indústria do petróleo (completo)

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Acadêmicos: Ana Paula Elis Josomar Marcel Marcelo

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Page 1: Indústria do Petróleo (completo)

Acadêmicos: Ana PaulaElis

JosomarMarcel

Marcelo

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O Balanço de Pagamentos e a Importação/Exportação

Balanço de Pagamentos;

Entrada e Saída de Divisas;

A,B,C,D,E – A) Transações Correntes:

1,2,3 – 1) Balança Comercial;

Exportações e Importações;

Superávit e Déficit;

(BANCO CENTRAL DO BRASIL – BALANÇO DE PAGAMENTO)

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Histórico BalançaComercial

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Quadro atual - Balança Comercial

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Dados: www.anp.gov.br/

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História

1. Primeira sondagem realizada na tentativa para encontrarpetróleo foi entre 1892-1896, no estado de São Paulo, porEugênio Ferreira Camargo;

2. Foi apenas em 1939, em Lobato (BA) no recôncavoBaiano, que o engenheiro Manoel Ignácio Bastos realizouuma sondagem e encontrou petróleo.

3. 1930-1945, era Vargas: Petróleo exclusivo da União(34);

4. 1946-1950, Eurico Gaspar Dutra: (46) – Manter relaçõescom os estados estrangeiros;

5. 1953, governo Gelulista: Monopólio estatal do PetróleoBrasileiro S.A. – Petrobrás;

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Primeiro choque – 1973Guerra do Yom Kippur

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Segundo choque – 1979Revolução Iraniana

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Primeiro “Contra-choque” – 1986Oferta e demanda

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Segundo “Contra-choque”

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Descoberta do Pré-sal

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Estagnação da Demanda

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Instabilidade Política na Líbia

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Um pouco do panorama geral da PETROBRÁS

Ganhos

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O que são os Royalties?

Se refere a uma importância cobrada pelo proprietário deuma patente de produto, processo de produção, marca,entre outros, ou pelo autor de uma obra, para permitirseu uso ou comercialização. No caso do petróleo,os royalties são cobrados das concessionárias queexploram a matéria-prima, de acordo com suaquantidade. O valor arrecadado fica com o poderpúblico. Segundo a atual legislação brasileira, estados emunicípios produtores – além da União – têm direito àmaioria absoluta dos royalties do petróleo. A divisão atualé de 40% para a União, 22,5% para estados e 30% para osmunicípios produtores. Os 7,5% restantes sãodistribuídos para todos os municípios e estados dafederação. (SENADO, 2012)

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Vendas

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Produção

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Investimentos

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Dívidas

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• 2006(PASADENA) –US$360M(42,5M) Contrato de 50%;

• Atender o M. Externo;• Put Option e Marlim;• 820,5 Milhões;• Totalizando US$1,18

Bilhões;

http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/03/entenda-compra-da-refinaria-de-pasadena-pela-petrobras.html

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Funcionários

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Valor de Mercado 2003-2013

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Cotação na Bolsa de Valores de SP

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3. Funcionamento da Indústria3.1 Processos de Refino

1ª Etapa: separação gás-óleo-água livre é realizada emseparadores trifásicos, onde essas três substâncias, com diferentes densidades são separadas por ação da gravidade.

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São muitas as aplicações dos derivados do petróleo. Alguns derivados já saem da refinaria prontos para serem “consumidos”, sendo comercializados diretamente para distribuidores e consumidores. Outros derivados servirão ainda como matérias primas de várias indústrias, para a produção de outros artigos (os produtos finais).

3.1 Processos de Refino

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Os derivados energéticos são também chamados de combustíveis. Eles geram energia térmica (calor ou luz) ao entrar em combustão. Uma refinaria de petróleo pode produzir os seguintes derivados energéticos ou combustíveis :

Gás Combustível;

Gás Liquefeito de Petróleo (GLP);

Gasolina;

Querosene;

Óleo Diesel;

Óleo Combustível;

Coque (utilizado em indústria de cimento e aço).

