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ABRAC em Rede – Revista nº 112

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2 Revista Em Rede ed. 112

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PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO: Pedro Segundo Seleme PRESIDENTE DA DIRETORIA EXECUTIVA: João Batista Simão VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO: Cláudio Nagao EDITORA E JORNALISTA RESPONSÁVEL: Fiorella Fatio - MTB/SP 15.347 – [email protected] CONSELHO EDITORIAL: Pedro Segundo Seleme; João Batista Simão; Claudio Nagao; Décio Farah e Olga Stow PUBLICIDADE: Ana Tetti – [email protected] EDITOR DE ARTE: Paulo Pacheco EDITORA: p2i Editora – Tel.: 11 3637-2855 PRESS-RELEASES: Enviar para [email protected]

É permitida a reprodução total ou parcial desde que citada a fonte. As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da ABRAC.

ABRAC – Associação Brasileira das Concessionárias ChevroletAv. Dr. Arnaldo, 2012 - São Paulo

Tel.: 11 3872-1800 – Fax: 11 3872-9202www.abrac.com.br

SUMÁRIO

05 editorial Sempre em frente!

06 tecnologia Com que câmbio eu vou?

16 pós-vendas Peças obsoletas? Pra que?

20 qualidade Qualidade: o diferencial competitivo

24 entidade Luiz Moan, da GM, é o novo presidente da ANFAVEA

27 ponto de vista Gestão de pessoas, o X da questão

28 jurídico Lei 12.741/2012 - Informações ao Consumidor

sobre Tributos Incidentes na Formação do Preço de Mercadorias e Serviços.

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EDIÇÃO 112

08 Tecnologia Carros no futuro

Qualidade Entidade Ponto de vista

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Nesta última gestão, nossas propostas de modernização do negócio Chevrolet e as questões referentes ao estatuto da ABRAC estão sendo cumpridas. A profissionalização da ABRAC, por exemplo, é fato con-sumado, iniciando com a contratação do superintendente executivo, que começa a se tornar uma interface entre a nossa Rede, diretoria da ABRAC e GM.

Atualmente, a profissionalização é um fato obrigatório que deman-da novos conceitos de gestão do negócio de distribuição. E em se tra-tando de Rede de Distribuição de Veículos, que tem uma forte essência familiar, a experiência mostra que, com a alta competitividade do setor, profissionalizar é palavra de ordem não apenas na nossa entidade, mas em todo o nosso setor.

Assim, a constante reavaliação do negócio Chevrolet está na pauta do dia a dia da Associação. A ABRAC tem feito seu trabalho. Cria-mos comissões, junto com a GM, para desenvolverem um modelo de gestão estilo ganha a ganha e, assim, promover o debate sobre vários assuntos, a exemplo de auditoria, vendas diretas, pós-vendas, qualida-de, produto, comunicação entre outras. Estamos mexendo com todos os pontos. Exemplos não faltam, como o novo SCC (Seguro das Con-cessionárias Chevrolet), com propostas mais competitivas e benefícios tanto para as Concessionárias como para os clientes da Rede Chevrolet e com chancela de três grupos seguradores do País, Indiana, Mapfre e Porto Seguro. Temos também o Procin (Programa de Comunicação) que tem como base a comunicação certa para a pessoa certa, com alta segurança.

Em outras palavras, podemos afirmar que é a partir das necessida-des do coletivo que estamos pautando nossa atuação frente à entida-de. Isso porque, num cenário como o nosso, marcado por profundas e constantes transformações, a única alternativa não se resume em acompanhá-las, mas sim estar sempre um passo a frente, o que nos remete a um permanente e intermitente processo de mudanças. Então, não podemos esquecer nunca daquela máxima, na qual é preciso ousar, mas com dose de cautela.

Sempre em frente!

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

CONCESSIONÁRIAS CHEVROLET

EDITORIAL

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Na função de presidente, te-mos concentrado esforços para ouvir a Rede e dialogar sempre com a montadora na busca de soluções para os nossos garga-los. Mas é bom também relem-brar que muitas das ações não são divulgadas, até por razões estratégicas, porém, frequen-temente fazemos uma reunião com a Diretoria Executiva (con-ference call), quando captamos as dificuldades e pleitos das con-cessionárias, no intuito de bus-car ações comerciais que pos-sam agregar melhores resultados a todos. Aliás, são os diretores regionais os porta-vozes sobre todas as questões debatidas.

Estamos caminhando sempre em frente. E, como ABRAC, es-peramos continuar a reunir cada vez mais pessoas interessadas em promover debates construti-vos, integrando todos os parcei-ros. O nosso programa não é de mudanças e sim de atualização constante, e isso se constrói ou-vindo a todos.

João Batista SimãoPresidente – Diretoria Executiva

Atualmente, a profissionalização é um fato obrigatório que demanda novos conceitosde gestão do negócio de distribuição.

“”

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TECNOLOGIA

Quem não se lembra de quando carro com quatro portas era mico. Ar-condicionado, um luxo. E dire-ção hidráulica então, só em carros premium, pois era muito caro... Airbag, freio ABS nem se pensava. O tempo passou rápido e esses itens agora são decisi-vos na compra de um veículo, mesmo nos populares.

câmbioO consumidor amadureceu, conheceu alternativas e reconheceu a importância do conforto, segurança e tecnologia. Um tripé que está sendo incrementado pelo uso de câmbios automáticos e automatizados.

A Chevrolet renovou quase todo o seu portfólio, que além de ser uma ação pioneira e ousada, con-

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eu vou?

Com que

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ta com um forte diferencial competitivo em relação às demais marcas tradicionais do mercado. Todos os novos modelos tem a opção de câmbio automático de última geração, a transmissão GF6, que inclusive estará disponível também no Onix e no Prisma já a partir do segundo semestre. E o Agile que também já é apresentado na opção automatizada, com o câmbio Easytronic GEN II.

A decisão da Chevrolet em oferecer estes câmbios em quase todas as versões, exceto Classic e Celta (es-tes só com transmissão manual), foi fundamentada em quatro pilares, conforme explica Hermann Mahnke, diretor de marketing da GM do Brasil. O primeiro é o tamanho da indústria que já está chegando a 4 milhões de veículos. O segundo, e tão importante quanto, é a acessibilidade do consumidor a experiências com ou-tros veículos em outros países, principalmente nos Es-tados unidos, onde a maioria dos veículos conta com transmissão automática.

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O terceiro refere-se ao trânsito urbano. Só para dar uma idéia da importância deste item, basta dizer que em grandes centros urbanos, como São Paulo, Rio, Belo horizonte entre outros, considerando ape-nas os horários de pico, um motorista chega a passar um mês inteiro dentro de um carro por ano, a uma velocidade média de 15 km/h, conforme dados da consultoria Green Mobilty, especializada no desen-volvimento de mecanismos para melhorar a mobili-dade sustentável.

