a pessoa que cultua malei é feiticeiro

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A pessoa que cultua Malei é feiticeiro, exorcista, benzedeiro, necromante e curandeiro espiritual de terreiro de culto de Kimbanda. Afirma assim na gramática de kimbundu do profº José L. Quintão.No idioma africano Kim tem o significado de grão sacerdote, médico curandeiro de culto banto vindo de Angola, Kabinda, Moçambique e Kongo. E mbanda tem o significado de lugar ou cidade. Toda a pessoa que busca a anunciação e interpretação através dos fatos.Banto = do caf. ba ntu, homens s.m., grupo de idiomas africanos cuja flexão se faz por meio de prefixos e por conseguinte; homem de raça africana. É o intermediário entre os Deuses e os homens. Também encantador, bruxo, sacerdote e advinho. O nascimento da kimbanda no Brasil Quando os primeiros negros vieram pro Brasil de etnia Banta não puderam os sacerdotes trazerem consigo suas divindades e aqui se adaptaram o culto a contexto social, religioso e sincrético. Imagens de demônios de gesso de diferentes formas foram associadas aos Exus e até hoje erroneamente isso foi mantido por muitas instituições seja ela de Umbanda, Kimbanda ou mesclada. Os negros sacerdotes tinham uma vida previlegiada e certamente não permitiram a submissão dando continuidade ao seu culto de forma sigilosa e por vezes sincréticas. Observando a natureza de pensamento dos negros de origem Bantu. As nomeclaturas tiveram também origem no Brasil. obs: Trecho do livro: Kimbanda Malei Problemas que a kimbanda pode resolverAs pessoas buscam soluções para seus problemas. Contratam sacerdotes e sacerdotizas de diversas vertentes religiosas no intuito de obter êxito em suas vidas. Entretanto elas desconhecem que existe uma força dentro de si capaz de

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a pessoa que cultua malei e feiticeiro

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A pessoa que cultua Malei feiticeiro, exorcista, benzedeiro, necromante e curandeiro espiritual de terreiro de culto de Kimbanda. Afirma assim na gramtica de kimbundu do prof Jos L. Quinto.No idioma africano Kim tem o significado de gro sacerdote, mdico curandeiro de culto banto vindo de Angola, Kabinda, Moambique e Kongo. E mbanda tem o significado de lugar ou cidade. Toda a pessoa que busca a anunciao e interpretao atravs dos fatos.Banto = do caf. ba ntu, homens s.m., grupo de idiomas africanos cuja flexo se faz por meio de prefixos e por conseguinte; homem de raa africana. o intermedirio entre os Deuses e os homens. Tambm encantador, bruxo, sacerdote e advinho.

O nascimento da kimbanda no Brasil

Quando os primeiros negros vieram pro Brasil de etnia Banta no puderam os sacerdotes trazerem consigo suas divindades e aqui se adaptaram o culto a contexto social, religioso e sincrtico.

Imagens de demnios de gesso de diferentes formas foram associadas aos Exus e at hoje erroneamente isso foi mantido por muitas instituies seja ela de Umbanda, Kimbanda ou mesclada.

Os negros sacerdotes tinham uma vida previlegiada e certamente no permitiram a submisso dando continuidade ao seu culto de forma sigilosa e por vezes sincrticas.

Observando a natureza de pensamento dos negros de origem Bantu.

As nomeclaturas tiveram tambm origem no Brasil.

obs: Trecho do livro: Kimbanda Malei

Problemas que a kimbanda pode resolverAs pessoas buscam solues para seus problemas. Contratam sacerdotes e sacerdotizas de diversas vertentes religiosas no intuito de obter xito em suas vidas. Entretanto elas desconhecem que existe uma fora dentro de si capaz de realizar muitos desejos antes crendo no poder realiz-los.

aonde entra o ASSENTAMENTO de Exu e Pomba Gira dentro da Kimbanda MALEI. Que descrito no livro de Jos Maria Bottencourt chamado No reino dos Exus, a linha MALEI a mais poderosas de todas as linhas africanas.

Mas o que MALEI? Malei vem a ser o culto de kimbanda aonde a profundidade e complexidade do culto se restringe a essncia do segredo.

Aonde uma vez pactualizado voc pode realizar muitas coisas a qual esteja em planejamento.

Muitas pessoas oferecem iniciaes dentro desta linha sem nunca terem sido ritualizadas corretamente. Por tanto existe uma hierarquia e preceitos que somente os iniciados sabem quem realmente so feitos.

Atravs de ervas frescas, bebidas e elementos que compem esse assentamento se d incio as preparaes para receber o EXU e a POMBA GIRA.

Durante 7 dias haver o momento em que na frente de outro ASSENTAMENTO os espritos iro se manifestar at o momento do ritual aonde o sangue (mahenga) de animais ir tocar na pedra ritualizada (ritari) e dali sair uma fumaa diante dos olhos. Para que a pessoa veja o esprito ali nascer.

Os olhos do iniciado acorda para a realidade e ele passa a ter a mediunidade alm do natural ou que por ventura j o traga na infncia. E tudo que ocorre a sua volta a pessoa passa a perceber com muito mais clareza e clarividncia.

Ento situaes de negcios, amor e perigo, o esprito emite sinais como forma de aviso ou instintos a qual a pessoa passa a perceber e mudar sua rota e seu destino.

Uma pessoa no enriquece quando iniciada, mas seus planos e desejos passam a se tornam mais prximos e as realizaes so feitas conforme a fidelidade, amor e dedicao aos espritos.

Uma vez passado por provaes e perodos iniciticos. A pessoa pode sim desfrutar do que melhor a vida lhe oferece. Seja sexual com todos os desejos sejam apenas fantasias ou mesmo uma profundidade tntrica num orgsmo mais intenso e demorado. Seja no profissional estando melhor desempenhado seja em qualquer setor e na sade, pois h um tempo na vida que necessrios manter o elixir.

Tudo na vida existe um equilbrio e esses equilbrio perdido devido a falta do ser humano cultuar sua entidade.

Exu e Pomba Gira so cultuados dentro da kimbanda Malei sem imagens de gesso e tem a forma dbia de agir. So os melhores amigos e compadres, mas tambm so os piores inimigos.

Muitos perguntam: E a obrigao? muita responsabilidade.

Resp: Tudo na vida responsabilidade, viver j uma responsabilidade. Ento se 1 vez por ano voc no pode ofertar um leitozinho e 3 aves. Voc no tem competncia realmente nem para assumir um relacionamento, uma casa ou um bem.

