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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano X - n.° 101 - Outubro de 2009 Acesse ao nosso site: www.ocapuchinho.com.br - Tú és rei? - Tu o dizes: eu sou rei! (João 18, 37)

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Page 1: Acesse ao nosso site: Boletim ... out_09.pdf · Despesas culto/ornamentação/festa padroeira .....R$ 2.595,72 ... 11º ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO – ECC De 16 a 18 de outubro

Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano X - n.° 101 - Outubro de 2009Acesse ao nosso site: www.ocapuchinho.com.br

- Tú és rei?

- Tu o dizes: eu sou rei!

(João 18, 37)

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126 - Ano X - n.° 101 - Outubro de 2009

Igreja matriz Nossa Senhora das Mercês

Horários e atendimentos

ENDEREÇO da paróquia e conventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 CURITIBA-PrTel. paróquia: 041/ 3335.5752 (sec.)Tel. convento: 041/ 3335.1606 (freis)

EXPEDIENTE da Secretaria paroquial: Das 8h até 18h MISSAS horárioSegunda-feira: 6h30Terça e quarta-feira: 6h30 e 19hQuinta-feira: 6h30 e 18h30Sexta-feira: 6h30, 15h e 19h Novena: 8h30Sábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

ENTREAJUDAQuinta-feira: 9h, 14h30, 16h30, 19h30 e 21h

BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 18hSábado: das 8h às 11h30 e das 14h às 17hTelefone para agendar bênçãos: 3335.1606

Encontros de EntreajudaDepressão, desânimo, obsessões, possessões, soma-tizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades con-jugais, problemas familiares e outros. Participe desses Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos os domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja das Mercês. O ingresso é de R$ 20,00 (vinte reais), com direito a um material de relax e programação mental. Será servido gratuitamente um lanche. Informações na secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail [email protected], celular do Fr Zanini: 9971-8844.

ANIVERSARIANTESNossa comunidade felicita os aniversariantes do mês de novembro, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.

SUGESTÕESCaro leitor! Sua opinião e sugestões são muito importantes. Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para o e-mail [email protected]. - Se você quiser saber mais, envie suas perguntas às quais procuraremos res-ponder. Mande seus artigos até o dia 25 de cada mês.

Expediente do BoletimPároco: Frei Alvadi P. Marmentini. Vigários paroquiais: Fr. Pedro Cesário Palma, Fr. Ovídio Zanini e Frei Benedito Felix da Rocha. Jornalista responsável: Janaina M. Trindade - DRT nº 6595. Revisor: Frei Dionysio Destéfani. Coordenadoras: Erotides F. Carvalho, Mayra Cr. Armentano Silvério e Janaina Martins Trindade. Colaboradores: Irmãs Vicentinas - Lúcia H. Zouk (Catequese), Rosecler Schmitz, Sueli Rodaski (OFS), Marcos de Lacerda Pessoa, Welcidino C. da Silva, Nelly Kirsten, Flávio Wosniack, Valter Kisielewicz, Rita de C. Munhoz, Marisa Cremer, Secretárias da Paróquia. Diagrama-ção: Edgar Larsen. Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106). Tiragem: 6.000 exemplares.

Demonstrativo financeiroSETEMBRO/2009

RECEITASDízimo paroquial ......................................................................................................................R$ 46.410,00Ofertas ....................................................................................................................................R$ 14.365,00Espórtulas/batizados/casamentos ............................................................................................R$ 1.200,00Total .....................................................................................................................................................................R$ 61.975,00Dizimistas cadastrados ...........................................................................................................................1.540Dizimistas que contribuíram ........................................................................................................................760

DESPESASDimensão Religiosa

Salários/encargos sociais/vales transp/ ...................................................................................R$ 10.525,99Plano de saúde dos funcionários/farmácia ................................................................................R$ 663,00Salários dos 4 freis que trabalham na paróquia ..........................................................................R$ 4.470,00Despesas da casa paroquial .....................................................................................................R$ 1.552,63Luz/água/telefone ...................................................................................................................R$ 2.723,47Despesas culto/ornamentação/festa padroeira .........................................................................R$ 2.595,72Despesas com correio ..............................................................................................................R$ 317,55Manutenção/combustível/ de veículos ......................................................................................R$ 1.216,26Conservação de imóveis/reforma/pinturas ................................................................................R$ 4.173,00Conservação móveis/ máquinas/equipamentos .........................................................................R$ 797,00Confecção cortinas presbitério/túnicas liturgia ..........................................................................R$ 3.510,00Material de limpeza/expediente/xerox .......................................................................................R$ 822,34 Revistas/internet/jornal”Ocapuchinho”/ WEB ............................................................................R$ 2.421,14Serviços de contabilidade .........................................................................................................R$ 81,50Pagamento da 4ª parcela do som da igreja ................................................................................R$ 22.435,00Aquisição de veículo p/paróquia 1ª. parcela ..............................................................................R$ 19.500,00 Total .....................................................................................................................................................................R$ 77.804,60

Dimensão MissionáriaTaxa para Arquidiocese .............................................................................................................R$ 5.913,10Taxa para a Província freis Capuchinhos .....................................................................................R$ 5.644,45Transmissão Cel. Entreajuda TV Transamérica ............................................................................R$ 7.000,00 Curso diácono/formação de agentes .........................................................................................R$ 270,00Material pastoral/catequético ...................................................................................................R$ 448,50Assinatura folheto litúrgico “O Domingo” p/2010 .......................................................................R$ 4.920,00 Total .....................................................................................................................................................................R$ 24.196,05

Dimensão SocialAção Social Vila N. Sra. da Luz ..................................................................................................R$ 3.000,00(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)Confraternização/café do dízimo/festa padroeira ......................................................................R$ 4.300,00Homenagens/festividades ........................................................................................................R$ 551,35Total .....................................................................................................................................................................R$ 7.851,35TOTAL GERAL ......................................................................................................................................................R$ 109.852,00

Obs.: O déficit foi suprido com a reserva financeira do dízimo.

“A alma generosa será cumulada de bens; e o que largamente dá, largamente receberá!” (Provérbios 11,25).Muito obrigado pela sua partilha e doação à nossa comunidade!

Conselho de Assuntos Econômicos Paroquiais-CAEP

BÊNÇÃO DE SÃO FRANCISCO

DE ASSIS

“O Senhor te abençoe e te proteja.

Mostre-te a sua face e se

compadeça de ti.

Volva a ti o seu rosto e te dê a paz”

Quer ser um frei capuchinho?Conheça mais sobre os

freis capuchinhos pelo site: www.capuchinhosprsc.org.br

ORAÇÃO VOCACIONALÓ Deus, que não queres a morte do pecador, e sim, que

se converta e viva, nós te suplicamos pela intercessão da Bem-aventurada sempre Virgem Maria; de São José, seu esposo e de todos os santos, que nos concedas maior nú-mero de operários para a tua Igreja, que trabalhando com Cristo, se dediquem e sacrifiquem pelas almas. Por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 127

A MAIOR ENERGIAA maior energia que o ser humano pode gerar

é quando está em contato com Deus através da oração. Esta comprovação é feita, hoje, não só por espiritualistas mas também por médicos, que a comprovam no dia a dia no atendimento às pesso-as doentes.

O Dr. Aléxis Carrel, premio Nobel em medicina, assim se expressa no livro “O Homem Esse Desco-nhecido”:

“A oração é a forma de energia mais poderosa que se pode gerar. Como médico, tenho visto en-fermos que depois de tentarem, sem resul-tado, muitos meios terapêuticos, consegui-ram se libertar de seus males através da oração. A oração tem influência sobre o cor-po e sobre o espírito. Seus efeitos podem ser medidos na resistência física aumenta-da, maior vigor intelectual, vitalidade moral e compreensão mais profunda da realidade humana. A força da oração é tão real quan-do a gravidade terrestre.”

Norman Vicent Peale, doutor em terapia espiritual, em seu livro: “Como Confiar em Si e Viver Melhor”, afirma: “É importante que você saiba que quando você ora, você está se abastecendo com a maior força que existe no mundo”.

Emmet Fox, teólogo e escritor america-no, autor do livro “O Sermão da Montanha” enfatiza dizendo: “Dentro de você existe uma fonte inesgotável de poder. Se você souber como entrar em contato com ela, esse poder po-derá curá-lo, inspirá-lo, dizendo-lhe o que fazer e como fazer.”

Mahatma Gandhi, o pai da Índia moderna, des-crevia a oração assim: “A oração é a chave da ma-nhã e o fecho do anoitecer. Não existe Paz sem a Graça de Deus e não existe a graça de Deus sem a Oração.”

Santo Agostinho costumava dizer: “A oração é a fortaleza do homem e a fraqueza de Deus”.

Na verdade, diariamente verificamos que mi-lhões de pessoas são curadas extraordinariamente de doenças consideradas incuráveis.

Conheci pessoas que os médicos disseram que nunca sairiam da cama e hoje são sadias. Quantos negócios saíram da falência prevista para o suces-so total. Quantos casamentos se levantaram das cinzas, para a mais linda comunhão de amor. Quan-tos náufragos se salvaram contra todas as expec-tativas. Quantas pessoas se livraram de acidentes de forma quase impossível.

Que força é essa? É a força da oração.Jesus disse: “Tudo o que pedirdes com fé na ora-

ção vós o alcançareis” (Mt.21,22). Jesus disse tudo e não apenas alguma coisa, mas, tudo.

No entanto, aí está a pergunta: Como deve ser a nossa oração para conseguir tudo? Quando a oração é realmente verdadeira?

É quando ela envolve todo o nosso ser. Não aque-la da boca para fora, como repetição de fórmulas, de ritos, mecanicamente. Essa oração o Senhor não a aceitava, como diz Isaias 29,13 : “Esse povo me hon-

ra com os lábios mas seu coração está longe de mim”.A verdadeira oração é sintonia com Deus e aliança

de Amor, quando envolve pensamento, palavra, emo-ção. A oração é verdadeira quando leva a pessoa a aquietar o seu ser e a serenizar seu espírito.; quando tranquiliza sua mente, seu corpo, suas emoções e vibrações. Ela harmoniza o nosso ser.

