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    ADMINISTRAO | MDULO 2

    Profa. Giovanna Carranza

    Rua Maria Tomsia, 22 Aldeota Fortaleza/CE Fone: (85) 3208.2222 www.masterconcurso.com.br 1

    OS: 0096/8/12-Gil OS: 0096/8/12-gil

    ADMINISTRAO

    PARA CONCURSOSMDULO 2

    Profa. Giovanna Carranza

    ATA

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    OS: 0096/8/12-Gil

    CONCURSO: ASSISTENTE TCNICO ADMINISTRATIVO

    ASSUNTO: GESTO DE MATERIAIS E ALMOXARIFADO

    Definio e Objetivos

    Pesquisas feitas em algumas empresas

    revelaram os seguintes dados:

    30% a 60% do estoque de ferramentas ficamespalhados pelo cho das fbricas, perdidos,deteriorando-se ou no disponveis ( dentro decaixas de ferramentas pessoais); o que resulta emmdia de 20% do tempo dos operadoresdesperdiado procurando por ferramentas.

    Se somarmos meia hora por turno, chegaremos

    em mais de trs semanas de trabalho perdidas porano. Imagine quanto estas empresas deixaram de

    ganhar por no estarem gerenciando de maneira

    eficaz estes recursos do processo produtivo.

    A administrao de materiais muito mais do

    que o simples controle de estoques, envolve um vasto

    campo de relaes que so interdependentes e que

    precisam ser bem geridos para evitar desperdcios.

    A meta principal de uma empresa maximizar

    o lucro sobre o capital investido e para atingir mais

    lucro ela deve usar o capital para que este no

    permanea inativo. Espera-se ento, que o dinheiro

    que est investido em estoque seja necessrio para a

    produo e o bom atendimento das vendas. Contudo,

    a manuteno de estoques requer investimentos e

    gastos elevados; evitar a formao ou, quando muito,

    t-los em nmero reduzidos de itens e em quantidade

    mnimas, sem que, em contrapartida, aumente o risco

    de no ser satisfeita a demanda dos usurios oconflito que a administrao de materiais visa

    solucionar.

    O objetivo, portanto, otimizar o investimento

    em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios

    internos da empresa, minimizando as necessidades de

    capital investido.

    A grande questo poder determinar qual a

    quantidade ideal de material em estoque, onde tanto

    os custos, como os riscos de no poder satisfazer a

    demanda sero os menores possveis.

    A administrao de recursos escassos uma

    grande preocupao dos gerentes, engenheiros,

    administradores e praticamente todas as pessoas

    direta ou indiretamente ligadas s atividades

    produtivas, tanto na produo de bens tangveis

    quanto na prestao de servios. As empresas

    possuem e precisam de cinco tipos de recursos:

    1. materiais;

    2. patrimoniais;

    3. de capital ou financeiros;

    4. humanos; e

    5. tecnolgicos.

    A administrao dos recursos materiais engloba

    uma sequncia de operaes que tem seu incio na

    identificao do fornecedor, passando para a compra

    do bem, seu recebimento, transporte interno e

    acondicionamento, alm de seu transporte durante o

    processo produtivo, sua armazenagem como produto

    acabado e, finalmente, sua distribuio ao

    consumidor final. A figura abaixo demonstra esse

    ciclo.

    ADMINISTRAO DE RECURSOSMATERIAIS

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    A administrao de recursos materiais trata de

    uma sequncia de operaes que, assim como a

    administrao dos recursos materiais, tem incio na

    identificao do fornecedor, passando pela compra e

    recebimento do bem para, depois, lidar com sua

    conservao, manuteno ou, quando for o caso,

    alienao.

    A administrao de materiais tem por finalidade

    principal assegurar o contnuo abastecimento de

    artigos necessrios para comercializao direta ou

    capazes de atender aos servios executados pela

    empresa. As empresas objetivam diminuir os custos

    operacionais para que elas e seus produtos possam

    ser competitivos no mercado.

    Mais especificamente, os materiais precisam

    ser de qualidade produtiva para assegurar a aceitao

    do produto final. Precisam estar na empresa prontos

    para o consumo na data desejada e com um preo de

    aquisio acessvel, a fim de que o produto possa ser

    competitivo, dando, assim, empresa um retorno

    satisfatrio do capital investido.

    Seguem os principais objetivos da rea de

    administrao de recursos materiais:

    Preo Baixo - reduzir o preo de compra

    implica aumentar os lucros, se mantida a mesma

    qualidade.

    Alto Giro de Estoques - implica melhor

    utilizao do capital, aumentando o retorno sobre os

    investimentos e reduzindo o valor do capital de giro.

    Baixo Custo de Aquisio e Posse -

    dependem fundamentalmente da eficcia das reas

    de controle de estoques, armazenamento e compras.

    Continuidade de Fornecimento - resultado

    de uma anlise criteriosa quando da escolha dosfornecedores. Os custos de produo, expedio e

    transportes so afetados diretamente por este item.

    Consistncia de Qualidade - a rea de

    materiais responsvel apenas pela qualidade de

    materiais e servios provenientes de fornecedores

    externos. Em algumas empresas, a qualidade dos

    produtos e/ou servios constitui-se no nico objetivo

    da Gerncia de Materiais.

    Despesas com Pessoal - obteno de

    melhores resultados com a mesma despesa ou

    mesmo resultado com menor despesa - em ambos os

    casos o objetivo obter maior lucro final. As vezes

    compensa investir mais em pessoal porque se pode

    alcanar com isso outros objetivos, propiciando maior

    benefcio com relao aos custos.

    Relaes Favorveis com Fornecedores - a

    posio de uma empresa no mundo dos negcios ,em alto grau, determinada pela maneira como

    negocia com seus fornecedores.

    Aperfeioamento de Pessoal - toda unidade

    deve estar interessada em aumentar a aptido de seu

    pessoal.

    Bons Registros - so considerados como o

    objetivo primrio, pois contribuem para o papel da

    administrao de material, na sobrevivncia e nos

    lucros da empresa, de forma indireta.

    Nvel de Servio: Atendimento, pontualidade e

    flexibilidade

    As Organizaes cada vez mais percebem a

    necessidade de implementao de novas tecnologias

    e novas prticas de gesto. As melhorias ou sua falta

    acabam por impactar toda a cadeia produtiva onde aOrganizao est inserida.

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    Para que estas melhorias ou aes

    implementadas no falhem, torna-se necessrio um

    acompanhamento constante para medir e avaliar os

    seus resultados. A utilizao de Indicadores de

    Desempenho busca cumprir este papel, dentro do

    processo de melhoria contnua.

    Indicadores de Desempenho so indicadores

    quantitativos que permitem mensurar as aes nos

    processos, ou seja, permitem que os gestores avaliem

    as aes e melhorias implementadas.

    Um modelo para avaliar o desempenho em

    uma cadeia produtiva considera os seguintes

    parmetros:

    1 necessidade de identificar e estabelecer

    indicadores para cada fator condicionante da

    competitividade, relacionados dimenso da

    Organizao, que engloba produtividade, capacidade

    gerencial, qualidade, logstica interna, marketing e

    capacidade de inovao;

    2 necessidade do acompanhamento global,

    que implica na condio de conhecer a performance

    de cada um dos elos, que no conjunto sodeterminantes da competitividade da cadeia

    produtiva;

    3 necessidade de um modelo de indicadores

    que sejam passveis de comparao, em relao a si

    prprio ou sua evoluo em relao a indicadores

    equivalentes de organizaes similares, nacionais ou

    de outros pases, consideradas benchmark, ou seja,

    verificar o que as organizaes lderes no seu

    segmento de mercado esto utilizando comoprocessos e adaptar o modelo, de acordo com as

    caractersticas da Organizao.

    Como vimos no tpico anterior, temos trs

    reas onde devemos atuar para montar os

    Indicadores de Desempenho, que so:

    - Transportes;

    - Armazenagem/manuteno de estoques, e

    - Processamento de pedidos

    Na rea de Transportes fundamental

    conhecer e cadastrar todos os eventos importantes

    que ocorrem quando da distribuio fsica dos

    produtos.

    - Levantar os custos com transportes a partir defrota prpria e da frota locada para fins de

    comparao de custos, incluindo custos com mo-de-

    obra, combustvel, taxas, licenciamento, percentual

    de oferta dos servios (% de contratao de veculos x

    necessidades ou frota prpria x % de veculos

    efetivamente em servio excludos tempos de paradas

    para manuteno e/ou reparos);

    - Comparar os custos dos produtos quando a

    entrega feita pelos fornecedores com aquelesquando a entrega centralizada e/ou regionalizada

    (Unidades Armazenadoras Regionais);

    Na rea de Armazenagem/Manuteno de

    Estoques fundamental conhecer e cadastrar todos

    os eventos importantes que ocorrem quando da

    armazenagem dos produtos.

    - Levantar os custos de manuteno de

    estoques na Unidade Armazenadora de Materiais,basicamente: os Giros de Estoque, materiais

    inservveis, obsoletos, sem utilizao, perdas, desvios,

    furtos; custos com servios pblicos (telefonia,

    comunicao de dados, energia eltrica, gs, aluguel);

    manuteno predial; custos com mo-de-obra prpria

    e terceirizada; custos com equipamentos de manuseio

    de materiais, custo com estantes, paletes, prateleiras,

    etc.

    Na rea de Processamento de Pedidos, apesarde seus valores serem inexpressivos em relao aos

    demais custos logsticos, devem ser levantados para

    anlise de possveis distores.

    - Levantar os salrios dos funcionrios

    envolvidos com as aquisies, o aluguel do espao

    destinado ao setor de compra, os papis usados na

    emisso do pedido, utilizao de sistemas

    informatizados, etc.

