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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR AMEAÇADA DE EXTINÇÃO PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR AMEAÇADA DE EXTINÇÃO Série Espécies Ameaçadas nº 21 jararaca-ilhoa Bothrops insularis perereca-de-Alcatrazes Scinax alcatraz jararaca-de-Alcatrazes Bothrops alcatraz Ilha dos Alcatrazes Ilha da Queimada Grande

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Page 1: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA

INSULAR AMEAÇADA DE EXTINÇÃO

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA

INSULAR AMEAÇADA DE EXTINÇÃO

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Série Espécies Ameaçadas nº 21

Série Espécies Ameaçadas nº 21

Ministério doMeio AmbienteCentro Nacional de Pesquisa e

Conservação de Répteis e Anfíbios

logomarca_ran

sexta-feira, 3 de junho de 2011 08:31:57

Realização

Parceiros

Apoio

O termo herpetofauna é usualmente utilizado para designar o conjunto faunístico composto por répteis e anfíbios. Os répteis são seres vivos de grande importância biológica, atuando em diversos processos ecológicos incluindo o controle de populações de animais como mamíferos, invertebrados, aves e também outros répteis. No Brasil, incluem-se nesse grupo, as serpentes, os lagartos, as cobras de duas cabeças, os jacarés e as tartarugas. Alguns répteis como as serpentes produzem compostos químicos usados na indústria farmacêutica, tornando-os particularmente atrativos ao tráfico ilegal e à biopirataria. Os anfíbios, sapos, rãs, pererecas, salamandras e cobras-cegas, são também, organismos fundamentais para a manutenção dos mais variados ecossistemas. O número de espécies de anfíbios ameaçadas pode ser ainda maior do que o estimado pois, em função do aquecimento global, um grande número de espécies tem experimentado rápido e acentuado declínio no tamanho de suas populações.

Considerando a importância biológica desses grupos animais, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, tendo como suporte legal a Portaria Conjunta 316/2009 MMA/ICMBio, estabeleceu o Plano de Ação Nacional para a Conservação da Herpetofauna Insular Ameaçada de Extinção - PAN Herpetofauna Insular, coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répetis e Anfíbios – RAN.

O PAN Herpetofauna Insular contempla três espécies de serpentes (Bothrops alcatraz, B. insulares e Dipsas albifrons cavalheiroi) e uma de anfíbio (Scinax alcatraz) ameaçadas de extinção (IN 03/03-MMA), endêmicas das Ilhas dos Alcatrazes e Queimada Grande, no litoral de São Paulo.

Este Plano, portanto, traz uma nova forma de planejar a conservação das espécies, com uma abordagem baseada em ambientes e táxons-alvo, considerando o caráter sistêmico e sinérgico do processo de conservação.

MARCELO MARCELINO DE OLIVEIRADiretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade

jararaca-ilhoaBothrops insularis

perereca-de-Alcatrazes Scinax alcatraz

jararaca-de-AlcatrazesBothrops alcatraz

Ilha dos Alcatrazes

Ilha da Queimada Grande

CM

B io

Ministério daDefesa

UNIFESP

Universidade Federal de São Paulo

1933

Marinha_do_Brasil

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR AMEAÇADA DE EXTINÇÃO

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

PresidentaDILMA ROUSSEFF

Vice-PresidenteMICHEL TEMER

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

MinistraIZABELLA MÔNICA VIEIRA TEIXEIRA

Secretário de Biodiversidade e FlorestasBRAULIO FERREIRA DE SOUZA DIAS

Diretora do Departamento de Conservação da BiodiversidadeDANIELA AMERICA SUAREZ DE OLIVEIRA

© ICMBio 2011. O material contido nesta publicação não pode ser reproduzido, guardado pelo sistema “retrieval” ou transmitido de qualquer modo por qualquer outro meio, seja eletrônico, mecânico, de fotocópia, de gravação ou outros, sem mencionar a fonte.© dos autores 2011. Os direitos autorais das fotografias contidas nesta publicação são de propriedade de seus fotógrafos.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

PresidenteRÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLO

Diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da BiodiversidadeMARCELO MARCELINO DE OLIVEIRA

Coordenador Geral de Manejo para ConservaçãoUGO EICHLER VERCILLO

Coordenadora de Planos de Ação NacionaisFÁTIMA PIRES DE ALMEIDA OLIVEIRA

Coodenadora do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e AnfíbiosVERA LÚCIA FERREIRA LUZ

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - ICMBioDIRETORIA DE PESQUISA, AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE

COORDENADOR GERAL DE MANEJO PARA CONSERVAÇÃOEQSW 103/104 BLOCO D - SETOR SUDOESTE – BRASILIA-DF - CEP: 70.670-350

TEL. +55 (61) 33419050www.icmbio.gov.br

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DE RÉPTEIS E ANFÍBIOS RAN/ICMBio

RUA 229, Nº 95, SETOR UNIVERSITÁRIOGOIÂNIA-GO - CEP: 74.605-090

TEL/FAX: +55 (62) 3225 4085www.icmbio.gov.br/ran

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR AMEAÇADA DE EXTINÇÃO

Série Espécies Ameaçadas nº 21

ORGANIZADORESYeda Soares de Lucena Bataus (RAN/ICMBio)

Marcelo Lima Reis (DIBIO/ICMBio)

AUTORES DOS TEXTOSYeda Bataus (RAN/ICMBio)

Marcelo Lima Reis (DIBIO/ICMBio)Alexandre Hudson (RAN/ICMBio)

Cínthia Brasileiro (UNIFESP-Diadema)Fausto Campos (SDLB e Instituto Florestal de São Paulo)

Hugo Pinto (RAN/ICMBio)Ivan Amaral (RAN/ICMBio)

José Henrique Becker (TAMAR/ICMBio)Leôncio Lima (RVS dos Campos de Palmas/ICMBio)

Lúcia Guaraldo (ESEC dos Tupiniquins/ICMBio)Márcia Strapazzon (RVS dos Campos de Palmas/ICMBio)

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio)Otávio Marques (Instituto Butantan)

Rafael Magris (DIREP/ICMBio)Ricardo Sawaya (UNIFESP-Diadema )

Rogério Zacariotti (UNICSUL)Wilson Lima (ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande)

BRASÍLIA, 2011

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CONSOLIDAÇÃO DAS INFORMAÇÕESYeda Soares de Lucena Bataus Marcelo Lima Reis

REVISÃO TÉCNICAMárcia Casarin Strapazzon

SUPERVISÃO TÉCNICA E REVISÃO FINALFabricio Escarlate-TavaresFátima Pires de Almeida Oliveira

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃOWagner Ricardo Ramirez Miguel

CATALOGAÇÃO E NORMATIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICAThaís Moraes

MAPASVívian Mara Uhlig

FOTOS GENTILMENTE CEDIDASArquivos ESEC dos TupiniquinsAcervo Instituto ButantanBarbo, F.E. Brasileiro, C.A.Campos, F.P.Fonseca, J.P.Haddad, C.F.B.Hulle, N.Luz, V.L.F.Martins, M.Marques, O.A.V.www.itanhaem.sp.gov.br

CAPA (Aquarela)Cândida

APOIOPROBIO II/ MMA

Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Insular Ameaçada de Extinção

Projeto apoiado com recursos do PROBIO IIImpresso no Brasil

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade

Coordenação Geral de Manejo para ConservaçãoEQSW 103/104 – Centro Administrativo

Setor Sudoeste – Bloco D – 1º andar CEP: 70670-350 – Brasília/DF – Tel: 61 3341-9055

Fax: 61 3341-9068http://www.icmbio.gov.br

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SUMÁRIOCONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR NO BRASIL ..................................................7APRESENTAÇÃO DO RAN .......................................................................................................9 Lista de siglas e abreviaturas ....................................................................................................10Lista de figuras ........................................................................................................................12

PARTE I INFORMAÇÕES GERAIS

1. Introdução .........................................................................................................................14

2. Localização e caracterização da área de abrangência do Plano de Ação .............................172.1 ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande ....................................................172.2 Estação Ecológica (ESEC) Tupinambás ................................................................................20 2.2.1 Ilha dos Alcatrazes – concessão da Marinha do Brasil ..............................................22 2.2.1.1. Utilização da Ilha dos Alcatrazes pela Marinha do Brasil ......................................233. Espécies-alvo do PAN .........................................................................................................243. 1. Scinax alcatraz (Lutz, 1973) - (perereca-de-Alcatrazes) .....................................................24 3.1.1 Morfologia ..............................................................................................................24 3.1.2 Uso do hábitat .......................................................................................................25 3.1.3 Alimentação ...........................................................................................................25 3.1.4 Reprodução ............................................................................................................25 3.1.5 Distribuição geográfica ............................................................................................26 3.1.6 Ameaças .................................................................................................................28 3.1.7 Estado de conservação ............................................................................................293.2 Bothrops insularis (Amaral, 1921) - (jararaca-ilhoa) ............................................................29 3.2.1 Morfologia ..............................................................................................................29 3.2.2 Uso do hábitat ........................................................................................................30 3.2.3 Alimentação ...........................................................................................................30 3.2.4 Reprodução ............................................................................................................30 3.2.5 Distribuição geográfica ...........................................................................................30 3.2.6 Ameaças .................................................................................................................31 3.2.7 Estado de conservação ............................................................................................313.3 Bothrops alcatraz (Marques, Martins & Sazima, 2002) – (jararaca-de-Alcatrazes) ..............31 3.3.1 Morfologia ..............................................................................................................31 3.3.2 Uso do hábitat ........................................................................................................32 3.3.3 Alimentação ...........................................................................................................32 3.3.4 Reprodução ............................................................................................................32 3.3.5 Distribuição geográfica ............................................................................................32 3.3.6 Ameaças .................................................................................................................33 3.3.7 Estado de conservação ............................................................................................333.4 Dipsas albifrons cavalheiroi (Hoge, 1950) – (dormideira-da-Ilha-da-Queimada-Grande) ....33 3.4.1 Morfologia ..............................................................................................................33 3.4.2 Uso do hábitat ........................................................................................................34 3.4.3 Alimentação ...........................................................................................................34 3.4.4 Reprodução ............................................................................................................34 3.4.5 Distribuição geográfica ............................................................................................34 3.4.6 Ameaças ................................................................................................................35 3.4.7 Estado de conservação ............................................................................................354. Espécies indiretamente beneficiadas ...................................................................................35

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PARTE II PLANO DE AÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR

AMEAÇADA DE EXTINÇÃO

1. ELABORAÇÃO DO PAN HERPETOFAUNA INSULAR .........................................................38

MATRIZ DE PLANEJAMENTO .................................................................................................43

PARTE IIIESTRATÉGIA DE MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

Monitoria do PAN Herpetofauna Insular .................................................................................64

REFEFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................................................110

ANEXOSPORTARIA CONJUNTA MMA e ICMBIO Nº 316, DE 9 DE SETEMBRO DE 2009 .................114PORTARIA N° 78, DE 3 DE SETEMBRO DE 2009 .................................................................116PORTARIA Nº 94, DE 27 DE AGOSTO DE 2010 ..................................................................120Termo de Compromisso – Ministério da Defesa ....................................................................121

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CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR NO BRASIL

O PAN Herpetofauna Insular abrange áreas protegidas na forma de unidades de conservação federais localizadas no litoral de São Paulo e também uma área pertencente à Marinha do Brasil.