Exemplo: Uma pessoa que deseja ter um animal de estimao e no pode nem ao menos dar alimentao certamente no o ter vivo.

Uma pessoa que quer um carro e quer que ele ande sem gasolina, no tem bom senso das coisas.

Ento no uma responsabilidade ao ponto de no se poder assumir.

Os fundamentos so diferentes do que vemos como kimbanda por a. Em geral praticam 'apenas' pro mal e nem sequer sabem como se lida com esses ancestrais.Esses ancestrais so em sua maioria nativos pelo fato da religio ser de origem brasileira e os nomes foram apenas uma corruptela dos cultos africanos yorubanos e bantu.Os conceitos acerca dos cultos afro-brasileiros ficaram obsoletos com o advento da internet, proporcionando assim uma pessoa comum poder ter acesso a informaes confiveis dentro de um estudo srio.Existem sites que descrevem as pomba giras e os exus como algum que j viveu em algum lugar. Mas no uma verdade absoluta. Pois cada pessoa carrega um casal de ancestral diferente.Assim, as pessoas com bom senso puderam separar joio de trigo.Exemplo claro de mistificao a famosa festa de exu. Vemos descaradamente pessoas bebendo cerveja gelada (bebida de Ogum), champagnhe em bandinho com gelo e por fim exu bebendo whisky com gelo e posando pra foto.Quo deplorvel as pessoas usarem de uma entidade para suas falhas humanas e falta de responsabilidade respeito com eles. Alm de sacerdotes que iniciam as pessoas e no as repreendem quando vem estes tipos de atitudes em casa alheias.A Kimbanda Malei foge desses tipos de crenas e atitudes fora da realidade espiritual a qual se manifestam os espritos.A fraqueza desses indivduos chega a beira da imoralidade. O poder que cada um diz ter s manifestado atravs de sua maldade e no se v crescimento em suas vidas repletas de problemas de diversas naturezas.

Muitos podem usar de subterfrgio e se dizerem iniciados na Malei, mas no somente aqueles que o so sabem quem so, o resto propaganda ilusria para enganar os incautos.

Ser da Malei mais que estar dentro de uma cultura afro-brasileira e sim estar perto da essncia da manifestao verdadeira aonde os espritos provam que esto na terra com a VERDADE e no jogo de palavras psicolgicas para impressionar.Aquele que est dentro tem uma viso previlegiada da vida.Dentro do culto que muitos insistem em dizer que apenas pro mal. Mas no sabem nem mesmo a origem de cada termo empregado no cotidiano para descrever a realidade, exemplo:

A palavra 'demnio' vem do grego Daimon que quer dizer 'enviado' dos deuses do Olimpo e nada tem haver com o conceito judaico cristo de maldade. Eles sim so fruto de imaginaes absurdas como no tempo medieval a qual uma doena era tratada como coisa do diabo. Daimon uma manifestao dbia, ou seja, boa e m dependendo da ndole daquele que o invoca e seus princpios.Daimon o mesmo que 'Malak' que a palavra em hebraico para denominar 'anjo'. Sendo assim o ancestral que ali se manifesta pode ocupar a hierarquia espiritual conforme assentado.Esses assentamentos so recipiente aonde moram os espritos e que por ali voc pode manifestar seus desejos e ofertas.Porque sobresai sobre demais cultos? Pela complexidade com a qual preparado o fundamento diferentes de demais linhas e por elementos desconhecidos da maioria dos sacerdotes.Partindo do princpio de que voc tem boa ndole, certamente os espritos manifestaro em desejos conforme seu carter. Por isso muitos que no souberam 'levar' o culto segundo suas crenas errneas de que EXU sempre e apenas por mal.Na Umbanda costumam apenas 'despachar' EXU, mas Exu nunca se despacha, nunca se despacha um elemento que s pode nos beneficiar. Basta observar que pela crena crist, fomos condicionados a imaginar que Exu numa gira de Umbanda esquerda, como se fosse um plo apenas negativo e direita as entidades umbandsticas, afinal Umbanda tambm um culto brasileiro calcado em influncias esotricas, kardecistas, crists e de ndios tupiniquins.Como se iniciar?Primeiramente: No inicio menores de idade e pessoas que no tem responsabilidades. Pois mesmo voc pagando, saber que 1 vez por ano, suas obrigaes religiosas devem ser cumpridas assim como qualquer outro culto afro-brasileiro.Segundo: Manter segredo de seus rituais exitos. E acima de tudo fidelidade ao que se deseja cultuar.Infelizmente a sociedade est repleta de informaes errneas acerca da Kimbanda e a discriminao ainda evidente.Terceiro: Passado o perodo dos rituais e obrigaes anuais, se houver possibilidade e for do desejo da pessoa levar seus assentamentos para sua casa, deve-se agir da seguinte forma:- Fazer uma pequena casa de alvenaria com teto para abrigar os Exus, pois esta ser sua moradia.A base para se manter sempre ser as bebidas, entre elas; cachaa, vinho e champagnhe.

A Kimbanda tem 7 linhas fora a paralela e essa decodificao segue conforme so a apresentao dos assentamentos pelos seus sacerdotes em seus iniciados.Em sua maioria os adeptos so da 'kimbanda das almas' e muitos desconhecem a origem de sua linha.A Kimbanda rege muito a sexualidade dos adeptos, assim como vcios dos mais diversos.Os ritos so divididos em 4 fases:

1 - Rito de iniciao onde o adepto ajoelhado no momento do sacrifcio deixa suas mos e ps derramadosem sangue sem que o sangue toque sua cabea.Aps de uma semana, vem o momento do juramento e aliana para com a entidade.2 - Aps 1 ano de iniciado, vem o rito de cortes corporais onde o iniciado permite o EXU montar no mdium de uma forma mais coesa e intensa. Antes ainda possvel a mediunidade permitir a incorporao, entretanto aps esse rito, o mdium est mais apto aos atos ps-ofertas putrefadas.3 - Cortes corporais introduzindo elementos dos ritos de Kimbanda Malei.4 - Aps 7 anos a preparao para que o mdium possa seguir seus ritos desenvolvidos dentro do aprendizado da Malei e por fim poder iniciar outros adeptos.Aprender como cultuar os mortos de forma mais eficaz, podendo eles trazer o bem em horas.

