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Disciplina PPGCEP Disciplina PPGCEP: Automação da Automação da Medição na Indústria Medição na Indústria do Petróleo do Petróleo Professor: André L. Professor: André L. Maitelli Maitelli

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Disciplina PPGCEPDisciplina PPGCEP:

Automação da Medição Automação da Medição na Indústria do Petróleona Indústria do Petróleo

Professor: André L. MaitelliProfessor: André L. Maitelli

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SumárioSumário

• Introdução;• Transformada de Laplace;• Desempenho transitório de sistemas;• Desempenho em regime permanente;• Método do Lugar das Raízes;• Controle de processos industriais;• Instrumentação industrial;• Válvulas de controle;• Ações de controle;• Sintonia de controladores PID;• Controle em cascata, relação e antecipatório;• Controle override e split range;• Controle inferencial, adaptativo e robusto.

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

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O que é Controle ?O que é Controle ?

• Um problema de controle consiste em determinar uma forma de afetarforma de afetar um sistema físico considerado de modo que o seu desempenho atenda às especificações especificações de desempenho;de desempenho;

• O comportamento do sistema físico pode ser alterado através das variáveis manipuladas geradas por um controlador.controlador.

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Especificações de DesempenhoEspecificações de Desempenho

• Podem envolver requisitos como:

– Rapidez na respostaRapidez na resposta: tempo de subida, transferência em tempo mínimo;

– ExatidãoExatidão: sobressinal, erro de regime, rastreamento de referência;

– CustoCusto: mínima energia, mínimo combustível;

– SegurançaSegurança: estabilidade, robustez à incertezas;

– ConfortoConforto: rejeição à distúrbios, capacidade de auto-diagnóstico;

– SimplicidadeSimplicidade: modelos reduzidos, número pequeno de componentes.

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Controle AutomáticoControle Automático

SistemaEntrada Saída

• Sistema:

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Controle AutomáticoControle Automático

• Controle;

• Controlador;

• Sistema de controle a malha aberta:

SistemaSaídaDispositivo

de atuação

Resposta desejada

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Controle AutomáticoControle Automático

• Sistema de controle a Malha Fechada (em Realimentação):

Sistema

Saída

Comparação Controlador

Dispositivode medida

Respostadesejada

(Set Point)

SP

(Variável de Processo)

PV

Sinal de controle(Variável manipulada)

MV

Sensor + Transmissor

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Controle AutomáticoControle Automático

• Exemplo: controle de nível de um reservatório:

SistemaControlador

-

+Reservatório

Bóia

Níveldesejado

Nívelde água

Bomba

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Controle de ProcessosControle de Processos

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Controle de ProcessosControle de Processos

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Controle de ProcessosControle de Processos

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Controle de ProcessosControle de Processos

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Controle IdealControle Ideal

• ImpraticávelImpraticável devido:– Incertezas no modelo G(s);

– Processos de fase não-mínima;

– Limitações no sinal de controle u;

• O que aconteceria com u se a saída desejada yd fosse um degrau ?

uyd y

G(s)1/G(s)

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Por que Malha Fechada ???Por que Malha Fechada ???

• Vantagens:– redução da sensibilidade do sistema à variações

de parâmetros;– maior rejeição à distúrbios;

• Desvantagens:– maior número de componentes;– perda de ganho.

G(s)R(s) Y(s)

Malha Aberta

R(s) +

-

G(s)

H(s)

E(s)

B(s)

Y(s)

Malha Fechada

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Por que Malha Fechada ???Por que Malha Fechada ???

G(s)R(s) Y(s)

Malha Aberta

R(s) +

-

G(s)

H(s)

E(s)

B(s)

Y(s)

Malha Fechada

Y s G s R s( ) ( ) ( )

Y s Y sG s G s

G s G s H sR s( ) ( )

( ) ( )

( ( ) ( )) ( )( )

1

Y sG s

GH s GH s GH sR s( )

( )

( ) ( ) ( )( )

1 1

GH s GH s( ) ( )

Y s

G s

GH sR s( )

( )

( )( )

1 2

• Variação de parâmetros:

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Por que Malha Fechada ???Por que Malha Fechada ???

• Rejeição à perturbações:

G(s)R(s) Y(s)

Malha Aberta

P(s)

++

perturbação

R(s) +

-

G(s)

H(s)

E(s)

B(s)

Y(s) Y(s)R(s) E(s)1 G(s)

-H(s)

P(s)

++

1

P(s)

Y s

P s

( )

( )1

Y s

P s GH s

( )

( ) ( )

1

1

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Por que Malha Fechada ???Por que Malha Fechada ???

• Desvantagens:– Aumento da complexidade do sistema;– O ganho de um sistema de malha fechada é

reduzido por um fator 1/1+GH;– Perda da estabilidade: um sistema que em

malha aberta é estável, pode não ser sempre estável em malha fechada.

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Problemas de Controle em Problemas de Controle em EngenhariaEngenharia

Sistema

ModeloMatemático

Análise

Projeto

Implementação

Baseado nas especificaçõesde desempenho

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HistóricoHistórico

• 1769 Máquina a vapor de James Watt;• 1868 J. C. Maxwell desenvolve o modelo matemático para o

controle de uma máquina a vapor;• 1913 Henry Ford desenvolve uma máquina de montagem utilizada

na produção de automóveis;• 1927 H. W. Bode analisa amplificadores realimentados;• 1932 H. Nyquist desenvolve um método para analisar a estabilidade

de sistemas;• 1952 Controle numérico desenvolvido pelo MIT;• 1954 George Devol desenvolve o primeiro projeto industrial

robotizado;• 1970 Teoria de variáveis de estado e controle ótimo é desenvolvida;• 1980 Projeto de sistemas de controle robusto é desenvolvido;• 1990 Automação da manufatura é difundida;• 1995 Controle automático é largamente utilizado em automóveis.

Sistemas robustos são utilizados na manufatura.

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TRANSFORMADA DE TRANSFORMADA DE LAPLACELAPLACE

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Transformada de LaplaceTransformada de Laplace

• DefiniçãoDefiniçãoSeja

f(t) função do tempo t com f(t)= 0 p/ t < 0s variável complexaL operador de LaplaceF(s) transformada de Laplace de f(t)

0

st dt e )t(f=F(s)=[f(t)]L

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Transformada de LaplaceTransformada de Laplace

• Transformada de Algumas Funções Transformada de Algumas Funções ParticularesParticulares:– Degrau Unitário:

f t( )

0 t < 0

1 t 0F s

s( )

1

– Rampa Unitária:

f t( )

0 t < 0

t t 0F s

s( )

12

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Transformada de LaplaceTransformada de Laplace

– Função Exponencial:

– Senóide:

f t e at( ) t 0 F ss a

( ) 1

f t t t( ) sen 0 F ss

( )

2 2

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Transformada de LaplaceTransformada de Laplace

– Pulso Unitário

f (t)p

t

– Impulso Unitáriof (t)i

t

(t)

( ) lim ( )t fp t 0

Fp s sts

e s( )

1

0

11

e dt

Fi s Fp s

d

de s

d

ds

s e s

s( ) lim ( ) lim

( )lim

0 0

1

01

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Propriedades Tranf. LaplacePropriedades Tranf. Laplace

– Homogeneidade:

– Translação no tempo

L L[ ( )] [ ( )] ( )af t a f t aF s

– Aditividade L L L[ ( ) ( )] [ ( )] [ ( )] ( ) ( )f t f t f t f t F s F s1 2 1 2 1 2

L [ ( )] ( )f t a s e-as F

– Mudança de escala de tempo

L [ ( )f F s1

– Translação no domínio s

L eatf t F s a( ) ( )

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Propriedades Tranf. LaplacePropriedades Tranf. Laplace

– Diferenciação:

– Valor Final:

Ldn

dtnf t snF s sn f sn f t f

n( ) ( ) ( ) ( ) ( )

( )

1 0 2 0

1 ...

lim ( ) lim ( )t

f ts

sF s

0

– Valor Inicial: lim ( ) lim ( )t

f ts

sF s

0

– Integração:

L f t dtF s

s

f

s( )

( ) ( )

1 0 f f t dtt

1 0

0( ) ( )

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Propriedades Tranf. LaplacePropriedades Tranf. Laplace

– Integral da Convolução:

L f t f dt

F s F s1 20

1 2( ) ( ) ( ) ( )

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Transformada Inversa de LaplaceTransformada Inversa de Laplace

– Expansão em Frações Parciais:

F s F s F s Fn s( ) ( ) ( ) ( ) 1 2 ...

L 11 2[ ( )] ( ) ( ) ( )F s f t f t fn t ...

– Em controle:

F sN s

D s

N s

s p s p s pn( )

( )

( )

( )

( )( ) ( )

1 2 ...

F(s) de pólos ... p 21 )s(p,),s(),s(p n

Raízes de N(s) são os zeros do sistema

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Transformada Inversa de LaplaceTransformada Inversa de Laplace– Pólos reais e diferentesPólos reais e diferentes::

– Pólo com multiplicidade r:Pólo com multiplicidade r:

F sC

s p

C

s p

Cks pk

Cns pn

( )

1

1

2

2 ... ...

L

1 Ck

s pkCk

p tk e Ck s pk F s s p

k

( ) ( )

Ckr

s pkr

Ck r

s pkr

Ck r i

s pkr i

Cks pk

( ) ( )11

1 ... +

Ck r i i

di

dsis pk

r F s

s pk

( ) !( ) , , ,

1

0 1 i ... r -1

L

11

Ck r i

s pkr i

Ck r ir i

p tk

( ) ( )( )!

tr-i-1 e

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Transformada Inversa de LaplaceTransformada Inversa de Laplace– Pólos complexos conjugadosPólos complexos conjugados::

pk j dpk j d

1

Cks pk

Cks pk

1

1

L

1 1

12 90

Cks pk

Cks pk

Ckt

dt Cko e sen( )

Ck s pk F s s p Ckk

( ) ( ) Ck

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Tabela deTransformadas

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ExercícioExercício• Resolver a equação diferencial:

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 100

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8Step Response

Time (sec)

Am

plitu

de

3x5x2x 0)0(x 0)0(x

t2cose5

3t2sene

10

3

5

3)t(x tt

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Funções MatlabFunções Matlab

[r,p,k]= residue(num,den)

Ex:

G(s)= 2s3+5s2+3s+6/(s3+6s2+11s+6)

r=[-6 -4 3]´ p=[-3 -2 -1]´ k=2

G(s)=-6/(s+3) + -4/(s+2) + 3/(s+1) + 2

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Função de TransferênciaFunção de Transferência

• Considere um sistema linear, invariante no tempo, a parâmetros concentrados descrito pela seguinte equação diferencial:

ubub ... ububyaya ... yay n1n

)2n(

2

)1n(

1n1n

)1n(

1

)n(

• Aplicando a transformada de Laplace em ambos os lados da equação acima, com condições iniciais nulas:

)s(Ubsb ... sbsb)s(Yasa ... sas n1n2n

21n

1n1n1n

1n

)s(G

asa ... sas

bsb ... sbsb

)s(U

)s(Y

n1n1n

1n

n1n2n

21n

1

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Função de TransferênciaFunção de Transferência

• A Função de Transferência pode ser escrita como:

)s(D

)s(NK

ps ... psps

zs ... zszsK)s(G

n21

1n21

em quez z zn1 2 1, , , ...

p p pn1 2, , , ...

são os zeros do sistema

são os pólos do sistema

G s( ) 0G s( )

Re

Im

pólos zero

Plano complexo s

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Função de TransferênciaFunção de Transferência

• É a razão entre a Transformada de Laplace da entrada e a Transformada de Laplace da saída, quando as condições iniciais são nulas;

• Para um sistema linear, invariante no tempo e causal, é suficiente para descrevê-lo;

• A transformada inversa da função de transferência é a resposta ao impulso do sistema;

• A FT é um modelo matemático que constitui um método operacional para expressar a equação diferencial que relaciona a variável de entrada à variável de saída.

