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Legislação e Políticas Ambientais na América Latina

A partir da Conferência do Rio de 1992

Consequências de ordem política, institucional, jurídica e ambiental – da ECO 92:

As derivadas dos tratados Internacionais vinculantes;

O processo político, técnico e científico qto à impossibilidade de acordo juridicamente vinculante sobre o tema das florestas e o ordenamento florestal sustentável;

A inclusão nas normas nacionais d princípios da ECO 92, como “quem contamina paga”, o princípio de precaução, os EIAs/RIMAs, o uso de instrumentos econômicos (meio indireto) etc;

A incorporação da variável ambiental nos processos de desenvolvimento e a união dos processos de integração com ênfase na ordem ambiental;

O fortalecimento de aspectos jurídicos para a proteção do meio;

A participação da sociedade civil na definição de políticas e na gestão ambiental.

“Um dos efeitos mais relevantes da Rio 92 foi incorporar as considerações ambientais como elementos a serem tratados no âmbito das Políticas Públicas”.


Legislação Setorial Ambiental Latino-Americana

(Mudanças jurídicas via Rio92 sobre manejo sustentável dos ecossistemas)

Dos solos

Das águas

Dos ecossistemas marinhos

Dos ecossistemas frágeis

Da atmosfera

Dos recursos florestais

Da diversidade biológica

Da vida silvestre .


Instrumentos Econômicos: A Responsabilidade Civil

“Compreendem o conjunto de regulamentações normativo e/ou de formação de preços estruturados nos interesses econômicos dos atores apra impulsionar os objetivos da política ambiental”. Responsabilidade civil: as regulamentações específicas sobre o dano ambiental são escassas. As disposições aplicáveis, referentes à reparação de dano em geral, encontram-se nos Códigos civis - mas os juristas devem vinculá-los à legislação ambiental. Há exceções : Lei 19.300 de 1994, no Chile, sobre Bases Gerais do Meio Ambiente.

Efetividade das leis ambientais (problema com dupla vertente): o nível de idoneidade da norma jurídica para alcançar seus objetivos (eficiência) e; o grau de acatamento por parte de seus destinatários (eficácia).

Comentário: Os progressos na América Latina, em Legislação Ambiental, estão restritos a certos países e temas.


Fatores que tornam ineficiente a legislação ambiental (Brañas, 2001):

1. A não consideração da ideia do DS na legislação econômica – legaliza o estilo do Desenv. Econômico e pode adiar o DS para tempos melhores;

2. A falta de instrumentos apropriados para sua aplicação – em especial os preventivos (inadequação social – falta de consideração do dado social) – por consequência, a impntação de medidas corretivas antes que preventivas;

3. A pouca consideração dos temas sociais e naturais envolvidos em aspectos ambientais;

4. A heterogeneidade material e estrutural. A legislação ambiental na América Latina é heterogênia – fator determinante de sua ineficiência.


Fatores que tornam ineficaz a legislação ambiental (Brañas, 2001):

1. O desconhecimento da legislação ambiental por parte de seus destinatários (falta conscientização sólida na cidadania);

2. As deficiências das instituições, que têm a função de aplicá-las (Administrativa e Judicial) – provoca a não aplicação ou aplicação parcial.

Comentário: Muitas normas jurídicas, especialmente as constitucionais, não são autoaplicáveis - requerem outras para sua aplicação. A falta de desenvolvimento de suas disposições determina sua ineficácia.

O Mito do Desenvolvimento (Oswaldo de Rivero, 2002)

Os Quase-Estados-nação (Causa-raiz: o desenvolvimento do capitalismo industrial) A nova religião civil (Thomas Hobbes): passa a pregar que a prosperidade e a felicidade pessoais seriam atingidas pelo crescimento do PIB do “Estado-nação” (Leviatã; Montro Bíblico - Livro de Jó). Os Quase-Estados-nação estão há anos em subdesenvolvimento, com “ajuda” internacional (BM, FMI e OMC)

Populações urbanas crescem explosivamente; Exportações de commodites pouco transformados têm preços baixos ou controlados; Crescimento de corrupção e ingovernabilidade – democracia rudimentar; Como incluir o pobre no PIB?

Comentário: Um pequeno arquipélago de Estados-nação ricos rodeados pela maioria da humanidade, com população de mais de 130 Quase-Estados-nação, tecnologicamente sem tecnologia e pobres - onde a emigração é a única saída para os juvens.


A sobrevivência – fatores determinantes

O Eldorado: Desenvolvimento econômico e socioambiental

A Realidade: Até 2020 a população dos países pobres atindirá 6,6 bilhões com maioria em região urbana;

A pobreza urbana é mais desestabilizadora que a pobreza rural – está mais concentrada onde há escassez de energia, água e alimentos – e convivendo com a riqueza.

Pop Urbana

Disponibilidade de Recursos Água/Energia/Alimentos


A sobrevivência das nações do século XXI – fatores determinantes

Aumento da disponibilidade de:

Água;

Energia;

Alimentos;

Redução do crescimento populacional;

Obtenção de receita estratégica.


Água:

97% são salgadas

3% são doces

3/4 desses 3% estão em locais não acessíveis (regiões polares etc)

“A segurança hídrica como objetivo estratégico”

“Sem água disponível, o básico é ter o que beber”!

“Necessitamos água – nada irá substituí-la”.


Energia:

Os Quase-Estados-nação: com excessivo crescimento urbano tentam viver como o “modelo de vida californiano” – paradigma global da sociedade.

Consumo de Petróleo nos Quase-Estados-Nação: aumento de 5% a.a. – demanda em regiões pobres equivalerá a 1/2 da demanda global.

(Global Outlook 2000. ONU, 1989)

Escassez de Energia

Desigualdade social e conflitos


Renda Estratégica:

Petróleo e Alimentos de interesse global;

Canais e vias marítimas, entre outros.

O Poder de Barganha


Estudos Sugeridos

A legislação ambiental em países da América Latina:

1. Argentina

2. Chile

3. Colômbia

4. México

5. Peru

6. Venezuela


Trabalhos 2016

1. Amianto Lei 9.055

2. Agrotóxicos Lei 7.802

3. Poluição por óleo Lei 9.966/Decr.4136

4. Animais Leis 10.519/11.794; Conama384/394

5. Detergentes Lei 7.365; Comana 359

6. Estatudo da cidade Leis 10.257/12.587; Decr. 5.790

7. Fertilizantes Lei 6.894; Decr. 4954

8. Licencia/to Ambiental Comana 237/306 (Auditorias ambientais)

9. Mineração Decreto-Lei 227

Legislação Ambiental – Trabalhos (Mar/16)

1. Amianto e Asbesto Lei 9.055

2. Agrotóxicos Lei 7.802

3. Poluição por Óleo Lei 9.966/Decr. 4.136

4. Animais Lei 10.519/11.794; CONAMA 384/394

1. Detergentes Lei 7.365; CONAMA 359

2. Estatuto da Cidade – Política Urbana Lei 10.257 (arts 182/183 CF);

Decr. 5.790 (Conselho das Cidades); Lei 12.587 (Mobilidade Urbana)

7. Fertilizantes Lei 6.894; Decr 4.954

8. Licenciamento Ambiental CONAMA 237/306

9. Mineração Decreto-Lei 227

10. Ibama e Instituto Chico Mendes Lei 7.735

11. Parcelamento do Solo (Loteamentos) Decreto-Lei 58

12. Patrimônio Genético, Biodiversidade e OGM MP 2,186-16

13. Transportes Lei 5.917

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