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OUT/NOV/DEZ 2018 ANO II EDIÇÃO 08 Em Revista Fetrabens & Associados Equipe do novo Governo recebe CNTA A rotina de quem prepara o próprio alimento Fetrabens busca formar Cooperativas pela sobrevivência da categoria

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out/nov/dez 2018 • Ano II • edIÇÃo 08

Em RevistaFetrabens& Associados

Equipe do novo Governo recebe CNTA

A rotina de quem prepara o próprio

alimento

Fetrabens busca formar Cooperativas pela sobrevivência da categoria

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fetrabens em revista � eDiÇÃO 08 � Out/nOv/Dez 2018 3

Um ano intenso!!!

Ufa! Esse verdadeiramente foi um ano intenso. Negociações em Brasília, DF, greves e protestos, leis aprovadas e muitas discussões em comissões, fóruns, etc. E encontramos tempo para começar a discutir a formação de cooperativas

de crédito e de consumo para auxiliar na sobrevivência dos caminhoneiros autônomos, como trata a Capa desta edição.

Ainda, no findar do ano, cavamos um espaço na agenda do Grupo de Transição do futuro Governo Federal, para que todas as federações de caminhoneiros autônomos, junto com a CNTA fossem ouvidas. As portas estão abertas, afirmou o futuro Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

A ANTT publicou resolução estipulando valores de multa para quem não cumprir a Política de Preço Mínimo de Frete, criada pelo próprio Governo. O ministro do STF, Luiz Fux, proibiu a Agência de cobrar multas. Resta saber quem vai cumprir. E enquanto isso, o amigo caminhoneiro se vira como pode, preparando seu próprio alimento, sozinho ou acompanhado, debaixo da carroceria de seu “bruto”, pela estrada a fora.

Final de ano, festas natalinas e do Ano Novo, raia um novo ano e as expectativas são realistas. Com governos – tanto Federal, quanto estaduais – que começam, e, vamos continuar a luta por melhores condições para a categoria. Sabendo sempre, que tanto o Sindicato – que representa o caminhoneiro autônomo – como a Federação – que une os sindicatos – pertencem aos autônomos. E que, portanto, a sobrevivência dessas entidades dependem de cada um de nós, caminhoneiros autônomos. Por enquanto, essa é a última edição da Fetrabens em Revista. Aproveitem...

A Fetrabens & Associados em Revista e uma publicação oficial da Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do

Estado de São Paulo (FETRABENS) e dos sindicatos que a compõem.

PresidenteNorival de Almeida Silva

Conselho EditorialNorival de Almeida Silva;

Claudio Ferreira;e presidentes dos sindicatos associados a Fetrabens

Coordenação Geral e DesenvolvimentoF2 Comunicação Integrada

Editor responsavelClaudio Ferreira

Repórter EspecialMônica S. Bevilacqua

RepórterRômulo Ferreira

Projeto grafico e DiagramaçãoAlex S. Andrade

FotoRômulo Ferreira

ImpressãoFormato Editorial

Tiragem10 mil exemplares PARA ANUNCIAR:

E-mail - [email protected] Fone - (11) 3603-3082

A Fetrabens e a F2 Comunicação Integrada não se responsabilizam por artigos e opiniões que não sejam de sua autoria aqui publicados

Editorial

E x p E d i E n t E

Boa Leitura!Norival de Almeida Silva – presidente da Federação dos

Caminhoneiros Autônomos de Carga em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens)

De enfermeiro a proprietário

de três caminhões

CApA 13

perfil 20

Rodovia dos Bandeirantes completa

40 anos

Entrevista 04

Fetrabens em notícia 18

CNTA se reúne com GT de novo

Governo

SindiCAtOSSumárioFederação estuda

forma de ajudar TAC sobreviver

23 – SINDICAM-ARARAS – SINDICAM-ATA24 – SINDICAM-COLINA – SINDICAM-FER25 – SINDGRAN-GUARUJÁ26 – SINDITAC-GUARULHOS27 – SINDICAM-JUNDIAÍ – SINDICAM-MIRACATU28 – SINDITAC-MOGI DAS CRUZES29 – SINDICAM-OURINHOS – SINDICAM-PAC – SINDICAM-PEN30 – SINTACPP – SCAVR-RP31 – SINDICAM-RP32 – SINDICAM-SANTOS – SINDICAM-SJRP33 – SINDITAC-SJC – SINDICAM-SP34 – SINDTANQUE – SINDICAM-SOROCABA – SINDITAC-TATUI

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4 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

Entrevista

Veja essa e outras entrevistas completas na TV SINDICAM-SP.www.tvsindicamsp.com.br

Uma senhora de 40 anos, a Rodovia dos Bandeirantes encabeça, desde 2012, o ranking de melhor do país

Em entrevista ao Programa do Transportador, Fabiano Adami, gestor de interação com o cliente da CCR AutoBan fala sobre

as melhorias e inovações que colocam uma das principais vias do país em primeiro lugar, há sete anos.

“A Rodovia dos Bandeirantes foi pensada para ser

moderna. Cerca de 60% da circulação e de veículos comer-ciais. Trata-se de uma rodovia para

caminhões”

WebTV: Fabiano, há sete anos a Rodovia dos Bandeirantes encabeça o ranking de melhor rodovia do país. A que podemos atribuir essas conquistas? Fabiano Adami: Esse resultado mostra não só nosso trabalho, mas também evidencia a paixão com que o fazemos. Toda a equipe e apaixonada pelo que faz. Operadores de guincho, equipes do centro operacional, to-dos. Tem pessoas que trabalharam na cons-trução dessa rodovia, ou seja, eles vivem isso 24 horas. A dedicação de cada um faz com que fique mais facil tocar nosso dia a dia. WebTV: Os caminhoneiros transitam pela Rodovia dos Bandeirantes transportando nossa economia. O que você destacaria como principais obras e melhorias realiza-das na via que facilitaram o dia a dia desse usuário?

Fabiano Adami: A principal e maior obra foi o prolongamento da rodovia. Ela nasceu com 90km e hoje esta com 160km. Com isso, nós ligamos SP a Cordeirópolis. Depois vieram obras para incluir faixas. Hoje, ela começa em Pirituba e segue até Jundiaí com cinco faixas. Temos também o asfalto borracha, inovação implantada ha pouco tempo. Pneus triturados e misturados ao asfalto que propor-cionam maior sensação de conforto, menos ruído dentro do veículo, a aderência com o pavimento melhora e ainda é ecologicamente correto. A rodovia dos Bandeirantes foi pen-sada para ser moderna. WebTV: Vocês são pioneiros em oferecer serviços aos caminhoneiros com o Estra-da para a Saúde. Você poderia reforçar o que o programa oferece e onde está loca-lizado? Fabiano Adami: O programa esta instalado no km 56 Sul da Rodovia dos Bandeirantes. Ja fizemos nesse período de concessão cer-ca de 38.500 procedimentos, o que significa 148 mil caminhoneiros atendidos. O caminho-neiro pode cortar cabelo, tem atendimento com podólogo, dentista e acompanhamento de saúde por meio de aferições diversas. Ele tambem tem internet disponível. Os atendi-mentos ocorrem de segunda a sexta-feira e são totalmente gratuitos.

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fetrabens em revista � eDiÇÃO 08 � Out/nOv/Dez 2018 5

Comportamento

Cardápio do trechoCaminhoneiros autônomos falam sobre a rotina de preparar

a própria comida durante suas viagensAs idas e vindas dos caminhonei-

ros pelo Brasil exigem certos cuidados com a alimentação. Acontece que, muitas vezes, a qualidade dos alimen-tos oferecidos pelas estradas não é boa, e os gastos para se alimentar são altos. Dessa forma, os transportado-res autônomos acabam optando por preparar a própria comida no interva-lo de suas viagens. Muitos carregam, anexadas a seus veículos, cozinhas improvisadas com itens necessarios para elaborar seu prato preferido du-rante suas jornadas. Seja no almoço ou jantar. O preparo dos alimentos pelas próprias mãos da mais seguran-ça a esses profissionais que cortam o Brasil diariamente.

O arroz, o feijão, a carne e ate

mesmo refeições especiais como os famosos arroz carreteiro e feijão tro-peiro não podem faltar. “É para man-ter as raízes!”, brinca o caminhoneiro autônomo Ivanildo Felix, 44. Ele é de Santo Andre-SP e, ha 25 anos, quan-do se tornou caminhoneiro autônomo, passa mais tempo longe de casa do que o comum. “A gente mora no mun-do e passeia em casa”, brinca.

Durante as viagens Felix prepara

Antônio, Ivanildo e Jose Silva

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6 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

Comportamento

todas as refeições, do café da manhã ao jantar. “Eu mesmo faço questão de fazer minha comida, porque eu sei o que estou comendo no café da manhã, almoço e jantar. Se você come pela estrada, não sabe como é feito. Então para mim vale a pena eu mesmo co-zinhar, porque tambem economizo e, com o dinheiro que sobra pago alguns pedagios pela viagem”, protesta.

Atividades e pratos preferidosFelix ainda fala que o preparo da

própria alimentação contribui, indireta-mente, para a realização de atividade física, mínima que seja. “Eu paro o caminhão, estico as pernas, dou uma conferida nos ingredientes do almo-ço e aproveito também para dar uma volta em torno do caminhão e conferir a amarração da mercadoria”, conta. “Agora, se você vai para algum res-taurante, você senta, come e vai rodar de novo e gasta mais. Assim fica pior a situação, que ja é difícil”, acrescenta.

Para o caminhoneiro os legumes e temperos não podem faltar para o preparo da comida preferida de todos os caminhoneiros. “Tomate, cebola, alho e o tempero baiano são essen-ciais para fazer a comida e uma ba-nha de porco, e claro, para fazer uma fritura, o que e saudavel”, diz.

Claro que para preparar tudo isso, ha a necessidade de utensílios pró-prios para cada refeição. “O prato pre-dileto da turma geralmente é uma car-ne seca com cebola, feijão com paio e bacon, carne com batata e carne seca também”, relata.

