a linguagem como estrutura do processo de comunicação

7/24/2019 A Linguagem Como Estrutura Do Processo de Comunicao

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Por Agostinho da Conceio MaholelePsicologia de comunicao

Curso de Cincias de Comunicao

A Linguagem como Estrutura doprocesso de comunicaointerpessoal.


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Bibliografa

SM!SM" ns" #esen$ol$imento da linguagem" pgs.% &'!(' PE)*++," L-o /nior et al" 0Linguagem e pensamento: da

estrutura ao funcionamento nos processos de aprendizagem1" in222.pucpr.br3e$entos3educere acessado 45.44.674&

ME89*:" P. Aquisio e desenvolvimento da Linguagem.

So Paulo% Pioneira" 4;


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ntroduo A linguagem - o banco de operaes pelo ual

nosso pensamento estD estruturado. Atra$-s dalinguagem realiamos as mais $ariadasinter$enes no ambiente" especialmente uandonos reFerimos a alFabetiao e aos processos decognio. Entender o Funcionamento da linguageme a sua estrutura so reuisitos indispensD$eis paradesen$ol$er habilidades no processo ensino !aprendiagem. 8ossas categorias linguGsticas soFormadas por regras culturais alteradas de acordocom a e$oluo das necessidades. 8este caso" amente e o pensamento relacionam!se com o mundode acordo com as $ariaes comunicati$as.


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A linguagem - a Faculdade humana ueuni$ersalmente distingue o homem de outrasesp-cies. =omemos aui a linguagem comoFundamento do pensamento cultural e social"

pois - atra$-s dela ue surgem asmaniFestaes indi$iduais e colecti$as decada suHeito. *ma $e ue - prIprio do serhumano nomear" reFerir" designar" a

linguagem aparece como base dopensamento" possibilitando a e@presso deideias e a Formao de conceitos


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Este aspecto Fa!nos relacionar e $erifcar asconcepes e as teorias mais inJuentes noscampos da linguGstica" da psicologia" da flosofa e

da pedagogia. , processo de aprendiagem"mediado por um sistema linguGstico" podeconfgurar o pensamento e as concepes de uemestD na Fase de Formao. En$ol$idos nestes

aspectos" pretendemos destacar o papel dacomunicao" neste caso a linguagem" comomediador e Formador de uma prDtica educacionalefca para o processo de aprendiagem.


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Saussure afrma ue% A linguagem - uma Faculdade humana abstracta"

ou seHa" uma capacidade% isto -" auela capacidadeue o humano tem de comunicar!se com ossemelhantes por meio de signos mediantemecanismos de naturea psico!fsiolIgica . A

linguagem - ao mesmo tempo FGsica" fsiolIgica"psGuica e de domGnio social. K simultaneamente o/nico modo de ser do pensamento" ou seHa" suamat-ria no plano do conte/do" e realidade do

pensamento" isto -" o prIprio elemento dacomunicao e sua realiao no plano dae@presso. SA*SS*)E" 4;


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,s processos de estruturao A criana - uma tabula rasa dotada de

Faculdades especGfcas ue ser$iro paraarmaenar todas as inFormaes aduiridascom o tempo. Essa predisposio ao

recebimento de inFormaes pertence aoseu padro biolIgico. Contanto" o conte/doprocesso da e$oluo da humanidade. ,comportamento" por sua $e" integra!se no

locus da responsabilidade moral.


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Ste$en PinOer afrma ue so di$ersos os FactoresresponsD$eis pela organiao do conhecimento%

8esta era cientGfca" entender signifca tentar e@plicar ocomportamento como uma comple@a interaco entre4N os genes" 6N a anatomia do c-rebro" 5N o estadobiouGmico deste" &N a educao ue a pessoa recebeuda FamGlia" 'N o modo como a sociedade tratou esseindi$Gduo e (N o estGmulos ue se impem a pessoa.

#e Fato" a cada um desses Factores" e no apenas asestrelas ou os genes" tem sido impropriamentein$ocado como origem de nossas Falhas e Hustifcati$ade ue no somos senhores de nosso destino. P8:E)"

6776" p.(&N.


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Essa organiao de di$ersos Factoresgen-ticos e sociaisN Formatam o mIdulomental do indi$Gduo pensar. , pensamentomodula!se pela Huno desses Factores. K por

esta rao ue no e@iste uma linguagempronta" ue poderia ser aprendida e dominadaperFeitamente" Funcionando atra$-s de umconHunto de regras determinadas. ,ssignifcados de ualuer enunciado tornam!se"ento" condies de $erdade ou Falsidadepreenchidos pelos reuisitos ue o Falanteutilia.