    Finalmente, de posse destes dados cadastrais

    dos custos podemos estabelecer Indicadores de

    Desempenho, estabelecer estratgias de distribuio

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    de materiais, a includa a regionalizao de Unidades

    Armazenadoras de Materiais, baseados em:

    - Tempo de Atendimento dos pedidos;

    - ndice de Eficcia de Atendimento dospedidos: que depende da fixao do Tempo Padro de

    Atendimento;

    - Nvel de Servio: nmero de requisies

    atendidas em relao s requisies efetuadas

    - Acurcia do Inventrio ou Indicador deEficcia do Inventrio:quantidade de itens com saldocorreto em relao ao total de itens em estoque;

    - Custo de transporte para entrega dos pedidos;

    - Custo mdio por Unidade Armazenadora de

    Materiais;

    - ndice de Rotatividade ou Giro de Estoque;

    - Custo de um determinado produto quandoentregue diretamente pelo fornecedor;

    - Custo mdio de determinado produto

    armazenado

    Para tratar sobre o tema nveis de servio em

    relao gesto de recursos materiais, vamos

    conhecer seus indicadores de desempenho:

    tempo do ciclo do pedido para cada fornecedor

    (qual o tempo entre a solicitao da compra at o

    seu recebimento);

    mdia de pedidos e valor faturado para cada for-

    necedor no perodo;

    porcentagem de pedidos atrasados de cada forne-

    cedor;

    porcentagem de pedidos de produo no realiza-

    dos em tempo;

    nmero de indisponibilidades resultantes de atra-

    sos na produo;

    nmero de atrasos na produo devido s

    indisponibilidades.

    PONTO DE PEDIDO

    Os pedidos de compra devem ser emitidos

    quando as quantidades estocadas atingirem nveis

    suficientes apenas para cobrir o estoque de segurana

    (que corresponde quantidade mnima que deveexistir em estoque, destinada a cobrir eventuais

    atrasos no ressuprimento, mantendo o fluxo regular

    de produo) e os de consumo previstos para o

    perodo correspondente ao prazo de entrega dos

    fornecedores.

    O Ponto de Pedido corresponde quantidade

    que, ao ser atingida, d incio ao processo de

    reposio. Ele calculado da seguinte forma:

    JUST IN TIME

    um sistema de administrao da produoque determina que nada deve ser produzido,transportado ou comprado antes da hora exata. Podeser aplicado em qualquer organizao, para reduzirestoques e os custos decorrentes.

    O just in time o principal pilar do SistemaToyota de ProduoouProduo enxuta.

    Com este sistema, o produto ou matria primachega ao local de utilizao somente no momentoexato em que for necessrio. Os produtos somenteso fabricados ou entregues a tempo de seremvendidos ou montados.

    O conceito de just in time est relacionado aode produo por demanda, onde primeiramentevende-se o produto para depois comprar a matriaprima e posteriormente fabric-lo ou mont-lo.

    Nas fbricas onde est implantado ojust in timeo estoque de matrias primas mnimo e suficientepara poucas horas de produo. Para que isto sejapossvel, os fornecedores devem ser treinados,capacitados e conectados para que possam fazerentregas de pequenos lotes na frequncia desejada.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_da_produ%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_da_produ%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Toyota_de_Produ%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Toyota_de_Produ%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Toyota_de_Produ%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o_enxutahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o_enxutahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o_enxutahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o_enxutahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Toyota_de_Produ%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Toyota_de_Produ%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Toyota_de_Produ%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_da_produ%C3%A7%C3%A3o
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    A reduo do nmero de fornecedores para omnimo possvel um dos fatores que mais contribuipara alcanar os potenciais benefcios da poltica justin time. Esta reduo, gera, porm, vulnerabilidadeem eventuais problemas de fornecimento, j que

    fornecedores alternativos foram excludos. A melhormaneira de prevenir esta situao selecionarcuidadosamente os fornecedores e arranjar umaforma de proporcionar credibilidade dos mesmos demodo a assegurar a qualidade e confiabilidade dofornecimento (Cheng et. al., 1996, p. 106).

    As modernas fbricas de automveis soconstrudas em condomnios industriais, onde osfornecedores just in time esto a poucos metros efazem entregas de pequenos lotes na mesma

    frequncia da produo da montadora, criando umfluxo contnuo.

    O sistema de produo adapta-se maisfacilmente s montadoras de produtos onde ademanda de peas relativamente previsvel econstante, sem grandes oscilaes.

    Uma das ferramentas que contribui para ummelhor funcionamento do sistema Just in Time oKanban.

    KANBAN

    uma palavra japonesa que significaliteralmente registroou placa visvel.

    Em Administrao da produo significa umcarto de sinalizao que controla os fluxos deproduo ou transportes em uma indstria. O cartopode ser substitudo por outro sistema de sinalizao,como luzes, caixas vazias e at locais vazios

    demarcados.

    Coloca-se um Kanban em peas ou partesespecficas de uma linha de produo, para indicar aentrega de uma determinada quantidade. Quando seesgotarem todas as peas, o mesmo aviso levado aoseu ponto de partida, onde se converte num novopedido para mais peas. Quando for recebido o cartoou quando no h nenhuma pea na caixa ou no localdefinido, ento deve-se movimentar, produzir ousolicitar a produo da pea.

    O Kanban permite agilizar a entrega e aproduo de peas. Pode ser empregado emindstrias montadoras, desde que o nvel de produo

    no oscile em demasia. Os Kanbans fsicos (cartes oucaixas) podem ser Kanbans de Produo ou Kanbansde Movimentao e transitam entre os locais dearmazenagem e produo substituindo formulrios eoutras formas de solicitar peas, permitindo enfim

    que a produo se realizeJust in time.

    TICA NA ADMINISTRAO DE MATERIAIS

    Para falar sobre tica na administrao de

    materiais vamos, primeiramente, entender o conceito

    de tica.

    Valores ticos podem se transformar, da

    mesma forma como a sociedade se transforma,considerando que, na sociedade, desempenhamos

    papis diferenciados e adequados a cada espao de

    convivncia. Cada sociedade se compe de um

    conjunto de ethos, ou seja, de um modo de ser, que

    confere um carter quela organizao.

    A palavra "tica" vem do grego ethos, que, por

    sua vez, significa "modo de ser" ou "costume" ou

    "carter".

    Conceitualmente, tica um conjunto de

    princpios e normas que devem direcionar a boa

    conduta dos seres humanos. tica pode ser o estudo

    das aes ou dos costumes e pode ser a prpria

    realizao de um tipo de conhecimento.

    A tica a teoria ou cincia do comportamento

    moral dos homens em sociedade.

    Agora que j sabemos o que tica, vamos

    entender seu funcionamento na administrao demateriais.

    Apesar de, teoricamente, quanto mais se vende

    mais se obtm ganho, torna-se estratgico para

    qualquer empresa o controle adequado de seus

    estoques, de forma a reduzir os custos gerados pela

    existncia deles.

    Ao se administrar de forma adequada os

    estoques e se empregar a logstica nos processos decompra e venda, algumas das etapas mais

    importantes na gesto do negcio estaro

    asseguradas.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Kanbanhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Kanbanhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_da_produ%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_da_produ%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Just_in_timehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Just_in_timehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Just_in_timehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Just_in_timehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_da_produ%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Kanban
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    Agir de forma correta em prol dos interesses

    organizacionais; prioriz-los atendendo as questes

    individuais e, ao mesmo tempo, sendo honesto;

    respeitar os clientes, a concorrncia; ser cumpridor

    das leis e saber valorizar de qualquer organizao. J o

    manter-se tico diante das situaes do dia a dia vai

    depender de cada indivduo, de cada administrador.

    Todo administrador em seu processo de formao

    brindado com uma srie de saberes sociolgicos,

    filosficos e humanos que o credenciam a agir de

    maneira tica no exerccio da profisso.

    A anlise das relaes de poder e de

    comportamentos esperados em um sistema

    organizacional qualquer requer uma concepo de ser

    humano e de trabalho.

    As empresas, em geral, procuram minimizar o

    desperdcio de materiais, tendo um eficiente controle

    do seu estoque (entrada/sada de material) no

    almoxarifado. Os estoques so um ativo da firma e,

    como tal, comparecem em valor monetrio no

    balano mensal das empresas. Do ponto de vista

    financeiro, representam um investimento de capital,

    disputando os fundos limitados ou escassos da

    mesma.

    Os investimentos totais em estoques devem ser

    relacionados s eficincias relativas segundo as quais

    seus fundos so usados. Dessa forma, um dos ndices

    financeiros que tm sido usados tradicionalmente

    para avaliar o desempenho global das empresas o

    quociente de rotao do estoque. Um alto quociente

    de rotao considerado desejvel, pois indicar que

    a empresa est atingindo o seu objetivo de venda com

    o mnimo investimento em estoques.

    Nos dias de hoje, essencial uma adequao

    das empresas aos novos programas da Administrao,

    muito mais voltada para a valorizao profissional que

    para a explorao do trabalhador, ainda que essas

    duas perspectivas sejam antagnicas na sociedade

    brasileira.

    possvel alterar concepes ticas na

    Administrao, procurando adaptar-se s novasrealidades de um mundo em contnua transformao.

    Para alm do mercado e do lucro, outros

    valores devem ser levados em considerao nos

    processos empresariais.

    A tica o "pilar" de qualquer sistema

    administrativo, que no se resume em decorar o"cdigo de tica", mas sim em assumir uma postura

    proativa na construo da conscincia e

    responsabilidade social.

    Funo Suprimento: Mtodos de Previso daDemanda

    necessrio ressaltar que infelizmente prever

    um processo falvel. A fbrica que esperava vender

    um milho de televises descobrir frequentemente

    que a demanda real diferente de sua previso. Se

    ela exceder a previso, o gerente tem de ter em mos

    uma quantidade que permita satisfazer a demanda

    maior. Se a demanda cair, poder haver excesso de

    material. Ento, o que fazer? O gerente de materiaistoma suas prprias decises, autorizado pela alta

    administrao, que dar a previso da demanda de

    produto final para materiais e no para Vendas (que

    deve vender tanto quanto for possvel), enquanto as

    reas de Materiais e Produo devem estar prontas

    para suprir o quanto possa ser vendido.

    O suprimento de materiais comprados est

    igualmente sujeito s flutuaes da demanda dos

    mesmos. No geral, o problema bsico da gerncia demateriais consiste na rapidez com que os

    fornecedores possam responder s variaes de

    demanda, e no na sua capacidade em responder.