Se alimentar bem e economizarJa o caminhoneiro autônomo Ro-

drigo Penhalves, 32, que esta ha 10 anos na profissão, tambem acredita que fazer a sua própria comida duran-te o intervalo de uma viagem é a me-lhor forma de se alimentar bem e eco-

nomizar. “Eu cozinho de tudo, arroz, feijão, salada, carne, macarrão, ovo e linguiça frita. É a alimentação basica que não foge muito do comum, mas que eu gosto”, conta. “Eu tenho a ge-ladeira no caminhão e ajuda bastante, porque carrego leite, queijo, suco, es-sas coisas também que precisam de refrigeração para não estragarem.”

Para Rodrigo, o custo com alimen-tação se torna mais barato pelo fato de ser feita por ele mesmo. “É muito mais vantajoso eu mesmo cozinhar. Gastaria muito com alimentação, por exemplo, indo até Recife [PE]. Com a minha co-zinha no caminhão, dificilmente o custo ultrapassa R$ 150,00”, conta. Para ele, algumas situações podem ser relativas, a depender das condições climaticas e da própria disposição do momento.

Rodrigo Penhalves

Ivanildo Felix

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Comportamento

Ele conta que ha momentos, por exemplo, que e possível fazer a refei-ção acompanhado de algum colega do trecho. “Tudo depende. Tem via-gens que faço acompanhado de um amigo e fazemos a comida. Quando não encontro nenhum colega, eu faço minhas refeições sozinho. Quando o dia esta chuvoso ou é muito cansati-vo, eu acabo comendo em restauran-tes”, conta Rodrigo.

A experiência de José Teófilo, 56, caminhoneiro ha 38 anos, o leva a con-clusão de que cozinhar no trecho e a melhor maneira de se alimentar de for-ma saudavel e economizando. “O que se gasta em quatro dias de viagens se alimentando em restaurantes é equi-valente ha 15 dias fazendo a própria comida”, conta. Para ele, preparar a

refeição possibilita fazer o que gosta e ponderar alimentação leve e saudavel de acordo com a necessidade. “Geral-mente faço arroz, feijão, carne de pa-nela com batata e cenoura e salada de tomate, alface e cebola. À noite, faço um arroz com ovos, cuscuz com ovos e cafe, ate porque e mais leve”, diz.

Novas amizades e uma mãozinhaPara Teófilo, e possível tambem

fazer novas amizades no momen-to do preparo. “Durante as viagens, dificilmente a gente faz comida sozi-nho, pois geralmente estamos perto de amigos caminhoneiros e sempre fazemos novas amizades”, fala. “Um colega, muitas vezes, chama para comer na cozinha do caminhão dele, viramos as carretas e fazemos nossa comida unindo as cozinhas de cada um. Dessa forma, sempre é possível conhecer novos amigos na estrada”, acrescenta.

O caminhoneiro diz que conta com a ajuda da esposa, que deixa seus alimentos organizados, prontos para serem cozidos. “Ela geralmente deixa tudo separado por porção den-tro de uma embalagem, eu coloco tu-do na geladeira do caminhão e vou esquentando e consumindo. Quando acaba essa comida que estava sepa-rada, faço outra no final da viagem e sigo desse jeito”, finaliza Teófilo.

Teofilo viaja com a esposa, Juliana Lima

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8 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

Saúde

Prevenir para não remediar

Cuidados com a saúde são primordiais para evitar problemas irreversíveis ou até fatais

Iniciou a lista de promessas de fi-nal de ano para resolver tudo o que não conseguiu durante os 365 dias? Uma delas deve ser: cuidar melhor da saúde. Nessa area, o que é dei-xado para depois pode gerar proble-mas futuros. Uma das tarefas mais importantes e que deveria estar no calendario de prioridades de todos e a realização de check-ups anuais. Porém, com a rotina totalmente fora do normal, incluindo dias ou meses fora viajando, o amigo caminhoneiro tem dificuldade para agendar e com-parecer em consultas, assim como iniciar um tratamento.

Depois que completou 40 anos, Lincarlos Dutra do Nascimento,

eu prefiro outras alternativas para cuidar da saúde que não seja com remédios”, Lincarlos Dutra do Nascimento, que reserva dinheiro para pagar seu check-up anual

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Saúde

Prevenir para não remediar passou a visitar especialistas com frequência. “Como não tenho con-vênio médico, eu ja separo um va-lor para, quando chegar o final do ano, eu poder cuidar mais da minha saúde. Foi fazendo exames que descobri ter pressão alta e que fal-tava vitamina D no meu organismo”, conta.

Por ter detectado os dois pro-blemas no início, o tratamento in-dicado foi cuidar da alimentação, dormir as horas necessarias para descansar, entre outras alternativas para evitar o uso contínuo de medi-camentos. “O correto seria realizar as consultas, a cada seis meses. Porem, ficando mais de 15 dias fora é complicado iniciar um tratamento. Mesmo assim, ja são três anos que mantenho esse compromisso de prevenção. Desta forma, eu tenho tempo de aplicar outros meios para tratar da saúde, sem a necessidade de remédios”, reforça.

Ja Nelson Pereira Castilho, 51 anos e caminhoneiro ha 25, aponta a ‘vida sem regras’ na estrada, co-mo principal causa do aparecimento de problemas na saúde. Ele passa por exames periódicos anualmente e faz questão de cumprir os interva-los de descanso, de preferência em casa. “Eu costumo abrir mão de um pernoite, enquanto aguardo um car-regamento em uma cidade próxima

“Nelson Pereira Castilho lamenta não ter tempo para realizar consultas a cada seis meses”

de onde moro para poder dormir em minha casa e retomar ao trabalho no dia seguinte. Descansar em nos-so ambiente faz bem para a men-te e o corpo. Durmo bem e acordo mais disposto. Preciso ter uma noi-te de sono tranquilo para dar conta da carga horaria. Meus amigos que não priorizam a saúde estão sem-pre estressados, nas primeiras ho-ras da manhã”, comenta.

Dr. Cecil M. Ribeiro Homem:“check-ups são muito importantes para melhorar a qualidade de vida, prevenir e tratar doenças que possam surgir”

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10 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

Saúde

Quando iniciar os periódicos e principais exames em um check-up*P Primeira avaliação ideal a partir dos 40 anos de idade;

P Deve-se consultar primeiramente um médico clínico para que este, conforme o diagnóstico, indique um especia-lista para o tratamento de cada doença;

P Avaliação laboratorial com hemograma, avaliação renal (ureia e creatinina), glicêmica (glicemia e/ou hemoglobi-na clicada), avaliação do colesterol, acido úrico, exame de urina e, em alguns casos, exames específicos como função tireoidiana, avaliação de próstata, avaliação da coagulação e vitamina D;

P Ultrassom de abdômen;

P Ecocardiograma (para pacientes com doenças cardiovasculares ou hipertensão arterial);

P Teste ergometrico (para prescrição de atividades físicas ou em pessoas com doenças cardiovasculares previas);

P Colonoscopia (em pacientes acima de 50 anos ou com histórico de câncer de intestino na família);

P Exame prostatico (homens acima de 50 anos ou precocemente em pessoas com antecedente familiar de câncer de próstata);

P Exame ginecológico Papanicolau (para as mulheres);

P A atividade física é muito importante para todas as pessoas, em todas as idades. Além disso, uma alimentação equilibrada, acompanhada por um especialista como endocrinologista e/ou nutricionista.

*Dicas do Dr. Cecil M. Ribeiro Homem, clínico geral e voluntário do Instituto Horas da Vida

Por onde começar um check-up? Mesmo com todas as dificuldades,

alguns transportadores conseguem manter a realização de exames de rotina, assim como agendamentos de consultas. Especialistas alertam para os cuidados, pois muitos problemas podem ser detectados exatamente no momento dos exames periódicos podendo ser tratados e eliminados.

“Antes de definir com qual idade ira iniciar é importante entender o motivo do chamado check-up. O ob-jetivo dessa visita ao médico é iden-tificar doenças assintomaticas que podem ter uma frequência maior, a partir de determinada idade como hipertensão arterial e elevações de

colesterol, ou ainda identificar altera-ções que aumentem o risco de cân-cer”, alerta o doutor Fabrício Assa-mi Borges, cardiologista do Hospital Santa Paula, em São Paulo.

“Dr. Fabrício Assami Borges: “Em pessoas sadias, a maioria dos testes podem ser reali-zados anualmente”

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fetrabens em revista � eDiÇÃO 08 � Out/nOv/Dez 2018 11

Acontece

ANTT quer puniçãoA Agência Nacional de Transportes

Terrestres (ANTT) publicou a Reso-lução nº 5.833, de 8 de novembro de 2018, referente à aplicação de multas a empresas que descumprirem a polí-tica de Piso Mínimo de frete. A inten-ção é acrescentar artigo a Resolução nº 5.820, de 30 de maio de 2018, da Lei 13.703/2018, que institui a Política Nacional dos Pisos Mínimos do Trans-porte Rodoviario de Cargas. Segun-do o futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas (foto), a política de Piso Mínimo de frete “ainda e necessaria”. O ministro do Supre-mo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, suspendeu – por meio de liminar – a cobrança de multas (ver box abaixo).

De acordo com a nova resolu-ção, empresas que não pagarem os valores referentes ao Piso Mínimo serão autuadas e receberão multas que irão variar de R$ 550,00 a R$

10.500,00, dependendo da diferença entre o valor pago e o valor estipu-lado. O documento aponta tambem, que “os responsaveis por anúncios de ofertas na contratação do trans-porte rodoviario de carga em valor inferior ao piso mínimo de frete defi-nido pela ANTT” poderão ser multa-dos no valor de R$ 4.975,00.

Ainda segundo a agência, ha-vera também multas, no valor de R$ 5 mil, direcionadas aqueles que impedirem, obstruírem ou, de qual-quer forma, dificultarem o acesso as informações e aos documentos solicitados pela fiscalização para a verificação da regularidade do paga-mento do valor do frete.

A CNTA e todas as federações de caminhoneiros autônomos do Brasil ja trabalham para impedir a punição aos TACs que denunciarem. As enti-dades entendem que se houver pu-

nição ao caminhoneiro denuncian-te, todos terão receio de denunciar. “Ainda que possa parecer um ato deliberado do caminhoneiro carre-gar abaixo do piso mínimo, na pra-tica o que ocorre é a falta de opção, por isso é importante a presença do Estado como agente regulador de mercado”, avalia Norival de Almeida Silva, presidente da Fetrabens.

