aa>»ib*w»b*«9*»!w^'--- ¦ t *¦ - (q -...

6
t "- aa>»iB*W»B*«9*»!W^'--- ¦ •x ( ..AMj^ggi'--* I- (Q "-'»• Publica-se as Terças e Sexlns-felras, na | typograpiiia de J.J. Lopes, onde se recebem issignaturas por seis e ires mezes, pagas adiantado. Os «munidos e correspondências ^os Srs. asslgnatltcs pagão aO ri. por linha, iquellesque não forem, pelo qne se ajustar, i b S ? Gç)itcctot-^oòe 4 etopcò ^tiiitot. Aí/i/),ICro/ít'S-lHVF.HSOS. i s I>[\KÇO DA ASSIGNATURA. Por semestre/!¦ $000 » irimesuü3 $000 » COM POHTK PELO COIIKKIO. Por semestre4$ ^60 ri, » trimestre3 $Í200 » Folha avulsa 160 rela Anno K Ble»!cito 8e*<n-fclra *9 tle Julho de IN04. ar. t5o 0 DESPERTADOR. . iiKSTKimo 22 nn jrt.no. Iniperlliieiiclas. Ocmpou-se ainda no dom-ngo pass.ulo, da phUüsgphia moderna, o 1'/ Mestre, com o iiseirodesa- hriiuenio, que caraclerisa ao jesuíta, qnan- do rechaçadas pelo cspi.ito piblieo, doutrinas eivadas de vetusle/,, (pie o secu- lo repelle com'» repugnantes ao seu desen- volvimento morale inlelleclual. V.' Mestre, (piem lhe encommendaria o seu sermão? A paga deve corresponder aos seus esforços 1 ... Porém, P.* Mestre, por amor do seu ar- rojo, forào-nos sugeridas as seguintes rede- xões ipie ao menos lhe servirão de thema para as suas provimas predicas; ouça-nos: As águias niodernas- d" púlpito.rjcali^o. dobrando a cervi'. perante a sabedoria do evangelho, reconhecem a exiguidade das suas forcas para nâo se arredarem de uma traduceâo íiel do seu texto, e exprimirem, náo emmeia-lingua, a vonadedivin i ema- nada dessa fonte de oráculos; por felizes se conlcntào, quando tem desempenhado sa- tisfaloriamente esta sublime missão do sa- cerdocio, o que não é tão pouco ! Mas vós o cgotsla, remontais de um vôo a in -om- meusnrabilidade infiniiissima do espirito sanlo,c dizeis que philosophaes sobre o e van- gelho, isloé, que daes por vossa conta um desenvolvimento maior que o Creador! Decidis hum namenle, lambem por vossa conta , que « Deos não pode perdoar ao maldizente ! . . .;» Arrojo inaudi o ! ! Não serão isso blasfêmias contra Deos e a mo- ral.de^coinposlurascontiaos homens c a soei- dade ?! E' verdade que vós jesuitas o que não diccslesdoSl. Agostinho, de S. Thomaz & & ? Não admira queconlra o nosso século, àffrontèis o caminhar da < ivilisação ! .. . . O philosophismo calholico, tem compre- hendido a verdade evangélica, como a principal vereda da philosophia moderna, elles pensão por esta forma : os omens marchão a um contmum accordo que é a realidade do pensamento calholico, o seu fito immutavel, é a união social que tem por devisa : =Dcos c a liberdade !=Ora para a construcção desle grande edifício é preciso o concurso)de iodos os homens; apóstolos da vontade do Creador, a religião que pregão, é aquella que diz indislincia- mente : =Sôde catholicos e segui-nos != Vedo pois, P.° Mestre, qual tem sido a bússola errônea do vosso procedimento, an- tepondo o exclusivistno insensato aos pro- gressos de uma civilisação que não pode retroceder. Se a perfeição social para che- gar ao seu auge,só pôde pelo concurso per- peluo o progressivo de todos os homens, o exclusivistno desses, é um aréslo ao desen- volvimento do que precei ua a divindade. Mas vós, IV Mestre, ainda pefguniastes, « quem é o philosopbo moderno ? » Nós vos responderemos; é aquclle que diz: Ca- minhemos para a conquista da liberdade , a unidade é sem duvida o fim da sociedade , é não é senão pela liberdade que a ella po- demos chegar ! Como catholicos elles são tolerantes e dizem ; «é importante, é urgen- te taparoabysno dascalaslrophes reforma- doras;mas o único meto de fazei-o, é deixar a reforma caminhar livremente, sen; outros. limites mais que aq .elles que não possão vedar o desenvolvimento da humani !ade ! » Como, P.' Mestre , vós que conheceu a impeluosidade desta torrente do seeulo,ou- sais impedir-lhe o curso rápido das suas tendências, com doutrinas peccaminosas do vosso uilramontanisino í Não foi Santo Agostinho quem vos recom- mendára neste grande pensamento sobre o exame da verdade : « Longe de vós, atlri- buirdes a descoberta da verdade como um privilegio, não haverá esperança de vêr um dia a verdade triumphar sobre a terra; se- não quando os homens forem unidos pelo mesinoa :or, e nenhum mais pretenda o monopólio delia. » Enlrelanlo o (pie IV Mestre deseja, é ainda a continuação das trevas por Ioda a sociedade, porque os ho- mens se cscravisâó pela ignorância; elle quer c :em sede de domínio-, e o domínio da religião é sempre o mais pesado, porque os escravos desta naturesa tem a sua crença somente na obediência passiva ! P.e Mestre , os pessimistas arremeltem contra a philosophia moderna/, porque esta tem proporcionado ao século acmal, uma aura que pouco a pouco foi espancando da sociedade, o fdjno daassadura da carne humana nas fog iciras que vós outros aind i acccndesles no século passado ! nc*;5oiiMihill«laile.— Depois de decorridos mais de dous mezes, contados do dia cm que leve lugar em audiência d.» de- legaria de policia a exhibiçâo dosautogra- phos de dous artigos publicados no Desper- lador de 3 de Maio, sob as iniciaes À. B. C. e C. D. F., a requerimento do muito vir- tuoso Sr. IV Joaquim Gomes de Oliv ira c Paiva, é que foi notificado, na tarde de 3.' feira 19 do corrente, o Sr. Joaquim No- ronha pára comparecer na audiência da mc^ma delegacia, no dia seguinte (20) as 11 horas, afim de assistir ao processo de responsabilidade por abuso de liberdade de imprensa 1 No dia c hora aprazados compareceu o aceusado, acompanhado de seu defensor o Sr. José Joaquim Lopes, á quem o mesmo acoiisado peilio para exercer essa funeção por não estar na terra o Sr. advogado Ma- tioel José de Oliveira. T.<mbcm comparecerão algumas leste- munhas por parle do queixoso, c estiverão por muilo tempo á porta da saladasaudien- cias á espera (pie chegasse o Sr. delegado. Algum,is dessas testemunhas cançadas de esperar, ivlirarão-sc. Em fim, ao meio dia o sino da municipa- lidado deo o signal costumado de ler che- gado a auetoridade. Nessa oceasiâo o ac- ousado e seu defensor tornarão a entrar na sala #s audiências, aonde se achava o de- legado; faltando porém o escrivão, por ler ido ásir\ casa. Esperou-se que voltasse. Chegado élte , foi aberta a audiência de- baixo de pregão, como é de costume. Passados alguns minutos , e não compa- recendo o auclor v o defensor do aceusado, em nome deste ^í.eflMr|MUj|NJsto nâo se achar presente o i\\\Ái^i^f^^í^^^^Q prescreve a lei, a causa^ra^^ffiPfernios< de ser julgada perempta, e o auclor con- tiemnado nus custas. A au.oridade mandou que fosse apregoa- do o Sr. P Joaquim (i. de 0. e Paiva , ou alguém por elle, o (pie satisfeito, verifi- con -se a falia. Em conseqüência foi allendi- da a petição verbal do aceusado. Não é esta a primeira vez que o Sr. IV Paiva assim procede; fado idêntico se deo, á idgum tempo, com o Sr. Germano Anlo- niò Maria Avelim; portanto ; quem faz um cesto, faz um cento. S. Ild."', (pie durante dous mezes não cuidou em responsa bilhar o seu ollensor (se offensas lhe 'inlia feito ) , e o guardou para oceasiâo de partida para o Rio de Ja- neiro, como suecedeo, lugar a suppór-se ipie fel-o de propósito , temendo as conse- quèüoias tristes que poderia trazer a causa, pelo menos o r.óo em sua defeza muilo tinlia a dizer. Em lim S.Rd.ro" sal e onde lhe aper- la a fwilla. Chegada, O Brazil chegou ante- honlem. pela manhã do Ilio-Grande do Sul e seguio á tarde para o Rio de Janeiro. Aocctirreneia de mais vulto (pie nos consta ter-se dado na capital (Paquélla pro- vineia foi a fuga do Ihezoureiro da Paiila Ca- sa da misericórdia com os dinheirosdo co- fre da irmandade. Dizia-se ler ido para Buenos-A yres. -~ Corria conto certo estar feita a paz no Estado Orientil com o general Flores. O Commercial de Hi deste mez no- ticia de ler o brigue Mensageira na madru- gada do dia 9 e na allura da barra do Rio- Grande, apanhado for.e lufao que lhe arie- •r-. MUTILADA

