os professores em formação nomeadamente, na partilha de experiências e

recursos de formação;

1.6. Elaborar as planificações anuais e a médio prazo da disciplina nos 2º e 3º ciclos;

1.7. Escolher os manuais escolares;

Artigo 46.º - Funções do Coordenador de Disciplina

São funções do Coordenador de Disciplina :

1.1. Representar os professores da disciplina atuando como elemento de ligação entre o

Coordenador de Departamento e o conjunto de professores;

1.2. Elaborar com os professores da disciplina/estabelecimento o plano das atividades

pedagógicas e supervisionar o seu cumprimento;

1.3. Elaborar os relatórios de avaliação das atividades;

1.4. Elaborar os relatórios periódicos do sucesso e insucesso da disciplina;

1.5. Propor a aquisição de novo material e equipamento, ouvidos os professores;

1.6. Apoiar os professores menos experientes;

1.7. Organizar e inventariar o material específico da disciplina e zelar pela sua conservação;

Artigo 47.º - Reuniões do Conselho de Disciplina

1.1. As reuniões dos Conselhos de Disciplina são marcadas pelos respetivos Coordenadores,

com uma antecedência mínima de 48 horas;

1.2. Às reuniões terão de estar presentes todos os professores em serviço na escola;

1.3. A falta a estas reuniões corresponde a 2 tempos;

1.4. Preside às reuniões de cada um dos Conselhos o respetivo Coordenador, o qual é

nomeado pelo Coordenador de Departamento ;

1.5. O Coordenador de Disciplina é igualmente nomeado pelo Coordenador de

Departamento, sem necessidade de quaisquer formalidades;

SUBSECÇÃO VII – CONSELHO DE DIRETORES DE TURMA

Artigo 48.º - Constituição

1. O Conselho de Diretores de Turma é constituído por todos os Diretores de Turma da Escola

Sede, ao nível dos 2º e 3º ciclos, os quais são designados pelo Diretor.

2. É presidido por um Coordenador nomeado pelo Diretor;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

42 |

3. O cargo tem a duração de quatro anos, iniciando-se com o princípio do ano letivo que vai

começar em 1 de Setembro do ano em que decorre a nomeação e terminando no final do

quarto ano escolar consecutivo;

4. Se o Coordenador, por qualquer motivo, não concluir o mandato de quatro anos para que

foi nomeado, será feita nova nomeação e o novo Coordenador mantém-se no cargo apenas

até à altura em que termina o mandato que já estava a vigorar.

Artigo 49.º - Competências

São competências do Conselho de Diretores de Turma sob a responsabilidade do respetivo

Coordenador, para além do assegurar da coordenação pedagógica ao nível da Direção de Turma,

todas as que estão previstas na legislação e ainda as que constam no Regulamento Interno.

SUBSECÇÃO VIII – CONSELHO DE TURMA

Artigo 50.º - Constituição

1. Cada Conselho de Turma é constituído por todos os docentes que lecionam a turma, os

técnicos dos serviços especializados de apoio com ela relacionados, outros docentes,

quando for caso disso e os pais/encarregados de educação, através de um representante.

2. A presença dos pais/encarregados de educação nas reuniões de Conselho de Turma apenas

terá lugar na parte que não se reporta à avaliação dos alunos, sendo obrigatória a sua

convocação, por parte do Diretor de turma, para as reuniões de caráter disciplinar. Também

não poderão estar presentes sempre que se tratem assuntos familiares e económicos de

alunos específicos, devendo ser convocados nos restantes casos.

Artigo 51.º - Competências

1. Cabe ao Conselho de Turma organizar, acompanhar e avaliar as atividades a desenvolver em

situação de aula;

2. São ainda competências e obrigações do Conselho de Turma, as que constam da legislação

sobre esta matéria.

Artigo 52.º - Reuniões

1. O Conselho de Turma reúne obrigatoriamente uma vez no final de cada trimestre para

proceder à avaliação sumativa dos alunos e a meio dos 1º e 2º períodos para proceder à sua

avaliação intercalar;

2. As reuniões referidas na alínea anterior são convocadas pelo Diretor;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

43 |

3. De todas elas são lavradas atas em impresso próprio;

4. Os secretários são indigitados pelo Diretor e, por norma, não deverão ser Diretores de

Turma, nem Coordenadores de Departamento;

5. O Conselho de Turma pode, porém, reunir extraordinariamente sempre que o respetivo

Diretor de turma assim o entenda. Pode, igualmente, reunir por decisão do Diretor, do

Conselho Pedagógico ou a pedido de 2/3 dos elementos que o constituem.

Artigo 53º - Pais/Encarregados de Educação nos Conselhos de Turma

1. Também os pais/encarregados de educação fazem parte do Conselho de Turma;

1.1. A sua representação, em cada Conselho de Turma, faz-se através de um elemento eleito

ou indigitado, em reunião convocada para o efeito pelo respetivo Diretor de turma, de

acordo com a forma de eleição que aí for decidida (eleição, oferta, etc.);

1.2. Estes elementos não poderão estar presentes nas reuniões que visam avaliar os alunos,

sendo a sua convocação obrigatória nas reuniões de caráter disciplinar, neste caso com

direito a voto;

1.3. Nas restantes reuniões, a sua intervenção é sempre permitida nas partes em que se

aborde, de forma generalizada, o comportamento e o aproveitamento, tendo de

abandonar a reunião sempre que se tratem casos particulares de aproveitamento ou

comportamento, tanto ao nível dos alunos como das respetivas famílias.

Artigo 54.º - Diretores de Turma

1. O Conselho de Turma é presidido pelo Diretor de turma a quem cabe a coordenação das

suas atividades;

2. Os diretores de Turma são designados pelo Diretor;

Artigo 55.º -Competências dos Diretores de Turma

São competências e obrigações do Diretor de turma todas as previstas no Regulamento Interno:

1. Relativamente aos alunos da sua turma:

Conhecer o passado escolar dos alunos;

Conhecer os alunos quer individualmente, quer na forma como se organizam na turma,

para melhor compreender e acompanhar o seu desenvolvimento intelectual e sócio

afetivo;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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Identificar os alunos com dificuldades e que exigem um acompanhamento especial e

participar na elaboração de um programa de apoio (no âmbito da ação social escolar ou

no do domínio pedagógico e/ou psicológico);

Preparar um atendimento especial aos alunos que mudaram de escola, envolvendo os

professores e os colegas da turma;

Analisar os problemas de inadaptação de alunos e apresentar propostas de solução;

Identificar necessidades, interesses e hábitos de trabalho;

Apoiar o desenvolvimento de iniciativas e projetos que respondam aos interesses dos

alunos e que favoreçam a integração escolar, familiar e social;

Preparar e organizar assembleias de turma quando surjam problemas entre alunos e

entre alunos e professores, de forma a resolver os conflitos e a favorecer o

desenvolvimento pessoal e social dos alunos;

Desenvolver a consciência cívica dos alunos através de atividades de participação na

vida da Escola;

Sensibilizar os alunos para a importância do delegado e do subdelegado de turma e

organizar a sua eleição;

Desenvolver estratégias que contribuam para o trabalho em equipa, para a cooperação

e solidariedade.

2. Relativamente aos professores da turma:

Fornecer aos professores da turma todas as informações sobre os alunos e as suas

famílias;

Caraterizar a turma no início do ano, a partir dos dados recolhidos na ficha biográfica do

aluno e de outros meios de informação;

Discutir e definir com os professores estratégias de ensino e aprendizagem, tendo em

conta as caraterísticas da turma;

Promover o trabalho de equipa entre os professores, quer ao nível de desenvolvimento

de projetos, quer na resolução de conflitos e problemas;

Favorecer a coordenação interdisciplinar dos professores da turma, no âmbito do

Projeto educativo e de outros contextos de aprendizagem;

Recolher/fornecer informações sobre a assiduidade, pontualidade, comportamento e

aproveitamento dos alunos;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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Analisar com os professores os problemas dos alunos com dificuldades de integração,

bem como as questões que surjam no relacionamento entre alunos e/ou alunos e

professores;

Coordenar as relações interpessoais e intergrupais dos professores entre si e dos

professores e alunos;

Estimular e colaborar em atividades que promovam a relação escola-meio;

Colaborar na elaboração do plano educativo individual;

Participar na elaboração das propostas de apoio pedagógico dos alunos;

Propor e discutir com os professores formas de atuação que favoreçam o diálogo entre a

escola e os pais/encarregados de educação.

3. Relativamente aos pais e/ou encarregados de educação dos alunos da turma:

Informar os encarregados de educação das regras de funcionamento da escola, do

Regulamento Interno e da legislação em vigor;

Informar os encarregados de educação sobre o funcionamento das estruturas de apoio

existentes na escola e na Ação Social Escolar (ASE);

Comunicar o dia e a hora de atendimento;

Fornecer aos pais/encarregados de educação, com regularidade, informações sobre a

assiduidade, a pontualidade, o comportamento e o aproveitamento escolar dos alunos;

Orientar os pais/encarregados de educação no acompanhamento dos seus educandos;

Envolver os pais/encarregados de educação na realização de atividades educativas com

os alunos e os professores da turma no âmbito do Projeto educativo e de outros

contextos de aprendizagem;

Propor e planificar com os encarregados de educação formas de atuação que permitam

uma relação mais estreita entre a família e a escola;

Definir estratégias específicas que possibilitem uma aproximação aos pais/encarregados

de educação que, raramente ou nunca, contactam com a escola;

Dar a conhecer os Critérios Gerais de Avaliação Curriculares e Comportamentais.

4. Relativamente às tarefas administrativas:

Organizar o dossiê do diretor de turma (projeto Curricular de Turma e Dossiê do Aluno);

Efetuar o registo de faltas dos alunos;

Verificar a justificação de faltas dos alunos;

Preparar e coordenar as reuniões do Conselho de Turma;

Organizar as atas das reuniões do Conselho de Turma;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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Verificar pautas e fichas de registo dos alunos, bem como outra documentação, antes

deste material ser enviado para verificação.

5. São ainda competências do Diretor de turma:

Promover, junto do Conselho de Turma, a realização de ações conducentes à aplicação

do projeto Educativo do Agrupamento, numa perspetiva de envolvimento dos

pais/encarregados de educação e de abertura à comunidade;

Assegurar a adoção de estratégias coordenadas, relativamente aos alunos da turma,

bem como a criação de condições para a realização de atividades interdisciplinares,

nomeadamente no âmbito dos diversos projetos;

Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos

professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa dos

alunos e fomentando a participação dos pais e encarregados de educação na

concretização de ações para orientação e acompanhamento;

Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade escolar e

educativa, mantendo os alunos e encarregados de educação informados da sua

existência;

Elaborar e conservar o processo individual do aluno, facultando a sua consulta aos

professores da turma e aos pais e/ou encarregados de educação;

Apreciar ocorrências de insucesso disciplinar, decidir da aplicação de medidas imediatas

no quadro das orientações em matéria disciplinar e solicitar ao Diretor a convocação de

uma reunião extraordinária deste órgão;

Assegurar a participação dos alunos, professores, pais e/ou encarregados de educação

na aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação de situações de

insucesso escolar;

Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos, garantindo o seu

caráter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a participação dos outros

intervenientes na avaliação;

Coordenar a elaboração dos planos de recuperação dos alunos decorrentes da avaliação

sumativa extraordinária e manter informado os encarregados de educação;

Propor aos serviços competentes a avaliação especializada, após solicitação do Conselho

de Turma;

Garantir o conhecimento e o acordo prévio dos pais/encarregado de educação para a

elaboração de plano individual de trabalho para os alunos que dele necessitem;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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Elaborar, em caso de retenção do aluno no mesmo ano, um relatório que inclua uma

proposta de repetição de todo o plano de estudos desse ano ou de cumprimento de um

plano de apoio específico e submetê-lo à aprovação do Conselho Pedagógico, através do

coordenador dos diretores de turma;

Propor, na sequência da decisão do Conselho de Turma, medidas de apoio educativo

adequadas e proceder à respetiva avaliação;

Apresentar ao coordenador dos diretores de turma, no final de cada período os

relatórios elaborados pelos professores responsáveis pelas medidas de apoio educativo,

nomeadamente no que concerne a aulas de apoio individualizado, salas de estudo,

acompanhamento dos psicólogos e dos professores de educação especial.

6. Cada elemento responsável pelos apoios educativos acima mencionados deverá apresentar

ao diretor de turma, antes das reuniões de avaliação de final de período e intercalares, um

relatório das atividades realizadas, bem como uma avaliação do trabalho efetuado com

sugestões de estratégias a adotar para melhoria dos resultados dos alunos.

7. Presidir às reuniões do Conselho de Turma realizadas com a finalidade de:

Avaliação da dinâmica global da turma, planificação e avaliação de projetos de âmbito

interdisciplinar e formalização das avaliações formativa e sumativa;

Apresentar ao coordenador dos diretores de turma, até ao final do ano letivo, um

relatório de avaliação das atividades desenvolvidas.

Artigo 56.º -Substituição dos Diretores de turma

O diretor de turma deverá ser substituído nas suas funções por outro professor da turma,

sempre que se preveja que vá faltar ao serviço por um período superior a dez dias úteis;

1. Essa substituição é da responsabilidade do Diretor;

2. Ao professor que substitui o diretor de turma nessas funções, serão atribuídas as horas

correspondentes ao cargo desempenhado, as quais poderão resultar em complemento de

horário ou em horas extraordinárias;

3. Só poderão revestir o âmbito de horas extraordinárias caso não seja possível qualquer

outra forma de atribuição.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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SUBSECÇÃO IX – DIREÇÃO DE INSTALAÇÕES

Artigo 57.º -Composição

1. A nível da Escola Sede, podem ser mantidos ou criados os cargos de Direção de Instalações,

em ligação direta com as disciplinas ou setores que delas necessitam em função das suas

especificidades (oficinas, laboratórios, instalações desportivas, biblioteca e áudio visuais).

2. Os diretores de instalações serão sempre professores do quadro, de preferência desta

Escola e, se possível, com formação específica no setor respetivo, sendo obrigatoriamente

da disciplina ou lote de disciplinas que vai originar o cargo, a saber:

Biblioteca (professor de qualquer disciplina ou grupo disciplinar, com preferência pelos

que reúnam condições específicas para o efeito);

Oficinas (professor de Educação Tecnológica ou de Educação Visual e Tecnológica);

Instalações desportivas (professor de Educação Física);

Laboratório de Ciências Naturais (professor do Departamento de Matemática e Ciências

Experimentais);

Laboratório de Física e Química (professor desta disciplina);

Áudio Visuais (professor de qualquer grupo, desde que tenha frequentado ações de

formação nesse campo).

Instalações das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) (professor desta

disciplina);

3. Os diretores de instalações devem apresentar ao Diretor, no final de cada ano letivo, um

relatório onde constem as atividades desenvolvidas, bem como um inventário e uma lista de

material a adquirir.

4. Os diretores de instalações serão nomeados pelo Diretor e o cargo é desempenhado por um

período de quatro anos, podendo ser substituídos sempre que se verifique que o seu

desempenho não se encontra de acordo com as exigências do mesmo.

5. A redução na componente não letiva de estabelecimento para este cargo pode variar

conforme as direções e é da responsabilidade do Diretor.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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CAPÍTULO II – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

SECÇÃO I – REPRESENTAÇÃO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

NOS ÓRGÃOS DE GESTÃO

Artigo 58.º

1. A designação dos representantes dos pais e/ou encarregados de educação para o Conselho

Geral e para o Conselho Pedagógico é da única e exclusiva responsabilidade da Associação

de Pais e Encarregados de Educação deste Agrupamento.

2. Na ausência da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento, os

elementos representantes dos pais e/ou encarregados de educação serão nomeados por

uma Comissão de Pais e/ou Encarregados de Educação, a constituir até ao final do mês de

Outubro do ano em que decorre a eleição dos órgãos de gestão e administração do

Agrupamento.

3. A Comissão referida no ponto anterior será formada, sempre que necessário, a partir de

uma reunião, convocada para o efeito pelo Diretor ou por um grupo de pais de alunos de

qualquer uma das escolas que compõem o Agrupamento.

4. A reunião a que se alude na alínea anterior terá de ter lugar, obrigatoriamente, até ao final

do mês de Outubro de cada ano, enquanto necessário.

5. O Diretor, quando a convocatória para o efeito tiver sido da sua responsabilidade,

presidirá à mesa da reunião, sendo a mesma secretariada por um dos seus adjuntos.

6. A eleição dos elementos efetivos e suplentes terá lugar na reunião referida no ponto três

deste mesmo artigo e será feita de acordo com a vontade expressa da maioria dos

presentes (voto secreto, voto direto, oferta, etc.).

7. Caberá aos membros então eleitos, designados ou indigitados, a escolha do Presidente, do

Vice-Presidente, do Tesoureiro e do Secretário da Associação/Comissão ora formada, bem

como dos representantes da mesma no Conselho Geral (5 elementos) e no Conselho

Pedagógico (1 elemento).

8. A Associação de Pais ou, na sua ausência, a Comissão de Pais deste Agrupamento, reunirá

ordinária e extraordinariamente nas instalações da Escola Sede, devendo a Direção

disponibilizar o espaço adequado a esse fim.

8.1. Os representantes dos pais e encarregados de educação serão convocados para as

reuniões do Conselho Geral ou do Conselho Pedagógico pelos respetivos Presidentes;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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8.2. As convocatórias referidas na alínea anterior terão de ocorrer com, pelo menos,

quarenta e oito horas de antecedência em relação à data da reunião;

8.3. A convocatória é feita por escrito (fax ou mail) e enviada para o local previamente

estabelecido pela Associação de Pais ou, na sua ausência, pela Comissão de Pais;

9. A duração do mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação no

Conselho Geral e no Conselho Pedagógico é de um ano (renovável até quatro), coincidindo

com o início e o fim do ano escolar.

10. Os pais e encarregados de educação participam na eleição do Diretor, de acordo com o

que se encontra previsto na legislação que rege esta matéria.

11. Os elementos com direito a voto são os que fazem parte do Conselho Geral ou outros em

igual número, desde que devidamente credenciados pelo Presidente da Associação de

Pais.

12. A credenciação referida na alínea anterior tem de ocorrer com, pelo menos, cinco dias

úteis de antecedência.

SECÇÃO II – DIREITOS E DEVERES DOS PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

SUBSECÇÃO I – DIREITOS

Artigo 59.º Direitos

1. Aos pais/encarregados de educação estão consignados todos os direitos que a lei geral

lhes faculta nessa mesma condição.

2. Para além dos direitos gerais, são ainda seus direitos:

2.1. Serem respeitados na sua autoridade legal sobre os seus filhos ou educandos,

devendo ser com eles estabelecida uma relação de diálogo e cooperação, no quadro

da partilha de responsabilidades pela educação e formação integral dos alunos;

2.2. Participarem ativamente na educação escolar dos seus filhos ou educandos,

colaborando, de forma consistente, no processo de aprendizagem;

2.3. Participarem na atividade da Escola/Agrupamento, de forma a ajudarem a criar

condições para a integração bem-sucedida de todos os alunos;

2.4. Serem informados regularmente sobre o desenvolvimento das aprendizagens e o

percurso escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer outros elementos relevantes

para a sua educação, nomeadamente no que respeita aos aspetos comportamentais e

de civismo;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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2.5. Participarem em ações específicas de formação ou de informação para si promovidas,

no sentido de possibilitarem o seu envolvimento na Escola e a prestação de um apoio

adequado aos alunos;

2.6. Participarem nos órgãos de gestão do Agrupamento, de acordo com as normas

estabelecidas nesse sentido;

2.7. Participarem nos Conselhos de Turma e noutras estruturas de orientação educativa,

segundo os critérios que regem esses campos.

SUBSECÇÃO II – DEVERES

Artigo 60.º Deveres

1. São deveres de todos os pais e encarregados de educação aqueles que constam da lei geral

e a que acrescem os seguintes:

1.1. Responsabilidade especial de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos no

interesse destes, promovendo obrigatória e ativamente o seu desenvolvimento físico,

intelectual e moral;

1.2. Acompanhar ativamente a vida escolar do seu filho ou educando;

1.3. Promover a devida articulação entre a educação na família e o ensino escolar;

1.4. Diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos e

cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, com destaque para a

assiduidade, a pontualidade, o comportamento correto e o empenho no processo de

aprendizagem;

1.5. Contribuir para a criação e execução do projeto Educativo e do Regulamento Interno

do Agrupamento, participando na vida da Escola;

1.6. Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial

quando para tal forem solicitados, colaborando sem reservas no processo de ensino e

de aprendizagem dos seus educandos;

1.7. Contribuir para a preservação da disciplina na escola e para a harmonia da

comunidade educativa, sobretudo quando forem solicitados para esse efeito;

1.8. Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole

disciplinar instaurado ao seu educando e, no caso de lhe ser aplicada medida

corretiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga

os objetivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da

sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena

integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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1.9. Contribuir para a preservação da segurança e da integridade física e moral de todos os

que participam na vida da escola;

1.10. Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais

responsabilidades desta, em especial, informando-se, sendo informado e

informando ele próprio sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do

seu educando;

1.11. Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal tenha sido

convocado ou solicitado;

1.12. Suportar todos os encargos com os prejuízos causados pelo seu educando (físicos,

materiais ou morais), sempre que lhe sejam assacadas as responsabilidades pelos atos

praticados;

1.13. Conhecer o Estatuto do Aluno, o Regulamento Interno do Agrupamento e subscrever,

fazendo subscrever igualmente ao seu filho ou educando, a declaração anual de

aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu integral cumprimento.

SUBSECÇÃO III - DIREITOS E DEVERES DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NA AVALIAÇÃO

DE DESEMPENHO DOS PROFESSORES

Artigo 61.º Participação na avaliação de docentes

1. Em conformidade com a alínea h), do número 2, do artigo 45, do Decreto-lei 15 /2007 de

19 de Janeiro e no número 3, do artigo 18, do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de

Janeiro os país/encarregados de educação, podem participar na apreciação da avaliação

de desempenho dos docentes que tenham manifestado a sua concordância junto do

Diretor.

Artigo 62.º Perfil do Encarregado de Educação

1. Para que o encarregado de educação possa participar na apreciação da Avaliação do

Desempenho do Docente, deverá reunir as seguintes condições:

1.1. O encarregado de educação deverá tomar conhecimento e assinar todas as

informações enviadas quer pelo estabelecimento quer pelo docente;

1.2. O encarregado de educação terá de comparecer todas as reuniões convocadas pela

escola ou apresentar uma justificação plausível por escrito da sua ausência;

1.3. O encarregado de educação terá de comparecer voluntariamente, pelo menos uma

vez na escola para se inteirar da situação escolar do seu educando;

1.4. O encarregado de educação terá de responder ao inquérito específico para o efeito;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

53 |

1.5. O educando não poderá ter sido alvo de quaisquer medidas disciplinares

sancionatórias. Também não lhe poderá ter sido aplicada mais de 1 medida corretiva;

1.6. Da totalidade dos encarregados de educação da turma, 51% têm de reunir o perfil

indicado nas alíneas anteriores.

1.7. A apreciação, só será considerada, caso se registe a entrega de 90% dos Inquéritos

devidamente respondidos pelos encarregados de educação;

Artigo 63.º Apreciação por Pais e Encarregados de Educação

1. A recolha desta apreciação é feita através de inquérito próprio, entregue a todos os

encarregados de educação do grupo/turma ou turmas do docente, pelo docente titular de

turma ou Diretor das respetivas turmas devendo constar a identificação completa do

docente em causa.

2. Os envelopes fechados contendo a apreciação da Avaliação do Desempenho do Docente

são entregues, na terceira semana do 3º Período, nos Serviços Administrativos na Escola

Sede do Agrupamento.

Artigo 64.º Tratamento de Dados

1. Os envelopes de resposta recebidos pelos Serviços Administrativos serão entregues ao

coordenador de departamento ao qual pertence o docente.

2. Os inquéritos serão lidos e analisados em reunião de Departamento na presença de todos

os elementos do mesmo.

3. Do seu tratamento resultará uma média aritmética da totalidade das respostas dadas, que

será convertida, de acordo com a escala de avaliação legalmente estabelecida.

Excelente 10

Muito Bom 8

Bom 7

Regular 6

Insuficiente 3

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SECÇÃO III – ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO

CURRICULAR/COMPONENTE DE ANIMAÇÃO SOCIOEDUCATIVA

Artigo 65.º Atividades de Enriquecimento Curricular

1. O Agrupamento cumprirá, na íntegra, o que dispõe o Despacho referente às Atividades de

Enriquecimento Curricular, podendo, contudo, alterar a duração semanal de qualquer

atividade sempre que:

Não tenha condições físicas para o efeito;

Não disponha de recursos humanos suficientes para a sua plena concretização.

2. Os pais e encarregados de educação serão sempre informados do regime de

funcionamento das escolas que os seus filhos frequentam por afixação do respetivo edital;

3. Serão igualmente informados das ofertas ao nível das Atividades de Enriquecimento

Curricular, devendo inscrever os seus educandos nas mesmas, no final de cada ano letivo;

4. A confirmação dessas inscrições é feita obrigatoriamente no início do ano letivo seguinte e

obriga os alunos ao dever de assiduidade às mesmas;

5. A não comparência a 1 semana de atividades, sem apresentação da devida justificação,

leva à exclusão do aluno da frequência das mesmas;

5.1. A ocorrência do previsto na alínea anterior obriga à comunicação atempada da

situação ao encarregado de educação;

5.2. A não alteração da situação torna o encarregado de educação o único responsável

pela mesma, assumindo todas as responsabilidades nesse âmbito.

6. O incumprimento do dever de assiduidade nas atividades em que, livre e

conscientemente, o aluno foi inscrito, irá ser tido em conta na avaliação do mesmo, com

base no que dispõe o nº 35 do Despacho referente a esta matéria;

7. Caberá ao Conselho Pedagógico decidir, em última instância, com base no parecer do

Conselho de Docentes, sobre a transição ou retenção dos alunos que se encontrem nas

circunstâncias da alínea anterior.

8. Qualquer encarregado de educação que o pretenda pode inscrever o seu educando nas

Atividades de Enriquecimento Curricular em qualquer altura do ano letivo, exceto após o

início do 3º período;

9. Com a inclusão do aluno nas atividades, este fica obrigado ao dever de assiduidade, de

acordo com o que estabelecem os pontos anteriores.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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SECÇÃO IV – MATRÍCULA/ATUALIZAÇÃO DE DADOS

Artigo 66.º Matrículas/Atualização de Dados

1. As inscrições no Pré-Escolar são realizadas de Janeiro a 31 de Maio do ano a que se

referem;

1.1. Serão realizadas na escola Sede do Agrupamento, Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de

Alcabideche;

1.2. As vagas, nos vários Jardins de Infância, serão ocupadas pela seguinte ordem:

Crianças com Necessidades Educativas Especiais, independentemente da área de

residência;

Crianças com 5 anos até 31 de Dezembro;

Crianças com irmãos no Agrupamento;

Crianças com 4 anos até 31 de Dezembro;

Crianças com 3 anos até 31 de Dezembro.

