a primeira pregação metodista

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A Primeira Pregação Metodista A convite de Whitefield, e seguindo o exemplo que ele estabeleceu, Wesley começou seu ministério público, como um pregador ao ar livre, em 1739. Este foi um curso totalmente repugnante às suas mais estimadas noções de ordem religiosa, assim como a todo instinto de sua natureza; ainda assim, seria através da pregação no campo, e de nenhum outro modo, que a Inglaterra seria despertada de seu sono espiritual, ou o Metodismo se espalharia pela região, e se enraizaria onde se propagasse. Os homens que começaram e concluíram este árduo serviço, e eles foram sábios e cavalheiros, exibiram uma coragem muito mais insuperável do que aquela que conduz o soldado através de chuva de pedra, do campo de batalha. Milhares mais facilmente seriam encontrados, e que confrontariam uma ofensa, do que os dois, que com sensibilidade de educação, subiriam em uma mesa, à margem da estrada, e exporiam um salmo e reuniriam uma turba. No observar este campo de pregação, é fácil preencher uma lista de motivos insignificantes que poderiam sugerir tal curso, e embora isoladamente eles devessem ser considerados totalmente inadequados para o propósito, ainda assim, quando amontoados, e quando empilhados nas sentenças de um parágrafo aumentado, podem parecer suficientes para resolverem a dificuldade apresentada por tal linha de conduta, começada e perseverada nisto. Que aqueles que assim raciocinam, e que assim escrevem, façam um experimento de efetuarem grandes coisas, em um terreno difícil, no impulso de um acúmulo de motivos, isoladamente, insuficientes para o propósito. Tais raciocinadores podem conhecer pouco da natureza humana; e devem ser ignorantes das leis que fazem efeito nela, quando suas mais extremas energias são colocadas em movimento vigoroso. É um engano imaginar que a somatória dos pequenos motivos podem sempre constituir, ou serem equivalentes a um grande motivo; ao contrário, tal acúmulo produz, não concentração, mas distração, vacilação, e fraqueza de propósito. Façanhas árduas demandam motivos poderosos: isto, de fato, é alguma coisa como um truísmo; mas, que seja

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pregação metodista e sua enfase.

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A Primeira Pregação Metodista 

A convite de Whitefield, e seguindo o exemplo que ele estabeleceu, Wesley começou seu ministério público, como um pregador ao ar livre, em 1739. Este foi um curso totalmente repugnante às suas mais estimadas noções de ordem religiosa, assim como a todo instinto de sua natureza; ainda assim, seria através da pregação no campo, e de nenhum outro modo, que a Inglaterra seria despertada de seu sono espiritual, ou o Metodismo se espalharia pela região, e se enraizaria onde se propagasse. Os homens que começaram e concluíram este árduo serviço, e eles foram sábios e cavalheiros, exibiram uma coragem muito mais insuperável do que aquela que conduz o soldado através de chuva de pedra, do campo de batalha. Milhares mais facilmente seriam encontrados, e que confrontariam uma ofensa, do que os dois, que com sensibilidade de educação, subiriam em uma mesa, à margem da estrada, e exporiam um salmo e reuniriam uma turba.  

No observar este campo de pregação, é fácil preencher uma lista de motivos insignificantes que poderiam sugerir tal curso, e embora isoladamente eles devessem ser considerados totalmente inadequados para o propósito, ainda assim, quando amontoados, e quando empilhados nas sentenças de um parágrafo aumentado, podem parecer suficientes para resolverem a dificuldade apresentada por tal linha de conduta, começada e perseverada nisto. Que aqueles que assim raciocinam, e que assim escrevem, façam um experimento de efetuarem grandes coisas, em um terreno difícil, no impulso de um acúmulo de motivos, isoladamente, insuficientes para o propósito. Tais raciocinadores podem conhecer pouco da natureza humana; e devem ser ignorantes das leis que fazem efeito nela, quando suas mais extremas energias são colocadas em movimento vigoroso. É um engano imaginar que a somatória dos pequenos motivos podem sempre constituir, ou serem equivalentes a um grande motivo; ao contrário, tal acúmulo produz, não concentração, mas distração, vacilação, e fraqueza de propósito. Façanhas árduas demandam motivos poderosos: isto, de fato, é alguma coisa como um truísmo; mas, que seja acrescentado que os motivos poderosos são simples em sua estrutura, e eles amam ter o homem todo, para si mesmos. 

