a importÂncia das marcas coletivas nos arranjos … · 2010-05-05 · desenvolvimento de arranjos...
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Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais no Estado do Rio de JaneiroLocais no Estado do Rio de Janeiro
A IMPORTÂNCIA DAS MARCAS COLETIVAS NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS -APLs
Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais no Estado do Rio de JaneiroLocais no Estado do Rio de Janeiro
SUMÁRIO
1. Cenário
2. Objetivos
3. Desenvolvimento do trabalho
4. Análise de dados
5. Mapa
6. Marca
7. Marketing
8. Conclusão
Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais no Estado do Rio de JaneiroLocais no Estado do Rio de Janeiro
1. CENÁRIO
Observa-se no Brasil a necessidade do estabelecimento de políticas efetivas de valorização da produção local;
Inexistência de uma política de disseminação de ferramentas de marketing coletivo como possível instrumento de competitividade empresarial (nacional e internacional)
Pouca experiência na sistematização de processos de criação e proteção de marcas coletivas e de certificação.
Desconhecimento do meio empresarial, deste instrumento, como estratégia competitiva.
Melhores exemplos sobre a tema são encontrados no setor de agrobusiness internacional, a exemplo da: França e Itália.
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2. OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho é contribuir para o estabelecimento de diretrizes estratégicas para a criação de instrumentos de
dinamização dos arranjos produtivos locais através da valorização da produção local, evidenciando o seu diferencial no mercado
nacional e internacional.
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3. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHOReferencial teórico
Características dos arranjos produtivos locais e sua definição
Modelo de produção organizado através de cooperação sócio-produtiva.
Porter define os arranjos produtivos como um agrupamento geograficamente concentrado de empresas inter-relacionadas e instituições
correlatas, vinculadas por elementos comuns e complementares.
Geram ganhos de eficiência coletiva, através das inter-relações empresariais que raramente poderiam ser atingidos pelos produtores isolados.
Sistemas produtivos locais:Arranjos produtivos cuja interdependência, articulação e vínculos consistentes resultam em interação, cooperação e aprendizagem,
possibilitando inovações de produtos, processos e formatos organizacionais, gerando maior competitividade empresarial e capital social.
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DESENVOLVIMENTO DO TRABALHOReferencial teórico
Características determinantes do modelo italiano (atributos identificados nos distritos industriais)
Fatores Facilitadores (HUMPHREY e SCHMITZ) Atributos Identificados (Facilitadores)
Aglomerado produtivo Concentração de empresas.
Especialização e flexibilidade produtiva Flexibilização produtiva;Estrutura de produção baseada em fileiras produtivas.
Surgimento de fornecedores de matéria-prima Adensamento da cadeia produtiva.
Surgimento de fornecedores de equipamentos e componentes
Adensamento da cadeia produtiva.
Surgimento de prestadores de serviços técnicos, serviços de P&D e assessoria tecnológica
Capacidade de oferta de serviços (treinamento, laboratórios, consultoria, P&D);Capacidade inovativa.
Surgimento de agentes para a negociação dos produtos nos mercados nacional e internacional
Conexão com mercados nacionais e internacionais;Capacidade de comercialização e de logística;Presença expressiva de algumas empresas líderes, ditas “Capofilas”; Presença de câmaras de comércio e outros atores de comercialização no ambiente do distrito (consórcios, traders, profissionais especializados e representantes).
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DESENVOLVIMENTO DO TRABALHOReferencial teórico
Características determinantes do modelo italiano (atributos identificados nos distritos industriais)
Fatores Facilitadores (HUMPHREY e SCHMITZ) Atributos Identificados (Facilitadores)
Surgimento de prestadores de serviços financeiros e contábeis
Capacidade de garantia de financiamento local.
Formação de mão-de-obra qualificada e com habilidades específicas
Disponibilidade de mão-de-obra especializada.
Formação de associações para a realização de tarefas específicas para o conjunto de seus membros
Capacidade associativa.
Difusão de informação e conhecimento.
Capacidade empreendedora.
Expressivo marketing territorial.Forte institucionalidade local.
Sinergia entre social/cultural e a atividade econômica predominante.
Alto capital social.
Competição entre as empresas no território (cooperação x competição).
Confiança no ambiente de negócio.
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DESENVOLVIMENTO DO TRABALHOReferencial teórico
Diretrizes para desenvolvimento de arranjos produtivos locais
As estratégias de intervenção em APL com base em 4 componentes:. Fortalecimento da dinâmica de distrito industrial; . Informação e acesso ao mercado;. Organização da produção;. Internacionalização das pequenas empresas.