Fux proíbe cobrança de multa

Fux proíbe multa

Denominada de Tutela Provi-sória, a decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), atende a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pela Associação do Transporte Ro-doviario de Carga do Brasil (ATR Brasil). A decisão foi tomada no úl-timo dia 6 de dezembro, ja no início da noite.

No despacho de 11 folhas, o ministro se posiciona no último pa-ragrafo, das seguinte forma: “DE-FIRO a medida cautelar para sus-pender a aplicação das medidas administrativas, coercitivas e pu-nitivas previstas no § 6o do artigo

5o da Lei n.o 13.703/2018, por consequência, os efeitos da Re-solução da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) no 5.833/2018 (DOU 09/11/2018), que estabelece a aplicação de multas em caso de inobservân-cia da tabela vinculativa insti-tuída pela Resolução ANTT no 5.820/2018, bem como das in-denizações respectivas. Deter-mino, por consequência, que a ANTT e outros órgãos federais se abstenham de aplicar pena-lidades aos embarcadores, até o exame do mérito da presente Ação Direta pelo Plenario”.

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12 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

Acontece

Fetrabens prestigia inauguração do Sest/Senat-Guarujá (SP)

Noviral de Almeida Silva, presi-dente da Fetrabens, marcou presen-ça em inauguração da unidade ope-racional do Sest/Senat, no Guaruja, litoral paulista, a convite da entidade, como o único representante legítimo dos sindicatos de caminhoneiros au-tônomos do Estado. Durante as co-memorações, autoridades locais, en-tre outros convidados, conheceram as novas instalações.

A unidade vai oferecer formação e capacitação profissional, atendimentos na area de saúde, além de esporte, lazer e cultura para trabalhadores do transporte, seus familiares e comunida-de em geral. Com início de atividades previsto para janeiro de 2019, o Sest/

Senat Guaruja ira oferecer os mesmos cursos ja presentes no portfólio das uni-dades ja estabelecidas pelo país.

“É de grande importância essa nova unidade do Sest/Senat para os nossos amigos, transportadores autônomos de cargas, da Baixada Santista. Sem-pre que podemos, acompanhamos de perto cada ação direcionada ao nosso segmento”, comenta Norival.

Na area de saúde, a unidade do Guaruja esta equipada para prestar atendimento em fisioterapia, psicolo-gia, nutrição e odontologia clínica em oito consultórios. Conta ainda com um centro de eventos, quadra po-liesportiva e palco para atividades de esporte e lazer.

Estiveram presentes ainda, Mau-ro Artur Herszkowicz, presidente da Federação das Empresas de Trans-portes de Passageiros do Estado de São Paulo (Fetpesp); Valter Sumam, prefeito do Guaruja; Flavio Benatti, presidente da Federação das Em-presas de Transportes de Cargas do Estado de São Paulo (Fetcesp); Maria Cecília Tonet da Rocha, viú-va de Marcelo Marques da Rocha, ex-presidente do Sindicato das Em-presas de Transportes de cargas de Santos e homenageado; e Gilberto Benzi, diretor financeiro do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Grãos e Cargas a Granel do Guaruja (Sindigran-Guaruja).

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fetrabens em revista � eDiÇÃO 08 � Out/nOv/Dez 2018 13

CAPA

Cooperativas de crédito e consumo podem ser o ‘caminho das pedras’ para o transportador autônomo administrar

melhor seu negócioGrupos com atividades em comum optam cada vez mais em administrar

seus recursos financeiros, assim como realizar movimentações sem

as altas taxas de juros cobradas por instituições

bancárias

Segundo dados da Organiza-ção das Cooperativas Brasileiras (OCB), o país conta atualmente com 6.887 cooperativas, somando 14,2 milhões de cooperados e ge-rando aproximadamente 400 mil empregos diretos. A entidade ain-da aponta que, em 620 municípios brasileiros, a cooperativa é a única opção de instituição financeira dis-ponível. Vamos entender um pouco como elas funcionam.

Pois a Fetrabens estuda a possi-bilidade de criar suas cooperativas

de crédito e de consumo ou esta-belecer parceria com um sistema ja existente, segundo seu presidente Norival de Almeida Silva. “Acredito que e uma forma significativa para auxiliar o TAC de São Paulo a so-breviver”, dispara. Ver box ao final da reportagem.

Supervisionadas pelo Banco Cen-tral e regidas por leis, as cooperativas oferecem os mesmos serviços dos bancos, porém, com custos menores e menos burocracias, entre outros benefícios. As cooperativas são for-

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14 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

CAPA

madas por grupos de pessoas que têm como objetivo desenvolver uma determinada atividade profissional e acesso a serviços ou produtos em valores mais baixos que o mercado convencional (inclusive com mais fa-cilidades de pagamento), que possi-bilitem a realização do negócio.

O conceito de cooperativa de

crédito foi criado ha muitos anos, mas pouco se fala ou se conhece e, ainda, ha certo receio da popu-lação. Esse formato teve início no segmento agrícola e foi adotado por outros. Trata-se de uma instituição financeira que tem o mesmo funcio-namento de um banco, mas, com objetivos totalmente diferentes. En-quanto o banco visa lucro, as coo-perativas colocam o cidadão acima de tudo.

“O ramo Credito nasceu para atender, inicialmente, as demandas das cooperativas agropecuarias, mas desde 2003, quando o Con-selho Monetário Nacional (CMN)publicou a Resolução nº 3.106. Cooperativismo de crédito funcio-na como uma instituição financeira completa e mantendo sempre o seu grande diferencial: atuação funda-mentada em princípios e valores que colocam o cidadão no centro desse modelo de fazer negócios financei-ros”, explica Renato Nobile, superin-tendente da OCB, entidade que atua ha 45 anos para a consolidação da cultura cooperativista no Brasil.

A dinâmica das cooperativasOs cooperados – no segmento

crédito - podem usufruir de todos os serviços ou produtos oferecidos com exclusividade e sem a burocracia co-mum das agências bancarias. Nin-guém é master e platinum com aten-dimento diferenciado, ou seja, todos são iguais e têm o mesmo poder de participação, independente do capital social.

Outra grande diferença e que a

Renato Nobile, da OCB: “Ainda temos muito espaço para expandir”

“Curiosidades sobre cooperativas no Brasil*

• O Sistema Nacional de Credito Cooperativo, caso fosse considerado um

grupo financeiro, representaria a 6ª maior instituição financeira do país;

• Ativos: R$ 255 bilhões;

• Operações de Credito: R$ 87 bilhões;

• Depósitos: R$ 113 bilhões (base: dez/17);

• Patrimônio Líquido.: R$ 42 bilhões (base: dez/17);

• Media de idade de cooperado no Brasil: 45 anos;

• Porcentagem de mulheres associadas a cooperativas de credito: 41,7%.

*Dados da OCB e Banco do Brasil com data-base dezembro de 2017

Agência exclusiva para cooperados da Credceg

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CAPA

vas de crédito promovem o desenvol-vimento econômico e asseguram o exercício da cidadania pela inclusão financeira, a partir de um trabalho de educação financeira junto aos asso-ciados”, destaca Nobile.

Cooperativas segmentadas Entre os formatos existentes esta

a Cooperativa de Crédito dos Ce-gonheiros–Sicoob Credceg, que funciona em três agências, sendo uma em São Jose dos Campos e duas em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

A entidade tem 12 anos e conta com 28 funcionarios prontos para atender os cerca de 2 mil associa-dos. Entre os serviços e produtos oferecidos estão o cartão pré-pago, cartão BNDES, consórcios, previ-dência complementar, crédito pes-soal e mais.

Os cegonheiros contam tambem com uma cooperativa destinada a consumo de produtos e serviços, a Cooperativa de Consumo dos Transportadores Rodoviários Au-tônomos de Transportes de Veí-culos - Cooperceg, que ha 18 anos contribui para que o cegonheiro pos-sa encontrar todos os produtos e serviços a preços mais acessíveis. “A categoria dos cegonheiros possui dois tipos de cooperativa, sendo uma de consumo e outra de crédito. A pri-meira é uma empresa que adquire produtos e serviços que são neces-sarios para o exercício da profissão. São mais de 4 mil itens, desde o pa-rafuso até serviços de truck center e postos de gasolina. A vantagem é que a cooperativa compra em gran-de quantidade e repassa aos coope-rados em melhores condições. Tudo moldado a necessidade da catego-ria”, explica Elias Fazan, presidente da Cooperceg.

Os cooperados contam ainda com postos de combustíveis da Rede Referenciada, em diversas partes do país onde abastecem seus caminhões com diesel em melhor valor e com facilidade no pagamento. São mais de 150 pos-tos, sendo dois próprios (um em São Bernardo do Campo e outro na cidade de Poções, na Bahia). “O cegonheiro percorre o país todo abastecendo nessa rede. Nós nego-ciamos para que seja uma operação em que todos ganham.

O posto em volume, fidelidade e inadimplência zero e o coopera-do com o produto a um preço mais baixo e prazo satisfatório”, comenta Fazan.

Com a palavra, os cooperados!O cegonheiro Valter Gonçal-

ves de Oliveira, 55, que esta ha 24 anos na estrada é cooperado desde 2001, e se diz satisfeito por fazer parte da entidade. “Cooperativa é algo muito mais interessante para nós do que um banco convencional. Tem tudo, só que muito mais barato e vantajoso.

Eu, por exemplo, vou encerrar minha conta bancaria. Na coope-rativa, nós aprendemos a dividir o lucro. No final do ano tem o acerto e o dinheiro que sobra é dividido. Diferente do banco, que não com-partilha nada com os clientes. Coo-perativa realmente é coisa de outro mundo”, declara.

Outro transportador, Anderson Santana, 41, trabalha ha 23 anos no segmento e ha seis esta na Cooper-ceg. “Na cooperativa, você faz parte dela, caminha junto com ela, e com relação aos créditos é totalmente di-ferente das taxas que um banco con-vencional cobra. Então, a acessibili-dade para nós é muito melhor. Num

“Elias Fazan, Credceg:“-Cooperativismo é antigo e pouco difundido, nós temos que esclarecer tudo para o mercado, principalmente para os caminhoneiros”

cooperativa não visa o lucro, mas sim o bem comum, ou seja, os coopera-dos são também os donos.

