a história do petróleo e a política mundial

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Pedro Domacena

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Page 1: A história do petróleo e a política mundial

Pedro Domacena

Page 2: A história do petróleo e a política mundial

A HISTÓRIA DO PETRÓLEO E A POLÍTICA MUNDIAL

Desde o século XVI, o principal motivo das expansões marítimas e das

atividades econômicas europeias, como é sabido, foi à busca do ouro. Reis,

navegantes, soldados e mercadores de Portugal, da Espanha, da Holanda e da

Inglaterra, cada um por si, lançaram-se na localização e exploração do precioso

mineral em qualquer parte do mundo. Entretanto, a partir do século XIX, um outro

tipo de ouro vai atiçar a cobiça humana. Visitando a Pensilvânia em 1859, George

Bissel encontrou um lençol de petróleo dando então a largada. Na grande corrida

universal atrás do valioso ouro negro, combustível que tornou-se a fonte energética

da modernidade.[1]

Os períodos mais quentes na história do petróleo estão intimamente ligados à

criação do Estado de Israel e aos atritos entre o Mundo Ocidental e o Mundo Árabe.

O petróleo afirmou-se não só como uma fonte de energia essencial para o mundo,

mas também como uma forte arma geo-estratégica.

A história do petróleo inicia-se a meio do século XIX, com o invento da

primeira perfuradora de rochas em 1849. Dois anos mais tarde é criada a primeira

companhia petrolífera, Pennsylvania Rock Oil.

A primeira combustão a gasolina só foi inventada em 1870 e, a primeira

bomba de gasolina só surgiu 15 anos depois. O surgimento do petróleo e

particularmente da gasolina, foi acompanhado pelo nascer dos primeiros automóveis

pela mão de Karl Benz na Alemanha e Henry Ford nos Estados Unidos. Na década

de 50 é descoberto o método de destilação do petróleo em gasolina e outros

derivados e é realizada a primeira perfuração de petróleo em níveis comerciais.

Na década de 60 o petróleo foi pela primeira vez exportado para a Europa,

assistindo-se o surgimento do primeiro petroleiro e do primeiro pipeline.

O setor energético conhecia uma fase de grande desenvolvimento que, o petróleo

criou condições para inovações tecnológicas que marcaram o mundo até aos dias

de hoje.

No início do século XX, o mercado petrolífero começou a crescer. Surgiram as

primeiras perfurações no mar e foi descoberto petróleo em grande quantidade nas

Page 3: A história do petróleo e a política mundial

arábias, um fato determinante na evolução do preço do petróleo e da vida política

mundial nas décadas seguintes. Inicialmente no Irã, mais tarde, em 1927, no Iraque

e, em 1938 na Arábia Saudita. [2]

ANTIGUIDADE

Registros históricos da utilização do petróleo remontam a 4000 a.C. devido a

exsudações e afloramentos frequentes no Oriente Médio. Os povos da

Mesopotâmia, do Egito, da Pérsia e da Judeiajá, utilizavam o betume para

pavimentação de estradas, calafetação de grandes construções, aquecimento e

iluminação de casas, bem como lubrificantes e até laxativo. Os chineses já

perfuravam poços, usando hastes de bambu, no mínimo em 347 a.C.

Amiano Marcelino, historiador do período final do Império Romano, menciona

o óleo da Media, usado em flechas incendiárias, e que não era apagado com água,

apenas com areia; um outro óleo, mais viscoso, era produzido na Pérsia, e chamado

na língua persa de nafta.

No início da era cristã, os árabes davam ao petróleo fins bélicos e de

iluminação. O petróleo de Baku, no Azerbaijão, já era produzido em escala

comercial, para os padrões da época, quando Marco Polo viajou pelo norte da

Pérsia, em 1271.

ORIGENS DA INDÚSTRIA PETROLÍFERA

A moderna indústria petrolífera data de meados do século XIX.

Em 1850, James Young, na Escócia, descobriu que o petróleo podia ser extraído

do carvão e xisto betuminoso, e criou processos de refinação. O primeiro poço

moderno foi perfurado em Bibiheybət (Bibi-Heybat), próximo a Baku, no Azerbaijão,

no ano de 1846. O Azerbaijão foi o maior produtor de petróleo no século XIX e no

final do século XIX sua produção era de mais da metade da produção mundial. O

primeiro poço comercial da Romênia foi perfurado em 1857. O primeiro poço

nas Américas foi perfurado no Canadá, em 1858. Em agosto de 1859 o norte-

americano Edwin Laurentine Drake perfurou o primeiro poço nos Estados

Page 4: A história do petróleo e a política mundial

Unidos para a procura do petróleo (a uma profundidade de 21 metros), no estado

da Pensilvânia. O poço revelou-se produtor e a data passou a ser considerada,

pelos norte-americanos, a do nascimento da moderna indústria petrolífera. A

produção de óleo cru nos Estados Unidos, de dois mil barris em 1859, aumentou

para aproximadamente três milhões em 1863, e para dez milhões de barris em 1874.

