a malária na região extra-amazônica · laboratório de doenças parasitárias instituto oswaldo...

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Laboratório de Doenças Parasitárias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ. Rio de Janeiro A malária na região extra-amazônica Martha Cecilia Suárez-Mutis Laboratório de Doenças Parasitárias IOC-FIOCRUZ [email protected] Rio de Janeiro, Julho 30 de 2015 Encontro Estadual sobre Vigilância de Doenças de Transmissão Vetorial e Zoonoses Estado do Rio de Janeiro 2015.

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Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

A malaacuteria na regiatildeo

extra-amazocircnica

Martha Cecilia Suaacuterez-Mutis Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias

IOC-FIOCRUZ marmutisiocfiocruzbr

Rio de Janeiro Julho 30 de 2015

ldquoEncontro Estadual sobre Vigilacircncia de Doenccedilas de Transmissatildeo

Vetorial e Zoonoses ndash Estado do Rio de Janeiro ndash 2015

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

A malaacuteria eacute uma doenccedila

parasitaacuteria na maioria

dos casos febril e aguda

de elevada prevalecircncia e

morbidade produzida no

homem por cinco

espeacutecies de plasmoacutedios

P falciparum P vivax P

malariae P ovale e P

knowlesi que satildeo

transmitidos de pessoa a

pessoa pela fecircmea de

mosquitos do gecircnero

Anopheles

O PARASITO QUE PRODUZ MALARIA

O gecircnero Plasmodium inclui mais de

125 espeacutecies de parasitos que infectam

reacutepteis paacutessaros

mamiacuteferos

O PARASITO QUE PRODUZ MALARIA HUMANA

Plasmodium vivax Plasmodium falciparum Plasmodium malariae Plasmodium ovale (Plasmodium knowlesi)

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo do Plasmodium

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo do Plasmodium

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo exo-eritrocitaacuterio

Esporozoiacutetas

Merozoiacutetas

Hipnozoiacutetas

Merozoiacutetas

Merozoiacutetas Hipnozoitas

Merozoiacutetas

55 dias

8-9 dias

15 dias

8-15 dias

18-40 dias

Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo

Plasmodium falciparum

Plasmodium vivax

Plasmodium malariae

12-20 dias

O ciclo no sangue

ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica

Ciclo eritrociacutetico

P

P falciparum

48 horas

P vivax

48 horas

P malariae

72 horas

Ciclo eritrociacutetico

P

Gametoacutecitos

O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)

Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco

O ciclo do Plasmodium

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013

Fonte OPS 2013

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

A malaacuteria eacute uma doenccedila

parasitaacuteria na maioria

dos casos febril e aguda

de elevada prevalecircncia e

morbidade produzida no

homem por cinco

espeacutecies de plasmoacutedios

P falciparum P vivax P

malariae P ovale e P

knowlesi que satildeo

transmitidos de pessoa a

pessoa pela fecircmea de

mosquitos do gecircnero

Anopheles

O PARASITO QUE PRODUZ MALARIA

O gecircnero Plasmodium inclui mais de

125 espeacutecies de parasitos que infectam

reacutepteis paacutessaros

mamiacuteferos

O PARASITO QUE PRODUZ MALARIA HUMANA

Plasmodium vivax Plasmodium falciparum Plasmodium malariae Plasmodium ovale (Plasmodium knowlesi)

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo do Plasmodium

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo do Plasmodium

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo exo-eritrocitaacuterio

Esporozoiacutetas

Merozoiacutetas

Hipnozoiacutetas

Merozoiacutetas

Merozoiacutetas Hipnozoitas

Merozoiacutetas

55 dias

8-9 dias

15 dias

8-15 dias

18-40 dias

Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo

Plasmodium falciparum

Plasmodium vivax

Plasmodium malariae

12-20 dias

O ciclo no sangue

ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica

Ciclo eritrociacutetico

P

P falciparum

48 horas

P vivax

48 horas

P malariae

72 horas

Ciclo eritrociacutetico

P

Gametoacutecitos

O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)

Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco

O ciclo do Plasmodium

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013

Fonte OPS 2013

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

O PARASITO QUE PRODUZ MALARIA

O gecircnero Plasmodium inclui mais de

125 espeacutecies de parasitos que infectam

reacutepteis paacutessaros

mamiacuteferos

O PARASITO QUE PRODUZ MALARIA HUMANA

Plasmodium vivax Plasmodium falciparum Plasmodium malariae Plasmodium ovale (Plasmodium knowlesi)

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo do Plasmodium

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo do Plasmodium

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo exo-eritrocitaacuterio

Esporozoiacutetas

Merozoiacutetas

Hipnozoiacutetas

Merozoiacutetas

Merozoiacutetas Hipnozoitas

Merozoiacutetas

55 dias

8-9 dias

15 dias

8-15 dias

18-40 dias

Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo

Plasmodium falciparum

Plasmodium vivax

Plasmodium malariae

12-20 dias

O ciclo no sangue

ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica

Ciclo eritrociacutetico

P

P falciparum

48 horas

P vivax

48 horas

P malariae

72 horas

Ciclo eritrociacutetico

P

Gametoacutecitos

O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)

Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco

O ciclo do Plasmodium

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013

Fonte OPS 2013

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

O PARASITO QUE PRODUZ MALARIA HUMANA

Plasmodium vivax Plasmodium falciparum Plasmodium malariae Plasmodium ovale (Plasmodium knowlesi)

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo do Plasmodium

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo do Plasmodium

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo exo-eritrocitaacuterio

Esporozoiacutetas

Merozoiacutetas

Hipnozoiacutetas

Merozoiacutetas

Merozoiacutetas Hipnozoitas

Merozoiacutetas

55 dias

8-9 dias

15 dias

8-15 dias

18-40 dias

Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo

Plasmodium falciparum

Plasmodium vivax

Plasmodium malariae

12-20 dias

O ciclo no sangue

ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica

Ciclo eritrociacutetico

P

P falciparum

48 horas

P vivax

48 horas

P malariae

72 horas

Ciclo eritrociacutetico

P

Gametoacutecitos

O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)

Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco

O ciclo do Plasmodium

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013

Fonte OPS 2013

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo do Plasmodium

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo do Plasmodium

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo exo-eritrocitaacuterio

Esporozoiacutetas

Merozoiacutetas

Hipnozoiacutetas

Merozoiacutetas

Merozoiacutetas Hipnozoitas

Merozoiacutetas

55 dias

8-9 dias

15 dias

8-15 dias

18-40 dias

Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo

Plasmodium falciparum

Plasmodium vivax

Plasmodium malariae

12-20 dias

O ciclo no sangue

ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica

Ciclo eritrociacutetico

P

P falciparum

48 horas

P vivax

48 horas

P malariae

72 horas

Ciclo eritrociacutetico

P

Gametoacutecitos

O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)

Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco

O ciclo do Plasmodium

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013

Fonte OPS 2013

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo do Plasmodium

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo exo-eritrocitaacuterio

Esporozoiacutetas

Merozoiacutetas

Hipnozoiacutetas

Merozoiacutetas

Merozoiacutetas Hipnozoitas

Merozoiacutetas

55 dias

8-9 dias

15 dias

8-15 dias

18-40 dias

Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo

Plasmodium falciparum

Plasmodium vivax

Plasmodium malariae

12-20 dias

O ciclo no sangue

ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica

Ciclo eritrociacutetico

P

P falciparum

48 horas

P vivax

48 horas

P malariae

72 horas

Ciclo eritrociacutetico

P

Gametoacutecitos

O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)

Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco

O ciclo do Plasmodium

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013

Fonte OPS 2013

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

httpwwwimmulpthtmlCiclo_Vidabmp

O ciclo exo-eritrocitaacuterio

Esporozoiacutetas

Merozoiacutetas

Hipnozoiacutetas

Merozoiacutetas

Merozoiacutetas Hipnozoitas

Merozoiacutetas

55 dias

8-9 dias

15 dias

8-15 dias

18-40 dias

Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo

Plasmodium falciparum

Plasmodium vivax

Plasmodium malariae

12-20 dias

O ciclo no sangue

ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica

Ciclo eritrociacutetico

P

P falciparum

48 horas

P vivax

48 horas

P malariae

72 horas

Ciclo eritrociacutetico

P

Gametoacutecitos

O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)

Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco

O ciclo do Plasmodium

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013

Fonte OPS 2013

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Merozoiacutetas

Merozoiacutetas Hipnozoitas

Merozoiacutetas

55 dias

8-9 dias

15 dias

8-15 dias

18-40 dias

Periacuteodo prepatente Periacuteodo de incubaccedilatildeo

Plasmodium falciparum

Plasmodium vivax

Plasmodium malariae

12-20 dias

O ciclo no sangue

ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica

Ciclo eritrociacutetico

P

P falciparum

48 horas

P vivax

48 horas

P malariae

72 horas

Ciclo eritrociacutetico

P

Gametoacutecitos

O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)

Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco

O ciclo do Plasmodium

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013

Fonte OPS 2013

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

O ciclo no sangue

ou ciclo eritrociacutetico ou esquizogonia eritrociacutetica

Ciclo eritrociacutetico

P

P falciparum

48 horas

P vivax

48 horas

P malariae

72 horas

Ciclo eritrociacutetico

P

Gametoacutecitos

O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)

Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco

O ciclo do Plasmodium

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013

Fonte OPS 2013

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Ciclo eritrociacutetico

P

P falciparum

48 horas

P vivax

48 horas

P malariae

72 horas

Ciclo eritrociacutetico

P

Gametoacutecitos

O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)

Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco

O ciclo do Plasmodium

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013

Fonte OPS 2013

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Ciclo eritrociacutetico

P

Gametoacutecitos

O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)

Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco

O ciclo do Plasmodium

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013

Fonte OPS 2013

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

O ciclo do Plasmodium no mosquito (Periodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco)

Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco

O ciclo do Plasmodium

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013

Fonte OPS 2013

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Periacuteodo de incubaccedilatildeo extriacutenseco

O ciclo do Plasmodium

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013

Fonte OPS 2013

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

O ciclo do Plasmodium

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013

Fonte OPS 2013

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Laboratoacuterio de Doenccedilas Parasitaacuterias Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ Rio de Janeiro

Casos de malaacuteria nos paiacuteses sul-americanos 2013

Fonte OPS 2013

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Fonte Ministeacuterio da Sauacutede 2013

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

BRASIL

Fonte OMS 2011

Sivep malaria Brasil

995 na Amazocircnia Legal

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

PERFIS DA TRANSMISSAtildeO DA MALAacuteRIA NO

BRASIL

Amazocircnia Legal 995

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO

EXTRA-AMAZOcircNICA

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil 1996-2013

36418

4551

10972

5331

5562

Sudeste

Sul

Total

Nordeste

Centro-Oeste

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Fonte SINANSVSMS- atualizado em 2812 2009

Malaacuteria extra-amazocircnica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nuacute

mero

de c

aso

s

Casos de malaacuteria extra-amazocircnica no Brasil

1996-2013

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

bull Malaacuteria extra-amazocircnica

177

330

150

258

177

158

184

154

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Malaacuteria extra-amazocircnica

Casos autoacutectones 1588 casos

Meacutedia anual 198

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Fonte SINANSVSMS-

Malaacuteria extra-amazocircnica

bull Entre 2007e 2013 932 casos autoacutectones

bull Os quatro estados da regiatildeo sudeste e Paranaacute reportaram 747 dos casos de malaacuteria autoacutectone

bull O resto (236) foram reportados em ndash PI 98

ndash GO 35

ndash MS 31

ndash BA 26

ndash PE 18

ndash RN 9

ndash CE 7

ndash DF 5 RS 4 SC 2 AL 1

De Pina-Costa et al 2014

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria importada

ocorre quando uma infecccedilatildeo eacute contraiacuteda fora do local onde o indiviacuteduo