E o quarto ponto decisivo é quanto às alternativas atuais de financiamento. “Eu ousaria a dizer que no passado, quando o acesso ao crédito era muito mais restrito, a compra de um veículo automático repre-sentava forte desembolso financeiro. Atualmente, considerando que as vendas financiadas já são 65% do total, o consumidor vai ter um aumento médio de R$ 70,00 na prestação, considerando um veículo com 30% de entrada, taxa em torno de 1,19%, num prazo

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de 48 meses. Em outras palavras, o conforto de um câmbio automático, está bem mais acessível. Isso tem feito toda a diferença”, explica Mahnke.

Os dados de vendas comprovam que o cliente Che-vrolet está começando migrar para o câmbio automáti-co. Só para dar uma idéia, esta transmissão representa 20% de todo o mix. E, curiosamente, regiões como o Interior Paulista, Belo Horizonte e Rio de Janeiro apre-sentam um volume de vendas maior do que a nacional.

Atualmente os números começam a mostrar a preferência dos clientes. 90% das vendas do Cruze são de automáticos. A Spin conta com 60% de suas vendas. No Cobalt, esse índice já alcançou 40%. O mesmo da S10. E o Sonic está em 85%. “Temos al-tas expectativas em relação ao Onix e Prisma. Certa-mente o número nacional de transmissão automática

TECNOLOGIA

chegará perto dos 30%”, fala com entusiasmo o dire-tor de Marketing.

Ainda conforme Mahnke, “há 10 anos. as trans-missões representavam apenas 2% do mercado in-terno. Em 2011, esta percentagem pulou para 10% e em 2013 para 12%. Se falarmos em termos de Che-vrolet, esse percentual aumenta consideravelmente”.

Qual a diferença entre automáticoe automatizado?O cambio automático já não é mais o futuro. É o

presente. Os dados de vendas comprovam isso. Atual-mente é importado, mas existe um processo natural de desenvolvimento pelos fornecedores locais.

A transmissão GF6 automática de seis marchas ofe-rece trocas no modo sequencial - conta com o sistema adaptativo de trocas de marcha, módulo de controle integrado, que elimina cabos entre o módulo e a trans-missão e também o freio motor, que mesmo quando o motorista alivia o pé do acelerador, mantém a marcha, dando a sensação de maior controle do veículo.

“Esta transmissão se adapta ao estilo de condução do motorista e conta com uma lógica de calibração que seleciona as marchas segundo a necessidade. Por exemplo, em uma descida, a transmissão reduz mar-chas para ajudar a segurar o carro, mesmo sem a in-tervenção do condutor. Em subidas, ela evita trocas desnecessárias de marcha, utilizando melhor a faixa de torque do motor”, afirma Paulo Riedel, diretor de Engenharia de Powertrain da GM América do Sul.

Já a transmissão Easytronic Gen II utilizada no Agile é resultado do desenvolvimento conjunto en-tre a General Motors do Brasil e a Magneti Marelli, empresa com tradição no fornecimento desse tipo de componente no mercado brasileiro e que traz para o Agile o mais avançado sistema de transmissão auto-matizada do mercado.

O funcionamento da transmissão Easytronic Gen II é muito simples, explica Riedel. “O motorista pode trocar as marchas manualmente, de modo sequencial, ou colocar o câmbio no modo automático, permitindo que o sistema de gerenciamento comande as trocas de marcha. Com isso pode ser proporcionado um modo de direção mais esportivo ou mais confortável para

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Você sabia?O câmbio hidramático, como ficou conhecido à época, foi

criado pelos brasileiros José Braz Araripe e Fernando Lemos. A dupla vendeu a tecnologia em 1932 por US$ 20 mil (pouco mais de R$ 40 mil atualmente) à norte-americana General Mo-tors, que introduziu no mercado americano no fim de 1939 nas Divisões Oldsmobile e Cadillac e logo iniciou um uma trajetória de sucesso. Em 1950, começou a aparecer em segmentos me-nos sofisticados com o lançamento da consagrada transmissão Powerglide, que ainda hoje é muito apreciada em veículos de competição pela robustez e simplicidade.

t

longas distâncias – como viagens – e também para o tráfego pesado das grandes metrópoles”.

O Agile automatizado utiliza uma estratégia diferente, complementa Manhke. “As mudanças de marchas operam por sensores, que sempre lê sua curva torque”.

Com relação às vendas deste mo-delo, o diretor de Marketing afirma que estão acontecendo dentro do pre-visto. Para sentir a resposta do mer-cado, a GM estabeleceu um mix bai-xo inicialmente. Mas, explica, “não há dúvidas que é uma venda diferen-ciada. Até porque o consumidor ava-lia o carro esteticamente, no máximo dá uma vota no quarteirão. E essa transmissão exige um contato maior do consumidor, até para entender sua dirigibilidade”. Então como o con-sultor de vendas deve agir? “Aí que mora o desafio para a Rede. O vende-dor precisa estar treinado, conhecer muito bem o produto e ter a seguran-ça de falar e mostrar os benefícios do Easytronic GEN II”, finaliza.

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Por Fred Carvalho

Pouco antes da virada para o século 21 realizei uma ampla apuração, tanto nos centros de pesquisa quanto nas áreas de desenvolvimento das princi-pais empresas do Brasil e da Europa, a respeito do carro do futuro.

Tal trabalho, estafante, mas divertido, resultou em uma edição especial de AutoData. Dez anos depois repeti a mesma tarefa e nada ficou tão evi-dente quanto o aumento da velocidade alcançada na evolução das tecnologias, seja no que diz res-peito à segurança veicular, ao conforto ou mesmo no campo da interatividade e da comunicação. No principio de 2010 essa constatação acabou se transformando em outra edição especial.

Se no século passado as inovações tecnológicas demoravam a surgir no mercado e, mesmo assim, limitadas aos modelos de alto luxo, atualmente o processo de desenvolvimento e lançamento é ex-tremamente curto e bem mais democrático. As dé-cadas de testes do passado hoje foram abreviadas para alguns poucos anos. Atualmente, uma simples

TECNOLOGIA

olhada para trás é suficiente para descobrirmos que bastam apenas dois anos para tornar um sonho re-alidade.

A eletrônica invadiu os automóveis a partir do advento do ABS e do gerenciamento eletrô-nico. Desde então, a inventividade da engenharia automotiva parece não ter fim. Sistemas de extre-ma sofisticação gradativamente elevam a seguran-ça ou mesmo eliminam ações do motorista. Sim, o delicado objetivo dos produtores de veículos e sistemas é minimizar a peça mais insegura e vulne-rável a defeitos que existe: o condutor.