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Além dos derivados energéticos, existem outros com aplicações não-energéticas. São eles:

a) Nafta e Gasóleos;

b) Lubrificantes;

c) Asfalto;

d) Solventes domésticos e industriais, como aguarrás, querosene, etc;

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Uma refinaria é constituída de diversas unidades de processamento, com o objetivo de suprir derivados em quantidade e qualidade especificadas:

Os objetivos básicos de uma refinaria:

• Produção de combustíveis e matérias-primas petroquímicas;

• Produção de lubrificantes básicos e parafinas

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Produção de combustíveis e matérias-primas petroquímicas:

Constitui a maioria dos objetivos, uma vez que a demanda por combustíveis é muito maior que a de outros produtos. Aqui, é fundamental a produção em larga escala de frações destinadas à obtenção de GLP, gasolina, diesel, querosene e óleo combustível, dentre outros

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Produção de lubrificantes básicos e parafinas:

Objetivo é a maximização de frações básicas lubrificantes e parafinas. Estes produtos têm valores agregados cerca de duas a três vezes muito maiores que os combustíveis e conferem alta rentabilidade aos refinadores, embora os investimentos sejam também maiores.

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Quatro grupos:

1. Processos de separação;

2. Processos de conversão;

3. Processos de tratamento;

4. Processos auxiliares;

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1) Processos de Separação

São de natureza física e têm por objetivo desagregar o petróleo em suas frações básicas, ou processar uma fração previamente produzida, no sentido de retirar dela um grupo específico de compostos.

Os agentes responsáveis por estas operações são físicos, por ação de energia (na forma de modificações de temperatura e/ou pressão) ou de massa (na forma de relações de solubilidade a solventes) sobre o petróleo.

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Destilação fracionada;

Destilação a vácuo;

Desasfaltação a propano;

Desaromatização a furfural;

Desparafinação a MIBC;

Desoleificação a MIBC;

Extração de aromáticos;

Adsorção de parafinas lineares

1) Processos de Separação

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Destilação É um processo de separação dos componentes de uma mistura de líquidos miscíveis, baseado na diferença das temperaturas de ebulição de seus componentes individuais.

A destilação pode ser feita em várias etapas e em diferentes níveis de pressão, conforme o objetivo que se deseje. Nesse caso, o objetivo é o seu desmembramento nas frações básicas do refino, a saber: gás combustível, gás liquefeito, nafta, querosene, gasóleo atmosférico (óleo diesel), gasóleo de vácuo e resíduo de vácuo. É o principal processo, a partir do qual os demais são alimentados. (ELIE ABADIE, 2002)

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2) Processos de Conversão

São de natureza química e visam alterar profundamente a constituição molecular de uma dada fração. Isto pode ser conseguido através de reações de quebra, reagrupamento ou reestruturação molecular.

As reações específicas de cada processo são conseguidas por ação conjunta de temperatura e pressão , sendo bastante frequente também a presença de um catalisador.

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Processos Térmicos:

Craqueamento térmico;

Viscorredução;

Coqueamento retardado;

Processos Catalíticos:

Craqueamento catalítico;

Hidrocraqueamento catalítico;

Hidrocaqueamento catalítico brando;

Alcoilação ou alquilação catalítica;

Reforma catalítica

2) Processos de Conversão

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O Craqueamento térmico, tem por finalidade quebrar moléculas presentes no gasóleo de vácuo ou no resíduo atmosférico, por meio de elevadas temperaturas e pressões, visando obter-se principalmente gasolina e GLP. Gera também, como subprodutos, gás combustível, óleo leve (diesel de craqueamento) e óleo residual, além da formação de coque.

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O Craqueamento catalítico é um processo de quebra molecular. Sua carga é uma mistura de gasóleo de vácuo e óleo desasfaltado, que, submetida a condições bastante severas em presença do catalisador, é transformada em várias outras frações mais leves, produzindo gás combustível, gás liqüefeito, nafta, gasóleo leve (diesel de craqueamento) e gasóleo pesado de craqueamento (óleo combustível).

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A Reformação catalítica, tem por objetivo principal transformar uma nafta de destilação direta, rica em hidrocarbonetos parafínicos, em outra, rica em hidrocarbonetos aromáticos.

O principal produto do processo é a nafta de reforma, porém, outras frações são geradas em menores quantidades, tais como gás liquefeito, gás combustível, gás ácido e uma corrente rica em hidrogênio.

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3) Processos de Tratamento

As frações obtidas nos processos de separação e conversão contêm impurezas presentes na forma de compostos de enxofre e nitrogênio que confere propriedades indesejáveis como corrosividade, acidez, odor desagradável, alteração de cor e formação de substâncias poluentes.

