farmacÊutico na unidade de hemodiÁlise

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FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE Adriana Rodrigues Chaves Farmacêutica – Bioquímica - Universidade Federal de Ouro Preto Farmacêutica – Bioquímica - Universidade Federal de Ouro Preto Pós graduada em Saúde Pública - Instituto Superior de Ensino e Pós graduada em Saúde Pública - Instituto Superior de Ensino e Pesquisa - INESP/FUNEDI Pesquisa - INESP/FUNEDI Gerente de Logística - Hospital São João de Deus – Divinópolis - Gerente de Logística - Hospital São João de Deus – Divinópolis - MG MG Professora de Farmacologia do Instituto Superior de Ensino e Professora de Farmacologia do Instituto Superior de Ensino e Pesquisa FUNED/INESP Pesquisa FUNED/INESP Professora convidada do curso de Pós Graduação Pitágoras – BH - Professora convidada do curso de Pós Graduação Pitágoras – BH - MG MG Diretora Técnica e Científica da Empresa Ocean Equipamentos Diretora Técnica e Científica da Empresa Ocean Equipamentos Médicos Ltda. Médicos Ltda. Sócia-proprietária e Consultora da Empresa Biosolution Consultoria Sócia-proprietária e Consultora da Empresa Biosolution Consultoria em Saúde Ltda em Saúde Ltda Responsável pela implantação do Controle de Tratamento de Água e Responsável pela implantação do Controle de Tratamento de Água e Farmácia de Produção dos Concentrados para Hemodiálise no Hospital Farmácia de Produção dos Concentrados para Hemodiálise no Hospital

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FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE. Adriana Rodrigues Chaves Farmacêutica – Bioquímica - Universidade Federal de Ouro Preto Pós graduada em Saúde Pública - Instituto Superior de Ensino e Pesquisa - INESP/FUNEDI Gerente de Logística - Hospital São João de Deus – Divinópolis - MG - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Adriana Rodrigues Chaves

• Farmacêutica – Bioquímica - Universidade Federal de Ouro PretoFarmacêutica – Bioquímica - Universidade Federal de Ouro Preto

• Pós graduada em Saúde Pública - Instituto Superior de Ensino e Pesquisa - Pós graduada em Saúde Pública - Instituto Superior de Ensino e Pesquisa -

INESP/FUNEDIINESP/FUNEDI

• Gerente de Logística - Hospital São João de Deus – Divinópolis - MG Gerente de Logística - Hospital São João de Deus – Divinópolis - MG

• Professora de Farmacologia do Instituto Superior de Ensino e Pesquisa FUNED/INESPProfessora de Farmacologia do Instituto Superior de Ensino e Pesquisa FUNED/INESP

• Professora convidada do curso de Pós Graduação Pitágoras – BH - MGProfessora convidada do curso de Pós Graduação Pitágoras – BH - MG

• Diretora Técnica e Científica da Empresa Ocean Equipamentos Médicos Ltda.Diretora Técnica e Científica da Empresa Ocean Equipamentos Médicos Ltda.

• Sócia-proprietária e Consultora da Empresa Biosolution Consultoria em Saúde LtdaSócia-proprietária e Consultora da Empresa Biosolution Consultoria em Saúde Ltda

• Responsável pela implantação do Controle de Tratamento de Água e Farmácia de Responsável pela implantação do Controle de Tratamento de Água e Farmácia de

Produção dos Concentrados para Hemodiálise no Hospital São João de Deus – Produção dos Concentrados para Hemodiálise no Hospital São João de Deus –

Divinópolis - MGDivinópolis - MG

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Page 3: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

No Brasil foi elaborada em 2002 uma Proposta de Consenso

Nacional de AF, que define a Atenção Farmacêutica como “um

modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da

Assistência Farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos,

comportamentais, habilidades, compromissos e co-

responsabilidades na prevenção de doenças, promoção e

recuperação da saúde de forma integrada à equipe de saúde.

Page 4: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE
Page 5: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Hemodiálise Filtro: dialisador (rim capilar)

Soluções concentradas (ácida e básica) para hemodiálise

(MEDICAMENTO)

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Tabela demonstrativa do consumo de Material Médico e MedicamentosUnidade de Hemodiálise ( 2600 sessões mês )

Mat/Med Consumo mensalVolume de Soro fisiológico 0,9% 500 ml 7000 frascos

Volume de Heparina 5000 UI ; frascos 5 ml 1300 frascos

Água bidestilada para injeção 10 ml 818 ampolas

Acido Ascórbico Amp 500 mg 5 mL 727 ampolas

Cefalotina Sódica Frasco ampola 60 frascos

Dipirona 500 mg ampola 2 mL 120 ampolas

Cloreto de Potássio 10% 10 ml 210 ampolas

Fenobarbital 100 mg Cp 24 cp mês

Fonte: Unidade de Hemodiálise – HSJDSistema MV 2000 - Módulo MGES

Page 7: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

RDC 154 - 5.3.2. Todo concentrado químico deve ser mantido armazenado ao

abrigo da luz, calor e umidade, em boas condições de ventilação e higiene

ambiental, e com controle do prazo de validade.

