a imortalidade alcançada (rui coelho - post)

8/18/2019 A Imortalidade alcançada (Rui Coelho - post).

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A Imortalidade alcançada.

A Juventude não é um propriamente um período de vida estanque;

é sim um estado de espírito, um efeito da nossa vontade, umamaneira de estar que se traduz no físico e no mental através danossa imaginação. É fruto de uma intensidade emotiva, do gostoda aventura, do amor em ebulição, da atracção pelo novo, Nofundo, uma vitória sobre o comodismo. Dito isto, acho que, não seenvelhece por haver vivido certo número de anos; fica-se velhoquando se abandona o nosso ideal. Os anos enrugam a face, arenúncia ao ideal enruga a alma.As preocupações, as dúvidas, ostemores, os desesperos são inimigos que, lentamente nos

inclinam para a terra e nos tornam pó antes da morte.Somos tão jovem quanto a nossa fé. Tão velho quanto a nossadescrença. Tão jovem quanto a confiança em nós mesmo. Tão

jovem quanto a esperança. Tão velho quanto o nosso desânimo, onosso baixar de braços, no fundo o nosso abatimento.Seremos tão jovem enquanto nos conservarmos receptivos ao queé belo, bom e grandioso. Sensíveis às mensagens da natureza, dohomem, do universo e também de Deus..Apesar de ser um texto longo e não de natureza filosófica pura,aborda a questão da imortalidade de uma forma transversal epluridisciplinar. certamente que será uma agradável leitura e umbom motivo para reflexão. No fundo podemos perguntar: Quemnão gostava de ser IMORTAL???

Rui Coelho


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Imortalidade Física

Procurada por muitos, desacreditada pela maioria, geradora defascínio em praticamente todos os lugares onde sua existência foiobjeto de especulação. Um profundo mistério da vida, ou serámesmo apenas uma fábula alimentada pela fantasia humana?Tudo isso faz parte da chamada imortalidade física. Trata-se da

capacidade de um indivíduo de manter um corpo físicopermanentemente jovem e conservado, podendo vivereternamente. O corpo se torna incorruptível, imperecível, intocadopela ação do tempo, e pode se preservar indefinidamente. Aimortalidade física é encontrada em mitos, lendas e no folclore devários povos. Haveria algo de verdadeiro na ideia de que ohomem pode superar a velhice e a morte?Uma das referências mais conhecidas da longevidade é dospatriarcas bíblicos. De acordo com a Bíblia, alguns patriarcasviveram mais de 900 anos. Adão, por exemplo, teria vivido 930anos. Sete vivera 912. Cainan 910 anos. Jarede 962 anos, dentrevários outros. Será esse um exemplo típico de longevidade eimortalidade? Céticos afirmam que os judeus contavam o temponum calendário diferente e por isso falavam de uma duração vitalmuito superior a nossa. Existem diversos tipos de imortalidadealém da imortalidade física. Vamos citar alguns deles:

"Como a imortalidade pode ser um engano e algo vazio e

estéril"


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https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=7SaEMZWdFco

Imortalidade física ou corporal:Esse é o tipo de imortalidade de que trata este artigo. Trata-se daimortalidade do corpo físico, que se congela no tempo e podeviver eternamente. Aqui as células do corpo físico adquirem umacapacidade de renovação constante e periódica sem umacorrespondente degeneração e envelhecimento. Algumas técnicasyogues teriam a capacidade de renovar todas as células do nossocorpo sem que elas envelheçam e o organismo venha a perecer.Existem relatos de grandes yogues que teriam conseguido essaproeza. Um dos relatos mais conhecidos é de ParamahansaYogananda, um dos primeiros yogues a morar nos EUA e ensinar aYoga para os ocidentais. Há também um caso no livro de SwamiRama, de um yogue que conseguia estacionar seu corpo numacerta idade através de certa técnica de pranayma (técnicarespiratória). Além desses dois, há outros relatos, como de PaulBruton que, ao visitar a Índia, conheceu um yogue que contou ahistória de seu mestre. Segundo o yogue, seu mestre estaria com

nada mais nada menos do que 400 anos de idade na época, ehoje, caso esteja vivo, teria quase 500 anos.