Upload: trinhthuy

Post on 03-Dec-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: aa>»iB*W»B*«9*»!W^'--- ¦ t *¦ - (Q - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1863_00159.pdf · monopólio delia. » Enlrelanlo o (pie IV Mestre deseja, é ainda a continuação

t *¦ "-

aa>»iB*W»B*«9*»!W^'--- ¦

•x

(

..AMj^ggi'-- *

I-

(Q"-'»•

Publica-se as Terças e Sexlns-felras, na |typograpiiia de J.J. Lopes, onde se recebem

issignaturas por seis e ires mezes, pagasadiantado. Os «munidos e correspondências

^os Srs. asslgnatltcs pagão aO ri. por linha,

iquellesque não forem, pelo qne se ajustar,

ibS?

Gç)itcctot-^oòe 4 etopcò ^tiiitot.

Aí/i/),ICro/ít'S-lHVF.HSOS.

is I>[\KÇO DA ASSIGNATURA.

Por semestre /!¦ $000 r»» irimesuü 3 $000 »

COM POHTK PELO COIIKKIO.Por semestre 4$ ^60 ri,

» trimestre 3 $Í200 »

Folha avulsa 160 rela

Anno K Ble»!cito — 8e*<n-fclra *9 tle Julho de IN04. ar. t5o

0 DESPERTADOR.

. iiKSTKimo 22 nn jrt.no.

Iniperlliieiiclas. — Ocmpou-seainda no dom-ngo pass.ulo, da phUüsgphiamoderna, o 1'/ Mestre, com o iiseirodesa-hriiuenio, que caraclerisa ao jesuíta, qnan-do vô rechaçadas pelo cspi.ito piblieo,doutrinas eivadas de vetusle/,, (pie o secu-lo repelle com'» repugnantes ao seu desen-volvimento morale inlelleclual.

V.' Mestre, (piem lhe encommendaria oseu sermão? A paga deve corresponderaos seus esforços 1 ...

Porém, P.* Mestre, por amor do seu ar-rojo, forào-nos sugeridas as seguintes rede-xões ipie ao menos lhe servirão de themapara as suas provimas predicas; ouça-nos:As águias niodernas- d" púlpito.rjcali^o.dobrando a cervi'. perante a sabedoria doevangelho, reconhecem a exiguidade dassuas forcas para nâo se arredarem de umatraduceâo íiel do seu texto, e exprimirem,náo emmeia-lingua, a vonadedivin i ema-nada dessa fonte de oráculos; por felizes seconlcntào, quando tem desempenhado sa-tisfaloriamente esta sublime missão do sa-cerdocio, o que não é tão pouco ! Mas vóso cgotsla, remontais de um vôo a in -om-

meusnrabilidade infiniiissima do espiritosanlo,c dizeis que philosophaes sobre o e van-

gelho, isloé, que daes por vossa conta umdesenvolvimento maior que o Creador!Decidis hum namenle, lambem por vossaconta , que « Deos não pode perdoar aomaldizente ! . . .;» Arrojo inaudi o ! ! Nãoserão isso blasfêmias contra Deos e a mo-ral.de^coinposlurascontiaos homens c asoei- dade ?!

E' verdade que vós jesuitas o que nãodiccslesdoSl. Agostinho, de S. Thomaz && ? Não admira queconlra o nosso século,àffrontèis o caminhar da < ivilisação ! .. . .

O philosophismo calholico, tem compre-hendido a verdade evangélica, como aprincipal vereda da philosophia moderna,elles pensão por esta forma : os omensmarchão a um contmum accordo que é arealidade do pensamento calholico, o seufito immutavel, é a união social que tempor devisa : =Dcos c a liberdade !=Orapara a construcção desle grande edifício épreciso o concurso)de iodos os homens;apóstolos da vontade do Creador, a religiãoque pregão, é aquella que diz indislincia-mente : =Sôde catholicos e segui-nos !=

Vedo pois, P.° Mestre, qual tem sido abússola errônea do vosso procedimento, an-tepondo o exclusivistno insensato aos pro-

gressos de uma civilisação que já não poderetroceder. Se a perfeição social para che-gar ao seu auge,só pôde pelo concurso per-peluo o progressivo de todos os homens, oexclusivistno desses, é um aréslo ao desen-volvimento do que precei ua a divindade.

Mas vós, IV Mestre, ainda pefguniastes,« quem é o philosopbo moderno ? » — Nósvos responderemos; é aquclle que diz: Ca-minhemos para a conquista da liberdade , aunidade é sem duvida o fim da sociedade ,é não é senão pela liberdade que a ella po-demos chegar ! Como catholicos elles sãotolerantes e dizem ; «é importante, é urgen-te taparoabysno dascalaslrophes reforma-doras;mas o único meto de fazei-o, é deixara reforma caminhar livremente, sen; outros.limites mais que aq .elles que não possãovedar o desenvolvimento da humani !ade ! »

Como, P.' Mestre , vós que conheceu aimpeluosidade desta torrente do seeulo,ou-sais impedir-lhe o curso rápido das suastendências, com doutrinas peccaminosas dovosso uilramontanisino í

Não foi Santo Agostinho quem vos recom-mendára neste grande pensamento sobre oexame da verdade : « Longe de vós, atlri-buirdes a descoberta da verdade como umprivilegio, não haverá esperança de vêr umdia a verdade triumphar sobre a terra; se-não quando os homens forem unidos pelomesinoa :or, e nenhum mais pretenda omonopólio delia. » Enlrelanlo o (pie IVMestre deseja, é ainda a continuação dastrevas por Ioda a sociedade, porque os ho-mens se cscravisâó pela ignorância; ellequer c :em sede de domínio-, e o domínio dareligião é sempre o mais pesado, porque osescravos desta naturesa tem a sua crençasomente na obediência passiva !

P.e Mestre , os pessimistas arremeltemcontra a philosophia moderna/, porque estatem proporcionado ao século acmal, umaaura que pouco a pouco foi espancando dasociedade, o fdjno daassadura da carnehumana nas fog iciras que vós outros aind iacccndesles no século passado !

nc*;5oiiMihill«laile.— Depois dedecorridos mais de dous mezes, contados dodia cm que leve lugar em audiência d.» de-legaria de policia a exhibiçâo dosautogra-phos de dous artigos publicados no Desper-lador de 3 de Maio, sob as iniciaes À. B. C.e C. D. F., a requerimento do muito vir-tuoso Sr. IV Joaquim Gomes de Oliv ira cPaiva, é que foi notificado, na tarde de 3.'feira 19 do corrente, o Sr. Joaquim No-ronha pára comparecer na audiência damc^ma delegacia, no dia seguinte (20) as11 horas, afim de assistir ao processo deresponsabilidade por abuso de liberdade deimprensa 1

No dia c hora aprazados compareceu o

aceusado, acompanhado de seu defensor oSr. José Joaquim Lopes, á quem o mesmoacoiisado peilio para exercer essa funeçãopor não estar na terra o Sr. advogado Ma-tioel José de Oliveira.

T.<mbcm comparecerão algumas leste-munhas por parle do queixoso, c estiverãopor muilo tempo á porta da saladasaudien-cias á espera (pie chegasse o Sr. delegado.

Algum,is dessas testemunhas cançadasde esperar, ivlirarão-sc.