A Área de Relevante Interesse Ecológico - ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande é uma unidade de conservação federal de uso sustentável, criada pelo Decreto nº 91.887 de 05/11/1985 e tombada como Patrimônio Natural por Resolução Condephaat número 40/85, junto com a Serra do Mar.

A ARIE é composta por duas ilhas, a Ilha da Queimada Grande com uma área emersa de aproximadamente 78 hectares, localizada a 34,8 km da costa, e a Ilha da Queimada Pequena e Ilhote, com 12 hectares, distantes 17 km da costa. As ilhas estão localizadas no litoral sul do Estado de São Paulo, na altura dos municípios de Itanhaém e Peruíbe. A Ilha da Queimada Pequena também faz parte da Estação Ecológica dos Tupiniquins.

A Estação Ecológica - ESEC Tupinambás, unidade de conservação federal de proteção integral foi criada pelo Decreto nº 94.656 de 20 de julho de 1987 e é composta por dois conjuntos de ilhas, ilhotas, lajes e parcéis no oceano Atlântico, mais precisamente no Litoral Norte do Estado de São Paulo.

Parte da ilha principal (Ilha dos Alcatrazes) pertence desde 1982 à Marinha do Brasil, que utiliza as encostas rochosas (Saco do Funil) para colocação de alvos utilizados em exercício de tiros de canhões. A utilização de parte da Ilha dos Alcatrazes, pela Marinha do Brasil, para exercícios de tiro, é uma das principais ameaças às espécies insulares da região, pois muitas vezes destrói ninhos, afugenta as aves e ocasionalmente provoca incêndios na vegetação, principalmente nos bromeliais, hábitat da perereca-de-Alcatrazes. Por esta razão busca-se firmar um termo de compromisso com a Marinha do Brasil, parceira primordial deste PAN, para minmizar estas ameaças às espécies insulares.

Outras ameaças são: a retirada de espécimes para biopirataria (tráfico de serpentes), a pesca ilegal dentro da área das unidades de conservação e a introdução de espécies exóticas invasoras.

Um grande diferencial deste Plano foi que, em julho de 2011, o RAN coordenou processo para checar o andamento do mesmo: a reunião de monitoria; demonstrando que é crucial o compromisso da Marinha e dos gestores das unidades de conservação para garantir o futuro das populações endêmicas das Ilhas de Alcatrazes, Queimada Grande e Queimada Pequena.

RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLOPresidente do Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade

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APRESENTAÇÃO DO RAN

O Brasil, a despeito de ser um país detentor de uma exuberante biodiversidade e ocupar o primeiro lugar no ranking mundial em diversidade de répteis, tem enfrentado um grande desafio no que tange a conservação e gestão dessa rica diversidade biológica.

No mundo atual, não se nega que a intensificação das atividades humanas tem se constituído em grande pressão sobre o nosso patrimônio biológico, sendo a contaminação, fragmentação e perdas de hábitats as principais consequências dessas ações. Com o atual ritmo de degradação ambiental, muitas espécies da herpetofauna brasileira estão sob ameaça de extinção e outras correm risco de desaparecer antes mesmo de serem descritas. Desta forma, o fato de que a conservação da nossa biodiversidade é uma responsabilidade intrínseca de todos os cidadãos, a união de esforços do governo, da sociedade civil e das instituições de pesquisa representa um passo importante nessa jornada.

Nesse contexto, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios-RAN tem como uma de suas atribuições coordenar a elaboração dos Planos Nacionais de Ação-PAN, voltados para conservação da herpetofauna brasileira, articular a implementação das ações e fazer o monitoramento dos planos. Para efetivação desse trabalho, foram propostos, juntamente com renomados herpetólogos, alguns recortes para a elaboração de planos de ação nacionais direcionados à conservação de répteis e anfíbios; entre eles o Plano para a Herpetofauna Insular Ameaçada de Extinção. Esta ação ocorreu no âmbito do IV Fórum “Estratégias para a Conservação de Répteis e Anfíbios Brasileiros”, promovido pelo RAN durante o 4º Congresso Brasileiro de Herpetologia, realizado em julho de 2009.

Este Plano de Ação para Herpetofauna Insular decorre de uma ação conjunta entre o RAN, a Coordenação Geral de Manejo para Conservação da Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade/ICMBio, com participação de pesquisadores, técnicos e representantes da sociedade civil organizada, em um processo de pactuação, identificação de responsabilidades, com metas e ações definidas. O presente PAN, aponta medidas visando a recuperação de espécies de répteis e anfíbios insulares ameaçados do litoral paulista. No entanto, as ações propostas também poderão beneficiar outras espécies da herpetofauna endêmicas dessas ilhas, recentemente descritas e que ainda não estão listadas como ameaçadas, bem como espécies de outros táxons.

Ao final, cumpre-nos ressaltar que o presente PAN reveste-se assim de alta relevância, na medida em que indica e prioriza as ações necessárias voltadas à conservação da biodiversidade insular. Há que se ressaltar ainda que esse Plano constituir-se-á não somente em excelente ferramenta de gestão governamental, mas principalmente em alerta para o cidadão, quanto à imperativa necessidade que temos, em adotarmos e apoiarmos políticas públicas e/ou sociais voltadas à saudável manutenção da biodiversidade brasileira.

VERA LÚCIA FERREIRA LUZ Coordenador do RAN/ICMBio

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AMA ECOTURISMO Agência de Monitoria Ambiental para o EcoturismoAPA Área de Proteção AmbientalARIE Área de Relevante Interesse EcológicoBIRDLIFE/SAVE BRASIL Sociedade para Conservação das Aves do BrasilCASOP Centro de Apoio de Sistemas Operativos da Marinha do BrasilCBH Congresso Brasileiro de HerpetologiaCEBMAR Centro de Estudos de Biologia Marinha/USPCEMAVE Centro Nacional de Pesquisa para Conservação das Aves Silvestres/ICMBioCGECON Coordenação Geral de Manejo para Conservação/ICMBioCGPRO Coordenação geral de Proteção Ambiental/ICMBioCOPAN Coordenação de Planos de Ação/ICMBioCR Criticamente Em PerigoDAP Departamento de Áreas Protegidas/MMADIBIO Diretoria de Avaliação, Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade/ICMBioDIPLAN Diretoria de Planejamento, Administração e Logística/ICMBioDIPRO Diretoria de Proteção Ambiental/IBAMADIREP Diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação/ICMBioDIUSP Diretoria de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial em

Unidades de Conservação/ICMBioDPF Departamento de Polícia FederalESALQ Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”/USPESEC Estação EcológicaFMVZ Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia/ USPFUNAI Fundação Nacional do ÍndioGISP Programa Global de Espécies InvasorasGT Grupo de TrabalhoGEI Grupo Estratégico de ImplementaçãoIAG Instituto Astronômico e Geofísico/ USPIB Instituto ButantanIBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais/MMAICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade /MMAIF/SP Instituto de Florestas de São PauloIN Instrução NormativaINPA Instituto Nacional de Pesquisas da AmazôniaIPEC Instituto de Pesquisa de Cananéia Naturais

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MB Marinha do BrasilMMA Ministério do Meio AmbienteMN Museu Nacional/UFRJ MZUSP Museu de Zoologia/USPNORDINAVSAO Norma Administrativa do Distrito Naval de São Paulo PAN Plano de Ação NacionalPARNAM Parque Nacional MarinhoPO Posto de ObservaçãoPRAD Plano de Recuperação de Área DegradadaPREPS Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por

SatéliteProbiota Empresa de Consultoria AmbientalRAN Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e AnfíbiosRVS Refúgio de Vida SilvestreSBH Sociedade Brasileira de HerpetologiaSDLB Sociedade de Defesa do Litoral BrasileiroSISBIO Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade/ICMBioSMA/SP Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São PauloTAMAR Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas UNESCO United Nations Educational, Scientific and Cultural OrganizationUNESP Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” UNICSUL Universidade Cruzeiro do SulUNIFES Diadema Universidade Federal de São Paulo-DiademaUFRJ Universidade federal do Rio de JaneiroUICN União Internacional para a Conservação da Natureza e dos RecursosUSP Universidade de São Paulo

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Área de abrangência do Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Insular Ameaçada de Extinção ........................................................................................................15

Figura 2 - Localização da Área de Relevante Interesse Ecológico – ARIE Ilhas da Queimada Grande e Queimada Pequena/ICMBio, com destaque para a ilha da Queimada Grande ............................17

Figura 3 – Ilha da Queimada Grande (Fonte: Arquivos ESEC dos Tupiniquins) ...............................................18