Imortalidade Temporal:Uma das mais conhecidas é a imortalidade de um ou maisindivíduos que, pelas suas obras e ideias, não foram esquecidospela coletividade humana. Disso se tratam as obras que ficaramimortalizadas; são obras que causaram uma transformação tão

significativa na vida humana que ficarão marcadas na memória dahumanidade. Um homem pode morrer fisicamente, mas suasideias sobrevivem; a morte pode levar o corpo físico de umapessoa, mas seu modelo exemplar de vida e convivência podempermanecer existindo. Essa é a chamada imortalidade temporal.Como disse Platão em “O Banquete” (208, c) “Medita sobre (…) odesejo de conseguir para toda a eternidade dos tempos uma glóriaimortal”. Diz-se que o desejo humano deveria se concentrar emlevar uma vida e realizar uma obra que não sejam arrastados

pelas correntezas do tempo.

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=7SaEMZWdFcohttps://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=7SaEMZWdFco


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Imortalidade Religiosa:Outro tipo de imortalidade é a imortalidade da alma. Segundo osespiritualistas, a alma individual é imortal e eterna. Ela percorre

um ciclo extremamente numeroso de nascimentos e mortes, mascontinua mantendo sua natureza essencial intacta. A alma viverápara sempre, por isso, diz-se que ela é imortal e guarda a suaindividualidade após a morte. Apesar dessa visão ter algo deverdadeiro, ela não oferecer a própria alma as percepção diretadessa imortalidade. A alma, mesmo sendo imortal, continuainconsciente dessa realidade, e cai na ilusão acreditando vivertoda uma série de existências corpóreas, cada uma inconscientede todas as outras. Uma pessoa só se torna de fato imortalquando toma consciência da imortalidade da alma de fato, e nãoem tese ou como uma concepção metafísica ou filosófica. Nessetipo, a imortalidade é apenas uma crença ou um dogma religioso.

Imortalidade Iniciática:Aqui vemos a imortalidade não apenas do corpo físico, da obrahumana e suas ideias, ou uma concepção de uma “alma imortal”,mas sim a imortalidade dos seres que conseguiram superar acondição meramente humana, sujeitos a erros, aos limites e à

ilusão, e atingiram um estado de consciência imortal. Aimortalidade iniciática não é apenas aparente, concreta ousubjetiva, mas sim um estado de existência que permite aconsciência o despertar e a plenitude de suas faculdadesilimitadas. Nas palavras de Serge Huntin “Passagem para umacondição que se tornou totalmente supra-humana, na qual oadepto abandonaria as aparências sensíveis (transitoriamente oudefinitivamente) para – liberto dos limites do espaço e do tempo –habitar numa região misteriosa à margem da Terra (por exemplo:

a montanha ou a ilha misteriosa dos Imortais da tradiçãochinesa), ou nos planos superiores”. Aqui a imortalidade não estáem viver dentro do tempo, mas em superar a condição datemporalidade deste universo. Um iniciado que suspende suaconsciência numa dimensão além do tempo e do espaço torna-seinevitavelmente um imortal. Ele deixa de ser afetado pelatransitoriedade da vida.

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Na Idade Média, a lenda mais conhecida era a dos Alquimistas,

sábios antigos que teriam encontrado a chamada “Pedra Filosofal”e, além dela, o “Exilir da longa vida”. Alquimia é uma tradiçãoespiritual que agrega conhecimentos de várias ciências, comomatemática, Física, Química, Geometria, Metalurgia, Medicina,além de conhecimentos ocultos, como astrologia, hermetismo,Gnose etc. A pedra Filosofal permitia ao alquimista transformarmetais comuns em ouro, mas essa era uma metáfora datransformação espiritual a que seus adeptos deveriam passar, ouseja, transformar os metais pesados das imperfeições humanas noouro da autorrealização espiritual. Alguns acreditam que a famosaimortalidade dos Alquimistas é também apenas um simbolismo datomada de consciência da imortalidade do espírito. Outros creemque, apesar da imortalidade ser uma conquista espiritual e nãomaterial, a consciência da imortalidade pode refletir-se no corpofísico e ajudar o ser humano a prolongar a vida por um tempoindeterminado.Outros autores afirmam que o corpo físico, com o grau dedensidade do humano comum, não poderia se tornar imortal. Paraque isso ocorresse, ele precisaria se tornar menos material,