Em fim, ao meio dia o sino da municipa-lidado deo o signal costumado de ler che-gado a auetoridade. Nessa oceasiâo o ac-ousado e seu defensor tornarão a entrar nasala #s audiências, aonde se achava o de-legado; faltando porém o escrivão, por lerido ásir\ casa. Esperou-se que voltasse.Chegado élte , foi aberta a audiência de-baixo de pregão, como é de costume.

Passados alguns minutos , e não compa-recendo o auclor v o defensor do aceusado,em nome deste ^í.eflMr|MUj|NJsto nâo seachar presente o i\\\Ái^i^f^^í^^^^Qprescreve a lei, a causa^ra^^ffiPfernios<de ser julgada perempta, e o auclor con-tiemnado nus custas.

A au.oridade mandou que fosse apregoa-do o Sr. P • Joaquim (i. de 0. e Paiva ,ou alguém por elle, o (pie satisfeito, verifi-con -se a falia. Em conseqüência foi allendi-da a petição verbal do aceusado.

Não é esta a primeira vez que o Sr. IVPaiva assim procede; fado idêntico se deo,á idgum tempo, com o Sr. Germano Anlo-niò Maria Avelim; portanto ; quem faz umcesto, faz um cento.

S. Ild."', (pie durante dous mezes nãocuidou em responsa bilhar o seu ollensor(se offensas lhe 'inlia feito ) , e o guardoupara oceasiâo de partida para o Rio de Ja-neiro, como suecedeo, dá lugar a suppór-seipie fel-o de propósito , temendo as conse-quèüoias tristes que poderia trazer a causa,pelo menos o r.óo em sua defeza muilo tinliaa dizer. Em lim S.Rd.ro" sal e onde lhe aper-la a fwilla.

Chegada, — O Brazil chegou ante-honlem. pela manhã do Ilio-Grande do Sul eseguio á tarde para o Rio de Janeiro.

Aocctirreneia de mais vulto (pie nosconsta ter-se dado na capital (Paquélla pro-vineia foi a fuga do Ihezoureiro da Paiila Ca-sa da misericórdia com os dinheirosdo co-fre da irmandade. Dizia-se ler ido paraBuenos-A yres.

-~ Corria conto certo estar feita a pazno Estado Orientil com o general Flores.

— O Commercial de Hi deste mez dá no-ticia de ler o brigue Mensageira na madru-gada do dia 9 e na allura da barra do Rio-Grande, apanhado for.e lufao que lhe arie-

•r-.

MUTILADA

Page 2: aa>»iB*W»B*«9*»!W^'--- ¦ t *¦ - (Q - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1863_00159.pdf · monopólio delia. » Enlrelanlo o (pie IV Mestre deseja, é ainda a continuação

O D ESPERTA D O K .

batou a vella grande, perdendo uni j roloniaiiiiheiio, que cuido ao mar.

- Segnio uo Brazil Antônio Fernandesde Carvalho que fora preso por duprecado,e disso noticiaiuos uo numero antecedente.

—O vapor Protecção também chegou a li-te-liüiilem a tarde du llio—Grandee seguiohontem pura <> Rio de Janeiro. Gonsla-iiosque vai fazer reparos no maéhihismò.

Niiii.sfE'o.— A polaca Santo Erasmo,que se destina ao Rio da Praia, ao fazer-sede vella foi sobre a restinga da Ilha do Car-yâa, c ahi encalhou. Foi specorrida iiiune-dialamenle , c espera maré para safar;Consta que nada soíTreo.

sugiEilcBiiriiti».—Superabundando asniaíerias para esta folha, temos resolvidodal-íis cm siipploincnlo, o qual xvú destri-büidü hoje á tardo.

Sinistro, — Sob esta epygráphe lô-scno Commercio do Paraná de I) do correnteo seguinlç:

'( Chegou á este porto no dia '.] du cor-rente o patacho nacional Catharineme,coinplelamcntcdesar\orado dos dois mas-Iros.som panos e com falta de um homemda tripulação, em conseqüência de uni grau-de temporal que apanhou na altura doSantos.

« Fste navio vinha do llio de Janeiro pa-ra Santa Catharina com lastro de %ài: fan-nha de trigo, c só por felicidade e á mtiilucusto consègiiio chegar á este porto. »

--«.©UO

TOlMrMCADOS

H-ianeaiiUMii» «le 8*<>__áes.Oli! (pie frui.is do lempo !

— Mercantil-eilaudo o ConstUAssim como uüo ha Siihhado de fillelui;i

sem Judas; —procissão de passos sem buzina;~natal sem bamba meu boi',—-dramasem f.irça;—o que tudo quer dizer que omundo sempre aocrescenta " burlesco at»serio, também a imprensa tem os seus ju-das buzi nas & & &

O Mercantil n. 300 nos fez lembrar es-tas esturdices com a surpresa que rios çliiui-pou, dando por a sorelfa e muito escon-(lidirihò no verso da primeira folha, o meaculpa do arrependimento e o propósito deemenda no (uturm Tem grito para a con-sa ; este Mercantil é mesmo da bucólica:não (lie cheirou bem àopposiçad que lo-dos eondemnarao, e Hgora sem construirpegões nem levantar peares lançou da suatypographia mercantil ao IMacio do go-verno uma bem tecida ponte de aramepor orole se ha de passar com armas, Imga-gens becea, e nlé com a furibunda rabecaem que ensaiou aquelles iracundos artigosdo soldado prezo, dos guardas em serviço— e mais cousinhas de zangaçao. SanloBreve! Quem pôde fazer um tal mila-gre ? Seria o Santo Anloninho do Juiz deLages, ou a necessidade que tem cara deherege—buTo de emma, olhos de coruja erabo de palha ?

Quem diria quando vimos aquelle rum-panle de pampeiro que vinha derrubandotudo; aquelle jorro de sapiência so embi-cando nos ineptos —violentos— arbitrari-

os e i itando o código criminai, e ate amea-çando com a governamental demissão.*.,oh ! que frutas.... oh ! que frutas.... quemdiria qoe tao depressa havia de mudar avoz, o iumo,e de ínlraclável que era, íiea-ria o in ais carinhoso e imonuante dos lio-mens? A minha chapa da Vereança eJui-zes de paz, a quem adeviuhar isto -: oVoto do meu eonipàdre ao finório qm> medi>ser quem fui oduro qu«- amarrou o Pr.»-melhei; ;,o Causaro — :uma búxa na cédulado Juao Fernandes para elle desamuar-se,e por tao <,rata n<H;ei.,, digâo-nos os i n-leudedures de frutas quem foi o pbanlas-ma queappiireceo nu Mercantil nas vespe-ras 'Ia próxima IMiaísalia ?

Nao faliu ao que prometlo; quem poderresponder, o.ande eartu áb Intapaivas, econtem nas eleiçOes com

G.ll.I.

^oliereiieiü .V&frcuutil.§.

O Mercantil que, cm nome do parlido libe-rol ida lerraj.,levaiitara inopiiuidarii entoa ma-is desciiNoIla upposiçào á presidência do Sr.Dr. Chaves, teve de eiuinjidecer de inouien-to(naturalniciíle em mune do mesmo parlido)para dar lugar a que o Justos na corte, po-(lesse apparcccr nó JornaiÚo Commcrcin, naculuiiitiu dos—apedidos—, delinindo o sus-tentanrli} Truiis convenientemente os princípiosdesse partido e seos grandes interesses

Nada portanto mais natural do que trans-crevero Mercantil os artigos do—Justus—que nada mais sào do que uma nova edição,correclàQ angmentada, do (pie publicara,comapplauso inaudito da gente liberal, esse seodigno órgão.

§•Uma das mais notáveis figuras da gente

Mercantil foi sempre o denodadò correspon-dente desta óidãde para o Correto Mercantildurante a administração—Leilão—e a vice-presidência—Oliveira—, ás quaes o libürri-mo e bizarro correspondente encheu conslan-temente de eneomios e louvores enlhtisias-ticos

Nada pois mais natural do (pie, tendo-sepassado para o Jornal do Commercio, vá hojeo liberrimo correspondente compondo o seo— liamalhele—com as flores mais preciosas queo liberal Mercantil espargia inda ha poucosobre os vestígios da reactora (V.) administra-ção do Sr. Dr. Chaves.

Justissimus."«»©<_>0^o<a«

â Mi ia

PliÜosopIiia moderna.La scienoo, c'est Ia cortitode.

