a seguraÇa do paciente em nefropediatria: o cuidado com o cateter da crianÇa em hemodiÁlise

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM – CAMPUS IV ALEXANDRE AGUIAR PEREIRA CAMILA MARSOLA SANDIN CAROLINE MARINHO PEREIRA FABIANE OLIVEIRA DA SILVA SEVERINO FLORENCIO DA PENHA NETO A SEGURAÇA DO PACIENTE EM NEFROPEDIATRIA: O CUIDADO COM O CATETER DA CRIANÇA EM HEMODIÁLISE

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Estudo de Caso realizado em um centro de referência em diálise pediátrica do Estado do Pará, que teve como tema principal a segurança do paciente através dos cuidados com o cateter para Hemodiálise em nefropediatria.

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARCENTRO DE CINCIAS BIOLGICAS E DA SADE CCBSCURSO DE GRADUAO EM ENFERMAGEM CAMPUS IV

ALEXANDRE AGUIAR PEREIRACAMILA MARSOLA SANDINCAROLINE MARINHO PEREIRAFABIANE OLIVEIRA DA SILVASEVERINO FLORENCIO DA PENHA NETO

A SEGURAA DO PACIENTE EM NEFROPEDIATRIA: O CUIDADO COM O CATETER DA CRIANA EM HEMODILISE

Belm2014ALEXANDRE AGUIAR PEREIRACAMILA MARSOLA SANDIMCAROLINE MARINHO PEREIRAFABIANE OLIVEIRASEVERINO FLORENCIO DA PENHA NETO

A SEGURAA DO PACIENTE EM NEFROPEDIATRIA: O CUIDADO COM O CATETER DA CRIANA EM HEMODILISE

Trabalho do Seminrio Integrador apresentado Universidade do Estado do Par (UEPA) Campus IV, Curso de Graduao em Enfermagem, como requisito bsico para a avaliao total e/ou parcial, orientado pela docente Paula Rocha.

Aprovado em: ___/___/___

BANCA AVALIADORA:

____________________________________Prof. Nome do Professor

_____________________________________Prof. Nome do Professor

RESUMO

Estudo de Caso realizado em um centro de referncia em dilise peditrica do Estado do Par, que teve como tema principal a segurana do paciente atravs dos cuidados com o cateter para Hemodilise em nefropediatria. A utilizao de cateteres intravasculares na Hemodilise constitui-se num dos importantes avanos tecnolgicos para o processo assistencial, porm a implantao e utilizao dos mesmos podem acarretar riscos especialmente as infeces por cateteres que podem evoluir com gravidade acarretando aumento de custos para as instituies hospitalares e colocam em risco a vida dos pacientes. O objetivo do estudo a promoo da segurana do paciente atravs de uma atividade ldica-educativa para os cuidadores e pacientes peditricos submetidos hemodilise. Estudo de carter qualitativo-observacional, realizado na Fundao Santa Casa de Misericrdia do Par no perodo de 3 24 de abril no Centro de Terapia Renal Substutiva Peditrica, tendo como pblico-alvo os pacientes acompanhados pelo setor e seus familiares. Para a coleta de dados inicialmente foi realizada a observao da dinmica de acolhimento e acompanhamento dos pacientes e seus familiares e posteriormente foi realizado pelos discentes do 5 semestre da Universidade do Estado do Par uma atividade ldico-educativa para o pblico-alvo atravs de pardia, distribuio de folders informativos e uma dinmica com perguntas e respostas para os cuidadores. Foi possvel perceber, em muitos momentos, a aceitao do que estava sendo ensinado e a reciprocidade entre os discentes de Enfermagem e seu pblico. A atividade facilitou o contato com o pblico, deixando-o mais a vontade e interessado em participar das tarefas. Muitas mes fizeram questo de expor sua opinio sobre o tema e se revelaram participativas durante as dinmicas. Conclumos que o estudo permitiu identificar o papel do Enfermeiro durante a assistncia s crianas em Hemodilise, bem como as complicaes mais frequentes surgidas com a ausncia de cuidados adequados com o cateter e a importncia de atividades educativas para os familiares para a reduo dos ndices de infeces ligadas ao cateter peditrico. Acrescenta-se ainda, que para a Enfermagem e os demais profissionais da sade atuantes nos servios de nefrologia so de extrema importncia, porpromoverem mudanas na forma de assistir, abordar e orientar as crianas e seus familiares, incluindo em sua prtica, atividades educativas que sejam capazes de envolver o paciente nesta faixa etria e seus acompanhantes. Palavras-chave: Segurana do paciente; Hemodilise; Cateter Peditrico; Risco de Infeco; Papel da Enfermagem.