[3]

A crise do petróleo aconteceu em cinco fases, todas depois da Segunda

Guerra Mundial provocada pelo embargo dos países membros da Organização dos

Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e Golfo Pérsico de distribuição

de petróleo para os Estados Unidos e países da Europa.

A região petrolífera do Golfo Pérsico foi descoberta em 1908 no Irã, a partir

daí, toda a região começou a ser visada estrategicamente e explorada. Em 1960, na

cidade de Bagdá, os cinco principais produtores de petróleo (Arábia

Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Venezuela) fundaram a Organização dos Países

Exportadores de Petróleo. A criação da OPEP foi uma forma de reivindicar perante

uma política de achatamento de preços praticada pelo cartel das grandes empresas

petroleiras ocidentais – as chamadas "sete irmãs" (Standard Oil, Royal Dutch

Shell, Mobil, Gulf, BP e Standard Oil da Califórnia).

Os três objetivos da OPEP, definidos pela organização na conferência

de Caracas em 1961, eram: aumentar a receita dos países-membros, a fim de

promover o desenvolvimento; assegurar um aumento gradativo do controle sobre a

produção de petróleo, ocupando o espaço das multinacionais; e unificar as políticas

de produção. A OPEP aumentou os royalties pagos pelas transnacionais, alterando

a base de cálculo, e as onerou com um imposto.

A crise do petróleo foi desencadeada num contexto de déficit de oferta, com o

início do processo de nacionalizações e de uma série de conflitos envolvendo os

produtores árabes da OPEP, como a guerra dos Seis Dias (1967), a guerra do Yom

Kippur (1973), a revolução islâmica no Irã (1979) e a guerra Irã-Iraque (a partir de

1980). Os preços do barril de petróleo atingiram valores altíssimos, chegando a

aumentar até 400% em cinco meses (17 de outubro de 1973 – 18 de

março de 1974), o que provocou prolongada recessão nos Estados Unidos e

na Europa e desestabilizou a economia mundial.

Page 5: A história do petróleo e a política mundial

FASES DA CRISE

A primeira fase ocorreu em 1956 depois que o presidente do Egito na

época Gamal Nasser nacionalizou o Canal de Suez até então propriedade de uma

empresa Anglo-Francesa. O canal é uma importante passagem para exportação de

produtos da região para países ocidentais, pelo que em virtude dessa crise, o

abastecimento foi interrompido, com o bloqueio do Canal, levando a um aumento

súbito do preço do petróleo.

A segunda fase aconteceu em 1973 em protesto pelo apoio prestado pelos

Estados Unidos a Israel durante a Guerra do Yom Kippur, tendo os países árabes

organizados na OPEP aumentado o preço do petróleo em mais de 300%.

A terceira fase ocorreu durante a crise política no Irã apartir de 1979 e, a

consequente deposição de Xá Reza Pahlevi o que desorganizou todo o setor de

produção no Irã, onde os preços aumentaram em mais de 1000%. Na sequência da

Revolução iraniana, travou-se a Guerra Irã-Iraque, na qual foram mortos mais de um

milhão de soldados de ambos os países, tendo o preço disparado em face da súbita

diminuição da produção de dois dos principais produtores mundiais.

A quarta fase foi a Guerra do Golfo em 1991, depois que o Iraque governado

por Saddam Hussein ter invadido o país vizinho Kuwait, um dos maiores produtores

de petróleo do mundo. Com a invasão das forças militares dos EUA e dos países

aliados, os iraquianos foram expulsos do Kuwait. Contudo incendiaram alguns poços

de petróleo do emirado provocando uma crise econômica e ecológica.

A quinta fase deu-se no ano de 2008 quando os preços subiram mais de

100% entre Janeiro e Julho, em virtude de movimentos especulativos em nível

global. [4]

Page 6: A história do petróleo e a política mundial

O Cartel das Sete Irmãs era formado pelas seguintes companhias:

1 - Royal Dutch Shell. Atualmente chamada simplesmente de Shell.

2 - Anglo-Persian Oil Company (APOC). Mais tarde, British Petroleum Amoco, ou BP

Amoco. Atualmente é conhecida pelas iniciais BP.

