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A Disseminação de Conhecimento na Valorização dos Engenheiros “Onde divulgar a minha investigação?” Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (MIEEC) 1º ano Projecto FEUP Supervisor Projecto FEUP: Hélder Leite Monitor Projecto FEUP: Luís Vieira Porto, Outubro de 2010

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A Disseminação de Conhecimento na Valorização dos Engenheiros

“Onde divulgar a minha investigação?”

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (MIEEC)

1º ano

Projecto FEUP

Supervisor Projecto FEUP: Hélder Leite

Monitor Projecto FEUP: Luís Vieira

Porto, Outubro de 2010

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A Disseminação de Conhecimento na Valorização dos Engenheiros

“Onde divulgar a minha investigação?”

Bruno Pereira de Morais

Jacinto Manuel Teixeira Rodrigues

José Miguel de Lima de Abreu

Luís Miguel da Silva Ferreira Leça

Rafael Gonçalves Paralta da Silva Pisco

Susana Oliveira Pacheco Neves

Equipa ELE313

Supervisor Projecto FEUP: Hélder Leite

Monitor Projecto FEUP: Luís Vieira

Porto, Outubro de 2010

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Resumo

Neste relatório realizou-se um estudo sobre os melhores métodos para

divulgar uma investigação. Apresentam-se, e à luz da investigação específica sobre Redes

Eléctricas de Energia e respectivos Sistemas de Protecção, os melhores canais de divulgação de

uma pesquisa científica.

Informação

Público abrangido

Preço Publicação Linguagem Tamanho Relevo dado

Divulgação

Revista técnica

Essencial Profissionais

e interessados

Acessível Periódica Técnica e corrente

1-30 Páginas

Essencial Bastante

Livro técnico

Máxima Profissionais Elevado Única

(podendo ser editada)

Técnica Mais de

100 páginas

Bastante Pouca

Jornal Básica Universal Baixo Periódica Corrente 100-300 Palavras

Pouco Alguma

Tabela 2 - Comparação entre Meios de Divulgação

Compreender um processo de avaliação de métodos de divulgação de uma

investigação foi o ponto base do trabalho. Daí se apreendem a elaboração de pesquisa dos

vários canais existentes para a divulgação, nomeadamente:

Televisão;

Panfletos/Posters;

Palestras;

Conferências;

Feiras Profissionais;

Jornais;

Revistas Técnicas;

Métodos de Selecção das melhores Revistas;

Livros Técnicos;

Internet.

Outra vertente do relatório prendeu-se com a definição e caracterização desses

mesmos canais de divulgação conforme os pontos essenciais à divulgação, a definição desses

mesmos pontos essenciais de caracterização, e, consequentemente, a obtenção de

ferramentas que nos permitem chegar com o que queremos a quem queremos da forma como

queremos e desejamos.

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Palavras-chave ou descritores

Nada a registar.

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Agradecimentos

Vimos por este meio agradecer aos seguintes todo o apoio dado à elaboração deste

relatório:

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto;

Supervisor Projecto FEUP, Hélder Leite;

Monitor Projecto FEUP, Luís Vieira;

Coordenador do Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores, José

Magalhães Cruz.

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Índice

Resumo ............................................................................................................................. 3

Palavras-chave ou descritores ....................................................................................................... 4

Agradecimentos ............................................................................................................................ 5

Lista de Tabelas ............................................................................................................................. 7

Introdução ..................................................................................................................................... 8

“Onde divulgar a minha investigação?” ...................................................................................... 10

Público-alvo .................................................................................................................... 10

Métodos de Divulgação .................................................................................................. 11

Televisão ......................................................................................................................... 12

Panfletos/Posters ........................................................................................................... 13

Palestras ......................................................................................................................... 14

Conferências ................................................................................................................... 15

Feiras Profissionais ......................................................................................................... 16

Jornais ............................................................................................................................. 17