O processo de tratamento , de natureza química, é, portanto empregado com o objetivo de melhorar a qualidade dos produtos através da redução dessas impurezas, sem causar profundas modificações nas frações.

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3) Processos de Tratamento

Tratamento cáustico

Tratamento Merox

Tratamento Bender

Tratamento DEA

Hidrotratamento (HDT)

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O tratamento cáustico consiste numa lavagem da fração de petróleo por uma solução aquosa de NaOH ou de KOH. O objetivo deste tratamento é a eliminação de compostos ácidos de enxofre, tais como o H2S e mercaptansde baixas massas molares. O processo consegue remover também, porém em menor quantidade, cianetos e fenóis, compostos que normalmente estão presentes na nafta de craqueamento.

Uma das desvantagens do processo é o elevado consumo de soda cáustica e a geração de grandes volumes de resíduo (soda gasta). (ELIE ABADIE, 2002)

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O tratamento Merox consiste numa lavagem cáustica, que tem como vantagem a regeneração da soda cáustica consumida no processo, reduzindo substancialmente o custo operacional. Em função dessa regeneração, produzem-se dissulfetos, que, conforme a opção adotada, podem ou não ser retirados da fração tratada.

Suas limitações e aplicações são idênticas àquelas vistas para o tratamento cáustico, e, da mesma maneira, trabalha em baixas condições de temperatura e pressão.

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O tratamento DEA (Di-Etanol-Amina) é um processo específico para remoção do H2S do gás natural, do gás combustível e do gás liquefeito. Remove também o dióxido de carbono (CO2), que eventualmente possa estar presente na corrente gasosa.

A grande vantagem deste tratamento consiste em sua capacidade de regenerar a DEA que removeu o H2S e/ou o CO2, produzindo uma corrente de gás ácido, bastante rica em enxofre.

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4) Processos Auxiliares

Tem como objetivo de fornecer insumos para possibilitar a operação ou efetuar o tratamento de rejeitos dos outros tipos de processo já citados.

Dois processos básicos são realizados:

Geração de hidrogênio, como matéria-prima para as unidades de hidroprocessamento;

Recuperação de enxofre, produzido a partir da combustão de gases ricos em H2S

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Representa a transformação de subprodutos do refino do petróleo bruto - nafta ou gás natural - em bens de consumo e industriais utilizados para diversas finalidades.

PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÃO

3.2 Petroquímica

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Cadeia Petroquímica

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CRAQUEAMENTO

ToluenoXileno

CatalíticoAromáticos

TérmicoOlefinas

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Craqueamento

Craqueamento térmico

Realizado em altas temperaturas, próximas a 400 ºC. Quando as atinge, as ligações químicas dos triglicerídeos se rompem, formando moléculas menores

Craqueamento catalítico

Quebra das grandes moléculas em moléculas menores, utilizando catalisadores, que influenciaram na distribuição dos produtos finais.

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Polimerização

CompressãoAdição de catalizadores

Descompressão

Adição de aditivos(características finais das resinas)

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O processo de produção do polietileno e dopolipropileno, geralmente, consiste na compressão doetileno e do propeno num reator de alta pressão.

Catalizadores são então preparados para apolimerização do processo, que resulta na produção depolietileno e polipropileno.

Depois do processo de polimerização, ospolímeros entram na fase de descompressão, durante oqual aditivos são inseridos para proporcionar ascaracterísticas finais das resinas de polietileno e depolipropileno.

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Produtos Finais

Extrusão; Moldagem por injeção; Moldagem por sopro; Moldagem por compressão.

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ExtrusãoO termoplástico é previamente aquecido, compactado, amolecido e,

na forma de fluido viscoso, é inserido em uma matriz, onde se solidifica por meio de ventiladores ou água. Este método permite a fabricação de peças plásticas de boa qualidade, sendo a técnica mais utilizada atualmente. É um processo contínuo, com alta produtividade. Filmes plásticos e sacolas são fabricados pelo processo de extrusão.

Moldagem por injeçãoA parte mais importante da máquina é o molde, que tem a forma oca

do objeto a ser formado. O termoplástico, usualmente na forma de grânulos, é aquecido e empurrado por alta pressão para dentro do molde. O contato com as paredes resfriadas do molde provoca a solidificação do material na forma desejada. Quando o plástico resfria, o molde é aberto e o objeto pronto é ejetado. Este processo é usado para fabricar produtos como embalagens de manteiga, potes de iogurtes e tampas.