3 - Standard Oil of New Jersey (Esso). Exxon, que se fundiu com a Mobil,

atualmente, ExxonMobil.

4 - Standard Oil of New York (Socony). Mais tarde, Mobil, que fundiu-se com a

Exxon, formando a ExxonMobil.

5 - Texaco. Posteriormente fundiu-se com a Chevron, formando

a ChevronTexaco de 2001 até 2005, quando o nome da companhia voltou a ser

apenas Texaco.

6 - Standard Oil of California (Socal). Porteriormente formou a Chevron, que

incoporou a Gulf Oil e porteriormente se fundiu com a Texaco.

7 - Gulf Oil. Absorvida pela Chevron, posteriormente ChevronTexaco.

Após, as “Sete irmãs” tornaram-se apenas quatro: ExxonMobil,

ChevronTexaco, Shell e BP.

As sete maiores companhias petrolíferas do mundo na atualidade são

empresas nacionais estatais ou semi-estatais, que competem entre si e com as

demais companhias petrolíferas. As Novas “Sete Irmãs”, apontadas por executivos

do setor consultados pelo jornal Financial Times , são:

1) Aramco, Arábia Saudita;

2) Gazprom, Rússia;

3) CNPC, China;

4) NIOC, Irã;

5) PDVSA, Venezuela;

Guerra do Golfo (1991) [13]

Guerra Irã – Iraque (1980-1988) Operação Iraque Livre (2003)

Page 7: A história do petróleo e a política mundial

6) Petrobras, Brasil; e

7) Petronas, Malásia.

Segundo eles: ”Esmagadoramente estatais, elas controlam quase um terço da

produção mundial de petróleo e gás e mais de um terço das reservas totais de

petróleo e gás. Em contraste, as velhas sete irmãs – que encolheram para quatro na

consolidação da indústria ocorrida na década de 1990 – controlam apenas 3% das

reservas.”

“A razão pela qual as sete irmãs originais eram tão importantes era que elas

eram as fazedoras de regras; elas controlavam a indústria e os mercados. Agora,

essas novas sete irmãs são as fazedoras de regras e as companhias petrolíferas

internacionais são as seguidoras das regras”, diz o presidente da consultora PFC

Energy, Robin West.

Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), nos próximos 40 anos,

90% da oferta de hidrocarbonetos virá de países em desenvolvimento, o que

representa uma grande mudança em relação às últimas três décadas, quando 40%

da produção vinha de países industrializados. [5]

O Peso do Cartel das Sete Irmãs no Mercado Internacional do Petróleo (%)

1950 1957 1970 1980

Cartel das sete irmãs 98,2 89,0 68,9 30,0

Outras companhias internacionais 1,8 11,0 31,1 70,0

[13]

O petróleo no Brasil

No Brasil, a primeira sondagem foi realizada no município de Bofete no

estado de São Paulo, entre 1892 e 1896, por iniciativa Eugênio Ferreira de

Camargo, responsável pela primeira perfuração, até à profundidade de 488 metros,

que teve como resultado apenas água sulfurosa.

Exploração de poços de petróleo em 1859

nos Estados Unidos

Exploração de poços de petróleo nos dias

de hoje

Explosão de uma base de refinaria no

Kuwait, efeito do ataque inimigo na guerra.

[6]

Page 8: A história do petróleo e a política mundial

Em 1932 foi instalada a primeira refinaria de petróleo do país, a Refinaria Rio-

grandense de Petróleo, em Uruguaiana, a qual utilizava petróleo importado do Chile,

entre outros países.

Foi somente no ano de 1939 que foi descoberto óleo em Lobato (Salvador),

no estado da Bahia.

Desde 1930 o tema do petróleo foi amplamente discutido no Brasil, polarizado

entre os que defendiam o monopólio da União e os que defendiam a participação da

iniciativa privada na exploração petrolífera. Entretanto, naquele período, o país ainda

dependia das empresas privadas multinancionais para todas as etapas da

exploração petrolífera, desde a extração, refino até a distribuição de combustíveis.

Mossoró, segunda maior cidade do estado do Rio Grande do Norte, é maior produtor

de petróleo em terra do Brasil.

Após a Segunda Guerra Mundial iniciou-se no país um grande movimento em

prol da nacionalização da produção petrolífera. Naquela época o Brasil era um

grande importador de petróleo e as reservas brasileiras eram pequenas, quase

insignificantes. Mesmo assim diversos movimentos sociais e setores organizados da

sociedade civil mobilizaram a campanha"O petróleo é nosso!", que resultou na

criação da Petrobrás em 1953, no segundo Governo de Getúlio Vargas. A Lei

2.004 de 3 de outubro de 1953 também garantia ao Estado o monopólio da extração

de petróleo do subsolo, que foi incorporado como artigo da Constituição de

1967 (Carta Política de 1967) através da Emenda nº 1, de 1969. O monopólio da

União foi eliminado em 1995, com a EC 9/1995 que modificou o Art. 177

da Constituição Federal.