Entre os benefícios oferecidos estão os baixos índices das taxas de serviços e, acima de tudo, facilidades para financiamentos. Cada segmento ou grupo adota o formato mais ade-quado e segue as regras.

“O cooperativismo esta presente em todo o país, gerando oportunida-des de inserção econômica e social a milhares de brasileiros.

Trata-se de um modelo de negó-cios empreendedor, que visa espe-cialmente a qualidade de vida dos cooperados, seus familiares e empre-gados de cooperativas. As cooperati-

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16 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

CAPA

banco comum, por exemplo, não teria como eu fazer parte dos lucros no fi-nal do ano, quando é repassado um valor para minha conta. A cooperativa

Valter Gonçalves de Oliveira: vai encerrar a conta bancaria. Tem tudo o que precisa na cooperativa.

Anderson Santana: na cooperativa não ha abuso nas cobranças de serviços e produtos.

nos da esse benefício de não ter cer-tos abusos com cobranças de servi-ços”, ressalta.

Links para saber mais sobre o assunto:www.ocb.org.brwww.sicredi.com.brwww.sicoobcredceg.com.brwww.cooperceg.com.br www.sicoob.com.brwww.bcb.gov.br/pre/composicao/coopcred.asp

• os custos dos emprestimos não estão ligados à necessidade de lucro. Atuam em favor de seus cooperados,

que assumem a dupla condição de clientes e acionistas;

• cooperativas de credito atuam com todos os produtos e serviços dos grandes bancos de varejo, mas com uma

precificação bem mais justa;

• participação efetiva de seus cooperados no processo de gestão. Desta forma, e possível decidir os rumos da

instituição evitando o habitual conflito de interesses entre o cliente e o acionista. Isso não ocorre, uma vez que

cliente e acionista (cooperado) são a mesma pessoa.

*fonte: Organização das Cooperativas Brasileiras

Principais benefícios aos cooperados em geral*:

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fetrabens em revista � eDiÇÃO 08 � Out/nOv/Dez 2018 17

CAPA

Preocupado com os altos cus-tos que o caminhoneiro autônomo vem pagando tanto no relaciona-mento com os bancos, como nas compras de insumos para seus caminhões, o presidente da Fe-trabens, Norival de Almeida Silva, estuda a possibilidade de criar uma cooperativa de crédito e ou-tra de consumo ou aderir a parce-ria de um sistema ja existente.

Ele vem conversando com agentes desse segmento para entender o funcionamento das cooperativas. No início de de-zembro se reuniu com represen-tantes do Sicredi – importante e mais antiga cooperativa de crédi-to existente em todo o território brasileiro. Estiveram presentes a reunião, Flavia Alves, assessora de Negócios/Convênios, e Wale-ria Ianguas, gerente de Agência. Ambas representam a Sicredi Vale do Piquiri, responsavel pe-la atuação no ABCD Paulista, na Capital paulista, e em mais de 40 cidades do Parana.

De acordo com Flavia Alves, o atendimento a Federação, nos moldes do que foi apresentado pelo Norival, precisa ser discuti-do na empresa, uma vez que ha varias unidades da Sicredi espa-lhadas por todo território estadu-al. “Vamos levar a necessidade de vocês para nossa presidência e estudarmos o que pode ser rea-lizado”, disparou.

Isso ocorre porque o Governo

Fetrabens estuda entrar nesses segmentos

Federal, por meio do Banco Cen-tral, descentralizou as cooperativas de credito, fazendo com que cada uma – com CNPJ próprio – repre-sente uma região. “Sendo assim ha varios Sicredis dentro do Estado e no Brasil”, adiantou.

Entre os assuntos tratados o que chamou mais atenção foram os pontos de instalação mantidos pelo Sicredi, que estariam à disposição dos caminhoneiros autônomos de São Paulo.

Para se ter uma ideia do tamanho da cooperativa, o Sicredi tem 116 coo-perativas de credito filiadas, que ope-ram com uma rede de atendimento com mais de 1.611 agências. A estru-tura conta ainda com cinco Centrais Regionais – acionistas da Sicredi Par-ticipações S.A., uma Confederação, uma Fundação e um Banco Coope-rativo e suas empresas controladas.

Todas essas entidades, juntas, for-mam o Sicredi e adotam um padrão operacional único. “A atuação em sistema permite ganhos de escala e aumenta o potencial das nossas cooperativas de crédito para exercer a atividade em um mercado no qual estão presentes grandes conglome-rados financeiros”, diz Flavia.

Vale destacar que no Brasil ha tambem o sistema Sicoob que devera ser consultado pela Fetra-bens nessa primeira fase de con-versações. “É natural que abra-mos o leque de conversa para conhecer todos que atuam no sis-tema cooperativa. O certo e que a Fetrabens vai atuar nesse seg-mento, seja por meio de convênio com um sistema ja existente, seja sozinha. E isso e valido tanto para cooperativa de crédito, como de consumo”, adianta Norival.

Flavia e Waleria da Sicredi, e Norival

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18 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

Fetrabens em Notícia

Representantes dos autônomos reúnem-se com Grupo de Transição da Infraestrutura

A Fetrabens (Federação dos Ca-minhoneiros Autônomos de Carga em Geral do Estado de São Paulo), repre-sentada por seu presidente Norival de Almeida Silva, participou do encontro ocorrido no último dia 28 de novem-bro, com o futuro ministro da Infraes-trutura, Tarcísio Gomes de Freitas. O encontro foi organizado pela Confede-ração Nacional dos Transportadores Autônomos de Carga (CNTA) e con-tou com representantes de outras seis

Federações da categoria.Durante o encontro, que durou

pouco mais de duas horas, os repre-sentantes dos caminhoneiros autô-nomos, lamentaram o fim do subsídio de R$0,46, oferecido pelo Governo Federal, que a partir de 01 de janeiro de 2019, fara com que o Diesel deixe de ser vendido nas bombas com esse desconto. “No dia da posse do presi-dente eleito, os caminhoneiros volta-rão a sofrer com o Diesel mais caro”,

afirmava o documento entregue ao futuro ministro.

Eles ainda entregaram ao futuro mi-nistro, Tarcísio Gomes de Freitas, uma lista com sete reivindicações para evi-tar que “os gargalos que prejudicam, enormemente, estes profissionais”, se-jam amenizados ou ate desfeitos.

Conforme itens que seguem: a) Implantação de sistema inteligente e eletrônico de fiscalização do cum-primento do piso mínimo de frete (custo do frete), instituído pela Lei 13.703/2018; b) Criação de Programa Nacional de Renovação de Frota vol-tado para caminhoneiros autônomos; c) Implantação de sistema inteligente de fiscalização do excesso de peso nas estradas; d) Fiscalização efetiva para o cumprimento da Lei do Vale Pedagio (Lei 10.561/2002); e) Fiscali-zação efetiva para o cumprimento da Lei do Pagamento Eletrônico de Fre-te (Lei 11.442/2007); f) Implementa-ção de areas de estacionamento para o cumprimento da Lei de Tempo de Direção (Lei 13.103/2015); g) Implan-tação de Plano Nacional de Seguran-ça na Estrada.

Futuro presidente, Jair Bolsonaro, e membros do próximo governo

Representantes das federações de autônomos e grupo de transição do futuro governo

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Fetrabens em Notícia

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Evento discute pesagem de veículo em movimento

Aconteceu nos últimos dias 06 e 07 de dezembro, em Brasília, DF, o II Workshop “Novos paradigmas da pesagem em movimento”, realizado pela ANTT. O evento contou com di-versos palestrantes que abordaram assuntos ligados a assuntos como “pesagem dinâmica para fiscalização em rodovias do Brasil”; “Rodovias Inteligentes”; “Integrando em redes a fiscalização de transportes e moni-toramento logístico”, entre outros. O presidente da Fetrabens, Norival de Almeida Silva, participou da abertura e das discussões apresentadas.

De acordo com ele, o Canal Ver-de – que fiscaliza veículos de Car-ga em movimento nas Rodovias brasileiras – ja é uma realidade.

“Inclusive ja estavam adiantadas as conversas entre as entidades representativas de autônomos e a direção da Agência, para incluir a fiscalização do Piso Mínimo de

Frete, nesse sistema. Agora com a decisão do ministro do STF, Luiz Fux, em carater liminar, vamos ver como ficara esse assunto também”, ressalta.

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20 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

Perfil do Caminhoneiro

Dos hospitais às estradas do BrasilO caminheiro autônomo, Helbert de Oliveira, conta como largou a enfermagem

para se dedicar à profissão que ama

Filho de caminhoneiro, Helbert Augusto de Oliveira, 39, conhecido no segmento de TRC como o “Dou-torzinho”, largou a profissão de en-fermeiro, em 2005, para trabalhar como transportador autônomo pelas estradas do Brasil. Na transição, ain-da usava a roupa branca ao assumir o volante, pois exercia as duas pro-fissões simultaneamente e, por isso, passou a ser conhecido pelo apelido.

Helbert afirma ser caminhoneiro “por vocação” e reforça que é pre-ciso “muita determinação” para o exercício da profissão. Ele iniciou na enfermagem em 1997, quando trabalhou em hospitais renomados de São Paulo, como o Osvaldo Cruz e o Albert Einstein. Em 2003 con-cluiu a faculdade de enfermagem,

Fetrabens em Revista: Como sur-giu o apelido Doutorzinho?Helbert de Oliveira: Eu ainda tra-balhava no hospital e, algumas vezes ia vestido de branco fazer acerto com motoristas, a caminho do plantão no hospital ou voltando dele. Alguns colegas tinham dificul-dades para pronunciar meu nome e foi quando um caminhoneiro de Santa Cruz do Rio Pardo [SP] disse: ‘e Doutorzinho e pronto!’, que pas-saram a me chamar assim”, conta.

