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ABRAC em Rede – Revista nº 108

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2 Revista Em Rede ed. 108

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PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO: Pedro Segundo Seleme PRESIDENTE DA DIRETORIA EXECUTIVA: João Batista Simão VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO: Hermes Schincariol EDITORA E JORNALISTA RESPONSÁVEL: Fiorella Fatio - MTB/SP 15.347 – [email protected] CONSELHO EDITORIAL: Pedro Segundo Seleme; João Batista Simão; Hermes Schincariol; Décio Farah e Olga Stow PUBLICIDADE: Ana Tetti – [email protected] EDITOR DE ARTE: Paulo Pacheco EDITORA: p2i Editora – Tel.: 11 3637-2855 PRESS-RELEASES: Enviar para [email protected]

É permitida a reprodução total ou parcial desde que citada a fonte. As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da ABRAC.

ABRAC – Associação Brasileira das Concessionárias ChevroletAv. Dr. Arnaldo, 2012 - São Paulo

Tel.: 11 3872-1800 – Fax: 11 3872-9202www.abrac.com.br

SUMÁRIO

04 diretoria ABRAC: Gestão 2012 / 2014

14 comportamento Negociação: o sucesso não é por acaso

16 jurídico Reflexões sobre a oferta de produtos e serviços pela rede mundial de

computadorescartões de crédito e antecipação de recebíveis

26 treinamento Um pouco sobre o papel de um multiplicador

28 pós-vendas A lavagem de veículos e o meio ambiente

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EDIÇÃO 108

18 lançamento SPIN: o novo multi-purpose-vehicle da Chevrolet

Diretoria – Gestão 2012/2014 Comportamento

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4 Revista Em Rede ed. 108

DIRETORIA

ABRAC: Gestão 2012 / 2014

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

CONCESSIONÁRIAS CHEVROLET

Por unanimidade e aclamação,foram reeleitos comoPresidente do Conselho,Pedro Segundo Seleme e,como Presidente da Diretoria Executiva, João Batista Simão.

Também, por unanimidade,foram reeleitos:João Silveira Guimarães Filho, como vice-presidente do Conselho; e Hermes Schincariol, como vice-presidente Administrativo-Financeiro.

A data de 31 de agosto de 2012 vai ficar na história da ABRAC. Não apenas pela reeleição, por aclamação, dos seus gestores, mas principalmente porque o grande mote desta gestão é a modernização, quer da própria Associação, quer do modelo de gestão do negócio da concessionária.

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6 Revista Em Rede ed. 108

O presidente Seleme, em seu pronunciamen-to, enfatizou que a Associação passa por um mo-mento histórico. “Prova disso, são os trabalhos já iniciados na gestão anterior, nos quais os des-taques ficam para a revisão do Programa 5 x 5, que tem como objetivo rever o modelo de negócios das concessionárias; e a revisão do Estatuto da ABRAC com o objetivo de torná-la uma entidade mais ágil e moderna”.

Já o presidente Simão agradeceu o apoio que recebeu em sua gestão anterior e reiterou que o grande desafio, agora, é a modernização. “Vamos escrever uma nova história da Associação que, além dos projetos citados pelo Seleme, também inclue uma consolidação ainda maior do relacio-namento com a General Motors do Brasil, já que é este relacionamento que dá a sustentação para se ganhar ainda mais competitividade”.

Trabalhando em total unicidade, Seleme e Si-mão enfatizam a necessidade de rever o negócio. O velho paradigma da revenda se encontra sob um fogo cruzado. A competição avança a passos lar-gos, criando novas necessidades, que incluem uma maior profissionalização, seja no âmbito associati-vo ou empresarial.

Assim, a revisão do programa 5x5 está sendo delineada em conjunto com a General Motors do Brasil, com a colaboração de consultoria exter-na. Já a profissionalização e revisão do estatuto da ABRAC, estão sob o comando do conselheiro Darcy José dos Santos, com o apoio de outra con-sultoria externa.

Posse

Em clima de descontração, autoridades, execu-tivos da GMB, do GMAC, da ABRAC, concessio-

nários e amigos da casa vieram prestigiar o evento de posse da atual gestão.

Múcio Cardoso Monteiro, ex-diretor da ABRAC, titular da Autus Comercial, foi o mes-tre de cerimônias e enfatizou a importância dessa gestão continuar sendo a ponte de união entre a Rede, GMB, GMAC e o mercado, para que todos possam ostentar com orgulho e honradez a grava-ta Chevrolet.

Pela montadora, falou Santiago Chamorro, di-retor geral de Pós-Vendas, Marketing e Vendas. “Vou resumir meu pronunciamento em três pontos. O primeiro refere-se à gratidão da GM aos presi-dentes Seleme e Simão por aceitarem a não fácil tarefa de representar a Rede, na Associação. Sa-bemos que é um trabalho desgastante e que não são posições fáceis. Mas são essas posições que tornam o nosso relacionamento tão positivo. E este é o nosso grande diferencial no mercado. O segundo ponto refere-se à transformação. Trans-formação do negócio e convido à ABRAC a tam-bém mudar sua forma de gestão. E o último ponto trata de felicidade. Estou muito feliz em voltar ao Brasil. Sem dúvida, o cargo que hoje ocupo é um grande desafio, com muitas emoções... mas quero apenas um resultado: nossos clientes felizes com nossos produtos e serviços. Uma tarefa a ser feita por todos nós”.