Produtos Finais

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Moldagem por soproÉ um processo usado em conjunto com a

moldagem por extrusão ou a moldagem por injeção. Permite a fabricação de peças ocas, como garrafas. Sua vantagem é a capacidade de produzir peças de paredes finas sem a necessidade de unir duas ou mais partes moldadas.

Moldagem por compressãoÉ o método mais antigo. Uma quantidade

determinada de polímeros e aditivos é colocada entre a fêmea e o macho de um molde; o molde é fechado e submetido a aquecimento e pressão. Este método é usado para produzir plásticos termorrígidos.

Produtos Finais

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Refinarias de petróleo utilizam e geram uma grande quantidade de compostos químicos.

4. Principais Poluentes

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Emissões atmosféricas

Incluem:

- emissões fugitivas;

- emissões geradas pela queima de combustíveis nosaquecedores de processo e nas caldeiras;

- emissões das unidades de processo.

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São exemplos de poluentes atmosféricos emitidospor uma refinaria de petróleo:

- SOx (óxidos de enxofre);

- NOx (óxidos de nitrogênio);

- CO (monóxido de carbono);

- Material particulado;

- Amônia (NH3).

4. Principais Poluentes

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Efluentes Líquidos

As refinarias são grandes consumidoras de água,gerando, em contrapartida, grandes quantidades dedespejos líquidos, alguns de difícil tratamento.

Os efluentes hídricos gerados nas refinarias variamgrandemente em quantidade e em qualidade, em funçãodo tipo de petróleo processado, das unidades deprocessamento que compõem a refinaria em questão, eda forma de operação dessas unidades.

Page 66: Indústria do Petróleo (completo)

Dessalinização do Óleo Cru

Os efluentes oriundos da etapa de dessalinização doóleo cru, seja ela promovida através de meios químicosou eletrostáticos, possuem alta DBO, alta DQO, contêmóleo livre e emulsionado, amônia, fenóis, sólidos emsuspensão e altos teores de cloreto.

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Fracionamento

Os efluentes das etapas de destilação são gerados notopo dos fracionadores, e contêm altos teores de sulfetos,óleo, cloretos e fenóis.

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Craqueamento Térmico

Os efluentes são gerados nos acumuladores dofracionador e contêm óleo, amônia, fenol e sulfetos. Esseefluente é extremamente alcalino.

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Craqueamento Catalítico

O efluente do craqueamento catalítico é gerado nosretificadores a vapor e nos topos dos fracionadores. Essaé uma das etapas que produz maior quantidade deáguas salinas. Esse efluente é alcalino, possui altas DBOe DQO e contém óleo, sulfetos, amônia e fenol.

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Resíduos Sólidos

Os resíduos sólidos são gerados em muitos dosprocessos de refino e em operações de manuseio dopetróleo, assim como na etapa do tratamento deefluentes.

Tais resíduos normalmente são gerados sob aforma de lodos, catalisadores de processo exaustos,cinzas de incineradores e borras de filtração.

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Os constituintes típicos incluem elementosquímicos tóxicos tais como arsênio, cádmio, cromo,chumbo, bário, mercúrio, selênio e prata, compostosorgânicos como as bifenilas policloradas (BPC's),hidrocarbonetos halogenados, hidrocarbonetospoliaromáticos (HPA's) e compostos inorgânicoscomo amônia e ácido sulfídrico.

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- Sedimento dos Tanques de Armazenamento do petróleo cru, da gasolina e óleo residual;

- Catalisador do Craqueamento Catalítico.

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Acidentes

Liberação de gases inflamáveis e/ou explosivos para aatmosfera, em consequência de furos ou rupturas emtubulações;

Liberação de gases tóxicos para a atmosfera;

Vazamentos de líquidos/aerossóis, com formação depoça ou jato de fogo;

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Explosões de equipamentos devidas à entrada de ar nossistemas que contenham hidrocarbonetos aquecidos;

Explosões de equipamentos devidas à entrada dehidrocarbonetos em sistemas de ar e/ou vapor;

Explosões de vapor devidas ao contato de produtosultraviscosos quentes com a água;

Derramamentos de óleo, com consequente contaminaçãodo corpo hídrico receptor.

