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Page 1: A Rota do Românico do Vale do Sousa - Prof. Artur Filipe dos Santos - Universidade Sénior Contemporânea do Porto

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ROTA DO ROMÂNICO

Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt 2

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• A Rota do Românico do Vale do Sousa é uma rota turístico-cultural, composta por 21 monumentos de estilo românico na região do Vale do Sousa.

Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt 3

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• O Vale do Sousa é uma região formada pelos concelhos de Castelo de Paiva, Felgueiras, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Lousada. Todos os concelhos, excepto o concelho de Castelo de Paiva (localiza-se no distrito de Aveiro, localizam-se no distrito do Porto.

Edições USC – www.edicoesuscontemporanea.webnode.com 4

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• A Rota do Românico surgiu a partir da necessidade de aproveitar o potencial de qualificação cultural e turística e desenvolver de forma sustentável a região.

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• Foi criada graças ao Plano de Desenvolvimento Integrado do Vale do Sousa, em colaboração com o Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e a Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN).

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• Nesta altura, a 19

monumentos inicialmente identificados juntam-se mais dois e contratualizam-se os direitos e deveres de todas as entidades envolvidas, bem como o conjunto base de acções necessárias para a sua dinamização.

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• Graças à criação desta rota turística, os monumentos a ela pertencentes foram alvo de várias obras de restauro e de conservação, entre 2003 e 2007.

Igreja do Salvador de Unhão

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• Em Março de 2010, deu-se o alargamento da Rota do Românico a todos os municípios da sub-região do Tâmega, passando de seis para doze membros. Aos concelhos pertencentes à Associação de Municípios do Vale do Sousa, juntaram-se os concelhos de Amarante, Baião, Celorico de Basto, Marco de Canaveses, da Associação de Municípios do Baixo Tâmega, e ainda Cinfães e Resende.

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• Aos concelhos pertencentes à Associação de Municípios do Vale do Sousa, juntaram-se os concelhos de Amarante, Baião, Celorico de Basto, Marco de Canaveses, da Associação de Municípios do Baixo Tâmega, e ainda Cinfães e Resende.

Igreja de São Mamede de Vila Verde, Felgueiras

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• A Rota do Românico recebeu, também, inúmeros prémios a nível nacional e internacional.

Torre de Vilar, Lousada

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• Em terras dos vales do Sousa, Tâmega e Douro, no coração do Norte de Portugal, ergue-se um importante património arquitetónico de origem românica.

Igreja do Salvador de Aveleda, Lousada

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• Traços comuns que

guardam lendas e histórias nascidas com a fundação da Nacionalidade e que testemunham o papel relevante que este território outrora desempenhou na história da nobreza e das ordens religiosas em Portugal.

Ponte de Vilela, Lousada

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• Esse património encontra-se estruturado na Rota do Românico, germinada, em 1998, no seio dos concelhos que integram a VALSOUSA - Associação de Municípios do Vale do Sousa - Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel, e alargada, em 2010, aos restantes municípios da NUT III – Tâmega (Amarante, Baião, Celorico de Basto, Cinfães, Marco de Canaveses e Resende), unindo num projeto supramunicipal um legado histórico e cultural comum.

Igreja de Santa Maria (Meinedo), Lousada

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• Ancorada num conjunto de monumentos de grande valor e de excecionais particularidades, esta Rota pretende assumir um papel de excelência no âmbito do touring cultural e paisagístico, capaz de posicionar a região como um destino de referência do românico.

Ponte de Espindo, Lousada

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• Numa viagem pela História, a Rota do Românico oferece ainda aos visitantes momentos de contemplação e convida ao contacto com as gentes da região. Trilhos e caminhos esperam-no para passeios a pé ou de bicicleta, em comunhão com a natureza.

Igreja de São Pedro de Ferreira, Paços de Ferreira

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• Aos mais afoitos o rio Paiva desafia-os para experiências únicas, com descidas de rafting inesquecíveis.

Igreja de São Pedro de Cete, Paredes

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• As inúmeras festas e romarias são o palco privilegiado para um regresso aos mercados de antigamente, animados pelos singulares modos de dançar, tocar e cantar. Marcas identitárias também presentes nos ofícios e artes tradicionais, onde sobressaem os bordados, os trabalhos em linho e os restauros de peças de arte em talha e madeira.

Ermida da Nossa Senhora do Vale, Paredes

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Missão e Objetivos

• MISSÃO

• Contribuir para o desenvolvimento sustentado do território do Tâmega e Sousa, através da valorização do património cultural e arquitetónico de estilo românico, criando um produto turístico e cultural de excelência.

Mosteiro de Paço de Sousa, Penafiel

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• Ser uma referência pelo contributo para o desenvolvimento sustentado do território do Tâmega e Sousa.

