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Abril de 2012

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Este documento representa um primeiro passo para a capacitação do servi-dor designado para atuar como gestor de contratos firmados pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE/MG), orientando quanto às compe-tências e responsabilidades, bem como servindo como guia prático.

Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais

Cartilha do Gestor de Contrato

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DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃODiretora - Giovanna Bonfante

OrganizaçãoGiovanna Bonfante

ElaboraçãoGiovanna Bonfante

Michelle Clissie de Castro AlvimNájila Maria Jaques FerreiraRafael de Freitas Cunha Lins

RevisãoGilson Esteves Guedes Filho

Minas Gerais. Tribunal de ContasCartilha do gestor de contrato / Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. – Belo Horizonte: TCEMG, 2012-04-11 60 p.

1. Contrato administrativo. I. Título

CDU 351.712

FICHA CATALOGRÁFICA

M663c

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Ao Conselheiro Presidente Antônio Carlos Andrada, pelo apoio dado a esta Diretoria, e a todos que colaboraram na elaboração desta Cartilha.

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APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................................................6

PARTE I - DO GESTOR DE CONTRATO.....................................................................................................................7

I.1) O QUE É GESTOR DE CONTRATO? NO TCE/MG, QUEM É O GESTOR DE CONTRA-TO?.............................................................................................................................................................................................7I.2) QUAIS AS ATRIBUIÇÕES DO SERVIDOR DESIGNADO GESTOR DE CONTRATO NO TCE/MG?......8I.3) QUAIS AS ATRIBUIÇÕES DA COORDENADORIA DE CONTRATOS? ELAS SE CONFUNDEM COM AS DO GESTOR DE CONTRATO?..................................................................................................................................10I.4) QUAL DEVE SER O PERFIL DO GESTOR DE CONTRATO? DICAS PARA O EXERCÍCIO DESSE ENCARGO.............................................................................................................................................................................12I.5) O SERVIDOR DESIGNADO GESTOR DE CONTRATO PODE SER RESPONSABILIZADO? QUANDO ISSO PODE OCORRER? QUAIS OS TIPOS DE RESPONSABILIZAÇÃO?........................................................13

PARTE II – DO CONTRATO..........................................................................................................................................14

II.1) A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÃO É REGRA? O QUE É CONTRATAÇÃO DIRETA? EXISTEM CON-TRATAÇÕES DE OBRAS, DE AQUISIÇÕES DE BENS OU DE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS, NA AD-MINISTRAÇÃO PÚBLICA, SEM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PRÉVIO?......................................14II.2) O QUE É CONTRATO ADMINISTRATIVO? TODA MINUTA CONTRATUAL DEVE SER APROVA-DA POR ASSESSORIA JURÍDICA DA ADMINISTRAÇÃO?....................................................................................15II.3) EM CONTRATAÇÃO DIRETA POR VALOR DIMINUTO (ESPÉCIE DE DISPENSA DE LICITAÇÃO PREVISTA NOS INCISOS I E II DO ART. 24 DA LEI N° 8.666/93), QUAIS AS FORMALIDADES EXIGI-DAS? HÁ MODELOS DE SOLICITAÇÕES DE CONTRATAÇÕES DE OBRAS, DE AQUISIÇÕES DE BENS OU DE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS?..........................................................................................................................16II.4) QUAIS OS REQUISITOS PARA AS HIPÓTESES DE CONTRATAÇÕES DIRETAS POR DISPENSA OU POR INEXIGIBILIDADE COM BASE NOS ARTS. 24 E 25 DA LEI Nº 8.666/93 MAIS FREQUENTE-MENTE OBSERVADAS NO TCE/MG?.........................................................................................................................19II.5) PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE EXECUÇÃO: É NECESSÁRIO SE FORMALIZAR TER-MO ADITIVO? QUAIS OS REQUISITOS PARA SE PRORROGAR A EXECUÇÃO DE UM CONTRA-TO?..........................................................................................................................................................................................23II.6) PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE VIGÊNCIA CONTRATUAL: PODE-SE PRORROGAR CONTRATO JÁ VENCIDO? QUAIS OS REQUISITOS PARA SE PRORROGAR A VIGÊNCIA DE UM CONTRATO? É NECESSÁRIO SE FORMALIZAR TERMO ADITIVO?.............................................................................................25II.7) ALTERAÇÃO QUANTITATIVA DO OBJETO – ACRÉSCIMO OU SUPRESSÃO: HÁ LIMITES A SE OBSERVAREM? COMO SE FAZ A CONTABILIZAÇÃO PARA VERIFICAÇÃO DESSES LIMITES? QUAIS PREÇOS SE DEVEM ADOTAR PARA OS ACRÉSCIMOS E SUPRESSÕES? É NECESSÁRIO SE FORMA-LIZAR TERMO ADITIVO?...............................................................................................................................................27II.8) ALTERAÇÃO QUALITATIVA DO OBJETO: O QUE É? QUAL PREÇO SE DEVE ADOTAR PARA OS ACRÉSCIMOS DECORRENTES DE ALTERAÇÃO QUALITATIVA? HÁ NECESSIDADE DE PESQUISA DE MERCADO OU DE OUTRA JUSTIFICATIVA DE PREÇOS? É NECESSÁRIO SE FORMALIZAR TER-MO ADITIVO?......................................................................................................................................................................29

SUMÁRIO

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II.9) ALTERAÇÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL – DEMAIS HIPÓTESES DO ART. 65 DA LEI N° 8.666/93: QUAIS OS REQUISITOS PARA SE IMPLEMENTAR A ALTERAÇÃO? É NECESSÁRIO SE FORMALIZAR TERMO ADITIVO? COMO SE DEVEM FORMALIZAR VARIAÇÕES JÁ PREVISTAS NO CONTRATO?........................................................................................................................................................................31

PARTE III – DA ADESÃO À ATA DE REGISTRO DE PREÇO COMO “CARONA”....................................33

III.1) O QUE É CARONA? O TRIBUNAL ADMITE A FIGURA DO CARONA? QUAIS ELEMENTOS SÃO NECESSÁRIOS PARA SE ADERIR A UMA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS COMO CARO-NA?..........................................................................................................................................................................................33

PARTE IV – DAS SANÇÕES...........................................................................................................................................35

IV.1) QUANDO SE VERIFICA A INEXECUÇÃO CONTRATUAL, A APLICAÇÃO DE SANÇÃO É OBRIGA-TÓRIA? QUAIS AS SANÇÕES APLICÁVEIS? ..........................................................................................................35IV.2) O QUE É “CAFIMP”?...............................................................................................................................................38

PARTE V – DOS MODELOS...........................................................................................................................................39

V.1) MODELO DE TERMO DE REFERÊNCIA (ESPECÍFICO PARA A MODALIDADE PREGÃO) E DE PROJETO BÁSICO (ESPECÍFICO PARA AS DEMAIS MODALIDADES)..........................................................39V.2) MODELO DE NOTIFICAÇÃO DE CONTRATADO(A)....................................................................................57V.3) MODELO DE CITAÇÃO NOS CASOS DE INSTAURAÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO E DE ABERTURA DE VISTA AO CONTRATADO OU LICITANTE................................................................................58V.4) MODELO DE SOLICITAÇÃO DE ADESÃO À ATA DE REGISTRO DE PREÇOS....................................59

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A área meio do TCE/MG ainda não possui normalização para regulamentar o fluxo dos procedimentos e rotinas relacionados aos processos de contratações. A partir de 2010, a antiga Diretoria Geral, auxiliada pela 2ª Consultoria Jurídico-Administrativa e pela Comissão Permanente de Licitação, iniciou um trabalho com vistas a elaborar um manual para as rotinas e procedimentos da área meio. No que toca especificamente à fiscalização dos contratos firmados, questão inseri-da nesse contexto, verifica-se que, em decorrência da Resolução nº 06/2011 (com redação dada pela Resolução n° 12/2011) e da praxe adotada na Casa, os servidores ocupantes de cargos ou exercedores de funções de coordenação ou de direção são automaticamente designados gestores dos contratos celebrados demandados por sua unidade administrativa. No entanto, nota-se que nem sempre referidos servidores designados gestores de contratos têm o exato conhecimento de suas funções e responsabilidades, configurando-se um despreparo para assumir essa função adicional. Assim, a atual Diretoria de Administração, reconhecendo as necessidades de se preparar, de se informar e de se capacitar o servidor designado para atuar como gestor de contratos firmados pelo TCE/MG, entendeu ser importante dar continuidade ao trabalho da gestão anterior. Nesse sentido, a presente Cartilha não pretende esgotar o tema, constituindo-se no primeiro passo para se levar a informação de forma clara, direta e objetiva, servindo como guia rápido e prático de pesquisa para o gestor de contrato deste Tribunal. Ademais, no intuito de facilitar os trabalhos e informar os setores demandantes de contratações desta Casa, esta Cartilha traz, também, modelos de instrumentos necessários na instrução dos processos licitatórios, como Termo de Referência1 e Projeto Básico2 , com vistas à padronização de procedimentos, à racionalização de tempo e ao atendimento às disposições legais. Por se tratar de tema vasto e complexo, propomos a contínua atualização deste material, e, para tanto, dúvidas, sugestões e esclarecimentos poderão ser encaminhados para o e-mail: [email protected]. Agradecemos a todos que colaboraram na produção deste material, e que acredita-ram, assim como nós, que este é um grande instrumento de contribuição para a melhoria e aperfeiçoamento da gestão e da fiscalização dos contratos celebrados por este Tribunal.

Apresentação

1Definido no Dec. Estad. n° 44.786/2008, art. 6°, inc. I.

2Definido na Lei n° 8.666/93, art. 6°, inc. IX, e art. 7°, inc. I, §2°, inc. I.

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PARTE I - DO GESTOR DE CONTRATO

I.1) O QUE É GESTOR DE CONTRATO? NO TCE/MG, QUEM É O GESTOR DE CONTRATO?

Conforme preconiza o artigo 66 da Lei nº 8.666/93, o contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas nele estabelecidas e com as normas constantes da citada lei, respondendo cada parte contraente pelas consequências de sua inexecução total ou parcial. Dessa forma, a Administração tem o dever de fiscalizar a execução do contrato, não se configurando tal atividade de fiscalização como mera faculdade. Nesse contexto, extrai-se, do artigo 67 da Lei nº 8.666/933 , a obrigatoriedade da designação de um representante da Administração para fiscalizar e gerir o contrato. No TCE/MG, esse representante citado na Lei é denominado “gestor do contrato” e é expressamente nomeado no contrato (ou instrumento equivalente), sendo aquele servidor que ocupe o cargo, ou detenha função, de coordenação ou de direção, daquela unidade demandante de contratações de obras, de aquisições de bens ou de prestações de serviços. Em que pese a existência, em parte da doutrina, da figura do gestor e do fiscal do contrato, com competências diferenciadas, no TCEMG as atribuições atinentes ao acompanhamento, à gestão e à fiscalização, do contrato, estão sob a responsabilidade da mesma pessoa (detentora de cargo ou de função, de coordenação ou de direção); assim, será mantida na presente cartilha a designação gestor de contrato. Logo, o gestor de contrato será o representante do TCE/MG para acompanhar a execução dos contratos firmados, sendo responsável por verificar o cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos, visando à defesa do interesse público. Assim sendo, espera-se do gestor de contratos uma atuação diligente e preventiva, permitindo ao TCE/MG detectar, de antemão, práticas irregulares ou defeituosas. Ademais, tendo sido detectadas falhas na execução de um contrato, espera-se que o gestor de contrato diligencie, exigindo do contratado providências necessárias ao fiel cumprimento do ajuste, visando sempre ao alcance de resultados satisfatórios para esta Casa.

3 Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.§ 1o O representante da Administração anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados.§ 2o As decisões e providências que ultrapassarem a competência do representante deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a adoção das medidas convenientes.

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I.2) QUAIS AS ATRIBUIÇÕES DO SERVIDOR DESIGNADO GESTOR DE CONTRATO NO TCE/MG?

