a influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

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MS. VICTOR NASSAR DRA. STEPHANIA PADOVANI DRA. LUCIANE FADEL A INFLUÊNCIA DOS NÍVEIS DE INTERATIVIDADE NOS SENTIMENTOS DO USUÁRIO EM RELAÇÃO À EMPRESA

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Artigo apresentado no 13º Ergodesign e Usihc

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Page 1: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

MS. VICTOR NASSAR DRA. STEPHANIA PADOVANI DRA. LUCIANE FADEL

A INFLUÊNCIA DOS NÍVEIS DE

INTERATIVIDADE NOS

SENTIMENTOS DO USUÁRIO

EM RELAÇÃO À EMPRESA

Page 2: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

OBJETIVO

VERIFICAR SE A VARIAÇÃO DE INTERATIVIDADE

NO WEBSITE INSTITUCIONAL PODE INFLUENCIAR

OS SENTIMENTOS DO USUÁRIO EM RELAÇÃO

À EMPRESA.

Page 3: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

VISIBILIDADE RESTRITA

As ações do usuário são vistas apenas por ele mesmo. Sem

conseguir compartilhar na rede.

MANIPULAÇÃO DE CONTEÚDO

Usuário realiza ações predefinidas na

interface, sem criar conteúdo. Ex: A navegação simples entre as páginas.

BAIXA

INTERATIVIDADE

NASSAR E PADOVANI (2011)

Page 4: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

INTERATIVIDADE

VISIBILIDADE RESTRITA

As ações do usuário são vistas apenas por ele mesmo. Sem

conseguir compartilhar na rede.

CONSTRUÇÃO DE CONTEÚDO

Usuário consegue criar seu próprio

conteúdo, como deixar um comentário ou enviar uma foto.

MÉDIA

NASSAR E PADOVANI (2011)

Page 5: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

INTERATIVIDADE

VISIBILIDADE TOTAL

As ações do usuário são compartilhadas e vistas por outros

usuários na rede.

MANIPULAÇÃO E CONSTRUÇÃO

DE CONTEÚDO

Tanto cria conteúdo, quanto apenas responde às ações da interface.

ALTA

NASSAR E PADOVANI (2011)

Page 6: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

COMUNIDADES O que o usuário pode fazer através de um produto interativo. Em um website, o usuário poderia contribuir com o conteúdo, participar de uma votação ou conhecer produtos e serviços.

NÍVEL O QUE:

O modo como a pessoa pode interagir com o produto. No website, o usuário poderia contribuir com o conteúdo ao enviar uma imagem através da webcam ou com textos.

NÍVEL COMO:

Aborda a real motivação das pessoas em utilizarem os produtos. No website, é o fator motivador que levaria o usuário a querer contribuir com conteúdos, como, por ex: o interesse em emitir sua opinião sobre o assunto.

A experiência de cada indivíduo e em diferentes momentos. O desafio de proporcionar uma boa

UX estará em conceber um produto que seja capaz de atingir diferentes usuários com sucesso

e cada um deles novamente em cada uso.

NÍVEL QUEM:

Os indivíduos procuram por pessoas com conceitos próximos aos seus, para facilitar a interação, conseguindo o respeito e a confiança no grupo. É a comunicação que faz com que a comunidade funcione.

AFINIDADES

Além de preencher a necessidade de se relacionar, há o sentimento de pertencer a algo que as próprias pessoas produzem.

PERTENCER

Um website que possibilita a construção ou o compartilhamento de conteúdo pode criar uma rede de relacionamento e também a formação de comunidades.

WEBSITE

Analisa-se a experiência dos usuários no website, a fim de tentar encontrar/definir em que nível há o aspecto colaborativo.

TORRES (2009) BACON (2010)

Page 7: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

NÍVEIS DE UX O que o usuário pode fazer através de um produto interativo. Em um website, o usuário poderia contribuir com o conteúdo, participar de uma votação ou conhecer produtos e serviços.

NÍVEL O QUE:

O modo como a pessoa pode interagir com o produto. No website, o usuário poderia contribuir com o conteúdo ao enviar uma imagem através da webcam ou com textos.

NÍVEL COMO:

Aborda a real motivação das pessoas em utilizarem os produtos. No website, é o fator motivador que levaria o usuário a querer contribuir com conteúdos, como, por ex: o interesse em emitir sua opinião sobre o assunto.

NÍVEL POR QUE:

A experiência de cada indivíduo e em diferentes momentos. O desafio de proporcionar uma boa

UX estará em conceber um produto que seja capaz de atingir diferentes usuários com sucesso

e cada um deles novamente em cada uso.

NÍVEL QUEM: HASSENZAL (2011)

NORMAN (2011)

Page 8: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

MÉTODOS

ALTA X BAIXA INTERATIVIDADES

34 PARTICIPANTES – 17 HOMENS E 17 MULHERES

JOVENS COM EXPERIÊNCIA EM INTERFACES DIGITAIS

FAMILIARIDADE E INTERESSE EM TÊNIS ESPORTIVOS

USABILIDADE, CONTEÚDO E ESTÉTICA SEMELHANTES

2 GRUPOS – ALTA X BAIXA INTERATIVIDADE

Page 9: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

ALTA

MÉTODOS

• Escrever comentário • Opinar na votação

Page 10: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

BAIXA

MÉTODOS

• Trocar as cores • Ver os resultados

Page 11: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

MÉTODOS

COMO VOCÊ IMAGINA A EMPRESA?

