a psicolinguistica e a aquisição da linguagem

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04/02/2016 A PSICOLINGUISTICA E A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM http://www.webartigos.com/artigos/apsicolinguisticaeaaquisicaodalinguagem/28917/ 1/13 Confira! Tecnopisos Brasil Piso Intertravado, Drenante, Pisograma, Guia de Jardim. Imprimir RSS Artigos Educação A PSICOLINGUISTICA E A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM Start Download » fromdoctopdf.com Convert Any File to a PDF. Get the Free From Doc to Pdf App! » Livraria da Travessa » travessa.com.… Não Comprou? Compre Agora e Aproveite 20% Desconto na 1a Compra » Planilhas Empresariais » luz.vc/GestaodeEm… Se você ocupa um cargo de Gestão ou tem uma Empresa, conheça a LUZ » Download Free Forex eBook » markettraders… 10 Keys to Successful Forex Trading by Jared Martinez aka the FX Chief » A PSICOLINGUISTICA E A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM Acadêmica Fabiane Matias Lima Acadêmica Gilda Carla de Jesus Silva Acadêmica Lídia Santos de Jesus Orientadora Mestre Maria José de Azevedo Araújo RESUMO Teóricos afirmam que aprendemos a linguagem através de repetições. O cérebro é um órgão dinâmico que se adapta constantemente as novas informações, e excluem possibilidades como a que afirma que a língua tem uma só origem. A língua é um instinto humano e é considerada a primeira forma de socialização da criança que pode ocorrer de forma implícita, o desenvolvimento é feito desde o nascimento. A língua materna é a primeira língua que aprendemos quando nascemos inicialmente às crianças registram literalmente os fonemas e as entonações da língua. Apresenta ainda, significante e significado a mente cria um significante é remetido a um significado. Podendo haver ainda dificuldades na aquisição da linguagem devido a distúrbios, a necessidade de educadores observarem o desenvolvimento da capacidade de aprender. Podemos nos comunicar através de linguagem, verbal, não verbal, expressão facial, movimento dos olhos, movimento da cabeça, postura e movimento do corpo, comportamento não verbais da voz, aparência entre outras. O desenvolvimento da linguagem é feito em dois estágios: prélínguistico e lingüístico, a linguagem nada mais é que símbolos culturais internalizados. PALAVRASCHAVE Humano, língua, linguagem, aquisição, desenvolvimento. ABSTRACT[1] Autoren betonen, dass wir die Sprache durch Wiederholungen lernen, das Gehirn ist ein dynamisches Organ, das ständig angepasst wird, um neue, umfassende, Informationen zu speichern und zu erkennen, dass die Sprache einen einzigen Ursprung hat. Die Sprache ist ein menschlicher Instinkt und gilt als die erste Form der Sozialisierung des Kindes, sie wird implizitvon der Geburt an angewendet. Die Muttersprache ist die erste Sprache die von einem Kind gelernt wird, es ist die Sprache die mit den ersten buchstäblichen Phonemen und Intonationen registriert wird. Darüber hinaus präsentiert Signifikant und das Signifikat, der Geist schafft ein Siginifikant der einen Sinn bezeichnet. Es können beim Erwerb der Sprache Schwierigkeitenn und Störungen auftreten die einen Pädagogen notwendig machen um die Entwicklung des Lernens zu beobachten. Wir können durch die Sprache unter anderem verbal, nonverbal, durch Mimik, Mais comentados Mais lidos Sobre este autor(a) Maria José De Azevedo Araujo Especialista e Mestre em Educação. Professora universitária de cursos de graduação e de pósgraduação. Líder do grupo de estudos GEPISTAE/UNIT. Possui sete livros publicados: Estágio Supervisionado III, Estágio Supervisionado IV, Organização do Trabalho Pedagógico; Quem Tem Medo do TCC? Psicologia ... + mais (53) artigos publicados Membro desde agosto de 2009 Facebook Coronelismo: Ecos Da República Velha Na Política Atual Do Brasil FAMÍLIA TORRES FAMÍLIA RODRIGUES Informativo Webartigos.com Receba novidades do webartigos.com em seu email. Cadastrese abaixo: Nome: Email: Publicado em 28 de novembro de 2009 em Educação 2 amigos curtiram isso Web Artigos 58.410 curtidas Curtir Página Cadastrese Acessar conta: Email ••••• Esqueceu a senha? Criar conta e publicar artigo!

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Caracterização da Psicolinguistica a partir de estudos atinentes à aquisição da linguagem pela criança.

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A PSICOLINGUISTICA E A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM

Acadêmica Fabiane Matias Lima

Acadêmica Gilda Carla de Jesus Silva

Acadêmica Lídia Santos de Jesus

Orientadora Mestre Maria José de Azevedo Araújo

RESUMO

Teóricos afirmam que aprendemos a linguagem através de repetições. O cérebro é um órgão dinâmico quese adapta constantemente as novas informações, e excluem possibilidades como a que afirma que a línguatem uma só origem. A língua é um instinto humano e é considerada a primeira forma de socialização dacriança que pode ocorrer de forma implícita, o desenvolvimento é feito desde o nascimento. A línguamaterna é a primeira língua que aprendemos quando nascemos inicialmente às crianças registramliteralmente os fonemas e as entonações da língua. Apresenta ainda, significante e significado a mente criaum significante é remetido a um significado. Podendo haver ainda dificuldades na aquisição da linguagemdevido a distúrbios, a necessidade de educadores observarem o desenvolvimento da capacidade deaprender. Podemos nos comunicar através de linguagem, verbal, não verbal, expressão facial, movimentodos olhos, movimento da cabeça, postura e movimento do corpo, comportamento não verbais da voz,aparência entre outras. O desenvolvimento da linguagem é feito em dois estágios: pré­línguistico elingüístico, a linguagem nada mais é que símbolos culturais internalizados.

PALAVRAS­CHAVE

Humano, língua, linguagem, aquisição, desenvolvimento.

ABSTRACT[1]

Autoren betonen, dass wir die Sprache durch Wiederholungen lernen, das Gehirn ist ein dynamisches Organ,das ständig angepasst wird, um neue, umfassende, Informationen zu speichern und zu erkennen, dass dieSprache einen einzigen Ursprung hat. Die Sprache ist ein menschlicher Instinkt und gilt als die erste Formder Sozialisierung des Kindes, sie wird implizitvon der Geburt an angewendet. Die Muttersprache ist dieerste Sprache die von einem Kind gelernt wird, es ist die Sprache die mit den ersten buchstäblichenPhonemen und Intonationen registriert wird. Darüber hinaus präsentiert Signifikant und das Signifikat, derGeist schafft ein Siginifikant der einen Sinn bezeichnet. Es können beim Erwerb der SpracheSchwierigkeitenn und Störungen auftreten die einen Pädagogen notwendig machen um die Entwicklung desLernens zu beobachten. Wir können durch die Sprache unter anderem verbal, nonverbal, durch Mimik,

Mais comentados Mais lidos

Sobre este autor(a)

Maria José De Azevedo Araujo

Especialista e Mestre em Educação.Professora universitária de cursosde graduação e de pós­graduação.