São atribuições do gestor de contrato, além de realizar o controle da fiel execução do objeto e de garantir a observância de todas as obrigações legais e contratuais:

I) elaborar o Projeto Básico ou o Termo de Referência para a contratação pretendida; II) analisar e aprovar a pesquisa de preços de mercado relativa à contratação pretendida;III) montar pasta referente a cada contrato, com cópia do contrato originário, e dos termos aditivos e de apostilas, que vierem a ser firmados, de modo a facilitar o controle, bem como pasta própria para ocorrências e notificações relacionadas com a contratação;IV) fiscalizar se a garantia foi prestada pelo contratado, quando tiver sido exigida no instrumento convocatório;V) expedir a ordem de serviço nos termos estabelecidos no contrato, encaminhando cópia para a Coordenadoria de Contratos;VI) fiscalizar o prazo de entrega ou de execução do objeto;VII) controlar o prazo de vigência do contrato;VIII) solicitar à Diretoria de Administração, com as devidas justificativas, a prorrogação do prazo de vigência contratual;IX) solicitar, analisar e aprovar proposta comercial do contratado para a prorrogação do prazo de vigência contratual;X) solicitar à Diretoria de Administração uma nova contratação, na hipótese de o contrato não comportar prorrogação, encaminhando o respectivo Projeto Básico ou Termo de Referência com a devida antecedência;XI) fiscalizar, ao longo da execução contratual, a regularidade do contratado no que tange à documentação de habilitação exigida na licitação ou antes da assinatura do contrato (existência e validade dos documentos), tomando as providências cabíveis junto ao contratado e comunicando de forma imediata a Diretoria de Administração na hipótese de situação irregular;XII) elaborar e acompanhar o cronograma de execução do objeto contratual, quando for exigido, bem como o projeto executivo, no caso de obras e serviços de engenharia;XIII) exigir do contratado a indicação do preposto que responderá pela execução do contrato, anotando em registro próprio seu nome, telefone, e-mail e outros meios de contato;XIV) verificar se o profissional que executa o objeto contratado é o mesmo indicado na licitação (apontado em atestado de capacitação técnica ou para fins de pontuação da proposta técnica) ou o que caracterizou a situação de notória especialização, na hipótese de inexigibilidade de licitação com base no inciso II do artigo 25 da Lei nº 8.666/93;XV) verificar se existe subcontratação, cessão, transferência ou associação do contratado para a execução do objeto, em desacordo com o contrato ou com as normas aplicáveis à espécie;XVI) verificar se o contratado está observando as normas referentes à segurança do trabalho, no que tange à execução do objeto;XVII) notificar o contratado (por ofício, e-mail ou fax, sempre com aviso de recebimento, guardando cópia na pasta de ocorrências) acerca de todas as irregularidades, falhas ou

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defeitos observados na execução do contrato, diligenciando para a regularização da situação;XVIII) na hipótese de a situação não ser regularizada, relatar o descumprimento contratual à Diretoria de Administração, de forma circunstanciada;XIX) solicitar abertura de processo administrativo punitivo ao ordenador de despesa para aplicação de sanção contratual;XX) manter controle dos pagamentos efetuados, de modo que o valor do contrato não seja ultrapassado;XXI) atestar a execução do objeto contratual no período de referência da nota fiscal ou da fatura, encaminhando o atestado, acompanhado da respectiva nota fiscal ou fatura, para a Diretoria de Planejamento, Orçamento e Finanças para a abertura do processo de pagamento;XXII) solicitar à Diretoria de Administração a celebração de termo aditivo ao contrato, nas hipóteses de necessidade de alteração qualitativa ou quantitativa, com a devida justificativa, observando os requisitos previstos no artigo 65 da Lei nº 8.666/93;XXIII) solicitar ao contratado a substituição de empregados que não estejam atendendo de modo satisfatório às condições necessárias para a execução do objeto;XXIV) comunicar ao contratado quaisquer prejuízos ou danos causados pelos seus empregados ao patrimônio do TCE/MG, dos seus servidores ou de terceiros, informando de imediato a Diretoria de Administração do ocorrido;XXV) comunicar de imediato ao contratado a ocorrência de acidentes de trabalho em que forem vítimas seus empregados;XXVI) receber, de forma provisória ou definitiva, as obras concluídas, os bens adquiridos ou os serviços prestados, mediante termo circunstanciado, quando não forem designados comissão de recebimento ou servidor especializado para tanto;XXVII) receber e conferir a nota fiscal ou a fatura e demais documentos exigidos, diligenciando para o saneamento de eventuais erros ou omissões, atendendo aos prazos legais e aos regulamentares; eXXVIII) confrontar o preço e a descrição do objeto constante da nota fiscal ou da fatura com os termos do contrato e da proposta comercial.

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I.3) QUAIS AS ATRIBUIÇÕES DA COORDENADORIA DE CONTRATOS? ELAS SE CONFUNDEM COM AS DO GESTOR DE CONTRATO?

As atribuições da Coordenadoria de Contratos estão enumeradas nos artigos 72 e 73 da Resolução nº 06/2011 (com redação dada pela Resolução n° 12/2011), in verbis:

Dessa forma, no que tange aos procedimentos de formalização e prorrogação de contratos, importante esclarecer que a Coordenadoria de Contratos atua principalmente em dois momentos, quais sejam:a) na elaboração da minuta do instrumento; eb) na sua celebração (o que abrange a assinatura das partes e a publicação de extrato no Diário Oficial de Contas – DOC –).

Além disso, a Coordenadoria de Contratos solicita do contratado todos os documentos necessários para a formalização ou prorrogação do contrato. Por fim, no que se relaciona com as atividades afetas ao gestor de contrato, a Coordenadoria de Contratos analisa o Projeto Básico ou o Termo de Referência, de modo específico quanto ao conteúdo relacionado à redação de cláusulas que disponham sobre: objeto, obrigações das partes, condições gerais ou de execução, vigência, pagamento e sanções. Paralelamente a essas atribuições, a Coordenadoria de Contratos possui a importante função de “apoiar as unidades gestoras dos contratos no controle dos respectivos

Art. 72 A Coordenadoria de Contratos tem por finalidade executar atividades inerentes à elaboração e formalização dos contratos, convênios, termos de parceria e instrumentos congêneres nos quais o Tribunal seja parte (grifos nossos).

Art. 73 Compete à Coordenadoria de Contratos:

I- elaborar as minutas contratuais que integrarão os procedimentos licitatórios do Tribunal, bem como as minutas de termos aditivos, apostilas, convênios, termos de parcerias e demais instrumentos congêneres em que o Tribunal seja parte;II- executar atividades inerentes à formalização e assinatura pelas partes dos instrumentos contratuais do Tribunal;III- encaminhar para publicação oficial os extratos dos instrumentos contratuais celebrados pelo Tribunal;IV- preparar relatórios relativos a contratos, convênios, termos de parceria e instrumentos congêneres, firmados pelo Tribunal, para apresentação ao controle interno;V- manter a guarda dos instrumentos contratuais, convênios, termos de parceria, instrumentos congêneres e respectivos processos de licitação, dispensa e inexigibilidade celebrados pelo Tribunal;VI- providenciar a instrução e a tramitação dos processos sob sua responsabilidade;VII – verificar a adequação dos termos de referência e projetos básicos às normas de contrato administrativo aplicáveis, propondo, aos setores demandantes, as alterações necessárias; eVIII - apoiar as unidades gestoras dos contratos no controle dos respectivos instrumentos (grifos nossos).

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instrumentos” (art. 73, VIII, retro transcrito), o que configura uma competência genérica e aberta, a ser verificada no caso concreto e condicionada à provocação do gestor de contrato. Cumpre ressaltar que o controle do prazo de vigência dos contratos ou dos demais instrumentos congêneres, assim como a avaliação da necessidade de prorrogação ou de renovação, conforme o caso, com a instauração do respectivo procedimento e iniciativa das providências cabíveis, cabe ao gestor de contrato, com o auxílio, se necessário, da Coordenadoria de Contratos, com base no inciso VIII do artigo 73 citado. Assim, como se vê, as atribuições do gestor de contrato não se confundem com as da Coordenadoria de Contratos.

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I.4) QUAL DEVE SER O PERFIL DO GESTOR DE CONTRATO? DICAS PARA O EXERCÍCIO DESSE ENCARGO.

Não obstante a Lei nº 8.666/93 não fazer referência expressa ao perfil do gestor de contrato, em face da relevância do encargo, é importante que o servidor designado seja dotado de certas qualidades, dentre outras: a) habilidade em negociações;b) capacidade de liderança;c) objetividade e dinamismo;d) senso de organização no trabalho;e) gozar de boa reputação ética e profissional; ef) conhecimento técnico do objeto a ser fiscalizado.Ademais, esse servidor deverá:a) não estar respondendo a processo de sindicância ou processo administrativo disciplinar; b) não possuir, em seus registros funcionais, punições em decorrência da prática de atos lesivos ao patrimônio público, em qualquer esfera de governo; c) não haver sido responsabilizado por irregularidades junto aos órgãos públicos, em qualquer esfera de governo; ed) não haver sido condenado por prática de crime contra a Administração Pública, dentre os capitulados no Título XI, Capítulo I, do Código Penal Brasileiro, na Lei nº 7.492/86 ou na Lei nº 8.429/92.

Dicas para o gestor de contrato

I) Ler atentamente o contrato do qual é gestor, assim que firmado, marcando e agendando prazos e obrigações;

II) Reunir-se com o preposto ou representante da empresa contratada, no início da execução do contrato, reforçando as obrigações assumidas pelo contratado e as sanções cabíveis no caso de inadimplência; e

III) Entregar ofício ao preposto ou representante do contratado, salientando que qualquer comunicado do contratado ao gestor de contrato deverá ser realizado por meio de ofício protocolizado na Coordenadoria de Protocolo do TCE/MG, bem como reforçando que todas as obrigações e prazos devem ser cumpridos, sob pena de aplicação de sanções.

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I.5) O SERVIDOR DESIGNADO GESTOR DE CONTRATO PODE SER RESPONSABILIZADO? QUANDO ISSO PODE OCORRER? QUAIS OS TIPOS DE RESPONSABILIZAÇÃO?

O gestor de contrato poderá, sim, ser responsabilizado. É o que se vê da legislação vigente4 , que prevê que, pelo exercício irregular de suas atribuições, o servidor poderá, inclusive de forma concomitante, responder:

• civilmente, devendo ressarcir o erário;

• penalmente, caso reste configurado crime ou contravenção relativos ao cargo, devendo cumprir a sanção aplicada; ou

• administrativamente, pelos atos ou omissões praticados no desempenho do cargo ou função, devendo cumprir a sanção disciplinar aplicada.

Quanto à responsabilidade penal, a título de exemplo, cumpre transcrever o art. 92 da Lei nº 8.666/93, que trata de crime relacionado à execução contratual e que prevê pena de detenção, que pode durar até quatro anos, verbis:

Art. 92. Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou vantagem, inclusive prorrogação contratual, em favor do adjudicatário, durante a execução dos contratos celebrados com o Poder Público, sem autorização em lei, no ato convocatório da licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou, ainda, pagar fatura com preterição da ordem cronológica de sua exigibilidade, observado o disposto no art. 121 desta Lei:

Pena - detenção, de dois a quatro anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

Parágrafo único. Incide na mesma pena o contratado que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, obtém vantagem indevida ou se beneficia, injustamente, das modificações ou prorrogações contratuais.

4Lei Estadual nº 869, de 1952:Art. 208 - Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário responde civil, penal e administrativamente.Art. 209 - A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo, que importe em prejuízo da Fazenda Estadual, ou de terceiro.§ 1º - A indenização de prejuízo causado à Fazenda Estadual no que exceder as forças da fiança, poderá ser liquidada mediante o desconto em prestações mensais não excedentes da décima parte do vencimento ou remuneração, à míngua de outros bens que respondam pela indenização.§ 2º - Tratando-se de dano causado a terceiro, responderá o funcionário perante a Fazenda Estadual, em ação regressiva, proposta depois de transitar em julgado a decisão de última instância que houver condenado a Fazenda a indenizar o terceiro prejudicado.Art. 210 - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao funcionário, nessa qualidade.Art. 211 - A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões praticados no desempenho do cargo ou função.Art. 212 - As cominações civis, penais e disciplinares poderão cumular-se, sendo umas e outras independentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.

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PARTE II – DO CONTRATO

II.1) A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÃO É REGRA? O QUE É CONTRATAÇÃO DIRETA? EXISTEM CONTRATAÇÕES DE OBRAS, DE AQUISIÇÕES DE BENS OU DE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS, NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SEM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PRÉVIO?

Em regra, as contratações realizadas pela Administração Pública deverão ser efetivadas por meio de licitação (inciso XXI do art. 37, da Constituição da República de 1988). No entanto, em determinadas situações, a realização de licitação, tendo em vista todas as suas formalidades, acaba por impedir ou frustrar o alcance da melhor contratação para a Administração Pública. Assim, é autorizada, excepcionalmente, a adoção de meio diferenciado, denominado “contratação direta”, que pode ocorrer fundada em dispensa ou em inexigibilidade de licitação, definidas pela legislação vigente. Registre-se que, apesar de menos complexa, a contratação direta também é precedida de procedimentos determinados em lei. Dessa forma, pode-se concluir que, no geral, toda contratação da Administração Pública, seja, ou não, hipótese de licitação propriamente dita, deverá ser precedida de procedimento administrativo. Nesse sentido, tem-se que, após a solicitação do setor demandante (com especificação das obras, dos serviços ou dos bens, por meio da apresentação de Projeto Básico ou Termo de Referência), são formalizados processos de licitação, de inexigibilidade ou de dispensa – nos tópicos II.3 e II.4 desta Cartilha serão analisadas algumas hipóteses de dispensa e de inexigibilidade.

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II.2) O QUE É CONTRATO ADMINISTRATIVO? TODA MINUTA CONTRATUAL DEVE SER APROVADA POR ASSESSORIA JURÍDICA DA ADMINISTRAÇÃO?

De acordo com o art. 60 da Lei nº 8.666/93, não existe contrato verbal com a Administração Pública. A exceção existe na hipótese de pequenas compras de pronto pagamento (§ único do referido artigo).

De acordo com o parágrafo único do artigo 38 da Lei nº 8.666/93, todas as minutas de contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração, no caso do TCE/MG a 3ª Assessoria do Tribunal de Contas.

Em decorrência dessa exigência legal, celebra-se o denominado “contrato administrativo”, que pode ser definido como o instrumento que formaliza e disciplina a relação entre a Administração Pública e seus fornecedores, com relação a contratações de obras, a aquisições de bens ou a prestações de serviços. Nos termos do artigo 62 da Lei nº 8.666/93, o termo de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites dessas duas modalidades de licitação:

Nas contratações cujos valores sejam inferiores a esses limites, o termo de contrato é facultativo, e o contrato administrativo pode ser celebrado por meio de carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra, ordem de execução de serviço ou outro documento hábil, aplicando-se, no que couber, o disposto no artigo 55 da Lei nº 8.666/93, o que caracteriza uma forma mais simples e ágil de contratação. O termo de contrato também é facultativo no caso de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, independentemente do valor, desde que não haja obrigação futura por parte do fornecedor, inclusive assistência técnica (§ 4° do artigo 62 da Lei nº 8.666/93). De toda forma, a Coordenadoria de Contratos decidirá em cada caso sobre a necessidade da confecção do termo de contrato.

Pequenas compras de pronto pagamento: aquelas de valor até R$4.000,00 (quatro mil reais) realizadas em regime de adiantamento.

Entrega imediata: compras com prazo de entrega de até 30 (trinta) dias contados da data prevista para apresentação da proposta por parte do fornecedor (§ 4° do artigo 62 da Lei nº 8.666/93).