Com a desculpa de auxiliar o nobre ás do vo-lante várias tecnologias tornaram o veículo mais seguro:

• sinal luminoso embutido no retrovisor alertaa aproximação de outro carro na faixa da es-querda e, assim, garante ultrapassagens mais seguras;

Carros no futuroO sonho cada vez mais real

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O sonho cada vez mais real

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• sensoresdeestacionamentoavisamadistânciados obstáculos tanto na dianteira quanto na tra-seira. Os sistemas mais sofisticados estacionam o veículo com apenas um apertar de botão, sem nenhuma ação do motorista;

• sensoresdedistânciaevitamaaproximaçãode-masiada do veículo que está à frente na estrada;

• GPSsinalizaosmelhoresemaisrápidoscami-nhos, da mesma maneira que indica acidentes na estrada;

• carros conversam entre si quando cruzam emsentidos opostos na rodovia, informando even-tuais problemas no caminho;

• câmeras focadas no rosto do motorista perce-bem, pela velocidade das piscadas, sonolência do condutor. O dispositivo então dispara aler-ta sonoro e aconselha pausa para repouso. Em

caso extremo intervém na completa paralisação do veículo;

• invasão contínua da faixa que não aquela naqual o carro se desloca provoca sinais sonoros e luminosos para avisar o motorista;

• faróisecâmerasdeinfravermelhopermitemvi-são noturna acurada, evitando acidentes; e

• bafômetrosinstaladosnosautomóveisimpedemo acionamento do motor caso exista percepção de álcool no sangue do condutor. Estas são apenas algumas das medidas existen-

tes ou projetadas a fim de proteger o ser humano ao volante. Ou seja, impede falhas e evita a conduta irresponsável.

Na área de conforto destacam-se bancos cada vez mais confortáveis, possibilidade do comando de voz de muitas das operações do veículo, siste-

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mas de entretenimento para os passageiros e tam-bém ao motorista, com destaques para os sistemas interativos de comunicação.

Em breve a simples ação de abrir a porta até à ordem de ignição será feito pelo comando de voz. Mas já é realidade, por exemplo, pelo sistema de navegação, ditar ordens para descobrir restauran-tes, hotéis, postos de combustível fazer chamadas telefônicas, escolher músicas, além de interagir com as redes sociais.

Cada vez mais o automóvel oferece recursos para aquelas operações feitas de dentro do escritó-rio ou da residência. As inovações eletrônicas per-mitem inclusive diagnósticos de eventuais defeitos mecânicos ou elétricos do carro.

O motivo de tantos investimentos nestes siste-mas de comunicação? Os fabricantes resistem a falar, pelo menos abertamente. Mas reconhecem que tais facilidades são paliativos encontrados para períodos cada vez maiores dos usuários no trânsito. Desta maneira, fica mais conveniente despachar os assuntos mais urgentes, viabilizar

TECNOLOGIA

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Sim, o delicado objetivo dos produtores de veículos e sistemas é minimizar a peça mais insegura e vulnerável a defeitos que existe: o condutor.

reuniões, conversar com o namorado ou a ami-ga e, até mesmo, se necessário, ligar o forno de micro-ondas onde a iguaria aguarda para ser ser-vida no jantar.

E não há escapatória para um trânsito cada vez mais lento. Os estudos das próprias montadoras apontam para o congestionamento. A frota mun-dial dobrará até 2025, chegando a mais de 1,5 bi-lhão de veículos, com forte crescimento nos países emergentes, os famosos BRICs.

Ah! E os novos combustíveis,as alternativas energéticas?Neste ponto a velocidade das mudanças não

é tão ágil. As soluções elétricas ainda enfrentam problemas com autonomia e tempo de recarga. Os modelos movidos a célula de combustível ainda aguardam a necessária redução dos custos de seus principais componentes, e os movidos a ar – sim, existe na França um veículo baseado no mesmo principio do compressor de ar – ainda são asfixia-dos por dúvidas.

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Alternativas vitoriosas, por enquanto, são todas dos motores de combustão interna. Tanto nos híbri-dos, nos quais se fez uma inteligente combinação entre o melhor do motor convencional com um elé-trico, quanto no aperfeiçoamento do gerenciamen-to dos motores. Os números atuais de consumos e emissões são absurdamente mais baixos. Existem automóveis fazendo acima de 20 km/l de diesel ou mais de 16 km/l de gasolina.

E o etanol? Era um grande sucesso no Brasil, com a mercadológica invenção do flex, mas ainda falta uma política adequada de suprimento e preço do combustível alternativo. Nos outros países se trabalha ainda com a mistura do etanol com a ga-solina, medida para acalmar os movimentos eco-lógicos.

Mas os consumidores de lá não fazem a menor questão do politicamente correto. Se gritam contra o automóvel, com protestos ou votos eleitorais, na hora de comprar o veículo escolhem – metade de-les – motores a diesel. Motivo: é mais econômico e menos poluente. A outra compra, que seria a al-

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A frota mundial dobrará até 2025, chegando a mais de 1,5 bilhão de veículos, com forte crescimento nos países emergentes, osfamosos BRICs.

ternativa gasolina, enfrenta restrições nos postos de abastecimento se tiver a adição do etanol.

Os desenhos dos novos automóveis também serão cada vez mais ousados, principalmente pela utilização de novos materiais e tecnologias, como o novo aço, mais leve e flexível, os derivados de plástico – ainda com problemas de reciclagem – e o alumínio, fantástico pelo baixo peso, mas ainda vulnerável pelos custos e pela pegada ecológica que deixa.

É certo, no entanto, que a busca dos fabricantes está centrada no desenvolvimento dos veículos ur-banos. A tendência leva a crer que serão mais leves, equipados com motor de dois ou três cilindros ou elétricos, com capacidade para duas pessoas com conforto ou quatro para situações casuais. Certo também que as fabricantes não descuidarão das fai-xas mais altas, onde concentram o grosso de seus lucros.

Mesmo com os protestos da faixa etária mais jovem a sociedade moderna se estruturou em tor-no do automóvel. As moradias se localizam cada

14 Revista Em Rede ed. 11214 Revista Em Rede ed. 112

vez mais longe dos centros de trabalho ou das escolas, tornando a utilização do carro fundamental nos deslocamentos diários. Faltam, exceto em algumas poucas cidades desenvolvidas do mundo, efi-cientes sistemas de transporte.

O automóvel, como costumava dizer Silvano Valentino, ex-pre-sidente da Anfavea, entidade que congrega os fabricantes de veícu-los, foi feito para o lazer. E não para ser transporte.

As tecnologias que você, caro leitor, vê nas revistas ou assiste em programas de televisão já estão nas ruas ou chegarão daqui a pouco. No Brasil, especificamente, mudanças fortes acontecem até 2014, pela obrigatoriedade do sistema de freios ABS e das bolsas de ar. E em 2015, mais restrições às emissões provocam um avanço no gerenciamento dos motores.

Muitas das tecnologias estão prontas, testadas e aprovadas. Lá fora, nos países desenvolvidos, já são utilizadas em alguns modelos e grada-tivamente se popularizam. Aqui, em território brasileiro, ainda teremos um tempo até sua colocação em uma ampla gama de veículos. A globa-lização das plataformas tornará este caminho mais rápido. Sem medo de exagerar, o futuro já chegou, timidamente, nas nações mais avança-das. E chegará, com algum atraso, nos emergentes menos exigentes.