    Quase todos os fornecedores ficam encantados por

    dobrar as remessas para seus clientes, porm,

    dificilmente seriam capazes de dobrar sua produo

    sem semanas, ou mesmo meses, de aviso prvio.

    Assim, o problema-chave do gerente de

    materiais raramente sua capacidade de obter osprodutos de que necessita, mas, sim, a maneira de

    obt-lo na data correta.

    PLANEJAMENTOS DE MATERIAIS

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    O gerente de materiais preocupa-se com trs

    tipos fundamentais de previso:

    1. Demanda de materiais comprados: em geral,

    deriva diretamente da demanda pelos produtos finais

    da empresa.

    2. Suprimento de materiais comprados: na

    maioria dos casos, a preocupao bsica o prazo de

    entrega, o nmero de semanas ou meses que precisa

    esperar pela entrega de materiais especficos, depois

    de terem sido encomendados.

    3. Preos pagos pelos materiais comprados: isso

    tem relao direta com o sucesso da empresa, pois

    muito poucas podem ignorar as flutuaes nos preosdos materiais comprados.

    Segundo Faria (1985) o conceito de

    planejamento de estoques seria: O estabelecimento

    da distribuio racional no tempo e no espao dos

    recursos disponveis, com o objetivo de atender um

    menor desperdcio possvel a hierarquia de

    prioridades necessrias para a realizao, com xito,

    de um propsito previamente definido.

    O dilema do gerenciamento de estoques est

    fundamentado em dois fatores:

    - O primeiro consiste em manter estoques a

    nveis aceitveis de acordo com o mercado, evitando

    a sua falta e o risco de obsolescncia;

    - O segundo trata dos custos que esses

    proporcionam em relao aos nveis e ao

    dimensionamento do espao fsico.

    Assim nenhuma organizao pode planejar

    detalhadamente todos os aspectos de suas aes

    atuais ou futuras, mas todas podem e devem ter

    noo para onde esto dirigindo-se e determinar

    como podem chegar l, ou seja, precisam de uma

    viso estratgica de todo o complexo produtivo.

    Neste posicionamento todas as empresas

    devem constituir polticas para a administrao de

    materiais, que atribui grande nfase s compras,criando a cada dia parcerias com fornecedores

    qualificados, mantendo a qualidade de seus produtos

    e o bom atendimento a seus clientes, ou seja,

    buscando criar uma economia de escala que aquela

    que organiza o processo produtivo de maneira que se

    alcance a mxima utilizao dos fatores produtivos

    envolvidos no processo, buscando como resultado

    baixos custos de produo e o incremento de bens e

    servios.

    Ela ocorre quando a expanso da capacidade de

    produo de uma empresa ou indstria provoca um

    aumento na quantidade total produzida sem um

    aumento proporcional no custo de produo. Como

    resultado, o custo mdio do produto tende a ser

    menor com o aumento da produo.

    A administrao de materiais envolve vrios

    departamentos, desde a aquisio at a venda para o

    consumidor, durante esse processo, normal

    surgirem conflitos sobre a quantidade a ser adquirida,

    o prazo de entrega, os custos envolvidos, veremos

    agora em sentido estrito, o ponto de vista de alguns

    departamentos sobre a quantidade de matria prima

    a ser adquirida.

    Departamento de compras: a favor de grande

    quantidade, pois obtm grandes descontos, reduzindo

    assim, os custos e consequentemente aumentando os

    lucros.

    Departamento de produo: o maior medo

    deste departamento que falte MP, pois sem ela a

    produo fica parada, ocasionando atrasos podendoat mesmo perder o cliente, portanto. Ele a favor de

    grande quantidade para produzir grandes lotes de

    fabricao e diminuir o risco de no ter satisfeita a

    demanda de consumidores.

    Departamentos de vendas e marketing: a

    favor de grande quantidade de matria-prima, pois

    significa grandes lotes de fabricao e

    consequentemente, grande quantidade de material

    no estoque para que as entregas possam serrealizadas rapidamente, o que resultar em uma boa

    CONFLITOS

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    imagem da empresa, aumentar as vendas e

    consequentemente os lucros.

    Departamentos financeiros: a favor de

    pequena quantidade de material no estoque, pois a

    medida que aumenta a quantidade significa:

    alto investimento de capital - caso no venda,

    este capital fica inativo;

    alto risco - as perdas podem ser maiores,

    obsolescncia,

    altos custos de armazenagem.

    A administrao de materiais visando

    harmonizar os conflitos existentes entres osdepartamentos e para poder determinar a quantidade

    ideal que deve ter no estoque adota a seguinte

    poltica de estoques:

    Estabelece metas para entregas dos produtos

    aos clientes;

    Quantidade / capacidade dos almoxarifados

    Previso de estoques

    Lote econmico

    Rotatividade, prazo mdio em dias

    At que nvel devero oscilar os estoques

    para atender uma alterao de consumo

    At que ponto ser permitida a especulao

    com estoques, fazendo compra antecipada com

    preos mais baixos ou comprando uma quantidade

    maior para obter desconto.

    Em funo desses critrios apresentados acima,

    a administrao de materiais ir determinar a

    quantidade ideal a se ter no estoque. Portanto, a

    quantidade ideal a permanecer no estoque o

    mnimo,porm, o mnimo necessrio para satisfazer

    a demanda.

    PLANEJAMENTO E REQUISITOS DE MATERIAL:

    MRP:

    Tcnica para determinar a quantidade e o

    tempo para a aquisio de itens de demandadependente necessrios para satisfazer requisitos do

    programa mestre.

    CRP (PLANEJAMENTO DE REQUISITOS DE

    CAPACIDADE):

    Tcnica para determinar que pessoal e

    capacidade de equipamentos so necessrios para

    atender aos objetivos de produo incorporados noprograma mestre de produo e o plano de requisitos

    de material.

    O MRP (Planejamento das Necessidades de

    Materiais) um sistema de inventrio que consiste

    em tentar minimizar o investimento em inventrio.

    Em suma, o conceito de MRP obter o material certo,

    no ponto certo, no momento certo. Tudo isto atravs

    de um planejamento das prioridades e a Programao

    Mestra de Produo.

    Este sistema tem funes de planejamento

    empresarial, previso de vendas, planejamento dos

    recursos produtivos, planejamento da produo,

    planejamento das necessidades de produo, controle

    e acompanhamento da fabricao, compras e

    contabilizao dos custos, e criao e manuteno da

    infra-estrutura de informao industrial.

    A criao e manuteno da infra-estrutura deinformao industrial passa pelo cadastro de

    materiais, estrutura de informao industrial,

    estrutura do produto (lista de materiais), saldo de

    estoques, ordens em aberto, rotinas de processo,

    capacidade do centro de trabalho, entre outras.

    A grande vantagem da implantao de um

    sistema de planejamento das necessidades de

    materiais a de permitir ver, rapidamente, o

    impacto de qualquer replanejamento. Assim pode-setomar medidas corretivas, sobre o estoque planejado

    em excesso, para cancelar ou reprogramar pedidos e

    manter os estoques em nveis razoveis.

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    Normalmente, a previso dos estoques

    fundamentada de acordo com a rea de vendas, masem muitos casos de logstica, em especfico a

    Administrao de Estoques, precisa prover os

    fornecedores de informaes quanto a necessidades

    de materiais para atender a demanda mesmo no

    tendo dados da rea de vendas/ marketing.

    A previso das quantidades futuras uma

    tarefa importantssima no planejamento empresarial

    e esta dever levar em considerao os fatores que

    mais afetam o ambiente e que possam interferir nocomportamento dos clientes.

    Segundo DIAS, 1996 devemos considerar duas

    categorias de informaes as quais so:

    1) Informaes quantitativas:

    Eventos

    Influencia da propaganda.

    Evoluo das vendas no tempo.

    Variaes decorrentes de modismos.

    Variaes decorrentes de situaes

    econmicas.

    Crescimento populacional.

    2) Informaes qualitativas:

    Opinio de gerentes.

    Opinio de vendedores.

    Opinio de compradores.

    Pesquisa de mercado.

    bom reforar, que por si s no so

    suficientes as informaes quantitativas e

    qualitativas, necessrio tambm, a utilizao de

    modelos matemticos.

    Quanto a Evoluo de Consumo Constante

    (ECC), quando o volume de consumo permanece

    constante, sem alteraes significativas. Como

    exemplo, esto as empresas que mantm suas vendas

    estveis, seja l qual for seu produto, mercado ou

    concorrentes.

    Quanto a Evoluo de Consumo Sazonal (ECS),

    o volume de consumo passa por oscilaes regulares

    no decorrer de certos perodos ou do ano, sendo

    influenciado por fatores culturais e ambientais, com

    desvios de demanda superiores/inferiores a 30% de

    valores mdios o caso de: sorvetes, enfeites de

    natal, ovos de pscoa etc.

    Em relao a Evoluo de Consumo eTendncias (ECT), o volume de consumo aumenta ou

    diminui drasticamente no decorrer de um perodo ou

    do ano, sendo influenciado por fatores culturais,

    ambientais, conjunturais e econmicos, acarretando

    desvios de demanda positiva ou negativa.

    Exemplos: negativos sero os produtos que

    ficaram ultrapassados no mercado(maquina de

    escrever) ou que esto sofrendo grande concorrncia

    ou ainda, por motivos financeiros (a empresa perdeseu crdito e passa a reduzir sua produo). Em

    relao aos desvios positivos, temos as industrias de

    computadores com uma crescimento ascendente no

    mercado.

    Na prtica podemos visualizar combinaes dos

    diversos modelos de evoluo de demanda, em

    decorrncia das variveis que influenciam as

    empresas, mas num percentual maior pela qualidade

    da administrao empresarial realizada.

    Se conhecermos bem a evoluo de demanda,

    ficar mais fcil elaborarmos a previso futura de

    demanda, podemos classificar a demanda em:

    ltens de demanda independente: so aqueles

    cuja demanda no depende da demanda de nenhum

    outro item. Tpico exemplo de um item de demanda

    independente um produto final. Um produto final

    tem sua demanda dependente do mercadoconsumidor e no da demanda de qualquer outro

    item.

