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CONTAS DE MINAS INFORMATIVO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS N. 64 . Ano XV . 30 de junho de 2011 TCE quer zerar estoque de prestações de contas até 2012 O Tribunal apreciou 3.519 processos de presta- ções de contas municipais nos últimos três anos. Em 2010, foi atingido um número recorde de processos e as Câmaras do TCE emitiram 1.700 pareceres prévios. As contas referentes aos exer- cícios de 2008 e 2009 tive- ram sua análise concluída quase na totalidade dos mu- nicípios, restando apenas 12 relativas aos dois períodos. A meta da instituição é zerar o resíduo de 3 mil presta- ções de contas de exercícios anteriores até término do ano que vem. Até o fim de julho, a diretoria técnica já terá analisado todos as con- tas municipais referentes a 2010, entregues no início de abril deste ano. A evolução deve-se principalmente aos investimentos em tecnologia da informação, na reforma do rito processual e na mu- dança da forma de análise dos processos. Outros avan- ços vêm por aí com a im- plantação do SICOM. Pirapora recebe Encontro Técnico Pirapora é a primeira ci- dade do interior de Minas Ge- rais a sediar o II Encontro Técnico “TCE-MG e os Muni- cípios”, que leva orientações do Tribunal sobre as regras a serem observadas em final de mandato. Representantes de 118 municípios da região Norte do Estado participam, nos dias 30 de junho e 1º de julho, da intensa programa- ção de palestras e debates sobre o tema. A solenidade de abertura contou com a presença do Conselheiro- Presidente do TCE-MG, Antô- nio Carlos Andrada, e autoridades locais e da região como o Prefeito Municipal Warmillon Fonseca Braga e o Presidente da Câmara Muni- cipal Esmeraldo Pereira San- tos, de Pirapora. PÁGINAS 4 E 5 PÁGINA 3 Fiscalização da Copa 2014 ganha sistema informatizado O Fiscopa é o novo sis- tema informatizado que orga- niza as informações sobre as ações e obras relacionadas às Copas das Confedera- ções/2013 e do Mundo/2014, de acordo com as normas es- tabelecidas pela Instrução Normativa (IN) 02/2011. Os Executivos do Estado e do Município de Belo Horizonte têm até o próximo dia 15 para enviar os dados sobre os ser- viços executados até agora. PÁGINA 7 O Presidente Andrada abriu o Encontro Técnico, realizado às margens do Rio São Francisco, em Pirapora O Presidente Andrada abriu o Encontro Técnico, realizado às margens do Rio São Francisco, em Pirapora

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CONTASDEMINASINFORMATIVO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS N. 64 . Ano XV . 30 de junho de 2011

TCE quer zerar estoque deprestações de contas até 2012

O Tribunal apreciou3.519 processos de presta-ções de contas municipaisnos últimos três anos. Em2010, foi atingido um númerorecorde de processos e asCâmaras do TCE emitiram1.700 pareceres prévios. Ascontas referentes aos exer-cícios de 2008 e 2009 tive-ram sua análise concluídaquase na totalidade dos mu-nicípios, restando apenas 12relativas aos dois períodos.A meta da instituição é zeraro resíduo de 3 mil presta-ções de contas de exercícios

anteriores até término doano que vem. Até o fim dejulho, a diretoria técnica játerá analisado todos as con-tas municipais referentes a2010, entregues no início deabril deste ano. A evoluçãodeve-se principalmente aosinvestimentos em tecnologiada informação, na reformado rito processual e na mu-dança da forma de análisedos processos. Outros avan-ços vêm por aí com a im-plantação do SICOM.

PiraporarecebeEncontroTécnico

Pirapora é a primeira ci-dade do interior de Minas Ge-rais a sediar o II EncontroTécnico “TCE-MG e os Muni-cípios”, que leva orientaçõesdo Tribunal sobre as regras aserem observadas em finalde mandato. Representantesde 118 municípios da regiãoNorte do Estado participam,nos dias 30 de junho e 1º dejulho, da intensa programa-ção de palestras e debatessobre o tema. A solenidadede abertura contou com apresença do Conselheiro-Presidente do TCE-MG, Antô-nio Carlos Andrada, eautoridades locais e da regiãocomo o Prefeito MunicipalWarmillon Fonseca Braga e oPresidente da Câmara Muni-cipal Esmeraldo Pereira San-tos, de Pirapora.

PÁGINAS 4 E 5

PÁGINA 3

Fiscalização daCopa 2014

ganha sistemainformatizado

O Fiscopa é o novo sis-tema informatizado que orga-niza as informações sobre asações e obras relacionadasàs Copas das Confedera-ções/2013 e do Mundo/2014,de acordo com as normas es-tabelecidas pela InstruçãoNormativa (IN) 02/2011. OsExecutivos do Estado e doMunicípio de Belo Horizontetêm até o próximo dia 15 paraenviar os dados sobre os ser-viços executados até agora.

PÁGINA 7

O Presidente Andrada abriu o Encontro Técnico,realizado às margens do Rio São Francisco, em PiraporaO Presidente Andrada abriu o Encontro Técnico,realizado às margens do Rio São Francisco, em Pirapora

2 CONTAS DE MINAS . TCE-MG . 30 de Junho de 2011

DIREÇÃOAntônio Carlos AndradaConselheiro Presidente

COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃOLúcio Braga GuimarãesAssessor/Jorn. Mtb n. 3422 – DRT/MG

EDITOR RESPONSÁVELLuiz Cláudio Diniz MendesJornalista – Mtb n. 0473 – DRT/MG

REVISÃODionne Emília Simões do Lago Gonçalves

REDAÇÃOLúcio Braga GuimarãesLuiz Cláudio Diniz MendesMárcio de Ávila RodriguesRaquel Campolina Moraes

DIAGRAMAÇÃOMárcio Wander - MG-00185 DG - DRT/MG

COLABORAÇÃOFred La Rocca

EDIÇÃOAssessoria de Comunicação SocialAv. Raja Gabáglia, 1.315 - CEP: 30380-435Luxemburgo - Belo Horizonte/MGFones: (31) 3348-2147 / 3348-2177Fax: (31) 3348-2253e-mail: [email protected],gov.brSite: www.tce.mg.gov.br

IMPRESSÃOImprensa Oficial do Estado de Minas GeraisAvenida Augusto de Lima, 270 – CentroTel.: (31) 3237-3400www.iof.mg.gov.br

TIRAGEM5.000 exemplares

CONTAS DEMINAS

MINISTÉRIO PÚBLICOJUNTO AOTRIBUNAL DE CONTAS

Antônio CarlosDoorgal de AndradaCONSELHEIRO PRESIDENTE

Adriene Barbosade Faria AndradeCONSELHEIRA VICE-PRESIDENTE

Sebastião HelvecioRamos de CastroCONSELHEIRO CORREGEDOR

EduardoCarone CostaCONSELHEIRO

WanderleyGeraldo ÁvilaCONSELHEIRO

CláudioCouto TerrãoCONSELHEIRO

ÉdsonAntônio ArgerAUDITOR

Gilberto DinizAUDITOR

Licurgo JosephMourão de OliveiraAUDITOR

HamiltonAntônio CoelhoAUDITOR

Glaydson SantoSoprani MassariaPROCURADORGERAL DOMINISTÉRIO PÚBLICODE CONTAS

Maria Cecília BorgesPROCURADORA DO MINISTÉRIOPÚBLICO DE CONTAS

SaraMeinberg SchmidtAndradeDuartePROCURADORA DO MINISTÉRIOPÚBLICO DE CONTAS

AEscola de Contas e Capaci-tação Professor PedroAleixo tem por missão pro-

mover, por meio de ações de ca-pacitação, o desenvolvimentoprofissional dos servidores do Tri-bunal de Contas do Estado deMinas Gerais e a difusão de co-nhecimentos aos jurisdicionados,contribuindo para a efetividade docontrole externo da gestão dos re-cursos públicos.