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Função de TransferênciaFunção de Transferência

• Em um sistema fisicamente realizável (causal) o número de pólos é maior ou igual ao de zeros;

• A FT é uma propriedade inerente ao sistema, independentemente da magnitude e da natureza da entrada;

• A FT contém as unidades necessárias para relacionar a entrada à saída; entretanto, não fornece nenhuma informação relativa à estrutura física do sistema;

• Se a FT for conhecida, a saída pode ser estudada para diferentes entradas;

• Se a FT não for conhecida, ela pode ser determinada experimentalmente com o auxílio de entradas conhecidas e do estudo das respectivas respostas do sistema;

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ExemploExemplo

2s

1 U(s) )( 2

tetu

32

4

)(

)(2

sssU

sY

)2)(3)(1(

4

)2)(32(

4)(

2

sssssssY

t2t3t e3

4ee

3

1)t(y

Se

Dado

)2()3()1()2)(3)(1(

4

s

c

s

b

s

a

sss

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Modelagem de Sistemas DinâmicosModelagem de Sistemas Dinâmicos

• Obtenção das equações diferenciais que descrevem o comportamento do sistema;

• Difícil obtenção do modelo completo do sistema;• Modelo adequado depende do propósito:

simulação, controle, etc;• Métodos baseados em leis físicas;• Métodos por identificação;• Modelos lineares e não-lineares;• Linearização em ponto de operação;• Para sistemas físicos: variáveis generalizadas.

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Variáveis GeneralizadasVariáveis Generalizadas

• Variáveis generalizadas de um dado sistema são aquelas cujo produto é igual (ou proporcional) a potência (energia no tempo) entrando ou saindo do sistema;

• Neste par de variáveis generalizadasvariáveis generalizadas, identificamos dois tipos de variáveis, que dependem da forma com que elas agem nos elementos dos sistemas: as variáveis ATRAVÉS (corrente, força) e as variáveis ENTRE (tensão, velocidade);

• A designação também está relacionada ao tipo de instrumento requerido para medir cada variável em um sistema físico: medidores de força e corrente são usados em série para medir o que atravessa o elemento, e medidores de velocidade e tensão são conectados em paralelo para medir a diferença entre o elemento;

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Variáveis GeneralizadasVariáveis Generalizadas

• A tabela abaixo mostra as variáveis generalizadas para diferentes sistemas físicos:

Sistema Variável Através Variável Entre

Elétrico Corrente, i Tensão, v

Mecânico Força, F Velocidade, v

Rotacional Torque, Velocidade angular,

Fluido Vazão, Q Pressão, P

Térmico Fluxo de Calor, q Temperatura, T

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Variáveis GeneralizadasVariáveis Generalizadas

• Sob o enfoque energético e usando a definição de variáveis generalizadas, podemos classificar os elementos de sistemas em três tipos:– Fontes de Energia:

• Esforço;

• Fluxo;

– Armazenadores de Energia:• Esforço;

• Fluxo;

– Dissipadores de Energia.

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Variáveis GeneralizadasVariáveis Generalizadas

• A tabela a seguir mostra os elementos de diferentes sistemas físicos, separando-os em armazenador de fluxo, armazenador de esforço e dissipadores:

S istem a A rm azen ad or d e

F lu xo

A rm a zen ad or d e

E sforço

D issip ad or

E létrico C ap acito r

i Cdv

dt 21

Indu to r

v Ldi

dt21

R esisto r

iv

R 21

M ecânico M assa

F Mdv

dt 2

M o la

vK

dF

dt21

1

A trito V isco so

F Bv 21

R o tac io nal Inérc ia

Jd

dt2

M o la R o t .

21

1

K

d

dtr

A trito V isco so R o t .

B r 21

F lu id o R eservató rio

Q CdP

dtf 21

Inérc ia flu ida

P IdQ

dtf21

R esistência flu id a

QR

Pf

1

21

T érm ico C o rp o

q CdT

dtt 2

-- R esistência T érm ica

qR

Tf

1

21

Page 45: Disciplina PPGCEP Automação da Medição na Indústria do Petróleo Disciplina PPGCEP: Automação da Medição na Indústria do Petróleo Professor: André L. Maitelli

Variáveis GeneralizadasVariáveis Generalizadas• Interconexão de elementos de sistemasInterconexão de elementos de sistemas

Restrição de compatibilidade de esforço:

e kk

n

01

Restrição de continuidade de fluxo:

fkk

n

01

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ExemploExemplo

0 zk )z - z (b zb zm

f zk )z - z (b zb zm

zm f zm f

z f zb f

)z - z (b f )z - z (b f

zk f zk f

221232221

112131111

22m2111m

2b211b1

123b32133b

22k2111k

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EstabilidadeEstabilidade

• A estabilidade de um sistema linear de malha fechada é determinada pela localização de seus pólos de malha fechada no plano s;

• Se qualquer um destes pólos estiver no semiplano direito do plano s, então, com o decorrer do tempo, eles darão origem ao modo dominante e a resposta transitória aumentará monotonicamente ou oscilará com amplitude crescente;

• Existem critérios para a avaliação da estabilidade sem necessitar do cálculo dos pólos de malha fechada (critério de Routh).

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EstabilidadeEstabilidade

• Critério BIBO (Bounded Input, Bounded Output):– “Um sistema qualquer é estável se e somente se

para toda e qualquer entrada limitada, a saída correspondente também for limitada”;

– “Um sistema linear a malha fechada, invariante no tempo, a parâmetros concentrados é estável se e somente se todos os pólos de sua função de transferência de malha fechada estão no semi-plano esquerdo aberto do plano complexo s”

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EstabilidadeEstabilidade

• Critério de Routh

)s(D

)s(N

asa ... sasa

bsb ... sbsb

)s(R

)s(Y

n1n1n

1n

0

m1m1m

1m

0

sn

a3b2 b3 b4c2 c3d2 d3:

e1 e2f1g1

sn

sn

sn

sn

s

s

s

a a a a

a a a

b

c c

d d

1

2

3

4

2

1

0

0 2 4 6

1 5 7

1

1 4

1 4

:

...

...

...

...

:

1

30211 a

aaaab

1

50412 a

aaaab

1

70613 a

aaaab

1

21311 b

baabc

1

31512 b

baabc

1

41713 b

baabc

1

21211 c

cbbcd

1

31312 c

cbbcd

O número de raízes da equação característica com partes real positiva é igual ao número de mudanças de sinal dos coeficientes da 1ª coluna da tabela

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Comportamento DinâmicoComportamento Dinâmico

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ExercíciosExercícios

• Analisar a estabilidade do sistema

G(s)= K/(s(s2+s+1)(s+2)); H(s)=1

1+G(s)H(s)=s4+3s3+3s2+2s+K

0 < K < 14/9

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Funções MatlabFunções Matlab

sys= tf(Numg,Deng);

sysr= tf(Numh,Denh);

sysmf= feedback(sys,sysr);

roots(a)

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DESEMPENHO DESEMPENHO TRANSITÓRIO DE TRANSITÓRIO DE

SISTEMASSISTEMAS

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Transitório de Sistemas de 1a Transitório de Sistemas de 1a OrdemOrdem

a c t bc t dr t( ) ( ) ( )

a 0

a

bT (constante de tempo do sistema)

d

bK (ganho do sistema)

Tc t c t Kr t( ) ( ) ( )

C s

R sG s

K

Ts

( )

( )( )

1

K 1

sT

R(s) C(s)+

-

E(s)

G sTs

( )

1

1para K=1

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Transitório de Sistemas de 1a Transitório de Sistemas de 1a OrdemOrdem

• Resposta ao Degrau Unitário

C ssT s s s T

( )/

1

1

1 1 1

1c t e t T( ) / 1

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Transitório de Sistemas de 1a Transitório de Sistemas de 1a OrdemOrdem

• Resposta a Rampa Unitária

C ss Ts s

T

s

T

Ts( )

1 1

1

1

12 2

2

c t t T Te t T( ) /

e(t r t c(t T e t T) ( ) ) /

1 e T( )

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Exemplo Sistema de 1a OrdemExemplo Sistema de 1a Ordem

qs

h

qe

v2

v1

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Transitório de Sistemas de 2a Transitório de Sistemas de 2a OrdemOrdem

a c t bc t dc t er t( ) ( ) ( ) ( )

Definindo:b

a

d

a

e

aKn n 2 2 ; ;

c t c t c t Kr tn n( ) ( ) ( ) ( )

2 2

C s

R s

K

s sn n

( )

( )

2 22 K

R(s) C(s)+

-

E(s) 1

s(s+2 )n

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Transitório de Sistemas de 2a Transitório de Sistemas de 2a OrdemOrdem

Considerando K=1

C s

R s s sn n

( )

( )

1

22 2

s s sn n n n2 2 22 0 1

Pólos do sistema:

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Transitório de Sistemas de 2a Transitório de Sistemas de 2a OrdemOrdem

Três casos:

1) Caso SUBAMORTECIDO O sistema tem dois pólos complexos

conjugados e apresenta oscilações 0 1

c(te t

dt tgn

) sen

1

1 21 1 2

nd 21 (freqüência natural amortecida)

Se =0 c t tn( ) cos 1

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Transitório de Sistemas de 2a Transitório de Sistemas de 2a OrdemOrdem

2) Caso CRITICAMENTE AMORTECIDO

1

te)t(c ntn 11

3) Caso SOBREAMORTECIDO

1

c(t n e s t

s

e s t

s)

1

2 2 1 1 2

1 2

s n n12 1 2

2 1

e s

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Transitório de Sistemas de 2a Transitório de Sistemas de 2a OrdemOrdem

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Transitório de Sistemas de 2a Transitório de Sistemas de 2a OrdemOrdem

02

46

810

0

0.5

10

0.5

1

1.5

2

t (s)

Gráfico Tridimensional das Curvas de Resposta ao Degrau Unitário

Res

post

a

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Transitório de Sistemas de 2a Transitório de Sistemas de 2a OrdemOrdem

• Especificações de resposta transitória

% overshoot

tempo de subida

tempo de estabilização

tempo de pico

drt

2

1 1tg

dpt

21/

p e100(%)M

ns

4t

ns

3t

(2%)

(5%)

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Exemplo Sistema de 2a OrdemExemplo Sistema de 2a Ordem

• Sistema Massa/mola/atrito

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Efeito de um ZeroEfeito de um Zero

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Sistemas de Ordem SuperiorSistemas de Ordem Superior

q

1j

r

1k

2kkk

2j

m

1ii

s2spss

zsK

)s(C

q

1j

r

1k2kkk

2

2kkkkkk

j

j

s2s

1csb

ps

a

s

a)s(C

r

1k

2kk

tk

r

1k

2kk

tk

q

1j

tpj t1senect1cosebeaa)t(c kkkkj

• A Resposta é a soma de um certo número de curvas exponenciais e curvas senoidais amortecidas

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Pólos Dominantes e DominadosPólos Dominantes e Dominados• Se um sistema é estável, então os pólos que estão longe do eixo

j tem partes reais negativas de valor elevado, e os termos exponenciais correspondentes a estes pólos decaem rapidamente a zero;

• A dominância relativa de pólos de malha fechada é determinada pela relação das partes reais dos pólos de malha fechada, bem como pelos valores relativos dos resíduos calculados nos pólos de malha fechada. O valor dos resíduos depende tanto dos pólos quanto dos zeros de malha fechada;

• Se as relações entre as partes reais dos pólos excedem cinco e não existem zeros na vizinhança, então os pólos de malha fechada mais próximos do eixo j dominarão a resposta transitória. Estes pólos são chamados de DOMINANTESDOMINANTES e os mais distantes do eixo j são chamados de DOMINADOSDOMINADOS.