2. A matrícula ocorre, de acordo com a legislação sobre esta matéria, quando um aluno se

inscreve pela primeira vez no ensino regular público, normalmente no 1º ano de

escolaridade.

2.1. As inscrições para este ano de escolaridade decorrem entre o início do 2º período

letivo e o dia 31 de Maio de cada ano, abrangendo todas as crianças que completem 6

anos de idade até ao dia 15 de Setembro desse ano;

2.2. Podem ainda inscrever-se, condicionalmente, crianças que venham a completar os seis

anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro desse ano, sendo admitidos à

frequência do 1º ano, caso existam vagas para o efeito;

2.3. As listas de admissão à frequência serão publicadas na Escola Sede e em cada uma das

escolas do 1º ciclo do Agrupamento até ao dia 20 de Junho de cada ano;

2.4. Todas as inscrições efetuadas após o dia 31 de Maio carecem da existência de vaga,

independentemente da idade das crianças para que estas sejam admitidas à

frequência;

2.5. Os encarregados de educação das crianças, no acto de matrícula, terão de mencionar

obrigatoriamente 3 (três) preferências, de acordo com a ordem que pretendem que

os seus educandos frequentem as escolas do Agrupamento ou fora dele, já que

podem não ficar na escola que indicam em primeiro lugar por falta de vaga;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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Artigo 67.º Prioridades

1. As vagas, nas várias escolas do 1º ciclo, serão ocupadas pela seguinte ordem:

Crianças com 6 anos de idade em 15 de Setembro, com necessidades educativas

especiais (NEE) de caráter permanente e devidamente comprovadas;

Crianças com 6 anos de idade em 15 de Setembro com irmãos a frequentar a escola do

1º ciclo por que optam em primeiro lugar;

Crianças com 6 anos de idade em 15 de Setembro que residam na zona de influência

da escola do 1º ciclo da sua preferência, de acordo com a distribuição da carta escolar

(de entre estes, preferem sempre os de mais idade, como critério de seleção);

Crianças que completem os seis anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de

Dezembro desse ano, pela ordem dos critérios anteriores.

3. A matrícula pode ainda ocorrer em qualquer outro ano de escolaridade, estando sempre

sujeita à existência de vaga e obedecendo aos critérios atrás enumerados.

4. É considerada matrícula sempre que um aluno inicia a frequência do ensino público (vindo

de estabelecimento particular ou do estrangeiro).

5. O período para as matrículas deverá ser dado a conhecer a todos os possíveis interessados

através da afixação de informação nesse sentido na Escola Sede e nas escolas do 1º ciclo.

Artigo 68.º Atualização de dados

1. Nos restantes anos de escolaridade do ensino básico, a atualização de dados é efetuada

desde que não se verifique nenhuma das situações descritas no artigo anterior;

2. Decorre sem quaisquer formalidades e é da responsabilidade do docente titular de turma

no 1º ciclo e do diretor de turma nos 2º e 3º ciclos do ensino básico, os quais ficam

obrigados a comunicar ao coordenador de estabelecimento e ao coordenador dos

diretores de turma respetivamente, o resultado da avaliação sumativa de final de ano

letivo, bem como todas as alterações de dados ocorridas com os alunos sob a sua

responsabilidade;

3. Cabe ao coordenador dos diretores de turma e aos coordenadores de estabelecimento

notificarem todos os docentes com responsabilidades neste âmbito sobre as informações

e os documentos que têm de lhe fazer chegar e as datas limite para esse efeito;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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CAPÍTULO III - HIGIENE, SEGURANÇA E PREVENÇÃO NA ESCOLA

Artigo 69.º Princípios Gerais

1. Este capítulo abrange indiscriminadamente todos os utentes das escolas deste

Agrupamento, nomeadamente professores, assistentes técnicos e operacionais, alunos,

pais e encarregados de educação e quaisquer outros, desde que dentro do seu espaço

físico.

2. Todos os elementos atrás referidos estão obrigados às normas gerais de higiene dentro

dos espaços físicos do Agrupamento.

3. O não cumprimento dessas regras básicas, nomeadamente o lançamento de papéis, latas e

outro lixo para o chão e não nas papeleiras ou recipientes para o efeito colocados ao longo

dos espaços escolares ou nas salas, faz incorrer os seus autores em acto reprovável que

pode levar à aplicação, no caso dos alunos, de medidas educativas disciplinares.

4. Estas medidas, a serem aplicadas a alunos, obrigarão à prestação de serviço de limpeza,

de acordo com o constante no capítulo das medidas educativas disciplinares.

5. Quando o elemento prevaricador for professor, assistente técnico ou operacional ou

utente adulto de qualquer escola do Agrupamento, deverá ser-lhe chamada a atenção

para a ação pouco digna sendo-lhe solicitado que modifique o seu comportamento e limpe

ou apanhe o lixo provocado.

6. É igualmente considerado acto reprovável e possibilitador de aplicação de medida

educativa disciplinar, o facto de qualquer aluno, dentro ou fora da sala de aula, deteriorar,

destruir ou danificar material didático, equipamento, mobiliário ou outro, ficando, para

além da medida prevista para cada caso, obrigado à recuperação ou pagamento do

material ou equipamento danificados, passando esta responsabilidade para o respetivo

encarregado de educação, sempre que aluno seja menor.

7. Quando os alunos tiverem de limpar objetos ou mobiliário que tenham sujado com plena

consciência do que estavam a fazer, ficam, desde logo, obrigados ao fornecimento dos

materiais de limpeza.

8. É expressamente proibido fumar em toda a área escolar, tanto por parte de alunos, como

de professores, assistentes técnicos e operacionais, pais e encarregados de educação e

outros utentes da Escola.

9. O não acatamento deste normativo por parte dos vários elementos da comunidade escolar

leva-os a incorrer em procedimento disciplinar.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

58 |

10. Aos alunos que não cumpram este normativo, serão aplicadas as medidas educativas

disciplinares descritas no respetivo capítulo.

11. Os professores, assistentes técnicos e operacionais, pais e encarregados de educação ou

outros utentes das instalações escolares que não cumpram este normativo serão

penalizados de acordo com a lei antitabágica promulgada em 2007 (Lei nº 37/2007, de 14

de Agosto).

12. O desrespeito da proibição de fumar por parte de professores e assistentes técnicos e

operacionais e o não pagamento da multa que eventualmente lhes venha a ser aplicada,

fá-los incorrer em procedimento disciplinar.

13. Outros utentes adultos que não exerçam funções na Escola, em caso do incumprimento da

alínea anterior, serão proibidos de entrar na Escola até regularizarem a situação.

Artigo 70.º Cartão de Estudante

1. O uso do Cartão de Identidade de Estudante é obrigatório por parte de todo e qualquer

aluno que frequente a Escola Sede.

2. Qualquer aluno que não se faça acompanhar do Cartão de Estudante por motivo de perda

do mesmo não pode entrar nas instalações escolares, sendo-lhe, no entanto, facultada a

entrada, desde que se comprometa a, com a máxima brevidade, tratar de uma segunda

via.

3. Os alunos que declarem ter-se esquecido do Cartão de Estudante poderão entrar nas

instalações, atendendo-se ao seu comportamento (sempre correto), mas terão de

apresentar o Cartão logo que voltem de novo à escola.

4. O controlo relativamente ao uso do Cartão de Estudante é feito, por norma, na entrada

das instalações, mas pode, contudo, ser efetuado dentro das próprias instalações por

qualquer professor ou assistente operacional.

5. Caso o aluno não se encontre de posse do respetivo cartão, não pode ser mandado sair

das instalações antes do termo das aulas, mas fica obrigado a tratar de uma 2ª via do

cartão, no mais curto espaço de tempo.

6. As situações de falta de cartão por parte de qualquer aluno deverão ser comunicadas ao

diretor de turma para, caso venham a acontecer reincidências, ser exigida a presença do

encarregado de educação para se pôr cobro à situação, em definitivo.

7. As situações de esquecimento do cartão deverão ser sempre registadas pelo assistente

operacional que se encontra a fazer o controlo, dando delas conhecimento ao diretor de

turma.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

59 |

8. Nenhum aluno pode, quer se tenha esquecido do Cartão de Estudante quer o tenha

perdido, tentar entrar na escola, saltando a sua rede de vedação, já que tal atuação o fará

incorrer em procedimento disciplinar, conforme o previsto no respetivo capítulo.

9. Qualquer aluno que, pelos motivos atrás apontados ou por qualquer outro, ao saltar a

rede de vedação, sofra quaisquer danos corporais ou materiais, dificilmente poderá

beneficiar do seguro escolar, já que lhe cabe a responsabilidade do seu acto, devendo ser

os respetivos pais ou encarregados de educação a suportar os encargos daí resultantes.

Artigo 71.º Condições de Acesso

1. Qualquer estranho à Instituição Escolar (adulto ou não, incluindo pais e encarregados de

educação) tem de se identificar à entrada da escola e a sua entrada só será permitida com

a apresentação de cartão identificativo onde conste fotografia atualizada.

2. O assistente operacional anotará os dados de identificação da pessoa em causa.

3. Sempre que alguém crie problemas, alterações da ordem ou distúrbios nas instalações

escolares, será imediatamente informada a Escola Segura e, se necessário ser-lhe-ão

fornecidos os elementos de identificação, podendo eventualmente apresentar queixa da

pessoa em causa.

4. A não apresentação do documento identificativo por parte de qualquer pessoa estranha à

escola, leva a que lhe seja vedada a entrada na mesma.

5. À exceção dos elementos exteriores à escola pertencentes aos órgãos de gestão ou dos da

Associação ou Comissão de Pais, nenhum indivíduo está autorizado a percorrer o espaço

interior de qualquer escola do Agrupamento ou a deslocar-se aos blocos, campos de jogos

ou pavilhão gimnodesportivo, sem prévia autorização do Diretor.

6. Todo o indivíduo a quem seja permitido o acesso, só poderá dirigir-se ao local onde

funcionam todos os serviços da escola ou à presença do coordenador, no caso das escolas

do 1º ciclo ou Pré-Escolar.

7. O não acatamento desta disposição poderá levar a que a pessoa em questão seja, de

imediato, convidada a abandonar as instalações escolares.

8. Em caso de não acatamento desta ordem, far-se-á a participação às autoridades para

tomarem conta da ocorrência.

9. A fim de evitar as situações da alínea anterior, cabe ao assistente operacional de serviço

no controlo de entradas, informar as pessoas acerca do funcionamento das escolas do

Agrupamento quanto à entrada de pessoas estranhas ao mesmo.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

60 |

10. Nenhum assistente operacional que esteja encarregado do serviço de controlo de

entradas deverá facilitar no que respeita, sobretudo, a pessoas estranhas às Escolas do

Agrupamento.

11. O não cumprimento adequado destas obrigações por parte dos assistentes operacionais

poderá fazê-los incorrer em procedimento disciplinar, tornando-os responsáveis pelos

problemas que possam vir a ter lugar dentro do recinto escolar.

Artigo 72.º Acesso de Viaturas

1. Os órgãos de gestão do Agrupamento permitem o estacionamento de viaturas no espaço

interior da Escola Sede, desde que os seus proprietários sejam professores do

Agrupamento ou assistentes técnicos ou operacionais do mesmo.

2. Estão igualmente autorizados a estacionar as viaturas neste espaço todos os elementos da

Associação de Pais ou, na sua ausência, da Comissão de Pais e Encarregados de Educação

do Agrupamento, bem como todos os elementos exteriores à Escola Sede designados para

os órgãos de gestão.

3. Estão ainda autorizados a estacionar no recinto escolar outros representantes do

Ministério da Educação (E.A.E., D.R.E.L.V.T. e Inspeção), bem como os membros de órgãos

de gestão de outros estabelecimentos de educação ou ensino.

4. Poderão ainda estacionar as suas viaturas no recinto escolar outros indivíduos (pais e

encarregados de educação, fornecedores, etc.), desde que devidamente autorizados pelo

Diretor.

5. Todo o pessoal com acesso autorizado ao estacionamento no recinto escolar terá de

colocar em zona bem visível da sua viatura o dístico que permite o livre acesso ao

estacionamento.

6. Aos fornecedores e outros utentes ocasionais não será fornecido o dístico que permite o

acesso às instalações escolares e ao possível estacionamento, sendo a autorização dada

pelo Diretor, caso a caso.

7. É igualmente permitido o acesso sem qualquer restrição às viaturas que fazem o

transporte de alunos com dificuldades de movimentação.

8. Apesar da permissão de circular e estacionar em algumas zonas do recinto escolar, todos

os condutores têm perfeito conhecimento de que terão de fazer uma condução

extremamente cuidadosa não podendo exceder a velocidade de 10Km/h, tendo em conta

o risco que envolve a condução em recintos escolares. Em caso de acidente no espaço

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

61 |

escolar e estando nele envolvidos alunos, a culpa será sempre dos condutores, salvo se

conclua que tenha existido premeditação por parte dos alunos envolvidos.

Artigo 73.º Objetos de Valor

Tendo em conta a prevenção que é necessário existir em qualquer escola, os alunos não

devem vir para as aulas com objetos ou adornos de ouro, relógios valiosos, telemóveis ou

outros objetos suscetíveis de chamar a atenção para os mesmos dentro das instalações

escolares ou no próprio percurso casa /escola /casa.

1. Nas aulas, é expressamente proibido o manuseamento ou a exibição de quaisquer

equipamentos tecnológicos, incluindo os referidos no ponto anterior, conforme consta do

Estatuto do Aluno. Sempre que esta orientação seja desrespeitada, os equipamentos serão

confiscados, só sendo devolvidos aos encarregados de educação dos alunos pelo Diretor

ou pelo respetivo Diretor de turma.

2. Em caso de reincidência, os equipamentos só serão devolvidos no final do ano letivo.

3. Os alunos não devem igualmente trazer roupas de marca ou objetos valiosos quando têm

aulas de Educação Física, pois, apesar da existência de um assistente operacional em cada

um dos balneários, em largos períodos, nem sempre é possível acautelar os bens aí

deixados pelos alunos.

4. Os alunos não devem abandonar as suas pastas ou mochilas em qualquer lugar, afastando-

se daí para desenvolverem jogos ou outros tipos de brincadeiras ou ocupações, uma vez

que tal procedimento é um convite para o desaparecimento das mesmas ou, pelo menos,

do seu conteúdo ou de parte dele.

5. A gestão do Agrupamento não se responsabiliza pelos desaparecimentos que possam

ocorrer nos balneários do pavilhão gimnodesportivo, nas salas de aula ou nos espaços de

recreio das suas escolas, apesar de tudo fazer no sentido de descobrir os autores dos

furtos que possam ocorrer, de proceder no sentido de recuperar os objetos furtados e de

castigar os prevaricadores, de acordo com o estabelecido no capítulo sobre medidas

educativas disciplinares, constante deste Regulamento.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

62 |

CAPÍTULO IV - ALUNOS

SECÇÃO I – DIREITOS DOS ALUNOS

Artigo 74.º Direitos Gerais

Aos alunos assistem todos os direitos que se discriminam no corpo desta secção do

Regulamento Interno, bem como ainda todos aqueles que a legislação em vigor lhes confere,

nomeadamente os artigos 12º, 13º e 14º do capítulo III, da Lei nº 30/2002, de 20 de

Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro e as

retificações que constam na Lei nº 39/2010 de 2 de Setembro:

1. De frequentarem normalmente as aulas que constem do seu horário escolar e de

ocuparem os seus tempos livres de uma forma útil, construtiva e agradável, competindo

ao Agrupamento a criação de condições para que estes se concretizem.

1.1. Para cumprimento da alínea anterior, o Agrupamento deverá, sempre que possível,

colocar à disposição dos alunos, os professores necessários para substituir os que se

encontram a faltar.

1.2. Pôr igualmente à sua disposição a Biblioteca da escola sede, bem como outros

equipamentos existentes nas escolas, desde o início do turno letivo até, pelo menos,

ao final da penúltima aula do dia.

1.3. Pôr ainda à sua disposição, nos períodos em que os alunos não tenham aulas, as várias

atividades proporcionadas pelos projetos que estejam superiormente autorizados ou

por aqueles que sejam da responsabilidade de professores e que não envolvam

dispêndio de verbas por parte dos serviços centrais.

1.4. Pôr também à sua disposição e igualmente nos períodos em que não tenham aulas,

salas de estudo orientadas por professores das diversas disciplinas ou atividades

previstas no Projeto Educativo do Agrupamento, desde que o mesmo esteja

devidamente aprovado pelo Conselho Geral.

2. De elegerem, nas respetivas turmas, ao nível dos 2º e 3º ciclos, um delegado e um

subdelegado, os quais os deverão representar em todas as situações escolares.

3. De serem informados pelo respetivo diretor de turma das atribuições gerais e específicas

dos delegados e dos subdelegados.

4. De utilizarem o telefone da própria escola, em casos de absoluta necessidade e

devidamente autorizados por um professor ou um assistente operacional.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

63 |

5. De recorrerem ao apoio sócio educativo, desde que dele necessitem, fazendo prova da

sua situação económica e familiar.

5.1. Compete, porém, às escolas informar da existência e das atribuições dos S.A.S.E. e do

modo de se candidatarem aos subsídios concedidos por este organismo.

5.2. No decorrer do ano letivo, sempre que sejam detetadas carências de ordem

económica, independentemente dos motivos que as vieram a originar (morte de

familiar, desemprego, etc.), proceder-se-á no âmbito das competências dos S.A.S.E.

ou de outros serviços de assistência social, de modo a poder obter-se o apoio que

permita minorar as carências surgidas.

6. De participarem no Projeto Educativo do Agrupamento e desde que devidamente

autorizados pelos respetivos encarregados de educação, respeitando sempre o

regulamento específico do Projeto em que se envolvem.

6.1. Compete igualmente às escolas facultar atividades aos alunos, sempre que possível

diversificadas, capazes de os manterem ocupados ao longo da maior parte do dia.

7. De serem informados das funções das diversas estruturas e órgãos de gestão do

Agrupamento, bem como dos outros serviços nele existentes.

8. De recorrerem ao diretor de turma/professor titular de turma, sempre que julguem

necessário e de lhe apresentarem sugestões que lhes pareçam contribuir para um melhor

funcionamento da respetiva escola.

9. De solicitarem ao diretor de turma/professor titular de turma, através do delegado e do

subdelegado, reuniões de Conselho de Turma ou apenas reuniões de turma para

resolverem problemas, aclarar situações, melhorar comportamentos, etc., podendo,

nestas situações, estar presente um representante dos pais e/ou encarregados de

educação da turma.

9.1. Estas reuniões nunca poderão pôr em causa o normal funcionamento das aulas.

10. De serem socorridos em caso de acidente, indisposição física ou doença, durante as

atividades escolares, independentemente de se tratar ou não de acidente considerado

abrangido pelo Seguro Escolar.

10.1. Em caso específico de acidente, devem ser tomadas as seguintes medidas:

Se o acidente ocorrer no decurso de uma aula, deverá o respetivo professor participar

o facto ao Diretor e manifestar a sua disponibilidade para prestar os esclarecimentos

que eventualmente venham a ser solicitados, quer pelo diretor de turma, quer pelo

Diretor ou ainda pela instituição clínica ou hospitalar que vier a prestar assistência ao

aluno sinistrado.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

64 |

Caso o aluno tenha de ser conduzido a uma unidade hospitalar, este far-se-á sempre

acompanhar por um assistente operacional, ao qual deverá ser confiada a cópia do

cartão de assistência social do aluno, bem como toda a documentação necessária à

prestação de cuidados médicos. Cabe ao Diretor, através de um dos assistentes

operacionais da Escola, a comunicação imediata da ocorrência ao respetivo

encarregado de educação, o qual, podendo, deverá substituir o assistente operacional

no acompanhamento do aluno.

10.2. Sempre que na escola se apresente qualquer familiar em 1º grau do aluno, o

acompanhamento deste à unidade hospitalar ou clínica será obrigatoriamente feito

por esse familiar. Nestes casos específicos, nenhum assistente operacional tem

autorização para acompanhar os alunos, em substituição do familiar presente.

Artigo 75.º Direitos Específicos

1. O aluno tem ainda o direito de:

Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento da comunidade escolar;

Ver salvaguardada a sua segurança na frequência da escola e respeitada a sua

integridade física;

Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo

individual, tanto de natureza pessoal como respeitante à sua família;

Apresentar críticas e sugestões relativamente ao funcionamento da escola;

Ser ouvido em todos os assuntos que lhe digam respeito, pelos professores, diretores

de turma e órgãos de administração e gestão da escola;

Organizar e participar em iniciativas que promovam a sua formação e ocupação de

tempos livres;

Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento;

Ser informado sobre todos os assuntos que lhe digam diretamente respeito;

Beneficiar de apoios educativos adequados às suas reais necessidades de

aprendizagem;

Ser ajudado na resolução dos seus problemas escolares e ser esclarecido sempre que

tiver dúvidas, nomeadamente através do diretor de turma ou do professor titular da

turma;

Ser informado dos resultados obtidos no processo de ensino e aprendizagem;

Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no

desempenho escolares e ser estimulado nesse sentido;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

65 |

Ver reconhecida a prioridade da ordem de chegada sempre que haja necessidade de se

recorrer à formação de fila;

Usufruir de instalações sanitárias funcionais, equipadas e em boas condições de

higiene;

Sair da escola durante o período abrangido pelo horário escolar se para tal tiver a

devida solicitação escrita do encarregado de educação (só por motivos de força maior)

e colher a autorização do diretor de turma;

Ser recebido, com solicitação prévia, pelo Diretor;

Conhecer as alterações ao Regulamento Interno.

SUBSECÇÃO I – AVALIAÇÃO

Artigo 76.º Avaliação

1. Os alunos, para além de todos os direitos já enunciados, têm ainda o direito de serem

avaliados com correção e justiça, de acordo com os preceitos legais em vigor.

SUBSECÇÃO II – QUADROS DE VALOR E EXCELÊNCIA

Artigo 77º Quadro de Valor

1. O Quadro de Valor reconhece os alunos que revelam atitudes exemplares de superação

das dificuldades ou então desenvolvam iniciativas ou ações de benefício social ou

comunitário ou de expressão de solidariedade, na escola ou fora dela.

2. O Quadro de Valor organiza-se por anos de escolaridade, no final do 3º período, nele

constando o nome do aluno abrangido, a sua fotografia, a turma a que pertence.

3. São critérios de acesso ao Quadro de Valor:

3.1. O esforço desenvolvido, de maneira exemplar, para superação de dificuldades;

3.2. A manifestação de um espírito de inter-ajuda relevante e continuado;

3.3. O desenvolvimento de iniciativas ou ações exemplares de benefício social ou

comunitário, na escola ou fora dela;

3.4. O desempenho excecional nas Atividades de Enriquecimento Curricular;

3.5. A atribuição de prémios resultantes da participação em concursos promovidos por

entidades externas ou internas à escola.

4. Todos os agentes envolvidos com os alunos podem fazer propostas devidamente

fundamentadas para o acesso dos alunos aos Quadros de Valor, especificando as ações ou

acontecimentos que contribuíram para esse efeito, cabendo sempre ao Conselho de

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

66 |

Turma ou de Docentes fazer a sua análise e emitir o parecer que levará o Conselho

Pedagógico a proferir a decisão final.

5. Nenhum aluno pode ser proposto para o Quadro de Valor se tiver sido sujeito, nesse ano

letivo, a qualquer medida disciplinar devidamente registada, se tiver faltas injustificadas

ou se for pouco pontual ou pouco assíduo.

6. Compete ao diretor de turma ou ao professor titular de turma, no 1º ciclo, desenvolver

todos os procedimentos até à apresentação da proposta ao Conselho Pedagógico, cabendo

ao Diretor a homologação da decisão deste órgão.

7. A inclusão do aluno no Quadro de Valor, após a devida homologação, é registada na

respetiva ficha biográfica.

8. O Quadro de Valor é divulgado até 15 dias após a afixação das pautas, em local de total

visibilidade por parte de toda a comunidade escolar.

Artigo 78.º Quadro de Excelência

1. Os Quadros de Excelência reconhecem os alunos que revelaram excelentes resultados

escolares e produziram trabalhos ou realizaram atividades de excelente qualidade, quer no

domínio curricular, quer no das Atividades de Enriquecimento Curricular.

2. Os Quadros de Excelência deverão ser organizados por anos de escolaridade, no final de

cada período, neles constando o nome, a fotografia e a turma do aluno.

3. A condição mínima de candidatura ao Quadro de Excelência, nos 2º e 3º ciclos, é a

obtenção da média final de 5 nas Áreas Curriculares Disciplinares e Área de Projeto. No 1º

ciclo, deverão ser organizados por anos de escolaridade ou áreas curriculares, no final do

3º período. O critério para aceder a este quadro é a aquisição plena das aprendizagens de

Língua Portuguesa e de Matemática e a aquisição bastante satisfatória nas restantes áreas.

4. A disciplina de Educação Moral e Religiosa não será tida em conta na ponderação final

caso o aluno se tenha inscrito nessa disciplina.

5. Nenhum aluno pode ser proposto para os Quadros Excelência se tiver sido sujeito, nesse

ano letivo, a qualquer medida disciplinar, devidamente registada. Deve também ter sido

assíduo e pontual.

6. Ao aluno que, no final de cada ciclo do ensino básico, tenha integrado o Quadro de

Excelência durante todo o ano letivo, será atribuído um prémio simbólico, a definir

anualmente, solicitando-se, para o efeito, a colaboração da Associação de Pais e

Encarregados de Educação, bem como de outros elementos da comunidade escolar.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

67 |

7. Compete ao Conselho de Turma ou ao professor titular de turma confirmar a existência de

alunos candidatos ao Quadro de Excelência, registando os resultados da análise desta

situação na ata da respetiva reunião.

8. Compete ao diretor de turma ou ao professor titular de turma transmitir essa informação

ao Diretor.

9. A inclusão destes alunos no Quadro Excelência deverá levar ao seu registo na sua ficha

biográfica, após a devida homologação.

10. Os alunos que integrem o Quadro de Excelência receberão o respetivo diploma no início

do ano letivo seguinte.

