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Agenda janeiro e fevereiro 2017

Qualidade no atendimento ao cliente como diferencial competitivoNiceia C. Henrichsen30 e 31 de Janeiro19h às 23h• Excelênciaequalidadeno

atendimento• Conhecendooperfildocliente–

lidandocomclientesdifíceis• Comosurpreenderoclientecom

atendimentodiferenciado• Competênciasdoprofissionalde

atendimentoNãoassociados: R$ 167,00Associadoseestudantes:R$ 91,00

Workshop:Planejamento estratégico em 5 passosRegina Nakayama02 de Fevereiro19h às 23h• DesvendaroPlanejamento

Estratégico• Definirasdiretrizesdaempresa:

Missão,VisãoeValores• Avaliarocenárioempresarial• Priorizaredescreverosobjetivos

estratégicos• ElaboraroplanodeaçãoNãoassociados: R$ 100,00Associadoseestudantes:R$ 60,00

Palestra:Motivação e Vendas – Como começar 2017 fazendo a diferença?Murilo Gomes06 de Fevereiro19h às 21h• ProfissãoVendedor• Arelaçãodovendedorcomavenda

para2017• Comoquebrarosparadigmasem

vendas?• Comoentenderoperfildos

vendedoresderesultado?• Comoatingirsuasmetasdevendas

emtemposdifíceis?• Comosetornarumvendedordealta

performance?Nãoassociados: R$ 80,00Associadoseestudantes:R$ 47,00

Oratória: Técnicas para falar em públicoMaria Cristina Consalter07, 08 e 09 de Fevereiro19h às 23h• Autoimagemdoapresentador• Planejamentodaapresentação• Comunicaçãoverbalenãoverbal

eainfluêncianaqualidadedaapresentação

• Técnicasparaacomunicaçãocomopúblico

Nãoassociados:R$ 188,00Associadoseestudantes:R$ 110,00

Intensivo em Atualização do ICMS – Incluindo a emenda constitucional 87/2015 – PARTILHA 2017Rosângela Aparecida da Silveira11 de Fevereiro08h30 às 12h e das 13h às 17h30• Conceitosbásicos(ICMS)• Basedecálculo(ICMS)• Alíquotas• DiferencialdeAlíquotas• EmendaConstitucional• CréditobásicodeICMS• Diferimentoparcial• SubstituiçãoTributáriaSubsequente• NotaFiscalEletrônica• AntecipaçãodoICMS• PrincipaisoperaçõesNãoassociados:R$ 250,00Associadoseestudantes:R$ 195,00

Habilidades de negociaçãoSilvana Oliveira13 e 14 de Fevereiro19h às 22h30• Etapasdoprocessodenegociação• Acomunicaçãoesuainfluênciana

negociação• Relaçãodeparceria• GarantindofuturasnegociaçõesNãoassociados:R$ 167,00Associadoseestudantes:R$ 91,00

Palestra:Venda valor e não preçoNatasha Bacchi19 de Janeiro19h às 21h• Ovalordaempresa,doprodutoe

você• Asetapasdavendadevalor• Comoosclientespercebemovalor• Opapeldovendedoroufuncionário

navendadevalor• VerdadessobrefixaçãodepreçosNãoassociados:R$ 80,00Associadoseestudantes:R$ 47,00

Desenvolvendo líderesMaria Cristina Consalter23, 24, 25 e 26 de Janeiro19h às 23h• Estilosdeliderança• Liderançasituacional• Opapeldolídernagestãodepessoas• Comunicaçãoentrelídereliderados• DelegaçãodeatribuiçõesNãoassociados:R$ 210,00Associadoseestudantes:R$ 120,00

Palestra: A importância do contas a pagar e receberSivaldo Dal Ry26 de Janeiro19h às 21h• Realizaçãodaanálisedecadastroe

análisefinanceira• Alimentaçãodofluxodecaixacom

ovalordostítulosemitidoscontraocliente

• Recebimento,conferênciaeagendamentodepagamentodosdocumentosdecobrançaemitidosporfornecedores

• Conferênciadovalordosdébitosreferenteatarifasbancáriaseencargosfinanceirosetributáriosdeoperaçõesdecrédito

Nãoassociados:R$ 80,00Associadoseestudantes:R$ 47,00

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Associação Comercial e Industrial de Londrina Rua Minas Gerais, 297, 1º andar, Londrina, PR

www.acil.com.br

Como administrar compras e controlar estoquesCharles Vezozzo14, 15 e 16 de Fevereiro19h às 23h• Perfildocomprador• Aspectosgeraisdecompras• Estoquemínimoemáximo• Rotaçãogeraldemercadorias• Custofinanceirodoestoqueparado• ClassificaçãoABC• Fichadecontroleindividualdo

produto• InventáriodeestoquesNãoassociados:R$ 188,00Associadoseestudantes:R$ 110,00

Qualidade de serviços em recepção e secretariaSilvana Oliveira20 e 21 de Fevereiro19h às 23h• Desenvolvimentopessoale

profissional• Perfileposturaprofissional• Superaçãonoatendimentoaos

clientes• TécnicasderecepçãoeatendimentoNãoassociados:R$ 167,00Associadoseestudantes:R$ 91,00

Assistente Administrativo: Formação e atualizaçãoRonaldo Cordeiro21 e 22 de Fevereiro19h às 23h• IntroduçãoaAdministração• NoçõesdeMatemáticaFinanceira• ContabilidadegeralNãoassociados: R$ 250,00Associadoseestudantes:R$ 195,00

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EDITORIAL

Mercado em Foco é uma publicação da Associação Comercial e Industrial de Londrina. Distribuição gratuita. Correspondências, inclusive reclamações e sugestões de reportagens, devem ser enviadas à sede da Associação ou pelo e-mail [email protected]

DIRETORIA DA ACIL – GESTÃO 2016/2019

Fundada em 5 de junho de 1937

Rua Minas Gerais 297 – 1º andarEd. Palácio do ComércioLondrina (PR) – CEP 86010-905Telefone (43) 3374-3000Fax (43) 3374-3060E-mail [email protected]

Claudio Sergio TedeschiPresidenteFernando Maurício de MoraesVice-presidenteFabricio Massi SallaDiretor SecretárioAlexandra de Paula Yusiasu dos Santos2º Diretor SecretárioRodolfo Tramontini ZanluchiDiretor FinanceiroRogério Pena Chineze 2º Diretor Financeiro

Angelo Pamplona da CostaDiretor ComercialMarcus Vinicius GimenesDiretor IndustrialMarcia Regina Vieira Mocelin ManfrinDiretor de ServiçosOlavo Batista JuniorDiretor de Comércio InternacionalAdelino Favoretto JuniorDiretor de ProdutosElias Lombardi de OliveiraDiretor Institucional

Luigi Carrer FilhoDiretor de AgronegóciosMarco Aurélio KumuraDiretor de Tecnologia e InovaçãoRicardo Beraldi RodriguesDiretor Micro e Pequeno EmpresárioAndré Gradia Gomes YuiDiretor Jovem EmpresárioMarisol ChiesaPresidente do CME ACIL

CONSELHO DELIBERATIVOAry Sudan Carlos Alberto Dorotheu MascarenhasDavid ConchonFlávio Montenegro BalanGeorge HiraiwaHerson Rodrigues Figueiredo JúniorJosé Augusto RapchamKatsumi Sérgio OtaguiriNivaldo BenvenhoOswaldo Pitol

Valter Luiz OrsiWeber GuimarãesWilson Geraldo Cavina

CONSELHO FISCALTitularesAdoniro Prieto MathiasMarcus Vinicius Bossa GrassanoRafael de Giovanni NetoSuplentesMario Nei PacagnanMarcelo Quelho FilhoEduardo Ajita

Susan NaimeCoordenaçãoLúcio Flávio MouraEdiçãoGiovana Nogueira CorreiaEstagiária de ComunicaçãoJosoé de CarvalhoFernando CremonezFotografiaThiago MazzeiProjeto gráfico

Diego Rigon MenãoSuperintendenteClaudia Motta PechinGerente ComercialBarbara Della LiberaSupervisora de Marketing

ColaboradoresCelso FelizardoFernanda BressanGuto Rocha

Lucas MarcondesPaulo BriguetRenato Oliveira

ImpressãoMidiografTiragem8 mil exemplares

AS OPORTUNIDADES SURGIRÃO. APROVEITEM!A década avança. Já podemos dizer que

2017 é um marco da reta final deste período tão turbulento da nossa história.

Foi nele que nos deparamos com o colapso de um projeto político e econômico e com um choque de realidade em relação ao custo e ao tamanho do Estado brasileiro. Estamos impactados por uma autêntica perda de inocência, de uma descoberta tardia de que não existe e nunca existiu “almoço grátis”.

O processo de depuração da República prosseguirá, talvez de uma forma angustiante, mas certamente necessária para nos fortalecer como civilização. No ano novo, amigos, amadureceremos ainda mais como sociedade.

Por que a vida seguirá árdua - mas fascinante - neste ano em que a ACIL irá celebrar seus 80 anos de atuação.

É um marco que nos move, nos orgulha, nos honra e que nos impõe uma responsabilidade enorme como gestores desta instituição. Há meses nos dedicamos ao projeto de fazer desta efeméride uma porta aberta para a reflexão, para o debate e para a divulgação dos nossos valores mais preciosos.

Nesta primeira edição do ano, a Mercado em Foco informa os cenários possíveis para este ano tão especial. Sobre Londrina, o prefeito eleito Marcelo Belinati se compromete a aplicar remédios amargos para lidar com a escassez de recursos. Na economia, há esperança concreta de que a força do nosso agronegócio seja um providencial colchão para o desconforto da crise. Sobre o Brasil, especialistas em economia e desenvolvimento sustentam um otimismo moderado para os próximos 12 meses, quando, enfim, devemos estancar a queda no PIB.

Além de outros conteúdos relevantes da edição, destaco aqui um trecho do artigo do consultor Luiz Fernando Soares da Silva, que pode muito bem ser nossa inspiração nos próximos meses: “(...) Fazer o possível não resolve, faça o seu melhor, independentemente de sua posição hierárquica, nível social ou de influência. Aproveite esse novo ciclo e se afaste da zona de conforto, desenvolva, além do planejamento, o pensamento estratégico. Assim, poderá aproveitar as oportunidades que surgirão ao longo do ano”.

Boa leitura!

Claudio Sergio Tedeschi Presidente da ACIL(gestão 2016-2019)

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Associação Comercial e Industrial de Londrina 5

ARTIGOPlanejamento estratégico eprudência mercadológica .................................................. 17

NOTA PARANÁCupom na urna, uma escolha solidária .............................. 18

TECNOLOGIA DE APROXIMAÇÃOAs novidades que estão mudando a relação das imobiliárias com os clientes .......................... 26

CRÔNICAA árvore do fruto permitido ................................................. 29

PERFIL“Sou blogger” ..................................................................... 32

BEM-ESTARExcesso de barulho causa estressee perda da audição .............................................................. 36

COLUNA DA ACILLuz, magia e R$ 100 mil em prêmios no Londrinatal ............................................... 38

COLUNA DO ASSOCIADOSelo Ouro ............................................................................ 40

ÍNDICE

14

EMPRESASMetas para 2017

10

ENTREVISTABelinati diz que vai “cortar na própria carne” para superar déficit

6

2017Esperança à vista

ACIL80 anos

22

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janeiro e fevereiro de 2017 | www.acil.com.br6

2017

ESPERANÇA

Após anos seguidos de recessão, País deixará de ter PIB negativo em 2017; veja projeções para indústria, comércio e setor de serviços

Por Celso Felizardo

Após dois anos de grave recessão, a economia brasileira deve voltar a crescer, ainda que em ritmo lento, neste ano. O Ministério da Fazenda trabalha com a projeção de crescimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), com maior desempenho no segundo semestre. Para os especialistas consultados pela Mercado em Foco, as projeções estão longe de apontar um cenário animador, mas podem significar o início da recuperação econômica.

Ex-presidente do Banco Central e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Gustavo Loyola se diz “moderadamente otimista” em relação à economia brasileira. Segundo ele, alguns fatores são determinantes para que as projeções se confirmem. A maioria deles no campo político. “A confiança com o antigo governo estava muito baixa. Hoje já vemos

maior capacidade de ação política voltada à economia. Porém, para uma recuperação, é preciso que medidas de ajustes fiscais e a reforma da previdência sejam aprovadas”, afirma.