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Pólos Dominantes e DominadosPólos Dominantes e Dominados

Exemplo:Exemplo:

)10s)(2s)(1s(

20)s(G

10s

72/2

2s

8/10

1s

9/20

s

1

)10s)(2s)(1s(s

20)s(C

t10t2t e

72

2e

8

10e

9

201)t(c

Resposta ao Degrau:

Aproximação - s=0 em G(s) no pólo dominado

G ss s s s

( )( )( ) ( )(

20

1 2)(0 10

2

1 2)

2s

1

1s

2

s

1

)2s)(1s(s

2)s(C

t2t ee21)t(c

Resposta ao Degrau aproximada:

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Pólos Dominantes e DominadosPólos Dominantes e Dominados

Comparação (respostas exata e aproximada):Comparação (respostas exata e aproximada):

curva exata

curva aproximada

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Efeitos das Não-LinearidadesEfeitos das Não-Linearidades

• Todos os processos industriais reais são não-lineares;

• Um processo não-linear pode ser definido como aquele que tem um ganho, uma constante de tempo ou uma taxa de integração que não são constantes, mas dependentes das entradas e saídas do processo;

• Para que o processo de nível do exemplo seja linear, a constante de tempo e o ganho obtidos quando a abertura da válvula muda de 20% para 25% devem ser os mesmos obtidos quando a abertura da válvula muda de 60% para 65%, ou de 90% para 95%, etc;

• Vazão em um orifício com fluxo laminar é proporcional à raiz quadrada do nível.

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Efeitos de Não-LinearidadesEfeitos de Não-Linearidades

• O comportamento não-linear pode originar-se em qualquer das partes constituintes do sistema: processo, atuador ou sensor;

• Se a não-linearidade for “suave” (diferenciável) uma linearização pode ser feita;

• Caso contrário, o tratamento será mais difícil;• Não-linearidades “duras” mais comuns:

– Saturação de atuadores;

– Zona morta (ex. atrito estático);

– Histerese (ex. engrenagens).

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Algumas Não-LinearidadesAlgumas Não-Linearidades

saturação histerese

zona morta

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Tempo MortoTempo Morto

• Presente em grande parte dos processos;• Pode provocar problemas de instabilidade;• Exemplo: sistema de nível

– Considerando como entrada a percentagem de abertura na válvula v1, quando ocorre uma mudança na mesma, a vazão de entrada do tanque só variará algum tempo depois, dependendo da distância da válvula da entrada de líquido no tanque;

– Chamado também de atraso de transporte;– Por exemplo, se a válvula está localizada a 20 metros da entrada

do tanque e a velocidade do líquido na tubulação for de 10 metros por segundo, o tempo morto do processo será de 2 segundos.

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Tempo MortoTempo Morto• Função de Transferência: G(s)= e-sT

• Aproximação de Padé: aproxima o atraso por uma função racional;

• Matlab: pade(Td,n). Ex: Td=1, n=3

48

Ts

8

Ts

2

Ts1

48

Ts

8

Ts

2

Ts1

e32

32

Ts

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Tempo MortoTempo Morto• Aproximação de Padé n=1, 2, 3

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Sistemas de Controle Sistemas de Controle MultivariávelMultivariável

CONTROLADOR PLANTA

SP

Variáveis Controladas

PerturbaçõesVariáveis

Manipuladas

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Funções MatlabFunções Matlab

t=0:0.005:5

step(num,den,t) resposta ao degrau

impulse(num,den) resposta ao impulso

lsim(num,den,r,t) resposta entrada arbit.

plot(t,y) traça a curva y x t

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DESEMPENHO EM DESEMPENHO EM REGIME REGIME

PERMANENTEPERMANENTE

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Desempenho em Regime Desempenho em Regime PermanentePermanente

• A análise do desempenho em regime permanente de um sistema consiste no estudo do comportamento da resposta do sistema quando o tempo tende a infinito (ou for muito grande);

• Desde que o sistema seja estável, o desempenho em regime depende do tipo do tipo do sistemasistema (número de integradores – 1/s – existentes em G(s)H(s).

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Desempenho em Regime Desempenho em Regime PermanentePermanente

R(s) +

-

G(s)

H(s)

E (s)

B(s)

C(s)a

Nn

1ii

N

m

1ii

pss

zsK)s(H)s(G

)s(H)s(G)s(E)s(R)s(H)s(C)s(R)s(E aa )s(R)s(H)s(G1

1)s(Ea

Erro de Regime: )s(sElim)t(elime a0s

at

ss

)s(H)s(G1

)s(sRlime

0sss

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Desempenho em Regime Desempenho em Regime PermanentePermanente

O erro atuante Ea(s) só coincide com o erro E(s) = R(s) - C(s)

quando H(s)= 1. De uma forma geral:

)s(R

)s(H)s(G1

)s(G)s(H)s(G1)s(C)s(R)s(E

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Desempenho em Regime Desempenho em Regime PermanentePermanente

Para uma entrada do tipo degrau de magnitude A:

)0(H)(0(G1

A

)s(H)s(G1

s/Aslime

0sss

Definindo a constante de erro de posição estático (Kp)

)0(H)0(G)s(H)s(GlimK0s

P

pss K1

Ae

O erro de regime permanente é dado por

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Desempenho em Regime Desempenho em Regime PermanentePermanente

Para uma entrada do tipo rampa de inclinação A:

Definindo a constante de erro de velocidade estático (Kv)

O erro de regime permanente é dado por

)s(H)s(sG

Alim

)s(H)s(sGs

Alim

)s(H)s(G1

s/Aslime

0s0s

2

0sss

)s(H)s(sGlimK0s

v

vss K

Ae

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Desempenho em Regime Desempenho em Regime PermanentePermanente

O erro de regime para uma entrada parábola é:

Definindo a constante de erro de aceleração estático (Ka)

O erro de regime permanente é dado por

r t At( ) / 2 2

)s(H)s(Gs

Alim

)s(H)s(Gss

Alim

)s(H)s(G1

s/Aslime

20s220s

3

0sss

)s(H)s(GslimK 2

0sa

ass K

Ae

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Desempenho em Regime Desempenho em Regime PermanentePermanente

Resumo:

pK1

A

A

K v

A

Ka

  Entrada Degraur(t)= A

Entrada Rampar(t)= At

Entrada Parábolar(t)= At2/2

Tipo 0

Tipo 1 0

Tipo 2 0 0

Tipo 3 0 0 0

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Exemplos - Desempenho em Exemplos - Desempenho em Regime PermanenteRegime Permanente

Calcular erro de regime para:

(a) Calcular erro de regime para G(s)H(s)= 1/s(s+1)(s+2)(b) Qual o erro mínimo para uma entrada rampa para o

sistema G(s)H(s)= K/(s(s+1)(s+2))

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MÉTODO DO LUGAR MÉTODO DO LUGAR DAS RAÍZESDAS RAÍZES

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Método do Lugar Geométrico Método do Lugar Geométrico das Raízes (das Raízes (Root LocusRoot Locus))

• Consiste no traçado dos pólos de malha fechada de um sistema quando o seu ganho (ou algum parâmetro) varia de zero a infinito;

• É uma ferramenta gráfica poderosa para a análise e síntese de sistemas.

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Método do Lugar Geométrico Método do Lugar Geométrico das Raízes (das Raízes (Root LocusRoot Locus))

• Idéia:R(s) +

-

C(s)

s(s+4)

K

C s

R s

K

s s K

( )

( )

2 4

• Pólos de Malha Fechada (raízes da eq. característica)

s s K2 4 0

sK

K

p K

p K

4 16 4

22 4

1 2 4

2 2 4

K=0K=0

K

K

Re

Im

-2-4

LGR

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LGRLGR

Como G(s)H(s) representa uma quantidade complexa, a igualdade acima precisa ser desmembrada em duas equações.

Estas equações fornecem as seguintes condições para a localização dos pólos no plano s:

G (s)R (s) C (s)+

-

)()(1

)()(

sHsG

sGsGMF

1)()( sHsG

Condição de Módulo:

Condição de Ângulo:

1G(s)H(s)

0,1,...=

);12(180 G(s)H(s)

k

k

p1

p2

z1

Ponto deTeste

si

1AA

K.B

21

1

)12(180 θθ o121 k

Re

Im

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Método do Lugar Geométrico Método do Lugar Geométrico das Raízes (das Raízes (Root LocusRoot Locus))

Pólos de Malha Fechada Raízes da Equação Característica

1 + G(s)H(s) = 0 G s H s( ) ( ) 1

G s H s G s H s k( ) ( ) ( ) ( ) ) 1 180(2 1 ; k = 0,1,...

Re

Im

1 2

-2-4

1+ 2 = 180o

A

B

O

K

OA OB= 1

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Método do Lugar Geométrico Método do Lugar Geométrico das Raízes (das Raízes (Root LocusRoot Locus))

Regras para construção: G s H s G s H s k( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 180 2 1 ; k = 0,1,...

G s H s

K s zii

m

sN s p jj

n N( ) ( )

1

1

G s H s zi

mN j

j

n N

i( ) ( )

11

2

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Regras LGRRegras LGRPasso Regra

1- Escrever a equação característica tal que o parâmetro de interesse K

apareça como um multiplicador

1+ K P(s)=0

2- Fatorar P(s) em termos de n pólos e m zeros

11 1

0

K s zii

ms p j

j

n/

3- Localizar os pólos e zeros de P(s) no plano s X = pólos ; O = zeros

4- Localizar as partes do eixo real que fazem parte do LGR O LGR passa em todo ponto do eixo real a direita do qual existir um número

ímpar de pólos mais zeros

5- Determinar o número de ramos do LGR O número de ramos r é igual ao número de pólos de P(s) ( )n m

6- O LGR é simétrico em relação ao eixo real ---

7- Os ramos do LGR que tendem para infinito são assintóticos a retas

centradas em CG e com ângulos i

CGpj zi

n m

; o

i

180 (2i 1); i 0,1,..., (n - m -1)

n - m

8- Determinar o ponto onde o LGR cruza com o eixo imaginário Utilizar o critério de estabilidade de Routh

9- Determinar o ponto de separação sobre o eixo real 1K

P(s) ;

dK0

ds

10- Determinar o ângulo de partida de pólos complexos ou de chegada a zeros

complexos

oi iP(s) 180 (2k 1) para s z ou s p

11- Determinar os lugares do LGR que satisfazem a condição de ângulo oxP(s) 180 (2k 1) para s

12- Determinar o parâmetro Kx para uma raiz específica sx P s s sx

( )

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Exemplo 1:

2. Fatorar o polinômio P(s) em termos dos nP pólos e nZ zeros.

1. Escrever o polinômio característico do modo que o parâmetro de interesse (K) apareça claramente:

KR (s) C (s)+

-

s + 2

s ( s + 4 )

Sistema com 2 pólos e 1 zero reais:

4ss

2sP(s)

4ss

2sK1G(s)H(s)1

22

4ss

2sK1KP(s)1

4ss

2sK1G(s)H(s)1

2

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Exemplo 1:

X = Pólos e O = Zeros.O LGR começa nos pólos e termina nos zeros.

3. Assinalar os pólos e zeros de malha aberta no plano s com os símbolos correspondentes:

KR (s) C (s)+

-

s + 2

s ( s + 4 )

Lugar Geométrico das Raízes(LGR)

Re-5 -4 -3 -2 -1

-0.2

-0.1

0

0.1

0.2Im

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Exemplo 1:

O LGR se situa à esquerda de um número ímpar de pólos e zeros.