Dando seguimento ao projetodenominado “Encontro TécnicoTCE e os Municípios”, a segundaedição do evento, em 2011, vemdemonstrar a política de incentivodo TCE-MG à capacitação dos ju-risdicionados – ação que pro-move maior interação entre oTribunal e os órgãos fiscalizados,ao mesmo tempo em que intensi-fica o papel pedagógico e pre-ventivo do Tribunal.

Ações educacionais desenvol-

vidas pelo Tribunal junto aos juris-dicionados repercutem positiva-mente na educação paracidadania e no controle social.Uma vez que a preocupação dasociedade brasileira com o con-trole do gasto público vem aumen-tando, a interlocução do TCE-MGcom os jurisdicionados, servidoresde prefeituras e câmaras do inte-rior de Minas, torna-se instrumentopara o desenvolvimento de conhe-cimentos que favoreçam o bomdesempenho dos gestores públi-cos, ao mesmo tempo em que me-lhora a comunicação entre essesgestores, o TCE-MG e a socie-dade. Ações educacionais têm ocondão, ainda, de divulgar a formade atuação do TCE-MG na fiscali-zação dos recursos públicos embeneficio da sociedade. O resul-tado é a busca de mecanismosque privilegiem o controle socialexercido ex ante, abrindo espaços

face ao controle puramente puni-tivo e a posteriori.

É bem verdade que o aprofun-damento da democracia no Brasiltem favorecido o surgimento denovas formas de relacionamentoentre Estado e Sociedade. Nestesentido, o Tribunal de Contas veminvestindo em um desenho institu-cional que valoriza a representati-vidade do jurisdicionado, vistoagora como um parceiro, no traba-lho de desconstituir uma cultura dedesconfiança do gestor público.

Isso porque as práticas dos ór-gãos de controle nos fazem cons-tatar que o controle dos gastospúblicos não será eficaz enquantofor exercido exclusivamente pelosórgãos formalmente constituídospara fazê-lo. As eventuais limita-ções operacionais que impedem oTCE-MG de exercer o controle demaneira eficaz dos atos de gestãopodem ser superadas pela partici-

pação da sociedade e capacitaçãodos jurisdicionados.

Disseminar o conhecimento seconverte em uma forma singular deestimular o controle social no cami-nho para a concretização da missãoinstitucional do Órgão de Contas:exercer o controle externo da ges-tão dos recursos públicos, de formaeficiente, eficaz e efetiva, em bene-fício da sociedade.

Encontros de natureza educa-tiva denotam a postura aberta e de-mocrática do TCE-MG e são umaimportante via para o engajamentodo jurisdicionado no seu papel deparceiro nas ações de fiscalizaçãodos gastos públicos, resultando noajustamento de condutas e naaproximação do TCE-MG de seusjurisdicionados rumo a uma Admi-nistração Pública que se mostracada vez mais transparente e ten-dente à consensualidade.

EDITORIAL

Interação entre TCE-MGe os jurisdicionados

NOTA DE ESCLARECIMENTOEm relação à notícia veiculada

no jornal Hoje em Dia, em21/06/2011, o Tribunal de Contas doEstado de Minas Gerais esclarece:

Em decorrência do Procedi-mento Licitatório n. 13/2007 – Pre-gão Presencial n. 007/2007, foifirmado o Contrato nº 020/2007 coma empresa Universo Serviços eAssessoria Empresarial Ltda., cujoobjeto era a prestação de serviçoscontínuos de condução de veículosautomotivos e assistência mecânica.

Tendo em vista que referidocontrato não pôde ser prorrogado,por ausência de comprovação da re-gularidade fiscal da então contra-tada, o Tribunal de Contas doEstado de Minas Gerais tomou, àépoca, duas providências concomi-tantes:

Deu início à fase interna do Pro-cedimento Licitatório n. 16/2010 –Pregão Eletrônico n. 13/2010, paraa contratação dos referidos serviçoscontínuos de condução de veículosautomotivos e assistência mecânica;

Formalizou contratação emer-gencial (Contratos n.s 046/2009 e016/2010) com a empresa InovaTecnologia em Serviços Ltda., commesmo objeto, mediante regulares

procedimentos de dispensa de licita-ção, com fulcro no inciso IV do art.24 da Lei n. 8.666/93, tendo em vistaa essencialidade dos serviços parao adequado funcionamento das ati-vidades do Tribunal.

Por apresentar o menor preço ecumprir todos os requisitos de habi-litação exigidos em lei, foi declaradavencedora, no citado ProcedimentoLicitatório n. 16/2010 – Pregão Ele-trônico n. 13/2010, a empresa InovaTecnologia em Serviços Ltda., que,por conta disso, firmou novamentecontrato com este Tribunal em29.10.2010 (Contrato n. 044/2010).

Em 18.05.2011, foi publicadoextrato do 1º Termo Aditivo aoreferido Contrato n. 044/2010, paraacréscimo quantitativo do seuobjeto, dentro do limite previsto nalegislação.

Do mesmo modo, também porapresentar o menor preço e cumprirtodos os requisitos de habilitaçãoexigidos em lei, a empresa InovaTecnologia em Serviços Ltda. foi ven-cedora do Procedimento Licitatório n.007/2010 - Pregão eletrônico nº005/2010, tendo firmado o Contraton. 015/2010, em 01.06.2010, quetem como objeto a prestação de ser-

viços contínuos de análise de siste-mas e suporte à automação.

Em 14.10.10, foi publicado ex-trato do 1º Termo Aditivo ao referidoContrato n. 015/2010, para acrés-cimo quantitativo de seu objeto, den-tro do limite previsto na legislação.

Já em 07.06.11, foi publicadoextrato do 2º Termo Aditivo ao Con-trato n. 015/2010, para sua prorro-gação por mais 12 (doze) meses ereajuste anual do valor contratual,previsto em lei.

Cumpre ressaltar que a em-presa Inova Tecnologia em ServiçosLtda. vem cumprindo os contratosfirmados com este Tribunal de formasatisfatória, mantendo-se regularquanto às condições de habilitaçãoexigidas pela lei.

Em 2010, o Ministério PúblicoEstadual solicitou a este Tribunalinformações acerca da contrataçãodos serviços contínuos de conduçãode veículos automotivos e assistên-cia mecânica, que foram devida-mente prestadas. Desde então,nenhuma recomendação ou outramedida que apontasse qualquerirregularidade na contratação foiencaminhada a esta Corte peloParquet.

Ademais, o simples fato deuma empresa estar sofrendo proce-dimento preparatório ou sendo in-vestigada pelo Ministério PúblicoEstadual, por si só, não inviabiliza asua contratação pela AdministraçãoPública, até por que é exigênciado devido processo legal, como con-dição de qualquer responsabiliza-ção, a observância dos princípiosda ampla defesa e do contraditório.O Tribunal de Contas do Estado deMinas Gerais repudia qualquer ex-posição prematura na mídia de su-posições que não passaram pelocrivo de institutos consentâneos como Estado Democrático de Direito.