reside

Malaacuteria introduzida

eacute derivada de um caso importado conhecido em aacutereas onde a

transmissatildeo foi interrompida

Malaacuteria autoacutectone

eacute quando um caso se origina em uma localidade onde exista fonte de

infecccedilatildeo

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria induzida

estaacute relacionada agrave transmissatildeo atraveacutes de transfusotildees sanguiacuteneas

transmissatildeo parenteral compartilhamento de agulhas e seringas

contaminadas com plasmoacutedios

Recaiacuteda

corresponde ao reaparecimento de infecccedilatildeo anterior por Pvivax ou P

ovale apoacutes ter sido completado o tratamento e negativaccedilatildeo da

parasitemia independente do deslocamento do indiviacuteduo para aacuterea

endecircmica Satildeo devidos agrave permanecircncia das formas tissulares

hepaacuteticas (hipnozoiacutetos)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no Estado de

Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Amazocircnia

Vale do rio Satildeo Francisco

Baixada Fluminense 1918

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Em 1944 33 dos 56 municiacutepios do estado do RJ eram considerados endecircmicos para malaacuteria Duas regiotildees malariacutegenas eram reconhecidas 1) regiatildeo da baixada fluminense que era considerada aacuterea de grande endemicidade 2) regiatildeo de meacutedia altitude entre 350 e 450 metros de menor incidecircncia banhada pelo Rio Piraiacute em trecircs municiacutepios Itaveraacute Piraiacute e Barra do Piraiacute (Carvalho amp Rachou 1950)

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Quatro espeacutecies de anofelinos eram encontradas naturalmente infectadas bull An darlingi bull An aquasalis bull An albitarsis bull An bellator

Em 1968 a transmissatildeo foi considerada interrompida no estado

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

CASOS DE MALAacuteRIA NO

RIO DE JANEIRO Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

P falciparum 50 35 61 71 55 72 63 8 415

F+FG 0 0 0 1 1 1 1 0 4

Vivax 44 47 22 51 53 62 52 11 342

F+V 1 2 0 4 3 5 0 2 17

V+FG 0 0 0 0 1 0 1 0 2

FG 0 0 2 0 2 0 0 0 4

P malariae 1 0 3 0 0 1 0 0 5

Ovale 0 0 0 0 4 1 2 0 7

Total 96 84 88 127 119 142 119 21 796

Frequecircncia por Ano da Notificado segundo resultado parasitoloacutegico casos autoacutectones

do Estado do Rio de Janeiro

resultparasitoloacuteg 2007 2008 2009 2010 2012 2013 2014 Total

P falciparum 0 2 0 1 0 0 0 3

P vivax 4 5 0 8 8 8 5 38

P malariae 0 0 2 0 0 0 0 2

Total 4 7 2 9 8 8 5 43

MALAacuteRIA - Casos confirmados Notificados no Sinan Net GDTVZSESRJ Dados sujeitos agrave revisatildeo

Andreacute Reis

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro

Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Fonte Miguel 2011

Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do Rio de

Janeiro

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

MALAacuteRIA NA REGIAtildeO EXTRA-AMAZOcircNICA Malaacuteria no estado de Rio de Janeiro Casos autoacutectones e importados no estado do Rio de Janeiro

2002-2010 Municiacutepio de residecircncia

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Municiacutepio provaacutevel de infecccedilatildeo Total

P vivax

P falciparum

P malariae

Mista (Pv+Pf)

Cachoeira de Macacu 8 5 0 3 0

Rio de Janeiro 7 3 3 0 1

Nova Friburgo 6 6 0 0 0

Satildeo Fideacutelis 4 3 1 0 0

Paraty 3 2 0 1 0

Campos dos Goytacazes 1 1 0 0 0

Casimiro de Abreu 1 1 0 0 0

Macaeacute 1 1 0 0 0

Mageacute 1 1 0 0 0

Petropoacutelis 1 1 0 0 0

Rio das Flores 1 1 0 0 0

Santa Maria Madalena 1 1 0 0 0

Total 35 26 4 4 1

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Municiacutepio de provaacutevel infecccedilatildeo segundo espeacutecie

parasitaacuteria

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Casos autoacutectones detectados no estado do Rio de Janeiro

janeiro de 2002-agosto de 2010 Mecircs de notificaccedilatildeo

Fonte Gerecircncia de doenccedilas transmitidas por vetores e zoonoses Secretaria de Sauacutede do Estado do

