A indstria cultural: msica e cinema

Questionamentos:Qual a msica que voc mais ouviu nesta semana?Ela nacional ou internacional? Se for internacional, qual o seu pas de origem?Qual o cantor (a cantora) ou banda preferidos, ao vivo, ou somente pela televiso e por meio de shows gravados?

A que canal de televiso voc assiste com mais frequncia?Qual o seu programa favorito?Quantas horas por dia voc passa diante da TV?Voc j comprou algo porque viu um anncio na televiso? O qu?Qual seu horrio preferido para assistir aos programas de televiso?Voc prefere assistir a eles sozinho ou acompanhado?Voc tem um aparelho de televiso no seu quarto?

Voc assiste a muitos filmes? Onde (televiso, cinema)?Voc costuma locar ou comprar filmes? Com que frequncia?Voc prefere jogos eletrnicos no computador ou em aparelhos de videogame?Voc j comprou algum produto relacionado a um filme de que voc tenha gostado muito?J comprou um livro a cujo filme voc assistiu?J foi ver um filme cuja histria voc havia lido?

O fenmeno da cultura e das massasIndstria cultural-1940- Theodor Adorno e Max Horkheimer (intelectuais alemes e membros da Escola de Frankfurt).Consumo de massa comercializao de cinema, rdio, revista, livro de bolso sculo XX.Filmes e msicas do momento.

Sc. XIX grande desenvolvimento industrial (fotografia e o cinematgrafo).

Sc XX Aumento de consumo.

Maiores lucros X diminuio do custo de produo.

A escola de FrankfurtGrupos (orientao marxista) de importantes pensadores alemes.Com o tempo, filsofos, cientistas sociais, historiadores e outros intelectuais integraram a produo da escola, cujos ideais foram difundidos na Europa entre os anos 20 e 30 do sculo XX.

O regime totalitrio comandado por Adolf Hitler na Alemanha (1933-45) e a Revoluo Russa (1917) chamaram a ateno dos novos estudiosos, que perceberam em tais regimes, a inteno de atingir o maior nmero de pessoas possvel, utilizando meios de comunicao de massa, instrumentos poderosos na difuso de idias e interesses polticos.

Foi preciso que a face opressora do trabalho se mostrasse inteira na misria gerada pela desigualdade social, que a brutalidade da Primeira Guerra Mundial abalasse a crena no estabelecimento definitivo do reino da razo tecnolgica, para que se abrisse o espao da crtica de um ideal de racionalidade no qual os valores humanos j no apareciam como finalidade. O movimento conhecido como Escola de Frankfurt, surge, portanto, num cenrio dramtico, e seus integrantes no tardaro a se tornar vtimas da violncia que procuravam desmascarar.ABRO, Baby; COSCODAI, Mirtes. Histria da Filosofia

Observe a imagem:

Questes:Qual a relao entre nazismo e fenmeno das massas? possvel afirmar que o nazismo foi uma experincia de massa?Explique as idias contidas no ltimo perodo do texto.

A INDSTRIA CULTURAL E A MSICAUma das mais marcantes caractersticas da juventude e da adolescncia o consumo de msica.H gneros musicais para todos os gostos: ax, pagode, pop, rock, funk, punk, black, MPB, clssico, choro, samba e outros.

No incio do sc XX, o samba era apenas ritmo. No havia letras. Alguns anos antes, a partir de 1880, surgia umGnero totalmente instrumental: o choro. (...)

Suas origens brancas os tornavam aceitveis pelas elites e, por conseguinte, pela polcia, que no se incomodava com o som das rodas de choro que se ouvia nas salas das residncias da Cidade Nova.Quem passasse porta da casa da tia Ciata tambm ouviria a msica dos sales. O choro tinha mais prestgio naquele tempo. O samba, voc sabe, era mais cantado nos terreiros, pelas pessoas mais humildes.

Se havia uma festa, o choro era tocado na sala de visitas e o samba, s no quintal, para os empregados.(WORMS, Luciana. Brasil sculo XX)Que relao podemos estabelecer entre o samba e o conceito de classes sociais?Que diferena havia entre o choro e o samba?A msica pode expressar tambm as diferenas sociais que existem em um pas?

Adorno criticou a indstria cultural, porque esta acabava banalizando obras de arte que deveriam ser apreciadas com mais rigor.O autor aponta como um problema o fato de obras

clssicas, como as msicas de Beethoven, serem to difundidas a ponto de as pessoas assobiarem suas melodias na rua.Para Adorno, essa banalizao era o ponto inicial para outro processo: a regresso da audio.Conclui-se, ento, que a msica estaria perdendo seus aspectos de seduo e contemplao, para se tornar simplesmente consumvel.

Msica industrializadaPara Adorno a indstria cultural no s cria os padres auditivos musicais, como, ainda, impe ao pblico o seu consumo em massa.