Se Ia philòsophie nous ilonnaitIa cerlilude, il no seráil pus cioIa pliilosiqihic, ei i; serait dog-me, foi, religião.

Matter.

Este mundo es un infierno. (disse Quevê-do e eu digo o mesmo.) Np me argiiias demaldiciente porque diga mal de los que hayen il, pues no es puxsible que haya dentronadie que bueno sea !

Disse um Padre:«O Philosopho moderno não lem direito

« de censurar os actos, os defciíus do seu« semelhante. E' uni direito que assisto« somente a Deus e depois ao Pregador.»

Logo, onde está a igualdade do homem ?O Padre e o Philosopho não serão iguaes

perante Deus ?

Será si) ao Padre que cabe o direito livrede raciocinai- a seu guslo ?

Caberá resino a um Padre, do alio dopúlpito, praguejar coiilrn a Imprensa ?

E' o Philosopho moderno acciisado pelosPadres, sào os peccadores aceusando o pec-cador!

E' a Samarilaua aceusada pelos corrup-tos!

Q ;è vos diga Jes is Chri^lo: Se ha d\>n-Ire üòs nin que não erre, atire esse a pri-meiru pedrada, porque então o Philosophomoderno não ^xi\ apetírejado.

No eiilemler do Padre—a exiiansão dospcnsaineiilos du Pliilosüplio ó um crime em-pcidi a vel! I ! —

r. o Pliilosopho, o homem, ha de vèr oerro no seu igual e não o ádverlir, ha deelogia-lo, pelo contrario ?

HodeA assim oquizorão certos Padres,assim o (jucreni milros, por conveniênciaprópria. ().> Philosophos aíTuscâo os abstir-dos de certos Apostoíns que querendo subli-mar anlo a Religião Ch. islã, allerão, con-tradizem de'ai forma o Espirito do Evan-ge lio, que não nos resta um bocadinhodecrença para acreditar na sua palavra.

Nâo pode., pergunto eu, o Pregador en-ganar-se ?

Porque não, se as antigas Escriplnraserrão ?

Galilòo encarregou-se de provar que osol não gyrava esitmalerra. Logo comopodia Jesué mandar parar o sol ?

Foi por isso que os Inquisidores o aceu-sarão como herético, e absurdo, torturarão-o, inarlyrisarão-o, c elles estavãoconvic-tos 'leque o sol era paradoe a terra era quose movia!

Mas hoje não lemos Inquisidores que nosobriguem a callar as verdades c por issoavançamos a dizer que, do púlpito sae mui-Ia asneira e muita palacoada, uma das mui-Ias foi o Padre dizer, no domingo passadoque, a loureira que ealtimniára o pequenolosé era a mulher do Hei Puliphar! !

Não nos consta que Puliphar fosse liei,pelo menos o velho lesfamenlo não relata asua acclamação e o seu reinado I ...

Quem foi que lhe ensinou essas bellc-zas . .. .

Adiante.Nào pode o Philosopho moderno conles-

lar um só pensainen o do Padre porque íicarognouiinado—maldizente, ou monstro—,e só ao Padre é permillido censurar, repro-var; vociferar, MALDIZER a Phiíosophia !

Com que direilo ?Se o Pa Ire subisse ao púlpito para advo-

gar a íleligiào Chi islã , vade in pace , erabonito isso, era louvável, masaulhorisar-se d!aquelle lugar para advogar o inleres-se próprio, o interesse os seus, sob o ti-tulo de regenerar oCatholicismo. . . isso éque é repugnante, isso é que é — execra-vel ! -

Dizeis que não ha um só Philosopho mo-demo que lenha consciência do que diz , di-/eis que elle vive enganado , embalado porpensamentos do Inferno !

Isso ó que é—maledicencia— , isso é queé -- roubar a reputação, a honra, o mere-cimento de oulrem ! —

À Phiíosophia ó a convicção da verdade ,é a luz da razão, c o brado da consciência, éo direilo próprio,ó a adopção da lei natural ITudo isto é que os Padres não querem vôr,nem ouvir!

i

x

>

í

¥

i

4

Page 3: aa>»iB*W»B*«9*»!W^'--- ¦ t *¦ - (Q - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1863_00159.pdf · monopólio delia. » Enlrelanlo o (pie IV Mestre deseja, é ainda a continuação

O DESPERTADOR.\

iKr -a."

X

V

r*

Dizeisque Deus não pode perdoar o peca-do da — malediccncia - mesmo prevçndüum sincero arrependimento ! I.5 uma iujus-tiça que fazeis ao Senhor da Bondade e daMizqricordia; o considera-lo como um Deusda vingança, da servirade, das fogueiras ,das luriuras, emfim compára-lo ao Plulâodos infernos !

Mas não hldes mal , scguisles a risca asdoulrinus do passado : era assim que a in-QüisiçÂo considerava a Deus !

Dissestesque, o Philosòphü moderno. —o maldizenle —, quando esc e\e , ou faliaconhaoseii pro\imo,éiin ellidopela valda-devpelo óccio o pelo orgulho de se mosjrai'.

É v(is quando sob s ao púlpito, quando lácoiimenlais a vosso bel pra/.er as leis, ogoverno, o pai/., a polilica, c quando irans-gredis os limites da vossa missão, não soissed izido pela \aidado de vos tomares sali—ente'! não fazeis garbo cm vos mostrar co-mo ni homem de profunda relhorica /

O Padre olíende moralmente os antigospas,ores dit igreja do Brazil. K' o mesmoque di er-lhes: Tos sois iníquos, dvi tostesd perder o rebanho tio Senhor, vu agoravenho ajuuia-lo, apasccntn-la como deveser ; venho regenerar um povo corrompido !

Nào será is o verdade ?Não vocifereis contra as tendências poli-

liçascPum paiz, debaixo do titulo dc— Phi-losophta moderna — ou maledieencia — ;mesmo quando fosse cm prol da Religiãoque urégasseis e não yos qiiizçssemouvii*,dovieisser (se sois enviado de Deus, um íiclexecutor das suas ordens, dc\ieis lembrar-vos do que disse Christo aos seus Apóstolos:Hide , pregai aos povos a minha doulvtnn,e do lugar onde vos não tjuizerem ouvir —sahi e sacudi o pò das vossas sandálias.

Esse mesmo Deus rccommendoti a seusdiscípulos a suavidade e a brandura,no cn-tan'o que vós — muldizcis —, vociferaescontra a Philosophia moderna, contra oscostumes do século, sem vos lembrar dcque Terluliano concede ao homem o direi ode adoptar a sua Heligiáo boa ou má, e qtíeAtheuagoras não prohibc a liberdade dcpensamento!

Podeis muito embora cobrir de maldiçõesos — Philosophos modernos — (isto é , osan i-jesuilas que nós jàm is nos cajlare-mos cm quanlo julgarmos que lemos razãoc dados para faliar sobre a maioria.

So tendes direito dcabti/ar do pulpijo pa-ra proíligar a Philosophia moderna , esíatem direilo salvo dc defendei-se, dc bus-car a imprensa, que nestes casos faz as ve-zes do cacele (pie serve para encholar o ra-feiro que lhe mostra os dentes.

O sol quando nasce é para alumiár a to-dos, e perante Deus não podemos gozar doprivilégios exclusivos.

Concluímos por pedir ao Padre que noscite aphorismosda Ptíilosophta moderna nosquaes se ache desprestigiada a Divindade;fados da Philosophia moderna que vãotrenconlroás leis de Deus!

Se for preciso nós lhe citaremos bonitospedaços sahidos das saçhristias e dospulpi-tos, aclos e doutrinas de Padres que temsabido trabalhar em prol da Religião.

Basta.Um philosopho moderno.

cão neral se não curvarão ao Policiamentodo illustradò Sr. Üelurinino, soflriamoscom resignação os efleitos do rèvollanieaviltamento em que a bètiignidade de S. S.preleodeo larçar-nos durante a imparcialadministração do Sr. Leilão da Cunha,continuada pela —Jesuilicu— viee-presi-deocia do Sr. Oliveira úe saudosa memo-ria.