11. O Quadro de Excelência é divulgado até 15 dias após a afixação das pautas, em local bem

visível por parte de toda a comunidade escolar.

SECÇÃO II – DEVERES DOS ALUNOS

Artigo 79.º Deveres Gerais

Constituem deveres genéricos dos alunos os que se enumeram no corpo deste artigo, sem

prejuízo dos estabelecidos igualmente na legislação em vigor, nomeadamente os artigos 15º a

22º do Capítulo II, da Lei nº 30/2002, de 20 de Dezembro, com as alterações introduzidas pela

Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro, com especial relevância para o seu artigo 7º que refere que os

alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento,

pela componente obrigacional inerente aos direitos que lhe são conferidos no âmbito do

sistema educativo, bem como por contribuírem para garantir aos demais membros da

comunidade educativa e da escola os mesmos direitos que a si próprios são conferidos, em

especial respeitando ativamente o exercício pelos demais alunos do direito à educação.

Assim, para além do que estabelece a alínea q) do artigo 15º do Estatuto do Aluno “Não

transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos

passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das atividades letivas ou

poderem causar danos físicos ou morais aos alunos ou a terceiros”, especialmente no que se

refere a qualquer tipo de arma, telemóveis, jogos eletrónicos, skates, patins, entre outros,

devem os alunos:

1. Ser corretos nas suas relações com os professores, assistentes operacionais, colegas e

outras pessoas que se encontrem nas instalações escolares.

2. Comparecer pontualmente a todos os trabalhos escolares e atividades, devendo justificar

sempre as suas faltas.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

68 |

2.1. Ser pontuais na entrada das aulas e dirigir-se, imediatamente a seguir ao respetivo

toque da campainha ou, na sua ausência, à hora marcada para o início das aulas, para

a porta de entrada da respetiva sala onde deverão aguardar, ordeiramente e

encostados à parede, a chegada do professor.

3. Apresentar-se nas aulas munidos de todo o material necessário.

4. Cumprir o regulamento específico do Projeto Educativo do Agrupamento.

5. Tratar com todo o cuidado e não danificar as instalações nem o material escolar.

5.1. Todos os prejuízos causados voluntariamente ou por manifesta falta de cuidado por

parte dos alunos serão da sua inteira responsabilidade, respondendo pela reparação

dos danos causados os respetivos encarregados de educação.

5.2. Todo e qualquer prejuízo causado pelos alunos nas instalações escolares, no material

ou no equipamento será comunicado aos respetivos encarregados de educação, após

apuramento de responsabilidades, revestindo a reparação dos danos uma das

seguintes formas:

1 – Pagamento

2 – Reparação

3 – Realização de trabalho compensatório (só possível com prévio acordo por parte do

respetivo encarregado de educação)

6. Comportar-se ordeiramente no recinto escolar.

6.1. Comportar-se corretamente nas aulas ou nas Atividades de Enriquecimento Curricular

(visitas de estudo e outras saídas da Escola), tendo sempre por base as normas

elementares da boa educação, para que as atividades escolares decorram com a

máxima normalidade.

6.2. Qualquer acto grave de indisciplina durante a aula poderá dar lugar a ordem de saída

imediata da sala de aula por parte do aluno por ele responsável, sendo o caso

participado, obrigatoriamente, por escrito, ao respetivo diretor de turma, a fim de

serem tomadas as medidas julgadas mais convenientes.

7. Manter-se afastado das salas de aula nos seus tempos livres, devendo permanecer nos

pátios de recreio, no bufete, na biblioteca da Escola ou na sala de estudo ou nas atividades

para si programadas.

8. Deixar as bicicletas em que se fazem transportar junto do portão de entrada, em local

próprio, devidamente travadas com cadeado.

9. Entrar e sair, exclusivamente, pelo portão de entrada.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

69 |

10. Andar sempre munido do seu Cartão de Estudante e apresentá-lo sempre que qualquer

assistente operacional ou professor da escola sede o solicitar.

11. No caso de extravio do Cartão de Estudante, o aluno terá direito a uma 2ª via, cujo custo

será sempre suportado por si.

12. Fazer-se também acompanhar sempre e obrigatoriamente da sua caderneta escolar, meio

privilegiado de comunicação entre a escola e a família/encarregado de educação.

13. Recorrer ao diretor de turma/professor titular de turma, sempre que tenha problemas

pessoais com a turma, com outros colegas, com professores ou com os assistentes

operacionais.

14. Tomar conhecimento de todas as ordens de serviço, comunicações, informações e avisos

que lhes digam respeito e proceder de acordo com o seu conteúdo.

15. Relativamente às agressões, sejam elas verbais ou físicas, os alunos envolvidos,

considerados culpados após as averiguações, serão sempre responsabilizados pela sua

conduta incorreta, podendo vir a ser castigados, de acordo com o previsto no capítulo

sobre medidas educativas disciplinares.

16. Não são permitidas brincadeiras violentas ou perigosas, sendo estas sempre punidas, de

acordo com o estabelecido no capítulo das medidas educativas disciplinares.

17. Apesar de o Carnaval ser uma época propícia ao aparecimento de brincadeiras pouco

vulgares, com utilização, muitas vezes, de fulminantes e outros materiais de risco

agravado, estas não são permitidas em nenhum dos espaços escolares nem nas zonas

envolventes das várias escolas, sendo os alunos sujeitos às medidas educativas

disciplinares, constantes do respetivo capítulo.

18. Por questões de precaução e a fim de se evitarem acidentes que possam acarretar

complicações graves, não é permitido andar de bicicleta, de trotineta, de skate ou de

patins nos espaços escolares.

18.1. Sempre que não for cumprida esta determinação, o equipamento trazido para a

escola será confiscado e só será entregue ao aluno depois da presença na escola do

respetivo encarregado de educação.

18.2. Em caso de reincidência serão tomadas as medidas que se apresentem como mais

eficientes, podendo optar-se pela retenção do equipamento até ao final do ano letivo.

19. Respeitar, com total rigor, as seguintes proibições:

Fumar em qualquer local do perímetro escolar;

Ingerir bebidas alcoólicas;

Andar de bicicleta no recinto escolar;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

70 |

Jogar à bola fora dos locais apropriados (campos de jogos);

Andar de skate, trotineta ou patins no recinto escolar;

Proferir palavrões dentro do recinto escolar;

Agredir voluntariamente colegas, professores ou assistentes operacionais (verbal ou

fisicamente).

20. Permanecer no recinto escolar durante o tempo normal de aulas do seu horário, não lhe

sendo permitida a saída durante os intervalos nem quando não tenham aulas por falta de

um ou mais professores, sendo estes substituídos sempre que possível.

21. Entrar nas salas de aula logo após os professores.

21.1. A dispensa de assistência às aulas ou a saída antes do termo da aula não podem ser

permitidas pelos professores, exceto em casos devidamente justificados.

22. Tratar do caderno diário e restante material escolar de cada disciplina de acordo com as

indicações dos respetivos professores.

22.1. O caderno diário destina-se, não só ao registo dos sumários das matérias da aula e

de todos os assuntos a ela respeitantes, por indicação do professor, mas também ao

arquivo das fichas de trabalho e de avaliação e de outros elementos de estudo

considerados indispensáveis, conforme as orientações desses mesmos professores.

Artigo 80.º Deveres Específicos

1. O aluno tem ainda o dever de:

Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade escolar;

Não permanecer junto às salas enquanto decorrerem as aulas;

Respeitar as instruções do pessoal docente e não docente;

Adotar atitudes corretas nas atividades desenvolvidas dentro da sala de aula,

procurando ser participativo, colaborante e disciplinado, permitindo, assim, a

aprendizagem de todos os alunos;

Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos horários e das tarefas que lhe

forem atribuídas;

Participar nas atividades desenvolvidas pela escola;

Permanecer na escola durante todo o seu horário;

Manter limpo todo o recinto escolar, não escrevendo ou desenhando nas paredes,

portas ou mesas nem afixando cartazes sem prévia autorização do Diretor;

Respeitar a propriedade dos bens da comunidade educativa;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

71 |

Manter em bom estado o cartão de estudante e a caderneta, pedindo a sua imediata

substituição em caso de extravio ou deterioração;

Conhecer as normas e horários de funcionamento de todos os serviços da escola;

Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes colaboração;

Cumprir o Regulamento Interno;

Estudar de forma a empenhar-se na sua educação e formação integrais;

Ser leal para com os professores e colegas;

Não possuir nem consumir substâncias aditivas, em especial, drogas, tabaco ou

bebidas alcoólicas, nem promover qualquer tipo de tráfico, facilitação ou consumo das

mesmas;

Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de,

objetivamente, causarem danos físicos ao aluno ou a terceiros;

Não praticar qualquer acto ilícito;

Não utilizar linguagem e atitudes incorretas dentro e fora da sala de aula;

Não praticar jogos que envolvam dinheiro;

Ausentar-se da sala de aula sem autorização prévia do professor;

Pagar os danos resultantes de estragos de bens patrimoniais e as despesas clínicas, em

caso de agressão voluntária;

Cumprir as normas de utilização dos diferentes espaços da escola, nomeadamente

laboratórios, refeitório, sala de estudo, bar, biblioteca, sala de informática e pavilhão

desportivo; Consultar assiduamente os avisos e outra documentação afixados nos

painéis de informação aos alunos;

2. A sua apresentação deve ser cuidada e apropriada ao local que frequenta (escola), não

sendo permitido o uso de qualquer tipo de roupa interior de forma visível, «tops» de

decote acentuado, minissaias ou calções muito curtos e calças bastantes descaídas;

2.1. É também proibido o uso de boné ou similar dentro da sala de aula;

SUBSECÇÃO I - ASSIDUIDADE

Artigo 81.º Justificação de Faltas

1. Justificar todas as faltas de acordo com as seguintes indicações:

1.1. Todas as faltas terão de ser justificadas pelo encarregado de educação, em

comunicação escrita dirigida ao diretor de turma/professor titular de turma. No caso

de faltas dadas por motivo de doença e desde que estas não excedam 5 dias, poderão

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

72 |

as mesmas ser justificadas apenas pelo encarregado de educação, desde que o

professor responsável assim o entenda. As faltas, quando excedam os 5 dias, apenas

poderão ser justificadas pelo médico que assistiu o aluno ou pelos serviços da

instituição de previdência ou de saúde a que o aluno pertença.

1.2. A justificação das faltas terá de ser feita até ao terceiro dia útil após o primeiro dia de

regresso às aulas;

1.3. Todas as faltas dadas por motivo de doença infetocontagiosa obrigam a que o aluno,

aquando do regresso às aulas, seja portador de um documento passado pelo médico

que o autorize a retomar a frequência das mesmas.

2. Incumbe ao diretor de turma/professor titular de turma a prestação de esclarecimentos

junto dos alunos e respetivos encarregados de educação, relativamente à falta de

assiduidade.

3. Sempre que um aluno, abrangido ou não pela escolaridade obrigatória, não compareça às

aulas ou a quaisquer outras atividades registadas como obrigatórias, dever-lhe-á ser

marcada a respetiva falta, a qual terá de ser sempre justificada pelo encarregado de

educação, dentro dos prazos legais estabelecidos neste Regulamento Interno;

3.1. Em todas as disciplinas, independentemente de se tratar de um bloco de 90 minutos

(2 tempos) ou de meio bloco de quarenta e cinco minutos (1 tempo), serão sempre

marcadas as respetivas faltas aos alunos ausentes, com a correspondência de 1

tempo = 1 falta;

3.2. As faltas dadas pelos alunos são registadas no livro de ponto oficial pelo respetivo

professor da disciplina ou da turma, no 1º ciclo, passando depois para os suportes

administrativos adequados, através do diretor de turma ou do docente titular de

turma.

Artigo 82.º Faltas Justificadas

1. As faltas poderão ou não ser consideradas justificadas, tendo em consideração os motivos

que as determinaram.

2. A justificação de qualquer falta de alunos, abrangidos ou não pela escolaridade

obrigatória, terá de ser feita sempre atempadamente, o que, a não acontecer, levará

sempre à injustificação da mesma.

3. As faltas têm de ser sempre justificadas pelo encarregado de educação do aluno ou pela

entidade que as determinou, devendo tal justificação ser feita por escrito.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

73 |

4. A justificação deve ser feita previamente, se o motivo for previsível, ou então, até ao

terceiro dia útil após a falta dada, devendo ser utilizada a caderneta escolar do aluno como

meio mais expedito para o efeito.

5. O diretor de turma pode exigir todos os comprovativos sempre que assim o entender,

sendo o aluno obrigado a apresentar declaração médica quando o afastamento for além

dos 5 dias.

6. São consideradas justificadas todas as faltas cuja justificação deu entrada atempadamente

e que resultaram de um dos seguintes motivos (artigo 19º do Estatuto do Aluno):

6.1. Doença do aluno (a justificar com atestado médico para além de 5 dias ou desde que o

aluno se revele inconstante a nível de assiduidade ou ainda por indicação expressa do

Diretor);

6.2. Doença infetocontagiosa por parte do aluno ou de pessoa que com ele coabite (a

justificar obrigatoriamente com declaração da autoridade sanitária competente;

6.3. Falecimento de familiar, tendo em conta o período legal de nojo;

6.4. Nascimento de irmão do aluno (o dia do nascimento e o dia seguinte);

6.5. Tratamento ambulatório, por motivo de doença ou deficiência e que não possa

ocorrer fora do período letivo diário;

6.6. Assistência na doença a familiar do aluno (a justificar com declaração médica para

além dos 5 dias);

6.7. Comparêcia a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, tal como

definido na Lei nº 90/2001, de 20 de Agosto;

6.8. Motivos religiosos devidamente justificados com documentos originais;

6.9. Participação em eventos desportivos, mas apenas em representação do País ou da

Escola/Agrupamento;

6.10. Motivos imprevistos, não imputáveis ao aluno;

6.11. Cumprimento de obrigações legais;

6.12. Participação em atividades associativas, de acordo com o estabelecido na lei.

Artigo 83.º Faltas Injustificadas

1. As faltas são injustificadas quando;

1.1. Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do nº 1 do artigo 19º;

1.2. A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;

1.3. A justificação não tenha sido aceite;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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1.4. A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou

de medida disciplinar sancionatória.

2. Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação

apresentada deve ser devidamente fundamentada.

3. As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação ou, quando

maior de idade, ao aluno, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma, no

prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito.

Artigo 84.º Excesso grave de faltas

1. No 1º ciclo do ensino básico o aluno não pode dar mais de 10 faltas injustificadas.

2. Nos restantes ciclos ou níveis de ensino, as faltas injustificadas não podem exceder o

dobro do número de tempos letivos semanais, por disciplina.

3. Quando for atingido metade do limite de faltas injustificadas, os pais ou encarregados de

educação ou, quando maior de idade, o aluno, são convocados, pelo meio mais expedito,

pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma.

4. A notificação referida no número anterior deve alertar para as consequências da violação

do limite de faltas injustificadas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o

cumprimento efetivo do dever de assiduidade.

5. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à

escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva comissão de

proteção de crianças e jovens deve ser informada do excesso de faltas do aluno, assim

como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola, procurando em

conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade.

6. Para efeitos do disposto nos n.ºs 1 e 2, são também contabilizadas como faltas

injustificadas as decorrentes da aplicação da medida corretiva de ordem de saída da sala

de aula, nos termos do n.º 5 do artigo 26.º, bem como as ausências decorrentes da

aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão prevista na alínea c) do n.º 2

do artigo 27.º, da Lei nº 39/2010 de 2 de Setembro.

Artigo 84.º Faltas de Material

1. Sempre que o aluno não se fizer acompanhar do material necessário, solicitado pelos

professores, para a participação nas atividades escolares, será registado o facto na folha

de ocorrências do livro de ponto. Os pais/encarregados de educação serão informados

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

75 |

sempre e de imediato, através de impresso próprio. A ausência de material refletir-se-á

sempre na avaliação final de cada período.

SUBSECÇÃO II – EFEITOS DA ULTRAPASSAGEM DO LIMITE DE FALTAS

Artigo 85.º Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas

1. Para os alunos que frequentam o 1.º ciclo do ensino básico, a violação do limite de

faltas injustificadas previsto no n.º 1 do artigo anterior obriga ao cumprimento de

um plano individual de trabalho que incidirá sobre todo o programa curricular do

nível que frequenta e que permita recuperar o atraso das aprendizagens;

2. Para os alunos que frequentam o 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e o ensino

secundário, a violação do limite de faltas injustificadas previsto no n.º 2 do artigo

anterior obriga ao cumprimento de um plano individual de trabalho, que incidirá

sobre a disciplina ou disciplinas em que ultrapassou o referido limite de faltas e

que permita recuperar o atraso das aprendizagens;

3. O recurso ao plano individual de trabalho previsto nos números anteriores apenas

pode ocorrer uma única vez no decurso de cada ano letivo;

4. O cumprimento do plano individual de trabalho por parte do aluno realiza-se em

período suplementar ao horário letivo, competindo ao conselho pedagógico definir

os termos da sua realização;

5. O previsto no número anterior não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário

letivo da turma em que se encontra inserido.

6. O plano individual de trabalho deve ser objeto de avaliação, nos termos a definir

pelo conselho pedagógico da escola ou agrupamento de escolas.

7. Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, o

conselho de turma de avaliação do final do ano letivo pronunciar-se-á, em

definitivo, sobre o efeito da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas

verificado.

8. Após o estabelecimento do plano individual de trabalho, a manutenção da situação

do incumprimento do dever de assiduidade, por parte do aluno, determina que o

diretor da escola, na iminência de abandono escolar, possa propor a frequência de

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

76 |

um percurso curricular alternativo no interior da escola ou agrupamento de

escolas.

9. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção no ano

de escolaridade que o aluno frequenta.

SECÇÃO III - MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES

Artigo 86.º Medidas Educativas

1. O presente capítulo apoia-se no Estatuto do Aluno, aprovado pela Lei nº 30/2002, de 20 de

Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro e refere-se

essencialmente às medidas educativas disciplinares, procedimento em relação à aplicação

das mesmas e tipificação de algumas delas, relativamente aos comportamentos incorretos

mais usuais na Escola.

2. Ficam abrangidos por estas medidas educativas disciplinares todos os alunos do

Agrupamento cujo comportamento infrinja ou contrarie as regras normais de conduta, de

convivência e de disciplina do mesmo, originando a perturbação do regular funcionamento

das atividades.

3. As medidas educativas disciplinares podem ser de dois tipos:

MEDIDAS CORRETIVAS

MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS

Artigo 87.º Medidas Corretivas

1. As medidas corretivas são preventivas e de integração e visam finalidades pedagógicas e

preventivas (ponto1, do artigo 24º da Lei nº 30/2002, de 20 de Dezembro, com as

alterações introduzidas pela Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro).

1.1. Podem traduzir-se em:

Advertência;

Ordem de saída da sala de aula;

Realização de tarefas e atividades de integração na escola;

Condicionamento ou proibição de acesso a certos espaços escolares;

Condicionamento ou proibição da utilização de certos materiais e equipamentos;

Mudança de turma.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

77 |

2. A medida de advertência ao aluno é aplicada pelo professor envolvido diretamente com o

aluno e consiste numa chamada de atenção, resultante de facto pouco grave, mas que tem

de ser evitado no futuro. Esta medida pode ser aplicada por professores ou por assistentes

operacionais.

3. A medida de ordem de saída da sala de aula é da responsabilidade do professor que se

encontra com o aluno e resulta de atuação por parte deste que impeça a aprendizagem

por parte dos restantes. O aluno nestas condições tem de permanecer na escola, devendo

ser-lhe distribuídas tarefas ou atividades formativas devidamente acompanhadas por um

professor designado para o efeito. No 2.º e 3.º Ciclos é obrigatória a marcação de falta

injustificada e a sua comunicação ao diretor de turma. No caso do 1º ciclo estas situações

deverão ser comunicadas ao coordenador, sendo tomadas medidas adequadas a cada

situação.

4. A realização de tarefas e atividades de integração na escola consistem na atribuição ao

aluno de tarefas de caráter pedagógico, com vista a contribuir para a sua formação cívica,

concorrendo para a promoção de um bom ambiente educativo.

4.1. Esta medida disciplinar é aplicada em casos considerados de alguma gravidade e tem

por fim substituir, sempre que tal se considere adequado e eficiente, a medida de

suspensão da frequência da escola. A medida, tendo em conta o seu caráter

específico, só poderá ser aplicada com o acordo tácito e antecipado dos pais e/ou

encarregados de educação do aluno. A não concordância do encarregado de

educação com a aplicação de tal medida obriga à aplicação da medida de suspensão

da frequência da Escola pelo período que, antecipadamente, tenha sido estabelecido,

em resultado do procedimento disciplinar. As tarefas de integração a cumprir pelo

aluno culpado, serão propostas ao Diretor pelo respetivo Conselho de Turma e nunca

poderão ocupar o aluno por período superior a quatro semanas, só podendo ser

desenvolvidas em horário que não afete as atividades letivas.

4.2. A mudança de turma resulta de atuação bastante gravosa por parte do aluno e é

aplicada em casos extremos, após parecer do Conselho Pedagógico e dos respetivos

Conselhos de Turma.

Artigo 88.º Medidas Sancionatórias

1. As medidas disciplinares sancionatórias visam, para além das finalidades do número

anterior, finalidades sancionatórias (ponto 2, do artigo 24º da Lei nº 30/2002, de 20 de

Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro).

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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1.1. Podem traduzir-se em:

Repreensão;

Repreensão registada;

Suspensão da frequência da escola até 5 dias úteis;

Suspensão da frequência da escola de 6 a 10 dias úteis;

Transferência de escola.

2. Todas estas medidas disciplinares podem ser aplicadas cumulativamente à medida

disciplinar de realização de tarefas e atividades de integração na escola.

3. A repreensão consiste numa censura verbal ao aluno devido ao seu comportamento

perturbador do normal funcionamento da aula, o qual terá de ser alterado. É da

competência do professor.

4. A repreensão registada é igualmente da responsabilidade do professor e consiste já numa

censura escrita que irá fazer parte do processo individual do aluno e resulta de uma maior

gravidade do que a anterior ou do facto do aluno ser reincidente. Terá de ser comunicada

ao encarregado de educação que deverá responsabilizar o aluno e levá-lo ao cumprimento

dos seus deveres.

5. A suspensão da escola aplica-se a alunos com 10 ou mais anos de idade e impede-os de

entrarem nas instalações escolares pelo período de tempo que tiver sido determinado, em

função da gravidade da atuação do aluno, podendo ir de 1 a 5 dias ou de 6 a 10.

6. As medidas de ordem de saída da sala de aula e de repreensão registada têm de ser

sempre comunicadas ao respetivo diretor de turma e ao coordenador de estabelecimento,

no 1.º Ciclo. A advertência e a repreensão poderão sê-lo ou não, dependendo do professor

ou do assistente operacional envolvidos. A medida de transferência de escola é aplicável a

alunos com 10 ou mais anos de idade e resulta de atuação considerada muito grave da sua

parte. Só pode ocorrer quando houver na mesma localidade uma escola do mesmo nível

de ensino que assegure ao aluno a continuação dos seus estudos. A impossibilidade de

concretização desta medida leva também à sua substituição pela suspensão temporária da

frequência escolar.

7. Todas as medidas educativas disciplinares devem ser encaradas à luz da gravidade dos

incumprimentos do dever, das circunstâncias em que se verificaram, da sua

intencionalidade, etc.

7.1. Em todos os casos, deverão ser tidas em consideração as possíveis atenuantes bom

comportamento anterior, confissão espontânea e reconhecimento e arrependimento

da conduta) e agravantes (premeditação, conluio, reincidência, etc.)

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

79 |

8. O Diretor é competente para aplicar toda e qualquer medida disciplinar que não ultrapasse

os 5 dias úteis de suspensão, para o que dispõe de 2 dias úteis para tal, após o termo das

averiguações.

9. O Conselho de Turma Disciplinar ou o Conselho de Docentes (1.º Ciclo), para além de

poder advertir e repreender, tem ainda competência para aplicar as medidas de execução

de atividades de integração na escola, de transferência de escola, de repreensão registada,

de suspensão e de expulsão da escola, conforme o que se estabelece na secção II, sobre o

procedimento disciplinar.

10. Compete ao Diretor Regional desenvolver os procedimentos requeridos pela aplicação das

medidas de transferência de escola ou de expulsão de escola (artigo 43º, da Lei nº 3/2008,

de 18 de Janeiro).

SECÇÃO IV - PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

Artigo 89.º Procedimento Disciplinar

1. Sempre que o comportamento de qualquer aluno seja considerado grave ou muito grave

e, portanto, passível de participação, deve ser dado conhecimento ao respetivo diretor de

turma para efeitos de procedimento disciplinar.

1.1. Se o diretor de turma concluir que o comportamento verificado deve ser classificado

como grave ou muito grave, terá de fazer a participação do mesmo ao Diretor, a fim

de se proceder à instauração de procedimento disciplinar.

2. A instauração do procedimento disciplinar inicia-se com a nomeação do professor

instrutor por parte do Diretor, o que deve ocorrer de imediato.

2.1. O Diretor dispõe de 1 dia útil para nomear o instrutor do processo, após ter recebido

do diretor de turma a participação da ocorrência. O instrutor deve ser um dos

professores da escola.

2.2. O professor instrutor dispõe de 5 dias úteis, contados a partir da data de nomeação,

para concluir a instrução do processo e passá-la a escrito. Contudo, dada a possível

complexidade do processo, este prazo poderá ser alterado tendo sempre em conta a

urgência do mesmo.

2.3. Para a correta instrução do processo, terá de ouvir o aluno ou, caso este seja menor, o

respetivo encarregado de educação, o qual terá de ser convocado para o efeito, com

a antecedência de 2 (dois) dias úteis, utilizando-se, privilegiadamente, a caderneta do

aluno.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

80 |

2.4. A não comparência do encarregado de educação, se devidamente convocado e

conhecedor do motivo da sua convocação, não impede o prosseguimento da

instrução, a qual só será adiada se o encarregado de educação convocado apresentar

justificação plausível para tal.

2.5. Da audiência com os encarregados de educação ou alunos, quando maiores, será

sempre lavrada a respetiva ata que será assinada por todos os presentes.

2.6. Logo que seja dada por terminada a instrução do processo, ponderadas as atenuantes

e as agravantes, o relatório fundamentado elaborado pelo professor instrutor é

entregue ao Diretor, com a indicação de que o procedimento deve ser arquivado ou

deve ser aplicada medida educativa disciplinar.