Após a crise petrolífera de 1973, a Petrobrás modificou sua estratégia de

exploração petrolífera, que até então priorizava parcerias internacionais e a

exploração de campos mais rentáveis no exterior. Entretanto, naquela época

o Brasil importava 90% do petróleo que consumia e o novo patamar de preços

tornou mais interessante explorar petróleo nas áreas de maior custo do país, e a

Petrobrás passou a procurar petróleo em alto mar. Em 1974 a Petrobrás descobre

indícios de petróleo na Bacia de Campos, confirmados com a perfuração do primeiro

poço em 1976. Desde então esta região da Bacia de Campos tornou-se a principal

região petrolífera do país, chegando a responder por mais de 2/3 do consumo

nacional até o início dos anos 90, e ultrapassando 90% da produção petrolífera

nacional nos anos 2000.

Page 9: A história do petróleo e a política mundial

Em 2007 a Petrobrás anunciou a descoberta de petróleo na camada

denominada Pré-sal, que posteriormente verificou-se ser um grande campo

petrolífero, estendendo-se ao longo de 800 km na costa brasileira, do estado do

Espírito Santo ao de Santa Catarina, abaixo de espessa camada de sal (rocha

salina) e englobando as bacias sedimentares do Espírito Santo, de Campos e de

Santos. O primeiro óleo do pré-sal foi extraído em 2008. [7]

EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO EM ÁGUAS PROFUNDAS

A Petrobras é referência internacional na exploração de petróleo em águas

profundas, para a qual desenvolveu tecnologia própria, pioneira no mundo, sendo a

líder mundial deste setor. O seu projeto Roncador recebeu, em março de 2001,

o "Distinguished Achievement Award - OTC'2001", tornando-se uma referência

tecnológica para o mundo do petróleo e confirmando a liderança da Petrobras em

águas profundas. A Petrobras bateu sucessivos recordes de profundidade por

lâmina de água em extração de petróleo:

174 m em 1977 no campo Enchova EN-1 RJS,

189 m em 1979 no campo Bonito RJS-36,

293 m em 1983 no campo Piraúna RJS-232,

383 m em 1985 no campo Marimbá RJS-284,

492 m em 1988 no campo Marimbá RJS-3760,

781 m em 1992 no campo Marlim MRL-9,

1027 m em 1994 no campo Marlim MRL-4,

1709 m em 1997 no campo Marlim MLS-3,

1853 m em 1999 no campo Roncador RJS-436,

1877 m em 2000 no campo Roncador RO-8 e

1886 m em 2003 no campo Roncador RO-21. [12]

Page 10: A história do petróleo e a política mundial

Plataforma de exploração de petróleo da Petrobras

Plataforma de exploração de petróleo da Petrobras. Na Baia Guanabara vista do Google Earth -22.879341°, -43.148726°

Infográfico explicando o pré-sal

Inauguração da plataforma P-52 Casco da Plataforma P-55

Acidente da plataforma P-36

Plataforma P-50

Casco da Plataforma P-55 Plataforma P-51

Plataforma P-50

Plataforma de exploração de petróleo

da Petrobras. Na Baia Guanabara

[13]

Page 11: A história do petróleo e a política mundial

DADOS DO PETRÓLEO

Calcula-se que existam 1 trilhão de barris (1 barril = 159 litros) de petróleo nos

subsolos do mundo. Até 1990 já haviam sido extraído 43,4% deles. A produção

mundial anual atinge a 24 bilhões de barris. Deste total consome-se 23 bilhões e l

bilhão vai para os depósitos.(os EUA produzem 13%, a Europa Ocidental 6%, o

Golfo Pérsico 27% , os outros 19%). As reservas existentes no mundo inteiro são

calculadas em 137 bilhões de tons.(67% delas encontram-se no Oriente Médio)

Principais consumidores de petróleo: os EUA consomem 33 barris/per capita/ano; a

Europa 22, a Coréia do Sul 16; o Brasil 4; e a Índia e a China mesmo de um

barril/per capita/ano. [8]

Principais Países produtores de petróleo

[9]