FR: Por que você decidiu fazer enfermagem?HO: A enfermagem foi porque na época [do alistamento] existia o soldado especial, e como eu tenho um porte físico grande, sabia que

chegou a ser supervisor dos enfer-meiros, mas o destino o conduziu à profissão do coração: ser caminho-neiro. Atualmente ele é proprietario de três caminhões (dois Volvos e uma Scania), e contrata dois moto-ristas para auxilia-lo.

Num bate-papo com a Fetrabens em Revista, “Doutorzinho” fala sobre a mudança de profissão, suas moti-vações, expectativas e os desafios da categoria de caminhoneiros autô-nomos. Confira abaixo os principais trechos da entrevista:

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fetrabens em revista � eDiÇÃO 08 � Out/nOv/Dez 2018 21

Perfil do Caminhoneiro

não conseguiria escapar do exérci-to. A intenção era fazer o curso de auxiliar de enfermagem para entrar como soldado especial em função do curso e depois de seis meses conseguiria ser promovido a cabo. Fui dispensado, fiz 18 anos, me formei em auxiliar de enfermagem e comecei a trabalhar por indica-ção de uma professora.

No ano 2000 ingressei na facul-dade de manhã e não tinha como continuar no Albert Einstein, por conta do horario. Então, eu fui para o hospital Santa Paula, no período da tarde e fazia hora extra no fim de semana. E aquela história: pe-gava a marginal e baixava o vidro do carro para poder ouvir o barulho dos caminhões.

FR: Por que você resolveu ser ca-minhoneiro?HO: Alem de ser filho de caminhonei-ro, eu queria ter meu próprio negócio, fazer acontecer as coisas para atingir os objetivos fazendo o que eu gosto. A enfermagem sempre foi importan-te pelo aprendizado, convívio com as dificuldades do próximo, pessoas na UTI, tudo serviu para amadureci-mento emocional. Se eu tivesse sido caminhoneiro desde os 18 anos, não teria aprendido o que aprendi.

FR: Hoje você se considera rea-lizado como caminhoneiro autô-nomo?HO: Realizado e muito contente. Estou esperançoso também com a questão do Piso mínimo de Frete e com outras questões referentes ao preço do pedagio. O que me desa-grada ainda é a forma como os ca-minhoneiros são tratados.

FR: O que te satisfaz na profis-são?HO: Entender que, seja o arroz ou a geladeira, a meia ou o automóvel, chegam a população através de mim ou de outro colega. Me satisfaz par-ticipar do desenvolvimento do nosso país e com o consumo da população.

FR: Como sua família vê sua pro-fissão de transportador autôno-mo de carga?HO: Quando decidi ser caminhoneiro, meu pai foi contra, entendo que até por uma questão de preservação. Ele dizia ‘você sabe como os caminhonei-ros são tratados, como é um banheiro, como e a questão de alimentação, fica quietinho no hospital onde você traba-lha, você anda limpinho, tem horario para entrar e para sair’. Mas não tem jeito, caminhão eu digo que é vício, que é bactéria, que pega no sangue e não sai mais, não tem jeito. Teve uma

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22 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

Perfil do Caminhoneiro

O que os amigos pensam do Doutorzinho:

“ “Paulo Roberto Furtado (60), cami-nhoneiro há 42 anos: “Eu sou muito amigo do pai do Helbert. Ele sempre teve desejo de ser caminhoneiro, desde criança, e o pai dele queria que ele fosse estudar. Lembro-me de quando ele se formou em enferma-gem, trabalhou no Albert Einstein e chegou ao pai dele e disse ‘o diploma está aí, só que agora quero ser cami-nhoneiro’. Ele é um rapaz trabalha-dor, gosta do ramo e está bem fazen-do o que realmente gosta.”

Alan Emanoel Carames (42), ca-minhoneiro há 23 anos: “Conheci o Doutorzinho há mais de 20 anos por meio do pai dele. Vi essa mu-dança bruta de enfermeiro para ca-minhoneiro! Depois viajamos juntos durante muito tempo, cada um no seu caminhão. Ele é garoto esforça-do, trabalhador, honesto, prestativo, gosto demais dele como se fosse um membro da minha família. As coisas andam muito difíceis e sem amigos ficam piores.

namorada também, que era enfermei-ra, que me pediu para escolher entre ela e o caminhão Mercedes. Escolhi o Mercedes (risos).

FR: Há algum acontecimento en-graçado diante dessa mistura de profissões?HO: Em 2004 era enfermeiro supervi-sor e nas folgas eu viajava com meu primo, que também é caminhoneiro. Aconteceu que viajamos a semana

inteira e eu tinha plantão na sexta-fei-ra. Como eu estava atrasado, liguei para minha mãe levar meu uniforme no hospital, onde cheguei de cami-nhão vestindo bermuda e camiseta de posto. Entrei no vestiario cami-nhoneiro e saí enfermeiro. Fiz a bar-ba coloquei minha roupa branca e me transformei. Pessoas da minha equi-pe que me viram, acharam interes-sante e também puderam conhecer a minha paixão por caminhão.

Helbert de Oliveira atualmente

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fetrabens em revista � eDiÇÃO 08 � Out/nOv/Dez 2018 23

SINDICAM-Araras

Filiado à CNTA e Fetrabens

SINDICAM-ARARAS - Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Araras-SP e Região Rua Frederico Ruegger, 281, Araras/SP. CEP: 13603-033

Responsável: Valmir Joel Pelegrini – E-mail: [email protected] – Fone: (19) 3544-7380.

“O governador e pre-sidente eleitos são pessoas dinâmicas. O novo governador, por exemplo, é um empresario, não é político da velha

guarda, nem de pro-fissão”, Valmir Joel Pelegrini, presiden-te do Sindicato dos

Transportadores Rodoviários Autô-nomos de Bens de

Araras

Expectativas para o próximo anoO presidente do SINDICAM-Araras acredita que, com os novos

governantes, os caminhoneiros terão vez no próximo ano

O presidente do Sindicato dos Transpor-tadores Rodoviarios Autônomos de Bens de Araras, tem boa expectativa para o futuro dos caminhoneiros autônomos. Para ele, com os novos governantes eleitos, tanto ao governo de São Paulo quanto à presidência do Bra-sil, os caminhoneiros terão voz ao reivindicar seus direitos.

Para Valmir, as características dos novos governantes estão a favor das necessidades dos transportadores autônomos. “O governador e presidente eleitos são pessoas dinâmicas. O novo governador, por exemplo, é um empresa-rio, não é político da velha guarda, nem de pro-fissão”, diz. “O presidente eleito e uma pessoa preocupada com a segurança e deu a entender que tem conhecimento das dificuldades que a categoria enfrenta”, completa.

A expectativa é boaO presidente acredita que sera possível

solicitar benefícios em favor dos caminho-

neiros autônomos junto ao novo governador de São Paulo. “Faltou acrescentar no Marco Regulatório, por exemplo, o trabalho das ba-lanças nas estradas que deveria ser 24 ho-ras. Estou esperando a posse do governador eleito para irmos até ele conversar”, conta. “Estou com muita esperança nos eleitos, pois acredito que vão dar muitas oportunidades aos caminhoneiros, principalmente em ques-tões relacionadas ao aumento do combustí-vel, condições das estradas e ao cumprimen-to ao piso mínimo de frete”, completa.

Valmir conta que ha diversas reclamações por parte de transportadores autônomos, com relação à falta de fiscalização por parte da ANTT, para o cumprimento da tabela mínima de frete. “A Agência foi criada para organizar o setor, e os caminhoneiros estão aguardan-do ações para melhorar as difíceis condições em que se encontram”, diz Valmir. “Entretan-to, com os novos governantes, a expectativa e boa”, finaliza.

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24 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

SINDICAM-Colina

SINDICAM-CR - Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Cargas de Colina e Região Av. Pedro Osvaldo Basso, 117-Sala B, Colina/SP. CEP: 14770-000 - Responsável: José Roberto Ribeiro

E-mail: [email protected] – Fone: (17) 3044-2220

Filiado à CNTA e Fetrabens

“Ainda bem que a Política de Piso Míninimo de Frete virou lei, graças ao trabalho das entida-des, principalmente da Fetrabens e da

CNTA, que estiveram em Brasília o tempo todo brigando para que fosse elabora-do” José Roberto

Ribeiro, presidente do Sindicato dos Transportadores

Rodoviários Autô-nomos de Cargas de Colina e Região (SINDICAM-Colina)

A prioridade é o caminhoneiro!Presidente do SINDICAM-Colina relata preocupação com os transportadores autônomos e pede fiscalização para o

cumprimento da Lei do Frete

Para o presidente do Sindicato dos Trans-portadores Rodoviarios Autônomos de Car-gas de Colina e Região (SINDICAM-Colina), Jose Roberto Ribeiro, ainda ha dificulda-des na fiscalização do cumprimento da Lei 13.703/18, que institui a Política do Piso Míni-mo dos Transportes.

Segundo ele, e necessario que os cami-nhoneiros autônomos tenham a consciência de não fazerem o transporte de mercadorias com o valor abaixo da tabela e a fiscalização deve ser rígida por parte dos órgãos compe-tentes.

Jose Roberto diz que na região de Coli-na existem grandes empresas de transporte que ainda desrespeitam a política de preços mínimos.

“A minha decepção é que a maioria dos grandes embarcadores e transportadoras não cumprem a política”, conta. “Infelizmen-te, no nosso país, é a vontade do mais for-te, daquele que tem o poder econômico, que prevalece”, lamenta o presidente.

Ele aponta que, mesmo diante de denún-cias feitas aos órgãos competentes, a mu-dança e a punição aos infratores ainda não são realidades. “Ainda não acontece uma mudança concreta, mesmo com denúncias,

com multas aplicadas pela ANTT, ainda mais porque a agência é limitada na questão de recursos humanos, não tem gente suficiente para fiscalizar”, conta Jose Roberto.

União das entidades“Mesmo com grandes empresas que es-

tão sendo multadas e autuadas de varias formas, ate por não cumprirem o Piso Míni-mo, vai acontecer o seguinte: Esse pessoal não vai pagar as multas aplicadas. Eles vão recorrer e acabar sendo anistiados.

O transportador e quem vai continuar so-frendo, porque essa é ainda a nossa reali-dade”, diz.

