a tribuna - março/abril de 2014 - edição 3.899

BOLETIM INFORMATIVO A TRIBUNA - ÓRGÃO OFICIAL DA ARQUIDIOCESE DE CAMPINAS

ANO 104 - EDIÇÃO 3.899- MARÇO/ABRIL 2014

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Pastorais retomam atividades no

Centro de Pastoral Pio XII

Boletim A TribunaPublicação do Setor Imprensa da Arquidiocese de Campinas – SP

Arcebispo Metropolitano:Dom Airton José dos SantosDireção: Padre Rodrigo Catini Flaibam Editora-chefe: Bárbara Beraquet (MTb 37.454)Jornalista: Wilson Antonio Cassanti (MTb 32.422) Editora-assistente:Carolina Grohmann(MTb 72.958)Apoio: Giovanna LimaJoão do Carmo CostaJulia LopesMarcela RezendeMariana MaiaRafaella Cassia

EXPEDIENTE

WWW.ARQUIDIOCESECAMPINAS.COMREDACAO@

ARQUIDIOCESECAMPINAS.COM

RUA LUMEN CHRISTI, 02JARDIM DAS PAINEIRAS

13092-320 CAMPINAS, SP

Composição própriaDistribuição gratuitaImpressão: RIP Editores GráficosTiragem: 10 mil exemplares

Confira a versão digital do Boletim A Tribuna, que também está disponível para download em

www.arquidiocesecampinas.com/banca

Chega o momento mais importante do ano litúrgico

para o católico. É a Páscoa do Senhor, vivida em

cada Celebração Eucarística, mas com mais inten-

sidade na Semana Santa, quando celebramos a flagelação,

Morte e Ressurreição de Jesus. É Jesus Cristo Ressuscitado

que celebramos (em 20 de abril este ano) e, por isso, somos

chamados a passar com Ele pelas provações do calvário e da

Cruz. Por ela, pela Cruz, fomos libertados e salvos.

Agora, vivemos o Tempo da Quaresma, em jejum, em peni-

tência, na caridade, em oração. O convite feito não se acaba

em si. É um chamamento ainda mais rico que Jesus Cristo,

Vivo e Ressuscitado, nos faz. Nos retiramos para o deserto

de nossas vidas: que não sejam os pequenos gestos que nos

colocamos a fazer durante a Quaresma apenas práticas pon-

tuais - exercício que se risca na lista de deveres a cumprir e

que perde a força quando retornamos “à vida de antes”. O

convite é para a transformação.

Por isso, a experiência da abstinência, da privação e da pre-

ce abre o caminho para a conversão, das trevas à luz. É o

começo de uma nova vida, transformados pela novidade de

Cristo.

“Criai em mim um coração que seja puro, dai-me

de novo um espírito decidido.” (Sl 51,12).

Equipe Setor Imprensa

Quaresma, caminho para a Páscoa

02 - MARÇO/ABRIL 2014 - BOLETIM A TRIBUNA

BOLETIM A TRIBUNA - MARÇO/ABRIL

Dia Mundial da Juventude trará bem-aventuranças para jovens

Por Bárbara Beraquet

O Dia Mundial da Juventude (DMJ), comemo-rado no Domingo de Ramos, que este ano cai-rá em 13 de abril, é o momento em que dioce-

ses de todo o mundo promovem, em suas realidades e desafios particulares, a Jornada Diocesana da Juventu-de. Em 2014 e nos dois anos seguintes, as jornadas dio-cesanas terão como propósito preparar os jovens para a próxima grande Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2016, na cidade polonesa de Cracóvia, onde o Beato João Paulo II, que criou o DMJ no ano de 1985, passou parte de sua vida e exerceu seu ministério como padre e arcebispo, antes de se tornar papa.

Na mensagem do Papa Francisco para o XXIX Dia Mundial da Juventude, divulgada em 21 de janeiro pas-sado, os jovens tem encontro marcado com a força re-volucionária das Bem-aventuranças, proclamadas por Jesus no Sermão da Montanha. A cada ano, antes do encontro intercontinental, o Sumo Pontífice quer que o rosto jovem da Igreja reflita sobre as Bem-aventuran-ças que lemos no Evangelho de São Mateus (5, 1-12).