2.7. Enquanto decorre a instrução do procedimento disciplinar, o aluno pode ser suspenso

da frequência letiva, excecionalmente, pelo Diretor e pelo prazo em que a mesma

decorre, desde que se considere que a sua presença a pode perturbar. O prazo

máximo de suspensão não pode ultrapassar os 10 dias úteis, os quais serão

descontados no período de suspensão que venha a ser aplicado.

3. Após a entrega do relatório, por parte do instrutor do processo ao Diretor, compete a este

aplicar a medida disciplinar proposta ou, caso esta ultrapasse as suas competências,

convocar o Conselho de Turma Disciplinar, o qual terá de reunir de urgência.

3.1. O prazo máximo para se efetuar a reunião prevista no ponto anterior é de dois dias

úteis contados a partir da entrega do relatório ao Diretor.

3.2. O Conselho de Turma de índole disciplinar é presidido pelo Diretor e composto por

todos os professores da turma, pelo delegado ou pelo subdelegado dos alunos da

turma (só no caso do 3º ciclo do Ensino Básico) e por um representante dos pais e/ou

encarregados de educação dos alunos da turma, designado pela Associação/Comissão

de Pais ou eleito de entre os encarregados de educação da turma. Pode ser ainda

convocado um técnico dos serviços especializados de apoio educativo.

3.3. Na ausência dos representantes dos alunos ou dos pais e/ou encarregados de

educação, se devida e atempadamente convocados, a reunião processar-se-á

normalmente.

3.4. Os interessados de forma direta ou indireta no objeto da apreciação não podem

participar na reunião.

3.5. A decisão final carece de fundamentação e tem que ser proferida no prazo máximo de

5 (cinco) dias úteis, a contar da data da reunião do Conselho de Turma Disciplinar.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

81 |

3.6. A notificação da decisão final é comunicada pessoalmente ou através da caderneta

escolar ao aluno ou, caso este seja menor, ao respetivo encarregado de educação. Na

impossibilidade de se proceder desta forma, dever-se-á recorrer a carta registada com

aviso de receção. Na notificação deve ir indicado o momento de execução da medida

disciplinar, o qual não deve passar para o ano letivo seguinte, a não ser que não exista

outra possibilidade.

3.7. A medida aplicada pode ser suspensa por um período máximo de três meses, se se

concluir que, desta forma, é possível alcançarem-se os mesmos objetivos que a

aplicação da pena preconizava.

3.8. Se no período em que a medida se encontra suspensa ocorrer a instauração de novo

procedimento disciplinar ao aluno, a medida suspensa é aplicada imediatamente.

3.9. Cabe ao Diretor de turma acompanhar o aluno na execução da medida disciplinar a

que foi sujeito, em articulação com o encarregado de educação do mesmo.

4. Das decisões finais dos procedimentos disciplinares cabe recurso hierárquico, sem efeitos

suspensivos, a apresentar pelos interessados para o Diretor Regional de Educação.

4.1. O recurso deverá ser interposto no prazo máximo de dez dias úteis.

4.2. O recurso hierárquico é o único meio de impugnação graciosa e só tem efeitos

suspensivos quando interposto para as medidas de transferência de escola ou de

expulsão.

5. A aplicação de qualquer das medidas disciplinares aqui previstas não isenta o aluno e o seu

encarregado de educação da responsabilidade civil a que, eventualmente, haja lugar.

SECÇÃO V - TIPIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTOS E MEDIDAS EDUCATIVAS

DISCIPLINARES A APLICAR

Artigo 90.º Medidas Educativas a Aplicar

1. Tipificação de alguns comportamentos considerados incorretos, respetivo enquadramento

como pouco grave, grave ou muito grave e medidas educativas disciplinares a aplicar:

Saltar a vedação – comportamento considerado grave e a medida disciplinar a aplicar

deve ser a de atividades de integração na escola (em caso de reincidência, os alunos

ficarão suspensos da frequência da Escola durante dois dias);

Jogar à bola fora dos locais permitidos – comportamento considerado pouco grave que

originará a apreensão da bola, a qual só será devolvida pelo diretor de turma quando

este considerar apropriado;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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Quebra de vidros e danificação de material ou equipamento, de modo voluntário -

comportamento considerado muito grave e que obriga à reposição ou substituição no

prazo de três dias úteis e a atividades de integração na escola. O prazo de três dias só

poderá ser dilatado, mediante a comprovação de dificuldades económicas por parte

da família do aluno envolvido. (O não cumprimento deste normativo dará origem à

instauração de procedimento disciplinar, com as consequências que daí poderão

advir).

Falta de respeito para com assistentes operacionais e professores – comportamento

considerado muito grave a que se deve aplicar a medida disciplinar de suspensão da

frequência da Escola por período que poderá variar entre os 2 e os 10 dias. Esta

medida poderá ser alterada por proposta do diretor de turma ouvido o Conselho de

Turma. Quando o comportamento for considerado muito grave, será proposta a

medida de transferência de escola ou de expulsão.

Furto ou extorsão – comportamento considerado muito grave, a que se aplica

obrigatoriamente a medida de suspensão da frequência da Escola de 2 a 10 dias, com

a obrigatoriedade de pagamento do valor do furto. (Em caso de reincidência, a medida

anteriormente aplicada será agravada para o dobro, quer se trate de suspensão da

frequência da Escola, quer se trate do cumprimento de atividades de integração na

escola).

Andar de bicicleta, patins, trotineta ou skate no recinto escolar – comportamento

considerado pouco grave que poderá levar à apreensão do objeto, o qual só será

entregue ao respetivo encarregado de educação.

Fumar no espaço escolar – comportamento considerado grave que pode levar à

aplicação da medida de atividades de integração na escola por período a determinar.

(Em caso de reincidência, a medida sofrerá uma acentuada dilatação no tempo,

podendo dar lugar à suspensão da frequência da escola).

Agressão voluntária a colegas – comportamento que se considera grave ou muito

grave e que pode levar à aplicação de medidas que podem ir desde o cumprimento de

tarefas que concorram para a formação do aluno até à suspensão da frequência da

Escola por período a determinar, podendo ser ainda aplicada a medida de

transferência de escola ou de expulsão.

Sujar deliberadamente a Escola – comportamento passível de ser encarado como

pouco grave ou grave e que obrigará sempre à limpeza dos locais ou objetos onde o

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

83 |

aluno exerceu a sua ação. Deverão ainda ser aplicadas, em casos mais graves, as

medidas de execução de tarefas que concorram para a formação cívica do aluno.

Agressão voluntária a professores ou assistentes operacionais – comportamento muito

grave que é considerado crime público com participação imediata e obrigatória às

autoridades e que, além disso, como procedimento muito grave que é, deverá levar à

aplicação da medida de suspensão imediata da frequência pelo prazo de dez dias úteis,

com a possibilidade de se aplicarem as medidas de transferência de escola ou de

expulsão.

Ingestão de bebidas alcoólicas – comportamento considerado muito grave e que

levará à aplicação da medida de atividades de integração na escola, com

responsabilização da família do aluno. (Em caso de reincidência, a medida deverá ser

substancialmente agravada, não sendo de excluir a suspensão da frequência da Escola

por um determinado período, em virtude de não ter havido, por parte da família o

empenhamento que tal situação exige).

Consumo, posse ou tráfico de droga – comportamento muito grave que obriga a

identificação do produto e a procedimento disciplinar sigiloso, com notificação das

autoridades competentes (Polícia Judiciária, Guarda Nacional Republicana ou PSP e

Escola Segura). O aluno será suspenso de acordo com a atividade desenvolvida.

2. Também são expressamente proibidas as brincadeiras de Carnaval na Escola, já que, na

grande maioria das vezes, estas são altamente perturbadoras do bom funcionamento dos

trabalhos escolares e, por vezes, podem até causar danos físicos aos próprios ou aos

restantes alunos que não se encontram envolvidos nelas. Conforme a atuação dos próprios

alunos, o seu comportamento pode ser considerado grave ou muito grave, sendo a

aplicação das medidas disciplinares em conformidade com o mesmo.

3. Os desacatos ou estragos feitos nas imediações da escola, sempre que participados ao

órgão de gestão, têm os mesmos efeitos que se fossem praticados dentro dela, podendo

resultar na aplicação de medidas educativas disciplinares, após apuramento das culpas.

4. Aos alunos que revelem mau comportamento dentro das salas de aula ou no restante

espaço escolar é vedada a possibilidade de participarem em atividades lúdicas levadas a

cabo sob a responsabilidade da Escola.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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SECÇÃO VI - MEDIDAS DE PREVENÇÃO E ALTERAÇÃO DE

COMPORTAMENTOS INADEQUADOS

Artigo 91.º Medidas de Prevenção

1. São de cumprimento obrigatório todas as medidas de prevenção para alteração de

comportamentos que se seguem:

As regras têm de ser rigorosamente cumpridas nas salas de aula ou em qualquer outro

local do recinto escolar;

A escola deverá dar conhecimento aos pais e/ou encarregados de educação dos

direitos e deveres dos alunos bem como dos direitos e deveres dos encarregados de

educação no início de cada ano letivo. Nesse documento constará o endereço

eletrónico do agrupamento para consulta do Regulamento Interno em versão integral.

Todos os intervenientes no processo educativo devem ter formas idênticas de atuação

perante transgressões dos alunos tanto dentro como fora da sala de aula.

Nenhuma situação irregular deve ser ignorada, mas sim tratada de imediato e a

informação sobre as atitudes negativas comunicada ao encarregado de educação, a

fim de assim os responsabilizar.

2. Para dar resposta a estas situações, consciencializando e responsabilizando os alunos pelos

seus atos, é criado um GABINETE de GESTÃO DE CONFLITOS que atenderá os alunos que

sejam mandados sair da sala de aula. Sempre que possível estará um professor em serviço

neste gabinete.

3. Estes alunos deverão preencher uma ficha onde descrevem o comportamento

manifestado, o que pensam dos seus atos e as medidas que os próprios propõem para a

sua resolução. No tempo restante, executará a tarefa indicada pelo respetivo professor.

4. Estas fichas serão entregues ao professor da disciplina na aula seguinte;

5. No que se refere aos alunos do 1º ciclo, as normas de conduta e as medidas corretivas

encontram-se em anexo neste Regulamento Interno:

Os intervenientes no processo educativo devem mostrar a sua autoridade e ser

exigentes no cumprimento das regras de conduta;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DOS PROFESSORES

Secção I – Direitos Dos Professores

Artigo 92º Direitos

1. Aos professores assistem todos os direitos que lhe são conferidos pela legislação em vigor

e, em particular, todos aqueles que estejam contemplados no Estatuto da Carreira

Docente do Ensino Não Superior.

2. No âmbito profissional, os professores têm o direito de exercer livremente a sua atividade

sindical ou associativa e demais direitos consignados na Constituição da República e em

legislação complementar. Assiste-lhes também a faculdade de lutar individual ou

coletivamente, dentro das estruturas do Agrupamento, pela melhoria das suas condições

de trabalho, bem como de participar na elaboração e definição das normas de trabalho e

das regras de convívio a pôr em prática no seio da respetiva Escola.

3. Poderem apresentar, individualmente ou em grupo, aos órgãos de gestão do

Agrupamento, todas as sugestões que, em seu entender, tenham por finalidade melhorar

aspetos inerentes ao cumprimento dos objetivos gerais do ensino e ao melhor

aproveitamento dos recursos humanos e materiais na respetiva Escola.

4. Serem devidamente elucidados pelos órgãos competentes sobre assuntos alusivos ao

desempenho das suas funções pedagógicas e profissionais.

5. Serem informados da legislação em vigor e de outra documentação oficial que se encontre

à guarda do Diretor ou do setor administrativo do Agrupamento.

6. Tomar, mensalmente, conhecimento do respetivo vencimento e consequentes descontos,

através de recibo e do mapa de faltas, este a afixar na sala de professores.

7. Participar nas atividades de formação promovidas no ou pelo Agrupamento.

8. Promover e participar em atividades de ocupação de tempos livres dos alunos, dentro ou

fora do espaço físico de cada Escola.

9. Participar em ações, cursos ou congressos nos termos da Lei;

10. Usufruir de condições para o bom desenvolvimento da sua atividade docente,

nomeadamente, instalações adequadas à sua área disciplinar, material pedagógico-

didáctico, higiene e tranquilidade.

11. Usufruir de condições adequadas à sua atividade na componente não-lectiva;

12. Serem respeitados por todos os elementos da comunidade educativa;

13. Ter conhecimento do Regulamento Interno;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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14. Ser informado pelo respetivo Coordenador do que respeita ao Departamento, bem como

do que for tratado em Conselho Pedagógico;

15. Usufruir de um ambiente tranquilo e silencioso nos corredores durante os tempos letivos;

SECÇÃO II – DEVERES DOS PROFESSORES

Artigo 93º Deveres

O professor tem de conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento, bem como toda a

legislação de particular relevância para o normal desempenho das suas funções e zelar pelo

seu cumprimento, constituindo seus deveres, sem prejuízo dos que a legislação lhes imputa ou

venha a imputar, os que a seguir se enunciam:

1. Cumprir pontualmente o seu horário, sendo o primeiro a entrar nas salas de aula e o

último a sair delas.

2. Dirigir-se para a porta da sua sala de aula imediatamente após o toque de entrada de

modo a encaminhar os alunos rapidamente para dentro da mesma evitando assim

aglomerações e distúrbios nos corredores;

2.1. O não cumprimento deste dever pode levar à marcação de falta;

3. Verificar as condições em que deixa a sala;

4. Participar em todas as assembleias da Escola para as quais seja superiormente convocado,

cumprindo os requisitos de pontualidade.

5. Aceitar no seu horário todas as funções ou cargos que legalmente lhe forem atribuídas.

6. No âmbito das relações interpessoais, das de grupo e das que, pela sua especificidade,

diretamente envolvam alunos e ainda no que se refere às relações com as turmas e com os

respetivos diretores/professores titulares de turma, constituem deveres dos professores

os que a seguir se discriminam:

6.1. Ser correto no trato com os colegas, alunos, assistentes técnicos e operacionais e

outros utentes da Escola, incluindo pais e encarregados de educação.

6.2. Evitar emitir opiniões junto dos alunos sobre a atuação de outros professores.

6.3. Participar com a devida antecedência ao diretor da respetiva turma ou ao

coordenador de estabelecimento (1.º Ciclo) qualquer visita de estudo que pretenda

efetuar com os alunos ou qualquer saída com estes do recinto escolar;

6.4. Comunicar ao diretor de turma ou ao coordenador de estabelecimento os incidentes

causados pelo mau comportamento de um ou mais alunos nas aulas ou fora delas.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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6.4.1. A comunicação referida no ponto anterior revestirá a forma escrita sempre que,

por razões de ordem disciplinar, o professor se veja na contingência de expulsar

um ou mais alunos da sala de aula, nela devendo constar os nomes e números

dos alunos, o local, a hora.

7. No âmbito pedagógico e didático e no que se refere à prestação organizada dos serviços

inerentes às funções não letivas que lhes estejam ou venham a ser confiadas, constituem

deveres dos professores as que a seguir se enunciam:

7.1. Colaborar dedicada e ativamente em qualquer trabalho de grupo de caráter didático

ou pedagógico.

7.2. Procurar aperfeiçoar os métodos de ensino com vista a um melhor rendimento escolar

dos alunos.

7.3. Esforçar-se por criar nas aulas um agradável ambiente de trabalho e de convívio,

despertando e dinamizando o interesse dos alunos por meio de atividades adequadas

e através de uma apresentação atraente das matérias que ensina.

7.4. Fomentar e desenvolver o trabalho e o conhecimento interdisciplinares.

7.5. Comunicar aos colegas de grupo as experiências pedagógicas que venha a efetuar e,

sempre que estas se mostrem exequíveis, tornar extensiva aquela comunicação a

outros grupos e aos órgãos pedagógico e executivo da Escola.

7.6. Cumprir os programas estabelecidos e respeitar os planos elaborados pelo grupo

disciplinar a que pertence.

7.7. Colaborar com os diretores de turma, coordenadores de departamento,

coordenadores de disciplina/ano, coordenadores de escola e órgãos de gestão do

Agrupamento, desde que estes a solicitem.

7.8. Substituir os professores que faltem ocasionalmente.

Artigo 94º Funções Letivas

Na prestação organizada dos serviços inerentes às funções letivas, deverá o professor:

1. Levar e trazer o livro de ponto da turma, deixando a sala devidamente fechada no final de

cada aula.

2. Zelar para que o ambiente da sua sala de aula não prejudique nem interfira no normal

funcionamento das outras aulas, nomeadamente, no que diz respeito ao barulho;

3. Sempre que, por motivo justificado, o professor anule uma falta a um aluno, deve rubricar

o espaço da mesma, não podendo nunca, nesta situação, fazer uso de corretores.

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4. Contribuir para a manutenção da limpeza dentro das salas de aula, garantindo a

organização e a funcionalidade destas para as aulas que se sucedem.

4.1. Sempre que possível, deve o professor, nas suas aulas, confiar aos alunos a

responsabilidade do enunciado no ponto anterior.

5. Redigir com correção e clareza as atas das reuniões que for chamado a secretariar e

entregá-las, em devido tempo, ao respetivo presidente.

6. Não fazer nem receber chamadas telefónicas durante as aulas.

7. Requisitar o material de que necessitar para as suas aulas com uma antecedência, sempre

que possível, de 24 horas.

8. Comunicar obrigatoriamente ao Diretor a interrupção de aulas, sempre que se veja nessa

contingência, participando o motivo que o levou a isso.

9. Sempre que no âmbito da sua esfera de competências elabore qualquer convocatória,

deve fazer constar nesta a respetiva ordem de trabalhos, a sua assinatura e data. Deve

ainda a mesma ser dada a conhecer aos seus destinatários com uma antecedência mínima

de 48 horas.

9.1. Após o conhecimento das convocatórias pelos docentes a que se destinam, devem as

mesmas ser arquivadas em dossiê próprio.

9.2. Nenhum professor poderá recusar-se a tomar conhecimento de qualquer

comunicação interna sob a forma de ordem de serviço, convocatória, aviso ou

informação que lhe seja superiormente apresentado.

10. Registar e numerar o sumário da lição e marcar as faltas dos alunos no livro de ponto;

10.1. O sumário deve conter a informação bem explícita em relação a tudo o que foi feito

na aula;

11. Não deixar os alunos sair da sala antes do toque porque o professor é responsável por

tudo o que estes possam vir a fazer nesse espaço de tempo;

12. Caso seja imperioso deixar sair um aluno da aula, este tem sempre de ir acompanhado por

um assistente operacional;

13. Definir no início do ano o conjunto de regras a cumprir de acordo com o estabelecido quer

no Regulamento Interno quer no Conselho de Turma e ser exigente no seu cumprimento;

14. Sempre que não haja alunos atribuídos aos professores em regime de serviço no Centro de

Medicina e de Reabilitação de Alcoitão (CMRA) estes devem regressar à escola onde

pertencem e executar as tarefas que lhes forem atribuídas pelo Diretor.

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15. Professores em serviço no Estabelecimento Prisional do Linhó:

15.1. Sempre que, por qualquer razão estes professores tiverem necessidade de faltar a

alguma aula, essa pode de ser compensada no prazo de 15 dias sem que lhe seja

marcada falta.

15.2. Esta compensação carece de autorização prévia do Diretor.

SECÇÃO III – PLENÁRIO DE PROFESSORES

Artigo 95.º Constituição

1. O plenário de professores é constituído por todos os docentes em exercício no

Agrupamento.

2. No início de cada ano letivo realizar-se-á, por iniciativa do Diretor, uma reunião de todo o

corpo docente, de modo a permitir uma rápida integração dos novos elementos na vida

escolar.

3. No decorrer do ano letivo realizar-se-ão plenários de professores sempre que seja

necessário apreciar assuntos relativos à atividade escolar.

Artigo 96.º Convocatória

1. O plenário de professores será convocado pelo Diretor, por sua iniciativa, por proposta do

Conselho Pedagógico ou de pelo menos 2/3 dos professores do Agrupamento, não

podendo nunca a sua marcação prejudicar o normal funcionamento das aulas.

SECÇÃO IV – HORÁRIOS

Artigo 97.º Elaboração

1. Os horários dos professores serão elaborados pelo Diretor, com o apoio, se necessário, de

uma comissão por ele nomeada.

2. O trabalho, se realizado pela comissão de horários, é sigiloso, tendo a ele apenas acesso o

Diretor.

3. Após a distribuição dos horários, o professor terá direito a um prazo mínimo estipulado

pelo Diretor, durante o qual lhe é permitido qualquer tipo de reclamação devidamente

fundamentada.

4. Os professores só poderão trocar entre si os horários, total ou parcialmente, quando de

comum acordo e depois de autorizados pelo Diretor.

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5. Os horários só podem ser objeto de alteração, se esta não puser em causa os horários dos

próprios alunos.

SECÇÃO V – AVALIAÇÃO DE DOCENTES

Artigo 98.º Avaliação

1. A avaliação dos docentes é um direito que lhes é conferido, tendo por base o Decreto

Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro e demais legislação sobre esta matéria.

SUBSECÇÃO I – FORMAÇÃO CONTÍNUA

Artigo 99.º Formação

1. As ações de formação contínua contabilizáveis para efeitos da avaliação do desempenho

dos docentes são apenas as que constam da alínea e), pontos i) e ii), do artigo 18º do

Decreto Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro.

2. São consideradas como relacionadas com as necessidades do Agrupamento apenas as

ações que se enquadram no âmbito do previsto no Projeto Educativo sobre esta matéria,

as quais mereceram a devida aprovação por parte do Conselho Pedagógico;

2.1. Para além dessas ações, poderão vir a ser indicadas outras que se enquadrem no

plano dos interesses do Agrupamento, as quais, contudo, só serão contabilizáveis se

devidamente aprovadas pelo Conselho Pedagógico.

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CAPÍTULO VI - DIREITOS E DEVERES DO PESSOAL NÃO DOCENTE

SECÇÃO I – DIREITOS DO PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 100.º Direitos

1. Constituem direitos da totalidade do pessoal os que a seguir se discriminam e que dão

corpo a este artigo, bem como todos aqueles que a Lei Geral consagra para estes setores:

1.1. Exercerem livremente a sua atividade sindical ou associativa e demais direitos

consignados na Constituição da República e em legislação complementar.

1.2. Lutarem individual ou coletivamente, dentro das estruturas do Agrupamento, pela

melhoria das suas condições de trabalho.

1.3. Participarem na definição e elaboração das normas de trabalho e das regras de

convívio a pôr em prática no seio do Agrupamento.

1.4. Apresentarem problemas seus ou alheios, oralmente ou por escrito, às entidades

competentes, no âmbito estritamente escolar.

1.5. Pronunciarem-se, por meio do voto, na constituição dos órgãos de gestão do

Agrupamento, conforme o disposto no capítulo I, deste Regulamento. (Conselho

Geral).

SECÇÃO II – DEVERES DO PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 101.º Deveres

1. Constituem deveres da totalidade do pessoal:

1.1. Cumprirem e fazerem cumprir o presente Regulamento, sem deixar de lutar, correta e

coerentemente, pela modificação ou revogação das disposições com que

eventualmente não concordem.

1.2. Participarem ativamente nos conselhos e assembleias para que forem convocados,

estudando os problemas em causa e esforçando-se para que sejam adotadas as

soluções que julgarem mais eficazes.

1.3. Acatarem e porem em prática as decisões democraticamente tomadas em conselhos e

assembleias, mesmo que neles não hajam participado, mas que por força legal a elas

se vejam vinculados.

1.4. Tomarem conhecimento de todos os circuitos de informação oficial, tomando-os na

devida conta, a fim de evitar o erro por falta de informação.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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1.5. Tratarem os colegas, professores, alunos e outros utentes da Escola com educação e

respeito, assumindo a responsabilidade dos atos que praticarem em relação a estes.

1.6. Aceitarem os cargos para que forem eleitos ou designados e exercerem-nos com o

zelo e a correção exigidos, colaborando ativamente com todos os elementos dos

mesmos.

1.7. É vedada aos assistentes técnicos e operacionais a formulação (expressa ou tácita)

em público, na Escola ou fora dela, de qualquer juízo de valor sobre a atuação de

qualquer professor, bem como de revelações sobre a sua vida privada, profissional ou

social.

1.8. O não acatamento integral do normativo constante da alínea anterior fará incorrer o

assistente técnico em procedimento disciplinar.

SECÇÃO III – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ASSISTENTES TÉCNICOS

Artigo 102.º Atribuições e Competências

1. Constituem atribuições e competências do chefe dos serviços de administração escolar,

para além de todas aquelas que a legislação em vigor, nomeadamente a Portaria nº

63/2001, de 30 de Janeiro e o Decreto-Lei nº 184/2004, de 29 de Julho e Decreto-Lei nº 12-

A/2008 DE 27-02-08, lhe conferem, as que se enunciam no corpo deste artigo:

1.1. Distribuir as tarefas pelos diversos assistentes técnicos, de forma a conseguir o melhor

aproveitamento de cada um deles, tendo em vista a otimização do funcionamento

dos serviços.

1.2. Mandar afixar mensalmente na sala do pessoal docente o mapa das faltas dos

professores.

1.3. Mandar prestar assistência, sempre que solicitada, no que respeita aos serviços do

SASE.

1.4. Colaborar ativamente com o Diretor, concedendo-lhe particular apoio na prestação de

esclarecimentos e na execução de tarefas inerentes à esfera de competências dos

serviços administrativos, nomeadamente as de contabilidade.

1.5. Secretariar as reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho Administrativo.

1.6. Preparar as requisições para serem assinadas pelo presidente do conselho

administrativo, a quem compete, em exclusivo, toda e qualquer decisão quanto a

aquisições.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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2. São atribuições do tesoureiro, para além das previstas na legislação em vigor e já atrás

referidas, assinar os cheques das contas do Agrupamento e dá-los a assinar, depois de

devidamente endossados, ao Diretor.

3. São atribuições dos restantes elementos dos serviços de administração escolar a

efetivação das tarefas que lhes forem distribuídas pelo chefe dos serviços, não perdendo

nunca de vista as que constam da Portaria nº 63/2001, de 30 de Janeiro e do Decreto-Lei

nº 184/2004, de 29 de Julho.

4. Ao pessoal do SASE compete dar cumprimento ao conteúdo da Portaria nº 63/2001, de 30

de Janeiro e do Decreto-Lei nº 184/2004, de 29 de Julho e ainda:

4.1. Realizar as tarefas afetas ao setor, conforme distribuição por parte dos elementos da

Direção da escola.