Nesse cenário, o Tribunal deContas certifica que adotou todas ascautelas e procedimentos para queas contratações estivessem estrita-mente de acordo com todos os re-quisitos do ordenamento jurídico, emespecial, para o caso, a observânciado menor preço sem descurar daisonomia e de outros princípios lici-tatórios.

Tribunal de Contas doEstado de Minas Gerais

3CONTAS DE MINAS . TCE-MG . 30 de Junho de 2011

Tribunal intensifica a análise deprestações de contas municipais

Um levantamento realizadopela Corregedoria aponta que oTribunal de Contas tem apre-ciado um número cada vez maiorde prestação de contas munici-pais nos últimos anos. No pe-ríodo de 2008 a 2010, foramemitidos pareceres prévios de3.519 processos, média de 1.173por ano. Somente em 2010, anorecorde na análise de prestaçõesde contas dos municípios, 1.700receberam a decisão do TCE.

A evolução permitiu que aCorte de Contas concluísse aanálise de quase todas as contasdo exercício de 2008 num prazode 360 dias, como determina alei. Foram 850 pareceres, sendo600 pela aprovação das contas,76 pela aprovação com ressalvase 174 pela rejeição. Apenas trêsmunicípios não tiveram seus pro-cessos concluídos em função desubstituição de dados, diligênciasou pedido de reexame: Pontodos Volantes, União de Minas eBelo Horizonte.

As prestações de 2009 tam-bém têm situação parecida, com844 delas já analisadas, até

“Hoje a diretoria técnica manda orelatório diretamente para o Mi-nistério Público junto ao TCE,antes essa tramitação tinha depassar pelo relator” – exemplifica.

Novos avançosA evolução não para por aí,

a expectativa é de que, no iníciode 2012, comece a vigorar oSistema Informatizado de Con-tas dos Municípios – SICOM, deforma que as prestações de con-tas prestadas em 2013 referen-tes a 2012 sejam feitas dentrodessa nova sistemática.

Segundo o Presidente, An-tônio Carlos Andrada, “com ainserção dos dados pelos jurisdi-cionados, quase que em temporeal, diretamente no novo sis-tema, o TCE vai poder acompa-nhar as contas, informar e emitiralertas aos municípios sobre pro-blemas que possam comprome-ter a utilização dos recursospúblicos. Consequentemente, ir-regularidades serão evitadas e aanálise das prestações de contasserá agilizada” - conclui.

21/06/2011, sendo emitidos 757pareceres prévios pela aprova-ção, 24 pela aprovação com res-salvas e 63 pela rejeição. Osnove processos restantes nãoforam concluídos pelos mesmosmotivos que impediram a finali-zação dos autos inconclusos de2008. Eles são referentes a BH,Esmeraldas, Japonvar, PousoAlegre, Varginha, Senador JoséBento, Sete Lagoas, Sabinópolis,Divinésia. Porém, as contas jáestão em fase final para aprecia-ção pelas câmaras do Tribunal.

Os processos de anos ante-riores também estão com seusdias contados para saírem dasprateleiras. O balanço da Corre-gedoria mostra que já foramapreciadas 5.467 contas relati-vas aos exercícios de 2000 a2009, restando ainda 3.015 pro-cessos. Mas, de acordo com oDiretor de Controle Externo dosMunicípios - DCEM, MarconiAugusto Castro Braga, a pro-posta é, com base em regula-mentação interna, acabar com oresíduo das prestações de 2001

a 2007 até o final do ano que vem.Marconi Braga observa,

ainda, que o Tribunal já analisouquase 600 prestações de contasde 2010, entregues no início deabril de 2011. Segundo ele, “atéo final de julho deste ano, as 853prestações de contas munici-pais estarão com análise técnicaconcluída pela DCEM. E mais,conforme prazo constitucional elegal, até março de 2012, os res-pectivos pareceres prévios serãoemitidos”.

O diretor destaca três altera-ções que foram fundamentaispara o avanço do TCE na apre-ciação desses processos: o in-vestimento em tecnologia dainformação; os novos procedi-mentos relativos às atividadesfiscalizadoras por meio de análisetécnica com fundamento na ma-terialidade, seletividade e risco; ea reformulação do rito proces-sual, em 2008, com a ediçãoda nova Lei Orgânica e o novoRegimento Interno, bem comode regulamentação específicaacerca das prestações de contasmunicipais, a partir de 2009.

Entrevista com o Presidente Antônio Carlos Andrada(Concedida à jornalista Aline Labbate do jornal O Tempo em 21/06/2011)

�� O Tempo – Como o se-nhor avalia a atual estru-tura do Tribunal deContas? Quais as princi-pais dificuldades e desa-fios da instituição?

�� A.C.A. – O Tribunalde Contas tem uma estru-tura administrativa queconsidero razoável paracumprir sua missão cons-titucional de promover ocontrole externo da admi-nistração pública. É claroque temos carências emalguns setores que preci-sam ser aperfeiçoados,mas também esbarramosem limitações orçamentá-rias e financeiras. Poroutro lado, a instituiçãotem um corpo de servido-res bem preparado. Osnossos principais desafiosestão na gestão destesrecursos humanos, nosentido de se buscar sem-pre o aperfeiçoamento doservidor e a sua constantevalorização, e na informa-

o Tribunal implantará no-vo sistema informatizado,o SICOM, que possibili-tará um acompanha-mento minucioso e céleredas contas municipais,com a análise quase ime-diata, em tempo real. Embreve os atrasos serãocoisas do passado.

�� O Tempo – Setores doMinistério Público esta-dual estariam criticando oTribunal de Contas pornão encaminhar os docu-mentos solicitados pelospromotores que investi-gam denúncias de irregu-laridades contra o próprioTribunal.

��A.C.A. – Não tenho co-nhecimento destas críti-cas. Todas as solicitaçõesencaminhadas pelo Minis-tério Público, na forma dalei, são atendidas pronta-mente pelo Tribunal. Enão poderia ser diferente.

tização, que carece degrandes investimentos, paradotar o Tribunal de mais ins-trumentos que favoreçamuma maior celeridade com acrescente qualidade emsuas ações.

�� O Tempo – Alguns cientis-tas políticos têm criticado aforma de escolha dos Con-selheiros através do PoderLegislativo, cujo modelopoderia estar comprome-tendo a credibilidade dosTribunais de Contas.

�� A.C.A. – O modelo ado-tado pela Assembleia Na-cional Constituinte de 88representou um grandeavanço em relação ao mo-delo anterior. Antes, todosos sete conselheiros eramindicados apenas peloChefe do Poder Executivo.A nova Carta de 88 reser-vou quatro vagas paraserem indicadas pelo ple-nário do Poder Legislativoe três vagas para indicação

do Chefe do Poder Execu-tivo, sendo uma de sualivre escolha, e as duas ou-tras através de lista tríplicedo Ministério Público deContas e dos Auditores,cujos nomes também têmque obter aprovação doLegislativo. O processo deescolha ficou bem mais de-mocrático e complexo. É omesmo princípio adotado,por exemplo, para as no-meações dos ministrosdo Supremo Tribunal Fe-deral e dos embaixadoresque têm que ter seusnomes aprovados peloplenário do Senado Fede-ral. Aliás, como a nossaConstituição dá ao PoderLegislativo a titularidadedo controle da administra-ção pública, deu-se maiorprevalência ao Legislativonestes processos. Nãovejo nenhum problemanisso, mas este modelopoderá ser revisto ou alte-rado em algum momento

da nossa evolução consti-tucional.

