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O que é Utopia? Teixeira Coelho

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O que é Utopia? Teixeira Coelho

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UTOPIA, SEMPRE...

Já no primeiro capítulo o Teixeira Coelho menciona ser um traço inerente do ser humano “se opor ao evento defeituoso”, ou seja, utopia é a negação de fatos estabelecidos, é a critica e consequentemente o desejo de mudança.

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UTOPIA, SEMPRE...

Para definir o que seja utopia, o autor nos dá uma vasta possibilidade de como se poderia chamar esse “sentimento”; Esperança, força do sonho, força de contradição, imaginação e por último, imaginação utópica.

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De maneira quase eliminatória descreve quais as “impropriedades” de algumas designações.

Força do Sonho: “seria um nome inadequado [...] porque não somos nós que temos um sonho e, sim, o sonho que nos tem.” E além do mais, completa Teixeira, “sonhar apenas, portanto, não serve” (Págs. 7, 8).

Imaginação (comum): [...] “aquele elemento criativo capaz de fazer da vida algo diferente de uma câmara escura, de um caixão de defunto” (p. 8)

No entanto essa imaginação (comum) não é capaz de ultrapassar os limites do individual e acaba sendo apenas “um amontoado de insanidades”

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Imaginação Utópica: Seria então aquela capaz de projetar transformações no futuro a partir do presente e é por isso que ela tem que ser “exigente”.

Então segundo o autor, é a imaginação utópica “ponto de contato entre a vida e o sonho, sem o qual o sonho é uma droga narcotizante como outra qualquer.” (P. 9) É também um impulso no caminho das transformações e revoluções.

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A imaginação utópica não é:

Delirante Fantástica Subjetiva Profecia Adivinhação futurologia

“Mesmo porque a imaginação utópica é um pro-jeto, algo que o homem lança à sua frente para, a seguir, partir em busca de sua consecução. [...] A profecia, a adivinhação são antecipativas [...] a imaginação utópica é propositiva” (p. 10)

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Sendo então a imaginação utópica algo inerente ao ser humano, ela “sempre existiu e continuará existindo, sob pena, em caso contrário, de aniquilamento do homem.” (Pág. 12)

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EM PARTE ALGUMA, EM TODA PARTE...

No entanto a imaginação utópica não aparece por circunstancias dessa ou daquela época, desse modo a autor afirma que essa imaginação existe desde as sociedades primitivas e também nos mais antigos pensamentos religiosos.

Sociedade Primitiva: são as antigas lendas e crenças “que apontam para um lugar melhor”, ou pelo menos uma vida melhor.

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Pensamento Religioso: “encarrega-se de servi como veículos primeiros para a imaginação utópica” (Pág. 15)

Muito comum, como sabemos, o pensamento religioso é o que promete um paraíso a alcançar se você for merecedor, também propaga uma ideia de paraíso perdido a ser novamente encontrado ou transformado.

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Teixeira Coelho trás ainda nesse capitulo exemplos das mais celebres utopias ou programas utópicos, como o de Thomas More “Utopia” , dizendo que o motivo da “fabricação” dessa palavra se deu “porque a Inglaterra de seu tempo era um lugar onde não apenas inexistia a liberdade de expressão como também a de pensamento” (p. 18)

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Utopia política: é para o autor a mais aspiradas de todas as utopias. “Oque se pretende antes de mais nada, é uma outra vida baseada num novo arranjo político da sociedade.” (p. 18)

Reivindicando tudo que possa vir a ser...

• Trabalho igualitário• Todos sejam tratados iguais • Igualdade entre os sexos• Direito as necessidades básica• Educação • A inexistência de propriedades privadas

Simplificando o desaparecimento do DINHEIRO....

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O que é interessante é que nessa lista enorme, nenhuma das reivindicações são novas, “pelo contrário”, afirma o autor, “são tão antigas quanto esta mesma civilização...” mas, ainda segundo o autor, é por causa do pensamento conservador que não deixam essas utopias (básicas) se concretizarem que elas ainda são utópicas. (Pág. 20)

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O autor também nos apresenta o programa utópico de Platão com sua República, “que descreve a cidade dos homens a polis ideal.” (p.20) Modelo capaz de nos mostrar a busca por todas aquelas reivindicações, vale lembrar que a República é um livro bastante antigo. Uma reivindicação bem peculiar desse do livro de Platão é que o Filósofo seja o mediador dessa cidade perfeita, cidade, por que esse projeto utópico não reivindica o melhoramento de sua sociedade e sim a criação de Nova Atenas ou Atenas perfeita, situada nas proximidades.