4. Assinalar os segmentos do eixo real que são LGR:

KR (s) C (s)+

-

s + 2

s ( s + 4 )

Lugar Geométrico das Raízes(LGR)

Re-5 -4 -3 -2 -1

-0.2

-0.1

0

0.1

0.2Im

Lugar Geométrico das Raízes(LGR) Im

Total de1 pólos e zeros

(nº Impar)

Total de2 pólos e zeros

(nº Par)

Total de3 pólos e zeros

(nº Impar)

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R (s) C (s)+

-

K

( s + 4 )( s + 2 )

(

( s + 4 )

s + 1 )

s

Exemplo 2:

2. Fatorar o polinômio P(s) em termos dos nP pólos e nZ zeros.

1. Escrever o polinômio característico do modo que o parâmetro de interesse (K) apareça claramente:

Sistema com 4 pólos e 1 zero, todos reais:

s 32s 32s 10s

1sK1KP(s)1

234

2)4s)(2s(s

)1s(P(s)

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R (s) C (s)+

-

K

( s + 4 )( s + 2 )

(

( s + 4 )

s + 1 )

s LGR

– C

on

stru

ção

LGR

– C

on

stru

ção Exemplo 2:

X = Pólos e O = Zeros.O LGR começa nos pólos e termina nos zeros.

3. Assinalar os pólos e zeros de malha aberta no plano s com os símbolos correspondentes:

Lugar Geométrico das Raízes(LGR)

Re-5 -4 -3 -2 -1

-0.2

-0.1

0

0.1

0.2Im

Pólo com multiplicidade 2

O LGR se situa à esquerda de um número ímpar de pólos e zeros.

4. Assinalar os segmentos do eixo real que são LGR:

Total de1 pólos e zeros

(nº Impar)

Total de2 pólos e zeros

(nº Par)

Total de3 pólos e zeros

(nº Impar)

Total de5 pólos e zeros

(nº Impar)

Trecho entre 2 pólos

LS = nP = 45. Determinar o nº de lugares

separados,LS = nP, quando np ≥ nZ;

6. O LGR é Simétrico em Relação ao eixo real.

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Exemplo 2:

zP

ijA nn

zp

)()(

1,...,2,1,0

:com;18012 o

zP

zPA

nnq

nn

q

7. (nP - nZ) seguimentos de um

LGR prosseguem em direção

aos zeros infinitos ao longo de

assíntotas centralizadas em A e

com ângulos A.

33

9

14

)1()4(2)2(

A

2;3001803

12.2

1;1801803

11.2

0;601803

10.2

21

18014

12

oo

oo

oo

o

q

q

q

nn

q

A

A

A

zP

A

3A

2;300

1;180

0;60

o

o

o

q

q

q

A

Lugar Geométrico das Raízes(LGR)

Re-5 -4 -3 -2 -1

-0.2

-0.1

0

0.1

0.2Im

60º

180º

300º

A

8. Determinar o ponto de saída sobre o eixo real (se existir).

1º Fazer K = p(s);2º Determinar as raízes de:

0ds

dp(s)

2

234

234

234

1s

32s 64s 62s 243s

ds

)s(dp

1s

s 32s 32s 10sK)s(p

s 32s 32s 10s

1sK1KP(s)1

5994,2s0ds

)s(dp

dp(s)ds

= 0 s = -2,5994

(Pto. de saída sobre Re)

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Exemplo 3:

2. Fatorar o polinômio P(s) em termos dos nP pólos e nZ zeros.

1. Escrever o polinômio característico do modo que o parâmetro de interesse (K) apareça claramente:

Sistema com 2 pólos reais e 2 pólos complexos:

R (s) C (s)+

-

K

( s + 8s + 32 )s 2

1

( s + 4 )

s 128s 64s 12s

1K1KP(s)1

234

)44s)(44s)(4s(s

1P(s)

ii

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Exemplo 3:

R (s) C (s)+

-

K

( s + 8s + 32 )s 2

1

( s + 4 )

X = Pólos e O = Zeros.O LGR começa nos pólos e termina nos zeros.

3. Assinalar os pólos e zeros de malha aberta no plano s com os símbolos correspondentes:

O LGR se situa à esquerda de um número ímpar de pólos e zeros.

4. Assinalar os segmentos do eixo real que são LGR: LS = nP = 4

5. Determinar o nº de lugares separados,

LS = nP, quando np ≥ nZ;

6. O LGR é Simétrico em Relação ao eixo real.

-10

-5

5

1 0

-10 -8 -6 -4 -2 0 2

R e

Im

To ta l d e1 p ó lo s e z e ro s

(n º Im p a r )

To ta l d e2 p ó lo s e z e ro s

(n º P a r)

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Exemplo 3:

-10

-5

5

1 0

-10 -8 -6 -4 -2 0 2

R e

Im

zP

ijA nn

zp

)()(

1,...,2,1,0

:com;18012 o

zP

zPA

nnq

nn

q

7. (nP - nZ) seguimentos de um

LGR prosseguem em direção

aos zeros infinitos ao longo de

assíntotas centralizadas em A e

com ângulos A.

3A

3;315

2;225

1;135

0;45

o

o

o

o

q

q

q

q

A

A

A

A

3;315

2;225

1;135

0;45

31

1804

12

o

o

o

o

o

q

q

q

q

nn

q

A

A

A

A

zP

A

34

12

4

)4()4()4()0(

A

-3

A

2 25 º 4 5º

3 15 º

1 35 º

8. Determinar o ponto de saída sobre o eixo real (se existir).

1º Fazer K = p(s);2º Determinar as raízes de:

0ds

dp(s)

128-s 128s 36s 4ds

)s(dp

s 128s 64s 12sK)s(p

s 128s 64s 12s

1K1KP(s)1

23

234

234

5767,1

2.55 3.71

2.55 + 3.71

s0ds

)s(dpi

i

5767,1s0ds

)s(dp

-4 -3 -2 -1 0 s

p (s )

20

40

60

80(-1 ,5767; 83 ,5704)

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9. Utilizando o critério de Routh-

Hurwirtz, determinar o ponto no

qual o eixo real é cruzado (se

isso ocorrer).

Exemplo 3:

O polinômio característico é:

0Ks 128s 64s 12s 234

089,568s 33,53 2

33,5312

128)64(12b1

K2250,0128b

)K(12)128(bc

1

11

A partir do critério de Routh-Hurwirtz, determinamos o polinômio auxiliar:

89,5680,23

128K

Ks0

c1s1

Kb1s2

12812s3

K641s4

cujo as raízes determinam os pontos

onde o LGR cruza o eixo imaginário.

s1,2 = ± 3,27i

Logo, o limite de ganho para estabilidade é:

568,8953,33

Os pontos onde o LGR cruza o eixo

imaginário são: s1,2 = ± 3,27i

-10

-5

5

1 0

-10 -8 -6 -4 -2 0 2

R e

Im

5767,1s0ds

)s(dp

s1,2 = ± 3,2660 i

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R (s) C (s)+

-

K

( s + 8s + 32 )s 2

1

( s + 4 )

-10

-5

5

1 0

-10 -8 -6 -4 -2 0 2

R e

Im

9 0º

9 0º1 35 º

em s = pj ou zi. . oo 360180 P(s) q10. Usando a condição de ângulo,

determinar o ângulo de partida

para os pólos complexos.

Exemplo 3:

o o o o o 1 225)1359090(180 θ

1

o o o o 1 180 1359090θ

.

1

Por Simetria

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Funções MatlabFunções Matlab

rlocus(num,den)

K=0:0.01:10

rlocus(num,den,K)

[K,r]= rlocfind(num,den)

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Mais ExemplosMais Exemplos

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Exemplos (Exemplos (Root LocusRoot Locus))

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Exemplos (Exemplos (Root LocusRoot Locus))

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Exemplos (Exemplos (Root LocusRoot Locus))

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Exemplos (Exemplos (Root LocusRoot Locus))

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Exemplos (Exemplos (Root LocusRoot Locus))

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EspecificaçõesEspecificações

(a) ωn ≥ 1.8/tr

(b) ξ ≥ 0.6(1-Mp)

(c) σ ≥ 4.6/ts

(d) combinação

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Projeto de Controladores via Projeto de Controladores via LGRLGR

• Para um sistema de 2ª ordem:

2nn

2

2n

s2s)s(R

)s(C

1s 2nn Pólos:

M(%)Mp

Tts

n

Região Viável para os pólos de malha fechada

Re

Im

( )min

= cos min-1

Especificações:

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Exemplo 1Exemplo 1

r(t) +

-

c(t)2e(t)2G (s)c s

Dado:

Projetar um controlador Gc(s) para que: 4K e %20M ; s4t aps

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 100

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

1.4

1.6

1.8

2

G(s)=2/s2

Gc(s)=(s+2.5)

sem controlador

com controlador PD

CONTROLADOR PD

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Exemplo 2Exemplo 2

H(s) =1 . Projetar um controlador para que o sistema tenha erro zero para entrada rampa, sem alterar significativamente o transitório.

Dado: G ss s

( )( )

2

2

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 100

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

1.4CONTROLADOR PI

G(s)=2/s(s+2)

Gc(s)=(s+0.01)/s

sem controlador

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CONTROLE DE CONTROLE DE PROCESSOS PROCESSOS

INDUSTRIAISINDUSTRIAIS

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Controle de Processos Controle de Processos IndustriaisIndustriais

ProcessoControlador

SensorTransdutor

Elemento finalde controle

Transmissor

SetPoint

Variável deProcesso

SP

PVMV

VariávelManipulada

temperatura

pressão

nívelvazão

tensão mecânicadeslocamentotensão elétrica

impedância

elétricapneumáticahidráulica

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Processos IndustriaisProcessos Industriais

• Sensor, Transmissor, Válvula de Controle: ccampoampo (junto ao processo);

• Controlador: sala de controlesala de controle ou campo;campo;

• Equipamentos de controle: analógicos ou digitais;

• Sistemas analógicos: sinais de ar pressurizado (3 a 15 psi3 a 15 psi) ou sinais de corrente/tensão (4-20 mA, 0-10 Vdc4-20 mA, 0-10 Vdc);

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Controlador IndustrialControlador Industrial

• Modos de Operação: Manual ou Manual ou Automático;Automático;

• Ações de Controle: Direta ou Reversa;Direta ou Reversa;

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Características de um Características de um Controlador IndustrialControlador Industrial

• Indicar o valor da Variável de Processo (PV);• Indicar o valor da saída do controlador, a Variável

Manipulada (MV);• Indicar o Set Point (SP);• Ter um chave para selecionar entre modo manual

ou automático;• Ter uma forma de alterar o valor do SetPoint

quando o controlador está em automático;• Ter uma forma de alterar MV quando o

controlador está em manual;• Ter um modo de seleção entre ações direta e

reversa do controlador.

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Controlador Industrial Controlador Industrial Multi-Loop - ExemploMulti-Loop - Exemplo

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• Na indústria, um controlador microprocessado é chamado de Inteligente, possuindo diversas funções que os antigos controladores analógicos não possuíam;

• O controlador Single Loop é o instrumento microprocessado que pode ser usado para controlar uma única malha;

• O microprocessador pode ter qualquer função configurável e por isso, um mesmo instrumento pode funcionar como controlador convencional, como controlador cascata, como controlador auto-seletor ou como computador de vazão com compensação de pressão e temperatura.

