a primavera Árabe e as mudanÇas no oriente

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A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

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A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE. O NORTE DA ÁFRICA. África Branca. África Muçulmana. África do Petróleo. Grande concentração de riqueza. Desigualdade social. O NORTE DA ÁFRICA ASPECTOS NATURAIS. Deserto do Saara. Índice pluviométrico inferior a 250mm/ano. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

A PRIMAVERA ÁRABE E AS

MUDANÇAS NO ORIENTE

Page 2: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

O NORTE DA ÁFRICA

• África Branca.• África Muçulmana.• África do Petróleo.• Grande

concentração de riqueza.

• Desigualdade social.

Page 3: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

O NORTE DA ÁFRICAASPECTOS NATURAIS

• Deserto do Saara.

• Índice pluviométrico inferior a 250mm/ano.

Page 4: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

O NORTE DA ÁFRICAREGIÃO ESTRATÉGICA

• O Canal de Suez

Page 5: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

O NORTE DA ÁFRICAREGIÃO DE TENSÕES

Page 6: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

ORIENTE MÉDIOCARACTERÍSTICAS NATURAIS

• Clima Árido.• É uma parte do

continente asiático.• Índice pluviométrico

inferior a 250mm/ano

Page 7: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

ORIENTE MÉDIOESTRESSE HÍDRICO

Disponibilidade hídrica em alguns países do Oriente

Médio

Valores de referência:

• Mundo: 6800m3

• Brasil: 37000m3

• “Estresse”: 1700m3

País da Região M3/hab./ano.

Emirados Árabes Unidos

31

Jordânia 148Arábia Saudita 93

Israel 240Síria 1314

Líbano 1206Iraque 2490

Page 8: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

ORIENTE MÉDIOIMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Page 9: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

CONTEXTO GEOHISTÓRICO

Page 10: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

ORIGENS DO MOVIMENTO• 17.10.2010 – Tunísia, quando o

feirante Mohamed Bouazizi promoveu autoimolação (tocou fogo em si mesmo) depois que autoridades governamentais confiscaram suas mercadorias. Morreu 18 dias depois.

• O movimento ganhou repercussão nas redes sociais depois que uma mulher foi agredida em praça pública e sua morte filmada com um celular. O vídeo foi postado no YouTube. Logo, as Redes Sociais (em especial, o Facebook e o Twitter) viraram armas da juventude para mobilizar a população a organizar protestos contra o governo.

• O movimento ficou conhecido como Revolução Jasmin, pois era o símbolo do país e as pessoas vestiram a cor rosa nas ruas.

• O presidente Ben Ali foi deposto depois de 23 anos no poder. Eleições foram convocadas e um novo governo formado. O movimento espalhou-se pelo Norte Africano.

Page 11: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

CARACTERÍSTICAS GERAIS• Desobediência civil• Resistência civil• Manifestações em

locais de grande concentração

• Tumultos• Ações de greve• Autoimolação• Ativismo on-line• Substituição de

governos• Choques entre

facções políticas e/ou religiosas

Page 12: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES• Reaproximação com o mundo

ocidental e sua cultura, especialmente a tecnologia.

• Aumento da geração de empregos e melhoria nos salários.

• Reformas Políticas, em especial, a saída de militares e ditadores do poder e a convocação de eleições depois de 30, 40 anos de governos autoritários.

• Mais oportunidades e menos punições para as mulheres, sobretudo ampliação de seus direitos, o que contraria muitas das leis do Alcorão.

• Fim das guerras entre minorias e facções religiosas. Adoção de uma coexistência pacífica entre os diversos grupos e o governo constituído.

• Punição para os governos punitivos que cometeram atos contra os Direitos Humanos em nome do poder de seus governos.

Page 13: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

PRINCIPAIS PROBLEMAS• Homofobia;• Racismo;• Intolerância Religiosa;• Conflitos Políticos;• Recessão Econômica;• Governos instáveis;• Eleições sem efeito;• Leis sem aceitação prática;• “Imposição” da Democracia nos

moldes Ocidentais;• Intervenção de outras nações

consideradas lideranças no Ocidente.

Page 14: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

A REVOLUÇÃO DE LÓTUSEGITO (2011-2013)

• Os ventos da Tunísia chegaram ao Egito, país onde o desemprego e os baixos salários maltratavam a população durante os 29 anos que Hosni Mubarak esteve no poder;

• Os manifestantes, reunidos na Praça Tahrir (que significa Liberdade em árabe) mobilizaram a sociedade através do grupo Irmandade Muçulmana;

• Mubarak foi preso e está sendo julgado em 2013, acusado de corrupção e envolvimento na morte de manifestantes. Em seu lugar, assumiu uma junta que organizou eleições da qual saiu vencedor Mohamed Morsi (deposto em junho de 2013);

• Morsi, mesmo convocando uma constituinte e organizando uma nova carta magna não conseguiu instalar a ordem no país. Os manifestos pelas más condições de vida continuaram até que seu governo caísse;

• A queda de Morsi representou a instabilidade política egípcia e fez os militares retornarem ao poder.