A cerimônia terminou com um churrasco de costela, realizado pela Associação Filantrópica Ferra Mula, de Apucarana (PR). Uma entidade criada em 1958, que virou uma referência não só pela qualidade da costela que prepara, mas por seu objetivo filantrópico: a associação ajuda en-tidades carentes ou até mesmo pessoas necessita-das, e todo o mês de agosto é destinado à APAE de Apucarana.

DIRETORIA

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1. Convidados atentos à cerimônia de posse.2. Da esquerda para direita - João Silveira Guimarães Filho, Pedro Seleme e João Batista Simão.3. Seleme: “A ABRAC passa por um momento histórico”.4. Darcy José dos Santos, conselheiro e importante participante da vida associativa.5. Gustavo Colossi, em nome da GMB, parabeniza a nova gestão.6. Simão: “Vamos escrever uma nova história da Associação, que inclui uma consolidação

ainda maior do relaciomaneto, o grande pilar da nossa competitividade.7. Hermes Schincariol é homenageado por sua gestão anterior como Vice-presidente

Administrativo.8. João Batista Simão recebe uma homenagem por sua gestão anterior.9. Pedro Seleme é homenageado por sua gestão anterior.

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DIRETORIA

10. Executivos da GM, GMAC, concessionários e amigos presentes na posse do novo Conselho e Diretoria

11. Da esquerda para a direita - Silveirinha, Arcelio Alceu dos Santos e Santiago Chamorro - diretor nacional de Vendas, Pós-Vendas e Marketing

12. Crisitna Alberto e Jacira Dias em conversa animada com o presi-dente Simão.

13. Casal Lieblein com Silverinha.14. Vice-governador do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos,

junto com o casal Marcos, vice-presidente da GMB, e Márcia Munhoz.15. Dr. Daniel Barros e o conselheiroTomás Silveira Guimarães Filho.16. Amigos se encontram no jantar de Posse (Armando Boscardin e

Armando D. Boscardin, cumprimentam Pedro Seleme).

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17. Sérgio Medeiros, Hertzel Bennesby e Ricardo Monteiro (Autus).18. Reinaldo Loureiro, diretor da região 1, casal Sandra e Pedro Seleme, Laura e Flavio Viana, da Simpala.19. Vice-governandor de São Paulo, Guilherme Afif e seu irmão Cláudio prestigiam a nova Diretoria.20. Décio Farah, diretor superintendente da ABRAC, recebe consultores da AT Kearney.21. Ibrahim Khalil Khalil e Armando Boscardin.22. Marcos Vinicio, diretor da Salles e Leonel Guimarães, diretor da região 2.23. Conselheiro Rodrigo Ferrari atento às conversas.24. Silveirinha, casal Antonio Carlos e Daize, ao lado da única conselheira Mariana Bezerra Caval-

canti da Fonte.25. Casal Darcy José e Pérola Santos e José Luiz Rosa de Moraes, diretor da região 12.26. Ricardo e Marilia Monteiro e Elzio Bergamo, conselheiro, com esposa.27. Márcia Munhoz e Luciano Afif

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DIRETORIA

28. O diretor e conselheiro da região 5, Nelson Augusto Filho e José Dionisio Filho, recebem os convidados.

29. Sandra Seleme, Yoza Khalil, Selma Khalil e Mariana Boscardin no coquetel.30. Sergio Medeiros, diretor Nacional de Vendas da GMB; Silveirinha e Thomás

Silveira em conversa animada. O assunto certamente deve ser vendas.31. Monica Freire, Ricardo Freire e Leonel Guimarães em conversa descontraída com

Luis Carlos Lacreta, diretor de Administração de Negócios da GMB.32. Momento importante - Grace Lieblein, presidente da GMB, Flavio Meneghetti,

presidente da Fenabrave e João Batista Simão, presidente da ABRAC.33. Casal Lieblein, Carlos Sponchiado, diretor da região 3 e Armando Davantel Boscardin.34. Marcelo Accioly Carlos Machado, conselheiro da região 8.35. Família Khalil prestigia Jorge, eleito diretor da região 9.36. Grace Lieblein, presidente da General Motors do Brasil e Thomas Lieblein.37. O conselheiro Sergio Dias Campos (Jacaré).38. O casal Múcio e Maria Inês Monteiro.39. Encontro de presidentes: Sérgio Reze, presidnete da Assobrav e Flavio Meneguetti, presidente da Fenabrave.40. Arcélio e Nádia Santos.

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41. Grace Lieblein, presidente da GMB, Armando Boscardin, conselheiro, aprovam a costela da Associação filantópica Ferra Mula.

42. David Brinckman, presidente do Banco GMAC e Felipe Ferreira, diretor do Banco GMAC ao lado do diretor Alberto de Carvalho Filho, da região 10.