Obras e serviços de engenharia Acima de R$150.000,00; e

Compras e outros serviços Acima de R$80.000,00.

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II.3) EM CONTRATAÇÃO DIRETA POR VALOR DIMINUTO (ESPÉCIE DE DISPENSA DE LICITAÇÃO PREVISTA NOS INCISOS I E II DO ART. 24 DA LEI N° 8.666/93), QUAIS AS FORMALIDADES EXIGIDAS? HÁ MODELOS DE SOLICITAÇÕES DE CONTRATAÇÕES DE OBRAS, DE AQUISIÇÕES DE BENS OU DE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS?

Como visto retro, a Lei nº 8.666/93 prevê exceções à regra de licitar. As contratações diretas devido ao valor diminuto ocorrem quando o valor total do objeto situa-se abaixo de determinados limites (atualmente R$15.000,00 para obras e serviços de engenharia, e R$8.000,00 para outros serviços ou compras), previstos nos incisos I e II do art. 24 da Lei nº 8.666/93. Os referidos limites para a contratação direta por valor diminuto não podem ser ultrapassados em um mesmo exercício financeiro, sob pena de configurar fracionamento de despesa. Ademais, eventuais aditivos não podem extrapolar os limites. Sendo assim, a contratação direta deve ser previamente submetida à análise da Coordenadoria de Planejamento e Orçamento – unidade do TCE/MG, subordinada à Diretoria de Planejamento, Orçamento e Finanças, capaz de verificar e de registrar despesas resultantes da contratação em relação à situação de outras despesas de mesma natureza que porventura tenham sido realizadas no exercício corrente -, com vistas a preservar o cumprimento do teor da Súmula 1135 deste TCE e das normas aplicáveis à espécie (devendo ficar constatada a ausência de fracionamento de despesas em um mesmo exercício financeiro). Quanto às formalidades mínimas exigíveis para a dispensa por valor diminuto tem-se que elas se limitam àquelas que comumente são verificadas na denominada “fase interna da licitação”, não sendo exigida a formalização do processo de dispensa indicado no art. 26 da referida lei de licitações6 . Assim, para a hipótese focada, deve-se verificar, nos autos do processo de dispensa, tão-somente a presença de:

5Súmula 113/TCEMG: “O lapso temporal a ser considerado como parâmetro de definição da modalidade licitatória cabível às contratações relativas a parcelas de um mesmo objeto ou a objetos de natureza semelhante, cuja duração encontra-se regida pelo “caput” do art. 57 da Lei n. 8.666/93, deverá corresponder ao próprio exercício financeiro, adotando-se, nesses casos, a modalidade licitatória compatível com o valor global das contratações.”6Nesse sentido: Consulta nº 351.135 do TCE/MG.

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solicitação, exarada pelo setor demandante, da obra, do bem ou do serviço, por escrito, com descrição clara do objeto e seu quantitativo;

justificativa da necessidade do objeto;

Estimativa Orçamentária e Financeira (EOF);

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justificativa de preço, seja por meio de pesquisa de mercado junto a, no mínimo, três fornecedores, com posterior elaboração de mapa demonstrativo de preços (“mapa de apuração”); seja por meio de consulta a outras fontes (nos casos específicos de reformas ou obras), como, por exemplo, a revista “Informador das Construções”, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (SETOP), o Sistema Nacional de Preços e Índices para a Construção Civil (SINAPI); seja por meio de outras formas aceitas no ordenamento jurídico;

juntada do original da proposta comercial assinada pelo representante legal;

declaração acerca de emprego de menor, conforme o caso, e verificação da habilitação jurídica e da regularidade fiscal exigida em lei, qual seja:

I) no caso de pessoa física: • cópias autenticadas da Carteira de Identidade (CI) e do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);

II) no caso de pessoa jurídica:• prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ);• prova de regularidade relativa à Seguridade Social;• prova de regularidade junto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e;• prova da ausência de débitos trabalhistas (CNDT).

(Os documentos comprobatórios poderão ser obtidos em sites, conforme discriminado: • CNPJ (da Receita Federal):http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/cnpjreva/Cnpjreva_Solicitacao.asp;• CND INSS (da Previdência Social):http://www010.dataprev.gov.br/cws/contexto/cnd/cnd.html; • CND FGTS (da Caixa Econômica Federal):https://www.sifge.caixa.gov.br/Cidadao/Crf/FgeCfSCriteriosPesquisa.asp; e• CNDT (do Tribunal Superior do Trabalho):http://www.tst.jus.br/certidao).

consulta ao CAFIMP (realizada por meio eletrônico nos sites www.compras.mg.gov.br e www.auditoriageral.mg.gov.br), para verificar se o futuro contratado não se encontra impedido de contratar com a Administração Pública.

informação expressa (a ser obtida na Coordenadoria de Planejamento e Orçamento – Diretoria de Planejamento, Orçamento e Finanças –) acerca de eventuais valores gastos, no exercício, com itens de natureza idêntica ou similar à do objeto da contratação direta, para que se possa aferir se não é caso de fracionamento da despesa;

contrato, caso necessário (se for preciso contrato propriamente dito, será obrigatória a aprovação da minuta pela 3ª Assessoria do Tribunal de Contas; registra-se que, inexistindo minuta contratual, não é necessário o parecer jurídico).

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Por fim, quanto ao modelo para solicitação de contratações de obras, de aquisições de bens ou de prestações de serviços, pode-se utilizar o apresentado a seguir:

OBJETO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DA OBRA, DE

FORNECIMENTO DOS BENS OU DA PRESTAÇÃO DO

SERVIÇO

JUSTIFICATIVA

MODELO DE SOLICITAÇÃO DE CONTRATAÇÕES DE OBRAS, DE AQUISIÇÕES DE BENS OU DE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

LOCAL E DATAASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELO SETOR DEMANDANTE

Descrição do objeto de forma suficiente e clara, com apontamento dos quantitativos.

Descrição do objeto (e de todos os elementos que o constituem) com características minuciosamente detalhadas e precisas. As características do objeto devem propiciar a formulação de propostas de preços pelas empresas, bem como propiciar o julgamento objetivo da melhor proposta. Caso necessário, incluir a exigência de apresentação de amostra do produto e os requisitos para sua verificação.

Apresentar as razões pelas quais a obra, o bem ou o serviço irá suprir a necessidade do setor demandante do Tribunal, vedadas dissertações genéricas ou subjetivas.

Caso seja necessário, especificar as condições de prestação, prazos, local, forma de entrega etc.

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II.4) QUAIS OS REQUISITOS PARA AS HIPÓTESES DE CONTRATAÇÕES DIRETAS POR DISPENSA OU POR INEXIGIBILIDADE COM BASE NOS ARTS. 24 E 25 DA LEI Nº 8.666/93 MAIS FREQUENTEMENTE OBSERVADAS NO TCE/MG?

Como visto retro, a Lei nº 8.666/93 prevê exceções à regra de licitar. Este tópico trata de algumas outras hipóteses de dispensa (art. 24) e de inexigibilidade (art. 25). Diferentemente do que ocorre na dispensa por valor diminuto, analisada no tópico anterior, as ora focadas dispensas e inexigibilidades possuem formalidades um pouco mais complexas. Antes de tratar especificamente das hipóteses acima noticiadas, segue síntese do fluxograma geral para a realização desses procedimentos:

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Área demandante elabora Projeto Básico.

Área demandante junta, ao Projeto Básico, proposta comercial assinada pela pessoa física ou pelo representante legal da empresa e outros documentos, a depender da hipótese focada.

Área demandante encaminha a documentação à Diretoria de Administração.

É juntada à documentação a justificativa de preço, com o mínimo de três preços, realizada (a depender da hipótese focada):- por meio de pesquisa de mercado; ou- no caso da existência de um único fornecedor, pelo preço praticado por ele, junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado.

É juntada à documentação a Estimativa Orçamentária e Financeira – EOF –, assinada pelo Conselheiro Presidente, com autorização para instauração do procedimento licitatório, de dispensa ou de inexigibilidade.

Há a autuação do processo pela Coordenadoria de Licitação.

A Coordenadoria de Licitação realiza a juntada da documentação da empresa ou da pessoa física a ser contratada, exigida por dispositivos da Lei nº 8.666/93: • Cédula de Identidade ou CNPJ;• Contrato social e alterações, registrados na Junta Comercial;• Declaração acerca de emprego de menor;• Regularidade junto às Fazendas Federal, Estadual e Municipal, conforme expresso na Consulta nº 786537, do TCE/MG;• Regularidade junto à Seguridade Social; • Regularidade junto ao FGTS; e• Certidão negativa de débitos Trabalhistas.

É emitido parecer conclusivo da Comissão Permanente de Licitação, quando solicitado pela Diretoria de Administração.

Passos

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Autos são encaminhados à Coordenadoria de Contratos para juntada da minuta contratual, se for o caso.

É exarado parecer jurídico, pela 3ª Assessoria do Tribunal de Contas.

Há o ato de ratificação da inexigibilidade ou da dispensa, do Conselheiro Presidente.

A Coordenadoria de Licitação publica o ato de ratificação no DOC.

Dispensa do art. 24, inciso IV

(“emergencial”)

Dispensa do art. 24, inciso VIII

(“órgão ou entidade que integra a Administração

Pública”)

IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a

A depender da urgência do caso, não haverá necessidade de Projeto Básico propriamente dito, com todos os seus elementos. No entanto, a área demandante deverá, no mínimo, incluir nos autos: • justificativa para a contratação; • elementos que caracterizam a situação emergencial; • e s c l a r e c i m e n t o s sobre a necessidade de urgência no atendimento; • a razão da escolha do fornecedor ou executante;• justificativa do preço, por meio de pesquisa de mercado; e• autorização do ordenador de despesa.

No Projeto Básico devem estar presentes e esclarecidos os seguintes elementos: • a parte contratada deve ser órgão ou entidade que integre a Administração

HIPÓTESE LEGAL TRANSCRIÇÃO DA LEI ESPECIFICIDADES QUE DEVERÃO CONSTAR DO

PROJETO BÁSICO

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Dito isso, seguem especificidades e requisitos de cada uma das hipóteses que serão aqui abordadas:

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Inexigibilidade do art. 25, inciso I

(“fornecedor exclusivo”)

Inexigibilidade do art. 25, inciso II

(“notória especialização + singularidade

do objeto + serviço técnico especializado”)

Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;

I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

II- para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e

Pública;• a contratada deve ter sido criada para a execução do tipo de atividade específico objeto da contratação;• a contratada tem que prestar serviços ou fornecer bens exclusivamente para a Administração Pública;• a criação da contratada deve ser anterior à vigência da Lei nº 8.666/93;• o preço contratado deve ser compatível com o praticado por ela com a Administração Pública, devendo ser juntadas, no mínimo, três comprovações de preços em transações dessa natureza;• justificativa para a necessidade da contratação.

No Projeto Básico devem estar presentes os seguintes elementos: • comprovação da exclusividade do fornecedor que se quer contratar, conforme indicado no inciso I do artigo 25 da Lei nº 8.666/93;• o cumprimento do disposto no caput do artigo 26 da Lei nº 8.666/93 e nos incisos II e III de seu parágrafo único:- razão da escolha do fornecedor ou executante; e- justificativa do preço.

No Projeto Básico devem estar presentes os seguintes elementos: • constatação de que o objeto perseguido trata-se de serviço técnico especializado na esteira do art. 13 da Lei nº 8.666/93;

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divulgação;Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:I- estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;II- pareceres, perícias e avaliações em geral;III- assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;IV- fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;V- patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;VI- treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;VII- restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

• constatação da singularidade do objeto; e• comprovação e esclarecimento acerca da notória especialização do contratado. Ademais, deverá ser atendido o disposto no caput do artigo 26 e nos incisos II e III de seu parágrafo único, ambos da Lei nº 8.666/93:• razão da escolha do fornecedor ou executante; e• justificativa do preço.

Conceito de singularidade do objeto:É atributo de objeto incomum, especial, peculiar, que não pode ser executado de forma satisfatória por qualquer profissional; apenas determinados profissionais especializados têm condições de executá-lo.

Conceito de notória especialização:A notória especialização abrange dois pressupostos:• a especialização (existência de elementos formais que demonstrem que aquele profissional especializou-se de forma efetiva, tais como: curriculum vitae, titulação em pós-graduação, autoria de artigos ou obras técnicas, etc); e• a notoriedade (reconhecimento amplo, pela comunidade, acerca da qualificação daquele profissional).

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Situação nº 1 - o descumprimento do prazo (atraso na execução) deu-se em razão de fatos ocorridos independentemente da vontade ou da culpa do contratado:

Nesse caso, o §1º do art. 57 da Lei nº 8.666/93 autoriza a prorrogação. Art. 57 (...)§1º - Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo: I – alteração do projeto ou especificações, pela Administração;II – superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;III – interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administração;IV – aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos por esta Lei;V – impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência;VI – omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos responsáveis.

As hipóteses versadas nos incisos que compõem o citado artigo pressupõem eventos provocados pela Administração ou causas de força maior ou caso fortuito.

II.5) PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE EXECUÇÃO: É NECESSÁRIO SE FORMALIZAR TERMO ADITIVO? QUAIS OS REQUISITOS PARA SE PRORROGAR A EXECUÇÃO DE UM CONTRATO?