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OBSERVAÇÃO...

O autor acredita que a “eterna vigilância” encontrada nesses programas de utopias acaba por antecipar a distopia de Orwell no seu livro 1984, onde a vigilância se transforma em um martírio e ocorre pela TV, tendo como personagem a figura do Grande Irmão.

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“ambos os programas são regressivos, defendem o retorno a uma situação ideal ou idealizada que teriam ocorrido nos primórdios da humanidade e que o homem teria perdido” (p. 33)

“Mas ambos são também aquilo sem o que a imaginação utópica declina: emblemas do futuro que arrancam soluções do passado para projeta-las, joga-las para a frente, reformuladas” (p.34)

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Da ditadura do paraíso à eutopia...

A outra face das utopias...

Um dos conceitos de utopia: algo impossível de acontecer por ser “BOM” demais para se concretizar.Foi com essa intenção de melhoramento que surgiu projetos utópicos como o de Platão e More. No entanto na preocupação em ordenar, e racionalizar tudo e todo que esses projetos acabam por criar seus “monstros”, pois, “a justiça da cidade ideal é entendida no sentido daquilo que interessa ao estado e não ou individuo.” (p.37, 38)

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É possível encontrar na utopia de Platão e More os mesmos princípios cultuados pelo Fascismo e pelo Nazismo.

O que fazem dessas obras serem projetos utópicos é a intenção de “se opor ao evento defeituoso”, como já mencionado, uma vez que a utopia de More era um contraponto de sua sociedade, a Inglaterra. O que More queria era que o seu país fosse um lugar melhor para seus habitantes, e não o contrário.

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Esse lugar melhor, também pode ser chamado de Eutopia que é o contrário do mal lugar, ou Distopia. o autor cita como exemplos de distopias 1984 e O admirável mundo que para ele é “a República levada as suas últimas consequências”.

Segundo o autor é difícil classificar as utopias, porque muitas “não deixam de apresentar seu lado distópico”.

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Um dos motivos segundo Popper “é que elas seriam resultados de uma vontade subjetiva, de um desejo individual incapaz de levar em conta as reais necessidades das pessoas às quais os projetos utópicos se destinariam.” (p. 47)

Porém o Teixeira Coelho afirma que as a principal causa da existência de aspectos distópicos nas utopias, consistem na ideia de que “as reformas seriam implantadas de cima para baixo, sem a participação do povo”(p. 48)

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“Não basta apenas que a imaginação utópica leve em conta as necessidades da comunidade”, diz o autor. É preciso que o individuo tenha sua própria individualidade, seus anseios e seus sonhos uma vez que cada um de nós somos únicos e é preciso que os objetivos desses programas incluam isso também, para não nos sentirmos coagidos a agir “corretamente” .

E é com a consciência de nos sentirmos livres que poderemos “cometes os atrevimentos capazes de abrir as brechas na direção da eutopia, do futuro lugar bom, do futuro lugar da realização.” (p. 49)

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UTOPIA OU CIÊNCIA

Segundo Coelho (1989), as utopias, até fins do século XVIII, eram vistas ou como discussões filosóficas ou como textos literários para o divertimento, mas que a partir da revolução Francesa foi percebido que esses interesses de reformas poderiam ser possíveis se as pessoas estivessem dispostas à isso, surgindo assim um outro termo junto à Utopia, REVOLUÇÃO.

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Lembra que as Utopias não estavam tão ligadas à revolução pois, não se localizavam em um futuro, mas sim em um passado que precisava ser resgatado.

E não só por não possuírem um futuro histórico mas também, se baseando em Mannheim, porque existem mentalidades utópicas distintas que implicam um programa específico.

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São elas: 1º tipo: Produzidas pelos movimentos

religiosos Messiânicos, dotados de fanatismo religioso.

Baseada na ideia da concretização do paraíso, com poucos traços de reivindicações sociais. Exemplo disso são: a dos Mórmons nos EUA, e a de Antônio Conselheiro no Brasil, não tinham como interesse a revolução social.