Aqui está o segredo e a força da oração: um ser harmonizado está em sintonia com tudo o que é bom. Orar é conectar-se com a fonte de todo o bem, que é Deus. Então sim a oração libera a forma mais eleva-

da de energia do universo, porque nos liga-mos a energia divina, que é sua fonte.

Muitas vezes somos atribulados pelas tempestades da vida: doença, desemprego, dívida, problemas familiares, traição, morte de ente querido, solidão, depressão... Que fazer? Entregue a Deus na oração o seu pro-blema. Assim nos recomenda o salmista.Sl 36,7: “Entrega a Deus o teu caminho e o mais Ele o fará.”

O que acontece com muitas pessoas é que oram e continuam preocupadas. Signi-fica que não entregaram totalmente a Deus os seus problemas. Entregam e pegam de volta.

Lembre-se que o poder que cura todas as doenças, a energia que atrai tudo o que é positivo, a força que elimina todo o mal, só é acionado em estado de paz e harmonia.

A oração deve produzir a paz e harmonia! Então, esta oração sustenta, levanta, renova,

cura, porque a energia e graça de Deus nos trans-formam e os milagres acontecem. Um dos sinais claros de quem ora de verdade é a serenidade com que enfrentam as dificuldades. Nunca desesperam.

Esse é o poder maior que Deus nos dá a cada um de nós: comunicar-se com Ele.

Por que não fazê-lo com mais frequência?Frei Alvadi Pedro Marmentin, OFMCap

Pároco

11º ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO – ECCDe 16 a 18 de outubro de 2009, realizou-se,

em nossa paróquia das Mercês, o 11º Encontro de Casais com Cristo (ECC), com a participação de 37 casais. O encontro foi momento de espi-ritualidade, alegria e partilha.

O Encontro de Casais com Cristo:1. é um serviço da Igreja, em favor da evange-

lização das famílias;2. procura construir o Reino de Deus, aqui e

agora, a partir da família, da comunidade paro-quial, mostrando pistas para que os casais se re-encontrem com eles mesmos, com os filhos, com a comunidade e, principalmente, com Cristo;

3. é um serviço da Igreja para evangelizar a família, primeiro núcleo de evangelização e para despertar os casais para as pastorais paroquiais;

4. contribui de forma efetiva para que as fa-mílias se constituam como igrejas domésticas,

formadoras de pessoas, educadoras na fé e pro-motoras do desenvolvimento, tendo seu lugar in-substituível no anúncio e vivência do Evangelho, pois o “futuro da humanidade passa pela família”.

Estes objetivos do encontro se concretizam quando o casal aceita Cristo como sendo o ca-minho, a verdade e a vida.

Parabéns aos encontristas! Que este mo-mento de espiritualidade se perpetue na família e na atividade eclesial.

O ECC da nossa paróquia tem muito a agrade-cer, pois neste mês irá acolher a Paróquia Cristo Rei implantando o Encontro de Casais com Cris-to nessa paróquia. O Encontro de Casais com Cristo na Paróquia Cristo Rei será feito de 13 a 15 de novembro.

Ewerton e Amanda SavaCasal Pós-encontro

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128 - Ano X - n.° 101 - Outubro de 2009

O CAPUCHINHO CATEQUIZA

Sandra Scodiero e Coordenação da Catequese

SEGUNDO MUTIRÃO CATEQUÉTICO

DIA DE TODOS OS SANTOS

CRUZADINHA

A Evangelização deve ser inovadora e constante

e, com este pensamento, a Pastoral Catequética

de nossa paróquia, realizou nos dias 24 e 25 de

outubro o Segundo Mutirão Catequético.

O Mutirão Catequético tem o intuito de resgatar

nos catequizandos sua criatividade para evangeli-

zar, oportunizando-lhes partilharem com a comuni-

dade um pouco do que vivenciam nos encontros

semanais, fazendo uso de sua inocência de criança

que encanta a todos que por ali passam, através

de gestos, dinâmicas, teatros ou algum trabalho

por eles confeccionados. Em todos os trabalhos

aparecia a docilidade das crianças.

Alguns trabalhos formaram interatividade com a

comunidade, como, por exemplo: “Fazer oração ao

Anjo da Guarda”, “Reflexão sobre o que nos aproxi-

ma de Deus e o que nos afasta de Deus”, “Colocar

o nome em um barquinho para navegar no mar jun-

to com Jesus”, “Vivenciar a cura do cego Bartimeu”,

dentre outras.Houve excelente participação de nossos paro-

quianos, aos quais agradecemos pela presença,

porque ajudaram a abrilhantar este evento. Confira

alguns dos momentos registrados.José Carlos Fonseca

No dia 1º de novembro, a Igreja festeja os san-

tos católicos. Para o catolicismo, os santos são pessoas que

procuraram viver na fé e seguir os passos de Je-

sus. Ao terem forte amizade com Jesus, se torna-

ram fortes em espírito e, até hoje, são capazes de

interceder pelos outros seres humanos para ajudá-

los nos momentos difíceis e reforçar seus pedidos

a Jesus. Para seguir Jesus e se tornar fortes e santos,

eles tiveram que seguir as bem-aventuranças. Por

isso, qualquer um pode ser santo, basta seguir

essa receita e ser fraterno.

Quem não ouve com atenção o pedido de um

amigo? Assim também é Jesus: Ele ouve nossos

pedidos; mas se os santos também pedirem, refor-

çarão nossa intenção. Os santos do passado, do

presente e do futuro são grandes aliados nossos!

VOCÊ SABIA???São ou Santo?O termo usado antes do nome de uma pessoa

santificada segue uma regrinha muito simples:

quando o nome inicia com vogal usa-se o termo

Santo, como, Santo Antonio; e, quando o nome ini-

cia com consoante usa-se o termo São, como São

João. Fácil, não é mesmo?

1. Esposo de Maria e tutor

de Jesus aqui na terra.

É São...2. O protetor da garganta,

celebrado em 3 de fevereiro,

é São...3. O protetor dos animais,

celebrado em 4 de outubro,

é São...4. Conhecido como o santo

casamenteiro, é Santo...

5. O primeiro Papa foi São...

6. O protetor dos motoristas,

é São...

A RECEITA DO SUCESSOJesus viu aquela multidão que o seguia.

Subiu então a montanha e de lá falou das

Bem-aventuranças, que são algumas regras

que Ele nos ensinou, para sermos bem vistos

pelo Pai, ou seja, para agradar a Deus. É a

receita do sucesso. Você quer ir para o Reino?

É só seguir a receita que Jesus ensinou...

Veja-a através dessa brincadeira:

O Liturgildo quer conhecer a receita de Je-

sus mas está meio perdido para encontrar o

caminho. Ajude-o e aprenda você também! É

assim:Materiais: um dado, alguns feijões e uma

Bíblia (é lá que está a receita completa).

Jogue o dado 2 vezes e some os números.

As regras estão numeradas de 2 a 8, Se o

total for de 2 a 8, coloque um feijão na regra

correspondente e leia o versículo indicado. Se

for maior que 8, subtraia 7 e vá para a regra

correspondente ao resultado dessa operação.

Exemplo: Números no dado: 3 e 4: 3+4

= 7, que é menor que 8, portanto, vá para a

regra 7. Dado: 4 e 5: 4+5= 9, que é maior que

8, portanto, faça: 9-7= 2 e vá para a regra 2.

Se para chegar até a regra indicada

você encontrar outra regra no meio do cami-

nho, coloque o feijão nessa regra e leia o seu

versículo também, assim você não precisa ti-

rar no dado todos os números.

Quando todas contiverem feijão, você sabe-

rá a receita completa! Parabéns! A partir daí...

pratique essas regras no seu dia a dia e se

tornará forte candidato a entrar no Reino de

Deus! Só depende de você!

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 129

WESTMINSTER, CATEDRAL CATÓLICA?

FELIZ ANIVERSÁRIO, a você, frei Ovídio!

Liberdade é a grande tendên-cia do ser humano. Deus nos criou como aliados e não alienados. Po-rém, facilmente a liberdade se tor-na libertinismo. Liberdade não é poder fazer o mal, mas aceitar e fa-zer o bem. Deus é infinitamente li-vre porque pessoalmente é o Sumo Bem. Quando agimos contra as leis da natureza, criada por Deus, deixa-mos de ser realmente livres e nos tornamos escravos do mal, ou seja, nos prejudicamos.

Este é o problema da religião. Religião significa aceitar e amar o verdadeiro Deus. A verdade ofere-ce muitas dimensões e aspectos, mas, fundamentalmente é uma só. Não pode ser ambígua. Por exem-plo, diante da matemática, dois mais dois são quatro e quem disser diferente está errado. Somos livres quando aceitamos a verdade científica e revelada.

A Igreja Católica sempre afirmou a unidade na fé. Fundamentalmente, não pode haver duas igrejas verdadeiras e contraditórias. Cremos na verdade da instituição por Cristo do seu sucessor, Pedro. Quem não aceitar esta verdade, deixa de ser católico, apostólico e romano. Romano porque Pedro e seus sucessores foram bispos de Roma.

Ao longo dos tempos aconteceram diversos cis-

mas na Igreja Católica. A palavra cisma significa cisão, divisão ou sei-ta. Do século XIV até início do XV, o primeiro cisma em importância foi a existência de dois e até três pa-pas em cidades diferentes: um em Avinhão, na França; outro em Pisa e mais um em Roma. Isto terminou em 1414 com o papado residindo definitiva e unicamente em Roma, por decisão unânime de um Con-cílio Ecumênico. Curiosamente, o antipapa de Pisa chamava-se João XXIII.