Fred Carvalho, foi editor e diretor da AutoData e atualmente é diretor de relações institucionais da Anfavea.

TECNOLOGIA

EN-Vum modelo futuristadesenvolvido pela Chevrolet

Já pensou num carro que, após deixar os ocupantes no lugar desejado, parte sozinho para procurar uma vaga de estacionamento? E se com apenas um comando fosse possível chamá-lo de volta, sem a necessidade de se direcionar até o veículo? Este é o projeto enca-beçado pela Chevrolet, chamado EN-V (Electric Networked-Vehicle), um subcompacto que tem apenas dois lugares e cujo conceito original foi exibido no Xangai Auto Show em 2010.

O carro, que pesa 500 quilos, possui sensores que detectam pedestres, ruas e também outros veículos. Por meio de um moderno programa de navegação GPS, o EN-V consegue se loco-mover sozinho, sem desrespeitar as regras de trânsito. Já o sistema que permite ao carro es-tacionar sem ninguém ao volante é comandado via smartphone. O motorista dá as coordenadas e o modelo vai e volta. Ele foi desenvolvido para mostrar as possibilidades para aliviar as preocupações que cercam o congestionamento do tráfego, disponibilidade de estacionamento, qualidade do ar e acessibilidade para as cidades do futuro.

A nova edição, chamada de 2.0, foi apresentada no salão de Pequim, em 2012. O conceito EN-V 2.0, ganhou mais duas rodas e adicionou re-cursos que os consumidores demandam, como controle de temperatura no veículo e espaço de armazenamento pessoal. Além disso, pode ser conduzido em todas as condições meteor-ológicas e as condições das estradas da cidade. Ainda não existem informações quanto à sua produção e comercialização.

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PÓS-VENDAS

Por Júlio Laghetto

Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portugue-sa: Obsoleto é o que já não se usa; arcaico, antigo; fora de moda; ultrapassado, antiquado.

O que é uma peça de reposição para um cliente ou para você que também é um cliente?

Você concorda que seja qual for a peça, para o mi-cro-ondas ou para a sua TV ou para seu veículo, um componente de reposição é algo que não pode faltar no posto de assistência técnica?

Você quer seu aparelho ou seu veículo imobilizado o menor espaço de tempo possível, seja para um con-serto ou uma manutenção.

Para um posto de assistência técnica, as peças de reposição constituem um negócio para ter lucro e rentabilizar a sua estrutura. O investimento é eleva-do nesse negócio e as peças nas prateleiras nada mais são do que dinheiro empilhado parado aguardando a venda e, consequentemente, o lucro que o capital tem que produzir.

Comprar, estocar, vender e lucrar formam a cadeia do negócio de peças.

O ideal seria comprar aquilo que tem demanda. Estocar as peças que têm giro. Vender o que os clien-tes precisam. Lucrar com boa margem.

Entretanto, o paraíso não é assim. Existem ob-jetivos de compras e vendas de peças; compras por “achismos” ou por imaginar que todas as compras de hoje serão as vendas do mês seguinte; compras por acreditar que o cliente voltará para buscar as peças: comissões por vendas de peças; técnicos e balconis-tas e gerentes desejando o maior estoque possível; concorrência paralela; preços não competitivos; des-contos exagerados; despesas e custos operacionais elevados.

Peças obsoletas? Pra que?Resultado: as compras podem ser mais do que as

necessárias; o giro de estoque cada vez menor; cliente é relegado a um segundo plano e a rentabilidade di-minui.

Todavia, uma peça de reposição de veículos não é um produto de consumo. Ela somente será comprada ou consumida quando necessária em alguma manu-tenção ou reparo.

E manutenções ou reparos são momentos de des-conforto para os clientes que ficam privados de seu veículo por algum tempo, seja ele curto ou não.

Um bom estoque na visão do cliente é a capacida-de de atendimento.

Na visão da concessionária é a rentabilidade. E, assim, o estoque tem que ser flexível para acom-

panhar as mudanças de demanda que se originam com os clientes, com a montadora e com outros.

E as peças necessárias devem ser adicionadas ao estoque na hora certa, em quantidades apropriadas para atender a demanda, e devem ser descartadas também na hora certa, conforme a demanda diminui e desaparece.

Este é o ciclo de vida das peças. Existem as que vivem mais. Existem as que vivem menos. Du-rante certo momento, deverão estar no estoque em

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quantidade suficiente, pois os clientes a querem. A partir de certo momento, podem ter o último ano de atividade.

Tornam-se obsoletas. Já não se usam. Ultrapassa-das. Como a definição do Dicionário Houaiss.

Estão no estoque, mas ninguém as quer mais. Já tiveram seus dias de glória.

Entram em “depeção” (sic)...

O primeiro indicador de sua obsolescência é o úl-timo momento em que houve demanda para ela e a última vez em que um cliente a pediu.

Estatisticamente 65% das peças que ficam 6 meses sem serem vendidas não serão comercializadas nos próximos 6 meses. Mais estatística: 85% de todos os itens que ficaram 9 meses sem vendas não serão ad-quiridas nos próximos 3 meses.

É um investimento não lucrativo, sem liquidez, um empate de capital, que toma espaço.

Existem medidas eficazes para o controle da obso-lescência, que envolvem a prevenção e a prática de ações corretivas.

Basicamente, parte-se do estabelecimento de um critério para identificar os itens obsoletos, começando pelo monitoramento do ciclo de vida das peças.

A identificação serve para concentrar os esforços nas de maior valor para oferecê-los a potenciais clien-tes a preços convidativos. Estrategicamente, o esta-belecimento de uma política de vendas de obsoletos também faz parte desse processo.

Peças que estão caindo na obsolescência em deter-minado local podem ser itens de giro em outra região. A percepção ou a pesquisa é fundamental para a saída dessas peças, fazendo com que a empresa fique mais enxuta.

A gestão eficiente de estoques é competência vital para qualquer empresa e pode trazer amplos benefícios.

Embora seja difícil eliminar completamente a ocorrência de peças obsoletas, é possível manter um nível bastante baixo delas. Tenha em mente que cada real que você aplicou em peças obsoletas é um real que não está trabalhando para você.

Júlio Laghetto e assessor de Pós-Vendase de Capacitação - ABRAC

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Qualidade:o diferencial competitivo

Atualmente, num país em que existem 21 indústrias automotivas e 53 marcas de auto-veículos, qualidade se tornou fator determinante. Um tema que exige muito mais que uma simples avaliação ou apenas uma auditoria do produto. São necessários diferentes indicadores que me-dem tanto o produto quanto o processo como um todo, desde fornecedores até o que acontece no campo.