DESANIMADO

SATISFEITO

DISTANTE

INTERESSADO

SEM PARTICIPAÇÃO

ESTIMULADO

[ESCALA SEMÂNTICA] Participante escolhe um local na linha que mais se aproxima de seu sentimento.

ENTUSIASMADO

FRUSTRADO

PRÓXIMO

DESINTERESSADO

PARTICIPATIVO

ENTEDIADO

Page 12: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

RESULTADOS

√ Test-T | Há diferença estatística ente os grupos.

Page 13: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

Discussão

As ferramentas colaborativas criam a sensação de PROXIMIDADE, o que tende a motivar o usuário, ao ponto de se sentir mais PARTICIPATIVO e,

consequentemente, mais ESTIMULADO [TORRES, 2009].

As interações propiciadas pela ferramenta de “dicas” no website estimulavam a comunicação e o relacionamento entre os indivíduos,

experimentando a sensação de comunidade [BACON, 2010].

Como os participantes eram jovens, estavam acostumados à troca intensa de conteúdo, favorecendo o website com Alta Interatividade.

Da mesma forma, isso refletiu nos sentimentos do website com Baixa Interatividade, com os usuários se sentindo DESINTERESSADOS,

ENTEDIADOS E SEM PARTICIPAÇÃO.

Por isso, há a importância de se conhecer ao máximo “QUEM” irá utilizar o produto [NORMAN, 2011, e HESS, 2011]

ALTA INTERATIVIDADE

BAIXA INTERATIVIDADE

Page 14: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

Discussão

O website com alta interatividade talvez possuísse questões mais claras e mais profundas em relação ao “POR QUE”, “O QUE” e “COMO” utilizar o website. Procurava despertar a motivação dos usuários de contribuir com dicas de práticas esportivas e de se fazer presente na comunidade, através de comentários e votando. Já o website com baixa interatividade procurava despertar apenas a motivação dos usuários de conhecerem um produto novo e se informarem sobre práticas esportivas e a própria empresa, o que o website com alta interatividade também oferecia.

ALTA INTERATIVIDADE

BAIXA INTERATIVIDADE

Page 15: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

Considerações Finais

• A variação da interatividade no website institucional realmente pode influenciar os sentimentos dos usuários em relação à empresa. • As classificações da interatividade ajudaram a auxiliar no entendimento de até que ponto o usuário é ativo no conteúdo da interface e com os outros usuários. Não visam tentar classificar um website como melhor ou pior que outro de acordo com o nível em que estão. • Embora o processo criativo dos protótipos seja um elemento que mereça uma atenção maior para a replicação do estudo, tem-se que os métodos utilizados atingiram seus objetivos. • Pode-se afirmar que o fato do usuário construir ou compartilhar conteúdo em um website institucional, em condições similares a deste estudo, pode alterar a percepção inicial que este usuário terá sobre como se sente em relação à empresa. •Participantes jovens, quando expostos a alta interatividade, podem se sentir mais entusiasmados, satisfeitos, próximos, interessados, participativos e estimulados que os que navegarem em website de baixa interatividade.

Page 16: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

Referências

BACON, J. A arte das comunidades virtuais. São Paulo: Novatec, 2010. HASSENZAHL, M. Encyclopedia entry on User Experience e Design Experience. In: The Interaction-Design.org Foundation. 2011. Disponível em: <http://www.interaction-design.org/printerfriendly/encyclopedia/user_exper ience_and_experience_design.html>. Acesso em: 01 mar. 2012. HESS, W. Comentary on ‘User Experience and Experience Design’ by Marc Hassenzahl. In: The Interaction-Design.org Foundation. 2011. Disponível em: <http://www.interaction-design.org/encyclopedia/user_experience_and_exp erience_design.html#whitney+hess> NASSAR, V.; PADOVANI, S. Proposta de classificação para níveis de interatividade com foco na construção e no compartilhamento de conteúdo. In: Interaction South America 2011. Anais do III Congresso Internacional de Design de Interação. Belo Horizonte: IxDA, 2011. NORMAN, D. A. Comentary on ‘User Experience and Experience Design’ by Marc Hassenzahl. In: The Interaction-Design.org Foundation. 2011. Disponível em: <http://www.interaction-design.org/encyclopedia/user_experience_and_exp erience_design.html#donald+a.+norman>. Acesso em: 01 mar. 2012. TORRES, Cláudio. A bíblia do marketing digital. São Paulo: Novatec, 2009.

Page 17: A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa

OBRIGADO!

Referência: NASSAR, Victor; PADOVANI, Stephania; FADEL, Luciane. A influência dos níveis de interatividade nos sentimentos do usuário em relação à empresa. In: Ergodesign e Usihc 2013. Anais do XIII Congresso Internacional de Design de Ergonomia e Usabilidade em Interfaces Humano-Computador. Juiz de Fora-MG. 2013.