Líder do grupo de estudos GEPISTAE/UNIT.Possui sete livros publicados: EstágioSupervisionado III, Estágio Supervisionado IV,Organização do Trabalho Pedagógico; QuemTem Medo do TCC? Psicologia ...+ mais

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Augenbewegungen, Kopfbewegung, Körperhaltung und Körperbewegungen, nonverbalem Verhalten derStimme, und Auftreten, kommunizieren. Die sprachliche Entwicklung erfolgt in zwei Schritten, vorprachlichenund sprachlichen Sprache und ist nichts anderes als kulturelle Symbole zu verinnerlichen.

STICHWORTE

Menschen, Sprache, Spracherwerb, Entwicklung.

INTRODUÇÃO

A pesquisa Bibliográfica pretende apresentar como a linguagem se desenvolve rapidamente em uma criançae contribui decisivamente para teorias sobre os determinantes bropsiclógicos específicos da espéciehumana e nos estudos inter e intraculturais elucidam as relações entre os fatores inatos, maturacionais eexperiências que influem neste desenvolvimento, bem como esclarecem sobre os universais de aquisiçãoda linguagem tais como o registro específico utilizado pelos adultos quando se dirigem à crianças, manhêspor um lado, e as estratégias diferenciadas voltadas para um mesmo fim a apropriação do sistemalinguístico como instrumento de se comunicar num dado contexto social de autocontruir­se e derepresentação prioritária de como as experiências são percebidas"(Leonor Scliar).

Uma das questões mais debatidas no âmbito da linguística, diz respeito à composição dos domínios daaquisição da fala e compreensão da linguagem. A análise de processos relacionados à comunicaçãohumana, mediante o uso da linguagem.

PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ATRAVÉS DA MENTE

Steven Pinker em seu livro chamado "O Instinto da Linguagem: como a mente cria a linguagem", explicatudo sobre a linguagem como funciona como as crianças aprendem como ela muda como o cérebro acomputa, como ela evoluiu. Com o uso de exemplos cotidianos, Pinker diz que: "linguagem é um instintohumano instalado em nosso cérebro, ou seja, "existe um dispositivo que é ativado na mente quando acriança alcança certa idade, por isso lembramos apenas de certo momento de nossa infância".

O autor defende o desenvolvimento da língua como adaptação evolutiva, existindo um vinculo profundoentre aquilo que chamamos de "mente" e o cérebro. Para ele a linguagem é algo complexo e especializado,que desenvolve­se em nós quando crianças sem que percebamos, sem que seja preciso instruí­laformalmente, afinal ninguém vai para a escola apreender a falar. Existe uma lógica subjacente que é amesma em todo o individuo. Também destaca que:

O pensamento não é a mesma coisa da linguagem, pois a experiência de enunciar ou escrever uma frase,parar e perceber que não era aquilo que queríamos dizer. Nem sempre é fácil encontrar as palavras queexpressam adequadamente um pensamento.

O autor defende a existência de um vinculo entre instinto e "mente", seu trabalho procura explicar como amente cria a linguagem. Até mesmo pessoas com distúrbios psicológicos conseguem desenvolver alinguagem, pode não haver coerência no que é dito, mas a linguagem foi desenvolvida. O desenvolvimentoda perspectiva cognitiva subjacente à construção teórica do conceito de 'faculdade de linguagem', conceitoproposto por Chomsky, nos anos 50, enquanto componente interna da mente/cérebro humanos que levou,no campo específico da Linguística, à formulação, ao desenvolvimento e à reformulação de diversosmodelos teóricos.

Os bebês aprendem palavras a partir de repetições, na medida em que eles vão ouvindo os pais falandocomeçam a desenvolver palavras, a aprendizagem de palavras começa geralmente aos doze meses deidade.

Os autores focam a questão da neurofisiologia dos sistemas de ação­percepção. Apesar de macacos ehumanos possuírem, no córtex pré­motor, os chamados 'neurónios­espelho' que respondem quando umindivíduo age de determinada maneira quer quando o mesmo indivíduo observa alguém a executar o mesmoato, estes neurônios não são suficientes para desencadear a imitação nos macacos, como durante muitotempo se presumiu.

Focam também a questão das modalidades de produção e de percepção da linguagem, lembrando que sóos humanos podem perder uma das modalidades (por exemplo, a audição) e conseguir ultrapassar essedéficit comunicando com competência noutra modalidade (a gestual). Acentuamos aqui o contraste namodalidade, uma vez que, em termos de complexidade gramatical, se pode considerar a linguagem gestualequivalente à linguagem verbal. Existe, portanto, percepção intermodal e linguagem gestual nos humanos, ecomunicação uni modal nas outras espécies.

O alfabeto não corresponde ao som, corresponde aos fonemas especificados no dicionário mental, não écorreto escrever da mesma forma que falamos pois há uma diferença em falar e escrever. Os ouvintesacompanham os falantes passo a passo, o intervalo entre a boca do falante e a mente do ouvinte é

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bastante curto. Diferente da memória, algo em que as pessoas são ruins e os computadores bons, atomada de decisão é algo que as pessoas fazem bem e os computadores mal, as maquinas por maisevoluídas que possam ser não tem a mesma capacidade dos humanos.

A mente tem um poder inenarrável de criar significado para cada significante, ou seja, a mente cria umsignificante que é remetido a um significado.

Na bíblia as diversas formas de falar é mostrada na história da torre de babel, mostrando que tínhamostodos uma só língua e as mesmas palavras e por uma ação divina todos passam a falar línguas diferentes.

Se alguns mostram que as línguas variam livremente, pode­se concluir que as línguas são limitadas pelaestrutura do cérebro? Não diretamente. Primeiro é preciso excluir duas explicações alternativas, umapossibilidade é que as línguas tenham uma única origem, e que todas as línguas tem como descendência aprotolingua conservando algumas de suas características.

Além disso, se os universais se resumissem ao que é passado de geração, dever­se­ia esperar umacorrelação entre as principais diferenças entre tipos de línguas e ramos famílias de línguas, assim como adiferença entre duas culturas geralmente está correlacionada com o tempo que as espera.

O filosofo Andy Clar em entrevista a revista veja diz que: "futuramente vamos poder usar dispositivos queaumente nossa capacidade mental, criaremos sistemas para que o cérebro tenha o menor trabalhopossível".

Levando em consideração que a mente desenvolve a ciência, será que ela poderá ultrapassar a mente.