Felizmente [tara a maioria d'\ Província,raiou u dia '25 d/Abril em que, com a pos-se da Presidência luaquelle dia dada aoEx.mo Sr. Dr. Alexandre Rodrigues daSil-va Chaves, saudámos o reupparecimento daJuslíca com toda a sua placidez, (le novosentada sob e üTlírouu d" que lòra priva-da durante o calamitoso tempo que os Ca-tbariuenses soíliíeráo o pezudo jugo dosmodernos lleliogabalas, á lalere dos quaeshouve sempre —um chefe— que pareceter desempenhado admiravelineríle o pa-pei de Eultjclitano, de que se havia eucar-regado, e não desejava ser privado anlesde completar a sua obra.

Admirável coincidência !Assim como a morte de llcliogabalo, eu-

jii governo torpe foi suece lido pelo paler-nal do virtuoso —Alexandre Severo—,causou contentamento geral ao povo romãno, nssim os Callinmieiiscs (menos os daredàcçáo do Mercantil) se encherão de ju-bilio ao verem passar as rédeas do gover-no da Província ás possantes mãos d'umoutro Alexandre, cujos actusadministrac-livos nao granlem, não ser menos severo,nem menos justiceiro que o romano.

Garantidos assim os direitos que nostinhão sido seqüestrados por aquelleque,máu grado seu, ainda romina o bocado queos Laguuerises lhe íizerâo engolir na Pes-caria brava, corre-oos o dever, ainda queo fazemos já um lauto tarde, de cmigralu-lar-nos com os nossos com provincianosamigos da ordem, por ler o G iverno de S.lit. o Imperador, dotado-nos com uniPresidente a quem -eus aclos tem lorua-do digno domcsii fraco apoio; o qual lheprestaremos com a lealdade de que os La-gunenses lem dado exhuberanles provas.

Um Logunense.

LAGUNA» 15 DE JULHO DE 1864.

A par d^inauditas injustiças, de que eráoviclimas iodos aquelles que na ultima ciei-

Sr Director.

Exhausla, dos seus recursos malevíilòs,a redação Mercantil uo seu o.° 358 limi-toti-se a transcrever trechos de relatóriosde algumas presidências d'adrede escolhi-dos; mas que pouco ou nada podem adi-anlar, para a questão vertente. Pergun-taremos, porque não Iransereveo o doultimo relatório do Sr. Rrusque, sendocomo é um dos mais luminosos relatóriosdesta Província? E' porque a redàcçáoMercantil Irala só de encobrira verdade,tem udios a cevar; por isso dourando a pi-lula, quer facilmente fazel-a tragar.

Trouxe a baila o nome do Sr. Dr. Cou-linho no seu phrenelico arrojo, esqueceu-se, porem, que o Lycôo era creatura dessePresidente, que não poupara nesse lempodisvellos e meios de engrandecimenlos pa-ra o elevar a ahura a que chegou !

Creia a redacção Mercantil, que si o Sr.Presidente Cotitinho não deixou grandeselogios consignados nos seus relatórios,Ira-laudo do Lycôo, não foi porque este nãolhe merecesse bem; mas sim, porque a suauiode&lia era lauta, que não Ibo permillia

tecer encomios a um filho seu, como elle ochamava !

Nao ba aqui enlre nós, quem ignore, aconvivência palernal de S. Exc. com oslentes; a assistência continua das licçõesrepelidas vezes na semana; o esludo e zeloque era por elle exercido, com fim único,ile desenvolver moral e inlelleetualmenleos progressos neste estabelecimento.

Coutu se pode pois fallar neste nomepara deprimir o Lycôo, sem medo de serdesmentido pelo mesmo Sr. Dr. Coutinho?Quererá a redaccAn Mercantil arriscar-sea nvds esta prova? E' temeridade inau-dita

Entretanto, ir.inscreveu um trecho doSr. Conselheiro Pires da Moita, do homema quem a redação Met cantil não poupoubaldões e impropérios, que o arrasarãomais que a uma laboa ! E assim que seCoiíla a historia ! . . . .

Eoi verdade que S, Exc. o Sr. Pires daMoita fez precipitadamente um maujuizodo Lycéo, mas que depois o reparou ten-du assistido por mais de uma vez ás licçõesem otilrüs aulas das quaes sábio satisfeito;pois alé fez concessões muito especiaes,como a de mandar dar gratuitamente pa-p.ft.bn lápis próprios aos alumnos da aulade desenho por conta da Província, aullio-risando para isso esta direcção.

O faclo de S. Ex. lazer o juízo que fez,é devido ao concurso de muitas causas,que em nada podem ser desairosas ao Ly-ceu, expliquemos as prmcipaes: l/Aca-deira de historia, cujos exames S. Ex. as-sisliu, contara somente três alumnos. sen-do idles de alguma habilidade, nao eráocomiudo os mais estudiosos. 2.° Em o pri-meiru anno do exercício desta cadeira de-pois da reforma, o lente que a lercionava,lutou eflectiv,imeole,eom a diííiculdadedusalumnos não terem compêndios para es-ludar, nem nu smo havel-os de conlormi-dade com o plano do pmgramma de estu-d<<s do Lyceu; faclo esle, que se pode ain-da veiilicar. :j.°, S. Ex. não quiz se <ingirao que dispunha o regulamento, isto é,que o aluiuno se preparasse para respon-(ler durante o tempo marcado. 4.' As per-guntas leiias por S. Ex não tinhão rela-çao com o anuo deesludo de historia antigacidade media, perguulando-lhes, por ex-emplu. <( Qual era dos príncipes moder-nos, o que m.tis se assemelhava a Augus-to ?» «Qual era o homem do capole emBom» ?^/> & &. 0>Srs. Gonçalves e Paivaeráo examinadores desta disciplina e fio-dem, se quizerem,dizer se pelo quilate detaes exames era possível julgar-se da pro-íici 'ticia dos outros estudos no Lyceu.

Couitudo o Sr. V. C. Costa, sendo nessaoceasiáo, o alumno que mais desagradoua S. Ex., foi quem d'abi á pomos mezesfez uma brilhante figura nos exames d'aca-ijemia de Porto-Alégre das matérias (juelinha estado no Lyceu.

0 Lente desta cadeira era o Sr. Dr. Mon-leiro, uma iliuslração recommendavel pormuitos tilulos, que não ha muitos dias foiagraciado por S. M. Fidelissima com umacommenda pelo seu merecimentoscieiilifi-co e litterario,e que fez muita honra a esleLyceu.

A'vista do que acabamos de referir,pó-de a redacção MenMtikmm nunca servir-se de armas tão frágeis para combater uoò?

Page 4: aa>»iB*W»B*«9*»!W^'--- ¦ t *¦ - (Q - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1863_00159.pdf · monopólio delia. » Enlrelanlo o (pie IV Mestre deseja, é ainda a continuação

O D E S P E It T A D O K

A sua exasperação ph intasiará ainda in-tríguinhas de oulra espécie?. . .Veremos.

A. N. P.

Srs. Redactorcs.Folheando no Dice. de Solano Gonstan-

cio deparei com a palavra—Jesuíta—, eli-lho a seguinte definição.

a Membro d-* sociedade de Jesus, inslí-luida por Ignacio de Loyola, Os jesuítasvierao a Portugal em 15i 1 e forao expul-sos por El-Rei D. José I. A ordem foiabolida pelo Papa em 1773 e rehabilitadaem 1 SI 6 j».

Acreditando n'estas datas e circunstan-cias, colho que em 1773 houve uma Bul-la de um,que aboliu a ordem dos jesuítas,e em 1816 outra Bulla de outro, que a re-habilitou e assim que a iníallibidade ficademonstrada, e que a matéria tem granderelação com a questão ha tempos debatidana imprensa periódica desta cidade.

Nao é minha intenção conlender.e mes-mo nao o espero,pois com osqu-- dizem qoeas Leis, Regulamentos &. do Ueino Unidoem vigor ua Independência d.» Brazii con-tinuàraoe continuarão em vigor até queforao ou sejao competentemenle revoga-das, concordo eu inteiramente e concor-daiia ainda quando uma Lei do Brazii aisso me nao obngasse;e com os que dizem,<jue ell*s então perderão o vigor, admitto-lhes a opinião e até que a Nação ficou respeclivarnente tao nua, como um recém-nascido a quem a parleira toma peh pri-meira vez para lavar e enfachar, e seguireipelo caminho, que me apontao, e por en-curtar irei logo á Bulla de rehabililaçao em1816. que nau tinha existência Irgal noUeino Unido.por isso que nunca o SenhorI). João VI. lhe concedeo Beneplácito.

