a sterna 3elleza da pelle, obtida com o uso...
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Nono anno
ASSICiXATURA KM LISBOA
1 mez... 300 réis. Annuncios, linha 20 réis.
3 mezes. 900 » Publi açòes no corpo do
Avulso.. 10 » jorr. J.linha 40 réis. Quinla feira 15 de Julho (le 1880
ASSI&MATITRA WA PBOVIWCIA
3 mezes, pagamento adiantado... 1£150 réis
A correspondência sobre administração a A.
G. Cordeiro, Travessa da Boa Hora 63, 1.°
Numero 2:572
ADVOGADOS
K&, rua do Crucifixo, 86, 2.°
A. ' Cavalheiro dá
consultas em sua ca-
sa, rua de Santa Marinha n.° 9,
das 4 ás 6 da tarde.
A administração <lo
Diário lllustrado leni
novamente o «eu escri-
ptorio na typograpbia
onde se imprime o jor-
nal. Travessa da Boa Ho-
ra» G3. Toda a correspon-
dência deve ser dirigida
para alii. Os anniincios
reccl»em-se até As D Iio-
rnm «In noite.
Escrevaninha qnc perlcneeu
a D. Gaspar de Jovellanos
A pedido de um nosso collega
de Madrid publicamos hoje a gra-
vura e noticia que se segue e que
tomámos da Revista de Architectu-
ral
•Ainda que se trata de um obje-
cto artístico, um tanto estranho
aos assumptos architectonicos que
são da nossa incumbência, consa-
graremos duas palavras a uma ce-
lebre escrevaninha que tivemos o
gosto de examinar e da qual va-
mos occupar-nos, com o fim de
que seja devidamente estimada.
Pertenceu ao insigne sábio e es-
clarecido estadista hespanhol 1).
Caspar Melchior de Jovellanos.
Serviu-lhe durante a sua vida pa-
ra deixar com as suas obras ás
gerações futuras urçi testemunho
immorredouro do seu immenso ta-
lento e profundíssima instrucção,
com a qual se adiantou, como
Eensador, como philosopho, como
ornem de Estado, ao século que
honrou com a sua éxistencia.
Ao fixar a attençào na privile-
giada escrevaninha, testemunha
silenciosa das altas concepções do
eminente Jovellanos; ao conside-
rar que com o seu auxilio obteve
o meio de transmittil-as á poste-
ridade. sentimos o respeito profun-
do que inspiram sempre os obje-
cto de veneranda recordação his-
tórica.
Tributam merecido culto a tao
apreciada joia, nacionaes e estran-
geiros. Custodiada em Mallorca,
onde o seu proprietário reside, é
com frequencia visitada por via-
jantes illustres: e aos gloriosos
precedentes da sua origem, acres-
centam-se hoje os de haver estado
ao serviço de personagens notá-
veis pela sua posição suciai.
Serviu á rainha D. Isabel II e
ao rei 1). Alfonso no seu palácio
da Almudaina; foi conduzida ao
palacio real de Aranjuez para o
acto de assignar as capitulações
matrimoniaes do soberano hespa-
nhol com a infeliz |
des; serviu também no
cio do Pardo para as de O. I
Christina de Austria, e recente-
mente esteve no de Madrid para
a sancçào de uma lei que, ainda
re não tenha toda a latitude que
para desejar, a historia regista
rá como um dos factos mas memo
raveis e gloriosos da época actual:!
referimo-nos á lei da abolição da
escravatura em todos os domínios
hespanhoes. Tal ó a iinportancia
histórica concedida ao menciona-
do objecto artístico.»
Agora apraz-nos acrescentar que
D. Gaspar de Jovellanos foi um
dos homens mais eminentes da
Hespanha. e floresceu em todos os
ramos do saber humano, em fins
do século passado.
BSComo homem de letras, é con-
siderado o seu estylo um mo-
delo clássico; como homem de
sciencia e homem politico o seu
nome brilhará incólume na histo-
ria das celebridades da Hespa-
nha.
Nasceu em Gijon (Astúrias) em
174!, e morreu em Puerto de Ve-
ga, em 1811.
Concluíram os exames do insti-
tuto agrícola, cujo resultado foi
pouco satisfatório, ficando ape-
nas a terça parte dos alumnos
approvados.
Tem experimentado sensíveis
melhoras em Queluz o reverendo
José Guimarães, thesoureiro da Só
Patriarchal.
Incêndio
Ilontem pelas 4 horas da tarde
pegou fogo no soalho do pimeiro
andar do prédio n.° 5 da rua das
Fontainhas de S. Lourenço, onde
reside o sr. Antonio Moreira, que
nada tem no seguro e que soíTreu
algum prejuízo.
A propriedade pertence ao sr.
Antonio liamos, e está segura na
companhia Fidelidade.
Compareceu a bomba n.° 6.
No dia 16 festeja-se Nossa Se-
nhora do Monte do Carmo na egre-
ja conventual de CarniJe.por mu-
sica de capella. Será orador o re-
verendo José Joaquim de Sousa
Junior.
Foi nomeada uma
commissão, encarrega-
da de indagar as con-
dições em que vivem
os menores emprega-
dos nas industrias fa-
bris. Compõe-se dos
srs. Eduardo Augusto
Motta, Oliveira VaUo,
Antonio Ennes, João
Fialho Gomes, Polycar-
po Ferreira dos Anjos.
O governo italiano
determinou que o las-
tro dos navios suspei-
tos, por procederem de
paizes pbylloxerados,
seja descarregado em
local especialmente ap-
plicado a esse fim. e
se estabeleça uma fis-
calisação activa para
impedir que d'esses
navios saia qualquer
objecto por meio do
São 36. A primeira ó de 26 de
agosto, a ultima de 5 de novem-
bro. ,
São todas muito descriptivas.
Por esse tempo os encantos habi-
tuaes de Paris eram realçados por
essa animação accelerada que
lhes deu a exposição universal.
Essas torrentes de luz relletem-se
no livro.
0 estylo casa-se com o assum-
pto. E' tratavel c lhano.
O auctor não viajou por desfas-
tio, viajou também para estudar.
Vé-se isso, porque se conhece que
observou è pensou.
E' obra digna de ler-se. Prende
a attenção. Recreia e instrue. 0
sr. Leandro olTerece-a a seus ir-
mãos, que estão alem-mar, e isto
torna-a ainda mais sympathiVa.
No meio de tantas maravilhas que
o extasiaram e enthusiasmaram,
não se esqueceu dos seus.
Isto ó tão raro, que chega
quasi a ser uma virtude.
Realisa hoje o seu beneficio no
Theatro Infantil, nas Amoreiras,
o sr. Carlos Dalot, apreciado em-
presário d'aquella casa de espe-
ctáculos.
Sobe pela primeira vez á scena
o bonito drama virtudes de D.
Pedro V, que tantos
obteve no antigo theatro ™ . -
riedades.
O guarda roupa é completamen-
te novo e feito a capricho.
Alguns empregados do seminá-
rio patriarchal pediram a sua de-
missão, recusando-se a pagarem
os direitos de mercê que lhes fc-
ram exigidos.
O sr. reitor foi encarregado por
sua eminencia de prover os loga-
res cm pessoas idóneas e de sua
confiança.
Foi conduzida ao hospital de S.
José, onde ficou em tratamento,
Maria Augusta de Moraes, expos-
ta, e residente em Montemor-o-
Novo, por haver desembarcado
gravemente doente, vindo no va-
por de Barreiro.
Existe no commissariado de po-
licia da 2.a divisão, um alfinete de
ouro, que foi achado pelo sr. José
Borges de Castro, nas escadinhas
da Alegria ás II e meia da noute,
e que será entregue a quem per-
tencer.
Doenças dos oihos
Consultorio de L. da Fonseca,
uiedico-oculista da Real Casa Pia.
Da 1 ás 3 e meia. Pobres ás 9,
Visitas no domicilio. Praça de Luiz
de Camões, 46, 2.°
Entre as diversas
publicações destinadas
a commemorar a festa
do centenário, merece
mencionar-se a scena
' dramalica Camões em
Africa, original do sr.