43. Os casais Marcia e Marcos Munhoz; Ivoty e José Carlos Pinheiro Neto.44. Caio Serge Zwicker, diretor da região 11, recebe concessionários.45. Hermes Schincariol, vice-presidente adminsitrativo, aprova o cardápio.46. Diretoria do Ferra Mula preparando a festa, sob a supervisão do conselheiro

Armando Boscardin.47. Luiz Lacreta, diretor de Administração de Negócios da GMB e Pedro Manucha-

kian, vice-presidente de Engenharia da GM América Latina.48. Seleme recebe a presidente da GMB, Grace Lieblein, sob os olhares atentos de

Luis Carlos Lacreta (GMB).49. O diretor da região 10, Alberto de Carvalho Filho, e Ane Aline Feitosa. n

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COMPORTAMENTO

Um dos primeiros relatos que envolve a prática da negociação está na Bíblia. Jacó, filho de Abraão, havia preparado um ensopado de lentilhas. Esaú, pri-mogênito da família de Abraão, acabara de voltar do campo e estava cansado e com fome. Esaú, então, pediu para Jacó lhe dar um pouco daquela comida. Jacó, aproveitando-se da oportunidade, negociou com Esaú o prato de ensopado em troca do direito à primogenitura. Os dois fecharam o acordo. O relato ilustra aspectos fundamentais da negociação: o pro-pósito, os interesses, a oportunidade, a persuasão, a troca e a ética.

A negociação pode ser praticada, tanto para resol-ver questões pessoais como para questões profissio-nais, em ambientes políticos, comerciais, diplomáti-cos, institucionais, gerenciais, jurídicos, trabalhistas, de libertação de reféns, entre outros. Diante dessa grande diversidade de contextos, existem muitas de-finições e formas diferentes de abordar o assunto.

Quando perguntamos para alguém qual é a sua definição para a palavra negociação, geralmente escutamos o seguinte: “É você conseguir fazer um bom negócio para você mesmo”. Sim, o negócio tem que ser bom para você. E como dever, em ralação à pessoa com quem você negocia?

Se analisarmos bem o nosso dia-a-dia, observare-mos que negociamos o dia e o tempo todo, sem nos

Negociação:o sucesso não é por acaso

Lisete Garcia*

darmos conta disso. Por exemplo, quando acordamos já começamos a negociar conosco mesmo: abrimos os olhos e rapidamente pensamos o seguinte: ah, que vontade de dormir mais um pouco... não tenho que levantar já... Ou, então: será que está frio? Qual rou-pa vou vestir? Olhamos no espelho e lá vem outra ne-gociação: Putz...engordei, preciso fazer ginástica... e por aí vai...

Porém, o que devemos entender é que, quando ne-gociamos com outra pessoa, a negociação só é boa quando ambas as partes ficam totalmente satisfeitas. Se somente uma das partes for beneficiada, provavel-mente não haverá outra negociação.

E por quê? Porque se aprendemos a gostar de pes-soas que se mostram seguras nas atitudes que tomam, passamos a confiar, o que certamente é o primeiro e grande passo para o sucesso da transação.

Negociantes e negociadores: váriosestilos de comportamento

Existem diversos tipos de pessoas com quem ne-gociamos, cada uma delas com seu estilo próprio. Por isso, devemos entender o quanto é importante que conheçamos os vários estilos de negociação, para que saibamos o que dizer e o que não dizer, o que fazer e o que não fazer.

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A partir do momento que entendermos a serieda-de da habilidade em negociar, que pode ser desen-volvida dentro de cada um de nós, passaremos, en-tão, a conhecer a resposta do porquê há pessoas que acabam tendo resultados tão melhores do que outras. Se não nos preocuparmos com isso, dificilmente te-remos relações comerciais, sociais e pessoais saudá-veis e de longo prazo.

O sucesso não é obra do acaso. Estamos em uma época em que as informações estão cada vez mais disponíveis, com formas de consultas muito amplas. Cabe a nós fazermos uma pergunta: qual é o diferen-cial para se tornar um negociador de sucesso?

A resposta é muito simples: ter sempre convicção de que se está totalmente preparado para fazer o me-lhor negócio para si e para a pessoa que está deposi-tando em você, a necessidade e a confiança de ser a melhor referência para aquilo que se propôs a fazer.

Ninguém gosta ou pelo menos não deveria gostar de ter relações comercias desgastantes, nas quais o único foco é o PREÇO. Toda vez que iniciamos uma negociação baseados no custo do que está sendo nego-ciado, o roteiro é um só: uma das partes querendo falar mais que a outra e as argumentações se perdendo ao longo da conversa ou entrevista. Tudo por um motivo bem simples: desapareceu o FOCO do que nos levou a procurar ou ser procurado por uma ou mais pessoas.

Foi-se o tempo em que negociação era apenas

preço. Negociação hoje é a tradução de confiança e conhecimento que resulta em benefícios para todas

as partes envolvidas.

Uma negociação não é uma batalha de conheci-mento e, sim, a busca para fazer o melhor negócio, com o melhor preparo para atender e ser atendido. E nessa busca do melhor negócio, a confiança que vai se criando na outra pessoa ou na outra parte é um dos motivos para que a negociação se torne saudável.