Loyola destaca que o governo deve seguir com a tendência de queda nos juros. “Provavelmente teremos um processo lento e gradual da taxa Selic, uma vez que a inflação foi reduzida. Este é um dos sinais favoráveis para o empresariado”, aponta. O especialista pondera que a reação deve ser mais tímida no primeiro semestre. “Neste período, as famílias e as empresas estarão se recuperando do endividamento. Já na segunda metade do ano, os reflexos positivos começam a ser sentidos”, antecipa.

O economista sócio-diretor da empresa paulistana Tendências Consultoria Integrada ressalta que regiões com vocação ao agronegócio, como Londrina, sofreram menos os impactos da crise. “O ano de 2016 teve

alguns fatores negativos no campo, como a frustração da safra pelo clima, mas, no geral, o agronegócio foi o setor que impediu uma retração ainda maior da economia no país”, analisa.

Indústria

No setor industrial, as perspectivas também são positivas. O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Ary Sudan, reconhece as dificuldades, mas se diz otimista. “Sempre acredito que é possível fazer um ano melhor. Sei das dificuldades que o país enfrenta e sei também que não vai ser possível resolver tudo a curto prazo”, diz. “Acredito que o setor industrial vai melhorar um pouco, mas essa melhora vai ocorrer mais nos produtos que são imprescindíveis e que sua compra vem sendo adiada, mas não cancelada”, acrescenta.

Para Sudan, é preciso criar um ambiente seguro para o

À VISTA

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REVISTA MERCADO EM FOCO | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2017 WWW.ACIL.COM.BR

Associação Comercial e Industrial de Londrina 7

empreendedorismo e a economia de mercado. “Hoje temos uma burocracia excessiva que atrapalha muito o desenvolvimento. A falta de interação entre os diversos setores e a falta de compreensão por parte das autoridades de que a economia precisa de agilidade também prejudicam”, opina.

“Recentemente vi um vídeo do presidente Barack Obama dizendo que discordava de uma série de posições do presidente Donald Trump, mas que faria o possível para que tudo desse certo, pois afinal fazia parte do mesmo time. Ele estava dizendo que os dois são americanos e devem lutar a favor do país. Isso mostra que eles pensam bem diferente de nós. Nós temos muita gente empurrando para a frente, mas temos outro tanto segurando ou fazendo força contrária”, compara.

Questionado se a gestão de Trump, com sua política protecionista, poderá afetar a indústria brasileira, Sudan minimiza os efeitos. “Eu acredito que

não haverá nenhuma interferência que possa abalar nossa indústria. O Brasil conta com a presença de muitas empresas americanas e os Estados Unidos são um importante parceiro do Brasil. O que pode acontecer é um efeito indireto causado por alguma barreira imposta a China”, analisa. “O

risco é de invasão de produtos chineses a custo baixo, por falta de mercado, levando nosso parque industrial a reviver uma situação já ocorrida no passado que dizimou parte da nossa indústria, principalmente na área da confecção”, completa.

O vice-presidente da Fiep vê boas

Ary Sudan, da Fiep: “Se a indústria for responsável por 30% do PIB já é o suficiente para que a cidade tenha ganhos expressivos

no seu orçamento e possa realizar muitas coisas que precisamos e não temos por falta de

recurso do município”

Gustavo Loyola, economista:”Provavelmente teremos um

processo lento e gradual da taxa Selic, uma vez que a inflação foi reduzida.

Este é um dos sinais favoráveis para o empresariado”

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janeiro e fevereiro de 2017 | www.acil.com.br

condições para a indústria se recuperar. “A indústria paranaense deverá recuperar aos poucos a condição anterior. O setor agroindustrial é muito forte e tem presença importante no mercado externo, sendo, portanto, menos vulnerável a nossa crise interna. O Paraná conta com um empresariado dinâmico, resiliente e muito atualizado, o que favorece bastante nos momentos de recuperação”.

Londrina

Sudan também comentou sobre a baixa industrialização de Londrina. Para ele, a cidade não tem recebido indústrias como deveria. “O cenário atual não é bom, temos muitas barreiras impeditivas para atração de empresas industriais. Ainda continuamos com uma infraestrutura muito precária para esse segmento econômico. Percebemos muita vontade por parte dos últimos administradores municipais, mas isso ainda não se traduziu em resultados concretos”, lamenta.

A saída, segundo ele, é dotar o município de instrumentos para a atração de novos investimentos. “É preciso trabalhar a questão da desburocratização, da interligação dos setores envolvidos na atração e instalação de novos empreendimentos ou mesmo do fortalecimento daqueles empreendimentos já existentes que querem expandir sua atuação ou se instalarem em locais mais apropriados”, argumenta.

Os efeitos negativos da baixa industrialização podem ser comprovados nos números. Sudan cita que enquanto Londrina arrecada R$ 286 por habitante ao ano de ICMS - apenas da indústria -, cidades como Uberlândia, Ribeirão Preto, Sorocaba e Joinville arrecadam aproximadamente R$ 600. Os dados são de 2014. “A indústria paga bons salários, abre espaço para profissionais de nível superior e técnico, retém talentos e irriga a economia local com a demanda de serviços de toda natureza, inclusive

os mais especializados e mais bem remunerados. Basta fazer uma análise para ver que cidades onde a indústria tem uma boa presença, os índices de desenvolvimento são sempre melhores”, pontua.

O empresário faz questão de esclarecer que Londrina não precisa se tornar uma cidade industrial, mas que a participação do setor precisa ser maior. “Se a indústria for responsável por 30% do PIB já é o suficiente para que a cidade tenha ganhos expressivos no seu orçamento e possa realizar muitas coisas que precisamos e não temos por falta de recurso do município”. Hoje, a participação da indústria no PIB do município é de apenas 13%.

Comércio

Em estudo recente, a Organização Mundial do Comércio (OMC) baixou de 2,8% para 1,7% o crescimento do volume de comércio global em 2016. As

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“CIDADES ONDE A INDÚSTRIA TEM UMA BOA PRESENÇA, OS ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO SÃO SEMPRE MELHORES”

projeções feitas no primeiro semestre no ano passado não se confirmaram em grande parte por desaceleração na China e no Brasil, além da redução das importações pelos Estados Unidos. Fernando de Moraes, vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), analisa que, após um 2015 desolador, os empresários brasileiros começaram a se recompor no ano passado. Para ele, 2017 vai ser o ano para colocar a casa em ordem.

“O comércio teve um desempenho muito ruim em 2015, afetado em cheio pela crise. Então, 2016 foi um ano de ajustes. Foi preciso reduzir o quadro de funcionários e adotar medidas de contenção de despesas para evitar o

endividamento”, lembra. De acordo com Moraes, quem conseguiu fazer os ajustes necessários, já está colhendo resultados. “Muitos lojistas não resistiram à crise, principalmente aqueles que não tinham reservas para fazer os ajustes. Quem resistiu está hoje com uma maior fatia do mercado, com menos concorrência”, relata.

Moraes revela que há um cenário de otimismo entre os empresários de Londrina. “Se compararmos com outras regiões do País, nossa situação é favorável, principalmente pela força do agronegócio. As mudanças de rumo nas políticas econômicas dão mais esperança para a retomada do crescimento”, acredita. Apesar do otimismo, Moraes faz ponderações. “É claro que esse crescimento não se dará de uma hora para outra, então ainda não há espaço para exageros. É preciso ter cautela”, aconselha.

Serviços

Atingido diretamente pela recessão, o setor de serviços acumula quedas nos indicadores. Em setembro de 2016, o volume do setor recuou 4,9% em relação ao mesmo mês de 2015. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa foi a maior queda para o mês desde o início da série histórica do indicador, em janeiro de 2012.

A professora de Economia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Katy Maia, explica que o setor é impactado diretamente pelos baixos

desempenhos das outras áreas da economia. “Em épocas de crise, com queda no número de empregos, o setor de serviços absorvia a mão de obra. No entanto, com a gravidade da crise atual, esse quadro não se confirmou”, diz.

A projeção isolada do setor de serviços, segundo Katy, é difícil de ser feita, mas no geral, não são tão animadoras. “O desempenho recente do setor de serviços reflete as dificuldades que a economia brasileira vem enfrentando para retomar o crescimento do país. Na economia não há milagres, a retomada do crescimento exigirá tanto do governo como da população alguns sacrifícios e muita determinação”, observa.

Na economia não há milagres, a retomada do crescimento exigirá tanto do governo como da população alguns sacrifícios e muita determinação

Katy Maia, professora universitária

““

Se compararmos com outras regiões do País, nossa situação é favorável, principalmente pela força do agronegócio. As mudanças de rumo nas políticas econômicas dão mais esperança para a retomada do crescimento

Fernando Moraes, vice-presidente da ACIL

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janeiro e fevereiro de 2017 | www.acil.com.br10

ENTREVISTA

BELINATI DIZ QUE VAI “CORTAR NA PRÓPRIA CARNE” PARA ENFRENTAR DÉFICIT Prefeito afirma ter encontrado rombo de quase R$ 300 milhões ao assumir a administração municipal: “É uma situação bastante delicada”, avisa

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Associação Comercial e Industrial de Londrina 11

“É NAS DIFICULDADES QUE SURGEM AS MELHORES OPORTUNIDADES”

Por Guto Rocha

O primeiro prefeito eleito em primeiro turno da história de Londrina assume o cargo reconhecendo que tem grandes desafios em um 2017 que ele mesmo classifica como “um ano muito difícil”. Marcelo Belinati afirma que recebeu uma Prefeitura para administrar com um déficit de cerca de R$ 300 milhões. Para equacionar tamanho desafio, o novo prefeito diz que a solução será “cortar na própria carne”, reduzindo secretarias e cargos de indicação política. Os poucos minutos de conversa deixam claro que a vitória nas urnas reforça sua obstinação por inaugurar um novo ciclo de desenvolvimento, nem que para isso tenha que enfrentar uma boa briga para derrubar “muralhas” erguidas, segundo ele, por diversos setores. “Vamos abrir Londrina para o futuro”, afirma, dizendo não ter compromissos com grupos econômicos e políticos, mas apenas com a cidade. Veja o que pensa este médico socorrista, deputado federal, de 45 anos, curiosamente o primeiro prefeito nascido no município (apenas o segundo paranaense) em mais de oito décadas de história política.

Mercado em Foco - Como foi o período de transição com a equipe de governo anterior?

Marcelo Belinati - Levantamos todos dados da Prefeitura, secretaria por secretaria. Avaliamos tanto a questão financeira como a estrutura delas, as deficiências, as necessidades, os projetos em andamento. A situação é preocupante, existe uma previsão de déficit de cerca de R$ 300 milhões. Mas eu acredito demais em Londrina e sempre digo: pepino foi feito para ser descascado. Então vamos descascar este pepino, vamos corrigir as finanças e dar um rumo para o futuro de Londrina. Não tenho dúvidas que vamos conseguir, pois é nas dificuldades que surgem as melhores oportunidades.

MF - Como o senhor avalia a situação do caixa, com este déficit que o senhor diz que vai encontrar?

M.B. -É uma situação bastante delicada. Quando falo em R$ 300 milhões é o que vai ficar de 2016 e o que está projetado para faltar em 2017. A Prefeitura de Londrina tem vários financiamentos para obras estruturantes para a cidade, como Arco Leste, duplicações de vias, projeto do Superbus, que vão exigir uma contrapartida de R$ 25 milhões do Município, mas o Orçamento deste ano não prevê nem 10% deste valor. Os precatórios somados deste ano com os de 2016 que não foram pagos totalizam R$ 42 milhões. Para a CAAPSML [Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensões dos Servidores Municipais de Londrina] que vai precisar de R$ 88 milhões neste ano, foi deixado apenas R$ 1 mil reais. Para o Passe Livre, que em 2016 consumiu R$ 26 milhões, deixaram R$ 11 milhões para este ano, ou seja, menos da metade! Sem falar dos restos a pagar, estas diferenças totalizam R$ 300 milhões. E esse déficit pode ser ainda maior, pois as promoções dos funcionários públicos e licenças-prêmio que não foram pagas na administração anterior ficarão para a nossa pagar. Além de diversos TACs [Termos de Ajustamento de Conduta] com o Ministério Público que também ficaram para a nossa administração. Mas Londrina é forte.

MF – Como o senhor pretende combater o déficit?