Xavier de Paiva.
E* uma composição
dramalica em Alexan-
drinos.
Figuram n'ella o poe-
ta, o historiador Diogo
do Couto, o poeta Hei-
tor da Silveira, e o in-
separável amigo de Ca-
mões. o pobre Jau.
Sabemos que poucos
exemplares já restam
á venda.
|ual a phylloxera possa
transmitt*ir-se á terra.
Estão a concurso
dois logares de ama-
nuense da secretaria
do reino. Habilitações
para admissão: 18 an-
nos de edade; isenção
do serviço militar; cer-
tidão de bom compor-
tamento; approvação
nas disciplinas de ins-
trucção secundaria que
habilitem para qual-
quer curso superior.
O Times, referindo-se á eximia
pianista que vamos ouvir hoje nos
Recreios, disse:
«O Convent-Garden a noite pas-
sada attrahiu maior concorrência
pela reapparição de madame An-
net Essipoff. uma pianista de pri-
meira plana, que ha muito estava
alíastada de nós.
Madame Essipoff escolheu para
a sua rentrèe o magnifico concerto
de Beethoven para piano forte.
Descrever a maneira como foi
interpretada esta obra prima das
composições para pianno forte,
seria dilficil sem recorrer ao
elogio que poderia parecer hyper-
bole aos que desconhecerem o ta-
lento tão notável do Madame Essi-
poff.
Basta dizer que o grande con-
certo bem conhecido pelos músi-
cos—The Emperor Concerto—vace-
beu de madame Essipoff, uma in-
terpretação que satisfaria o proprio
Beethovera. Houve espontâneos
e enthusiasticos applausos, e reco-
nheceu-se, como anteriormente,
que madame EssipolT é uma das
concertistas mais notáveis.»
Diário de um viajante em Fran-
ça è o titulo de um livro que aca-
(ja de publicar o sr. Leandro José
da Costa, chefe de uma das repar-
tições da direcção geral dos pro-
prios nacionaes.
Em 1878, o sr. Leandro foi a
Paris. Ao despedir-se do sr. Lu-
ciano de Castro, seu amigo inti-
mo, prometteu dar-lhe conta, por
meio de uma correspondência atu-
rada, de todas as suas impressões
de viagem.
Estas cartas formam o volume.
ESCREY ANINHA
Chegam a Lisboa no
proximo mez de agos-
to, alim de se escriptu-
rarem em algum dos
nossos theatros, o actor
Chaves e a actriz Er-
nestina* Duarte, que
teem pèrcorrido a pro-
víncia do Algarve e
que actualmente se
acham em Lagos.
A edição dos Luzia-
das, do sr. Emilio Biel,
embora parte d'ella es-
teja já na alfandega do
Porto, não foi ainda
distribuída por causa
de certas duvidas que
serão resolvidas em
poucos dias.
HIGH- LHE
Fazem hoje annos as exm.4* sr.M
Condessa de Lumiares (D. Lui-
za). I). Maria Francisca Porto-Car-
rero.
D. Adelaide Alves Ribeiro Tro-
ni.
I). Francisca Ferreira Pinto
Basto.
D. Aldegnnde8 Guilhermina Cor-
rea de Sá Ferreira Alves.
D. Georgina Corrêa de Almei-
da.
1). Guilhermina Julia da Silvei-
ra Pinto Pereira.
D. Julia Monteiro.
E os srs.:
Camillo Francisco Froes.
Christovilo Augusto Bordallo.
Pedro Henrique da Costa Pe-
reira, prior do Sacramento.
—Deu á luz um menino, com
muita felicidade, a filha do nosso
amigo o sr. D. Policarpo capitão
de lanceiros 2.
—O sr. coronel do corpo de estado
maior, José de Vasconcellos No-
ronha, residente em Lamego, offe-
receu, no dia 11, ao sr. general J.
M. Gomes, que está actualmente n'acjuella cidade inspeccionando o
regimento n.° 9, um lauto jantar
a que assistiu o sr. coronel d'estc regimento, o bispo da diocese, o
vários cavalheiros, alem do estado
maior do dito general.
A festa com que o sr. Vascon-
cellos quiz obesequiar o seu par- ticular amiço, terminou por «ma
brilhante soirée, que durou até ás
três horas da manhã, onde se dan-
çou animadamente, retirando-so
todoB muito satisfeitos.
—Partiu do Porto para a Foz o
sr. conde de Castro.
—Partiu hontem para Castello
Branco o sr. Pedro Corrêa Sam-
paio.
—Chegou hontem da sua quinta
em Alhandra, com sua família, o
sr. Victoriano Estrella Braga, di-
rector da companhia de seguros
Fidelidade.
E AUGUSTINE OBRENBSKI
121, Rua «los Bacalhoeiros 2.°
Por diversas vezes tem a nossa
folha publicado um annuncio do
estabelecimento do chapéus para
senhoras, situado na rua dos Ba-
calhoeiros n.° 121,2.° andar, e per-
tencente a mademoiselle Obren-
bski.
Pois esta senhora acaba de par-
tir para Paris, com o único
fim de fazer uma escrupulosa
escolha de modelos de chapóos pa-
ra a próxima estação d'inverno.
Desejando collocar o seu attelier
a par dos principaes da nossa ca-
A camara municipal em sessão
de 12 do corrente nomeou os se-
guintes srs. para juizes ordinários
do julgado de S. Mamede.
Rodrigues José de Aguiar, Gui-
lherme Marcellino de Carvalho
Gonçalves e José Augusto da Sil-
va Gameiro.
Foi resolvido que o reconheci-
mento de qualquer assign at ura cm
papel, recibo ou documento devi-
damente sellado, seja sujeito ao
sello de 10 réis.
louvaria
Centro Commercial
Luvas, 1 botão 330 réis.
Ditas, 2 botões 400 réis.
Ditas, 3 botões 4o0 réis.
Ditas, 4 botões oOO réis.
Cavalheiros
1 botão 400, 2 botões SOO réis.
120—Rua do Ouro—122
Em sessão municipal foi lido um
requerimento da sr.â D. Maria Ade-
laide Clara Campos Limpo de Fi-
gueiredo e Mello da Motta Salgado
e sua irmã D. Anna Theodora
Cnrnpos Limpo de Figueiredo e
Mello da Motta Salgado, pedindo
a restituição da quantia de réis
2:500.^000 com que seu bisavô,
o desembargador e conselheiro
Francisco de Campos Limpo de
Figueiredo e Mello entrou no co-
fre do Senado, afim de lhe lavrar
um padrào ao juro, que então era
de lei, padrão que nunca foi la-
vrado, nem restituída a quantia
citada.
Este requerimento foi a infor-
mar á repartição de contabilidade.
Mandou-se proceder á construc-
ção da avenida da estação do ca-
minho de ferro do Minho, em Ca-
minha, para a margem do rio
Coura,
Proximo ao jardim do Porto
Franco foi encontrado o cadaver
Partie pour Paris, afin de choisir les modeles
de chapeaux pour la saison d liiver
$
j i i ^ I pitai, madàmoisélle Obrenbski não aos delegados do thesouro, que os receja arcar com l0(jas asdifficul-
mandarao a direcção «los proprios £ assjm na0 temos duvida
nacionaes, para esta os 'l|a"dar em assegurar-lhe um resultado
se ar a casa «ia nioeda, e nob con- (lliaill]0> ao regressar a Lis-
ceihos, serão pre^ntes, paia^o ^ Q (jue ge rea|jsara em fins de
mesmo fim, aos escri\aes da fa-1 setembro^ puzer em venda a ma-
Zepara .as ilhas o praso principia- de Chape°S pam I Se^^n^emn^sdda:
11 ' ' ('ul i0 d' Q'llul>ro- ^ por ter subtrahido um relogio A ex.™ sr.* D. M-ina Carolina
Foi condecorado com a Legião <ie prat3t a Antonio Maria, mora-! Antónia d'Almeida Ribeiro Aeves,
de Honra o sr. Mouticr, capitão do Ljor na rua da Barroca 121, foi dama altamente caridosa, valeu
vapor Vilte de Malaga, da empreza preg0 as 7 3,4 da tarde na rua da j Aiais uma vez á desditosa Maria
LignePeninsulaire e Algeriennc, de Kosa> josé Antonio, creado de ser-! Julia Pacheco de Mendonça e seus
riue os cheaues ao portador, á <|ie são proprietários os srs. Juhel vir morador na rua de Santa Apo- j filhos,que hontem dissemos naote-
vkin «iiPitn< 10 sello de c,0 réi< & Garay- Esta medatoa f°l conc®" Ionia. rem casa. .