Controladores InteligentesControladores Inteligentes

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• A configuração pode ser feita através de teclados acoplados ao instrumento ou através de programadores separados;

• A propriedade de auto-sintonia é disponível na maioria dos controladores Single Loop, exceto nos de baixo custo;

• Os controladores Single Loop possuem ainda capacidade de auto/manual, ponto de ajuste múltiplo, auto-diagnose e memória;

• São construídos de conformidade com normas para serem facilmente incorporados e acionados por sistemas SDCD;

Controladores InteligentesControladores Inteligentes

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• Os controladores Multi Loop podem controlar várias malhas independentes;

• Tem um custo mais baixo por malha de controle;

• Possuem maior facilidade de comunicação entre as malhas, que é feita via software;

• Tem a desvantagem de haver um comprometimento de todas as malhas em caso de defeito na CPU;

Controladores InteligentesControladores Inteligentes

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• Controlador Multi Loop é capaz de controlar simultaneamente até 4 malhas de controle, com até 8 blocos PID e mais de 120 blocos de controle avançado;

• A sua programação pode ser feita através de um módulo programador ou por um software instalado em um PC ou compatível, proporcionando uma interface gráfica de fácil utilização;

Controlador CD-600 SmarControlador CD-600 Smar

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• Possui um modo de operação self-tuning (auto-ajustável), em que os parâmetros do PID da malha escolhida se ajustarão automaticamente, mantendo a sintonia da malha, mesmo sob diferentes condições de operação;

• Possui 8 entradas analógicas, 4 entradas digitais, 8 saídas analógicas e 8 saídas digitais;

• Possuem uma estação de Backup incorporada para ambas as saídas analógicas e digitais;

• É integrável com sistemas supervisórios e distribuídos.

Controlador CD-600 SmarControlador CD-600 Smar

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INSTRUMENTAÇÃOINSTRUMENTAÇÃOINDUSTRIALINDUSTRIAL

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IntroduçãoIntrodução

• Instrumentação trata de instrumentos industriais, que são utilizados para medir as variáveis de processo:– Vazão;

– Pressão;

– Temperatura;

– Nível, etc.

• Cada instrumento é identificado por um TAG:– Fluxogramas de processo e de engenharia;

– Desenhos de detalhamento;

– Painéis sinópticos.

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TAGsTAGs

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TAGsTAGs

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TAGsTAGs

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FluxogramaFluxograma

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Simbologia de InstrumentosSimbologia de Instrumentos

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Simbologia de InstrumentosSimbologia de Instrumentos

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Linhas de InstrumentosLinhas de Instrumentos

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Balões de InstrumentosBalões de Instrumentos

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Balões de InstrumentosBalões de Instrumentos

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Malha de controle de pressãoMalha de controle de pressão

PT211

½"

0-300 #

PIC

211

S.P.

C-#2(PI)PAH

dp/dtAO-21AI-17

PY211

AS

AS P

PCV211

FC

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TRANSMISSORES TRANSMISSORES INTELIGENTESINTELIGENTES

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• Evolução dos Transmissores– pelas exigências dos usuários por melhor desempenho e

custo reduzido;– pelos desenvolvimentos que ocorreram nas tecnologias

adjacentes, microeletrônica, ciência dos materiais e tecnologias de comunicação.

• Os microprocessadores, se tornaram:– Baratos;– Pequenos;– Baixo consumo;– Fácil manutenção (auto-testável);

• Nos anos 1980s, surgem instrumentos microprocessados, chamados de “inteligentes”.

EvoluçãoEvolução

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EvoluçãoEvolução

• O microprocessador é associado a circuitos adicionais de I/O e outros periféricos para formar um controlador, conceitualmente equivalente a um computador digital dentro do instrumento.

• Logo, os transmissores inteligentes possuem um pequeno computador em seu interior que geralmente lhe dá a habilidade de fazer, entre várias outras, duas coisas principais:– modificar sua saída para compensar os efeitos de erros;

– se comunicar (enviar dados e ser interrogado) com outros dispositivos.

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Evolução dos TransmissoresEvolução dos Transmissores

• É interessante destacar duas denominações encontradas na literatura, que são parecidas, mas possuem uma importante diferença;– Costuma-se chamar de “Transmissor smart” o

transmissor que possui as características de corrigir os erros de não linearidade do sensor primário, através de memória e sensores auxiliares;

– Costuma-se denominar “Transmissor inteligente” o transmissor que além de possuir as características smart, armazene a informação referente ao transmissor em si (seus dados de aplicação e sua localização) e gerencie um sistema de comunicação que possibilite uma comunicação de duas vias.

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Memória

Micro processador

Conversor D/A

Conversor A/D

4 a 20 mA1o sensor

2o sensor(opcional)

Componentes de um transmissor smart

Transmissor SmartTransmissor Smart

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Transmissor InteligenteTransmissor Inteligente

Memória

Micro processador

Conversor D/A

Conversor A/D

4 a 20 mA1o sensor

2o sensor(opcional)

Sistema Comunicação

Componentes de um transmissor inteligente:

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• Transmissor inteligente é um transmissor em que as funções de um sistema microprocessador são compartilhadas entre:– derivar o sinal de medição primário, – armazenar a informação referente ao transmissor

em si, seus dados de aplicação e sua localização e– gerenciar um sistema de comunicação que

possibilite uma comunicação de duas vias (transmissor para receptor e do receptor para o transmissor), superposta sobre o mesmo circuito que transporta o sinal de medição, a comunicação sendo entre o transmissor e qualquer unidade de interface ligada em qualquer ponto de acesso na malha de medição ou na sala de controle.

Transmissores InteligentesTransmissores Inteligentes

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• Um transmissor inteligente pode ter sua faixa de calibração facilmente alterada através de comandos de reprogramação em vez de ter ajustes mecânicos locais;

• O instrumento microprocessado pode fazer várias medições simultâneas e fazer computações matemáticas complexas destes sinais, para compensar, linearizar e filtrar os resultados finais. A medição é indireta, porém ela parece direta para o operador;

• É possível selecionar automaticamente a unidade mais adequada para a variável medida.

Transmissores InteligentesTransmissores Inteligentes

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Evolução dos TransmissoresEvolução dos Transmissores

• Para a transmissão digital dos sinais, no início foi desenvolvido um protocolo que aproveitava a própria cablagem já existente, fazendo transitar sinais digitais sobre sinais analógicos 4-20 mA;

• Este protocolo (HART) não foi mais que um paliativo, embora permaneça até hoje;

• Depois surgiram uma profusão de padrões e protocolos que pretendiam ser o único e melhor barramento de campo. O tempo e o mercado acabaram por depurar o conceito e a selecionar os mais aptos.

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Protocolo HARTProtocolo HART

• O HART (Highway Addressable Remote Transducer) foi criado em 1980 e possibilita o uso de instrumentos inteligentes em cima dos cabos 4-20 mA tradicionais;

• O sinal Hart é modulado em FSK (Frequency Shift Key) e é sobreposto ao sinal analógico de 4-20 mA; Para transmitir 1 é utilizado um sinal de 1 mA pico a pico na freqüência de 1200 Hz e para transmitir 0 a freqüência de 2400 Hz é utilizada;

• A comunicação é bidirecional.

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Protocolo HARTProtocolo HART

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Protocolo HARTProtocolo HART

• Este protocolo permite que além do valor da variável medida, outros valores significativos sejam transmitidos, como parâmetros para o instrumento, dados de configuração do dispositivo, dados de calibração e diagnóstico;

• O sinal FSK é contínuo em fase, não impondo nenhuma interferência sobre o sinal analógico.

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Protocolo HARTProtocolo HART

• Como o mestre e os instrumentos conseguem conversar através do sinal digital sobreposto, é possível ligá-los em rede.

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LD 301 - SmarLD 301 - Smar

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LD 301 - SmarLD 301 - Smar

• O sensor de pressão utilizado pelos transmissores inteligentes de pressão série LD301, é do tipo capacitivo (célula capacitiva).

Onde:P1 e P2 são pressões aplicadas

nas câmaras H e L.CH = capacitância medida entre a

placa fixa do lado de P1 e o diafragma sensor.

CL = capacitância medida entre a placa fixa do lado de P2 e o diafragma sensor.

d = distância entre as placas fixas de CH e CL.

∆d = deflexão sofrida pelo diafragma sensor devido à aplicação da pressão diferencial DP = P1 - P2.

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LD 301 – DisplayLD 301 – Display

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LD 301 – Display (Exemplo)LD 301 – Display (Exemplo)

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ConfiguradoresConfiguradores

• A Smar desenvolveu dois tipos de Configuradores para os seus equipamentos HART : Configurador HT2 (antigo) e Configurador HPC301 (atual).

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ConfiguradoresConfiguradores

• Através dos configuradores HART , o firmware do LD301 permite que os seguintes recursos de configuração possam ser acessados:

• Identificação e Dados de Fabricação do Transmissor;• Trim da Variável Primária – Pressão;• Trim de Corrente da Variável Primária;• Ajuste do Transmissor à Faixa de Trabalho;• Seleção da Unidade de Engenharia;• Função de Transferência para Medição de Vazão;• Tabela de Linearização;• Configuração do Totalizador;• Configuração do Controlador PID e Tabela de Caracterização da MV%;• Configuração do Equipamento;• Manutenção do Equipamento.

• As operações que ocorrem entre o configurador e o transmissor não interrompem a medição do sinal de pressão e não perturbam o sinal de saída. O configurador pode ser conectado no mesmo cabo do sinal de 4-20 mA até 2000 metros de distância do transmissor.

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Programação – Ajuste LocalProgramação – Ajuste Local

O transmissor tem sob a placa de identificação dois orifícios, que permitem acionar as duas chaves magnéticas da placa principal com a introdução do cabo da chave de fenda imantada.

É através das ações S e Z que se percorre a árvore de programação e se altera os parâmetros.

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Programação – Ajuste LocalProgramação – Ajuste Local

Ajuste Local Completo

O transmissor deve estar com o display conectado para que esta função seja habilitada. As funções disponibilizadas para o ajuste local são:

•Corrente Constante; •Ajuste da Tabela de Pontos; •Unidade de Engenharia; •Limites de Segurança; •Trim de Corrente e Pressão; •Linearização; •Ativação da Totalização;•Mudança de Endereço; •e alguns itens da função Informação.

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Árvore de Programação Via Ajuste Árvore de Programação Via Ajuste LocalLocal

O ajuste local utiliza uma estrutura em árvore sendo que a atuação na chave magnética (Z) permite a rotação entre as opções de um ramo e a atuação na outra (S), detalha a opção selecionada. A Figura abaixo mostra as opções disponíveis no LD301.

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VÁLVULAS DE VÁLVULAS DE CONTROLECONTROLE

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DefiniçõesDefinições

• Válvula de controle é a forma mais simples de manipular vazões, pressões e níveis;

• Presente em um grande número de processos industriais;

• Controle:– Liga-desliga: válvula totalmente aberta ou fechada

• Pressostatos;

• Termostatos;

– Contínuo: válvula pode assumir posições intermediárias;

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DefiniçõesDefinições

• Sinal de controle para as válvulas:

– Eletrônico

– Pneumático• Maioria das malhas de controle;• Simples;• Confiável;• Econômico;• Eficiente.

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DefiniçõesDefinições

• A válvula em uma malha de controle

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Partes de uma VálvulaPartes de uma Válvula

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CorpoCorpo

• O corpo ou carcaça é a parte da válvula que é ligada à tubulação e que contem o orifício variável da passagem do fluido;

• O corpo da válvula de controle é essencialmente um vaso de pressão, com uma ou duas sedes, onde se assenta o plug (obturador), que está na extremidade da haste, que é acionada pelo atuador pneumático;

Sede Obturador

Haste

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SedeSede

• A sede da válvula é onde se assenta o obturador. A posição relativa entre o obturador e a sede é que estabelece a abertura da válvula;

• Sede dupla:– Menor esforço, menor

atuador;– Vazamentos mais

freqüentes.Sede simples Sede dupla

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ObturadorObturador

• A forma do obturador define a relação entre a o movimento da haste e a abertura da válvula;

• Tipos de Obturadores:

– (a) Igual percentagem;

– (b) Linear;

– (c) Abertura rápida.