Não sabemos tudo, mas temos obrigação de co-nhecermos muito daquilo que nos propomos a fazer. Só assim, e com toda certeza, seremos profissionais de sucesso. E o resultado é um só: a fidelização.

A ABRAC, por sua vez, oferece à toda a Rede um workshop que estimula a discussão sobre o tema “NEGOCIAÇÃO” e sobre a sua importância, apre-sentando conceitos, exercícios para o departamento de Vendas e departamento de Pós-Vendas, modelos metodológicos, dicas e ideias que permitem a cons-cientização a respeito do assunto, e dão subsídios para o desenvolvimento de um método próprio e eficaz de negociação, ou seja, a sua própria arte de negociar. n

* Lisete Garcia é instrutora de diversos workshops mi-nistrados pela ABRAC: Habilidades de Negociação; Ex-celência no Atendimento do Novo Serviço Chevrolet; ISC Nota 5 em Vendas; Atendimento que gera Resultados; e Avaliação Profissional de Veículos Usados.

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A “Internet”... Devidamente proclamada como a inovação mais radical na maneira como se faz, ou como se fará o comércio neste século 21. Mas, real-mente, na prática do comércio de revenda de veículos automotores, no ramo de atividade das “Concessio-nárias”, algo já mudou radicalmente? Isso está para acontecer? Em que grau?

Essas questões serão respondidas de formas dife-rentes, a depender da especialidade do profissional que estiver analisando o tema. Os profissionais das áreas li-gadas à tecnologia da informação responderão de certa forma. Os profissionais do marketing terão uma visão parecida. Talvez alguns operadores de concessionárias tenham visões completamente divergentes. Mas o que não se pode descuidar, ou discordar, é que existem pre-cauções a tomar quando o empresário resolve explorar este meio de contato com o público consumidor.

De outubro de 2004 a janeiro de 2010, o Sistema Nacional de Informação de Defesa do Consumidor registrou 22.000 (vinte e duas mil) reclamações sobre compras on line. Isso sem contar aquelas situações de conflito ou problemas que não chegam a ser comunica-dos aos PROCONs. Por outro lado, dados da consulto-ria “e-bit” informam que, em 2006, as transações fei-tas pela Internet movimentaram R$ 4.400.000.000,00 (quatro bilhões e quatrocentos milhões de reais).

Aliás, o PROCON de São Paulo recomenda:“É importante observar os procedimentos e recur-

sos adotados, para garantir a segurança e a confiden-cialidade da transação eletrônica e de seus dados pes-soais. Para isso, deverá buscar referências sobre o site onde pretende adquirir produtos ou contratar serviços.

A escolha criteriosa do fornecedor não despende muito tempo, e pode ser decisivo para garantir que suas expectativas sejam atendidas e que a solução de eventuais conflitos ocorra de forma prática e rápida.

Confira todas as informações sobre o produto ou serviço ofertado, especialmente características, pre-ços, valores de fretes, despesas adicionais, prazo de entrega ou execução e condições de pagamento. Na compra de um produto, avalie se o custo total com-pensa a comodidade da contratação à distância; em caso de dúvidas, utilize os telefones e endereços ele-trônicos para obter esclarecimentos adicionais sobre o produto ou serviço que pretende contratar.”

Do lado do fornecedor (no caso, as Concessioná-rias), quais as preocupações?

Em primeiro lugar, vale lembrar que o Código de De-fesa do Consumidor prevê prazo máximo de sete dias para cancelamento de compras efetuadas fora do estabe-lecimento comercial como, por exemplo, Internet!

Ou seja, em até sete dias da compra feita pela In-ternet, o consumidor poderá se arrepender da compra, sem justificativa e sem qualquer ônus.

Essa é, sem dúvida, uma importante diferença entre a venda feita na loja e a venda feita no site. Se o cliente entra nas instalações físicas da Concessionária e compra um veículo, não poderá, sem justificativas (e seguindo os casos expressos em lei) desfazer o negócio, sem ônus. Já se a compra for feita pela Internet, o cliente poderá livremente se arrepender em até sete dias.

Outro ponto a considerar é a entrega do bem. No caso dos veículos automotores, especialmente auto-móveis, nada impede que essa entrega seja feita no domicílio do cliente, mas neste caso, deve-se ter em mente a preocupação com o seguro para o transporte

JURÍDICO

Reflexões sobre a oferta de produtose serviços pela rede mundial de computadorescartões de crédito e antecipação de recebíveis

Daniel Quadros Paes de Barros (Bitelli Advogados)

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do veículo e com a remessa de profissional habilitado para fazer a entrega, obtendo do cliente a assinatura nos documentos que garantam à concessionária a prova de que o veículo foi entregue em perfeitas condições.

Vale lembrar que, numa relação de consumo, o ônus da prova acaba caindo sobre o fornecedor. Se a preocupação com documentação de recebimento do veículo pelo consumidor já está presente na entrega física na loja, deve ser ainda maior se essa entrega for realizada fora da loja e, ainda por cima, numa compra que foi feita pela Internet.

