a política da anp para o desenvolvimento da indústria de petróleo nacional

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  • 8/17/2019 A política da ANP para o desenvolvimento da indústria de petróleo nacional

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    po ca a para o esenvo v men o

    do setor de petróleo e gás naturalEngenheiro Haroldo Lima

    -

    - - ,

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    MARCOS ATUAIS

    • eservas rova as e e r eo – 1998 - 7,4 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) – 2006 - 12,3 bilhões de boe

    • Reservas Provadas de Gás – - – 2006 - 350 bilhões de m3

    – 1998 - 310 milhões de barris

    – 2006 - 600 milhões de barris

    • Produção de Gás – - 3

    – 2006 - 17 bilhões de m3

  • 8/17/2019 A política da ANP para o desenvolvimento da indústria de petróleo nacional

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    MARCOS ATUAIS

    – 1997• Royalties - R$190 milhões• Participação Especial - não existia

    – 2006• Ro alties - R 7 7 bilhões• Participação Especial - R$8,8 bilhões

    – Se, em 2006, incluirmos as demais participações governamentais, estas

    .

    • Abastecimento, Fiscalização e Qualidade de Produtos – Rede de distribuidoras, postos de revenda e outros agentes que garantem o

    abastecimento e são fiscalizados, principalmente sob a ótica da qualidadedo produto já são mais de 110 mil ( 34.300 postos de combustível, 70.000revendedores de GLP, 21 distribuidoras de GLP, 264 distribuidoras decombustíveis)

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    MARCOS ATUAIS•

    – 1997 - 2,75%

    – 2006 - 10,5%• A Petrobras

    – Lucro Líquido Consolidado - em 1997, R$1,5 bilhão e em 2006, R$26 bilhões,crescimento de 1.733%

    – - , , , , ,crescimento de 188%

    – Valor de Mercado - em 1997, R$28,3 bilhões e em 2006, R$218,5 bilhões,valorização de 672%

    – Posição no Mercado Mundial -14ª empresa do ramo (PIW, 2005) – Poços Produtores - 12.895 (dos quais 12.170 no mar e 725 em terra)

    – Produção Média Diária - 1,9 milhão de barris – 16 refinarias – 31.089 km de dutos – 155 navios (51 de propriedade da Petrobras) – os os e even a e om us ve - aprox ma amen e . no ras

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    O MODELO ATUAL - ASPECTOS CENTRAIS

    •• O mercado é aberto com presença estatal

    • Setor regulado por uma agência especial“ ”, ...

    (art. 23, Lei 9478/97)• O contrato de concessão

    – – o problema da prorrogação do prazo

    • Todo o ônus da exploração e desenvolvimento é do concessionário•

    – Contratos de concessão, de partilha da produção e de serviços

    – Diferença - propriedade do óleo extraído – -• Problema fundamental é definir que parcela do valor da produção, descontados os custos,

    fica com o governo (government take ) e com a concessionária ( contractor take )• - , . ,

    • Com a introdução das PEs passa-se a ter “modernos contratos de concessão”

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    CONTROV RSIAS SOBRE O MODELO• - “ ”

    “para entregar nossas reservas às multinacionais”

    – Quanto ao “enfraquecimento” e “liquidação” da Petrobras - houve o maior fortalecimento relativo da em resa em toda sua história

    – Quanto à “entrega de nossas reservas”

    • Seis empresas - de 0,01% a 0,1% das “áreas sob concessão de blocosexploratórios” (cada uma)• - , ,• Cinco empresas - de 0,5% a 1,0%• Quatro empresas - de 1,0% a 1,5%

    - ,• O problema surgido na 7ª Rodada - Oil M&S: 39,73%Medida preventiva

    incluída na 8a Rodada

    Medida preventiva incluída na 8a rodada

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    RESULTADO DA 7a RODADA

    Operador (atual i zado em 24 de maio de 2007)

    Cisco Oil and Gas1,03%Devon

    Repsol YPF1,24%

    Oi l M&S39,73%

    Or teng1,03%

    1,42%

    Eni Oi l0,94%

    Maer sk

    0,67%Petr obr as48,47%

    Shell0,93%Statoi l

    0,86%

    Vit ór i a Ambiental0,01%

    Kerr -McGee Auri zoni a

    0,49%

    Queir oz Galvão0,17%

    El Paso

    Par tex0,05%

    Nor d0,03%

    Petr ogal0,33%

    ,Newf i eld

    0,29%

    Quantr a0,26%

    Petr osynergy

    0,25%

    BG0,24%

    BrazAlta0,07%

    Koch0,09% Potióleo0,09%

    Sil ver Marl in0,10%

    Star f ish0,12% W.Washington0,14%

    Amerada Hess0,25%

    0,25%0,17%

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    CONTROV RSIAS SOBRE O MODELO

    2) Rodada Zero e as Cinco Primeiras Rodadas• Rodada Zero (06/08/98) - sem licitação, por indicação da Petrobras.