SUMRIO

1.INTRODUO51.1PROBLEMTICA51.2JUSTIFICATIVA E QUESTES NORTEADORAS51.3 OBJETIVOS6GERAL6ESPECFICO62FUNDAMENTAO TERICA62.1A INSUFICINCIA RENAL62.2A SEGURANA DO PACIENTE E SUA IMPORTNCIA72.3O CATETER E SUAS IMPLICAES EM PEDIATRIA82.4O PAPEL DA ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECO POR CATETER83METODOLOGIA83.1TIPO DE ESTUDO83.2 LOCAL DE ESTUDO93.2PBLICO-ALVO93.3DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE94.RESULTADOS105.CONCLUSO10REFERNCIAS11APNDICES13

1. INTRODUO1.1 PROBLEMTICAA Hemodilise um tratamento que consiste na remoo de lquidos e substncias txicas do sangue. o processo de filtragem e depurao de substncias indesejveis, funcionando com um rim artificial. Pode ser entendido como uma terapia de substituio realizada em pacientes portadores de insuficincia renal, j que nesses casos o organismo no consegue eliminar tais substncias devido falncia dos mecanismos excretores renais.Na Hemodilise, a utilizao de cateteres intravasculares para administrao de medicamentos, retirada de excretas e toxinas, derivados sanguneos, suporte nutricional e monitorizao hemodinmica, constitui-se num dos importantes avanos tecnolgicos no tratamento, porm a implantao e utilizao dos mesmos podem acarretar riscos, especialmente os eventos infecciosos graves que elevam os custos hospitalares e colocam em risco a vida dos pacientes, agravando-se significativamente em pacientes peditricos (SILVA et al, 2009).Segundo Barros(1999) cabe ao Enfermeiro que trabalha em Hemodilise realizar as funes administrativas, assistenciais, educativas e de pesquisa. O interesse desse estudo surgiu a partir da observao de visitas tcnicas realizadas pelos discentes da Universidade do Estado do Par (UEPA), Turma A, 3 semestre, ao setor de Hemodilise da Fundao Santa Casa de Misericrdia do Par (FSCMPa). Sabendo que pode haver vrias complicaes durante este tratamento e que o enfermeiro exerce um papel fundamental para a melhora deste paciente, ao passo que o nico profissional capacitado para implantar e manipular o cateter peditrico, torna-se imprescindvel discutir sobre a questo da segurana desse paciente no ambiente hospitalar e domiciliar relacionado aos cuidados necessrios com o cateter.

1.2 JUSTIFICATIVAE QUESTES NORTEADORASEste estudo aborda um tema de suma relevncia para a Enfermagem e sua arte de cuidar, medida que busca entender a melhor maneira de se impedir os consequentes riscos de infeco em cateter peditrico, por meios educativos que levem orientaes para os familiares e acompanhantes de crianas que passam pelo tratamento hemodialtico. Alm disso, ele pode servir de auxlio para estes profissionais ao passo que releva novas maneiras de se incluir a famlia no processo do cuidar e garante uma prtica pautada na segurana desse paciente.O tratamento dialtico consiste em uma teraputica complexa, realizado na maior parte das vezes pela equipe de Enfermagem, no qual a atuao dos profissionais decisiva diante da identificao e controle das diferentes complicaes decorrentes da sesso dialtica (SILVA et al, 2009).Mediante o exposto, surgem a seguintes questes: qual o papel do Enfermeiro para a promoo da segurana do paciente peditrico em tratamento de Hemodilise? Qual o impacto que aes educativas relacionadas ao cuidado com o cateter podem promover aos familiares e a equipe de enfermagem? Qual a melhor maneira de se orientar os familiares dos pacientes peditricos quanto aos riscos de infeco por cateter?.

1.3OBJETIVOS GERALPromover a segurana do paciente atravs de uma atividade ldica-educativa para os cuidadores e pacientes peditricos submetidos Hemodilise.

ESPECFICO Realizar pesquisa bibliogrfica sobre a segurana do paciente sobre o tema; Confeccionar uma tecnologia (FOLDER) para a prtica educativa de cuidadores, a fim de que se tornem aptos e ativos no processo do cuidar; Destacar o papel do Enfermeiro enquanto principal agente observador, cuidador, disseminador de informaes e orientador.

