aula 2 primavera árabe

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O que é?

Nome dado à série de revoltas populares ocorridas nas nações do mundo árabe desde 2011.

As revoltas se espalharam também para países não pertencentes ao mundo árabe .

contra o desemprego

contra a crise econômica

contra a falta de liberdade (democracia)

contra a concentração de poder

melhores condições de vida; pela diminuição da pobreza

participação dos jovens (recém formados, enfrentam o quadro agravante do desemprego)

Origem

Teve como estopim a auto-imolação de Mohamed Bouazizi, que, em protesto contra o governo, ateou fogo no próprio corpo, dando início a uma série de revoltas, culminando com a derrubada do ditador Ben Ali.

Egito (aliado-chave dos EUA)

O movimento de revoltas ganha força no Egito e derruba o ditador Hosni Mubarak.

Fevereiro/2012 70 torcedore morrem numa briga de torcidas em Port Said.

Mohamed Mursi é eleito em junho de 2012

Líbia

Derrubada do ditador Muamar Kadafi, assassinado pelos insurgentes (outubro/2011)

Intervenção da OTAN (EUA e Europa), aprovada pela ONU

O país não possui uma identidade nacional

Eleições livres foram realizadas após 60 anos. Mohammed Magarief, opositor de Kadafi foi eleito, e deverá convocar eleições parlamentares em 2013 (regime parlamentarista)

Síria: em ponto de tensão contra a ditadura de Bashar al Assad (alauita), no poder

desde 2000 (família no poder desde 1970) enfrentamento entre insurgentes e as forças do governo já

deixaram 14 mil presos e 5 mil mortos o país é dividido religiosamente (sunitas

(70%)(descendentes diretos do profeta Maomé) e alaoitas (10%)(facção dos xiitas (Ali))

o país é aliado do Irã (logo é contra os EUA e contra Israel) existem acusações de uma limpeza étnica (contra os

alauitas)

A Síria não tem o apoio dos EUA, nem da U.E. Atualmente sofre sanções econômicas. 95% do petróleo sírio é vendido para a U.E.

Uma intervenção externa é difícil, pois pode causar a entrada de outras países no conflito.

O principal aliado da Síria é a Rússia

Síria A ONU tentou um plano de paz para o país, que

incluía a renúncia de Assad, mas o plano foi vetado pela Rússia e pela China

ONU – composta por 15 países, sendo que apenas 5 tem poder de veto (EUA, China, Rússia, França e EUA). Os demais são eleitos para mandatos de 2 anos.

Iêmen

O país mais pobre do mundo árabe

Denúncias de corrupção

Abdul al Saleh foi deposto, após tentar se manter no poder

Bahrein Ex-protetorado britânico Importância estratégica Importante produtor de petróleo e gás natural Sede da frota dos EUA que controla o Golfo

Pérsico Denúncias de violação dos direitos humanos O governo recebeu apoio dos EUA e da Arábia

Saudita

Arábia Saudita

- Principal alidado americano no mundo árabe

- Maior produtor de petróleo do mundo e detentor das maiores reservas de petróleo

- Família do rei Abdula (2005) vive no poder desde1927

- País com a ditadura mais fechada do mundo árabe

Jordânia

- População pede reformas e não a queda do rei Abdula II

Síria

Situação indefinida, devido aos combates entre as forças governistas e aos insurgentes

Tunísia

O país passou por eleições e devido à sua unidade nacional é o que mais tem chance de ter um governo democrático, apesar do partido islâmico ter vencido as eleições

Egito

O futuro do país ainda é uma incógnita, devido à instabilidade política e aos islâmicos terem vencido as eleições

Líbia

A falta de unidade prejudica o caminho para a democracia

Os EUA sempre se beneficiaram das ditaduras árabes, tendo como aliados os países chaves da região.

A onda de rebeliões não deve abalar a hegemonia e o imperialismo norte-americano, uma vez que Washington conta com o apoio dos países mandatários da Liga Árabe (Arábia Saudita e Qatar)

Israel, principal interessada nas mudanças, prefere, em muitos casos, a manutenção das ditaduras a correr o risco de ver no poder radicais islâmicos, declaradamente anti-semitas

Serviu como elemento de denúncia de violação aos direitos humanos, direitos sociais

Não foram os protagonistas das revoluções, mas propagadores dela