Como uma questão de filosofia, nada é ganho pela petulância fria de ater-se aos nomes dos homens que têm realizado árduas conquistas, em um longo percurso de atividade perseverante, na designação - "Fanáticos" -- como esta frase nos ajuda adiante? Em nada, afinal. A não ser que uma palavra aproveitável perca sua significância, e, portanto, desprenda-se de seu lugar no dicionário, este termo deve ser mantido para transmitir a idéia daquilo que é espúrio, irreal, e que, quando comparado com a realidade que ele simula, é ineficiente, fútil e inconstante. A palavra Fanatismo, indubitavelmente, é um de uma classe de termos que não tem significado aparte de seu correlativo.  

Quando, portanto, os homens cujo próprio aspecto, e cujo curso total da vida, indicam que existe neles o mais alto nível de energia e coragem constitucional, passam diante de nós, e nós os vemos realizando às grandes coisas, e mantendo-se firmes, sem esmorecerem, em meio aos desencorajamentos, perigos, e reprovações, quando (para condescender ao jargão do estilo filosófico) todo o "fenômeno" mostra a presença de motivos que devem ser verdadeiros na natureza humana, e verdadeiros através da natureza humana, e em direção ao sistema moral; -- quando, com fatos tais como esses em vista, nós consideramos a palavra, fanático, apropriada, quando aplicada aos atores principais, nós

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também escrevemos miseravelmente em Inglês, ou pensamos confusamente, ou nós mesmos, - e esta é a mais possível suposição, estamos titubeantes diante dos fatos que nenhuma afinidade em nosso próprio peito nos capacita a compreendermos.

Perplexidades deste tipo, que tanto confundem certa classe de escritores, cuja afabilidade os impeliria a lidarem cordialmente com os "loucos" úteis, e que gostariam de ser considerados mestres da equanimidade filosófica, são muito acentuadas, pela ocorrência daqueles excessos, ou daquelas agitações inexplicáveis que têm tão frequentemente seguido ao lado dos grandes movimentos religiosos. "Nós não podemos", pergunta ele, "razoavelmente chamar de Fanáticos, aqueles que, não obstante quais possam ter sido suas virtudes, permanecem diante de nós enredados nas desordens que são assustadoras pensar a respeito?".

Assim pode aparecer, mas permissão seja dada para aplicar uma análise mais cuidadosa aos fatos. É uma circunstância merecedora de nota que embora a oratória de Whitefield fosse de um tipo mais movimentado do que a de Wesley, as agitações corpóreas e as agonias, exteriormente expressadas, foram menos frequentemente estimuladas em suas audiências, do que naquelas de seu amigo. De fato, isto foi raro; exceto quando Whitefield seguiu imediatamente junto à trilha de Wesley, que algumas dessas perturbações tomaram lugar, além das tais que poderiam surgir do copioso choro de uma larga proporção dos milhares de congregados que ouviam a ele. Quando elas ocorriam em sua presença, Whitefield permanecia em dúvida quanto ao que poderia ser atribuída a sua origem. Ele poderia ver nelas, nenhuma indicação incontestável da mão de Deus. Ele buscou por tais frutos de sua pregação, quando de um tipo menos duvidoso. Podemos acreditar e, com alguma razão, que foi a pronta aceitação de Wesley destas supostas provas da presença de Deus, que cuidou de produzir e exacerbá-las. Mas esta explicação natural não é suficiente.