Rio de Janeiro

633 367

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

P falciparum P vivax P malariae Total

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Pos Neg Total p-valor

Idade

lt15 anos 0 80 0 80 1 79 1 79 80 13 0558

gt=15 anos 1 239 2 238 5 235 8 232 240 33

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Gecircnero

Masculino 1 137 0 138 3 135 4 134 138 29 0794

Feminino 0 182 2 180 3 179 5 177 182 27

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Localidade

Caneca Fina 0 39 0 39 0 39 0 39 39 00 008

Garrafatildeo 0 58 0 58 1 57 1 57 58 17

Barreira 0 51 0 51 0 51 0 51 51 00

Monte Olivete 0 16 0 16 1 15 1 15 16 63

Paraiacuteso 0 54 2 52 1 53 3 51 54 56

Orindi 1 101 0 102 3 99 4 98 102 39

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Ingresso na floresta para atividades de trabalho ou lazer

Sim 0 74 0 74 2 72 2 70 72 28 07005

Natildeo 1 244 2 244 4 242 7 241 248 28

Total 1 318 2 318 6 314 9 311 320 28

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 0 29 0 29 0 29 0 29 29 00 -

Natildeo 1 290 2 289 6 285 9 282 291 31

Total 1 319 2 318 6 314 9 311 320 28

Malaacuteria preacutevia

Sim 0 4 0 4 0 4 0 4 4 00 -

Natildeo 1 315 2 314 6 310 9 307 316 28

PCR

Estudo seccional

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Resultados soroloacutegicos

Resultados Anti-PfMSP-19 Anti-PvMSP-19

N N

Reativos 11 35 24 77

Natildeo reativos 297 949 284 910

Inconclusivos 5 16 4 13

Total 313 100 312 100

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

n IRPv+ Pv p-valor IRPf+ Pf p-valor

Idade

lt15 anos 76 9 118 01291 6 79 0029

gt=15 anos 232 15 65 5 22

Total 308 24 78 11 100

Sexo

Masculino 129 10 78 09821 5 39 0945

Feminino 179 14 78 6 34

Total 308 24 78 110 72

Ingresso agrave floresta

Sim 67 10 149 00137 3 45 0709

Natildeo 241 14 58 8 33

Total 308 24 78 11 36

Localidade de residecircncia

Monte Oliveti 15 2 133 007 0 00 0008

Barrera 49 1 20 0 00

Garrafatildeo 53 2 38 0 00

Caneca Fina 37 6 162 3 81

Orindi 101 6 59 4 40

Paraiso 53 7 132 4 75

308 24 78 11 36

Sintomas no mecircs preacutevio ao estudo

Sim 26 1 38 0706 1 38 1

Natildeo 282 23 82 10 35

Total 308 24 78 11 36

Malaacuteria pregressa

Sim 4 0 00 1 0 00 1

Natildeo 304 24 79 11 36

Total 308 24 78 11 36

Resultados soroloacutegicos

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Paraiso Caneca Fina

Barreira

Garrafatildeo

Monte Oliveti Orindi

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Cachoeira de Macacu

Itaboraiacute

Mageacute

Bahia da Guanabara

Proposta de divisatildeo do Municiacutepio de Guapimirim segundo aacutereas

de receptividade e provaacuteveis vetores envolvidos

Aacuterea A malaacuteria-bromelia

Aacuterea B malaacuteria devida ao An albitarsis

Aacuterea C malaacuteria devida ao

An aquasalis

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Investigaccedilatildeo de casos de malaacuteria autoacutectone na Mata Atlacircntica do Estado do

Rio de Janeiro de 2006 a 2013

Anielle de Pina Costa 2014

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Surto em 2015

Miguel Pereira

Nova Friburgo

Petroacutepolis

Teresoacutepolis

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Baixa incidecircncia

Oligosintomaacutetica ou assintomaacutetica

Baixa parasitemia

Malaacuteria terccedilatilde

Quadro clinico florido quando haacute co-morbidades

Frequentemente por P vivax

Raramente antecedentes pregressos da doenccedila

Natildeo antecedentes de deslocamentos para regiatildeo

amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria extra-amazocircnica 05