4.2. Para efeitos do disposto na alínea anterior compete ao pessoal administrativo –

assistente técnico do SASE desenvolver as tarefas que constam do regimento desse

setor, nomeadamente no que se refere aos auxílios económicos diretos, ao bufete, ao

refeitório e à papelaria.

4.3. O pessoal em serviço no SASE deve afixar, em lugar bem visível, um horário de

atendimento ao público, a que ficará vinculado obrigatoriamente.

4.4. Todas as tarefas a desenvolver nos setores que levem ao abandono do local de

atendimento dos alunos, encarregados de educação ou outros têm de ser levadas a

cabo fora do horário desse mesmo atendimento.

4.5. Quando for necessário convocar alunos para esse setor, deve o referido pessoal

convocá-los nos intervalos das aulas e nunca durante o decorrer das mesmas.

4.6. Os assistentes técnicos encarregados do SASE encontram-se na dependência da chefe

dos serviços de administração escolar, a quem compete, unicamente, a gestão do

mesmo.

4.7. A requisição dos produtos e materiais para cada um dos setores do SASE é feita pelo

assistente técnico respetivo, após auscultação obrigatória dos assistentes

operacionais de cada setor (bufete, papelaria e refeitório).

4.8. Embora a elaboração da requisição seja da responsabilidade do assistente técnico do

SASE, cabe sempre ao Conselho Administrativo a assinatura da mesma.

4.9. A conferência dos materiais e produtos tem de ser feita pelo assistente técnico do

SASE e um dos elementos do setor respetivo.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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SECÇÃO IV – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ASSISTENTES

OPERACIONAIS

Artigo 103.º Atribuições e Competências

1. Os assistentes operacionais devem cumprir todas as tarefas atribuídas pelo encarregado

de coordenação dos assistentes operacionais;

2. Os assistentes operacionais sempre que entram ou saem da escola devem assinar os

respetivos registos;

3. Compete ao encarregado de coordenação dos assistentes operacionais marcar as faltas

diárias ao serviço na Escola Sede, enquanto nas outras escolas essa função é da

responsabilidade do coordenador de estabelecimento;

4. Os assistentes operacionais são obrigados a permanecer na respetiva Escola durante o

número de horas semanais previsto na legislação sobre a matéria;

5. Durante o dia escolar, os assistentes operacionais apenas poderão sair da sua Escola em

serviço oficial, ou com autorização expressa por parte do encarregado de coordenação dos

assistentes operacionais;

6. O assistente operacional adstrito a um determinado serviço não se pode afastar do local

competente, a não ser por motivo imposto pelo mesmo serviço ou por ordem expressa do

encarregado da coordenação dos assistentes operacionais;

7. Os assistentes operacionais não podem abandonar os serviços ou locais de serviço que

lhes forem previamente determinados;

8. Os assistentes operacionais devem garantir o funcionamento dos toques de entrada e de

saída quando o sistema automático não funcionar;

9. As disposições constantes nos números anteriores relativas à obrigatoriedade de

permanência dos assistentes operacionais nas suas escolas ou nos serviços a que se

encontrem adstritos podem não ser cumpridas em situações de absoluta necessidade e

com o consentimento expresso do encarregado de coordenação dos assistentes

operacionais, desde que não sejam prejudicadas as atividades escolares e extraescolares;

10. Todos os assistentes operacionais têm de usar bata quando ao serviço, sendo obrigados a

trazer nela a respetiva identificação;

11. Os assistentes operacionais têm de estar no respetivo corredor durante os tempos de

aulas, não o podendo abandonar exceto se estiver a executar uma ordem de um professor

ou a acompanhar um aluno;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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12. A pausa para o café, a meio da manhã, só pode ser efetuada desde que o serviço que está

atribuído ao assistente operacional seja assegurado por outro não podendo este ocorrer

em simultâneo com outros assistentes operacionais;

12.1. Esta pausa não pode exceder os 10 minutos.

13. Os assistentes operacionais devem estar atentos às solicitações dos professores durante os

tempos letivos.

14. Compete igualmente aos assistentes operacionais cuidar do asseio, conservação e eficaz

disposição de todos os artigos de mobiliário, instrumentos, coleções e modelos que

estiverem a seu cargo, cumprindo-lhes participar ao encarregado de coordenação dos

assistentes operacionais ou ao coordenador de estabelecimento qualquer deterioração ou

extravio, logo que deles tenham conhecimento.

14.1. Ao verificarem irregularidades ou estragos cometidos por qualquer aluno, devem os

assistentes operacionais participar o facto ao diretor da turma a que o aluno pertence

ou ao professor titular de turma, no caso do 1º ciclo;

15. Os assistentes operacionais encarregados dos serviços de biblioteca, audiovisuais,

reprografia, papelaria, ginásio, gabinetes, bufete e serviços de limpeza são responsáveis

pela conservação, arrumação e guarda do respetivo material e equipamento.

16. É da competência dos assistentes operacionais colaborar no arranjo e limpeza dos espaços

físicos interiores e exteriores dos pavilhões da Escola Sede ou das escolas do 1º ciclo e Pré-

Escolar, sendo particularmente responsáveis pelas zonas que lhes forem confiadas.

17. Os assistentes operacionais deverão manter em boas condições de higiene e de utilização

as instalações sanitárias.

18. Nenhum assistente operacional deve passar por qualquer local sem apanhar os papéis ou

outros detritos lançados pelos alunos, obrigando, porém, os alunos a essa tarefa, desde

que possam identificar quem praticou a ação.

19. Compete-lhes ainda preparar todos os utensílios ou equipamentos necessários ao bom

funcionamento das aulas, executando as ordens/pedidos que, para o efeito, lhes forem

dadas/feitos pelos professores.

20. Durante o tempo que medeia entre a sua entrada ao serviço e o início dos trabalhos

escolares, os assistentes operacionais cuidarão de passar revista às salas de aula, de modo

a verificarem se tudo se encontra em ordem: salas e quadros limpos, apagadores

sacudidos e, entre outros cuidados, verificar se se encontra giz nos apoios dos quadros, de

modo a corrigirem todas as falhas que encontrarem.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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21. Nenhum assistente operacional poderá interromper as aulas sem o prévio consentimento

dos professores, devendo bater à porta e aguardar a respetiva ordem de entrada por parte

dos mesmos.

22. Os assistentes operacionais devem manter exemplar correção no trato com alunos,

professores e entre eles próprios.

23. É vedada aos assistentes operacionais a formulação (expressa ou tácita) em público, na

Escola ou fora dela, de qualquer juízo de valor sobre a atuação de qualquer professor, bem

como de revelações sobre a sua vida privada, profissional ou social.

23.1. O não acatamento integral do normativo constante da alínea anterior fará incorrer o

assistente operacional em procedimento disciplinar.

23.2. Todas as reclamações relativas ao comportamento de um ou mais professores

devem ser apresentadas pessoalmente aos visados ou, se tal não for possível, ao

Diretor.

24. Os assistentes operacionais devem manter entre si perfeita harmonia e espírito de

colaboração.

25. Os assistentes operacionais não devem recorrer à violência física, verbal ou psicológica no

trato com nenhum elemento da comunidade educativa.

26. A manutenção da ordem e da disciplina no seio do espaço escolar cabe aos assistentes

operacionais e a outro qualquer pessoal eventualmente designado para essa tarefa,

especialmente nas zonas que lhes forem confiadas.

27. Compete ao pessoal para o efeito designado exercer vigilância sobre os alunos que não

estejam ocupados nos trabalhos escolares, de modo a que os colegas em aulas não sejam

perturbados por aqueles.

27.1. Os assistentes operacionais devem zelar pelo bom comportamento dos alunos

durante os intervalos, proibindo-os do exercício de atividades que ponham em risco a

integridade física ou psicológica, sua ou dos seus colegas e impedindo-os,

nomeadamente, do arremesso de pedras ou de outros objetos contundentes, da

prática de jogos violentos, de agressões físicas mútuas, de fumar e de ingerir bebidas

alcoólicas.

28. Nenhuma pessoa estranha às escolas do Agrupamento pode circular junto das salas de

aula, devendo o assistente operacional, sempre que tal se verifique, identificá-lo e

providenciar no sentido de saber por que motivo ali se encontra e, se for caso disso, levá-la

a abandonar o recinto escolar.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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29. Os assistentes operacionais não estão autorizados a receber os encarregados de educação

ou familiares dos alunos, nem a prestar-lhes quaisquer informações sobre os alunos.

Nestes casos, devem remetê-los para os respetivos diretores de turma ou para os

professores titulares de turma, os quais, em dia e hora indicados para o efeito, poderão

dar resposta às questões que venham a ser formuladas.

30. As ordens de serviço e outros documentos similares devem ter o visto de todos aqueles a

quem interessarem e a quem forem dirigidos com, pelo menos, 48 horas de antecedência

em relação à hora a que o acto ordenado se deva realizar, devendo ser entregues ao

Diretor, após devidamente visados, dentro do prazo indicado.

30.1. Excetuam-se da disposição contida no número anterior todas as ordens dadas com

urgência e que não permitam o cumprimento do serviço com aquela antecedência.

31. Compete aos assistentes operacionais desempenhar o serviço exterior que superiormente

lhe for distribuído.

32. Ao pessoal em serviço no portão de acesso à Escola Sede compete, além do especificado

no ponto 1 deste artigo:

32.1. Controlar as entradas e saídas dos alunos mediante a apresentação por parte destes

do cartão de estudante e participar respetivo diretor de turma sempre que estas

operações não se executem contínua e ordeiramente.

32.2. Controlar a entrada de pessoas estranhas à Escola, solicitando-lhes a identificação,

através de cartão atualizado com fotografia.

32.3. Encaminhar, obrigatoriamente, qualquer pessoa estranha à Escola para o bloco

central, não permitindo a sua ida a qualquer outro local da Escola.

32.4. Manter o portão sempre fechado, após o início das aulas.

33. Ao pessoal em serviço no bufete compete:

33.1. Preparar os alimentos e as bebidas não podendo efetuar vendas aos alunos depois

do toque de entrada nas aulas, exceto por ordem escrita do professor.

33.2. Manter as instalações e o equipamento em condições de limpeza e de higiene

indispensáveis ao bom funcionamento dos serviços e à salvaguarda dos respetivos

utentes.

33.3. Manter os materiais por que sejam responsáveis em bom estado de funcionamento.

34. Ao pessoal em serviço na papelaria da Escola Sede compete:

34.1. Assegurar as vendas na papelaria durante o horário de funcionamento estabelecido

para a mesma, não podendo efetuar vendas ou carregamentos de cartão depois do

toque de entrada nas aulas, exceto por ordem escrita do professor.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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34.2. Contabilizar diariamente as receitas.

34.3. Informar o responsável do setor de danos que ocorram ou de material deteriorado

existente no setor.

34.4. Prestar contas diariamente ao responsável do setor.

34.5. Carregar os cartões dos alunos, pessoal docente e não docente com o valor da

quantia apresentada.

34.6. Responsabilizar-se pela limpeza dos espaços que eventualmente lhe estejam ou

venham a estar atribuídos, sobretudo em alturas de falta de pessoal.

35. Ao pessoal em serviço na reprografia da Escola Sede compete além do especificado no

ponto 1 deste artigo :

35.1. Fotocopiar todo o material requisitado após o preenchimento de uma ficha onde

figure o nome e a rubrica do requisitante, o número de cópias solicitadas e a

designação do documento a fotocopiar.

35.2. Controlar as existências dos materiais, no sentido de providenciar a renovação de

stocks, logo e sempre que necessário.

35.3. Zelar pela conservação e bom funcionamento do equipamento e maquinaria gráfica

ou outro do seu serviço.

35.4. Prestar contas diariamente ao responsável do setor, entregando à tesoureira as

verbas apuradas.

36. Ao pessoal em serviço na biblioteca da Escola Sede compete:

36.1. Cumprir e fazer cumprir o regimento interno estabelecido para a biblioteca.

36.2. Permanecer na biblioteca durante o horário estipulado para o efeito.

36.3. Providenciar no sentido de todo o espaço da biblioteca se encontrar devidamente

limpo.

36.4. Desempenhar tarefas de limpeza para além das referidas na alínea anterior,

sobretudo em alturas de acentuada falta de pessoal.

37. Ao pessoal em serviço na central telefónica da Escola Sede compete:

37.1. Assegurar o funcionamento do serviço telefónico da Escola.

37.2. Proceder à identificação de quem pretenda dirigir-se ao Diretor ou a qualquer

professor, dando a conhecer previamente àquele órgão ou ao professor visado quem

o pretende contactar.

37.3. Não permitir chamadas telefónicas particulares nos telefones oficiais, devendo ser

utilizado o telefone público para tal.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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37.4. Prestar contas diariamente, fazendo a entrega de quaisquer montantes apurados à

tesoureira.

37.5. Executar tarefas de limpeza, conforme ficar previamente estabelecido, tarefas essas

que podem ser avolumadas nas alturas de falta de pessoal.

38. Ao pessoal responsável pelo material audiovisual em qualquer das escolas do

Agrupamento compete além do especificado no ponto 1 deste artigo :

38.1. Receber os pedidos de material audiovisual e providenciar no sentido da sua

atempada distribuição.

38.2. Proceder à recolha do material audiovisual após a sua utilização, arrumando-o no

local apropriado.

38.3. Verificar o estado do material audiovisual e, em caso de avaria, comunicar ao

encarregado do setor, ao professor responsável pela respetiva Direção de Instalações

ou ao assessor do Diretor para o mesmo.

39. Ao pessoal em serviço no pavilhão de Educação Física da Escola Sede compete:

39.1. Marcar as faltas dos professores de educação física e comunicá-las posteriormente à

encarregada de coordenação dos assistentes operacionais que, por sua vez, as enviará

para os Serviços Administrativos.

39.2. Zelar pela limpeza e arrumação do espaço.

39.3. Cumprir o disposto no corpo deste Regulamento em tudo o que ele expressa ou que,

tacitamente, seja da sua estrita esfera de competências.

40. Compete ao assistente operacional encarregado do acompanhamento dos alunos com

dificuldades educativas especiais:

40.1. Acompanhar e tratar dos referidos alunos;

40.2. Efetuar as tarefas indicadas pelo encarregado de coordenação dos assistentes

operacionais, quando os alunos estiverem nas aulas ou não estiverem na escola.

Artigo 104.º Encarregado de Coordenação dos Assistentes Operacionais

1. A Escola Sede dispõe, de acordo com a legislação em vigor e com o presente Regulamento

Interno de um encarregado de coordenação dos assistentes operacionais, designado pelo

Diretor.

1.1. Para a sua designação, o Diretor poderá, se assim o entender, auscultar os assistentes

operacionais

1.2. Esta auscultação poderá reverter a forma que o Diretor entender, podendo

inclusivamente recorrer a voto secreto.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

100 |

1.3. O respetivo mandato terá duração igual à do Diretor que procede à sua nomeação,

podendo, no entanto, ser substituído no seu decurso se o Diretor assim o entender,

desde que haja quebra de confiança no mesmo ou por atuação considerada incorreta

no desempenho das suas funções.

1.4. São consideradas atuações incorretas o benefício de uns assistentes operacionais em

detrimento de outros, avaliação parcial e tendenciosa de assistentes operacionais,

desrespeito por colegas, alunos, professores, pais e elementos dos órgãos de gestão

da Escola.

Artigo 105.º Competências

1. Constituem atribuições e competências do encarregado de coordenação dos assistentes

operacionais as que constam da Portaria nº 63/2001, de 30 de Janeiro, do nº 2, do artigo

31º do Decreto-Lei nº 515/99, de 24 de Novembro, do anexo XXI, do Decreto-Lei nº 223/87

de 30 de Maio e ainda do Decreto-Lei nº 184/2004, 29 de Julho, bem como as que a seguir

se discriminam:

1.1. Servir de elemento de ligação entre o pessoal dos vários setores e o Diretor, no que

respeita, entre outras, às necessidades impostas pelos serviços.

1.2. Distribuir os assistentes operacionais por zonas de trabalho e zelar para que eles aí se

mantenham.

1.3. Elaborar os respetivos horários, os quais serão apreciados e homologados pelo Diretor

obrigatoriamente.

1.4. Destacar um assistente operacional para os serviços excecionais e urgentes.

1.5. O cumprimento, por parte do encarregado de coordenação dos assistentes

operacionais, do disposto nos pontos 1.1 e 1.2 deste número deve ser precedido de

audição dos colegas diretamente envolvidos e ter em consideração as suas opiniões e

casos particulares.

1.6. Estar atento a necessidades que surjam nos vários setores e procurar resolvê-las o

melhor possível.

1.7. Incumbe ainda ao encarregado de coordenação dos assistentes operacionais o

cumprimento de outras disposições que lhe digam diretamente respeito,

nomeadamente, designar o assistente operacional que deverá acompanhar os alunos

sinistrados às instituições hospitalares.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

101 |

1.8. Na ausência do encarregado de coordenação dos assistentes operacionais, as suas

competências serão desempenhadas por um assistente operacional a designar pelo

Diretor.

1.9. Por todas as deficiências que se venham a verificar nos vários setores sob a

responsabilidade do encarregado de coordenação dos assistentes operacionais, será

sempre este a responder, sem prejuízo da responsabilização do assistente

operacional que por ele tenha sido designado para o cumprimento desse serviço, caso

se prove ter havido negligência da sua parte.

1.10. Ao encarregado de coordenação dos assistentes operacionais compete fazer o

levantamento dos produtos e materiais necessários para os vários setores,

comunicando essas necessidades ao setor administrativo para que seja elaborada a

respetiva requisição que só poderá ser autorizada e assinada pelo Conselho

Administrativo.

1.11. O encarregado de coordenação dos assistentes operacionais não deverá deslocar-se

para fora da Escola para proceder a compras ou outros serviços, tendo o seu horário

de ser totalmente desenvolvido prioritariamente nas instalações escolares.

1.12. Compete-lhe ainda verificar se o presente Regulamento Interno é cumprido

integralmente por todo o pessoal à sua responsabilidade, atuando em conformidade

e transmitindo ao Diretor as anomalias ou incumprimentos verificados.

SECÇÃO V – ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ASSISTENTES

OPERACIONAIS ENCARREGADOS DA VIGILÂNCIA NOTURNA

Artigo 106.º Atribuições e Competências

1. Compete a estes assistentes operacionais assegurar o serviço de vigilância noturna da

Escola sede.

2. O serviço a desenvolver durante o fim de semana pode envolver também uma

componente diurna.

3. A folga semanal será de dois dias, podendo ser seguidos ou interpolados, conforme a

conveniência para uma maior segurança da Escola Sede.

4. A folga pode ocorrer nos dias correspondentes ao fim de semana, sendo da total

responsabilidade da encarregada de coordenação dos assistentes operacionais.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

102 |

5. Encarregada de coordenação dos assistentes operacionais pode auscultar os assistentes

operacionais na elaboração dos respetivos horários, não sendo, porém, os respetivos

pareceres vinculativos.

6. Os assistentes operacionais têm acesso a um telemóvel que utilizarão sempre que tal se

justifique, sendo o Diretor obrigatoriamente avisado desse uso.

6.1. Os guardas-noturnos terão ainda acesso condicionado mas facilitado a um dos

telefones da Escola, cujo uso terá que ser sempre justificado perante o Diretor e

apenas quando não possam recorrer ao uso do telemóvel.

7. A ocorrência de qualquer acontecimento durante o turno de trabalho terá que ser

comunicado por escrito ao Diretor.

7.1. A não comunicação de ocorrência pressupõe a ausência do guarda, sem comunicação

prévia de falta ao serviço.

7.2. A não comunicação da falta ao serviço, antecipadamente ou à hora de abertura da

Escola sede (até às 7.30 horas), fará incorrer o guarda-noturno em procedimento

disciplinar.

7.3. No caso de não comunicação de falta e de ocorrência de qualquer incidente, o guarda-

noturno, além de incorrer em procedimento disciplinar, será responsável por todos os

estragos que tenham sido causados.

8. Os assistentes operacionais encontram-se na dependência direta do Diretor.

SECÇÃO VI – PLENÁRIO DE ASSISTENTES OPERACIONAIS

Artigo 107.º Plenários

1. O plenário de Assistentes operacionais é constituído por todos os assistentes operacionais

do Agrupamento.

2. No início do ano letivo, poderá (não é obrigatório) realizar-se um plenário de assistentes

operacionais que pode ser por setores para distribuição do serviço.

2.1. Compete ao encarregado de coordenação dos assistentes operacionais apresentar ao

Diretor a proposta de distribuição de serviço de todo os assistentes operacionais para

homologação.

3. No decorrer de cada ano letivo poderão realizar-se plenários de assistentes operacionais

sempre que seja necessário apreciar assuntos respeitantes ao setor e desde que não

prejudiquem o normal desenvolvimento das atividades escolares.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

103 |

4. Os plenários de assistentes operacionais são convocados pelo Diretor, por sua iniciativa,

por solicitação do encarregado de coordenação dos assistentes operacionais ou de, pelo

menos, 2/3 do total dos assistentes operacionais do Agrupamento.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

104 |

CAPÍTULO VII – DISPOSIÇÕES FINAIS

SECÇÃO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 108.º

1. Os assuntos de interesse fundamental para toda a comunidade escolar devem ser

discutidos e debatidos por todos os órgãos de gestão do Agrupamento.

2. Os professores, alunos, pais e pessoal não docente do Agrupamento, devem colaborar em

todas as atividades recreativas, desportivas ou culturais a realizar no Agrupamento, com

vista ao estreitamento de relações no seio de toda a comunidade escolar.

3. Toda e qualquer atividade de caráter cultural, recreativo ou desportivo só poderá ter lugar

mediante autorização prévia do Diretor, ouvido, se necessário, o Conselho Pedagógico.

4. Todos os órgãos, setores e serviços do Agrupamento passam a reger-se pelo Regulamento

Interno e pelos respetivos Regimentos Internos.

Artigo 109.º

Garantia de Serviço Público.

1. A todo o momento, por despacho fundamentado do membro do Governo responsável

pela área da Educação, na sequência do processo de avaliação externa ou de ação

inspetiva que comprovem prejuízo manifesto para o serviço público ou manifesta

degradação ou perturbação da gestão do Agrupamento de Escolas, podem ser dissolvidos

os respetivos órgãos de direção, administração e gestão.

2. No caso previsto no número anterior, o despacho do membro do Governo responsável

pela área da educação que determine a dissolução dos órgãos de direção administração e

gestão designa uma comissão administrativa encarregada da gestão do Agrupamento de

Escolas.

3. A comissão administrativa referida no número anterior é ainda encarregada de organizar

novo procedimento para a Constituição do Conselho Geral cessando o seu mandato com a

eleição do Diretor a realizar no prazo máximo de 18 meses a contar da sua nomeação.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

105 |

SECÇÃO II – OUTRAS DISPOSIÇÕES

1. Toques de entrada e saída das aulas na Sede do Agrupamento.

TEMPOS ENTRADA SAÍDA

1º 8.40 9.25

2º 9.25 10.10

3º 10.35 11.20

4º 11.20 12.05

5º 12.15 13.00

6ª 13.30 14.15

7º 14.15 15.00

8º 15.15 16.00

9º 16.00 16.45

10º 16.45 17.30

2. A falta a qualquer reunião equivale sempre a dois tempos letivos.

3. Pontualidade para professores:

3.1. O professor deve ser rigoroso no cumprimento dos seus horários. Para que os tempos

letivos sejam respeitados, deve o professor dirigir-se para a sala de aula logo após o

toque de entrada a fim de poder fazer a receção dos alunos para que a aula se possa

efetivamente iniciar. O não cumprimento destas indicações é passível de marcação de

falta.

3.2. Quando a duração duma aula tiver a duração de 45 minutos, os alunos deverão

aguardar ordeiramente dentro da sala de aula a chegada do professor.

3.3. Caso seja necessário efetuar mudança de sala de aula, esta deve ser feita em silêncio e

de forma ordeira de modo a não perturbar as aulas em funcionamento.

3.4. Os assistentes operacionais devem estar no corredor a fim de supervisionar os alunos

para que efetivamente não haja alterações da ordem nem perturbações no normal

funcionamento das outras aulas.

4. Pontualidade para assistentes operacionais:

4.1. O atraso não justificado do assistente operacional em relação ao seu horário normal

de trabalho fá-lo-á incorrer em atuação passível de procedimento disciplinar.

4.2. A falta às reuniões convocadas por qualquer dos órgãos de gestão da escola equivale a

falta a metade de um dia de trabalho.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

106 |

4.3. Os assistentes operacionais devem ser rigorosos no cumprimento dos seus horários e,

sempre que não seja possível cumpri-los integralmente, deverão justificar-se perante

o encarregado de coordenação dos assistentes operacionais.

5. Todo o pessoal docente e não docente deve apresentar-se de forma adequada ao local

onde se encontra, tendo em conta que a escola é um local de educação e formação de

jovens. Assim, é proibido o uso de «tops» curtos e de decote acentuado, bem como

minissaia, calças bastante descaídas ou qualquer tipo de roupa interior visível.

SECÇÃO III AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

Artigo 110.º Avaliação

A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma

recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões

adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens.

Artigo 111.º Intervenientes

Intervêm no processo de avaliação:

1. O professor titular de turma ou os professores que integram o Conselho de Turma;

2. O aluno, através da autoavaliação;

3. Os órgãos de gestão do agrupamento de escolas

4. Os encarregados de educação através da colaboração na avaliação formativa;

5. Os técnicos dos serviços especializados de apoio educativo;

6. Outros docentes implicados no processo de aprendizagem dos alunos;

7. Os diretores Regionais de Educação, quando tal se justifique.

Artigo 112.º Participação na Avaliação

1. Os encarregados de educação colaboram na avaliação formativa pronunciando-se sobre os

seguintes aspetos:

Assiduidade;

Pontualidade;

Cumprimento dos deveres escolares;

Iniciativa para estudar;

Necessidade de ajuda no estudo;

Organização na realização dos trabalhos;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

107 |

Conservação do material escolar;

Imagem da escola transmitida pelo educando;

Interação do educando com a escola, com os professores, e com os colegas.

2. Esta avaliação é feita na reunião de encarregados de educação com o diretor de turma, no

início do terceiro período, em impresso próprio. Quando o encarregado de educação não

comparecer à reunião, ser-lhe-á enviado o impresso para preenchimento.

3. O diretor de turma fará o tratamento dos dados obtidos e comunicará ao conselho de

turma o resultado desse tratamento

Artigo 113.º Processo Individual do Aluno

1. O percurso escolar do aluno deve ser documentado de forma sistemática num processo

individual que o acompanha ao longo de todo este percurso, pré-escolar e básico, o qual

assume natureza confidencial.