Para o presidente, as entidades devem permanecer unidas parar lutar pelo bem-es-tar dos caminhoneiros autônomos.

“Ainda bem que a Política de Piso Mí-nimo de Frete virou lei, graças ao trabalho das entidades, principalmente da Fetra-bens e da CNTA, que estiveram em Brasí-lia o tempo todo brigando para que fosse elaborado, que se tornasse, pelo menos viavel, do ponto de vista da sobrevivên-cia dos caminhoneiros”, diz Jose Roberto. “Mas a fiscalização continua sendo neces-saria”, finaliza.

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SINDGRAN-Guarujá

SINDGRAN - Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Carga a Granel de Santos, Cubatão e Guarujá Rua Professor Idalino Pinez, 555, Guarujá/SP. CEP: 11471-030 - Responsável: Henrique Raccuia Ferreira

E-mail: [email protected] – Fone: (13) 3387-2727

Filiado à CNTA e Fetrabens

“A luta por melhores condições de tra-balho, frete justo e o controle do preço do combustível não pode ser esqueci-

da”, Gilberto Benzi vice-presidente do

SINDGRAN-Guarujá

Os reflexos de uma tímida retomada da economia

O vice-presidente do SINDGRAN-Guarujá, Gilberto Benzi, fala sobre uma melhora na economia e suas consequências

no setor de transportes

O setor de transporte, no Estado de São Paulo, tem comemorado o aumento da mo-vimentação no Porto de Santos, que con-forme o último levantamento da gerência de estatísticas da Companhia Docas do Esta-do de São Paulo (Codesp), houve, de ja-neiro a julho deste ano, um crescimento de 4,4% em relação ao ano passado.

Para o vice-presidente do SINDGRAN-Guaruja, Gilberto Benzi, ha motivos de sobra para comemorar, pois, segundo ele, “é o melhor resultado da história para o período”.

“Foram mais de 76 milhões de toneladas de carga movimentadas, sendo que os em-barques e desembarques de mercadorias também tiveram números recordes para o período”, relata Benzi.

O total de embarques foi de 54,56 mi-lhões de toneladas, um crescimento de 2,9% em relação a igual período do ano passado.

Em contrapartida, o grão teve safra me-nor em relação ao período anterior, e o es-coamento foi impactado com atrasos nos embarques de soja e pelo impasse no preço do frete. Com isso, houve redução de 2,6%

em comparação ao ano anterior (em 2017 foram 2,78 milhões de toneladas no mesmo período).

A luta não pode ser esquecidaO vice-presidente diz que a movimenta-

ção de carga “conteinerizada” continua em ascensão no Porto de Santos. Em julho, o crescimento em relação ao mesmo mês do ano passado foi de 3,7%.

O acumulado de janeiro a julho e recor-de, apresentando crescimento de 10,5% em relação a 2017, totalizando 2.349.165 de to-neladas. Em 2017 foram 2.125.897 de tone-ladas movimentadas no mesmo período.

Para Benzi, e correto afirmar que esses números ja são reflexos de uma tímida re-tomada da economia nacional, mas ja ser-vem de alento ao setor de transporte, tão prejudicado com a crise financeira. “A luta por melhores condições de trabalho, frete justo e o controle do preço do combustível não pode ser esquecida. Nosso país vive um momento de mudança, e o segmen-to de transporte precisa sentar a mesa e encabeçar essas discussões”, finaliza o vice-presidente.

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26 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

SINDITAC-Guarulhos

SINDITAC-GUARULHOS - Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Guarulhos e Região Av. Santos Dumont, 2302-sala 6, Guarulhos/SP. CEP: 07220-000 - Responsável: Luis Fernando Ribeiro Galvão

E-mail: [email protected] – Fone: (11) 2412-7997

Filiado à CNTA e Fetrabens

“A transportadora tera que pagar a

diferença do frete em dobro ja descontan-do o que foi pago.

Além disso tera que pagar a estadia após

a emissão da nota fiscal da carga ate o horario que solu-cionar o problema referente a diferen-ça do frete”, Luís

Fernando Galvão, presidente Sindi-

cato dos Transpor-tadores Autôno-

mos de Cargas de Guarulhos e Região

(SINDITAC- Guarulhos)

Em prol do cumprimento da lei!O SINDITAC-Guarulhos se coloca à disposição de

caminhoneiros lesados diante do descumprimento da Lei do Frete e alerta categoria

O SINDITAC-Guarulhos alerta os cami-nhoneiros autônomos para que fiquem aten-tos quanto ao cumprimento da tabela mínima de fretes. Para o presidente da entidade, Luis Fernando Galvão, é previsível que algumas empresas descumpram a Lei 13.703/18, ja em vigor desde a sanção do presidente Mi-chel Temer no dia 8 de agosto deste ano.

“É importante que os transportadores au-tônomos façam valer os direitos que lutaram tanto para conquistar”, diz Galvão, que enfati-za que empresas que descumprirem a lei de-vem ser punidas assim como os caminhonei-ros. “Agora é lei. A transportadora que recusar sera punida e, em contrapartida, caminhonei-ros que se sujeitarem a carregar abaixo da tabela sofrerão punições por motivarem a criação de um mercado paralelo mediante o setor”, conta o presidente.

Estejam atentos!Para o presidente é importante que os

caminhoneiros autônomos estejam atentos ao valor pago pelo frete e se recusem a carregar se o valor proposto por empresas for abaixo da tabela. “Pode acontecer de a empresa querer pagar um valor abaixo de-pois de o caminhão ter sido carregado. Nes-se caso a saída é o caminhoneiro acionar algum sindicato e fazer a denúncia junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)”, diz.

“A transportadora tera que pagar a diferen-ça do frete em dobro ja descontando o que foi pago. Além disso tera que pagar a estadia após a emissão da nota fiscal da carga ate o horario que solucionar o problema referente a diferença do frete”, completa Galvão.

O SINDITAC-Guarulhos segue firme na defesa dos caminhoneiros autônomos e se coloca a disposição daqueles que se senti-rem lesados diante do descumprimento da Lei do Frete e demais benefícios concedi-dos a categoria.

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fetrabens em revista � eDiÇÃO 08 � Out/nOv/Dez 2018 27

SINDICAM-Jundiaí

SINDICAM-JUNDIAI - Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas em Geral de Jundiaí e Região Rua Cica, 112, Jundiaí/SP. CEP: 13206-765 - Responsável: Arizael Saraiva

E-mail: [email protected] – Fone: (11) 4527-1083

Filiado à CNTA e Fetrabens

“Nos preocupamos com os autônomos que passam pela nossa região. Por isso, a nossa par-ticipação é ativa e

em sintonia com as demais entidades, de modo particular com a Fetrabens”, Arizael Saraiva,

presidente do Sin-dicato dos Trans-portadores Rodo-

viários Autônomos de Carga em Geral de Jundiaí (SINDI-

CAM-Jundiaí)

Entidade ativa na defesa dos autônomosO SINDICAM-Jundiaí participou da audiência pública da ANTT

e acompanhou as sugestões para inibir o descumprimento da tabela de frete

O Sindicato dos Transportadores Rodovia-rios Autônomos de Carga em Geral de Jundiaí, o SINDICAM-Jundiaí, participou ativamente da audiência pública da Agência Nacional de Transportes Terrestres, no dia 9 de outubro deste ano, e acompanhou as manifestações de todos os representantes da categoria. A audiência teve o objetivo de colher subsídios para implementar medidas administrativas, co-ercitivas e punitivas necessarias para o cum-primento da Política Nacional de Pisos Míni-mos do Transporte Rodoviario de Cargas.

Arizael Saraiva, presidente do SINDICAM-Jundiaí, comenta sobre a participação das entidades representativas com apresenta-ção de sugestões, inclusive, para que a Lei do Frete, como é conhecida, seja cumprida rigorosamente. “A nossa entidade esteve la na audiência para apresentar e apoiar todas as sugestões tratadas pelos nossos parceiros dos sindicatos e também mostrar a força da nossa categoria”, conta o presidente.

À luz da justiçaAlem do SINDICAM-Jundiaí, diversas

entidades ligadas a Fetrabens também es-tiveram presentes na audiência para, sob a luz da justiça, defender os interesses dos transportadores autônomos.

“A participação de entidades filiadas a Fetrabens demonstra que a federação tem condições de influenciar positivamente es-sa política nacional para beneficiar todos os caminhoneiros”, diz Arizael. No total, 154 pessoas participaram da audiência pú-blica, entre elas representantes da catego-ria dos autônomos e empresarios ligados ao agronegócio.

“Nos preocupamos com os autônomos que passam pela nossa região. Por isso, a nossa participação é ativa e em sintonia com as demais entidades, de modo parti-cular com a Fetrabens, para que a luta em favor da categoria não seja em vão”, relata o presidente.

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28 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

SINDITAC-MOGI - Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Mogi das Cruzes e Região Alameda Santo Ângelo, 384 - sala 04 - Jundiapeba, Mogi das Cruzes - SP - Cep.: 08750-510 Responsável: Eduardo Galvão - E-mail: [email protected] - Fone (11) 4566-5650

SINDITAC-Mogi

Filiado à CNTA e Fetrabens

“Nos colocamos a disposição dos

caminhoneiros para que sejam orienta-

dos da melhor forma possível e peço,

de antemão, muita paciência, pois a

demanda é grande de empresas que

estão pagando abai-xo do piso mínimo”, Eduardo Galvão,

presidente Sindica-to dos Transporta-dores Autônomos de Carga de Mogi

da Cruzes e Região (SINDITAC-Mogi

das Cruzes)

Trabalho pelos caminhoneiros autônomos

O SINDITAC-Mogi acata reclamações de caminhoneiros referentes ao não pagamento de piso mínimo de frete e pede

paciência aos autônomosA mais recente entidade sindical filiada à

Fetrabens, o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Mogi da Cruzes e Região (SINDITAC-MOGI) tem se colocado à disposição dos caminhoneiros autônomos pa-ra ajuda-los em suas necessidades, de modo particular no cumprimento da Lei 13.703/18, que institui a Política Nacional de Pisos Míni-mos do Transporte Rodoviario de Cargas.