(a) (b) (c)

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AtuadorAtuador

• Atuador é o componente da válvula que recebe o sinal de controle e o converte em abertura modulada da válvula;

• O atuador da válvula não requer a alimentação de ar pneumático para sua operação; funciona apenas com o sinal padrão de 20 a 100 kPa (3 a 15 psi);

• O atuador pneumático à diafragma recebe diretamente o sinal do controlador pneumático e o converte numa força que irá movimentar a haste da válvula, onde está acoplado o obturador que irá abrir continuamente a válvula de controle.

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AtuadorAtuador

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AtuadorAtuador

• Opções de projeto:– Operação do atuador

• ar para abrir - mola para fechar,

• ar para fechar - mola para abrir,

– Estado de falha:• falha-fechada (FC - fail close),

• falha-aberta (FO - fail open),

• falha-indeterminada (FI - fail indetermined),

• falha-última-posição (FL - fail last position).

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Atuador PneumáticoAtuador Pneumático

AR PARA ABRIR

compressão da mola

sinal pneumático

pressão da linha

AR PARA FECHAR

compressão da mola

sinal pneumático

pressão da linha

MAIOR ESFORÇO

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Características da VálvulaCaracterísticas da Válvula

• A característica da válvula de controle é definida como a relação entre a vazão através dela e a posição da haste, variando ambas de 0 a 100%. A vazão na válvula depende do sinal de saída do controlador que vai para o atuador;

• Na definição da característica, admite-se que– o atuador da válvula é linear (o deslocamento da haste é

proporcional à saída do controlador);

– a queda de pressão através da válvula é constante;

– o fluido do processo não está em cavitação, flashing ou na vazão sônica (choked).

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Características da VálvulaCaracterísticas da Válvula

• É desejável que uma malha de controle seja linear em sua faixa de atuação:– Sensor, transmissor, controlador, válvula e processo

lineares;

• Em processos não-lineares, para o conjunto linear:– Controladores não-lineares;

– Comportamento da válvula não-linear;

• Característica de vazão da válvula:– Igual percentagem;

– Linear;

– Abertura rápida.

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Características da VálvulaCaracterísticas da Válvula

)1d(Rq

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Características da VálvulaCaracterísticas da Válvula

• Igual percentagem:– Iguais percentagens de variação do sinal de

entrada da válvula correspondem a iguais percentagens de variação na abertura da válvula;

– Modelo exponencial entre vazão e abertura;– Pequeno ganho em baixas vazões;– Ganho elevado em altas vazões;– Bom controle em baixas vazões.

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Características da VálvulaCaracterísticas da Válvula

• Linear– Vazão diretamente proporcional à abertura da

válvula;– Ganho constante em todas as vazões.

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Características da VálvulaCaracterísticas da Válvula

• Abertura rápida:– Produz uma grande vazão com pequeno

deslocamento da haste da válvula, no início da abertura;

– Grande ganho em baixa vazão;– Pequeno ganho em alta vazão;– Normalmente utilizada em controle liga-desliga

• Não é adequada para controle contínuo

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Características da VálvulaCaracterísticas da Válvula

• Característica nominal (inerente):– Assume queda de pressão constante na válvula;

• Característica instalada:– Na tubulação, a queda de pressão na válvula

não é constante;– Igual percentagem se torna linear;– Linear se torna abertura rápida.

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Escolha da VálvulaEscolha da Válvula

• A válvula com característica linear é comumente usada em processos de nível de líquido e em outros processos onde a queda da pressão através da válvula é aproximadamente constante;

• A válvula com característica de igual percentagem é a mais usada; geralmente, em aplicações com grandes variações da queda de pressão ou onde uma pequena percentagem da queda de pressão do sistema total ocorre através da válvula;

• Quando se tem a medição da vazão com placa de orifício, cuja saída do transmissor é proporcional ao quadrado da vazão, deve-se usar uma válvula com característica de raiz quadrática (aproximadamente a de abertura rápida).

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AÇÕES DE CONTROLEAÇÕES DE CONTROLE

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Ações de ControleAções de Controle

• Para um controlador automático em uma malha fechada manter uma variável de processo igual ao valor desejado, ele deve saber se a variável está no valor correto;valor correto;

• Mas uma resposta SIM ou NÃO é insuficiente e o controlador deve saber, no mínimo, se a variável está acima ou abaixoacima ou abaixo do ponto de ajuste;

• Para um melhor controle, o controlador deve saber o valor da diferença entre a medição e o ponto de ajuste (erro);diferença entre a medição e o ponto de ajuste (erro);

• Para um controle melhor ainda, o controlador deve saber a a duração do erro existente;duração do erro existente;

• Para um controle melhor possível, o controlador deve saber a velocidade de variação da variável de processo velocidade de variação da variável de processo (PV).(PV).

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• Estes vários refinamentos do controle implicam nos modos de controle, que podem ser os seguintes:

– Controle Liga-Desliga;– Controle Proporcional;– Controle Integral;– Controle Derivativo.

Ações de ControleAções de Controle

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Controle Liga-DesligaControle Liga-Desliga

• A saída de um controlador on-off é ou ligada ou desligada;

• Seu valor depende do sinal do errosinal do erro e da ação do controlador: direta ou reversa;

• O controle liga-desliga do nível do tanque: se o nível estiver abaixo do nível desejado, o controlador abre totalmente a válvula v1; se o nível do tanque estiver acima do desejado, o controlador fecha totalmente a válvula.

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Controle ProporcionalControle Proporcional

• Fornece uma saída modulada que pode ter qualquer valor entre o mínimo (0%) e o máximo (100%) da faixa da saída do controlador;

• O valor depende de vários fatores, como: direção e tamanho do erro de controle, ganho ou sensitividade do controlador e ação de controle direta ou reversa.

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Controle ProporcionalControle Proporcional

em que e(t)= PV-SP (ação Direta)

e(t)= SP-PV (ação Reversa)

Kp é o ganho proporcional

)(teKMV p

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Banda Proporcional (BP)Banda Proporcional (BP)

Banda Proporcional

Erro

Saída doControlador

pKBP

100

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Controle Proporcional Mais Controle Proporcional Mais IntegralIntegral

• O valor da saída do controlador depende dos seguintes fatores: a direção, magnitude e duração do erro de controle, o ganho do controlador e ação do controlador: direta ou reversa.

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Controle Proporcional Mais Controle Proporcional Mais IntegralIntegral

em que e(t)= PV-SP (ação Direta)

e(t)= SP-PV (ação Reversa)

Kp é o ganho proporcional

Tr é o tempo integral

de

TteKMV

rp )(

1)(

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Tempo IntegralTempo Integral

• O tempo integral Tr é expresso em minutos

por repetição;

• Termo que origina-se do teste de colocar o controlador em um erro fixo e verificar quanto tempo a ação integral leva para produzir a mesma mudança na saída do controlador que o controlador proporcional tem com ganho igual a 1 (ação integral repete a ação proporcional);

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Off-setOff-set zero zero

• Por causa da ação integral, este controlador não possui desvio permanente de controle;

• Este fato ocorre porque a ação integral armazena o histórico do erro e permite um valor de MV diferente de zero a partir de um instante de tempo, mesmo com o valor do erro sendo zero a partir deste mesmo instante.

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Controlador Proporcional mais Controlador Proporcional mais Integral mais DerivativoIntegral mais Derivativo ( (PIDPID))

• O modo derivativo é também chamado de controle de variação;

• Um controlador PID modula sua saída, cujo valor depende dos seguintes fatores: direção, magnitude e duração e taxa de variação do erro de controle; ganho do controlador, que depende do ganho proporcional, ganho integral e ganho derivativo, todos ajustáveis; e ação do controlador: direta ou reversa.

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Controlador Controlador PIDPID

em que e(t)= PV-SP (ação Direta)e(t)= SP-PV (ação Reversa)

Kp é o ganho proporcional

Tr é o tempo integral

Td é o tempo derivativo

• É chamado de PID paralelo clássico;É chamado de PID paralelo clássico;

dt

)t(deTd)(e

T

1)t(eKMV d

rp

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Controlador Controlador PID ParaleloPID Paralelo

• Usando Laplace:

sT

sT

11K

)s(E

)s(U)s(G d

rpc

• O termo derivativo apresenta problemas de implementação;

• Uma solução bastante utilizada na prática é usar um filtro na parte derivativa:

sT1

sT)s(D

d

d

• Em que o termo α é pequeno < 1/8;

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Controlador Controlador PID SériePID Série

• Em função desta dificuldade de implementação do termo derivativo, os fabricantes de controladores analógicos utilizaram o algoritmo de controle do tipo Série ou Interativo:

)s(EsT

11KG

rpPI

)s(EsT

11

sT1

sT1K)s(U

rd

dp

)s(GsT1

sT1)s(U PI

d

d

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Controlador Controlador PI-DPI-D

• O sinal da derivada depende da ação do controlador;

• Esta configuração evita perturbações quando SP varia abruptamente (degrau);

dt

dPVTde

TteKMV d

rp )(

1)(

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Controlador Controlador I-PDI-PD

• O sinal da derivada depende da ação do controlador;• Esta configuração evita altas derivadas quando SP varia

conforme um degrau;• Evita amplificações das variações bruscas de SP.

dt

dPVTde

TPVKMV d

rp )(

1

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Aspectos Práticos da Aspectos Práticos da Implementação de PIDsImplementação de PIDs

• Vários aspectos práticos devem ser observados na implementação dos controladores PID, dentre eles:– Anti-reset windup;– Bumpless;– Filtro derivativo.

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Anti Reset WindupAnti Reset Windup

• Atuador satura e controlador continua a integrar o erro;

• Solução: deixar de integrar o erro durante a saturação;

Time

yysp

c

A

Time

yysp

c

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BumplessBumpless

• Transição não suave entre controladores;• Solução: suavizar com mudanças gradativas.

Time

w/o bumpless transfer

w/ bumpless transfer

Time

Internal Setpoint

True Setpoint

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SINTONIA DE SINTONIA DE CONTROLADORES CONTROLADORES

PIDPID

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Sintonia de Controladores Sintonia de Controladores PIDPID

• SintoniaSintonia significa ajustar a sensitividade de cada ação de controle de dos elementos dinâmicos auxiliares usados para que o sistema de controle, incluindo o processo, forneça o melhor desempenho possível;

• Há procedimentos matemáticos e estudos de processo que podem ser usados para estimar os melhores ajustes preliminares de sintonia para um dado controlador;

• Na prática, os controladores são ajustados no campo por tentativa e erro e pela experiência.

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Sintonia de Controladores Sintonia de Controladores PIDPID

• Mesmo quando se usam métodos sofisticados, a sintonia final resultante deve ser confirmada por tentativa de campo, com o controlador interagindo com o processo;

• Atualmente são disponíveis controladores eletrônicos microprocessados com capacidade de auto-sintoniaauto-sintonia;;

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Sintonia de Controladores Sintonia de Controladores PIDPID

• Objetivos do controle:– Estabilidade em malha fechada;

– Respeitar critérios de desempenho;

• Existem dois critérios principais de controle:– A rejeição à perturbações (problema

reguladorregulador);– O acompanhamento de Set-Point (problema

servoservo).

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Sintonia de Controladores Sintonia de Controladores PIDPID

• Critérios de desempenho:

A

SP

B

C

TA

PV

TempoTS

- Menor sobrevalor (A/B);

- Menor tempo de subida (TS);

- Razão de declínio (C/A) especificada;

- Menor tempo de acomodação (TA);

- Mínima energia na MV;

- Índice de desempenho para avaliar a qualidade de controle;

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Sintonia de Controladores Sintonia de Controladores PIDPID

• Robustez:– O sistema de controle deve ter um bom desempenho

em toda a sua região de operação;

– Projeto do sistema usa-se um modelo que é uma simplificação da planta real (parâmetros, não-linearidades, pontos de operação).

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Métodos para Sintonia de PIDMétodos para Sintonia de PID

• Ziegler & Nichols – 1º e 2º métodos;

• Método Heurístico de Cohen e Coon;

• Método do Modelo Interno (IMC);

• Método da Integral do Erro;

• Método do Lugar das Raízes.