Concentrados Polieletrolíticos

Page 8: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Controle do Estoque dos Materiais e Medicamentos

Page 9: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Materiais de Limpeza e

desinfecção

Máquina de Hemodiálise

BANCADA DE REUSO PARA LAVAGEM DOS CAPILARES

Page 10: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Máquina de Hemodiálise

Page 11: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

RESOLUÇÃO-RDC Nº 154, DE 15 DE JUNHO DE 2004Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento dos

Serviços de Diálise. Necessidade de redefinir os critérios mínimos para o funcionamento e

avaliação dos serviços públicos e privados que realizam diálise em

pacientes ambulatoriais, portadores de insuficiência renal crônica,

bem como os mecanismos de sua monitoração; considerando a

necessidade de redução dos riscos aos quais fica exposto o paciente

que se submete à diálise.

Page 12: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

4.4. Todo serviço de diálise deve implantar e implementar um Programa

de Controle e Prevenção de Infecção e de Eventos Adversos

(PCPIEA), subsidiado pela Portaria GM/MS n.º 2616, de 12 de maio de

1998, ou instrumento legal que venha a substituí-la.

Page 13: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

5. PROCEDIMENTOS DO SERVIÇO DE DIÀLISE

5.1. Todo serviço de diálise deve estabelecer, por escrito, em conjunto com o responsável pelo

PCPIEA, uma rotina de funcionamento, assinada pelo médico RT e pelo enfermeiro responsável

pelo serviço, compatível com as exigências técnicas previstas neste Regulamento e que

contemple, no mínimo, os seguintes itens:

a) PCPIEA

e) processamento de artigos e superfícies;

f) controle de qualidade do reuso das linhas e dos dialisadores;

g) controle do funcionamento do sistema de tratamento da água tratada para diálise;

h) procedimentos de operações, manutenção do sistema e de verificação da qualidade da água;

k) procedimentos de biossegurança.

Page 14: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

7. EQUIPAMENTOS

7.3. Deve ser feita análise microbiológica de uma amostra do dialisato colhida da máquina de

diálise no final da sessão (parâmetro permitido - 2000 UFC/ml).

7.3.1. Deve ser estabelecida uma rotina mensal de coleta de amostras com registro, de forma

que anualmente o teste tenha sido realizado em todas as máquinas.

7.3.2. Deve-se proceder imediatamente à coleta e envio para análise de amostra do dialisato,

sem prejuízo de outras ações julgadas necessárias, quando algum paciente apresentar

sintomas típicos de bacteremia ou reações pirogênicas durante a diálise.

Page 15: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

7.7. O serviço de diálise deve dispor para atendimento de

emergência médica, no próprio local ou em área contígua e de fácil

acesso e em plenas condições de funcionamento, no mínimo, dos

seguintes materiais e equipamentos:

b) carro de emergência composto de monitor cardíaco e desfibrilador;

Page 16: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Tratamento de água na Unidade de Nefrologia

Page 17: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Água para Hemodiálise

Até os anos setenta exigia-se para hemodiálise, no Brasil,

uma agua apenas com uma qualidade potável.

A partir dos anos oitenta o MS passou a publicar portarias

que progressivamente aumentaram as exigências para que

esta água apresentasse um grau crescente de pureza,

quanto as características químicas e microbiológicas.

Page 18: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Protocolo

Para se alcançar uma água com as exigencias apresentadas pela Portaria

é necessário que uma série de pontos sejam observados:

Equipamento adequado.

Controle dos contaminantes

Acompanhamento dos resultados.

Page 19: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Controle de Contaminantes químicos e microbiológicos da Água na Unidade de Nefrologia

Page 20: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Característica Parâmetro Aceitável Frequência de verificação

Cor aparente Incolor Diária

Turvação Ausente Diária

Sabor Insípido Diária

Odor Inodoro Diária

Cloro residual livre Maior que 0,5 mg/l Diária

pH 6,0 a 9,5 Diária

Page 21: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Tratamento de água Controle diário- Pré aréia: Cor, Odor, Turbidez, Cloro livre, pH, condutividade- Pós abrandador: Dureza- Pós – carvão: Cloro total

Page 22: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Sistema de distribuição

Page 23: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Quadro II Padrão de qualidade da água tratada utilizada na preparação de solução para diálise

Componentes Valor máximo permitido  

Freqüência de análise  

Coliforme total   Ausência em 100 ml   Mensal  

Contagem de bactérias heterotróficas  

200 UFC/ml   Mensal  

Endotoxinas   2 EU/ml   Mensal  

- contagem de bactérias heterotróficas - determinação da densidade de bactérias que são capazes

de produzir unidades formadoras de colônias (UFC), na presença de compostos orgânicos contidos

em meio de cultura apropriada, sob condições pré-estabelecidas de incubação: 35,0, ± 0,5ºC por 48

horas;  

- coliformes totais (bactérias do grupo coliforme) - bacilos gram-negativos, aeróbios ou anaeróbios

facultativos, não formadores de esporos, oxidase-negativos, capazes de desenvolver na presença de

sais biliares ou agentes tensoativos que fermentam a lactose com produção de ácido, gás e aldeído a

35,0 ± 0,5ºC em 24-48 horas, e que podem apresentar atividade da enzima ß -galactosidase.  