menos grosseiro e mais sutil; o corpo físico deveria transmutarsuas vibrações mais materiais em vibraçoes de um grau muitomais sutil, e só assim a imortalidade se tornaria possível. Essaideia nos parece bastante sensata e lógica, no entanto, isso nãoexplicaria como alguns mestres da imortalidade física, como porexemplo Babaji e outros, podem ser tocados por seus discípulos, oque indica a presença de uma materialidade de mesmo nível dohomem médio. É possível que eles tenham desenvolvido umcontrole sobre sua estrutura molecular capaz de tornar seu corpo

etéreo em alguns momentos, e quando se fizer necessário,adensa-lo novamente num nível mais físico, para assim poderemconviver com a humanidade. Dizem esses autores que algunsmestres conhecidos jamais tiveram um corpo físico, mas apenasum corpo etérico. Esse seria supostamente o caso de Apolonio deTiana. O corpo denso sofreria um processo de transubstanciação,tornando-se uma matéria sutilíssima, etérea, uma matéria

“quintessenciada”, muito mais fluídica do que um corpo físiconormal. As referências sobre a imortalidade iniciática são

encontradas em larga escala na literatura esotérica, ao passo quea imortalidade física é pouco citada. Um dos autores que mais


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pesquisaram a imortalidade física é o fundador da técnica doRebirthing (Renascimento), o norte-americano Leonard Orr.Apesar do Renascimento ter se espalhado pelo mundoconquistando milhões de adeptos, sua crença sobre a imortalidade

física não teve a mesma aceitação. Ele foi o autor de vários livrosque versam sobre esse tema. Orr expôs a ideia da imortalidadefísica por mais de 30 anos e pesquisa o tema há 37 anos. Segundocrê, a imortalidade física é algo opcional, como se fosse umhábito ou mesmo vício de nosso organismo cuja programação oinduz a destruir gradualmente suas próprias células e bloquear oprocesso de regeneração. Orr também introduziu o conceito de

“Poluição da energia emocional” e explica como esses resíduosemocionais impregnados em nosso corpo físico podem ser umadas principais causas do envelhecimento.Ele conta que viajou à Índia desde 1977 e conseguiu se encontrarcom 8 yogues imortais. Todos eles estariam no corpo físico hámais de 300 anos. Ele soube da existência de vários outros dessesyogues, mas não conseguiu encontrar-se com eles. Isso por quevários yogues imortais não possuem endereço fixo; ora estão numlocal e ora vão a outro. Isso ocorre pelo simples fato de que, casoum imortal permaneça muito tempo num mesmo lugar, toda acoletividade vai perceber que ele passam-se os anos e as décadase ele não dá qualquer sinal de envelhecimento. Por esse mesmo

motivo, muitos preferem o isolamento em lugares bem afastadosda civilização, e isso também os ajuda a empenhar-se em práticasespirituais e na irradiação de um influxo vibratório positivovisando a regeneração da humanidade.Leonard afirma ter encontrado alguns yogues que estariamvivendo no mesmo corpo físico a nada mais nada menos do que2.000 anos. Esses yogues seriam contemporâneos de Jesus eteriam assistido todas as transformações do mundo nos últimos 20séculos. Um desses yogues é o conhecido Babaji, que se tornou

conhecido do público após a publicação do clássico “Autobiografiade um Iogue”, de Paramahansa Yogananda. O outro se chamaBhartriji, também estaria com aproximadamente 2.000 deexistência física. Leonard Orr afirma que muitas pessoas nãoquerem acreditar ou nem mesmo saber sobre a ideia daimortalidade por que ela causa um impacto significativo em nossavisão de mundo e a maioria das pessoas não deseja fazer umesforço na direção da mudança pessoal e um profundo trabalhoespiritual.