Memorial da Ermida, Penafiel

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• Autenticidade pelos valores tradicionais da região visíveis no próprio património, fruto das características destas terras e das gentes que as habitaram.

Igreja Matriz de Abragão, Penafiel

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• Aprendizagem, uma marca que nos transporta para um mundo de história, com raízes românicas, associado ao tempo da reconquista cristã.

Igreja de São Gens de Boelhe, Penafiel

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• Pelas preocupações que apresenta com o desenvolvimento sustentável da região, nomeadamente com questões de responsabilidade social.

Igreja do Salvador de Cabeça Santa, Penafiel

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• Promover o ordenamento do território através da valorização do património.

• Criar um novo setor produtivo capaz de gerar riqueza.

Marmoiral de Sobrado, Castelo de Paiva

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Monumentos da Rota do Românico

• O românico do Tâmega e Sousa apresenta características muito peculiares e regionalizadas que o singularizam no contexto do românico português. Torre do Castelo de Aguiar de Sousa, Paredes

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• Contemporânea da formação de Portugal e com íntima ligação às gentes e famílias que protagonizaram a fundação da nossa Nacionalidade, a arquitetura românica da região é também um testemunho do papel relevante que este território outrora desempenhou na história da nobreza e das ordens religiosas em Portugal.

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• Nestas terras habitaram

algumas das famílias nobres do início da Nacionalidade, como os Ribadouro, da qual descende Egas Moniz, o famoso aio de D. Afonso Henriques, cujo túmulo pode ser visitado no Mosteiro de Paço de Sousa, os Sousa ou Sousões e os Baião. Mosteiro de Paço de Sousa, Penafiel

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• A riqueza da arquitetura românica da região é também evidenciada pela diversidade de tipologias, expressa nos monumentos que compõem a Rota do Românico: mosteiros, igrejas, ermidas, pontes, torres e monumentos funerários.

Igreja do Salvador de Unhão

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Lista de Monumentos

• Mosteiro de Pombeiro, Pombeiro

• Igreja de São Vicente de Sousa, Felgueiras

• Igreja do Salvador de Unhão, Felgueiras

• Igreja de Santa Maria de Airães, Felgueiras

• Igreja de São Mamede de Vila Verde, Felgueiras

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• Torre de Vilar, Lousada

• Igreja do Salvador de Aveleda, Lousada

• Ponte de Vilela, Lousada

• Igreja de Santa Maria (Meinedo), Lousada

• Ponte de Espindo, Lousada

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Page 32: A Rota do Românico do Vale do Sousa - Prof. Artur Filipe dos Santos - Universidade Sénior Contemporânea do Porto

• Igreja de São Pedro de Ferreira, Paços de Ferreira

• Igreja de São Pedro de Cete, Paredes

• Ermida da Nossa Senhora do Vale, Paredes

• Mosteiro de Paço de Sousa, Penafiel

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• Memorial da Ermida, Penafiel

• Igreja Matriz de Abragão, Penafiel

• Igreja de São Gens de Boelhe, Penafiel

• Igreja do Salvador de Cabeça Santa, Penafiel

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• Marmoiral de Sobrado, Castelo de Paiva

• Igreja de São Miguel de Entre-os-Rios, Penafiel

• Torre do Castelo de Aguiar de Sousa, Paredes

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Prémios

• Prémio Turismo de Portugal 2009, na categoria "Requalificação de Projecto Público", na BTL 2010 – Feira Internacional de Turismo

• Prémio no XXXV Troféu Internacional de Turismo, Hotelaria e Gastronomia, na Feira Internacional de Turismo - FITUR 2010

• Prémios Novo Norte – Boas Práticas de Desenvolvimento Regional, na categoria “Norte Civitas”

• Medalha de Mérito Turístico, atribuída pelo Governo Português

Igreja de São Mamede de Vila Verde, Felgueiras

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Arquitetura Românica

• A arquitetura românica é o estilo arquitectónico que surgiu na Europa no século X e evoluiu para o estilo gótico no fim do século XII.

Ponte de Vilela, Lousada

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• Caracteriza-se por construções austeras e robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas, cuja principal função era resistir a ataques de exércitos inimigos.

Sé Velha de Coimbra

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• As conquistas de Sancho de Navarra e Aragão, alargando o seu domínio, desimpediram o que viria a ser o famoso «caminho francês» para Santiago de Compostela, cuja célebre catedral (posteriormente reconstruída em 1705) é o mais acabado monumento peninsular da nova arquitectura românica, obedecendo ao padrão dos templos de peregrinação, como São Saturnino de Toulouse.