    PREVISO DE ESTOQUES

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    Itens de demanda dependente: so aqueles

    cuja demanda depende da demanda de algum outro

    item. A demanda de um componente de um produto

    final, por exemplo, dependente da demanda do

    produto final. Para a produo de cada unidade de

    produto final, uma quantidade bem definida e

    conhecida do componente ser sempre necessria. Os

    itens componentes de uma montagem so chamados

    de itens filhos do item pai, que representa a

    montagem.

    Quantos copos de liquidificador se deve

    comprar? Depende da quantidade de motorzinho

    fabricado.

    A diferena entre os dois itens (demandaindependente e demanda dependente) que a

    demanda do primeiro tem de ser prevista com base

    nas caractersticas do mercado consumidor e a

    demanda do segundo por dependente de outro item,

    calculada com base na demanda deste.

    A Previso de Estoques o ponto de partida, a

    base da administrao de materiais. Qualquer tipo de

    consumo deve ser previsto e se possvel calculado, e

    para tanto poderemos usar diversos modelosdisponveis no mercado como:

    Mtodo do ltimo Perodo (MUP)

    o mais simples, sem fundamento matemtico,

    utiliza como previso para o prximo perodo o valor

    real do perodo anterior.

    Exemplo:A VIPAS, teve neste ano, o volume de

    vendas de vidros:

    Janeiro 5000

    Fevereiro 4400

    Maro 5300

    Abril 5600

    Maio 5700

    Junho 5800

    Julho 6000

    De acordo com o mtodo MUP calcular a

    previso de demanda para agosto. Para agosto (MUP)

    = o ltimo perodo foi julho, 6.000 unidades portanto,

    a previso para agosto ser de 6.000 unidades.

    Verificamos a precariedade deste mtodo e

    infelizmente muito utilizado nas empresas devido as

    vezes pela prpria falta de maiores conhecimentos

    por parte dos responsveis pelas previses na

    empresa.

    Mtodo da Mdia Mvel (mdia aritmtica)

    (MMM)

    A previso do prximo perodo obtida por

    meio de clculo da media aritmtica do consumo dos

    perodos anteriores. Como resultado desse modelo

    teremos valores menores que os ocorridos caso o

    consumo tenha tendncias crescente, e maiores se o

    consumo tiver tendncias decrescentes, nos ltimosperodos.

    Verificamos tambm, que trata de um modelo

    muito utilizado por empresas sem muito

    conhecimento sobre o assunto em questo, no traz

    tal modelo confiabilidade de previso pelos motivos

    informados anteriormente.

    Exemplo: Usando os mesmos valores do

    exemplo anterior temos:

    P = Previso para o prximo perodo

    C1,C2,C3,Cn = Consumo nos perodos anteriores

    n = nmero de perodos

    Exemplo:De acordo com o exemplo anterior.

    Janeiro 5000

    Fevereiro 4400

    Maro 5300

    Abril 5600

    Maio 5700

    Junho 5800

    Julho 6000SOMA 37800

    P (MMM)= (C1+C2+C3+...............+ Cn)n

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    De acordo com o mtodo MMM calcular a

    previso de demanda para agosto a soma total

    dividido por 7, dando um resultado de 5400. Este

    mtodo precrio porque no leva em considerao

    a demanda crescente.

    Mtodo da Mdia Mvel Ponderada (MMP)

    A previso dada atravs de ponderao dada

    a cada perodo, de acordo com a sensibilidade do

    administrador, obedecendo algumas regras:

    1 O perodo mais prximo recebe peso de

    maior ponderao entre 40% a 60%, e para os outros

    haver uma reduo gradativa para os mais distantes.

    2O perodo mais antigo recebe peso de menor

    ponderao e deve ser igual a 5%.

    3 A soma das ponderaes deve ser sempre

    100% (40 a 60 % para o mais recente e para o ultimo,

    5%).

    Este modelo elimina em parte algumas

    precariedades dos modelos anteriores, mas mesmoassim verifica alguns problemas como a alocao dos

    percentuais ser sempre funo da sensibilidade do

    responsvel pela previso portanto, se no for bem

    analisado as variveis, poder ocasionar erros de

    previso.

    Exemplo: Usando os mesmos parmetros dos

    consumos nos exemplos anteriores teremos:

    Janeiro 5000

    Fevereiro 4400

    Maro 5300

    Abril 5600

    Maio 5700

    Junho 5800

    Julho 6000

    Onde P(MMP) = Previso prximo perodo

    atravs do mtodo da mdia ponderada.

    C1,C2,C3,Cn = Consumo nos perodos anteriores

    P1,P2,P3,Pn = Ponderao dada a cada perodo

    Para exemplo em questo daremos as

    ponderaes para cada perodo, conforme o

    enunciado (regra mencionada).

    Janeiro 5%

    Fevereiro 5%

    Maro 7%

    Abril 8%

    Maio 15%

    Junho 20%

    Julho 40%

    Obs.: Reforando o enunciado anterior, asponderaes so fundamentadas de acordo com

    influncia do mercado. A soma dever ser 100%

    sendo o maior valor para o ultimo perodo (o anterior

    ao que ser calculado), para o perodo mais recente

    (40% a 60%) e para o ltimo (5%).

    Substituindo na formula:

    P(MMP)=(C1xP1)+(C2xP2)+(C3xP3)+(C4xP4)+(C

    5+P5)+ (C6xP6)+(C7+P7)

    Pagosto(MMP)=(6.000x0,4)+(5.800x0,2)+(5.700

    x0,15)+(5.600x0,08)+(5.300x0,07)+(4.400x0,05)+(5.00

    0x05)

    Pagosto(MMP)=(2.400)+(1160)+(855)+(448)+(3

    71)+(220)+ (250)

    Pagosto(MMP)=5.704 (Previso para Agosto)

    Mtodo da Mdia com Suavizao

    Exponencial (MMSE) ou Mtodo da Mdia

    Exponencialmente Ponderada (MMEP)

    Neste mtodo, a previso obtida de acordo

    com o consumo do ltimo perodo, e teremos que

    utilizar tambm a previso do ltimo perodo. Ele

    procura fazer a eliminao das situaes exageradas

    que ocorreram em perodos anteriores. simples de

    usar e necessita de poucos dados acumulados sendo

    auto-adaptvel, corrigindo-se constantemente de

    acordo com as mudanas dos volumes das vendas. A

    P(MMP)= (C1 x P1) + (C2xP2) + (C3xP3)+ ........+(CnxPn)

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    ponderao utilizada denominada constante de

    suavizao exponencial que tem o smbolo (@) e pode

    variar de 1>@>0.

    Na prtica @ tem uma variao de 0,1 a 0,3

    dependendo dos fatores que afetam a demanda.

    Para melhor entendimento teremos:

    Onde: P(MMSE) = Previso prximo perodo

    atravs do mtodo da mdia com suavizao

    exponencial

    Ra = Consumo real no perodo anterior

    Pa = Previso do perodo anterior

    @ = Constante de suavizao exponencial

    ( desviopadro)

    Exemplo: Usando os mesmos valores dos

    exemplos anteriores e sabendo-se que a previso de

    julho foi de 6.200 e o Consumo real foi de

    6000(calculada anteriormente no final de junho),calcule a previso para agosto com uma constante de

    suavizao exponencial de 15%.

    P(MMSE) = [(Ra x@) + (1 - @) x Pa]

    P(MMSE) = [(6.000x0,15)+(1-0,15)x 6.200]

    P(MMSE) = [900+(0,85x6.200)]

    P(MMSE) = 900+5.270)

    P(MMSE) = 6.170 Unidades

    A previso para agosto ser 6.170 Unidades

    Este mtodo permite que obtenhamos um

    padro de conduo das previses com valores

    prximos da realidade. Assim as vendas reais e as

    previses seguem uma tendncia que facilita as

    projees do administrador. Este modelo eficaz

    quando apenas trabalhamos com ele.

    Custo de armazenagem

    So diretamente proporcionais ao estoque

    mdio e ao tempo de permanncia em estoques. A

    medida que aumenta a quantidade de material em

    estoque, aumenta os custos de armazenagem quepodem ser agrupados em diversas modalidades:

    - Custos de capital:juros,depreciao ( o capital

    investido em estoque deixa de render juros)

    - Custos com pessoal:salrios encargos sociais (

    mais pessoas para cuidar do estoque)

    - Custos com edificaes: aluguel, imposto, luz

    (maior rea para guardar e conservar os estoques)

    - Custos de manuteno: deteriorao,

    obsolescncia, equipamento (maiores as chances de

    perdas e inutilizao, bem como mais custos de mo-

    de-obra e equipamentos). Este custo gira

    aproximadamente em 25% do valor mdio de seus

    produtos.

    Tambm esto envolvidos os custos fixos (que

    independem da quantidade), como por exemplo o

    aluguel de um galpo.

    Custo de pedido

    So inversamente proporcionais aos estoques

    mdios. Quanto mais vezes se comprar ou se preparar

    a fabricao, menores sero os estoques mdios e

    maiores sero os custos decorrentes do processo

    tanto de compras como de preparao, ou seja, maior

    estoque requer menor quantidade de pedidos,com

    lotes de compras maiores, o que implica menor custode aquisio e menores problemas de falta ou atraso

    e , consequentemente, menores custos . O total das

    despesas que compem os custos de pedidos incluem

    os custos fixos(os salrios do pessoal envolvidos na

    emisso dos pedidos- que independem da

    quantidade) e variveis (referentes ao processo de

    emisso e confeco dos produtos).

    Custo por falta de estoque

    No caso de no cumprir o prazo de entrega de

    um pedido colocado, poder ocorrer ao infrator o

    pagamento de uma multa ou at o cancelamento do

    P(MMSE)= [(Ra x @) + (1 - @) x P a]

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    pedido, prejudicando assim a imagem da empresa

    perante ao cliente. Este problema acarretar um

    custo elevado e de difcil medio relacionado com a

    imagem, custos, confiabilidade, concorrncia etc.

    a quantidade que se adquire, onde os custos

    totais so os menores possveis.