Em carta convocatória para as paróquias, Dom Airton chama, à participação, a juventude.

“Começaremos este ano meditando sobre a primeira: ‘Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu’ (Mt 5, 3)”, diz o papa, que sempre pede da ju-ventude que seja corajosa.

Os temas definidos para os próximos Domingos de Ramos são, em 2015, “Felizes os puros de coração, por-que verão a Deus” (Mt 5, 8) e, em 2016, “Felizes os mise-ricordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5, 7).

“Ao proclamar as Bem-aventuranças, Jesus convida-nos a segui-Lo, a percorrer com Ele o caminho do amor, o único que conduz à vida eterna. Não é uma estrada fácil, mas o Senhor assegura-nos a sua graça e nunca nos deixa sozinhos. Na nossa vida, há pobreza, aflições, humilhações, luta pela justiça, esforço da conversão quotidiana, combates para viver a vocação à santidade, perseguições e muitos outros desafios. Mas, se abrir-mos a porta a Jesus, se deixarmos que Ele esteja dentro da nossa história, se partilharmos com Ele as alegrias e os sofrimentos, experimentaremos uma paz e uma ale-gria que só Deus, amor infinito, pode dar”, explica Papa Francisco, em sua mensagem.

O Brasil recebeu a última JMJ, com alegria e vigor, em julho do ano passado. Quase quatro milhões de jo-vens ocuparam as areias da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ) para a Missa de Encerramento, com o Santo Padre, Papa Francisco. A multidão imensa daquele dia, absorvida pelas palavras do Papa e centra-da em Cristo, nos contornos de seu relevo, refletia um povo de muitos anos atrás, que se juntou para ouvir o primeiro grande sermão de Jesus, às margens do lago da Galileia.

Na Arquidiocese de Campinas, após Bênção, Procis-são e Missa na Catedral Metropolitana, às 09h00, o Arcebispo de Campinas, Dom Airton José dos Santos, acolherá os jovens, no Dom Bosquinho, para catequese com foco na passagem proposta pelo Papa Francisco.


Vivemos uma era conturbada pela corrup-ção dos costumes, violência, falta de ética e moral. Tudo isto acrescido do egoísmo, re-

lativismo, consumismo exagerado, mentalidade car-pe diem e fuga de compromissos definitivos. Violên-cia sempre houve. Basta compulsar o quarto capítulo do primeiro livro da Bíblia, Gênesis, onde encontramos o primogêni-to Caim, um jovem ciumento, invejoso matar seu irmão Abel, preferido por Deus por viver de forma virtuosa e temente ao Criador. Porém, hoje, o grau de perversidade do ser humano parece ultrapas-sar todos os limites toleráveis. Quando rezamos pedindo saúde, paz, logo acrescentamos ao rol de pedidos, a segurança. O dom mais precioso que recebemos de Deus é a vida, e precisamos zelar por ela desde o momento da concepção até os estertores finais de nossa existência!

O quinto mandamento da Lei de Deus é mais amplo do que se nos parece. Proíbe não só matar, mas tudo o que vá contra o outro: ódio, inveja, maledicência, fofoca, inimizade, discórdias, brigas, vinganças, lutas, desejar mal a alguém, alegrar-se em ver os outros so-frerem, insultos... Não matamos a carne, mas sim a dignidade!

A Igreja, sempre preocupada com problemas sociais e com a convivência pacífica das pessoas, convida para a Campanha da Fraternidade (CF) 2014, que tem como tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema

“No mundo urbano cada vez

mais cresce o fator violência”

Por Diác. José Antonio Jorge

“É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1). O Texto Base da CF 2014 está focado no método: Ver, Julgar e Agir, incluindo os seguintes tópicos: o tráfi-co humano no contexto da globalização, com foco na mobilidade e trabalho e as formas de enfrentamento ao tráfico humano; iluminação no Antigo e Novo Tes-tamento; propostas para o enfrentamento do tráfico

humano e canais de denúncia e, por fim, históri-co e sentido da Campanha da Fraternidade no

Brasil.No mundo urbano cada vez mais cresce o

fator violência! Há pessoas que lembram com saudades a ditadura, preferindo sacrificar a li-

berdade pela segurança! O tráfico humano diz respeito ao uso de pessoas para fins ilícitos. A Cam-

panha da Fraternidade 2014 procura identificar as práticas do tráfico humano em suas diferentes formas e denunciá-las como violação da dignidade humana.