Figura 4 – Ilha da Queimada Pequena (Fonte: http://www.itanhaem.sp.gov.br/) ............................................19

Figura 5 - Mapa apresentando o limite sul da Estação Ecológica – ESEC Tupinambás/ICMBio, evidenciando a Ilha dos Alcatrazes e a área onde se concentra a maior parte dos bromeliais utilizados por Scinax alcatraz (perereca-de-Alcatrazes)....................................................................................................20

Figura 6 – Arquipélago dos Alcatrazes visto de Sudoeste, com todas as formas emersas destacadas; a partir da esquerda , ilha da Tartaruga (ou da Sapata, ou do Paredão), laje dos Trinta-Réis, Laje do Alagado e Ilha do porto (ou do Farol); de cima para baixo (N.E.-S.W.), Ilha dos Amigos (ou da Sapata), Laje do Pescador (tendo à direita a Laje da Gaivota), Ilha dos Alcatrazes (com 2.750 metros de comprimento), Ilha Rasa e ilha do Oratório (tendo à esquerda a Laje da Caranha), Ilha da Caranha e Laje Negra. Ao fundo, à esquerda o litoral de São Sebastião, e à direita Ilhabela. (Foto e descrição retirada do livro Serpentes ilhoas em Alcatrazes e Queimada Grande, supervisão Instituto Butantan) ................................................................................................................... 21

Figura 7 – Imagem da vegetação destruída após incêndio, em 2004, decorrente do exercício de tiro realizado pela Marinha do Brasil, na Saco do Funil, na Ilha dos Alcatrazes (Fonte: foto disponibilizada por Fausto Campos) .............................................................................................................................23

Figura 8-A – Exemplar adulto de Scinax alcatraz fotografado na Ilha dos Alcatrazes, Estado de São Paulo ......24

Figura 8-B – Exemplares de Scinax alcatraz fotografados na Ilha dos Alcatrazes, Estado de São Paulo ............25

Figura 09 – A) Exemplar adulto de Scinax alcatraz ocupando sítio de vocalização característico desta espécie; B) Exemplar jovem de Scinax alcatraz. Ilha dos Alcatrazes, estado de São Paulo. ......................25

Figura 10 – Casal de indivíduos de Scinax alcatraz em amplexo na Ilha dos Alcatrazes, Estado de São Paulo ......... 26

Figura 11 - Ilha dos Alcatrazes, com destaque para a localização dos alvos da Marinha do Brasil e a área de maior ocorrência de Scinax alcatraz ....................................................................................... 27

Figura 12 – Encostas da região denominada Saco do Funil na Ilha dos Alcatrazes evidenciando (quadrado vermelho) os bromeliais utilizados por Scinax alcatraz .................................................................27

Figura 13 – Comparação da vegetação no Saco do Funil em 1920, ainda com vegetação nativa (palmeiras) e em 1990, tomada por capim gordura .................................................................................... 28

Figura 14 – Exemplares de Bothrops insularis fotografado na Ilha da Queimada Grande, Estado de São Paulo ...... 29

Figura 15 – Exemplar de Bothrops alcatraz fotografado na Ilha dos Alcatrazes, litoral do Estado de São Paulo ....... 32

Figura 16 – Exemplar de Dipsas albifrons cavalheiroi, reconhecida em 2005 como Dipsas albifrons, fotografado na Ilha da Queimada Grande, no Estado de São Paulo ...............................................................34

Figura 17 – Vista panorâmica da Ilha da Queimada Grande, ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, Estado de São Paulo ......................................................................................................35

Figura 18 – Participantes da Reunião de Monitoria ........................................................................................64

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PARTE IINFORMAÇÕES GERAIS

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1. INTRODUÇÃO

De acordo com a Sociedade Brasileira de Herpetologia - SBH (2010), o Brasil é o país com maior diversidade de anfíbios do mundo, com o registro de 875 espécies, e, em relação aos répteis, o país ocupa a segunda colocação com 721. Todavia, o avanço do desenvolvimento humano tem gerado todo tipo de pressão sobre a biodiversidade do Planeta, como a expansão urbana e agropastoril, a exploração madeireira, a caça ilegal, a introdução de espécies exóticas e a poluição dos ambientes. Certamente, essas são as principais causas da extinção e perda de biodiversidade, no entanto, o risco de extinção também pode estar associado às peculiaridades de cada espécie, pois muitas populações são naturalmente pequenas e vivem em lugares restritos na natureza e/ou possuem características biológicas que as tornam mais suscetíveis à extinção.

Um dos recursos para se estimar o risco de extinção de espécies da fauna e da flora é fazer a avaliação periódica do estado de conservação das espécies, que invariavelmente resulta numa lista de espécies consideradas ameaçadas de extinção. Essas listas são importantes na medida em que indicam a necessidade de proteção por meio de ações voltadas para a conservação das espécies e consequentemente de seus hábitats. Tornam-se alerta para a sociedade e principalmente para o governo, que deve adotar políticas públicas voltadas para conservação da biodiversidade.

Outra ferramenta de conservação complementar importante adotada pelo governo federal e executada pelo ICMBio/MMA é a elaboração de Planos de Ação Nacionais, onde são indicadas, priorizadas e pactuadas as principais ações necessárias para a conservação da biodiversidade nacional, com ênfase nas espécies já avaliadas e que estão inseridas em categorias de risco.

Na atual lista oficial de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção, publicada no Diário Oficial da União, em 2003, por meio da Instrução Normativa nº 3 (MMA, 2003) e mais tarde editada no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (Machado et al., 2008), constam 36 espécies da herpetofauna, sendo 16 anfíbios e 20 répteis. Vale ressaltar que uma espécie de anuro já é considerada extinta.

Dentro desses grupos constam quatro espécies insulares endêmicas do litoral do Estado de São Paulo, sendo duas serpentes (Bothrops insularis - jararaca-ilhôa e Dipsas albifrons cavalheiroi - dormideira-da-Ilha-da-Queimada-Grande) ambas de ocorrência na Ilha da Queimada Grande, que integra a unidade de conservação federal, Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, situada no litroal sul de São Paulo.

Também fazem parte desse grupo um anuro (Scinax alcatraz - perereca-de-Alcatrazes) e outra serpente (Bothrops alcatraz - jararaca-de-Alcatrazes) ambos de ocorrência na Ilha dos Alcatrazes, que possui parte da sua área pertencente à Marinha do Brasil e parte inserida em outra unidade de conservação federal, a Estação Ecológica (ESEC) Tupinambás, situada no litoral norte de São Paulo.

O presente Plano de Ação Nacional (PAN) possui um recorte geográfico (arquipélagos dos Alcatrazes e Queimada Grande) (Figura 1), que além de contemplar essas quatro espécies endêmicas ameaçadas de extinção da herpetofauna, também irá beneficiar boa parte da biodiversidade associada aos ambientes presentes na região, inclusive de outras espécies ameaçadas não endêmicas da herpetofauna e da avifauna, como duas espécies de tartarugas marinhas (tartaruga-verde - Chelonia mydas e tartaruga-de-pente - Eretmochelys imbricata) e três de aves (albatroz-viajeiro - Diomedea exulans, trinta-réis-real - Thalasseus maximus e bicudo

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Figura 1 - Área de abrangência do Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Insular Ameaçada de Extinção.

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- Sporophila (Oryzoborus) maximiliani), assim como de outras espécies endêmicas de anfíbios recentemente descobertas (Cycloramphus faustoi e Scinax peixotoi) (MMA, 2003; Moura et al.,2003; Souza et al., 2006; Brasileiro et al., 2007).

Dentre as principais ameaças às espécies insulares da região está a utilização de parte da Ilha dos Alcatrazes pela Marinha do Brasil para exercícios de tiro, ação que muitas vezes destrói ninhos, afugenta as aves e ocasionalmente provoca incêndios na vegetação, principalmente nos bromeliais, hábitat da perereca-de-Alcatrazes, além da retirada de espécimes para biopirataria (tráfico de serpentes), da pesca ilegal dentro da área das unidades de conservação e da introdução de espécies exóticas invasoras.

Apesar das unidades de conservação (UC) na região (ESEC Tupinambás e ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande) já possuírem algumas ações de fiscalização, ações voltadas para a sensibilização e informação das comunidades de pescadores, moradores dos municípios onde estão inseridas as unidades de conservação e turistas, ainda se faz necessário o aprimoramento da fiscalização e da implementação de um programa de educação ambiental, com linguagem voltada para o público-alvo e tendo como foco as espécies ameaçadas e/ou endêmicas e as Unidades de Conservação.

Ambas as unidades de conservação estão com propostas para recategorização e ou ampliação. Em relação à ESEC Tupinambás, há um processo para ampliação de sua área, porém necessita mais embasamento técnico para a conclusão da análise. Em relação à ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, existe um processo propondo a mudança de categoria, de ARIE para Parque Nacional Marinho.

Embora vários pesquisadores venham estudando essa região há mais de 10 anos, a escassez de recursos e a complexidade da logística são as causas principais da grande lacuna de conhecimento ainda existente sobre essas áreas insulares e suas espécies endêmicas, principalmente no que concerne à dinâmica das populações, fauna associada e sobre o ambiente em que vivem.

Face ao exposto, o ICMBio e o RAN envidaram esforços para realização das etapas necessárias para a elaboração do Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Insular Ameaçada de Extinção, no sentido de garantir a manutenção das populações dessas espécies, cumprindo assim, sua missão de governo em parceria com outras instituições governamentais e não governamentais atuantes na região em questão.

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2. LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA

DO PLANO DE AÇÃO

2.1 Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande

A Área de Relevante Interesse Ecológico Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande/SP, Unidade de Conservação Federal de Uso Sustentável, foi criada pelo Decreto nº 91.887 de 05/11/1985. Ademais, é tombada como Patrimônio Natural pelo Condephaat junto com a Serra do Mar (Resolução n° 40/85) e integra a Zona Núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, decretada pela United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) em 1991.