A característica fundamental dos separados da Igreja Católica é a não aceitação da infalibilidade e coman-do do Romano Pontífice. No ano de 1100, houve o Cisma da Igreja Orto-

doxa por razões políticas, e continua ainda hoje. Com Martinho Lutero (1483-1546), monge da Ordem de Santo Agostinho, que procurou do seu jeito a Refor-ma da Igreja, aconteceu novo cisma, hoje multiplica-do em mais de cinquenta e três mil seitas ou grupos autônomos. A cada dia aparecem mais de vinte no-vos grupos religiosos de Irmãos Separados, que se autodenominam pretensamente de igrejas de Deus ou de Cristo. Cada um deles segue as orientações do seu pastor, por mais limitado ou maluco que seja, como se fosse o sucessor de Cristo.

A Igreja Católica, enquanto constituída por ho-mens, é santa e pecadora, sábia e ignorante, mas, como instituição divina tem o selo da verdade com-provado por contínuos milagres, e “as portas do in-ferno não prevalecerão contra ela”. Fora da verdade ou fora da verdadeira Igreja não há salvação, na prá-tica dos sete sacramentos instituídos por Cristo.

Como se diz laconicamente, a ignorância é o oitavo sacramento, e é este, talvez, o que mais salva, porque Deus olha nosso interior. Existem hoje seis bilhões e meio de pessoas, das quais um bilhão é católico; outro bilhão soma centenas de grupos evangélicos separados; mais de um bilhão é muçulmano; e o restante de três bilhões e meio divide-se em milhares de outros grupos, entre eles o de ateus. Não é pelo fato de alguém ser católico que será salvo. É preciso ser pessoa de bom cora-ção e fiel aos mandamentos da natureza que Deus criou.

Faz poucos dias tivemos a notícia feliz da rea-proximação de anglicanos com a Igreja Católica, an-glicanos que não aceitam a consagração de mulhe-res para o sacerdócio e episcopado nem aprovam casamento de homossexuais. A conversão para o catolicismo de ilustres pessoas da Inglaterra, como o anglicano ministro Tony Blair, exerceu forte influ-ência. Visitei a catedral anglicana de Westminster, em Londres, É maravilhoso pensar que ela possa se tornar uma catedral católica.

Frei Ovídio Zanini, OFMCap

No próximo 22 de novembro, frei Ovídio Zanini, nosso vigário paroquial, completará 75 anos de vida. Destes, 52 anos de vida sacerdotal, inteiramente dedicada ao serviço de Deus na Igreja, atendendo, orientando e acolhendo todas as pessoas.

Perguntamos-lhe como está se sentindo. Ele respondeu que está muito bem, cuidando de sua saúde, totalmente envolvido com o trabalho pastoral e também dedicando-se à literatura. É escritor e tem muita facilidade de escrever e de comunicar-se. Seu último livro: “O diário de Maria de Nazaré”, lançado no dia de seu aniversário no ano passado, foi um sucesso!

Como é lindo e maravilhoso o modo como ele vê e trata a Mãe de Deus. Vale a pena lê-lo e meditá-lo, sentindo-a assim tão perto e tão humana como mãe e mulher. Em tudo foi criada para ser “Divina criatura!”

Convidamos a todos para a solene celebração em Ação de Graças, nas missas das 7h30 e 10h30, domingo, dia 22 de novembro.

Frei Zanini, receba nossa homenagem e preces! Parabéns! Continue feliz em sua missão de “Evangelizar” com esse ardor missionário, simplicidade e carinho que sempre foram as ca-racterísticas de sua personalidade!

Todo o povo da paróquia Nossa Senhora das Mercês o abra-ça fraternalmente!

A coordenação de “O Capuchinho”

“Tu és o meu filho, eu hoje te gerei. Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec!” (Hebreus 5,6)

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130 - Ano X - n.° 101 - Outubro de 2009

COMO ESTÁ A SUA AUTOESTIMA?Autoestima é sentimento e crença positiva so-

bre si mesmo. É a base para a pessoa estar se sentindo bem consigo mesma e com as pessoas à sua volta.

Quando a autoestima está rebaixada, a pessoa tem dificuldade para a escolha profissional, para a escolha amorosa e os fracassos nas relações com o outro se repetem. Ideias promissoras morrem an-tes de nascer.

A pessoa com a autoestima rebaixada abando-na seus projetos por não se sentir capaz de realizá-los. Ela sente-se incapaz de desfrutar o sucesso no seu dia a dia. Mesmo em momentos privilegiados, a pessoa não enxerga alegria. Biologicamente, o corpo fala através de uma baixa resistência imuno-lógica no organismo, facilitando o aparecimento de doenças oportunistas.

A pessoa com autoestima rebaixada negligencia o próprio corpo, alimenta-se inadequadamente, em muitos casos com abstinência, em outros sentindo fome insaciável. Ela vai se desprovendo de valores

morais, incapacita-se para produzir, podendo entrar num estado depressivo.

A autoestima rebaixada provoca alto grau de an-siedade, situação que é alimentada por sentimen-tos negativos, como os de mágoa e culpa.

A pessoa acometida de baixa autoestima sub-mete-se a papéis humilhantes e os sentimentos de tristeza lhe invadem o coração com maior frequên-cia. Dificilmente a pessoa percebe que está com a autoestima rebaixada e não consegue compreen-der porque desenvolve sentimentos de inseguran-ça e medo de errar.

Alguns fatores são determinantes para o desenca-deamento da autoestima rebaixada. Um deles é quan-do, na infância, o ambiente familiar foi hostil, a criança sentiu-se rejeitada pelos pais e/ou sofreu algum tipo de abuso. Em algum momento da vida adulta, esses sentimentos podem ser despertados, comprometendo a valorização que a pessoa tem de si mesma.

Com a autoestima rebaixada a pessoa passa a ter excessiva dependência do outro e/ou cria de-

pendência de substâncias químicas ou de álcool com a esperança de que isso a livre do embota-mento, provocado pelo desgosto de si própria.

Autoestima não é doença, mas, estando rebai-xada, pode dar origem a enfermidades. O não gos-tar de si mesmo provoca sofrimento; é o momento de procurar ajuda profissional.

O tratamento psicológico visa o ser humano em seu contexto biológico, psicológico, social e espi-ritual, resgatando suas crenças e valores morais. Ele ajuda a pessoa a organizar-se no campo pes-soal, afetivo e profissional, e a reconhecer-se como alguém que tem liberdade de escolha e desejos próprios. Dessa maneira, cresce a autoestima, a pessoa adquire segurança e autoconfiança, que despertam o sentimento de merecimento de se amar e de ser amada.

Rosecler SchmitzPsicóloga ClínicaCRP-08/10.728

Cel.: (41) 9601 6045

HÉRNIA DE DISCOO que é hérnia de disco?A hérnia é uma doença que pode acometer tan-

to homens como mulheres em proporção mais ou menos igual, mais comum em pessoas entre os quarenta e cinqüenta anos podendo, também, pode acontecer em crianças, geralmente por causas con-gênitas e em idosos decorrente da artrose na colu-na ou estenose (estreitamento do canal vertebral).

Que fatores causam a hérnia de disco?A coluna é formada por vértebras, discos inter-

vertebrais (estruturas gelatinosas que ficam en-tre as vértebras e que auxiliam na sustentação e amortecimento das vértebras), nervos, músculos, medula e ligamentos.

Os músculos das costas e do abdômen são res-ponsáveis por manterem a estabilização do homem em pé.

Atividades de trabalhos que exijem a permanên-cia das pessoas na mesma posição por muito tem-po, pequenos traumas na coluna, torções na colu-na e exercícios feitos de forma inadequada podem levar à herniação, ou seja, à saída deste disco para fora da vértebra, comprimindo nervo e causando muita dor e dificuldades para movimentar-se.

Pode acontecer em todos as regiões da coluna, cervical, dorsal, lombar e sacral, sendo mais co-mum na região lombar e, muitas vezes, comprimin-do o nervo ciático o que provoca dores na coluna, nádegas, perna e pé, formigamento, fraqueza mus-cular e desequilíbrio na posição em pé ou dificulda-de para levantar, sentar ou ficar deitado.

Qual a atividade física mais indicada para quem tem hérnia de disco?

As atividades físicas de baixo impacto — alon-gamento e fortalecimento da musculatura, tanto abdominal, quanto posterior da coluna — são as mais indicadas. São atividades que estabilizam a coluna e reduzem a força para frente ou para trás. Ressalto, ainda, a hidroginástica, caminhadas, es-teiras com velocidade lenta, exercícios localizados

com pouco peso e alongamentos.O exercício em si não provoca a hérnia de dis-

co, a não ser que a pessoa faça movimentos re-petitivos de forma errada, com a postura errada. É importante, antes de começar o exercício, fazer alongamento e aquecimento, tomando depois os cuidados para não sobrecarregar a coluna.

Devo usar sapato alto ou baixo?O salto alto pode provocar dor nas costas O uso de chinelos ou sapato totalmente sem

salto faz com que o individuo ande em bloco, ou seja, não distribua o peso corretamente em todas as partes do pé, fazendo, muitas vezes, maior im-pacto no calcanhar, local de terminações nervosas do nervo ciático, que quando são comprimidas re-sultam em grande dor.

O salto com mais de 3 cm não é recomendado porque aumenta a lordose e provoca dor. Mas o salto alto não é um fator que provoca a hérnia de disco.

Toda hérnia de disco precisa de cirurgia?Mais de 90% das pessoas melhoram sem ope-

ração. A maioria é tratada com medicamentos, re-pouso nas crises, orientação postural, fisioterapia, acupuntura e alongamento muscular. Entretanto, quando esses tratamentos se mostram ineficazes, o paciente tem que fazer a cirurgia.

Há vários tipos de cirurgia. Quando a hérnia está no início, uma cirurgia de mínima invasão resolve o problema, uma vez que tira a pressão. Quando há instabilidade e jogo na coluna, pode exigir a fixação do disco. Se o caso for mais grave, há o recurso da prótese, ou seja, de um disco artificial. O pós-operatório em geral não traz problemas e a recupe-ração é rápida.

Ao sentir os sintomas, aconselha-se que procu-re um ortopedista.