Finalizando, lembro a declaração de Kofi Annan, deixando a Secretaria da ONU, após uma gestão de 10 anos: “com frustração, deixo o mundo mais inseguro, mais faminto, valorizando menos os direitos huma-

nos!”.José Antonio Jorge é diácono da Arquidiocese de

Campinas, mestre em Teologia e Autor do Dicionário

Informativo Bíblico, Teológico e Litúrgico.

Tráfico Humano,violação da dignidade

Encontros de formação de agentes para a Campanha da Fraternidade tem se realiza-do em toda a Arquidiocese! A Campanha se encerra oficialmente no Domingo de Ramos, 13 de abril, mas é importante que o trabalho iniciado no período frutifique!

BOLETIM A TRIBUNA - MARÇO/ABRIL 2014 - 05

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Centro de Pastoral Pio XII volta, revitalizado, a receber pastorais

Da Redação

A Coordenação de Pastoral, as Comissões Pastorais, as Equipes e os Movimentos da Arquidiocese de Campinas retomaram o

atendimento no Centro de Pastoral Pio XII, em março deste ano, como fora acordado no início das obras de revitalização do edifício.

Dois anos atrás, em janeiro de 2012, a Chancelaria, o Economato, a Contabilidade, o Tribunal Eclesiástico, a Coordenação de Pastoral e a Assessoria de Comuni-cação deixaram o Centro de Pastoral Pio XII e inicia-ram o atendimento no Lumen Christi, no Jardim das Paineiras. O Pio XII necessitava de uma grande re-forma e não era possível conciliar o atendimento com as obras. Assim, a Arquidiocese firmou uma parceria com a Casa Cor Campinas, que revitalizou totalmente o prédio para o maior evento de arquitetura, decora-ção e paisagismo das Américas, realizado de outubro a novembro de 2012.

Depois da mostra encerrada, o prédio foi novamente entregue à Arquidiocese de Campinas, para retomar as suas atividades. Em janeiro de 2013, passaram a funcio-nar, no Pio XII, a Escola de Formação Teológico-Pas-toral Imaculada Conceição e o Curso de Extensão de Música Litúrgica (CEMULC) e, em 05 de setembro de 2013, os estúdios da Rádio Brasil de Campinas foram transferidos para o prédio.

Lembramos que o agendamento para as audiências com Dom Airton e com o Monsenhor João Luiz Fávero continua a ser feito pela Secretaria da Coordenação de Pastoral, com Nadir, agora pelo telefone do Pio XII, no horário das 12h00 às 18h00. O endereço do Centro de Pastoral Pio XII é Rua Irmã Serafina, 88, Bairro Bos-que, telefone (19) 3519.3050.


É com grande pesar que in-formamos o falecimento, na madrugada do dia 19 de março, do Padre Raimundo Charles Masterson, Vigário Paroquial da Catedral Me-tropolitana de Campinas. Padre Raimundo nasceu no dia 20 de abril de 1935, em

Nova Iorque, EUA, filho de Edward Masterson e Marie Masterson.Fez o Curso primário e o ginasial em Saint Agatha School, em Nanuet, NY, de 1941 a 1949; o cole-gial em Tappan Zee High School, em Pirmont, NY, de 1949 a 1953; o seminário João Paulo II, em Novo Hamburgo, RS, de 1981 a 1984.Foi ordenado diácono no dia 25 de janeiro de 1984 e presbítero em 08 de dezembro de 1984, em Itumbiara, GO, por Dom José Belvino do Nas-cimento.Outros estudos: Pio X – Escola de Música, Canto Gregoriano e Teclado, em Purchase, NY, de 1954 a 1956; Washington Theological Union, Washin-gton, DC, EUA, de 1980 a 1981.Foi Pároco na Paróquia de Buriti Alegre, Diocese de Itumbiara, GO, de 1984 a 1989; Pároco em Joviana, Diocese de Itumbiara, GO, de 1989 a 1990.Em 1991 foi acolhido na Arquidiocese de Campi-nas, como Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Catedral Metropolitana de Campinas.Unidos em oração, rogamos a Deus que acolha o Padre Raimundo em Seus braços misericordiosos.