Farei pois a seguinte Irauscripçao:« Constituição política do Império do

Brazii. Tit. 5.° Do Imperador—Cap. 2.°do Poder Executivo.

Ari. 102.0 Imperador é o chefe do Po-der Executivo, eo exercita pelos seos Mi-nistros de Estado.

Sao suas principaes attribuições:§ I 4 — Conceder ou negrir o Beneplácito

aos Decretos dos Consilios e Letras Após-tolicas, e quaesqoer outras ConstituiçõesEei lestasticas que se nau oppuzerem àConstituição; e precedendo approvaçnoda Assembléa, se contiverem disposiçãogeral, i»

Quando a Assembléa Provincial discu-tio, approvou e decretou admisao e do-tnicilio no Brazii, de que a Província ép^rte, a essa ordem expulsa delle, ha umséculo; ser-lhe-hiao presentes—:

O Beneplácito de S. M. Imperial o Se-nhor I). Pedro I. a essa Bulla de rehabi-litaçâo e âs constituições dessa ordem ?

0 Beneplácito de S. M. Imperial o Se-nhor D. Pedro II ?

Ou ao menos—Uesalvaria a Lei Provin-ciai essas prerogalivas do Poder Executivo ?

G. S. S.Desterro 18 de Julho de 1864.

III."0 Sr.Nao tendo V. S. até agora se dignado

responder á minha carta de lOeofficiode14, tudo do corrente mez, espero de suabondade tolere que inda mais esta vez euva dispertar sua altençao sobre a publici-dade de nossos actos, na administração

dos bens dos pobres, de quem somus mor-domos.

Quando tive a honra de me dirigir a V.S. pedindo a pohlicaçao resumida da re-ceila e despeza do mez p. findo, nao foi es-sa exigência feita só para satisfazer meusdesejos, mas sim para cumprir-se o deter-minado pela Meza, como V. S> Vai ver.

Na primeira reunião da Meza, que foino di» 4 do mez p. p , por nao ler havi lunumero jiuflicionte para se poder deliberarno dia 1.°, que foi o da po>e, depois devarias deliberações, pedi licença e li a se-guinte exposição du que tinha observadonos 4 dias anteriores,e o programma, quese li»via seguir durante o biênio jde nossaadministração.

Senhores, sou informado que a capellado Senhor dos Passos carece de muitoconcerto, e o consistorio está em estado deruina. O nosso irmão procurador geral,que, com o seu acostumado zelo, co-meçar já a obra, mas eu vos assevero quenada (arei. em quanto nao arrecadarmosesmolas especiaes para esse Fim para o quevou recorrer ã caridade publica, e à ma-neira que ellas se forem arrecadando, se-rao annunciadas declarando-se os nomesdos bemfeitores, e suas quantias.

A publicidade neste* casos é, Srs., oúnico correclivo capaz de satisfazer ao pu-blico, e para nós será uma guarda aos mal-dizeutes. O modo porque vos digo queserdo arrecadadas essas esmolas, ó o que seha de seguir em todas, durante a nossaadministração, e o mesmo a respeito danossa receita e despesa, afim de que norecebimento e deslribuiçao dos dinheirospúblicos nao haja o menor segredo.

Sigamos pois, Srs., a conservar esle hospitai, azilo consagrado á dôr e ao infortu-iiio, onde a humanidade combatida pelamiséria possa encontrar na religião e nohomem virtuoso, linitivo para mitigar seus

Foi esta exposição,e este programma ap-provado unanimemente pela Meza, inseridana acta por todos assignada, e nao é só estaa prova que tenho da Meza, para confiarem seu zelo. Na reunião do dia t.*docorrente inda me deo outra prova de suabondade, cedendo-me uma de suas attri-buições, sem que eu a pedisse, e V..S. sedignou votar por ella. A' vista pois do ex-posto, fará V. S. o que entender, certo deque o publico nos julgará.

Deos Guarde a V.S. Consistorio da SantaCaza de Mizericordia,t8 de Julho de 1864.

lllm. Sr. Anastácio Silveirafdc Souza,Thesoureiro da Irmandade do Senhor dosPassos.

O provedorFrancisco Luiz da Gama Boza.

Sr. Director.Para que ninguém julgue ser alguma

montanha que está prestes a desabar,a naopublicidade do balancete que deo causa apublicação, no Despertador n.° 158, do officio que me foi dirigido pelo Sr. Prove-dor da irmandade do Senhor Jezus dosPassos que tem a seu cargo o Imperial Hos-pitai de Caridade &, passa a publicar o ba»lancete que é o seguinte :

SANTA CAS» M MISERICÓRDIA.RESUMO DA RBCBITA E DESPBZA DO MEZ DE

JÜNHOP. P.

Esmolas já annunciadas. . . . 55£>Q00

Dita entregue pelo irmão Mor-domo 5&000

Produeto da bolsa 45^000De curativos feitos no hospital. 880$000

Süintna 985$000DESPESA.

Dielas e sustento (menos pao)para termo médio70 pessoaspor dia enlre enfermos deambos os sexos, empregado,expostos, escravos e africanoslivres 399O3I0

Ordenados de empregados . . 105^000Pensão dada i uma Sr.' 2 mezes 10$000Gratificação ao cozinheiro . . . 63TOOOCal 5 motos a 18® 90-$000

Summa 609#3lÕSaldo 375O690

com o qual se pagará »s contas do pao eremédios logo que os fornecedores apre-sentem suas contas em forma que serãopublicadas.

Declaro que o balancete acima foi feito'eorgmisado pelo Sr. Provedor, que pode-ria lel-o dirigido á typographia, poupandoassim o trabalho de mandar me ofliciosque, a meo ver,forao leitos com único fimde chamar o odioso a alguém. O Sr. Fran-cisco Luiz da Gama Roza , Provedor da ir-mandade, colloque-se no seu competentelugar, reuna mesa, discuta ahi os interes-ses da caridade, isto é, se a ella quer pres-lar serviços, e deixe-se de oíliciar a cercade futilidade» aparentando serviço da ir-mandado porque nao o pó<le fazer senãoconjuntamente com u Secretario.

Finalmente é muito conveniente que oSr. Provedor dô ao publico as mais clarasexplicações , afim de sair dos embaraçosem que se collocou, e mesmo á bem dosinteresses do Imperial Hospital de Cari-dade, salvando por essa fôrma a reputaçãodo empregado que tern á seu cargo os di-nheiros ebens da irmandade e do Hospi-tal &.

Desterro 21 de Julho de 1804.OThezoureiroda irmandade

Anastácio Silveira de Souza.

lllms. Srs. Redactores.Sendo os exames que particularmente

procedi em meus alumnos no dia 23 de Ju-nho findo censurados em a sua conceitua-da folha por carta particular desta cidade,sirvo-se por obséquio dizer-me depois deter apreciado as cartas e o atlestado quelhe apresento, se estou habilitado para en-sinar grammalica nacional, se tenho aquiresidido unicamente pelo interesse desteensino que por gratidão d'amizade aospais de meus alumuos me dediquei, e sefinalmente elles estão satisfeitos com o adi-antamento de seus filhos. Com a sua res-posta mui grato lhe fica

Seu V." 0b.'Cr/João Peixoto Lopes.

Resposta — Vimos o documento ealgumas cartas de pessoas conspicuas dacidade da Laguna de que faz menção olllm. Sr. João Peixoto Lopes, que muito oabonáo, e aílirmão que S. S. está residia-do naquella cidade por motivo dos seusnegócios, E'quanto se nos offerece respon-der á sua pergunla.

0 Director.mm— ¦¦!.. i-.i.i. „.,. ,„„ , .— .,_. ,, i ¦i.im.i- i ¦ii- il . ¦¦¦¦__¦ i I- ni !¦¦¦¦¦¦

TVP.Üfi J. J. 1,0PBS, RUA DA TRINDADE N. i.

t

>

r

à

i

4

Page 5: aa>»iB*W»B*«9*»!W^'--- ¦ t *¦ - (Q - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1863_00159.pdf · monopólio delia. » Enlrelanlo o (pie IV Mestre deseja, é ainda a continuação

l

V

Slíl 1 lii « h H * \ ft ! nô y 14N iil %1 li 4$ÍÜHlllll 1 I ^ £*"

^\i! I

IP A

«CMícppo-8cxta-rclr» SS de Julho «3o IMU.