�� O Tempo – Há processosde análises de contas deprefeituras municipais quedatam de 2000. Por queesta demora?

�� A.C.A. – A resposta não ésimples, há uma conjuga-ção de fatores que em tem-pos passados contribuírampara esta morosidade. Aenorme quantidade de pro-cessos (são 853 municí-pios), o rito processual emobediência ao devido pro-cesso legal e ao contraditó-rio e a lenta informatizaçãodo setor são fatores quepesaram. Mas o Tribunalvem superando estes pro-blemas. Como exemplopodemos citar as contasprestadas pelos municípiosem 2010, referentes aoexercício de 2009, cujosprocessos já estão todospraticamente analisadas. Ea partir de janeiro de 2012

O Plenário do TCE aprovou normas que agilizaram a análise dasprestações de contas

4 CONTAS DE MINAS . TCE-MG . 30 de Junho de 2011 5CONTAS DE MINAS . TCE-MG . 30 de Junho de 2011

REGIÃO MUNICÍPIO-PÓLO DATATRIÂNGULO ARAXÁ 14 e 15/07/11SUL POUSOALEGRE 04 e 05/08/11ZONADAMATA UBÁ 25 e 26/08/11JEQUITINHONHA/RIO DOCE/MUCURI TEÓFILO OTONI 15 e 16/09/11CAPACITAÇÃO PARAUSO DO SICOM BELO HORIZONTE 19 a 30/09/11

Pirapora é sede da segundaedição do encontro técnico

REGRAS EM FINAL DE MANDATO

Começou pela cidade dePirapora, a fase do II En-contro Técnico “TCE-MG

e os Municípios Gestão Respon-sável em Final de Mandato” nointerior de Minas. Nos dias 30 ejunho e 1º de julho, gestores econtroladores internos de 118municípios da região Norte doEstado de Minas Gerais partici-param de intensa programaçãode palestras e debates. O obje-tivo do evento promovido peloTCE-MG é levar aos municípiosdas várias regiões do Estado,orientações do Tribunal sobreas regras a serem observadasem final de mandato de acordocom as determinações, princi-palmente, da Lei de Responsa-bilidade Fiscal e da Lei dasLicitações.

A solenidade de aberturacontou com a presença do Presi-dente do TCE-MG, ConselheiroAntônio Carlos Andrada, doPrefeito Municipal de Pirapora,Warmillon Fonseca Braga, doPresidente da Câmara Municipalde Pirapora, Esmeraldo PereiraSantos; do analista de finanças econtrole da Controladoria Regio-nal da União em Minas, PauloCesar Miranda Bruno, represen-tando o chefe da CGU em MG,Luiz Alberto Sanabio Freesz; do

assessor do TCU em Minas Ge-rais, José Domingos Coelho, re-presentando o Secretário deControle Externo do TCU-MG,José Reinaldo da Motta; do vice-presidente da Associação Mi-neira de Municípios e prefeitomunicipal de Ubaí, Marco Antô-nio Andrade, representando opresidente daAMM, Ângelo Ron-calli; do diretor da Escola de Con-tas e Capacitação “Prof. PedroAleixo” do TCE-MG, GustavoCosta Nassif; e várias outras au-toridades locais e da região.

O Presidente Andrada desta-cou a importância do II Encontrocomo uma das principais açõespreventivas realizadas pelo Tri-bunal: “caminhamos para o tér-

mino das gestões municipais, nofinal do ano que vem, e um dosmaiores objetivos do encontro éjustamente orientar os gestoressobre a elaboração dos orça-mentos municipais que irão vigo-rar no último ano.” O prefeito dacidade anfitriã, Warmillon Braga,destacou a iniciativa do TCEde assumir uma postura não ape-nas punitiva em relação aos mu-nicípios, levando informação etreinamento com cursos e orien-tações sobre as regras de finalde mandato.

Organizado pela Escola deContas e Capacitação “ProfessorPedro Aleixo”, com apoio da Co-missão de Jurisprudência e Sú-mula e da Diretoria de Controle

Externo dos Municípios, o II En-contro Técnico dá continuidade aoprograma “Tribunal com os Juris-dicionados”, uma das ações peda-gógicas do TCEMG voltadas àcapacitação, orientação preven-tiva e ao aprimoramento da ges-tão pública. A realização doencontro em seis cidades dosprincipais pólos do Estado objetivafacilitar a participação de gestoresdos 853 municípios mineiros, dis-tribuídos em macrorregiões.

O encerramento da série deencontros acontece em Belo Hori-zonte, dos dias 19 a 30 de setem-bro, para avaliação geral do eventoe esclarecimento de dúvidas detodos os participantes sobre onovo sistema informatizado pararemessa de dados municipais,denominado Sicom. -Sistema In-formatizado de Contas dos Muni-cípios. As vagas para participaçãonos cursos em cada cidade são li-mitadas e, de acordo com a dispo-nibilidade, a inscrição podeser feita por ordem de requeri-mento no endereço eletrônicohttp://www.tce.mg.gov.br/Encon-troTecnico2011/index.shtml.

Temas abordadosDurante os dois dias do

evento, a programação inclui pa-lestras técnicas e debates sobre

despesa com pessoal, restos apagar, fixação de subsídio deagente político, convênios, con-trole, dívida e endividamento,operações de crédito e adimple-mento contratual e outras infor-mações e recomendações sobreas normas legais que disciplinamas regras de transição de ummandato para outro.

Atuam como palestrantes: oPresidente do TCE-MG, AntônioCarlos Andrada; o Secretário daSecretaria de Controle Externo doTCU em Minas Gerais, José Rei-

naldo da Motta; o chefe da Con-troladoria Regional da União deMinas Gerais, Luiz Alberto Sana-bio Freesz; o analista de informá-tica do TCE-MG, Gustavo Silva; eos técnicos do TCE-MG NatáliaFerreira, Ana LuízaWerneck, Ritade Cássia Chio Serra, Ana Elisade Oliveira, Marconi Castro Bra-gatambém diretor da Diretoria deControle Externo dos Municípios,Antônio Rodrigues, CarlosAlbertoNunes Borges, Paulo FernandoFilho e Márcio Ferreira Kelles.

Confira a programaçãode julho a setembro

A primeira edição do II Encontro Técnico foi realizada nos dias16 e 17 de junho, em Belo Horizonte e reuniu participantes de 175municípios da região Central do Estado. Depois de Pirapora, nosdias 30 de junho e 1º de julho, o evento prossegue em mais qua-tro municípios mineiros até o mês de setembro:

Os participantes do II EncontroTécnico em todas as cidades rece-bem dos organizadores do evento umCD gravado com a edição especial daRevista do TCE sobre o tema “regrasem final de mandato”, contendo a juris-prudência da Corte de Contas sobre oassunto precedida de uma análise didáticapara melhor compreensão dos jurisdicionados.A edição especial também conta com vários artigos escritos porprofissionais especializados na temática.

Versão eletrônica da Revista

O Presidente Andrada concede entrevista à imprensa local

O assessor José Domingos Coelho fala pelo Tribunal de Contas da União

As autoridades no momento do Hino Nacional

O analista Paulo César Miranda representou a CGU em Minas

Cartilha da CGU que foi distribuída aos participantes... que teve o auditório lotado por servidores de 118 municípios da Região Norte do EstadoA fachada do moderno Centro de Convenções José Geraldo Honorato Vieira, em Pirapora...

