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Energia e ciência: em busca de soluções sustentáveis FOLDER DO ALUNO

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www.arcelormittalciencias.net/premio2016

Realização e coordenação: Fundação ArcelorMittal ›› Consultoria: Alfredo Luis Mateus e Andréa Horta Machado ›› Conteúdo e design gráfico: Mondana:IB ›› Ilustração: Luiz Duarte ›› Revisão: Fátima Teixeira Assessoria e Consultoria de Língua Portuguesawww.fundacaoarcelormittal.org.br

Energia, ciência e meio ambienteEste ano, o Prêmio ArcelorMittal de Meio Am-biente convida você a aprender e pensar sobre um tema muito importante: ENERGIA.

A energia está presente no nosso cotidiano em formas que a gente, às vezes, nem percebe. Usa-mos energia para iluminar a casa, para tomar ba-nho, para refrigerar os alimentos, para cozinhar, para ligar o ventilador e nos refrescar num dia de calor, para fazer funcionar o despertador, o te-lefone, a TV, o videogame e muito mais. Ela está em tudo à nossa volta e, quando paramos para pensar e estudar sobre o assunto, percebemos como nossa vida é uma grande rede interligada de energia.

Que tal aprender mais sobre o assunto? Junto com seus colegas e com a orientação do seu pro-fessor, prepare-se para encarar o desafio de con-correr ao Prêmio ArcelorMittal de Meio Am-biente 2016. Vocês vão escolher uma questão relacionada ao tema energia e embarcar numa aventura científica: raciocinar, experimentar, discutir e articular as ideias, até encontrarem, juntos, a melhor solução.

Comece sua jornada por este folheto e descu-bra como a energia tem tudo a ver com o meio ambiente!

Não existe nada grátisPaíses do mundo todo vêm investindo pesado em programas de energia renovável. Afinal, sol e vento são grátis, não é mesmo? Entretanto, convertê-los em energia tem um custo alto — em dinheiro e recursos

naturais. Uma turbina de energia eólica precisa de 50 toneladas de estanho para produzir 1 megawatt de energia. Já com gás natural, uma turbina produz essa mesma

energia com apenas 0,3 tonelada de estanho. O vento pode sair de graça, mas precisamos utilizar minérios para erguer a infraestrutura que permitirá gerar energia.

A energia dos alimentosA caloria é uma unidade usada para medir o valor energético de cada alimento, ou seja, sua capacidade de fornecer energia para o organismo. Esta energia é fundamental para as diversas funções do corpo humano, como respirar, caminhar e pensar. A quantidade de calorias contidas em cada alimento varia de acordo com o nutriente: 1 grama de carboidrato corresponde a 4 calorias; 1 grama de proteína, 4 calorias; e 1 grama de gordura, 9 calorias. Em média, uma criança de 10 anos precisa de 1.800 calorias diárias para ser saudável. Quando ingerimos mais calorias do que gastamos, o excesso começa a ser armazenado na forma de gordura, gerando sobrepeso e obesidade.

A energia não é descartávelO Brasil produz cerca de 800 milhões de pilhas comuns (ou não recarregáveis) por ano, o que representa seis unidades descartadas por habitante. Uma única pilha média descartada erroneamente pode contaminar ou tornar impróprio para consumo 600 mil litros de água, o que corresponde ao uso de 60 famílias em um mês. A média brasileira para cada família de quatro pessoas é de 10 mil litros de água por mês. Todas as pi-lhas devem ser reenviadas para descarte junto ao fabricante.

Você sabe o que é eficiência energética?Quando você liga uma lâmpada, percebe que, rapidamente, ela se aquece. Isso signifi-ca que nem toda a energia elétrica fornecida foi transformada em luz, pois uma parte foi dissipada e transformada em calor. Esse fato pode ser observado em vários aparelhos elétri-cos, como televisão e geladeira. Quanto menor a quantidade de energia dissipada, maior a eficiência energética, pois isso significa que a maior parte da energia fornecida foi bem aproveitada, resultando em poucas perdas.Com o objetivo de estimular a fabricação e a compra de produtos mais eficientes, o Brasil implementou, em 1993, o selo PROCEL de economia de energia, que indica ao consumidor os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética. Esse selo vem acompanhado da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, atribuída pelo Inmetro, que classifica os produtos em faixas coloridas que variam da mais eficiente (A) à menos eficiente (de C até G, dependendo do produto).