Revistas Técnicas ............................................................................................................ 18

Métodos de Selecção das melhores Revistas ................................................................. 19

Livros Técnicos ................................................................................................................ 21

Internet ........................................................................................................................... 22

ISI Web of Knowledge ........................................................................................ 22

Science Citation Index ....................................................................................... 23

Universidades/Faculdades ............................................................................................. 24

Conclusão .................................................................................................................................... 25

Referências Bibliográficas ........................................................................................................... 27

Apêndice...................................................................................................................................... 28

Anexos ......................................................................................................................................... 29

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Lista de Tabelas

Neste relatório podem ser encontradas as seguintes tabelas:

Tabela 1 - Top 10 de Periódicos in Métodos de Selecção das melhores Revistas;

Tabela 2 - Comparação entre Meios de Divulgação in Resumo, Conclusão.

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Introdução

Nos tempos modernos e tecnológicos em que actualmente vivemos e pelos quais a

sociedade em que nós, Engenheiros e Cidadãos, trabalhamos e nos integramos, se rege, é

fundamental a existência de uma Rede Eléctrica de Energia que se coadune com a técnica

existente – e, ainda assim, permaneça em constante desenvolvimento – e responda com

segurança e capacidade à exigência que uma utilização pautada por uma cadência e uma

complexidade próprias desta sociedade moderna. Desta forma, esta Rede Eléctrica de Energia

da qual nós todos os dias obtemos vantagens e exigimos resposta define-se como fulcral para

ultrapassar, diariamente, os desafios que se nos colocam.

Da existência desta Rede, advêm vários conceitos essenciais para a concepção de um

sistema que funcione em conformidade com as normas e as solicitações da sociedade.

Conceitos esses que se traduzem em segurança, economia, fiabilidade e flexibilidade de

exploração e de utilização. Contudo, a utilização destas Redes Eléctricas de Energia parte de

certos propósitos que se resumem na segurança das pessoas e bens, no conforto, bem como

na qualidade do serviço e da execução.

É partindo destes pressupostos que se assume como muito importante numa Rede de

Energia Eléctrica o seu Sistema de Protecção. Estes Sistemas de Protecção existem, desde logo,

a partir da selecção, montagem de diversos equipamentos de protecção, bem como à sua

programação e parametrização com eles mesmos e com os outros aparelhos constituintes do

Sistema de Protecção para um eficaz isolamento e protecção das Redes.

Nos objectivos dos Sistemas de Protecção incluem-se a prevenção de incêndios e

explosões, danos futuros em equipamentos do utilizador (transformadores, cabos) e a

manutenção da fiabilidade e qualidade da corrente e do serviço que estão a ser prestados.

A protecção das Redes Eléctricas pode ser desenhada a partir do recurso a vários

equipamentos desenvolvidos para esse fim, tais como disjuntores e interruptores (diferenciais

ou não) fusíveis e seccionadores ou a próprios recursos da instalação como o isolamento de

cabos ou a “ligação à terra”, contribuindo para o sucesso da instalação.

Mas, e como referido anteriormente, a sociedade actual está em plena e constante

mudança. Por isso se torna imprescindível que as Redes Eléctricas de Energia e os respectivos

Sistemas de Protecção se renovem e se desenvolvam diariamente para assegurar o

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desenvolvimento da técnica. É através da investigação (e sua divulgação) nestas áreas que este

desenvolvimento poderá ser alcançado e renovado.

Nesta sociedade moderna da comunicação técnica, é-nos importante comunicar e

publicar o nosso trabalho. Mas, para quê publicar? Para disseminar um trabalho, discutir as

suas implicações com os pares, progredir na carreira académica através da investigação, bem

como no método e melhorar as hipóteses de financiamento de propostas de investigação.

Assim, a investigação é ouvida pela sociedade, apoiada e assimilada para que se atinja o

objectivo da modernização da técnica e da tecnologia, que é transversal às Redes Eléctricas de

Energia e seus Sistemas de Protecção, das quais a sociedade necessita, e a todas as áreas da

modernidade.

