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A participação política da Mulher no Brasil “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” Identificando Oportunidades de Superação

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Page 1: A participação política da mulher no Brasil

A participação política da Mulher no Brasil“16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”

Identificando Oportunidades de Superação

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Pioneiras na PolíticaAntiga, a luta das mulheres pelo espaço na

política teve seu início, ainda, no período do Império, em 1880, quando a dentista Isabel de Mattos Dillon evocou na Justiça a Lei Saraiva (que permitia aos detentores de títulos científicos votar) para requerer seu alistamento eleitoral

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D. Maria I

A primeira mulher Chefe de Estado na História do Brasil, foi em 1815 D. Maria I Rainha reinante do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, etc. quando o Brasil foi elevado da posição de colônia portuguesa para Reino Unido à Portugal tendo o Rio de Janeiro como capital do Reino.

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D. Maria I - Fatos marcantes de sua história

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D. Leopoldina

A segunda mulher Chefe de Estado na História do Brasil foi D. Leopoldina que atuou como Regente em 1822 e teve grande influência no processo de independência do Brasil.

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Princesa Isabel

A terceira mulher Chefe de Estado na História do Brasil foi D. Isabel que foi Regente do Brasil em vários períodos (1870 — 1871, 1876 — 1877 e 1887 — 1888) durante o período em que ela regeu o Brasil ela sancionou em 13 de maio de 1888 a Lei Áurea (Lei Imperial n.º 3.353) foi a lei que extinguiu a escravidão no Brasil que foi um grande marco na História do Brasil, e que a eternizou como a Redentora.

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Alzira Soriano de Souza

Em 1928, o Brasil elege sua primeira prefeita: Alzira Soriano de Souza, na cidade Lages, no Rio Grande do Norte. O voto feminino só se tornou um direito nacional em 1932.

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A Mulher na Câmara Federal

Em 1933, a médica, escritora e pegagoga paulista Carlota de Queirós é eleita a primeira deputada federal do País. “Cabe-me a honra, com a minha simples presença aqui, de deixar escrito um capítulo novo para a história do Brasil: o da colaboração feminina para a história do País”, disse em seu primeiro pronunciamento na Câmara em 13 de março de 1934. Seu mandato foi em defesa da mulher e das crianças, trabalhava por melhorias educacionais que contemplassem melhor tratamento das mulheres. Além disso, publicou uma série de trabalhos em defesa da mulher brasileira. Ocupou seu cargo até o Golpe de 1937, quando Getúlio Vargas fechou o Congresso.

Carlota de Queirós

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A Mulher no Senado Federal

Em 10 de julho de 1929, Eunice Michiles ocupa uma cedeira no senado, após a morte do sei titular. Com sua posse, finalmente a mulher chegou ao Senado Federal mediante um processo eletivo visto que a Princesa Isabel foi senadora por direito dinástico durante o Império. Em 1990 chegam à Câmara Alta pelo voto direto as senadoras Júnia Marise (Minas Gerais) e Marluce Pinto (Roraima) e desde então pelo menos uma mulher obtém uma cadeira senatorial a cada eleição. A passagem de Eunice Michiles pelo parlamento foi marcada pela criação do Movimento da Mulher Democrática Social (MMDS) e pelo voto em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral.

Eunice Michiles Júnia Marise Eunice

Michiles

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A Mulher no Senado Federal

Em 10 de julho de 1929, Eunice Michiles ocupa uma cedeira no senado, após a morte do sei titular. Com sua posse, finalmente a mulher chegou ao Senado Federal mediante um processo eletivo visto que a Princesa Isabel foi senadora por direito dinástico durante o Império. Em 1990 chegam à Câmara Alta pelo voto direto as senadoras Júnia Marise (Minas Gerais) e Marluce Pinto (Roraima) e desde então pelo menos uma mulher obtém uma cadeira senatorial a cada eleição. A passagem de Eunice Michiles pelo parlamento foi marcada pela criação do Movimento da Mulher Democrática Social (MMDS) e pelo voto em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral.