Page 24: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Incubação dos testes específicos

LAL: Limulus Amoebocyte Lysate ( Pyrosate )LAL: Limulus Amoebocyte Lysate ( Pyrosate )

Page 25: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Focos de crescimento bacterianos

Caixa d’água. Pré tratamento.

Reservatório. Loop de distribuição. Bancadas de reuso. Máquinas de hemodiálises.

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QUALIDADE NO TRATAMENTO DE ÁGUA

- Bom projeto

- Análise detalhada da água a ser tratada

- Controle rigoroso

CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA PARA HEMODIÁLISE

Page 27: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Nº Doc: Far – 000 Pág: 1/1

ROTINAS

Data da Emissão: 03/03/2007

CONTROLE DO TRATAMENTO DE ÁGUA DA OSMOSE Revisão: 2º

Local: Sala da Osmose . Mês: Março Ano: 2007 Data desta Revisão: 03/03/2007

LEGENDAS: - A = ausente; UNIDADES DE MEDIDA: - Cloro = ppm FARMACÊUTICA RESPONSÁVEL: Adriana Rodrigues Chaves - I = incolor; - Condutividade = μS/cm. CRF: 10790 - T = transparente.

Pré - Areia Pós-Resina

Pós-Carvão

Pressâo Fluxo Pós - Membrana Pós-Reservatório

Ass. Responsável

Pré-Filtro Dat

a

Hor

a

Cl Ph Cond. Ms/Cm

Temp. ºC

Dureza Cl Entr. Saída

Bomba 300 Psi

Rejeito 300 Psi

Produção 1/Min.

Reje. 1/min.

Rejeição % TDS Aju

ste

Ala

rme

Cond. mS/cm

Cl PH Cloramina Sa

lmou

ra

Residual de O3

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Page 29: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Orientação Farmacêutica

Page 30: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Papel do Farmacêutico na Papel do Farmacêutico na HemodiáliseHemodiálise

Membro da PCPIEA Membro da PCPIEA ((Programa de Controle e Prevenção de Infecção e de Eventos Adversos (PCPIEA)

Controle do Estoque ( Medicamentos ) Controle do Estoque ( Medicamentos )

Orientação Farmacêutica Orientação Farmacêutica

Controle das Diluições e Fracionamentos dos Controle das Diluições e Fracionamentos dos produtos químicosprodutos químicos

Controle do Tratamento da Água (Químico e Controle do Tratamento da Água (Químico e Microbiológico)Microbiológico)

Produção dos Concentrados PolieletrolíticosProdução dos Concentrados Polieletrolíticos ( RDC Nº 8, ( RDC Nº 8, – 2001 )– 2001 )

Page 31: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Resolução nº 500, de 19 de janeiro de 2009 CFF

Ementa: dispõe sobre as atribuições do Farmacêutico no âmbito dos Serviços de Diálise, de

natureza pública ou privada.

 

 Art. 2º - São atribuições do Farmacêutico nos Serviços de Diálise...

Page 32: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

6. RECURSOS HUMANOS DO SERVIÇO DE DIÁLISE

6.1. Os serviços de diálise devem ter como Responsáveis

Técnicos (RT):

a) 01 (um) médico nefrologista que responde pelos procedimentos e intercorrências médicas;

b) 01 (um) enfermeiro, especializado em nefrologia, que responda pelos procedimentos e

intercorrências de enfermagem.

6.1.1. O médico e o enfermeiro só podem ser os Responsáveis Técnicos por 01 (um) serviço de diálise.

6.2. Cada serviço de diálise deve ter a ele vinculado, no mínimo:

a) 02 (dois) médicos nefrologistas, devendo residir no mesmo município ou cidade circunvizinha.

b) 02 (dois) enfermeiros em conformidade com o item 6.9

c) 01 (um) assistente social;

d) 01 (um) psicólogo;

e) 01 (um) nutricionista;

f) Auxiliares ou técnicos de enfermagem de acordo com o número de pacientes;

g) Auxiliar ou técnico de enfermagem exclusivo para o reuso;

h) 01 (um) funcionário, exclusivo para serviços de limpeza.

Page 33: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

MédicosMédicos EnfermeirosEnfermeiros NutricionistasNutricionistas PsicólogosPsicólogos Assistente SociaisAssistente Sociais FARMACÊUTICOSFARMACÊUTICOS

Page 34: FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Obrigada!

e-mail: [email protected]