Qual o melhor tipo de energia?A solução correta para a questão energética depende das características de cada país. A energia solar pode ser uma boa alternativa para a Arábia Saudita. A hidrelétrica, para o Brasil e para a região da África Central. Se queremos reduzir as emissões de carbono e encontrar a solução mais eficiente, devemos olhar para dados e fatos. E isso inclui não descartar opções como a energia nuclear, que segue como uma alternativa, apesar de apresentar riscos como o acidente de Fukushima, no Japão, no início de 2011.

Fontes consultadasGOLDEMBERG, Jose. Energia, Meio Ambiente & De-senvolvimento. São Paulo: Edusp, 2008.

GOLDEMBERG, Jose. Energia Nuclear: Vale a Pena? Universo Ciência. São Paulo: Editora Scipione, 1996.

KLEINBACH, Merlin; HINRICHS, Roger A.; REIS, Lineu Belico dos. Energia e Meio Ambiente. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

MUNDO EDUCAÇÃO. Eficiência energética. <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/eficiencia-e-nergetica.htm> Acesso em 12 de janeiro de 2016.

REIS, Lineu Belico dos; CUNHA, Eldis Camargo Ne-ves. Energia Elétrica e Sustentabilidade. Barueri/SP: Editora Manole, 2014.

Aprenda mais em

Energia e ciência: em busca de

soluções sustentáveisF O L D E R D O A LU N O

www.arcelormittalciencias.net/premio2016

Realização e coordenação: Fundação ArcelorMittal ›› Consultoria: Alfredo Luis Mateus e Andréa Horta Machado ›› Conteúdo e design gráfico: Mondana:IB ›› Ilustração: Luiz Duarte ›› Revisão: Fátima Teixeira Assessoria e Consultoria de Língua Portuguesawww.fundacaoarcelormittal.org.br

Energia, ciência e meio ambienteEste ano, o Prêmio ArcelorMittal de Meio Am-biente convida você a aprender e pensar sobre um tema muito importante: ENERGIA.

A energia está presente no nosso cotidiano em formas que a gente, às vezes, nem percebe. Usa-mos energia para iluminar a casa, para tomar ba-nho, para refrigerar os alimentos, para cozinhar, para ligar o ventilador e nos refrescar num dia de calor, para fazer funcionar o despertador, o te-lefone, a TV, o videogame e muito mais. Ela está em tudo à nossa volta e, quando paramos para pensar e estudar sobre o assunto, percebemos como nossa vida é uma grande rede interligada de energia.

Que tal aprender mais sobre o assunto? Junto com seus colegas e com a orientação do seu pro-fessor, prepare-se para encarar o desafio de con-correr ao Prêmio ArcelorMittal de Meio Am-biente 2016. Vocês vão escolher uma questão relacionada ao tema energia e embarcar numa aventura científica: raciocinar, experimentar, discutir e articular as ideias, até encontrarem, juntos, a melhor solução.

Comece sua jornada por este folheto e descu-bra como a energia tem tudo a ver com o meio ambiente!

Não existe nada grátisPaíses do mundo todo vêm investindo pesado em programas de energia renovável. Afinal, sol e vento são grátis, não é mesmo? Entretanto, convertê-los em energia tem um custo alto — em dinheiro e recursos

naturais. Uma turbina de energia eólica precisa de 50 toneladas de estanho para produzir 1 megawatt de energia. Já com gás natural, uma turbina produz essa mesma

energia com apenas 0,3 tonelada de estanho. O vento pode sair de graça, mas precisamos utilizar minérios para erguer a infraestrutura que permitirá gerar energia.