O prazo de execução é o período previsto no contrato para que o contratado execute as obrigações assumidas. Ele deve ser fixado nos contratos por escopo. Em alguns casos não há que se falar em prazo de execução, tal como no contrato de prestação de serviços contínuos. O prazo de execução não se confunde com o prazo de vigência (período em que o contrato produz efeitos jurídicos e vincula as partes à prestação e à contraprestação assumidas). O prazo de execução não pode extrapolar o prazo de vigência, cabendo ao gestor de contrato o controle do seu cumprimento ou descumprimento. Na hipótese de os serviços não serem realizados dentro do prazo de execução estipulado no contrato, faz-se necessário, primeiramente, distinguir duas situações:

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Situação nº 2 - o descumprimento do prazo (atraso na execução) deu-se por culpa do contratado:

Prorrogação do prazo da execução do contrato

Nessa hipótese o contratado estará em mora. Assim, necessário perquirir as sanções cabíveis previstas no contrato. Poderá ocorrer, dentre outras:• a rescisão contratual por culpa do particular (Lei nº 8.666/93: art. 78, incs. I a V, e art. 80, inc. I); • a manutenção do contrato – ainda que acompanhada da imposição de sanções de outra ordem ao faltoso –; se assim se passar, será imperioso promover a readequação dos prazos contratuais (estabelecimento de prazo excepcional de tolerância para a execução dos serviços), o que se fará segundo a disciplina dos §§ 1º e 2º do art. 57 da Lei nº 8.666/93.

Nessa hipótese o contratado estará em mora. Assim, necessário perquirir as sanções cabíveis previstas no contrato. Poderá ocorrer, dentre outras:• a rescisão contratual por culpa do particular (Lei nº 8.666/93: art. 78, incs. I a V, e art. 80, inc. I); • a manutenção do contrato – ainda que acompanhada da imposição de sanções de outra ordem ao faltoso –; se assim se passar, será imperioso promover a readequação dos prazos contratuais (estabelecimento de prazo excepcional de tolerância para a execução dos serviços), o que se fará segundo a disciplina dos §§ 1º e 2º do art. 57 da Lei nº 8.666/93.

A prorrogação do prazo de execução é uma espécie de alteração do contrato; logo deve ser formalizada por termo aditivo.

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Prorrogação do prazo de vigência do contrato

Requisitos que deverão ser verificados ou cumpridos pelo gestor de contrato:

I) previsão contratual de possibilidade de prorrogação;

II) enquadramento do objeto nas hipóteses permissíveis de prorrogação do contrato (Lei nº 8.666/93, art. 57):

Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;III - (Vetado). IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato. V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.

III) justificativa para a necessidade da manutenção do serviço;

IV) proposta comercial assinada pelo representante legal do contratado, devidamente aprovada pelo gestor de contrato;

Formalizada por meio de:

Termo aditivo

II.6) PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE VIGÊNCIA CONTRATUAL: PODE-SE PRORROGAR CONTRATO JÁ VENCIDO? QUAIS OS REQUISITOS PARA SE PRORROGAR A VIGÊNCIA DE UM CONTRATO? É NECESSÁRIO SE FORMALIZAR TERMO ADITIVO?

Não há como prorrogar a vigência de um contrato já vencido. A prorrogação, sem exceção, deverá dar-se antes do término da vigência contratual. É o gestor de contrato que solicita a proposta comercial da empresa relativa às condições para a prorrogação do contrato, devendo aquele gestor analisar e aprovar essa nova proposta.

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V) apresentação, pelo contratado, da documentação que comprove a manutenção das condições de habilitação;

VI) justificativa técnica da qual constem as vantagens da prorrogação em relação a uma nova contratação, inclusive em relação ao preço;

VII) pesquisa de preço de mercado;

VIII) autorização específica da autoridade competente;

IX) parecer jurídico; e

X) publicação do extrato do termo aditivo.

Ressalte-se que, como sempre deverá ser formalizado termo aditivo para a prorrogação do prazo de vigência, e que é necessária, em regra, a realização de pesquisa de mercado, deverá o gestor de contrato iniciar o processo de prorrogação com a antecedência que o caso requerer.

ATENÇÃO: Como visto retro, o termo aditivo para a prorrogação do prazo de vigência contratual deve ser formalizado antes do término dessa vigência, sob pena de impossibilitar sua continuação!Assim, o respectivo procedimento deve ser iniciado com a necessária antecedência, já que, nesse caso, exige-se a realização de pesquisa de preço de mercado para comprovação da manutenção das vantagens da contratação. Além disso, o contratado deve apresentar toda a documentação de habilitação exigida na licitação ou antes da assinatura do contrato. Verificado algum impedimento, deverá ocorrer nova licitação ou nova contratação direta.

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II.7) ALTERAÇÃO QUANTITATIVA DO OBJETO – ACRÉSCIMO OU SUPRESSÃO: HÁ LIMITES A SE OBSERVAREM? COMO SE FAZ A CONTABILIZAÇÃO PARA VERIFICAÇÃO DESSES LIMITES? QUAIS PREÇOS SE DEVEM ADOTAR PARA OS ACRÉSCIMOS E SUPRESSÕES? É NECESSÁRIO SE FORMALIZAR TERMO ADITIVO?

O objeto contratado poderá sofrer acréscimos e supressões, denominados alterações quantitativas, na forma prevista na alínea “b” do inciso I do art. 65 da Lei nº 8.666/93, verbis:

Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração:(...)b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;(...). Para essas alterações existem limites legais que devem ser respeitados, conforme previsto no §1º do art. 65 da Lei nº 8.666/93, in verbis:

Art. 65 (...)§ 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

Assim, tem-se:a) para obras, serviços ou compras: acréscimos e supressões de até 25% do valor inicial atualizado do contrato; eb) para reforma de edifício ou de equipamento: acréscimos de até 50% do valor inicial atualizado do contrato.

Nas supressões, esses limites podem ser superados, se houver concordância do contratado. De qualquer forma, para todos os casos, deverá ser formalizado termo aditivo.

Alteração quantitativa do objeto: acréscimo ou supressão

Requisitos que deverão ser verificados ou cumpridos pelo gestor de contrato:

I) a alteração estar compreendida nos limites percentuais constantes do §1º do art. 65 da Lei nº 8.666/93;

II) justificativa escrita do gestor de contrato, que indique o motivo superveniente que ensejou o acréscimo ou a supressão;

III) proposta comercial da empresa, assinada pelo

Formalizada por meio de:

Termo aditivo

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representante legal; e

IV) manutenção das mesmas condições contratuais, especialmente no que toca ao preço, e expressa manifestação que firme tal condição.

Observação: Nos casos de alterações quantitativas, não há necessidade de pesquisa de preços de mercado, haja a vista a manutenção do preço contratado.

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II.8) ALTERAÇÃO QUALITATIVA DO OBJETO: O QUE É? QUAL PREÇO SE DEVE ADOTAR PARA OS ACRÉSCIMOS DECORRENTES DE ALTERAÇÃO QUALITATIVA? HÁ NECESSIDADE DE PESQUISA DE MERCADO OU DE OUTRA JUSTIFICATIVA DE PREÇOS? É NECESSÁRIO SE FORMALIZAR TERMO ADITIVO?

A alteração qualitativa do contrato administrativo está prevista na alínea “a” do inciso I do artigo 65 da Lei nº 8.666/93, que permite a alteração unilateral pela Administração quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos. Essa alteração não deve modificar a essência do objeto contratado. Já o preço dos novos itens contratados, em razão da alteração qualitativa, devem ser inferiores ou iguais aos de mercado. Dessa forma, deve constar dos autos a justificativa de preço, que poderá ser feita por pesquisa de preços de mercado, com posterior elaboração de tabela comparativa dos preços encontrados com o que será adotado no aditivo contratual, visando à melhor visualização da compatibilidade do preço praticado. Considerando que a alteração qualitativa é uma das espécies de alteração contratual, faz-se necessária a elaboração de termo aditivo. Os requisitos para a alteração qualitativa podem ser assim resumidos:

Alteração qualitativa do objeto

Requisitos que deverão ser verificados ou cumpridos pelo gestor de contrato:

I) enquadramento nas hipóteses constantes da alínea “a” do inc. I do art. 65 da Lei nº 8.666/93, in verbis:Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração:a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;(...).

II) proposta comercial assinada pelo representante legal da empresa, devidamente aprovada pelo gestor de contrato;

III) justificativa escrita do gestor de contrato, com indicação do motivo superveniente que ensejou a alteração;IV) prévia autorização para formalizar o aditivo contratual, exarada pela autoridade competente para celebrar o contrato;V) justificativa de preço, seja por meio de pesquisa de mercado junto a, no mínimo, três fornecedores, com posterior elaboração de mapa demonstrativo de preços (“mapa de apuração”); seja por meio de consulta a outras fontes (nos casos específicos de reformas ou obras), como, por exemplo, a revista “Informador das Construções”, a Secretaria de

Formalizada por meio de:

Termo aditivo

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Estado de Transportes e Obras Públicas (SETOP), o Sistema Nacional de Preços e Índices para a Construção Civil (SINAPI); seja por meio de outras formas aceitas no ordenamento jurídico; eVI) EOF.

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II.9) ALTERAÇÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL – DEMAIS HIPÓTESES DO ART. 65 DA LEI N° 8.666/93: QUAIS OS REQUISITOS PARA SE IMPLEMENTAR A ALTERAÇÃO? É NECESSÁRIO SE FORMALIZAR TERMO ADITIVO? COMO SE DEVEM FORMALIZAR VARIAÇÕES JÁ PREVISTAS NO CONTRATO?

As demais hipóteses de alteração contratual previstas no inciso II do artigo 65 da Lei nº 8.666/93 são decorrentes de acordo entre as partes; portanto, nessas hipóteses, é vedada a alteração por imposição unilateral da Administração. Isso não significa dizer que as alterações consensuais se reduzem a essas situações definidas nas alíneas do inciso II. As partes estarão sempre livres para introduzirem no contrato alterações que resultem de consenso, observando os limites legais. Toda alteração contratual deve ser formalizada por meio de termo aditivo. No âmbito do TCE/MG, de acordo com as competências estabelecidas pela Resolução nº 06/2011, deve ser observado o seguinte procedimento:

Alteração de cláusula contratual (demais hipóteses do art. 65 da Lei nº 8.666/93)

Requisitos que deverão ser verificados ou cumpridos pelo gestor de contrato:

I) solicitação, dirigida à Diretoria de Administração, para a realização da alteração do contrato, acompanhada de documentos que comprovem a necessidade de alteração (se for o caso) e das devidas justificativas que deverão estar em sintonia com as hipóteses previstas nas alíneas do inciso II do art. 65 da Lei nº 8.666/93, in verbis:Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:(...)II - por acordo das partes:a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários; c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço; d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de

Formalizada por meio de:

Termo aditivo

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conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

II) emissão da EOF pela unidade executora e tramitação do documento nos demais setores competentes para complementação, quando houver ônus financeiro;

III) elaboração da minuta de termo aditivo e verificação da documentação da contratada, por parte da Coordenadoria de Contratos;

IV) aprovação da minuta de termo aditivo pelo gestor de contrato;

V) autorização do Conselheiro Presidente;

VI) emissão de parecer jurídico, acerca do caso e da minuta de termo aditivo, por parte da 3ª Assessoria do Tribunal de Contas;

VII) saneamento de eventuais pendências apontadas no parecer jurídico;

VIII) assinatura das partes e publicação do termo aditivo; e

IX) publicação do extrato do termo aditivo.

Observação: A solicitação deve ser encaminhada à Diretoria de Administração, acompanhada da proposta comercial do contratado, assinada pelo seu representante legal, para a alteração contratual pretendida, caso haja ônus financeiro, devidamente aprovada pelo gestor de contrato.

O termo de apostila previsto no §8º do art. 65 da Lei nº 8.666/93 é utilizado quando não há alteração do contrato. Nesse sentido, cumpre destacar que as alterações já previstas em cláusulas contratuais (quais sejam: 1- variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato; 2- atualizações, compensações ou penalizações financeiras, decorrentes das condições de pagamento nele previstas; e 3- empenho de dotações orçamentárias suplementares, até o limite do seu valor corrigido) poderão ser formalizadas por termo de apostila. Nesses casos, será necessária, ainda, a juntada dos documentos que comprovem os motivos ensejadores do apostilamento e da EOF.

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PARTE III – DA ADESÃO À ATA DE REGISTRO DE PREÇO COMO “CARONA”

III.1) O QUE É CARONA? O TRIBUNAL ADMITE A FIGURA DO CARONA? QUAIS ELEMENTOS SÃO NECESSÁRIOS PARA SE ADERIR A UMA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS COMO CARONA?