Pode um sacerdote de Candombl ou de Umbanda se iniciar na Kimbanda Malei?Sim, pode sim, entretando os ritos devem ser separados e independentes. No confundido cada culto.Os rituais procedem conforme so ritos respeitando a hierarquia sacerdotal e cultural dentro do proposto.

Pode um kimbandeiro se tornar da Kimbanda Malei?

Pode sim e os ritos so mudados, entretanto ao analisar alguns tens que compe os assentamentos, nada despachado e sim acrescentado para que o EXU possa da melhor forma trazer os desejos e objetivos realizados com maior eficcia.Quando um assentamento j possu imagens de gesso, no se despachado, pois o respeito com o esprito ainda mantido, pelo fato de o mesmo ter sido j 'montado' assim. Entretanto conforme os anos se passam pela forma como se cultua a Malei, o gesso ir se deteriorar, mas no substitudo por outra imagem de gesso.A forma j est em outro elemento dentro do assentamento.

Pode uma pessoa comum solicitar 'trabalhos' dentro da Kimbanda Malei?

Sim, desde que no se faa promessas.

Pode se cultuar um Exu na mesma linha de Elegua sem estar dentro da Malei?

At pode ser, desde que a pessoa saiba que uma vez despachado. O esprito no ir mais atender seus pedidos e sua vida torna a ser a mesma que antes era.

Uma pessoa fica rica entrando pra Kimbanda Malei?

Seria demaggico descrever que a pessoa ficaria rica. Entretanto pessoas que tem ambio e saber usar a cabea para poder dentro dos seus planejamentos projetar uma riqueza futura, possvel sim.Desde que a pessoa no fique sentada esperando achando que o esprito ir trazer dos ces a riqueza.A vida da pessoa que uma vez com fidelidade e perceverana sempre ser benfica e se o carma for suave muito mais prspera do que se espera.O esprito ir fazer seu crescimento profissional, espiritual e amoroso da forma como nunca antes havia vivenciado.

Exus dentro da KimbandaSegue alguns:

Trinca Ferro da Almas um exu dos trilhos, responde tanto no mato quanto trilhos do trem.

Exu Quebra Galho

o segundo comandado doExu Kalunga.Possui vrios poderes, principalmente nas matas.A sua presena logo sentida pelos estalos dos galhos.Tambm exerce forte domnio sobre as mulheres,incitando-as prostituio. a entidade mais solicitadaneste particular.Os trabalhos para separao ou amarrao,so feitos num boneco de madeiratosca e entregue a esse poderoso Mavambo.Excelente para casamentos em pessoasdo mesmo sexo.Este esprito tem dubiedade sendodurante 6 meses masculino e 6 mesesfeminino.

Oferenda: Milho torrado, 1 coxa de porco assada,7 gomos de tangerina, 7 bananas, 1 bife de gado,6 velas brancas e 1 vermelha.Um cravo vermelho e 2 rosas.Farinha de milho no azeite de dend.Uma cachaa, mel, 7 charutos.Entragar debaixo da rvore enorme efrondosa.

Questo da fraude nas manifestaes fsicas do crculo Goligher///Exus na Quimbanda I// Catimb