Segundo o presidente do SINDITAC, Eduardo Galvão, a entidade esta a disposi-ção dos autônomos referente aos pedidos e reclamações que têm aumentado nos últi-mos meses sobre o não pagamento do piso mínimo. “Nos colocamos a disposição dos caminhoneiros para que sejam orientados da melhor forma possível e peço, de antemão, muita paciência, pois a demanda é grande de empresas que estão pagando abaixo do piso mínimo”, diz Galvão.

Venham até nós!A entidade, de acordo com o presidente,

tem também o papel de motivar e incentivar os caminhoneiros na reivindicação de seus direitos. “Quero dizer aos caminhoneiros que continuem trabalhando da maneira deles e também reclamando quando for necessario, vindo até nós no sindicato, para que possa-mos formalizar solicitações por meio do nos-so departamento jurídico. Dessa forma, ana-lisamos caso a caso e buscamos solucionar cada situação”, conta.

“Estamos empenhados para que de-pois da audiência pública da ANTT (Agên-cia Nacional de Transportes Terrestres), nós dos sindicatos possamos notificar as empresas e dar andamento na fiscaliza-ção sobre o preço mínimo de frete e assim sermos mais efetivos junto a categoria”, finaliza o presidente.

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fetrabens em revista � eDiÇÃO 08 � Out/nOv/Dez 2018 29

SINDICAM-Ourinhos

Filiado à CNTA e Fetrabens

SINDITAC-OURINHOS - Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Ourinhos Rua Eduardo Pacheco Chaves, 28 – Ourinhos/SP. CEP: 19912-010 - Responsável: Ariovaldo de Almeida Silva

E-mail: [email protected] – Fone: (14) 3322-2203

“O autônomo preci-sa ter estabilidade contratual, isso é

crucial, visto que se ele denuncia alguma empresa, dificilmen-

te conseguira tra-balhar novamente, porque é colocado numa lista negra”, Ariovaldo de Al-

meida Silva, presi-dente do Sindicato

dos Transporta-dores Autônomos

de Cargas de Ourinhos e Região

(SINDICAM- Ourinhos)

A luta pela estabilidade do caminhoneiro autônomo

O SINDICAM-Ourinhos esteve presente na audiência pública da ANTT realizada em Brasília e apresentou sugestões para estabilizar o trabalho dos autônomos e acabar com

a chamada “lista negra”

O Sindicato dos Transportadores Autôno-mos de Cargas de Ourinhos e Região (SINDI-CAM-Ourinhos) destacou, durante a audiência pública da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), no dia 9 de outubro, em Brasília, a importância do caminhoneiro au-tônomo ter estabilidade para a realização de seus trabalhos. Para o presidente da entidade, Ariovaldo de Almeida Silva, a questão e que a maioria dos caminhoneiros que nega realizar o frete, por alguma irregularidade por parte da empresa no momento da contratação, é colo-cado numa “lista negra” e impedido de realizar novos carregamentos. “O autônomo precisa ter estabilidade contratual, isso é crucial, visto que se ele denuncia alguma empresa, dificilmente conseguira trabalhar novamente, porque é co-locado nessa lista”, conta o presidente.

Durante a audiência, o diretor do SINDICAM-Ourinhos, Ariovaldo de Almeida Silva Júnior, destacou a importância do transportador autô-nomo de cargas ter condições de exigir a exe-cução da lei. “O cumprimento se dara, a partir

do momento que esse caminhoneiro puder re-almente cobrar a aplicação da lei que o ampara porque hoje isso não acontece”, diz Júnior.

Caminhoneiro sem medoO diretor ainda sugeriu a elaboração de um

documento que garanta estabilidade ao autô-nomo, para que ele fique protegido e possa de-nunciar, sem receio, empresas que o prejudi-que.“Para que o piso mínimo funcione é crucial a estabilidade contratual para que o caminho-neiro, que esteja passando por alguma dificul-dade, tenha condições de efetuar a denúncia”, diz. Júnior sugere tambem a necessidade de treinamento direcionado aos fiscais da receita federal, a fim de realizarem uma fiscalização efetiva nos postos. “Hoje, muitos [fiscais] não têm conhecimento de transporte, nem do vale-pedagio, nem do manifesto eletrônico. É uma situação crítica”, explana.

Júnior tambem apresentou a importância de um convênio da ANTT com os sindicatos, para a realização de denúncias de empresas que não respeitam as leis que amparam os trans-portadores autônomos. “Hoje nós temos uma malha enorme de sindicatos que, inclusive, ja fazem o registro da RNTRC. A ANTT não tem estrutura para fazer seu registro, então seria interessante que utilizassem esses convênios para que nós possamos receber essas denún-cias dos caminhoneiros e encaminha-las a um canal direto”, diz o diretor. “A empresa pagou o piso mínimo de forma correta? Pois bem, que ela apresente uma documentação comprovan-do a sua idoneidade”, finaliza.

Jr. Almeida, em Brasília

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30 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

SINTACAPP - Sindicato dos Taxistas Autônomos, Caminhoneiros Autônomos e Transportadores Autônomos de Passageiros de Presidente Prudente e Região - Rua Major Felicio Tarabay, 1.020 - Presidente Prudente/SP. CEP: 19010-052

Responsável: Natal Aparecido Brunholi - E-mail: [email protected] – Fone: (18) 3223-4990

Filiado à CNTA e Fetrabens

SINTACAPP-Presidente Prudente

“Nossa entidade continuara solicitan-do aos governantes

que olhem com carinho por essa classe e implante

nas rodovias lugares de descanso para os caminhoneiros”,

Natal Brunholi, Sin-dicato dos Taxistas Autônomos, Cami-nhoneiros Autôno-mos e Transporta-dores Autônomos de Passageiros de Presidente Pruden-te (SINTACAPP-Pre-sidente Prudente)

Boas expectativas para a categoriaSINTACAPP-Presidente Prudente cobrará os novos governantes

para que cumpram as leis em favor dos autônomos e tem esperança de um país melhor

O Sindicato dos Taxistas Autônomos, Ca-minhoneiros Autônomos e Transportadores Autônomos de Passageiros de Presidente Prudente, o SINTACAPP-Presidente Pruden-te, espera melhorias nas estradas e em toda infraestrutura oferecida aos caminhoneiros autônomos.

Para o presidente da entidade, Natal Bru-nholi, o momento é aguardar possíveis ações da política nacional direcionadas aos profis-sionais da estrada, que constantemente, se-gundo ele, são vítimas de injustiças e traba-lham sob condições precarias, devido a varias questões, como o baixo valor do frete, a alta do diesel, a insegurança nas estradas e o não cumprimento da tabela de frete. “Nosso pa-ís esta passando por momentos difíceis em todos os aspectos. Devemos ter paciência e aguardar os rumos da política, verificar se o

nosso presidente eleito e os governadores seguirão com os projetos de desenvolvimento da nação”, diz.

“Nossa entidade continuara solicitando aos governantes que olhem com carinho por essa classe e implante nas rodovias lugares de descanso para os caminhoneiros, assim como mais segurança nas vias pedagiadas e que controle o alto custo dos combustíveis, para que os profissionais possam trabalhar com dignidade e segurança”, conta o presi-dente. Para ele, a expectativa é de que o no-vo presidente se volte a categoria e faça uma boa gestão, que tire de vez o Brasil da crise econômica que atravessa. “Esperamos que o novo presidente, juntamente com os demais membros do Congresso Nacional, faça uma ótima gestão e saiamos, definitivamente, da atual crise, finaliza.

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fetrabens em revista � eDiÇÃO 08 � Out/nOv/Dez 2018 31

SINDICAM-RIBEIRãO PRETO - Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens ou Transportadores Rodoviários de Cargas em Geral de Ribeirão Preto e Região - Rodovia Anhanguera KM306 + 706 Metros (Outlet Sapato

Shopping) Ribeirão Preto/SP. CEP 14097-140 – Responsável: José Carlos Venerozo Júnior E-mail: [email protected] – Fone: (16) 4009-5120

Filiado à CNTA e Fetrabens

SINDICAM-Ribeirão Preto

“A união das lideran-ças e a persistência em votarmos a lei antes do período de recesso foram

motivações para que não ocorresse outra paralisação”, José Carlos Venerozo Júnior, presiden-te Sindicato dos Transportadores Rodoviários Au-

tônomos de Bens ou dos Transporta-dores Rodoviários

Autônomos de Cargas em Geral de Ribeirão Preto (SINDICAM-Ribei-

rão Preto)

SINDICAM-Ribeirão Preto acompanha de perto decisões relacionadas à votação

da Lei do FreteEntidade participou ativamente das audiências e da votação da Medida Provisória 832/18, que institui o Piso Mínimo do

Transporte Rodoviário de Cargas e deu origem à Lei 13.703/18

O Sindicato dos Transportadores Rodovi-arios Autônomos de Bens ou dos Transpor-tadores Rodoviarios Autônomos de Cargas em Geral de Ribeirão Preto (SINDICAM-Ribeirão Preto) participou ativamente, em apoio e articulação com os deputados e se-nadores, para apresentar a importância do Piso Mínimo dos Transportes para a votação da Lei. Muitos foram os impasses para que os partidos entrassem num consenso para a votação da norma.

O presidente da SINDICAM-Ribeirão Pre-to, Jose Carlos Venerozo Júnior, afirma que o papel de sua entidade é buscar e exigir sem-pre o melhor para a categoria: “Lutamos em defesa da categoria pela valorização da pro-fissão e condições mínimas de trabalho” diz Junior Venerozo.

O presidente ainda afirma que a categoria dos caminhoneiros é muito ampla, com mui-tos conceitos regionais e culturais. “A união das lideranças e a persistência em votarmos a lei antes do período de recesso foram moti-vações para que não ocorresse outra parali-sação”, conta.

A lei 13.703, que institui a Política Nacio-nal de Pisos Mínimos do Transporte Rodovia-rio de Cargas, foi aprovada no dia 11 de julho pelo plenario da Câmara dos deputados e dos

senadores e sancionada pelo presidente Mi-chel Temer no dia 8 de agosto.