A ARIE é composta pela Ilha da Queimada Grande com uma área emersa de aproximadamente 78 ha, a uma distância de 34,8 km da costa e pela Ilha da Queimada Pequena e Ilhota, com 12 ha, distantes 17 km da costa (Figuras 2).

As ilhas estão localizadas no litoral sul do Estado de São Paulo, ao sul dos municípios de Itanhaém e Peruíbe. As duas ilhas estão inseridas também na Área de Proteção Ambiental (APA) de Cananéia-Iguape-Peruíbe/ICMBio, sendo que a Ilha da Queimada Pequena também faz parte da ESEC dos Tupiniquins/ICMBio.

Figura 2: Localização da Área de Relevante Interesse Ecológico – ARIE Ilhas da Queimada Grande e Queimada Pequena/ICMBio, com destaque para a ilha da Queimada Grande.

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Não existem praias nem fontes de água doce nas Ilhas e a maior porção de sua superfície fica acima da cota 50, com o ponto mais alto – Pico da Boa Vista – à 210m acima do nível do mar. A costa rochosa é escarpada e de difícil acesso.

A cobertura vegetal da Ilha da Queimada Grande (Figura 03), em sua maior parte, é constituída por formações florestais do tipo Floresta Ombrófila Densa, típica de Mata Atlântica, embora bastante perturbada, com um dossel que raramente ultrapassa os 10m de altura, onde predominam espécies típicas de formações florestais secundárias localizadas no continente, próximo ao mar. Verifica-se ainda uma vegetação mais aberta em pontos próximos aos costões rochosos, onde existe influência da salinidade, com predominância de ervas carnosas e pequenos arbustos, e áreas com vegetação em fases iniciais de sucessão ecológica, originariamente recobertas por florestas, onde predominam gramíneas e espécies ruderais.

Figura 3: Ilha da Queimada Grande.

A Ilha da Queimada Grande abriga um dos mais conhecidos casos de endemismo do Estado de São Paulo – a jararaca-ilhoa, Bothrops insularis (Bérnils, 2010), categorizada como criticamente em perigo de extinção (Machado et al., 2005). Descrita pelo naturalista Afrânio do Amaral na década de 20 do século XX é hoje considerada uma das cobras mais peçonhentas do mundo e confere à ilha o posto de lugar de maior densidade ofídica do globo.

A Marinha do Brasil conta com equipamento de auxílio à navegação, na forma de um farol construído em 1909 e instalado na Ilha da Queimada Grande, no qual realiza manutenções periódicas, sendo que os faroleiros habitaram a ilha até 1925. A origem do nome da Ilha é controversa, devendo-se, segundo alguns, ao hábito dos homens da Marinha, que ao realizarem a manutenção do farol, geralmente por precaução e por medo das jararacas, ateavam fogo no capinzal provocando grandes queimadas, originando o nome da ilha.

A atenção dos pesquisadores do Instituto Butantan foi despertada para essa espécie de jararaca a partir de 1914, quando lhes foram remetidos alguns exemplares. A partir de 1946, pesquisadores e técnicos do Instituto visitaram algumas ilhas do litoral, inclusive a Queimada Grande, que redundaram em trabalhos e publicações importantes.

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A Ilha da Queimada Grande abriga outra serpente, Dipsas albifrons cavalheroi (Domideira-da-Ilha-da-Queimada Grande), não venenosa, pacata, de coloração castanha e manchas escuras. Atualmente também classificada como criticamente em perigo de extinção (Machado et al., 2005, 2008). O número de exemplares capturados é reduzido e, usualmente, o tamanho desses répteis não ultrapassa 40 centímetros. No continente, serpentes desse mesmo gênero (Dipsas) são conhecidas com o nome de dormideira.

A Ilha da Queimada Grande possui em seu entorno alguns naufrágios famosos, e a existência de cardumes variados, raias-jamanta, peixes-frades, cações, diversas espécies tropicais que frequentam as águas da ilha, além de baleias e golfinhos que são vistos frequentemente acompanhando os barcos. Essas alterações tornam o local especialmente interessante para mergulhadores e para a atividade pesqueira (comercial, esportiva e caça submarina), o que por outro lado também se constitui considerável impacto para a unidade de conservação, na medida em que as atividades não são monitoradas.

Dessa maneira, é ao seu principal e mais famoso habitante, a jararaca ilhoa, que se deve a preservação da Ilha da Queimada Grande. Entretanto, a ilha e sua biota não ficaram imunes aos efeitos de atividades antrópicas através das décadas. A lagartixa Hemidactylus mabouia, introduzida possivelmente durante a construção do farol, é hoje tão ou mais abundante que os lagartos nativos da ilha.

Além disso, um dos principais problemas atuais da unidade de conservação é a diminuição significativa da população da jararaca-ilhoa, ao longo dos últimos 15 anos, provavelmente em função das queimadas visando o controle da espécie, e/ou em decorrência da retirada de espécimes para alimentar a biopirataria e o comércio ilegal de animais silvestres, cujas denúncias estão sob investigação da Polícia Federal.

A Ilha da Queimada Pequena (Figura 4) também apresenta vestígios de alterações no passado recente, pelo histórico de queimadas, pela presença de cultura de mandioca e invasão de trepadeiras em boa parte da ilha.

Figura 4: Ilha da Queimada Pequena.

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A ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande se destaca enquanto área de especial interesse devido aos seus ecossistemas únicos e espécies endêmicas e ameaçadas. Entretanto, a ARIE abrange apenas a porção terrestre das ilhas, encerrando maiores dificuldades para a conservação da biodiversidade aquática. Considerada Área de Extrema Importância Biológica pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), estão em curso debates e mobilizações para transformar a região em Parque Nacional Marinho (PARNAM). A proposta de recategorização para PARNAM busca compatibilizar os usos sustentáveis já existentes com a necessidade de ampliação da Rede de Áreas Marinhas Protegidas na costa brasileira.

2.2 Estação Ecológica (ESEC) Tupinambás

A Estação Ecológica Tupinambás, Unidade de Conservação Federal de Proteção Integral foi criada pelo Decreto nº 94.656 de 20 de julho de 1987 e é composta por dois conjuntos de ilhas, ilhotas, lajes e parcéis no Oceano Atlântico, mais precisamente no Litoral Norte do Estado de São Paulo.

O primeiro conjunto de ilhas, ilhotas, parcéis e lajes dista cerca de 35 Km da costa do município de São Sebastião compreendendo parte do Arquipélago dos Alcatrazes e dividido em quatro sub-conjuntos insulares enquanto o segundo conjunto dista aproximadamente 3 a 6 km da costa de Ubatuba e está nas proximidades do Parque Estadual da Ilha Anchieta. A distância do primeiro conjunto insular, ao segundo é de aproximadamente 240 km (Figura 5).

Figura 5: Mapa apresentando o limite sul da Estação Ecológica – ESEC Tupinambás/ICMBio, evidenciando a Ilha dos Alcatrazes e a área onde se concentra a maior parte dos bromeliais utilizados por Scinax alcatraz (perereca-de-Alcatrazes).

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As ilhas, ilhotas e lajes litorâneas que compõem a ESEC Tupinambás, têm como parte integrante para fins previstos no supracitado Decreto, o entorno marinho de cada componente insular, numa extensão de 1 km a partir da rebentação das águas nos rochedos e praias, totalizando uma área de aproximadamente 2.445,20 ha, incluindo ambientes terrestre e marinho.

É importante ressaltar que parte do arquipélago não está inserida no Decreto, incluindo parte da Ilha dos Alcatrazes (ou Ilha Principal), Ilha dos Amigos, Farol dos Alcatrazes, Laje da Gaivota e Laje do Alagado sendo, contudo, a porção marinha de parte dessas formações, inclusive da Ilha Principal, incluída na referida extensão de 1 km contemplada pela legislação, estando o restante dentro do entorno de 10 km previsto legalmente como zona de amortecimento (Figura 6).

Figura 6: Arquipélago dos Alcatrazes visto de Sudoeste, com todas as formas emersas destacadas; a partir da esquerda , ilha da Tartaruga (ou da Sapata, ou do Paredão), laje dos Trinta-Réis, Laje do Alagado e Ilha do porto (ou do Farol); de cima para baixo (N.E.-S.W.), Ilha dos Amigos (ou da Sapata), Laje do Pescador (tendo à direita a Laje da Gaivota), Ilha dos Alcatrazes (com 2.750 metros de comprimento), Ilha Rasa e ilha do Oratório (tendo à esquerda a Laje da Caranha), Ilha da Caranha e Laje Negra. Ao fundo, à esquerda o litoral de São Sebastião, e à direita Ilhabela. (Foto e descrição retirada do livro Serpentes ilhoas em Alcatrazes e Queimada Grande, supervisão Instituto Butantan).

Como todos os ambientes insulares, a vegetação terrestre é caracterizada por comunidades pequenas, isoladas do continente, fragmentadas e interdependentes, com pequenas populações. As principais fisionomias encontradas, especialmente na Ilha dos Alcatrazes, são os costões rochosos, formações rupestres, mata de mirtáceas, mata com predomínio de palmeiras e mata densa de encosta. Essas características da vegetação são refletidas na fauna, que apresenta espécies restritas a determinados ambientes, com populações reduzidas e exclusivas do arquipélago. No ambiente marinho, onde o isolamento não é tão acentuado, várias pesquisas têm apontado espécies novas, espécies ameaçadas e registros de novas ocorrências no Brasil.