Vejamos ainda um ponto muito importante. Prevê o artigo 49 do Código de Defesa do consumidor: “Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de rece-bimento do produto ou serviço, sempre que a contra-tação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou em domicílio.”

O prazo para arrependimento tem início na “as-sinatura” do contrato “ou do ato de recebimento do produto”. E aqui reside um grande risco. O juiz, ou o PROCON, podem considerar que, na contratação pela Internet, não existe uma “assinatura” de contrato propriamente dita e, então, o prazo para desistência contaria do recebimento! E ainda pode ser utilizado o raciocínio de que, havendo na lei a previsão de duas possíveis datas de início de contagem do prazo para desistência, deve prevalecer o critério mais benéfico ao consumidor.

Como vimos acima, a ferramenta de vendas pela Internet é algo importante nos dias de hoje e, talvez, seja ainda mais importante no futuro, mas existem várias preocupações que não podem ser deixadas de lado quando o empresário decide ingressar neste meio. Especialmente nos ramos de comércio em que o valor unitário dos bens é elevado, convém uma aná-lise muito criteriosa dos riscos envolvidos. n

Visando oferecer novos produtos e serviços para os concessionários, a Interbrac-ABRAC remodelou seu processo de credenciamento de empresas fornecedoras.

Com o objetivo de melhorar a operação das concessionárias, as empresas fornecedoras agora passam por um diferente processo de avaliação, que prima oferecer ganho em qualidade e redução de custos para a Rede Chevrolet. Este processo reformulado, não onera o valor final dos produtos e serviços oferecidos pela Rede. Buscamos o melhor custo/benefício.

Acesse o portal da ABRAC e tenha acesso ao diretório com as informações de todas as empresas credenciadas e as devidas promoções. Conheça, ao lado, as novas empresas credenciadas pela Interbrac:

Para credenciamento junto à Interbrac, contate-nos através do e-mail: [email protected] sua concessionária tem alguma necessidade e/ou sugestão para credenciamento de empresas que ofereçam produtos ou serviços, envie sua demanda através do e-mail: [email protected]

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LANÇAMENTO

o novo multi-purpose-vehicleda Chevrolet

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SPIN

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Um carro completo. Para tudo e para todos. Assim pode ser definido o mais novo lançamento da Chevrolet para o

mercado brasileiro. Trata-se do Chevrolet Spin, um multi-purpose-vehicle, ou MPV,

feito para agradar a todos os tipos de clientes, com ou sem família.

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LANÇAMENTO

O modelo, totalmente desenhado e projetado pelo Centro de Desenvolvimento da GM do Brasil, começou a ser vendido mês de julho. No merca-do brasileiro ele está disponível com o motor 1.8 Econo.Flex, com opções de transmissão manual e automática – esta última de seis velocidades – e em duas versões de equipamentos e acabamento: LT e LTZ, em oito diferentes cores: Branco Summit, Preto Global, Bege Desert, Azul Macaw, Prata Po-laris, Cinza Mond, Cinza Rusk e Verde Lotus. Além do mercado brasileiro, o Chevrolet Spin será co-mercializado em outros países da América do Sul, assim como na Ásia.

Com linhas musculosas, o Spin chega ao seg-mento com um visual imponente e com proporções únicas. É um modelo familiar com ares aventureiros, ideal para quem quer viajar, pas sear com a família ou simplesmente fazer uso cotidiano do veículo.

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Destaquesn Curiosamente, o Spin é 2,5 cm mais comprido que o Zafira,

mas tratam-se de veículos de conceitos e gerações diferentes.

n O grande destaque é a facilidade de modular o interior da mini-van sem muito esforço. É fácil ajeitar os bancos de maneira que se leve praticamente qualquer bagagem. Dependendo da arru-mação das fileiras de assento, o espaço livre pode chegar a 1.668 litros. O teto alto ajuda no entra e sai.

n Acabamento – Além de vistoso, o interior da Spin é muito bem acabado. As peças têm encaixe preciso e a pintura em duas co-res dá um ar mais requintado à minivan. Painel e acabamento, iguais ao do Cobalt, apostam na boa relação custo-benefício. Destaque para os 32 porta-objetos e maior porta-malas (5 luga-res, 710 litros; 7 lugares, 162 litros apenas). Entre os acessórios de concessionárias há câmera de ré.

n Os testes feitos no Campo de Provas da GM, em Indaiatuba (SP) mostram que em movimento, a Spin surpreende. Os 108 cv do motor 1.8 até poderiam apontar para um fraco desempenho, mas

a minivan é esperta. Como era de se esperar, a suspensão tem acerto mais macio para privilegiar o conforto. O que de fato ocor-re. O Spin tende a rodar suave e não perde a estabilidade mesmo em velocidades mais elevadas. Já em curvas fechadas o carro é praticamente neutro. Ao passar por buracos, o conjunto absorve bem as irregularidades e, em estrada de piso liso, oferece bom conforto.

Com o Spin a marca conta com um produto com boa relação custo x benefício para enfrentar os modelos da concorrência, já que desde da versão básica conta com um bom nível de equipamentos de série e preço competitivo.