Sobre as experiências espirituais, o autor afirma que: “Dominaras práticas espirituais é mais fácil do que viver uma vida


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miserável que leva à sepultura. Na realidade, práticas espirituaisadequadas são prazeres supremos e enriquecem todos osprazeres de viver. Na medida em que eu estudava as vidas dosmeus amigos yogues imortais, eu comecei a perceber que se

tornar um iogue imortal não é difícil; é apenas aceitar um focodiferente. As pessoas morrem porque elas se matam”. Parece queexiste um impulso no ser humano que o leva a destruiçãoinevitável de seu corpo físico. O próprio Freud disse que todospossuímos um instinto de vida e um instinto de morte, que Freudchamou de Pulsão de Vida e de Morte. O ser humano deseja emseu íntimo preservar-se indefinidamente, mas seu modo de vida,seus pensamentos, suas crenças, a ignorância, a vida desrregradao faz ir aos poucos degenerando seu veículo físico e perecendogradualmente.De qualquer forma, é preciso esclarecer que nenhum corpo físicoviverá para sempre, por toda a eternidade. Esses mestres citadospor Leonard Orr são indivíduos que adquiriram um controle de suarenovação celular através de práticas espirituais de anos,décadas, ou mesmo a partir de um treinamento de váriasexistências físicas. Mas é preciso lembrar que eles não ficarãopara sempre no corpo, mas apenas por períodos muito superioresà média comum da humanidade. Há um ensinamento místico quediz o seguinte: “Tudo o que teve um início, deverá

necessariamente ter um fim, mas aquilo que nunca teve início, jamais terá um fim”. O corpo físico é muito limitado e imperfeitoe teve um começo temporal. Sendo assim, ele deveránecessariamente encerrar-se um dia e se resolver em seuscomponentes fundamentais. Logo após terminar a missão sagradaa que ele foi destinado, o mestre espiritual agradecerá suautilização e o descartará sem qualquer remorso. Dessa forma, aimortalidade física não implica na ideia de “viver para sempre”,mas sim de conservar um corpo físico indefinidamente.

Há alguma prática de exercícios espirituais que qualquer pessoapode realizar e que não esteja protegida por votos solenes desigilo? Sim, mas são muito raros aqueles que conseguem atingir afinalidade do domínio do envelhecimento, pois a grande maioriacontinua com um estilo de vida inadequado à imortalidade. Nofamoso livro “A Fonte da Juventude” é descrito alguns dossegredos antigos (agora revelados) de monges tibetanos para orejuvenescimento. O autor Peter Kelder conta um encontro queteve com Coronel Bradford (nome fictício), um velho oficial

reformado do exército britânico. Em suas entusiásticas conversas,coronel mencionou a existência de histórias fabulosas sobre a vida


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e os costume de nativos de remotas regiões do país, em especialuma lenda que teria se fixado em sua mente: a de um grupo delamas tibetanos de um mosteiro bem isolado que supostamenteconheciam o segredo da fonte da juventude. Os nativos contavam

terem convivido idosos que teriam recuperado a saúde erejuvenescido após o contato com esse mosteiro, mas ninguémconseguia saber exatamente onde viviam esses lamas.Após se despedirem, o coronel Bradford, tempos depois, enviou-lhe uma carta dizendo que estava bem próximo de seu objetivo.Muito tempo se passou até receber a segunda carta: o coronelestava marcando um encontro com Peter. Após marcarem a datado encontro, o coronel apareceu à vista de Peter. Ele entãorespondeu: Desculpe, estava esperando outra pessoa. Bradfordentão respondeu: Estou desapontado. Olhe bem para o meu rosto.Será que preciso me apresentar? A mudança do coronel tinha sidotão acentuada que Peter Kelder sequer o reconheceu. A partirdesse dia, o coronel Bradford ensinou-o cinco ritos (exercíciosfísicos unidos à técnicas respiratórias) que serviriam paraestacionar o envelhecimento do corpo e, em algumascircunstâncias, até mesmo fazer alguém rejuvenescer.O coronel explicou que passou anos no mosteiro aprendendo ossegredos milenares da juventude perene. Esses exercícios visam odespertar dos chamados vórtices de energia, como chamou o

autor. Esses são os centros psíquicos (Ordem Rosacruz), centrosde força (Espiritismo) ou chakras (Yoga e Esoterismo), como sãomais conhecidos. Segundo os ensinamentos dos monges tibetanos,o segredo da juventude está no despertar dos chakras através deexercícios que concentram neles uma quantidade maior dascorrentes vitais que circulam no corpo. Uma mescla de exercíciofísico com retensões da respiração. Não podemos reproduzir aquios “ritos” pois eles estão protegidos por direitos autorais, mastodos aqueles que desejarem empreender essa jornada podem

adquirir o livro e realizar os exercícios. Já está a venda um novolivro com um rito que, na época (1939) não havia sido revelado.Trata-se de um exercício com o mantra OM. Além disso, o livroconta com uma técnica especial para direcionar a energia da baseda coluna (energia sexual) para o cabeça, a ser transmutada emenergias superiores. Esse exercício é para aqueles que nãodesejam mais levar uma vida sexual ativa, abstendo-secompletamente de sua sexualidade, e preferem transmutar aenergia sexual densa em energias sutis, a serem aproveitadas em

nossas ascensão espiritual.