A energia dos alimentosA caloria é uma unidade usada para medir o valor energético de cada alimento, ou seja, sua capacidade de fornecer energia para o organismo. Esta energia é fundamental para as diversas funções do corpo humano, como respirar, caminhar e pensar. A quantidade de calorias contidas em cada alimento varia de acordo com o nutriente: 1 grama de carboidrato corresponde a 4 calorias; 1 grama de proteína, 4 calorias; e 1 grama de gordura, 9 calorias. Em média, uma criança de 10 anos precisa de 1.800 calorias diárias para ser saudável. Quando ingerimos mais calorias do que gastamos, o excesso começa a ser armazenado na forma de gordura, gerando sobrepeso e obesidade.

A energia não é descartávelO Brasil produz cerca de 800 milhões de pilhas comuns (ou não recarregáveis) por ano, o que representa seis unidades descartadas por habitante. Uma única pilha média descartada erroneamente pode contaminar ou tornar impróprio para consumo 600 mil litros de água, o que corresponde ao uso de 60 famílias em um mês. A média brasileira para cada família de quatro pessoas é de 10 mil litros de água por mês. Todas as pi-lhas devem ser reenviadas para descarte junto ao fabricante.

Você sabe o que é eficiência energética?Quando você liga uma lâmpada, percebe que, rapidamente, ela se aquece. Isso signifi-ca que nem toda a energia elétrica fornecida foi transformada em luz, pois uma parte foi dissipada e transformada em calor. Esse fato pode ser observado em vários aparelhos elétri-cos, como televisão e geladeira. Quanto menor a quantidade de energia dissipada, maior a eficiência energética, pois isso significa que a maior parte da energia fornecida foi bem aproveitada, resultando em poucas perdas.Com o objetivo de estimular a fabricação e a compra de produtos mais eficientes, o Brasil implementou, em 1993, o selo PROCEL de economia de energia, que indica ao consumidor os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética. Esse selo vem acompanhado da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, atribuída pelo Inmetro, que classifica os produtos em faixas coloridas que variam da mais eficiente (A) à menos eficiente (de C até G, dependendo do produto).

Qual o melhor tipo de energia?A solução correta para a questão energética depende das características de cada país. A energia solar pode ser uma boa alternativa para a Arábia Saudita. A hidrelétrica, para o Brasil e para a região da África Central. Se queremos reduzir as emissões de carbono e encontrar a solução mais eficiente, devemos olhar para dados e fatos. E isso inclui não descartar opções como a energia nuclear, que segue como uma alternativa, apesar de apresentar riscos como o acidente de Fukushima, no Japão, no início de 2011.

Fontes consultadasGOLDEMBERG, Jose. Energia, Meio Ambiente & De-senvolvimento. São Paulo: Edusp, 2008.

GOLDEMBERG, Jose. Energia Nuclear: Vale a Pena? Universo Ciência. São Paulo: Editora Scipione, 1996.

KLEINBACH, Merlin; HINRICHS, Roger A.; REIS, Lineu Belico dos. Energia e Meio Ambiente. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

MUNDO EDUCAÇÃO. Eficiência energética. <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/eficiencia-e-nergetica.htm> Acesso em 12 de janeiro de 2016.

REIS, Lineu Belico dos; CUNHA, Eldis Camargo Ne-ves. Energia Elétrica e Sustentabilidade. Barueri/SP: Editora Manole, 2014.

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Realização e coordenação: Fundação ArcelorMittal ›› Consultoria: Alfredo Luis Mateus e Andréa Horta Machado ›› Conteúdo e design gráfico: Mondana:IB ›› Ilustração: Luiz Duarte ›› Revisão: Fátima Teixeira Assessoria e Consultoria de Língua Portuguesawww.fundacaoarcelormittal.org.br

Energia, ciência e meio ambienteEste ano, o Prêmio ArcelorMittal de Meio Am-biente convida você a aprender e pensar sobre um tema muito importante: ENERGIA.