feÇSSSass ■ «fSjSMSBSBi sello de estampilha. pelas 9 e meia da manha, foi uma manta, uma coberta, differen- éomrnendando.lh0 qu0 diligen-
Que os cheques; ; conduzida ao hospital de S. José, tes objetos, e lSoOO réis em di- J>eiô 0i)ler umaCasa por U500róis
.111 desipaçaode l,rasoceio íicou Gríi lratamento, Maria nheiro, foi presa Mana da Concei- mensaes para assim poder pagar
sao sujeitos ao sello proporcional Luj moradora em Aguas de ção, natural do Cartaxo, e mora ,mui d 1
estabelecido para as letras e ou- ^oura por estar cahida por doen-1 dora na rua dos Vinagres,
tros papeis cscriptos em papel sei- na l)raça qq Commercio.
lado.
ao portauor, a vista, uuvuui 01S imuuica uw u.om.^vOS cn-
sellados na casa da moeda, a con- viem ao governo relatorios das
tar do dia 1 de setembro. deliberações das juntas geraes to-
Que nas capitaes dos districtos, madas nas sessões quer, ordmarias,
estes cadernos serão apresentados : quer extraordinarias.
com aquella quantia tres mezes de
renda.
Recebemos mais de um candose
anonvmo, também para Maria Ju-
lia Pacheco do Mendonça, a quan-
tia de 500 réis.
Agradecemos em nc>mc da po-
Posto medico
Largo do Intendente 19, 1.°
Consultas aos pobres ás 3 horas Ibre família, _quc tão digna é de
da tarde. Director A. d'Ordaz. commiscraçao.
UiAtMO iLLUSTltADO
ftOiETIMDO
O governo regenerador levan-
tára o credito do ihesouro do pro-
fundo abatimento a que o haviam
reduzido as situações reformistas;
e por tal modo o consolidara, que
nem a crise interna, nem circum-
stancia alguma externa, e nem
mesmo a desconfiança e a pertur-
bação, que nasceram com a entra-
da dos progressistas nas regiões
do poder, foram capazes de aba-
lal-o.
Até á formação do gabinete ac-
tual. diziam os dois oráculos da
Granja:
A alta dos fundos não deve na-
da á regeneração.
Senhores do poder, exclamaram:
A alta dos fundos deve-se ;is
nossas medidas, á nossa morali-
dade, á confiança que merecemos,
e as esperanças que em nós depo-
sitam o paiz e.... o mundo.
Advirta-se que a cotação baixou
um pouco com a entrada d'elles,
e, quando mesmo se mantivesse,
era oura que tinham encontrado
feita.
Desceram agoVa ós fundos em
Londres, e eil-os—os mesmos orá-
culos— a bradarem:
O credito não é dos goremos é
do paiz.
Por estes princípios, o paiz vae
no plano inclinado do descredito,
o que não poderá explicar-se se-
não com os desacertos e a má fé
do governo.
Depois de tornarem o paiz res-
ponsável pela baixa, tentam sua-
visar a accusação, interpretando
a significação d'este facto finan-
ceiro.
Não admira, acodem elles, não
admira que os nossos fundos bai-
xem em Londres, desde que nós
ali vamos contrahir um grande
emprestimo. Os negociadores que-
rem fazer bom negocio.
E esfregam as mãos, acham
naturalíssimo e optimo, que tudo
se disponha para que «o grande
emprestimo» seja feito nas condic-
ções mais prosperas para os ne-
gociadores, e por conseguinte mais
deploráveis para nós.
Parecendo-lhes não ser muito
satisfatoriaestaexplicação,accres-
centam logo outra que a destroe
completamente.
Nao é para estranhar, dizem os
mesmos, que os nossos fundos
baixam em Londres, porque ali
tem baixado os de todas as na-
ções, incluindo os inglezes.
Comparadas entre si todas as
razões allegadas, segue-se que to-
dos os paizes estão desacredita-
dos, e que todos os paizes vão
centrair grandes emprestimos.
Não tem idéas fixas sobre cou-
sa alguma. Foi sempre assim a
politica d'estes embolias; não teem
princípios definidos, não tem cren-
ças convictas e seguras; amoldam-
se ás conveniências da occasião;
aílirmam, negam ou duvidam, con-
forme o caso pede; contradizem-se,
desmentem-se sempre que é pre-
ciso; estão promptos para tudo; não
ha meio que lhes repugue; não ar-
gumentam, sophismam, e ainda as-
sim mal, sem geito nem arte.
Aonde chegam estabelece-se a
desordem, a desconfiança, a in-
triga, quando não mais do'que isso.
Nào admira, pois, que expliquem
tão desastradamente um facto de
tanta gravidade como é,n'esta oc-
casião a baixa dos uossos fundos
em Londres, onde durante os úl-
timos annos mantiveram quasi
sempre uma cotação superior ã
dos títulos dos demais paizes.
A razão d'esta baixa está á su-
perfície, todos a vem, escusam de
se cansar os oráculos da granja
por desviarem de sobre ella a at-
ten cão publica.
E' que desacreditado, pela sua
deslealdade, até para com a pro
pria Inglaterra, o governo sacrifi-
cou o paiz, feriu-o justamente no
seu melhor elemento de vida:—a
confiança, o credito.
Aftmlu o flratacBo
de Lourenço llarques
V
Tem-se dito, que o negociador
do tratado devia ter exigido, que a
Inglaterra nos concedesse os mes-
mos direitos, que a ella são facul-
tados pelos números primeiro e
segundo do artigo 4.°, e pelo fa-
cto de não se encontrar no tratado
essa reciproca concessão, teem os
censores dado largas á sua critica
ignara e desleal. Em tudo se ma-
nifesta a sua injustiça e má fé.
De que nos poderia servir o reco-
nhecimento de nm direito, que em
nada nos poderia aproveitar? Se
nós tivessemos além do Trans-
wal algum territorio, comprehen-
de-se, que se liZesse a censura,
que era cabida. Mas não possuin-
do nós cousa alguma para além
d'aquella colonia, que mercado-
rias poderemos fazer passar pelo
Transwal em transito? Para onde
poderíamos nós mandal-as?D'on-
de poderiam vir? Que necessidade
poderemos ter também de mandar j
para o territorio inglez tropas ou
munições de guerra? Em tempo
de paz essa necessidade não pôde
existir, e etn '.empo de guerra ca-
ducam todos os tratados, licando-
nos plena liberdade dicção. Da
passagem de tropas pelo territorio
de uma nação podem ainda assim
advir alguns incommodos e in-
convenientes para os povos que
habitam a região atravessada:
mas como a passagem, na hypo-
these do tratado, se ha de fazer
em caminho de ferro, os inconve-
tes, que podessem dar-se, ficam
reduzidos a proporções de tão pou-
ca consideração, que não vale a
pena fallar d'elles. Comtudo o
tratado para ser em tudo cautelo-
so, deixou larga margem para se
adoptarem as necessarias cautelas,
estabelecendo, que se estipulará
ainda de uma maneira especial o
modo como ha de fazer-se a passa-
gem das tropas e munições de
guerra.
Debaixo das condições que mu-
tuamente forem estipuladas, diz o
final do artigo 4.°
Já houve também quem aflir-
masse, que este artigo concede á
Inglaterra o direito de deixar per-
manecer no nosso territorio a for-
ça armada! Nem a letra, nem o
espirito do artigo se prestam a
tão cerebrina interpretação, toda-
via a má fé, alimentada pelo fae-
ciosismo desbragad», a tudo dá
fóros de verdade.