Prós

n Espaço

n Porta-malas

n Acabamento

n Preço

n Dirigibilidade

n Porta-objetos

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LANÇAMENTO

Dentro do Spin

Destaque para o interior do novo Chevrolet. Construído sobre um entre--eixos de 2.620 metros ele oferece es-paço para até sete ocupantes na versão LTZ e para cinco na versão LT.

No Spin LTZ, as três fileiras de ban-co estão dispostas em formato de teatro. Ou seja, a terceira fileira de bancos é mais alta que a central que, por sua vez é ligeiramente mais alta que a primeira, privilegiando o espaço e a visibilidade para qualquer um dos ocupantes.

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O porta-malas do Spin é bastanre espaçoso. Com sete ocupantes, sua capacidade de carga é de 162 litros. Com cinco, ela salta para 710 litros, podendo chegar até 1.668 litros, com os bancos da fileira central rebatidos. Entrada USB para o rádio, computador de bordo e o painel combi-nando itens analógicos (conta-giros) e digitais (velocíme-tro), completam o interior do veículo.

De acordo com a Chevrolet, o Spin tem, na dirigibili-dade e silêncio interno, dois de seus pontos fortes. Mesmo apresentando um centro de gravidade mais elevado que o do Cobalt, ele oferece estabilidade e conforto bem seme-lhantes ao do sedã, graças ao bom acerto de suspensão.

Para o isolamento acústico, os esforços foram concen-trados na parte de vedação – guarnições de portas e borra-chas de vedação – e nos revestimentos internos, como os de parede corta-fogo.

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LANÇAMENTO

Novo membro da família Econo.Flex

Para oferecer versatilidade com conforto, baixo custo de manutenção e economia de combustível, a engenharia de powertrain da Chevrolet desenvolveu o motor 1.8 Econo.Flex que desenvolve 108 cavalos com etanol e 106 cavalos com gasolina, ambos a 6.200 rpm.

O torque é de 17,1 kgf.m com etanol e 16,4 kgf.m com gasolina, sempre nas 3.200 rpm. Vale ressaltar que 90% do torque está disponível entre 2.500 e 4.700 rpm, garantindo força e elasticidade e conferindo excelente dirigibilidade.

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Relação custo benefício.

Todas as versões saem bastante equipadas de fá-brica. A LT, de entrada, tem ar-condicionado, dire-ção hidráulica, ABS, EBD, duplo airbags, vidros e travas elétricas, ajuste de altura do banco do moto-rista e do volante, luz de seta auxiliar e rodas aro 15. O Spin LT ainda pode ser opcionalmente equi-pado com rodas de alumínio, rádio com CD Player, MP3 e Bluetooth, transmissão automática de seis marchas e piloto automático.

A versão LTZ oferece todos os itens que a LT, e ainda conta com a terceira fileira de bancos integra-da, com rack de teto, computador de bordo, sensor de estacionamento e controles no volante. Opcio-nalmente, pode ser equipada também com a trans-missão automática de seis marchas e com o contro-le automático de velocidade (piloto automático.

Para os que querem personalizar seu veículo, a Chevrolet oferece uma gama de acessórios para o Spin, que vão desde ponteira cromada do escapa-mento até os frisos laterais pintados na cor da car-roceria. Tem também o farol de neblina (para a LT apenas), tapetes em carpete para passageiros, pro-tetores de plástico para os para-choques dianteiro e traseiro e também telas de 7’de DVD para os encos-tos de cabeças traseiros. n

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Existem inúmeros cursos e, dependendo do seu conteú do, o multiplicador de um deles não será e não poderá ser o de outro curso.

Além disso, em uma empresa, o multiplicador tem outra função e o seu tempo disponível para re-passar os conhecimentos pode ser um obstáculo.

Como você escolhe seus multiplicadores? Por uma seleção aleatória ou criteriosa?

O papel do multiplicador é importantíssimo, pois ele deve educar e facilitar o aprendizado dos colegas.

Não basta ser um técnico em sua área de atua-ção, seja ela vendas ou assistência técnica. Não basta também possuir vasta experiência no assunto, dominar este assunto e estar atualizado. Ele precisa também conhecer um método de ensino, saber usar a voz e os gestos, assim como os recursos audiovi-suais nas apresentações.

Mostrar entusiasmo, ser espontâneo, ter boa apre-sentação pessoal e ser reconhecido pelos outros fun-cionários, são outras características essenciais.

Veja, então, que o perfil de um multiplicador se baseia em:

l Formação e qualificação profissionall Didátical Características pessoais

Aprender implica em mudança de comporta-mento. Quando se ensina algo a alguém, é neces-sário que os conhecimentos sejam adaptados à rea-lidade da pessoa, da sua educação e da empresa.

Quando alguém não tem interesse em uma infor-mação, esta pessoa fecha os olhos para ela. O papel

TREINAMENTO

Muito se fala em multiplicador. Não aquele da operação matemática, mas daquele funcionário que vai a um curso e depois tem a incumbência de transmitir o conteúdo das aulas aos demais funcionários da empresa.