PUBLICAÇÕES PEDIU.capita

Coiftrafaetos não lia argu-menio^o

O Côinmúnifcàatô que escreve;, sol» o|la msranho Lwògou tuna injuria ao fcxü* m • >'«'

Wimguando põo om duvida a posiçãoioS Kx.'ia Câmara para com o governe. OFx"-Sr Majoreslá delinilivãmente em op-

í1;n;u'ioMlaemenlla-ani-.mn1slo11l-n>sifamosa questão da estrada de ferro de D. l o-

i 11 *

O Jer S fex * adoecido na oceasiao maiscrt-íira c mais melindrosa da questâo,nada provapara quem li/.or a devida justiça a oircumspoo-'ção

o lealdade do caraclcr de.b.J». , tantomais sabendo-se que entre S. Ex. cob .llrusmie, ministro da marinha c interino damierra, reina de á muito o mais completo an-lagonismo, a mais írisanlc divergência.

SeS Ex a já nâo tem coma sua auluorisa-da palavra esmagado o gabinete^ por que ro-cuia, como bom pátrio^mphçar ainda maisa situação politica do paiz.

Honra e gloria pois ao benemérito c ii us-trado parlumeatar o Exm.' Sr. Major A vimdué lão digna e brilhante figura tem sustou-lado na Câmara, para maior renome de suaterra natal que o contempla c applaudc.

O Imparcial.

o-

•¦•-%.

Sr. Direc loi

Indo eu de passeio á Freguezia de S. JaoBaptista do Alto Tejucas, no dia 7 doandanle mez de Julho, e chegando hmtante abalado dos s ilabuiieos doanimal em

que andava montado, alli me demorei atéo dia 9 do mesmo, pOrém na noite do dia7 amanhecendo para o du 8,seriao 11 ho-rasda noite mais ou menos, ouvi tropélde mais de um cavallo no estrada, e o te-nir que me pateceõ ser de esporas, e des-

perlado pela curiosidade aproximei-me aestrada para reconhecer quem era<> os quoviajavao a horas remotas,ecomo o Ar alh-mospherico se achava claro, reconheci ser

guardas polieiaes, e si-guindü eu atraz aver para onde hiao, à poucos p;issos eerli-fiquei-me que se dirigira" par.» a casa doCidadão Deolindo Aiilooio de Azevedo,Juiz do Paz e Supplente da Sübdel^gaeiade Policia d'aquella Freguezia, e ehegan-do á casa cercarão as portas.o dizi-t uoi olfi-ciai de Justiça por nome Pedro Medeirosde Souza S.int'Anna, havemos agarral-opor força e trancar-lhe este par de alge-mas com todos os diabos.

Eu que ouvindo palavras taes e co-nhecendo pela vóz que era o Capanga deJosé Mendes da Custa Rodrigues,quem as-sim fullava, relirei-me a toda pressa, echegando a caneèlja avistei um vulto quealli estava; òertificando-me quem era, re-conheci ser o portuguez Juao Moreira dosSantos, Subdelegado d'aquclla Freguezia,

que (segundo dizem) a escolta eranèada por elle.

Pergunto eu, Sr. Direclur: os Procura-dores da mesma causa podem hir prendero réo quando esteja sentenciado ? Pois soem um lugar aonde o Subdelegado ( alemde sua ríspida ignorância) e galego, é quose dao casos de taes circunstancias.

Que despotismo, meo Deos, nao vai poresse mundo! 1 E qu.d u motivo por-que foi esse Cidadão sentenciado? Foi poruma queixa f.,íia que deu o pardo Mano-ei Luiz da Silva, contra o referido Azeve-do, o qual fui absolvido pelo Delegado dePoiicia Henrique Carlos R.uteux, o 'depois

sentenciado pelo Supplente do JuizMunicipal, Josó Alves de Campos in-titulado Supplente do Juiz de Direito daComarca deS. Miguel,que é um Sachrntaodominado por José Mendes da Costa Ro-drigues,rábula d'aldca de Porto Rello, e

porjjoaquim Antônio Vaz. Chama-se a at-tençao do lüxm. Sr. Presidented'esta Pro-vincia,para que olhe para as injustiças quese pratica por esses lugares (aonde dizem)que só reina o ódio e a calumnia partidado authoridades, que só procurao a iufe-lieidade do lugar, e a desgraça de Uo pa-ciíioos habitantes.

Queira, Sr. Director, dar publicidade aestas toscas linhas, que muito obrigadolhe ficara

O Viandante sorprendido.

Freguezia de S. João Baptista,l5 de Ju-lhodelSCl.

p.ista minha, achou ulil essa medida abum du estabelecimento de caridade, pro-j;vavelmcnte suppondo que assim previnjrinueiv.is repetições de certas cousas passa-ídas.

Parece-me nâo ser insignificante ( Co-mo V. S. diz)o caso , de que se trata,vjsto que uma carta e dous oíRcíos nadaconseguirão ( nem resposta ao menos 1 ) ,e não sei mesmo se novos esforços de mi-nha parle alguma cousa conseguiráó a esterespeito. E' que ha cousas pequenas, ou.(im o parecem, que por sua natureza súode difficillima obtenção.

Quanto ao desejo , que V. S. tem , de

que reine entre nós bòa intelligencia , le-nho satisfação em aílirmar que por muito

grande que seja esse desejo, o meu náo ómenor.

Termino manifestando a V. S. quo pro-ceda como entender dando-me, por sutis-feiio "uo. o publico ajuize.

D.'G.*&.19de. . .

lLL.mo Sn.

Fm resposta ao seu òfficiò de hontem ,cumpre-me significar a V. S, que o cum-primeuto do disposto no programma appro-vado pela meza, acerca da publicação dobalancete da receita e despeza da Santa Ca-sa, uão implica com a disposição do com-promisso, que manda o Thezoureiro apre-sentar o balancete em meza na l.a domin-gado mez'seguinte; pois que o dever dedar-lhe publicidade é imposto pelo referi-do programrria, sem essa condição. Nemsemelhante publicidade depende de novadeliberação da meza, como V. S.a pareceindicar/quando diz: « e nada fazer-sesem ser de commum uccÒrdo com as deli-berações d^lla » ; peds que isso só diz res-peito áo que não tiver já.sido pela mezadefinitivamente deliberado. Mas se V. S. ocoutrario suppuuha, qual seria a razão denao sair com essa duvida, antes de ter no-ticia de que eu mandava publicar pela im-

prensa o officio, que, em data de 14 docorrente, tive a honra de dirigir a V. S. ?Assevero que nâo pude ainda atinar comella.

Com referencia a outro tópico do seu oi-ficio devo dizer quo não sou somente eu

quem tem conveniência na publicação dobalancete, é tuinkuu a Meza, quo, sub pru-

Ao meu Amigo I. V. F.LACUNA^. .

Viceja o lírio nos jardins da vidaDepois, pendida, vai murchando a llòr 1Ouanlos tormeulos ao lombar não sente!Que anciã pungente I que terrível dor I

A roza chama colibriz aos contos,Beijos sedentos quo embriagâo, dá 1Mas morre á tarde, so sc ospando a aurora!Murcha, inodora, sobre a leiva está 1

A violeta que no ermo medraJunto a uma pedra no sombrio vai ,Tambcm succutnbo solitária c mesta ,Da quente sósia á exliàlàçãq fora!!

...

Tudo na vida 6 solitário c mudoÉ ao fim de tudo a sepultura está !0 tempo gasia sem deixar vestígiosRicos prestígios que a bcllcza dá !

Mas como o tempo, das viçosas ílórosSó pódeas cores derribar no chão ,E o perfume que lhes sai do seioResiste ào ancoiò da fatal acção,

Assim da morto a sepulcliral foreza,(.raças, belleza, tudo torna em pó. . . .Só nâo deslróe a formosura d-àlraáE a olenle palma da virtude... só. ..

Na mocidade tudo c rizo o galas,São ecos as salas de um gentil fesüm. . .Na mocidade (festa vida a esteiraE' qual a esteira de um real coxim. . .

Mas vem o tempo que apressado corre. . . .A graça morre, nada fica om pó ....Torna-se allim o mais formoso rostoFeio composto que dá pena até l

Reguemos, pois, cm nossas almas as flores ,Que engano, errores.... Indo o mais e po. ..Só é durável a belloza dY.lma , tE a olenle palma da virtude.. . so.. .