O artigo 5.° estabelece, que as
duas partes contratantes, de com-
mum accordo, nomearão uma
commissão mixta, que tomará a
seu cargo:
1.° Fazer um estudo completo
das melhores directrizes para uma
linha de caminho de ferro, que li-
gue Lourenço Marques com o
Transwal:
2.° Fazer o orçamento detalha-
do do custo d'essa linha de cami-
nho de ferro pela directriz, que se
julgar melhor:
3.® Determinar as obras, que
seria necessário fazer para tornar
o porto de Lourenco Marques pro-
prio para ser o terminus do cami-
nho de feiTo, e fazer o orçamento
detalhado do custo d'essas obras
do porto.
4.° Fazer um relatorio ácerca
das actuaes condições da produc-
ção e do consumo, e em geral
acerca dos recursos commerciaes,
agrícolas e mineraes do paiz, con-
tíguo a toda a proposta linha de
caminho de ferro, bem como dos
districtos aonde chegar a dita li-
nha : calcular o trafico com que se
poderá contar aproximadamente
em vista d'essas condições e re-
cursos, e apreciar os resultados
provenientes d'esse trafico.
O fim principal do tratado, co-
mo já por mais de uma vez tive-
mos occasião de dizer, é a cons-
trucção do caminho de ferro, ten-
do por terminus Lourenço Mar-
ques, e as vantagens que d'este
importantíssimo melhoramento hão
de resultar á nossa colonia, são de
tal ordern, que ellas, por si só,
compensam fartamente tudo quanto
concedemos á Inglaterra. Mas os
negociadores do tratado, que não
quizeram aventurar-se a estabele-
cer clausulas, que podessem de-
pois vir a ser reconhecidas como
inexequíveis, accordaram, quo a
commissão mista, depois dos ne-
cessários e indispensáveis exa-
mes e estudos, elaborassem um
desenvolvido relatorio e plano de
obras, para servir de base ao com-
plemento do tratado, ou conven-
ção addiccional, que ha de ainda
effectuar se.
E' porém necessário fazer bem
sentir, que, se em resultado dos
trabalhos da commissão mista, se
reconhecer, que o rendimento li-
quido provável «do caminho de fer-
ro, conjuntamente com os rendi-
mentos da alfandega de Lourenço
Marques, não são sufficientes para
prover o juro e amortisaçào do
capital necessário para a const ruc-
ção do mesmo caminho e das cor-
respondentes obras do porto, as
nações contratantes podem renun-
ciar ás obrigações, que o tratado
lhes impõe, a não ser que ainda
assim, em razão de outra ordem
de interesses convenha, apesar de
tudo, fazer a construcção; porque
em tal caso recorrer-se-lia aos
parlamentos das respectivas na-
ções para auctorisarem o adianta-
mento dos fundos necessários.
O artigo o.° concede ainda aos
inglezes o direito de construírem
e manterem em combinação com
o terminus do caminho de ferro e
na immediata visinhança do porto
armazéns de deposito, sob a vigi-
lância e garantia do agentes no-
meados pelo governo inglez, e
houve já quem se lembrasse de
censurar o negociador portuguez,
por ter feito esta concessão, sus-
tentando o tal censor, que os
agentes inglezes ficam tendo juris-
dição para praticar uns certos
3ctos, que a sua fértil imaginação
lhe sugeriu.
Os agentes a que o artigo se re-
fere ficam apenas investidos nos
pederes de vigiai; e gerir os arma-
zéns inglezes e nada mais. E foi
até um grande acerto deixar á res-
ponsabilidade dos agentes ingic-
zes a guarda e vigilancia dos seus
armazéns, do que deixai-a a car-
go de empregados portuguezes.
para evitar de futuro, em caso de
extravio ou descaminho, qualquer
reclamação, a que podesse dar
direito z nossa incúria.
No Diário Popular de hontem
lemos um artigo do sábio redactor
em que mais uma vez patenteia,
n'uma serie de despropositos e
contradições, as suas iras contra
a camara municipal de Lisboa.
Não vamos responder ao que nem
ser lido merece, limitar-nos-lie-
mos a proclamar mais uma phase
da sciencia em que o illustre sá-
bio se manifesta verdadeiramente
creador.
Já desconfiávamos de que sob o
aspecto do distiuctc politico e su-
blime astronomo se occultava um
outro Lesseps, que na sombra ha-
via dirigido a construcção do ce-
lebre observalorio astronomico da
Escola Polytechuica, mas agora é
á luz da imprensa que elle nos
promette novos processos c rna-
chinas para execução dos movi-
mentos de terras.
Foi o sábio redactor quem es-
colheu o local para aquelle edili-
cio, defendendo a sua opinião pe-
rante o conselho da escola,»ontra
o illustre professor o sr. Francis-
co Pereira da Costa, o qual, co-
nhecedor da constituição geologi-
ca dos nossos terrenos, não podia
admittir que se construísse, perto
de uma falha perfeitamente defi-
nida, um edifício que mais do que
nenhum carece de solidos alicer-
ces.
Riu-se d'aquellas caturrices o
sábio redactor, e o observatorio
concluiu-se com grande prazer pa-
ra elle e com grande sacrifício pa-
ra o governo. Tinha emfim á sua
disposição um observatorio d'on-
de poderia mostrar ao mundo
scientifico as descobertas que ia
fazer. Mas, ohj lastima! ainda os
instrumentos não tinham chegado
e já o observatorio sentia vontade
de se deitar; o que teria conse-
guido se lhe não oppozessem for-
tes gigantes. Assim se susteve por
algum tempo, mas a monotonia
dos sábios observadores de novo
lhe provocou desejos de se liber-
tar d'aquellas enormes massas, e
em pouco os afasteu de si mais
de um palmo. Que fazer então?
Construiu-se uma casa que mais
merece o nome de bloco de alve-
neria, e elle lá vae existindo até
que um dia se decida a vencer to-
dos os planos do sábio redactor e
se deite por uma vez.
Coin tão brilhantes provas do
seu engenho perguntamos humil-
des: quaes são as machinas e pro-
cessos novos que se devem empre-
gar nos movimentos de terras?
quaes são os processos mais rudi
mentares e mais caros, que se em-
pregam na Avenida da Liberdade?
Entre os 13 louros (pie vão ser
corridos na tarde de 25 em benefi-
cio do cavalleiro Antonio Montei-
ro, veem nove para cavalio, seudo
um d'elles o afamado 09.
Quando o sr. Monteiro, acompa-
nhado dos seus amigos, se dirigia
para as pastagens do sr. Carlos
Marques, para escolher o gado
d'essa tarde, encoutrou já em ca-
minho para Lisboa os louros que
são corridos no proximo domingo
em beneficio do cavalleiro Casimi-
ro Monteiro.
Segundo pois as suas informa-
ções, o gado, de domingo que vem,
é excellente na apparencia e dá
indícios de grande braveza.
Como se sabe, a festa artística
de Casimiro Monteiro vae ser re-
vestida de grande a pp ara to. Tra-
balham tres cavai leiros e os me-
lhores capinhas; acrescentando a
tudo isto a certeza de que o gado
é bom, nada falta para que seja
essa uma das tardes mais impo-
nentes d'esta época tauromachica. ♦ ^
E* muito recommendavel o ar-
mazém de viveres do sr. Cypria-
no Rodrigues Nunes, na rua larga
de S. Roque, 49 a 55, e esquina da
travessa da Espera, n.° 4.
Os generos ali expostos á venda
são Sempre de primeira qualidade
e de preços convidativos.
Falieceu hontem á tarde, depois
de doloroso soíTriruento, resultado
de um mau parto, a ex.M sr.a D.
Sophia Rodrigues de Mattos Cha-
ves, esposa do nosso presado ami-
go o sr. dr. Mattos Chaves.
Era a fallecida uma senhora de
nobilíssimas qualidades, e por isso
altamente estimada tanto pelos
seus como por todas as pessoas
que a conheciam.