Há quem diga que as maquinas irá ultrapassar a mente humana em 2020, com base na evolução da ciência.Estamos certos de que há uma evolução cientifica esmagadora, que ultrapassa todas as leis, mais umaciência que não consegue cura para todas as doenças pode dominar a mente, quando a ciência passar adominar a mente seremos seres perfeitos levando em consideração que a mente domina o corpo.

Segundo o pensamento empirista a mente não era considerada fundamental para justificar como acontecia aaquisição, o que importava para eles era o conhecimento humano que era produzido através com o mundo,através de estimulo resposta.

Já os racionalistas diferentes dos empiristas atribuem a mente à responsabilidade pela aquisição dalinguagem, eles acreditam que: todo individuo nasce com uma capacidade inata.

A teoria inatista deixa de lado o papel do conhecimento na aprendizagem da língua da criança cabendo aoutras teorias nesse estudo, como as teorias cognitivistas e interacionalistas.

Essas teorias convergem e diverge ente si, ambas construtivistas, as duas partem do mesmo de que ascrianças constroem a linguagem, porém, diferem de como elas contraem essa linguagem.

Segundo Chomsk: "havia uma pobreza de estímulos e, portanto, a criança não poderia adquirir a linguagematravés do meio social. Porem sabemos que para a língua ser adquirida é necessário um estimulo e comcerteza um fator social, é o estimulo resposta".

É através da linguagem que a criança tem acesso a valores crenças e regras, adquirindo os conhecimentosde sua cultura. Se levarmos em consideração a aquisição da linguagem na língua escrita, vamos perceberque jovens e adultos levam para sala de aula toda a experiência que vem da oralidade, eles convivem comdiferentes tipos de escrita com as quais eles se deparam na rua. Alem de conviverem com esses diferentestipos de escrita, tem ainda a oralidade que influencia bastante na forma como eles escrevem.

Podemos apontar uma grande dificuldade para o acesso ao funcionamento da escrita e sua diferença com aoralidade, o que percebemos é que muitos indivíduos por influencia da oralidade falam da mesma forma queescrevem. O jovem e o adulto, ao iniciar seu processo de alfabetização, já dominam a fala e pode serconsiderado um falante nativo, com grande domínio da língua.

Há varias maneiras de falar, pois existe uma variação lingüística muito grande, bastante dialetos. Hádialetos estigmatizados que é sempre descriminado dependendo do meio no qual o individuo esteja, ele éprestigiado quando fala de acordo com as normas.

As pessoas se distinguem uma das outras pela maneira como fala, a língua está sempre em evolução ela éum fenômeno dinâmico, isto é, está sempre em evolução, principalmente nos diversos grupos sociais.Todas as variedades lingüísticas do ponto de vista da estrutura são perfeitas e completam em sim, o quefaz com que elas se tornem diferentes é os valores dos membros perante a sociedade.

Para Steven Pinker, que segue na linha de Chomsky: A linguagem não é uma invenção cultural, assimcomo tampouco a postura ereta o é. Ela é uma adaptação biológica para transmitir informação, é parte denossa herança inata. Teríamos um instinto para aprender, falar e compreender a linguagem.

Pinker é um dos autores que estuda o porquê de popularmente e nas ciências humanas a palavra "inato"jamais serem colocada em mesmo contexto que o da linguagem.

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Na verdade, a idéia da linguagem como um instinto foi concebida pela primeira vez por Darwin, em 1871.Emseu livro The Descent of Man, ele escreveu que a habilidade da linguagem é uma "tendência instintiva aadquirir uma arte", desígnio não peculiar aos humanos como também encontrado em outras espécies, comoos pássaros que aprendem a cantar. Essa idéia talvez tivesse ficado esquecida até Chomsky resgatá­la edefendê­la bravamente. Isso ocorreu possivelmente porque Darwin nos colocou no mesmo nível dos outrosanimais, e porque a diversidade de línguas parecia impossibilitar explicações universalistas.

A linguagem, como prova de nossa superioridade, não poderia ser nada menos do que obra humana, e emnada se assemelharia à comunicação dos outros animais.

Comumente se pensa que as crianças adquirem a língua imitando os outros, principalmente a mãe. Porém,quando a criança diz "Eu se sentei" ou "Eu não cabo aí dentro", não se trata de imitação. Isso mostra aexistência de uma lógica interna, na verdade uma gramática interna. As crianças não apenas papagueiam oque seus pais dizem, elas extraem regras e as aplicam para formar novas frases.

Porém, existem outras evidências de que as crianças adquirem sua língua de modo ativo. Quando falantesde línguas diversas têm de se comunicar para realizar tarefas práticas, mas não têm a oportunidade deaprender as línguas uns dos outros, desenvolvem um jargão provisório denominado pidgin.

Isso aconteceu, por exemplo, no tráfico de escravos para o Atlântico, em que os senhores, provavelmentecientes do poder de união que uma língua comum promove, misturaram escravos de diferentes origenslingüísticas.

Pidgins são cadeias precárias de palavras tomadas da língua dos colonizadores ou donos de plantações,que variam muito em sua ordem e são pobres no que se refere à gramática.

Não há uma ordem coerente das palavras, não há sufixos ou prefixos e tempos verbais. O lingüista DerekBickerton demonstrou que em muitos casos um pidgin pode se converter numa língua complexa plena:basta que um grupo de crianças seja exposto ao pidgin na idade em que adquire a língua materna. Issoacontecia quando crianças eram separadas dos pais e ficavam todas juntas sob a responsabilidade de umtrabalhador que falava com elas em pidgin.

Da mesma forma, a nossa constituição biológica não explica a linguagem, mas pô­la de lado pode fazercom que uma dimensão importante do fenômeno seja perdida. Darwin já havia notado que a explicaçãoevolutiva não era uma alternativa à explicação cultural: é por meio da natureza, pelo que ele chamou deinstintos, que a arte da cultura acontece.

A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM

A linguagem é considerada a primeira forma de socialização da criança e, na maioria das vezes, é efetuadaexplicitamente pelos pais através de instruções verbais durante atividades diárias, assim como através dehistórias que expressam valores culturais. A socialização através da linguagem pode ocorrer também deforma implícita, por meio de participação em interações verbais. Desta forma, através da linguagem acriança tem acesso, antes mesmo de aprender a falar, a valores, crenças e regras adquirindo osconhecimentos de sua cultura. A medida que a criança se desenvolve, seu sistema sensorial, incluindo avisão e audição, se torna mais refinado e ela alcança um nível lingüístico e cognitivo mais elevado,enquanto seu campo de socialização se estende, principalmente quando ela entra para escola e tem maioroportunidade de interagir com outras crianças.

Quanto mais cedo à criança se envolve nas relações sociais, mais benefícios obterá a curto ou longo prazo,tendo em vista as experiências e aprendizagens que resultam de tais interações.

Na aquisição da linguagem, o método como se desenvolve a língua, como se adquire as primeiras palavras,a fala, enfim, é tudo um processo, embora natural, é longo e difícil. O começo dessa aquisição seria oprimeiro choro da criança ao nascer.