Estratégias de desenvolvimento segundo 5 áreas de projeto:. Criação e melhoramento da infra-estrutura;. Desenvolvimento do patrimônio intangível;. Comunicação externa;. Valorização da sinergia e das inter-relações empresariais e institucionais;. Formulação de uma visão de desenvolvimento local.
Análise do APL segundo 4 variáveis:. A fase do ciclo de vida atravessada pelo distrito;. A tipologia produtiva prevalecente;. A estrutura das empresas;. O grau de exposição ao confronto com o mercado internacional.
Análise do processo de governança.
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4. ANÁLISE DE DADOS4.1 Diretrizes para dinamização de arranjo produtivo
Programa de estímulo à cultura empreendedora (sustentabilidadedo APL);
Programa de profissionalização gerencial e técnica funcional;Programa de estruturação de centros de serviços (formação,
tecnológicos, design/metrologia, laboratórios de certificação);Programa de Desenvolvimento de Inteligência Competitiva
(observatório econômico); Programa de desenvolvimento da cultura do associativismo e
formação de consórcios;Programa de desenvolvimento da marca regional: selo de
origem, ícones culturais, certificação, gerenciamento e publicidade;Programa de promoção e prospecção de negócios nacionais e
internacionais;
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ANÁLISE DE DADOSDiretrizes para dinamização de arranjo produtivo
Programa de logística e distribuição: central de compras de matéria-prima;
Programa de melhoria do acesso ao crédito;Programa de estímulo a questões ambientais, saúde e segurança
ocupacional e resgate da cultura local (responsabilidade social) –(sustentabilidade do APL);
Programa de aperfeiçoamento das questões legais/tributárias /trabalhistas/direitos;
Programa de incentivo ao desenvolvimento e capacitação de fornecedores;
Programa de disseminação de informações;Programa de inovação e acesso a tecnologia (sustentabilidade do
APL);Programa de compras governamentais.
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MAPA DO ESTADO DO RJ
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CADEIAS PRODUTIVAS E ARRANJOS PRODUTIVOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Ações Coletivas
confecção: Consórcio Fulô (N. Friburgo, Conselho da Moda), Pau-Brasil Moda Praia (Cabo Frio) e etc..
construção civil: Almaco (M. Paraiba)petróleo e gás: Rede Petro BCgemas e jóias: Ajorio (Design Carioca)biotecnologia;Bio Rio (Certificado de Qualidade)tecnologia da informação (Certificado) CMMImetal mecânico (CAF M. Paraiba)Móveis ( Amob) – D. Caxias
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6. TIPOS DE MARCAS EXISTENTES
Marca de Produtos ou Serviços: caracterização individual
Marca Coletivas: visam identificar os produtos e serviços de uma determinada coletividade -regulamento
Marcas de Certificação: visam a certificação que determinados produtos ou serviços atendam às características estabelecidas – padrões – aferição e adequação a critérios.
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A MARCA É O PRIMEIRO PASSO PARA UMA ADEQUADA ESTRATÉGIA DE MARKETING
“ A arte do marketing é, em grande parte, a arte de construir marcas. Algo que não tenha marca seráprovavelmente considerado uma commodity, um produto ou serviço genérico” .
Fhilip Kotler (Marketing para o Século XXI-2000)
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7. Uma forma eficaz de dinamização dos arranjos produtivos é através da valorização da
produção local pela diferenciação
Mix de Marketing
ProdutoVariedadeQualidadeDesignCaracteristicasNome da MarcaEmbalagemTamanhosServiçosGarantiasDevoluções
PreçoPreço nominalDescontosConcessõesPrazo de PagamentoCondições de credito
PromoçãoPromoção de vendasPropagandaForça de vendaRelações PublicasMarketing direto
Praça CanaisCoberturaVariedadePontos-de-vendaEstoqueTransporte
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8. CONCLUSÃOA competitividade por preço não garante a sustentabilidade dos
pequenos negócios devido ao seu modelo de produção em pequena escala, apesar das associações por produção que reduzem os custos individuais.
Posicionamento por diferenciação exige uma marca forte e grande flexibilidade produtiva (MPEs).
As pequenas empresas tem dificuldade de posicionamento no mercado nacional e sobretudo internacional devidos aos altos custos referentes a uma estratégia de marketing por diferenciação;
As marcas coletivas podem contribuir para a redução dos custos individuais de posicionamento de marca.
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CONCLUSÃO
Marcas de Certificação que especifiquem padrões de qualidade e/ou identifique a origem do produto podem ser uma estratégia eficaz.
O grande desafio para os APLs é a criação de marcas regionais que evidenciam as peculiaridades da produção local, identificando valores tecnológicos/culturais que possam ser reproduzidos nos produtos e serviços produzidos, caracterizando a sua origem e transformando estes aspectos em valores percebidos como um diferencial para o consumidos.