Page 15: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

OUTROS EVENTOS SEMELHANTES• No Iêmen, o presidente Ali Abdullah Saleh, no poder há quase 30 anos, após

meses de fortes protestos, incluindo um atentado que o levou a deixar o país para tratamento temporariamente, cedeu, a 23 de novembro, concordando em entregar o cargo a seu vice, Abdu-Rabbo Mansur al-Hadi em 30 dias. O processo foi concluído com êxito e toda a família do presidente deixou o país.

• Na Líbia, desde o dia 15 de fevereiro de 2011, as manifestações contra Kadafi (42 anos no poder) foram diárias no país, principalmente na cidade de Bengasi, a segunda maior. Segundo agências internacionais, mas de 80 pessoas já teriam morrido em confrontos entre manifestantes e forças do governo. Em Trípoli, porém, não há relatos de grandes protestos até o momento e o único evento relacionado à crise foi uma resposta de seguidores do governo ao protestos convocados pela oposição. Há relatos de que o governo teria bloqueado o acesso à internet no país, ou pelo menos a sites como Facebook e Twitter, armas reconhecidas dos oposicionistas em outros países. No entanto, em outubro de 2011, Kadafi foi capturado e morto em Sirte pelas tropas revolucionárias, com apoio da França e outras forças internacionais. Um período de instabilidade e um governo provisórios, até então, foram instalados pois os líbios somente foram às urnas em julho de 2012, pela primeira vez depois de 40 anos da ditadura e elegeram a Assembleia Constituinte da qual saiu um novo governo e uma nova Constituição para o país 4 meses depois, porém sem sucesso. Da eleição, foram escolhidos 200 membros do primeiro Congresso Geral Nacional que nomearam um novo governo e um comitê de especialistas encarregado de redigir um projeto de Constituição, que depois será submetido a referendo. Mais de 2,7 milhões de líbios estavam aptos a votar, inclusive contando com representações femininas.

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A CRISE NA SÍRIA (2011-2013...)• Maior conflito da Primavera Árabe até o presente momento, na Síria as

manifestações contra o governo começaram na cidade de Deraa, no sul, em março de 2011, quando um grupo de pessoas se uniu para pedir a libertação de 14 estudantes de uma escola local. Os alunos haviam sido presos e supostamente torturados por terem escrito no mural do colégio o conhecido slogan dos levantes revolucionários na Tunísia e no Egito: "As pessoas querem a queda do regime".

• O protesto reivindicava maior liberdade e democracia na Síria, mas não a renúncia do presidente Bashar al-Assad. A manifestação, pacífica, foi brutalmente interrompida pelas forças do governo, que abriram fogo contra os opositores, matando quatro pessoas. No dia seguinte, em meio ao funeral das vítimas, o governo sírio fez uma nova investida contra os moradores de Deraa, causando a morte de mais uma pessoa. A reação desproporcional do governo acabou por impulsionar o protesto para além das fronteiras de Deera. Cidades como Baniyas, Homs e Hama, além dos subúrbios de Damasco, juntaram-se a partir desse episódio aos protestos contra o regime.

• Assad é apoiado majoritariamente pela minoria alauíta, da qual faz parte, e por cristãos, que temem perseguições religiosas. A maioria dos opositores, entretanto, é de origem sunita, que já foi massacrada pelo regime no início dos anos 1980.

• Os EUA, a exemplo do que conseguiu na Líbia, buscou armar os rebeldes através de uma intervenção no país via ONU, porém usando forças da OTAN, mas China e Rússia, parceiras militares da Síria, vetaram a investida norte-americana.

• Milhares de pessoas (estima-se 2,5 milhões) já atravessaram a fronteira para a Turquia, país ao norte. Tal fato provocou bombardeios diretos entre os dois países, pois Assad acusa o governo turco de incentivar um êxodo em seu país e defender os rebeldes ligados à Irmandade Muçulmana.

• Assad promete não ceder, assim como os rebeldes. Os conflitos seguem sem uma solução.

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Page 18: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

VAMOS CANTAR??MELÔ DA PRIMAVERA ÁRABE – Paródia para “Além do Horizonte” (versão Jota Quest)(CAZÉ/BARRETO)

Além do Oriente, existe um lugarPro povo viver e deixar de brigar...

Além do Oriente deve terUm ambiente bom pra se viver em pazOnde o governo tenha a certezaQue todo protesto vem com firmeza Lá onde a internet mexe com a vidaEgito, Líbia, Argélia e também a TunísiaAceitaram a cultura do OcidenteDeixaram de lado o rigor, finalmente

Aproveitar essa única oportunidadePedir por um governo de mais igualdadeOnde a juventude vai para as praçasComeça a pressionar pelo fim das desgraças

Caíram as ditadurasPresidentes sem valorMubarak e Kadafi eram o terrorBen Ali foi o primeiroCom a Revolução JasmimE o caso lá na SíriaTá é ruim...

Além do Oriente, existe um lugarPro povo viver e deixar de brigar...

Page 19: A PRIMAVERA ÁRABE E AS MUDANÇAS NO ORIENTE

VALEU TERCEIRÃO!!

ESSE VESTIBULAR É NOSSO E

NINGUÉM TOMA!!SUCESSO!!

ESTAMOS COM VOCÊS!!