Page 78: Indústria do Petróleo (completo)

A multiplicidade de processos utilizados e de produtos

obtidos na indústria petroquímica nos dá uma visão da complexidade do problema dos efluentes nela gerados.

Petroquímica

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Efluentes líquidos

A geração de efluentes líquidos nas unidadespetroquímicas geralmente pode ser categorizada daseguinte forma:

• a) águas residuárias contendo a matéria-prima principalou produto;

• b) águas residuárias contendo subprodutos produzidosdurante as reações;

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c) provenientes de derrames, fugas por gotejamentos eoutros, lavagem; de reatores ou pontos detransbordamento;

d) provenientes de torres de resfriamento, dacondensação de vapor, de água de lavagem geral;

e) provenientes de águas pluviais.

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São exemplos de alguns dos mais comunsefluentes líquidos encontrados na indústriapetroquímica:

• Efluente de sistema de água de resfriamentoEsse efluente possui características

inorgânicas e é uma das maiores drenagenscontínuas da indústria petroquímica.

• Efluente de sistema de geração de vaporEsse efluente possui características

inorgânicas com qualidade relativamente boa e,também, gera uma vazão que contribuisignificativamente para os sistemas de efluenteslíquidos da indústria petroquímica.

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• Drenagem de água de processo

Devido ao contato íntimo entre a água e oscompostos orgânicos, o efluente dessa drenagem possuicaracterísticas orgânicas e, por isso, tem que serdescartado para o sistema de efluente orgânico.

• Condensado de purgador

Os purgadores instalados em diversos pontos natubulação descarregam toda vez que há acúmulo decondensado no seu interior. Esta drenagem intermitenteé direcionada para o sistema de efluente mais próximo,seja orgânico ou não contaminado, apesar da suacomposição inorgânica.

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Efluentes ácidos, típicos de processamento petroquímico

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Resíduos sólidos

As plantas petroquímicas geram resíduos sólidose lodo, alguns dos quais podem ser consideradosperigosos por causa da presença de compostosorgânicos tóxicos e de metais pesados. Rejeitoscáusticos e outros resíduos perigosos podem sergerados em quantidades significativas.

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Como exemplo, temos os resíduos de destilaçãoassociados com as unidades que produzem:

- Acetaldeído, acetonitrila, cloreto de benzila,tetracloreto do carbono, nitrobenzeno, tricloroetano,tricloroetileno, anilina, clorobenzenos, dimetil hidrazina,dibrometo de etileno, toluenodiamina, cloreto de etil,dicloreto de etileno e o cloreto de vinil.

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Emissões Atmosféricas

Na indústria petroquímica as emissõesgasosas são produto das emissões de fugas degases das bombas, válvulas, tanques dearmazenamento, operações de carga e descarga,e tratamento de efluentes industriais, são deespecial interesse devido a grande maioria doscompostos liberados no ar serem tóxicos oucancerígenos.

Page 87: Indústria do Petróleo (completo)

Uma unidade típica de craqueamento denafta de um complexo petroquímico liberaanualmente 2500 toneladas métricas de alcenos,como propileno e etileno.

Equipamentos como caldeiras, queimadores,processos de troca de calor e outrosequipamentos de processos como regeneradorescatalíticos por exemplo, liberam emissões dematerial particulado, monóxido de carbono,óxidos de nitrogênio e de enxofre.

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Os compostos orgânicos voláteis (COVs) são maisfugazes no ambiente e sua liberação depende dosprocessos de produção na planta petroquímica, damatéria-prima utilizada nos processos, do procedimentode manutenção dos equipamentos e tratamento deefluentes e das condições climáticas.

Page 89: Indústria do Petróleo (completo)

Emissões de COVs para alguns

processos petroquímicos.

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5. Tratamentos e Destinação

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Tratamentos físico-químicos

Os tratamentos mais comuns empregados nestasindústrias são em relação ao material particulado,como no caso da refinaria o principal emissor é osistema de craqueamento catalítico

Page 94: Indústria do Petróleo (completo)

Tratamentos físico-químicos

O tratamento deste material particulado se dá pela exclusão de partículas maiores do efluente gasoso e de substâncias como NOx, SOx, e outros.

Os ciclones e multiciclones obtêm uma eficiência de remoção de particulados em torno de 60% com um tempo de detenção relativamente baixo, fator decisivo para estas indústrias.