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?actor gen-tico

E@istem" por e@emplo" e$idncias a Fa$or da basegen-tica da linguagem. *tiliamos a classifcaoadoptada por Bastos e Candiotto ue socomponentes das teses de PinOer e ChomsO%

a) A linguagem um fenmeno universal daspopulaes humanas: todos os grupos humanos,em todos os lugares, independente dacompleidade cultural ou tecnolgica, usam a

linguagem, todas possuem o mesmo grau decompleidade: idiomas primitivos ou de culturasindustrializadas contempor!neas possuem amesma eleg!ncia e compleidade formais"


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b) # aprendizado infantil da linguagem:aproimadamente aos doze meses as crianas detodos os povos comeam a se utilizar de palavras$

Aos dezoito meses combinam as palavras e, emtorno de tr%s anos, &' possuem uma ricacompleidade lingu(stica$ A observao importante*ue se faz a*ui *ue dominam seus idiomas e suas

estruturas sem ensino sistem'tico, naturalmente$ Ase*u%ncia da a*uisio da linguagem universal eprogride por est'gios +ternberg)"


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cN -odos os idiomas possuem elementosestruturais b'sicos comuns: assim comocada idioma possui regras gramaticais degerao +gerativas), tambm eistem

regras gramaticais gerais, *ue se aplicam atodos os idiomas, como su&eito, verbo,ob&ecto directo$

.enmeno *ue s pode ser eplicado sehouver um componente inato signi/cativo

para o desenvolvimento da linguagem0+1A-#" 2A345#--#, 6778, p$p$99;99


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A teoria do mentals proposta por PinOer" nestecaso" afrma ue a linguagem - inata e a linguagemcomple@a - uni$ersal. Ela soFre modifcaesgerao apIs gerao e - defnida de acordo com aacti$idade prDtica de uma comunidade de pessoas.8a d-cada de 7 - FDcil destacar Frases ou pala$rasue caGram de moda. 8o entanto" uase trinta anosdepois - FDcil destacar a criao de no$ase@presses ue aduirem sentido de acordo com autiliao de um grupo. Por essa hipItese" -possG$el afrmar ue a maleabilidade da linguagemassocia!se aos Fundamentos sIcio!histIricos da

comunidade linguGstica.


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A construo do conhecimento" considerando!se aGtamb-m a auisio da linguagem" resulta de umprocesso de interaco do suHeito com o meio social eFGsico" com o mundo das pessoas e das coisas. K atra$-s

das trocas entre suHeito e meio ue a inteligncia seestrutura" se organia +,)+" 4;;5" p.;7N. Assim" namedida em ue a inteligncia se constrIi abre alternati$asde no$as interaces mais comple@as ue as anteriores. A

sociabiliao atra$-s da linguagem" torna!se" por essarao" uma construo progressi$a. A e$oluo dainteligncia caracteria!se pela e$oluo gradual dasoperaes mentais" ue esto ligadas as operaesinterpessoais e ao conHunto linguGstico. A interaco no

meio social permite o progresso do pensamento.


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)esumindo ntegralmente a estas noes" surge a pergunta% Quais so

as raes ue e@plicam a auisio da linguagem por umacrianaR Para responder a essa uesto" segundo MenuO"e@istem trs raes. A primeira di ue a criana aduire a

lGngua porue ela - parte de seu ambiente e porue a$ocaliao - parte de seu repertIrio de comportamento.Ela aduire a lGngua porue aprende ue o comportamento$ocal le$a a recompensa. A segunda teoria tentacircunscre$er a teoria anterior propondo ue as crianas

aduirem a linguagem de$ido aos princGpios de identifcaochorar recebe reForamento primDrio pelo Fato de ue pormeio desta $ocaliao se redu um impulso fsiolIgico durante este perGodo" a criana identifca!se com a me e"desta Forma" comea a imitar o comportamento $ocal damesmaN.


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*ma terceira teoria prope ue a capacidadepara a auisio da linguagem estDestruturalmente presente na -poca donascimento e ue a maturao destas

estruturas le$a Ts mudanas no uso dalinguagem pela criana durante o perGodo deauisio da mesma. , ambiente linguGsticomantm!se relati$amente constante" mas acriana modifca seu uso do estGmulo deentrada T medida ue suas capacidades somodifcadas durante o perGodo de maturaoME89*:" 4;


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M*=, ,B)A#,U

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