Vulgarmente denomina-se “carona” aquele órgão ou entidade da Administração Pública que, sem ter participado do prévio procedimento licitatório realizado por outro órgão, adere a uma Ata de Registro de Preços – ARP – (definida no inc. IV do art. 4º do Dec. Estad. nº 44.787/2008) já formalizada, para dela usufruir, contratando serviços ou bens, pelos preços nela registrados. O TCE/MG admite, sim, a figura do carona, conforme se verifica da resposta à Consulta nº 757.978, aprovada por unanimidade na sessão do Tribunal Pleno datada de 08/10/2008. Nesse sentido, existindo uma demanda prévia e sendo verificada a existência de ARP em vigor, deverá a área demandante, com o auxílio da Diretoria de Administração, por meio de sua Coordenadoria de Contratos, e de outras unidades do TCE/MG, instruir processo administrativo, devidamente autuado e numerado, com os seguintes documentos:a) Projeto Básico ou Termo de Referência;b) consulta prévia ao órgão gerenciador da ARP acerca do interesse de aderir à ata como carona (solicitando, dentre outros, que aquele órgão expresse concordância com tal adesão e indique os possíveis fornecedores e respectivos preços a serem praticados, obedecida a ordem de classificação); bem como consulta aos fornecedores indicados (solicitando que esses expressem aceitação em relação à contratação proposta);c) expressa concordância do órgão gerenciador e aceite por parte dos fornecedores, sobre as consultas formuladas na letra retro;d) documento emitido pelo próprio setor demandante, que ateste a similitude de sua demanda interna com o objeto cujo preço foi registrado na ARP a que se quer aderir;e) constatação do setor demandante no sentido de que a quantidade licitada por aquele perseguido objeto constante da ARP é compatível com a sua expectativa de compra, no exercício (para que não ocorra fracionamento, observando-se que as aquisições ou contratações realizadas pelo carona não poderão exceder, por órgão ou entidade, aos quantitativos iniciais registrados na ARP);f) cópia da ARP, inclusive de documentações relativas às respectivas alterações porventura ocorridas, com o objetivo de assegurar, quando de seu uso, o correto cumprimento de suas disposições;g) verificação da vigência da ARP;h) cópia do edital de licitação que originou a ARP;i) cópia das publicações do aviso da licitação, de seu resultado e do resumo da ARP nos órgãos oficiais (ou em outros veículos de divulgação);j) declaração expressa do setor de origem de que os itens registrados atendem às necessidades técnicas previstas no Projeto Básico ou Termo de Referência;k) pesquisa de mercado, na forma da lei;l) constatação expressa, nos autos, de que os preços registrados para o objeto que se persegue são compatíveis com os praticados no mercado;m) constatação expressa, nos autos, da vantagem de tal adesão (inclusive a vantagem

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econômica da adesão), por meio de justificativa técnica emanada do setor de origem, devendo ficar comprovado e justificado, também, que a realização de certame licitatório não será vantajosa para o Tribunal;n) EOF, com as devidas assinaturas e indicação da dotação orçamentária;o) adequação da minuta do contrato ou do instrumento equivalente;p) parecer jurídico elaborado pela 3ª Assessoria do Tribunal de Contas;q) divulgação, no portal da Internet e no DOC, de aviso de intenção, com a antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, para eventual impugnação, comprovando-se sua divulgação (§1º do artigo 24 do Decreto nº 44.787/2008);r) formalização do Termo de Adesão (inciso I do §1º do art. 28 do Decreto nº 44.787/2008), consoante a licitação, a ARP, ou o contrato do órgão gerenciador, com a indicação dos quantitativos, até o limite permitido em lei;s) indicação, ao órgão gerenciador, do gestor do contrato (ao qual competirão as atribuições constantes do art. 67 da Lei nº 8.666/93 e das alíneas do inciso VI do artigo 7º do Decreto nº 44.787/2008);t) solicitação, ao fornecedor, da documentação exigida no edital de licitação para a contratação;u) formalização da contratação, mantendo-se todas as condições do registro de preços, salvo se já renegociadas pelo órgão gerenciador;v) emissão do empenho;w) publicação do resumo do contrato ou, se for o caso, instrumento equivalente, no DOC.

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PARTE IV – DAS SANÇÕES

IV.1) QUANDO SE VERIFICA A INEXECUÇÃO CONTRATUAL, A APLICAÇÃO DE SANÇÃO É OBRIGATÓRIA? QUAIS AS SANÇÕES APLICÁVEIS?

Quando se constata a efetiva inexecução contratual, não existe discricionariedade; deve-se, em regra, aplicar a sanção cabível, após a instauração de processo administrativo, informado pelos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa - garantias constitucionais previstas nos incisos LIV e LV do art. 5º.

Detectando o gestor de contrato qualquer alteração no cumprimento regular do contrato, deverá, utilizando o bom senso:

a) verificar a questão junto ao contratado; oub) emitir notificações ao contratado para que ele regularize a situação (ver modelo na PARTE V desta Cartilha).

Caso o gestor de contrato certifique que, mesmo após diligenciadas as providências acima, persistiu o descumprimento contratual por parte do contratado, deverá, imperativamente:

a) notificar o contratado, fixando prazo e destacando que a manutenção da inadimplência ensejará a abertura de procedimento administrativo punitivo que poderá resultar na aplicação de sanções; eb) diligenciar no TCE/MG, junto ao ordenador de despesas, apresentando-lhe documentos e provas do descumprimento contratual, bem como solicitando medidas, para que, após observados os princípios do contraditório e da ampla defesa, e sendo cabível, possa ser aplicada sanção.

Postura diversa da acima delineada configurará negligência do gestor de contrato e poderá implicar, inclusive, sua responsabilização, caso seja verificado prejuízo à Administração.

Como visto, a decisão final acerca da aplicação de sanção caberá ao ordenador de despesa e deverá ser precedida da abertura de contraditório ao contratado.

A Lei nº 8.666/93 prevê, em seu art. 87, penalidades a serem aplicadas ao contratado que não cumprir, total ou parcialmente, as obrigações assumidas.

Também a Lei Federal do Pregão, Lei nº 10.520/2002, e a Lei Estadual do Pregão, Lei nº 14.167/2002, preveem penalidades em seus arts. 7º e 12, respectivamente.

As penalidades previstas no art. 87 da Lei nº 8.666/93 são:

I) advertência; II) multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato; III) suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a dois anos; e IV) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública.

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Cumpre destacar o que se segue, acerca das noticiadas penalidades.

Advertência

É sanção de menor gravidade que consiste em uma comunicação formal da Administração contratante, formalizada pelo ordenador de despesas e dirigida ao contratado, relatando os descumprimentos contratuais observados e determinando as medidas corretivas a serem implementadas pelo contratado, bem como fixando o prazo para tal implementação.

Multa

O atraso injustificado na execução das obrigações contratuais poderá acarretar a incidência de multa, que pode ser aplicável cumulativamente com as demais penalidades. Para aplicação de uma multa, é necessário que o instrumento convocatório da licitação ou o contrato dela resultante preveja:a) tal sanção;b) seu quantum fixo, ou seu percentual e a base de cálculo; ec) as condições que ensejarão a sua aplicação.

Suspensão temporária

Quanto à suspensão temporária do direito de participar de procedimentos licitatórios ou de contratar com a Administração Pública, o Decreto Estadual nº 45.902/2012 estabelece, em seu artigo 47, as hipóteses de incidência que ensejem a aplicação desta sanção e, também, os prazos de sua duração, por tipo de infração, que são de:

I - seis meses, nos casos de:a) alteração de substância, qualidade ou quantidade da mercadoria fornecida; oub) prestação de serviço de baixa qualidade.II – doze meses, no caso do descumprimento de especificação técnica relativa a bem, serviço ou obra prevista em contrato;III - vinte e quatro meses, nos casos de:a) retardamento imotivado da execução de obra, de serviço, de suas parcelas, ou de fornecimento de bens;b) paralisação de obra, de serviço ou de fornecimento de bem, sem justa causa e prévia comunicação à Administração Pública Estadual;c) entrega de mercadoria falsificada, furtada, deteriorada, danificada ou inadequada para o uso, como se verdadeira ou perfeita fosse;d) praticar ato ilícito visando frustrar os objetivos de licitação no âmbito da Administração Pública Estadual; oue) sofrer condenação definitiva por praticar, por meio doloso, fraude fiscal no recolhimento de qualquer tributo.

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I) não celebrar o contrato durante o prazo de validade de sua proposta;II) deixar de entregar a documentação ou apresentar documentação exigida para o certame, falsa;III) retardar a execução do objeto licitado;IV) não mantiver a proposta ofertada no pregão; V) falhar ou fraudar na execução do contrato;VI) comportar-se de modo inidôneo; ouVII) cometer fraude fiscal.

Em se tratando de licitação na modalidade pregão, será observado o prazo definido no artigo 12 da Lei Estadual nº 14.167/2002, que será de até cinco anos.

Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública

Será declarado inidôneo o fornecedor que demonstrar não possuir idoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública em virtude de ato ilícito praticado, até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade; reabilitação essa que somente será concedida na hipótese de o contratado ressarcir a Administração Pública pelos prejuízos sofridos. Por seu lado, a Lei do Pregão, Lei nº 10.520/2002, em seu artigo 7º, bem como a Lei Estadual nº 14.167/2002, em seu artigo 12, ampliaram o rol de penalidades, adicionando outras hipóteses que ensejam o impedimento de licitar (mesma penalidade prevista no inciso III do artigo 87 da Lei nº 8.666/93). Ademais, o dispositivo da Lei do Pregão instituiu uma penalidade mais severa, estabelecendo a sanção de impedimento de licitar ou contratar com a Administração Pública pelo prazo de até cinco anos, e, não, de até dois anos, como previsto pela Lei nº 8.666/93. Cumpre destacar o que se segue, acerca da noticiada penalidade.

O impedimento de licitar ou contratar com a Administração Pública estabelecido na Lei do Pregão

Essa sanção, que pode ser aplicada por até cinco anos, é cabível quando o licitante:

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IV.2) O QUE É “CAFIMP”?

CAFIMP é o Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a Administração Pública Estadual, criado na forma do artigo 1º da Lei Estadual nº 13.994/2001, gerido pela Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais. Os fornecedores nele inscritos ficam impedidos de licitar e de contratar com os órgãos ou entidades da Administração Pública do Estado de Minas Gerais. Tendo em vista o disposto no artigo 7º da Lei nº 13.994/2001, os órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário devem encaminhar à Controladoria-Geral do Estado – CGE –, até o quinto dia útil de cada mês, a relação das pessoas físicas e jurídicas e de seus diretores, sócios-gerentes e controladores, que deverão ser incluídos no CAFIMP, encaminhando, também, os respectivos processos administrativos punitivos. A contagem dos prazos de impedimento decorrentes das sanções aplicadas, na forma do artigo 47 do Decreto nº 45.902/2012, inicia-se a partir da data de publicação do despacho do Controlador-Geral do Estado no órgão oficial do Estado, ratificando a decisão administrativa e determinando a inclusão do fornecedor no CAFIMP. O pregoeiro deve consultar o CAFIMP antes de acatar uma proposta de preço em pregão, bem como a comissão de licitação, antes do julgamento da habilitação nas demais modalidades de licitação, para certificarem-se que o licitante não se encontra impedido de licitar com a Administração Pública estadual. Nas contratações diretas, da mesma forma, a unidade demandante deverá consultar o CAFIMP antes de celebrar um contrato com pessoa jurídica ou física, para certificar-se de que o mesmo não esteja cumprindo penalidade e, por isso, esteja impedido de contratar com a Administração Pública estadual, mesmo nas situações em que a lei permite contratações por “nota de empenho de despesa”, “carta contrato”, “autorização de compra” ou “ordem de execução de serviço”. Em todos os casos, antes de formalizar efetivamente qualquer contratação, o servidor responsável deve realizar a consulta ao CAFIMP, por meio eletrônico, nos sites www.compras.mg.gov.br e www.auditoriageral.mg.gov.br. Os procedimentos para a realização do devido processo administrativo punitivo necessário para a inserção de contratados inadimplentes no CAFIMP serão objeto de norma no âmbito do TCE/MG.

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PARTE V – DOS MODELOS

V.1) MODELO DE TERMO DE REFERÊNCIA (ESPECÍFICO PARA A MODALIDADE PREGÃO) E DE PROJETO BÁSICO (ESPECÍFICO PARA AS DEMAIS MODALIDADES)

Com base no Decreto Estadual nº 44.786/2008 (inc. I do art. 6º) e na Lei nº 8.666/93 (inc. IX do art. 6º; e inc. I do § 2º e inc. I do caput, do art. 7º), apresentamos os elementos básicos de um Termo de Referência, bem como de um Projeto Básico. Os títulos marcados com um asterisco (*) são obrigatórios para todos os tipos de Termo de Referência ou de Projeto Básico; os demais devem ser utilizados a depender do caso concreto. Com vistas a racionalizar procedimentos, solicitamos que, no que couber, seja utilizada, como padrão, a redação constante dos exemplos a seguir. O Termo de Referência ou o Projeto Básico devem ser assinados pelo responsável da unidade requisitante. Após sua análise pelas unidades responsáveis da Diretoria de Administração, o documento deve ser submetido à aprovação do superior hierárquico da unidade requisitante.

A unidade demandante deverá:

I) Definir o objeto de forma precisa, suficiente e clara (vedadas as especificações que limitem a competição);II) Definir o quantitativo do objeto a ser licitado;III) Em obras e em serviços de engenharia, definir o tipo de empreitada, se por preço global ou se por preços unitários;IV) Se o objeto constituir aquisição, incluindo serviços de instalação ou de montagem, incluir essa exigência de serviços; eV) Nunca especificar marca comercial, a não ser que exista justificativa técnica para marca(s) específica(s).

Exemplo(s): Serviços

Contratação de empresa para prestação de serviços especializados em avaliação da qualidade microbiológica e físico-química do ar proveniente dos sistemas de climatização do Edifício Sede e dos Edifícios Anexos I e II do Tribunal.

Contratação de empresa especializada na prestação de serviços contínuos de manutenção predial, preventiva e corretiva, nas dependências do Tribunal, por meio de locação de mão de obra exclusiva.

Contratação de empresa para prestação de serviços de engenharia, pelo regime de empreitada por preços unitários, para a reparação em sanitários e consultórios médicos, com

1. OBJETO*

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troca de pisos, torneiras e válvulas de descarga dos mictórios do Edifício Anexo I do Tribunal, bem como com fornecimento de materiais.

AquisiçõesAquisição de 337 m2 (trezentos e trinta e sete metros quadrados) de persiana vertical, recolhível, incluindo serviços de instalação.

Aquisição de cartuchos de tinta para impressoras a jato de tinta HP Photosmart, HP Laser Jet 3600, Xerox Phaser 3428 DN Laser Print, e pen drive.

A unidade demandante deverá:

I) Apresentar justificativa da necessidade da contratação para o Tribunal.

Exemplo(s): A locação de veículos objeto da contratação perseguida visa a atender às demandas decorrentes de fiscalização in loco em municípios com acessos por estradas com predominância de revestimentos em cascalho ou similar, uma vez que os veículos da frota do Tribunal são inadequados para essa finalidade.

Quando for o caso, a unidade demandante deverá:

I) Exigir visita técnica prévia (definir local, horário, telefone);II) Exigir atestados de comprovação de capacidade técnica (indicar a necessidade de registro em conselho profissional, como CREA, CRA, etc); ouIII) Exigir prova do registro da empresa em entidade profissional competente, como CREA, CRA, etc.