Mas, como deve ser um multiplicador?

Ele está sendo bem escolhido?

Será que o funcionário escolhido está preparado para ter essa função?

Mais do que isso, será que ele quer ser multiplicador?

Um pouco sobre o papelde um multiplicador

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do multiplicador é abrir os olhos do seu aluno. Para atingir esse objetivo:

l A mensagem deve ser passada de forma clara e objetiva.

l Repetir algumas palavras-chave para reafir-mar a mensagem

l Esclarecer as dúvidas e corrigir de imediato os erros, mas não deixando de valorizar esses erros, pois isso ajuda no aprendizado.

l Fazer perguntas para verificar se o conteúdo está sendo entendido.

E quais devem ser as competências do multipli-cador? A roda que você vê acima, representa as oito competências essenciais para um multiplicador. As habilidades utilizadas em conjunto com outras, tor-nam-se mais eficazes.

Finalizando, deve-se ter em mente que o multiplica-dor não ministra aulas. Ele facilita o aprendizado.1 n

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COMPETÊNCIASDO

MULTIPLICADOR

COMUNICAÇÃOESTRATÉGIA

VISÃOGLOIBAL

PERSEPÇÃODA REALIDADE

PERSUASÃO

POSTURA EMPATIA

FLEXIBILIDADE

HABILIDADE EM RECURSOS DE INSTRUÇÃO

HABILIDADE DE CONVENCER COM ARGUMENTOS

HABILIDADE EM EDUCAR

HABILIDADE EM COLOCAR-SE NO LUGAR DO OUTRO

HABILIDADE EM USAR A EXPERIÊNCIADO ALUNO

HABILIDADE EM OUVIR E TRANSMITIR MENSAGENS

HABILIDADEEM PERCEBER A SIE AOS OUTROS

HABILIDADEEM PERCEBER

O TODO

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PÓS-VENDAS

A lavagem de veículose o meio ambienteComo uma lavagem de veículos pode ser considerada? Uma atividade que embeleza os veículos? Uma atividade que exige o gasto de centenas de litros de água? Algo que pode ser feito tanto em casa como em um lava-rápido? Uma atividade inofensiva?Ela pode ser tudo isso, menos inofensiva, pois oferece riscos ao meio ambiente e à saúde das pessoas.

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Onde tudo começou?

O negócio de lavagem de veículos começou há quase 100 anos em Detroit, Estados Unidos, quando, em 1914, foi fundada a Automated Laundry.

Naquela época, a lavagem, feita manualmente, du-rava o dia todo. Em meados dos anos 50, um posto de lavagem que utilizava uma esteira começou a fun-cionar no estado da Califórnia, também nos Estados Unidos, permitindo que os veículos passassem auto-maticamente por todo o processo de lavagem.

Depois disso, a lavagem mecânica, particularmente aquela com escovas, deu lugar à lavagem automática para acabar com a percepção dos clientes de que a pin-tura do carro era danificada pelo contato das escovas.

Muito embora isso fosse o que os clientes pensa-vam, as escovas e os panos macios utilizados nos lava--rápidos causam menos danos que uma lavagem feita em casa.

Mas ao longo dos anos, os lava-rápidos tornaram--se o meio preferido pelos donos de veículos para em-belezar os seus carros.

No negócio de automóveis, veículos limpos e bri-lhando são uma necessidade na entrega de carros novos e seminovos. O mesmo pode-se dizer para carros em que foram executados serviços de funilaria e pintura.

Por outro lado, clientes da oficina torcem o nariz se o seu veículo não lhes é entregue limpo após a execu-ção dos serviços.

Mas, além desse lado da questão, há outro muito importante, pois na verdade, uma lavagem, seja em lava-rápidos ou em concessionárias e até em casa, traz prejuízos ao meio ambiente e é uma fonte de criação de resíduos sólidos perigosos.

Qual o tamanho do problema?

O uso de água e energia é evidente. Muitos não controlam o gasto de água e, além disso, abusam do desperdício. Isso já é um problema. A água é vital para as pessoas e seu ambiente, importante econômica e culturalmente. Porém, é finita e não há possibilidade de consumo ilimitado deste recurso natural.

Além disso, em uma lavagem são utilizados produ-tos químicos que agridem o meio ambiente.

Esses produtos, utilizados para dissolver a graxa e demais gorduras ou para a remoção de crostas de sujeira, possuem forte alcalinidade e corrosividade, sendo perigosos e um risco à saúde humana.

O problema se agrava na lavagem do motor dos veí-culos, pois, além dos produtos mencionados, eventual-mente se adiciona querosene para ajudar na limpeza.

Resumindo: a água da lavagem carrega consigo de-tergentes e sabões de vários tipos, lama, fuligem, óleo lubrificante, graxa, gasolina e todo tipo de resíduos produzidos pelos carros.

O óleo lubrificante, por exemplo, é classificado pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Téc-nicas como resíduo perigoso e sua destinação final é regulamentada pela Resolução nº 362/2005, do Con-selho Nacional do Meio Ambiente, para evitar danos ao meio ambiente e à saúde pública, e para propiciar a máxima recuperação dos elementos que o compõe.