M.B. - Vamos equacionar, cortando na própria carne. Vamos diminuir cargos de indicação política, reduzir secretarias, evitar perdas de recursos pelo ralo da incompetência de gestão e buscar o máximo de eficiência da máquina pública. Essas medidas vamos adotar já no primeiro ano, para que possamos corrigir os rumos e equacionar a questão financeira e assim ter o equilíbrio fiscal necessário. O ano 2017 será muito

Temos uma crise nacional, mas vemos inúmeras cidades que reagem de maneira diferente à crise - há cidades que recebem investimentos. Temos que criar esse mesmo ambiente

Marcelo Belinati,prefeito de Londrina

““

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janeiro e fevereiro de 2017 | www.acil.com.br

difícil. Por isso, paralelamente a essas medidas, vamos buscar caminhos que façam Londrina voltar a crescer e a se desenvolver, e com isso, gerar mais riquezas para o Município e que possibilite mais condições de investir em saúde, educação e nos cuidados com a cidade.

MF - Como o senhor pretende fazer isso?

M.B. - Vamos trabalhar com transparência total, para a cidade saber a quantas andam as finanças da Prefeitura. Não vamos maquiar números, como vem sendo feito ao longo dos anos por vários governos no Brasil. Eles avaliam assim: uma coisa é a questão contábil e outra é a financeira. O contábil apresenta superávit, sobra dinheiro, mas falta remédio no posto de saúde, as ruas estão esburacadas, os serviços públicos não são prestados adequadamente, isso é uma maquiagem contábil. Eles (governos) pegam fontes de recursos vinculados, somam com as fontes de recursos livres e é óbvio que vai sobrar dinheiro, mas na verdade não sobra. É preciso transparência e muita responsabilidade. Eu sei o tamanho da minha responsabilidade. Sou o primeiro prefeito eleito no primeiro turno e quero que a cidade saiba que o que for preciso fazer nós vamos fazer para que Londrina tenha as transformações que tanto precisa em todas as áreas.

MF - Quais são as prioridades?

M.B. - São muitas prioridades. Modernização da máquina pública para destravar a cidade. Acabar com reservas de mercado veladas que existem em todos os segmentos da nossa economia. A cidade está trancada, pode ter certeza que na minha administração isso vai acabar. Vamos abrir Londrina. Atrair empresas, investimentos, movimentar a economia, valorizar também o empresariado local. A pretensa Lei da Muralha, que se falou tanto em relação aos supermercados, a impressão que dá é que ela existe em todos os setores: comércio, indústria, construção civil,

serviços, agronegócio. Acabou isso!Essa muralha está derrubada! Só vamos buscar a maneira legal de fazer isso. Fui eleito, não tenho compromisso com segmentos nem políticos ou econômico. Tenho compromisso único e exclusivamente com Londrina. E essas transformações vou fazer. Sei que vou apanhar, mas vamos fazer Londrina voltar a se desenvolver.

MF - O que faz Londrina patinar tanto assim?

M.B. -Um conjunto de coisas, desde uma malha rodoviária até a falta de planejamento estratégico... Mas vamos mudar um pouco essa lógica? Não quero saber o porquê de como chegamos até aqui assim. Mas encontrar a solução daqui para frente. E a solução passa pela união da cidade. Prefeitura caminhando com a iniciativa privada e a sociedade civil organizada. Tendo um plano claro para o futuro, com metas estabelecidas, com infraestrutura para receber novos empreendimentos e também favorecer o empresariado local que queira crescer.

MF - Como fazer isso?

M.B. - Vamos buscar parcerias, inclusive com a ACIL, com o objetivo de montarmos um grupo de estudos para buscar caminhos necessários para gente alterar o ordenamento jurídico, para termos mais agilidade nos processos e procedimentos, nas liberações de alvarás e licenciamentos, tudo com respeitoà lei. Criando ambiente propício para o empreendedorismo. Temos uma crise nacional, mas vemos inúmeras cidades que reagem de maneira diferente à crise - há cidades que recebem investimentos.Temos que criar esse mesmo ambiente.

MF - O histórico de corrupção em Londrina acaba afastando novos investidores. Como o senhor vê isso?

M.B. - Concordo. Não existe mais espaço para corrupção na administração pública, e a minha meta é fazer a administração mais transparente possível. Londrina vai saber

Não existe mais espaço para corrupção na administração pública, e a primeira meta é fazer a administração mais transparente possível

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REVISTA MERCADO EM FOCO | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2017 WWW.ACIL.COM.BR

exatamente o que acontecerá na Prefeitura, o que está sendo feito com os recursos que as pessoas pagam com seus impostos. Vamos dar autonomia para a Controladoria para que, efetivamente, ela faça uma fiscalização adequada. Vamos dotar estes organismos internos com condições e infraestrutura para isso. Também vamos buscar parcerias com entidades externas, como o Observatório de Gestão Pública e o Ministério Público, um dos mais atuantes do Brasil.

MF - O senhor, que é médico, tem quais planos para o sistema de saúde?

M.B. -É outra prioridade, e há bastante por fazer. Temos muitos anos de problemas acumulados, então dizer que vamos resolver tudo do dia para noite, não é assim que funciona diante da complexidade, mas ao final dos quatro anos vamos perceber que melhoramos muito. Quem não tem saúde não tem nada, e a própria saúde passa pela questão do desenvolvimento econômico, que

garanta serviços públicos de qualidade. Mas também passa pela gestão. Já conseguimos junto ao ministro da Saúde um incremento no teto do setor de R$ 20 milhões por ano. Mas pode colocar um caminhão de dinheiro: se o recurso não for administrado adequadamente não adianta nada.

MF - Como será a relação da sua equipe com Curitiba e Brasília?

M.B. -Vamos criar escritório de projetos. Vamos contratar engenheiros, arquitetos, engenheiros de tráfego, utilizando cargos que seriam de indicação política para suprir esta demanda. E ter projetos e uma equipe profissional para dar andamento. A articulação política será feita por mim. E quero secretários que sejam pró-ativos, que vão em busca de conseguir viabilizar os projetos junto aos governos federal e estadual. Quero que Londrina receba a parte que lhe cabe diante da importância que tem para o Estado e para o País.

A cidade está trancada, pode ter certeza que na minha administração isso vai

acabar

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janeiro e fevereiro de 2017 | www.acil.com.br14

PLANEJAMENTO

Por Lucas Marcondes

Os fatos e os números não mentem. O setor produtivo do Brasil vive às voltas com a crise há, ao menos, três anos. Contudo, em meio a um cenário turbulento, já começam a surgir os primeiros indícios – baseados em projeção de maior crescimento do PIB e de queda na inflação – de que o jogo pode virar no mundo dos negócios.

O governo do presidente Michel Temer já conseguiu emplacar nos últimos meses suas primeiras medidas econômicas no Congresso Nacional – fato que pode voltar a dar segurança para quem deseja investir.

Ao mesmo tempo, ainda há uma nuvem cinzenta no cenário político de Brasília, aspecto que continua a desestabilizar os ânimos da sociedade. Porém, em Londrina, empresários decidiram deixar o contexto negativo no passado e já rascunharam seus planos para o ano que começa. Rascunharam, não. Produziram em detalhes suas metas para 2017, que foram compartilhadas com todos os colaboradores, sem exceção. Com o time unido e focado, eles apostam que diversos frutos serão colhidos nos próximos meses.

Quem passa com pressa por uma das marginais da PR-445, nas proximidades da Avenida Dez de Dezembro, na região sul de Londrina, talvez não perceba um imóvel de esquina que ostenta o letreiro ER-BR. A Mercado em Foco, no entanto, entrou ali e viu de perto um exemplo prático do que dizíamos há algumas linhas.

Quem nos recebeu foi Adirlei de Oliveira. Ele é diretor geral da ER-BR Energias Renováveis. Atuante no mercado há mais de oito anos e com uma experiência que gira em torno de 700 projetos implantados, a empresa transpira trabalho em equipe e registra melhora contínua dos resultados. Dois elementos que, somados ao promissor ramo em que atua (geração de energia elétrica através de dejetos principalmente da agropecuária), fazem com que o negócio passe imune à crise. Quer dizer, quase imune. “A curva de crescimento seria mais expressiva se não estivéssemos em crise. Algumas oportunidades deixaram de acontecer”, observa o diretor.

Mesmo assim, o momento, de maneira geral, é positivo para o time da ER-BR. “Ainda é um mercado pequeno, mas energia tem sido um artigo de luxo e, assim, ‘obrigatoriamente’, estamos em crescimento. As perspectivas são muito boas”, conta Adirlei

Adirlei de Oliveira, da ER-BR: “Queremos que os

colaboradores se sintam em uma empresa diferenciada.

Quanto mais espaço ele tiver para opinar, mais importante e

participativo ele vai se sentir”

METAS PARA 2017Ao vislumbrar melhora nocenário econômico, empresários de Londrina já traçaram suas estratégias para o ano que começa. Engajar as equipes é uma das dicas essenciais para que as metas sejam alcançadas

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Associação Comercial e Industrial de Londrina 15

de Oliveira, que tem na busca persistente por melhorias uma de suas principais filosofias de trabalho. Estabelecer metas também está entre os conceitos do empresário, que fala da importância de se unir a equipe na busca por um objetivo comum. “Somos uma equipe que vive de resultados, mas também queremos que os colaboradores se sintam em uma empresa diferenciada. Quanto mais espaço ele tiver para opinar, mais importante e participativo ele vai se sentir”, garante Oliveira.

Consultoria oferece ferramentas

O consultor Fabiano Zanzin, da ConceptConsult, explica que na hora de escolher as metas, quatro ferramentas básicas são fundamentais: definir de maneira clara onde a empresa quer chegar, estabelecer quais ações são necessárias para se chegar a esse objetivo – quanto aos dois primeiros pontos, o consultor diz que “por incrível que pareça, existe uma confusão dentro das organizações entre o que fazer e como fazer”. Já as duas últimas ferramentas são o estabelecimento de indicadores de desempenho (ou seja, deixar bastante claro qual é o estágio em que a equipe se encontra, “pois isso funciona como um placar no estádio de futebol, já que determina o ritmo da partida e influencia diretamente na estratégia”) e, por fim, a capacidade de fracionar

quais são as responsabilidades de cada um dentro da organização, delinear qual é o impacto que o trabalho dos colaboradores terá na execução da meta.

Além de fomentar os bons resultados da ER-BR, esses quatro pilares também foram levados a outras empresas, de outros segmentos.

Na tradicional rede londrinense de lojas Móveis Brasília, metas são parte do planejamento estratégico. O diretor comercial do negócio e vice-presidente da ACIL, Fernando Moraes, afirma que, assim como para todo o setor, 2016 foi um ano difícil, mas com resultados já melhores do que os de 2015. E para o ano que começa, as expectativas estão ainda mais positivas. O otimismo advém de fatores como a aplicação cotidiana na empresa das quatro bases listadas pelo consultor Fabiano Zanzin. “É bem trabalhoso, mas estamos com uma atuação estratégica, com metas para cada setor e, ao mesmo tempo, construímos em conjunto a meta global. Isso facilita bastante. O colaborador saber onde quer chegar é muito importante”, comemora Moraes.

O consultor Fabiano Zanzin ensina que, para as metas

serem alcançadas, reuniões semanais são essenciais.

“Quando se fala em execução da estratégia, 30

dias é uma eternidade”

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Colaborador, voz que deve ser ouvida

Fabiano Zanzin acrescenta também a importância de cada colaborador poder dar opiniões no processo específico que desenvolve. “As pessoas não querem se sentir como robôs executadores de tarefas. Elas querem se sentir importantes, valorizadas, partes do processo. Do presidente ao estagiário, todos têm de falar a mesma língua.”

Lição que é aplicada na prática por empresários como Adirlei de Oliveira e Fernando Moraes. “Eles têm o direito de falar o que quiserem, evitamos a separação entre ‘nós e eles’. A gente planta, há muito tempo, o conceito de que não são os sócios que pagam o salário dos colaboradores. São os clientes que pagam”, conta Oliveira. Moraes aponta que fórmula semelhante é aplicada no Móveis Brasília. “Todo mundo sabe onde quer chegar. O engajamento de toda a equipe é muito bacana”, diz o diretor.

Para que a execução de metas dê certo, porém, a empresa deve estar ciente de que é necessário um monitoramento sistemático dos erros e acertos da estratégia. Reuniões semanais, segundo Zanzin, são essenciais. “Quando se fala em execução da estratégia, 30 dias é uma eternidade. Quanto mais fracionado o acompanhamento, menor a chance de erro.”

Como lidar com fatores externos

Mas se todo esse manual for posto em prática na organização, como lidar também com os fatores externos? Justamente por meio do acompanhamento semanal, responde o consultor. “O grande desafio de empreender é lidar com fatores internos e externos. Nós não controlamos os fatores externos, mas eles nos influenciam. É por isso que, nas quatro leis da execução, nos reunimos uma vez por semana para avaliar qual é o resultado que temos que construir e o que vai influenciá-lo. A grande pergunta é: quais são as habilidades que a equipe tem que desenvolver nesse momento para minimizar os impactos externos?”, ensina ele.