Tdas as experincias aqui relatadas s tm valor, por serem os movimentos de mesa,levitaes,pancadasetc., verdadeiros, isto , independentes daao_fraudulenta_do_mdiumoumembros_do_crculo. E entendo por ao fraudulenta, no somente a trapaa consciente, como tambm a inconsciente; realmente, existem casos em que o mdium emprega, mais ou menos conscientemente, meios assimilveis fraude, para obter os fenmenos. Exporei aqui alguns fatos, demonstrando que os fenmenos docrculo Goligherso autnticos e no so devidos, de forma alguma, a trapaas conscientes ou inconscientes domdiume dos assistentes. 1) O mdium e os seus, so pessoas ntegras, religiosas, de ideais elevados. So incapazes de praticar uma ao m nas coisas mnimas da vida. Vem os fenmenos como determinados a provar que avida continua depois da morte, o que hoje uma realidade absoluta para les. 2) As sesses so consideradas como atos religiosos. Comeam e terminam com uma prece. No tolerada a falta de decro. 3) Todos os membros do crculo so meus amigos pessoais e os freqento intimamente h trs anos. Conheo a fundo sua concepo da vida, suas particularidades de carter, integridade perfeita e sua opinio sbre os fenmenos. 4) O mdium o membro menos entusiasta ao circulo. ASrta. Kathleen a nica a no dar importncia aos fenmenos em si, no obstante interessar-se por minhas experincias. Creio que se presta a ser mdium, mais por obrigao para com os outros do que para sua prpria satisfao. 5) Sendo o mdium pessoa particular, nada pede. Nunca paguei um vintm pelas sesses que me concedeu. ASrta. Kathleen muito pouco inclinada a considerar sua mediunidade um valor comercial.(*) 6) No existem sesses sem luz. Esta, em geral, suficientemente forte (quando os olhos j se tiverem habituado luz vermelha) para que sejam vistos, nitidamente, os assistentes. De preferncia, suave, abastecida por urna chama bastante grande de gs comum. O nico inconveniente que h, quando um corpo igual a uma mesa ou outro objeto qualquer, projeta sua sombra por sbre uma parte do solo. Quase sempre podemos distinguir claramente as mos dos assistentes. Alis, enquanto a mesa erguida, simples pedir-lhes que a elevem altura da cabea sem romper a corrente, de forma a estarmos seguros de que no exercem nenhuma influncia. O observador pode encontrar-se no interior do crculo nesse momento, e mover-se por tda a parte, exceto entre a mesa e o mdium, que a nica regio na sombra. Mas, mesmo com uma das mesas maiores, possvel, s vezes, ver perfeitamente em baixo e constatar a imobilidade dos ps, dos corpos e da corrente das mos durante alevitao. 7) Durante minhas pesquisas, o mdium esteve sempre consciente; qualquer espcie defraudeseria ento um ato deliberado.Mlle Kathleeninteressava-se em geral pelas experincias e preferia sse gnero de sesses ssesses_comuns_de_desenvolvimento. Divertia-me muitas vzes, observando o ardor com que seguia os fenmenos, visivelmente esquecida, nesse momento, de ser ela prpria a causa. 8) No importa que os assistentes calcem botas, sapatos, chinelos ou somente meias: o estrondo dosgolpessbre o assoalho, no ser de modo algum atenuado. Aps to grande rumor, foi observado a um ilustre visitante que ali se achava de passagem, que todos traziam escarpins de fltro e suas mos continuavam unidas.Mlle Kathleendescalou seus chinelos para demonstrar que no havia nenhuma substncia slida a dissimulada. 9) Grande nmero de pessoas foi convidada a tomar parte nas sesses. Creio poder afirmar que ningum dentre elas, cticos ou indiferentes, partiu sem estar seguro de ser afora_psquicauma realidade. Sem dvida, nem sempre o visitante est certo de que os fenmenos so obra de espritos desencarnados, mas pelo menos est convicto de serem les verdadeiros e de modo algum devidos ao normal do mdium ou dos membros do crculo. 10) Seria necessrio ver para crer na fora dos movimentos da mesa. Atinge s vzes, 50 quilos. Para reproduzi-Ias, seria necessrio que o mdium se servisse de seus ps, j que as mos e o corpo dos assistentes so nitidamente visveis. Ora, podemos provar que, mesmo que o mdium estivesse atirado em sua cadeira, as pernas estendidas e os ps a 50 cms, abaixo da mesa e tentasse mov-la, essafraudeseria imediatamente descoberta. Uma presso insignificante da mesa bastaria para impedi-lo; e j vimos que, mesmo um homem muito vigoroso, no o conseguiria. 11) Se o mdium se virasse sbre o espaldar de sua cadeira e tentasse erguer a mesa com os ps, no o poderia fazer a no ser por poucos instantes e sacudindo-a. Ora, as caractersticas da verdadeiralevitaoso completamente outras e distinguem-se nitidamente da falsa, a qual no pode sobreviver por longo tempo. 12) Despendi muitas horas no interior do crculo e ao seu redor. Coloquei instrumentos complicados sob a mesa, passei muitas vzes meu brao entre esta e o mdium, cujos ps e mos encontrei perfeitamente imveis durante todas aslevitaes. Finalmente, seMlle Kathleenquisesse fazer trapaa, por mais que tentasse, no poderia manter a mesa no ar enquanto meus instrumentes funcionassem e eu trabalhasse entre ela e a mesa. 13) Admitamos oembustee vejamos os fatos: Na experincia de nmero 50, uma grande balana de molas colocada sob a mesa, marca 13 quilos 600, no momento em que a mesa se encontra a 30 cms, acima do solo. Para conseguir ste resultado, um dos ps do mdium deveria erguer a mesa, enquanto o outro faria presso sbre a balana, coisa verdadeiramente impossvel, mesmo quando ajudamos o mdium, segurando seus braos para impedi-lo de cair. Suponhamos, no entanto, que o mdium o consiga; como explicar que com a mesma mesa e a mesma balana, o pso seja sempre o mesmo, crca de meia libra, tdas as inmeras vzes em que tentei a experincia? Como poderiaMlle Kathleencalcular exatamentea mesma presso? Como poderia exerc-la gradualmente, de maneira a que a mesa se atirasse no ar, exatamente no momento em que a balana marca 13 quilos e 600? Na exp. 46 (6) coloquei minha mo e parte do brao no estrado da balana, durante a levitao. Nada havia e tanto a levitao quanto o registro, no sofreram alterao. Vejamos as exp. 48 e 49. Os ps do mdium achavam-se prximos ao prego onde estava enganchado e dinammetro, sbre o assoalho. Eu mesmo l os coloquei e no se moveram.Houve trs fenmenos simultneos durante essas experincias: levitaco da mesa, funcionamento da balana e do dinammetro. Achava-me perto dste ltimo e minhas mos moviam-se continuamente diante dos ps do mdium e entre stes e a mesa. Alm disso, fizemos meia dzia de leituras, e estas pouco diferiam. As exp. 51 e 52 demonstram de forma concludente que, quando a mesa em levitao est sbre o estrado, ste s reage quando se encontra a 7 ou 8 cms do solo. Portanto, se o mdium faz trapaa, le ergue a mesa com um dos ps at esta altura, colocando ento seu outro p sbre o estrado, aumentando a presso medida que ste se eleva: processo absurdo, se fsse possvel. No o , pois o mdium deveria calcar naturalmente sbre o estrado, no momento em que ste se encontra mais abaixo; no esperaria que o mesmo se encontrasse a 7 cms. acima do solo para exercer uma presso que deveria ser exatamente de 840 grs. experincia 22 demonstra que o pso da mesa pode ser aumentado a tal ponto, que um homem vigoroso no pode ergu-la. Como poderia haver, trapaa, com uma mesa de prateleira simples e quatro ps? Uma prova usual imposta aos visitantes, faz-los segurar a mesa, enquanto se encontra suspensa a uma altura aproximada de 50 cms. a fim de impedi-la de voltar ao solo. No o conseguiro. Ora, impossvel obter este resultado comfraude, dadas as condies de nossas sesses. V-se nas exp. 84, 85, 86 e 87, que eu movia livremente os braos, mos e minhas varetas sob a mesa em levitao, isto sem encontrar nenhum corpo slido. Nas exp. 59 e 60, desloquei livremente os aparelhos no espao compreendido entre o mdium e a mesa, sem deixar de ver todo esse espao, assim como a mesa.Em resumo, trabalhei durante quase um ano debaixo e ao redor da mesa emlevitao; explorei todo o espao; observei claramente com meus olhos e por meio de instrumentos, tudo que havia de interessante; e agora posso afirmar que, todos os fenmenos levados a efeito nocirculo Goligher, so absolutamente verdicos em seus mnimos detalhes.Seu Belo, Satans, Exu, Diabo, Capeta, o Co, Demnio, so algumas formas de chamamento de seu Lcifer o rei das Trevas, do mal, porm sua falange organizada com muito rigor e dureza. Sua Alteza Lcifer, tambm apresenta-se numa Trindade, comandando o reino dos Exus, sendo: Lcifer, Belzebuth; Aschtaroth. Lcifer comandante supremo, d-se o direito de apresentar-se da maneira que desejar. Trajando capa preta com forro vermelho, possui dois chifres (cornos), um autntico cavalheiro, adora bebidas finas e bons charutos, apresentando-se sempre acompanhado de Pombo-Gira, possuindo dois auxiliares, Marab (Put Satanakia) e Mangueira (Agalieraps).Belzebuth, apresenta-se com formas monstruosas de bode ou bezerro, possuindo dois auxiliares, tranca-Ruas (Tarshimache) e Tiriri (Fleruti).Aschtaroth, Exu das sete Encruzilhadas, apresenta-se na forma de um homem normal muito bem vestido, dominando os caminhos que se cruzam, possuindo dois auxiliares, Veludo (Sagathana) e Exu dos Rios (Nesbiros).Marab - (Put Satanakia) - determinado a esse Ex, a fiscalizao do plano fsico, distribuindo ordens aod seus comandados. Apresenta-se como um autntico cavalheiro, dominando o francs, apreciando bebidas finas e os melhores charutos. Ex de gnio muito difcil, raramente apresenta-se em terreirosEx Mangueira - (Agalieraps) - Muito confundido com Marab, salvo pelo fato de quando est sendo incorporado expele o cheiro forte de enxofre, tambm de gnio muito dificil, necessrio recorrer a Entidades Superiores para sua retirada.Ex Tranca-Ruas - (Tarchimache) - grandioso Ex. Todo terreiro dever solicitar seus valorosos trabalhos antes de comear as sees. Sendo solicitado, guardar as porteiras dos terreiros com sua falange, contra os Quiumbas (Espritos Obcesores). Guardio dos recintos onde se pretica a Alta Magia, como na Umbanda. Devemos saudar a este Grande Ex. conhecido tambm como tranca Rua das Almas e Tranca Ruas de Emba.