O Presidente Antônio Carlos Andrada discursa na abertura do evento

O Prefeito de Pirapora, Warmillon Braga, foi o anfitrião do Encontro

O Diretor Marconi Braga profere palestra sobre subsídio de agente político

O Presidente Andrada e parte da equipe que realizou o evento

Entre uma palestra e outra, uma parada para o cafezinho

6 CONTAS DE MINAS . TCE-MG . 30 de Junho de 2011

Coordenadoria e Comissão de Jurisprudência e Súmula | Belo Horizonte | 06 a 19 de junho de 2011 | nº 47Este Informativo, desenvolvido a partir denotas tomadas nas sessões de julgamentodas Câmaras e do Tribunal Pleno, contém re-sumos elaborados pela Coordenadoria e Co-missão de Jurisprudência e Súmula, nãoconsistindo em repositórios oficiais da juris-prudência deste Tribunal.

TRIBUNAL PLENOCriação de programa de capacitação

profissional com o pagamento de auxíliofinanceiro a servidor público efetivo

O Tribunal Pleno consignou ser possível a cria-ção, por Câmara Municipal, de programa decapacitação profissional com o pagamento deauxílio financeiro a servidor público efetivo quefrequentar curso de pós-graduação ou congê-nere, desde que o curso guarde pertinênciacom as atribuições desempenhadas em razãodo cargo ocupado, em observância aos princí-pios da moralidade e da economicidade. Alémdisso, em respeito aos princípios da legalidade,da impessoalidade e da isonomia, estabeleceuque o programa deverá ser instituído por meiode lei específica, mediante critérios objetivos eimpessoais para a escolha dos servidores aserem beneficiados com o auxílio. Estatuiu,ainda, que os valores a serem pagos a título deauxílio financeiro para capacitação profissionaltambém deverão ser estabelecidos em lei, ob-servadas as disponibilidades orçamentária e fi-nanceira. Em seu parecer aprovado porunanimidade, o relator, Cons. Eduardo CaroneCosta, registrou que, conforme asseveradopela auditoria, o programa de capacitação pro-fissional, com o custeio de cursos para servi-dores efetivos, está vinculado à existência delei específica, de caráter impessoal, de modo apermitir a participação de todos aqueles quecumpram os requisitos fixados. Aduziu ser ne-cessário que os cursos relacionem-se com aatividade exercida pelo servidor, bem comosejam fixados critérios para a aferição de re-sultados, em respeito ao princípio da morali-dade. Informou que o TCEMG já se manifestouadmitindo a possibilidade de o Poder Legisla-tivo arcar com o custeio de cursos de capaci-tação para seus servidores, desde que existaprevisão legal, disponibilidade orçamentária efinanceira, e seja observado o disposto no art.37, XXI, da CR/88. Citou a Consulta nº737.641, cujo parecer foi no sentido de ser pos-sível ao Poder Legislativo realizar despesasdessa natureza, sob o entendimento de que oordenamento jurídico pátrio (arts. 39, §§ 2º e7º da CR/88 e art. 30 da CE/89) estimula e in-centiva a capacitação e o aperfeiçoamento dosservidores, como forma de se alcançar a efi-ciência e a qualidade dos serviços públicos.Ressaltou, ainda, que a realização de despe-sas relacionadas com o custeio de cursos paraservidores efetivos, mediante pagamento deauxílio financeiro, deve observar os limites degastos estabelecidos pelo art. 29-A da CR/88,com redação dada pela EC 58/09 (Consulta nº838.755, Rel. Cons. Eduardo Carone Costa,09.06.11).

1ª CÂMARA Licitação em lote único e

indevida reserva de mercadoTrata-se de denúncia apresentada em face doEdital do Pregão 39/2011, promovido pela Pre-feitura Municipal de Santo Antônio do Monte,objetivando a contratação de empresa de en-genharia e arquitetura para complementaçãode trabalhos visando à aquisição de recursosrelativos ao ICMS Cultural, conforme determi-nações do Instituto Estadual do Patrimônio His-tórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG).A relatora, Cons. Adriene Andrade, informouhaver constatado, ao examinar o edital, que aespecificação do objeto prevê a “contrataçãode arquitetos para complementação dos traba-

lhos de ICMS Cultural, com registro no CREA”.Explicou que empresas prestadoras de servi-ços de engenharia e arquitetura – ainda queestes serviços não sejam o objeto único da em-presa –, devem possuir registro no CREA. As-sinalou que os itens A e B da especificação doobjeto dizem respeito à elaboração de plantas,estado de conservação, medidas de conserva-ção e elaboração de laudos técnicos relativosao patrimônio histórico, atribuições pertinentesà profissão de arquiteto e urbanista, consoanteparágrafo único do art. 2º da Lei 12.378. Adu-ziu, no entanto, que o item C da referida espe-cificação, o qual trata do registro do bemimaterial, possui subitens que fogem às atri-buições do arquiteto e urbanista, estando rela-cionados à função de historiador e desociólogo, quais sejam: informe histórico e ca-racterização do Município, informe histórico dobem cultural e contextualização no desenvolvi-mento histórico do Município (evolução histó-rica da atividade e relação da atividade com olugar), documentação fotográfica e descriçãodetalhada da atividade. Desse modo, apontouser a alocação de todo o objeto do certame emlote único indevida reserva de mercado dire-cionada aos engenheiros e aos arquitetos e ur-banistas, afrontando a Lei de Licitações,mormente seu artigo 3º, § 1º. Asseverou, poressa razão, ser imprescindível que o item Ccomponha lote separado, de modo a possibili-tar que empresas ligadas à área de história esociologia possam participar do certame.Acrescentou haver necessidade de constar noedital o orçamento detalhado em planilhas, re-lativo a cada lote. Pontuou, ainda, que o regis-tro no Conselho Regional de Engenharia eArquitetura deve ser exigido apenas das em-presas que competirem pelos lotes A e B, con-forme preleciona o art. 59 da Lei 5.194/66.Pelas razões expendidas, presentes os pres-supostos para concessão da medida liminar, arelatora suspendeu monocraticamente o cer-tame. A decisão singular foi referendada porunanimidade (Denúncia nº 851.395, Rel. Cons.Adriene Andrade, 07.06.11).

2ª CÂMARA Suspensão de concurso público

Tratam os autos do Edital de Concurso Público001/2011, promovido pela Prefeitura Municipalde Poços de Caldas, objetivando o preenchi-mento de vagas de empregos públicos de seuquadro de pessoal. O relator, Cons. EduardoCarone Costa, adotou, em decisão monocrá-tica, a manifestação do órgão técnico edeterminou as seguintes adequações no ins-trumento convocatório: (a) inclusão de ressalvapara as falhas ocorridas por culpa da empresaorganizadora do concurso na cláusula que ex-clui sua responsabilização por motivos deordem técnica dos computadores quando dasinscrições; (b) alteração das disposições rela-tivas à interposição de recursos, de modo a in-cluir, além da previsão da possibilidade deinterposição via internet e pessoalmente, cláu-sula permitindo seu envio pelos correios, como Aviso de Recebimento, averiguando-se suatempestividade pela data da postagem; (c) re-tificação da tabela no que toca às vagas desti-nadas aos portadores de deficiência, de formaa obedecer a posição de classificação, de-vendo constar do edital a ordem de convoca-ção. Tendo em vista que o edital estabeleceu opercentual de reserva de 5%, o relator explicouque a 1ª vaga a ser destinada à pessoa comdeficiência será sempre a 5ª, já que em se ad-mitindo reservar vagas quando a oferta emconcurso for inferior a 05 vagas, estar-se-ia ul-trapassando o limite percentual de 20%; (d)modificação do edital no tocante à taxa de ins-crição, de modo a constar hipótese de sua de-volução nos casos de cancelamento,suspensão ou alteração da data do concurso,