    Foram assinados 397 contratos de concessão: 95 em áreasexploratórias e 282 em campos de produção ou em desenvolvimento

    • Rodadas de 1 a 5 (desde 1999, uma por ano)• Dos 1.006 blocos ofertados, 189 foram arrematados e 817 não

    • A Petrobras arrematou 77% dos 189 blocos; os 23% restantes ficaramcom empresas brasileiras, como Queiroz Galvão, Starfish,

    , , ,estrangeiras, quase todas em sociedade com a Petrobras

    • As reservas estão longe de serem desnacionalizadas

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    CONTROV RSIAS SOBRE O MODELO3) A Rodada 6 (a crítica maior) – “entregar de mão beijada os blocos azuis”; “leiloar blocos onde a Petrobras já descobriu petróleo”

    • Tipos de blocos na 6ª Rodada: 33% em bacias maduras, 60% em novasfronteiras e 7% de elevado potencial (azuis)

    • Dos 913 blocos ofertados, 154 foram arrematados e 759 não receberam oferta• Petrobras sozinha, ou com sócios, arrematou 107 blocos, 71% do total, inclusive

    94% dos localizados em mar, onde estavam os “azuis”

    • Das grandes multinacionais só uma apareceu; arrematou 3 blocos, todos emsociedade com a Petrobras• A “entrega” era fantasia

    • A “ Proposta” de Suspender os Leilões

    – Conseqüência - suspender novas áreas de exploração no Brasil. O art. 23, Lei“ ”, – A área em E&P no Brasil é de cerca de 300.000 km2, o que representa 4,7% da área

    potencialmente petrolífera – Conhecimento científico (geológico e geofísico) gira em torno de 7% – O que interessa ao país é aumentar os estudos geológicos e a exploração – Tempo de maturação da E & P, entre 5 a 7 anos da descoberta à produção

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    PROJEÇ ES DA ATIVIDADE DE E&PDemand a x Oferta (Petr óleo )

    AUTO-SUFICIÊNCIA DÉFICIT ASER

    2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030

    COBERTOPELAS

    PRÓXIMASRODADAS

    Consumo R1 - R7 Planos Avaliação & Desenvolvimento Produção

    Fonte: ANPDemanda x Oferta (Gás Natural)

    DÉFICIT A COBERTO

    PELASPRÓXIMAS

    2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030

    Consumo R1 - R7 Planos Avaliação & Desenvolvimento Produção

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    PROBLEMAS DA POLÍTICA ENERGÉTICA ATUAL

    • quec men o o a e o s u a – A urgência de providências, a pressão social e científica; o envolvimento da

    ONU – necess a e e su s u ç o os com us ve s sse s: o carv o e osderivados de petróleo por combustíveis não poluentes;

    – O problema dos não renováveis X renováveis

    Região Renovável Não Renovável TotalMundial 13,3 86,7 100,0OCDE 6,0 94,0 100,0Brasil 44,7 55,3 100,0Fonte: MME, 2006

    Obs.: biomassa sustentável e não sustentável

    • A Necessidade de Alterar a Estrutura de Oferta de Energia no Mundo• O Esgotamento das Reservas de Petróleo (Problema não Iminente)

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    PROBLEMAS DA POLÍTICA ENERGÉTICA ATUAL

    • O Caso Brasileiro

    Matriz Energética (em %)Fonte Mundial OCDE BrasilPetróleo 35,3 40,8 38,4

    , , ,

    Gás Natural 20,9 22,0 9,3Carvão 21,1 20,5 6,4Nuclear 6,4 10,7 1,2Hidráulica 2,1 2,0 15,0Outras 3,0 0,0 0,0

    Total 100,0 100,0 100,0Fonte: MME, 2006

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    PROBLEMAS DA POLÍTICA ENERGÉTICA ATUAL

    • Exigências de uma política energética do momento (de acordo com asnecessidades e as possibilidades) – Aumentar a Fonte Nuclear

    • Completar a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto - Angra III• Angra I - 625 MW• - .• Angra III - 1.300 MW