Dra Rita de Cássia MunhozFisioterapeuta - Crefito 13.495-F

Tel: 30294763/92052778

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 131

NÃO ME PERDOO!Muitos de nós vivemos sob o peso do remorso,

não é mesmo?Nessas situações, uma postura bastante usual

é buscarmos “um outro” culpado pelo erro ou pe-cado que cometemos: uma pessoa, uma distração, uma circunstância… É muito comum procurarmos alguma “desculpa” pelo que fizemos.

Por que isso ocorre? Basicamente, pelo fato de que não se aceita, facilmente, qualquer coisa que arranhe a nossa própria imagem. O orgulho nos im-pede de reconhecer nossos erros, com simplicida-de e de forma clara, como, por exemplo, através de simples declaração de... “Errei!”

Uma vez, ouvi de alguém a seguinte frase: “Um santo é um pecador que nunca desiste de se esfor-çar em direção ao Bem”.

Esse é, sem dúvida, um pensamento que pode nos consolar imensamente. Nele, não há qualquer tentativa de se buscar um “outro culpado”. Não se trata de justificar-se, mas de tomar consciência do

pecado e buscar, com sinceridade e humildade, o perdão!

São Pedro negou Cristo, mas não se justificou: ante o olhar compassivo que o Senhor lhe lançou, apenas chorou. Chorou amargamente, diz o Evan-gelho, e o Senhor veio a confirmá-lo em sua missão de cabeça visível da Igreja que iria nascer.

É imensa a paz que adquirimos quando sabe-mos aceitar os próprios erros. Ao contrário, dá tanta inquietação andar procurando desculpas que camuflem os nossos desacertos!...

Assim, que não olhemos para trás para nos la-mentarmos, pois assim só perderemos forças e paz.

Ensina-nos Dom Rafael Llano Cifuentes que “mes-mo que tenhamos cometido um pecado, remoê-lo se-ria somar-lhe outro com a poeira dos nossos escrú-pulos, além de ser falta de confiança na misericórdia e no poder infinito de Deus, que nos ama e nos quer dar sempre uma nova oportunidade”.

E o grande autor Jacques Philippe nos diz que, quando somos tentados pelo desânimo com rela-ção ao nosso passado e ao caminho que percorre-mos, devemos fazer um ato de fé e de esperança, como este:

“Eu te agradeço, meu Deus, por todo o meu passado.Creio firmemente que, de tudo o que eu vivi,Tu poderás tirar um bem.Desejo não ter nenhum remorso e decido, hoje,recomeçar do zero com a mesma confiança que teriase toda a minha história passada tivesse sido somentede fidelidade e santidade”.

Nada poderia agradar mais a Deus do que essa atitude humilde!

Marcos de Lacerda Pessoa

DIA DOS MORTOSO culto dos mortos é um dos mais antigos.

Sempre esteve presente em quase todas as reli-giões, em especial, nas mais antigas.

A princípio estava ligado aos cultos agrários e de fertilidade. Para os mais antigos, os mortos eram como sementes e, por isso, eram enterra-dos, com vistas à ressurreição.

O Dia dos Mortos, na Igreja Católica, surgiu como ligação suplementar entre os vivos e os mortos. O mundo em geral, tanto religioso como profano, aderiu a tal prática e no século I, os cristãos visitavam os mortos em seus túmulos para rezar, mas iam apenas ao túmulo daqueles que haviam sido mártires.

No século V, um dia no ano era dedicado para rezar por todos os mortos, uma vez que muitos deles haviam sido esquecidos ou não tinham mais ninguém que orasse por eles.

No século X, a Igreja Católica estabeleceu uma data oficial para esta prática (Dia de Finados).

Foi a partir do século XI, que os Papas Sil-vestre II, João VII e Leão IX insistiram que as comunidades dedicassem um dia para cultuar os mortos (1º de no-vembro).

No século XIII, tal data passou a ser comemorada no dia 2 de novembro, uma vez que o dia 1º era dedicado a Todos os Santos, ou seja, a todos os que haviam fa-lecido, mas que não tinham sido canonizados.

Esta prática perdura até os dias de hoje e é comemorado por seguidores de quase a totalidade das religiões, de acordo com suas crenças e costumes.

No Brasil e na grande maioria dos países, é dia de saudosas re-

cordações, confortadas pela fé, que leva as pes-soas a pensarem em todos os que partiram e também em sua própria transitoriedade,

Mas não é assim que ele é comemorado em todo o mundo. No México, por exemplo, os mortos são homenageados não com melanco-lia, mas sim com grandes festas e comidas va-riadas, o que faz com que o País receba, nesta data, turistas do mundo inteiro.

Dependendo da falta que uma pessoa nos faz, mais fácil ou mais difícil se torna a passa-gem deste dia, como também nas grandes datas do Natal, Ano Novo, Páscoa e outros. Em si, é a ausência que incomoda e não a data.

Nestas ocasiões, a saudade torna-se mais presente e todo um processo emocional é de-sencadeado. Daí a necessidade de ter algo em que se apoiar, e a Fé - presente em todas as religiões e alicerçada na certeza de que a vida não acaba com a morte – torna-se o antídoto ideal contra todos os malefícios causados pelo desespero.

Se a vida é eterna, vivos ou ressuscitados, estamos todos juntos nesta mesma estrada, só que em planos diferentes. Continuamos ligados pelos laços do amor e apenas o nosso contato direto está interrompido, mas com certeza, um dia será restabelecido.

Os mistérios da vida e da morte só se escla-recerão quando deixarmos para trás nosso cor-po físico e adquirirmos uma consciência plena e iluminada. Daí estaremos realmente unindo nos-sa porção divina ao Amor Maior e encontraremos respostas a todas as nossas perguntas, dúvidas e incertezas.

Quando isto acontecer, não sentiremos mais dor, saudade ou desespero. Estaremos todos juntos em Deus e tudo terá sentido. Nossos amores que ressuscitaram, vivem hoje esta realidade e, com certeza, não precisam mais de nós. Nós é que não sabemos viver sem eles.

Mas, como somos ainda muito limitados, continuamos a sofrer a falta de todos eles e a

nos entristecer com sua morte. Quando chegar a nossa vez,

passaremos para o outro lado da vida, estaremos na Luz e na Paz, incorporados à Santíssima Trin-dade mas, com certeza, muitos estarão chorando e sofrendo por nossa partida, sem saber o que fazer com a saudade que hoje so-mos nós que estamos sentindo. Assim é a vida...

Marisa Cremer

Grupo de Apoio ao Luto:Reuniões: Nas quintas-feiras

às 14h30 e 19h30.

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132 - Ano X - n.° 101 - Outubro de 2009 Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 133

Vamos preparar o

Natal!Há nove anos, a paróquia Nossa Senhora das

Mercês ajuda as comunidades, que são nossas assistidas durante o ano todo, para que o Natal seja mais feliz às pessoas carentes, previamente cadastradas, das paróquias N. Sra. da Luz (CIC) e N. Sra. da Conceição em Almirante Tamandaré-PR.

Todos lembramos os tempos da infância. O mês de novembro era de muitas expectativas: Celebra-ção da Primeira Eucaristia e do Crisma.

Os pais preparavam os filhos para a Primeira Eu-caristia com roupas novas: as meninas de vestido branco, os meninos de terninho e gravata-borboleta azuis e camisa branca.

Os pais e padrinhos também participavam, pre-parando-se com a confissão e palestras para cele-brar, como cristãos praticantes, estes sacramentos.

Outro momento muito alegre eram os encer-ramentos do ano letivo, a passagem de ano para outra turma, as formaturas desde o jardim da infân-cia. Todos festejavam esses momentos com muita euforia e algazarras.

No entanto, o que mais nos animava eram os

preparativos para as festas de Natal e Ano Novo. Era tudo muito simples: começava pela arrumação da casa, lavar as cortinas, pintar as paredes, mon-tar a árvore e o presépio, limpar o jardim, plantar flores, cortar a grama e, no início do mês de de-zembro, era feita a novena do Natal nas casas dos vizinhos.

Nos dias de hoje, como outrora, a expectativa destes acontecimentos gera muita ansiedade e animação!

O comércio oferece toda criatividade para que as festas sejam de fato espetáculos lindíssimos, comoventes e toquem nossa sensibilidade com presentes, agrados e muita fartura na celebração das tradicionais “ceias de Natal e Ano Novo”! Tudo é muito válido. Precisamos de toda a motivação ex-terna para também nos voltarmos aquele que no Natal trouxe a Salvação ao mundo, Jesus!

Ao olharmos para a figura tão doce e suave do Menino Jesus nos faz ver o rosto carente dos nos-sos irmãos sufocados pela angústia provocada pela injustiça, a pobreza.

Campanha do Natal Solidário

Programação da Festa de Natal

Presente para as crianças

Envelope para arrecadar os donativos

Movidos pelos sentimentos de amor e solidarie-dade, neste domingo, 8 de novembro, nossa paró-quia faz a abertura da Campanha do Natal Solidário, com Jesus, para aproximadamente 600 crianças com os presentes e suas famílias com as cestas de alimentos.

Algumas pessoas de nossa paróquia, com frei Pedro Cesário Palma, visitaram as comunida-des por nós assistidas. Sentiram o drama de como é viver na miséria, através dos relatos dos páro-cos e das assistentes sociais. Ao mesmo tempo, soubemos também, dos esforços das comunidades que, com nosso exemplo, outras entidades e as-sociações estão se mobilizando para este grande mutirão: Fazer o Natal Feliz para os pobres dos mais pobres!

Na paróquia da Nossa Senhora da Luz, a Irmã Evanir Turra, assistente social, com as parcerias feitas com o FAS da prefeitura municipal, Senai, Senac e empresas do bairro CIC, conseguiu desen-volver diversos projetos, formando profissionais das mais variadas profissões, tornando-os capacitados para diversas profissões. Isso muito nos alegra, pois é o que a Doutrina Social da Igreja prega: Pro-mover o homem todo!