A sua morte prematura, porque
a ex.*" sr.a D. Sophia Rodrigues
estava ainda no verdor da edade,
lançou na maior consternação to-
dos os parentes, da finada e muito
especialmente ao nosso bom amigo,
qUfl a idolatrava.
Não ha ainda uru anno completo
que eram casados.
A toda a família da fallecida e
em particular ao sr. dr. Mattos Cha-
ves, damos os nossos sinceros pe-
zames, acompanhando-os conster-
nados na sua profunda dúr.
-"ft
Continuação da inlaraissi-
nin perseguição dogo-
j vento contra o leule Ani-
ceto Marcolino Barreto
da Rocha. — Lisboa \\
de julho de 1880.
Vejam-se—Diário da ma-
nhã de 2 dezembro de 1879;
Diário Illustrado ou Diário
Popular de 4 fevereiro 1880;
Commercio de Portugal de 18
e 29 dito; Noticioso de 15
marco; Diário Illustrado de
21 abril; 3 folhas impressas—
são os allentudos, etc. e Conti-
nuarão das reclamações, etc.;
uma carta impressa, e outra
lithographada: tudo destribui-
do no publico, e parte no par-
lamento; dirigido, principal-
mente, a quem tiver alguma
dignidade; e acompanhado
por muitas reclamações ofíi-
ciaes e officiosas; e pela con-
vicção individual e certeza
publica dos differentes crimi-
nosos.
Do paço da Ajuda, especial-
mente, segundo declarações
de lá saídas, por constan-
tes cominunicaçoes electricas,
quer empregando-se phono-
graphos e telephonios, quer
differentes apparelhos, indiví-
duos, e combinações electri-
co-magneticas, ha muitos me-
•â zes (ate hoje) sou eu dilTama-
gdo, e roubado em tudo quau-
to faço, penso, e sinto, etc,; e
atormentado com acções ele-
ctricas, e com ameaças; pro-
vando-se a combinação ignó-
bil contra mim da escola do
exercito com o ministro da
guerra e com el-rei ou com
alguém que diz ser elle.
As ordens do exercito tres
vezes me teem calumniado e
perseguido; e a n.° 14 de 9
de julho cobriu se ainda de
ignominia, associando-se ver-
gonhosamente ás perseguições
mais uma vez (a 4 a), rouban-
do* me o posto de major!
Os mais horrosos attentados,
até muitas tentativas de des-
honra e de assassinato, são
conhecidos das auctoridades
(incluindo as justiças); e con-
sentidos pelo governo, que se
regista infame desde que os
sabe, ou manda, visto conser-
var livres os criminosos!. E
tudo isto estando eu absoluta-
mente innocente; tendo 34 an-
nos de serviço militar, e 20
de magistério exclusivamente
dedicado á escola; sabendo
o governo que meu pae, o fal-
lccido juiz José Thomaz Pe-
reira da Rocha, sullreu. sem
iudemnisações, mais de o an-
nos de perseguições migue-
listas; e não havendo o menor
protexto ou lucro para o go-
verno e os seus sicários me ||
perseguirem!. fgj
O lento da escola do exercito.
Aniceto Marcolino Barreto da
Rocha.
Segue o reconhecimento.
:ISSÊ
Pede-nos o Jose Augusto, o co-
nheci io pregador nos enterros do
bacalhau, para que declaremos,
que não é elle o individuo do mes-
mo nome que foi preso como fa-
quista, e a que se refere a noticia
que hontem demos.
Fica feita a rectificação, que é
justa. "
Antónia de Jesus, foi capturada
a requisição do comuiisario geral
«lo Porto,"por ali ter roubado dif-
ferentes objectos.
No acto da captura foi-lhe an-
prehendido um chapéu de veludo
cor de granada, e uma cruz de
ouro.
Festa íJc caridade
Inaugura-se hoje no Passeio Pu-
blico uma deslumbrante illumiua-
ção a gaz em toda a rua central.
Foi deveras bem pensado este
melhoramento, o qual se deve á
digna commissão da sociedade
Promotora de Creches que promo-
ve ali estas festas em beneficio de
tão util instituição.
O preço de 100 réis é tão dimi-
nuto que ninguém deixa de ir ali
gosar aquellas variadas festas, pra-
ticando ao mesmo tempo uma obra
de caridade.
As 11 horas da noite a rua cen-
tral será illuminada a luz de ma-
gnesium, que deve produzir um ef-
feito phantastico, e na cascata se-
rão brilhantemente feitas as gran-
diosas catadupas do Niagara.
A excellente banda de infante-
ria n.° 5, sob a direcção do maes-
tro Zuzarte, excutará o que tiver
de melhor no seu repertorio, to-
cando na occasião da illumina-
ção a magnesium, uma esplendida
marcha.
No baile infantil, sob a direcção
do professor Justino Soares ser
ofierecido um lindo e rico par d
brincos de ouro á menina que mais
se distinguir.
São tantos os attractivos d'esta
esplendida festa, que estamos cer-
tos será immensamente concorri-
da.
TELEGRAMAS
(Serviço particular do Diário Il-
lustrado).
Porto, 14, ás 9 horas e 3G minu-
tos.
A alfandega rendeu a quantia
• de 13:4765 591.
Morreu hoje repentinamente An-
tonio José Ferreira de Almeida,
director secretario da companhia
, de seguros Segurança.
A colonia francez'a deu hoje, no
hotel Francfort, um jantar para
solemnisar a data histórica de 14
de julho.
Está descoberto o importante
roubo feito em Povoa de Cima.
Os criminosos foram presos e o
dinheiro appareceu muito. ^—
Annunciam-se muitos específi-
cos contra tosses; devemos, po-
rém, observar, que o único appro-
vado pelo conselho de saúde, e
legalmente auctorisado e privile-
giado é o xarope peitoral James.
j CARTEIRA «OS THEATROS
fl'rincfipe ileal.— Continua
a Niniche attrahindo grande con-
corrência a este theatro; hoje é a
13.» representação d'esta applau-
' dida comedia.
I Recebemos da caridosa anony-
ma M. L. C., a quantia de setecen-
tos réis, com a qual foi contem-
plada Amelia de Andrade, mora-
dora no becco do Retiro, n.° 2, na
rua de Santo Antonio, á Graça.
j Consta que o reverendo commis-
sario da venerável ordem 3.a de
Jesus, Francisco Teixeira da Cos-
. ta, pedira a sua demissão.
Breve se porá a concurso o lo-
; gar, cujo ordenado é de 240£000
|réis.
A tourada que se deve effectuar
no dia 22 de agosto na praça do
; Campo de Santa Anna é em beno-
I ticio do Napoleão (de S. Carlos), e
• de José Maria.
Os touros são do sr. José Ma-
noel da Cunhal Menezes (Lumia-
jres).
O Napoleão pica um touro a ca-
j vallo, e José Maria fará a pega
; d'esse touro. ■ —o——
EíTectua-se no domingo, 18 do
corrente, na praça da Merciana,
uma corrida de touros, em benefi-
cio da real capella de Nossa Se-
nhora da Piedade."
0> lid'adores são todos curiosos;
e a maior parte d'elles já conhe-
cidos por se terem exposto em fa-
vor d'estas obras de benelicen-
cia.
A tourada é á antiga portugueza,
trajando os tres eavalleiros á Ma-
rialva.
A»»afcaiBiso
Os jornaes do Porto dão noticia
desenvolvida com respeito ao as-
sassínio praticado na segunda fei
ra no Porto, e a que se referiu o
nosso zeloso correspondente d'a-
quella cidade.
Joaquim Sebastião Pinto, de 21
annos, morador na Corticeira, pas-
sava áquella hora e n'aquelle lo-
cal, em companhia de Manuel Ca-
chimbo, de 20 annos, morador na
rua do Sol, e de Edwiges Leopol-
dina, os quaes vinham todos de
Quebrantões onde foram passar a
tarde alegremente.
Um grupo de rapazes que esta-
cionava no sitio, dirigiu chufas aos
tres que passavam, travando-se
ligeira altercação.
Manuel Cachimbo, então, sepa-
rou-se dos companheiros, e diri-
gindo-se ao grupo, deu uma bofe-
tada em Arnaldo Rodrigues Para-
da, de 15 annos.