    RESTRIES AO LOTE ECONMICO

    1. Espao de Armazenagem - uma empresa quepassa a adotar o mtodo em seus estoques, podedeparar- se com o problema de falta de espao,pois, s vezes, os lotes de compra recomendadospelo sistema no coincidem com a capacidade dearmazenagem do almoxarifado;

    2. Variaes do Preo de Material- Em economiasinflacionarias, calcular e adquirir a quantidadeideal ou econmica de compra, com base nospreos atuais para suprir o dia de amanh,implicaria, de certa forma, refazer os clculostantas vezes quantas fossem as alteraes depreos sofridas pelo material ao longo doperodo, o que no se verifica , com constncia,nos pases de economia relativamente estvel,onde o preo permanece estacionrio porperodos mais longos;

    3. Dificuldade de Aplicao - Esta dificuldadedecorre, em grande parte, da falta de registrosou da dificuldade de levantamento dos dados de

    custos. Entretanto, com referncia a esteaspecto, erros, por maiores que sejam, naapurao destes custos no afetam de formasignificativa o resultado ou a soluo final. Sopoucos sensveis alteraes razoveis nosfatores de custo considerados. Estes so,portanto, sempre de preciso relativa;

    4. Natureza do Material - Pode vir a se constituirem fator de dificuldade. O material podertornar-se obsoleto ou deteriorar-se;

    5. Natureza de Consumo - A aplicao do loteeconmico de compra, pressupe, em regra, umtipo, de demanda regular e constante, com

    distribuio uniforme. Como isto nem sempreocorre com relao boa parte dos itens, possvel que no consigamos resultadossatisfatrios ou esperados com os materiais cujoconsumo seja de ordem aleatria e descontnua.

    Podemos, nestas circunstncias, obter umaquantidade pequena que inviabilize a suautilizao.

    Existem diversos tipos de estoques que so

    estocados em diversos almoxarifados os quais

    mencionamos as principais categorias :

    1) Almoxarifados de matrias-primas:

    - Materiais diretos: so aqueles que entram

    diretamente na elaborao e

    transformao dos produtos, ou seja,

    todos os materiais que se agregam ao

    produto, fazendo parte integrante de seu

    estado. Podem tambm ser itens

    comprados prontos ou j processados por

    outra unidade ou empresa.

    - Materiais indiretos (auxiliares): so

    aqueles que ajudam na elaborao,

    execuo e transformao do produto,

    porm diferenciam dos anteriores pois no

    se agregam a ele, mas so imprescindveis

    no processo de fabricao.

    2) Almoxarifados de produtos em processos

    (intermedirios): so os itens que entraramno processo produtivo, mas ainda no soprodutos acabados

    3) Almoxarifado de produtos acabados: o localdos produtos prontos e embalados os quaissero distribudos aos clientes. O seuplanejamento e controle de sumaimportncia tendo em vista que o no giro domesmo ir onerar o custo do produto, alm

    de forte injeo obsolescncia.

    4) Almoxarifado de manuteno: o local ondeesto as peas de reposio,apoio e

    LOTE ECONMICO DE COMPRAS LEC

    TIPOS DE ESTOQUES

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    manuteno dos equipamentos e edifcios ouainda os materiais de escritrio papel ecaneta usados na empresa.

    Obs: Os estoques de produtos acabados matrias-

    primas e material em processo no podem ser vistos

    como independentes. Quaisquer que forem as

    decises sobre um dos tipos de estoque, elas tero

    influncia sobre os outros tipos de estoques. Esta

    regra s vezes esquecida nas estruturas de

    organizao mais tradicionais e conservadoras.

    Sem o estoque de certas quantidades de

    materiais que atendam regularmente s necessidades

    dos vrios setores da organizao, no se pode

    garantir um bom funcionamento e um padro de

    atendimento desejvel.

    Estes materiais, necessrios manuteno, aos

    servios administrativos e produo de bens e

    servios, formam grupos ou classes que comumente

    constituem a classificao de materiais. Estes grupos

    recebem denominao de acordo com o servio a que

    se destinam (manuteno, limpeza, etc.), ou

    natureza dos materiais que neles so relacionados

    (tintas, ferragens, etc.), ou do tipo de demanda,

    estocagem, etc.

    Classificar um material ento agrup-lo

    segundo sua forma, dimenso, peso, tipo, uso etc. Aclassificao no deve gerar confuso, ou seja, um

    produto no poder ser classificado de modo que seja

    confundido com outro, mesmo sendo semelhante. A

    classificao, ainda, deve ser feita de maneira que

    cada gnero de material ocupe seu respectivo local.

    Por exemplo: produtos qumicos podero estragar

    produtos alimentcios se estiverem prximos entre si.

    Classificar material, em outras palavras,

    significa orden-lo segundo critrios adotados,agrupando-o de acordo com a semelhana, sem,

    contudo, causar confuso ou disperso no espao e

    alterao na qualidade.

    O objetivo da classificao de materiais definir

    uma catalogao, simplificao, especificao,normalizao, padronizao e codificao de todos os

    materiais componentes do estoque da empresa.

    O sistema de classificao primordial para

    qualquer Departamento de Materiais, pois sem eleno poderia existir um controle eficiente dos

    estoques, armazenagem adequada e funcionamento

    correto do almoxarifado.

    Entre outros, costuma-se dividir os materiais

    segundo os seguintes critrios:

    1 - Quanto sua Estocagem

    a) Materiais estocveis

    So materiais que devem existir em estoque e

    para os quais sero determinados critrios de

    ressuprimento, de acordo com a previso de

    consumo.

    b) Materiais no-estocveis

    So materiais no destinados estocagem e

    que no so crticos para a operao da organizao;

    Por isso, seu ressuprimento no feito

    automaticamente. Sua aquisio se d mediante

    solicitao dos setores usurios, e sua utilizao

    geralmente imediata.

    c) Materiais de estocagem permanente

    So materiais mantidos em nvel normal de

    estoque, para garantir o abastecimento ininterrupto

    CLASSIFICAO

    OBJETIVO DA CLASSIFICAO

    IMPORTNCIA DA CLASSIFICAO

    CRITERIOS DE CLASSIFICAO

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    de qualquer atividade. Aconselha-se o sistema de

    renovao automtica.

    d) Materiais de estocagem temporria

    No so considerados materiais de estoque epor isso so guardados apenas durante determinado

    tempo, at sua utilizao.

    2 - Quanto sua Aplicao

    a) Materiais de consumo geral

    So materiais que a empresa utiliza em seus

    diversos setores, para fins diretos ou indiretos deproduo.

    b) Materiais de manuteno

    So os materiais utilizados pelo setor especfico

    de manuteno da organizao.

    3 - Quanto a sua Perecibilidade

    o critrio de classificao pelo perecimento

    (obsolescncia) significa evitar o desaparecimento das

    propriedades fsico-qumicas do material. Muitas

    vezes, o fator tempo influencia na classificao, assim,

    a empresa adquire determinado material para ser

    utilizado em data oportuna, e, se porventura no

    houver consumo, sua utilizao poder no ser mais

    necessria, o que inviabiliza a estocagem por longos

    perodos.

    Existem recomendaes quanto a preservao

    dos materiais e sua adequada embalagem para

    proteo umidade, oxidao, poeira, choques

    mecnicos, presso etc.

    4 - Quanto sua Periculosidade

    A adoo dessa classificao visa a identificao

    de materiais, como, por exemplo, produtos qumicos

    e gases, que, por suas caractersticas fsico-qumicas,

    possuam incompatibilidade com outros, oferecendo

    riscos segurana.

    A adoo dessa classificao de muita

    utilidade quando do manuseio, transporte e

    armazenagem de materiais.

    Catalogao de Materiais

    Para um melhor controle do material em

    estoque, e tambm para um atendimento mais rpido

    ao consumidor, cada item em estoque deve possuir

    um cdigo prprio. Esse cdigo pode se referir, por

    exemplo, ao nmero da prateleira, estante, armrio

    ou depsito onde o material esteja armazenado.

    Normalizao e Padronizao de Material

    Normalizao: a normalizao trata da forma

    pela qual os materiais devem ser utilizados em suas

    diversas finalidades, tornando-os "normais" sua

    aplicao, ou seja, o seu uso adequado.

    Padronizao: objetiva facilitar a

    identificao do material, bem como a sua aplicao

    (vrios comprimentos de pilha).

    Outras Classificaes de Material

    Classificar um material agrup-lo segundo sua

    forma, dimenso, peso, utilidade, tipo etc. A

    classificao no deve gerar confuso, ou seja, um

    produto no pode ser classificado de forma a ser

    confundido com outro, mesmo havendo semelhana

    entre eles.

    Classificar ordenar os produtos, segundo

    critrios previamente adotados, agrupando-os de

    acordo com asemelhana, sem causar disperso no

    espao ou alterao na qualidade.

    Os materiais podem ser agrupados de vrias

    formas, conforme a necessidade de cada empresa,

    tais como: estado de conservao, utilizao,

    natureza, marca, caractersticas etc. Cada classificao

    deve atender aos objetivos desejados, para que seja

    possvel realizar uma grande variao de

    classificaes. A atividade de classificao muito

    importante no momento do cadastro do material em

    um sistema de controle do estoque, em que os

    materiais devem ser classificados em grupos e subgru-

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    pos, criados conforme as necessidades de

    classificao e de agrupamento dos materiais de cada

    empresa.

    Existem diversas formas para realizar

    classificaes de materiais. Dentre as mais clssicas,esto:

    Quanto Industrializao:

    - Matrias Primas: materiais destinados

    transformao em outros produtos, com consumo

    diretamente proporcional ao volume de produo;

    - Produtos em Processo: materiais que esto

    em diferentes etapas da produo. Representam a

    transio de matria-prima para produto acabado;

    Produtos semiacabados: materiais procedentes da

    produo que, para serem considerados acabados,

    necessitam ainda de algum detalhe de acabamento

    (retoque, pintura, inspeo etc.);

    - Produtos Acabados: materiais que j esto

    prontos; seus processamentos foram completados,

    podendo ser estocados, utilizados ou vendidos.