2. O processo individual é da responsabilidade do educador, no pré-escolar, do professor

titular de turma, no primeiro ciclo, e do diretor de turma nos segundo e terceiro ciclos.

3. Ao processo individual têm acesso os professores, os encarregados de educação e outros

intervenientes no processo de aprendizagem, através de pedido por escrito, devidamente

fundamentado, dirigido ao Diretor, com a garantia de confidencialidade dos dados nele

contidos.

4. A consulta do processo individual deve ser feita no gabinete do chefe dos serviços

administrativos.

5. No processo individual do aluno devem constar os seguintes aspetos:

Assiduidade

Pontualidade

Responsabilidade no cumprimento dos deveres escolares

Iniciativa para estudar

Necessidade de ajuda no estudo

Organização na realização dos seus trabalhos

Cuidado na conservação do material escolar

Facilidade em conversar sobre a escola

Bom relacionamento com quem convive

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

108 |

Artigo 114.º Critérios de Avaliação

1. Os critérios de avaliação, definidos em conselho pedagógico, constituem referenciais

comuns no interior da escola, sendo operacionalizados pelo conselho de turma, no âmbito

do respetivo projeto curricular de turma.

2. Os critérios estruturam-se em três domínios e a adequação ao nível de escolaridade dos

alunos é feita em conselho de docentes, no primeiro ciclo, e em conselhos de disciplina

nos segundo e terceiro ciclos:

2.1. Domínio Cognitivo – Capacidade de comunicação oral e escrita;

Aquisição e aplicação de conhecimentos inerentes às várias áreas do saber.

2.2. Domínio Socioafetivo – Autonomia:

Iniciativa;

Perseverança, Cooperação;

Respeito:

- Saber estar;

- Saber falar;

- Saber ouvir;

- Ser cordial;

- Ser capaz de ajudar;

Responsabilidade:

- Ser assíduo;

- Ser pontual;

- Cumprir tarefas;

- Trazer material;

- Cuidar espaços/equipamento e materiais;

2.3. Métodos de trabalho e estudo – Seleção de métodos de trabalho adequados;

Organização de informação/materiais;

Gestão de recursos.

3. Os critérios de avaliação são afixados em local adequado e entregues aos encarregados de

educação, na primeira reunião do ano letivo.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

109 |

Artigo 115.º Modalidades de Avaliação

São três as modalidades de avaliação: diagnóstica, formativa e sumativa.

1. A avaliação diagnóstica conduz à adoção de estratégias de diferenciação pedagógica,

contribuindo para a elaboração, adequação e reformulação do projeto curricular de turma.

Pode ocorrer em qualquer momento do ano letivo.

2. A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação do ensino básico, assume

caráter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem e serve

para prestar informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências de

forma a permitir ao professor, rever e melhorar os processos de trabalho.

3. A avaliação formativa é da responsabilidade de cada professor.

4. A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o

desenvolvimento das aprendizagens do aluno e competências definidas para cada

disciplina e área curricular. Esta rege-se pelos pressupostos da lei em vigor que constam

dos pontos 24 a 51 do Despacho Normativo 1 de 2005 de 5 de Janeiro.

Artigo 116.º Avaliação Sumativa Interna

1. A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada período, de cada ano letivo e de cada

ciclo.

2. A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor titular da turma em

articulação com o respetivo conselho de docentes, no 1.º ciclo, e dos professores que

integram o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, reunindo, para o efeito, no final de cada

período.

3. No 1.º ciclo, a informação resultante da avaliação sumativa expressa-se de forma

descritiva em todas as áreas curriculares.

4. Nos 2.º e 3.º ciclos, a informação resultante da avaliação sumativa interna expressa-se:

4.1. Numa classificação de 1 a 5, em todas as disciplinas, a qual pode ser acompanhada,

sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do

aluno;

4.2. Numa menção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, nas áreas

curriculares não disciplinares, a qual é acompanhada, de uma apreciação descritiva

sobre a evolução do aluno.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

110 |

5. No 3.º ciclo, a avaliação sumativa interna das áreas curriculares de organização semestral,

Educação Tecnológica e da área de Educação Artística processa-se do seguinte modo:

5.1. Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne extraordinariamente

no final do 1.º semestre e ordinariamente no final do 3.º período;

5.2. A classificação atribuída no 1.º semestre fica registada em ata e, à semelhança das

classificações das outras áreas curriculares, está sujeita a ratificação do conselho de

turma de avaliação no final do 3.º período;

5.3. No final dos 1.º e 2.º períodos, a avaliação assume caráter descritivo para as

disciplinas que se iniciam nos 1.º e 2.º semestres, respetivamente.

6. No 1.º período dos 5.º e 7.º anos de escolaridade a avaliação sumativa interna poderá, por

decisão devidamente fundamentada do Conselho Pedagógico, não conduzir à atribuição

de classificações ou menções, assumindo a sua expressão apenas caráter descritivo.

7. A avaliação sumativa interna, no 9.º ano de escolaridade, inclui, também, a realização de

uma prova global ou de um trabalho final, em cada área curricular, incidindo sobre as

aprendizagens e competências previstas para o final do ensino básico, à exceção das áreas

curriculares disciplinares de Língua Portuguesa e de Matemática, relativamente às quais os

alunos estão sujeitos a exames nacionais.

Artigo 117.º Provas de Aferição Interna

1. Com o intuito de uniformização de critérios de avaliação e na ótica de uma cultura de

exigência e de rigor, os alunos do 3º, 5º, 7º e 8º anos de escolaridades serão sujeitos a

uma Prova de Aferição Interna nas áreas curriculares disciplinares de Língua Portuguesa e

de Matemática a realizar no final do ano letivo.

1.1. Os alunos de oitavo ano não serão sujeitos à Prova de Aferição Interna da área

curricular disciplinar de Matemática se sujeitos a uma prova intercalar a nível

nacional.

1.2. As provas serão realizadas ao mesmo tempo por todos os alunos em dia e hora a

aprovar pelo Conselho Pedagógico. O horário de realização da prova, no 1.º Ciclo está

dependente do horário de funcionamento de cada escola;

1.3. Serão realizadas entre as 8:30 e as 10:10 e supervisionadas pelo professor que estiver

com a turma nesse tempo letivo;

1.4. A elaboração das provas são da responsabilidade dos coordenadores de

departamento e dos coordenadores de ano ;

1.4.1. Destas provas será elaborada uma matriz e os respetivos critérios de correção;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

111 |

1.4.2. A matriz será afixada em data e local a designar pelo Conselho Pedagógico.

1.5. Estas provas funcionam apenas como mais um elemento de avaliação igual a qualquer

outra prova de avaliação sumativa.

Artigo 118.º Efeitos da avaliação sumativa

1. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou retenção

do aluno, expressa através das menções, respetivamente, de Transitou ou Não transitou,

no final de cada ano, e de Aprovado(a) ou Não aprovado(a), no final de cada ciclo.

2. A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão

pedagógica. O professor titular de turma, ouvido o competente Conselho de Docentes, no

1.º ciclo, ou o Conselho de Turma, nos 2.º e 3.º ciclos deve decidir pela progressão dos

alunos que desenvolveram as competências necessárias para prosseguir com sucesso os

seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente ainda que apresentem

insucesso em duas áreas disciplinares curriculares, incluindo a área curricular não

disciplinar de Área de Projeto. Após ponderação, pode ainda decidir pela progressão dos

alunos que:

2.1. No 5º ano, obtenham três níveis inferiores a três incluindo-se nestes a menção de Não

Satisfaz na área curricular não disciplinar de Área de Projeto.

2.2. No 6º ano: - Tenham obtido classificação inferior a três nas áreas curriculares

disciplinares de Língua Portuguesa e de Matemática.

2.3. Apresentem três níveis inferiores a três, no máximo, incluindo-se nestes a menção de

Não Satisfaz na área curricular não disciplinar de Área de Projeto, desde que não

sejam cumulativamente nas áreas curriculares disciplinares de Língua Portuguesa e

Matemática.

2.4. No 7º ano: obtenham três níveis inferiores a três incluindo-se nestes a menção de Não

Satisfaz na área curricular não disciplinar de Área de Projeto.

2.5. No 8º ano: Apresentem três níveis inferiores a três, no máximo, incluindo-se nestes a

menção de Não Satisfaz na área curricular não disciplinar de Área de Projeto.

3. No 9º ano, o aluno não progride e obtém a menção de Não aprovado(a) se estiver numa

das seguintes situações:

3.1. Tenha obtido classificação inferior a 3 nas áreas curriculares disciplinares de Língua

Portuguesa e de Matemática;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

112 |

3.2. Tenha obtido classificação inferior a 3 em três áreas curriculares disciplinares, ou em

duas áreas curriculares disciplinares e a menção de Não satisfaz na área curricular não

disciplinar de Área de Projeto.

Artigo 119.º Critérios de ponderação

1. O Conselho de Turma, na tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do aluno,

deve adotar como Critérios Gerais de Ponderação os seguintes:

1.1. Desenvolvimento de competências essenciais na generalidade das disciplinas;

1.2. Desenvolvimento de competências transversais que permitam ao aluno ser capaz de

acompanhar novas situações de aprendizagem;

1.3. Assiduidade;

1.4. Empenho;

1.5. Maturidade;

1.6. Capacidade de comunicação oral e escrita;

1.7. Autonomia para resolver dificuldades;

1.8. Empenho na concretização das tarefas;

1.9. Disponibilidade para aceitar e dar colaboração;

1.10. Sociabilidade;

1.11. Responsabilidade;

1.12. Organização na recolha e uso da informação.

Artigo 120.º Critérios de avaliação das áreas curriculares não disciplinares

1. Área de Projeto.

1.1. Estratégias cognitivas e métodos de trabalho e estudo:

Identifica áreas de interesse;

Pesquisa, organiza e trata a informação;

Elabora e executa o plano de trabalho;

Apresenta e ou divulga o resultado final.

1.2. Domínio socioafetivo:

Apresenta o material necessário às atividades da aula;

Revela iniciativa e perseverança;

Cumpre as tarefas propostas;

Demonstra correção no relacionamento interpessoal;

Evidencia espírito de entreajuda.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

113 |

2. Estudo Acompanhado.

2.1. Métodos de Trabalho e Estudo:

Seleciona métodos de trabalho e estudo adequados;

Exprime dúvidas ou dificuldades;

Solicita ajuda do professor;

Organiza e utiliza a informação e os materiais.

2.2. Domínio socioafetivo.

Apresenta o material necessário às atividades da aula;

Revela iniciativa e perseverança;

Cumpre as tarefas propostas;

Demonstra correção no relacionamento interpessoal;

Evidencia espírito de entreajuda.

3. Formação Cívica.

3.1. Sociabilidade.

Respeitar-se a si próprio;

Respeitar os outros;

Ser solidário;

Participar ativamente para o enriquecimento do grupo.

3.2. Responsabilidade.

Cumprir regras;

Cumprir tarefas;

Assumir as suas ações;

Desenvolver o sentido crítico sobre si próprio;

Respeitar espaços e equipamentos.

4. Testes de avaliação (2º e 3º Ciclos)

4.1. Todos os testes terão de ser marcados no livro de ponto da turma, nas duas primeiras

semanas de cada período.

4.2. 15 dias antes, os professores devem entregar aos alunos uma ficha com a matéria

sobre a qual vai incidir o teste.

4.3. Só deve ser marcado um teste por dia.

4.4. Os testes têm que ser apresentados de forma percetível, de modo que os alunos não

tenham quaisquer dúvidas em os entender.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

114 |

4.5. Os testes de cada professor são obrigatoriamente colocados no dossiê de disciplina ou

na respetiva pasta no computador da Sala de Professores, bem como a ficha da

matéria e a respetiva matriz.

4.6. O não cumprimento da alínea anterior é levado ao conhecimento do Conselho

Pedagógico, o qual o apreciará e decidirá em conformidade.

4.7. A resolução de testes tem que ser feita obrigatoriamente na própria folha do

enunciado ou em folhas apropriadas com o timbre da Escola Sede, à venda na

papelaria.

5. Classificação de testes

5.1. Todos os testes de avaliação têm que apresentar uma classificação qualitativa que

corresponda à classificação quantitativa.

5.2. As classificações que neles devem constar são as seguintes:

Muito Fraco de 0% a 19 %

Insuficiente de 20% a 49 %

Suficiente de 50% a 74 %

Bom de 75% a 89 %

Muito Bom de 90% a 98%

Excelente de 99% a 100 %

5.3. Não é obrigatória a explicitação da percentagem correspondente à qualificação

quantitativa, dependendo da decisão do professor.

Artigo 121.º Visitas de Estudo

1. As visitas de estudo têm que ser marcadas obrigatoriamente nos livros de ponto, a fim de

se evitar a marcação de testes nesses dias.

2. O professor responsável pela visita tem que colocar no livro de ponto a listagem dos

alunos que estarão ausentes devido à visita de estudo.

3. No caso do 1º ciclo, os alunos que permanecem na escola serão distribuídos pelas turmas

dos professores que se mantêm em serviço.

4. O Regulamento destas visitas de estudo encontra-se em anexo a este Regulamento

Interno.

Artigo 122.º Sumários

5. Os sumário devem ser o mais explícitos possível;

5.1. As aulas de substituição são todas numeradas.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

115 |

5.2. Os sumários das aulas de substituição devem mencionar que se trata de uma aula de

substituição e, além disso, devem explicar como foi aproveitada essa aula.

Artigo 123.º Ordens de Serviço

6. As ordens de serviço, convocatórias ou qualquer outra informação que tenha por

finalidade ser do conhecimento dos professores terão que ser sempre afixadas no local

habitual existente na sala dos professores, independentemente do seu teor ser dado a

conhecer a cada docente individualmente.

6.1. Nenhum professor pode alegar desconhecimento de avisos, ordens, convocatórias ou

informações, desde que os mesmos tenham sido afixados, conforme consta da alínea

anterior.

6.2. Para os assistentes operacionais, as ordens de serviço, convocatórias ou outras

informações serão sempre dadas a conhecer individualmente.

Artigo 124.º Informação Sindical

1. Toda a informação sindical recebida pelo Agrupamento ou trazida diretamente por

sindicalistas é colocada em painéis expositores próprios para o efeito.

1.1. Os painéis para a informação referente aos professores encontram-se na sala de

professores.

1.2. Os painéis para a informação referente aos assistentes operacionais encontram-se na

sala dos assistentes operacionais.

2. Impressos

2.1. Os professores e assistentes operacionais devem utilizar sempre impressos próprios

do Agrupamento, nas suas comunicações ou requerimentos.

2.2. Estes documentos não podem ser manuscritos;

2.3. A medida dos pontos anteriores prende-se com a necessidade de uniformização de

documentos a utilizar, não sendo considerados pedidos ou comunicações que não

obedeçam a esses requisitos.

Artigo 125.º Revisão do Regulamento Interno

1. O Regulamento Interno pode ser revisto ordinariamente quatro anos após a sua aprovação

e extraordinariamente a todo o tempo por deliberação do Conselho Geral aprovada por

maioria absoluta dos membros em efetividade de funções ou por necessidade de

adaptação a nova legislação.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

116 |

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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ANEXOS

ANEXO I - REGULAMENTO GERAL DO PAVILHÃO DESPORTIVO

Artigo 1º Objeto

1. O Pavilhão Desportivo da Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de Alcabideche, designado por

PDEB2.3A, tem por objeto a prática desportiva para o qual se encontra vocacionado.

Artigo 2º Administração

1. A administração das instalações do PDEB2.3A compete ao Diretor do Agrupamento de

Escolas de Alcabideche, sedeado na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche,

designada por EB2.3A, nos termos do presente Regulamento.

Artigo 3º Utilizadores

1. Têm acesso às instalações do PDEB2.3A para a prática do desporto designadamente:

1.1. Alunos, professores e assistentes operacionais da EB2.3A.

1.2. Alunos dos estabelecimentos de ensino pertencentes ao Agrupamento de Escolas de

Alcabideche.

1.3. Os atletas e demais agentes desportivos de Clubes, Associações e Federações.

1.4. Quaisquer Grupos ou Indivíduos não abrangidos pelas alíneas anteriores.

Artigo 4º Horário

1. A utilização das instalações do PDEB2.3A obedece aos seguintes Horários:

1.1. Dias úteis – 8.40 às 21.30 horas.

1.2. Sábados, Domingos e Feriados – 9.00 às 13.00 horas.

2. O horário definido no número anterior pode ser alargado, mediante despacho do Diretor

do Agrupamento, quando as circunstâncias o justifiquem.

Artigo 5º Critérios de Prioridade

1. A utilização das instalações do PDEB2.3A obedece aos critérios de prioridade definidos nos

números seguintes.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

118 |

2. Quanto ao horário de funcionamento:

2.1. Dias úteis, das 8.40 às 18.30 – Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche e outras

Escolas do Agrupamento de Escolas de Alcabideche; Das 18.30 às 21.30 – Escola

Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche e outras Escolas do Agrupamento de Escolas

de Alcabideche, quando em atividades do Desporto Escolar, Clubes, Associações,

Federações, outros Grupos organizados ou indivíduos.

2.2. Sábados, das 9.00 às 13.00 horas – Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Alcabideche e

outras Escolas do Agrupamento de Escolas de Alcabideche quando em atividade do

Desporto Escolar.

3. A natureza da atividade, preferindo, por ordem decrescente, as atividades regulares,

periódicas, pontuais.

4. Relativamente às Instalações:

4.1. EB2.3A, ainda que com prejuízo das reservas já efetuadas e confirmadas por outros

utentes;

4.2. CMC, ainda que com prejuízo das reservas já efetuadas e confirmadas por outros

utentes;

4.3. Escolas do Agrupamento, nos horários definidos no Ponto 2, do Artigo 5º;

4.4. Grupos Especiais, nomeadamente deficientes e idosos;

4.5. Clubes, Associações, Federações, com um período de existência de pelo menos dois

anos;

4.6. Grupos organizados;

4.7. Outros utentes.

5. São ainda fatores de valorização de prioridade os seguintes:

5.1. O candidato pertencer à Freguesia de Alcabideche;

5.2. A Apresentação de um plano de atividades que contenha, designadamente, a natureza

daquelas, os escalões etários abrangidos, o número de praticantes;

5.3. Currículo desportivo;

5.4. Proximidade geográfica das instalações.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

119 |

6. Para efeitos do número 3, entende-se:

6.1. Atividade regular a desenvolvida ao longo de uma época desportiva ou letiva;

6.2. Atividade periódica a desenvolvida ao longo de um período não inferior a um mês;

6.3. Atividade pontual a desenvolvida num período de tempo inferior a um mês – 1, 2 ou

vários dias.

Artigo 6º Candidaturas

1. Os interessados na utilização das instalações do PDEB2.3A apresentam os seus pedidos de

reserva à EB2.3A, que deverão ser entregues diretamente, nos Serviços Administrativos,

até quinze dias antes da data em que pretendem iniciar a utilização.

2. Os pedidos são efetuados por escrito e autenticados pela entidade responsável pela

reserva.

3. A confirmação ou qualquer alteração dos pedidos são comunicadas pela forma prevista no

número anterior, até setenta e duas horas antes da data em que devam produzir efeitos,

sob pena de inviabilizar a utilização das instalações.

Artigo 7º Protocolo

1. A utilização das instalações do PDEB2.3A para atividades de natureza regular ou periódica

é precedida da celebração de um protocolo entre as entidades utilizadoras e a EB2.3A,

válido pelo período de um ano, correspondente ao ano letivo ou época desportiva.

2. O horário acordado entre a EB2.3A e o utilizador deve ser respeitado por ambas as partes,

de forma a permitir o cumprimento rigoroso de toda a atividade programada.

3. A EB2.3A pode, em casos devidamente justificados, utilizar as instalações com prejuízo dos

horários no protocolo, devendo avisar as entidades utilizadoras com uma antecedência

mínima de quarenta e oito horas.

4. A denúncia da utilização das instalações antes de terminado o prazo estipulado deve ser

efetuada por escrito, com uma antecedência mínima de trinta dias, sob pena de serem

devidas as taxas de utilização correspondentes ao período em falta.

5. O incumprimento pelas entidades utilizadoras das obrigações estipuladas no protocolo ou

nos artigos seguintes confere à EB2.3A o direito à resolução do mesmo sem qualquer

contrapartida para o infrator.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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Artigo 8.º Taxas e demais pagamentos

1. Para utilização das instalações do PDEB2.3A, são devidas as taxas e demais pagamentos

indicados na tabela anexa ao presente Regulamento, e que dele faz parte integrante.

2. As taxas referidas no número anterior são anualmente atualizadas em função do índice de

preços ao consumidor, publicados pelo Instituto Nacional de Estatística, não podendo a

percentagem das atualizações ser superior à da alteração do referido índice.

3. O pagamento das taxas e a prestação da caução, referida no artigo seguinte, têm lugar

previamente à utilização e até ao momento da confirmação da reserva.

4. Os demais pagamentos são devidos a partir da notificação do montante liquidado, e

emitida pelos serviços competentes.

5. Os estabelecimentos de ensino beneficiam de 50% nas taxas a cobrar nos termos do

presente Artigo.

6. Os Grupos Especiais beneficiam de uma redução nas taxas a cobrar nos termos do

presente artigo, que poderá ir até 100%.

7. A cobrança das taxas e outras importâncias é assegurada pelos Serviços Administrativos da

EB2.3A, mediante a emissão de faturas de modelo único.

8. As receitas são escrituradas em livro próprio e entregues ao Tesoureiro dos Serviços

Administrativos da EB2.3A, até ao dia dez do mês seguinte ao da sua cobrança.

9. É responsabilidade da EB2.3A, através dos seus órgãos competentes, fiscalizar a cobrança,

escrituração e o valor das receitas.

10. A totalidade do valor das receitas devem constituir um Fundo de Reserva, que terá como

principais aplicações, a manutenção e melhoramento das instalações de todo o Complexo

Desportivo Escolar da EB2.3A, aquisição de material/equipamento, de apoio às atividades

letivas de Educação Física e Desporto/Desporto Escolar, bem como ao seu

desenvolvimento e ainda apoiar financeiramente, eventos desportivos e culturais,

realizados no âmbito do Departamento de Educação Física e Desporto.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

121 |

Artigo 9º Caução

1. As entidades utilizadoras das instalações do PDEB2.3A, em atividades regulares ou

periódicas, estão sujeitos ao pagamento e uma caução, fixada nos termos da tabela anexa

a este Regulamento.

2. A caução prevista no número anterior tem por finalidade, a cobertura de danos causados

pelas entidades utilizadoras, sem prejuízo do disposto no Artigo 14º nº 1 deste

Regulamento.

3. A utilização parcial ou total, do montante da caução implica a sua imediata reposição, por

parte da entidade utilizadora.

4. A caução é libertada e restituída, assim que cessa a atividade que lhe deu origem.

5. O montante da caução a prestar será atualizado anualmente por despacho do Diretor do

Agrupamento de Escolas de Alcabideche.

Artigo 10º Obrigações dos utilizadores

1. Os Utilizadores das instalações do PDEB2.3A estão obrigados:

1.1. Caso tenham celebrado protocolo de utilização das instalações, nos termos do Artigo

7º, a cumprir pontualmente o estipulado nos mesmos.

1.2. A cumprir escrupulosamente as normas de utilização das instalações;

1.3. A utilizar as instalações apenas para os fins previstos nas candidaturas;

1.4. A não desenvolver, dadas as caraterísticas das instalações, atividades que ponham em

risco as mesmas;

1.5. A não ceder a terceiros os espaços de utilização, salvo autorização prévia da EB2.3A;

1.6. A não realizar nas instalações, atividades que originem receitas, salvo autorização

prévia da EB2.3A;

1.7. Em caso de Clubes, Associações, Federações ou Grupos, fazerem-se acompanhar de

um responsável que contactará e tratará com os Assistentes operacionais de serviço.

Artigo 11º Regras de Utilização

1. A utilização das instalações do PDEB2.3ª obedece às regras constantes dos números

seguintes, de forma a assegurar a eficácia e a preservação das mesmas.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

122 |

2. Os utentes devem pautar a sua conduta, de modo a não perturbar os serviços ou outros

utentes que estejam a utilizar as instalações.

3. A utilização das instalações pode ser efetuada em simultâneo por duas entidades

utilizadoras, ainda que no seu espaço próprio (Ginásio/Pavilhão).

4. Os balneários só podem ser utilizados após autorização do assistente operacional

encarregado das instalações e com a presença do responsável pela atividade.

5. A autorização é precedida de inspeção dos balneários e preenchimento de uma ficha

relativa ao estado dos mesmos, a realizar pelo assistente operacional e pelo responsável.

Após a utilização dos balneários deve proceder-se da mesma forma, nova inspeção aos

mesmos e completar o preenchimento da ficha. (Ficha de Utilização dos Balneários).

6. O acesso às áreas reservadas à prática desportiva só é permitido após autorização do

assistente operacional de serviço e só pode efetivar-se com a presença do responsável

pela atividade, designadamente professor, treinador ou monitor.

7. O acesso às áreas de prática desportiva, só é permitido a utentes, que se encontrem

devidamente equipados, designadamente com calçado adequado e limpo.

8. Não é permitido o acesso às áreas de prática desportivas, com quaisquer objetos alheios a

essa atividade, nomeadamente sacos, malas, pastas, chapéus-de-chuva, ou outros

suscetíveis de causar danos.

9. A utilização das instalações inclui o direito a utilizar o material desportivo existente e que

para tal seja solicitado, não podendo o mesmo servir para outros fins, senão os lhe

estejam destinados.

10. Qualquer dano causado às instalações ou material desportivo deve ser comunicado pelo

responsável da atividade, ao assistente operacional de serviço e registar tal facto em ficha

própria para o efeito, que se encontra na posse do assistente operacional de serviço (Ficha

de Participação de Ocorrência).

11. A guarda de valores, designadamente nos balneários, deve ser feita pelos seus

proprietários, sendo estes responsáveis pelos mesmos.

12. O modelo da ficha a utilizar para efeito do cumprimento das situações referidas, nos

números 5 e 10 deste artigo será aprovado por despacho do Diretor do Agrupamento de

Escolas de Alcabideche e anexado a este Regulamento.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

123 |

Artigo 12º Responsável pela Atividade

1. O responsável pela atividade, como elemento preponderante no processo de formação

dos praticantes, deve cumprir o seu papel educativo, assumindo uma atitude profissional,

zelando pelo bom funcionamento e preservação das instalações e material desportivo.