O tom e qualidade do discurso popular dos dois pregadores têm de ser também tomados em consideração; porque, enquanto Wesley, em seus primeiros anos, especialmente,  fez um veemente apelo às impressões instantâneas de seus ouvintes, assim trazendo à  imaginação e sistema nervoso, todo o montante de emoção que ele fizera surgir; Whitefield trabalhou junto à mente humana, de uma maneira que está mais em harmonia com suas leis; o que significa dizer que ele trouxe os sentimentos genuínos a um pico elevado, por apresentar ativamente à mente, os objetos externos apropriados de tais sentimentos, e por apoiar a tendência exterior desses sentimentos, concernentes aos seus objetos reais. Estes paroxismos de sentimento que agitam o corpo tomam lugar, em conseqüência de algumas ações e choques introvertidos, produzidos dentre eles. Existe, no entanto, alguma coisa além, chamando para ser inquirida neste terreno, e o problema pode ser observado, de uma maneira completamente destemida; já que o perigo, se houver algum, esquiva-se em meio às apreensões equivocadas de risco. Não existe coisa alguma que pudesse persuadir alguém a recontá-las, nas narrações existentes daqueles cenários apavorantes que foram de freqüente ocorrência, quando Wesley pregava.

Elas se tornaram, no entanto, menos e menos freqüentes, no progresso do Metodismo, e ele mesmo menos inclinado a observá-las com permissão. Mas, enquanto essas desordens estavam em seu auge, elas se assemelharam, em alguns de seus aspectos, às possessões demoníacas mencionadas na história Evangélica. As agitações corpóreas foram,

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talvez, tão extremadas, em uma classe de exemplos, quanto em outra; ainda assim, não existe analogia real entre as duas. Os demoníacos (claramente distinguidos dos lunáticos) eram encontrados neste estado por Cristo, onde ele ia pregar: -- eles não se tornavam tais, enquanto o ouviam.

Em nenhum exemplo, deve ser dito que o frenesi aprisionou alguns em meio aos milhares que se pressionavam ao redor dele, ávidos por apreenderem suas palavras. Em nenhum exemplo, registrado nos Evangelhos, ou Atos, a possessão demoníaca, ou alguma agitação corpórea, semelhante a isto, aconteceu como o estágio inicial da conversão.

Alguns, de fato, que tinham se libertado dos demônios, aceitaram tão grande livramento com uma consciência devota, do porquê vieram; e, mais tarde, seguiram seu Divino Benfeitor; --e, assim, fez o hanseniano, o cego, o aleijado, quando "curados". Mas não existiu dependência, tão reconhecida; nenhuma seqüência de uma renovação espiritual, como resultado da possessão demoníaca; -- muito longe disto: e, ainda assim, quando esta analogia aparente tem sido rejeitada como irreal, não resta outra palavra nos escritos do Novo Testamento (ou apenas uma, e esta não pertinente: I Cor. 14:25 "Portanto, os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que Deus está verdadeiramente entre vós"), que pudesse nos induzir a prestar a menor consideração às agitações Wesleyanas, como se elas implicassem, de alguma forma, o próprio Cristianismo: elas devem ser olhadas como fatos separados de todo relacionamento real com aquelas verdades com as quais elas se situam nesta justaposição temporária e acidental.

Até ai, então, tudo está assegurado; o Cristianismo está, de modo algum, envolvido em questões concernentes à causa oculta, ou causas, do ainda inexplicável fenômeno que atendeu a pregação Wesleyana. Mesmo o Metodismo permanece isento desta dificuldade; porque ele se manteve em seu curso, e forjou seus efeitos benéficos, depois que essas desordens haviam diminuído, ou onde elas não ocorreram. Ainda assim, em algum grau, nossa opinião do próprio Wesley toma um colorido destas informações, uma vez que ele falhou no desembaraçar-se inteiramente das dificuldades que dela surgiram; e assim foi que ele deixou muito de seus seguidores zelosos e mais sinceramente preocupados, lutando dolorosamente com uma dúvida muito séria; --  com uma "tentação", como eles chamariam, quando, com essas agonias corpóreas tomando lugar na presença deles, eles não sabiam se deveriam atribuir o que eles viam ao dedo de Deus, ou caracterizariam isto como uma obra de confusão, junto ao "pai das mentiras". 