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“Onde divulgar a minha investigação?”

Público-alvo

Podemos definir público-alvo como o público potencialmente consumidor para o qual

a comunicação/divulgação do produto ou serviço em questão deve ser dirigida.

Determinar esse público é fundamental pois não importa o que se tem a dizer se não

for direccionado à pessoa certa. Por exemplo, não faria muito sentido divulgar um trabalho

sobre programas informáticos numa escola primária ou, num caso mais extremo, publicitar

uma nova geladeira a esquimós. Para além disso, esta escolha permite-nos economizar o

tempo e recursos que temos disponíveis.

Assim, o primeiro passo na divulgação é encontrar o público-alvo. Para tal, pode-se ter

em conta vários critérios:

Critérios demográficos: sexo, idade, nacionalidade, etc;

Critérios geográficos: Residência (Litoral/interior), zona (urbana/rural), localização,

etc;

Critérios sócio demográficos: Educação, nível económico, classe social, etc.

Mas escolher o público-alvo não é suficiente. É também essencial aproximar-se desse

público e impressioná-lo pois só se derem a devida importância é que as pessoas estarão

dispostas a ouvir.

No nosso caso concreto, cujo objectivo é divulgar um novo sistema de protecção de

redes eléctricas de energia, o público-alvo seria a parte da população entre os 18 e os 65 anos

e ligados á área da Engenharia.

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Métodos de Divulgação

Após uma cuidadosa selecção do público-alvo, o segundo passo na divulgação de um

trabalho científico é a eleição dos melhores métodos de divulgação. De todos os métodos,

aqueles que mais se adequam são:

Televisão;

Panfletos/Posters;

Universidades/Faculdades;

Palestras;

Conferências;

Feiras Profissionais;

Jornais;

Revistas Técnicas;

Livros Técnicos;

Internet.

Cada um destes métodos tem as suas vantagens e desvantagens, pelo que é necessário

avaliá-los cautelosamente, de modo a determinar quais serão os mais eficientes.

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Televisão

A televisão é um sistema electrónico de recepção de imagens e som de forma

instantânea, sendo usada para transmitir conteúdos audiovisuais.

A televisão é então, um meio de comunicação audiovisual de grande impacto, que

constitui um excelente intermediário para quem necessita de apresentar um produto. A

televisão permite a cobertura a nível nacional (grande número de pessoas) e apresenta

elevados níveis de qualidade e de introdução em todos os segmentos da população. Apresenta

também uma grande flexibilidade, pois permite a selecção de vários períodos horários em

programas distintos, com diferentes durações e sob a forma de patrocínio, tendo assim

resultados rápidos em termos de cobertura e impacto.

No entanto, a vida de um anúncio televisivo é curta e apresenta elevados custos de

produção. Este obriga também a um planeamento a longo prazo devido à saturação

publicitária do meio. Além disso um anúncio televisivo apresenta dificuldade em conseguir

alcançar um público-alvo muito específico. Logo não podem ser divulgado muitos termos

técnicos, o que para a divulgação do nosso trabalho de redes eléctricas não é muito vantajoso.

Mas apesar de tudo este pode ser considerado um método de divulgação “aceitável” para o

nosso trabalho/estudo.

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Panfletos/Posters

Os panfletos são um meio de divulgação de uma ideia ou marca. São feitos de papel e

de fácil maneabilidade.

Os panfletos conseguem uma boa cobertura regional a custos relativamente baixos, e

são usados com o objectivo de atingir um grande público num espaço curto de tempo. Mas,

em contrapartida, os panfletos podem sofrer falta de adesão ou apresentarem um menor

impacto no Público-alvo. Também não conseguem atingir um Público-alvo específico.