Monica Azzali, diretora geral de qualidade da GM América do Sul, explica como funciona este processo para os produtos Chevrolet. “Quando falamos em qua-lidade, trabalhamos em cima de um tripé. O primeiro está ligado aos produtos futuros, e como traduzimos as necessidades e desejos dos clientes no desenvolvimento de novos projetos. O segundo ponto refere-se à qualida-de dentro das plantas da GM, onde focamosno processo de montagem. E o terceiro foco deste tripé é quanto ao produto que já está no campo. Para tanto, além de infor-mações de garantia e pesquisas com clientes, contamos com o Conselho de Qualidade da ABRAC formado por concessionários e profissionais da GM. Assim, avalia-mos os produtos, não apenas sob a ótica da montadora, mas também sob as prioridades da Rede. É quando iden-tificamos oportunidades de melhoria”.

Apesar se serem focos distintos, estão totalmente in-terligados. “Porque com as informações de campo sobre os produtos, não só trabalhamos em melhorias continuas no que hoje está sendo produzido, mas também como in-corporamos estes dados nos produtos que vamos fazer no futuro”, afirma a diretora.

Com base nos dados, são elaborados planos globais de melhorias. No último plano traçado, de 2007 a 2012, o objetivo era melhorar em 50% a performance de Quali-dade.. No íncio, a métrica usada era a Voice of business, a

QUALIDADE

Falar de qualidade é um tema bastante subjetivo. Até porque existem dois tipos

de qualidade. A qualidade recebida e qualidade percebida. A somatória das

duas é que faz a diferença competititva para a empresa e traz valor à marca.

Qualidade recebida não tem o que discutir. Refere-se à tudo aquilo que o produto promete, como cor, motor,

tipo de câmbio, volume do porta-malas, acabamento entre outros. Já a

percebida vai além disso tudo. Começa no atendimento e termina apenas na

venda/troca do veículo. É no dia a dia, que o consumidor vai sentir que aquele determinado produto entrega

de fato o que promete. Aí entram fatores como dirigibilidade, conforto,

segurança, atendimento de pós-vendas, disponibilidade de peças , que se

associam a outros pontos combinados como aparência, robustez, tradição,

publicidade, marca, reputação. É aquela dimensão que se manifesta quando

alguém olha para um produto e diz: nessa marca eu confio.

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voz do negócio, ou seja, as oportunidades identificadas no campo eram trabalhadas internamente. Nos primeiros três anos muitas ações foram tomadas, “mas fatores externos nos impediram de alcançar um patamar satisfatório”, de-clara Mônica. Mas nos dois últimos anos, 2011 e 2012, a montadora conseguiu alcançar o objetivo e para dar uma ideia, em apenas um ano, de 2011 para 2012, a melhoria foi de 36%. “Não só nossos dados refletiram essa redução, mas tanto o Conselho da ABRAC, como os nossos clientes também perceberam, dando uma resposta muito positiva às novas ações”.

Tudo isso porque houve uma migração dos indicadores internos, ou “voz do negócio” para indicadores externos, ou seja “a voz do cliente”. E o que significa? Significa que a GM percebeu que não bastava trabalhar apenas nas opor-tunidades de melhorias funcionais. Qualidade vai muito além disso, até porque a palavra final sempre será do clien-te. Por exemplo, o banco tem um determinado tecido, numa determinada cor. O trabalho está perfeito. Porém o cliente não gostou do pesponto usado na confecção. Ele quer um acessório, mas a montadora não tem para disponibilizar. Em casos mais críticos, nem sempre era a concessionária que não tinha a resposta ou a peça que o cliente precisava.

Então quais pontos precisam ser trabalhados? É a Mô-nica Azzali que mostra o caminho. “Existe a necessidade de se trabalhar sempre como um time, com foco no cliente final. Esse contato da Rede com cliente é fundamental para nós, pois funciona como uma excelente entrada de infor-mações e percepções. Apesar da Rede ser nossa parceira, nós a consideramos também como um cliente interno.”

Essa modificação, essa visão, não existia tão claramente no plano de cinco anos, complementa. “Saímos de uma mé-trica interna, para uma métrica realmente externa, olhando

com os olhos do cliente. Com esta nova visão consegui-mos, no último ano, evoluir mais que a média da indústria. Sabemos que atingirmos nossos objetivos não é suficiente se a concorrência estiver melhor. Por isso ficamos muito contentes ao ver esta nossa evolução tão positiva”.

Oportunidades de melhoriaCom grande transparência a diretora fala: “hoje, somos

os melhores em vários segmentos, reconhecidamente, mas não em todos. O nosso objetivo é sermos os melhores em todos. É interessante dizer que temos conseguido excelen-tes resultados com as plataformas atuais que continuam muito fortes. Mas os nossos lançamentos têm nos coloca-do em outro patamar. Nós tínhamos excelentes produtos a exemplo do Vectra, que o cliente gostava muito. Mas o Cruze deu um salto positivo comparativamente ao Vectra. Mais que a percepção, temos os dados que todos os produ-tos que estamos lançando estão satisfazendo nossos clien-tes. Existem oportunidades de melhoria? Sempre existem e sempre existirão”.

Mas neste processo todo tem a concorrência, que tam-bém está olhando seus produtos e buscando melhorias. Aí mora o grande desafio. É preciso implementar as oportu-nidades sempre mais rápido, o que inclue a evolução de qualidade das plantas fabris. Neste quesito, a GM está um passo à frente. A Um exemplo é o da fábrica de transmis-sões em São José dos Campos que conseguiu em 2012 o reconhecimento global, ao obter o maior grau de certifica-ção de qualidade entre todas as fábricas de todos os países. E ainda, neste mesmo ano, as fábricas da GM conseguiram outras cinco certificações de qualidade na América do Sul.

Mas o processo não para aí. Tem ainda a questão dos fornecedores. “Temos trabalhado muito forte nesta área

Saímos de uma métrica interna, para uma métrica realmente externa, olhando com os olhos do cliente.

Com esta nova visão e métrica conseguimos, no último ano, evoluir mais que a média da indústria. Uma

evolução muito positiva

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e verificamos uma grande evolução, mas também aqui existem oportunidades, tanto na questão das peças, como nos sistemas. Sempre trabalhamos com os fornecedores diretos, mas percebemos que existe a necessidade de fo-car também nos subfornecedores”. Hoje, são mais 8 mil peças, cerca de 600 fornecedores diretos locais e 500 for-necedores diretos importados.

A palavra finalMonica Azzali, engenheira eletrônica, está há 22 anos

na GM. Começou como estagiária, no desenvolvimento de chicotes. Trabalhou na engenharia de produtos, com exportação, na Opel, Alemanha, na manufatura, e na área de qualidade. Juntando tudo, ela está há 15 anos está nes-sa última área.

Então com muita propriedade e seriedade ela pode afir-mar que embora exista todo um processo de desenvolvimen-to, que passa por design, engenharia, manufatura, a última palavra é da qualidade. Mas, ao mesmo tempo, Monica reco-nhece que qualidade é responsabilidade de cada área.

“Nosso papel é ajudar cada área, identificar as neces-sidades dos clientes e incorporá-las nas atividades. Hoje temos 50 pessoas envolvidas no Brasil e na América do Sul. Ser um auditor é muito simples e fácil. Passa ou não

passa. Mas esse não é o nosso papel. A nossa responsabi-lidade é liderar e suportar os diversos times, para que cada uma das pessoas pense em qualidade e no cliente. Esse é o grande desafio”.