As primeiras pesquisas desenvolvidas no arquipélago datam de 1911 e, desde então, muito conhecimento vêm sendo produzido e difundido. O Arquipélago constitui a maior maternidade de aves marinhas do sudeste brasileiro, abrigando a maior colônia de Fregata magnificens (fragatas) do Atlântico, enorme população de Sula leucogaster (atobás) e duas espécies de Sterna maxima e S. hirundinacea (trinta-réis), ameaçadas de extinção. Dentre as 23 espécies endêmicas, estão a

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Bothrops alcatraz (jararaca-de-Alcatrazes) atualmente denominada Bothropoides alcatraz (Bérnils, 2010) e a Scinax alcatraz (perereca-de-Alcatrazes). Um dos impactos mais evidentes sofridos pela unidade de conservação é provocado pelas atividades de exercícios de tiro da Marinha do Brasil (MB) que ocorrem na ilha principal desde 1982, quando a Secretaria de Patrimônio da União repassou o domínio da área à MB. As bombas de material inerte (acordo Ibama e Marinha do Brasil) são disparadas em alvos pintados nas encostas rochosas do saco do funil, localizado na porção nordeste da Ilha dos Alcatrazes.

Outras interferências na unidade de conservação são decorrentes de ocupações efêmeras no passado como desmatamentos pontuais e presença de animais domésticos; ocupação pelas estruturas de apoio da Marinha (pequena modificação em formação rupestre); área de tiro, ocasionando alteração na vegetação da encosta do Saco do Funil (substituição de mata com predomínio de palmeiras por campo antrópico); invasões por turistas e pescadores; e queimadas que favorecem o estabelecimento de espécies invasoras (capim gordura, sapé, outras ruderais).

Apesar da proibição do acesso de embarcações de pesca e lazer na área da ESEC e no entorno da Ilha dos Alcatrazes, o Arquipélago todo representa grande atrativo para pescadores, em virtude da presença no local de espécies de peixes de interesse comercial, principalmente aquelas cujos estoques estão sobre-explotados em toda a região. As dificuldades operacionais, estruturais e financeiras inerentes à fiscalização de uma área marinha faz com que sejam esporádicas as incursões ao arquipélago, facilitando a presença de pescadores esportivos e comerciais na região. Raras são as incursões de fiscalização ao arquipélago nas quais não sejam encontradas embarcações envolvidas na prática da pesca.

2.2.1 Ilha dos Alcatrazes – concessão da Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil (MB) possui domínio sobre a maior parte da ilha principal do Arquipélago (Ilha dos Alcatrazes) desde 1982. A parte nordeste desta ilha é utilizada para a realização de exercícios de tiro a partir de navios. As bombas de material inerte são disparadas em alvos pintados nas encostas rochosas do saco do funil, localizado nesta região da Ilha.

Os critérios que nortearam a escolha do local para essa atividade foram: (1) a área encontra-se fora da rota de navegação comercial/mercante; (2) a área não faz parte do espaço aéreo de deslocamento de vôos comerciais; (3) o relevo local possibilita o estabelecimento de um posto de observação (PO) para monitorar o desempenho da atividade; (4) o relevo também possibilita o estabelecimento de alvos a certa altura do nível do mar, aspecto necessário para aferir corretamente a mira no sentido vertical; (5) a área é inabitada e localiza-se relativamente próxima ao litoral, o que minimiza os elevados custos econômicos relativos ao deslocamento da esquadra.

As recomendações do Encontro de Pesquisadores sobre a Ilha dos Alcatrazes visando conciliar os interesses da Segurança Nacional e a proteção do ecossistema no Arquipélago dos Alcatrazes – SP tratam de medidas que promovam as pesquisas científicas e a efetiva implementação do plano de Gestão para a Ilha dos Alcatrazes, considerando as pesquisas realizadas no local e a integração com a ESEC Tupinambás. Ressalta-se a recomendação de avaliar a possibilidade de substituir os alvos naturais das Lajes Dupla e Singela, por alvos artificiais fora dos limites da ESEC (Souza, 2006).

Como produto dos trabalhos do Encontro sobre Alcatrazes, os representantes do MMA apresentaram, no início de 2007, uma proposta de Projeto de Lei para criação do Parque Nacional Marinho Arquipélago dos Alcatrazes, com área total de 11.090 ha (onze mil e noventa hectares), incluindo toda a lâmina d´água e o fundo marinho, além de todas as ilhas, ilhotas e lajes. Ficaram excluídos dos limites do Parque Nacional a localidade denominada Saco do Funil e o Alto da Boa Vista, na Ilha dos Alcatrazes, e a Ilha do Porto onde está localizado o farol Alcatrazes.

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2.2.1.1 Utilização da Ilha dos Alcatrazes pela Marinha do Brasil

Na parte da Ilha dos Alcatrazes que pertence à Marinha Brasileira, existe um grande paredão rochoso onde estão instalados alvos utilizados para o exercício de tiro (Figura 5), ação que muitas vezes destrói ninhos, afugenta as aves e ocasionalmente provoca incêndios nos bromeliais, como o que ocorreu em 2004, quando um grande incêndio, decorrente do exercício de tiro realizado pela Marinha, queimou boa parte de um bromelial da ilha, sabidamente, hábitat da Scinax alcatraz (perereca de Alcatrazes) (Figura 7).

Figura 7. Imagem da vegetação destruída após incêndio, em 2004, decorrente do exercício de tiro realizado pela Marinha do Brasil, na Saco do Funil, na Ilha dos Alcatrazes.

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Este acontecimento sensibilizou a sociedade e a imprensa, fazendo com que a Marinha promovesse em 2006, no Rio de Janeiro, um Workshop sobre o Arquipélago dos Alcatrazes, objetivando avaliar alternativas de mudança do local de treinamento e ou definição de medidas que minimizassem as consequências. Nessa reunião estiveram presentes representantes do IBAMA, comunidade científicas, ONGs, e outras organizações ambientais. Como resultado desse evento foi firmado, em agosto de 2008, o Termo de Compromisso (TC) (processo nº. 711000/2008-001/00) pactuado entre MMA e Ministério da Defesa, com interveniência do Ibama, ICMBio e Comando da Marinha (Anexo I).

Uma das medidas previstas nesse Termo é a criação de Grupos de Trabalhos (GTs), um voltado para o acompanhamento do Termo e outro para recategorização da ESEC Tupinambás. Até o momento o ICMBio indicou os membros do GT de recategorização da unidade de conservação, mas ainda não foi oficializado. Quanto ao GT para acompanhamento do TC, o mesmo encontra-se devidamente publicado, mas ainda não teve atuação. Vale ressaltar que a maioria dos presentes à Oficina de elaboração do presente Plano de Ação, desconhecia a existência do referido Termo, mesmo aqueles que também participaram da reunião de 2006.

Embora exista esse compromisso, conflitos ainda persistem, pois mesmo tomando-se as medidas acordadas, pequenos incêndios têm ocorrido, as diversas espécies que habitam a ilha continuam sofrendo perturbações, como: destruição de ninhos, das bromélias, invasão de espécies vegetais exóticas etc.

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3.1.1 MorfologiaÉ uma espécie de perereca com tamanho corpóreo relativamente pequeno. Em geral os

indivíduos possuem coloração dorsal parda, com manchas marrons espalhadas pelo dorso e entre os olhos e as narinas (Peixoto, 1989). A pele possui pequenas glândulas espalhadas no dorso. Os olhos possuem uma coloração amarelo-dourada com raias escuras entrelaçadas na íris e duas manchas escuras nos extremos da pupila horizontal (Peixoto, 1989).O tímpano é circular, de coloração marrom escuro (Peixoto, 1989) (Figuras 8-A e 8-B).

Assim como diversas outras espécies de anfíbios anuros, as fêmeas de Scinax alcatraz (tamanho médio: 28,8 mm; massa: ~1,9 g) são maiores e mais pesadas que os machos (tamanho médio: 22 mm; amplitude: 19,7-24,4 mm ; massa: ~0,9 g) (Brasileiro et al., no prelo).

Figura 8-A: Exemplar adulto de Scinax alcatraz fotografado na Ilha dos Alcatrazes, Estado de São Paulo.

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M.

3. ESPÉCIES-ALVO DO PAN

Perereca-de-Alcatrazes3.1Scinax alcatraz (Lutz, 1973)

Taxonomia

Classe: AmphibiaOrdem: AnuraFamília: Hylidae

CR

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Figura 8-B: Exemplares de Scinax alcatraz fotografados na Ilha dos Alcatrazes, Estado de São Paulo.

Mar

tins,

M.

Mar

tins,

M.

Had

dad,

C.F.

B.

Had

dad,

C.F.

B.

3.1.2 Uso do hábitat Assim como as outras espécies do grupo perpusillus, Scinax alcatraz é bromelícola, ou seja,

todo o seu ciclo de vida é restrito às bromélias.

A espécie é relativamente abundante na ilha, sendo possível observar dezenas de indivíduos em uma única noite (Brasileiro et al., no prelo). Os adultos e juvenis forrageiam sobre folhas de bromélias e utilizam a base dessas folhas como abrigo. Cada bromélia abriga geralmente apenas um macho vocalizante (Figura 9-A) e raramente um macho adulto troca de bromélia na mesma noite (Brasileiro et al., no prelo). As fêmeas se movimentam mais de uma bromélia para outra na escolha do macho para acasalamento.

Figura 9 A) Exemplar adulto de Scinax alcatraz ocupando sítio de vocalização

característico desta espécie; B) Exemplar jovem de Scinax alcatraz. Ilha dos Alcatrazes, estado de

São Paulo.

A B

Bras

ileiro

, C.A

.

Bras

ileiro

, C.A

.

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3.1.3 AlimentaçãoNão existem dados científicos a respeito da dieta alimentar.

3.1.4 ReproduçãoBaseado em dados de presença de machos vocalizando, fêmeas ovadas e juvenis, considera-

se que a atividade reprodutiva de S. alcatraz ocorra durante todo o ano, todavia com mais intensidade entre outubro e abril (Brasileiro et al., no prelo).

Os machos vocalizam sobre as folhas da bromélia para atrair as fêmeas para o acasalamento. Aparentemente as fêmeas são responsáveis pela escolha do parceiro (Brasileiro et al., no prelo). Casais em amplexo (Figura 10) foram encontrados entre 21:00 e 22:00 horas, no tanque central da bromélia, onde os ovos são depositados (Brasileiro et al., no prelo).