Os posters são um suporte, normalmente em papel, afixado em locais públicos para

que sejam bem visíveis. A sua função principal é a de divulgar informação visualmente. Os

posters apresentam as mesmas vantagens dos panfletos, no entanto após a sua criação e

afixação, não acarretam mais nenhum tipo de trabalho.

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Palestras

Uma palestra é uma apresentação oral que tem como objectivo transmitir informação,

quer seja para informar ou ensinar uma determinado assunto, tal como fazem, por exemplo,

os professores universitários nas aulas “teóricas”. Para além do elemento humano é

frequentemente utilizado material auxiliar (slides, vídeos, imagens, etc.). A duração de uma

palestra encontra-se geralmente entre os 60 e os 120 minutos.

Neste trabalho em particular é necessário focar a atenção numa questão central: “Será

uma palestra o modo ideal de divulgar um determinado estudo/trabalho?” Para chegar a

resposta é necessário pensar em todo o processo de organização que esta requer. Para a

realização de uma palestra é necessário convidar os ouvintes (caso esta não seja aberta), cuja

selecção deve ser cuidada, tal como foi referido em “Público-alvo”. Embora o orador possa ser

muito bom as palestras têm um problema – são um método de comunicação unidireccional,

ou seja, a informação circula num único sentido (do orador para a audiência). Por outro lado,

são um modo pouco dispendioso e eficaz de transmitir uma grande quantidade de dados a

uma grande quantidade de pessoas em simultâneo. Para contrariar a referida

“unidireccionalidade” deste tipo de apresentação é cada vez mais utilizada uma sessão de

esclarecimento de dúvidas, na qual qualquer pessoa pode fazer questões que englobem o

tema em questão e até perguntar a opinião do orador sobre tópicos relacionados.

Ponderando os prós e contras deste método de divulgação e tendo em conta o que é

pretendido, seria justo considerá-lo como um processo “aceitável”.

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Conferências

Uma conferência, tal como uma palestra, trata-se de uma exposição de informação

oral, que pode ser acompanhada por material auxiliar. No entanto há diferenças. Numa

conferência apenas estão presentes pessoas a quem é pertinente conhecer melhor o tema em

questão. Em simultâneo, enquanto numa palestra se pode falar de diversos temas,

aprofundando cada um deles, uma conferência é algo muito mais conciso. A informação não é

exageradamente detalhada, sendo transmitido apenas os aspectos mais técnicos, pelo que o

tempo médio de uma conferência vai de 10 a 30 minutos. Geralmente, após a conferência

segue-se uma discussão aberta. Muitas vezes pode-se encontrar também integrados

workshops e sessões de “mesa redonda” sobre vários sub-tópicos.

Devido a todas estas características, as conferências são frequentemente uma das

escolhas de investigadores que pretendem dar a conhecer os seus projectos, descobertas e

conclusões.

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Feiras Profissionais

Feiras profissionais são exposições organizadas de modo a que determinadas

empresas possam expor os seus novos produtos, áreas de investimento, investigações

serviços, etc. Estas feiras são normalmente feitas em recintos abertos ao público, divididos em

várias secções. Em cada uma dessas secções encontra-se um agente pronto para tirar qualquer

tipo de dúvida e, se for caso disso, vender o produto em questão.

Devido ao facto de, no mesmo espaço e num curto período de tempo, proporcionarem

uma vasta oferta de produtos, as feiras profissionais são eventos com um enorme sucesso no

campo económico. Deste modo, pode-se verificar de imediato a reacção dos clientes a novos

artigos e serviços através das apresentações e demonstrações ao vivo que fornecem,

aumentando consequentemente as vendas. Os seminários ocorrem geralmente em simultâneo

com as exposições. Os média são naturalmente atraídos para este tipo de eventos, podendo os

expositores tirar proveito da projecção da sua imagem. As feiras são uma plataforma para a

internacionalização das empresas proporcionando contactos para exportação.