Falece Padre Raimundo

ARQUIDIOCESE em destaque

Cônego Carlos Menegazzi faleceu na madrugada do dia 24 de março, no Centro Médico de Campinas, em razão de um choque cardiogênico e insuficiência cardíaca congestiva.Cônego Carlos nasceu no dia 09 de outubro de 1921, em Amparo, SP, filho de Gaudêncio Cezar Menegazzi e Albina Nora Menegazzi. Aos 92 anos de idade, era o Padre mais idoso da Arquidiocese de Campinas e exemplo de jovialidade e vitalidade.Foi ordenado Presbítero no dia 08 de dezembro de 1945, na Catedral de Campinas, por Dom Paulo de Tarso Campos.Foi Diretor de Estudos e Professor de diversas matérias no Colégio Diocesano Santa Maria, em Campinas, de 1946 a 1952; Diretor Espiritual da Academia São Luiz, da Diocese de Campinas, de 1946 a 1952; Capelão do Asilo Sant’Ana, em Campinas, de 1945 a 1948; Capelão do Carmelo Santa Teresinha, em Campinas, de 1949 a 1952; Professor no Semi-nário Menor Diocesano, de 1948 a 1951; Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Taquaral, em Campinas, de 1953 a 1956; Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Cande-lária, em Indaiatuba, SP, de 1956 a 1960; Pároco da Paróquia São Manuel, em Leme, SP, de 1960 a 1963. Foi Assistente Eclesiástico da Pastoral Rural Diocesana em 1963; Pároco da Paróquia São José, em Mogi Mirim, SP, de 1963 a 1966.Foi nomeado por Dom Paulo de Tarso Campos como Cône-go Honorário do Cabido Metropolitano em outubro de 1965. Depois, foi nomeado Pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no Botafogo, em Campinas, onde permaneceu de 1966 a 1997. Em 13 de julho de 1968 foi nomeado Cônego Catedrático do Cabido Metropolitano de Campinas. Foi Pro-fessor da PUC-Campinas, em diversas matérias, de 1968 a 1978.Cônego Carlos foi Juiz do Tribunal Eclesiástico Interdiocesa-

no de Campinas desde 1975 e em 1998 foi nomeado Vigário Judi-cial Adjunto do Tribunal Eclesiástico Interdio-cesano de Campinas. Foi, também, Diretor Espiritual da Sociedade de São Vicente de Pau-lo - SSVP, nomeado em 08 de junho de 1999; Presidente do Cabido

Metropolitano, em 30 de março de 2000; Presidente do “Fun-do Frater” e Membro do Conselho de Presbíteros, em 03 de julho de 2000.A biografia completa estará em nossa próxima edição.

Falece Cônego Menegazzi

Mudança de cidadeDesde março, Padre Cesário Motta vive na cidade de São José dos Campos, onde dá continuidade ao trabalho pas-toral da Prelazia do Opus Dei. “Na impossibilidade de estar com cada um, me valho desta comunicação, para agradecer a acolhida, o apoio e a amiza-de que durante esses dez anos aqui encontrei. Os levarei no meu coração e os terei presente na mi-nha oração para que, juntamente com o Senhor Arcebispo, sejamos todos cada vez mais abenço-ados por Deus”, escreveu, em despedida.

Foto: Carolina Grohmann

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BOLETIM A TRIBUNA - MARÇO/ABRIL 2014 - 07

Celebração marca os 70 anos da Paróquia São Sebastião de Valinhos

A Paróquia São Sebastião de Valinhos completou, em19 de março, 70 anos de existência. A come-moração reuniu cerca de 300 paroquianos e fiéis que participaram da Missa Solene, presidida pelo Pároco, Padre Dalmirio Djalma do Amaral.A celebração iniciou com uma homenagem a São José, seguida de uma procissão de oferta, a qual estiveram 15 paroquianos que participaram da construção e das primeiras atividades da Paróquia. Foram ofertados objetos de construção como tijo-los e martelos.No fim, os fiéis foram até o busto do Monsenhor Bruno Nardini, para agradecer por ter lutado pela construção da Paróquia. Foi deixado um vaso com flores antúrio vermelhas. Também foi preparado um painel de fotografias antigas.