AÍTirma-se que, n'este instante,
um ourives de nome Alfredo, mo-
rador no Campo da Regeneração,
querendo desaggravar o Parada,
da ofiensa recebida por Manuel
Cachimbo, dera n'este uma facada
mortal junto do estomago.
Mas por outro lado a voz pu-
blica asseverava também que ti-
nha sido o Parada que commet-
tera o crime.
Parece, porém, averiguado, se-
gundo a propria declaração do
amigo da victima, Joaquim "Sebas-
tião Pinto, que o assassino não fo-
ra outro senão o ourives, que se
evadira.
O que é certo, é que a facada foi
vibrada do modo que Manuel Ca-
chimbo nào pode articular uma só
palavra.
Caiu iinmediatamente de bruços
e a espumar.
Quando o levantaram estava já
morto.
Preso o Parada, foi conduzido
para o commissariado geral de po-
licia, tratando-se da captura do
ourives.
O cadaver foi em seguida remo-
vido d'aquelle logar.
E' hoje^no tribunal da Boa-ho-
ra, o leilão da livraria de Custo-
dio José Vieira, nosso fallecido
amigo, e um dos mais notáveis
advogados do foro portuguez.
Na livraria ha obras importan-
tes, e que devem merecer a atten-
ção dos am adores.
Recebemos o seguinte telegram-
ma de um nosso correspondente:
Porto, 14. ás 11 horas e 16 mi-
nutos da noite.
Acabou o segundo acto do dra-
ma Camões. Completa enchente,
grande enthusiasmo e muitas cha-
madas ao auctor e actores.
E.
E' realmente digno de visitar-se
o excellente atelier da acreditada
folha o Contemporâneo, estabeleci-
do na rua do Arco da Graça, pró-
ximo ao liospi;al de S. José, de que
é proprietário o sr. J.-ão de Almei-
da Pinto. Da perfeição do seu tra-
balho, dão constante testemunho
os primorosos retratos publicados
por aquella folha e ainda ultima-
mente o do ilustre c honrado pre-
sidente da camara municipal de
Lisboa o sr. Rosa Araujo, no 1.°
numero do Commercio e industria
da mesma em preza.
Évora
Os progressistas d'Evora andam
pedindo esmolas, para com
ellas olTerecerem um jantar ao
regimento o, no dia que regressar
áquella cidadel
O jantar é feito no hospital da
Misericórdia e levado em procis-
são para a praça de Geraldo, onde
será servido!
Que coherentcs que nos sahirara
os taes progressistas!!
Quem nos havia de dizer que o
progresso havia de esmolar um
jantar para o regimento que ainda
hontem o mesmo progresso poz na
rua?!!!
Isto é da gente pasmar!!!
O progresso a pedir esmola para
dar um jantar!!!
(Do nosso ccrrespotulente.)
TELEGRAMAS
AGENCIA TULE GRAPHIC A
HAVAS RELUTER
Serviço continental e submarino
Pans, 14, m.
Assegura-se que o sr. Germain,
director do Crédifc Lyonnais. sera
eleito presidente do conselho de
administração dos caminhos da ferro do norte da llespanha, em
substituição do sr. Pereire.
Dizem de New-York que corre
ali o boato de ter sido eleito pre-
sidente do Mexico o sr. Gonzalez.
Rio de Janeiro, 12 t.
O cambio bancario regulava ho-
je: sobre Londres, a 23 1{3; sobre
Paria a 4,10.
Londres, 14, t.
JJizein noticias de Lima que um
transporte chileno foi destruido
pela explosão d*um torpedo.
Recomeçaram as hostilidades
entre os albanezes e os montene-
grinos.
3
c
l
Um pobre velho, com uma filha,
desempregado ha muito tempo,
- ue não tem já que vender, e quo
eve alguns mezes da renda da
casa, vendo-se ameaçado de ser
osto na rua. pede aos caridosos
eitores d'esta folha o soccorram
com uma esmola para poder pa-
gar ao senhorio, rernettendo-a ao
escriptorio da administração d'es-
te jornal, onde se poderá dizer a
morada a quem a desejar saber.
BOLSA »E LISBOA
Venderam-se hontem:
Títulos do Banco de Portugal a
98$000 réis.
Acções do Banco Lisboa e Aço-
res. a 98S000 réis.
Obrigações dos Caminhos dô
ferro do Minho e Douro, a90i5000.
Obrigações prediaes d'assenta-
mento a 92^500 réis.
Inseripções a 51,16.
O (dMiirio lllu.Mtrudoru vende-
mc nom leguintCM c.Malieíccimen-
tos:
Bua lartfa de &. Roque. 3,
rua do* RetroxeSrofl 3 7, rua
dou Fanqueiros 14-1; rua la-
RUJiln DM, rua do Ouro til; Pra-
ça de O. Pedro Praça de
Luir. de CumoCA, loja do *r.".ffuft-
Uno, kioxqueN da Silveira .t'ova,
Patriarchal, rua do Príncipe
*■3 e em umbo* 04 kioaquca
do Rocie.
Rendimento da alfandega de Lisboa
Até 13 189:4475626
Em M 21:3403985
Total 210:9883 711
CHRONICA DO DIA
Quinta feira, 15—S. Camillo de
Lelis. S. Henrique imp. O B. Igna-
cio de Azevedo, portuguez e comp.
Mm. Dup. c. br.
Lausperenne no Carmo.
Principio da aurora, 3 h. e 7
Nascimento do sol, 4 h. e 52'
Occaso do sol, 7 h. e 8'
Primeiro preamar. 8 h. coV t.
Segundo preamar, 9 b. e 18 m.
Primeiro baixamar, 3 h.e 6' m.
Segundo baixamar, 3 b. e 30' t.
ESPECTÁCULOS
Principe Hen!.—A's 8 1(4 ho-
ras.
Niniche.
Recreio»—Av8 8 horas e meia.
A notável pianista Annette Es-
sipoff.
pumacío Publico—Festa de ca-
ridade a favor da sociedade pro-
motora da3 creches.
Concerto pela banda da guarda
militar.
Baile infantil com brindes.
Entrada 100 réis. LUboncnKc.— (Amoreiras),
pectaculo de tarde e á noite.
Bruxa vermelha.
Aiiianca—Aa Amoreiras,
dia—Variados espectáculos. A' noite—Ramo de ouro.
Theatro infantil.—(Amoreiras)
de dia variados espectáculos.
A' noite—O barao das ceboli-
nhas. C amòcM — (Belem). A's 8 horas
e 3 quartos.
O homem das cantei las.
O aldeão.
Amores de leoa. Figura» de cera—Rua do Prin-
cipe.
Vistas e quadros novos. — Ca-
mões e Jau.
Vende-se
Es-
de
Typography do Diário llluslrado'
TraveanA da Iloa flora C9
4S T7MA PARELHA de caval-
^ los castanho-maduro, 4 e
5 annos, filhos do Missionário, pu-
ro sangue inglez. Rua das Pedras
Negras, n.° 18.
Joaquim Esteves da Silva coin
estabelecimento de Irens de
ahiguer
3, Paia Occidental do Passeio, 7
45 YT'ESTE estabelecimento ha
bons trens para todos os
serviços. Também se alugam men-
salmente. Preços os da companhia.
41IÍUÂRD A-LIVROS, ha um
que se incumbe de qual-
quer eseripturação commercial.
Carta a N. N., na agencia de an-
nuncios Bastos & Gonçalves, rua
dos Retrozeiroa, 147. loja.
Delicioso
pela fresquidão
43 TTlNHOa cálix, o afamado vi-
" nho Madeira: Cunha A. P.
C., Porto, Carcavellos, Co liares,
etc. Cerveja nacional, iugleza, e
gazosa.
Em consequência de um magni-
fico subterrâneo^ que a casa tem
estas bebidas estão todas fresquis-
simas.
2, Travessa do Catefarás, 4.
42
Joaquim de P/lattos
Chaves, Julião Bartho-
lomew Rodrigues, D.