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Cinco formas de se tornar um imortal nocorpo físico

A prática de certas técnicas respiratórias (Pranayama):Essa possibilidade é citada em algumas obras da literatura yogue.Swami Rama, em seu livro “Vivendo com os Mestres doHimalaia”, conta o caso de um yogue chamado Devraha Baba, quede acordo com vários relatos, até mesmo de homens eminentesda Índia, era um homem velhíssimo, com mais de 200 anos e

muito bem de saúde. Ele era muito famoso no Norte da Índia emultidões se deslocavam para ve-lo e ouvi-lo. Swami conversoucom ele e questionou sobre o segredo da longevidade. Babarespondeu, entre outras coisas, que “A técnica do não-envelhecimento resume-se numa técnica de pranayama”. Omesmo foi revelado a Paulo Bruton, um jornalista inglês quepercorreu vários países buscando estudar e aprofundar-se noesoterismo e nas filosofias orientais. Bruton escreveu “A ÍndiaSecreta” onde conta sua peregrinação pela Índia e seu encontro

com os sábios deste país. Bruton conheceu um yogue indiano denome Brama. Ele e Bruton se tornaram amigos e conversaramsobre vários temas. Brama revelou a Bruton alguns dos segredosyogues, como a parada espontânea dos batimentos cardíacos, asuspensão temporária da necessidade da respiração e também ossegredos da imortalidade física. Após propor um experimentosimples, Bruton colocou as mãos no peito do yogue e constatouque seu coração havia parado de bater. Bruton ficou assustado elogo depois sentiu que os batimentos voltaram. Achou que o yogue

tinha morrido, mas este regressou do estado meditativo e lhecontou que a interrupção dos batimentos do coração é umacapacidade yogue comum, mas apenas realizada por aqueles quepertecem ao grau superior da Yoga. O yogue, então, confidenciou-lhe outro segredo. Disse que o controle da respiração levava aocontrole das energias vitais do organismo e as energias vitais sãoo sustentáculo da própria vida no corpo. Assim, todo aquele queconseguia obter o domínio das energias vitais poderia, se assimquisesse, prolongar sua vida por períodos muito superiores aosque o homem admite atualmente. Brama cita, além do seu mestreque teria mais de 500 anos hoje em dia, cita também outros


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imortais: “Um dos adeptos da Yoga do domínio do corpo vive nasolidão das montanhas de Nilgiíris, no sul da Índia, e nunca sai deseu retiro; um outro, no norte, mora numa caverna no Himalaia.Você não encontrará jamais esse homens, pois eles desprezam

todo o contato humano; a existência deles é uma verdadeiratradição entre nós e, segundo se diz, eles vivem há centenas deanos”. Brama então explica como é possível chegar a imortalidadefísica através de suas práticas de Yoga: consiste em “treinar todasas posições e praticar todos os exercícios respiratórios,conjuntamente com as práticas secretas que constituem nossosistema de Controle do Corpo; essas práticas devem ser, bementendido, levadas ao extremo da perfeição, o que não é possívelsenão com o treinamento sob vigilante controle de um mestre,capaz de provar a sua teoria em seu próprio corpo”.

A ingestão de algumas ervas sagradas e secretas,preparadas de uma forma especial:Esse é um conhecimento tradicional preservado por milênios emantido sob o mais absoluto sigilo. Trata-se de se fazer usoregular de ervas que são bastante raras e que devem são colhidasem segredo por raros adeptos que as conhecem bem. Esseconhecimento é passado de geração em geração numa sucessão

ininterrupta de mestre para discípulo. Quando um mestre resolveque vai deixar este mundo, ele escolhe um discípulo maiscapacitado para dar continuidade a essa tradição, não permitindoque ela caia no esquecimento.