Posto tudo isto, é justo afirmar que as feiras são das formas mais económicas de fazer

negócios e lançar novos produtos no mercado, pois permitem uma maior aproximação entre o

produto e o comprador de uma forma real e rápida.

Para qualquer empresa, a participação neste tipo de eventos é muito benéfica, visto

que lhe possibilita reforçar (ou iniciar) a presença num mercado-alvo, aumentar as vendas,

poupar nos custos (na medida em que oferece um melhor rácio custo/contacto, dado a

maioria dos participantes serem potenciais clientes), fidelizar clientes, promover a imagem e o

prestígio de novos produtos/serviços ou testá-los directamente com a presença de técnicos

qualificados. Para além disso permitem combinar elementos que devem actuar de forma

coerente, como as forças de venda da empresa, a publicidade, a promoção e as relações

públicas.

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Jornais

Os jornais são os que abrangem um maior público, mas também menos conhecedor.

Abordam o tema de forma simples e concisa, mas com menos destaque dado à ideia em

benefício de outras notícias mais interessantes para todo o público.

Noticiam o estudo pouco tempo depois de este ser publicado, revelando o seu uso no

presente, capturando o impacto do momento.

A informação vem resumida a algumas centenas de palavras, explicando somente o

essencial ou o básico da ideia.

São publicados periodicamente e têm um preço baixo.

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Revistas Técnicas

As revistas técnicas são dirigidas ao público relacionado com a área e a possíveis

interessados no tema, pois usam uma linguagem mais acessível que os livros técnicos e

explicam o essencial do estudo, podendo apenas aprofundar numa certa secção deste.

Costumam acompanhar e divulgar teses e estudos recentes. Como resultado disto, a

informação pode estar incompleta.

Um dos objectivos destas revistas é mostrar o que a nova ideia irá mudar no presente

e acompanhar a investigação durante um período de tempo. No entanto, não divulgam

completamente a investigação, apenas os estudos obtidos a partir desta.

Uma das grandes vantagens relativamente aos livros é a facilidade de divulgação, pois

a análise é incluída na revista juntamente com outras notícias interessantes. Outros dos

factores é a classificação da revista, através de diferentes algoritmos, que é publicada por

agências noticiosas como a Thomson Reuters. Quanto maior for a classificação, mais fácil será

a divulgação.

Outra grande vantagem é a facilidade em cativar diferentes tipos de público pois a

informação está divulgada de uma forma dinâmica e mais fácil de ler. Estes artigos ocupam,

geralmente, entre uma e trinta páginas e são compostas por vários volumes publicados num

certo período de tempo (mensalmente, trimestralmente…) e têm um preço bastante acessível.

Actualmente, as melhores revistas técnicas relacionadas com sistemas eléctricos são

em inglês, havendo muito poucas em português.

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Métodos de Selecção das melhores Revistas

Antes de eleger uma revista para a publicação de um artigo ou trabalho

académico/científico devem-se ter em conta vários factores que nos ajudem a determinar qual

será a revista mais adequada ao nosso trabalho.

Um dos factores mais importantes a ter em conta é o factor de impacto, criado por

Eugene Garfield, que mede a importância de um periódico científico. Este factor é calculado

pelo Institute for Scientific Information (ISI Web of knowledge), para as publicações que ele

monitoriza, ficando disponível através do Journal Citation Report.

Matematicamente, o factor de impacto traduz-se pelo número médio de citações dos

artigos que foram publicados, num dado periódico, no biénio anterior. Por exemplo, o factor

de impacto de um dado periódico em 2009 será:

Entenda-se “itens citáveis” como, por exemplo, artigos, revisões, resumos de

congresso, etc.

Este factor é principalmente indicado para avaliar a importância relativa entre revistas

e jornais da mesma área científica.