No presente estado que, por indulgência, pode ser chamado de ciência intelectual ou filosófica (nenhuma tal ciência, na verdade, existindo), podem ser encontrados alguns motivos para suposições que, alguns poucos anos atrás, teriam sido consideradas como quiméricas; uma vez que existe agora, observável em meio às pessoas inteligentes, uma relutância em acreditar tão pouco; quando anos atrás, existia um receio exaltado de acreditar muito. O progresso das ciências físicas está propenso a produzir esta mudança, através de suas freqüentes descobertas periódicas e surpreendentes. "O que existe", estamos tentados a perguntar, "que não pode ser verdade?".

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Nesta mesma direção, as mentes, não dos crédulos apenas, mas dos incrédulos, têm sido direcionadas para uma crença ampliada, neste terreno, onde os charlatões filosóficos têm se acampado; e onde eles esperam, até que uma filosofia verdadeira, os expulse, com seu  cerco regular. Em uma palavra, agora é sentido, mais do que anteriormente, que a natureza humana ocupa uma posição limítrofe no mundo, ou uma região desconhecida e inexplorada, mas com a qual tem incontestáveis relacionamentos obscuros, e que, até agora, tem sido pouco considerada.

Este reconhecimento, tácito e geral,  de um sistema contíguo desconhecido, pode ser mantido para apoiar, de certo modo, nosso presente tema. Aquilo que necessitamos, em relação às ocorrências inexplicáveis, tais como as que estão agora em vista, é, primeiro, sermos aliviados da necessidade, real ou imaginária, de transgredir as leis estabelecidas da evidência, assim como de recorrer a um leviano ceticismo, como os únicos meios de repudiarmos a narração incômoda dos fatos alegados. A seguir, necessitamos de uma suposição alternativa, que sirva para preservar as profundas realidades da religião espiritual, de toda implicação com o que seja meramente físico ou incidental. Agora para assegurar ambas essas finalidades, nada mais é requerido do que aquilo que mantemos como certos princípios negativos, tais como esses: o de que as leis da vida sensitiva são, no momento, quase totalmente desconhecidas; -- esta ignorância tem ultimamente se evidenciado, de uma maneira não costumeira, - e que existe razão, na modéstia, que fornece um ouvido às mais extraordinárias explicações, como  a interrupção da fé, a causa do que tem ocorrido.

Tais e tais demonstrações dos poderes ocultos na natureza humana devem ser registradas, e devem ser pensados a respeito, até que se reúna materiais mais abundantes para torná-los explicáveis. Um outro princípio negativo indubitavelmente se mantém, e  seguramente podemos fazer uso dele, quando os fatos que são assim inexplicáveis reclamam ser ouvidos. O de que nenhuma analogia do universo visível contradiz a suposição que  diversas analogias sugerem, ou seja, a adjacência das ordens do ser, infringindo, em raras ocasiões, ainda assim, com violência, quando fazem, o sistema humano, e que é repelida dele, através de condições comuns de sua existência. Que seja assim; que vivamos na mais povoada e ocupada vizinhança de que estamos acostumados a supor, ou que saibamos como incluir em um censo: nenhuma crença deste tipo irá, de forma alguma, em uma mente sadia, perturbar suas noções de princípios morais, ou criará outro que seja  nosso relacionamento pleno com o governo Divino. Considerar tal crença, ou rejeitá-la, como sem fundamento, é questão de perfeita indiferença, religiosamente.