2. FUNDAMENTAO TERICA2.1 A INSUFICINCIA RENALO Sistema Urinrio responsvel pela elaborao, conduo, armazenamento e eliminao dos restos metablicos no necessrios ao organismo. Quando este mecanismo fica afetado acontece o que chamamos de Insuficincia Renal.A Insuficincia Renal sobrevm quando os rins no conseguem remover os resduos metablicos do corpo nem realizar as funes reguladoras. As substncias normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos lquidos corporais em consequncia da excreo renal prejudicada, levando a uma ruptura nas funes metablicas e endcrinas, bem como a distrbios hdricos, eletrolticos e cido-bsicos (BRUNNER et al,2006). Neste estgio, a Hemodilise surge como o principal mecanismo de suporte para a sobrevivncia de uma pessoa.Segundo SmeltzereBare(2006): A Hemodilise o mtodo de dilise mais comumente utilizado, no qual substncias nitrogenadas so extradas do sangue e o excesso de gua removido. O sangue carregado de toxinas e resduos nitrogenados desviado do paciente para um aparelho, um dialisador, no qual limpo e devolvido ao paciente. Portanto, a hemodilise uma importante terapia de manuteno da vida de pessoas que tm suas funes renais afetadas pela insuficincia renal aguda ou crnica.A Insuficincia Renal Aguda (IRA) caracterizada por uma reduo abrupta da funo renal que se mantm por perodos variveis, resultando na inabilidade dos rins em exercer suas funes bsicas de excreo e manuteno da homeostase hidroeletroltica do organismo. reversvel e resulta da diminuio do volume circulante (RIELLA, 2003). Em poucos casos, usa-se a hemodilise como forma de tratamento.A Insuficincia Renal Crnica (IRC), ou Doena Renal em Estgio Terminal (DRET), uma deteriorao progressiva e irreversvel da funo renal, na qual fracassa a capacidade do corpo para manter os equilbrios metablicos e hidroeletroltico, resultando em uremia ou azotemia (reteno de ureia e outros resduos nitrogenados no sangue). A dilise, um tipo de tratamento, iniciada quando o paciente no consegue manter um estilo de vida razovel com o tratamento conservador (RIELLA, 2003).

2.2 A SEGURANA DO PACIENTE E SUA IMPORTNCIADesde 2004 a Organizao Mundial de Sade (OMS) tem visto a segurana do cuidado ao paciente como uma prioridade de sade pblica mundial. Exemplo disso a criao de campanhas internacionais que visam melhorar a qualidade e segurana dos servios prestados, envolvendo o paciente e seus familiares no processo do cuidar.O enfermeiro tem importante papel no processo teraputico, visto que o profissional da equipe multidisciplinar que mais manipula o sistema de cateteres implantados, realizando curativos, punes e outros procedimentos (RUSSI, 2006). Dentre as funes assistenciais deste profissional, destaca-se: orientar pacientes renais e seus familiares quanto ao autocuidado e tratamento dialtico; assistir o paciente em tratamento dialtico mediante elaborao do processo de enfermagem; prevenir, identificar e tratar complicaes intradialticas em conjunto com a equipe mdica; estabelecer normas e rotinas para preveno e controle de infeces hospitalares na unidade de dilise.

2.3 O CATETER E SUAS IMPLICAES EM PEDIATRIAEm crianas muito pequenas e em neonatos, a ponta do cateter deve ser posicionada radiologicamente na parte superior do trio direito. Nos neonatos, um cateter pode ser inserido na veia cava pelo vaso umbilical, se ainda estiver permevel. A maioria desses cateteres pode ser deixada no local durante vrias semanas. Colocados em uma veia jugular interna ou subclvia, esses cateteres podem ser deixados no local por perodos prolongados. Em crianas menores, a criao de uma fstula arteriovenosa (AV) entre a artria radial e a veia ceflica do brao no-dominante com uma anastomose trmino-lateral um modo comum de acesso vascular(FINE; TEJANI, 2010).A patognese das infeces relacionadas com cateter multifatorial e complexa. As potenciais fontes de contaminao dos dispositivos intravasculares so: as mos dos profissionais; microflora da pele do doente; ponta de cateter contaminada durante a insero; colonizao das conexes do cateter; fluidos contaminados; via hematognea (PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DE INFECO, 2006, p.5).