2. Para os efeitos do número anterior, o responsável deve:

2.1. Ser portador de identificação passada pela entidade utilizadora;

2.2. Identificar os elementos que integram o grupo;

2.3. Assegurar o cumprimento dos horários;

2.4. Zelar para que os praticantes não entrem nas instalações sem a sua presença;

2.5. Providenciar pela arrumação do material utilizado;

2.6. Assegurar que os praticantes se apresentam devidamente equipados;

2.7. Colaborar com o assistente operacional de serviço.

Artigo 13º Assistentes Operacionais

1. Os assistentes operacionais de serviço devem:

1.1. Zelar pelo cumprimento integral das normas de funcionamento, bem como proceder à

abertura e encerramento das instalações;

1.2. Providenciar pelo funcionamento dos sistemas elétrico e de aquecimento;

1.3. Vigiar a entrada e saída dos utentes;

1.4. Fornecer as fichas de registos, de utilização dos balneários e de instalações

desportivas;

1.5. Fornecer o material requisitado pelos utilizadores, recolhe-los e arrumá-los após a sua

utilização, verificando o seu estado de conservação;

1.6. Zelar pela limpeza e funcionalidade das instalações;

1.7. Verificar, conjuntamente com o responsável pela atividade, o estado de conservação

dos balneários, nos termos do Artigo 11º nº 5 deste Regulamento;

1.8. Verificar o estado de conservação e limpeza dos espaços desportivos após utilização

destes, preenchendo a ficha de utilização, de acordo com o observado;

1.9. Dar conhecimento de todas as ocorrências ao responsável pelas instalações.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

124 |

Artigo 14º Responsabilidade

1. Os utentes e as entidades utilizadoras são solidariamente responsáveis pelos danos

causados nas instalações ou no material desportivo.

2. A segurança dos utentes é da responsabilidade das entidades utilizadoras.

3. Os utentes deverão estar cobertos por um seguro, devendo as entidades utilizadoras fazer

disso prova, sempre que solicitado.

Artigo 15º Reserva de Admissão

1. A EB2.3A pode não autorizar a entrada ou permanência nas instalações do PDEB2.3A de

qualquer utente que desrespeite as normas de utilização ou que, de qualquer modo,

perturbe o normal funcionamento das mesmas ou dos serviços.

Artigo 16º Assistência

1. A presença de assistência deve localizar-se apenas nas galerias (bancadas) situada no piso

superior do PDEB2.3A.

2. Os prejuízos que podem advir da presença de assistência a aulas, treinos, jogos ou outros

espetáculos são da responsabilidade dos utentes ou da entidade utilizadora.

Artigo 17º Fumadores

1. É expressamente proibido fumar no espaço coberto das instalações do PDEB2.3A, bem

como nos espaços descobertos, pertencentes ao Complexo Desportivo Escolar onde

decorram atividades desportivas.

Artigo 18º Lotação

1. A lotação das instalações do PDEB2.3A será estabelecida por despacho do Diretor do

Agrupamento de Escolas de Alcabideche, tendo em conta as suas caraterísticas e

necessárias condições de segurança.

Artigo 19º Bilhetes e Cartões de Acesso

1. A emissão de bilhetes e cartões de aceso a pessoas e viaturas às instalações do PDEB2.3A

compete à EB2.3A.

2. Tratando-se de espetáculos organizados por outras entidades e em que a entrada seja

paga, compete a estas a emissão e venda dos bilhetes.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

125 |

3. Os bilhetes de convite para os espetáculos a que se refere o número anterior, serão

distribuídos pela EB2.3A e pela entidade organizadora em percentagem a acordar

previamente.

Artigo 20º Publicidade

1. A exploração de publicidade nas instalações do PDEB2.3A está sujeita, com as necessárias

adaptações, ao regime estabelecido no Regulamento de Publicidade do Município de

Cascais.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, é necessário o parecer prévio da EB2.3A,

através dos seus órgãos competentes.

Artigo 21º Espaços Comerciais

1. Não é permitida a cedência em regime de concessão, nem mesmo mediante concurso

público, a exploração de espaços destinados a fins comerciais, em toda e qualquer área

pertencentes ao Complexo Desportivo Escolar (PDEB2.3A e Campos Exteriores).

Artigo 22º Atribuições da EB2.3A

1. A EB2.3A, através dos seus órgãos competentes, supervisiona toda a atividade a

desenvolver nas instalações do PDEB2.3A e assegura o normal funcionamento das

mesmas.

Artigo 23º Ordem Pública

1. A manutenção da ordem pública nos espetáculos desportivos que se realizem nas

instalações do PDEB2.3A é assegurada nos termos da lei geral que rege esta matéria.

Artigo 24º Casos Omissos

1. Os casos omissos neste Regulamento serão decididos pela EB2.3A de acordo com critérios

de equidade.

Artigo 25º Entrada em Vigor

1. O presente Regulamento entra em vigor imediatamente após a sua aprovação pelo

Conselho Geral.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

126 |

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALCABIDECHE

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE ALCABIDECHE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO

Pavilhão Desportivo da Escola Básica 2.3 de Alcabideche

Participação de Ocorrência – Ficha de Registo

Atividade: __________________________________________________

Declaro no dia __ /__ /__, pelas ______ horas, se danificou o seguinte material:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

Razões da Ocorrência:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

Entidade Responsável Técnico Responsável

____________________ __________________

Complexo Desportivo da EB2.3 de Alcabideche

Assistente operacional de Serviço

________________________

Dia ___ de _______________ de 200__.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

127 |

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALCABIDECHE

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE ALCABIDECHE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO

Pavilhão Desportivo da Escola Básica 2.3 de Alcabideche

Utilização dos Balneários – Ficha de Registo

Balneário: Nº 1 (Masculino) - -

Vestiário: A - - - -

Entidade Utilizadora: __________________________________________

Responsável: ________________________________________________

Hora de levantamento das chaves:____ , ____ Horas Rubrica: ________

Estado dos Balneários / Vestiários / Sanitários (Entrada):

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Hora de entrega das chaves:____ , ____ Horas Rubrica: ________

Estado dos Balneários / Vestiários /Sanitários (Saída):

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Entidade Responsável Técnico Responsável

____________________ ___________________

Complexo Desportivo da EB2.3 de Alcabideche

Assistente operacional de Serviço

________________________

Dia ___ de _______________ de 200__.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

128 |

ANEXO II - BIBLIOTECA ESCOLAR/CENTRO DE RECURSOS/CENTRO DE

RECURSOS

ARTIGO 1º DEFINIÇÃO

1. A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos/Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas

de Alcabideche é um espaço constituído por um conjunto de recursos físicos, humanos e

documentais devidamente organizados de modo a facilitar a sua utilização onde, em

regime de livre acesso, se encontram à disposição da comunidade educativa:

1.1. Livros, produtos multimédia, revistas e periódicos;

1.2. Equipamentos de produção e de reprodução de documentos;

1.3. Recursos humanos, integrando docentes e não docentes a quem compete a

coordenação das atividades, a orientação e o apoio a todos os utilizadores.

2. Pretende-se que a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos seja um local vocacionado à

promoção da leitura, cultura e lazer em que os diferentes recursos disponíveis sejam

utilizados de uma forma interativa, proporcionando situações facilitadoras da

aprendizagem e da aquisição de competências e autonomia no domínio da informação

escrita, audiovisual e multimédia e na produção de documentos em diferentes formatos e

suportes.

ARTIGO 2º OBJETIVOS

1. 1. A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos, como núcleo de organização pedagógica, apoia

o desenvolvimento do projeto educativo do agrupamento, os projetos curriculares da

escola e das turmas, definindo como prioritários os seguintes objetivos:

1.1. Promover a plena utilização dos recursos existentes, apoiando docentes e discentes

na execução de trabalhos e projetos de âmbito curricular e de desenvolvimento

curricular;

1.2. Desenvolver nos alunos competências a nível da gestão e produção de informação, de

autonomia e do trabalho colaborativo.

1.3. Estimular nos alunos a apetência para a aprendizagem, criando as condições para a

descoberta do prazer de ler, o interesse pelas ciências, pela arte e pela cultura;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

129 |

1.4. Apoiar os professores na planificação e criação de situações de aprendizagem que

visem o desenvolvimento das competências definidas para o ensino básico;

1.5. Oferecer aos utilizadores, em especial aos alunos, recursos para a ocupação dos seus

tempos livres.

ARTIGO 3º ESPAÇO FÍSICO

1. A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos funciona de acordo com um horário adotado em

cada ano escolar que deverá ser alargado de modo a fomentar a utilização autónoma dos

alunos e restante comunidade escolar.

2. Está localizada à direita do átrio principal da Escola, num espaço único, formado por várias

zonas integradas, compreendendo:

2.1. Uma zona de atendimento/acolhimento;

2.2. Uma zona de leitura informal;

2.3. Uma zona de leitura, consulta e pesquisa;

2.4. Uma zona de visionamento e audição;

2.5. Uma zona de produção gráfica e multimédia;

3. Estes espaços são de livre acesso a toda a população escolar e a sua organização deverá

permitir a utilização dos diferentes recursos de informação, a produção de materiais, a

leitura, a informação e a animação pedagógica.

4. As instalações são dotadas de equipamentos de apoio às atividades – computadores,

impressora e fotocopiadora, materiais de desgaste e de escritório.

5. Compete à equipa coordenadora apresentar projetos de reorganização e ou ampliação de

espaços, e sendo estes aprovados, acompanhar a sua execução.

ARTIGO 4º EQUIPA E FUNÇÕES

Nomeação da equipa:

1. A equipa é constituída por um mínimo de três docentes, sendo um deles o coordenador

que terá assento no Conselho Pedagógico e um crédito horário de oito horas. O

coordenador é designado pelo Diretor, de entre os docentes do quadro com formação

específica nesta área ou com experiência comprovada na área das Bibliotecas Escolares.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

130 |

2. Os outros docentes são escolhidos pelo coordenador, de entre os docentes com formação

ou com experiência na área das Bibliotecas Escolares, sendo-lhes atribuído, no mínimo, um

crédito horário de quatro horas. O mandato dos membros da equipa será, no mínimo, de

quatro anos, renovável.

3. A equipa poderá ser apoiada por professores colaboradores que apresentem perfil

adequado para as respetivas funções, devendo, pelo menos assegurar um mínimo de duas

horas seguidas na biblioteca. A estes docentes serão atribuídas funções de acordo com as

orientações da Rede de Bibliotecas Escolares. O número de professores colaboradores

deverá ser o mais reduzido possível, assegurando, contudo, um funcionamento contínuo

da biblioteca.

4. Estes professores podem cooperar com a equipa em diferentes domínios e tarefas.

5. O assistente operacional de ação educativa destacado para a biblioteca deverá ter

formação contínua na área das Bibliotecas Escolares e ter um perfil funcional com

competências que lhe permitam o desempenho das suas funções.

Funções da equipa:

1. O coordenador é responsável pela gestão da biblioteca e dos recursos materiais e

humanos a ela afetos. Compete-lhe ainda promover a integração da biblioteca na escola

(projeto educativo, projeto curricular, regulamento interno) e coordenar o processo de

planificação e avaliação das atividades e dos serviços da Biblioteca Escolar/Centro de

Recursos.

2. A equipa é, na escola, a responsável pela organização e gestão das instalações, dos planos

de atividades e da implementação da política documental.

3. O assistente operacional poderá fazer atendimento aos utilizadores, controlo da leitura

presencial, domiciliária e para as salas de aulas, bem como o controlo do funcionamento

da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos.

ARTIGO 5º POLÍTICA DOCUMENTAL

1. O fundo documental da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos deve:

1.1. Traduzir a ideia de que a liberdade e o acesso à informação são essenciais para uma

cidadania efetiva e responsável e para a participação na democracia;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

131 |

1.2. Obedecer a uma oferta informativa em suportes diversificados, respeitando a

proporcionalidade de 1:3 relativamente ao material livro e não livro;

1.3. Proporcionar apoio a todas as áreas do Currículo Nacional, tendo em atenção os níveis

de ensino existentes na escola;

1.4. Conter bibliografia de apoio a docentes para o desenvolvimento dos projetos

curriculares de turma em especial no que se refere à diferenciação de ensino, às

necessidades educativas especiais e à diversidade cultural;

1.5. Incluir todos os documentos adquiridos pela escola (oferta, compra ou permuta).

Estes serão registados e ficarão disponíveis para pesquisa no catálogo da Biblioteca

Escolar/Centro de Recursos;

1.6. Registar todos os materiais produzidos no âmbito de atividades desenvolvidas na

escola que revelem interesse para a comunidade escolar;

1.7. Contemplar áreas de componente extracurricular e lúdica.

2. A seleção e aquisição do fundo documental da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos

obedecem aos seguintes critérios:

2.1. As necessidades e especificidades da escola em termos de planos curriculares, níveis

de ensino e projetos educativos e pedagógicos;

2.2. A coleção existente;

2.3. A taxa de utilização dos recursos;

2.4. Os interesses e preferências dos utilizadores e a sua diversidade cultural;

2.5. O equilíbrio entre as aquisições informativas e didáticas e as aquisições de caráter

lúdico;

2.6. A diversidade temática do fundo documental, integrando equilibradamente as

diferentes áreas disciplinares, as obras de referência e a literatura, cuja percentagem

deve aproximar-se dos 40%;

2.7. A variedade de formatos e suportes, nomeadamente, livros, revistas, jornais, cd’s

áudio, vídeos, dvd’s e CD-ROM;

2.8. O orçamento existente;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

132 |

2.9. O número de alunos da escola, devendo considerar como horizonte dispor de dez

documentos por aluno;

2.10. O espaço disponível na biblioteca.

3. A seleção de documentos deverá basear-se nas propostas elaboradas pelos

Departamentos Curriculares, Conselho Pedagógico e sugestões dos utilizadores. Compete

ao coordenador da biblioteca, em articulação com o Diretor, decidir em última instância a

aquisição de documentos.

4. Pelo menos de dois em dois anos, o coordenador da biblioteca, apoiado pela equipa e

pelos coordenadores de departamento, deve proceder a uma avaliação do fundo

documental, visando não só novas aquisições, como a sua preservação e desbaste.

ARTIGO 6º ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

Plano anual de atividades

1. O plano de atividades é apresentado anualmente pelo coordenador no primeiro Conselho

Pedagógico do ano letivo a que respeita, para efeitos de aprovação.

2. O Plano Anual da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos deve contribuir para a consecução

dos objetivos dos Projetos Educativo e Curricular, articular-se e enquadrar-se no Plano

Anual de Atividades da Escola/ Agrupamento.

3. O Plano Anual deve apresentar propostas de inovação pedagógica, tendo em atenção os

recursos humanos, materiais e financeiros da escola, devendo contemplar as vertentes de

desenvolvimento curricular, de formação de docentes e de animação sociocultural.

4. O Plano Anual deve ainda prever as modalidades e instrumentos de avaliação das

atividades desenvolvidas.

Avaliação

1. A avaliação inclui para além das atividades, a avaliação dos serviços prestados, medindo o

grau de satisfação dos utilizadores, docentes, discentes e não docentes. Para estes efeitos

deve a equipa de coordenação conceber instrumentos de recolha de informação

adequados, aplicá-los, tratar os dados e apresentar conclusões, através de relatório anual

do qual devem ainda constar as medidas de melhoria a introduzir.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

133 |

Parcerias

1. Promover a colaboração com a biblioteca municipal e os serviços de apoio às bibliotecas

escolares, articulando com eles a organização, as aquisições de mobiliário, equipamento e

fundo documental da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos.

2. Proceder ao tratamento documental em articulação com BM/SABE.

3. Participar em sessões de trabalho ou em atividades de intercâmbio com outras

escolas/agrupamentos e bibliotecas no âmbito das atividades da BM/SABE

Recursos Financeiros

1. Será estabelecida anualmente, pelo Diretor, uma verba destinada à aquisição de material

para a biblioteca, mediante a apresentação pela coordenadora de um orçamento que

viabilize a concretização das atividades previstas no plano anual da Biblioteca

Escolar/Centro de Recursos.

ARTIGO 7º UTILIZADORES

Direitos dos utilizadores

1. Todos os utilizadores têm direito de:

1.1. Frequentar a Biblioteca.

1.2. Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da Biblioteca (caixa de

sugestões...).

1.3. Usufruir de todos os serviços prestados pela Biblioteca Escolar/Centro de Recursos e

constantes neste Regulamento.

1.4. Consultar livremente o catálogo disponível.

2. Utilizar o seu recheio segundo as seguintes normas:

2.1. Todas as publicações podem ser consultadas na biblioteca em sistema de livre acesso;

2.2. Todo o material não livro (cassetes áudio e vídeo, cd’s, CD-ROM e dvd’s) encontra-se

em sistema de acesso condicionado, pelo que o utilizador, após a seleção do

documento, deve dirigir-se ao professor ou à assistente operacional a fim de fazer a

requisição e receção do material;

2.3. Todas as publicações (com exceção de dicionários, enciclopédias, revistas e jornais,

obras únicas de elevada procura, obras raras ou consideradas de luxo, obras em mau

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

134 |

estado de conservação, quando apenas exista um exemplar etc.), podem ser

requisitadas para leitura domiciliária por um prazo de 5 dias úteis (renováveis),

através de ficha de requisição própria, enquanto o acervo não estiver todo tratado e

informatizado, devendo para o efeito apresentar o Cartão Escolar. O requisitante

deve, no entanto, ter em conta a necessidade de abreviar o prazo se uma obra for

exemplar único e estiver a ser muito solicitada;

2.4. Durante o período de interrupção das atividades letivas (Natal, Carnaval e Páscoa) o

prazo das requisições é alargado para 15 dias consecutivos;

2.5. Cada utente pode requisitar dois documentos de cada vez;

2.6. Com uma antecedência de 24 horas, os utentes podem obter fotocópias (não

integrais) de qualquer publicação que não possa sair da biblioteca, mediante o

pagamento do quantitativo estipulado;

2.7. Os computadores, vídeos, televisores e leitores de cd’s áudio e dvd’s podem ser

utilizados presencialmente por todos os utentes;

2.8. Utilizar o scanner e fazer impressões destinadas às atividades letivas, as quais carecem

de autorização prévia, uma vez que devem ser registadas em documento próprio;

2.9. Participar em todas as atividades promovidas pela Biblioteca Escolar/Centro de

Recursos;

2.10. Dispor de um ambiente calmo e agradável, nas várias zonas funcionais.

Deveres dos utilizadores

1. Todos os utilizadores têm o dever de:

1.1. Cumprir as normas estabelecidas neste regulamento;

1.2. Deixar obrigatoriamente as pastas e/ou livros à entrada da biblioteca, entrando só

com o material mínimo necessário à consulta ou trabalho a realizar. Esta disposição

não abrange cadernos e blocos de apontamentos;

1.3. Manter em bom estado de conservação as espécies documentais que lhe são

facultadas.

1.4. Quem perder ou danificar qualquer documento terá de repô-lo ou pagar a

importância necessária à sua aquisição;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

135 |

1.5. Apresentar o seu Cartão Escolar para proceder à requisição de todo e qualquer tipo de

equipamento e/ou fundo documental;

1.6. Entregar ao professor ou à funcionária os documentos que consultaram;

1.7. Cumprir o prazo estipulado para a devolução dos livros requisitados para leitura

domiciliária;

1.8. Contribuir para a manutenção de um bom ambiente nas várias zonas funcionais:

Entrar ordeiramente;

Manter o silêncio na zona destinada à leitura individual e trabalhar com o menor ruído

possível na zona multimédia;

Não consumir alimentos nem bebidas dentro da biblioteca;

Não alterar o posicionamento do equipamento e do fundo documental;

Acatar as indicações que forem transmitidas pela coordenadora da biblioteca ou outro

professor presente e/ou pela funcionária.

Penalizações

1. Caso o utilizador não respeite o prazo de entrega previsto, ficará impedido de proceder a

nova requisição, enquanto a situação não for regularizada.

2. Em caso de sucessivos atrasos, o utilizador poderá ver cancelada a possibilidade de

requisição de qualquer tipo de obra, pela coordenadora da Biblioteca Escolar/Centro de

Recursos.

3. Em casos de perda ou dano de material, seja ele qual for, o utente deverá repor a mesma

obra e em bom estado. Caso seja impossível, o utente deverá repor o dano, com uma obra

similar (indicada pela coordenadora da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos) ou o seu

valor comercial.

4. O utilizador, que não repuser a obra perdida ou danificada, não poderá fazer novas

requisições até à regularização da situação.

5. As verbas resultantes das penalizações reverterão a favor da Biblioteca Escolar/Centro de

Recursos para aquisição de novos exemplares.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

136 |

6. A utilização do equipamento deverá ser feita com o necessário zelo de modo a manter o

seu bom funcionamento, podendo a sua utilização ser interrompida se motivos prioritários

o exigirem, ou se for verificada uma utilização não recomendada.

Procedimento disciplinar

1. A qualquer aluno que, mesmo depois de advertido, não cumpra as normas constantes

deste regulamento, será dada ordem de saída da biblioteca.

2. Mediante a gravidade da falta, o aluno ficará impedido de frequentar a Biblioteca

Escolar/Centro de Recursos por um período entre 1 a 5 dias.

3. Este impedimento poderá estender-se por mais tempo, mediante decisão de um Conselho

de Turma de natureza disciplinar.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

137 |

ANEXO III - REGULAMENTO DAS VISITAS DE ESTUDO

ARTIGO 1º DEFINIÇÃO

1. Uma visita de estudo é uma atividade decorrente do Projeto Educativo de Escola e

enquadrável no âmbito do desenvolvimento dos projetos curriculares de

escola/agrupamento e de turma quando realizada fora do espaço físico da escola ou da

sala de aula. Nesta aceção, uma visita de estudo é uma atividade curricular

intencionalmente planeada, servindo objetivos para desenvolver/complementar

conteúdos de todas as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, de caráter

facultativo, cuja operacionalização deverá estar definida no respetivo Regulamento

Interno de cada Escola/Agrupamento.

2. As visitas de estudo devem ser realizadas preferencialmente no período não letivo de

professores e alunos.

3. Os alunos são acompanhados por professores da turma numa relação de um para dez no

1º ciclo, e de um para quinze nos 2º e 3º ciclos. No 1º ciclo e pré-escolar, os alunos são

acompanhados pelo professor/educador da turma e uma assistente operacional.

4. As visitas de estudo, no país, com duração superior a três dias, são autorizadas pelo

Diretor, de acordo com o ponto 8 do despacho nº 9780/2006. As visitas realizadas ao

estrangeiro têm de ser autorizadas pela DREL. O pedido de autorização é feito em

impresso próprio, com uma antecedência mínima de trinta (30) dias, nos termos do

Despacho nº 28/ ME/ 91, de 28 de Março.

Artigo 2º PROPOSTA E APROVAÇÃO

1. Podem propor e organizar visitas de estudo todos os professores das escolas do

agrupamento. A marcação da visita de estudo é da responsabilidade do professor

organizador podendo, no caso do pré-escolar e 1º ciclo, ser efetuada pela coordenadora

de escola.

2. As visitas de estudo são propostas pelo conselho de turma, para alunos do 2º e 3º ciclos e

pela coordenadora de escola para os alunos do 1º ciclo e pré-escolar. A aprovação é

formalizada com o preenchimento do modelo A. Deve ser ponderada a participação do

diretor de turma.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

138 |

3. As visitas de estudo devem constar do projeto curricular de turma e do plano anual de

atividades.

Artigo 3º INFORMAÇÃO

1. O Diretor deve ser informado, pelo professor organizador ou coordenador de escola, sobre

o local, objetivo, duração, custo da visita, turmas, número de alunos e o nome dos

professores que vão à visita de estudo (modelo A), de acordo com o estipulado no Ofício

Circular n.º 2, de 4 de Janeiro de 2005, da DREL, pelo menos, com 15 dias úteis de

antecedência.

2. No 2º e 3º ciclos o professor organizador deverá informar os professores do conselho de

turma sobre a data da visita de estudo, colocando o modelo C no livro de ponto com, pelo

menos, cinco dias úteis de antecedência e os Assistentes operacionais sobre os professores

que vão à visita de estudo.

Artigo 4º AUTORIZAÇÃO DO ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO

1. O professor organizador solicita a autorização escrita aos encarregados de educação

(modelo B).

Artigo 5º Transporte

1. O contrato com a empresa transportadora é realizado pelo Diretor mediante solicitação do

professor organizador. No 1º ciclo e pré-escolar, as visitas de estudo, são organizadas pela

coordenadora de escola, devendo a mesma informar o Diretor.

Artigo 6º Relatório

1. Após a chegada à escola os professores apresentam-se no Diretor/coordenador de escola,

devendo participar imediatamente qualquer incidente através do preenchimento do

modelo D.

Artigo 7º COINCIDÊNCIA COM AULAS

1. Quando o início da visita de estudo coincide com uma aula, o professor deverá terminá-la

10 minutos antes da hora de partida.

2. Após a visita de estudo os professores deverão dar a(s) aula(s) seguinte(s) desde que a

chegada ocorra antes do seu início. Excetuam-se as situações em que a visita de estudo

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

139 |

termina na hora de almoço devendo ser concedido a professores e alunos um tempo letivo

para esse efeito.

Artigo 8º REGISTO DE PONTO E SUMÁRIO

1. Os professores que acompanham os alunos na visita de estudo assinam o livro de ponto,

sumariam e numeram a lição na(s) turma(s) que acompanham. Nas turmas que ficam na

escola assinam também o livro de ponto, escrevem no sumário “O professor não deu aula

porque foi a uma visita de estudo”, mas não numeram a lição.

2. O professor da turma que não acompanha os alunos à visita de estudo assina o livro de

ponto. Se tiver alunos, numera a lição e faz sumário; Se não tiver alunos, numera a lição,

escreve no sumário “Os alunos foram todos a uma visita de estudo “, informa as

assistentes operacionais do bloco que a turma se deslocou a uma visita de estudo e dirige-

se ao Diretor.

3. Poderão ainda acompanhar a visita de estudo professores da disciplina que a promove,

desde que não coincidente com o seu horário letivo.

Artigo 9º FALTAS DOS ALUNOS À VISITA DE ESTUDO

1. Os alunos sem autorização do encarregado de educação para a visita de estudo têm as

aulas definidas no seu horário ficando sujeitos ao regime de assiduidade normal.

2. Os alunos com autorização para a visita de estudo mas que nela não compareçam, sem

aviso prévio, terão falta de presença a todas as disciplinas coincidentes com o horário da

visita de estudo, sendo informados os encarregados de educação.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

140 |

ANEXO IV – REGULAMENTO DO GRUPO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

O Grupo de Educação Especial é transversal a todos os ciclos escolares.