Nada, neste terreno, é profundamente importante, exceto nosso bem observar sempre a distinção entre o que é físico, e o que é moral e espiritual. No presente exemplo, o escritor não gastaria metade de uma página, no esforço de recomendar, como melhor do que uma mera conjectura, algumas hipóteses às quais estaria inclinado a admitir na explicação dos paroxismos corpóreos Metodistas. Abramos caminho até a Igreja de Berridge, em Everton. É quando os mais jovens de uma colméia são levados adiante, em Junho, e se aglomeram em torno de sua rainha junto a um ramo de salgueiro; assim, esta igreja fica lotada e empilhada de seres humanos; -- bancos, naves, laterais, escadarias do púlpito, parapeitos do púlpito, e a a prancha acústica! O pároco acredita que será esmagado e sufocado, quando arquejar para tomar fôlego no centro desta densa massa viva.

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Desmaios e ataques, sem dúvida, ocorrerão; e quando o pregador, em tons solenes, tocar alguns temas que são sentidos por todos, ou a maioria presente, como real,  e de incomensurável importância, é natural que os sentimentos de tal multidão, assim forjados, através das afirmações e representações, admitidas como verdadeiras, rompam os limites costumeiros; e que esse suspiro e choro alto, especialmente depois que as primeiras reservas de difidência têm aberto caminho - tornem-se gerais; e as compunções, a cada momento, alcançassem um clímax cada vez mais alto. Até ai, nada se apresenta neste cenário que não seja rapidamente explicável.

Esses objetos do pensamento, devidamente enfatizados, bem poderiam estremecer o mais resistente coração, os quais, se ativamente apresentados, e profundamente acreditados, estremeceriam a mais embotada congregação, estão agora demonstrando sua força, ainda não diminuída; - não junto a uma congregação, no sentido comum da palavra, mas junto às pessoas. Não podemos dizer categoricamente dentro de quais limites, e se, sob tais circunstâncias, como essas, as agitações corpóreas, que podem facilmente ser consideradas, seriam confinadas; mas, em algumas situações, elas vão muito além de quaisquer limites que poderiam parecer possíveis admitir como apropriados a elas. Homens fortes, vigorosos e insensíveis, caem, de repente, como se atingidos por um raio, e rolam, precipitam-se, debatem-se, chutam, e urram, como se metal derretido tivesse sido derramado em seus estômagos! A face se torna inchada e lívida, ou se enrubesce!

Este ataque das agonias mortais dura, talvez, algumas horas, e, então, de repente, é substituído por uma calma ou alegria extática. O resultado permanente é, em alguns casos, bom e adequado; em outros, o contrário: esses exemplos, além disto, são sempre misturados com casos de mera tolice e fraude. Agora, em contemplar esta cena de confusão, depois de termos partido para o montante maior daquilo que é regularmente atribuível à causas conhecidas, restará mais do que um pouco daquilo, a que tais causas não proporcionam explicação admissível.

Como, então, nós deveremos dispô-las? Talvez, não, afinal, à nossa satisfação; exceto, até aqui: que elas servem para exprimir a mais ambígua distinção, entre si mesmas, e aquelas genuínas afeições que os escritores apóstolos descrevem e exemplificam.

Em meio aos escritores inspirados, concorde que aqueles que foram incultos sejam trazidos adiante como testemunhas em defesa desta conclusão -- a de que as mais vívidas afeições, das quais, nossa natureza é capaz, quando direcionadas aos objetos puramente espirituais, podem se prender ao coração humano, e podem preenchê-lo - à parte de algumas demonstrações ou agonias corpóreas. O Cristianismo, quando proclamado em sua essência, serve-se facilmente do que quer que não seja moral e espiritual nos seus resultados de pregação, tal como aquela dos Metodistas. O Cristianismo resgata o que é seu, dessas reuniões tumultuosas; e, então, contenta-se com seus triunfos incontestáveis; ele deixa o resíduo ambíguo nas mãos dos escarnecedores, ou dos filósofos, para lidarem com isto como lhes agradar, ou como puderem.   

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