2.4 O PAPEL DA ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECO POR CATETERPartindo do princpio que o Enfermeiro o profissional responsvel pela implantao e manuteno do cateter peditrico, por meio de tcnicas apropriadas e especializadas, ele deve ter como conduta certos procedimentos fundamentais para o sucesso do tratamento hemodialtico. Esses procedimentos necessitam ser rigorosamente seguidos e bem realizados. Mediante as vrias dimenses que esto implicadas, espera-se que a equipe de sade no se restrinja apenas ao uso de saberes acadmicos, focados na perspectiva do modelo clnico de interveno, mas que assuma uma conduta capaz de contextualizar o atendimento de necessidades que se insurgem como prioritrias para o paciente renal (PIETROVSK; DALL'AGNOL, 2006).

3. METODOLOGIA3.1 TIPO DE ESTUDOEste estudo consiste em um relato de experincia de carter qualitativo-observacional vivenciado pelos discentes durante a realizao das atividades prticas da disciplina de pediatria no perodo de 03 a 17 de abril de 2014, suja finalidade de identificar os impactos da atividade educativa para a realidade dos cuidadores dos pacientes em hemodilise.

3.2 LOCAL DE ESTUDOO estudo foi realizado na Fundao Santa Casa de Misericrdia do Par (FSCMPa), no Centro de Terapia Renal Substitutiva Peditrica, que conta com 27 pacientes peditricos inscritos no programa, em tratamento de 3 vezes por semana de 3 a 4 horas por dia. Cada turno composto por 7 pacientes renais. Pacientes estes que so divididos em 4 turnos para o seu tratamento de Hemodilise.O Centro de Terapia Renal Substitutiva Peditrica da FSCMPa foi inaugurado em 11 de novembro de 2011, se tornando o primeiro servio especializado no atendimento de crianas e adolescentes menores de 18 anos com doenas renais agudas e crnicas, contando com uma composta por profissionais especializados, incluindo 2 enfermeiros, 8 tcnicos de enfermagem, 2 mdicos, 1 fisioterapeuta, 1 terapeuta ocupacional, 1 psiclogo, 1 administrador e 1 coordenadora tcnica.

3.3 PBLICO-ALVOPacientes peditricos assistidos pelo setor de Terapia Renal Substitutiva da SCMPae seus cuidadores.

3.4 DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADEInicialmente foram realizadas visitas tcnicas para se verificar a rotina do setor, estrutura do ambiente, principais enfrentamentos e dificuldade dos pacientes, o trabalho do enfermeiro e funcionamento das mquinas de Hemodilise.Na segunda visita foi realizada a atividade com o objetivo de orientar e levar maior conhecimento ao pblico presente atravs de palestras, msicas e brincadeiras. Ela dividiu-se em trs fases: apresentao de uma pardia (APNDICE A), com uma letra adaptada aos sintomas da infeco para um maior aprendizado das crianas e fixao do contedo abordado; entrega do folder (APNDICE B) com as devidas orientaes a respeito do que infeco, o que cateter, sinais e sintomas de uma infeco, consequncias e cuidados para evitar complicaes e, por fim, uma dinmica para testar o aprendizado dos participantes com posterior entrega de brindes.Nos dias 23 e 24 de abril de 2014, os alunos de enfermagem se caracterizaram com cores e adereos ldicos para chamar a ateno do pblico, principalmente das crianas, e se verificou a interao entre os estudantes e os pacientes, despertando a concentrao do pblico-alvo, fazendo com que fosse aprendido e absorvido com mxima eficincia as informaes explicadas sobre o assunto. O pblico mostrou-se receptivo s informaes dadas e a dinmica oferecida, participando da atividade feita com perguntas a respeito das atitudes boas e atitudes ruins com o cateter.

4. RESULTADOSA partir da observao e anlise dos dados foi possvel perceber, em muitos momentos, a aceitao do que estava sendo ensinado e a reciprocidade entre os discentes de enfermagem e seu pblico. Nesse contexto os pacientes passaram a enxergar a importncia dos cuidados do tratamento, tanto hospitalares como domiciliares, com mais ateno aps as tcnicas metodolgicas. A caracterizao dos discentes, a distribuio dos folders e a dinmica executada por meio da pardia e de perguntas e respostas facilitou o contato com o pblico, deixando-os mais a vontade e interessados em participar da atividade. Muitas mes fizeram questo de expor sua opinio sobre o tema e se revelaram bastante solicitas ao responderem a perguntas feitas. Perceber que muitas crianas e acompanhantes aprenderam a pardia, leram juntos as informaes contidas nos folders e fizeram da atividade uma brincadeira educativa, garantiu o cumprimento do que foi proposto e o sucesso de todo o trabalho.Inicialmente, a tarefa deveria ser executada apenas em um dia, contudo fomos convidados a realiz-la tambm no dia seguinte, com outros pacientes e acompanhantes. Tal convite, nos comprovou o xito da atividade e nos permitiu agregar mais saberes e levar mais informaes a outras pessoas, enriquecendo nosso aprendizado.