A energia está presente no nosso cotidiano em formas que a gente, às vezes, nem percebe. Usa-mos energia para iluminar a casa, para tomar ba-nho, para refrigerar os alimentos, para cozinhar, para ligar o ventilador e nos refrescar num dia de calor, para fazer funcionar o despertador, o te-lefone, a TV, o videogame e muito mais. Ela está em tudo à nossa volta e, quando paramos para pensar e estudar sobre o assunto, percebemos como nossa vida é uma grande rede interligada de energia.

Que tal aprender mais sobre o assunto? Junto com seus colegas e com a orientação do seu pro-fessor, prepare-se para encarar o desafio de con-correr ao Prêmio ArcelorMittal de Meio Am-biente 2016. Vocês vão escolher uma questão relacionada ao tema energia e embarcar numa aventura científica: raciocinar, experimentar, discutir e articular as ideias, até encontrarem, juntos, a melhor solução.

Comece sua jornada por este folheto e descu-bra como a energia tem tudo a ver com o meio ambiente!

Não existe nada grátisPaíses do mundo todo vêm investindo pesado em programas de energia renovável. Afinal, sol e vento são grátis, não é mesmo? Entretanto, convertê-los em energia tem um custo alto — em dinheiro e recursos

naturais. Uma turbina de energia eólica precisa de 50 toneladas de estanho para produzir 1 megawatt de energia. Já com gás natural, uma turbina produz essa mesma

energia com apenas 0,3 tonelada de estanho. O vento pode sair de graça, mas precisamos utilizar minérios para erguer a infraestrutura que permitirá gerar energia.

A energia dos alimentosA caloria é uma unidade usada para medir o valor energético de cada alimento, ou seja, sua capacidade de fornecer energia para o organismo. Esta energia é fundamental para as diversas funções do corpo humano, como respirar, caminhar e pensar. A quantidade de calorias contidas em cada alimento varia de acordo com o nutriente: 1 grama de carboidrato corresponde a 4 calorias; 1 grama de proteína, 4 calorias; e 1 grama de gordura, 9 calorias. Em média, uma criança de 10 anos precisa de 1.800 calorias diárias para ser saudável. Quando ingerimos mais calorias do que gastamos, o excesso começa a ser armazenado na forma de gordura, gerando sobrepeso e obesidade.

A energia não é descartávelO Brasil produz cerca de 800 milhões de pilhas comuns (ou não recarregáveis) por ano, o que representa seis unidades descartadas por habitante. Uma única pilha média descartada erroneamente pode contaminar ou tornar impróprio para consumo 600 mil litros de água, o que corresponde ao uso de 60 famílias em um mês. A média brasileira para cada família de quatro pessoas é de 10 mil litros de água por mês. Todas as pi-lhas devem ser reenviadas para descarte junto ao fabricante.

Você sabe o que é eficiência energética?Quando você liga uma lâmpada, percebe que, rapidamente, ela se aquece. Isso signifi-ca que nem toda a energia elétrica fornecida foi transformada em luz, pois uma parte foi dissipada e transformada em calor. Esse fato pode ser observado em vários aparelhos elétri-cos, como televisão e geladeira. Quanto menor a quantidade de energia dissipada, maior a eficiência energética, pois isso significa que a maior parte da energia fornecida foi bem aproveitada, resultando em poucas perdas.Com o objetivo de estimular a fabricação e a compra de produtos mais eficientes, o Brasil implementou, em 1993, o selo PROCEL de economia de energia, que indica ao consumidor os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética. Esse selo vem acompanhado da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, atribuída pelo Inmetro, que classifica os produtos em faixas coloridas que variam da mais eficiente (A) à menos eficiente (de C até G, dependendo do produto).