E se os últimos anos podem ter abalado sua equipe, fique com a dica do consultor Fabiano Zanzin para fazer um 2017 diferente. Ele assegura que engajar os colaboradores é a ‘cola’ que une os quatro pilares. “Despertar o engajamento nas pessoas que estão na organização é o maior desafio para tirar o planejamento do papel. Essa é a grande pegada”, garante Zanzin.

Fernando Moraes, diretor comercial do Móveis Brasília:“É

bem trabalhoso, mas estamos com metas para cada setor e,

ao mesmo tempo, construímos em conjunto a meta global. Isso

facilita bastante”

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Associação Comercial e Industrial de Londrina 17

ARTIGO

Por Luiz Fernando S. Da Silva

O sucesso não é acaso, tampouco, sorte ou destino, vejo o mesmo como o resultado efetivo de um planejamento estratégico que se findou com assertividade. Chegamos a mais um início de ano, consequentemente o momento exato do surgimento das chamadas “promessas de janeiro”, ou seja, este é o período do ano em que as pessoas pretendem mudar. Porém, muitas dessas novas promessas sequer serão iniciadas, face às dificuldades mercadológicas, pessoais, físicas ou de terceiros. Contudo, além das dificuldades citadas, vivenciamos ainda uma sequencia de ações negativas no mundo, onde a crise assola muitas empresas, empresários e sociedade como um todo. Para tanto, é importante o planejamento estratégico, seja ele para o dia, semana, mês ou até para o ano todo. Para que o objetivo seja atingido será preciso uma série de ações, como atitude, responsabilidade, foco e muitas horas de organização, visto que a cada 10 minutos planejados, você ganhará 1 hora durante a execução, ou seja, o tempo deverá ser seu principal aliado, para tanto, transforme suas horas de trabalho em momentos produtivos, desviando-se das desatenções e ações não estratégicas.

O cenário para 2017 será favorável para aqueles que anteciparam o planejamento e estão se programando para cada mês, sabendo que a prudência neste novo ano deve ser a palavra da vez, visto inúmeras “incertezas” no mercado, fazendo com que os empresários mais arrojados tornar-se-ão conservadores. Em que pese existir a expectativa de um ano retraído em alguns setores, vislumbro grande oportunidade para aqueles que atualmente passam por processos de estruturação, condicionando-se a fase de maturação que deve acontecer em meados do 3º bimestre de 2017. O profissional que atua em cargo de gestão, sugiro que tenha paciência neste ano e busque se aperfeiçoar em competências de liderança, procure desenvolver sua equipe com uma gestão participativa, fazendo com que o colaborador absorva e replique tais competências, este por sua vez, deverá buscar um diferencial como gestão de tempo, trabalho em equipe, comunicação assertiva, bem como intensificar sua necessidade de feedbacks.

Será um ano de oportunidades, todavia, para que consiga aproveitá-lo deve-se estar preparado e saber aonde realmente quer chegar. Fazer o possível não resolve,

faça o seu melhor, independentemente de sua posição hierárquica, nível social ou de influência. Aproveite esse novo ciclo e se afaste da zona de conforto, desenvolva além do planejamento o pensamento estratégico, assim, poderá aproveitar as oportunidades que surgirãoao longo do ano. Lembre-se que de nada adianta planejar se não existir plano de ação, portanto, trabalhe sempre com o monitoramento e controle de todas as etapas do objetivo, aproveite também para por em prática a arte de delegar, porém, deverá acompanhar e não “de largar” para que não caia na dura situação de nadar, nadar e morrer na praia. Aproveite ainda para revisar sempre as estratégias traçadas, não tenha medo de recuar caso uma delas não seja a correta, analise e volte se preciso for. Após revisão, avance com um impulso estratégico, mantenha-se na linha correta, foque no objetivo, preze pela perspicácia e supere os desafios que virão em 2017. Desejo a todos que 2017 seja um ano repleto de novidades, que traga boas energias e que o nosso país desponte para o crescimento.

Luiz Fernando S. Da Silva Sagacy Consultoria Empresarial

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E PRUDENCIA MERCADOLÓGICA

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NOTA PARANÁ

CUPOM NA URNA,UMA ESCOLHA SOLIDÁRIA

Ação da área de projetos sociais do Instituto GRPCom em parceria com a ACIL vai ampliar a

busca por créditos de impostos para ser destinado às instituições assistenciais ligadas à Rede do Terceiro

Setor de Londrina

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“NÃO IMPORTA O VALOR DA NOTA, MESMO AS PEQUENAS QUANTIAS FAZEM A DIFERENÇA”

19Associação Comercial e Industrial de Londrina

Para Rafaela Vieira Marinho, do GRPCom,“A nota faz o bem” vai incentivar o cidadão que

não coloca seu CPF na nota fiscal a doar o cupom para uma das 30 instituições que

fazem parte da RTS de Londrina.

Por Renato Oliveira

“CPF na nota?”. Ouvir esta pergunta no caixa do supermercado, restaurante, farmácia, padaria, lojas de roupas e qualquer outro estabelecimento comercial é rotina para o paranaense há mais de um ano.

Em dezembro de 2015, o Governo do Estado lançou o programa que tem como objetivo reverter parte da arrecadação de impostos para pessoas físicas e entidades assistenciais. O programa tem mais de 1,2 milhões de cidadãos paranaenses cadastrados, segundo dados do Governo do Paraná.

A propaganda na televisão e outras mídias do Nota Paraná tem foco claro em incentivar o cidadão a pedir a nota ou cupom fiscal quando fizer qualquer compra. Para isso, a necessidade de colocar o CPF no documento fiscal e ter de volta parte dos tributos, no caso o Imposto sobre Circulação Mercadorias e Serviços (ICMS), em créditos, o que significa dinheiro para gastar em caixa. Mas nem todo mundo sabe que é possível pensar com o coração e destinar parte dos impostos arrecadados para ajudar instituições de caridade.

No primeiro ano de vigência o programa repassou R$ 300 milhões em créditos para pessoas físicas e entidades paranaenses. A maior parte voltou para o contribuinte comum. Apenas 14% foram repassados para entidades. Para tentar reverter esse quadro, uma iniciativa vai reunir a Rede do Terceiro Setor (RTS) de Londrina num projeto encabeçado pelo Instituto GRPCom, que vai contar com o apoio da ACIL.

A ideia surgiu no Instituto GRPCom, braço para projetos sociais da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), para aumentar a participação dos repasses para entidades no movimento global do programa. De acordo com a coordenadora regional do GRPCom, Rafaela Vieira Marinho, o objetivo é suprir uma lacuna que ficou na comunicação institucional do programa

O projeto batizado de Impulso está presente em todas as oito regiões do

Estado. Rafaela explica que a ação “A Nota Faz o Bem” vai incentivar o cidadão que não coloca seu CPF na nota fiscal a doar o cupom para uma das 30 instituições que fazem parte da RTS de Londrina. As urnas ficarão distribuídas em pontos do varejo até novembro de 2017. A intenção é incentivar quem joga a nota no lixo a fazer uma boa ação: doar para quem precisa.

Região de LondrinaAtualmente, as instituições assistenciais

podem individualmente participar da arrecadação de cupons fiscais. No ano passado, mais de R$ 4 milhões em créditos foram destinados às 730 entidades do terceiro setor em todo o Estado. A Região Metropolitana de Londrina (RML) foi a quarta colocada em arrecadação de recursos com cerca de R$ 430 milhões, que corresponde a 11% do montante estadual.

A RM de Curitiba foi a que mais arrecadou com R$ 1,14 bilhão (21%), seguida por Cascavel, em segundo, com R$ 500 milhões (12%) e Maringá com R$ 472 milhões (11,5%), em terceiro. Os dados da Receita Estadual do Paraná se referem ao período entre janeiro e outubro de 2016.

A Região Metropolitana de Cascavel passou na frente de todo mundo devido a uma iniciativa que inspirou a ação “A Nota Faz o Bem”, do Norte do Estado, e também deve servir de exemplo para outras regiões.

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janeiro e fevereiro de 2017 | www.acil.com.br

Ocupando a quarta posição do ranking com 8,7 mil pontos de varejo, a RM do Oeste paranaense arrecadou mais que a de Londrina, que é a segunda com mais comércios abertos – são 13,7 mil, seguida de Maringá com 12,7 mil e Ponta Grossa com 8,7 mil. A primeira é Curitiba com 56 mil estabelecimentos comerciais.

Rafaela explica que parte do sucesso da Região Metropolitana de Cascavel está ligado ao fato de que a Associação Comercial e Industrial de Guarapuava (Acig) promoveu o projeto “O Bem Que Se Nota”, com o mesmo objetivo: destinar notas e cupons fiscais para instituições beneficentes, em parceria com o Instituto GRPCom da Região Oeste. “Foi uma ação numa cidade apenas da região que já surtiu um efeito interessante”, avalia.

Segundo ela, a intenção é reverter esse quadro e, para isso, a união de forças da sociedade londrinense é fundamental. “A proposta do Impulso é formar nas oito regiões que o GRPCom atua as redes do terceiro setor. As organizações devem promover ações coletivas para que se fortaleçam enquanto entidades da sociedade civil organizada. Geralmente cada um corre atrás do seu recurso ou voluntário, mas formar uma rede com um pensamento coletivo na rede privada é uma experiência que está dando certo”, comenta a coordenadora da Nota Faz o Bem.

RTSA Legião da Boa

Vontade (LBV) é uma das instituições que compõem a Rede do Terceiro Setor de Londrina. O gerente administrativo da LBV, Kleber Maricato, afirma que promover a ação coletiva de arrecadação de notas e cupons fiscais é uma maneira de colocar em prática a alma da assistência social: reunir as instituições beneficentes para a captação de recursos.

Maricato explica que a possibilidade de gastar os recursos arrecadados de maneira livre é a vantagem do Nota Paraná. Em outros tipos de programas que envolvem recursos públicos destinados às instituições do terceiro setor, segundo ele, é necessário gastar somente com o que estiver estipulado em contratos. E ainda existe a contrapartida, que se não for angariada, a instituição acaba perdendo o recurso.

“A Nota Faz o Bem é uma ação que traz benefícios reais. Não é somente a longo prazo como a maioria das ações desse formato”, comenta ele. Maricato conta que após 30 dias é possível transferir o dinheiro para a conta da instituição e “gerir da forma que for mais conveniente naquele momento”. “Fica na conta e se precisar comprar alimentos ou pagar a gráfica ou uma conta de luz é possível utilizar. É um dinheiro que não vem carimbado.”

Dados da Receita Estadual mostram ainda que das 730 entidades que receberam dinheiro do ICMS pelo Nota Paraná, a

área da assistência social abrange 564 representantes no Estado, são cerca de 50% do total arrecadado: R$ 2 milhões. A saúde teve 62 entidades atendidas, com R$ 1,31 milhão de créditos do ICMS destinados. Na defesa e proteção animal, 36 entidades foram contempladas com R$ 218 mil. O esporte recebeu R$ 148 mil, divididos em 50 grupos e a cultura teve R$ 23 mil repassados a 18 entidades.

Filantropia empresarialA ACIL será parceira na ação.

Para a diretora da entidade e presidente do Conselho da Mulher Empresária, Marisol Chiesa, a filantropia também faz parte das atribuições da sociedade civil organizada, e “promover o bem é um dos principais objetivos da classe empresarial”.

Marisol também ressalta que, além de gerar empregos, é importante se engajar em causas sociais e colocar o “coração na frente para ajudar”. Ela explica que os organizadores procuraram a ACIL, que “abraçou a causa”, apoiando a disseminação das informações entre empresários e associados, e disponibilizando a entrega das urnas.

“Todos nós sabemos que as instituições sociais necessitam de apoio financeiro para darem continuidade em projetos importantes que contribuem com o futuro melhor de quem precisa”, comenta Marisol. Ela acredita que a doação do cupom fiscal pode ser entendida como um gesto de caridade, independente do valor, pois gera crédito para as entidades que participam da RTS.

Marisol explica que qualquer estabelecimento comercial como farmácias, lojas, mercados, restaurantes podem aderir à campanha procurando a ACIL e adquirindo uma urna, sem nenhum custo para o estabelecimento. A diretora lembra que a campanha vai ajudar importantes projetos que serão fortalecidos com a arrecadação, gerando recursos para apoiar as ações desenvolvidas pelas entidades cadastradas.