Page 95: Indústria do Petróleo (completo)

Tratamentos físico-químicos

As vantagens do sistema ciclone se dão pelacapacidade de receber vários tipos de efluentes ecom diferentes temperaturas e vazões.

Page 96: Indústria do Petróleo (completo)

Tratamentos físico-químicos

Desdo processo de craqueamento catalítico, alquilação, temos águas salinas, efluentes com alta DBO sendo liberados do sistema, águas para resfriamento e outros efluentes líquidos gerados no processo.

Page 97: Indústria do Petróleo (completo)

Tratamentos físico-químicos

Para o tratamento dos efluentes líquidos temos sistemas de lodos ativados obtendo alta eficiência, como valores superiores a 90% (GOMES, 2012).

Nos sistemas de lodo ativado há além do tratamento anaeróbio bacteriano convencional a recirculação do lodo para manter a comunidade de bactérias ativa na decomposição e com certa adaptação ao material que está sendo tratado.

Page 98: Indústria do Petróleo (completo)

Tratamentos físico-químicos

Os lodos ativados variam o tempo de detenção de acordo com o volume e a vazão de material que será tratado no digestor, em geral o tempo necessário do sistema é baixo quando se compara a outros processos.

Geralmente a água residuária dos processos petroquímicos contém alto teor de DBO e apresenta hidrocarbonetos orgânicos e alguns outros compostos que são facilmente degradados pelas bactérias.

Page 99: Indústria do Petróleo (completo)

Tratamentos físico-químicos

A principal falha do sistema de lodos ativados se dá quando há mudanças no efluente a ser tratado, pois há a necessidade da adaptação da comunidade bacteriana aos novos compostos inseridos no efluente.

Page 100: Indústria do Petróleo (completo)

Tratamentos físico-químicos

No tratamento dos resíduos sólidos gerados temos duas diferenças, os resíduos que podem ser reutilizados, vendidos como subprodutos ou reaproveitados no próprio processo e aqueles que precisam de uma destinação final.

Page 101: Indústria do Petróleo (completo)

Tratamentos físico-químicos

Para algumas águas de lavagem, elas podem ser recirculadas no processo, utilizadas para resfriamento de caldeiras.

Alguns resíduos como de gasolina, sedimentos de petróleo e diversos sedimentos gerados ao longo dos processos não apresentam reutilização dentro do próprio processo, sendo portanto em alguns casos vendidos como subprodutos para outras indústrias que os utilizam como matéria prima para alguma etapa de seus processos.

Page 102: Indústria do Petróleo (completo)

Tratamentos físico-químicos

Alguns resíduos gerados são classificados como perigosos e outros como não perigosos.

Resíduos não perigosos são destinados a aterros sanitários comumente, porém os considerados resíduos perigosos precisam ser separados de acordo com os riscos que apresentam e podem ser destinados a aterros especializados.

Page 103: Indústria do Petróleo (completo)

Tratamentos físico-químicos

A legislação a ser atendida no processo de destinação destes resíduos se embasa na lei 12.305/10, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, onde impõem as diretrizes para classificação de cada resíduo e a destinação correta de cada classe.

Page 104: Indústria do Petróleo (completo)

Tratamentos físico-químicos

As empresas petroquímicas respondem ao Conselho Nacional do Petróleo (CNP) e as resoluções dos padrões de emissão de cada estado para seus efluentes, como o IAP e ao CONAMA, resolução 430 de 2011.

Os efluentes das refinarias também devem apresentar os padrões de emissão do CONAMA na resolução 430/2011.

Page 105: Indústria do Petróleo (completo)

ELIE ABADIE (Paraná). Unicemp. Processo do Refino. Curso de

Formação de Operadores de Refinaria Processos de Refino, Curitiba, p.7-15, 2002. Disponível em: <http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apostilas/petrobras/processos_de_refino.pdf>. Acesso em: 08 nov. 2014

EMBRAPA. Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/>. Acesso: 14 out. 2014.

IBP – INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS. Disponível em: <http://200.189.102.61/SIEE/dashboard/PrecoMedioInternacionalDoPetroleo>. Acesso em 04 de novembro de 2014.

O GLOBO ECONOMIA. Disponível em:<http://oglobo.globo.com/infograficos/crise-do-petroleo/>. Acesso em 04 de novembro de 2014

6. Referências