Exemplo(s): A empresa licitante deve estar devidamente habilitada e registrada no CREA.O licitante deve apresentar atestado(s) de capacidade técnica, emitido(s) por pessoa jurídica de direito público ou privado, registrado no CREA, acompanhado da respectiva Certidão de Acervo Técnico, emitida pelo CREA, comprovando a execução de serviços pertinentes e compatíveis com o objeto licitado.Deverão estar incluídos nos custos da proposta a disponibilidade, para acompanhamento dos serviços, de:a) um engenheiro eletricista ou eletrônico, com experiência

2. JUSTIFICATIVA DA CONTRATAÇÃO*

3. REQUISITOS

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A unidade demandante deverá:

I) Definir a necessidade de apresentação de amostra do produto, se para todos os lotes ou se para alguns, e quais são esses; bem como definir os requisitos para o teste de conformidade das amostras;II) Definir prazo de validade dos produtos, a contar da entrega;III) Definir prazo mínimo de garantia contra defeitos de fabricação, a contar da entrega;IV) Definir prazo de garantia dos serviços executados, a contar do recebimento definitivo; ouV) Definir necessidade de se indicarem, na proposta de preço, a marca e a procedência dos produtos, equipamentos, materiais etc.

4. CRITÉRIOS DE ACEITABILIDADE

DO OBJETO*

profissional comprovada em supervisão de serviços de natureza compatível com o objeto licitado, devidamente registrado no CREA, devendo efetuar uma visita diária ao local dos serviços, além de outras visitas, sempre que necessário; eb) um técnico eletricista (encarregado), em tempo integral, durante todo o período de execução dos serviços, com experiência em trabalhos de natureza compatível com o objeto licitado.É obrigatória a visita técnica do licitante ao Tribunal, ocasião em que será fornecido o termo de vistoria, documento indispensável a ser apresentado no envelope que contiver a documentação de habilitação.O licitante deverá nomear um engenheiro civil, por meio de documento, com autorização para realizar a visita técnica.As finalidades da visita técnica são: o conhecimento, pelo licitante, da área, das instalações e das condições do local em que os serviços serão prestados; bem como a prestação, pelo Tribunal, dos demais esclarecimentos que o licitante julgar necessários para a futura execução do objeto.As plantas dos locais em que os serviços serão executados serão disponibilizadas aos interessados e aos representantes das empresas que realizarem a visita técnica.As visitas técnicas deverão acontecer até o dia anterior à abertura das propostas, devendo ser agendadas na Coordenadoria de Manutenção do Tribunal, instalada no 5º andar do Edifício Anexo I, na Av. Raja Gabaglia, 1.315, telefones (31) 3348-2201 ou 3348-2274, nos dias úteis, de 8h30min às 11h e de 13h às 17h.Caso seja do interesse do licitante efetuar vistoria nos veículos da frota do Tribunal, a visita deverá ser agendada na Coordenadoria de Transportes, com o Coordenador da Área, pelos telefones (31) 3348-2140 ou 3348-2203.

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Exemplo(s): A Diretoria de Tecnologia da Informação do Tribunal não aceitará nem receberá qualquer produto com atraso, defeitos ou imperfeições, em desacordo com as especificações e condições constantes deste Termo de Referência ou em desconformidade com as normas legais ou técnicas pertinentes ao objeto, cabendo ao contratado efetuar as substituições necessárias no prazo determinado neste Termo de Referência, sob pena de aplicação das sanções legais ou de rescisão contratual.Os produtos deverão ser entregues devidamente embalados, acondicionados e transportados com segurança e sob a responsabilidade do contratado. A Coordenadoria de Material do Tribunal recusará os produtos que forem entregues em desconformidade com o previsto neste Termo de Referência.O prazo de validade dos produtos deverá ser de, no mínimo, 12 (doze) meses, devendo possuir, pelo menos, 80% (oitenta por cento) da validade total, quando da sua entrega no Tribunal.O prazo de garantia dos produtos contra defeitos de fabricação deverá ser de, no mínimo, 12 (doze) meses, a contar da data de entrega no Tribunal.O prazo de garantia dos serviços realizados, bem como das peças de reposição fornecidas pelo contratado, será de, no mínimo, seis meses, a contar do recebimento definitivo.O licitante deverá especificar, em sua proposta comercial, a marca do produto ofertado. Por solicitação da Coordenadoria de Material, o pregoeiro poderá solicitar amostras dos produtos dos lotes 1, 4, 7 e 9, para verificação da conformidade e do atendimento às especificações constantes neste Termo de Referência e para a realização de testes, sob pena de desclassificação.O licitante deverá encaminhar ao pregoeiro uma amostra do produto ofertado, acompanhada de laudo técnico de ensaio comparativo com o cartucho original da mesma marca da impressora, de forma a comprovar que o produto atenda às normas técnicas pertinentes e possua rendimento e densidade de impressão igual ou superior ao do cartucho original, devendo ser emitido por laboratório credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).A amostra será avaliada para verificar o atendimento às especificações definidas neste Termo de Referência, a compatibilidade do produto ofertado com a impressora e equivalência da qualidade, mediante emissão de parecer técnico pela Diretoria de Tecnologia da Informação, que constituirá elemento para julgamento da proposta comercial. A Diretoria de Tecnologia da Informação poderá submeter a amostra à instituição especializada para análise do atendimento às normas do edital referentes a características

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técnicas. As amostras entregues, se aprovadas, serão computadas no quantitativo do objeto a ser entregue.Os licitantes que ofertarem produtos originais da marca das impressoras ficam dispensados de encaminhar amostra e laudo técnico.

5. ESTIMATIVA DE PREÇO E

DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA E

FINANCEIRA PARA A DESPESA*

A obtenção da estimativa de preço e a informação sobre a disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros para arcar com o objeto da licitação serão atribuições da unidade demandante, da Coordenadoria de Material ou da Diretoria de Planejamento, Orçamento e Finanças, conforme explicado a seguir. A estimativa de preços pode ser verificada por meio de pesquisa de mercado ou de consulta a outras fontes - como, por exemplo, a revista “Informador das Construções”, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (SETOP), o Sistema Nacional de Preços e Índices para a Construção Civil (SINAPI).A pesquisa de mercado fica a cargo da Coordenadoria de Material.Já a consulta a outras fontes fica a cargo da unidade demandante, que deverá sempre citar, no Projeto Básico ou Termo de Referência, essas outras fontes consultadas.A informação acerca da disponibilidade orçamentária e financeira será da responsabilidade da Diretoria de Planejamento, Orçamento e Finanças.

Exemplo(s): Conforme exigência legal, a Coordenadoria de Material realizará pesquisa de preços de mercado e estimativa de custos junto a empresas do ramo do objeto licitado, para apuração do preço estimado para a despesa.O desembolso se fará mediante rubrica de dotação orçamentária própria, conforme Estimativa Orçamentária e Financeira (EOF) a ser emitida pela área competente e autorizada pelo Ex.mo Sr. Conselheiro Presidente.

A Coordenadoria de Manutenção elaborou planilha orçamentária dos serviços, utilizando-se dos preços publicados na revista Informador das Construções, edição nº 1603, de julho de 2010; na tabela da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais (SETOP), de agosto de 2010; em preços de serviços obtidos no mercado local; e em preços de serviços de mesma natureza executados recentemente neste Tribunal; apurando-se o valor médio estimado para a execução dos serviços de R$79.606,98 (setenta e nove mil seiscentos e seis reais e noventa e

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oito centavos), distribuídos conforme planilha orçamentária constante do item 14 deste Termo de Referência.Anexamos tabela da SETOP com destaque dos itens pesquisados. A revista Informador das Construções pode ser consultada na Biblioteca deste Tribunal. Demais fontes de consulta e composições encontram-se nas memórias de cálculo arquivadas na Coordenadoria de Manutenção, neste Tribunal.

A unidade demandante deverá:

I) Definir o prazo para entrega dos produtos, a contar da emissão do pedido de compra (esse prazo deve ser definido, de preferência, em meses, para facilitar o controle do gestor de contrato; neste Tribunal a Coordenadoria de Material é o setor que emite o pedido de compra);II) Fixar o prazo para entregas parceladas, a contar da emissão do pedido de compra;III) Fixar o prazo para início da execução dos serviços, devendo ser definido na ordem de serviço, emitida pelo gestor de contrato;IV) Citar o local em que os produtos deverão ser entregues e a forma de entrega (embalagem etc);V) Definir o prazo de execução dos serviços;VI) Incluir cronograma de execução com as fases do projeto ou da consultoria;VII) Definir se haverá suporte técnico remoto ou on site, prazo para atendimento, forma de atendimento (linha para chamada telefônica gratuita, e-mail etc), prazo e forma para solução de problemas (inclusive substituição de equipamentos defeituosos) etc;VIII) Definir se haverá troca de peças; bem como se somente serão aceitas peças originais ou se também peças similares ou recondicionadas;IX) Definir sobre a necessidade de apresentação de relatórios de manutenção;X) Definir sobre a necessidade de manutenções preventiva ou corretiva e períodos de realização dessas manutenções;XI) Definir se o contratado deverá instalar os equipamentos licitados;XII) Definir se materiais, ferramentas ou utensílios utilizados na instalação são encargos do contratado;XIII) Definir se constituem encargos do contratado a limpeza dos locais de instalação ou a remoção de entulhos;XIV) Definir se haverá, por parte do Tribunal, fornecimento de material, suporte, insumos, equipamentos etc;XV) Definir se haverá acompanhamento dos serviços por parte de técnicos do Tribunal;

6. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO*

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XVI) Especificar a partir de quando serão contados os prazos fixados no Termo de Referência; XVII) Definir a possibilidade ou a impossibilidade de subcontratação dos serviços; XVIII) Incluir outras exigências específicas para o objeto a ser licitado.

Exemplo(s): Entrega única do objetoO objeto deverá ser entregue no Almoxarifado do Tribunal, localizado na av. Raja Gabaglia, 1315, piso G1, bairro Luxemburgo, Belo Horizonte, MG.Os produtos deverão ser entregues em 15 (quinze) dias úteis, a contar da emissão do pedido de compra por parte da Coordenadoria de Material do Tribunal.

Entrega parcelada do objetoOs produtos constantes dos Lotes 2 e 3 deverão ser entregues em duas parcelas conforme abaixo:1ª parcela:Água mineral gaseificada, 800 (oitocentos) fardos, com 12 (doze) unidades cada, num total de 9.600 (nove mil e seiscentas) garrafas; que deve ser entregue em 15 (quinze) dias úteis, a contar da emissão do pedido de compra por parte da Coordenadoria de Material do Tribunal.2ª parcela:Água mineral natural, 2.000 (dois mil) fardos, com 12 (doze) unidades cada, num total de 24.000 (vinte e quatro mil) garrafas; que deve ser entregue em julho de 2012.

Outros casosO prazo de execução dos serviços será de cinco meses.O Tribunal poderá alterar quantitativos, sem que isso implique alteração dos preços ofertados, obedecido o disposto no § 1º do artigo 65 da Lei nº 8.666/93.O contratado se obriga a cumprir todas as condições e prazos fixados pelo Tribunal, assim como a observar, atender, respeitar, cumprir e fazer cumprir a legislação aplicável, bem como a garantir a qualidade do objeto.O contrato, bem como os direitos e obrigações dele decorrentes, não poderá ser subcontratado, cedido nem transferido, total nem parcialmente, nem ser executado em associação do contratado com terceiros, sem autorização prévia do Tribunal, por escrito, sob pena de aplicação de sanção ou de rescisão contratual.Operações de fusão, cisão ou incorporação, realizadas entre o contratado e empresas, deverão ser comunicadas ao Tribunal e, na hipótese de ficar caracterizada a frustração das regras disciplinadoras da licitação, ensejarão a rescisão contratual.

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7. OBRIGAÇÕES DO CONTRATADO*

A unidade demandante deverá indicar as obrigações padrão do contratado, aplicáveis a todos os tipos de contratações, bem como as obrigações específicas, de acordo com o objeto a ser licitado.