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Regras de Ziegler-NicholsRegras de Ziegler-Nichols• Úteis quando a dinâmica do sistema não for

bem conhecida;• Existem duas regras para a determinação

dos parâmetros;• Mais popular: Simples e experimental;• Problemas SISO;• Modelo do Processo: Curva de reação do

processo (1º ordem com tempo morto) ou ganho último (Ku e Pu);

• Critério: Razão de declínio 1/4

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• Aplicável quando a planta não envolver integradores e não entrar em oscilação em malha aberta

• Passos para a sintonia:1) Colocar a planta em malha aberta (Controlador

em Manual);2) Aplicar um degrau na entrada da planta e observar

a resposta (figura a seguir);3) Extrair desta curva de resposta o atraso (L) e a

constante de tempo (T);4) Os parâmetros do controlador devem ser

sintonizados de acordo com a tabela a seguir.

Primeiro Método Z&NPrimeiro Método Z&N

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Primeiro Método Z&NPrimeiro Método Z&N

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Tabela de Parâmetros Z&NTabela de Parâmetros Z&N

ControladorControlador Kp Tr Td

Proporcional T/(K.L) ∞ 0

Proporcional Integrativo 0.9 T/(K.L) L/0.3 0

Proporcional Integrativo Derivativo

1.2 T/(K.L) 2 L 0.5 L

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• O ganho proporcional do controlador (Kp) é inversamente proporcional ao ganho do processo (K);

• O ganho proporcional (Kp) é inversamente proporcional à razão entre o tempo morto e a constante de tempo do processo (L/T). Quanto maior a razão L/T, mais difícil é o controle do processo e menor deve ser a constante Kp;

• O tempo integral Tr está relacionado com a dinâmica do processo. Quanto mais lento o processo (maior L), maior deve ser o tempo integral Tr;

• O tempo derivativo Td do controlador também está relacionado com a dinâmica do processo (L). Quanto mais lento (maior L), maior deve ser o tempo derivativo Td;

• Z&N sempre utilizaram uma relação de ¼ entre Td e Tr, ou seja Tr= 4Td.

Observações Z&NObservações Z&N

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• As regras foram desenvolvidas para os controladores analógicos pneumáticos ou eletrônicos;

• Não existe consenso na literatura se o controlador tratado era série ou paralelo. Acredita-se ser paralelo;

• As sintonias do PID por Z&N são boas para processos com razão L/T (fator de incontrolabilidade) entre 0,1 e 0,3. Para fatores maiores que 4, as regras de Z&N geram sistemas instáveis em malha fechada.

Problemas Sintonia Z&NProblemas Sintonia Z&N

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ExemploExemplo

)1s)(5.0s)(1.0s(

05.0)s(G

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Segundo Método Z&NSegundo Método Z&N

• Aplicável quando a planta em malha fechada com um controlador proporcional seja instabilizável;

• Passos para a sintonia:1) Colocar um controlador proporcional (modo

automático) com o processo;

2) Aplicar um degrau na entrada SP e aumentar Kp até que o sistema atinja o limiar da instabilidade. Neste caso, a curva de resposta terá a forma da figura a seguir.

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Segundo Método Z&NSegundo Método Z&N

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Tabela de Parâmetros Z&NTabela de Parâmetros Z&N

ControladorControlador Kp Tr Td

Proporcional 0.50 Kcr ∞ 0

Proporcional Integrativo 0.45 Kcr Pcr/1.2 0

Proporcional Integrativo Derivativo

0.60 Kcr Pcr/2 Pcr/8

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ExemploExemplo

)5s)(1s(s

1)s(G

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Método de Cohen e CoonMétodo de Cohen e Coon (C&C) (C&C)

• Sintonia de controladores PID com um tempo morto mais elevado (fator L/T maior que 0,3);

• Baseia-se na razão de decaimento ¼;

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Tabela de Parâmetros C&CTabela de Parâmetros C&C

ControladorControlador Kp Tr Td

Proporcional ∞ 0

Proporcional Integrativo 0

Proporcional Integrativo Derivativo

KL

T

T

L350.003.1

KL

T

T

L083.090.0

KL

T

T

L250.035.1

L

T

L600.027.1

T

L083.090.0

L

T

L330.054.0

T

L250.035.1

T

L250.035.1

L5.0

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Observações - Método Observações - Método C&CC&C

• Apresenta um desempenho aceitável para valores L/T entre 0,6 e 4,5;

• A robustez é ruim para L/T menores que 2;

• Costuma produzir sintonias agressivas, por isso, sugere-se partir de ganhos sugeridos e ir aumentando gradativamente (Tr ao contrário);

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Método do Modelo Interno (IMC)Método do Modelo Interno (IMC)

• Tem como objetivo a partir do modelo do processo e de uma especificação de desempenho, obter o melhor controlador;

• Possui um modelo interno que pode ser utilizado apenas na fase de projeto, ou também na fase de operação;

• Necessita do modelo do processo, que pode ser obtido por identificação.

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Estrutura IMCEstrutura IMC

C(s)+

-

+

Gp(s)Y

Gm(s)

-

ESPProcessoControlador

Modelo

)s(C)s(G1

)s(C)s(G

)s(SP

)s(Y

p

p

sT

sT

11K)s(C d

rp

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Idéia IMCIdéia IMC• Propor um modelo de desempenho de malha

fechada e projetar o PID;• Exemplo- sistema em malha fechada de 1ª ordem

com constante de tempo λ:

1s

1

)s(SP

)s(Y

)s(C)s(G1

)s(C)s(G

1s

1

)s(SP

)s(Y

p

p

• Igualando com a equação anterior:

• Obtemos o seguinte controlador:

s)s(G

1)s(C

p

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Idéia IMCIdéia IMC• Assim, se a planta for um integrador puro

K

1)s(C

s

K)s(Gp

Que se trata de um controlador Proporcional;

• Para outros modelos, temos os controladores da tabela a seguir:

• Obtém-se o seguinte controlador:

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Tabela de Parâmetros IMCTabela de Parâmetros IMC

Modelo do Modelo do ProcessoProcesso

Kp Tr Td

1Ts

K

K

T

1sT1sT

K

21

1Ts2sT

K22

s

K

)1Ts(s

K

K

TT 2121 TT

21

21

TT

TT

K

T2T2

2

T

K

1

K

1T

T 0

0

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Tabela de Parâmetros IMCTabela de Parâmetros IMC

Controlador Kp Tr Td Sugestão para o desempenho

PID

PI

)L2(K

LT2

2K

LT2

2

LT

2

LT

LT2

TL

0

8.0L

7.1L

• Quando a dinâmica do processo puder ser representada por um modelo de 1ª ordem com atraso:

1Ts

Ke)s(G

sL

p

• A sintonia sugerida é a apresentada na tabela abaixo:

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Método da Integral do ErroMétodo da Integral do Erro

• Utiliza como critério de desempenho a integral de uma função do erro em uma janela de tempo, suficiente para eliminar o erro em regime permanente;

• A vantagem do método é que considera toda a curva de resposta do sistema, ao invés de somente dois pontos, como é o caso do método do decaimento;

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Método da Integral do ErroMétodo da Integral do Erro

• Critérios mais utilizados:– IAE (Integral do valor Absoluto do Erro);– ITAE (Integral do produto do Tempo pelo valor

Absoluto do Erro);

t

0d)(eIAE

t

0d)(eITAE

• O critério ITAE é menos sensível aos erros que ocorrem no início do controle.

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Método da Integral do ErroMétodo da Integral do Erro

• Os trabalhos de Lopez et al. (1967) e Rovira et al (1969) utilizaram o PID clássico paralelo:

sT

sT

11K)s(C d

rp

• O método também considera que a dinâmica do processo pode ser representada por um modelo de primeira ordem com atraso:

1Ts

Ke)s(G

sL

p

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Método da Integral do ErroMétodo da Integral do Erro

• No trabalho de Lopez et al. (1967) considerou-se uma perturbação na carga, ou seja o objetivo é rejeitar perturbações (problema regulatório);

• O problema de otimização foi resolvido numericamente, ou seja, foram obtidas as sintonias que minimizassem a integral;

• A razão L/T utilizada foi entre 0 e 1;• As seguintes equações de sintonia foram obtidas:

B

p T

LA

K

1K

Dr

T

LC

TT

F

d T

LETT

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Método da Integral do ErroMétodo da Integral do Erro

• As constantes A, B, C, D, E e F são obtidas através da tabela abaixo:

Controlador Critério A B C D E F

PI IAE 0.984 -0.986 0.608 -0.707 -- --

PI ITAE 0.859 -0.977 0.674 -0.680 -- --

PID IAE 1.435 -0.921 0.878 -0.749 0.482 1.137

PID ITAE 1.357 -0.947 0.842 -0.738 0.381 0.995

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Método da Integral do ErroMétodo da Integral do Erro

• No trabalho de Rovira et. (1969) considerou-se uma perturbação no setpoint (problema servo);

• O problema de otimização foi resolvido numericamente, ou seja, foram obtidas as sintonias que minimizassem a integral;

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Método da Integral do ErroMétodo da Integral do Erro

• Neste caso, as constantes A, B, C, D, E e F são obtidas através da tabela abaixo:

Controlador Critério A B C D E F

PI IAE 0.758 -0.861 1.020 -0.323 -- --

PI ITAE 0.586 -0.916 1.030 -0.165 -- --

PID IAE 1.086 -0.869 0.740 -0.130 0.348 0.914

PID ITAE 0.965 -0.850 0.796 -0.147 0.308 0.929

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Regras Práticas para SintoniaRegras Práticas para Sintonia

• Os tipos mais comuns de malhas encontradas na indústria são:

– Nível;

– Fluxo (vazão);

– Temperatura;

– Pressão.

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Malhas de FluxoMalhas de Fluxo

• Controladores PI são usados na maioria das malhas de fluxo;

• Uma grande Banda Proporcional (BP=150), ou pequeno ganho, é usada para reduzir o efeito do ruído do sinal de fluxo, devido à sua turbulência;

• Um pequeno valor de tempo integrativo (Tr= 0.1

minutos por repetição) para garantir um seguimento rápido do SetPoint (SP);

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Malhas de FluxoMalhas de Fluxo

• A dinâmica deste tipo de processo é usualmente muito rápida;

• O sensor observa a mudança no fluxo imediatamente;

• A dinâmica da válvula de controle é a mais lenta na malha, daí a necessidade de um tempo integrativo baixo.

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Malhas de NívelMalhas de Nível

• Usualmente são usados controladores PI neste tipo de malha;

• Normalmente são utilizadas Bandas Proporcionais (BP) baixas (entre 50 e 100).

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Exemplos - Malhas de NívelExemplos - Malhas de Nível

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Malhas de PressãoMalhas de Pressão

• Em geral, malhas de pressão são mais rápidas que malhas de fluxo e mais lentas que malhas de nível;

• Existem diferentes tipos de malhas de pressão, o que dificulta regras práticas para sintonia.

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Exemplos - Malhas de PressãoExemplos - Malhas de Pressão

Malha rápida Malha lenta

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Malhas de TemperaturaMalhas de Temperatura

• Malhas de controle de temperatura são usualmente lentas devido ao atraso de tempo do sensor e atrasos devido a trocas de calor;

• Controladores PID são freqüentemente usados;• São selecionadas Bandas Proporcionais

relativamente baixas;• O tempo integrativo é da mesma ordem da

constante de tempo do processo;• O tempo derivativo é ajustado, freqüentemente,

como sendo a quarta parte da constante de tempo do processo, dependendo do nível de ruído do sinal do transmissor.