E o futuro?Quando se fala de qualidade global, está se falando de

processos globais. O que tem de melhor é compartilhado, mas existe a sensibilidade de saber que alguns processos não precisam ser implantados totalmente, mas adequadas aos países.

“Temos trabalhado em novas tecnologias. Os forne-cedores são nossos parceiros e entedem que precisamos trabalhar juntos para termos soluções compartilhadas, com custos e benefícios melhores. Claro, que sempre te-remos nossos diferenciais. O que teremos nos próximos 5 anos? Será uma evolução exponencial. Sempre trazendo algo melhor. Temos o desafio de manter a paixão, com tecnologia diferenciada, e olhando o que está acontecen-do fora do mercado automotivo, para adequar aos nossos produtos, como o exemplo do MyLink. Conseguir juntar design, conteúdo e execução perfeita para obter o veículo que nosso cliente espera é o nosso desafio”, finaliza Mô-nica Azzali.

QUALIDADE

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Luiz Moan, da GM, é o novo

presidente da ANFAVEA

Neste próximo triênio, 2013 a 2016, o diretor de Assuntos Institucionais da General Motors do Brasil, Luiz Moan Yabiku Júnior, vai comandar a ANFAVEA (Associação Nacional de Veículos Automotores). Fun-dada há 65 anos, a entidade congrega 28 empresas produtoras de automóveis, comerciais leves, cami-nhões, ônibus e máquinas agrícolas e rodoviárias. São 55 fábricas em 40 municípios de nove Estados, com capacidade de produção de 4,5 milhões de veículos por ano e 110 mil máquinas agrícolas.

Luiz Moan (como é conhecido) sucedeu a Cledor-vino Belini, presidente da Fiat, que comandou a AN-FAVEA desde 2010. Aos 57 anos, atua no mercado automobilístico há mais de 30, além do que trabalhou na própria entidade como diretor-executivo. Essa é a quarta vez que um executivo da GM assume a presi-dência. Primeiro foi o então vice-presidente André Beer (por duas gestões) e depois José Carlos Pinheiro Neto, também na época vice-presidente.

Reservado, falando pausadamente Moan é conside-rado pelos companheiros do setor como um hábil ne-gociador e circula como poucos nas esferas dos gover-nos federal, estadual e municipal. Nos últimos anos, sempre esteve à frente nos assuntos da GM, quanto às negociações junto aos sindicatos, incentivos fiscais, projetos de modernização, expansão e construção em projetos de modernização e expansão das fábricas da GM de São Caetano do Sul (SP), Gravataí (RS) e a

ENTIDADE

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de motores em Joinville (SC). Sempre que um assunto exige um mediador, lá está o Moan para encontrar as melhores soluções.

Esta característica é muito importante neste momen-to em que o novo presidente assume, quando grandes desafios se avizinham, “como a falta de competitivida-de da produção nacional e crescimento da capacidade produtividade com a chegada de novos integrantes”, alerta o executivo.

O novo presidente declara que sua gestão vai estar voltada para grandes focos, como exportação, inovação, máquinas agrícolas e temas socioambientais. O primei-ro é quanto o desafio na busca de mercado. “Uma das linhas de nossa atuação, será estabelecer uma política automotiva de exportação. Já penso até num nome para o programa, o Exportar Auto”. Segundo dados da enti-dade, o mercado interno cresceu nos últimos nove anos consecutivos na ordem de 166%, enquanto que a pro-dução teve um incremento de apenas 9,9%. Atualmen-te a indústria tem capacidade de produzir 4,5 milhões de veículos. “Em 2017, devemos aumentar a produção para 5,6 milhões. Já as vendas no mercado interno e exportação deverão somar 5 milhões de unidades. Esta é a nossa necessidade mínima, para que a indústria te-nha escala suficiente e sustente os investimentos em au-mento de capacidade e produtividade com inovação e tecnologia motivadas pelo Inovar-Auto.”

Ainda em sua opinião, o Inovar-Auto além de equi-librar essa equação da indústria x vendas, vai fortalecer

o setor de autopeças. Tanto que estão previstos investi-mentos de R$ 60 bilhões, no período de 2013 a 2017, pelas empresas já credenciadas no programa, o que vai incentivar em muito a pesquisa e desenvolvimento.

“Se não tivermos uma indústria de autopeças for-te no Brasil, consistente, competitiva, a médio e lon-go prazo não precisaremos mais ter indústrias de montagem. Esperamos também eliminar uma queixa dos nossos consumidores que não têm informações adequadas sobre a diferença de preços entre oficinas de concessionária e as independentes. Sabemos que essa diferença deve-se à questão de peças de origem e aquelas sem origem, sem certificação do Inmetro. Essa conscientização é um trabalho conjunto da Fenabrave, Associações de Marca, de cada concessionária, Sin-dpeças, sistemistas e, pelo nosso lado da ANFAVEA, por cada um dos associados”.

Moan afirma ainda que o “Inovar Auto é o primei-ro caminho, mas estamos trabalhando há mais de um ano e meio na formação de uma política de autopeças para atender as indústrias e ao mercado de reposição. O Sindrepa também vem trabalhando na melhoria das oficinas independentes. É importante frisar que essas oficinas não são inimigas das redes de concessionárias, pelo contrário, podem ser seus grandes compradores”.

Por isso, continua o executivo, “já a partir do primeiro dia do meu mandato, estaremos trabalhando no Inovar--Auto para o período 2017 a 2025. É preciso dar conti-nuidade e manter a competitividade da nossa indústria”.

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Uma das linhas de nossa atuação, será estabelecer uma política automotiva de exportação. Já penso até num nome para o programa, o Exportar Auto.

A ANFAVEA entrará como vetor de tecnologia, tanto para incentivar a inovação

e pesquisas como buscar soluções.

““

””

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Tecnologia, inovação e questões ambientaisO presidente anunciou também a criação de um

canal catalisador de inteligência automotiva. Segun-do o executivo “a ANFAVEA entrará como vetor de tecnologia, tanto para incentivar a inovação e pesqui-sas como buscar soluções. Segundo o novo presidente toda tecnologia automotiva será bem-vinda, inclusive veículos com propulsão híbrida e elétrica. “Haverá um centro de recepção de ideias inovadoras, que serão ava-liadas por uma comissão, formada por profissionais do setor privado e do governo”. As boas ideias poderão receber financiamentos do governo, FUNEP, BNDES, para que em um universidade ou em um instituto de pesquisa o idealizador possa receber o aporte necessá-rio para desenvolver suas ideias”.

Aliás, ele destacou a importância do engajamento da ANFAVEA na sociedade para discutir assuntos so-bre questões ambientais. “Sabemos que somos parte do problema ambiental e queremos ser parte da solu-ção. Não nos furtaremos de debater a mobilidade, a segurança viária, a educação no trânsito e o meio am-biente”, garante.