5. CONCLUSOA realizao deste estudo permitiu identificar importncia do papel do enfermeiro em aes de promoo da segurana do paciente em hemodilise, bem como as complicaes mais frequentes e a importncia da orientao familiar para a preveno das infeces ligadas ao cateter peditrico.O Enfermeiro tem um papel fundamental durante o tratamento dialtico, pois ele que lida diretamente com o paciente durante toda a sesso, devendo prestar uma assistncia integral e humanizada a este. Dessa forma, juntamente com a educao continuada dos pacientes e cuidadores, permite que este profissional promova aes de segurana estes pacientes atravs da preveno de infeces, minimizando-se possveis intercorrncias e/ou intervindo rapidamente sobre elas, atravs do diagnstico precoce e evitando evoluir para casos mais graves.Acrescenta-se ainda, que a Enfermagem e demais profissionais da sade atuantes nos servios de nefrologia, necessitam primar por uma prtica mais integralizante, promovendo mudanas na forma de assistir, abordar e orientar as crianas e seus familiares, incluindo em sua prtica, atividades educativas que sejam capazes de envolver o paciente nesta faixa etria.

REFERNCIAS

1. ANDRADE, Gustavo et al. Manejo dos Cateteres de Hemodilise: Papel dos Procedimentos Intervencionistas. Jornal Brasileiro de Nefrologia, volume XXVII,n 3 - Setembro de 2005.

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3. BRUNNER, LillianSholtis; SUDDARTH, Doris Smith; SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Brunner&suddarth tratado de enfermagem mdica-cirrgica. 11. Ed - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 2.v.

4. FINE, Richard N.; TEJANI, Amir. Dilise em Bebs e Crianas. Manual de Dilise - 2 Ed, captulo 34, 2010.

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8. PIETROVSK, Vanusa; DALL'AGNOL, Clarice Maria. Situaes significativas no espao- contexto da hemodilise: o que dizem os usurios de um servio?. Revista Brasileira de Enfermagem[peridico na Internet], 2006; out [citado 2010 Maio 22] ; 59(5): 630- 635. Disponvel em: . Acessado em: .

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10. RIELLA, Miguel Carlos. Princpios de nefrologia e distrbios hidroeletrolticos. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003.

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12. RUSSI, D.P. Cateteres venosos totalmente implantveis em crianas: experincia de dez anos. [monografia]. Florianpolis (SC): Universidade Federal de Santa Catarina; 2006.

13. SMELTZER, S.C.; BARE, B.G.Brunner&Suddarth: Tratado de Enfermagem Mdico-Cirrgica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

14. SILVA, G.L.D.F.; THOM, E.G.R. Complicaes do procedimento hemodialtico em pacientes com insuficincia renal aguda: intervenes de enfermagem. Revista Gacha de Enfermagem. 2009; 30(1):33-9. 8.

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16. ZAGURY, Alberto; BANDEIRA, Maria de Ftima. Reviso/Atualizao em Nefrologia Peditrica: Manejo da insuficincia renal aguda na infncia.Jornal Brasileiro de Nefrologia, 1997; 19(1): 77-83.

APNDICES

APNDICE AShow da Enfermagem Pardia da msica Show da Poderosas da cantora Anitta.

Prepara... Que agora horaDo show da EnfermagemQue vem ajudar as mes da unidadeS com os cuidados Expulsa a infeco, que fica de cara com o cho

Prepara... Tente ficar atento no que eu vou dizerQuando comea a coar eu j entendo, eu seiMeu exrcito de anticorpos tem muito poderAmeaa as bactrias que afetam voc

Refro:Lave as mos que para ter cuidadoNo esquea de ficar ligadoNos sintomas da infeco:Febre, dor e coceiralocal11

Pus, inchao e vermilhido (2x)APNDICE B - frente

APNDICE B - verso