Será celebrada a festa do Natal com celebração religiosa e participação de crianças, acompanhadas por seus pais, oferecendo lanche, cachorro quente, bolo, refrigerante e a entrega dos presentes:

Dia 12 de dezembro, sábado, às 15h, em Alm Ta-mandaré.

Dia 13 de dezembro, domingo, às 15h, na comuni-dade Nossa Sra. de Fátima, na Vila Verde, CIC.

Dia 20 de dezembro, domingo, às 15h, na paróquia Nossa Sra. da Luz, CIC.

Para incentivarmos as crianças a terem amor à es-cola, ao estudo, neste ano vamos doar:

• às crianças, de 5 a 10 anos: uma mochila, con-tendo um livro de histórias infantis, uma caixa de bombons e um brinquedo;

• às crianças de 1 a 4 anos: um kit contendo uma roupa, uma caixa de bombons e um brin-quedo.

Pelas informações das comunidades, pretende-mos contemplar aproximadamente 600 crianças e arrecadar também 600 cestas básicas de gêneros alimentos e panetones.

Estão sendo distribuídos os envelopes na secretá-ria paroquial das Mercês e também ao final das mis-sas. No envelope, há estas indicações:

• kit para as crianças R$ 35,00• cesta básica R$ 35,00• outro valor R$__________• Nome (se você quiser colocar)_______________Poderá contribuir com qualquer valor. O importante

é participar e poder sentir a alegria de fazer alguém feliz. Os envelopes serão colocados numa cesta e oferecidos no ofertório na noite de Natal, pedindo as melhores bênçãos de Deus para os colaboradores.

É com o esforço de cada um que faremos tanta gente sentir que é amada! A novena de Natal só tem sentido com a partilha de algo concreto aos nossos irmãos!

Muito obrigado! Preparai os caminhos do Senhor!

(Mc 1,3)Erotides Floriani Carvalho

NATAL FESTIVOem Almirante Tamandaré - 2009

TRADICIONAL FESTA NATALINAna paróquia N. Sra. da Luz - CIC

No dia 12 de dezembro, na Paróquia Nossa Se-nhora da Conceição em Almirante Tamandaré, será celebrado o Natal Festivo para crianças carentes de nossa comunidade nestas três comunidades: Igre-ja Matriz, Belizária e Tranqueira.

Não poderíamos deixar de compartilhar nossa alegria e agradecimento pela sensibilidade social de podermos contar com a ajuda de vocês da paró-

quia das Mercês, de Curitiba. Ela é muito importan-te para nossa comunidade. Agradecemos a paró-quia dos freis capuchinhos das Mercês, pelo apoio e colaboração para nossas famílias carentes.

Ana Paula Ferrari

secretária da paróquia de Almirante Tamandaré

Aos 20 de dezem-bro do corrente ano, será feita a tradicional festa de Natal para as crianças das famílias vulneráveis à pobreza, acompanhadas pelo Centro Social Nossa Senhora da Luz CIC em parceria com a Paró-quia dos freis capuchi-nhos das Mercês.

Para esta ocasião, o grupo conta com a aju-da dos padrinhos volun-tários que “adotaram” cada uma destas crian-ças, através da parcela do dízimo que é repas-sado para o Centro Social mensalmente.

Será uma tarde muito alegre, onde crianças, fa-mílias, voluntários, amigos e parceiros se reunirão para celebrar e comemorar o momento tão especial e esperado do Natal.

Para o sucesso desta festa, o Centro Social

contará com o apoio de voluntários e parceiros mediante a doação de doces, roupas, calça-dos, mochilas, brin-quedos e o delicioso lanche.

O Centro Social agradece aos Freis Ca-puchinhos, dizimistas e parceiros da Paró-quia das Mercês que, mais uma vez, estão sendo solidários com as crianças. Nossa gratidão e apreço pelo carinho e dedicação incansável que sem-

pre demonstraram pelo Centro Social.Obrigado pela sua colaboração para esta festa

do Natal.

Fraternalmente Frei Carlos Gonzaga Vieira, OFMCap

Pároco

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134 - Ano X - n.° 101 - Outubro de 2009

O QUE DIZ A LEI

NOVA LEI DA ADOÇÃOA nova Lei determina que candidatos a pais pas-

sem por análise psicológica. Para especialistas, a maioria das varas da infância não está preparada.

A escassez de profissionais de psicologia e assistência social nas varas de infância pelo país ameaça comprometer a aplicação da nova lei da adoção, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada em 4 de agosto de 2009, no “Diário Oficial da União”.

A lei, que entra em vigor em três meses da data acima, estabelece que os candidatos a pais pas-sem por “preparação psicossocial e jurídica” para serem habilitados para adoção. Para isso, é ne-cessário o trabalho dos psicólogos e assistentes sociais. A medida de exigir preparação prévia dos candidatos a pais era adotada por muitos juízes, mas, com a lei, passa a ser regra.

A aplicação da lei, no entanto, esbarra em um entrave, de acordo com magistrados e promotores: a maioria das cerca de 3 mil varas da infância e da juventude no país não tem à disposição psicólogos ou assistentes sociais para acompanhar o anda-mento dos processos de adoção.

Atualmente, o juiz que não tem equipe de apoio pode requisitar auxílio às prefeituras ou universida-des. Esse recurso, porém, é considerado inadequa-do pelos especialistas ouvidos.

O vice-presidente de Assuntos da Infância e Juventude da Associação dos Magistrados Brasi-leiros (AMB), Francisco Oliveira Neto, afirma que a nova lei é muito importante, mas que tem como desafio a questão estrutural. Segundo ele, as mu-danças para a implantação da lei mexem com a destinação de recursos para as varas da infância.

“Quando o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) toma iniciativa de criar um cadastro nacional [de adoção], isso mostra a opção política do Poder Ju-diciário pela questão social. Mas faltam assisten-tes sociais, psicólogos e muitas varas são caren-tes. O sistema de cadastro é informatizado, então precisa de computadores em todas as unidades”.

A juíza da infância Vera Lúcia Deboni, de Porto Alegre (RS), diretora da Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP), avalia que a falta de profissionais especializados pode comprometer a agilidade dos processos de adoção.

“Não se pode pensar somente como juiz de capital, onde existem sempre equipes multidisci-plinares. Tem que se pensar como juiz de cidade pequena, que tem 4 mil processos e entre eles os de adoção. Claro que uma equipe multidisciplinar poderia ajudar os processos a andarem. Caso con-trário, tem que contar com a ajuda do prefeito para emprestar psicóloga.”

Titular da Vara da Infância da Juventude da Lapa em São Paulo (SP), Reinaldo Cintra Torres de Car-valho, integrante da Coordenadoria da Infância do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), afirmou que a possibilidade de pedir ajuda a professores ou pre-feitura nem sempre ajuda realmente o processo.

“É uma possibili-dade relativa porque a psicologia judiciária é especializada, nem todas as faculdades e universidades têm gente preparada para essas áreas”, afirma.

Pontos positivosFrancisco Olivei-

ra Neto, da AMB, diz que a nova lei torna o processo de adoção “mais claro e mais objetivo”. Ele aponta como um dos principais pontos positivos da nova legislação o prazo máximo de dois anos para a criança ficar em um abrigo antes de a Justiça deci-dir se ela será encaminhada para adoção.

“O prazo de dois anos para a criança ser enca-minhada para adoção é importante porque até hoje não existia prazo. Só 10% das crianças em abrigos hoje estão disponíveis para adoção. Esse número tende a aumentar”, diz o magistrado. Segundo ele, atualmente 80 mil crianças vivem em abrigos.

A Presidente da Associação Nacional dos Gru-pos de Apoio à Adoção do Brasil (Angaad), Maria Bárbara Toledo concorda. “Esse prazo é fundamen-tal para não condenar mais crianças a uma infân-cia varrida para fora do tapete. Eles têm dois anos para resolver a situação da criança. Daí, Ministério Público e magistratura vão ter que se coçar. Antes, a gente não podia pressionar a magistratura por-que não tinha prazo.”

Juízes consultados, consideram que a legisla-ção deveria ter dado alternativa para os casos que a Justiça não conseguir resolver em dois anos.

“Determinam que em dois anos a criança deve sair desse abrigo. Daí vamos obrigar a família a perder seu filho pela pobreza? Como se temos uma regra que diz que ninguém vai ser destituído do po-der familiar pela pobreza? Vamos viver uma série de precipitações”, afirmou Vera Lúcia Deboni, dire-tora da ABMP. Ela afirma que muitas famílias, embo-

ra tenham afetividade com o menor, não têm condições financeiras de manter a criança.

Adoção internacionalNa avaliação do

promotor de Justiça aposentado Wilson Do-nizeti Liberati, a nova lei passa a dificultar a adoção de crianças por estrangeiros, públi-co que geralmente se interessa pela adoção

de crianças mais velhas. O prazo de habilitação para casais residentes no exterior adotarem, após con-seguirem autorização tanto em seu país quanto no Brasil, foi reduzido de dois anos para um.

“A nova lei vai dificultar porque o mecanismo vai ser mais trabalhoso. Acho que isso é negativo por-que existe uma cultura no país de que a criança com mais de 2 anos é velha. No estrangeiro, não se tem essa visão”, afirmou Liberati, para quem os estran-geiros podem perder o interesse de adotar no Brasil.

“O problema da adoção não pode ser resolvido com uma lei. Precisamos mudar o enfoque que o brasileiro dá para a adoção. As pessoas trazem uma série de exigências. Não temos, salvo em exceção, dificuldade na colocação de crianças pequenas, brancas, saudá-veis. Para essas, nós temos fila de espera. Qual é a dificuldade? É com as crianças maiores, acima de 7, 8 anos, que pertençam a grupo de irmãos ou portadoras de necessidades especiais. Isso a lei não resolve.”

É aí que entra a questão da fé. Jesus disse: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. As-sim também pode ocorrer com adoções, quando quebramos tabus e barreiras e damos o próximo passo para amar verdadeiramente os irmãos ne-cessitados e conseguimos deixar de lado a ques-tão material – patrimonial e assim exercitar o ver-dadeiro amor Cristão.