Foto gentilmente cedida por Elenice Spadaccia

Santuário Ecológico Santa Rita, em Indaiatuba

A Dedicação do Templo e a Consagração do Al-tar do Santuário Ecológico Santa Rita em Indaia-tuba realizaram-se no dia 02 de março último, às 16h00, procedidas por Dom Airton José dos San-tos, Arcebispo Metropolitano. Visivelmente emo-cionada, a assembleia participou de toda a cele-bração, prestando também uma homenagem a Dom Paulo de Tarso Campos, arcebispo que criou a Paróquia 50 anos atrás.

Fotos gentilmente cedidas pelo Santuário Ecológico Santa Rita

Jubileus

Em maio, as comemorações serão pelos 5 anos (Jubileu de Madeira) de ordenação do Frei Fábio Teixeira dos Santos, no dia 16, e pelos 10 anos (Jubileu de Estanho) do Padre Cláudio Wilson Müller, no dia 29.As paróquias Santa Rita de Cássia, de Campinas e Indaiatuba, comemoram Jubileu de Ouro, no dia 22.

Manhã de espiritualidade

Uma manhã de oração e espiritualidade reuniu o Clero da Arquidiocese de Cam-pinas, em 07 de março, no Mosteiro de São Bento, em Vinhedo. Rezemos sempre com e pelos nossos padres!

Foto: Carolina Grohmann


Projeto Francisco: encontro de geraçõesPor Marcela Rezende

A Pastoral da Pessoa Idosa (PPI) e a Área Juventu-de da Arquidiocese de Campinas se unem pelo Pro-jeto Francisco. Com o objetivo de capacitar os jovens para atuarem em Instituições de Longa Permanên-cia (ILPs) nos municípios da Arquidiocese, o Projeto Francisco pretende melhorar a qualidade de vida e a valorização das pessoas idosas institucionalizadas, es-timular o espírito voluntário da nova geração, mostrar a realidade dos idosos e proporcionar a compreensão das dimensões do envelhecimento (físico, psicológi-co, social e espiritual). Padre Jonas, assessor da Área Pastoral Juventude, enfatiza que o projeto ensina for-mação humana e formação espiritual.

Apresentado no dia 15 de março pela PPI, o projeto ganhou o apoio do movimento Treinamento de Lide-rança Cristã (TLC) que atinge aproximadamente 300 jovens. Alguns destes fazem parte do grupo de ação solidária e serão os primeiros a receber a capacita-ção, que será ministrada pelos membros da pastoral, baseado na FADOPI (Folha de Acompanhamento

Domiciliar da Pessoa Idosa). Esta folha é padronizada em todo o Brasil e, em seu conteúdo, trata do perfil e da mis-são do líder comu-

Lucia Secoti, coordenadora da Pastoral da Pessoa Idosa Arquidiocesana e idealizadora do Projeto Francisco:

“O encontro dos jovens com a pessoa idosa propicia um olhar de cuidador, com carinho, respeito e atenção”.

nitário, do envelhecimento populacional, de perdas e ganhos na velhice e do curso da vida. Ainda, trata da visita domiciliar e traz o caderno do líder, entre ou-tros itens. Haverá uma reunião mensal para avaliação e reflexão.

A inspiração para o projeto surgiu quando a coor-denadora da PPI, Lucia Secoti, ouviu relatos positivos dos responsáveis pela PPI de Indaiatuba que, duran-te a semana missionária, levaram jovens da Polinésia Francesa para visitar os idosos da cidade. “Os jovens precisam ver a realidade da vida, tomar consciência de que o tempo passa”, comenta Alberto Bianchi, co-ordenador da PPI em Indaiatuba.

A escolha do nome remete ao jovem Francisco de Assis, que acolheu em sua vida a vontade do Pai, na sua atitude de servir, na sua simplicidade e despoja-mento.

As ILPs são locais de acolhimento em regime inte-gral para pessoas idosas com 60 anos ou mais, de am-bos os sexos, com a finalidade de proteger e atender idosos com vínculos familiares fragilizados ou rom-pidos, em situação de abandono ou negligência. As edificações devem ser organizadas de forma a atender aos requisitos previstos na legislação vigente. Tam-bém é importante o acesso dos idosos aos serviços disponíveis na rede de proteção social, como na área da saúde, educação, atividades culturais e de lazer.

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