“Não importa o valor da nota. Mesmo as pequenas quantias fazem diferença. É necessário eliminar a cultura de jogar o cupom fora quando não for por seu próprio CPF. Vamos incentivar as pessoas a colocarem o cupom na urna e realizar uma boa ação”, dizMarisol.

Como funcionaAo pagar a conta e ser indagado pelo funcionário do

caixa se quer o CPF na nota, o consumidor responde que não, recebe o tíquete e o deposita na urna da campanha. Pronto!As entidades que fazem parte da Rede do Terceiro Setor terão o crédito daquela transação em seu favor.

Kleber Maricato, da LBV: promover a ação coletiva de arrecadação de notas e

cupons fiscais coloca em prática a alma do assistencialismo

Marisol Chiesa, da ACIL: “Todos nós sabemos que as

instituições sociais necessitam de apoio financeiro para darem

continuidade em projetos importantes que contribuem com o futuro melhor de quem precisa”

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janeiro e fevereiro de 2017 | www.acil.com.br22

ACIL

Por Susan Naime

A ideia de unir interesses comuns para promover o desenvolvimento econômico e social de Londrina através de práticas associativistas é bastante antiga na linha do tempo da ACIL. Há quase oito décadas, para ser mais exato. Não é por acaso que as histórias e conquistas do município e da entidade se confundem.

Movimentos contra a corrupção e o comércio ilegal, ações para promover a segurança, o empreendedorismo e a mobilidade urbana, campanhas para aquecer as vendas do comércio. Não há dúvidas de que a Associação Comercial alcançou seu voo mais alto. Não há dúvidas de que 2017 ficará marcado na trajetória de empreendedores e empresas que escolherem vencer e ter um ano incrível.

“Da ACIL nasceram as principais entidades que hoje compõem essa série de associativismo e cooperativismo em nossa comunidade, como a Associação Médica e a Sociedade Rural do Paraná. A ACIL esteve

presente em todos os grandes eventos e em todos os grandes dramas da cidade, tanto no âmbito político como no social, atuando sempre com sua conduta ética e moral”, ressalta o presidente da ACIL, Claudio Tedeschi, sem esquecer-se de citar a sábia frase do professor e escritor José Monir Nasser: “Uma sociedade jamais nascerá rica se antes não for inteligente”. “Um dos grandes fatores importantes da ACIL é criar essa inteligência”, afirma o presidente.

Durante todos os anos em que acompanhou a entidade, mesmo quando ainda não era presidente dela, Tedeschi definiu a ACIL como uma verdadeira locomotiva . As locomotivas são fortes o suficiente para movimentar-se de um lado para o outro e arrastar com elas grandes cargas. A ACIL, por sua vez, atua para transformar a “paradeira” em progresso, e tornar o desenvolvimento e a economia sadia protagonistas da história de nossa cidade . “Todo lugar precisa de um grupo que incentive e empurre a comunidade para caminhos onde predominam os

bons princípios morais e até espirituais. É essa riqueza de poder vivenciar todos os passos do que ocorre em Londrina que fizeram e continuam fazendo da ACIL, talvez, o associativismo mais importante do município”, afirma o presidente da entidade.

“A missão da instituição é muito clara. É se colocar como uma liderança no processo de desenvolvimento empresarial de Londrina

80 ANOSO aniversário é em 5 de junho, mas para comemorar oito décadas de associativismo a ACIL prepara para o ano todo uma programação que irá surpreender Londrina e marcar a história da entidade

Queremos que as comemorações dos 80 anos oportunizem o encontro de pessoas, a troca de experiências e a ampliação da discussão sobre a cidade e seu futuro

Diego Menão,

superintende da ACIL

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REVISTA MERCADO EM FOCO | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2017 WWW.ACIL.COM.BR

Associação Comercial e Industrial de Londrina 23

e em todo o Estado do Paraná. A ACIL chegou aos seus 80 anos com a maturidade de uma senhora, mas com uma pujança e energia jovial, com uma equipe altamente capacitada e profissionalizada, com uma rede de serviços muito ampla, e com uma vontade muito grande de continuar sua missão, seu propósito, que é promover o desenvolvimento da sociedade a partir do fortalecimento das empresas”, diz o superintendente da ACIL, Diego Menão.

Ano inesquecível

Perto de completar seus 80 anos, a ACIL pretende consagrar a data colocando em prática seus princípios de maior valor: promover o desenvolvimento da cidade como um todo, aumentar o conhecimento de empreendedores e fomentar a competitividade de empresas locais.  

Além de seu tradicional calendário de eventos, a entidade está preparando uma série de atividades para inspirar empresas dos mais variados portes e segmentos. A programação, desenhada em detalhes, foi apresentada no mês de dezembro para lideranças, empresários e parceiros, e promete boas surpresas.

“O comitê formado para desenvolver o calendário de comemoração dos 80 anos da ACIL tem trabalhado baseando-se em três premissas para definir as atividades que nós teremos em 2017. A primeira é a valorização

do passado, o reconhecimento das histórias, das pessoas, dos personagens, dos momentos que foram importantes ao longo dos 80 anos da instituição. Em segundo lugar está o futuro, aquilo que enxergamos para a atuação da entidade a partir de suas oito décadas de vida. A terceira premissa são as pessoas. Queremos que as comemorações dos 80 anos oportunizem o encontro de pessoas, a troca de experiências e a ampliação da discussão sobre a cidade e seu futuro”, conta o superintendente da ACIL, Diego Menão.

O diretor comercial da ACIL, Angelo Pamplona, integra o comitê formado para planejar as atividades de comemoração dos 80 anos da entidade e dá dicas do que vem por aí. “Teremos, entre outras atividades, debates sobre gestão, negócios e empreendedorismo, livro, eventos festivos que celebrarão a história dos 80 anos da ACIL, atividades culturais, além da ampliação das atividades tradicionais da entidade. Tudo isso para reafirmar o compromisso de sermos uma instituição cada vez mais ativa.”

Futuro promissor

Um marco para a ACIL e para Londrina. Assim o diretor de Tecnologia e Inovação e coordenador do Comitê dos 80 anos da entidade define 2017. “A gente relembra toda a história que a ACIL construiu ao longo desses 80 anos, todo o desenvolvimento, não só para a cidade, mas para os associados e, agora os 80 anos visam respeitar e

celebrar esse passado, mas principalmente olhar para novos mercados, em como podemos desenvolver a cidade pensando em novos negócios, novas oportunidades de investimento. Londrina é uma terra de oportunidades.”

Kumura defende que a performance empresarial é a principal aliada dos negócios diante de um cenário de mudanças. “Após passar por um período difícil, com dois anos de recessão, entramos agora em um novo ciclo de desenvolvimento, e para cada novo ciclo é preciso repensar os modelos de negócio, repensar a fórmula de a gente atuar e inovar. Pensar em como nossas empresas podem agir para aumentar a competitividade. 2017 será um ano de preparação para um grande ciclo de crescimento que vem por aí.”

O superintende da ACIL, Diego Menão, acredita que para se destacar num cenário cada vez mais exigente e competitivo, e contribuir para que Londrina se torne uma cidade mais desenvolvida economicamente, as empresas precisarão se fortalecer, além do aspecto financeiro, sob o aspecto de conteúdo, conhecimento, capacitação e capital social. “Para todo o cronograma de atividades dos 80 anos da ACIL teremos o cuidado de oferecer os melhores conteúdos, tendências, provocações para melhorar os negócios e ter uma cidade cada vez mais ativa e com iniciativas e acontecimentos que possam agregar valor nessa experiência.”

Ficou curioso? Então, se você deseja ter um ano de 2017 inspirador, junte-se a nós!

Marco Kumura: “Levamos em conta o papel que a ACIL sempre

exerceu no desenvolvimento da cidade e junto aos seus associados, envolvendo a

economia em diferentes frentes. As atividades dos 80 anos só vêm

reforçar o papel da entidade, agora com uma visão mais de futuro”

Calendário de atividades para comemorar 80 anos da ACIL foi apresentado a lideranças, empresários e parceiros da entidade

Claudio Tedeschi: “A entidade acompanha e participa da história de Londrina com

profundidade. Esse elo é cada vez mais forte”

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janeiro e fevereiro de 2017 | www.acil.com.br

ABRILFÓRUM MERCADO EM FOCO

O encontro foi desenvolvido para qualificar e inspirar empresários de diferentes portes e segmentos a crescer. É um estímulo ao voo da capacitação, onde o empreendedor enxerga tudo com a distância que a rotina não permite. É uma forma de deixar o mercado mais próximo das melhores soluções.

JUNHOFESTA DOS 80 ANOS O mês será marcado por um jantar especial para comemorar as oito décadas de atuação da ACIL. Um dos pontos altos da noite será uma homenagem aos que contribuíram para o desenvolvimento econômico da região e que deixaram um legado que influencia os sonhos das novas gerações de empreendedores.

PUBLICAÇÃO ESPECIAL DA REVISTA MERCADO EM FOCO

A tradicional publicação da ACIL, a Mercado em Foco, ganha uma edição de luxo para celebrar este marco da instituição. Nas páginas, muitas histórias e muitos personagens, um documento do que o empresariado conquistou e sobre o que ainda vai conquistar.

JULHOLONDRINA LIQUIDA

Movimentar o comércio de rua e de shoppings, restaurantes e hotéis. Esta é a missão do Londrina Liquida, o maior festival de descontos do comércio regional. A campanha ganhará ainda mais força em 2017 e contará com a participação de mais de 1.000 empresas.

AGOSTOFÓRUM MERCADO EM FOCO

O Fórum Mercado em Foco volta em cena para fomentar negócios e atualizar empresários de Londrina sobre tendências e soluções.

OUTUBROLIDERE

A primeira edição do Lidere é uma das novidades da temporada de eventos da ACIL, especialmente pensado para estabelecer um novo paradigma nas realizações da entidade. Gestão, inovação e liderança são os temas principais das palestras e dos workshops, comandados por notáveis especialistas. Durante dois dias, o Lidere ambiciona traduzir todo o espírito que marcou os 80 anos da ACIL: união, excelência e resultado.

DIA D+

Ao mesmo tempo lúdica e de responsabilidade social, a ação acontece no Dia das Crianças e é uma excelente ferramenta para atrair potenciais consumidores ao comércio de Londrina. Com foco no estímulo à leitura e às atividades recreativas, esta grande brincadeira com a marca ACIL oferece programação cultural para a garotada e para toda a família.

NOVEMBRO/DEZEMBROLONDRINATAL

Uma das campanhas mais conhecidas e queridas pela população paranaense, o Londrinatal movimenta a cidade no fim do ano, aquece as vendas do comércio local, realiza sorteios e proporciona programação artística, tanto para o setor varejista quanto para os consumidores.

FESTA DO EMPRESÁRIO

Uma celebração do setor produtivo, um evento grandioso para encerrar um ano que vai ficar para a história. Marca o lançamento da campanha Londrinatal 2017 e, pela primeira vez, vai eleger o empresário do ano na cidade.

PRINCIPAIS EVENTOS

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janeiro e fevereiro de 2017 | www.acil.com.br26

MERCADO IMOBILIÁRIO

Raul Fugêncio, representante da ABMI: imagens de satélite no computador

mudaram a rotina dos corretores

TECNOLOGIA DE APROXIMAÇÃOAs imobiliárias já incorporaram em sua rotina novas ferramentas que facilitam a vida dos clientes na hora de escolher onde morar ou qual investimento fazer

Com tanto treino, os passos eram precisos. Alguns corretores preferiam um metro cravado, outros optavam pelo passo de um metro e meio. Este tipo de medição preliminar da largura e do comprimento de um terreno era uma prática muito comum décadas atrás. Sujar o sapato, fazer o cálculo com papel e lápis, olhar o entorno, chegar ao valor aproximado da área era um rito que fazia parte da rotina de qualquer profissional do setor.

“Um belo dia, meu filho me chamou e disse: ‘a gente não precisa mais fazer isso. Vou te mostrar uma coisa’ E me levou a um computador”, conta o empresário Raul Fugêncio, um dos nomes mais conhecidos do mercado de imóveis em Londrina. “Ele me

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REVISTA MERCADO EM FOCO | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2017 WWW.ACIL.COM.BR

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Marcos Moura, da Mônaco: do ângulo dos drone os negócios ganharam uma nova perspectiva

apresentou as imagens de satélite do Google e me mostrou que a medição preliminar podia ser feita com uma régua virtual. Fiquei impressionado”, recorda o imobiliarista, o único da cidade filiado à Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI).