Valter Kisielewicz, advogado e vice-presidente do CAEP.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 135

PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA – n.º 35A rejeição de gravidez era praticamente desco-

nhecida entre nossos avós e inimaginável entre as mulheres dos séculos e milênios anteriores ao pro-cesso de industrialização.

Se no passado houve rejeição de gravidez, isso só ocorreu em circunstâncias consideradas anor-mais, como gravidez de mãe solteira ou de mulher casada com alcoólatra, esbanjador, violento, entre outros, pois o normal eram os filhos representarem bênção divina e mão de obra importante para a fa-mília e a sociedade.

Atualmente, entretanto, a rejeição de gravidez atinge grandes proporções. Inúmeras são as for-mas e incontáveis os motivos que podem conduzir a mulher ao processo de rejeição de uma gravidez. Cada motivo e cada forma de rejeição produzem tipos distintos de programações subconscientes que irão marcar a vida da pessoa que é gerada em tal condição. As conseqüências poderão ser orgâ-nicas, emocionais e factuais.

a) Orgânicas, quando as programações sub-conscientes interferem sobre o organismo em formação. A esterilidade temporária ou definitiva, abortos espontâneos poderão ser algumas das consequências.

b) Emocionais, quando as programações inter-ferem nas reações emocionais e comportamentais das pessoas. A baixa auto-estima, inseguranças, síndrome de pânico, depressão são exemplos dis-so.

c) Factuais, quando as pro-gramações interferem sobre os fatos, os acontecimentos e o próprio destino da pessoa. A rejeição profunda sentida durante a gestação registra a programação de que “filho é problema, filho sofre”, o que poderá levar o futuro cidadão a ficar solteiro ou seguir a vida religiosa, a fim de evitar filhos. Também poderá provocar a es-terilidade ou a homossexuali-dade pela mesma razão.

Toda rejeição de gravidez é sentida pelo ser humano em gestação como rejeição a vida, anulamento de perspec-tiva de futuro e ameaça de morte. Isto porque o subcons-ciente funciona desde o come-ço da gestação e está programado pela lei natural de sobrevivência, o que impulsiona todo o ser vivo a querer viver.

Rejeição de gravidez é, pois, ameaça de morte. Por tal razão, todo ser vivo resiste e se amedronta a qualquer ameaça à sua sobrevivência. O susto, o temor, o medo vivenciado pelo ser humano em formação, no período de gestação, transforma-se, consequentemente, em mecanismo de inseguran-

ça, de sensação de fragilida-de diante da vida, de pânico da morte.

Exercício de Reprograma-ção Mental: Deite-se ou sente-se confortavelmente, feche os olhos, não se mexa, concentre-se na respiração por alguns minutos. Compreenda que se houve rejeição durante a sua gestação foi rejeição da situ-ação em que a mãe estava e não de você. Toda mãe quer o melhor para o seu bebê e até por isso fica insegura, ansio-sa, nervosa, desesperada se as coisas não estão como ela gostaria. Compreenda que o momento certo para você ter sido concebido foi aquele, não poderia ter sido nem antes

nem depois, se não você jamais existiria.

Flávio Wozniack Parapsicólogo - CNPAC nº 101

Atendimento: 1. Gratuito (para carentes) -

Paróquia das Mercês – 3335-5752 2. Rua Manoel Ribas, 852 - sala 12 -

3336-5896 9926-5464

X CONGRESSO HOSPITALARO X Congresso Brasileiro Ecumênico de As-

sistência Espiritual Hospitalar, realizado em Curi-tiba-PR, de 26 a 28 de outubro de 2009, foi de intensa convivência ecumênica e fraterna.

A proposta do Congresso é de reunir pesso-as com o mesmo sentimento e mesma visão: o de servir ao próximo como a si mesmo e de refletir, nesses dias, seu papel na Assistência Espiritual Hospitalar.

Estiveram reunidos 128 congressistas, sob a coordenação da ACAEHB (Associação Cristã de Assistentes Espirituais Hospitalares do Brasil), vindos dos Estados de MG, MS, SP, RJ, PR, SC e RS. O local do congresso foi na Casa de Cursi-lhos da Arquidiocese de Curitiba.

Deste Congresso participou nosso frei José Ma-ria da Silva, como representante dos freis capu-chinhos, da paróquia das Mercês e do Hospital N. Sra. das Graças, onde é capelão. Frei José Maria da Silva foi escolhido e fez parte da Comissão en-carregada de preparar esse mesmo Congresso.

Os Congressos vem sendo oportunidade para reflexão em caminhos indicados pelo Mes-tre Jesus, o ato de servir ao próximo que está em momentos de enfermidade, frágil e necessi-tando ser ouvido e amparado.

Questionam-se os princípios da Bioética, re-gidos pela beneficência/maledicência do pro-fissional, autonomia do paciente e justiça, pro-

pondo-se um modelo de “Bioética de Alianças”: “Uma saúde, que é fruto da fé, que é prática da caridade, que á alimentada por esperança que nasce da nossa relação com o Deus da Aliança”.

O assistente espiritual atuando em ambien-tes impregnados de sofrimento e doenças, fica vulnerável ao meio. Amar o próximo como a si mesmo implica, em primeira instância, cuidar de si mesmo. Nesse processo é necessário haver conhecimento das próprias limitações, deixar-se cuidar física, emocional e espiritualmente.

Em todos os debates sobre a Vida é inevitá-vel que se pense sobre a morte. Todos os seres humanos a enfrentarão um dia. “Ao homem está ordenado morrer uma só vez” (Hb 9,27). Morre-mos como vivemos. A Bíblia diz: “Ensina-nos a contar os nossos dias para que alcancemos cora-ção sábio” (Sl 90,12).

No processo de vivenciar o luto há necessi-dade de “deixar partir”, pois a vida não nos per-tence. Ela apenas tem que ser cuidada. Ilusão e esperança são diferentes. Para os cristãos, a esperança vem de Deus e pode inclusive nascer do sofrimento. Esperar não é desistir.

“A Organização Mundial da Saúde define cui-dados paliativos como aqueles que procuram atender as necessidades dos pacientes termi-nais procurando por meio de alguns princípios, tais como cuidados para não acelerar e nem pro-

longar com medidas desproporcionais à morte, aliviar dores, suporte psicológico, espiritual e familiar” (Cuidados Paliativos, OMS, 2002).

A presença do assistente espiritual é mais importante do que é dito ou feito. Não tente consolar o inconsolável nem curar o incurável. O diálogo racional e o emocional estão em luga-res diferentes. Em se tratando de sentimentos, é preciso que o diálogo atinja o emocional. a mensagem racional faz pregação, mas corre o risco de não entender os sentimentos. Quem se aproxima da morte ainda está em processo de aprendizagem.

Os palestrantes sempre se esmeraram em nos trazer conteúdos que nos fazem refletir, o que faz com que ao sairmos de mais um con-gresso estejamos renovados e com mais prepa-ro para o campo de trabalho.

Congresso é sinônimo de crescimento, de confraternização ecumênica, de fraternidade e de congraçamento humano.

O tema do X Congresso nos conduziu à re-flexão da importância da Assistência Espiritual no contexto hospitalar. As trocas de experiências são reveladoras onde podemos crescer e estrei-tar relações.

Frei José Maria da Silva, OFMCapParticipante do Congresso e

capelão do Hospital N. Sra. das Graças

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136 - Ano X - n.° 101 - Outubro de 2009

O POVO PRECISA DE UM REI IntroduçãoPrezado amigo/a, paroquiano/a, leitor e leitora

deste nosso informativo paroquial. Paz e Bem!Estamos terminando o ano civil de 2009 e tam-

bém o ano litúrgico, cujo término coincide com a festa de Jesus Cristo Rei do Universo.

Antes de entrarmos no sentido e significado dessa festa, talvez deveríamos pensar que é um tema que faz despertar em nós algo muito signi-ficativo do ponto de vista emocional, psicológico e social. Temos necessidade de um líder, de um guia, de um guru, de um ídolo, de um rei. Basta vermos como as pessoas vivem e se relacionam com os ídolos do futebol (Ronaldo e Companhia), da música (Michael Jackson e outros), da religião (Papa, Da Lai Lama, Edir Macedo, e outros).

Um ídolo começa a fazer parte da vida da pessoa, do povo a partir do momento em que essa pessoa ou esse povo permite. Dessa forma a pessoa vai permitindo ser guiada por esse ídolo, vai ouvindo suas mensa-gens, assumindo suas atitudes (cortar o cabelo igual, usar as mesmas rou-pas, etc) e enfim se transformando na imagem daquele que admira.

Assim é também nosso relaciona-mento com o maior rei do mundo, Je-sus Cristo. Ao terminarmos esse ano li-túrgico, é importante refletir como está o nosso relacionamento com esse rei que deu sua vida para nos salvar.

Sentido da festa de Cristo ReiFoi o papa Pio XI quem instituiu esta

festa, em 1925. Era celebrada inicial-mente no último domingo de outubro. Somente depois da reforma litúrgica passou ao último domingo do ano litúr-gico como ponto de chegada de todo o mistério celebrado, para dar a entender que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas.

A festa de Cristo Rei tinha finalidade político-religiosa de mostrar o senhorio de Jesus sobre o mundo, acima das si-tuações de ateísmo e falta de religião. Esta festa foi colocada, na reforma litúr-gica, no final do ano litúrgico para dar a perceber que Cristo é o centro do universo e para Ele tudo conflui.

Eu me lembro que, quando era criança, tive oportunidade de pertencer à famosa Cruzada Eu-carística. Roupinha branca, fita amarela com cruz e dois traços azuis. Quando um membro da Cruzada se encontrava com outro costumava se saudar com um “Viva Cristo”! Então a pessoa respondia:“Rei”! Este amor a Cristo Rei sustentou os cristãos em momentos de perseguição.