Exus na Quimbanda II

Ex Tiriri - (Fleruty) - de grande fora para despachar trabalhos nas encruzilhadas, matas, rios, apresentando-se como um homem preto com deformao facial.Ex Veludo - (Sagathana) - bastante evocado na Quimbanda, principalmente na Magia Negra, atendendo com rapidez a quem recorre a sua proteo. Apresenta-se como um fino cavalheiro muito bem vestido, curiando bons conhaques e fumando bons charutos. sua presena facilmente notada, pois possui "ps de cabra", gostando de trabalhar com "as moas".Ex dos Rios - (Nesbiros) - companheiro de Veludo, domina as margens dos rios e confundido com um Caboclo de Penas, porm, usa vestimentas de penas negras e apresentando tambm, chifre. Comanda a Linha Mixta da Quimbanda.Ex Calunga - (Syrach) - comanda uma falange de 18 Exs, apresentando-se como um ano. Tambm chamado de Gnomo, Calunguinha, Duende ou Saci. Comanda mais quinze outros Exs, que so: Quebra-Galho, Pombo-Gira, Tranqueira, Sete Poeiras, Gira Mundo, Das Matas, Dos Cemitrios, Morcgo, Sete Portas, Sombra, Tranca Tudo, Pera negra, Capa preta e Marab.Exu Omul - Meu Pai, Atot, Meu Pai! No culto nag chamado de Abaluai ou Abalua. Senhor Supremo dos Cemitrios (Calunga menor), incumbido de zelar pelos mortos ali enterrados. Apresentando-se nos terreiros coberto por um lenol ou toalha branca, tendo que ser levantado por mdium de muita firmeza. Comandando uma das mais poderosas Linhas da Quimbanda, a Linha das Almas. Senhor de um grande poder, comparado apenas ao Maioral, "Seo Lcifer". Quando solicitado, trabalha para minimizar o sofrimento dos filhos, recebendo obrigaes, presentes e solicitaes no cruzeiro do cemitrio. possuindo dois grandes colaboradores, Exu Caveira e Exu da Meia-Noite.Exu Caveira - (Sergulath) - auxiliar direto de Ex Omul, seu brao direito, o guardio das porteiras dos cemitrios, onde devemos salvar seu Caveira. Transmite muito medo e respeito, nas sees e nas entregas. Apresenta-se com seu rosto na forma de uma caveira, no tendo hora certa para se apresentar, sendo por volta da meia-noite, o costumeiro. Lidera e tem sob seu comando sete Exus, a saber: Tata Caveira, Brasa, Pemba, Mar, Carangola, Arranca-Toco e Pago. Alm desses, comanda tambm Ex do Cheiro (Cheiroso) - (Aglasis) - que tem sob sua guarda outros quarenta e nove Exus.Ex da Meia-Noite (Hael) - especialista nas foras ocultas, decifrador de quaisquer idiomas ou letras, apresenta-se de capa preta e seus inconfundveis olhos de fogo e ps de cabra. Seu horrio a meia-noite da seu nome, neste momento, no se encerram as sees nos terreiros, pois Hael est de ronda. Dizem que So Cipriano, aprendeu de Hael tudo qe sabia em relao a Alta Magia, (Livro da Capa Preta). Lidera tambm sete Exs: Mirim, Pimenta, Mal, Sete Montanhas, Ganga, Kaminalo e Quiromb. Comanda ainda o Ex Curad (Meramael).Ag Pai Oxal; Sarav Pai Omolu, com licena Seu Tranca Ruas das Almas, Exu Caveira N e suas falanges para que atravs deste trabalho e da minha vivncia na Quimbanda poder aqui transmitir alguns pontos da Sagrada Lei de Quimbanda aos seus queridos filhos, meus irmos de f.

A Quimbanda no simplesmente mais uma das linhas existentes dentro dos cultos afro-brasileiros; suas influncias no so somente Bantu, Nag e Yorub, tambm abrangem em larga escala vrios aspectos da Religio Indgena, Catlica, o Espiritismo moderno, a alquimia, o estudo da natureza fundamental da realidade e Correntes Orientais.

importante lembrar que o sincretismo entre Exu e o Diabo existe, salvaguardando vrias confuses ao verificar que atualmente muitas pessoas pensam que a Quimbanda um culto satanista, tendo aquele sentimento de dualidade aonde as pessoas vem o bem e o mal em uma luta eterna confundindo a figura do Diabo com tudo de ruim sem lembrar que Ele j teve seu martrio e foi vencido por Deus que Quem determina o espectro e a liberdade de Suas aes desde o princpio dos tempos. O conceito de polaridades, positiva e negativa no se encaixa no plano material, aonde no quer dizer o mesmo que atitudes, positiva e negativa, principalmente tratando-se de energia pura. como disse o sbio preto velho Pai Maneco, falando da importncia dos Exus, apontou uma lmpada e disse: Aquela resultado do perfeito encontro entre o positivo e o negativo.

bom deixar claro tambm que o Exu da Quimbanda no o mesmo Exu do Candombl aonde Ele um Orix menor da cultura Yorub, o Exu da Quimbanda geralmente um Egum sendo que na maioria dos casos a Alma de algum que pertenceu ao culto, conscientemente ou no, e agora trabalha como mensageiro dos Orixs, como Exu; mais ou menos o mesmo que ocorre em outras Linhas e Bandas dedicadas a algum Orix, por exemplo como na Linha de Ogum trabalham Espritos de ndios e Negros que em vida foram guerreiros, usaram espada e de alguma forma pertenceram ao culto, como sabemos que Seu Ogum Sete Espadas e Ogum Sete Ponteiras do Mar no so o mesmo que o Orix maior Ogum.