estabelecendo-se, ainda, as condições em quese procederá a restituição do valor pago, taiscomo prazo e correção monetária; (e) retifica-ção do item referente à isenção de pagamentoda taxa de inscrição de forma a conceder o be-nefício a todos os candidatos que, em decor-rência de limitações de ordem financeira, nãopossam arcar com o pagamento sem compro-metimento do seu sustento e de sua família, in-dependentemente de estar desempregado ounão, podendo esta condição ser comprovadapor qualquer meio legalmente admitido; (f) ade-quação do item do edital referente à nomeaçãodos candidatos aprovados ao entendimento deque, se aprovado dentro do número de vagas,o candidato deixa de ter mera expectativa dedireito para adquirir direito subjetivo à nomea-ção para o cargo a que concorreu e foi habili-tado; (g) necessidade de previsão de que aconvocação dos candidatos aprovados se darápor meio de Diário Oficial do Estado e pela in-ternet e não apenas por jornal de circulaçãolocal; (h) deve constar prazo para a guarda dosdocumentos, de acordo com as regras do Co-narq, observando-se o prazo prescricional pre-visto no Decreto 20.910/31, caso não hajanenhuma norma própria regulamentando aforma de arquivamento e classificação de do-cumentos; (i) exclusão da cláusula editalíciaque determina a eliminação sumária do candi-dato em decorrência de declarações falsas ouinexatas constantes da ficha de inscrição, bemcomo da apresentação de documentos irregu-lares. O relator ponderou que qualquer sançãoem vista de dados falsos ou inexatos somentepoderá ser aplicada se garantidos o contradi-tório e a ampla defesa, nos termos do art. 5º,LV, da CR/88. Salientou que deve ser conce-dido prazo aos candidatos para que possamrequerer a correção dos dados, e quanto àapresentação de documentação irregular, devehaver prazo para a comprovação, pelos candi-datos, da regularidade; (j) quanto à previsão derealização de avaliação psicológica para todosos empregos públicos ofertados no certame,ressaltou que ela deve estar prevista em lei, emconformidade com o Enunciado de Súmula 686do STF, e que a lei deve ser encaminhada aoTCEMG, sob pena de exclusão do item que aprevê; (l) especificação dos parâmetros aserem utilizados na avaliação dos testes psi-cológicos e necessidade da explicitação dapossibilidade de acesso aos laudos psicológi-cos pelos candidatos; (m) fixação prévia dosparâmetros de avaliação nas provas práticas,detalhando-se a pontuação atribuível a cadauma das tarefas executadas para cada em-prego e a pontuação exigida para aprovaçãonas provas práticas; (n) retificação do editalpara que sejam incluídas, além da publicaçãoem jornal de circulação local e afixação no pré-dio da prefeitura, a publicação dos atos de ho-mologação, lista de classificação e a nomeaçãodos candidatos no Diário Oficial e no site daempresa organizadora do certame, sendo queos demais atos poderão ser divulgados apenasno sítio eletrônico da empresa. Diante do ex-posto, o relator determinou a suspensão docertame, que foi referendada por unanimidadepela 2ª Câmara (Edital de Concurso Público nº847.935, Rel. Cons. Eduardo Carone Costa,09.06.11).

Falhas em edital de concurso públicoTrata-se do Edital de Concurso Público001/2011, promovido pelo Município de Jacinto,no qual o Cons. Sebastião Helvécio, relator, ve-rificou diversas falhas que afrontam princípiosestabelecidos no caput do art. 37 da CR/88, no-tadamente, legalidade, igualdade, razoabili-dade e ampla acessibilidade aos cargospúblicos. Por essa razão, em decisão mono-crática, fez as seguintes determinações: (a)concessão de isenção a todos os candidatos

que, em decorrência de limitações de ordem fi-nanceira, não possam arcar com o pagamentoda taxa de inscrição sem comprometimento dosustento próprio e de sua família, podendo estacondição ser comprovada por qualquer meiolegalmente admitido; (b) correção das exigên-cias relativas às atribuições dos cargos de mo-torista de modo que as descrições do editalvinculem-se à lei municipal que dispõe sobretais cargos e estejam em consonância com oCódigo de Trânsito Brasileiro; (c) dilação dosprazos recursais para, no mínimo, 03 diasúteis; (d) adequação do edital, no que se refereà reserva de vaga para portadores de deficiên-cia, ao posicionamento do STF (MS 26.310-5/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, pub. 31.10.07 eRE 408.727/SE, Rel. Min. Cezar Peluso, pub.30.07.09), o qual entende que na hipótese deo arredondamento implicar na reserva devagas aquém do mínimo de 5% ou acima do li-mite máximo de 20%, ele não deverá ser feito.Acrescentou que o TJMG manifestou-serecentemente nesse mesmo sentido, afir-mando que o arredondamento não pode ultra-passar os parâmetros mínimo e máximo,legalmente estabelecidos (Apelação Cível1.0024.08093524-0, Rel. Des. Wander Marotta,pub. 14.09.10). O relator abordou ainda a ques-tão da ordem de convocação das pessoas comdeficiência, quando, no curso da validade doconcurso público, forem surgindo mais vagas.Esclareceu que, como no edital o percentualreservado foi de 5%, a 1ª vaga a ser destinadaà pessoa com deficiência será a 5ª vaga, a 2ªvaga será a 21ª, e, assim, sucessivamente(41ª, 61ª...); (e) inclusão, no edital, de cláusulaprevendo a devolução do valor pago, a títulode inscrição, no caso de alteração da data dasprovas, desde que reivindicado pelo interes-sado. Destacou que já há previsão de devolu-ção da taxa nas hipóteses de cancelamento oususpensão do concurso; (f) encaminhamentoda legislação que defina as disciplinas, esco-laridade, especialização, bem como o númerode vagas destinado aos cargos de Especialistada Educação Básica e Professor da EducaçãoBásica. Diante do exposto, considerando queo edital de concurso público continha cláusu-las passíveis de causar lesão grave e de difícilreparação, o relator entendeu preenchidos osrequisitos legais do periculum in mora e dofumus boni iuris, razão pela qual determinou asuspensão cautelar do concurso público, nafase em que se encontrava. A decisão foi refe-rendada pela 2ª Câmara por unanimidade (Edi-tal de Concurso Público nº 848.015, Rel. Cons.Sebastião Helvécio, 15.06.11).