Qual o melhor tipo de energia?A solução correta para a questão energética depende das características de cada país. A energia solar pode ser uma boa alternativa para a Arábia Saudita. A hidrelétrica, para o Brasil e para a região da África Central. Se queremos reduzir as emissões de carbono e encontrar a solução mais eficiente, devemos olhar para dados e fatos. E isso inclui não descartar opções como a energia nuclear, que segue como uma alternativa, apesar de apresentar riscos como o acidente de Fukushima, no Japão, no início de 2011.

Fontes consultadasGOLDEMBERG, Jose. Energia, Meio Ambiente & De-senvolvimento. São Paulo: Edusp, 2008.

GOLDEMBERG, Jose. Energia Nuclear: Vale a Pena? Universo Ciência. São Paulo: Editora Scipione, 1996.

KLEINBACH, Merlin; HINRICHS, Roger A.; REIS, Lineu Belico dos. Energia e Meio Ambiente. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

MUNDO EDUCAÇÃO. Eficiência energética. <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/eficiencia-e-nergetica.htm> Acesso em 12 de janeiro de 2016.

REIS, Lineu Belico dos; CUNHA, Eldis Camargo Ne-ves. Energia Elétrica e Sustentabilidade. Barueri/SP: Editora Manole, 2014.

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soluções sustentáveisFOLDER DO ALUNO

Quais as formas de energia presentes no desenho?

Reúna seus colegas e seu professor, observem cada etapa do circuito e vejam quantas formas de energia vocês conseguem identificar.

A energia do sol é utilizada pela

planta para realizar a fotossíntese, que a faz crescer e produzir frutos.

Garoto se alimenta do fruto e tem energia para pedalar a bicicleta.

O movimento da roda da bicicleta faz a

roldana girar, riscando o palito

de fósforo, o qual acende a vela que queima e rompe o barbante.

O barbante rompido faz o peso cair sobre a gangorra,

acionando a roldana que recolhe a cortina.

A cortina recolhida deixa a luz do sol passar e atingir a lupa, focalizando o calor no cubo de gelo que é, então, derretido.

Por sua vez, o giro da roda d’água faz a turbina de ímãs

também girar e produzir a energia elétrica que vai possibilitar a garota ligar o computador.

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O gelo derretido desce pela roda d’água, enchendo o regador que será utilizado para regar a planta.

Você sabia? A ilustração acima foi inspirada na chamada máquina de Rube Goldberg. Você já ouviu falar? Uma máquina de Rube Goldberg é, basicamente, um dispositivo que usa reação em cadeia para executar as tarefas mais simples da maneira mais complicada e divertida possível. O nome é uma referência ao trabalho do cartunista e inventor americano Rube Goldberg (1883-1970), autor de diversos aparatos com essa base de funcionamento. Visite www.rubegoldberg.com e conheça uma galeria de trabalhos do inventor. O site também tem uma seção educativa com dicas para construir engenhocas e outras curiosidades.

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Energia, ciência e meio ambienteEste ano, o Prêmio ArcelorMittal de Meio Am-biente convida você a aprender e pensar sobre um tema muito importante: ENERGIA.

A energia está presente no nosso cotidiano em formas que a gente, às vezes, nem percebe. Usa-mos energia para iluminar a casa, para tomar ba-nho, para refrigerar os alimentos, para cozinhar, para ligar o ventilador e nos refrescar num dia de calor, para fazer funcionar o despertador, o te-lefone, a TV, o videogame e muito mais. Ela está em tudo à nossa volta e, quando paramos para pensar e estudar sobre o assunto, percebemos como nossa vida é uma grande rede interligada de energia.

Que tal aprender mais sobre o assunto? Junto com seus colegas e com a orientação do seu pro-fessor, prepare-se para encarar o desafio de con-correr ao Prêmio ArcelorMittal de Meio Am-biente 2016. Vocês vão escolher uma questão relacionada ao tema energia e embarcar numa aventura científica: raciocinar, experimentar, discutir e articular as ideias, até encontrarem, juntos, a melhor solução.

Comece sua jornada por este folheto e descu-bra como a energia tem tudo a ver com o meio ambiente!