Portanto, ao falarmos de Cristo Rei somos con-vidados a contemplarmos e trabalharmos para que o rumo para onde caminhamos seja uma socieda-de onde Cristo reine nos relacionamentos, na vida e na história do povo, de tal forma que, no final dos tempos, Ele possa entregar o Reino ao Pai.

Ele é o Rei da Verdade. O reino de Cristo é diferente dos reinos e go-

vernos do mundo. Pilatos pergunta a ele diante do tribunal: “Tu és rei?” Ele responde: “Tu o dizes,

eu sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta minha voz” (Jo 18,37). Isto quer dizer que Jesus aqui se apresenta como o rei da verdade.

Em seguida Pilatos pergunta-lhe: “O que é a ver-dade?” Mas não espera a resposta. (É comum em nossa vida perguntar sobre as coisas para Deus e não querer saber a resposta).

O que é esta verdade que é a identificação com Ele próprio? “Eu sou a Verdade e a vida” (Jo 14,6). Ser

verdade para Jesus é ser Ele próprio o testemunho da vontade do Pai: estabelecer no mundo o domínio da misericórdia amorosa da qual o Pai é a fonte. “Gra-ças a esta vontade é que somos salvos” (Hb 10.10). Durante sua vida procura unicamente fazer a vontade do Pai: “E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia” (Jo.6,39).

Neste reino nós somos sacerdotesAssim como Cristo é Rei, nós - seu povo - tam-

bém temos esta realeza. Esta é o domí-nio do amor que transforma o mundo. O amor é a primeira fonte da união com Deus. Ele faz de nossos gestos de ser-viço aos outros, da transformação das estruturas de escravidão em liberdade, um sacerdócio do povo de Deus e de cada um que santifica o universo. Ser cristão é já construir o reino de Cristo no mundo. A modalidade de construir este reino é o serviço fraterno, humilde como Cristo fez na sua morte que o glorificou. Unindo nossa vontade à sua e a vontade do Pai, podemos crer em verdade que Ele é Rei e Senhor.

ConclusãoVivemos hoje na liturgia a dialética

do mundo mau que zomba de Cristo, que o insulta, o ridiculariza e do outro lado o Cristo pacífico e manso, cordeiro imolado que dá, por amor e liberdade, a vida pelos homens e mulheres pe-cadores. No meio da dialética está o homem e a mulher, a criatura humana convertida, que reconhece e confessa os seus pecados, volta-se para Jesus à procura de perdão e salvação.

Jesus era, é e será sempre o salva-dor da humanidade, de todos, especial-mente dos pecadores. Jesus acolhe o pecador arrependido e lava-lhe as suas culpas, porque “Deus nos arrancou do poder das trevas e nos transferiu para o reino de seu Filho amado, tornando-nos dignos de, na luz, participar da he-rança dos santos” (Cf. Cl 1,12-13).

Que o nosso ídolo maior seja Je-sus Cristo Rei do Universo. O reino e o

reinado de Jesus é o reinado do amor, da partilha e da misericórdia. O nosso mundo está carente de lideranças que façam a diferença em todos os se-tores da sociedade. Vamos pedir ao Rei Maior que nos fortaleça e que envie seu Espírito Santo para que possamos colaborar na transformação do mun-do, fazendo crescer o seu reino. Viva Cristo Rei do Universo! Amém!

Frei Benedito Félix da RochaVigário Paroquial

[email protected]

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 137

ADVENTOA palavra “advento” vem do latim, “adventus”,

que significa chegada. É o tempo litúrgico em que preparamos a chegada de Jesus no Natal. Ele chegou há dois mil anos, mas liturgicamente to-dos os anos aguardamos sua chegada e a celebramos no Natal. Este ano o advento vai de 29 de novembro a 24 de dezem-bro. Com o advento inicia-se um novo ano litúrgico da Igreja.

O tempo do advento possui duas características: nas duas primeiras se-manas nossas expectativas se voltam para a segunda vinda de Jesus Cristo, no fim dos tempos; as duas últimas se-manas visam em especial a preparação do Natal, a primeira vinda do Senhor en-tre nós.

Para melhor significar a preparação da vinda do Senhor, a liturgia do adven-to pede que na Missa não se reze o Gló-ria, os instrumentos musicais sejam usados com moderação, os enfeites do altar e as vestes do padre sejam de cor roxa, a decoração da Igre-ja seja mais sóbria. Isso para expressar que, en-quanto dura nosso peregrinar, nos falta algo para que nossa alegria seja completa. Quem espera é porque lhe falta algo. Quando o Senhor se fizer presente no meio do seu povo, será a festa com-pleta, significada pela solenidade do Natal.

Advento é tempo de esperança. Esperança na renovação de todas as coisas; esperança na liber-tação de nossos sofrimentos e fraquezas; espe-rança na vida eterna; esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, sabendo que o bem sempre há de vencer. Cristo é nossa esperança (1Tm 1,1).

É tempo de conversão. Somos convidados a

“preparar os caminhos do Senhor”. E como prepa-rá-los? Através das boas obras, de ajuda aos mais necessitados, de oração e meditação na Palavra de Deus, de busca do Sacramento da reconcilia-ção (confissão) e de uma vida voltada para Deus e para os irmãos.

É tempo de alegria. O Salvador virá: eis o mo-tivo de nossa alegre expectativa que deverá, não só ser lembrada, mas vivida, pois o que se espera acontecerá com certeza.

Alguns personagens do advento:O Profeta Isaías - Durante os tempos difíceis do

exílio do povo eleito, o profeta Isaías escreve para levar esperança e consolação ao povo. Ele anun-cia a libertação, fala de novo e glorioso êxodo e da

criação da nova Jerusalém, reanimando assim os exilados. No capítulo 7 de seu livro, anun-

cia a vinda do Senhor. As principais passa-gens deste livro são proclamadas durante o tempo do advento.

João Batista é o último dos profetas e, segundo o próprio Jesus, “mais que um profeta”, “o maior entre os que nas-ceram de mulher”. João Batista anun-ciou a vinda do Senhor e preparou seus

caminhos (Lc 3,3ss). Ele é apresentado na segunda semana do advento.

Nos textos bíblicos do advento, se des-taca a figura de São José, esposo de Maria, homem justo e humilde que aceita a mis-são de ser pai adotivo de Jesus.

No terceiro domingo do advento recorda-mos Maria, aquela que se preparou para ser

a mãe de Jesus. Além disso está disposta a aju-dar e a servir todos os que necessitam. O Evan-gelho nos relata a visita da Virgem Maria à sua prima Isabel e nos convida a repetir com Isabel: “Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor me venha visitar?!”

Vivamos intensamente o tempo do Advento para celebrarmos com alegria e muitos frutos o Natal do Senhor. Preparemos nosso coração para que o Senhor chegue, arme sua tenda entre nós e permaneça conosco para sempre.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.

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138 - Ano X - n.° 101 - Outubro de 2009

SANTA ISABEL DA HUNGRIAconheceu e amou a Cristo nos pobres

Isabel da Hungria era princesa, foi rainha e se fez santa. Era filha do rei André II, da Hun-gria, e da rainha Gertrudes, de Merano, atual território da Itália. Nasceu no ano de 1207 e, naquele momento, foi dada como esposa a Luís, príncipe da Turíngia, atual Alemanha. Desde os quatro anos viveu no castelo do fu-turo marido, onde foram educados juntos.

A mãe de Luís não gostava da devoção da sua futura nora, e tentou convencer o filho a desistir do casamento, alegando que Isabel se-ria rainha inadequada politicamente. A própria Corte a perseguia por causa de seu desapego e simplicidade cristã. Mas Luís foi categórico ao dizer preferir abdicar do trono a desistir de Isabel. Certamente, amava-a muito.

Do lado materno, era sobrinha de Santa Edwiges, tia das santas Cunegundes (Kinga) e Margarida da Hungria e tia-avó de Santa Isabel de Portugal e do lado paterno prima de Santa Inês da Boêmia. Casara-se com o Duque Ludwig da Turíngia, filho do Landgrave Hermano I e de Sofia da Bavária, soberano de um dos feudos mais ricos do Sacro Império Romano-Germânico. O noivado foi realizado no Castelo de Wartburg, em Eisenach, capital do Ducado da Turíngia, quando Isabel tinha apenas 4 anos e Luís 11.

Os dois príncipes tiveram três filhos e, re-almente, se apaixonaram e viveram grande e intensa história de amor, num matrimônio exemplar, que atraiu sobre Isabel os ciúmes de sua sogra, a duquesa Sofia e demais pa-rentes do esposo.

Foi fortemente influenciada pela espiritua-lidade franciscana, cuja ordem surgiu naquela época. Quis viver a pobreza voluntária total, no que foi desaconselhada pelo seu diretor espiritual, Conrado de Marburgo, que a acon-selhou a viver as virtudes do seu estado.

O esposo sabia que ela procurava curar as doenças físicas, distribuindo medicamentos, fazendo curativos e cuidando da higiene dos desprotegidos. Luiz aceitava, mas as pesso-as da corte reclamavam continuamente, pois achavam indigno da princesa ocupar-se com os deserdados da sorte, sobretudo com os doentes. Chegaram a acusá-la junto ao espo-so, de estar acabando com o erário do caste-lo, ameaçando um desfalque material.

Certo dia, conta a tradição, Santa Isabel ia levando um avental cheio de pães aos seus pobres, quando se encontrou com o esposo. Este lhe pergunta, bruscamente, o que levava com tanto cuidado. Santa Isabel respondeu: Levo rosas! O esposo, querendo certificar-se, examinou o avental. Realmente estava cheio de rosas vermelhas e brancas, embora esti-vesse em pleno inverno e não era época de rosas. É por esta razão que as imagens de

Santa Isabel a representam com o avental cheio de rosas, e no dia de sua festa, em muitos lugares, faz-se a bênção e distribuição de rosas.

