a noção de causa em análise do comportamento

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A NOÇÃO DE CAUSA EM ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Dr. Márcio Borges Moreira (2012) Instituto Walden4

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Page 1: A noção de causa em análise do comportamento

A NOÇÃO DE CAUSA EM ANÁLISE DO

COMPORTAMENTO

Dr. Márcio Borges Moreira (2012)

Instituto Walden4

Page 2: A noção de causa em análise do comportamento

Por que?

Page 3: A noção de causa em análise do comportamento

...não vai bem nos estudos. Por quê?

...brigou com a namorada. Por quê?

...joga muito bem xadrez. Por quê?

...chorou muito. Por quê?

...tem medo de falar em público. Por quê?

...é um ótimo palestrante. Por quê?

...não gosta de jiló. Por quê?

...adora a saga Crepúsculo. Por quê?

Page 5: A noção de causa em análise do comportamento

...não vai bem nos estudos. Por quê?

...brigou com a namorada. Por quê?

...joga muito bem xadrez. Por quê?

...chorou muito. Por quê?

...tem medo de falar em público. Por quê?

...é um ótimo palestrante. Por quê?

...não gosta de jiló. Por quê?

...adora a saga Crepúsculo. Por quê?

Porque é preguiçoso...

Porque é ciumento...

Porque é inteligente...

Porque estava triste...

Porque é tímido...

Porque é um ótimo profissional...

Porque tem bom gosto...

Porque tem um ótimo roteiro...

Page 6: A noção de causa em análise do comportamento

...não vai bem nos estudos. Por quê?

...brigou com a namorada. Por quê?

...joga muito bem xadrez. Por quê?

...chorou muito. Por quê?

...tem medo de falar em público. Por quê?

...é um ótimo palestrante. Por quê?

...não gosta de jiló. Por quê?

...adora a saga Crepúsculo. Por quê?

Porque é preguiçoso...

Porque é ciumento...

Porque é inteligente...

Porque estava triste...

Porque é tímido...

Porque é um ótimo profissional...

Porque tem bom gosto...

Porque tem um ótimo roteiro...

X

X

X

X

X

X

X

X

Page 7: A noção de causa em análise do comportamento

...não vai bem nos estudos. Por quê? Porque é preguiçoso...X

...e quem é preguiçoso e vai bem nos estudos?

...e quem não é preguiçoso e não vai bem nos estudos?

...é preguiçoso porque não vai bem nos estudos, ou não vai bem nos

estudos porque é preguiçoso?

Page 8: A noção de causa em análise do comportamento

...brigou com a namorada. Por quê? Porque é ciumento...X

...e quem é ciumento e brigou com a namorada?

...e quem não é ciumento e brigou com a namorada?

...é ciumento porque brigou com a namorada, ou brigou com a

namorada porque é ciumento?

Page 9: A noção de causa em análise do comportamento

EXPLICAÇÃO E ERRO DE CATEGORIA

Page 10: A noção de causa em análise do comportamento

EXPLICAÇÃO E ERRO DE CATEGORIA

Page 11: A noção de causa em análise do comportamento

HOJE

HISTÓRIA

Page 12: A noção de causa em análise do comportamento

HOJE

HISTÓRIA

FILOGENÉTICA

ONTOGENÉTICA

CULTURAL

Page 13: A noção de causa em análise do comportamento

HOJE

HISTÓRIA

FILOGENÉTICA

ONTOGENÉTICA

CULTURAL

MODELO DE SELEÇÃO

POR

CONSEQUÊNCIAS

Page 14: A noção de causa em análise do comportamento

A SELEÇÃO COMO UM MODELO CAUSAL: O MODELO DE

SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS

○ Níveis de seleção pelas conseqüências:

● Filogenético (biológico)○ espécie; permanece por gerações diferentes

● Ontogenético (psicológico)○ Indivíduo; durante a vida

● Cultural (ou social)○ grupo/sociedade; permanece por gerações diferentes (transmissão

cultural)

○ Variabilidade e Seleção

Page 16: A noção de causa em análise do comportamento

O MODELO DE SELEÇÃO PELAS

CONSEQUÊNCIAS

○ Características de um modelo selecionista

● Explicações “históricas”

● Só pode haver seleção se houver variabilidade

○ Diferenças individuais, em todos os aspectos (anatômicos, fisiológicos, comportamentais)

○ Características mais adaptadas tornam-se mais frequentes

● Agente selecionador: o ambiente

Page 17: A noção de causa em análise do comportamento

O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS

– NÍVEL FILOGENÉTICO

○ Variabilidade (Variação)

Page 18: A noção de causa em análise do comportamento

O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS

– NÍVEL FILOGENÉTICO

○ Variação e Seleção

Período 1 Período 2 Período 3 Período 4

Page 19: A noção de causa em análise do comportamento

A Curva Normal – Deslocamento da Média

Período 1 Período 2

Page 20: A noção de causa em análise do comportamento

O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS

– NÍVEL FILOGENÉTICO

O pescoço da girafa cresceu para que ela se adaptasse ao ambiente.

Certo Errado

Page 21: A noção de causa em análise do comportamento

O MODELO DE SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS

– NÍVEL FILOGENÉTICO

O pescoço da girafa cresceu para que ela se adaptasse ao ambiente.

Certo Errado

X

Page 22: A noção de causa em análise do comportamento

O MODELO DE SELEÇÃO PELAS

CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL ONTOGENÉTICO

○ Comportamento (desenvolvimento) humano● Timidez; Extroversão; Psicopatologias● Criança -> Adolescente -> Adulto● Linguagem; raciocínio; habilidades motoras● Auto-conhecimento e Auto-controle

Page 23: A noção de causa em análise do comportamento

A Curva Normal – Deslocamento da Média

Período 1 Período 2

“Silêncio, por favor” “Silêncio” “Silêêêncio” “SilÊêêncio” “SilÊÊÊncio”

Ambiente (social)

selecionador

“Calem a boca”

nova “espécie”

Comportamento Novo

Extinção de “Silêncio, por favor” no Período 2

Ausência de “Calem a boca no Período 1”

Page 24: A noção de causa em análise do comportamento

O MODELO DE SELEÇÃO PELAS

CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL CULTURAL

○ Variabilidade (variação)

Page 26: A noção de causa em análise do comportamento

O MODELO DE SELEÇÃO PELAS

CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL CULTURAL

“Jogar lixo no lixo”

“displicente” “normal” “engajado”

Média%

Page 27: A noção de causa em análise do comportamento

O MODELO DE SELEÇÃO PELAS

CONSEQUÊNCIAS – NÍVEL CULTURAL

○ O (principal) ambiente selecionador

Page 28: A noção de causa em análise do comportamento

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Conheça mais sobre Análise do Comportamento acessado o site

do Instituto Walden4

Page 29: A noção de causa em análise do comportamento

CONCEITOS IMPORTANTES PARA A ANÁLISE:

PERSONALIDADE E EXPLICAÇÃO

○ Conceitos Disposicionais Abertos (Ryle, 1949)

○ Não são causas do comportamento

○ Apenas descrevem tendências (probabilidade)

○ Exemplo: Márcio é behaviorista...