EmiiiaVasconceilosPin-
toRodrig1 ese Martinho
Vasconcellos Pinto Ro-
drigues mmpremo do-
loroso dever de parti-
ciparaos seus parentes
e pessoas de suas rela-
ções que foi Deus ser-
vido levar da vida pre-
sente, sua esíremosa
esposa, filha e irmã D.
Sophia Rodrigues de
IVlattos Chaves e que o
seu funeral terá logar
hoje, IS do corrente,
saindo o préstito fúne-
bre de sua casa na rua
do Figueira, 5, palas 6
horas da tarde para o
cemiterio occidental.
Esper*m-lhe honrem
este acto com a sua
presença, não fazendo
convites especiaes pelo
estado de consternação
em que se acham.
I^ELMIRA, por C. Braga
Anna polka de Straes; 10
dc junho, valsa por Alarcão. As-
signatura 00, avulso 100 réis. Re-
creio Musical, rua do Poço dos
Negros, 12.
Café torrado
41 ESPECIALIDADE n'este ge* iJ nero, rua de S, Bento, 1^9.
40 LÊONIDE Plantier par- M-7' ticipa ás pessoas das suas
relações que mudou a sua residên-
cia para a rua direita do Sacra-
mento (á Pampulha) n.° 21 1.° an-
ilar esquerdo, e on'erece a sua
casa.
Atelier de gravura
FRANCISCO PflSIOR
39 rjKAVURAS em madeira.
Rua do Ouro, 210, 4.° an-
dar.
Regimento de artilhe-
ria !
38 ( ) CONSELHO adininistrati-
^ vo do referido regimento
faz publico, que no dia 21 do cor-
rente mez, pelas 12 horas do dia,
no seu quartel em Campolide, ha
de proceder A arrematação em has-
ta publica, do calçado.preciso pa-
ra uso das praças do regimento,
durante um anuo,
Para ser admittido a esta arre-
matação, devem os concorrentes
apresentar propostas em carta fe-
chada, ató asjll horas do referi-
do dia, as quaes devem ser assi-
gnadas pelos concorrentes e pelos
seus fiadores, e depositar no co-
fre do conselho a quantia de 65000
rs. Este deposito será restituído
aos concorrentes a quem não for '
adjudicada a arrematação, e será ' elevada á quantia dc 30^000 rs.
áquelles a quem for adjudicada,
conforme é expresso nas condi-
coes que estão patentes na sala
do conselho todos os dias desde as
10 horas da manhã até ás 3 da,
tarde, bem como os respectivos:
padrões.
Suartel em Campolide, 14 de I
o de 1880.
Antonio Rodrigues do Nascimento •
alferes graduado, secretario. " j
Synopses e apon-
tamentos
37 TJARA facilitar o estudo da
grainmatica da lingua par-
tugueza, simplificando extrema- J
mente a analyse das orações.
Seguida edição
Acha-8e á venda nas principaes |
lojas de livros em Lisboa. Preço
200 réis.
Empréstimos
sobre penhores
36 XíO Monte pio Commercial,
rua dos Capellistas, 98, 1.°
andar, empresta-se dinheiro sobre
penhores ae ouro, prata, jóias e
inscripções. Descontam-se juros
de inscripções.
O mesmo estabelecimento rece-
be depositos na sua CAIXA ECO-
NOMIC A, desde 100 até 50.S000
réis abonando aos depositantes o
juro de 3 lj2 0|0 ao anno.
A STERNA 3ELLEZA da PELLE, obtida com o uso da
PERFUMARIA ORIZA
do l. leg a a :jd, fcmecedcr da còrts da Russia.
*0^ 'ESSe- ; ETJEÍÍHEÍ
o CREME-0RZ2A
H|HP&d ;• efc " £
F.$l e CItESIE mau ta e brunqui ia a PELLE
dá-lhe .1IIUNSPAHKXCIA e a
FRESCHU da JCVKNTIOB Alé á edado mai* avançada PHESKIWA IGUAI.MKNTE
ORIZA-LACTE
LOrÁO FJOLIEMR
Branqueia e refresca a pelle Tira as santas
ORIZA-VELOUTÉ
S\DÃ0 seijuodo o dr. 0. REYEIL
O mais suave para a pelle
ESS.-ORIZA
Perfumes botos de todos os
rauiallieles de Oores
Adoptados pela fashion
ORIZA-VELOUTÉ
PÓS de FLOR DE ARROZ
adherenlfs á pelle
Dando-Ihe o aveludado do pecego
M'
Tinturas projcresiru d polo b!*nno.
JAMES SWITHSON V». tú fiasco
Para restituir ao £«v f à Uttrton
a c^r natural coin m
tOUS AS MUUApJfcS ^ - U
COM F.STE UQDTDO não ha nef essidade de U\ AR a CtBEÇl
antes nem dejuÀt API>LICAÇ\0 FÁCIL
IU* ml todo iinmedUto N3o mancha a pelle nem prejudica
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^ feito da seguinte forma:
Subscripçào d'uma obrigaçao em Lisboa 535.
« « " no Porto 2.173
que são dadas firmes e cada subscriptor de:
2 a 20 obrigações receberá uma obrigação
primento ilo artigo 78.® dos estatutos.
Lisboa 30 de junho de 1880.
O secretario
P. A. Martins da Silva.
101 a 500
Ò01 a 1000
1001 a 2000
2001 a 3000
3001 a 3500
«
«
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Cí
«
2
4
8
16
24
32
«
I
J UlII liiU,
VASCONCELLOS MONTEIRO& C.A
I A ratificação terá logar desde 15 do corrente contra a entrega
, dos titulos provisórios.
Lisboa, 13 de julho de 1880.
Pelo Banco Lisboa à Açores
M. J. Dias Monteiro, director.
C. lleincke, gerente.
rs. o
I 34 f JRANDES saldos de fazendas para 160, 200, 300 e 400
^ metro e mais preços.
Vizites claras de 4S000 para cima. Grande sortimento em chapéus
para creanças de 200, 300, 500 até 2£000 rs. Chapéus para senhora
de 2$500 a 105000 réis.
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horas.
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cozer á machina.
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' a U> VftiS ^atla metro de ruc^e Para £°llas e mangas.
Mantinhas de renda para senhoras.
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A'-' úia Meias para senhora cm cor com ris- fi h < '\.,o L 5 cas abertas próprias para a estação.
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plumas e todos os artigos da classe de retrozeiro-, e tudo se vende a
preços baratos, como e sabido pelos numerosos freguezes cVesta casa.
96, ROCIO, 97
Direcção
dasobras pelicas do districto
de Lisboa
Estrada districtal, n.° 113, Lanço das Alcaço-
I vas ao monte de Valle da Mogueira
28 pAZ-SE publico que no dia 27 do corrente ás 12 horas da ma- 1 nhã terá logar na administração do concelho de Vianna do
: Alemtcjo a arrematação de 701,"30 de pedra britada posta na caixa
entre perfis 1 a 50, sendo a base da heitação 490:700, assim como
uma outra tarefa que comprehende 797,00 metros correntes de aber-
tura de caixa, regularisaçào de taludes, ensaibramento e cylindra-
mento entre as mesmos perfis e 571,m22 de calçada em 14 serventias
publicas e particulares entre os perfis 1 a 181 sendo a base da lici- tação 281&610 réis. As condições estão patentes na administração do
concelho de Vianna do Alemtejo e Direcção de Obras Publicas de
Lisboa assim como na secretaria da secção nas Alcaçovas todos os
dias não santificados desde as 10 ató ás 4 horas da tarde.
Direcção des Obras Publicas do districto de Lisboa 14 dc julho de
1880. ' João Pedro Caldeira.
chefe de secção
Vestidos para senhora
27 T?M lã, lã e seda, executados pelos últimos figurinos dc Paris, a
^ y.áOÔO, 10£000, 1U000, 12<SOOO, 13£000, 14}S000, e 15SOOO rs.
Em ^8 horas
Fazem-se pelos mesmos preços á escolha pelos figurinos.