    Quanto ao Aspecto Contbil:

    Materiais Imobilizados: itens pertencentes ao

    patrimnio (ativo imobilizado), os quais so

    armazenados ou utilizados, tendo aplicao j

    definida. Seu gerenciamento e controle so feitos de

    forma distinta dos demais materiais; Material em

    Estoque: referentes aos materiais estocados pela

    empresa; so destinados produo ou revenda,

    compem o ativo circulante. Podem ser classificados

    em trs tipos:

    a) Matria-prima;

    b) Material para revenda;

    c) Material de consumo. Os materiais de

    consumo estocados figuram, contabilmente, como

    despesa.

    Quanto Demanda:

    - Materiais de Demanda Permanente: sempre

    so movimentados no estoque, nunca devem faltar;

    - Materiais de Demanda Eventual: so aqueles

    que possuem movimentao em determinados

    perodos, normalmente para atender demanda de

    determinada poca. Sua compra deve ser cui-

    dadosamente planejada para que no ocorram sobras

    nem faltas, que certamente acarretaro em reduo

    da margem de lucro. So comuns na comercializao

    de produtos de demanda eventual, acordos de

    consignao entre as empresas revendedoras e

    fornecedoras.

    Quanto Movimentao:

    - Materiais Ativos: so itens estocados que pos-

    suem sua movimentao ativa;

    - Materiais Inativos: so itens estocados sem

    movimentao. Estes devem ser identificados e sua

    permanncia em estoque analisada, caso no seja

    compensadora, devemos retir-los do estoque, pois

    somente representam capital de giro parado e em

    desvalorizao;

    - Materiais Descontinuados: so itens que a em-

    presa no mais movimenta. Como no possvel

    exclu-los do sistema de controle de estoque, porpossurem movimentaes registradas, os mesmos

    so classificados como descontinuados.

    Codificao de Materiais

    Codificar um material significa representar

    todas as informaes necessrias, suficientes e

    desejadas por meio de nmeros ou letras, com base

    na classificao obtida do material.

    A tecnologia de computadores estrevolucionando a identificao de materiais e

    acelerando o seu manuseio.

    A chave para a rpida identificao do produto,

    das quantidades e do fornecedor o cdigo de barras

    lineares ou cdigo de distribuio. Esse cdigo pode

    ser lido com leitores ticos (scanners). Os fabricantes

    codificam esse smbolo em seus produtos e o

    computador, no depsito, decodifica a marca,

    convertendo-a em informao utilizvel para aoperao dos sistemas de movimentao interna,

    principalmente os automatizados.

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    Classificao ABC

    A curva ABC um importante instrumento para

    o administrador. Ela permite identificar aqueles itens

    que justificam ateno e tratamento adequados

    quanto sua administrao. Obtm-se a curva ABCcom a ordenao dos itens conforme a sua

    importncia relativa.

    Uma vez obtida a sequncia dos itens e sua

    classificao ABC, disso resulta, imediatamente, a

    aplicao preferencial das tcnicas de gesto

    administrativas, conforme a importncia dos itens. A

    curva ABC utilizada para a administrao de

    estoques, para definio de polticas de vendas,

    estabelecimento de prioridades para a programaoda produo e uma srie de outros problemas usuais

    na empresa. Aps os itens terem sido ordenados pela

    importncia relativa, as classes da curva ABC podem

    ser definidas das seguintes maneiras:

    Classe A: grupo de itens mais importantes

    que devem ser trabalhados com uma ateno especial

    pela administrao.

    Classe B: grupo intermedirio.

    Classe C: grupo de itens menos importantes

    em termos de movimentao, no entanto, requerem

    ateno pelo fato de gerarem custo para manter

    estoque.

    A Classe A corresponde aos itens que, nessecaso, do a sustentao de vendas. Podemos

    perceber que apenas 20% dos itens correspondem a

    80% do faturamento (alta rotatividade).

    A Classe B responde por 30% dos itens em

    estoque e 15% do faturamento (rotatividade mdia).

    A Classe C compreende sozinha a 50% dos itens

    em estoque, respondendo por apenas 5% do

    faturamento.

    Passos para montar a Classe ABC:

    relacionar os itens analisados no perodo

    que estiver sendo analisado;

    definir o valor total do consumo;

    arrumar os itens em ordem decrescente de

    valor;

    somar o total do faturamento;

    definir os itens da Classe A = 80% do

    faturamento;

    Faturamento Classe A = Faturamento Total x

    80;

    definir os itens da Classe B = 15% do

    faturamento;

    definir os itens da Classe C = 5% do

    faturamento;

    aps conhecidos esses valores, identificar os

    itens de cada classe.

    Armazenagem de Materiais

    O espao e o layout de urna rea de

    armazenamento deve ser estruturado de forma que

    seja possvel utilizar ao mximo a sua rea total. Osespaos devem ser aproveitados inteiramente,

    mediante o uso de prateleiras, estruturas porta-

    paletes, empilhamento de materiais ou a combinao

    destas formas de armazenamento.

    Na implantao do layout de um

    almoxarifado/depsito deve-se prever e programar o

    seguinte:

    a disponibilidade dos equipamentos

    adequados para facilitar a carga e descarga

    dos materiais (empilhadeiras, guindastes,

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    carregadores, paletes, docas, escadas

    mveis etc.);

    a tcnica de armazenagem a ser utilizada;

    a quantidade e os tipos de materiais aarmazenar;

    os espaos das portas devem ser

    suficientemente largos e altos;

    altura da plataforma de desembarque de

    forma a facilitar a carga e descarga, em

    conformidade com a altura dos caminhes;

    resistncia do piso suficiente para a

    movimentao de equipamentos e oempilhamento de materiais;

    a altura mxima permitida para as pilhas;

    fluxo de trnsito dos materiais em veculos

    transportadores;

    dimensionamento e instalao de

    equipamentos para combate a incndios,

    conforme normas da ABNT e do Corpo de

    Bombeiros;

    medidas de segurana para evitar acidentes

    de trabalho;

    altura adequada que permita ventilao do

    ambiente.

    Normas de estocagem

    Cada material tem suas caractersticas prprias

    e, consequentemente, normas apropriadas. Alguns

    necessitam de ambientes especiais para sua

    conservao (carnes. exolosivos. nrodutos aumicos.

    gazes etc), outros podem ser acondicionados sem a

    necessidade de cuidados especiais, no entanto, de

    fundamental importncia que sejam respeitadas as

    caractersticas individuais de cada um dos materiais.

    A princpio deve-se armazenar obedecendo aclassificao dos grupos de materiais, depois deve-se

    observar as normas de armazenamento inerentes a

    cada produto.

    Movimentao de Materiais

    Todas as movimentaes de materiais devem

    ser efe-tuadas por meio das notas fiscais ou

    documentos internos para movimentao de

    materiais.

    Existem trs tipos de movimentaes: Entrada,

    Sada e Transferncia.

    Entrada: a movimentao de materiais que

    entram no estoque da empresa. Estas entradas so

    registradas por meio do cadastro das notas fiscais

    emitidas pelos fornecedores;

    Sadas: a baixa do estoque registrada por

    meio da emisso de notas fiscais de vendas ou, em se

    tratando de movimentaes internas, via requisies

    de materiais.

    Transferncias: so movimentaes de

    materiais efetuadas entre almoxarifados ou filiais da

    mesma empresa. Esta operao gera dbito e crdito

    entre as unidades da empresa, mas no afeta o

    resultado final do saldo do estoque geral. O registro

    desta operao efetuado via emisso de notas

    fiscais de transferncia ou por documento interno de

    requisio de materiais.

    Os documentos que comprovam as

    movimentaes dos materiais do origem a

    lanamentos no cadastro de movimento do sistema

    de controle do estoque, que deve possuir opes

    especficas para digitao de cada uma das

    modalidades de movimentao de materiais. Por

    outro lado, estes documentos fornecem elementos de

    controle aos rgos de custo e/ou contabilidade da

    empresa.

    Recebimento e localizao de Materiais

    O recebimento verifica o cumprimento do

    acordo firmado entre a rea de compras e o

    fornecedor. Por esse motivo, uma rotina de grande

    importncia para a gesto dos estoques. Para isso,

    necessrio que seja obedecida a rotina de

    recebimento de materiais estabelecida pela empresa.

    O recebimento inclui todas as atividades

    envolvidas no fato de aceitar materiais para serem

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    estocados. O processamento imediato o principal

    objetivo dessa funo, que geralmente envolve:

    controle e programao das entregas;

    obteno e processamento de todas asinformaes para o controle de estocagem especial,

    localizao do estoque existente, consideraes

    contbeis (PEPS - Primeira que Entra e Primeira que

    Sai ou UEPS - ltimo a Entrar Primeiro a Sair);

    anlise dos documentos envolvidos;

    programaco e controle:

    sinalizao para a descarga;

    descarga.

    No recebimento dos materiais solicitados,

    alguns principais aspectos devero ser considerados,

    como:

    Especificao tcnica: conferncia das

    especificaes pedidas com as recebidas.

    Qualidade dos materiais: conferencia fsica

    do material recebido.

    Quantidade: executar contagem fsica dos

    materiais, ou utilizar tcnicas de amostragem quando

    for invivel a contagem um a um.

    Preo.

    Prazo de entrega: conferncia se o prazo

    est dentro do estabelecido no pedido.

    Na definio da localizao adequada para oarmazenamento devemos considerar:

    volume das mercadorias/espao disponvel;

    resistncia/tipo das mercadorias (itens de

    fino acabamento);

    nmero de itens;

    temperatura, umidade, incidncia de sol,

    chuva etc.;

    manuteno das embalagens originais/tipos

    de embalagens;

    velocidade necessria no atendimento;

    o sistema de estocagem escolhido deve

    seguir algumas tcnicas imprescindveis na

    administrao de materiais. As principais tcnicas de

    estocagem so:

    - carga unitria: d-se o nome de carga

    unitria carga constituda de embalagens de

    transporte que arranjam ou acondicionam uma certa

    quantidade de material para possibilitar o seu

    manuseio, transporte e armazenamento como se

    fosse uma unidade. A formao de carga unitria se

    d atravs de palieis (pallet um estrado de madeira

    padronizado, de diversas dimenses.