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2º tipo: é marcada pela presença de ideais liberal-humanitários.

Se apresenta com objetivos projetados em um futuro indefinido, (ucrônico) e sua função é a de estabelecer dispositivos reguladores das relações mundanas, não propõem portanto a revolução, é o caso da Utopia do More.

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3º tipo: é marcada pela ideia conservadora.

“caracterizada basicamente pelo fato de o projeto utópico estar em harmonia com a situação existente no momento de sua formulação”. (p. 54). Seria uma volta para trás, querendo mudar alguma coisa sem falar em revolução. Exemplo disso é o Leviathan de Thomas Hobbes, a República também apresenta traços conservadores.

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4º tipo: representado pelo programa socialista-comunista.

Situado em um futuro historicamente determinado em que, após a queda do Capitalismo o socialismo-comunismo entraria em prática, salvando toda a humanidade.

“Ancorada na realidade histórica e social, a Utopia socialista-comunista não evita – pelo contrário – a revolução. (p. 55).

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O Teixeira Coelho, faz ainda um breve relato de Utopias que foram postas em prática no

século XIX. Utopias que segundo ele, estavam próximas à

revolução

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É o caso de Robert Owen, que em 1836 publica o Livro do Novo Mundo Moral, em que descreve os habitantes de uma cidade perfeita com suas roupas esvoaçantes dos antigos romanos. Porém não ficou só na ficção, pois em 1813 transformou uma de suas propriedades em associação comunitária, numa espécie de precursora das cooperativas. Em que suas concepções de cidade era aquela provida de pomares e parques, casas dotadas de aquecimento central, com quatro aposentos para uma família de quatro pessoas.

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Marx e Engels X Utopia

O autor menciona que, segundo novamente Mannheim, o Comunismo de Marx e Engels é utópico pois nenhum outro tipo se encaixa melhor na quarta mentalidade utópica antes referida. Mas que o próprio Marx como Engels foram taxativos ao afirmarem que seus programas não são utópicos, e em o Manifesto Comunista de 1848, reservam um capítulo no qual se dedicam a condenação da utopia. Isso porque esses projetos utópicos não colocaram a necessidade da ação política e nem dá ação revolucionária.

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Marx e Engels X Utopia

E também porque Marx e Engels acreditavam que não se devia “fugir” para formar uma nova sociedade, pelo

contrário esta devia ser fundada no lugar onde estavam.

Destaca também que “uma sociedade onde se praticasse a comunidade de bens, sem passar por uma etapa democrática de transição – em que a propriedade

privada aos poucos passaria a social – seria impossível. Um gradualismo se impunha: o do socialismo”(p.65).

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A prática no novo mundo.

“A força básica da imaginação utópica esta exatamente em sua propriedade de levar o homem a procurar sua transformação em

algo de concreto”(p. 68).Por isso a construção de vários monastérios

na Europa após o ano 1.000, numa busca pela concretização de uma sociedade perfeita.

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A partir da descoberta de terras americanas não habitadas pelo homem branco, o sonho de

encontrar o paraíso aqui na Terra ressurgiu em muitas das sociedades Ocidentais.

“E esse novo mundo estimulou não apenas o exercício da imaginação utópica, como motivou

fortemente as pessoas a tentarem nele, que era a própria materialização da utopia, a concretização de seus sonhos”(p. 71). Principalmente por seus aspectos naturais abundantes, como ouro pois buscavam nessas terras algo com El-dorado e

fonte da juventude.

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“[...] Era grande demais, nos utopistas, a vontade de começar tudo numa terra não

contaminada de modo algum pela sociedade velha, européia, por temer de

que a presença da cultura degenerada acabasse por corromper as novas

tentativas[...]É interessante notar que o novo mundo não produziu propriamente

novas concepções utópicas; apenas tentou realizá-las.” (p. 72)

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Algumas comunidades utópicas no Novo Mundo tiveram um tempo de vida relativamente longo, foi o caso de Icaria no estado de Utah entre

1847 a 1895, e da Oneida no interior de Nova Iorque, que durou de 1848 a 1940, ambas nos EUA .