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Regras de Sintonia Regras de Sintonia On-LineOn-Line

1- Com o controlador em modo manual, retire as ações integral e derivativa do controlador, isto é, sete Tr no valor máximo de minutos por repetição e Td no valor mínimo;

2- Sete o valor da Banda Proporcional (BP) para um valor alto (ganho pequeno), por exemplo, 200;

3- Coloque o controlador em automático;4- Coloque um valor pequeno de Setpoint e observe

a resposta da variável de processo (PV). Se o ganho é pequeno, a resposta será lenta;

5- Reduza o valor de BP por um fator 2 (dobre o ganho) e faça uma pequena mudança em SP;

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Regras de Sintonia Regras de Sintonia On-LineOn-Line

6- Continue reduzindo BP, repetindo o passo 5, até que a malha torne-se oscilatória e sem amortecimento. O ganho em que isto ocorre é chamado de ganho definitivo;

7- Retorne o ganho para a metade do valor do ganho definitivo;

8- Agora, comece a alterar a ação integral, reduzindo Tr por fatores de 2, produzindo pequenos distúrbios no processo para cada valor de Tr e observando o efeito;

9- Encontre o valor de Tr para o qual a malha torne-se pouco amortecida e sete o valor de Tr para metade deste valor;

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Regras de Sintonia Regras de Sintonia On-LineOn-Line

10- Comece a alterar a ação derivativa, aumentando Td. Perturbe o sistema e encontre o valor de Td que

produza um bom controle sem amplificar muito o ruído em PV;

11- Reduza BP novamente de 10 em 10% até que as especificações desejadas em termos de coeficiente de amortecimento e sobressinal sejam atingidas.

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CONTROLE EM CONTROLE EM CASCATA, RELAÇÃO CASCATA, RELAÇÃO E ANTECIPATÓRIO E ANTECIPATÓRIO

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Controle em Cascata, Relação e Controle em Cascata, Relação e AntecipatórioAntecipatório

• Alternativas ao tradicional controle por realimentação;

• Não substituem o controlador por realimentação convencional, mas são alterações ou adições que possibilitam melhorar o desempenho do sistema de controle.

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Controle em CascataControle em Cascata

• É um método simples, envolvendo dois controladores por realimentação em cascata;

• O controle em cascata é definido como a configuração onde o sinal de entrada de um controlador é o Set Point gerado pelo outro controlador.

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Controle em CascataControle em Cascata

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Gc1(s)+

-

+Gc2(s) G1(s) G2(s)

-

R1(s) R2(s) Y2(s) Y1(s)laço secundário

laço primário

Controle em CascataControle em Cascata

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Controle em CascataControle em Cascata

(s)G)s(G)s(G)s(G(s)(s)GG1

(s)G)s(G)s(G)s(G

)s(R

)s(Y

c21c212c2

c21c21

1

1

)]s(G)s(G1[(s)(s)GG

(s)G)s(G)s(G)s(G

)s(R

)s(Y

11c2c2

c21c21

1

1

Gc1(s)+

-

G2(s)

R1(s) R2(s) Y2(s) Y1(s)

(s)(s)GG1

(s)(s)GG

2c2

2c2

Equação característica:

0)s(G)s(G1

)s(G)s(G)s(G)s(G1

22c

22c11c

primário secundário

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Controle Convencional – exemploControle Convencional – exemplo

LC+

-G(s)

SP H

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Controle em Cascata - exemploControle em Cascata - exemplo

LC+

-

+ FC G1(s) G2(s)-

SP2 Q Hmalha de vazão

malha de nível

SP1

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Controle em Cascata - exemploControle em Cascata - exemplo

Considerando:

11c K)s(G

22c K)s(G 1s

1)s(G 1c

2s

1)s(G 2c

Controle convencional:

21KK)2s)(1s(

1

-

+

LGR

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Controle em Cascata - exemploControle em Cascata - exemplo

Controle em cascata:

-

+1K 2K

1s

1

2s

1

+-

laço secundário

laço primário

LGR-primário

-2 2K1 2K1

LGR-secundário

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Operação

• Quando ocorre um aumento na vazão de entrada, o nível aumentará e o controlador de nível aumentará o sinal de Set Point para o controlador da vazão de saída, fazendo com que a mesma aumente, retornando o nível do tanque ao valor do Set Point ajustado para o mesmo;

• Quando ocorre uma mudança na pressão na linha de descarga, o controlador de vazão ajustará a válvula de saída antes que o nível do tanque seja significativamente alterado.

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Controle de Relação

• Existem muitas situações nos processos industriais onde é necessário manter duas variáveis numa proporção ou relação definida;

• Uma variável flutua livremente de acordo com as exigências do processo e é chamada de variável livre;

• A outra variável é proporcional à variável livre e é chamada de variável manipulada;

• Exemplos: a mistura de aditivos à gasolina, mistura proporcional de reagentes de um reator químico e a mistura de fluxos quentes e frios para se obter uma determinada temperatura da mistura.

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Controle de Relação - ExemploControle de Relação - Exemplo

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• O controle antecipatório ou feedforward é proposto para suprir uma deficiência do controle por realimentação, que é a necessidade da existência de um erro para que o controlador tome alguma atitude;

• A idéia do controle antecipatório é medir os distúrbios que perturbam o processo e tomar uma atitude antes que os mesmos perturbem a saída do processo;

Controle Controle AntecipatórioAntecipatórioFeedforwardFeedforward

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• O distúrbio é medido e baseado num valor do Set Point para a variável controlada, é calculado o valor necessário para a variável manipulada de maneira a evitar que a variável controlada seja alterada;

• Para tanto, é necessário o conhecimento da dinâmica do processo, o atraso de transporte, constante de tempo e ganho, no caso de um processo de primeira ordem.

Controle AntecipatórioControle Antecipatório

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Controle AntecipatórioControle Antecipatório

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)s(N)s(G)s(E)s(G)s(G)s(Y nc

Gc(s) G(s)

Gn(s)

+

-

++ Y(s)R(s) E(s)

N(s)

)s(Y)s(R)s(E

)s(N)s(G)s(Y)s(R)s(G)s(G)s(Y nc

)s(N)s(G)s(R)s(G)s(G)s(G)s(G1)s(Y ncc

Controle AntecipatórioControle Antecipatório

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)s(N)s(G)s(G1

)s(G)s(R

)s(G)s(G1)s(G)s(G

)s(Yc

n

c

c

Influência da entrada Influência das perturbações

• Se as perturbações são mensuráveis, o controle feedforward é um método útil para cancelar os seus efeitos na saída do processo.

Controle AntecipatórioControle Antecipatório

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)s(N)s(G)s(G)s(G)s(N)s(G)s(Y)s(R)s(G)s(G)s(Y cffnc

)s(N)s(G)s(G)s(G)s(Y)s(R)s(G)s(G)s(Y cffnc

Controle AntecipatórioControle Antecipatório

Gc(s) G(s)

Gn(s)

+

-

++ Y(s)R(s) E(s)

N(s)Gff(s)

+

saída

perturbaçãocontroladorfeedforward

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0)s(G)s(G)s(G cffn

)s(G)s(G

)s(G)s(G

c

nff

• A vantagem deste tipo de controle é que a ação corretiva ocorre antecipadamente, ao contrário do controle por realimentação, em que a ação corretiva acontece somente depois da saída ser afetada.

Controle AntecipatórioControle Antecipatório

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• Sistema de controle de temperatura

ExemploExemplo

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ExemploExemplo• Perturbação:

– mudança vazão de saída da torre (depende do nível da torre);

– seu efeito não pode sentido imediatamente, devido aos atrasos envolvidos no sistema;

– um controlador convencional agirá somente quando houve um erro;

– um controlador feedforward que receberá a também a informação da vazão, poderá agir mais cedo sobre a válvula de vapor.

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ExemploExemplo

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CONTROLE CONTROLE ““OVERRIDE”OVERRIDE” e “ e “SPLIT SPLIT

RANGE”RANGE”

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Controle Controle OverrideOverride

• Também chamada de controle seletivo;

• É uma forma de controle multivariável em que uma única variável manipulada (MV) pode ser ajustada usando-se várias variáveis controladas (PV), uma de cada vez.

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Controle Controle OverrideOverride – Exemplo 1 – Exemplo 1

• Quando a pressão do gás de saída do compressor ultrapassa um valor pré-ajustado, o controle passa a ser exercido pela malha de pressão, ao invés da malha de fluxo, através da chave HSS ativada por valores altos.

• Controle overrideoverride para proteção de um compressor:

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Controle Controle OverrideOverride – Exemplo 2 – Exemplo 2

• Inicialmente o controle busca manter a pressão na linha de vapor. Quando o nível se torna muito baixo, o controle passa a ser exercido pela malha de nível.

• Controle overrideoverride para proteção de geradores de vapor:

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Controle Controle Split RangeSplit Range

• Em certas aplicações, uma única malha de controle de fluxo pode não garantir um bom desempenho do sistema em uma grande faixa de operação;

• Controle de fluxo do tipo Split RangeSplit Range usa dois controladores (um com uma válvula de controle pequena e o outro com uma válvula de controle grande), ambos em paralelo;

• Para fluxos pequenos, a válvula grande é fechada e a válvula pequena garante um controle de fluxo de boa qualidade;

• Para grandes fluxos, ambas as válvulas estão abertas.

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Controle Controle Split Range – Exemplo 1Split Range – Exemplo 1

FT

FT

FC

FC

Total Flow Rate

Sig

nal t

o C

ontr

ol V

alve

(%

)

Larger ControlValve

Smaller ControlValve

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Controle Controle Split Range – Exemplo 2Split Range – Exemplo 2

TT

CoolingWater

Steam

Split-RangeTemperature

Controller

TT TC

RSP

Controle de Temperatura Split RangeSplit Range

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Controle Controle Split Range – Exemplo 2Split Range – Exemplo 2

Controle de Temperatura Split RangeSplit Range

0

20

40

60

80

100

Error from Setpoint for Jacket Temperature

Sig

nal t

o C

ontr

ol V

alve

(%

)

SteamCooling Water

T > Tref

ResfriarT < Tref

Aquecer

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CONTROLE CONTROLE INFERENCIAL, INFERENCIAL,

ROBUSTO E ROBUSTO E ADAPTATIVOADAPTATIVO

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Controle InferencialControle Inferencial

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Controle InferencialControle Inferencial

• Pela monitoração de variáveis secundárias é possível inferir a variável primária, geralmente uma medida da qualidade do produto;

• Os estimadores de inferência podem ser por equações de relação;

• O uso de Redes Neurais tem tido sucesso;• Um exemplo típico é o controle de composição.

Em misturas binárias em fase vapor, esta composição pode ser determinada a partir da pressão e da temperatura por meio de uma equação de estado.

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Controle AdaptativoControle Adaptativo

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Controle AdaptativoControle Adaptativo

• Os parâmetros do modelo são atualizados periodicamente;

• Os parâmetros atualizados são então usados pelo controlador;

• São comercialmente disponíveis controladores PID com auto-sintonia;

• Uso de modelos não-lineares: redes neurais, séries temporais não-lineares.

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Controle Preditivo com Controle Preditivo com RestriçõesRestrições

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Controle Preditivo com RestriçõesControle Preditivo com Restrições

• Controladores PID não são adequados para sistemas com grandes atrasos;

• Controladores preditivos são uma boa alternativa;

• Controle Preditivo Generalizado (GPC) é largamente usado na indústria;

• No GPC o cálculo do sinal de controle é um problema de otimização, onde objetivos econômicos e restrições (limites em fluxos, pressões, temperaturas, emissões na atmosfera, etc) podem ser incluídos na formulação do problema.

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Controle RobustoControle Robusto

• Quantificação das incertezas no modelo “nominal” do processo (faixa de operação);

• Projeto de um controlador que deve manter a estabilidade, bem como um desempenho especificado sobre a faixa de condições de operação.

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Obrigado pela Atenção !!!Obrigado pela Atenção !!!