Os Espritos, Exus, com os quais estamos tratando tiveram em sua maioria encarnaes aqui na Terra em finais do sculo XIX e princpios a meados do sculo XX, da vm as suas vestimentas e a forma de seu comportamento.

Ainda na questo do sincretismo muito importante frisar que os autores que at hoje discorreram sobre o assunto usaram um organograma bsico para apresentar o que muitos pensam ser a verdadeira organizao hierrquica da Quimbanda mas somente a cpia de um livro antigo de evocao e cultos diablicos da cultura ocidental que fala sobre os demnios, suas hierarquias e poderes, o Grimorium Verum. Considerando que este livro j existia muito antes do descobrimento do Brasil e que a Quimbanda como conhecemos uma religio brasileira afirmo que errado basear-se neste organograma como base para estudarmos este assunto porm no devemos esquec-lo pois os Exus, como ns, tiveram j vrias encarnaes, alguns inclusive viveram nos primrdios da nossa civilizao como por exemplo Exu Tata Caveira que foi um Sacerdote no Egito antigo ou inda mais longe Exu Caveira que a 30.000 anos atrs era um nmade bruxo e curandeiro, outrora estes Espritos j trabalharam no plano astral nesta mesma Linha e alguns at ajudaram a escrever o Grimorium.

A Umbanda no vive sem a Quimbanda, como a rvore no vive sem a copa ou sem a raiz, ento com base em estudos e prtica na Quimbanda podemos afirmar que o culto como o conhecemos o mesmo praticado na maior parte dos Terreiros de Umbanda do Brasil que para obterem equilbrio em seus trabalhos cultuam as Sete Linhas da Umbanda e as Sete Linhas da Quimbanda, desta forma podemos discorrer aqui sobre o assunto de uma forma mais ampla e que leve a implementar os atuais conhecimentos sobre os Exus. Quimbanda no sinnimo de satanismo e de jeito nenhum pode ser ligada a obscuridade apenas um termo usado no Espiritismo uma forma de estar na vanguarda do Espiritismo e da magia trabalhando a espiritualidade como um todo, uma ferramenta destinada a evoluo espiritual atravs do poder e dos conselhos destes nossos guias protetores, os Exus, que tanto nos auxiliam nas horas de aflio. Embora no devamos julgar sabemos sim que lamentavelmente existem pessoas inescrupulosas e de m ndole que usam a magia da Quimbanda para a prtica do mal mas isto culpa exclusiva do homem e no das entidades, no podemos culpar o veneno por matar e sim aquele que o utiliza como arma, no podemos culpar o Exu por fazer o que lhe pedido mas sim quem se aproveitou deste contato espiritual para pedir que praticasse o mal. Nunca podemos esquecer da imutvel Lei do Karma, tudo o que voc fizer volta pra voc.

Existe muita confuso a respeito do termo Macumba e acho importante esclarecer isto, este nome deriva do Banto ma-quiumba que quer dizer espritos da noite, tambm este nome era usado no sul do pas para definir mulheres negras no tempo da escravido, por isso o uso do nome ainda hoje usado de forma preconceituosa por pessoas ignorantes a respeito do assunto. A Macumba pelo que sabemos o mais primitivo culto sincretista do Brasil e originou-se na regio sul dada a sua maior predominncia da nao Banto, desta nao que descendem a maior parte dos cultos afro-brasileiros com influncias da Igreja Catlica, Indgenas e das naes do Congo, Angola e Nag. A principal razo do culto ser denominado como Macumba foi justamente por motivo de os rituais serem realizados noite em razo de os trabalhos serem feitos com Eguns e porque durante o dia os negros trabalhavam sem descanso, vem da a interpretao errada do ritual pelos leigos, os negros que praticavam a Maquiumba ou como ficou conhecida Macumba eram geralmente menosprezados, perjuriados e mal interpretados pelos que os escravizaram em razo de sua f. A Igreja tambm condenava estes cultos com influncias indgenas ou africanas dizendo que praticavam beberagens e at orgias. verdade que as entidades bebem e at pitam e que as curimbas, danas, as vezes so bastante sensuais mas venhamos e convenhamos que entre isto e orgias e beberagem h uma grande diferena. Quando os grupos de naes comearam a procurar e a valorizar mais a sua natureza e identidade cultural que a Macumba se dividiu, surgiu ento o Candombl de Angola, o Candombl do Congo, o Candombl de Caboclo ou dos Encantados e o Catimb, no final do sculo XIX surgiu a Macumba Urbana que tinha participao de brancos pobres e descendentes de escravos; finalmente no inicio do sculo XX surgiram a Umbanda e a Quimbanda com uma forte influncia do Espiritismo e com o sincretismo religioso.

A formao da Quimbanda teve uma forte influncia dos escravos e ndios que sincretizaram Exu com o Diabo por este ser inimigo dos brancos e por no aceitarem os Santos Catlicos, identificando-se assim mais uma vez com o Diabo. Com o advento da Umbanda comeou o trabalho de Quimbanda em Terreiros de Umbanda o que deu sustentao firme aos trabalhos com os, Compadres, Exus e assim formatou-se o atual culto da Quimbanda. Na verdade pode-se dizer que a Quimbanda como a conhecemos atualmente nasceu juntamente com a Umbanda em 15 de novembro de 1908 pois uma Linha completa o outra formando esta fora que nos da vida e este reino cheio de luz.