São membros deste grupo docentes especializados, efetivos no Quadro do Agrupamento e

docentes colocados em regime de destacamento ou contratação. Os docentes especializados

prestam apoio indireto (de consultoria a professores e encarregados de educação/pais, e

outras instituições...) e apoio direto, quando se trata de responder, com eficácia, às

necessidades dos alunos com Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente

(NEEP), que se encontrem ao abrigo do Decreto Lei 3 de 2008 de 7 de Janeiro.

A Educação Especial destina-se a responder às necessidades educativas especiais dos alunos

com base nas suas caraterísticas, com o fim de maximizar o seu potencial a fim de assegurar o

cumprimento da escolaridade obrigatória e/ou a Transição para a Vida Ativa (TVA). Para casos

mais específicos, nomeadamente alunos com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), existe

uma Unidade de Ensino Estruturado a funcionar na E.B1. n.º 1 de Alcoitão.

O grupo tem como parceiro um Serviço de Psicologia constituído por dois psicólogos clínicos.

Tanto o grupo de educação especial como o Serviço de Psicologia articulam a sua intervenção

de diagnóstico com a família dos alunos, o diretor de turma/titulares de turma, o Conselho de

Turma, o Diretor e eventuais parceiros que possibilitem uma resposta para as situações

diagnosticadas.

Esta estrutura educativa está em conformidade com o Regimento onde constam as respetivas

regras de organização interna, de funcionamento, competências gerais/específicas e de

calendarização de reuniões.

Competências Gerais do Grupo de Educação Especial

Proceder à avaliação pedagógica das crianças e jovens com NEEP de acordo com o

previsto no Decreto-lei 3/2008 de 7 de Janeiro;

Promover a participação ativa dos docentes do ensino regular e dos encarregados de

educação/pais, na elaboração, execução e avaliação dos Programas Educativos

Individuais (PEI);

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

141 |

Articular as respostas a necessidades educativas com recursos existentes noutras

estruturas e outros serviços educativos, designadamente os de Ação Social Escolar, de

Apoio de Saúde Escolar, entidades particulares e outros;

Prestar serviços de aconselhamento aos encarregados de educação/pais.

Classificar os alunos sinalizados de acordo com a Classificação Internacional de

Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e elaborar conjuntamente com outros

docentes e técnicos os relatórios técnico-pedagógicos;

Elaborar, conjuntamente com outros docentes, técnicos e encarregados de educação,

os Programas Educativos Individuais (PEI) e quando necessário os Currículos

Específicos Individuais (CEI) assim como os Planos Individuais de Transição (PIT);

1. Disposições Gerais

1.1. Normas Reguladoras

As atribuições, competências, organização e funcionamento do Grupo de Educação Especial,

regem-se pelas disposições legais em vigor, pelo Regulamento Interno do Agrupamento de

Escolas de Alcabideche e ainda pelos pontos que se seguem no presente Regimento.

1.2. Composição do Grupo de Educação Especial

São membros deste grupo, docentes especializados, efetivos no Quadro de Agrupamento, e

docentes colocados em regime de destacamento ou contratação.

1.3. Competências do Grupo de Educação Especial

O Grupo de Educação Especial é um serviço de apoio especializado destinado a

responder às necessidades educativas especiais dos alunos com base nas suas

caraterísticas, com o fim de maximizar o seu potencial.

O Grupo de Educação Especial consubstancia-se, nas escolas, na figura do docente

especializado que presta apoio indireto (de consultoria a professores e pais, de

cooperação no ensino...) e direto, quando se trata de responder, com eficácia, às

necessidades dos alunos com NEEP (Necessidades Educativas Especiais de Caráter

Permanente).

Assegurar o cumprimento da escolaridade obrigatória das crianças e jovens com NEEP.

Proceder à avaliação pedagógica das crianças e jovens com NEEP.

Delinear Programas de Intervenção, com base nos planos individuais, executá-los e

proceder à sua avaliação de acordo com as modalidades de atendimento previstas.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

142 |

Promover a participação ativa dos docentes do ensino regular e dos pais, na

elaboração, execução e avaliação dos Programas Educativos.

Articular as respostas a necessidades educativas com os recursos existentes noutras

estruturas e serviços educativos, designadamente os de Ação Social Escolar e os de

Apoio de Saúde Escolar, entidades particulares e outros.

Prestar serviços de aconselhamento aos encarregados de educação/pais.

Compete ao Departamento de Educação Especial, na figura do docente de educação

especial, além das atribuições que lhe são conferidas por lei.

1.3.1. Adequar o currículo para facilitar a aprendizagem da criança com NEEP;

1.3.2. Trabalhar com o aluno de acordo com o seu Programa Educativo Individual;

1.3.3. Assegurar uma eficaz articulação dos currículos ao longo dos diferentes ciclos do

ensino, deste agrupamento;

1.3.4. Assegurar uma eficaz articulação entre o Grupo de Educação Especial e os

restantes órgãos do Agrupamento;

1.3.5. Colaborar na elaboração de perfis educacionais de alunos, facultando ao

docente do regular, documentação e orientação de apoio;

1.3.6. Classificar os alunos sinalizados de acordo com Classificação Internacional de

Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e elaborar conjuntamente com outros

docentes e técnicos os Relatórios Técnico-Pedagógicos;

1.3.7. Elaborar e avaliar com outros docentes, técnicos e Encarregados de Educação,

os Programas Educativos Individuais (PEI), os Currículos Específicos Individuais (CEI) e

Planos Individuais de Transição (PIT) dos alunos com NEEP;

1.3.8. Participar nas reuniões de Conselhos de Docentes e dos Conselhos de Turma

com alunos com NEEP apresentando o relatório trimestral constante do PEI.

1.4. Competências do Coordenador

Deverá promover, o espírito de equipa e de partilha entre todos os docentes.

Além das atribuições conferidas por lei, compete ao coordenador do grupo de educação

especial:

1.4.1. Presidir às reuniões de grupo, sendo estas secretariadas pelos restantes

membros do grupo, em regime de rotatividade;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

143 |

1.4.2. Na ausência do coordenador, este é substituído por um dos docentes do grupo;

1.4.3. Assegurar o cumprimento do Regimento do Grupo de Educação Especial e das

deliberações do Conselho Pedagógico e Diretor;

1.4.4. Convocar as reuniões e determinar a ordem de trabalhos, observando o disposto

na lei e no Regimento;

1.4.5. Declarar a abertura, suspensão e encerramento das reuniões de grupo e dirigir

os respetivos trabalhos;

1.4.6. Dar oportuno conhecimento ao grupo de educação especial das mensagens,

informações, explicações e convites que lhe forem dirigidos;

1.4.7. Pôr à discussão e votação propostas, moções e requerimentos admitidos;

1.4.8. Promover a reflexão e o debate entre os docentes sobre assuntos de natureza

pedagógica e outros de interesse para o grupo;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

144 |

ANEXO V - REGIMENTO DA TUTORIA

O Decreto-lei n.º 75/2008 de 22 de Abril enquadra no seu artigo 44 a figura do professor tutor,

remetendo para o Regulamento Interno dos Estabelecimentos de Ensino a definição de outras

competências consideradas pertinentes.

Assim sendo, o Plano de Ação Tutorial (PAT) entende-se como uma ação dinâmica e

colaborativa em que participam diferentes intervenientes da comunidade educativa de forma

a resolver dificuldades de aprendizagem dos alunos, facilitar a sua integração na escola e nos

grupos e atenuar eventuais situações que possam afetar o seu percurso de aprendizagem.

O Plano de Ação Tutorial faz parte integrante do Projeto Curricular de Turma e é um

instrumento onde se clarificam os seguintes aspetos:

Os critérios e procedimentos para a organização e monitorização do trabalho tutorial.

As linhas de atuação que o professor desenvolve com os alunos e respetivas famílias.

A equipa educativa envolvida na sua elaboração, divulgação, implementação e

monitorização.

Todas as medidas previstas para a concretização do PAT junto dos alunos

nomeadamente objetivos, atuações, responsáveis e calendarização.

Esta ação será sempre alicerçada em princípios orientadores que a seguir se explicitam:

1. Respeito absoluto pelas caraterísticas específicas de cada aluno e pelo sigilo das

informações a ele inerentes.

2. Desenvolvimento de competências de autorregulação, orientação e responsabilidade.

3. Educação para valores e princípios básicos da dimensão humana.

4. Implicação dos diferentes intervenientes no processo educativo.

5. Continuidade da ação ao longo dos ciclos lecionados no Agrupamento.

6. Respeito pelas prioridades definidas no Projeto Educativo do Agrupamento.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

145 |

GRANDES

PRIORIDADES TEMAS

AU

TO

ESTI

MA

E R

ESP

ON

SAB

ILID

AD

E

OBJETIVOS GERAIS

RELAÇÃO

INTERPESSOAL

SOLIDARIEDADE

Promover, despertar e desenvolver o

prazer em ajudar os outros

Desenvolver o espírito de entrea-

juda/cooperação

RESPEITO PELA

DIFERENÇA

Aceitar e tolerar a diversidade

O SUCESSO

ESCOLAR

BRIO/GOSTO POR APREN-

DER

Incentivar o ser bom aluno

Valorizar o processo ensino/aprendizagem

PAPEL DA FAMÍLIA

Sensibilizar a família para a importância da

sua participação no percurso escolar do

aluno

Responsabilizar a família pelo sucesso do

aluno

O CONHECI-

MENTO

E A

DESCOBERTA

A CIÊNCIA

Despertar a curiosidade científica

Desenvolver o espírito científico

Promover a proteção ambiental

A ARTE

Estimular o sentido estético

Valorizar e proteger o património cultural

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

146 |

7. Perfil do Aluno a Integrar num PAT

A designação do aluno a ser acompanhado por um professor tutor deverá ter em conta os

seguintes aspetos:

Risco de abandono escolar.

Dificuldades de integração.

Fraco acompanhamento familiar.

Dificuldades na(s) aprendizagem(ns).

8. O Tutor

A figura do tutor deve ser entendida como a de um profissional que conhecendo bem os

currículos e as opções dos alunos e das suas famílias, promove as ações necessárias para

ajustar posições e expectativas.

A sua designação deverá ter em conta os seguintes aspetos:

Ser um docente profissionalizado com experiência adequada, preferencialmente ser

professor da turma (mas não diretor de turma da mesma).

Ser um docente profissionalizado ou um técnico com formação especializada.

Ter facilidade em relacionar-se, nomeadamente com os alunos e respetivas famílias.

Ter capacidade de mediar diferentes situações e/ou conflitos.

Ter capacidade de trabalhar em equipa.

Comprometer os alunos e fazê-los participar na definição de objetivos, tornando-os

mais responsáveis pelo seu percurso de aprendizagem e pelo seu papel dentro da

comunidade educativa.

Criar pontes com a comunidade enquadrando, se necessário, apoio externo.

Ser coerente, flexível, persistente e recetivo.

Conhecer em profundidade o nível de escolaridade dos alunos com os quais trabalha.

9. Funções do Tutor

9.1. Obter um conhecimento aprofundado das caraterísticas próprias dos alunos.

Preenchimento de uma ficha de identificação individual.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

147 |

Registo de informações colhidas através dos encarregados de educação e/ou outro

intervenientes envolvidos.

Registo de sugestões do Conselho de Turma.

Atualizar a informação sempre que a situação se altere.

9.2. Preparar um Plano de Ação Tutorial.

9.3. Acompanhar de forma individualizada o processo educativo de um grupo restrito de

alunos, de preferência ao longo do seu percurso escolar dentro do Agrupamento.

9.4. Facilitar a integração dos alunos na escola e na turma fomentando a sua participação

nas diversas atividades.

9.5. Contribuir para o sucesso educativo e para a diminuição do abandono escolar,

conforme previsto no Projeto Educativo de Escola.

9.6. Ensinar os alunos a expressarem-se, a definirem objetivos pessoais, a autoavaliarem-se

de forma realista e a serem capazes de valorizar e elogiar os outros.

9.7. Aconselhar e orientar no estudo e nas tarefas escolares.

9.8. Promover a articulação das atividades escolares dos alunos com outras atividades

formativas.

9.9. Esclarecer os alunos sobre as suas possibilidades educativas e os percursos de

educação e formação/ cursos profissionais disponíveis.

9.10. Esclarecer os alunos sobre o mundo laboral e os procedimentos de acesso ao

mesmo, promovendo, se possível, atitudes de empreendedorismo.

9.11. Implicar os pais/ encarregados de educação em atividades de controlo do trabalho

escolar e de integração e orientação dos seus educandos.

9.12. Facilitar a cooperação educativa entre os docentes do aluno e pais/encarregados de

educação.

9.13. Implicar os docentes das disciplinas em que os alunos revelam mais dificuldades em

atividades de apoio à recuperação.

9.14. Informar sempre que solicitado, os pais/ encarregados de educação, o Conselho de

Turma e os alunos sobre as atividades desenvolvidas e respetiva avaliação.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

148 |

9.15. Elaborar, por período, ou sempre que necessário, relatórios claros sobre os

resultados da ação de tutoria a serem entregues no Diretor e facultados aos

Conselhos de Turma e aos pais/encarregados de educação.

9.16. Desenvolver um trabalho articulado com o Departamento de Ensino Especial e os

Serviços de Psicologia e Orientação.

9.17. Organizar todos os documentos e informações pertinentes num dossiê próprio.

10. Atividades a Desenvolver pelo Tutor

10.1. O desempenho das funções implica o desenvolvimento de três níveis de atividades:

com os alunos, com os professores e com os pais/encarregados de educação.

ALUNOS PROFESSORES PAIS E ENCARREGADOS DE

EDUCAÇÃO

Explicitar as funções da tutoria

envolvendo os alunos na programação

das atividades.

Implementar um programa de

entrevistas individuais de natureza

informativa e orientadora.

Aplicar metodologias que permitam

definir as caraterísticas de cada aluno.

Preparar os momentos de avaliação das

áreas curriculares em que os alunos

revelem mais dificuldades.

Ponderar sobre os resultados das

mesmas com o aluno.

Enquadrar e acompanhar a tomada de

decisões

Promover e coordenar atividades de

colaboração que promovam a

integração do aluno na comunidade

educativa.

Preparar o PAT explicitando o

grau de envolvimento de cada

professor.

Definir os aspetos prioritários da

intervenção de cada professor.

Transmitir todas as informações

sobre os alunos que lhes possam

ser úteis.

Colaborar em pleno com os

elementos da comunidade

educativa.

Explicitar as funções da

tutoria.

Promover o envolvimento

dos pais e encarregados de

educação na programação

das atividades.

Reunir com os pais /

encarregados de educação

sempre que se entenda

pertinente de forma a

antecipar ou participar na

resolução de situações.

11. Conselho de Professores Tutores

Este conselho é constituído por todos os professores tutores e tem como competências:

Assegurar a articulação e normalização de procedimentos a adotar na tutoria.

Identificar necessidades de formação no âmbito da tutoria.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

149 |

Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos tutores e a outros

docentes da escola.

Propor e planificar formas de atuação junto de alunos, pais e encarregados de

educação, professores e outras entidades.

11.1. Funcionamento:

O Conselho dos professores tutores reúne ordinariamente no início do ano letivo e no início de

cada período e extraordinariamente sempre que necessário. Podem ainda realizar-se reuniões

setoriais dos professores tutores para analisar problemas específicos.

As reuniões anteriormente referidas têm a duração máxima de duas horas. No caso da ordem

de trabalhos não ser cumprida no tempo previsto, os elementos presentes decidirão:

prolongar a sua duração ou marcar nova reunião imediatamente, ficando dispensada a sua

convocatória.

As convocatórias para as reuniões ordinárias e extraordinárias, com a respetiva ordem de

trabalhos, serão afixadas no local destinado ao efeito, com a antecedência de 48 horas.

As reuniões serão secretariadas, rotativamente, pelos professores tutores. As atas serão

registadas em impresso próprio e arquivadas no respetivo dossiê, depois de lidas e aprovadas.

O original das mesmas será entregue no Diretor.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

150 |

ANEXO VII - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO

CURRICULAR

Com base no Despacho n.º12591/ 2006 e no sentido de proceder à planificação e

organização das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) estabeleceu-se uma parceria

entre o Agrupamento de Escolas de Alcabideche e a Câmara Municipal de Cascais (CMC) -

entidades promotoras, e a Junta de Freguesia de Alcabideche (JFA) e a Cooperativa Torreguia

entidades parceiras.

As AEC foram selecionadas de acordo com os objetivos definidos no Projeto Educativo

do Agrupamento, garantindo tempos pedagogicamente ricos e complementares das

aprendizagens associadas a aquisições das competências básicas, tais como o Ensino do Inglês,

o Apoio ao estudo, a Música, as Expressões Artísticas e a Atividade Física e Desportiva.

O presente documento constitui um instrumento regulador do funcionamento das AEC

que decorrem nas escolas do 1.º Ciclo deste agrupamento. Dele resultam algumas regras e

normas basilares e fundamentais ao bom funcionamento das AEC.

1. Horário semanal das AEC

O horário das AEC é elaborado anualmente pela escola em articulação com as

entidades promotoras e as entidades parceiras. Este, respeita por um lado, as diretrizes da

tutela em relação aos tempos semanais a dedicar a cada uma das atividades previstas. E, por

outro lado, reflete a dinâmica e o projeto de cada escola do 1.º Ciclo.

2. Utilização dos materiais e equipamentos

Os materiais a utilizar nas AEC são disponibilizados pelo Agrupamento. A escola

disponibilizará os equipamentos existentes para o desenvolvimento das atividades.

3. Espaços a utilizar

As atividades são desenvolvidas nas instalações da escola e devem ser geridas de

acordo com um horário e âmbito das mesmas.

4. Acompanhamento dos alunos na deslocação entre os diferentes espaços

Em período de AEC, as deslocações entre os diferentes espaços deverão ser

asseguradas pelos professores/dinamizadores das AEC. Ao sinal de cada toque, a turma deverá

aguardar pelo professor responsável da área a lecionar, à entrada do respetivo bloco. Só é

permitida a entrada dos alunos nos diferentes espaços, quando acompanhados pelo respetivo

professor. No final de cada atividade, o professor deverá garantir que o espaço está nas

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

151 |

mesmas condições em que o encontrou fomentando, junto dos alunos, valores de cidadania e

de respeito pelos espaços e materiais da escola.

5. Programação e Avaliação das AEC

Mensalmente - através das reuniões da Equipa de Enriquecimento Curricular, reuniões

estas onde poderá estar presente um ou mais professores titulares de turma e/o

coordenador de estabelecimento;

Trimestralmente - no final de cada período escolar, com a participação dos parceiros;

Sempre que se ache conveniente, serão utilizados instrumentos de avaliação

construídos quer pela entidade parceira, quer pela escola.

6. Projetos

Os projetos a desenvolver no âmbito das AEC devem decorrer quer do Projeto

Educativo do Agrupamento, quer do Projeto Curricular de Escola e/ou Turma e o seu

desenvolvimento pode ser definido em dois âmbitos;

Em tempo letivo;

No tempo destinado às AEC;

7. Vigilância dos Recreios e Supervisão

Durante os períodos em que ocorre um cruzamento do horário letivo com o horário de

AEC, a vigilância dos recreios é feita de forma partilhada entre os professores supervisores e os

professores/ dinamizadores das AEC. Consequentemente, cada escola deverá proceder à

distribuição dos professores/dinamizadores pelos tempos de intervalo onde é necessário fazer

a vigilância dos recreios, mencionado o nome dos professores e o dia em que lhes fica

incumbida esta tarefa.

8. Atuação em caso de falta de professores intervenientes nas AEC

Em caso de falta de professores/dinamizadores das AEC, o tempo será assegurado

pelos professores supervisores.

9. Desistências e faltas

As desistências de frequência das AEC por parte dos alunos devem ser comunicadas à

escola, por parte do encarregado de educação com um mínimo de oito dias de antecedência.

Um aluno que não pretenda frequentar as AEC em determinado dia, deve trazer essa

informação escrita e assinada pelo respetivo encarregado de educação, sem a qual não poderá

abandonar a escola antes do horário previsto para a conclusão das mesmas.

Todas as faltas deverão ser comunicadas por escrito, pelo encarregado de educação do

aluno. O encarregado de educação deve justificá-las previamente no caso destas estarem

previstas. Nos restantes casos, o justificativo deverá ser entregue até ao terceiro dia útil

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

152 |

subsequente à verificação da falta. As faltas serão consideradas injustificadas sempre que o

comprovativo não tenha sido apresentado ou sempre que o mesmo seja apresentado fora do

prazo. As faltas injustificadas ou os comprovativos que não sejam válidos serão comunicados

aos pais pelo professor titular de turma.

10. Saída dos alunos das atividades/regresso a casa

A escola deve ter conhecimento prévio dos alunos que regressam a casa sozinhos e

dos que vão acompanhados, devendo estar igualmente informada acerca da pessoa que

acompanhará o aluno. Estas informações e outras deverão constar no boletim de inscrição dos

alunos nas AEC.

11. Limpeza das instalações

A limpeza das instalações da escola no decorrer das AEC será feita pelas assistentes

operacionais. Após o término das AEC será feita por parte de funcionários assalariados

contratados pela entidade parceira.

12. Encerramento da escola

O fecho das instalações da escola, no final das atividades, é assegurado funcionários

assalariados contratados, ou pelos professores que se encontrem na escola. Em caso de falta

imprevista destes elementos, a escola será encerrada pelo professor supervisor ou por um

assistente operacional da escola.

13. Atuação em caso de acidente

Os professores/dinamizadores e/ou as assistentes operacionais comunicam de

imediato com os serviços de emergência, caso seja um ferimento que necessite de observação

e tratamento médico. Simultaneamente, deverão ser informados os pais e/ou encarregados de

educação do aluno acidentado. Para tal, estão disponíveis em cada escola os contactos dos

encarregados de educação de cada turma/aluno, bem como os cartões de saúde dos mesmos.

Sempre que os encarregados de educação estiverem impedidos de acompanhar o seu

educando ao hospital/centro de saúde, este acompanhamento será assegurado por um

professor ou por um assistente operacional da escola. A comunicação ao seguro escolar,

quando o incidente ocorre no tempo das AEC, será da responsabilidade da escola.

14. Normas gerais de funcionamento

Todos os elementos da escola devem ser assíduos e pontuais, devendo a pontualidade

ser respeitada tanto à entrada como à saída dos locais de trabalho.

O início e o fim das aulas e intervalos são assinalados por toque de campainha;

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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Após o toque de entrada, os alunos deverão dirigir-se para a entrada do bloco

correspondente à sala onde vão decorrer as atividades. A entrada nas salas far-se-á

apenas na presença de um professor.

Sempre que necessitarem, os alunos só podem voltar para casa quando

acompanhados de familiares ou de pessoas devidamente autorizadas;

No início de cada turno haverá uma tolerância de 10 minutos, extensível a alunos e a

professores. Contudo, esta tolerância não deve ser utilizada sistematicamente.

Nos intervalos, os alunos deverão abandonar as salas e só deverão regressar depois do

toque que assinala o fim do intervalo;

Nas entradas e saídas da sala assim como nos corredores, devem evitar-se atitudes

desadequadas;

Antes do toque de saída, o professor e os alunos deverão garantir que a sala fique

limpa e arrumada.

15. Medidas Educativas Disciplinares

Quando o comportamento do aluno perturbar o funcionamento das atividades

escolares e das relações na comunidade educativa, será objeto de intervenção, sendo passível

de aplicação de medidas educativas disciplinares.

As medidas educativas disciplinares têm finalidades pedagógicas e preventivas de

acordo com a Lei 30/2002/Art.26º/27º e serão as seguintes:

a) Advertência ao aluno/advertência comunicada ao encarregado de educação;

b) Repreensão registada em Relatório de Incidente e comunicada ao encarregado de

educação;

c) Ao terceiro Relatório de Incidente é constituído um processo, enviado

posteriormente à Sede do Agrupamento;

d) Atividades de integração na comunidade educativa;

e) Suspensão da frequência da escola (maiores de 10 anos).

Nas Atividades de Enriquecimento Curricular aplicam-se as medidas educativas

disciplinares referidas no ponto anterior a), b), c) e d) e, de acordo com o Regulamento Interno

definido entre as Escolas e as respetivas Parcerias, acrescentam-se as seguintes:

f) Suspensão da frequência das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), para

alunos com idade igual ou superior a 8 anos, até cinco dias úteis, que deverá ser

consensual entre o coordenador da escola e a equipa de coordenação das AEC;

g) Em caso de reincidência, aplica-se a suspensão total da frequência das AEC.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO ALCABIDECHE

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Nas situações descritivas de Relatório de Incidente aplicam-se as seguintes

nomenclaturas:

Pouco Grave – três incidências implicam serviço cívico comunitário;

Grave – duas incidências implicam a suspensão da frequência das atividades letivas

para maiores de dez anos e a frequência das AEC para maiores de oito anos por um

período de um dia;

Muito Grave – uma incidência implica a suspensão da frequência das atividades letivas

para maiores de dez anos e a frequência das AEC para maiores de oito anos por um

período de três dias;

A reincidência no não cumprimento das normas definidas nas Medidas Educativas

Disciplinares do Regulamento Interno implica, no período das AEC, a suspensão parcial

ou total das mesmas.

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RELATÓRIO DE INCIDENTE Data: ___/ ___/ ___ Hora: _________ Intervenientes:

Incidente Pouco grave Grave Muito Grave

Está desatento, perturbando o normal

funcionamento das aulas.

É conflituoso na sala de aulas.

Abandona a sala de aulas sem

autorização prévia.

Agride verbalmente os colegas dentro da

sala de aulas.

Agride fisicamente os colegas dentro da

sala de aulas.

Agride verbalmente os professores dentro

da sala de aulas.

Agride fisicamente os professores dentro

da sala de aulas.

Agride verbalmente os colegas fora da

sala de aulas.

Agride fisicamente os colegas fora da sala

de aulas.

Agride verbalmente os professores fora da

sala de aulas.

Agride fisicamente os professores fora da

sala de aulas.

É insolente na forma como se dirige aos

professores e aos funcionários.

Desrespeita as indicações do professor e

dos funcionários.

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Agride verbalmente ou fisicamente os

funcionários.

Não respeita as normas de funcionamento

do refeitório.

Apresenta comportamentos inadequados.

Danifica materiais da escola.

Furta materiais

Outros:

Breve descrição (preenchimento obrigatório):

A reincidência no não cumprimento das normas definidas nas Medidas

Educativas Disciplinares do Regulamento Interno implica, no período das AEC,

a suspensão parcial ou total das mesmas.

O Responsável O Coordenador

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