Arabia Saudita 19,73%

Rússia 19,02%

USA 18,16%

China 8,01%

Irã 7,97%

Canadá 6,53%

México 5,59%

Emirados Arabes Unidos

5,27%

Brasil 5,10% Nigéria

4,61%

Milhões de barris/dia

Arábia Saudita Rússia USA China Irã Canadá México Emirados Árabes Unidos Brasil Nigéria

10,521 10,146 09,688 04,273 04,252 03,484 02,983 02,813 02,719 02,458

Page 12: A história do petróleo e a política mundial

MAIORES EXPORTADORES DE PETRÓLEO

[9]

MAIORES CONSUMIDORES DE PETRÓLEO

[9]

Arabia Saudita 23,69%

Rússia 23,27%

Irã 8,04%

Emirados Arabes Unidos

7,45%

Noruéga 6,90%

Kuwait 6,87%

Nigéria 6,27%

Angola 6,08% Argélia 5,72%

Iraque 5,71%

Milhões de barris/dia

USA 24,32%

China 22,28%

Japão 10,63%

Índia 7,44%

Rússia 7,26%

Arabia Saudita 6,33%

Brasil 6,11%

Alemanha 5,38%

Coréia do Sul 5,29%

México 4,95%

Milhões de barris/dia

Arábia Saudita Rússia Irã Emirados Árabes Unidos Noruega Kuwait Nigéria Angola Argélia Iraque

7,322 7,194 2,486 2,303 2,132 2,124 1,939 1,878 1,767 1,764

USA China Japão Índia Rússia Arábia Saudita Brasil Alemanha Coréia do Sul México

19,180 09,329 04,452 03,116 03,038 02,650 02,560 02,495 02,251 02,216

Page 13: A história do petróleo e a política mundial

MAIORES IMPORTADORES DE PETRÓLEO

[9]

MAIORES RESERVAS DE PETRÓLEO

[9]

USA 31,02%

China 13,94%

Japão 13,64%

Alemanha 7,48%

Índia 7,19%

Coréia do Sul 6,89%

França 5,63%

Reino Unido 5,11%

Espanha 4,64% Itália

4,45%

Milhões de barris/dia

Arabia Saudita 23,46%

Canadá 15,66%

Irã 11,97%

Iraque 10,11%

Kuwait 9,15%

Venezuela 8,74%

Emirados Arabes Unidos

8,60%

Rússia 5,28% Líbia 3,84%

Nigéria 3,19%

Bilhões de barris

Arábia Saudita Canadá Irã Iraque Kuwait Venezuela Emirados Árabes Unidos Rússia Líbia Nigéria

266,71 178,09 136,15 115,00 104,00 099,38 097,80 060,00 043,66 036,22

USA China Japão Alemanha Índia Coréia do Sul França Reino Unido Espanha Itália

9,631 4,328 4,235 2,323 2,233 2,139 1,749 1,588 1,439 1,381

Page 14: A história do petróleo e a política mundial

Distribuição de combustíveis no Brasil Logística do petróleo no Brasil

[10]

BASES DE DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL

[10]

BR 25%

IPIRANGA 19%

SHELL 11%

TEXACO 9%

ESSO 8%

AGIP + WAL 4%

OUTROS 24%

Distribuição de combustíveis no Brasil (%)

Norte 14,29%

Nordeste 14,60%

Centro-Oeste

13,04%

Sudeste 40,68%

Sul 17,39%

Bases de distribuição(%)

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

046 047 042 131 056

[10]

Page 15: A história do petróleo e a política mundial

[11]

Infográfico de prospecção do petróleo no mundo. Os avanços tecnológicos para se chegar a exploração.

Page 16: A história do petróleo e a política mundial

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

[1] http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/1980410:BlogPost:49720

[2] http://www.clubeinvest.com/bolsa/show_futures_technical_analysis.php?id=148

[3] http://wiki.advfn.com/pt/Hist%C3%B3ria_da_ind%C3%BAstria_petrol%C3%ADfera

[4] http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_do_petr%C3%B3leo

[5] http://petrogasnews.wordpress.com/2011/06/09/as-7-irmas-do-petroleo/

[6] http://www.ppe.ufrj.br/ppe/production/tesis/souzafr.pdf

[7] http://wiki.advfn.com/pt/Hist%C3%B3ria_da_ind%C3%BAstria_petrol%C3%ADfera

[8] http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/1980410:BlogPost:49720

[9] http://wiki.advfn.com/pt/Hist%C3%B3ria_da_ind%C3%BAstria_petrol%C3%ADfera

[10] http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/8177/8177_5.PDF

[11] http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/1980410:BlogPost:49720

[12] http://pt.wikipedia.org/wiki/Petrobras

[13] https://www.google.com.br/search?

Page 17: A história do petróleo e a política mundial