Casos autoacutectones 11 Malaacuteria importada 89

Total de casos do paiacutes 005

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

RECEPTIVIDADE A (Nys) darlingi

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) aquasalis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Vetores no estado do Rio de Janeiro

A (Nys) albitarsis

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Potencias Criadouros Anopheles albitarsis

Andreacute Reis

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Vetores no estado do Rio de Janeiro

An (Ker) cruzii

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

Total Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 3 3 0 0 6 3 20

Ponto 2 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 3 1 2 0 4 7 3 23

Ponto 4 3 0 1 0 4 3 13

Ponto 5 0 2 0 0 2 6 03

Ponto 6 0 6 0 0 6 3 20

Ponto 7 0 18 1 0 19 3 63

Total 7 31 2 4 44 24 18

159 705 45 91 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Orindi municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Localidades

An

albitarsis

sl

An

evansae

An

intermedius

An

triannulatus

sl

An

argyritasis Total

Horas

captura

Espeacutecimes

capturados

Hora

Ponto 1 489 94 2 26 0 611 30 204

Ponto 2 3 5 0 1 1 10 6 17

Ponto 3 0 0 0 0 0 0 3 00

Ponto 4 0 0 0 0 0 0 6 00

Total 492 99 2 27 1 621 45 138

792 159 03 43 02 100

Tabela Diversidade das espeacutecies de anofelinos encontrados por ponto de captura de alados na

localidade de Paraiacuteso municiacutepio de Guapimirim RJ

Andreacute Reis

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Localidades An

albitarsis

An

aquasalis

An

evansae

An

strodei

An

triannulatus

Anopheles

sp

Formas

Imaturas

Formas

Adultas

Total

Condomiacutenio

Resort Porto

Belo

05 --- --- --- --- 01 05 01 06

Fazenda Ingaiba 07 --- --- --- --- --- 03 04 07

Fazenda Ingaiba

(Sitio Ninho do

Anu)

--- 01 --- --- 01 --- 01 01 02

Fazenda Batatal --- --- --- --- --- 01 01 --- 01

Itacuruccedila --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Ilha de Itacuruccedila

(Praia da

Gamboa)

--- 01 02 --- --- --- 02 01 03

Itacurubitiba

(Conceiccedilatildeo de

Jacareiacute)

--- 01 --- --- --- --- --- 01 01

Sahy --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Serra do Piloto

(Estacircncia Casa

Grande Senzala)

04 --- --- 06 --- --- 10 --- 10

Serra do Piloto

(Sitio Beija Flor ndash

Acesso Muriqui)

04 --- --- 01 --- --- 05 --- 05

Total 20 03 02 07 01 02 27 08 35

Anaacutelise da fauna de mosquitos do gecircnero Anopheles meigen (diptera culicidae) no

municipio de Mangaratiba Estado do Rio de Janeiro

Roberto dos Santos

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Necessidade de vigilacircncia epidemioloacutegica ateacute determinar

origem do caso

Autoacutectone

Importado

Introduzido

Induzido

Recaiacuteda

Atualizaccedilatildeo da carta anofeacutelica para determinar a

receptividade da aacuterea

Haacute presenccedila de An darlingi

Haacute presenccedila de outros vetores competentes

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

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epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Malaacuteria autoacutectone na regiatildeo extra-amazocircnica

Malaacuteria autoacutectone 005

Casos ou surtos nos vales

das regiotildees montanhosas

Casos ou surtos em aacutereas

anteriormente malariacutegenas

receptivas

Em aacutereas baixas e plateau

geralmente introduzida

O Plasmoacutedio com

ldquocomportamentordquo

tradicional

Causada pelo Subgecircnero

Nysorhynchus

Transmissatildeo para com

accedilotildees de bloqueio

Geralmente autoacutectones

O Plasmoacutedio similar ao

P vivax P malariae

Baixa parasitemia

Baixa virulecircncia

Baixa transmissatildeo

Transmissatildeo resiste agraves

accedilotildees de bloqueio

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

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113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