Durante o processo, com o passar dos dias, a criança aos poucos vai adquirindo suas primeiras palavrasatravés do comportamento observável, ou seja, a criança cercada da família, observa as palavras e deacordo com a fase em que se encontra, tenta se comunicar com quem os cercam.

Tais fases, a primeira seria a do jargão, em que a criança começa a produzir cadeias de enunciados, meiaspalavras, ainda não analisáveis, mas que são completamente interpretáveis para nós adultos. Ocorrenormalmente aos dezoito meses de vida da criança. A segunda fase será a das palavras, em que a criançaatravés de imitações; gestos desenvolvem as primeiras palavras, ocorrendo por volta dos dois anos deidade. A terceira e última fase seria a das frases onde a criança já empregando estruturas com frasescurtas, com erros de gramática e de pronúncia, mais porém não deixa de ser frases compreensíveis, sendoque a criança já é capaz de produzir uma verdadeira comunicação.

Aos poucos, ela vai notando algumas inadequações em sua produção oral, observando o comportamentoadulto e modificando­os. Sendo assim, a língua, para a criança é um instrumento que ela usa para secomunicar e satisfazer suas necessidades. Muito antes de começar a falar, a criança está habilitada a usar

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o olhar, a expressão facial e o gesto para comunicar­se com os outros.

Tem também capacidade para discriminar precocemente os sons da fala. Apesar de não estarcompletamente esclarecido o grau de eficácia com que a linguagem é adquirida sabe­se que as crianças dediferentes culturas parecem seguir o mesmo percurso global de desenvolvimento da linguagem. Ainda antesde nascer, elas iniciam a aprendizagem dos sons da sua língua nativa.

No desenvolvimento da linguagem, duas fases distintas podem ser reconhecidas: a pré­ lingüística, em quesão vocalizados apenas fonemas (sem palavras) e que persiste até aos 11 e 12 meses, e, logo. A seguir, afase lingüística, quando a criança começa a falar palavras isoladas com compreensão.

Este processo é contínuo e ocorre de forma ordenada e seqüencial com sobreposição considerável entre asdiferentes etapas deste desenvolvimento.

O processo de aquisição da linguagem envolve o desenvolvimento de quatro sistemas interdependentes: opragmático, que se refere ao uso comunicativo da linguagem num contexto social, o fonológico envolvendoa percepção e a produção de sons para formar palavras, o semântico, respeitando as palavras e seusignificado e o gramatical, compreendendo as regras sintáticas e morfológicas para combinar palavras emfrases compreensíveis. Os sistemas fonológico e gramatical conferem à linguagem a sua forma. O sistemapragmático descreve o modo como a linguagem deve ser adaptada a situações sociais específicas,transmitindo emoções e enfatizando significados.

As crianças em processo de aprendizagem de uma língua materna, utilizam­se de vários métodos para seexpressarem, como através de uma linguagem não­verbal, com expressão facial, sinais, e também quandoa criança começa a responder, questionar e argumentar. Essa competência comunicativa reflete a noção deque o conhecimento da linguagem a determinada situação e a aprendizagem das regras sociais decomunicação é tão importante quanto o conhecimento semântico e gramatical. As dificuldades deaprendizagem, podem ocorrer quando existem, retardo mental, distúrbio emocional, problemas sensoriais,ou motores, ou, ainda ser acentuadas por influências externas, como, por exemplo, diferenças culturais,instrução insuficiente ou inapropriada.

O processo de aquisição da linguagem é bastante complexo e envolve uma rede de neurônios distribuídaentre diferentes regiões cerebrais.

O cérebro é um órgão dinâmico que se adapta constantemente as novas informações. Como resultado, asáreas envolvidas na linguagem de um adulto podem não ser as mesmas envolvidas na criança, é possívelque algumas zonas do cérebro sejam usadas apenas durante o período de desenvolvimento da linguagem.

Em pesquisas observou­se que as dificuldades de aquisição da linguagem existem devido a interferência dealguns distúrbios como a dislexia; um atraso congênito de desenvolvimento ou diminuição na capacidade detraduzir sons e símbolos gráficos e compreender o material escrito.

Vários são os fatores que descrevem as causas da dislexia entre eles, déficits cognitivos, fatoresneurológicos, prematuridade, influências genéticas e ambientais. As dislexias podem ser divididas em doistipos: central e periférica. Na central ocorre o comportamento do processo lingüísticos dos estímulos,alterações no processo de conversão da ortografia para fonologia.

Na periférica, ocorre o comportamento do sistema de análise vísuo­perspectiva para a leitura, havendoprejuízos na compreensão do material lido. Todos os estudos descritos de aquisição e desenvolvimento dalinguagem, dizem que os comportamentos destacados ocorrem e o fazem na ordem descrita.

DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE DE APRENDER

É preciso que a escola ensine aos educandos como se dão as coisas relativas ao conhecimento dalinguagem, como se processa a informação lingüística. E isso serve não só para o ensino da língua maternacomo também para as demais disciplinas escolares.

Um cálculo como 34 x 76 tem muito a ensinar além do resultado. Há o processo (as etapas de umaoperação matemática) que deve ser visto como algo mais significativo no ensino e, por que não dizer, maissignificativo, também, no momento da avaliação formativa.

As crianças precisam aprender e apreender essas informações da linguagem, da leitura, da escrita e docálculo, com clareza e de forma prazerosa, lúdica. Quem sabe, ensina.

Quem ensina, deve saber os conteúdos a serem repassados para o aluno. A escola precisa levar ascrianças ao reino da contemplação do conhecimento. Vale o inverso: a escola deve levar o reino do saberàs crianças.

Nas ruas, as crianças não aprenderão informações lingüísticas. Farão hipóteses, extraídas, quase sempreda fala espontânea. É nas escolas, com bons professores, que aprenderão que essas informações lhesdarão habilidade para a leitura e para a vida fora da escola.

Nos lares, a tarefa de reforço do que se aprender na escola se constitui um complemento importante, desde

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que os pais se sintam parte do processo.

Aliás, a educação escolar, de qualidade, é um dever das instituições de ensino. Doutra, dever, também,compartilhado por familiares e co­responsabilidade dos que operam com os saberes sistemáticos, queenvolve a sociedade como um todo.

LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL

Oque é linguagem?É o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas, alinguagem não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e imagens.Afinal não os comunicamos apenas pela fala ou escrito. Então, a linguagem pode ser verbalizada e daí vema analogia ao verbo. Assim, a linguagem verbal é que utiliza de palavras quando se fala ou quando seescreve.

Linguagem verbal: As dificuldades de comunicação ocorrem quando as palavras têm graus distintos deabstração e variedade de sentido. O significado das palavras não está nelas mesma, mas nas pessoas.