Eunice Michiles Júnia Marise Eunice

Michiles

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Primeira Mulher Ministra da Educação e Cultura em pleno Regime Militar

Foi durante o governo do último presidente militar, o general João Batista Figueiredo, que o Brasil teve Esther de Figueiredo Ferraz a ser a primeira mulher a ocupar um ministério, no caso, a pasta de Educação e Cultura.

Ester de Fiqueredo Queiroz

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Primeira Mulher a candidatar-se à Presidência da República

Ainda nos anos 80, na eleição de 1989, surgiu a primeira mulher a candidatar-se à presidência da República, Lívia Maria Pio de Abreu, do PN (Partido Nacional). A única mulher do pleito após a redemocratização do país ficou com apenas 0,25% dos votos, ou seja, cerca de 180.000 votos

Lívia Maria Pio de Abreu

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Primeira Mulher Chefe de Estado

Em 1994, Roseana Sarney é a primeira mulher escolhida pelo voto popular para chefiar um estado, o Maranhão.

“Da promulgação da I Constituição Republicana, em 1891 - na qual as mulheres não foram incluídas como cidadãs - às eleições de Roseana Sarney como primeira governadora de um estado e de Benedita da Silva como primeira senadora e primeira governadora negra — ambas na década de 1990 — foi um longo percurso”.

Roseana Sarney

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Primeira Mulher Negra a governar um Estado

Em 2002, o governador do Rio, Anthony Garotinho, abriu mão do seu cargo para candidatar-se à presidência da República. Assumiu, então, por 8 meses, o controle do Rio de Janeiro, a petista Benedita da Silva, que foi a primeira mulher negra a governar um estado brasileiro. Garotinho foi derrotado na eleição federal, mas, no Estado do Rio, o ex-governador lançou sua esposa como candidata ao governo estadual e Rosinha Garotinho foi vitoriosa, governando o Estado até 2007.

Benedita da Silva

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Primeiras Mulheres Vice Presidentas da Câmara Federal e do Senado

Em 2011, as brasileiras obtiveram grandes conquistas, no Parlamento, foram eleitas as primeiras vice-presidentas da Câmara dos Deputado (Rose de Freitas, do Espírito Santo) e do Senado (Marta Suplicy, de São Paulo).

Rose de FreitasMarta Suplicy

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Primeira Mulher Presidente da República

Após 120 anos, ela é a primeira mulher a governar a República. Em 31 de outubro de 2010, Dilma Rousseff (PT - Partido dos Trabalhadores) venceu as eleições presidenciais no segundo turno, tornando-se a primeira mulher a ser eleita presidente da República Federativa do Brasil. Ela é a segunda mulher chefe de estado do Brasil República, e ela é a 4ª Chefe de Estado da História do Brasil desde a Princesa Isabel. Dilma se tornou, a partir do próximo dia 1º de outubro de 2011, a 40ª pessoa a ocupar a presidência.

Dilma Rousseff

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A participação da Mulher na Política Apesar do cargo máximo da República ser ocupado por uma mulher, a

participação feminina brasileira nas esferas do poder ainda é baixa. Em um ranking que avalia a penetração política por gêneros em 146 países, preparado pela União Interparlamentar, o Brasil ocupa o modesto 110º lugar, atrás de nações como Togo, Eslovênia e Serra Leoa.

Nas eleições do ano de 2006, para a legislatura que iniciou-se em 2007, novas mulheres chegaram ao governo de outros estados: Yeda Crusius, no Rio Grande do Sul, Ana Júlia, no Pará e, desde 2009, novamente Roseana Sarney, no Maranhão, que foi reeleita em 2010 para mandato que teve inicío em 2011. Curiosamente, no ano em que a primeira mulher foi eleita presidente do Brasil, apenas Roseana foi escolhida governadora. A exceção do Maranhão, nenhuma outra unidade da federação elegeu uma mulher.