A tecnologia que mudou o mundo foi absorvida primeiro pelos corretores e, logo depois, se estendeu para a relação das empresas do setor com seus clientes.  O mesmo site de buscas que ajudou na tarefa de avaliar um terreno, é, agora, a principal forma de pesquisa de quem busca uma locação ou uma aquisição. A novidade mudou o patamar de competitividade do segmento e obrigou o mercado a se tornar mais ousado e pró-ativo.

Uma das novidades que mais chamam a atenção do mercado

é a adoção do drone para mostrar detalhes da localização de casas e terrenos.  As gravações são veiculadas em redes sociais e em sites de compartilhamento de vídeos. Marcos Moura, sócio proprietário da Imobiliária Mônaco, explica que as imagens aéreas em movimento e em alta definição revelam uma perspectiva diferente dos elementos e da proporção deles em relação ao todo. Para completar a descrição do local, a câmera “passeia” também no interior do imóvel.

“A aceitação é muito boa porque é um serviço exclusivo. Numa locação particular, o custo de se fazer uma gravação assim não valeria a pena. Como a gente pode fazer este serviço em escala, ele se torna viável para o cliente”, explica. “Além disso, há a

questão afetiva. Você pode estar documentando um lugar em que a família viveu ou viverá momentos marcantes”, lembra o imobiliarista.

 Terminal de auto consulta

Na concorrente Veneza,  um elemento tecnológico que está fazendo sucesso é o terminal de auto consulta, instalado na área de atendimento do escritório.  A máquina “responde” a todas as dúvidas do cliente sobre determinado imóvel de maneira bem simples, com farto material fotográfico e todas as informações

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necessárias, em uma espécie de tour virtual em todo o portfólio disponível. “Feita a escolha, o negócio pode ser fechado logo em seguida”, lembra o gerente Marcello Scandelae.

Se preferir, o proprietário ou inquilino podem consultar o site, que, segundo Scandelae, está sendo modernizado periodicamente e primando cada vez mais pela funcionalidade, evitando o deslocamento até o escritório ou os telefonemas para tirar dúvidas. “Hoje, por exemplo, os nossos clientes podem consultar em casa, no trabalho ou de um dispositivo móvel, a datas de vencimento da locação ou se o pagamento já foi efetuado.”

Outra faceta deste novo mundo das imobiliárias, é a comunicação mais intensiva com os clientes. As redes sociais se tornaram um canal de venda protagonista no mercado, não apenas como um elemento funcional para fechar um negócio – afinal, hoje é muito mais fácil encontrar aquele imóvel que o cliente está procurando - como também para estimular o cliente a ter o impulso de procurar um lugar melhor para viver.

Para os imobiliaristas, os brasileiros estão muito cautelosos com o noticiário político e com uma certa desconfiança do que vem pela frente. “Um imóvel sempre estará nos sonhos dos clientes. A gente utiliza as redes sociais para que ele, acordado, lembre dos sonhos e de ele é possível de ser realizado”, afirma Moura.

 União de forças

O mau momento econômico, um percalço que todos entendem no setor como algo passageiro, está deixando marcas também positivas, com chances de se tornarem definitivas. Muita gente aposta que o legado da crise, quem diria, será a união dos empresários do setor.

O Núcleo de Imobiliárias de Londrina (Nilon), do Programa Empreender, da ACIL, é o caso mais emblemático desta aproximação entre os antigos concorrentes. O grupo tem reuniões periódicas e vem trabalhando em pool, inclusive na oferta de imóveis nos seus respectivos sites. “A gente discute

Fácil Imobiliário, a contribuiçãoinovadora da ACIL para o mercado

Atenta às mudanças na relação dos clientes com as imobiliárias, a ACIL, além de coordenar o Nilon, lançou em 2013 um certificado único que indica que o interessado em fazer a compra ou a locação do imóvel tem amplas condições de concluir a transação. Ao invés de percorrer vários endereços e ter que aguardar dias para obter comprovantes, o cliente, portando documentação básica, consegue em apenas uma visita à sede da ACIL, na Rua Minas Gerais, 297, uma série de dados em poucos minutos.

O Fácil Imobiliário informa em um documento único informações do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) sobre inadimplência, cheques devolvidos em nome da pessoa ou empresa, protestos, ações judiciais e outras pendências financeiras até mesmo do futuro fiador.

“Observando o mercado, a ACIL decidiu lançar um produto para trazer segurança, facilidade e agilidade na relação das empresas do setor com os seus clientes.”, afirma a gerente comercial da associação, Claudia Pechin. “É um produto que evita muitos transtornos e constrangimentos, no caso de uma descoberta de restrição”, explica.

Para o cliente, o certificado traz a vantagem de oferecer para a imobiliária um pacote de informações seguras e confiáveis, sem que haja dúvidas sobre sua legitimidade, acelerando o processo burocrático.

Para as imobiliárias, os diferenciais são os ganhos em agilidade e a queda do índice de inadimplência. “Acreditamos que nosso produto contribui muito para o desenvolvimento do mercado”, afirma Claudia. Quem quiser saber mais detalhes sobre o produto pode se informar pelo telefone (43) 3374-3000.

Marcello Scandelae, da Veneza: uma máquina que tira dúvidas e facilita a vida dos clientes

muito no núcleo como facilitar a vida dos clientes e esta oferta de imóveis conjunta tem este objetivo”, afirma Scandalae.

O vice-presidente estadual do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, Rosalmir Moreira, comemora as parcerias em rede e enxerga no núcleo e nas novidades do mercado uma “evolução natural e necessária” para o segmento. Para ele, a incorporação da tecnologia no negócio responde a uma exigência do mercado. “O que vem acontecendo é um ganho, sobretudo, de segurança e transparência para os dois lados do mercado”, avalia.

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CRÔNICA

A ÁRVORE DO FRUTO PERMITIDOUm passeio pelas ruas de Londrina à procura das deliciosas frutas de nossa terra

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Por Paulo Briguet

No terceiro dia da Criação, Deus disse: “Produza a terra plantas, ervas que contenham semente e árvores frutíferas que deem fruto, segundo a sua espécie, e o fruto contenha a sua semente.” (Gn 1, 11). E assim foi feito. Adão e Eva podiam comer os frutos de todas as árvores do jardim do Éden, com a exceção do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, situada no centro do jardim. Mas, instigados pela serpente, Adão e Eva desrespeitaram a proibição de Deus, e se tornaram seres mortais.

Muito se fala no fruto proibido — não há nenhuma referência direta à maçã no texto bíblico original —, mas poucas vezes nos lembramos da imensa variedade de frutas que existiam no jardim e que Deus, por misericórdia, deixou à nossa disposição no mundo. “Pelos frutos os conhecereis”, disse Jesus aos discípulos. E assim eles saíram pelo mundo em busca das árvores dos frutos permitidos. “Colhem-se, porventura, uvas dos espinhos e figos dos abrolhos? Toda árvore boa dá bons frutos; toda árvore má dá maus frutos.” (Mt 7, 16-18)

Nas ruas de nossa cidade, há muitas árvores frutíferas ao alcance da mão. Se você procurar bem nas proximidades da AREL (o antigo Clube Alemão), encontrará uma casa de madeira velhíssima à venda no meio dos prédios, mas também descobrirá algumas belas e frondosas mangueiras nas ruas Augusto de Souza Brandão e Silvio Pegoraro. As mangas, ao contrário da casa de madeira,

não estão à venda; são de graça. E as árvores ainda oferecem uma sombra deliciosa nesses dias de calor. Você pode saborear o delicioso fruto amarelo enquanto relembra aquela moda engraçada: “Mardito fiapo de manga/ Preso no maxilar inferior!” Só tome cuidado para não se tornar personagem da letra. Ou então relembre aquela do Alceu Valença, ele que acabou de completar 70 anos: “Da manga rosa, quero o gosto e o sumo...”

No comecinho da rua da minha santa, a Avenida Madre Leônia, existem duas majestosas mangueiras que eu apelidei de “irmãs gêmeas”. Quando vou passear com meu cãozinho, sempre passo para ver como elas estão. A cada hora do dia, de acordo com a posição do Sol, elas oferecem uma combinação de cores e luzes dignas de um Monet. As irmãs gêmeas também me fizeram reler o trecho inicial do romance “O Enigma da Chegada”, de V. S. Naipaul, em que a descrição de uma paisagem rural britânica exerce um efeito hipnótico sobre o leitor.

Ainda no quesito mangueiras, eu não poderia deixar de mencionar o imperial exemplar da Mangifera indica situado nos jardins do Colégio Mãe de Deus, bem ao lado do Santuário Mãe Esmagadora da Serpente, também conhecido pelas crianças como Capela da Mãezinha. O Santuário foi inaugurado em 1950; a mangueira é mais antiga. Resta descobrir se é tão antiga quanto o Colégio Mãe de Deus, que em 1938 foi o primeiro prédio de alvenaria da cidade. Só sei que ali a serpente não tem vez. E a fruta é permitida, desde que você peça licença às queridas irmãs.

AMORES DE AMORA

Meu amigo Alexandre Sanches Vicente, destro caçador de árvores frutíferas e inspirador desta crônica, conta que há belas mangueiras no Conjunto Jurumenha, ao longo de toda a Rua União Soviética. É irônico que as mangueiras tenham durado mais que o país comunista! Talvez ali, à sombra das majestosas, possamos relembrar aquele velho samba: “Mangueira, teu cenário é uma beleza...”

O gosto azedinho das ameixas continua fazendo a delícia das crianças (e também dos marmanjos) em diversos pontos da cidade.

A famosa mangueira situada nos jardins do Colégio Mãe de Deus

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Acione o seu GPS frutífero e vá até a Avenida Ademar de Barros, nas cercanias do Hospital do Coração Infantil, e você poderá provar do permitido fruto da ameixeira em espaço público. Só tome cuidado com os carros, que muitas vezes passam apressados pelo local.

Se você pretende desfrutar o gosto da pitanga, vá voando para a região do Aeroporto. Nas calçadas da Rua Gago Coutinho — cujo nome rende homenagem a um dos pioneiros da aviação brasileira, embora fosse português — há várias pitangueiras. Em um sábado de sol, você pode percorrer o trecho, saborear as frutas docinhas e dedicar alguns pensamentos à memória do célebre aviador, o primeiro a cruzar o Atlântico Sul, em 1922, centenário da Independência. Mas também temos pitangas a granel no campus da UEL, graças ao saudoso funcionário João Sperandio, responsável por plantar inúmeras árvores frutíferas no Perobal. João foi o semeador do campus.

Quer amora? Vou contar pro seu pai que cê namora! A deliciosa frutinha vermelha é encontradiça na Rua da Aeronáutica, entre a parte alta da cidade e a pista da Avenida Dez de Dezembro. A amoreira possui um simbolismo milenar. Conforme ensinam Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, no excelente “Dicionário de Símbolos”, ela era considerada a morada do sol na China antiga. O poeta latino Ovídio, autor do clássico “As Metamorfoses”, diz que originalmente as amoras eram brancas, e se tornaram vermelhas após a morte dos amantes Píramo e Tisbes ao pé da árvore (esse mito inspirou Shakespeare a escrever “Romeu e Julieta”). Por isso a amora se chama amora — vem de

amores. Não foi à toa que Camões, o pai da língua portuguesa, citou a frutinha vermelha no episódio “Ilha dos Amores”, de “Os Lusíadas”. “What’s in a name?”, perguntaria Julieta Capuleto. “Muito”, responderíamos nós, caçadores de amoras.

O FRUTO DA TERRA

Há muitas outras frutas que podemos encontrar nas ruas de Londrina: goiaba, jaca, acerola, a nacionalíssima jabuticaba... Mas não poderíamos colocar o ponto final nesta crônica frutífera sem mencionar o mais famoso e simbólico fruto de nossa terra: o café.

Estava eu no prédio da Justiça do Trabalho dias atrás e vi na parede duas fotos aéreas do quadrilátero central de Londrina nos anos 60. Uma era do começo da década; a outra, do final. A diferença entre as duas fotos é impressionante. Em poucos anos, o centro da cidade passou por uma metamorfose: de cidadezinha do interior para centro urbano repleto de edifícios. E o fator principal para esse desenvolvimento espetacular foram as riquezas geradas pela cafeicultura.

A frutinha vermelha nos transformou, em poucos anos, na Capital Mundial do Café e causou o florescimento de uma civilização no sertão. Depois da geada de 1975, a cidade teve de se reinventar, mas sem jamais renegar essa origem grandiosa, que corre em nossas veias, em nossa cultura, em nossa alma. Nós somos os filhos do café. Assim chegamos até aqui. Quando contemplo a linha da cidade sob o céu de azul cintilante, agradeço ao Criador. De todos os frutos de nossa terra, o mais belo se chama Londrina.