Linguagem pode ser não verbal, ao contrário da verbal, não se utuliza do vocábulo, das palavras para secomunicar. Objeto neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando,mas se utilizar de outros meios comunicativos, como: Placas, figuras, gestos,objetos, coes, ou seja ossignos visuais.

Alguns psicologos afirmam que os sinais não­verbais têm as funções especificas de regular e encandar asinterações sociais e de expressar emoções e atitudes interpessoais.

Expressão facial: Não pe facil avaliar as emoções de alguém apenas a partir da sua espressão fisionómica.As vezes os rostos transmitem espontaneamente os sentimentos, mas muitoas pessoas tentam inibir aexpressão emocional.

Movimento dos olhos: Desempenha um papel muito importante na comunicação. Um olhar fixo pode serentendido como prova de interesse, mas em outro contesto pode significar a meaça, provocação.

Movimento da cabeça: Tedem a reforcar e sincronizam a emissão de mensagens.

Postura e movimento do corpo: Os movimentos corporais podem fornecer pistas mais seguras do que aexpressão facial para detectar determinados estados emocionais.

Comportamento não­verbais da voz:A entoação da voz revela­se importante no processo de comunicação.Uma voz calma geralmente transmite mensagens mais claras do que uma voz agitada.

A aparência: A aparência de uma pessoa reflete normalmente a tipo de imagem que ela gostaria de passar.Através do vestuário, penteado, anquiagem, enfeites, postura, gestos, modo de falar etc., as pessoas criamuma projeção de como são e de como gostariam de ser tratadas. As relações interpessoais seram menostensas se a pessoa fornecer aos outros a sua projeção particular e se os outros respeitarem essa projeção

LINGUA MATERNA

Lingua materna ou lingua nativa é a primeira lingua que uma criança aprende. Em certos casos, quando acriança é educada por pais ou outras pessoas que falam linguas diferente, é possivel adquirir o dominio desuas simultaneamente, cada uma delas podendo ser considerada lingua materna.

A expressão lingua materna na provém do costume em que as mães eram as unicas a educar seus filhosna primeira infância, fazendo com que a lingua da mãe seja a primeira a ser assimilada pela criança,condicionando seu aparelho fonador aquele sistems linguistica.

A aquisicâo da lingua materna xovie em várias fases. Inicialmente, a criança registra literalmente osfonemas e as entonações da lingua, sem ainda ser capaz de os produzir. Em seguida, começa a produzirsons e entonações até que seu aparelho fonador permita­lhe a articular palávras e organizar frases,assimilando conte conteporaneamente o lexico. A sintaxe e a gramatica são integradas dentro desteprocesso de aprendizagem.

EXPLICAÇÕES DA LINGUÍSTICA PARA A LINGUAGEM DA CRIANÇA

Em meio a diversos assuntos relacionados à lingüística, a questão da linguagem das crianças vem ser umponto forte questionamentos e intrigas entre lingüistas e estudiosos do assunto. Séculos passaram,brincadeiras, roupas, pensamentos mudaram, em tempo contemporâneo as crianças apresentamcaracterísticas diferentes, as formas de pensar, se vestir, brincar, comportar­se, são diferentes dascrianças de tempos passados.

A série de questionamentos referentes a importância do estudo da infância,mesmo consciente que amesma sempre muda, para desvendar o uso da lingüística nela, surgem várias teorias, a aquisição dalinguagem explica, entre outras coisas, como as crianças, com seus três anos de idade, fazem o uso desuas línguas.

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A comunicação é presente na vida dos pequenos. A linguagem nada mais é que símbolos culturaisinternalizados e para chegar à utilização de frases e múltiplas palavras, o seu desenvolvimento passa porperíodos.

Ao nascer a criança não entende o que lhe é dito. Somente aos poucos começa a atribuir um sentido ao queescuta. Do mesmo modo acontece com a produção da linguagem falada. O entendimento e a produção dalinguagem falada evoluem.

O uso da comunicação nos estágios iniciais de vida, não é feito de maneira oral, mas sim através desímbolos culturais internalizados, seu desenvolvimento passa por períodos até que as crianças cheguem acomunicação utilizando frases. Segundo Stillings (1987), o primeiro estágio verdadeiramente lingüístico dacriança parece ser o estágio de uma palavra. Nesse estágio, que parece a poços meses delas completaremum ano, as crianças produzem suas primeiras palavras. Durante esse estágio, as suas falas se limitam auma palavra, que são pronunciadas de maneira um pouco diferente da dos adultos. Muitos fatorescontribuem para essa pronúncia não usual: alguns sons parecem estar fora da escala auditiva das crianças,por dependerem da maturação de alguns nervos. Sons que são difíceis para a criança detectar, tornando­sedifíceis para elas aprenderem. Além disso, alguns sons parecem ter uma articulação difícil para as crianças.Por exemplo, é comum ver crianças que possuem desenvolvimento lingüístico adiantado, mas nãoconseguem pronunciar o "r" . Algumas vezes, sons fáceis podem se tornar difíceis na presença de outrossons. Por exemplo, crianças no estágio de uma palavra freqüentemente omitem o som das consoantesfinais.

Existem diferentes tipos de linguagem. Como por exemplo, a corporal, a falada, a escrita e a gráfica. Parase comunicar a criança utiliza, tanto a linguagem corporal como a linguagem falada, mas já produzlinguagem.

O desenvolvimento da linguagem se divide em dois estádios: pré – lingüístico, quando o bebê usa de modocomunicativo os sons, sem palavras ou gramática; e o lingüístico, quando usa palavras.

No estádio pré – lingüístico a criança, de princípio, usa o choro para se comunicar, podendo ser rica emexpressão emocional. Logo ao nascer este choro ainda é indiferenciado, porque nem a mãe sabe o que elesignifica, mas aos poucos começa a ficar cheio de significados e é possível, pelo menos para a mãe, saberse o bebê está chorando de fome, de cólica, por estar se sentindo desconfortável, por querer colo etc. èimportante ressaltar que é a relação do bebê com sua mãe, ou com a pessoa que cuida dele, que lhe dáelementos para compreender seu choro.

Além do choro, a criança começa a produzir o arrulho, que é a emissão de um som gutural, que sai dagarganta, que se assemelha ao arrulho dos pombos. O balbucio ocorre de repente, por volta dos 6­10meses, e caracteriza – se pela produção e repetição de sons de consoantes e vogais como "ma – ma – ma– ma", que muitas vezes é confundido com a primeira palavra do bebê.

No desenvolvimento da linguagem, os bebês começam imitando casualmente os sons que ouvem, atravésda ecolalia. Por exemplo: os bebês repetem repetidas vezes os sons como o "da – da – da", ou "ma – ma –ma – ma". Por isso as crianças que tem problema de audição, não evoluem para além do balbucio, já quenão são capazes de escutar.