Essa mesma água poluidora, indo diretamente para as galerias pluviais, contamina rios, lagos e mares. E mais, pode contaminar também o solo e os lençóis freá ticos, se derramados em terrenos não protegidos ou mal pavimentados.

E os problemas não acabam aqui: panos usados no setor de lavagem são contaminados por óleos e gra-

Serviço de lavagem de carros em Chicago (Estados Unidos), 1924.

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PÓS-VENDAS

xas, e até restos de combustíveis. Esses panos também devem ter destinação apropriada.

E quem trabalha nos postos de lavagem? Para es-ses, o setor de lavagem deve ter EPIs (equipamentos de proteção individual), mas com elevado risco de existir a pré-disposição de os funcionários não os uti-lizarem por descaso ou falta de conhecimento ou falta de controle.

O que pode ser feito nos postosde lavagem?

Uma ação que beneficia o meio ambiente e tam-bém reduz substancialmente as despesas com a água é a implantação de uma estação de tratamento para reu-so para a mesma finalidade. Essas estações de trata-mento chegam a reduzir em 80 a 90% a conta de água. Além disso, cada litro de água de reuso representa um litro de água conservada nos mananciais.

Na Austrália, por exemplo, há normas que impõem aos lava-rápidos um limite de uso de água potável por

carro. Essa restrição incentivou o reuso da água nesses estabelecimentos.

Outras ações são a lavagem apropriada dos panos de limpeza e a destinação final apropriada quando ve-lhos, e o uso dos EPIs pelos funcionários dos postos de lavagem.

E a lavagem em casa é menos inofensiva para o meio ambiente?

Na lavagem em casa, o uso do balde reduz o des-perdício de água e os resíduos e impurezas não são despejados no jardim e calçada. O uso da mangueira, por sua vez, aumenta o gasto com água, além de espa-lhar os efluentes no jardim e calçada.

A maioria das pessoas gasta até 30 minutos para lavar o carro. Nesse período, com uma mangueira não muito aberta, são usados cerca de 210 litros de água. Com meia volta de abertura, 560 litros. Com balde, o consumo é de 40 a 50 litros.

Usar o balde dá mais trabalho, mas, no final, o es-forço é compensado pelo bem ao meio ambiente e pela conta de água mais barata. n

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Agasalho vale prêmio na compra de um seminovo na CVC da Serra

A CVC Chevrolet preparou uma campanha que promete aquecer, não só as

vendas de seminovos, mas também as pessoas atendidas pela Apae da Serra

(Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Quem comprar um modelo

seminovo na concessionária do município e doar um agasalho vai ganhar um

presente exclusivo.

O cliente poderá levar para casa uma película solar, um sensor de esta-

cionamento, um CD MP3 player ou uma proteção de pintura, de acordo com o

número de doações que realizar.

O diretor da CVC, Francisco de Assis Soares, destaca que uma das priorida-

des da concessionária é investir em ações de responsabilidade social.

“A CVC faz mais do que vender carros. Procuramos promover iniciativas

que possam impactar positivamente na comunidade onde estamos inseridos”,

afirma Assis.

A promoção “Troque o seu agasalho por prêmios” é válida até o próximo dia

31 de julho. O consumidor que participar só terá direito a um brinde por veículo

seminovo comprado, independente do número de peças doadas.

ABRAC – Em Rede

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Com intuito de agregar valor ao grupo MCV e apresentar os lançamentos e serviços da mar-

ca CHEVROLET à sociedade Valadarense e região, o grupo participou, entre os dias 11 a 22 de

julho, da Exposição Agropecuária de Governador Valadares. Foram 10 dias de movimento inten-

so, com um grande número de pessoas circulando e fechando negócios no stand da marca. Além

disso, o grupo MCV patrocinou leilões e o rodeio que sempre acontece nas edições do evento.

No dia 20, o Gerente Regional de Vendas da GM, Rodrigo Perencin e o Gerente de Marketing

Regional da GM, Fernando Moura estiveram na cidade para prestigiar o evento.

Domingo (10/06) as equipes de televendas e da central de agendamentos da

concessionária Jorlan alegraram as moradoras do Lar Das Idosas Santa Gema Gal-

gani com um café da manhã. Mantendo-se de doações, a casa funciona há mais de

30 anos e abriga 15 idosas.

Aproveitando a onda solidária, o

grupo de funcionários da Jorlan criou

a campanha “Quero Que Você Me

Aqueça Nesse Inverno”. A iniciativa

pretende arrecadar roupas de inverno

para moradores ou frequentadores de

alguma instituição de caridade, que

ainda será escolhida. Para colaborar

com a campanha, o interessado deve

entrar em contato com a central de

telemarketing da Jorlan pelo telefone

31 2122-3195.

ABRAC – Em Rede

Funcionários Jorlan BH promovem campanha solidária

MCV participa de Exposição em Governador Valadares

Gilmar Selani, Diretor Comercial do Grupo MCV com Rodrigo Perencin, Ger. Regional de Vendas

da GM, Fernando Moura, Ger. de Marketing Regional da GM e amigos

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