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Vergílio Ferreira A literatura do nosso tempo

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Page 1: A Literatura Do Nosso Tempo Joao

Vergílio Ferreira

A literatura do nosso tempo

Page 2: A Literatura Do Nosso Tempo Joao

Vida e obra do autor (biografia e bibliografia do autor)

Género literário do autorTemáticas das obras do autor (Ex: infância,

a morte, a terra…)A importância do autor na literatura

portuguesaConclusão

Introdução

Page 3: A Literatura Do Nosso Tempo Joao

Vergílio Ferreira nasceu em Melo, aldeia do concelho de Gouveia, na Beira Alta, a meio da tarde do dia 28 de Janeiro de 1916, filho de António Augusto Ferreira e, de Josefa Ferreira que, em 1927, emigraram para canada, em busca de uma vida melhor. Então, o pequeno Vergílio é deixado, com os irmãos mais novos. Esta dolorosa separação é descrita em Nítido Nulo. A neve - que virá a ser um dos elementos fundamentais do seu imaginário romanesco - é o pano de fundo da infância e adolescência passadas na zona da Serra da Estrela. Aos 12 anos, após uma peregrinação a Lourdes, entra no seminário do Fundão, que frequentará durante seis anos. Esta vivência será o tema central de Manhã Submersa.

Em 1936, deixa o seminário e acaba o Curso Liceal no Liceu da Guarda. Entra para a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, continuando a dedicar-se à poesia, nunca publicada, salvo alguns versos lembrados em Conta-Corrente e, em 1939, escreve o seu primeiro romance, O Caminho Fica Longe. Licenciou-se em Filologia Clássica em 1940. Concluiu o Estágio no Liceu D.João III (1942), em Coimbra. Começa a leccionar em Faro. Publica o ensaio "Teria Camões lido Platão?" e, durante as férias, em Melo, escreve "Onde Tudo Foi Morrendo". Em 1944, passa a leccionar no Liceu de Bragança, publica "Onde Tudo Foi Morrendo" e escreve "Vagão "J" que, publicou em 1946; no mesmo ano em que se casou, com Regina Kasprzykowsky, professora polaca que se encontrava refugiada em Portugal da guerra e, com quem Vergílio ficaria até à sua morte. Após uma passagem pelo liceu de gouveia (onde escreveu o mundialmente conhecido romance Manhã Submersa, corria o ano de 1953), fixa-se como docente em Lisboa, leccionando o resto da sua carreira no Liceu Camões.

Biografia

Page 4: A Literatura Do Nosso Tempo Joao

Em 1980, o realizador Lauro António adapta para o cinema, o romance Manhã Submersa e, Vergílio Ferreira interpreta um dos principais papéis, o de Reitor do Seminário, contracenando assim com outros grandes vultos da cena portuguesa, tais como: Eunice Muñoz, Canto e Castro, Jacinto Ramos e Carlos Wallenstein. Vergílio morreu no dia 1 de Março de 1996, em sua casa, em Lisboa, na freguesia de Alvalade. O funeral foi realizado no cemitério de Melo, sua terra-natal e, a seu pedido, o caixão fora enterrado na Serra da Estrela.

Biografia

Data de nascimento28-01-1916Local de nascimentoGouveia, PortugalData de morte01-03-1996OcupaçãoEscritor

Page 5: A Literatura Do Nosso Tempo Joao

BibliografiaObras publicadas:

Ficcção: 1943 O Caminho fica Longe 1944 Onde Tudo foi Morrendo 1946 Vagão "J" 1949 Mudança 1953 A Face Sangrenta 1953 Manhã Submersa 1959 Aparição 1960 Cântico Final 1962 Estrela Polar 1963 Apelo da Noite 1965 Alegria Breve 1971 Nítido Nulo 1972 Apenas Homens 1974 Rápida, a Sombra 1976 Contos 1979 Signo Sinal 1983 Para Sempre 1986 Uma Esplanada Sobre o Mar 1987 Até ao Fim 1990 Em Nome da Terra 1993 Na Tua Face 1996 Cartas a Sandra Total: 22 obras de ficção