Page 18: A participação política da mulher no Brasil

A participação da Mulher na Política Embora representemos 51,9% dos eleitores brasileiros, a nossa

participação na Câmara dos Deputados é de 9%, número semelhante aos 10% registrados no Senado. São Paulo, a maior cidade do País, possui os mesmos 9% de vereadoras na Câmara Municipal. No Poder Executivo, a situação não é diferente: das 26 capitais, somente duas têm mulheres como prefeitas.

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A inserção da Mulher na Política O direito das mulheres de participarem da esfera pública,

particularmente das instâncias de decisão, sobretudo o direito de se habilitarem a cargos executivos ou legislativos, foi conquistado através de um longo processo de lutas, sintetizado no chamado "movimento sufragista". Esse direito encontrou, porém, vários obstáculos de ordem material — tempo, dinheiro, subordinação formal à autoridade paterna ou conjugal — assim como de ordem subjetiva — a ideia de que política é coisa de homens, restrições familiares, culpas -, além da realidade a ser enfrentada: os lugares, cargos, vagas para a disputa política já estavam ocupados e estruturados segundo critérios, dinâmicas, valores e referenciais masculinos.

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A Participação Legal da Mulher na Política A década de 90 foi considerada favorável às mulheres em relação

à participação política no mundo. Houve um aumento importante no percentual de presença feminina nos cargos políticos, particularmente, de representação legislativa e do executivo. O avanço tem sido atribuído a alguns fatores, entre os quais cabe destacar o impulso conferido pela IV Conferência Mundial da ONU sobre a Mulher, que destacou particularmente a importância da equidade de gênero nas instâncias decisórias; a adoção de medidas especiais, tais como as políticas de ação afirmativa e as cotas, que criaram mecanismos de estímulo à inserção feminina nas administrações públicas e na competição eleitoral.

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A Participação Legal da Mulher na Política A tímida representação feminina no Poder Legislativo se mantém

inalterada mesmo depois da aprovação da Lei Eleitoral 9.100, promulgada em 1995, segundo a qual 20% dos postos deveriam ser ocupados pelas mulheres. Em 1997 é alterada para o mínimo de 30%.

Em 2010, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promoveu uma reforma na lei, tornando obrigatória 30% a proporção mínima de participação das mulheres, mas os partidos políticos alegam dificuldades em atrair as mulheres para seus quadros. Nas últimas eleições legislativas, a média de candidatas à Câmara dos Deputados foi de 19%; para as assembleias legislativas, 21%.

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81 anos de aprovação do Voto FemininoMesmo após a Proclamação da República, em 1889, o voto ainda

não era direito de todos. Menores de 21 anos, mulheres, analfabetos, mendigos, soldados rasos, indígenas e integrantes do clero estavam impedidos de votar. Juvenal Lamartine, governador do Rio Grande do Norte, alterou a lei eleitoral e as mulheres foram às urnas, em 1928. Seus votos são anulados. Assim mesmo, é eleita a primeira prefeita do Brasil: Alzira Soriano de Souza, no município de Lages/RN.

Em 24 de fevereiro 1932, foi instituída uma nova legislação eleitoral no país e as mulheres conquistaram o direito ao voto. Após está conquista passamos por ditaduras, períodos onde a liberdade de expressão e participação política não eram permitidas. Nas eleições de 1933 para a Assembléia Constituinte, são eleitos 214 deputados e uma única mulher: a paulista Carlota Pereira de Queiroz.

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82 anos de aprovação do Voto Feminino

No dia 12 de fevereiro de 1968, na Cinelândia, no Rio, artistas e intelectuais promoveram um protesto contra a censura que proibia tudo. Da esquerda para a direita, Eva Tudor, Tonia Carreiro, Eva Wilma, Leila Diniz, Odete Lara e Norma Bengel. Publicado em Nada novo debaixo deste Sol.

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De lá para cá...

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Obrigada!Célia Regina Carvalho

Secretária de Desenvolvimento e Igualdade SocialSEDIS – PMJ

(74) 9198 [email protected]