Figura 10: Casal de indivíduos de Scinax alcatraz em amplexo na Ilha dos Alcatrazes, Estado de São Paulo.

3.1.5 Distribuição geográfica Scinax alcatraz é endêmica da Ilha dos Alcatrazes (Figura 11), com área aproximada de 135

ha, está localizada a 35 km da costa no litoral norte do Estado de São Paulo (24°05’25”S e 45°41’00”W), é uma das quatro ilhas que compõem o arquipélago dos Alcatrazes. A ilha tem parte de sua área pertencente à Marinha do Brasil e outra, está inserida na ESEC Tupinambás, Unidade de Conservação Federal de Proteção Integral, sob administração do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A área ocupada por indivíduos desta espécie é restrita à área dos bromeliais (Figura 12), sendo que a maioria dos bromeliais estão localizados no local denominado Saco do Funil, que é a área de alvos utilizada para os exercícios de tiro da Marinha do Brasil.

Bras

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, C.A

.

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Figura 11: Ilha dos Alcatrazes, com destaque para a localização dos alvos da Marinha do Brasil e a área de maior ocorrência de Scinax alcatraz.

Figura 12: Encostas da região denominada Saco do Funil na Ilha dos Alcatrazes evidenciando (quadrado vermelho) os bromeliais utilizados por Scinax alcatraz.

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3.1.6 Ameaças A perereca-de-Alcatrazes está listada na categoria criticamente em perigo (CR) nas listas do

Estado de São Paulo (Decreto Estadual nº 53.494 de 02 de outubro de 2008), na lista nacional (Machado et al., 2005,2008) e na da UICN (União Internacional para Conservação da Natureza). A espécie possui distribuição restrita aos bromeliais da Ilha dos Alcatrazes e ainda não possui uma eficiente estratégia de conservação.

Além da pequena área de distribuição e alta especificidade de hábitat, a espécie sofre ainda grande ameaça pelo alto risco de destruição do ambiente onde vive devido aos exercícios de tiro (bombardeios) realizados periodicamente pela Marinha do Brasil em um ponto específico da Ilha dos Alcatrazes. Historicamente houve dois grandes incêndios na ilha, iniciados pelo contato dos projéteis utilizados pela Marinha do Brasil com a vegetação existente nas proximidades dos alvos (principalmente capim gordura), acarretando significativa perda de ambiente (F. Campos com. Pessoal) (Figura 13).

Figura 13: Comparação da vegetação no Saco do Funil em 1920, ainda com vegetação nativa (palmeiras) e em 1990, tomada por capim gordura.

Saco do Funil - Alcatrazes - 1920Foto: José Pinto da Fonseca - Expedição Museu Paulista

Saco do Funil - Alcatrazes - 1990Foto: Fausto Pires de Campos- Expedição Alma de Mestre

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3.1.7 Estado de conservaçãoA população de S. alcatraz ocupa pequenas manchas de bromélias em uma ilha de pequenas

dimensões. Não há dados a respeito da viabilidade genética da espécie. Não há conhecimento acerca da taxa de natalidade, taxa de predação e mortalidade de jovens e adultos. O tempo de desenvolvimento também é desconhecido. Além disso, o acesso à Ilha dos Alcatrazes é considerado de alta dificuldade, demandando um grande aporte de recursos financeiros e de logística, fatos que dificultam o monitoramento da espécie.

Desta forma, para determinar o real estado de conservação da espécie, primeiramente é imperativo o desenvolvimento em campo de maior número de pesquisas científicas.

Como medidas emergenciais citam-se o ajuste da estratégia de conservação integral da Ilha dos Alcatrazes e a recuperação da vegetação nativa.

CR

3.2.1 Morfologia A serpente Bothrops insularis (Figura 14) foi descrita em 1921 pelo herpetólogo Afrânio do

Amaral do Instituto Butantan. A revisão de Fenwick et al. (2009) propõe que a espécie seja denominada Bothropoides insularis, entretanto, ainda não há um consenso entre os especialistas sobre a mudança do Gênero.

Um modelo para explicar a diferenciação entre a jararaca-ilhoa e a do continente é a especiação alopátrica. Segundo esse modelo, duas populações separadas por alguma barreira geográfica podem sofrer diferenciação ao longo do tempo, tornando-se espécies distintas. Um cenário desse tipo pode ter dado origem à jararaca-ilhoa (Marques et al., 2002).

Um aspecto evidente na coloração da jararaca-ilhoa é a ponta da cauda, escura nos adultos e nos jovens. Em diversas espécies de jararacas continentais, a extremidade da cauda dos jovens é contrastante (claro ou escuro) com a cor do resto do corpo (Marques et al., 2002).

Jararaca-IlhoaBothrops insularis (Amaral, 1921)

3.2

Taxonomia

Classe: ReptiliaOrdem: SquamataFamília: Viperidae

Figura 14: Exemplar de Bothrops insularis fotografado na Ilha da Queimada Grande, Estado de São Paulo.

Mar

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, O.A

.V.

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Outro aspecto interessante da morfologia dessa espécie é que em 1959, o zoólogo belga Alphonse R. Hoge e colaboradores relataram a presença de órgão copulador do macho com tamanho reduzido (hemipênis) em várias fêmeas e as chamaram de intersexos. Esses mesmos pesquisadores também coletaram um exemplar hermafrodita (com aparelho reprodutor masculino e feminino) da jararaca-ilhoa (Marques et al., 2002).

3.2.2 Uso do hábitat A jararaca-ilhoa é encontrada com frequência no interior da mata, sendo rara em áreas

abertas da ilha (capinzal). Em várias espécies de jararacas do continente, incluindo a comum (B. jararaca), os indivíduos jovens têm hábitos arborícolas mais acentuados, sendo que os adultos são predominantemente terrestres. Os adultos da jararaca-ilhoa são encontrados sobre árvores e arbustos com frequência, mas também utilizam o chão da mata (Marques et al., 2002).

Afrânio do Amaral afirmou que, além de ser mais arborícola, a jararaca-ilhoa é diurna e que as duas características estariam relacionadas à sua alimentação. Ao contrário da maioria das jararacas do continente, cujos adultos se alimentam principalmente de roedores, a dieta de adultos da jararaca-ilhoa é baseada em pássaros (Marques et al., 2002).

3.2.3 AlimentaçãoSegundo Marques et al. (2002), a dieta de adultos é baseada em pássaros migratórios, que

são capturados tanto no chão como nas árvores. Os jovens alimentam-se de anfíbios, lagartos e centopéias. Os pássaros mais capturados pela jararaca-ilhoa são o sabiá-una (Platycichla favipes), o tuque (Elaenia mesoleuca) e a coleirinha (Sporophila caerulescens). Os dados publicados por Amaral e os obtidos em expedições recentes à ilha indicam que apenas pássaros migratórios são usados como alimento pela jararaca-ilhoa. A corruíra, pássaro residente e muito abundante na ilha, parece ter aprendido a evitar o ataque da serpente.

A necessidade de uma nova dieta, já que não há pequenos mamíferos terrestres (roedores, marsupiais) na ilha, fez com que, ao longo das gerações, a atividade diurna e o hábito arborícola se tornassem vantajosos (ao favorecer a captura de aves) e fossem naturalmente selecionados na população de jararacas ilhoas. Indivíduos adultos, porém, também capturam aves no chão, e para isso podem se concentrar sob árvores frutíferas, locais visitados por pássaros. Além do hábito arborícola mais acentuado, outra característica da jararaca-ilhoa parece decorrer da especialização alimentar: a ação do veneno que é mais eficiente para matar aves do que roedores (Zelanis et al., 2008).

Lacraias, rãs, pererecas, lagartos e até a outra serpente que ocorre na ilha (a dormideira, Dipsas albifrons cavalheroi), parecem ser as presas principais dos jovens e, ocasionalmente, de adultos.

3.2.4 ReproduçãoO acasalamento da jararaca-ilhoa ocorre no outono e início do inverno (entre março e julho)

e os nascimentos de filhotes foram registrados no verão. Embora seja fácil encontrar indivíduos adultos de B. insularis na ilha, o mesmo não ocorre com os filhotes, mesmo durante o período dos nascimentos. Isso poderia ser explicado por uma baixa taxa de natalidade da população e/ ou pela dificuldade de localização dos filhotes, que podem ficar abrigados a maior parte do tempo. A taxa de natalidade da jararaca-ilhoa parece ser de fato baixa: o tamanho de uma ninhada nesta espécie dificilmente ultrapassa 10 filhotes. Além disso, expedições recentes à ilha da Queimada Grande têm registrado poucas fêmeas prenhes na população.

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3.2.5 Distribuição geográfica A jararaca-ilhoa é endêmica da Ilha da Queimada Grande (Figura 1) cuja área é de 43 ha,

localizada no litoral sul do Estado de São Paulo, distante 33 km da costa na região do município de Itanhaém (Martins & Marques, 2008). A ilha está inserida na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, Unidade de Conservação Federal de Uso Sustentável, sob administração do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

3.2.6 AmeaçasA jararaca-ilhoa está listada na categoria criticamente ameaçada (CR) nas listas do Estado de

São Paulo (Decreto Estadual nº 53.494 de 02 de outubro de 2008), na lista nacional (Machado et al., 2005, 2008) e na da UICN (União Internacional para Conservação da Natureza).

Embora a maior parte da Ilha da Queimada Grande ainda permaneça coberta pela floresta original (principal hábitat da jararaca-ilhoa), algumas de suas porções foram queimadas no passado e encontram-se atualmente cobertas por capim (Marques et al., 2002). Ao longo dos últimos sete anos, nota-se que essas áreas estão sendo novamente invadidas pela floresta, embora a completa recuperação das mesmas ainda deva se estender por dezenas ou talvez centenas de anos.