Ensaios: 1943 Sobre o Humorismo de Eça de Queirós 1957 Do Mundo Original 1958 Carta ao Futuro 1963 Da Fenomenologia a Sartre 1963 Interrogação ao Destino, Malraux 1965 Espaço do Invisivel I 1969 Invocação ao Meu Corpo 1976 Espaço do Invisivel II 1977 Espaço do Invisivel III 1981 Um Escritor Apresenta-se 1987 Espaço do Invisivel IV 1988 Arte Tempo Total: 12 ensaios

Diários 1980 Conta-Corrente I 1981 Conta-Corrente II 1983 Conta-Corrente III 1986 Conta-Corrente IV 1987 Conta-Corrente V 1992 Pensar 1993 Conta-Corrente-nova série I 1993 Conta-Corrente-nova série II 1994 Conta-Corrente-nova série III 1994 Conta-Corrente-nova série IV Total: 10 diários

Page 6: A Literatura Do Nosso Tempo Joao

"O existencialismo ergue o seu protesto, afirmando que o Homem é pessoalmente, individualmente, um valor; que a sua liberdade (em todas as suas dimensões e não apenas em algumas) é uma riqueza, uma necessidade estrutural de que não deve perder-se entre a trituração do dia-a-dia; e finalmente que, fixando o homem nos seus estritos limites, só por distração ou imbecilidade ou por crime se não vê ou não deixa ver que ao mesmo homem impende a tarefa ingente e grandiosa de se restabelecer em harmonia no mundo, para que em harmonia a sua vida lucidamente se realize desde o nascer ao morrer. Possivelmente gostaríeis ou teríeis curiosidade de me ouvir falar de mim, já que vou sendo insensivelmente investido na qualidade de uma espécie de delegado nacional ou regional do Existencialismo. Mas eu jamais me disse "existencialista", embora muito deva à temática existencial e pelo Existencialismo tenha manifestado publicamente o maior interesse. É que aceitarmos um rótulo automaticamente obriga a aceitar-lhe todas as consequências, entre as quais a de nos responsabilizarmos por tudo quanto sob este rótulo se disser ou fizer. Por mim, preferia definir o Existencialismo como a corrente de pensamento que, regressada ao existente humano, a ele privilegia e dele parte para todo o ulterior questionar. Ou então - e paralelamente ou implicitamente a essa definição - preferiria dizer, continuando Sartre, aliás, que o Existencialismo é uma corrente do pensamento que reabsorve no próprio "eu" de cada um toda e qualquer problemática e a revê através do seu raciocinar pessoal ou preferentemente da sua profunda vivência. Aí se implica portanto que nenhum questionar se estabelece em abstrato, de fora para dentro, mas antes se retoma a partir da nossa dimensão original, ou seja, verdadeiramente, de dentro para fora."

Género Literário - Existencialismo

Page 7: A Literatura Do Nosso Tempo Joao

A morteO mistério, O amor,O sentido do universoO vazio de valores,A arte

Temáticas das obras de Virgílio Ferreira

Page 8: A Literatura Do Nosso Tempo Joao

Virgílio Ferreira desperta curiosidades através das suas temáticas dando a sua teoria de vários temas.Ganhando o prémio de camões mostrou a sua imensa capacidade para a Literatura Portuguesa

A importância de Virgílio Ferreira na Literatura portuguesa

Page 9: A Literatura Do Nosso Tempo Joao

Vergílio Ferreira ficou conhecido pelo o seu género literário – o Existencialismo

Ganhando o prémio de Camões em 1992 revolucionando o seu valor na literatura portuguesa

No existencialismo, atravessa a sua obra o discurso da alegria e felicidade, como um dos aspetos mais profundos da condição humana, sempre acompanhado pelo ruido das escadas da sua antiga casa, que advém do abandono da sua primeira namorada

Conclusão

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João

Almeida

Nº 14

"Que importa que já o saibas? Só se sabe o que já nos não surpreende.“ – Vergílio Ferreira