Em outra situação, avisado pela mãe de que a esposa havia acolhido um leproso so-bre o próprio leito, Ludwig correu para lá, mas os olhos de sua alma se abriram e ele con-templou uma imagem de Cristo Crucificado. Ludwig apoiava e auxiliava a amada esposa em suas grandes obras de caridade. Porém, tamanha prodigalidade para com os pobres irritava os seus cunhados, os príncipes Henri-que e Conrado da Turíngia.

Depois de seis anos de casada, a rainha Isabel ficou viúva, com três filhos pequenos. O rei Luís IV, participando de cruzada, morreu antes de voltar para a Alemanha. A partir de então, as perseguições da Corte contra ela aumentaram. A tolerância quanto à sua cari-dade e dedicação religiosa acabou de vez. E o cunhado, para assumir o poder, expulsou-a do palácio com os três reais herdeiros ainda crianças.

Isabel ingressou, então, na Ordem Terceira de São Francisco e dedicou-se mais intensa-mente a Deus e à assistência aos leprosos no hospital que ela própria havia construído. Quando os cruzados, que acompanhavam seu marido, retornaram à Alemanha, ficaram in-dignados ao constatar como a rainha viúva e os herdeiros haviam sido tratados. Consegui-

ram fazer a viúva rainha Isabel reassumir o trono, que depois o entregou ao seu filho, na maioridade.

Após a morte do esposo, Santa Isabel en-frentou sérias dificuldades. O cunhado mais velho, Henrique Raspe, mais tarde imperador da Alemanha – que havia jurado proteger a viúva – expulsou-a do palácio real com suas três filhas, sendo acolhida pelos Francisca-nos. A miséria, os sofrimentos das filhas cor-taram-lhe o coração.

Sentiu-se obrigada a entregar suas filhas a pessoas de confiança, para não as ver morrer de fome. Santa Isabel vendeu ou empenhou todos os objetos preciosos que ainda pos-suía, inclusive a aliança nupcial e tratou de ganhar a vida fiando.

O Duque Henrique Raspe reconheceu o mal que havia feito e deu ampla satisfação na presença de toda a corte. Assim Santa Isabel e as suas filhas foram reabilitados em todos os seus direitos.

Voltando mais tarde ao palácio real, o transformou em casa religiosa, aberto para o atendimento aos pobre desprotegidos.

Santa Isabel da Hungria faleceu no dia 17 de novembro de 1231, com apenas vinte e quatro anos de idade, em Marburg, Alemanha. Quatro anos depois, em 1235, foi canonizada pelo papa Gregório IX. A Ordem Franciscana Secular venera-a como sua padroeira na festa celebrada no dia de sua morte.

• Não sei pedir a Deus outra coisa a não ser que se cumpra sua vontade.

• Tenho firme confiança em Deus.• Como posso usar uma coroa de ouro enquan-

to meu Senhor usa uma coroa de espinhos?• Senhor, se tu queres ficar comigo, então eu

também quero ficar contigo e nunca me sepa-rar de Ti.

• Meu único amor é o Cristo.• Devemos fazer os outros felizes.• Devemos dar com alegria e disposição aos

outros, daquilo que temos.• Que prazer é para nós que podemos assim

banhar nosso Senhor e colocá-lo para dormir!• Devemos levar uma vida boa e modesta e as-

sim, servir a Deus.• Já se aproxima o tempo em que o Onipotente

Senhor chamará seus amigos.• O Senhor está perto, não o entristeçamos.

Fraternidade Nossa Senhora das Mercês Ordem Franciscana Secular

Pensamentos de Santa Isabel da Hungria

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 139

FATOS DA VIDA PAROQUIALTelevisão Lembramos que nossa celebração de Entre-

ajuda está sendo transmitida no sábado das 9h às 10h pelo canal 20 da Net e no domingo das 13h às 14h pelo canal 59 UHF da Transamérica. Agradecemos a todos pela audiência.

Ordem Franciscana Secular Em comemoração aos seus 75 anos de fun-

dação e ao dia de São Francisco de Assis, a fra-ternidade N. Sra. das Mercês (OFS) realizou no dia 4 de outubro um delicioso café de confrater-nização após às missas das 7h30, 9h, 10h30 e 12h. Parabéns!

Finados Em comemoração ao dia de finados, 2 de no-

vembro, nossos paroquianos tiveram a oportuni-dade de rezar e pedir por seus entes queridos por meio de pedidos colocados em envelopes que foram distribuídos à comunidade. Todas as

intenções foram depositadas na urna localizada no altar. As missas foram celebradas no sábado, 31 de outubro, às 6h30, 17h e 19h; no domin-go, 1º de novembro, às 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h e na segunda-feira, 2 de novem-bro, às 6h30, 11h e 19h.

Novena de Natal A paróquia N. Sra. das Mercês informa a toda

a comunidade que estão disponíveis os livrinhos da novena de Natal. Adquira o seu na secretaria ou balcão da paróquia pelo valor de R$ 1,00. Não deixe para a última hora!

Encontro de Casais com Cristo Foi realizado, de 2 a 4 de outubro, o 11º En-

contro de Casais Com Cristo (ECC). Participaram do evento 37 casais. Parabéns à equipe organi-zadora e a todos os participantes! Esperamos que a semente germine e produza bons frutos, como tem sido até agora.

Aniversário Com sentimento de alegria e gratidão convi-

damos a todos a nos unirmos para louvar e agra-decer pela vida, pela dedicação do nosso vigário paroquial frei Ovídio Zanini, que completará do dia 22 de novembro mais um ano de vida. Feli-cidades!

Ação Catequética No final de semana de 24 e 25 de outubro,

ocorreu em nossa paróquia o Mutirão Catequéti-co. Sob a coordenação da equipe da catequese, a ação consistiu em pensar sobre algo litúrgico, evangelizador e referente a assuntos bíblicos que foi transformado em maquete, cartaz, tea-tro, labirinto e outras formas de representação artística. Dessa maneira, resultou em excelen-tes trabalhos dos catequizandos de nossa paró-quia. Parabéns à Pastoral da Catequese!

Secretaria da paróquia

DÉCIMA CONFERENCIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CURITIBA

Às 20h de 25 de setembro de 2009, realizou-se no Colégio Estadual do Paraná (Avenida João Gualberto, n° 250), houve a abertura da 10ª Conferencia Municipal de Saúde – SUS, Curitiba. Foi reivindicada a Construção de uma UNIDADE de SAUDE no bairro Mercês, 24Horas, Emergências Médicas do SUS.

Os 200 funcionários do SUS de Curi-tiba aprovaram, por aplausos, reconhe-cendo a necessidade da construção da mesma.

Estavam presentes nessa Conferência o Vereador Felipe Braga Cortes, Vereado-ra Prof. Josete, vereadora Julieta Reis e o Vice Prefeito Luciano Ducci, e acessória do Gabinete do Senador Álvaro Dias, entre outros políticos.

Esta unidade SUS beneficiará os bair-ros Centro, Mercês, Vista Alegre, Pilarzi-nho e outros.

O povo da região aguarda a Construção desta Unidade.

Benedito Graciano Colombo

Capela da Medalha Milagrosa - Avenida Manoel Ribas, 2

Novena de Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa

Data: de 18 a 26 de novembro de 2009Horário: 19 horas, diariamente

Observação: Dia 23 de novembro novena também no horário das 17h30 e recepção da Medalha aos novos membros da Associação da Medalha Milagrosa.

Festa da Nossa Senhora das Graças e Imposição da Medalha Milagrosa (aos participantes)

Dia 27 de novembro - 6.ª feiraMissa e bênção das pessoas, da Medalha e dos objetos às 9h, 12h e 19h

Disse Maria a Santa Catarina Labouré: “Vinde ao pé do altar, aqui as graças serão abundantes para aqueles que pedirem com fé e confiança.”

Gesto de Solidariedade:Aproxima-se a Festa de Natal. Muitos dos nossos irmãos merecem ser

reconhecidos em sua dignidade de pessoas. Se você desejar, poderá fa-zer um gesto concreto trazendo algo para as famílias ou para as crianças favorecidas. Na porta da Capela você encontrará um cesto para depositar sua oferta. Obrigada!

Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo

Convite

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140 - Ano X - n.° 101 - Outubro de 2009

AÇÃO SOCIAL MERCÊSA Ação social Mercês, graças à colabora-

ção de nossos paroquianos e de tantas outras pessoas, continua seu trabalho. Muitas pesso-as carentes da região de Almirante Tamandaré, Vila Nossa Senhora da Luz (CIC ), Estrada do Cerne e da própria comunidade Nossa Senhora das Mercês se beneficiam com as partilhas de alimentos, roupas, calçados e outros donativos. A partilha é parte essencial de qualquer comu-nidade cristã. No mês de setembro de 2009 as distribuições de donativos foram assim:

• Para Almirante Tamandaré: 1.068 peças de roupa, 92 pares de calçado, 137 diversos (brin-

quedos para crianças, eletrodomésticos, etc), 273 quilos de alimento. Soma dos itens (exceto alimentos): 1297.

• Para o Setor Mercês: 20 peças de roupa, 157 quilos de alimento. Soma dos itens: 20.

• Para o CERNE: 80 peças de roupa, 2 pares de calçado, 3 diversos (brinquedos para crian-ças),180 quilos de alimento. Soma dos itens (exceto alimentos): 85.

• Para Vila Verde – CIC: 896 peças de roupa, 79 pares de calçado, 175 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc), 180 qui-los de alimento. Soma dos itens (exceto alimen-tos): 1150.

• Para Vila Nossa Senhora da Luz (CIC): 1.468 peças de roupa, 206 pares de calçado, 252 diversos (brinquedos para crianças, eletro-domésticos, etc), 245 quilos de alimento. Soma dos itens (exceto alimentos): 1.926. E mais R$ 3.000,00 (porcentagem do dízimo) para os tra-balhos de promoção humana daquela comunida-de.

Agradecemos sua generosidade em partilhar. Deus e Nossa Senhora das Mercês abençoem você e sua família.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCapCoordenador da Ação Social Mercês

ATIVIDADES DE PROMOÇÃO HUMANA DA VILA N. SRA. DA LUZ