Por volta dos 10 meses, os bebês imitam deliberadamente os sons que ouvem, deixando clara aimportância da estimulação externa para o desenvolvimento da linguagem. Ao final do primeiro ano, o bebêjá tem certa noção de comunicação, uma idéia de referência e um conjunto de sinais para se comunicarcom aqueles que cuidam dele.

O estádio lingüístico está pronto para se estabelecer. Sendo assim, contando com a maturação do aparelhofonador da criança e da sua aprendizagem anterior, ela começa a dizer suas primeiras palavras.

A fala lingüística se inicia geralmente no final do segundo ano, quando a criança pronuncia a mesmacombinação de sons para se referir a uma pessoa, um objeto, um animal ou um acontecimento. Porexemplo, se a criança disser apo quando vir à água na mamadeira, no copo, na torneira, no banheiro etc.,pode afirmar que ela já esta falando por meio de palavras. Espera – se que aos 18 meses a criança já tenhaum vocabulário de aproximadamente 50 palavras, no entanto ainda apresenta características da fala pré –lingüística e não revela frustração se não for compreendida.

Na fase inicial da fala lingüística a criança costuma dizer uma única palavra , atribuindo a ela o valor defrase. Por exemplo, quando diz aga apontando para o filtro, expressa um pensamento completo; eu queroágua. Essas palavras com valor de frases são chamadas holófrases.

O vocabulário começa a crescer. Espera­se que aos dois anos, as crianças sejam capazes de utilizar umvocabulário com mais de cem palavras. Elas começam a adquirir os primeiros fundamentos sintaxe,preocupando­se assim com as regras gramaticais. Usam o que chamamos de super­regularização, que é aaplicação das regras gramaticais a todos os casos, sem considerar as exceções.

Chomsky defende a idéia de que a estrutura da linguagem é, em grande parte, especificada biologicamente

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(nativista). Skinner afirma que a linguagem é aprendida inteiramente por meio de experiência (empirista).Piaget consegue chegar mais perto de uma compreensão do desenvolvimento da linguagem que atendamelhor a realidade observada. Segundo ele tanto o biológico quanto as interações com o mundo social sãoimportantes para o desenvolvimento da linguagem (interacionista).

Piaget é adepto, o aparecimento da linguagem seria decorrência de algumas das aquisições do períodosensório – motor, já que ela adquiriu a capacidade de simbolizar ao final daquele estádio dedesenvolvimento da inteligência. Soma – se a isso a capacidade imitativa da criança. As primeiras palavrassão intimamente relacionadas com os desejos me ações da criança.

DIALEXIA E AS HABILITADES LINGUISTICAS

Há quatro habilidades da linguagem verbal: a leitura, a escrita, a fala e a escuta. A leitura é a habilidadelingüística mais difícil.

A dificuldade específica em leitura é denominada dislexia. A leitura compreende duas operaçõesfundamentais: a decodificação que diz respeito a capacidade que temos como escritores ou leitores de umalíngua para identificarmos um signo gráfico por um nome ou por um som. A aprendizagem da decodificaçãose consegue através do conhecimento do alfabeto e da leitura, oral, e a compreensão é a captação desentido ou conteúdo das mensagens escritas. Sua aprendizagem se dá através do domínio progressivo detextos escritos cada vez mais complexos.

São três os verbos que definem as funções essenciais da leitura: a) transformar: se dá quando o leitorconverte a linguagem escrita em linguagem oral; b) compreender: se efetiva quando o leitor consegue captarou dar sentido ao conteúdo da mensagem e c) julgar :julgar é capacidade que o leitor tem de analisar o valorda mensagem no contexto social.

Os processos de nível inferior são chamados de processos básicos da leitura, que tem a finalidade dereconhecer e compreender as palavras. Os processos que se voltam a decodificação e a compreensão daspalavras são importantes nas primeiras fases de aprendizagem e leitura e devem ser bem entendidos noensino fundamental.

Nas primeiras etapas da aprendizagem, os processos básicos, Istoé,que se voltam a decodificação ecompreensão de palavras, são muito importantes e devem ser bem assimilados no primeiro ciclo do ensinofundamental.

Os processos preceptivos referem­se à percepção visual que permite a extração de informações sobrecosias, lugares e eventos do mundo visível. Portanto, a percepção é um processo para aquisição deinformações e conhecimentos, guardando estreita relação com a memória de longo prazo e a cognição.

Ler, a rigor, não é apenas ler as palavras nas linhas, mas ler as entrelinhas, o subjacente, o paradigmático,o ausente, o dito não explícito no texto.

Depois da análise preceptiva, o passo seguinte é chegar ao significado das palavras que, no ensino dalíngua materna, é, realmente, o que interessa aos professores, à escola e à família e aos próprios alunos.Se o objetivo é também a leitura em voz alta, então, devemos trabalhar a soletração, a entonação ou apronúncia escorreita das palavras.

São dois os caminhos que existem para chegarmos ao reconhecimento das palavras e extrairmos osignificado das mesmas. Duas rotas que são essenciais no reconhecimento das palavras: a fonológica e avisual.

A rota fonológica é a que a nos permite a leitura de textos, segmentando­os, por força da metalinguagem,em seus componentes (parágrafos, períodos, orações, frases, sintagmas, palavras, morfemas), comotambém em sílabas ou em sons da fala (fonemas). A rota fonológica é o guia prático para o alfabetizadorque trabalha em sala de aula, com o chamado método fônico de leitura.

A rota visual ou direta ou léxica ­ é uma rota global e muito rápida já que nos permite o reconhecimentoglobal da palavra e sua pronunciação imediata sem necessidade de analisar os signos que a compõem. Omodelo de leitura através da rota direta permite explicar a facilidade que temos para reconhecer as palavrascuja imagem visual temos visto com muita freqüência. Isto é, através desta rota podemos ler palavras quenos são familiares em nível de escrita. A rota direta é base para a prática do método global de leitura(também chamado construtivista). Em qualquer caso, ambas as vias não são excludentes entre si. As rotasfonológica e global são necessárias e coexistem na leitura hábil.

À medida que a habilidade leitora se desenvolve, intensificamos as estratégias da via direta ou léxica ouambas ao mesmo tempo. Os padrões de movimentos oculares são fundamentais para a leitura eficiente.São as fixações nos movimentos oculares que garantem que o leitor possa extrair informações visuais dotexto.

No entanto, algumas palavras são fixadas por um tempo maior que outras. Por que isso ocorre? Existiriamassim fatores que influenciam ou determinam ou afetam a facilidade ou dificuldade do reconhecimento de

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palavras, a saber: a) familiaridade, b) freqüência, c) idade da aquisição, d) repetição, e) significado econtexto, f) regularidade de correspondência entre ortografia­som ou grafema­fonema e g) interações.