O despertar dos chakras através de certas técnicas:Essa técnica só conduz à imortalidade em adeptos maisdesenvolvidos espiritualmente, que já alcançaram certo grau de

percepção e vivência do divino presente dentro de todas as coisas.O livro “A Fonte da Juventude” fala sobre essa possibilidade.Algumas Ordens Iniciáticas, como a Ordem Rosacruz, AMORC, queguardam um conhecimento tradicional, ensinam a seus adeptoscertas técnicas que conduzem ao despertar gradual dos chakras,ou centros psíquicos. Muitos rosacruzes da AMORC que praticamessas técnicas durantes anos ou décadas apresentam umaaparência que não condiz com sua idade. Eles parecem muitomais jovens do que são de fato. O segredo de sua juventude, além

de outras coisas, são as técnicas de despertar dos centrospsíquicos, um estilo de vida saudável e certo adiantamento


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espiritual.

O controle da válvula cerebral que deixa passar o “líquido da

morte”:Esse procedimento é algo complexo. Por esse motivo, transcrevoaqui as palavras do próprio yogue a esse respeito: “Existe nocérebro uma pequena cavidade que é a sede da alma. Umaespécie de válvula protege a abertura da passagem. Na base daespinha dorsal, nasce um fluido vital do qual já tivemosoportunidade de falar. O escoamento constante desse fluido causaa velhice e a morte; seu controle é uma fonte de vida. Quando ohomem adquire absoluto domínio de si mesmo, ele pode entãocomeçar a treinar esse controle por meio de certas práticas, sóconhecidas pelos mais perfeitos yogues de nossa escola. Se eleconsegue fazer subir esse fluido invisível até a parte superior dacoluna vertebral, então será preciso que se esforce paraconcentra-lo nessa cavidade do cérebro da qual já lhe falei. Torna-se indispensável, porém, que um mestre o ajude a abrir essavávula protetora. Se ele encontrar um mestre capaz, esse fluidovital,ao penetrar na cavidade, transformar-se-á em verdadeiroexilir de longa vida”. Brama adverte também que ninguém deveempenhar-se nisso sozinho, pois essas técnicas envolvem certos

riscos se não estamos acompanhados de um mestre de alto grau.Por esse e outros motivos é que essas técnicas fazem parte dedoutrinas secretas e só devem ser passadas à adeptos maisadiantados no caminho yogue ou em outros caminhos de práticaspsicoespirituais. Caso o yogue consiga esse intento, poderá obtero poder sobre a própria morte corporal e sua vida desafiar ascorrentes do Senhor do Tempo.

A Nutrição Prânica:Dentro do movimento do respiratorianismo, mais conhecido como

“Viver de Luz”, os adeptos acreditam que, através da dispensa dequalquer forma de alimento sólido e líquido, podem recarregarsuas batérias corpóreas por um tempo ilimitado e assim preservarseu veículo o quanto for útil para sua evolução. Orespiratorianismo foi primeiro concebido por Wiley Crooks, queafirmava estar sem comer há 30 anos, mantendo-se saudávelfísica e mentalmente. O movimento espalhou-se sob a tutela da

autora metafísica ellen Greve, mais conhecida como Jasmuheen.Essa autora escreveu um livro que se tornou conhecido no mundo


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inteiro, chamado de “Viver de Luz: fonte de alimento para o novomilênio”. Jasmuheen afirma que aqueles que se aprofundam na

“nutrição prânica” podem também desenvolver a capacidade depreservar indefinidamente seu corpo físico, embora isso seja raro.

No seu novo livro “Projeto Prana”, ela afirma que a questão danutrição prânica anda de mãos dadas com a imortalidade física,mas alimentar-se de energia sutil não garante a imortalidade. Dizela que devemos reprogramar nossas glândulas endócrinas,mudar nosso sistema de crenças limitantes e parar de poluirnossas energias com pensamentos, emoções destrutivas. Dequalquer forma, aqueles que decidirem trilhar esse grandiosoempreendimento, devem tomar consciência de que ele é algo aser conquistado, principalmente através de uma transformaçãointerior.

"A vida é a infância da imortalidade."

Goethe


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Ab alio expectes, quod alteri feceris

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