    – Aumentar o Gás Natural• O Plangás

    – Sustentar e Aumentar a Hidráulica

    – Sustentar e Aumentar a Biomassa: o lcool e o Biodiesel

  • 8/17/2019 A política da ANP para o desenvolvimento da indústria de petróleo nacional

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    O PAC E A ENERGIA

    • O longo desenvolvimento contido do país desde a década de 80

    – a perda no BRIC – a perda nos “emergentes” – “gargalos” estruturais: energia, transportes, educação…

    • – “destravar o desenvolvimento”

    • A retomada da idéia de um Plano estatal de desenvolvimento; – , -

    • Concepção básica: Estado planeja, investe, regula e induz;

    • PAC: Projeção global R$503,5 bi em 4 anos;ano• Em energia elétrica, exploração e produção de petróleo, gás e outros

    combustíveis R$274,8 bi: 54,6% do total;• em nen emen e energ co

  • 8/17/2019 A política da ANP para o desenvolvimento da indústria de petróleo nacional

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    O PLANG S E A PRODUÇ O INTERNA

    Investimento em E & P Bilhões de R$

    GN não associado 8

    GN associado 14

    5 plataformas

    633 km de escoamento

  • 8/17/2019 A política da ANP para o desenvolvimento da indústria de petróleo nacional

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    O PLANG S

    Investimento estimado:R$ 25 bilhões

    105

    Aumento da produção(em milhões de m3) 65

    B. Santos + 14,641

    B. Santos + 1,5B Campos + 6 3

    ,

    B.Campos + 5,7

    B Esp Sa + 18 9

    Mais que 3 vezes aoferta atual

    B.Campos + 6,3B.Esp.Sa. + 16,4

    B.Esp.Sa. + 18,9 de 41 p/125 M m 3)

    Importa ç ãoGNL MMm3/d R$ bilhõesNE 6 1

    SE 14 1,9TOTAL 20 2,9

  • 8/17/2019 A política da ANP para o desenvolvimento da indústria de petróleo nacional

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    ANÁLISE DOS CAMPOS EM TERRADE INTERESSE MARGINAL

    Distribuição dos Campos sobConcessão da Petrobras por Tipo

    31,3%

    68,7%

    Em Terra - 217 camposEm Mar - 99 campos

    Distribuição do Volume de ReservasProvadas Totais por Tipo de Campo

    0,6%

    Distribuição do Volume de ReservasProvadas em Terra por Tipo de Campo

    6,4%

    99,4%93,6%

    - -Campos em Mar e Demais Campos em Terra- 159 campos

    Campos em Terra com Alto Grau de Explotação – 60 campos

    Fonte: ANP

  • 8/17/2019 A política da ANP para o desenvolvimento da indústria de petróleo nacional

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    O REAPROVEITAMENTO DE CAMPOS MARGINAIS

    .

    Projetos Marginais são aqueles que não acrescentam valores significativos.

    Cerca de 60% dos campos brasileiros são marginais.

    Metas:• Reativação da produção pelo reaproveitamento dos poços já

    • Utilização de bens e serviços com praticamente 100% de

    conteúdo nacional;• Geração local de postos de trabalho;• Disseminação das práticas de produção em áreas terrestres.• Introdução de mecanismos regulatórios específicos para o

    pequeno operador de campo petrolífero (inclusive um novoContrato de Concessão).

  • 8/17/2019 A política da ANP para o desenvolvimento da indústria de petróleo nacional

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    POÇO DE QUIAMBINA

  • 8/17/2019 A política da ANP para o desenvolvimento da indústria de petróleo nacional

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    CAMPO-ESCOLA NA BAHIACONVÊNIO ANP / UFBA

    • Campo de Quiambina:

    • Produção Acumulada (Jan/2004 a Fev/2006): 10.497 bbl

    • Receita bruta: R$ 1.140.990,90

    • Investimentos: R$ 258.502,14• Custos Oper.: R$ 358.171,00• Ro alties 9 4% : R 106.112 15

    • Receita Líquida: R$ 418.205,77

  • 8/17/2019 A política da ANP para o desenvolvimento da indústria de petróleo nacional

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    LEMBRETE DE DESPEDIDA

    a e a pe ra term nou, n o por a ta e pe ra,

    mas porque mudou a tecnologia”

    Min. do Petróleo da Arábia Saudita

  • 8/17/2019 A política da ANP para o desenvolvimento da indústria de petróleo nacional

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    Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

    www.anp.gov.br º º. , –

    Rio de Janeiro/Brasil

    (55 21) 2112-8100