DECISÕES RELEVANTESDE OUTROS ÓRGÃOS

STF – Servidor público: divulgação devencimentos e publicidade administrativa“Ao aplicar o princípio da publicidade adminis-trativa, o Plenário desproveu agravo regimen-tal interposto de decisão do Min. GilmarMendes, Presidente à época, proferida nosautos de suspensão de segurança ajuizadapelo Município de São Paulo. A decisão ques-tionada suspendera medidas liminares queanularam, provisoriamente, o ato de divulga-ção da remuneração bruta mensal, com o res-pectivo nome de cada servidor, em sítioeletrônico da internet, denominado “De Olhonas Contas”. Na espécie, o Município impe-trante alegava grave lesão à ordem pública, re-tratada no descumprimento do princípio dasupremacia do interesse público sobre interes-ses particulares. Na impetração originária, deoutra monta, sustentara-se violação à intimi-dade e à segurança privada e familiar dos ser-vidores. Reputou-se que o princípio dapublicidade administrativa, encampado no art.37, caput, da CF, significaria o dever estatal dedivulgação de atos públicos. Destacou-se, no

ponto, que a gestão da coisa pública deveriaser realizada com o máximo de transparência,excetuadas hipóteses constitucionalmente pre-vistas, cujo sigilo fosse imprescindível à segu-rança do Estado e da sociedade (CF, art. 5º,XXXIII). Frisou-se que todos teriam direito a re-ceber, dos órgãos públicos, informações de in-teresse particular ou geral, tendo em vista aefetivação da cidadania, no que lhes competi-ria acompanhar criticamente os atos de poder.Aduziu-se que a divulgação dos vencimentosbrutos de servidores, a ser realizada oficial-mente, constituiria interesse coletivo, sem im-plicar violação à intimidade e à segurançadeles, uma vez que esses dados diriam res-peito a agentes públicos em exercício nessaqualidade. Afirmou-se, ademais, que não seriapermitida a divulgação do endereço residen-cial, CPF e RG de cada um, mas apenas deseu nome e matrícula funcional. Destacou-se,por fim, que o modo público de gerir a máquinaestatal seria elemento conceitual da República.SS 3902 Segundo AgR/SP, rel. Min. AyresBritto, 9.6.2011. (SS-3902)”. Informativo STF nº630, período: 6 a 10 de junho de 2011.

STF – Concurso público eprincípio da isonomia

“A 2ª Turma deu provimento a recurso extraor-dinário em que discutida a preterição de candi-datos sub judice na fase de curso de formação.No caso, em virtude de decisão liminar, os orarecorridos repetiram teste de aptidão física paraprovimento do cargo de policial militar. Nessanova oportunidade, lograram êxito no exame.Ajuizaram, pois, segunda ação ordinária, compedido de medida liminar, porque teriam sidopreteridos na convocação de curso de forma-ção. Deferida essa medida, os candidatos pros-seguiram no certame. Ao julgar procedente omérito da ação, o tribunal de origem entenderaque a Administração Pública utilizara-se de au-totutela para invalidar a primeira prova física econvocar, espontaneamente, os aspirantes aocargo para nova avaliação. Por isso, o acórdãoimpugnado dispusera não subsistir óbice paraque os aprovados no referido teste participas-sem das demais etapas dispostas no edital. OEstado-membro recorrente, então, alegavaafronta aos artigos 5º, caput, e 37, caput, daCF (“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, semdistinção de qualquer natureza, garantindo-seaos brasileiros e aos estrangeiros residentesno País a inviolabilidade do direito à vida, à li-berdade, à igualdade, à segurança e à pro-priedade, nos termos seguintes”; “Art. 37 Aadministração pública direta e indireta de qual-quer dos Poderes da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios obedeceráaos princípios de legalidade, impessoalidade,moralidade, publicidade e eficiência e, também,ao seguinte”). Argüia que o chamamento doscandidatos para realização de nova prova nãofora voluntário, mas derivado de provimentosjudiciais. Inicialmente, assentou-se que os re-corridos teriam participado do certame apenasem decorrência de provimentos jurisdicionaisprecários e efêmeros. Ademais, entendeu-seque o reconhecimento de segunda chance aosrecorridos em detrimento de todos os demaiscandidatos reprovados no teste físico violaria,patentemente, o preceito constitucional da iso-nomia. Por fim, enfatizou-se ser inaplicável ateoria do fato consumado em matéria de con-curso público. RE 543389/DF, rel. Min. GilmarMendes, 7.6.2011. (RE-543389)”. InformativoSTF nº 630, período: 6 a 10 de junho de 2011.

Servidoras responsáveis pelo InformativoMaria Tereza Valadares CostaMarina Martins da Costa Brina

Dúvidas e informações:[email protected]

(31) 3348-2341

7CONTAS DE MINAS . TCE-MG . 30 de Junho de 2011

Informações sobre Copasde 2013 e 2014 já podemser enviadas pelo Fiscopa

Já está disponível, noportal do Tribunal de Contasdo Estado de Minas Gerais<www.tce.mg.gov.br>, o sis-tema informatizado Fiscopa,que organiza as informaçõesenviadas pelos Executivosdo Estado e do Município deBH sobre as ações e obrasrelacionadas às Copas dasConfederações/2013 e doMundo/2014, de acordo comas normas estabelecidas naInstrução Normativa (IN) n.02/2011. O sistema foi criadopara se obter um mecanismoágil, seguro e eficaz quepossa facilitar e garantir oacompanhamento, o controlee a fiscalização dos recursospúblicos aplicados na organi-zação e realização das com-petições.

O Governo do Estado ea Prefeitura Municipal deBelo Horizonte deverão en-viar ao TCE-MG, por meiodo Fiscopa, diversas infor-mações sobre todos os com-promissos assumidos para arealização das Copas, osprocedimentos licitatórios, asdispensas e inexigibilidadesde licitação, os convênios,acordos, ajustes, termos adi-tivos, prestações de contas,contratos e outros instru-mentos do gênero. O Fis-copa só pode ser acessadoapós a identificação e qualifi-cação completa do respon-sável por inserir os dadosexigidos na Instrução Nor-mativa.

A contar da data de en-trada do Fiscop no ar, que foi

o dia 15 de junho de 2011, osPoderes Executivos do Es-tado e do Município de BeloHorizonte têm prazo máximode 30 dias para informar aoTCE-MG, por meio eletrô-nico, sobre a Matriz de Res-ponsabilidades e a relaçãodas ações referentes àscompetições, de acordo como artigo 2º da IN n. 02/2011.Já as inclusões e alterações

dos compromissos e açõestratadas no artigo devem serinformadas no prazo máximode 10 dias após a data daocorrência. As informaçõesrelativas às Parcerias Pú-blico-Privadas e concessõesserão encaminhadas emdata a ser definida e comuni-cada posteriormente peloTCE-MG.

Em face da notícia veiculada pelo Jornal Hoje em Dia,na edição de 16/06/2011, sobre as ações fiscalizadoras doTribunal de Contas do Estado de Minas Gerais nas obrasde reforma do Estádio do Mineirão, a instituição esclareceque:

No exercício de suas atribuições constitucionais e emface da relevância da matéria, o Tribunal de Contas do Es-tado de Minas Gerais estabeleceu plano ordinário de fisca-lização das contratações de obras e serviços relacionadosà Copa 2014.

Como desdobramento do plano de fiscalização, estáem curso auditoria relacionada à reforma do Estádio do Mi-neirão, cujo processo está autuado sob o número 843.472,sob a relatoria do Conselheiro Eduardo Carone Costa.

O Processo n. 843.472 encontra-se em fase inicial detramitação, sem que o Estado de Minas Gerais, até o mo-mento, tenha sido chamado a se manifestar quanto aosapontamentos feitos pela equipe técnica do Tribunal, o queacontecerá na forma regimental, em obediência ao devidoprocesso legal e em respeito ao princípio do contraditório.

Por estar o Processo n. 843.472 em fase inicial, ne-nhuma instância julgadora do Tribunal de Contas do Estadode Minas Gerais promoveu qualquer deliberação sobre amatéria.