Não existe nada grátisPaíses do mundo todo vêm investindo pesado em programas de energia renovável. Afinal, sol e vento são grátis, não é mesmo? Entretanto, convertê-los em energia tem um custo alto — em dinheiro e recursos

naturais. Uma turbina de energia eólica precisa de 50 toneladas de estanho para produzir 1 megawatt de energia. Já com gás natural, uma turbina produz essa mesma

energia com apenas 0,3 tonelada de estanho. O vento pode sair de graça, mas precisamos utilizar minérios para erguer a infraestrutura que permitirá gerar energia.

A energia dos alimentosA caloria é uma unidade usada para medir o valor energético de cada alimento, ou seja, sua capacidade de fornecer energia para o organismo. Esta energia é fundamental para as diversas funções do corpo humano, como respirar, caminhar e pensar. A quantidade de calorias contidas em cada alimento varia de acordo com o nutriente: 1 grama de carboidrato corresponde a 4 calorias; 1 grama de proteína, 4 calorias; e 1 grama de gordura, 9 calorias. Em média, uma criança de 10 anos precisa de 1.800 calorias diárias para ser saudável. Quando ingerimos mais calorias do que gastamos, o excesso começa a ser armazenado na forma de gordura, gerando sobrepeso e obesidade.

A energia não é descartávelO Brasil produz cerca de 800 milhões de pilhas comuns (ou não recarregáveis) por ano, o que representa seis unidades descartadas por habitante. Uma única pilha média descartada erroneamente pode contaminar ou tornar impróprio para consumo 600 mil litros de água, o que corresponde ao uso de 60 famílias em um mês. A média brasileira para cada família de quatro pessoas é de 10 mil litros de água por mês. Todas as pi-lhas devem ser reenviadas para descarte junto ao fabricante.

Você sabe o que é eficiência energética?Quando você liga uma lâmpada, percebe que, rapidamente, ela se aquece. Isso signifi-ca que nem toda a energia elétrica fornecida foi transformada em luz, pois uma parte foi dissipada e transformada em calor. Esse fato pode ser observado em vários aparelhos elétri-cos, como televisão e geladeira. Quanto menor a quantidade de energia dissipada, maior a eficiência energética, pois isso significa que a maior parte da energia fornecida foi bem aproveitada, resultando em poucas perdas.Com o objetivo de estimular a fabricação e a compra de produtos mais eficientes, o Brasil implementou, em 1993, o selo PROCEL de economia de energia, que indica ao consumidor os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética. Esse selo vem acompanhado da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, atribuída pelo Inmetro, que classifica os produtos em faixas coloridas que variam da mais eficiente (A) à menos eficiente (de C até G, dependendo do produto).

Qual o melhor tipo de energia?A solução correta para a questão energética depende das características de cada país. A energia solar pode ser uma boa alternativa para a Arábia Saudita. A hidrelétrica, para o Brasil e para a região da África Central. Se queremos reduzir as emissões de carbono e encontrar a solução mais eficiente, devemos olhar para dados e fatos. E isso inclui não descartar opções como a energia nuclear, que segue como uma alternativa, apesar de apresentar riscos como o acidente de Fukushima, no Japão, no início de 2011.

Fontes consultadasGOLDEMBERG, Jose. Energia, Meio Ambiente & De-senvolvimento. São Paulo: Edusp, 2008.

GOLDEMBERG, Jose. Energia Nuclear: Vale a Pena? Universo Ciência. São Paulo: Editora Scipione, 1996.

KLEINBACH, Merlin; HINRICHS, Roger A.; REIS, Lineu Belico dos. Energia e Meio Ambiente. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

MUNDO EDUCAÇÃO. Eficiência energética. <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/eficiencia-e-nergetica.htm> Acesso em 12 de janeiro de 2016.

REIS, Lineu Belico dos; CUNHA, Eldis Camargo Ne-ves. Energia Elétrica e Sustentabilidade. Barueri/SP: Editora Manole, 2014.

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