    - caixas ou gavetas: a tcnica de estocagem

    ideal para materiais de pequenas dimenses, como

    parafusos, arruelas e alguns materiais de escritrio,

    materiais em processamento, semiacabados ou

    acabados. Os tamanhos e materiais utilizados na sua

    construo sero os mais variados em funo das

    necessidades especficas de cada atividade;

    - prateleiras: uma tcnica de estocagem

    destinada a materiais de tamanhos diversos e para oapoio de gavetas ou caixas padronizadas. Assim como

    as caixas, podero ser construdas de diversos

    materiais conforme a convenincia da atividade. As

    prateleiras constituem o meio de estocagem mais

    simples e econmico;

    - empilhamento:trata-se de uma variante da

    estocagem de caixas para aproveitamento do espao

    vertical. As caixas ou pallets so empilhados uns sobre

    os outros, obedecendo a uma distribuio equitativade cargas.

    Embalagens de Proteo

    As embalagens em um produto possuem um

    impacto relevante sobre o custo e a produtividade dos

    sistemas logsticos. A compra de materiais de embala-

    gem, a execuo de operaes automatizadas ou ma-

    nuais de embalagem e a necessidade subsequente de

    descartar a prpria embalagem representam os

    custos mais evidentes. O que no imediatamente

    notado, contudo, que os custos de compra e de

    eliminao das embalagens so absorvidos pelas

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    empresas nas pontas extremas do canal de

    distribuio e que os ganhos de produtividade

    gerados pela embalagem so diludos por todo o

    sistema logstico. Assim, o impacto da embalagem

    passa facilmente despercebido ou , no mnimo,

    subestimado.

    As embalagens so geralmente classificadas em

    dois tipos: embalagem para o consumidor, com

    nfase em marketing, e embalagem industrial, com

    nfase na logstica.

    Embalagem para o consumidor (nfase em

    marketing) - o projeto final da embalagem

    frequentemente baseado nas necessidades de

    fabricao e de marketing, negligenciando as ne-cessidades de logstica. O projeto da embalagem de

    consumo dever ser voltado para a convenincia do

    consumidor, ter apelo de mercado, boa acomodao

    nas prateleiras dos varejistas e dar proteo ao

    produto. Geralmente, embalagens ideais de consumo

    (por exemplo, grandes embalagens e tamanhos

    inusitados, que aumentam a visibilidade para o

    consumidor) so muito problemticas do ponto de

    vista logstico. Um projeto adequado de embalagem

    deve considerar todas as necessidades logsticas

    ligadas a ela. Para isso, deve ser feito um estudo de

    como a embalagem influenciada por todos os

    componentes do sistema logstico.

    Embalagem industrial (nfase em logstica) -

    produtos e peas so embalados geralmente em

    caixas de papelo, sacos, pequenas caixas ou mesmo

    barris, para maior eficincia no manuseio. Essas

    embalagens so usadas para agrupar produtos e so

    chamadas embalagens secundrias. Naturalmente,

    consideraes logsticas no podem dominar

    inteiramente o projeto das embalagens.

    A utilidade de uma embalagem est ligada

    forma como ela afeta tanto a produtividade quanto a

    eficincia logstica. Todas as operaes logsticas so

    afeta-das pela utilidade da embalagem - desde o

    carregamento do caminho e a produtividade na

    separao de pedidos at a utilizao do espao

    cbico no armazenamento e no transporte.

    O inventrio dos estoques um procedimento

    de controle que deve ser executado com

    periodicidade semestral, trimestral, mensal e at

    mesmo semanal ou diria, conforme cada empresa e

    a confiabilidade atribuda aos controles, ou pelo

    menos uma vez ao ano, quando obrigatrio.

    Este procedimento consiste na contagem dos

    materiais de um determinado grupo ou de todos os

    materiais em estoque, avaliando e identificando

    possveis erros nas movimentaes. Antes ou aps as

    operaes de inventrio tambm devem ser

    realizadas arrumao e limpeza da rea de

    armazenamento e manuteno dos itens estocados.

    Seus objetivos bsicos so:

    realizar auditoria sobre servios

    desenvolvidos pela rea de Estoques;

    levantamento real da situao dos estoques,

    para compor o balancete da empresa;

    identificar e eliminar itens sem

    movimentao;

    identificar e eliminar materiais com defeitoe/ou danificados;

    sugerir opes de melhoria dos mtodos de

    controle dos estoques;

    identificar e corrigir erros nas

    movimentaes dos materiais.

    Inventrio Fsico

    O inventrio fsico consiste na contagem fsica

    dos itens de estoque. Caso haja diferenas entre o in-

    ventrio fsico e os registros do controle de estoques,

    devem ser feitos os ajustes conforme recomendaes

    contbeis e tributrias. O inventrio fsico a conta-

    gem de todos os estoques da empresa, para

    verificao se as quantidades correspondem aos

    controles do estoque. Essa contagem tambm deve

    ser efetuada em componentes, aguardando definioda qualidade para serem rejeitados. O benefcio dos

    inventrios a verificao de eventuais desvios no

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    controle - estoques de peas rejeitadas, cujos

    controles no so lanados por alguma falha.

    Essas faltas no registradas e no controladas

    podem causar problemas de atrasos nas entregas de

    pedidos aos clientes, pois o planejamento de comprasno ir suprir a falta desses materiais por falha nas

    informaes. O maior benefcio ter os estoques com

    as quantidades corretas. Hoje, em empresas que

    trabalham com volumes de estoques pequenos,

    pratica-se o inventrio contnuo, no qual so feitas

    contagens semanais de um pequeno percentual do

    universo de peas para verificao de diferenas de

    peas entre o fsico e o controle. Essa prtica

    denominada verificao de acuracidade do estoque,

    na qual at um determinado percentual de desvio

    aceito, mas, acima desse valor, aes so ime-

    diatamente tomadas para corrigir os desvios.

    O inventrio fsico geralmente efetuado de

    dois modos: peridico ou rotativo.

    Inventrio rotativo - o inventrio rotativo ummtodo de inventrio fsico em que o estoque contado em intervalos regulares, dentro de um

    exerccio. Esses intervalos (ou ciclos) dependemdo cdigo de inventrio rotativo definido para osmateriais. O inventrio rotativo permite que osartigos de alta rotatividade sejam contadoscomInventrio peridico

    o inventrio peridicoocorre em determinadosperodos, normalmente no encerramento dosexerccios fiscais, ou duas vezes por ano faz-se acontagem fsica de todos os itens em estoque.Nessas ocasies, coloca-se um nmero maior depessoas com a funo especfica de contar ositens. uma fora-tarefa designadaexclusivamente para esse fim, j que talcontagem deve ser feita no menor espao detempo possvel (geralmente de l a 3 dias).Inventrios contbeis do imobilizado -constituem-se na pesquisa da documentaocontbil existente, tais como:

    - dirios e razo auxiliar;

    - notas fiscais;

    - fichas patrimoniais;

    - guias de importao.

    Dentro de cada uma das subreas da

    administrao de materiais podero ser estabelecidos

    indicadores de desempenho prprios que devem

    fornecer informaes sobre a realidade da rea de

    materiais, possibilitando assim a tomada de aes

    corretivas de forma a eliminar os desvios, e para isso

    preciso que:

    Os dados coletados sejam completos econfiveis;

    Que expressem informao de valor para aempresa;

    Devem ser simples de forma a que os prpriosoperadores possam colet-los sem confuso;

    Devem ser de fcil entendimento por todos.

    Como exemplos podemos citar:

    % de erros nas ordens de compra

    % de itens comprados recebidos na data

    correta

    % de falta de matrias-primas

    Rotatividade dos estoques

    % do ativo imobilizado em estoques

    % de produtos acabados entregues aos clientes

    nas datas combinadas, etc.

    MTODOS DE AVALIAO DE ESTOQUES

    O maior objetivo do custeio do estoque a

    determinao de custos adequados s vendas, de

    forma que o lucro apropriado seja calculado. Em

    adio ao fator lucro, existe um nmero de outros

    fatores que influenciam as decises relativas seleodos mtodos de custeio de estoque. A lista destes

    fatores, excluindo a definio de lucro, incluiria:

    COMO AVALIAR O DESEMPENHO

    DA REA DE MATERIAIS

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    Aceitao do mtodo pelas autoridadesdo Imposto de Renda;

    A parte prtica da determinao docusto;

    Objetividade do mtodo;

    Utilidade do mtodo para decisesgerenciais.

    1. AVALIAO DOS ESTOQUES

    O mtodo de avaliao escolhido afetar o total

    do lucro a ser reportado para um determinado

    perodo contbil. Permanecendo inalterados outros

    fatores, quanto maior for o estoque final avaliado,

    maior ser o lucro reportado, ou menor ser o

    prejuzo. Quanto menor o estoque final, menor ser o

    lucro reportado, ou maior ser o prejuzo.

    Considerando que vrios fatores podem fazer

    variar o preo de aquisio dos materiais entre duas

    ou mais compras (inflao, custo do transporte,

    procura de mercado, outro fornecedor, etc.), surge o

    problema de selecionar o mtodo que se deve adotar

    para avaliar os estoques. Os mtodos mais comuns

    so:

    Custo Mdio Ponderado

    Este mtodo, tambm chamado de mtodo da

    mdia ponderada ou mdia mvel, baseia-se na

    aplicao dos custos mdios em lugar dos custos

    efetivos.

    O mtodo de avaliao do estoque ao customdio aceito pelo Fisco e usado amplamente. Por

    esse critrio, os estoques so avaliados pelo custo

    mdio de aquisio, apurado a cada entrada de

    mercadorias, ponderado pelas quantidades adquiridas

    e pelas anteriormente existentes.