Outro factor a ter em conta é o PageRank, criado por Larry Page. O PageRank é uma

família de algoritmos de análise de rede que atribui pesos numéricos a cada elemento de uma

colecção de documentos, com o objectivo de medir a sua importância nesse grupo. O

algoritmo do PageRank funciona a base da distribuição de probabilidades.

O PageRank foi inicialmente aplicado nos motores de busca Google mas pode também

ser aplicado a qualquer colecção de entidades com referências e citações recíprocas.

Lugar ISI Factor de

impacto/Nome Page rank/Nome Combinado/Nome

1º 52.28 Annu Ver Immunol 16.78 Nature 51.97 Nature

2º 37.65 Annu Ver Biochem 16.39 Journal of

Biological Chemistry 48.78 science

3º 36.83 Physiolrev 16.38 Science 19.84 New England Journal of Medicine

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4º 35.04 Natrev Mol Cell Bio 14.49 PNAS 15.34 Cell

5º 34.83 New England Journal of Medicine

8.41 Phys Rev let 14.88 PNAS

6º 30.98 Nature 5.76 Cell 10.62 Journal of

Biological Chemistry

7º 30.55 Nature Medicine 5.70 New England Journal

of Medicine 8.49 JAMA

8º 29.78 Science 4.67 Journal of the American Chemical

Society 7.78 The lancet

9º 28.18 Natimmunol 4.46 Jimmunol 7.56 Nat Genet

10º 28.17 Rev Modphys 4.28 Applphys Lett 6.53 Nature Medicine

Tabela 1 - Top 10 de Periódicos Esta tabela mostra o top 10 dos Periódicos classificados pelo Factor de impacto, pelo

PageRank e por um sistema modificado que combina estes dois factores.

Para além destes dois factores, podemos também avaliar a importância de um

periódico através do Eigenfactor, Immediacy Index, do Cited Half-life e do Aggregate Impact

Factor.

O Eigenfactor mede a probabilidade de um periódico ser usado e de um comum

pesquisador aceder a conteúdo desse jornal. As classificações segundo este factor são

calculadas pelo eigenfactor.org, onde podem ser visualizadas gratuitamente.

O Immediacy Index, o Cited Half-life e o Aggregate Impact Factor são parâmetros que

envolvem o número de citações de um artigo/periódico ou de uma categoria específica, num

dado espaço de tempo.

A determinação e o estudo destes índices tem várias finalidades, como por exemplo:

avaliar a qualidade de uma revista de modo a saber se é útil ou não publicar nela; determinar

se a revista se encontra em crescimento (caso não esteja, a probabilidade de se ser citado

diminui); avaliar em que revista um autor será citado mais rapidamente.

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Livros Técnicos

Este tipo de livros é o melhor meio para divulgar a informação de forma completa e

totalmente desenvolvida, incluindo causas, efeitos e consequências do estudo. Usam uma

linguagem especializada e bastantes termos técnicos, sendo, por isso, dirigidos a um público

restrito e associado ao tema (neste caso, profissionais relacionados com a área como

engenheiros electrotécnicos, ou até empresas) apelando apenas a estes.

Para além disso, fazem uma análise mais aprofundada da matéria, incluem a pesquisa

e a investigação das várias experiências realizadas e têm também uma noção do tempo,

datando as várias etapas do estudo. Possuem, habitualmente, mais de cem páginas.

Mas, para fazer livros deste tipo, é preciso ter uma ideia bastante pormenorizada do

assunto em questão, ter certeza de que é uma boa tese. Só assim se pode assegurar um

contrato com uma editora, pois os custos de produção dos livros técnicos são elevados, sendo

assim mais difíceis de fazer e divulgar.

Um livro é publicado apenas uma vez, ao contrário dos jornais e revistas, apesar de

poderem ser editadas versões mais actuais com correcções.

Para além de serem dispendiosos na produção, têm também preços elevados de

compra que podem ser dissuasores.