Gosta de amora? A deliciosa frutinha vermelha é facilmente localizada na Rua da Aeronáutica, entre a parte alta da cidade e a

pista da Avenida Dez de Dezembro

Nas ruas de nossa cidade, há muitas

árvores frutíferas ao alcance da mão

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PERFIL

“SOU BLOGGER”Sonhadora, empreendedora e apaixonada por moda. Assim se define Carol Tognon,

blogueira de sucesso que divide a vida entre Londrina, Curitiba e São Paulo

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REVISTA MERCADO EM FOCO | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2017 WWW.ACIL.COM.BR

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Por Fernanda Bressan

Da certeza de que não queria a advocacia para seguir carreira, Carol Tognon conheceu o mundo da Internet. Ela mudou dos livros de Direto para o universo da moda; da rigidez das leis e jurisprudências para a versatilidade, cores e riqueza do universo fashion. Foi no ano de 2010 que ela se reinventou, após perder uma grande amiga e se ver como um “peixe fora d’agua” nas aulas de Direito. Em meio a um turbilhão de emoções, foi firme até o fim no curso, se formou, guardou o diploma e virou blogueira! Hoje reconhecida no universo da moda, ela própria diz qual é a sua profissão: “sou blogger”!

Carol influencia mulheres com seu jeito de vestir, maquiar, arrumar o cabelo e até viajar. O que nasceu como hobby e paixão, virou negócio. “Meu blog se tornou minha empresa”, sentencia. São mais de 500 mil visualizações nele, 282 mil seguidores no Instagram, 82 mil no Facebook e por aí vai.

Mas vamos voltar a 2010. “Estava cursando Direito mas descobri que não gostava daquilo, que o que eu queria fazer era Moda. No meio de tudo isso, uma grande amiga e companheira de sala sofreu um acidente e morreu, fiquei com depressão e foi aí que nasceu o blog, uma forma que eu encontrei para escrever sobre as coisas que eu gostava”, recorda.

Do “diário” que inicialmente era uma válvula de escape surgiu uma oportunidade de mudar o rumo profissional. “Comecei a receber muitos e-mails de empresas me pedindo um mídia kit porque elas queriam anunciar no meu blog. Eu não sabia o que era isso e nem como funcionava, mas percebi que poderia ganhar dinheiro trabalhando com o que eu gostava”, diz. Foi o gatilho para ela se especializar no assunto, estudar e trabalhar muito e começar a

galgar os passos que a levaria ao posto de it girl, uma referência de moda, estilo e até comportamento.

Para quem pensa que esse universo só tem glamour, Carol explica que há muito trabalho, dedicação e poucas horas de sono. “Eu sou minha empresa. Tenho funcionárias que trabalham comigo, mas sou eu que faço os posts, que estou lá para as fotos, se eu colocar outra pessoa escrevendo, as leitoras vão saber que não sou eu. O sucesso do blog é porque elas sabem que sou eu quem escreve”, pontua.

Isso implica em acordar às 7 da manhã, estar sempre com o cabelo bem arrumado, maquiada e com o look do dia e ir dormir à meia-noite. “Acordo, vejo os e-mails, faço maquiagem e cabelo e já faço o snap (rede social Snapchat). Estudo os temas que estão rolando, faço os posts e viajo bastante também. É uma rotina árdua, não é só luxo e glamour”, conta Carol.

As roupas que ela usa são procuradas pelas consumidoras ávidas por se vestir bem e estar elegante. Mesmo sendo um negócio, Carol faz questão de cuidar para que as peças agradem. “Tudo o que eu posto no blog é o que eu usaria. Já fechei contrato pelo e-mail e quando a roupa chegou e eu vi que não era de qualidade, não fiz. Não posso indicar uma coisa que eu não usaria”, acredita.

Passos de blogueira

Para chegar ao status de hoje, Carol batalhou muito. “Foi muito difícil falar para minha família que eu não seria advogada. Teve muito preconceito e já ouvi coisas como ‘Essa menina não faz nada, só vive na Internet’. Hoje é diferente, na época as pessoas nem sabiam direito o que era blog”, recorda.

Tanto trabalho não aparece nas redes sociais. Por conta disso, Carol orienta

“Fui trabalhando sem cansar para chegar onde estou. Atualmente parei de escrever

posts no sábado e no domingo para ter tempo para mim”

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janeiro e fevereiro de 2017 | www.acil.com.br

meninas novas que desejam fazer um blog e seguir os passos dela. “Explico que não é bem assim, hoje todo mundo quer ser blogueira, mas esta não é uma profissão regulamentada. Se fosse hoje, eu faria outra faculdade como publicidade, moda ou jornalismo. É importante saber que um blog é como uma empresa e também tem o período de uma empresa para começar a dar retorno. Leva de 2 a 3 anos para dar resultado. Tem que ter comprometimento, noção de quantos seguidores você tem. Recebo muitas meninas novas querendo ser blogueiras. Eu aconselho a entrar na faculdade, estudar e ir fazendo o blog ao mesmo tempo. Falo para ir estudando porque tem que ter conteúdo e saber daquilo que você está escrevendo”, afirma.

Para ela, o segredo do sucesso está ligado à determinação e crença de que aquele negócio vai dar certo. “O segredo da blogueira é ter pauta diária. Tem que dar algo para a sua leitora todos os dias. É também um trabalho de formiga, ninguém explode de uma hora para a outra. Tem dia que está cansada, mas mesmo assim tem que se arrumar, estar simpática e trabalhar! Além disso, tem que ser real, isso é o grande sucesso. O que eu sou na internet é o que eu sou na vida real.”

Vários estilos

O trabalho de Carol foi incessante durante muito tempo. Hoje ela busca (algum) equilíbrio. “Fui trabalhando sem cansar para chegar onde estou. Hoje parei de escrever posts no sábado e no domingo para ter tempo para mim. Tiro as fotos no fim de semana mas não escrevo para o blog”, conta. Integrante da Agência F-Hits, ela tem viagens de trabalho ao longo do ano, como as semanas da moda – Fashion Week – tanto no Brasil como no exterior. “Nesses eventos a gente dorme no máximo 4 horas por noite, as pessoas só veem as fotos lindas e não imaginam como é!”, salienta. Mas, claro, trabalhar com o que se gosta torna as coisas mais

leves. “Tenho prazer em trabalhar porque é com o que gosto”, completa.

Como ela é referência em moda, surge a curiosidade de saber qual é o estilo que segue. No caso de Carol Tognon, ele é versátil. “Eu tenho várias personalidades, gosto do clássico mas também do moderno e do cool. Nunca uma pessoa tem um estilo só, não acredito nisso. Nós mulheres temos vários estilos, temos etapas da vida, ficamos grávidas por exemplo, tem também o humor. Gosto inclusive de misturar estilos”, declara. Ela também veste grifes e marcas populares, peças de desejo e de consumo. “Trabalho desde a Tiffany até Riachuelo. Mostro o que uso, e eu uso C&A e Le Li Blanc”, exemplifica.

A grande maioria de suas seguidoras são mulheres entre 23 e 40 anos. “São pessoas que já saíram da faculdade, que tem renda própria, são independentes”, descreve. Elas, inclusive, tiram dúvidas com a blogueira, mandam fotos de looks para saber se está legal. O caminho é tão livre que no momento Carol está reformando o apartamento e deixou tudo aberto para as seguidoras no Instagram (@inovahome). “Estou fazendo o meu apartamento para elas, elas estão dando pitaco em tudo”, brinca.

Com tanta exposição, claro que aparecem críticas, que ela diz tirar de letra. “As críticas construtivas me fazem pensar, já as pesadas eu nem respondo”, sentencia.

Aos 28 anos, casada há 4 com Rodrigo, ela celebra e vive a palavra sucesso junto com trabalho. “Faço planejamento estratégico do site, tem pessoas que me ajudam nisso. Sou uma workaholic. Se não tenho nada para fazer, eu invento.” E nas poucas horas vagas, ela se diverte indo ao cinema, assistindo séries na TV e viajando! Essa é Carol Tognon.

Tudo o que eu posto no blog é o que eu usaria. Já fechei contrato pelo e-mail e quando a roupa chegou e eu vi que não era de qualidade, não fiz. Não posso indicar uma coisa que eu não usaria

Carol Tognon,

blogueira

““Foi muito difícil falar para minha família

que eu não seria advogada. Teve muito preconceito e já ouvi coisas como ‘Essa

menina não faz nada, só vive na Internet’

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BEM-ESTAR

HEIN? EXCESSO DE BARULHO CAUSA ESTRESSE E PERDA DA AUDIÇÃOFonoaudióloga Caroline Bet Rodrigues aponta principais causas dos problemas auditivos e dá dicas para prevenção

Da Redação

Você já parou para escutar os barulhos que o rodeiam? Talvez pareça uma pergunta sem sentido, mas na maioria das vezes as pessoas estão tão acostumadas com determinados ruídos que nem percebem a altura que estão e quão prejudicial são a saúde. Engana-se quem pensa que por estar habituado a algum barulho ele não seja mais danoso.

Imaginar o mundo sem som é ruim e sem graça, mas o excesso dele também não é agradável. A poluição sonora é um perigo invisível que pode trazer complicações visíveis à saúde, comprometendo o bem-estar físico e emocional. Casos de surdez, por exemplo, são mais decorrentes do que se pensa. Máquinas industriais, equipamentos de som, trânsito e buzinas são alguns dos vilões da audição.

Segundo o censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 9,7 milhões de brasileiros têm deficiência auditiva. Idosos eram mais afetados pelo problema antigamente. Hoje, os casos de surdez tornarem-se frequentes em crianças, jovens e adultos. É aí que entra o alerta!

Uma prática aparentemente inofensiva é o uso de fones de ouvido em som elevado, muitas vezes por horas seguidas. Segundo a fonoaudióloga Caroline Bet Rodrigues, essa exposição é um dos motivos que pode levar à perda gradual da audição. “Também pode ocorrer pelo envelhecimento, infecções de ouvido, hereditariedade, traumas físicos, acústicos ou mesmo lesões do sistema nervoso”.

Existem também fatores urbanos que contribuem para o desenvolvimento da deficiência auditiva como o excesso de barulho no trânsito, residir ou trabalhar perto de aeroportos ou indústrias.

Atenção!

A fonoaudióloga explica que os casos de surdez podem variar de grau, sendo classificados em leve, moderado, severo e profundo, ou variar os tipos, sendo condutiva (ocorre quando as ondas sonoras não são bem conduzidas para o ouvido interno, assim afeta o ouvido externo ou médio), neurossensorial (resultado de lesões na orelha interna, são perdas permanentes) ou mista (combinação entre perdas condutiva e neurossensorial, compromete as estruturas da orelha interna e da orelha externa e/ou média).

É preciso atenção! Alguns sinais podem indicar que há algo errado com sua audição. “A dificuldade para ouvir determinados sons, compreender os sons da fala, dificuldade em localizar a fonte sonora. Já nas crianças o problema pode ser detectado caso exista uma dificuldade na fala, atraso na aquisição da linguagem oral ou mesmo dificuldades na escola”, revela a especialista.

Caroline Rodrigues explica que em alguns casos menos graves de surdez o problema pode ser revertido por completo. “Geralmente as perdas condutivas e mistas podem ser transitórias ou curadas com medicações e cirurgia, como as perdas decorrentes de otite (infecção no ouvido causada por bactéria ou vírus), presença de rolha de cera ou perfuração da membrana timpânica.”

Para cada intensidade sonora, temos um tempo de exposição diária máxima para que não ocorram danos à audição. “Na intensidade sonora de 85 dB a exposição máxima é de 8 horas por dia, e a cada 5 dB

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a mais o tempo de exposição cai pela metade. Para sons superiores a 120 dB há risco imediato de perdas auditivas irreversíveis”, explica a especialista.

A fonoaudióloga faz outro alerta. Além da perda da audição, o excesso de barulho pode provocar outros problemas como estresse, zumbido e insônia. Viver longe desses cenários pode ser uma alternativa eficaz para evitar o desenvolvimento de algum tipo de deficiência auditiva. Contudo, a realidade da maioria das pessoas não permite tal escolha, seja por causa do trabalho, da escola, da família ou outro fator.

Sendo assim, enquanto a mudança da cidade para um espaço mais afastado dos ruídos não faz parte dos seus planos, é possível colocar em prática outras medidas preventivas e amenizadoras para garantir a saúde da audição.

Fique atento caso você tenha dificuldade para ouvir o telefone ou a campainha tocar, ou ainda se você tem o hábito de pedir que as pessoas repitam as falas. Se alguma dessas situações ocorrer com frequência é hora de procurar um profissional.