Em Brasília, SINDICAM-Ribeirão Preto segue em defesa da categoria

No dia 27 de agosto, no Supremo Tribunal Federal, representantes do governo, do setor produtivo e dos caminhoneiros se reuniram pa-ra julgar a constitucionalidade da Lei 13.703. O SINDICAM-Ribeirão Preto esteve presente e acompanhou de perto o processo. Para a as-sessora jurídica da entidade, Lucelia Venero-zo, a união dos caminhoneiros foi fundamental para a conquista e a efetivação da lei em fa-vor da categoria. “Nossa união fez com que os Três Poderes tivessem o entendimento que a lei é necessaria para sobrevivência dos trans-portadores autônomos de cargas”, diz.

“O ministro [Luiz Fux] suspendeu todos os processos individuais ou coletivos e as limi-nares em tramitação nas diversas instâncias da Justiça que questionam a MP do Frete e a resolução da ANTT, e como conclusão do julgamento, manteve a constitucionalidade da Lei e enviou para analise diretamente no plenario da Corte”, comemora Lucelia. “A Luta continua para que os órgãos e agências com-petentes fiscalizem o cumprimento da lei” fi-naliza a assessora.

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32 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

SINDICAM-Santos

SINDICAM-SANTOS - Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira Rua Xavier da Silveira, 133 – Santos/SP. CEP: 11013-050 - Responsável: Sérgio Andrade Batista

E-mail: [email protected] – Fone: (13) 3235-7528

Filiado à CNTA e Fetrabens

“O SINDICAM-San-tos esta aberto para qualquer caminho-

neiro que vier a região. Se tiverem dificuldade para re-

ceber o valor do frete de acordo com o

piso mínimo, podem contar com a gente”, Alexsandro Viviani, presidente Sindica-to dos Transporta-dores Rodoviários

de Bens da Baixada Santista (SINDI-

CAM-Santos)

À disposição dos caminhoneiros autônomos

SINDICAM-Santos se coloca à disposição de caminhoneiros de todo o Brasil, que passam pela região

O Sindicato dos Transportadores Rodo-viarios de Bens da Baixada Santista, o SIN-DICAM-Santos, tem acompanhado de perto as discussões em torno da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviario de Cargas.

A entidade esteve presente na audiência pública que tratou do assunto, na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília, e saiu entusiasmada para auxiliar os caminhoneiros que ainda não têm recebido os valores de acordo com a tabela mínima de frete.

O presidente da entidade, Alexsandro Vi-viani, o Italiano, fala que o sindicato esta a disposição de qualquer caminhoneiro autô-nomo que passe pela cidade e necessite de ajuda ou algum tipo de orientação. “O SIN-DICAM-Santos esta aberto para qualquer caminhoneiro que vier à região. Se tiverem dificuldade para receber o valor do frete de acordo com o piso mínimo, podem contar com a gente. Nosso departamento jurídico esta a disposição de qualquer caminhoneiro do Brasil”, enfatiza o presidente.

Multas necessáriasDe acordo com Italiano, ainda não ha

registros de multas aplicadas a empresas que descumprem a tabela e por isso é ne-cessario que as entidades cobrem da ANTT a execução dessas multas, caso contrario, paralisações devem acontecer.

“Na audiência pública com a ANTT nos foi prometido que as multas começariam a ser aplicadas, inclusive nos deram um pra-zo para isso. Se isso não ocorrer, talvez a gente faça alguma paralisação”, revela.

Para o presidente, as multas aplicadas a empresas fariam com que o sindicato ti-vesse uma saída para ajudar os transpor-tadores autônomos. “A aplicação da multa facilitaria muito o nosso trabalho porque faríamos a denúncia dessas empresas e ajudaríamos os caminhoneiros”, conta o presidente.

“Por enquanto, estamos intermediando para os caminhoneiros o pagamento do pi-so mínimo do nosso modo. O sindicato esta à disposição de todos eles”, finaliza o pre-sidente.

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fetrabens em revista � eDiÇÃO 08 � Out/nOv/Dez 2018 33

SINDITAC-SJC - Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de São José dos Campos e Região Av. Deputado Benedito Matarazzo, 4229 - sala 5 – São José dos Campos/SP. CEP: 12246-840

Responsável: Everaldo de Azevedo Bastos - E-mail: [email protected] – Fone: (12) 3207-8998

Filiado à CNTA e Fetrabens

SINDITAC-São José dos Campos

“Em audiência com o presidente do CNTA,

Diumar Bueno, na sede da entidade em Curitiba, PR, ofereci algumas propostas

em defesa do Trans-portador Autônomo de Frete”, Everaldo Bastos, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de

Carga de São José dos Campos (SIN-DITAC-São José

dos Campos)

Apoio aos autônomosAo lado de caminhoneiros do Vale do Paraíba, presidente

do SINDITAC-São José dos Campos visita CNTA e participa de audiência pública da ANTT

O presidente do Sindicato dos Transpor-tadores Autônomos de Carga de São Jose dos Campos (SINDITAC-São Jose dos Cam-pos), Everaldo Bastos, e com caminhoneiros do Vale do Paraíba estiveram na Confede-ração Nacional dos Transportadores Autôno-mos (CNTA), em Brasília, no dia 9 de outubro deste ano, a fim de conhecerem a estrutura oferecida pela entidade e os trabalhos que são realizados.

Todos foram recebidos pelo presidente da CNTA, Diumar Bueno, que lhes apresen-tou diversas atividades realizadas em prol da categoria e as expectativas referentes à Lei 13.703/18, que estabelece um piso mínimo para o frete no país. Na ocasião, os represen-

tantes dos caminhoneiros do Vale do Paraíba também participaram da audiência pública sobre a tabela mínima de frete realizada na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília.

Durante a audiência, Everaldo Bastos ofereceu algumas propostas em defesa dos transportadores autônomos de cargas, prin-cipalmente a que da a possibilidade das enti-dades representativas fiscalizarem e tomarem medidas punitivas para quem não cumprir a Política de Piso Mínimo de Frete. Para ele, e importante que os sindicatos realizem a fisca-lização por estarem, no dia a dia, em contato direto com os transportadores autônomos, e conhecerem de perto suas dificuldades.

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34 out/nov/dez 2018 � edIÇÃo 08 � fetrabens em revIsta

SINDTANQUE - Sindicato dos Transportadores Comerciais Autônomos de Cargas Liquidas e Produtos Corrosivos do Estado de São Paulo - Rua Heróis da Força Expedicionária Brasileira, 09 - 2º andar – São Paulo/SP. CEP: 02188-040

Responsável: Bernabé Antonio Parra Rodrigues - E-mail: [email protected] – Fone: (11) 2632-4622

SINDTANQUE-São Paulo

Filiado à CNTA e Fetrabens

“Muitos caminhonei-ros estavam deses-perados porque não conseguiam licenciar

seus veículos, por conta das multas recebidas. Muitos deles, inclusive,

estavam próximos de perder a habilita-ção”, Bernabé Parra Rodrigues, Sindica-to dos Transporta-dores Comerciais

Autônomos de Cargas Líquidas de São Paulo (SIND-

TANQUE-SP).

Cancelamento de multas, uma vitória do SINDTANQUE!

A entidade conseguiu, junto ao DSV-SP, o cancelamento de milhares de multas aplicadas a tanqueiros após a greve dos

caminhoneiros ocorrida em maioO Sindicato dos Transportadores Comer-

ciais Autônomos de Cargas Líquidas de São Paulo (SINDTANQUE-SP) conseguiu o can-celamento de aproximadamente 4.500 mul-tas aplicadas a caminhões-tanque ao final da greve. Para o reabastecimento da capital, o governador em exercício Marcio França (PSB) havia feito um acordo com o prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, para liberar a circulação dos ‘tanqueiros’, durante 60 dias após o termino das paralisações. Os motoristas voltaram a circular pela cidade de São Paulo, porem, as multas chegavam nor-malmente. Então, eles buscaram apoio no SINDTANQUE.

Diante disso, o presidente da entidade, Bernabé Parra Rodrigues, o Gastão, compa-receu inúmeras vezes ao Departamento de Operação do Sistema Viario de São Paulo (DSV) para protocolar e pedir o cancelamento das multas aplicadas no período. “Muitos ca-minhoneiros estavam desesperados porque não conseguiam licenciar seus veículos, por conta das multas recebidas. Muitos deles, in-clusive, estavam próximos de perder a habili-tação”, conta o presidente.

O trabalho continua“Hoje posso dizer que todas essas mul-

tas foram canceladas, e isso é uma conquis-ta importante do SINDTANQUE”, comemora Gastão. “Agora temos poucas reclamações de caminhoneiros dizendo que as multas foram canceladas, porém, ainda têm proble-mas com relação à pontuação. O que peço a esses motoristas é que procurem a nossa entidade para resolvermos isso tambem”, diz Gastão, que continua empenhado em outras solicitações.

O presidente da entidade tem agora uma outra missão: solicitar junto ao DSV, a permis-são para que caminhões-tanque, que saem de Guarulhos e Barueri com destino a São Paulo, possam circular pelas marginais Pi-nheiros e Tietê em horarios que no momento não são permitidos. “Venho pedindo ao DSV para que algumas placas utilizem as margi-nais para realizar o transporte. Claro que somente aqueles que possuírem nota fiscal comprovando que estão transportando para a região”, conta Gastão.

“Ha caminhoneiros que precisam realizar entregas em Pinheiros e Santo Amaro. Por isso, estou pedindo [ao DSV] essa liberação para que possam realizar seus trabalhos sem prejudicar os prazos, assim como o abaste-cimento dos postos. Esse é o nosso próximo trabalho”, finaliza o presidente.

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Meus direitos, minha propriedade!

Nenhum direito deve ser tirado do trabalhador sem que ele seja indenizado

Suscitar um ambiente de criação de direitos e chamar a atenção do povo para os prejuízos previstos na Reforma da Previdência. Esse é o objetivo do Sinafresp, aliado a diversas outras entidades, ao sugerir uma emenda à PEC 287 para que seja apoiada em um amplo movimento popular e formalizada nos mesmos moldes do que já é estabelecido pela Constituição para a apresentação de projetos de lei de iniciativa popular.

ENTIDADES APOIADORAS:

55 cyan + 65 amarelo

30% preto

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