Exemplo(s): I) executar os serviços objeto do contrato nas condições estabelecidas, respeitando os prazos fixados;II) realizar todos os serviços necessários à perfeita execução do objeto contratado, mesmo que não tenham sido cotados; III) indicar, logo após à assinatura do contrato e sempre que ocorrer alteração, um preposto com plenos poderes para representá-lo, administrativa ou judicialmente, assim como para decidir acerca de questões relativas aos serviços, bem como para atender aos chamados da Secretaria da Corregedoria, do Tribunal, principalmente em situações de urgência, inclusive nos finais de semana e feriados, a partir de contato feito por meio de telefonia móvel ou outro meio igualmente eficaz;IV) fornecer números telefônicos, números de pager ou de outros meios igualmente eficazes, para contato do Tribunal com o preposto, ainda que fora do horário normal de expediente, sem que isso gere qualquer custo adicional;V) supervisionar os serviços realizados por sua equipe de trabalho, por meio do preposto, que deverá, pelo menos uma vez por mês e sempre que necessário, visitar as dependências do Tribunal, inteirando-se das condições de execução do serviço e promovendo as alterações necessárias, sempre com o acompanhamento da Coordenadoria de Serviços Gerais;VI) fornecer todos os materiais, ferramentas e equipamentos necessários à realização dos serviços, conforme especificações constantes deste Termo de Referência; VII) fornecer toda mão de obra necessária à fiel e perfeita execução dos serviços, bem como os encargos previdenciários, trabalhistas e outros de qualquer natureza decorrentes da execução do contrato;VIII) fornecer todos os equipamentos de proteção individual (EPI) para os seus empregados e equipamentos de proteção coletiva (EPC) necessários, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e da Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho;IX) reparar, corrigir, remover, substituir ou refazer, às suas expensas, no todo ou em parte, os trabalhos nos quais forem detectados defeitos, vícios ou incorreções resultantes da prestação dos serviços, imediatamente ou no prazo estabelecido, sem qualquer custo adicional para o Tribunal;X) observar o prazo mínimo de validade dos produtos fornecidos, conforme definido neste Termo de Referência;

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XI) providenciar, de imediato, a correção das deficiências apontadas pelo Tribunal com respeito à execução do objeto;XII) entregar os serviços ou produtos objeto do contrato dentro das condições estabelecidas e respeitando os prazos fixados;XIII) executar o contrato responsabilizando-se pela perfeição técnica dos serviços prestados e dos produtos entregues;XIV) providenciar crachás de identificação para todo o pessoal empregado na execução dos serviços, neles devendo constar o nome e uma foto recente do trabalhador, o nome do contratado e a assinatura do responsável pela sua emissão (o uso do crachá será obrigatório durante todo o período de permanência do empregado no local de execução dos serviços);XV) responsabilizar-se pela qualidade dos produtos, substituindo, de imediato, aqueles que apresentarem qualquer tipo de vício ou imperfeição, ou não se adequarem às especificações constantes deste Termo de Referência, sob pena de aplicação das sanções cabíveis, inclusive rescisão contratual;XVI) transportar os seus empregados, materiais, equipamentos, ferramentas e utensílios, às suas expensas, até o local dos trabalhos;XVII) utilizar materiais novos, comprovadamente de primeira qualidade, satisfazendo rigorosamente as especificações constantes deste Termo de Referência, as normas da ABNT, as dos fabricantes e as normas internacionais consagradas, na falta de regulamentação pela ABNT;XVIII) fornecer, novos e comprovadamente de primeira qualidade, todos os materiais a serem empregados na realização dos serviços; XIX) encaminhar à Coordenadoria de Manutenção, do Tribunal, no prazo de cinco dias úteis, a contar da assinatura do contrato, os documentos comprobatórios do registro no Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG); XX) utilizar, na execução dos serviços, somente profissionais qualificados, treinados e capacitados, observado o perfil básico exigido neste Termo de Referência;XXI) cumprir os prazos previstos no contrato ou outros que venham a ser fixados pelo Tribunal;XXII) manter o local dos serviços sempre limpo e desembaraçado, durante todo o decorrer dos serviços, providenciando, constantemente, a remoção dos entulhos e materiais excedentes que deverão ser acondicionados em caçambas, em local indicado pela Coordenadoria de Manutenção;XXIII) dirimir qualquer dúvida e prestar esclarecimentos

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acerca da execução do contrato, durante toda a sua vigência, a pedido do Tribunal;XXIV) assegurar e facilitar o acompanhamento, bem como a fiscalização, dos serviços objeto do contrato por parte da equipe da Secretaria da Corregedoria, do Tribunal, durante a sua execução;XXV) contratar, às suas expensas, seguro para os empregados que prestarão os serviços no Tribunal, em conformidade com as especificações previstas no Termo de Referência, devendo entregar à Coordenadoria de Manutenção os certificados e as respectivas apólices, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da expedição da ordem de serviço, bem como o comprovante de quitação do prêmio correspondente; XXVI) arcar com prejuízos decorrentes de eventual sinistro, quando superiores ao valor do capital segurado;XXVII) executar os serviços com a devida cautela, de forma a garantir a segurança de informações, de dados e de equipamentos do Tribunal;XXVIII) informar à Diretoria de Tecnologia da Informação, do Tribunal, a necessidade de qualquer contratação, respeitando sempre a qualificação profissional exigida para cada cargo;XXIX) apresentar, para acompanhamento e fiscalização dos serviços, relatório mensal, devidamente assinado pelo representante do contratado, contendo a descrição dos serviços prestados no mês de referência, relatório que deverá ser entregue à Coordenadoria de Manutenção, do Tribunal, juntamente com o faturamento dos serviços nele descritos; XXX) controlar a jornada de trabalho dos seus empregados, o que será acompanhado pela Coordenadoria de Serviços Gerais e pela Diretoria de Tecnologia da Informação, ambas do Tribunal (a apuração das horas trabalhadas deverá ser processada por meio de sistema de cartão magnético, constituindo obrigação do contratado a aquisição e o fornecimento do respectivo equipamento, cartões e demais acessórios; a utilização de outro sistema para registro de ponto dependerá de autorização expressa da Diretoria de Administração, do Tribunal);XXXI) manter rigoroso controle da jornada de trabalho de seus empregados, respeitando sempre o limite legal, bem como os intervalos dentro de cada jornada ou aqueles dentre duas jornadas; XXXII) providenciar, às suas expensas, os exames médicos admissionais, periódicos e demissionais de seus empregados, na forma das normas aplicáveis;XXXIII) manter, durante a vigência do contrato, em compatibilidade com as obrigações assumidas, todas as condições de habilitação ou de qualificação exigidas na licitação, devendo comunicar ao Tribunal, de imediato,

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qualquer alteração que possa comprometer a continuidade da contratação, bem como substituir os documentos com prazo de validade expirado; XXXIV) prestar garantia de execução contratual, nos termos do art. 56 da Lei nº 8.666/93;XXXV) responsabilizar-se por todas as providências e por todas as obrigações, estabelecidas na legislação específica de acidentes do trabalho, quando forem vítimas seus empregados no desempenho dos serviços contratados, ou de serviços conexos com os serviços contratados; eXXXVI) observar, atender, respeitar, cumprir e fazer cumprir a legislação pátria, especialmente a indicada no contrato, de modo a favorecer e a buscar a constante melhoria dos serviços e dos resultados obtidos, preservando o Tribunal de qualquer demanda ou reivindicação que seja de exclusiva responsabilidade do contratado.

A unidade demandante deverá indicar as obrigações padrão do contratante (Tribunal), aplicáveis a todos os tipos de contratações, bem como as obrigações específicas, de acordo com o objeto a ser licitado.

Exemplo(s): I) notificar o contratado sobre qualquer irregularidade encontrada na execução dos serviços, fixando-lhe, quando não pactuado, prazo para corrigi-la;II) emitir, por meio da Coordenadoria de Segurança, a ordem de serviço;III) emitir, por meio da Coordenadoria de Material, pedido de compra; IV) expedir, por meio da Coordenadoria de Segurança, atestado de inspeção dos serviços prestados, que servirá como instrumento de avaliação do cumprimento das obrigações contratuais e constituirá documento indispensável para a liberação dos pagamentos;V) atestar a execução do objeto contratado no documento fiscal correspondente;VI) prestar as informações e os esclarecimentos que venham a ser solicitados pelos empregados do contratado, em relação aos serviços objeto do contrato;VII) proporcionar acesso do pessoal do contratado às suas instalações, bem como condições de movimentação daquele pessoal nas mesmas instalações; VIII) proibir que pessoas não autorizadas pelo contratado, sob qualquer pretexto, efetuem intervenção técnica nos equipamentos ou nas instalações;IX) efetuar os pagamentos devidos ao contratado nas condições estabelecidas;X) fiscalizar a execução do contrato, o que não fará cessar

8. OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE*

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ou diminuir a responsabilidade do contratado pelo perfeito cumprimento das obrigações estipuladas, nem por quaisquer danos, inclusive quanto a terceiros, ou por irregularidades constatadas;XI) fiscalizar e acompanhar os serviços, por meio da Coordenadoria de Manutenção, permitida a contratação de terceiros para assisti-la ou para fornecer a ela informações pertinentes a essa atribuição, observando o fiel cumprimento das exigências constantes deste Termo de Referência, o que não exclui nem diminui a responsabilidade do contratado pela execução, pela fiscalização nem pela supervisão dos serviços executados; XII) rejeitar todo e qualquer material de má qualidade ou em desconformidade com as especificações deste Termo de Referência;XIII) efetuar o recebimento provisório do objeto, por meio da Coordenadoria de Almoxarifado, bem como o recebimento definitivo, por meio da Coordenadoria de Material;XIV) solicitar o imediato afastamento de qualquer empregado do contratado, cujo comportamento ou capacidade técnica sejam julgados inconvenientes ou estejam em desconformidade com as disposições contratuais ou legais; XV) sustar, no todo ou em parte, a execução dos serviços, sempre que a medida for considerada necessária;XVI) recusar qualquer serviço que apresente incorreções de natureza construtiva ou de acabamento, ficando as correções a cargo do contratado, inclusive os custos com material e as horas gastas no trabalho;XVII) transmitir ao contratado, por meio da Diretoria de Tecnologia da Informação, as instruções necessárias à realização dos serviços complementares a este Termo de Referência;XVIII) comunicar ao contratado, de imediato, a ocorrência de qualquer acidente com seus empregados;XIX) decidir acerca das questões que se apresentarem durante a execução dos serviços, se não abordadas no Termo de Referência;XX) arcar com as despesas de publicação do extrato do contrato, bem como dos termos aditivos que venham a ser firmados.

A unidade demandante deverá indicar aquele que fará a gestão e a fiscalização do contrato (gestor de contrato).

Exemplo(s): Observado o disposto no artigo 67 da Lei nº 8.666/93, a gestão ou a fiscalização do contrato serão realizadas pela Coordenadoria de Serviços Gerais, do Tribunal.O Coordenador da Coordenadoria de Serviços Gerais atuará como gestor de contrato.

9. GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DO

CONTRATO*

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A unidade demandante deverá definir as condições do pagamento: temporalidade (mediante entrega, mensal, por medição etc), forma etc.

Exemplo(s): Na maioria dos casos, incluir:O pagamento decorrente da concretização do objeto licitado será efetuado pela Diretoria de Planejamento, Orçamento e Finanças, do Tribunal, por processo legal, em até sete dias úteis após o recebimento da nota fiscal ou da fatura, desde que acompanhada de cópia autenticada, se for o caso, das certidões de regularidade junto às Fazendas Federal, Estadual ou Municipal, bem como de cópia autenticada das certidões de regularidade relativas ao FGTS ou à seguridade social, todas vigentes, cuja autenticidade será confirmada nos sites dos órgãos emissores pelo gestor de contrato.Os pagamentos feitos ao contratado somente serão realizados mediante a efetiva prestação dos serviços nas condições estabelecidas, o que será comprovado por meio de atestado de inspeção a ser expedido pela Diretoria de Tecnologia da Informação e pela Coordenadoria de Serviços Gerais, ambas do Tribunal.Os pagamentos feitos ao contratado somente serão realizados mediante a efetiva prestação dos serviços nas condições estabelecidas, o que será comprovado por meio de atestação no documento fiscal correspondente, feita pela Diretoria de Tecnologia da Informação, do Tribunal.A nota fiscal ou fatura deverão ser emitidas pelo contratado em inteira conformidade com as exigências legais e contratuais, especialmente as de natureza fiscal.O gestor de contrato ou a Diretoria de Planejamento, Orçamento e Finanças, do Tribunal, identificando qualquer divergência na nota fiscal ou na fatura, deverá devolvê-las ao contratado para que sejam feitas as correções necessárias; nesse caso, o prazo estipulado neste Termo de Referência, será contado somente a partir da reapresentação do documento, desde que sanado o vício.O pagamento devido pelo Tribunal será efetuado por meio de depósito em conta bancária a ser informada pelo contratado ou, eventualmente, por outra forma, a critério do Tribunal.Nenhum pagamento será efetuado enquanto estiver pendente de liquidação qualquer obrigação do contratado, sem que isso gere direito a alteração de preços, correção monetária, compensação financeira ou paralisação da execução do objeto do contrato.Uma vez paga a importância discriminada na nota fiscal ou na fatura, o contratado dará ao Tribunal plena, geral e irretratável quitação dos valores nela discriminados, para nada mais vir a reclamar ou exigir a qualquer título, tempo ou forma.

10. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO*

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Todo pagamento que vier a ser considerado indevido, segundo o contrato firmado, será objeto de ajuste nos pagamentos futuros ou será cobrado do contratado.

Para obras ou serviços de engenharia, incluir:Os pagamentos serão realizados mensalmente, conforme medição da efetiva prestação dos serviços.O contratado deverá apresentar à Coordenadoria de Manutenção, do Tribunal, até o oitavo dia útil do mês subsequente ao da prestação dos serviços, a correspondente nota fiscal ou fatura.

Para serviços terceirizados, incluir, se for o caso: Os valores relativos às horas extras ou ao adicional noturno, quando expressamente autorizados pela Diretoria de Administração, serão reembolsados pelo Tribunal, na forma da legislação aplicável, desde que devidamente comprovados e apurados.O Tribunal reembolsará ao contratado os valores relativos ao fornecimento de vale-transporte, no montante correspondente ao seu valor facial, e de ticket alimentação ou de ticket refeição, no valor convencionado pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), ambos deduzidos da parcela de contribuição do empregado previstas na legislação e na CCT.O contratado deverá excluir do faturamento mensal os dias de trabalho e os salários dos empregados faltosos, que estiverem gozando férias ou licença, ou afastados legalmente por outros motivos, para os quais não houver sido encaminhado substituto. Também deverão ser excluídas do faturamento todas e quaisquer ocorrências que não forem de responsabilidade do Tribunal, assim como aquelas que não corresponderem a serviços efetivamente prestados ou reembolsos devidos.O contratado deverá manter atualizado, durante toda a vigência do contrato, o prazo de validade das “Certidões Negativas de Débito” e do “Certificado de Regularidade do FGTS” (CRF), encaminhando cópia desses documentos ao gestor de contrato, cuja autenticidade será confirmada nos sites dos órgãos emissores.Os documentos comprobatórios dos pagamentos relativos a tributos, encargos ou contribuições de responsabilidade do contratado, deverão ser enviados ao Tribunal mensalmente. A documentação deverá exclusiva do contrato, não podendo ser conjunta com aquela relativa a outros empregados dos quadros do contratado.O contratado deverá apresentar à Coordenadoria de Serviços Gerais, do Tribunal, até o oitavo dia útil do mês subsequente ao da prestação dos serviços, a correspondente nota fiscal ou fatura, acompanhada da planilha analítica do faturamento, sendo que a liberação do pagamento ficará condicionada à

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apresentação da documentação prevista no contrato.A nota fiscal ou fatura deverá ser emitida pelo contratado em inteira conformidade com as exigências legais e com as contratuais, especialmente as de natureza fiscal, com destaque, quando exigíveis, das retenções tributárias ou previdenciárias.No primeiro e no último mês de vigência contratual, os valores a serem pagos pelo Tribunal serão calculados pro rata die, pelo período da efetiva prestação dos serviços. Nos demais meses, os encargos da efetiva prestação dos serviços serão cobrados considerando-se o mês de 30 (trinta) dias.Quando do término do contrato, a liberação dos pagamentos das notas fiscais ou das faturas relativas aos últimos meses de prestação de serviços somente ocorrerá mediante a plena e cabal comprovação do cumprimento de todas as obrigações previstas no contrato, apresentação de todos os documentos exigidos, correção de todas as eventuais pendências apuradas, demonstração da utilização das parcelas repassadas a título de aviso prévio ou multa fundiária e comprovação da efetiva quitação das obrigações trabalhistas, previdenciárias, fundiárias ou decorrentes de normas coletivas.