Jose Bernardino de Sousa
9—Praça do Loreto—10
(Vulgo Largo das Buas Egrejas)
Cypriano Rodrigues Nunes
26 f^OM armazém de viveres—Recebeu uma grande quantidade de
^ queijos das ilhas amanteigados.
49 a 51, Rua Larga de S. Roque, 53 a 55
esquina da travessa da Espera, 4
Capitolina da Sil-
veira Vianna Pinto da
Fonseca, Joaquim Pinto
da Fonseca, Ignacio
Pinto da Fonseca, José
Pinto da Fonseca Le-
mos, Capitolina da Sil-
veira Vianna, Francisco
Izidoro Vianna Euge-
nia da Silveira Vianna,
Francisco da Silveira
Vianna, José da Silvei-
ra Vian a, agradecem
por este modo emquan-
to o não fazem pessoal-
mente, a todos os seus
parentes e amigos que
seinteressaramporseu
presado marido, irmão,
genro e cunhado, du-
rante a sua doença, e
que o acompanharam á
sua ultima morada.
No dia 17 do cor-
rente pelas 10 horas
será rezada uma missa
na egreja da Encarna-
ção. suifragandoa alma
do fallecido.
DIÁRIO ILLDSTRAbO
TI IE ATRO
I)OS
R8CRBIQ
(Espectáculo da empreza \mann)
Hoje quinta feira 15 de julho
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VERDADEIROS CIGARROS
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Grande concerto \>eV.\
Ai\ associação 14 Ac juiv\\o
sob a Aiv^cçào Ao maestro («azul
AS 8 E MEIA
0 concerto será dividido em 3 partes
Programma da pianista Essipoff
1.® concerto (mi mineur) com acompanhamento a gran-'
de orchestra Chofin.
2.° (a) Nocturne Field.
(b) La guitarra lliller.
(c! Lea alonettes Lesche tizky.
(d) Variations . Rameou.
3.° Khapsodie (n0 2) Liszt.
Preços: Camarotes de l.a (fechados) 65000 rs., ditos (frente) 5.5000
rs., ditos (lado) 3£500, 2.* oraem. (frente) 33000 rs., ditos (lado) 2£000
rs., fauteuils 800 rs., cadeiras 600 rs., geral 300 rs.
Os srs. arssignautes do COLISEU teem entradas os de cadeiras
com 2 bilhetes e os de geral com 3.
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Grande concerto pela banda da guarda mu-
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S. Miguel da Boa Morte, palacete, junto á
rua Nova da Estrella.
TVJMIXGO 18 do corrente e dias seguintes ás 11 horas para li-
22 quidar, se fará leilão de toda a mobilia que guarnece a casa multo boa o no m«iw prrfciio eMmio. deseripta n'outros annnncios.
PRAÇA BA MERGEANA
TJOMINGO 18 do corrente, terá logar tuna brilhante corrida de
21 touros desempenhada por distinctos amadores, cm benefício
da real capella de Nossa Senhora da Piedade.
Fabrica de calçado
em Estremoz em Estremoz
17 "TjUAS extraoroinarias corridas de touros nos dias 24 e 25 de
julho, por occasião da grande feira annual.
Serãa corridos 20 touros pertencentes á ex.ma sr.a viscondessa dos
Olivaes.
Tomam parte os seguintes artistas:
Cavalleiro, Josó Maria Casimiro Monteiro. Capinhas, Irmãos Ro-
bertas, Peixinhos, Caixinha o Calabaça.
Do dia 10 em diante, os camarotes acliam-se á venda
moz em caza do sr. Januario de Faria.
era Extre-
DYNAMITE
Fabrica na Trafaria
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sivos applicados até hoie.
Excede superiormente a polvera ordinaria na intensidade dos seus
efíeitos, economia, simplicidade e variedade das suas applicações.
A DYNAMITE n.# 1 é a que convém para a fragmentação das
rochas extremamente duras, como são os basaltos, os granitos, cte„
etc.
Não se deteriorando dentro d'agua, qnando mesmo ahi seja de-
morado, o seu emprego é precioso cm trabalhos hydraulicos. E o cx-
p.usivo usado em obras submaritimas ou subiluviaes, nas barras dos
rios, nos poços, etc.
A DYNAMITE n.° 3, muito mais barata, é suficiente para fra-
gmentar as rochas maito duras, mas não se pôde empregar nos tra-
balhos molhados. t?.® X. o kilo 950 réis
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Capsulas a caixas de 100 460 »
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Medalhas de ouro
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tados numero-
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Kecebem-se encomraendas para exportação em casco ou engarra-
fados.
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Pomada do dr. Queiroz
8 "EXPERIMENTADA ba
•■-'mais de 40 annos para curar
impingens c outras doenças de
pefle; vende-se na parmacia Aze-
vedo, no Rocio, e na pharmacia
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Nodoas
7 pOM a agua Siberianas e ti-
^ram todas' sejam em lã. se-
das, setim, etc. Não altera as co-
res, não tem cheiro algum, e por
isso é superior á benzina e a todos
os demais preparados. Rua do Am-
paro, 22, e rua do Arco do Mar-
quez d'Alegrcte, 16. Da-se o im-
porte, não obtendo result ido. Pa-
ra revender, 20 por cento.
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ra Maia & C.a de Pernambuco.
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rar todas as enfermidades abdomi-
naes. sendo de um efleito seguro e
rápido nas doenças do fídago e ba-
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dos pharmaceuticos Ferreira Maia
& C.â de Pcriinmbuco.
Este grande depurativo do san-
gue de composição vegetal, tem
por base a salsa e a aroba com
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doenças que teem origem na im-
pureza do sangue.
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nico.—o seu effeito sedativo é se-
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5 rjHEGOU e
^ sairá depois
de curta demora.
Para carga e passageiros trata-
3 na agencia, Calçada do Ferre-
ial, 7, Lisboa.
O agente
J. M. Alcobia.
9 A ADMINISTRAÇÃO da fa- A zenda da casa real preten-
de dar de arrematação, e a prom-
pto pagamento, o fornecimento de
carnes verdes para o consumo da
real ucharia, no paço da Ajuda.
Recebem-se propostas em carta
fechada até á uma hora da tarde
do dia 15 do corrente, para serem
abertas uma hora depois na presen-
ça das pessoas que concorrerem a
este acto.
As condições estarão patentes na
secretaria, no palacio das Neces-
sidades, das 10 horas da manhã ás
4 horas da tarde, desde o dia 9 do
corrente em diante.
Administração da fazenda da ca-
sa real em 7 de julho de 1880.— Antonio Augusto dos Santos.
Para GIBRALTAR
O vapor
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Capitão Dnimmoiid
4 1?S PERA-SE
de 14 a 15 do
corrente para sair
, ... —-—depois da indispen- sável demora.
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Sodré, 64, l.#
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Para LONDRES
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pois da indispen- sável demora.
Para carga e passagens trata-se
o Caca do Sodré, 64, 1.°
Os agentes
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Para a Bahia, Rio de
Janeiro e Santos, re-
cebendo carga para
o Rio Grande do Sul
HH|HH 2 "DARA os por-
tos acima,
sahirá depois de
curta demora em
Lisboa, o paquete inglez GASSENDI, que se es-
pera de Liverpool em 15 de julho.
Para carga e passagens trata-se
na rua do Alecrim, n.# 10.
Os agentes
Garland Ladiley & C."
THE PACIFIC STEAM NAVIGATION COMPANY
Para o Rio de Janeiro, Montevideu,
Buenos-Ayres, Valparaizo, Arica, Islay e Callau
SAIR AO OS PAQUETES
Cordillera a 20 de julho. | Valparaiso a 17 de agosto.
'Iberia a 4 de agosto. I 'Magellan a 1 de setembro.
*Os paquetes Iberia e Magellan farão escala por Pernambaott
e Bahia.
Faz-se abatimento ás famílias que viajarem para os portos do Bra-
zil c Rio da Prata.
Para carga e passagens trata-se com 09
Agente*
No Porto Em Lisboa
Vasco Ferreira Pinto Basto. E. Pinto Basto & C.
Largo de 8. João Novo, 10. Caes do Sodré, 64.