F. íí, F.

Page 6: aa>»iB*W»B*«9*»!W^'--- ¦ t *¦ - (Q - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1863_00159.pdf · monopólio delia. » Enlrelanlo o (pie IV Mestre deseja, é ainda a continuação

O D E S P E R T A DOR.IP SR

Srir. Direcior.A leitura das charadas, que apparecòrão nus

últimos números do Deslerrenss, suscitou-me odesejo de compor também alguma cousa nestegênero. Começarei pela mais pequena ornais fa-cil a decifrar.

Charadas,1 •

Está na vida e na morte — 2C

De muitos influo na sorte.9 «

Acudão-me com urgência — 1Estou como o lindo amor — 1Dobrada na paciência — 1Regando a torra em redor — 1

CHão de encontral-oNo abecedario.Ou entre os nomesDo calendário

3.'Contraria o que lhe segue — 1Lalina preposição — 1lmiga de purladoros — 1Causa sempre inquietação — 1

C.Defensor dos jesuítas.

IaOgogriplio.

Minha syllaba primeiraE' tempo do Yerbo vir,Esta, segunda o terceiraTodos querem possuir.

A mosma terceira o quartaNo leite envolvida está.

C.O meu todo é nomo próprioQuo a muita gente se dá.

Kiiignut.Já sou barbado ao nascer;Sem respirar vivo bem;E na historia do BraziiMeu nome alio lugar lom.Dov.gar ando direitoComo qualquer viandanlc,Mas, se tenho pressa, corroDo costas para diante.Do meu nome os anngrammas,Com algum trabalho o gaito,Dão mais de quarenta nomes,Quolôm sentido perfeito.Sirvo de enganar a muitosComo eu pobres innocenles,Que buscando-mo achâo a mortoQue occullo cm farpados dentes.

O. A. D.

)

)

Oabaixo assignado procurador do Ca-valheiro Van Lede tendo noticia, que ape-zar deter protestado judicialmente em1862 e 1863 contra os intrusos nas terrasde propriedade do referido Cavalheiro,novos intrusos nella se vao estabelecendo,vem por este meio protestar pelo direitodo seu commitente e contra elles por per-das e damnos; e para conhecimento dequem convier faz a descripçao das men-cionadas terras como segue: 2800 braçasde terras de frente na margem direita doRio Itajahy grande com 3000 de fundos,silas no lugar denominado—Ilhota—comfrente ao referido rio, confrontando peloLeste com terras de José Bernardo, e pelo

y ÀNNUNCIOS.

Oeste com terras do Sr. José HeririquesFlores de quem estas furão compradas,20Òbraças de terras do frente com mil de fun-dos no lugar denominado Pociu/to, con-frontando pelo Leste com terras de Mano-el Pires, pelo Oeste com Luiz Dias de Ar-zâo, e fundos com quem preíencer, havi-das por compra feita ao Rev. Padre Fran-cisco Rodrigues, 7V0 braças de terras defrente com 3268 de fundos na margem di-rèita do Rio—Itajahy,—- confrontando pe-Io Leste com terras outr'ora do JoaquimVieira,pelo Oeste com terras do Preto Ve-lho, e fundos com quem pertencer; havi-das por compra feita a D. Rita Luiza deAraújo Garcez e seu marido o Sr. ManoelTeixeira dWraujo Garc>z.

Estas terras achüo se competentementeregistradas e demarcadas, e cm poder doannuncianlo acha-se o mappa, que náoterá duvida mostrar a quem tiver interesse.

Desterro 21 de Julho de 1864.O Dr. Henrique Schulel.

Devoção de 3*f. Senhora ^dos Navegantes.

s De ordem do Sr. Provedor da mes-ma devoção, convido a todos os de-votos para assistirem a missa de pos-

, se , que terá lugar sábado 23 do cor-rente, ás 8»/t horas da manha.

? Consistorio da Capella de S. Sebas-tiao e Senhora dos Navegantes da \

| Praia de Fora, 21 de Julho de 1864.

s\ O Sec. da devoção—F. P. Sena Pereira.

MLBA K8BSB8.COMPARAR OS PREÇOS ANTES DE COMtMtAR.

CASA EM PAUIS BOÜLEVARÜ DE SEBAS-TOPOL N. 119.

DEPOSITO RUA DO PRÍNCIPE W. 19, JUNTOA' ROTICA DO SR. HORW, LOJA DC

SMfítll & nSMIM.Paletóts, sobretudo grosso de abrigo aos

preços seguintes: 10<2£, 12®, 15£>,20£>25®. Chalés deseda, toucadospara senho-ras, enfeites de cabeçd, loucas para bapti-zados, chapeos de palha para homens e se-nhom; camizetas de laa, e de algodão, cal-çado para homens, chinellas, camizasparadito de differentes qualidades e diferentespreços, camizas para senhoras, botins paracrianças do colo,lenços de linho a 3^)000,4®000, 5^000, 6-ZDO00 a dozia, perfu-marias Pnasa2$000, 3&000, 4©000,2®00 a dúzia, cortes de coletes surtidos2&>000, 3ffi000 o corte, escocia branca a800 e 1 $000 a vara, ceroulas de linho e dealgodão a 20#>00(), 22$000, 24®000 e30&000 a dúzia, chaépos de sol de sedamodernos a 10© cada um, ditos d'algodaoa 2®400 e 235500 cada um, lenços de se-da grandes a 1&5Q0, 22D000 e 2® 500cada um, botões para camiza*s , e muitosoutros artigos que se vendem também avarejo c aos preços os mais baixos que emoulro qualquer lugar,como também mui-tos artigos de armarinho.

iilald UC wlM ClílS! es>.;Q^ gásás aa^is:^r*~^ ^g

DE

HOBTÂLIÇÂ £ FLORESda casa de Vilmorinrecebidas directamente pelo ultimo paque-te francez, vendem-*e com garantia na lo-ja de GAUTIER & ISNARDI, rua do Prin-cipe n. 19, ao lado da bolica do Sr. Horn-

mm il S190de diíTerenles comprimentos para soalho,e forro, chegado proximamenle no brigueMaria Virgínia, vende-se na rua du Prin-cipe n. 150.

PRECISA-SEmandar a frete para Antuérpia,33 fardos de la, e 1227 courosseccos, pertencentes ao carrega-

men to da Galera Grande Antille arribada e.coiidemnada nesle porto, se receberão aspropostas na chancellaria do Vice-Consu-lado de França, até o dia 31 do correntemez. Desterro, 6 de Julho 186i.

PEITORAL DE CEREJAiik Avia

^ Para a prompta cura da Angina, de Constipa-ções, Tosses, Rouquidão Influenza, Bronchite,Tlnáicà primaria, Tuberculos pulmonares, o to-das as moléstias do peito, assim como para la-viar os ethicos declarados,

Este medicamento é um expectorante anodi-no preparado para suprir a necessidade urgentequeád'um antídoto que seja innocenle o aomesmo tempo digno de toda confiança para acuradas moléstias da garganta e dos pulmões.As desordens dos órgãos pulmonares são tão ge«raes e lao factaes em todos os paizes, que todomundo lem buscado com anciedade um antídotoem quo se pode depositar confiança. Asquali-dades necessárias em tal remédio, destinado aouso do publico cm geral, devem ser: certeza daficção saudável, adoptabilidade a todos os doen-tes de qualquer idade e sexo, e não seja perigo-sa, se por casualidade for tomado em grandequantidade. Tem-f-e reulizado estas condiçõesn'esta preparação, pois que, alcança o assentoda moléstia com uma certeza infallivel, eéaomesmo tempo iunocente para as pessoas maisdelicadas, ou as crianças da idade mais tenra. Aexperiência d« muito6 annos lem provado quee^teó mais oííicaz do quo qualquer outro reme-dio até hoje descoberto para a cura das moléstiaspulmonares.

Vende-se no Largo de Palácio por baixo doConsulado dos Estados Unidos,

POST SCRIPTUM.RcctificAção.— 0 vapor que che-

gou do sul dopois do Brazii é o Perseveran--ça, o segue amanhã para o Rio de Janeiro.Por inexaclas informações se disse o con-trario no jornal de hoje.

Da Redacção.

tk

>

À

á

TYP.DE J. J. LOPES, RIJADA TRINDADE N. 1.