a solidão do consumismo rose nânie heringer da silva

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A solidão do A solidão do consumismo consumismo Rose Nânie Heringer da Silva Rose Nânie Heringer da Silva

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Page 1: A solidão do consumismo Rose Nânie Heringer da Silva

A solidão do consumismoA solidão do consumismo

Rose Nânie Heringer da SilvaRose Nânie Heringer da Silva

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Page 3: A solidão do consumismo Rose Nânie Heringer da Silva

De quantos pares de sapatos uma pessoa De quantos pares de sapatos uma pessoa realmente precisa?realmente precisa?

De quantos vestidos, gravatas, quadros?De quantos vestidos, gravatas, quadros?De quantos aparelhos de telefone?De quantos aparelhos de telefone?

De quantas linhas de telefone?De quantas linhas de telefone?

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Page 5: A solidão do consumismo Rose Nânie Heringer da Silva

Talvez o mais apropriado seja reformular Talvez o mais apropriado seja reformular essas perguntas.essas perguntas.

Page 6: A solidão do consumismo Rose Nânie Heringer da Silva

Quantos pares de sapatos eu quero?Quantos pares de sapatos eu quero?

Quantos vestidos ou camisasQuantos vestidos ou camisaspreciso ter em meu guarda-roupapreciso ter em meu guarda-roupa

para que me sinta segura ou seguro?para que me sinta segura ou seguro?

Quantos diferentes perfumes?Quantos diferentes perfumes?

Quantos diferentes e caríssimos Quantos diferentes e caríssimos quadros pendurados nas paredes?quadros pendurados nas paredes?

Page 7: A solidão do consumismo Rose Nânie Heringer da Silva

Alguém disse, certa vez:Alguém disse, certa vez:““Se você possui duas coisas iguais, Se você possui duas coisas iguais,

com certeza de uma delas não precisa.”com certeza de uma delas não precisa.”

Page 8: A solidão do consumismo Rose Nânie Heringer da Silva

Variação sobre o tema:Variação sobre o tema:““Se você possui alguma coisa supérflua, Se você possui alguma coisa supérflua,

ela não deveria estar com você.”ela não deveria estar com você.”

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Page 10: A solidão do consumismo Rose Nânie Heringer da Silva

Quantas vezes ouvimos alguém dizer Quantas vezes ouvimos alguém dizer que tem sapatos que nunca usou?que tem sapatos que nunca usou?

Não obstante, lá vai ela ao Não obstante, lá vai ela ao shoppingshopping comprar um belíssimo par de sapatos, comprar um belíssimo par de sapatos,

simplesmente porque... simplesmente porque... era belíssimo!era belíssimo!

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Page 12: A solidão do consumismo Rose Nânie Heringer da Silva

São tantas as lojas abarrotadasSão tantas as lojas abarrotadasde pessoas comprando coisas que,de pessoas comprando coisas que,

no mais das vezes, no mais das vezes, jamais ou pouquíssimo usarão!jamais ou pouquíssimo usarão!

Page 13: A solidão do consumismo Rose Nânie Heringer da Silva

Por outro lado,Por outro lado,não são poucas as notíciasnão são poucas as notíciasna televisão e nos jornaisna televisão e nos jornais

sobre pessoas sem teto, sem sapato,sobre pessoas sem teto, sem sapato,sem alguma coisa decente para vestir, sem alguma coisa decente para vestir,

sem o pão de cada dia, sem escola, sem o pão de cada dia, sem escola, sem hospital!sem hospital!

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Que paradoxo! Que triste paradoxo!Que paradoxo! Que triste paradoxo!

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Será que não nos está faltando alguma Será que não nos está faltando alguma coisa muito importante, que nos faz sair coisa muito importante, que nos faz sair

para comprarpara comprarmuito, muito mais do que precisamos?muito, muito mais do que precisamos?

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Parece que o consumismoParece que o consumismovirou paliativo para solidão, virou paliativo para solidão,

vazio, vazio, frustrações, frustrações,

falta de metas e objetivos maiores.falta de metas e objetivos maiores.

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Pensemos, por um instante...Pensemos, por um instante...As compras são passageiras.As compras são passageiras.

Page 28: A solidão do consumismo Rose Nânie Heringer da Silva

As compras duram enquanto dura o As compras duram enquanto dura o dinheiro. dinheiro.

E quase sempreE quase semprea alegria experimentada é superficial. a alegria experimentada é superficial.

E fugaz.E fugaz.

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Não raro, as compras duram bem mais Não raro, as compras duram bem mais que o dinheiro que o dinheiro

(para felicidade dos lojistas (para felicidade dos lojistas e felicidade ainda maior dos banqueiros). e felicidade ainda maior dos banqueiros).

Neste caso, a satisfação,Neste caso, a satisfação,além de efêmera, além de efêmera, é inconseqüente.é inconseqüente.

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Talvez devêssemos nos perguntar que Talvez devêssemos nos perguntar que lacunas precisam ser tão urgentemente lacunas precisam ser tão urgentemente

preenchidas que nos impelem a um preenchidas que nos impelem a um consumismo desenfreado e a acumular consumismo desenfreado e a acumular

supérfluos?supérfluos?

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E o que nos resta depois desse furor E o que nos resta depois desse furor comprista? comprista?

Será que conseguimos preencherSerá que conseguimos preenchernossas lacunas, nossos vazios?nossas lacunas, nossos vazios?

Será?Será?

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É um grande vazioÉ um grande vazioque leva ao consumismo que leva ao consumismo

ou o consumismo é que dá origemou o consumismo é que dá origema um tremendo vazio?a um tremendo vazio?

Page 35: A solidão do consumismo Rose Nânie Heringer da Silva

Talvez a resposta seja:Talvez a resposta seja:

Não importa! O que importa éNão importa! O que importa éque o resultado certamente será que o resultado certamente será

(mais) um círculo vicioso em nossa vida: (mais) um círculo vicioso em nossa vida:

o vazio ou a solidão leva ao consumismoo vazio ou a solidão leva ao consumismoque leva ao vazio ou à solidãoque leva ao vazio ou à solidão

que leva ao consumismoque leva ao consumismoque leva...que leva...

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Autoria e Montagem: NânieAutoria e Montagem: Nânie

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