Escala de decibéis:- Tráfego rodoviário: 50 a 90 dB;

- Batedeiras de bolo e aspirador de pó: 85 a 90 dB;

- Britadeira, música alta e avião voando baixo: 100 a 120 dB;

- Show de rock: 120 a 130;

- Disparo de arma de fogo: 140 dB;

- Sirene e alarme: 90 a 120 dB:

Dicas:- Evite ouvir música alta dentro do carro, em casa, boates, shows, etc.;

- Modere o volume nos fones de ouvido, evitando passar dos 50%;

- Respeite o tempo de exposição a ruídos;

- Nunca introduza no ouvido objetos que possam causar ferimentos e danificar o aparelho auditivo;

- Use protetor auditivo individual ao se expor a barulhos intensos;

- Não ligue equipamentos eletrônicos (batedeira, rádio, televisão, etc.) juntos;

Caroline Bet Rodrigues, fonoaudióloga: irritabilidade, estresse, dificuldade para ouvir

determinados sons e compreender os sons da fala são sinais de alerta

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LUZ, MAGIA E R$ 100 MIL EM PRÊMIOS NO LONDRINATAL

A campanha Londrinatal, realizada pela ACIL, movimentou o comércio nos últimos meses do

ano, distribuiu R$ 100 mil em prêmios e contagiou a cidade toda com a magia do Natal. Todos os associados da entidade receberam kits com material de divulgação para participar gratuitamente do Londrinatal 2016. Além de encontrar lojas preparadas com bom atendimento e ofertas especiais, londrinenses e visitantes dos municípios vizinhos se encantaram com a programação cultural da campanha, que contou com apresentações de corais, concertos e a carreata do Papai Noel nos caminhões da Fórmula Truck. Confira alguns momentos especiais da campanha.

(Fotos: Fernanda Bressan)

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COLUNADO ASSOCIADO

Boa açãoUma boa ação, capitaneada pelo empresário Alexandre Yamaue, da

Agência de Viagens e Turismo Takashitur, resultou na capacitação de 24 haitianas, radicadas em Londrina. Em outubro de 2016 as mulheres participaram gratuitamente do curso Técnicas de Camareira em Meios de Hospedagem, promovido com o apoio do Rotary Alvorada, Senac, Sindhotéis, Cáritas Londrina e Pastoral do Milagre.“Tenho muitos passageiros haitianos. Notei que os homens todos trabalham, mas as esposas, por falta de preparo e por não falarem a língua portuguesa, não”, conta Alexandre. As entidades conheceram a situação de vulnerabilidade das haitianas e apoiaram o curso. Alexandre frisa que o objetivo principal é “colocar essas mulheres no mercado de trabalho”.

Gestão do tempo“Qual negócio não quer ter funcionários cada vez mais bem

preparados?” Esse foi o principal motivo que levou a Nishi Eletromecânica a realizar o treinamento in company “Gestão do Tempo e Produtividade”, da ACIL. A administradora financeira da empresa, Erica Thomaz, explicou que a capacitação foi direcionada aos gestores da Nishi. “Queríamos dar uma ‘reciclada’ na gestão aumentando a produtividade, e trazer para nosso conhecimento uma metodologia nova, o GTD [abreviação da marca GettingThingsDone, que em português significa A arte de Fazer Acontecer]”. O consultor Murilo Gomes abordou conceitos de produtividade e tempo, metodologia para ampliar a produtividade atual, técnicas e coleta e processamento de informações e execução com maior produtividade.

Selo OuroO Grupo Frezarin recebeu do Sistema Fecomércio e SEBRAE

o Selo Ouro pela experiência nas práticas de gestão e desempenho em sua empresa, no ano de 2016. Eduardo Frezarin, proprietário do Grupo Frezarin, contou que durante dois anos a empresa foi submetida a treinamentos e consultoria do Programa Varejo Mais. “A empresa teve um ótimo resultado ao longo dos anos avaliados, houve reconhecimento e conquistamos o selo de ouro, isso é gratificante!.” O mérito consiste em reconhecer micro e pequenas empresas do Paraná com o Selo Referência do Comércio. Para a premiação foram avaliados critérios como performances de gestão, melhorias e qualidade no atendimento.

Crédito: SindHotéis

Crédito: Ítalo Inoue

Crédito: Bruno Tadashi

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NOVOSASSOCIADOS

FERRAGENS E FERRAMENTASJK ParafusosRua Guaporé, 1415

ARTEFATOS PLÁSTICOSGR PlásticosAv. Duque de Caxias, 1860ZanoniAv. Dez de Dezembro, 6860

AUTO PEÇASDuatoRua Araicás, 379

BIJOUTERIACaton Semi JoiasRua Piaui, 399 – Loja 31Secrety ThayRua Pernambuco, 269 – Sala 102

CAMA, MESA, BANHO E ROUPA ÍNTIMANoite Feliz ColchõesRua Antônio Baldan, 140

COMÉRCIO DE ALIMENTOS EM GERALEmpório GastronômicoRua Assunção, 189 – Box 02

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIOArtBrind Brindes EmpresariaisRua Deputado Nilson Ribas, 839Natural OneRod. Celso Garcia Cid Km 377, S/N – Sala 412Sport StationRua Mato Grosso, 310 – Loja 126Tip top LondrinaRod. Celso Garcia Cid Km 377, S/N – Loja 619 Catuaí

COMÉRCIO ATACADISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIOSnobyPraça Interventor Manoel Ribas, 135 – Loja B32/B1 – Centro Norte ShoppingApucarana – PRVivaz BrindesAv. Tiradentes, 1106 – Loja 01

COSMÉTICOS E PERFUMARIASAfter ShaveTravessa Guilherme de Almeida, 36 – Sala 301/302Maringá – PR

CONFECÇÕESBillieRua Professor João Cândido, 344 – Loja 12Status da Moda JovemRua Professor João Cândido, 152

CHURRASQUEIRAS E CHOPERIAChurrasqueiras GaúchaRua Julia Fernandes Boetolucci, 215

DECORAÇÃOParaíso DecoraçõesAv. Duque de Caxias, 3373

DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS PARA PET SHOPSathler DistribuidoraAv. Ayrton Senna da Silva, 650

EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOSRHO Equipamentos EletromecânicaAv. Brasília, 1868

FILTROS E LUBRIFICANTESSan FiltrosAv. Maringá, 137

GENÉTICA BOVINAAraucária Genética BovinaRua Guararapes, 213

MARMORARIAMarmoraria LondrinaRod. Carlos João Strass, 4509

MATERIAL DE CONSTRUÇÃOShopping das FechadurasAv. Tiradentes, 1575 – Loja 6GmacRua Padre Anchieta, 123

MÓVEIS E DECORAÇÕESUrbam MóveisRua Paulo Frontin, 181

PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOSOrlades Lage de Souza MeRua Luiz Betti, 256

RESTAURANTES E LANCHONETESLondon CoffeeAv. Theodoro Victorelli, 150 – Loja 22 Piso térreo

SEMI JOIASMc Semi JoiasRua Rio Grande do Norte, 404 – Loja 26 Barracão 3

AGÊNCIA DE FOMENTODelcredRua Santa Catarina, 50 – Sala 1504

AGÊNCIA DE VIAGENSLondritour Viagens e TurismoRua Santa Catariana, 50 – Loja 01 – Piso L1

ATIVIDADES DIVERSASInstituto Ramos EducacionalRua Serra de Santana, 265

COMÉRCIO E SERVIÇOS DE SEGURANÇAAmbientecRua Guarapuava, 122

CONSULTORIA E TREINAMENTO EMPRESARIALMC Consalter Desenvolvimento de PessoasRua Espírito Santo, 1570 – Ap. 1101

CONSULTORIAAcordar Desenvolvimento HumanoRua Benjamin Constant, 1715 – Sala 105MS Consultoria e TreinamentosRua Paraíba, 450 – Ap. 103

DESIGN GRÁFICODroopi Agenda DigitalAv. Ayrton Senna da Silva, 200 – Sala 902D W N Comunicação Visual e Elaboração de ProjetosRua Bélgica 1094 - B

ENSINO DE IDIOMASInstituto Cultural Brasil Estados UnidosRua Professor João Cândido, 1114

ESCOLA DE DANÇA E TEATROCasa da DançaAV. São João, 758 – Sala 02

ESCOLAS, FACULDADES E INSTITUIÇÕES DE ENSINOInstituto CEFARua José Alencar, 214

ESCRITÓRIO DE ADVOCACIAAdvocacia Marly FagundesRua Piauí, 211 – Sala 111

ESCRITÓRIO DE COBRANÇADezainyRua Minas Gerais, 297 – Sala 122/124Guarnieri CobrançasRua Serra Grande, 404JJ Gestão de RecebíveisRua Sérvula Assumção, 797

COMÉRCIO

SERVIÇOS

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ESTÉTICA E BELEZALip Lazer EstéticaRua Santos, 1028 – Sala 02Lipocare Tecnologia e EstéticaRua Ayrton Senna da Silva, 850 – Sala 01

EVENTOSPersonalise EventosRua Jerusalém, 300 – Apt. 1402 – T 04

FESTAS E EVENTOSBuzz InternetRua João Wyclif, 111 – Sala 2603

IMOBILIÁRIASYosai Negócios ImobiliáriosRua Belo Horizonte, 931 – Loja 01 – Q 125 LT 16

INFORMÁTICAHelp Desk Serviços de InformáticaRua Borba Gato, 1113 – Loja C

MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOSDigitemp Sistemas EletônicosAv. São João, 585

MARKETING DIRETOElisana Thamar de Lara VieiraRua Bahia, 418 – Apt. 203

MECÂNICASSantos CarAv. Arthur Thomas, 1890

REPRESENTAÇÃO COMERCIALFábrica de VendasRua Senador Souza Naves, 182 – Sala 602

RESTAURANTES E LANCHONETESArquitasRua Ayrton Senna da Silva, 400 – Loja 18 – 03 andar

PRODUÇÃO DE FOTOGRAFIASCarmen KleyRua Mato Grosso, 299 – Sala 102Fotografe Estúdio DigitalRua Eduardo Benjamin Hosken, 189 – Apt. 104Mara TkotzRua Lima, 183Fernando CremonezRua Manganês, 144

PRODUÇÃO MUSICALEscravos de JóRua Serra do Inajá, 78

PUBLICIDADE E DESIGNM2 Mídia UrbanaAv. Ayrton Senna da Silva, 200 – Bloco II – Sala 1201

SERVIÇOS DE ESCRITÓRIO E APOIO ADMINISTRATIVOVieira SantosRua Piauí, 399 – Sala 804 – 805

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONALCleide Carrara Consultoria em Talentos HumanosAv. Herry Prochet, 1365 – Sala 01Maia e MendesRua Santos, 1000 – Apt. 102VRM CoachingRua Dr. Elias César, 55

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIOEmpório da MalhaAv. Dez de Dezembro, 6325 – Sala B

ELEVADORESMax ElevadoresRua Mato Grosso, 967

MÉDICOS, HOSPITAIS E CLINICASAtende Já Clínica MédicaRua Pernambuco, 1279

MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOSDecol RepresentaçõesAv. Henrique Mansano, 1354 – Sala 02

ÓTICAS E RELOJOARIASÓtica Lux PalhanoAv. Ayrton Senna da Silva, 500 – Loja 09

RESTAURANTES DE LANCHONETESRestaurante KoalaRua Espírito Santo, 1246Koala Shushi Ya VipRua Piauí, 609Gelobel BoulevardAv. Theodoro Victorelli, 150L – Loja FF – 017Niwa ShushiRua Pará, 1825Lanchonete da ArelRua Henrique Dias, 567

SALÃO DE CABELEIREIROBelos CabelosRua Sergipe, 1101Arnaldo e Cleonice CabeleireirosAv. Francisco Gabriel Arruda, 1557

ARTEFATOS DE CERÂMICACerâmica Cidade NovaEst. do Salto, S/N – Km 01Sapopema – PR

CONFECÇÕESWinn Fashion Indústria de Confecção LTDAAV. São João, 2983

FABRICAÇÃO DE MÓVEIS DECORADOSMóveis de VarandaRua Etienne, Lenoir, 25

CONSTRUÇÃO CIVILDinardi EngenhariaRua Belo Horizonte, 1215

IND/COM

COM/SERVIÇOS

INDÚSTRIA

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ANUNCIE

REVISTA

VISIBILIDADE PARA O SEUNEGÓCIO

Associação Comercial e Industrial de LondrinaRua Minas Gerais, 297 - Londrina | PR

Tel: 43 3374 3000

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