Além dessa ameaça, que parece estar controlada, segundo o autor, existem evidências de capturas ilegais dessas jararacas (Martins et al., 2009) provavelmente para o mercado negro de espécies exóticas – que geralmente acabam em zoológicos ou como animais de estimação ou talvez até mesmo para fins de biopirataria, já que as toxinas de seu veneno, ainda pouco estudadas, talvez venham a ter aplicações práticas. O veneno da jararaca do continente, por exemplo, deu origem a medicamentos como o anti-hipertensivo Captopril (que garante um faturamento anual de US$ 5 bilhões à multinacional Squibb) e o Evasin, patenteado recentemente por pesquisadores do Instituto Butantan.

3.2.7 Estado de conservaçãoUm estudo recentemente publicado demonstra o declínio desta população nos últimos 15

anos (Martins et al., 2008). Este estudo apresenta a primeira estimativa da população de B. insularis apontando um número entre 2.000 a 4.000 indivíduos da espécie.

Embora sua densidade populacional seja grande (aproximadamente uma cobra a cada cem ou duzentos metros quadrados), um incêndio que atingisse a ilha inteira que tem apenas 43 ha poderia eliminar todos os indivíduos (Marques et al., 2002; Martins et al., 2008).

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3.3.1 Morfologia Um estudo desenvolvido recentemente (Fenwick et al., 2008), envolvendo 85 caracteres

morfológicos e DNA mitocondrial de quatro regiões, propõe um novo arranjo taxonômico para o gênero Bothrops, com isso tais autores sugerem que esta espécie seja denominada Bothropoides alcatraz (Figura 15), entretanto, ainda não há um consenso entre os especialista sobre a mudança do Gênero. Esta espécie difere das populações continentais da costa do sudeste do Brasil pela coloração mais escura, menor tamanho, menor número de escamas ventrais, subcaudais e infra-labiais, número e forma das placas cefálicas anteriores e formato dos espinhos do hemipênis.

A espécie também difere de Bothrops insularis, pelo padrão de coloração, menor tamanho, menor número de subcaudais em machos e ausência de hemiclítoris nas fêmeas. Os machos sexualmente maduros medem em média 45cm de comprimento e as fêmeas adultas medem aproximadamente 50cm (Marques et al., 2002).

3.3.2 Uso do hábitatÉ encontrada no sub-bosque da Mata Atlântica, na ilha dos Alcatrazes, principalmente sob poleiros

de aves marinhas, perto do guano acumulado. É ativa durante a noite e repousa durante o dia sobre troncos caídos, folhas de palmeiras e em bromélias no chão da mata (Marques et al., 2002).

Figura 15: Exemplar de Bothrops alcatraz fotografado na Ilha dos Alcatrazes, litoral do Estado de São Paulo.

Jararaca-de-AlcatrazesBothrops alcatraz (Marques, Martins & Sazima, 2002)

CR3.3

Taxonomia

Classe: ReptiliaOrdem: SquamataFamília: Viperidae M

arqu

es, O

.A.V

.

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3.3.3 AlimentaçãoA dieta de B. alcatraz é composta por centopéias (Otostigmus sp) e lagartos (Mabuya

macrorhyncha e Hemidactylus mabouia). Algumas características de B. alcatraz, como o tamanho pequeno do adulto, os olhos proporcionalmente grandes, a intensa atividade coagulante do veneno e a especialização por centopéias e lagartos podem ser interpretadas como pedomórficas (retenção de caracteres juvenis ancestrais em espécies descendentes) dentro do grupo jararaca (Marques et al., 2002).

3.3.4 ReproduçãoOs poucos dados disponíveis indicam que a espécie possui baixa fecundidade e época

reprodutiva similar a outras espécies do gênero (Marques et al., 2002).

3.3.5 Distribuição geográficaSua distribuição é limitada à Ilha dos Alcatrazes (24°06’S, 45° 42’W), cuja área total é de apenas

1,35Km², é uma das quatro ilhas que compõem o arquipélago de Alcatrazes, distante 35Km da costa de São Sebastião/SP. (Marques et al., 2002). Essa ilha tem parte de sua área pertencente à Marinha do Brasil e outra, está inserida na ESEC Tupinambás, Unidade de Conservação Federal de Proteção Integral, sob administração do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) (Figura 3).

3.3.6 AmeaçasA jararaca-de-Alcatraz está listada na categoria criticamente ameaçada (CR) nas listas do

Estado de São Paulo (Decreto Estadual nº 53.494 de 02 de outubro de 2008), na lista nacional (Machado et al., 2005,2008) e na da UICN (União Internacional para Conservação da Natureza).

Os ecossistemas insulares são mais vulneráveis que os continentais. Os incêndios, como o ocorrido em 2004 (Figura 7) e a biopirataria são as principais ameaças à espécie.

3.3.7 Estado de conservação Não há informação suficiente sobre as populações naturais que possibilite uma avaliação

mais acurada sobre o estado de conservação da espécie.

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3.4.1 Morfologia O gênero Dipsas, engloba sete grupos, sendo que a subespécie Dipsas albifrons cavalheiroi

(Figura 16), pertence ao grupo D. variegata, família colubridae, e constitui um grupo monofilético (Sauvage, 1884; Peters, 1960; Passos et al., 2005). Este grupo é definido por Peters (1960), como espécies que apresentam 15 escamas dorsais, com manchas mais altas do que largas. Apresentam dimorfismo sexual significativo quanto às escamas ventrais, subcaudais e número de manchas sobre a cauda. A quantidade de dentes maxilares varia de 11 a 15 e seu hemipênis é simples ao invés de bifurcado.

Hoge, em 1950, descreveu a subespécie Dipsas albifrons cavalheiroi, baseado em um número menor de escamas ventrais e subcaudais, além da forma específica das escamas dorsais. Peters (1960) considera a existência de uma única espécie (Dipsas albifrons), baseado na sobreposição da contagem de escamas e falta de confiabilidade do padrão dorsal das escamas como caractere. Passos et al. (2005) também corroboraram os dados de Peters e confirmaram que Dipsas albifrons cavalheiroi da Ilha da Queimada Grande é a mesma espécie Dipsas albifrons do continente. Eles ainda salientaram que existem formas variadas de escamas dorsais tanto nas espécies do continente como nas insulares.

3.4.2 Uso do hábitatVive no interior da mata e possui hábitos noturnos (Marques et al., 2001).

3.4.3 AlimentaçãoSua dieta é especializada em moluscos Gastropoda (Passos et al., 2005), em sua maioria lesmas

da subordem Stylommatophora.

Bar

bo. F

.E.

Figura 16: Exemplar de Dipsas albifrons cavalheiroi, reconhecida em 2005 como Dipsas albifrons, fotografado na Ilha da Queimada Grande, no Estado de São Paulo.

Dormideira-da-Ilha-da-Queimada-GrandeDipsas albifrons cavalheiroi (Hoge, 1950)

CR

3.4

Taxonomia

Classe: ReptiliaOrdem: SquamataFamília: Dipsadidae

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3.4.4 ReproduçãoNão existem dados científicos a respeito da biologia reprodutiva desta subespécie.

3.4.5 Distribuição geográficaA subespécie é endêmica da Ilha da Queimada Grande (Figura 17), que está inserida na ARIE Ilhas

da Queimada Pequena e Queimada Grande, Unidade de Conservação Federal de Uso Sustentável sob administração do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Otá

vio

Mar

ques

Figura 17: Vista panorâmica da Ilha da Queimada Grande, ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, Estado de São Paulo.

3.4.6 AmeaçasA Unidade de Conservação Federal que abriga a subespécie apresenta entraves logísticos, o

que pode comprometer a proteção e conservação dos ambientes por ela utilizados.

3.4.7 Estado de conservaçãoEssa subespécie recentemente foi reconhecida como sendo a mesma espécie que ocorre

no continente (Dipsas albifrons) (Passos et al., 2005), que não se encontra na lista nacional de espécies da fauna ameaçada de extinção (Machado et al., 2005, 2008). O que resultará, provavelmente, na sua exclusão na revisão da lista. Vale ressaltar que esta população está isolada há mais de 10.000 anos da população do continente e, apesar de não ter havido tempo suficiente para que surgisse uma nova espécie ou subespécie, aquela população eventualmente poderá se diferenciar das serpentes do continente no processo natural de especiação.

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4. ESPÉCIES INDIRETAMENTE BENEFICIADAS

O presente Plano de Ação considera um recorte baseado em ambientes e não somente em determinadas espécies, o que faz com que suas medidas de conservação também atinjam outros táxons que não as espécies alvo. Ou seja, ao prever medidas e ações para recuperar e/ou resguardar as populações das quatro espécies criticamente em perigo - Scinax alcatraz, Bothrops alcatraz, B. insularis e Dipsas albifrons - residentes das Ilhas dos Alcatrazes e Queimada Grande, outras espécies ameaçadas de extinção, ou não, que co-habitam em tais formações e no entorno serão beneficiadas.

Mais especificamente na Ilha dos Alcatrazes, além das duas espécies já citadas, em 2007 foi descrita uma nova espécie de anfíbio denominada (Cycloramphus faustoi, Brasileiro et al., 2007), que provavelmente irá compor a nova lista de espécies de anfíbios ameaçados, mas que já será beneficiada pelas ações elencadas neste Plano. O mesmo se aplica à recém-descrita Scinax peixotoi (Brasileiro et al., 2007) que ocorre na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande.

Além dos anfíbios, conforme Souza (2006) há registro das seguintes espécies de aves ameaçadas de extinção que também se beneficiarão das ações deste PAN previstas para a região dos Arquipélagos dos Alcatrazes: albatroz-viajeiro (Diomedea exulans), trinta-réis-real (Thalasseus maximus); bicudo (Sporophila (Oryzoborus) maximiliani); Piru-piru (Haematopus palliatus); Papagaio-moleiro (Amazona farinosa); curió (Sporophila angolensis) e o azulão (Cyanoloxia (Cyanocompsa) brissonii); sendo as quatro últimas espécies pertencentes à lista estadual de São Paulo.

Moura et al. (2003) salientam que já foram descritas pelo menos 10 (dez) espécies novas, algumas endêmicas da Ilha da Queimada Grande, inclusive um gênero novo – Neptunobolos – para diplópodes (piolhos de cobra).