Belo Horizonte (MG), 17 de junho de 2011.Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais

Nota à imprensa

A Primeira Câmara doTribunal de Contas do Estadode Minas Gerais determinou,na sessão de 21 de junho, asuspensão cautelar dos con-cursos públicos promovidospelas Prefeituras Municipaisde Ribeirão Vermelho e Es-meraldas, com base no votodo relator, Conselheiro Cláu-dio Terrão. Indícios de irregu-laridades nos dois editais,apontadas em representa-ções encaminhadas aoTCE-MG pelo presidente daCâmara Municipal de Ribei-rão Vermelho e pelo Conse-lho Regional de Técnicos emRadiologia, motivaram a de-cisão da Primeira Câmara desuspender os concursos nafase em que se encontram,até manifestação definitivado Tribunal.

Em Ribeirão Vermelho,onde as provas objetivas jáforam realizadas, as nomea-ções e posses dos eventuaiscandidatos aprovados no“concurso público de provase títulos para provimento decargos vagos do quadro depessoal do Executivo Munici-pal, regido pelo Edital n.002/2010”, ficarão suspen-sas. Segundo o relator, seráanalisado se “houve ofensaaos princípios da competitivi-dade, da isonomia e darazoabilidade”. A PrimeiraCâmara fixou o prazo decinco dias para que a PrefeitaMunicipal, Ana Rosa Men-donça Lasmar Moreira, acontar da data de notificação,comprove, nos autos, a publi-

cação da medida ordenadapelo TCE-MG em diário ofi-cial e em jornal de grande cir-culação.

Também à PrefeituraMunicipal de Esmeraldas, oTribunal determinou a sus-pensão, na fase em que seencontrava, o concurso pú-blico de provas e títulos paraprovimento de cargos doquadro efetivo e composiçãode quadro de reservas. Asprovas objetivas estavamprevistas para o dia 26 dejunho, mas a suspensão per-manece até que o Tribunal deContas analise e se mani-feste sobre as irregularidadesapontadas pelo ConselhoRegional de Técnicos em Ra-diologia CRTR 3ª Região noEdital n. 01/2011 e que pode-riam comprometer a legali-dade e competitividade doconcurso.

O Prefeito Municipal deEsmeraldas, Luiz FlávioMalta Leroy, deve apresentarao TCE-MG, tanto os com-provantes da suspensão doconcurso, quanto a cópia dalegislação municipal que dis-põe sobre: escolaridade, atri-buições, carga horária eremuneração dos cargos deauxiliar de biblioteca e auxi-liar de secretaria; remunera-ção dos cargos de professor Ie professor II; e sobre a proi-bição de ingresso no serviçopúblico municipal de ex-ser-vidor demitido ou destituídode cargo em comissão doserviço público municipal.

Primeira Câmara suspendeconcursos de RibeirãoVermelho e Esmeraldas

Conselheiro Cláudio Terrão foi o relator dos processos quesuspenderam os concursos

8 CONTAS DE MINAS . TCE-MG . 30 de Junho de 2011

DEVO

LUÇÃ

O GARANTIDADR/MG

Coral Contas & Cantos é destaqueem festival na França

As apresentações do CoralContas & Cantos, do TCE-MG,no VI Festival Internacional deCanto Coral foram destaqueem dois veículos de comunica-ção franceses. O jornal deClermont Ferrand noticiou aparticipação do grupo brasi-leiro no evento e a Rádio Ar-verne entrevistou o maestroCleude William e a servidoraMaria Helena do Val.

A abertura do Festival ocor-reu no dia 1° de junho, em Ger-zat, quando todos os corais seapresentaram informalmente. Aprimeira apresentação oficialdo Contas & Cantos foi no dia02/06, na Igreja de Saint-Bon-net, nos arredores de Riom,

que consistiu-se num concertode 40 minutos juntamente como Coral Blok Notes de Lyon. Nomesmo dia, o grupo brasileirovoltou a se apresentar, dessavez, no Teatro Cornillon.

No dia 03, o Coral fez duasapresentações na cidade deClermont-Ferrand, uma emNotre-Damme de La Prosperitèe na Catedral de Notre-Dammede Clermont. Ainda na mesmadata, o grupo cantou no Pla-teau de Gergovie e também noteatro Cornillon, em Gerzat.

No último dia de festival, oconjunto mineiro apresentouVira Virou prestando homena-gem à comunidade portu-guesa que vive em Gerzat e

Aquarela do Brasil que foiacompanhada por toda a pla-teia e corais. Um dos desta-ques foi o tenor Nilton Cosmecantando Vai Boiadeiro de Klé-cius Caldas. Durante a música,foi tocado um berrante, umagrande novidade para os fran-ceses, portugueses, búlgarose africanos ali presentes.

No encerramento, todos oscorais cantaram juntos trêspeças: Conquest Of Paradise,Oh Happy Day e Halleluja deHandel.

O Coral viajou para aFrança com o apoio da Asso-ciação dos Servidores do Tri-bunal de Contas – Asscontas.

Christine, amadrinha do

coral Contas eCantos, apresentou

o berrante parao público no

Teatro Cornillon, nacidade de Gerzat.

A servidora Maria das Graças apareceu emdestaque no jornal de Clermont Ferrant

Foto: Kátia Paula

Projeto Suricato promove palestrada Receita Federal no TCE

Auditor fala sobre contrataçãode publicidade em Congresso

O Chefe da Divisão deFiscalização da Secretaria Re-gional da Receita Federal deMinas Gerais, Dr. Mário José

Dehon São Thiago Santiago,proferiu, no dia 21/06, no Au-ditório Vivaldi Moreira do TCE,a palestra “Experiência da Re-

ceita Federal em Ações deFiscalização”.

A palestra faz parte dasações do Projeto Suricato -Política de Fiscalização Inte-grada –, definido como umdos projetos prioritários parao ano de 2011, de acordo coma Portaria n. 082/2011 da Pre-sidência.

O Conselheiro Correge-dor Sebastião Helvecio fez aabertura do evento, que con-tou com a presença dosservidores do Tribunal deContas. Foram abordadostemas como o funcionamentoda fiscalização na Receita Fe-deral, a estrutura e as atribui-ções de cada unidade, comousar as informações para finsde fiscalização e malhas ele-trônicas de fiscalização.

O Auditor Licurgo Mourão representou o TCE-MG no VIICongresso Mineiro de Direito Administrativo, intitulado “De-safios da Agenda Administrativa Brasileira”, ocorrido no OuroMinas Palace Hotel, em Belo Horizonte. Mourão participoucomo debatedor no painel acerca das discussões sobre lici-tação e contratação de publicidade (Lei n. 12.232/10). Eledestacou que a nova norma “estabeleceu mais rigor para oprocesso licitatório referente a serviços publicitários, possibi-litando maior transparência e qualidade nas contratações emtodas as esferas do Poder Público por meio da exigência doCertificado de Qualificação Técnica, expedido pelo ConselhoExecutivo das Normas Padrão - CENP, prevenindo que asagências sem condições técnicas participem de processos li-citatórios”.

O evento realizado pelo IMDA (Instituto Mineiro de DireitoAdministrativo) reuniu mais de 700 congressistas de váriaspartes do País e contou com a conferência da Ministra do Su-premo Tribunal Federal, Carmen Lúcia Antunes Rocha, sobre“Controle Consensual da Administração Pública”.

Diversos temas foram tratados, tais como: o regime dafunção pública, licitação e contratação de publicidade e res-ponsabilidades de agentes públicos perante os tribunais decontas. A palestra da Receita Federal mobilizou conselheiros, auditores e

servidores do TCE