    O princpio contbil de Custo de Aquisio

    determina que se incluam no custo dos materiais,

    alm do preo, todos os outros custos decorrentes da

    compra, e que se deduzam todos os descontos ebonificaes eventuais recebidas.

    PEPS ou FIFO (Primeiro a entrar,primeiro a sair) (First inFirst Out)

    medida que ocorrem as vendas, ocorre sbaixas no estoque a partir das primeiras unidadescompradas, o que equivaleria ao raciocnio de quevendemos/compramos primeiro as primeirasunidades compradas/produzidas. Justificando, aprimeira unidade a entrar no estoque a primeira aser utilizada no processo de produo o ou a servendida.

    Entretanto, no objeto do o procedimento emsi, e sim o conceito do resultado (lucro).

    Enumeram-se, algumas vantagens destemtodo:

    Os itens usados so retirados doestoque e a baixa dada nos controlesde maneira lgica e sistemtica;

    O resultado obtido espelha o custo realdos itens especficos usados nas sadas;

    O movimento estabelecido para osmateriais, de forma contnua eordenada, representa uma condionecessria para o perfeito controle dos

    materiais, especialmente quando estesesto sujeitos a deteriorao,decomposio, mudana de qualidade,etc.

    UEPS ou LIFO (Ultimo a entrar,primeiro a sair) (Last inLast out)

    um mtodo de avaliar estoque muitodiscutido. O custo do estoque determinado como se

    as unidades mais recente adicionadas ao estoque(ltimas a entrar) fossem as primeiras unidadesvendidas (sadas) (primeiro a sair). Supe-se,portanto, que o estoque final consiste nas unidadesmais antigas e avaliado ao custo destas unidades.

    Segue-se que, de acordo com o mtodo UEPS, ocusto dos itens vendidos/sados tende a refletir ocusto dos itens mais recentemente comprados(comprados ou produzidos, e assim, os preos maisrecentes). Tambm permite reduzir os lucros lquidos

    relatados por uma importncia que, se colocada disposio dos acionistas, poderia prejudicar asoperaes futuras da empresa.

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    Algumas consideraes do mtodo UEPS:

    uma forma de se custear os itens consumidos de maneira sistemtica e realista; nas indstriassujeitas as flutuaes de preos, o mtodo tende a minimizar os lucros das operaes;

    Em perodos de alta de preos, os preos maiores das compras mais recentes so apropriados mais

    rapidamente s produes reduzindo o lucro;

    O argumento mais generalizado em favor do UEPS o de que procura determinar se a empresaapurou, ou no, adequadamente, seus custos correntes em face da sua receita corrente. De acordocom o UEPS, o estoque avaliado em termos do nvel de preo da poca, em que o UEPS foiintroduzido

    Planilha pelo PEPS:

    Planilha pelo UEPS:

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    E por fim a planilha pelo Custo Mdio:

    Podemos ver que as unidades tanto de entradas, sadas e saldo final so iguais em todas as planilhas. O

    valor de entrada da mercadoria tambm igual. Agora no valor baixado do estoque, e no valor do estoque final

    temos diferenas nas trs planilhas.

    O quadro abaixo demonstra mais claramente essa diferena.

    Vejam que a avaliao pelo mtodo do PEPS nos d um valor total baixado do estoque (valor nacoluna de sadas) de R$ 880,00 e um saldo final de R$ 270,00.

    O Mtodo do UEPS nos d um valor baixado do estoque de R$ 900,00 e um saldo final demercadorias de R$ 250,00.

    E o mtodo do custo mdio nos d um valor baixado do estoque de R$ 888,80 e um estoque finalde mercadorias de R$ 261,20.

    QUESTES DE CONCURSOS

    Acerca de planejamento e controle da produo, e gesto da cadeia de suprimentos, julgue os seguintes itens.

    01. A importncia do planejamento da produo decorre principalmente da necessidade de se prever e sebuscar uma situao futura desejada, dado o perodo de tempo que ser gasto entre a tomada de deciso esua respectiva implantao.

    02. Alm do controle de estoques, a rea de gesto de materiais engloba as atividades de compra,almoxarifado, movimentao, controle e distribuio de materiais.

    03. O lote econmico de compra representado pela situao em que a demanda por um item est relacionada demanda por outros itens do estoque.

    04. No planejamento das necessidades de materiais, so programadas as quantidades de todos os materiaisnecessrios para sustentar o produto final desejado.

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    Na gesto de materiais no setor pblico, existemnormativos que versam sobre o recebimento, aestocagem, a distribuio, o registro e o inventriode matrias-primas e mercadorias recebidas. Arespeito desse assunto, julgue os itens que se

    seguem.

    05. O recebimento e o registro de entrada domaterial ser sempre no almoxarifado.

    06. Enquanto se aguarda o aceite do material, quedeve ter a cincia do fornecedor, no se devemoviment-lo, no total ou em parte, embora opagamento possa ocorrer parcialmente antes doaceite, que representa a segunda fase ou estgioda despesa.

    07. O material que apenas depende de confernciascom os termos do pedido do documento deentrega ser recebido e aceito pelo encarregadodo almoxarifado ou por servidor designado paraesse fim. Se o material depender, tambm, deexame qualitativo, o encarregado doalmoxarifado, ou servidor designado, indicaressa condio no documento de entrega dofornecedor e solicitar ao departamento deadministrao ou unidade equivalente esseexame, para a respectiva aceitao.

    08. Carga a efetiva responsabilidade pela guarda euso de material pelo seu consignatrio, sendoque o material somente assim ser considerado,no almoxarifado, aps o cumprimento dasformalidades de recebimento e aceitao.

    09. Toda movimentao de entrada e sada de cargadeve ser objeto de registro, quer trate dematerial de consumo nos almoxarifados, quertrate de equipamentos ou material permanenteem uso pelo setor competente. Em ambos oscasos, a ocorrncia de tais registros estcondicionada apresentao de documentos queos justifiquem.

    10. A superviso e o controle da distribuio racionaldo material requisitado de competncia dodepartamento de administrao ou de unidadeequivalente, devendo obedecer aos critrios deconsumo mdio de cada setor da unidade, com afinalidade de evitar, sempre que possvel, ademanda reprimida e a conseqente ruptura deestoque.

    Acerca da administrao de materiais e de suaaplicao no setor pblico, julgue os itens seguintes.

    11. Minimizar o capital total investido em estoques,sem provocar rupturas de descontinuidade no

    suprimento de itens, um dos principaisobjetivos da administrao de estoques emateriais.

    12. No mbito da administrao pblica, a aplicaode um sistema de classificao de materiais facultativa.

    13. O termo "compras" freqentemente lembra oprocesso de compras da administrao demateriais. A questo que o processo de

    compras externo e envolve bem maisatividades do que aquelas diretamenterelacionadas com movimentao earmazenagem de mercadorias. Como no hvantagens em incluir todas as atividadesassociadas com a funo compra de materiais, alogstica passou a utilizar um termo especficopara tratar dos aspectos de compras quetenham algum impacto nas atividades demovimentao e armazenagem. Este termo :

    A) Aquisio;B) Procurement;C) Obteno;D) Escaneamento;E) Selagem.

    14. A funo compras tem por finalidade suprir asnecessidades de materiais ou servios, planej-las quantitativamente e satisfaz-las nomomento certo com as quantidades necessrias,verificando se recebeu efetivamente o que foicomprado e providenciar armazenamento. Paramanter um perfil competitivo no mercado e,conseqentemente, gerar ganhos satisfatrios, preciso minimizar os custos continuamente,sem prejuzo para a qualidade necessria.Assim, um setor de compras deve obter umfluxo contnuo de suprimentos, a fim de atenderaos programas de produo; coordenar essefluxo de maneira que seja aplicado um mnimode investimento que afete a operacionalidadeda empresa; comprar materiais e insumos aosmenores preos, obedecendo a padresde;quantidade e qualidade definidos e procurarsempre dentro de uma negociao justa ehonesta as melhores condies para a empresa,principalmente em condies de pagamento.

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    Para que isto ocorra, entretanto, fator-chave osetor de compras possuir:

    A) informaes sobre quantidades, qualidadese prazos que so necessrios para a empresa

    operar;B) quadros completos;C) sistema de TI especfico para o setor;D) espao adequado ao armazenamento;E) tranqilidade para trabalhar.

    15. O volume de operaes de compras podealcanar quantidades apreciveis epeculiaridades operacionais que recomendemavaliar se todas as compras devam ser feitas emum ponto centralizado, ou estabelecer-se em

    sees de compras separadas para cada unidadede negcios. As razes para a descentralizaopodem ser muitas, mas certamente traroalgumas perdas, tais como da oportunidade denegociar maiores quantidades, em melhorescondies, adquiridos e homogeneidade naqualidade dos materiais e:

    A) bem-estar do pblico interno;B) prestgio das gerncias;C) cargos operacionais;D) informatizao;E) controle de materiais e de estoques;

    16. As afirmativas que se seguem representamatividades envolvidas quando se compramateriais, EXCETO:

    A) inspecionar materiais;B) manter um banco de dados de fornecedores

    disponveis;C) selecionar fornecedores para suprir cada

    material;D) negociar contratos de suprimento com

    fornecedores;E) agir como intermedirio entre empresa e

    seus fornecedores.

    17. As afirmativas que se seguem representamvantagens da centralizao em Compras,EXCETO:

    A) comprar em quantidades maiores, o quepode significar preos melhores;

    B) combinar pedidos pequenos e assim reduzira duplicao de pedidos, o que pode reduziros custos;

    C) maior autonomia funcional das unidadesregionais;

    D) reduo dos custos de transporte aocombinar pedidos e despachar quantidademaior;

    E) melhor controle global e coerncia dastransaes financeiras.

    18.Representam desvantagens quando se usamvrias fontes de abastecimento, ao invs defornecedor nico, EXCETO:

    A) dificuldade de encorajar ocomprometimento do fornecedor;

    B) mais difcil desenvolver sistemas degarantia da qualidade eficazes;

    C) o comprador pode forar o preo para baixoatravs da competio dos fornecedores;D) um ma