A unidade demandante deverá indicar o prazo de vigência da contratação, uma vez que não existe contrato administrativo com prazo de vigência indefinido.

Exemplo(s): O contrato vigorará pelo prazo de 12 (doze) meses, a contar da data da sua assinatura, com eficácia legal a partir da publicação de seu extrato.

O contrato vigorará pelo prazo máximo de 12 (doze) meses, a contar (...), com eficácia legal a partir da publicação de seu extrato, podendo ser encerrado em prazo inferior, desde que o objeto seja executado e quitado integralmente, mediante atestação do gestor de contrato.

Em caso de serviço contínuo, essas cláusulas ficariam assim:O contrato vigorará pelo prazo de 12 (doze) meses, a contar da data da sua assinatura, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 (sessenta) meses, nos termos do inciso II do artigo 57 da Lei nº 8.666/93, desde que os serviços estejam sendo prestados dentro dos padrões de qualidade exigidos e desde que permaneçam favoráveis ao Tribunal as condições contratuais e o valor cobrado.

Em caso de locação de equipamentos, ou de utilização

11. VIGÊNCIA CONTRATUAL*

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de programas da área de informática, aquelas cláusulas ficariam assim:O contrato vigorará pelo prazo de 12 (doze) meses, a contar da data da sua assinatura, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 48 (quarenta e oito) meses, nos termos do inciso IV do artigo 57 da Lei nº 8.666/93, desde que os serviços estejam sendo prestados dentro dos padrões de qualidade exigidos e desde que permaneçam favoráveis ao Tribunal as condições contratuais e o valor cobrado.

A unidade demandante deverá indicar as multas, com os respectivos percentuais, a serem aplicadas, por descumprimento de cláusulas relativas às condições de fornecimento ou à execução dos serviços; bem como a temporalidade de incidência para cada tipo de multa (multa por dia de atraso, por hora de atraso etc).

Exemplo(s): Ficam estabelecidos os seguintes percentuais de multas, aplicáveis quando do descumprimento contratual: I) 0,3% (zero vírgula três por cento) por dia de atraso na execução do objeto, ou por dia de atraso no cumprimento de obrigação contratual ou legal, até o 30o (trigésimo) dia, calculados sobre o valor do contrato, por ocorrência; II) 10% (dez por cento) sobre o valor do contrato, no caso de atraso superior a 30 (trinta) dias na execução do objeto ou no cumprimento de obrigação contratual ou legal, que poderá ser aplicado com a rescisão contratual;III) 20% (vinte por cento) sobre o valor do contrato, na hipótese de o contratado, de modo injustificado, desistir do contrato ou der causa à sua rescisão, bem como nos demais casos de descumprimento contratual, quando o Tribunal, em face da menor gravidade do fato e mediante motivação da autoridade superior, do Tribunal, poderá reduzir o percentual da multa a ser aplicada.O valor das multas aplicadas, após regular processo administrativo, será descontado dos pagamentos devidos pelo Tribunal. Se os valores dos pagamentos devidos não forem suficientes, a diferença será descontada da garantia prestada ou deverá ser recolhida pelo contratado no prazo de três dias úteis a contar da aplicação da sanção.As sanções previstas, em face da gravidade da infração, poderão ser aplicadas de forma cumulativa, após regular processo administrativo em que se garantirá a observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa.

12. SANÇÕES*

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13. CONDIÇÕES GERAIS

Observações• A temporalidade para a aplicação da multa do item I desse último exemplo poderá ser definida em dias ou em horas.• Se a entrega do objeto for imediata, o item II desse mesmo exemplo poderá ser excluído, caso não seja do interesse do gestor de contrato o recebimento do objeto com atraso superior a 30 (trinta) dias.

Se a contratação for efetivada sem termo de contrato, com fulcro no art. 62 da Lei nº 8.666/93 (questão avaliada pela Coordenadoria de Contratos), a unidade demandante deverá incluir, no Termo de Referência, as condições gerais.

Exemplo(s): O Tribunal e o contratado poderão restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro da contratação, nos termos do artigo 65, inciso II, alínea “d”, da Lei nº 8.666/93, por novo pacto precedido de cálculo ou de demonstração analítica do aumento ou diminuição dos custos, obedecidos os critérios estabelecidos em planilha de formação de preços e tendo como limite a média dos preços encontrados no mercado em geral.O Tribunal reserva para si o direito de alterar quantitativos, sem que isso implique alteração dos preços ofertados, obedecido o disposto no §1º do artigo 65 da Lei nº 8.666/93.O Tribunal reserva para si o direito de não aceitar nem receber qualquer produto ou serviço em desacordo com o previsto neste Termo de Referência, ou em desconformidade com as normas legais ou técnicas pertinentes ao seu objeto, podendo rescindir a contratação nos termos do previsto nos artigos 77 e seguintes da Lei nº 8.666/93, assim como aplicar o disposto no inciso XI do artigo 24 da referida norma, sem prejuízo das sanções previstas.Qualquer tolerância por parte do Tribunal, no que tange ao cumprimento das obrigações ora assumidas pelo contratado, não importará, em hipótese alguma, em alteração contratual, novação, transação ou perdão, permanecendo em pleno vigor todas as condições do ajuste e podendo o Tribunal exigir o seu cumprimento a qualquer tempo.A contratação não estabelece qualquer vínculo de natureza empregatícia ou de responsabilidade entre o Tribunal e os agentes, prepostos, empregados ou demais pessoas designadas pelo contratado para a execução do objeto contratual, sendo o contratado o único responsável por todas as obrigações ou encargos decorrentes das relações de trabalho entre ele e seus profissionais ou contratados, previstos na legislação pátria vigente, seja trabalhista, previdenciária, social, de caráter securitário ou qualquer

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outra.O contratado, por si, seus agentes, prepostos, empregados ou quaisquer encarregados, assume inteira responsabilidade por quaisquer danos ou prejuízos causados, de forma direta ou indireta, ao Tribunal, seus servidores ou terceiros, produzidos em decorrência da execução do objeto contratado, ou da omissão em executá-lo, resguardando-se ao Tribunal o direito de regresso na hipótese de ser compelido a responder por tais danos ou prejuízos.O contratado guardará e fará com que seu pessoal guarde sigilo sobre dados, informações ou documentos fornecidos pelo Tribunal ou obtidos em razão da execução do objeto contratual, sendo vedadas todas ou quaisquer reproduções dos mesmos, durante a vigência do ajuste e mesmo após o seu término.Todas as informações, resultados, relatórios e quaisquer outros documentos obtidos ou elaborados pelo contratado durante a execução do objeto contratual serão de exclusiva propriedade do Tribunal, não podendo ser utilizados, divulgados, reproduzidos ou veiculados, para qualquer fim, senão com a prévia e expressa autorização do Tribunal, sob pena de responsabilização administrativa, civil ou criminal, nos termos da legislação.A contratação será formalizada mediante emissão de nota de empenho de despesa, nos termos do art. 62 da Lei nº 8.666/93.

Obrigatório apenas para obras ou serviços de engenharia.

Data:Assinatura do Coordenador:Aprovação do Diretor:

14. PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS

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V.2) MODELO DE NOTIFICAÇÃO DE CONTRATADO(A)

NOTIFICAÇÃO

Contrato nº _______ Contratado(a):Representante legal:Objeto:Vigência:Data da assinatura:

O Coordenador (Diretor) da Coordenadoria (Diretoria) de ___________, unidade do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, gestor do contrato em epígrafe, vem notificar esse(a) contratado(a) das seguintes ocorrências em desacordo com o contrato ou com a lei:

Ocorrências Cláusulas Contratuais afrontadas ou normas descumpridas

1 (...). 2 (...). 3 (...).

Assim, fica concedido prazo de ___7 (________) dias corridos para a correção da irregularidade ou para manifestação. Na hipótese de ser apurada a inexecução contratual ou infração, o(a) notificado(a) ficará sujeito(a) às sanções de advertência, multa, suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração por prazo não superior a dois anos (Lei nº 8.666/93) ou impedimentos de licitar e de contratar com o Estado e, se for o caso, será descredenciado(a) do Cadastro Geral de Fornecedores do Estado de Minas Gerais pelo prazo de até cinco anos (para pregão) ou será passível de ser declarado(a) inidôneo(a) para licitar ou para contratar com a Administração Pública. Além das sanções previstas acima, a comprovação da irregularidade poderá ensejar a execução da garantia prestada, a retenção de pagamentos ou a rescisão do contrato.

Belo Horizonte, ___ de ______________ de ______.____________________________

(gestor de contrato)Coordenador (Diretor) da Coordenadoria (Diretoria) de ____________

Tribunal de Contas do Estado de Minas GeraisAv. Raja Gabaglia, 1315, Bairro Luxemburgo, Belo Horizonte, MG, CEP 30380-435

A (Ao) (contratado – a –) __________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________

7 O prazo será definido, caso a caso, pelo gestor de contrato.

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V.3) MODELO DE CITAÇÃO NOS CASOS DE INSTAURAÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO E DE ABERTURA DE VISTA AO CONTRATADO OU LICITANTE

CITAÇÃO

Contrato (ou Processo Licitatório) nº ______ Contratado (ou Licitante):Representante legal:Objeto:Vigência:Data da assinatura:

Fica V. S.ª citado(a) sobre a instauração do Processo Administrativo nº ______, perante o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais em face da (NOME DA CONTRATADA OU LICITANTE), para apuração dos seguintes fatos:

Fatos

1) (...). 2) (...). 3) (...).

O(a) citado(a) terá o prazo de 10 (dez) dias corridos, a contar do recebimento da presente, para apresentar defesa na Coordenadoria de Protocolo do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, localizada na Avenida Raja Gabaglia, 1315, 2º Subsolo do Edifício Sede, bairro Luxemburgo, em Belo Horizonte, MG. Na hipótese de ser apurada a inexecução contratual ou infração, o(a) citado(a) ficará sujeito(a) às sanções de advertência, multa, suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração por prazo não superior a dois anos (Lei nº 8.666/93) ou impedimento de licitar e de contratar com o Estado e, se for o caso, será descredenciado(a) do Cadastro Geral de Fornecedores do Estado de Minas Gerais pelo prazo de até cinco anos (para pregão) ou será passível de ser declarado(a) inidôneo(a) para licitar ou para contratar com a Administração Pública. Além das sanções previstas acima, a comprovação da irregularidade poderá ensejar a execução da garantia prestada, a retenção de pagamentos, e a rescisão do contrato.

Belo Horizonte, ___ de ______________ de ______.

____________________________(gestor de contrato)

Coordenador (Diretor) da Coordenadoria (Diretoria) de ____________Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais

Av. Raja Gabaglia, 1315, Bairro Luxemburgo, Belo Horizonte, MG, CEP 30380-435

A (Ao) (contratado – a –) _______________________________________________Endereço: ___________________________________________________________

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V.4) MODELO DE SOLICITAÇÃO DE ADESÃO À ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

Ofício nº ______

Prezado Senhor,

Nos termos do artigo 23 do Decreto Estadual nº 44.787/20088 , que regulamenta o sistema de registro de preços no âmbito da Administração Pública, manifesto o interesse do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais em fazer uso, como carona, da Ata de Registro de Preços (ARP) nº _____, para aquisição, nos termos, condições e especificações contidas na ata retro citada, do seguinte objeto, atendendo a necessidade deste Tribunal:

Itens da ARP Especificações Quantidades Licitantes vencedores Valores registrados

Caso haja concordância de V. S.ª, solicitamos enviar um comunicado a este Tribunal de Contas, anexando as cópias dos documentos referentes ao certame, devidamente assinados, para que possamos tomar as devidas providências. Outrossim, pedimos a gentileza seja feita consulta formal ao licitante vencedor, para ser verificada sua disponibilidade em atender a presente demanda, colhendo a sua manifestação expressa e remetendo-a, de igual modo, a este Tribunal de Contas.

Informações sobre o contratante:• Razão Social: Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais• CNPJ: 21.154.877/0001-07• Endereço: Av. Raja Gabaglia, 1315, bairro Luxemburgo, Belo Horizonte, MG • Responsável: (autoridade titular da unidade demandante)• Telefone: (31) 3348-_________

Belo Horizonte, ____ de _____________ de ______.

Atenciosamente,_________________________________

Conselheiro ___________________Presidente do TCE/MG

8 Ou, se for o caso, do artigo 8º do Decreto Federal nº 3.931/2001, ou de dispositivo regulamentar de outro Estado ou Município que trate da mesma matéria.

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