A dislexia, segundo Jean Dubois et alii (1993, p.197), é um defeito de aprendizagem da leitura caracterizadopor dificuldades na correspondência entre símbolos gráficos, às vezes mal reconhecidos, e fonemas,muitas vezes, mal identificados.

A dislexia não é uma doença, mas um fracasso inesperado na aprendizagem da leitura, sendo, pois, umasíndrome de origem lingüística. A dislexia não é desleixo, é diferença, é uma síndrome.

As causas ou a etiologia da síndrome disléxica são de diversas ordens e dependem do enfoque ou análisedo investigador. Muitas das causas da dislexia resultam de estudos comparativos entre disléxicos e bonsleitores. Podemos indicar as seguintes: a) hipótese de déficit perceptivo, b) hipótese de déficit fonológico ec) hipótese de déficit na memória.

Atualmente os investigadores na área de Psicolingüística aplicada à educação escolar, apresentam ahipótese de déficit fonológico como a que justificaria, por exemplo, o aparecimento de disléxicos comconfusão espacial e articulatória.

Desse modo, são considerados sintomas da dislexia relativos à leitura e escrita os seguintes erros: a) errospor confusões na proximidade especial: confusão de letras simétricas, confusão por rotação e inversão desílabas, b) confusões por proximidade articulatória e seqüelas de distúrbios de fala: confusões porproximidade articulatória, omissões de grafemas e omissões de sílabas.

As características lingüísticas, envolvendo as habilidades de leitura e escrita, mais marcantes das criançasdisléxicas, são: a) a acumulação e persistência de seus erros de soletração ao ler e de ortografia aoescrever, b) confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis de grafia: a­o; c­o; e­c; f­t; h­n;i­j; m­n; v­u etc; c) confusão entre letras, sílabas ou palavras com grafia similar, mas com diferenteorientação no espaço: b­d; b­p; d­b; d­p; d­q; n­u; w­m; a­e; d) confusão entre letras que possuem um pontode articulação comum, e, cujos sons são acusticamente próximos: d­t; j­x; c­g; m­b­p; v­f; e) inversõesparciais ou totais de sílabas ou palavras: me­em; sol­los; som­mos; sal­las; pal­pla.

Quais as causas ou fatores de ordem pedagógico­lingüística que favorecem a aparição das dislexias? Demodo geral, indicaremos causas de ordem pedagógica, a começar por: atuação de docente não qualificadopara o ensino de língua materna; crianças com tendência à inversão; crianças com deficiência de memóriade curto prazo; crianças com dificuldades na discriminação de fonemas; vocabulário pobre; alterações narelação figura­fundo; conflitos emocionais; e o meio social.

É importante que professor de língua materna, com formação na área de Letras e com habilitação emPedagogia, que pode vir a realizar uma medição da velocidade da leitura da criança, utilizando, para tanto, aseguinte ficha de observação, com as seguintes questões a serem prontamente respondidas: a criançamovimenta os lábios ou murmura ao ler? A criança movimenta a cabeça ao longo da linha? Sua leiturasilenciosa é mais rápida que a oral ou mantém o mesmo ritmo de velocidade? A criança segue a linha como dedo? A criança faz excessivas fixações do olho ao longo da linha impressa? A criança demonstraexcessiva tensão ao ler? A criança efetua excessivos retrocessos da vista ao ler? É importante que oprofessor da educação especial, particularmente educação infantil e ensino fundamental, esteja atento aocomportamento das crianças em sala de aula pois sua percepção pode diagnosticar precocementeproblemas não só na fala ou escrita mas em várias outras áreas como visão e audição. As criançasdisléxicas

Há uma relação muito estreita entre dislexia e as habilidades lingüísticas. São quatro as habilidades dalinguagem verbal: a leitura, a escrita, a fala e a escuta. Destas, a leitura é a habilidade lingüística maisdifícil e complexa. A dificuldade específica em leitura é denominada de dislexia.

A leitura é um processo de aquisição da lectoescrita e, como tal, compreende duas operaçõesfundamentais: a decodificação e a compreensão. A decodificação é a capacidade que temos comoescritores ou leitores ou aprendentes de uma língua para identificarmos um signo gráfico por um nome oupor um som. A aprendizagem da decodificação se consegue através do conhecimento do alfabeto e daleitura oral ou transcrição de um texto.

Conhecer o alfabeto não significa apenas o reconhecimento das letras, e sim, entendermos a evolução daescrita como: a) a pictográfica (desenho figurativo), b) a ideográfica (representação de idéias sem indicaçãodos sons das palavras), c) a fonográfica (representação dos sons das palavras).

A compreensão é a captação do sentido ou conteúdo das mensagens escritas. Sua aprendizagem se dáatravés do domínio progressivo de textos escritos cada vez mais complexos.

São três os verbos que definem as funções essenciais da leitura: a) transformar: se dá quando o leitorconverte a linguagem escrita em linguagem oral; b) compreender: se efetiva quando o leitor consegue captarou dar sentido ao conteúdo da mensagem e c) julgar :julgar é capacidade que o leitor tem de analisar o valorda mensagem no contexto social.

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Os processos básicos da leitura são também chamados de ´processos de nível inferior´. Sua finalidade é oreconhecimento e a compreensão das palavras.

Os processos básicos, isto é, que se voltam à decodificarão e à compreensão de palavras, sãoparticularmente importantes nas primeiras etapas da aprendizagem da leitura e devem ser automatizados oubem assimilados no primeiro ciclo do ensino fundamental.

Os processos preceptivos referem­se à percepção visual que permite a extração de informações sobrecosias, lugares e eventos do mundo visível. Portanto, a percepção é um processo para aquisição deinformações e conhecimentos, guardando estreita relação com a memória de longo prazo e a cognição.

Ler, a rigor, não é apenas ler as palavras nas linhas, mas ler as entrelinhas, o subjacente, o paradigmático,o ausente, o dito não explícito no texto.

Depois da análise preceptiva, o passo seguinte é chegarmos ao significado das palavras que, no ensino dalíngua materna, é, realmente, o que interessa aos professores, à escola e à família e aos próprios alunos.Se nosso objetivo é também a leitura em voz alta, então, devemos trabalhar a soletração, a entonação ou apronúncia escorreita das palavras.

Dois são os caminhos que existem para chegarmos ao reconhecimento das palavras e extrairmos osignificado das mesmas. Falaremos pois de duas rotas que nos ajudam no reconhecimento das palavras:afonológica e a visual.

A rota fonológica é a que a nos permite a leitura de textos, segmentando­os, por força da metalinguagem,em seus componentes (parágrafos, períodos, orações, frases, sintagmas, palavras, morfemas), comotambém em sílabas ou em sons da fala (fonemas). A rota fonológica é o guia prático para o alfabetizadorque trabalha, em sala de aula, com o chamado método fônico de leitura.