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• O alçado do alta nave de Santiago inscreve os arcos redondos, o andor do trifório (Galeria estreita, no interior de uma igreja, por cima das arquivoltas das naves laterais e que apresenta geralmente três aberturas entre cada vão), e colunas adossadas à parede, donde arrancam os arcos torais da sua abóbada de berço

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• É ao longo da segunda metade do século XI e do início do século XII que uma série de transformações irá propiciar o aparecimento e a expansão do estilo românico.

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• Uma maior estabilidade política é então acompanhada de um lento mas significativo crescimento demográfico.

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• Simultaneamente desenvolvem-se, na Europa, dois fenómenos cruciais para a compreensão do aparecimento, do desenvolvimento e da expansão da arquitetura românica: o monaquismo e o culto das relíquias.

Memorial da Ermida, Penafiel

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• A fundação do Mosteiro de Cluny, na Borgonha, em 910, marca um ponto de viragem na história do monaquismo ocidental.

Igreja do Salvador de Cabeça Santa, Penafiel

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• O poder deste Mosteiro contribuiu para a consolidação de alguns princípios de unidade, que estão na base da linguagem artística comum à Europa de então, ou seja, a arte românica. Igreja de São Pedro de Cete, Paredes

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• O culto das relíquias e as peregrinações são aspetos que ultrapassam o fenómeno religioso e devocional.

Igreja de São Pedro de Ferreira, Paços de Ferreira

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• Revelam-se fatores de intercâmbio e de partilha de conhecimento, transformando-se em motores da criação artística.

Ponte de Espindo, Lousada

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• Foi o fator religioso, mais do que qualquer outro, que contribuiu para a europeização e difusão dos elementos que permitem definir o conceito de românico, embora haja edificações de caráter profano, civil e militar, de grande importância no desenvolvimento e afirmação da arquitetura românica.

Igreja do Salvador de Unhão

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• O sistema construtivo que caracteriza a arquitetura românica começa a ser definido pouco antes dos meados do século XI.

Igreja de São Pedro de Cete, Paredes

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• É nas regiões da Borgonha, do Languedoc, do Auvergne e do sudoeste francês e nos reinos peninsulares de Navarra e de Castela, que reside a verdadeira originalidade da criação artística nesta época

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• O estilo românico surge em Portugal no final do século XI, no âmbito de um fenómeno mais vasto de europeização da cultura, que trouxe para a Península Ibérica a reforma monástica clunicense e a liturgia romana.

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• A chegada das ordens religiosas de Cluny, Cister, dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho e das Ordens Militares deve ser entendida no processo da Reconquista e da organização do território.

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• A conquista de Coimbra

aos mouros, em 1064, por Fernando Magno de Leão, deu uma maior segurança às regiões do Norte. Esta época é marcada por um crescimento demográfico, por uma muito mais densa ocupação do território e por um habitat mais estruturado.

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Ponte de Vilela, Lousada

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• A expansão da arquitetura românica, em Portugal, coincide com o reinado de D. Afonso Henriques. Foi nesta época que se iniciaram as obras das Sés de Lisboa, de Coimbra e do Porto e que se construiu o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.

Igreja do Salvador de Unhão

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• Sendo uma arquitetura predominantemente religiosa, o românico está muito relacionado com a organização eclesiástica diocesana e paroquial e com os mosteiros das várias ordens monásticas, fundados ou reconstruídos nos séculos XII e XIII.

Igreja de São Pedro de Cete, Paredes

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• Em Portugal a arquitetura românica concentra-se, essencialmente, no Noroeste e no Centro, sendo coeva do período em que se estrutura o seu habitat, com as freguesias e toda uma organização religiosa e vicinal de aldeamentos.

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• A expansão do estilo românico não corresponde propriamente à Reconquista, mas antes à reorganização do território. As dioceses dividem-se em paróquias que têm, no Entre-Douro-e-Minho, uma rede muito densa.

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Bibliografia

• http://www.rotadoromanico.com/vPT/OfertaTuristica/OndeDormir/Paginas/OndeDormir.aspx?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=Brand-Search-PT

• http://www.rotadoromanico.com/vPT/QuemSomos/ARotadoRomanico/Paginas/ARotadoRomanico.aspx

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Rota_do_Românico_do_Vale_do_Sousa

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Vale_do_Sousa • http://www.rotadoromanico.com/vPT/Monumentos/Introducao/Pa

ginas/Introducao.aspx • http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_românica • http://www.rotadoromanico.com/vPT/ORomanico/OqueeoRomani

co/Paginas/OqueeoRomanico.aspx

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AUTOR Artur Filipe dos Santos [email protected] artursantos.no.sapo.pt politicsandflags.wordpress.com

• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.

• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, professor convidado da Escola Superior de Saúde do Instituto Jean Piaget, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.

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A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.no.sapo.pt Email: [email protected] Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com • A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição

vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo.

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