a imortalidade da alma4463
DESCRIPTION
Alma imortalTRANSCRIPT
-
A IMORTALIDADE DALMA
UBERTO RHODES
Com som
-
A IMORTALIDADE DALMA
UBERTO RHODES
-
CONHECE-TE A TI PRPRIO E SERS IMORTAL ...
Alguns sculos antes de Cristo, vivia em Atenas, o grande filsofo Scrates. A sua filosofia no era uma teoria especulativa, mas a prpria vida que ele vivia. Aos setenta e tantos anos foi Scrates condenado morte, embora inocente.
-
Enquanto aguardava no crcere o dia da execuo, seus amigos e discpulos moviam cus e terra para o preservar da morte.
O filsofo, porm no moveu um dedo para esse fim; com perfeita tranqilidade e paz de esprito aguardou o dia em que ia beber o veneno mortfero.
-
Na vspera da execuo, conseguiram seus amigos subornar o carcereiro (desde daquela poca j existia essa prtica...), que abriu a porta da priso.
Crton, o mais ardente dos discpulos de Scrates, entrou na cadeia e disse ao mestre:
-
- Foge depressa, Scrates!- Fugir, por que? - perguntou o preso.- Ora, no sabes que amanh te vo matar?- Matar-me? A mim? Ningum me pode matar!- Sim, amanh ters de beber a taa de cicuta mortal - insistiu Crton.- Vamos, mestre, foge depressa para escapares morte!
-
- Meu caro amigoCrton - respondeu o condenado - que mau filsofo s tu! Pensar que um pouco de veneno possa dar cabo de mim ...Depois puxando com os dedos a pele da mo, Scrates perguntou:
-
- Crton, achas que isto aqui Scrates? E, batendo com o punho no osso do crnio, acrescentou: - Achas que isto aqui Scrates? ... Pois isto que eles vo matar, este invlucro material; mas no a mim. EU SOU A MINHA ALMA. Ningum pode matar Scrates! ...
-
E ficou sentado na cadeia aberta, enquanto Crton se retirava, chorando, sem compreender o que ele considerava teimosia ou estranho idealismo do mestre.
-
No dia seguinte, quando o sentenciado j bebera o veneno mortal e seu corpo ia perdendo aos poucos a sensibilidade, Crton perguntou-lhe, entre soluos:- Scrates, onde queres que te enterremos?
-
Ao que o filsofo, semiconsciente, murmurou:
- J te disse, amigo, ningum pode enterrar Scrates ... Quanto a esse invlucro, enterrai-o onde quiserdes. No sou eu... EU SOU MINHA ALMA...
-
E assim expirou esse homem, que tinha descoberto o segredo da FELICIDADE, que nem a morte lhe pde roubar.
CONHECIA-SE A SI MESMO, O SEU VERDADEIRO EU DIVINO. ETERNO. IMORTAL..."
-
Assim somos todos ns seres IMORTAIS, pois somos ALMA, LUZ, DIVINOS, ETERNOS... Ns s morremos, quando somos simplesmente ESQUECIDOS...
-
CRDITOSTEXTO: SOCRATES IMORTALIDADE DALMA;
AUTOR: UBERTO RHODES;
MSICA: Deep Peace
INTERPRETE: Bill DouglasBy [email protected]