A rota visual ou direta ou léxica ­ é uma rota global e muito rápida já que nos permite o reconhecimentoglobal da palavra e sua pronunciação imediata sem necessidade de analisar os signos que a compõem. Omodelo de leitura através da rota direta permite explicar a facilidade que temos para reconhecer as palavrascuja imagem visual temos visto com muita freqüência. Isto é, através desta rota podemos ler palavras quenos são familiares em nível de escrita. A rota direta é base para a prática do método global de leitura(também chamado construtivista). Em qualquer caso, ambas as vias não são excludentes entre si. As rotasfonológica e global são necessárias e coexistem na leitura hábil.

À medida que a habilidade leitora se desenvolve, intensificamos as estratégias da via direta ou léxica ouambas ao mesmo tempo. Os padrões de movimentos oculares são fundamentais para a leitura eficiente.São as fixações nos movimentos oculares que garantem que o leitor possa extrair informações visuais dotexto.

No entanto, algumas palavras são fixadas por um tempo maior que outras. Por que isso ocorre? Existiriamassim fatores que influenciam ou determinam ou afetam a facilidade ou dificuldade do reconhecimento depalavras, a saber: a) familiaridade, b) freqüência, c) idade da aquisição, d) repetição, e) significado econtexto, f) regularidade de correspondência entre ortografia­som ou grafema­fonema e g) interações.

A dislexia, segundo Jean Dubois et alii (1993, p.197), é um defeito de aprendizagem da leitura caracterizadopor dificuldades na correspondência entre símbolos gráficos, às vezes mal reconhecidos, e fonemas,muitas vezes, mal identificados.

A dislexia não é uma doença, mas um fracasso inesperado na aprendizagem da leitura, sendo, pois, umasíndrome de origem lingüística. A dislexia não é desleixo, é diferença, é uma síndrome.

As causas da síndrome disléxica são de diversas ordens e dependem do enfoque ou análise doinvestigador. Muitas das causas da dislexia resultam de estudos comparativos entre disléxicos e bonsleitores. Podemos indicar as seguintes: a) hipótese de déficit perceptivo, b) hipótese de déficit fonológico ec) hipótese de déficit na memória.

os investigadores na área de Psicolingüística aplicada à educação escolar apresentam a hipótese de déficitfonológico como a que justificaria, por exemplo, o aparecimento de disléxicos com confusão articulatória eespacial.

Os sintomas da dislexia relativos à leitura e escrita os erros por confusões na proximidade especial sãoconfusão de letras simétricas, confusão por rotação e inversão de sílabas, confusões por proximidadearticulatória e seqüelas de distúrbios de fala: confusões por proximidade articulatória, omissões de grafemase omissões de sílabas.

As características lingüísticas, envolvendo as habilidades de leitura e escrita, mais marcantes das criançasdisléxicas, são: a) a acumulação e persistência de seus erros de soletração ao ler e de ortografia aoescrever, b) confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis de grafia: a­o; c­o; e­c; f­t; h­n;i­j; m­n; v­u etc; c) confusão entre letras, sílabas ou palavras com grafia similar, mas com diferenteorientação no espaço: b­d; b­p; d­b; d­p; d­q; n­u; w­m; a­e; d) confusão entre letras que possuem um ponto

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de articulação comum, e, cujos sons são acusticamente próximos: d­t; j­x; c­g; m­b­p; v­f; e) inversõesparciais ou totais de sílabas ou palavras: me­em; sol­los; som­mos; sal­las; pal­pla.

De modo geral, as causas de ordem pedagógica que favorecem a aparição das dislexias são: atuação dedocente não qualificado para o ensino de língua materna; crianças com tendência à inversão; crianças comdeficiência de memória de curto prazo; crianças com dificuldades na discriminação de fonemas; vocabuláriopobre; alterações na relação figura­fundo; conflitos emocionais; e o meio social.

Os professores da educação especial, principalmente a infantil e fundamental estejam atentos as criançasem sala de aula para que possa ser diagnosticar algum problema seja na fala, na escrita ou em outrasáreas, como a exemplo audição e visão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Fica evidente que é através da linguagem que a criança tem acesso a valores crenças e regras, adquirindoos conhecimentos de sua cultura.

Se levarmos em consideração a aquisição da linguagem na língua escrita, vamos perceber que jovens eadultos levam para sala de aula toda a experiência que vem da oralidade, eles convivem com diferentestipos de escrita com as quais eles se deparam na rua.

Alem de conviverem com esses diferentes tipos de escrita, tem ainda a oralidade que influencia bastante naforma como eles escrevem.

Sabe­se que as pessoas se distinguem uma das outras pela maneira como fala, a língua está sempre emevolução ela é um fenômeno dinâmico, isto é está sempre em evolução, principalmente nos diversos grupossociais.

SOBRE AS AUTORAS

Fabiane Matias Lima é graduanda em Letras Português na Universidade Tiradentes Aracaju/SE, cursando o2º período, no segundo semestre do ano de 2009. Contato Fab_ane [email protected]

Gilda Carla de Jesusé graduanda em Letras/Português na Universidade Tiradentes, em Aracaju/SE,cursando o 2º período, no segundo semestre do ano de 2009. Contato [email protected]

Lídia Santos é graduanda em Letras/Português na Universidade Tiradentes Aracaju/SE, cursando o 2ºperíodo, no segundo semestre do ano de 2009. Contato [email protected]

O trabalho é resultado de prática investigativa na forma de pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica. Esteartigo foi produzido sob orientação da mestre Maria José de Azevedo Araú[email protected]

REFERÊNCIAS

PINKER, Steven. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem. 1ª: Edição: Ed. MartinsFontes, 1954.

DEL RÉ, Alessandra. Aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. 1ª Edição: Ed. Contexto,2006.

SCIAR­CABRAL Leonor. Introdução a psicolingüística. ED. ATICA, 1991.

[1] Tradutor: Beat Hagi

Revisado por Editor do Webartigos.com

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VERA • 4 anos atrásotimo adorei sanou todas minhas duvidas

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Ins • 5 anos atráscorreção do meu texto

Exatamente o tema que eu estava procurando. Parabéns às alunas pelo esforço dapesquisa e pela relevência do tema. Só lamento que na produção textual não tenhahavido preocupação com a escrita. Um corretor ortográfico do Word já teria ajudadomuito. É uma crítica com a melhor das intencões. Professora Maria José, oriente suasalunas neste sentido. Se já o fez, que bom pra elas! Uma sugestão: peça para reeditaro artigo, afinal é uma publicação. Vamos valorizar estes espaços!

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Pedro Gasparin • 6 anos atrásValeu, colegas... é assim que as sementes são plantadas. Aos poucos vão nascendo,crescendo e dando frutos.

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Anne • 6 anos atrásA exposição se fez de maneira sucinta e bastante interessante.

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Carlos • 6 anos atrásAborda uma linguagem clara e direta do tema que o mesmo se propõe a desenvolver!

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