Apesar dos custos, é uma das melhores formas de divulgação pois inclui tudo o que é

necessário para divulgar um estudo ou uma ideia, pois abrange os termos técnicos, pode

incluir diagramas, esquemas ou imagens que ajudam a compreender o tema do livro.

Outro dos benefícios de publicar um livro é que pode ser editado em diferentes

línguas.

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Internet

Para divulgarmos a nossa investigação ao maior número possível de pessoas a solução

mais económica e rentável é usando a Internet. Actualmente a Internet tem cerca de 1,96

biliões de utilizadores, logo, é muito provável que alguns destes utilizadores pertençam ao

nosso público-alvo. Como existem milhões de websites/blogs, para o nosso trabalho ser

divulgado podemos usar, por exemplo, motores de busca e/ou publicidade on-line.

Através da criação de websites tornámos o nosso trabalho acessível em qualquer

ponto do planeta. Os websites permitem uma grande interacção com o utilizador e podem

conter variados tipos de informações, quer para utilizadores com poucos conhecimentos ou

para utilizadores avançados.

No entanto, a criação de um website por si só não é suficiente. Existem milhões de

páginas Web mas nem todas tem um grande número de visitas. Precisamos de tornar o nosso

website reconhecido, para assim termos o maior número possível de visitas.

A utilização de motores de busca permite-nos atrair utilizadores que pertencem ao

nosso público-alvo. Esta ferramenta é muito útil porque apenas os utilizadores interessados no

nosso trabalho é que visitam o nosso website.

Existe também a possibilidade da criação de um blog. Neste caso a interactividade com

o utilizador é diminuta, uma vez que um blog não passa de um agregador de posts, que podem

conter informações ou notícias sobre a nossa investigação.

Nesta parte do relatório iremos referir apenas dois serviços que nos permitem

pesquisar bases de dados que contém um grande número de artigos científicos: a “ISI Web of

Knowledge” e o “Science Citation Index”.

ISI Web of Knowledge

É um serviço de indexação de citações destinada ao uso académico. Um dos pontos

fortes deste serviço é que várias bases de dados podem ser pesquisadas em simultâneo.

A ISI Web of Knowledge inclui nas suas bases de dados as citações presentes nos novos

trabalhos permitindo assim ao utilizador, por exemplo, pesquisar por autores influentes que

tenham publicado trabalhos relevantes em determinadas áreas. A influência, impacto e

história de um artigo podem ser seguidos desde a data da sua publicação até ao presente.

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A base de dados inclui:

23 000 Trabalhos académicos e científicos;

23 000 000 Patentes;

110 000 Apresentações;

9 000 Websites;

Artigos indexados incluem exemplares desde 1900.

Os conteúdos que estão presentes na ISI Web of Knowledge são avaliados segundo os

seguintes critérios:

Impacto;

Influência.

Science Citation Index

Tal como a ISI Web of Knowledge, o Science Citation Index é um serviço de indexação

de citações. A versão expandida deste website inclui mais de 6500 artigos de mais de 150

disciplinas, desde 1900 até ao presente. Estes artigos são seleccionados rigorosamente sendo

apenas escolhidos os mais relevantes.

Esta base de dados permite fazer a ligação de citações entre os artigos mais recentes e

os mais antigos. Permite também determinar quais têm sido os artigos mais citados e quais

foram os artigos citados de determinados autores.

Tanto o ISI Web of Knowledge como o Science Citation Index são ambos geridos pela

empresa Thomson Reuters.

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Universidades/Faculdades

Uma universidade é uma instituição que tem por objectivo fornecer ensino de nível

superior, graduação, e pós-graduação, além de realizar pesquisas/estudos científicos.

A Universidade pode também servir como meio indirecto de divulgação, isto porque

esta recorre aos meios de divulgação directa já referidos neste relatório com o intuito de

divulgar algo à comunidade académica e a pessoas de fora que se interessem pelo tema. Este

meio consegue atingir um grande público, mas ao mesmo tempo um público-alvo muito

específico Isto acontece pois os alunos vão estar num curso que vai ter algo a ver com o tema,

e os interessados que venham de fora já terão alguns conhecimentos do tema. Podendo assim

serem divulgados termos mais técnicos sem explicações prévias.