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anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

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Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

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a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Malaacuteria bromeacutelia

A ldquobromeacutelia-malaacuteriardquo ou ldquomalaacuteria de bromeacuteliasrdquo eacute

assim chamada devido agrave associaccedilatildeo de sua ocorrecircncia

com matas ricas neste tipo de vegetal

Nessas plantas se desenvolvem as formas imaturas dos

mosquitos do subgecircnero Kerteszia transmissores da

doenccedila

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

Haacute um possiacutevel reservatoacuterio natildeo humano nestas aacutereas

Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

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bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

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MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Malaacuteria bromeacutelia

No Brasil a bromeacutelia-malaacuteria foi considerada endecircmica

nos estados de Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio

Grande do Sul

No iniacutecio dos anos 40 a incidecircncia anual da doenccedila era

de 4000 casos100000 habitantes

Com a remoccedilatildeo manual das bromeacutelias no entorno das

cidades a doenccedila foi eliminada em Santa Catarina

ldquoDos aproximadamente 40000 km2 de aacuterea correspondente ao

complexo bromeacutelia-malaacuteria no Brasil a maior parte (32359 km2) situa-

se no Estado de Santa Catarina Este Estado eacute a uacutenica aacuterea com risco

de transmissatildeo da malaacuteria toda ela concentrada na regiatildeo litoracircnea

que se estende das serras Geral e do Mar que correm na direccedilatildeo

norte-sul ao Oceano Atlacircntico Eacute a chamada aacuterea malaacuterica

Representa 337 da aacuterea total do estado o qual possui 95985 km2rdquo

(Rachou amp Ferreira 1966)

Outras explicaccedilotildees

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Malaacuteria simiana

P brasilianum

P simium

Alouatta guariba

448 amostras de sangue de macacos

113

68

0

P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

De Pina-Costa et al 2014

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

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Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

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determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

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endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

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epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

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Malaacuteria simiana

P brasilianum

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113

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Malaacuteria

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Regiatildeo Extra-amazocircnica

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MALAacuteRIA RESIDUAL

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113

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P brasilianumP malariae

P simiumP vivax

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Malaacuteria

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vs

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Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

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Regiatildeo Extra-amazocircnica

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mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

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epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

bull gt Percentual de casos importados

bull Presenccedila de casos induzidos natildeo estabelecida

bull Malaacuteria residual

bull Essas aacutereas devem manter ainda determinantes

epidemioloacutegicos necessaacuterios para a transmissatildeo

bull Eacute importante conhecer os locais favoraacuteveis agrave reproduccedilatildeo dos

anofelinos fontes alimentares e circulaccedilatildeo de plasmoacutedios

bull Melhorar a vigilacircncia epidemioloacutegica

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

OBRIGADA marmutisiocfiocruzbr

Malaacuteria na regiatildeo extra-amazocircnica

Eacute necessaacuterio conhecer melhor as aacutereas onde

existe possiacutevel transmissatildeo de malaacuteria

determinando a histoacuteria preacutevia de exposiccedilatildeo

ao Plasmodium spp

a mobilidade da populaccedilatildeo para aacutereas

endecircmicas

contato com aacutereas de risco na Mata Atlacircntica

ocupaccedilotildees de risco

Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

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Malaacuteria

Regiatildeo Amazocircnica

vs

Regiatildeo Extra-amazocircnica

A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

MALAacuteRIA RESIDUAL

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A malaacuteria residual ocorre em locais onde a doenccedila foi

interrompida restando alguns casos esporaacutedicos

como nas aacutereas extra-amazocircnicas

A vigilacircncia epidemioloacutegica nestas aacutereas deve ser

mantida para evitar o restabelecimento da malaacuteria

Para isto a OMS considera que existem vaacuterios

fatores que satildeo importantes na vigilacircncia

epidemioloacutegica de aacutereas com malaacuteria residual

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