Lembrou que o Brasil evoluiu muito na questão am-biental, especialmente com o programa do álcool com-bustível. “Hoje o carro polui 29 vezes menos do que poluía há vinte anos. Precisamos incentivar a produção do etanol, cuja conclusão da pesquisa do etanol celu-lósica, mostra que é possível aumentar em 60% a pro-dutividade usando a mesma área de plantação, pois vai utilizar os resíduos da cana para a produção de álcool”.

Moan ponderou também a questão da reciclagem dos automóveis, lembrando neste primeiro momento é difícil, novas leis são necessárias. “O primeiro passo dessa batalha – disse Moan – é criar condições jurídicas para resolver o problema de carros que estão abando-nados, apodrecendo nas ruas. O problema é que, para levar esses carros para reciclagem é preciso proceder a um processo judicial. Muitos carros têm dívidas, em multa ou não pagamento de impostos, que superam o valor do veículo. Além disso, os pátios estão lotados”.

ENTIDADE

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Hoje 85% do carro são reciclável, o que torna urgente definir uma política para que esse conteúdo possa ser reaproveitado.

“Planejamento de médio e longo prazo. É o que o Brasil e o setor precisam. A Rede Chevrolet tem uma responsabilidade de trabalhar para que o conjunto das redes de concessionárias de todas as marcas busque e apoie o planejamento de longo prazo e ações de sus-tentabilidade do nosso ambiente”.

Carga TributáriaOutro ponto importante é a carga tributária. “Hoje

temos a maior carga. Mas não é só sobre automóveis, mas sobre tudo”. Segundo Moan deve essa carga deve ser reduzida, mas para isso precisamos aumentar a produtividade e assim melhorar a competitividade da indústria brasileira. Ele lembrou que o Inovar-Auto prevê redução do IPI para as empresas que atingirem a eficiência energética: “os carros eficientes serão pre-miados com a redução do imposto”. Espera-se, por-tanto, a redução do preço final. A indústria representa 5% do PIB brasileira e mais de 12% da arrecadação tributária total do país. “Os nossos produtos, pagam imposto por toda sua vida útil”.

Para o presidente o PIB deverá crescer em 3% e a produção e vendas deverão acompanhar. Hoje a rela-ção habitantes x veículos está 8 para 1. Para nos igua-larmos a taxa da Argentina, por exemplo, temos que aumentar as vendas para 10 milhões. Em grandes cen-tros urbanos essa relação, como em São Paulo que já temos 2 habitantes para um veículo.

Mensagem Final“Qual a minha visão desta gestão”? É falar sobre to-

dos os temas. Estamos preparando estudos sobre vários assuntos como dividendos, arrecadação entre. Tudo será tratado com muita transparência. Daí a importância da ABRAC ajudar na buscar do consenso entre todas as redes. ANFAVEA e FENABRAVE precisam trabalhar juntas, pois estamos todos no mesmo barco....

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os carros eficientes serão premiados com a redução do imposto“ ”

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PONTO DE VISTA

Por Décio Farah

Em meio a um mundo globalizado e competitivo, as empresas precisam se empenhar para manter e con-tratar pessoas capazes de agregar valor à organização. Sendo assim, o primeiro passo para que se realize uma gestão eficaz de pessoas é a criação de uma estrutura a qual possibilite que os funcionários se adaptem nos cargos certos e tenham uma remuneração justa.

Os recursos humanos precisam ser tão bem admi-nistrados como qualquer outro recurso de uma organi-zação, para torná-los mais produtivos de forma a atin-gir os objetivos da empresa.

Portanto, é preciso que haja uma interação entre os propósitos de cada uma das partes, empresa e funcioná-rios, para que ambas consigam alcançá-los. Sendo as-sim, a gestão das pessoas tem caráter estratégico dentro das organizações, pois é esta gestão que irá adaptar os objetivos individuais dos funcionários com os da em-presa, a fim de criar uma relação de ganhos recíprocos.

As funções desempenhadas pela pessoa dentro da empresa determinam seu cargo e a recompensa por sua realização. Um Plano de Cargos e Salários bem elabora-do pode se tornar um diferencial competitivo dentro da

Gestão de pessoas, o X da questãoorganização, visto que o mesmo poderá motivar os fun-cionários e proporcionar à empresa um controle do valor pago a cada colaborador na realização de seu trabalho.

Atualmente, grande parte das empresas de médio porte tem conhecimento da relevância de um Plano de Cargos e Salários, mas muitas delas não o possuem, talvez pela ausência de profissionais qualificados nes-sa área ou pela falta de um departamento de RH bem estruturado.

Entretanto, as organizações que passarem a fazer uso contínuo desse planejamento certamente terão uma vantagem competitiva.

Dispor de um processo de gestão de pessoas que envolve acompanhar o desenvolvimento das funções a fim de comparar os resultados obtidos com os que foram planejados, aprimorar as pessoas para que este-jam prontas para enfrentar novos desafios, mantê-las motivadas e comprometidas com os objetivos, e com a resolução de problemas, faz com que a empresa dis-ponha de colaboradores capazes de realizar quaisquer tarefas para o alcance dos planos da empresa, e levá-la ao sucesso.

Décio Farah, superintendente executivo da ABRAC

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JURÍDICO

Lei 12.741/2012Informações ao Consumidor sobre Tributos Incidentes na Formação do Preço de Mercadorias e Serviços.

Em 8 de dezembro de 2012, foi promulgada a Lei 12.741, que prevê a obrigatoriedade de informação ao consumidor, na venda de produtos e na prestação de serviços, o valor aproximado correspondente aos tributos federais, estaduais e municipais que incidem na formação do preço.

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Por Daniel Quadros Paes de Barros

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Diz o Artigo 1º: “Emitidos por ocasião da venda ao consumidor de mercadorias e serviços, em todo terri-tório nacional, deverá constar, dos documentos fiscais ou equivalentes, a informação do valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, esta-duais e municipais, cuja incidência influi na formação dos respectivos preços de venda”. A Lei é bem clara ao dispor que a “apuração do valor dos tributos inci-dentes deverá ser feita em relação a cada mercadoria ou serviço, separadamente, inclusive nas hipóteses de regimes jurídicos tributários diferenciados dos respec-tivos fabricantes, varejistas e prestadores de serviços, quando couber”.

E a Lei prevê (§ 2º do Artigo 1º) também a possibili-dade de fazer constar as informações em “painel afixado em local visível do estabelecimento, ou por qualquer ou-tro meio eletrônico ou impresso, de forma a demonstrar o valor ou percentual, ambos aproximados, dos tributos incidentes sobre todas as mercadorias ou serviços postos à venda”.

As informações a serem prestadas serão elaboradas em termos de percentuais sobre o preço a ser pago, quan-do se tratar de tributo com alíquota ad valorem, ou em valores monetários (no caso de alíquota específica). Além disso, no caso de se utilizar meio eletrônico, este deverá estar disponível ao consumidor no âmbito do estabeleci-mento comercial.