A Quimbanda esta organizada hierarquicamente em sete grandes reinos, as Sete Linhas da Quimbanda, sendo que na Quimbanda tambm Oxal quem manda, o Sr. Omolu o Rei, coroado por Oxal, este delega os poderes aos Exus Chefes de Falange:

1. Linha das Encruzilhadas: Exu Tiriri

2. Linha dos Cruzeiros: Exu Meia Noite

3. Linha das Matas: Exu Arranca Toco

4. Linha da Calunga Pequena (cemitrios): Exu Caveira N

5. Linha das Almas: Exu Tranca Ruas das Almas

6. Linha da Lira: Exu Sete Liras

7. Linha da Calunga Grande (praia): Exu do Lodo

importante lembrar que quando o Exu, qualquer um Deles, estiver incorporado no Pai de Santo, no dirigente dos trabalhos, Ele esta trabalhando com a Coroa e por este motivo o Chefe dos trabalhos da Gira de Quimbanda tendo liberdade de movimento entre os Reinos atravs do contato com os outros Exus presentes no trabalho. Trabalhar com os, "compadres", Exus requer muito respeito e considerao por parte dos dirigentes, mdiuns e consulentes pois so Entidades muito poderosas, de muito Ax.Na Umbanda no se manifesta o prprio Orix, por meio da incorporao, mas sim seus mensageiros ou falangeiros, espritos que vm em terra para orientar e ajudar. Quando incorporam, se caracterizam alguns com capas,cartolas,bengalas(masculinos), e saias rodadas,brincos,pulseiras,perfumes,rosas(femininos, tambm chamados dePombo-giras).Mas no necessariamente os mdiuns se utilizam destas vestimentas para a incorporao. Cada terreiro trabalha de uma forma diferente, alguns centros uniformizam a roupa dos mdiuns, onde todos vestem branco.[editar]Natureza e incorporao de ExusEncontramos aqueles que crem que os Exus so entidades (espritos) que s fazem o bem, e outros que crem que os Exus podem tambm ser neutros ou maus. Observa-se que, muitas vezes, os mdiuns dos terreiros deUmbanda- e mesmo deCandombl- no tm uma idia muito clara da natureza da(s) entidade(s), quase sempre, por falta de estudo da religio. Na verdade, essaEntidadeno deve ser confundida com o (obsessores), apesar de transitar na mesma Linha das Almas, sendo o seu dia, a segunda-feira, ficando sob o seu controle e comandando osespritos atrasadssimos na evoluoe que so orientados pelos Exus para que consigam evoluir atravs de trabalhos espirituais feitos para o bem.Sua funo mtica a de mensageiro, o que leva os pedidos e oferendas dos homens aosOrixs, j que o nico contato direto entre essas diferentes categorias s acontece no momento da incorporao, quando o corpo do ser humano colegado ao seu Exu por meio dos chacras. ele quem traduz as linguagens humanas para os seres superiores. Por isso, imprescindvel a sua presena para a realizao de qualquertrabalho, porque o nico que efetivamente assegura em uma dimenso o que est acontecendo na outra, abrindo os caminhos para os Orixs se aproximarem dos locais onde esto sendo cultuados. Possuem a funo tambm de proteger o terreiro e seus mdiuns.O poder de comunicar e ligar, confere a ele tambm o oposto, a possibilidade de desligar e comprometer qualquercomunicao. Se possibilita a construo, tambm permite a destruio. Esse poder foi traduzido mitologicamente no fato de Exu habitar asencruzilhadas,cemitrios, passagens, os diferentes e vrios cruzamentos entre caminhos e rotas, e ser o senhor dasporteiras,portasdeentradase sadas.H algumas diferenas na maneira de ver Exu noCandomble naUmbanda. No primeiro, Exu como os demaisOrixs, uma personalizao de fenmenos e energias naturais. O Candombl considera que as divindades, ou seja os Orixs, incorporam nos mdiuns (cavalos ou aparelhos). Na Umbanda, quem incorpora nos mdiuns, alm dosCaboclos,Pretos VelhoseCrianas, so osFalangeiros de Orixs, representantes deles, e no os prprios.AUmbandaconsidera osExusno comodeuses, mas como uma entidade em evoluo que busca, atravs da caridade, a evoluo. Em sntese, o grande agente mgico do equilbrio universal. Tambm o guardio dos trabalhos demagia, onde opera com foras do astral. E tambm so considerados como "policiais", "sentinelas", "seguranas" que agem pela Lei, no submundo do "crime" organizado e principalmente policiando oMdiumno seu dia-a-dia. As "equipes" de Exus sempre esto nestas zonas infernais, mas, no vivem nela.Obedecem severa hierarquianos comandos do astral se classificando tambm como Exuscruzados, espadados e coroados.Essesespritosutilizam-se de energias mais "densas" (materiais). Nota-se que essasentidadespodem realizar trabalhos benignos, como curas, orientao em todos os setores da vida pessoal dos consulentes e praticar a caridade em geral. A condio de Exu para um esprito transitria, podendo este, uma vez redimidas suas dvidas perante aLei Divina, seguir no mundo dos espritos em escalas mais elevadas de evoluo. Essas falanges, e outras, so a diviso ou escala qual pertencem os espritos, mais ou menos equivalentes escalaespritadefinida porKardec.Os trabalhos malignos (os to famosos "pactos com o diabo" ), como matar por exemplo, no so acordos feitos com os Exus, mas com osKiumbasque agem na surdina e no esto sob a orientao de algum Exu, fazendo-se passar por um deles, atuando em terreiros que no praticam os fundamentos bsicos daUmbandaque so: existncia de umDeusnico, crena de entidades espirituais em evoluo, crena emOrixseSantoschefiando falanges que formam a hierarquia espiritual, crena em guias mensageiros, na existncia daalma, na prtica damediunidadesob forma de desenvolvimento espiritual domdium, e o uso deervasefrutos. Jamais maldades, ecaridadeacima de tudo.OsExusso confundidos com osKiumbas, que so espritostrevososouobsessores, so espritos que se encontram desajustados perante Lei, provocando os mais variados distrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confuses, at as mais duras e tristes obsesses. Soespritosque se comprazem na prtica do mal, apenas por sentirem prazer ou por vinganas, calcadas no dio doentio. Aguardando, enfim, que a Lei os "recupere" da melhor maneira possvel (voluntria ou involuntariamente). Vivem no baixo astral, onde as vibraes energticas so densas. Este baixo astral uma enormeegrgoraformada pelos mauspensamentose atitudes dos espritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos baixos, vspaixes,dios,rancores,raivas,vinganas,sensualidadedesenfreada,vciosde toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional e os Kiumbas se comprazem nisso, j que sentem-se mais fortalecidos.Overdadeiro Exuno fazmala ningum. Alguns Exus foram pessoas comopolticos,mdicos,advogados,trabalhadores, vadios,prostitutas, pessoas comuns, padres etc, que cometeram alguma falha e escolheram - ou foram escolhidos para - vir nessa forma a fim de redimir seus erros passados. Outros so espritos evoludos que escolheram ajudar e continuar sua evoluo atendendo e orientando as pessoas, e combatendo o mal. Em seus trabalhos de magia, Exu corta demandas, desfaz trabalhos malignos,feitiosemagia negra, feitos por espritos obscuros, sem luz (Kiumbas). Ajudam a limpar, retirando os espritos obsessores e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.ADoutrina Espritaos trata como espritos imperfeitos, almas dos homens que, por terem cometido crimes perante a Lei Divina, so submetidos a difceis provas, cujo nico objetivo o de que possam compreender a extenso do mal que praticaram em outras vidas.Uma verdadeira casa de caridade sempre reconhecida pelagratuidadedos servios prestados a quem procura ajuda em umCentro EspritaouCentro de Umbanda.Alguns espritos, que usam indevidamente o nome de Exu, procuram realizar trabalhos de magia dirigida contra os encarnados. Na realidade, quem est agindo um esprito atrasado. justamente contra as influncias malficas, o pensamento doentio desses feiticeiros improvisados, que entra em ao o verdadeiro Exu, atraindo os obsessores, cegos ainda, e procurando traz-los para suas falanges que trabalham visando a prpria evoluo.O chamado Exu Pago tido como o marginal da espiritualidade, aquele sem luz, sem conhecimento da evoluo, trabalhando na magia para o mal, embora possa ser despertado para evoluir de condio.J o Exu Batizado, uma alma humana j sensibilizada pelo bem, evoluindo e, trabalhando para o bem, dentro do reino da Quimbanda, por ser fora que ainda se ajusta ao meio, nele podendo intervir, como um policial que penetra nos reinos da marginalidade.No se deve, entretanto, confundir um verdadeiro Exu com um espritos zombeteiros, mistificadores, obsessores ou perturbadores, que recebem a denominao de Kiumbas e que, s vezes, tentam mistificar, iludindo os presentes, usando nomes de "Guias".Para evitar essa confuso, no damos[quem?]aos chamados Exus Pagos a denominao de Exu, classificando-os apenas como Kiumbas. E reservamos para os ditos Exus Batizados a denominao de Exu.Catimb