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Segundo o Teixeira (1989), no Brasil é possível identificar três modalidades

utópicas:

A primeira refere-se a crença pagã e remete à imaginação utópica da

população indígena, acreditando que uma terra sem males podia ser alcançada aqui mesmo no plano terreno e que nela todos os desejos seriam realizados. Provinha de

uma visão cataclísmica do mundo.

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A segunda de cunho religioso ou messiânico, cria na vinda de um mundo melhor, em que seu líder era estimado

por suas qualidades místicas. Lutava contra a injustiça social porém com

caráter de intolerância religiosa, a mais conhecida nesse sentido é a comunidade

de Canudos, no interior baiano, tendo como líder Antonio Vicente Mendes

Maciel (Antonio Conselheiro).

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A terceira, pode ser chamada de socialista-comunista ou na visão de

Teixeira, o mais apropriado seria chamá-la de anarquista. Temos como por exemplo a Colônia Cecília, fundada pelo anarquista e engenheiro agrônomo Giovanni Rossi, no Paraná. Não vigoravam nem leis nem regulamentos, sendo um dos princípios básicos a decomposição da “molécula

domestica”, resultando na reforma geral da sociedade.

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As comunidades fundadas aqui e nos EUA, se diferenciam porque lá não houve

ataques por parte dos governos - as comunidades se dissolviam - já aqui o

governo sempre interferiu gerando sempre um banho de sangue, como

exemplo disso temos durante o Quilombo dos Palmares que resistiu durante 60 anos, mas que depois foi

dizimado, assim como outras comunidades aqui fundadas.

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Sejamos realistas: exijamos o impossível. (Paris – maio de 68)

“Se o século passado foi o da tentativa efetiva de transformação das utopias políticas em topias, em lugares concretos e reais, este parece ser aquele em que se acentua a preocupação com o futuro disso que tende a parecer uma ilusão [...] e a imaginação utópica parece afundar sob o peso dos apelos à razão.” (p. 86). E por conta também do ceticismo, livros como 1984 e Admirável Mundo Novo, contestam as possibilidades de que reformas possam contribuir para mudança do quadro vigente.

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Muitas fatos contribuem para esse “abandono” das utopias, como a transformação da União Soviética em distopia burocrática, e o Estado Nuclear em que não se abre espaço para que a utopia surja, porém Teixeira lembra que “não é a utopia que está morrendo nem a imaginação utópica. Quem começa a resvalar para um segundo plano é a utopia exclusivamente política. A imaginação utópica, porém não se limita a esta manifestação mais popular. O que está havendo é [...] a deslocação do [...]que deveria ser o objetivo final da utopia”. (p.88-89).

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Com isso outros aspectos da utopia passou a ser observado. Em O Novo Mundo

Amoroso, Fourier elabora um cálculo do prazer, chamado de “felicidade positiva”,

cuja base era o prazer sensual. Embora seus preceitos foram contra os das utopias Clássicas, foram retomados a partir da

década de 60. Também Herbert Marcuse, retomando conceitos de Freud de que o amor é a mola da sociedade, fala de uma

dimensão estético-erótica.

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Mesmo as ideias de Herbert serem tidas como heréticas, os jovens com seus movimentos libertários de 68, logo aderiram a seus preceitos como forma de saída. Porém Teixeira nos lembra que essa forma de utopia somente é viável em sociedades desenvolvidas, pois em outras menos evoluídas a divisão da renda, igualdade entre os sexos, entre outros ainda constam como sonhos utópicos.

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“A conclusão que se impõe não aponta assim para o fim da utopia, nessa época,

mas para um deslocamento de sua tônica, uma modificação em seu

elemento de prioridades. Aponta, sim, para a passagem da Utopia na direção

da Eutopia” (p.94)

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“Se um dado projeto dessa tradição é imperfeito, o caso é corrigi-lo. Se nenhum

deles agrada, que cada um crie um outro. Em utopia, não é o modelo que interessa [...], o que importa é a vontade de evitar o velho, a repetição, o beco sem saída” [...] muito difícil tudo isso? Impossível concretizar o programa ditado pelo princípio do prazer? Nem tanto. A

imaginação utópica é muito realista nesse ponto; para ela, o impossível é o mínimo a

exigir”

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Referências:

COELHO, Teixeira: O que é utopia. -8ª ed- São Paulo: Editora Brasiliense, 1989.