Por esta razão divulgar informação na universidade não acarreta inconvenientes, visto

usufruir de todos os convenientes dos métodos anteriormente referidos. No entanto a

Universidade não vai ser um meio directo de divulgação e sim um meio para que se possam

juntar alguns meios de divulgação directos.

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Conclusão

Nos tempos modernos e tecnológicos em que nós, Engenheiros e Cidadãos,

trabalhamos e comunicamos, e como introduzido neste relatório, é fundamental a existência

de uma Rede Eléctrica de Energia que se defina como fulcral para ultrapassar, diariamente, os

desafios que se nos colocam.

Essa capacitação vem a partir do desenvolvimento e da investigação, que permitem

uma técnica eficaz na resposta às diversas situações. Mas, para que isso seja possível, a

investigação terá de ser ouvida pela sociedade, apoiada e assimilada para que, logicamente, se

atinja o objectivo da modernização da técnica e da tecnologia, que é transversal a todas as

áreas da vida em sociedade. Tudo isto é facilitado pela comunicação eficaz de uma

investigação – neste caso, sobre as Redes Eléctricas de Energia e seus Sistemas de Protecção.

O grau de eficácia da divulgação de uma investigação depende de variadíssimos factores

transversais ao método que vamos escolher, nomeadamente o público-alvo, a especificidade

da informação, a quantidade de informação transmitida, entre outros. Daí a importância da

existência de métodos lógicos e fiáveis de avaliar esses mesmos canais de divulgação.

Em seguida apresentam-se, e à luz da investigação específica sobre Redes Eléctricas de

Energia e respectivos Sistemas de Protecção, os melhores canais de divulgação de uma

pesquisa científica.

Informação

Público abrangido

Preço Publicação Linguagem Tamanho Relevo dado

Divulgação

Revista técnica

Essencial Profissionais

e interessados

Acessível Periódica Técnica e corrente

1-30 Páginas

Essencial Bastante

Livro técnico

Máxima Profissionais Elevado Única

(podendo ser editada)

Técnica Mais de

100 páginas

Bastante Pouca

Jornal Básica Universal Baixo Periódica Corrente 100-300 Palavras

Pouco Alguma

Tabela 2 - Comparação entre Meios de Divulgação

É com esta escolha que definimos aquilo que foi apreendido com a elaboração deste

relatório. Com efeito, foi-nos possível adquirir uma mentalidade de trabalho e compreender

um processo de avaliação de métodos de divulgação de uma investigação. Daí se apreendem a

elaboração de pesquisa dos vários canais existentes para a divulgação, a sua definição e

caracterização conforme os pontos essenciais à divulgação, a definição desses mesmos pontos

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essenciais de caracterização, e, consequentemente, a obtenção de ferramentas que nos

permitem chegar com o que queremos a quem queremos da forma como queremos e

desejamos.

Concluindo, com a elaboração deste relatório foi-nos possível adquirir maior

conhecimento acerca do tema deste relatório, que é relevante no contexto da disciplina.

Respondendo à pergunta “Como divulgar a minha investigação?”, conseguimos, para além dos

objectivos específicos pretendidos para o trabalho, conhecer os métodos de elaboração de um

relatório completo e preciso, como manda a Engenharia, bem como todos os recursos que a

FEUP nos disponibiliza no apoio à realização das nossas tarefas.

Esperamos que este relatório obedeça e cumpra todos os parâmetros de avaliação

estabelecidos aquando da proposta deste, sendo um documento que permita ao leitor uma

compreensão clara dos assuntos e temáticas que pretendíamos analisar.

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Apêndice

Nada a registar.

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Anexos

Nada a registar.