Na Paraba e em Pernambuco, os espritos, que ali se chamam MESTRES podiam ser espritos de ndios, de brasileiros mestios ou brancos, entre os quais se destacavam antigos lderes da prpria religio j falecidos, os mestres, designao esta que acabou prevalecendo para designar todo e qualquer esprito desencarnado. Essas manifestaes tambm herdaram das religies indgenas o uso do tabaco, ali fumado com o cachimbo, usado nos ritos curativos, alm da ingesto cerimonial de uma beberagem mgica preparada com a planta da jurema.Catimb e Jurema - so os nomes pelos quais essa modalidade religiosa conhecida resultam desses dois elementos.O Catimb provavelmente uma deturpao da palavra cachimbo, e jurema, o nome da planta e da sua beberagem sagrada. Ao norte, no Maranho e no Par, os espritos cultuados so personagens lendrios que um dia teriam vivido na Terra mas que, por alguma razo, no conheceram a morte, tendo passado da vida terrena ao plano espiritual por meio de algum encantamento. Por esse motivo so chamados de Encantados.Essa tradio de encantamento estava e est presente na cultura ocidental, bem como na mitologia indgena. Os Encantados so de muitas origens: ndios, africanos, mestios, portugueses, turcos, ciganos etc. Quase todos so elementos da encantaria amaznica, como as histrias de botos que viram gente (e vice-versa); lendas de pssaros fantsticos e peixes miraculosos. Tudo isso foi compondo, ao longo do tempo Pajelana, Tors, Rituais de Fogo entre tantos outros que fazem parte desta linha de trabalhadores da Umbanda, que erroneamente so confundidos com Exs ou com espritos malficos.O ritual do Catimb, ainda hoje pouco estudado, mas muito difundido. Emprega a magia das fumaas dos cachimbos virados, dos toques dos antigos atabaques, chocalhos e maracs. A presena desses mestres e mestras constante j h muito tempo, mais de forma errada e por se apresentarem junto com os Exs, passaram a ter ser culto difundido de forma errada.Trabalham em uma faixa de energia vibratria muito parecida com a dos Exs, ou seja o preto comeando a clarear para o vermelho. Da a necessidade da incorporao nas giras de Ex.Como o culto do Catimb foi esquecido e eles precisavam trabalhar e prestar a caridade. Que encontrou na gira de Ex a faixa vibratria perfeita para realizao dos trabalhos. So entidades presentes desde o comeo da Umbanda, conhecendo todas as magias e feitios. No tem compromisso com qualquer Orix ou entidade, respeitando somente a fora de uma rvore conhecida como Jurema.Segundo os mestres do Catimb, da Jurema que foi feito a cruz para crucificao de Nosso Senhor Jesus Cristo.Trabalham com fogo, fumaa, pontos de fogo, caldeires com feitios, punhais e ossos.Trazem na sua origem os sertes do nordeste onde a fome era predominante, e o sol maltratava a todos. Muitos foram vaqueiros, tocadores de boi (boiadeiros) e andarilhos sempre a procura de alguma diverso ou amores com mulheres da vida (algumas hoje tambm so grandes mestras do Catimb).Hoje o culto do Catimb, comea a tomar fora novamente e algumas casas j do suas giras separadamente das giras de Ex.Suas bebidas vo desde a cachaa, passando pelas cervejas e chegando at os misturados das terras do norte, tipo Alu.No so assentados e tem por obrigao a sua casa na entrada dos barraces. So cultuados junto com as almas das segundas-feiras, recebem suas oferendas em portas de bar e em subidas de morro.Tem predileo pelo peixe frito e pelos petiscos em geral. Suas guias so de preto, vermelho e branco. Vestem-se com roupas claras e alguns com roupas tpicas das regies onde viveram.Dentre os Mestres e Mestras mais conhecidas, podemos citar: Z Pelintra, Mestre Junqueiro, Mestre Chico Pelintra, Mestre Antnio, Mestre Bira, Carioquinha, Cibamba, Z da Virada, Seu Z Malandrinho, Seu Malandro e Mestra Maria Tereza, Mestra Maria da Luz, Mestra Josefa de Alagoas entre outras.Hoje a saudao usada pala louvar os mestres do Catimb Salve a Jurema SagradaouSalve Mestre!