De acordo com o § 5º do Artigo 1º, os tributos que deverão ser computados são os seguintes:

l Imposto sobre Operações relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Trans-porte Interestadual e Intermunicipal e de Comunica-ção (ICMS);

l Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS);l Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);l Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Se-

guro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF);

l Contribuição Social para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patri-mônio do Servidor Público (Pasep) - (PIS/Pasep);

l Contribuição para o Financiamento da Seguridade So-cial (Cofins);

l Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide).

Serão informados ainda os valores referentes ao im-posto de importação, PIS/Pasep/Importação e Cofins/Importação, na hipótese de produtos cujos insumos ou componentes sejam oriundos de operações de comércio exterior e representem percentual superior a 20% (vinte por cento) do preço de venda.

Ainda, sempre que o pagamento de pessoal constituir item de custo direto do serviço ou produto fornecido ao consumidor, deve ser divulgada a contribuição previden-ciária dos empregados e dos empregadores, alocada ao serviço ou produto.

Os valores aproximados de que trata o Artigo 1º da Lei, serão apurados sobre cada operação, e poderão, a critério das empresas vendedoras, ser calculados e forne-cidos, semestralmente, por instituição de âmbito nacio-nal reconhecidamente idônea, voltada primordialmente à apuração e análise de dados econômicos.

O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará o in-frator às sanções previstas no Capítulo VII do Título I da Lei nº 8.078, de 1990, dentre elas, multa, suspensão tempo-rária da atividade e cassação de licença de funcionamento. As sanções serão aplicadas pela autoridade administrativa, no âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumu-lativamente, inclusive por medida cautelar, antecedente ou incidente de procedimento administrativo.

A multa será em montante não inferior a duzentas e não superior a três milhões de vezes o valor da Unidade Fiscal de Referência (UFIR), ou índice equivalente que venha a substituí-lo. A UFIR foi extinta por força de Me-dida Provisória e o último valor oficial (federal) é de R$ 1,0641 referente ao ano de 2000. A título de ilustração, a UFIR válida atualmente para o Estado do Rio de Janeiro equivale a R$ 2,40.

Importante destacar que a Lei 12.741/2012 entra em vigor 6 (seis) meses após a data de sua publicação, ou seja, passa a valer a partir de 8 de junho de 2013.

Daniel Quadros Paes de Barros é advogadoda BITELLI ADVOGADOS

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Safira 30 anosO ano de 2012 foi super especial

para nossa revenda, completamos

em junho 30 anos de atividade, re-

formamos as instalações no final de

2012 de acordo com o padrão GM.

Pelos números alcançados po-

demos garantir que somos uma con-

cessionária de classe A.

Ganhamos dos concorrentes na

locação dos veículos para a empresa

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unidade do mundo, situada na ci-

dade de Três Lagoas – Mato Grosso

do Sul, onde foram entregues em

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unidades.

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ABRAC – Em Rede

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qualificação em“EXCELÊNCIA EM VENDAS”

No dia 06 de Dezembro de 2012 a Concessionária Chevrolet Irmãos Luchini S/A. de Bragança Paulista, foi Qualificada em “EXCELÊNCIA EM VENDAS”, e

contamos com a presença:

Diretoria do Grupo Luchini: Odair Luchini, André Luchini e Guilherme Luchini.

GMB: Santiago Chamorro Santos (Diretor Geral de Marketing,

Vendas e Pós-Vendas), Newton Silveira (Gerente Regional de operações do interior paulista), Aniceto Carvalho (GNV), Marcelo Augusto Monteiro (GNPV), Karla

Scarfone (Gerente do Programa Excelência em Vendas), Fábio Klemen (Coordenador do Programa Excelência em Vendas), Francisco Machado (Banco GMAC).

Grupo 954: Carlos Alvares (Gerente do Programa Excelência em Vendas do Grupo 954) e Mizael Sousa (Consultor do Programa Excelência em Vendas do Grupo 954).

Mais uma vez, toda Equipe Luchini Chevrolet de Bragança Paulista, surpreendendo, todos envolvidos e comprometidos, PARABÉNS por mais essa conquista !!!

32 Revista Em Rede ed. 11132 Revista Em Rede ed. 111

ABRAC – Em Rede

Irmãos Luchini:

Convidados envolvidos com a apresentação do Projeto

Da esquerda para direita: Santiago Chamorro, André Luchini e Odair Luchini.

Newton Silveira

Da esquerda para direita: Pacolla, Fabio Klemen, Karla Scarfone, Carlos Alvares, Newton Sil-veira, Odair Luchini, Guilherme Luchini, Francisco Machado.

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certificação “CLASSE A”No dia 14 de Novembro de 2012, a Concessionária Chevrolet Irmãos Luchini S/A. de Bragança Paulista, foi Certificada “CLASSE A”, referente a 2011, e

contamos com presença:

Diretoria do Grupo Luchini: Edson Luchini, Odair Luchini, André Luchini, Gunther Luchini, Guilherme Luchini e os Gerentes de Vendas e Pós Vendas:

Edson de Oliveira e Carlos Alberto Taffarello.

GMB: Rafael Santos (Diretor peças e acessórios), Newton Silveira (Gerente Regional de operações do interior paulista), Aniceto Carvalho (GNV), Marcelo

Augusto Monteiro (GNPV), Lourenço Gomes (Banco GMAC), Francisco Machado (Banco GMAC).

Parabéns a toda Equipe Luchini Chevrolet de Bragança Paulista, por essa conquista !!!

Irmãos Luchini:

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Da esquerda para direita: Rafael Santos - Diretor da GM, Edson Luchini - Diretor do Grupo Luchini e Odair Luchini - Diretor do Grupo Luchini.

Equipe Luchini Chevrolet de Bragança Paulista.

Da esquerda para direita: Rafael Santos Diretor, Lourenço Gomes, Gunther Luchini, Odair Luchini, Carlos Taffarello, Edson de Oliveira, Edson Luchini, Fernão Dias, Dr. Valmir Gui-natto, Francisco Machado, Aniceto Carvalho.Acima da esquerda para direita: Newton Silveira, Guilherme Luchini e Marcelo Monteiro.

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MCV – Pós vendas de Caratingae Valadares recebem premiaçãopor atingir metas

O departamento de pós vendas da MCV

Caratinga e Gov. Valadares receberam uma

premiação por atingirem as metas durante

a campanha “Toma conta de mim”, que co-

meçou em outubro e se estende até dia 31

de março. Os requisitos avaliados foram as

médias dos crescimentos de V1 e passagens

entre os meses de outubro de 2012 a janeiro

de 2013, comparado com 2011.

O prêmio foi um final de semana de des-

canso no hotel fazenda: Recanto da Siriema,

em Belo Horizonte, com hospedagem all in-

clusive. Entre os dias 22 e 24 de março, 24

colaboradores de pós vendas usufruíram de

um programação bem animada.

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ABRAC – Em Rede

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