Mercadante (2005) cita a existência de duas espécies de morcegos que residem ou visitam a Ilha da Queimada Grande e mais de trinta espécies de aves - a mais abundante é a corruíra (Troglodytes musculos). Pelo menos três anfíbios endêmicos e três lagartos, duas cobras-cegas, duas serpentes e setenta espécies de aranhas catalogadas.

Quanto ao ambiente marinho, os dados acerca das comunidades bentônicas são escassos, mas já existe o relato de pelo menos duas espécies novas, em vias de publicação, uma das quais presumivelmente endêmica do Arquipélago dos Alcatrazes (Souza, 2006) e embora apenas duas espécies de corais pétreos ocorram na Ilha da Queimada Grande (Mussismilia hispida hispida e Madeacis decactis), chama atenção a elevada cobertura desses organismos construtores, que é, em determinados pontos similar àquela dos recifes de coral do Banco dos Abrolhos, o maior e mais diverso complexo recifal do Atlântico Sul (Moura et al., 2003).

Em Souza (2006) as informações sobre as espécies de tartarugas-marinhas registradas na região do Arquipélago dos Alcatrazes pelo TAMAR-Ubatuba/SP relacionam a presença da Chelonia mydas (tartaruga-verde) e da Eretmochelys imbricata (tartaruga-de-pente) que utilizam essa região como área de alimentação e abrigo.

Pelo menos 137 espécies de peixes recifais, pertencentes a 43 famílias, foram registradas na região da Ilha da Queimada Grande. Desse total, 25 espécies (18,2%) são endêmicas do Brasil e entre as consideradas vulneráveis ou sobreexplotados na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção, destacam-se a caranha (Lutjanus analis), o badejo (Mycteroperca bonaci) e a garoupa (Epinephelus marginatus) (Moura et al., 2003). As espécies de peixes ameaçados ou sobreexplotados registradas no entorno da Ilha dos Alcatrazes (Souza, 2006) são: o mero (Epinephelus itajara), o badejo quadrado, (Epinephelus bonaci), o cherne (Epinephelus niveatus), a guaiuba (Ocyurus chrysuru), o néon (Elacatinus figaro), a cioba (Lutjanus anali) e o congro (Hereroconger longissimus).

A lista de espécies de cetáceos, fornecidas por Shirley Pacheco de Souza em Souza (2006) sobre o Arquipélago dos Alcatrazes inclui a baleia-de-Bryde (Balaenoptera edeni), o gofinho-pintado-do-Atlântico (Stenella frontalis), o golfinho-de-dentes-rugosos (Steno bredanensis), o golfinho-comum (Delphinus capensi), o golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus), a falsa-orca (Pseudorca crassidens), a baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae) e a baleia-franca-do-sul (Eubalaena australis), sendo as duas últimas pertencentes à lista nacional da fauna ameaçada de extinção (Machado et al., 2008). Esses animais utilizam as águas do entorno das ilhas em busca de alimento e abrigo para filhotes, juvenis e adultos.

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PARTE IIPLANO DE AÇÃO NACIONAL

PARA CONSERVAÇÃODA HERPETOFAUNA INSULAR

AMEAÇADA DE EXTINÇÃO

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1. ELABORAÇÃO DO PAN HERPETOFAUNA INSULAR

Um plano de ação (PAN) é um conjunto de ações de conservação, com ênfase em espécies ameaçadas de extinção, definidas em determinado horizonte temporal, assegurando-se o compromisso de atores institucionais para a implementação dessas medidas, bem como, estabelecendo-se os indicadores de avaliação de processo e sucesso do alcance das metas delineadas no plano de ação.

O processo de elaboração de planos de ação deve ser orientado pelos seguintes pressupostos:

a) Incorporação do planejamento estratégico e operacional durante o processo de elaboração com indicação do patamar de mudança do estado de conservação das espécies e indicação clara dos cenários desejáveis;

b) Processo de pactuação e identificação de responsabilidades dos atores envolvendo os tomadores de decisão e setores interessados;

c) Definição de uma relação causal entre objetivo, metas e ações factíveis com a determinação de indicadores que serão os parâmetros de aferição do alcance do patamar estabelecido e dos procedimentos necessários para o efetivo monitoramento da implementação do plano.

Um plano de ação é composto basicamente de três partes:

Parte I: apresenta um diagnóstico do conhecimento biológico e estado de conservação da espécie ou grupos de espécie incluindo informações sobre sua história natural, taxonomia, distribuição, grau de conservação dos hábitats, ocorrência em áreas protegidas e principais ameaças.

Parte II: é o Plano propriamente dito, pois nela se concentram o objetivo, metas de conservação para alcance do objetivo e ações estratégicas e operacionais para atendimento dessas metas. Nessa parte são identificados os articuladores responsáveis pelas ações, o horizonte temporal de execução das metas e suas respectivas ações, dificuldades que podem ser antevistas e parcerias necessárias, além de indicadores de alcance das ações e custos estimados para a realização das mesmas.

Parte III: apresenta estratégia de implementação e acompanhamento do Plano de Ação.

A elaboração do plano de ação baseou-se no método da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais – UICN (2008), primeiramente, identificando as principais ameaças e problemas às espécies e ao hábitat e definindo o objetivo do plano de ação. Depois, foram elaboradas as metas e ações necessárias pata atingir o objetivo proposto, sendo que para cada ação foi indicado um articulador, colaboradores e estimativa de custo, além do horizonte temporal, dificuldades de execução e indicadores de alcance das metas.

Para a elaboração da Matriz de Planejamento deste Plano foram adotados os seguintes conceitos com base no planejamento estratégico:

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Objetivo: corresponde ao produto final que se quer atingir, deve expressar mudança positiva no patamar de conservação das espécies e/ou seus hábitats.

Problema: identificação das ameaças ou dificuldades que impactam a conservação das espécies.

Meta: diretrizes estabelecidas para atender ao objetivo geral do Plano, visando solucionar os problemas e/ou minimizar as ameaças à conservação das espécies. As metas devem ser definidas num horizonte temporal e, se possível, mensuráveis.

Ação: atividade operacional necessária para o alcance da meta. A ação deve ser precisa, mensurável, exequível, tangível, pertinente e oportuna.

Articulador: participante da oficina de elaboração do PAN, responsável pela articulação para viabilização da realização da ação.

Colaboradores: participantes ou não da oficina de elaboração do PAN, com potencial para apoiar ou realizar as ações (parceiros).

Prazo: limite temporal para realização de cada ação, definido por mês e ano. Quando a ação tiver monitoramento anual, após o prazo, será registrada também como “contínua”.

Prioridade: refere-se à importância considerando o nível de relevância qualitativa da ação em uma escala de três graus:

- Alta – ação que tem alto impacto sobre a conservação da espécie

- Média – ação que tem médio impacto sobre a conservação da espécie

- Baixa – ação que tem baixo impacto sobre a conservação da espécie

Custo: estimativa dos recursos financeiros necessários para execução da ação.

Dificuldades: identificação de possíveis entraves para a execução da ação em uma escala de três graus (alta, média e baixa).

Indicadores: medida de sucesso demonstrando o desempenho da ação, para auxiliar na sua avaliação de execução.

Este trabalho tomou por base o resultado do debate sobre Planos de Ação para herpetofauna brasileira ameaçada de extinção, realizado no IV Fórum do RAN: “Estratégias para Conservação de Répteis e Anfíbios Brasileiros”, inserido na programação do 4º. Congresso Brasileiro de Herpetologia – CBH, realizado de 12 a 17 de julho de 2009, em Pirenópolis, Goiás; onde especialistas propuseram a elaboração de um plano de ação voltado para a conservação da herpetofauna insular ameaçada de extinção.

A oficina de elaboração do PAN Herpetofauna Insular foi realizada no período de 18 a 20 de novembro de 2009, em Goiânia/GO, sob coordenação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios-RAN/ICMBio. Na reunião estiveram presentes técnicos do ICMBio, herpetólogos, representantes de instituições governamentais e não governamentais, totalizando 23 participantes (Tabela 1).

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Tabela 1. Lista de participantes da Oficina de Planejamento do PAN Herpetofauna Insular

PARTICIPANTES INSTITUIÇÃO

Alexandre Hudson RAN/ICMBioCínthia Brasileiro UNIFESPCíntia Coimbra RAN/ICMBioFausto Campos SDLB e IF/SPHugo Pinto RAN/ICMBioIvan Amaral RAN/ICMBioJayme Cabral RAN/ICMBioJosé Henrique Becker TaMAR/ICMBioLeôncio Lima RVS Campos de Palmas/ICMBioLúcia Guaraldo ESEC dos TupiniquinsLuís Alfredo Freitas RAN/ICMBioLuís Carlos Oliveira Polícia FederalMárcia Strapazzon RVS Campos de Palmas/ICMBioMarcos Zinezzi Marinha do BrasilMarli Penteado ESEC TupinambásNilza Barbosa RAN/ICMBioOtávio Marques Instituto ButantanRafael Magris DIREP/ICMBioRicardo Sawaya UNIFESPRogério Zacariotti UNICSULVera Luz RAN/ICMBio

FACILITADORES

Marcelo Lima Reis COPAN/ICMBio

Yeda Bataus RAN/ICMBio

O plano abrange ilhas marinhas localizadas no litoral do Estado de São Paulo, Brasil; como parte das ilhas dos arquipélagos dos Alcatrazes e ilha da Queimada Grande, compreendidas na ESEC Tupinambás e na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, respectivamente, com ênfase nas espécies da herpetofauna presentes na lista brasileira da fauna ameaçada de extinção (MMA,2003 e Machado et al., 2005, 2008), mas também abordando outras espécies ameaçadas presentes na região, como algumas espécies de tartarugas e aves marinhas, além de outras espécies endêmicas raras da herpetofauna local.

O Plano de Ação foi aprovado pela Portaria ICMBio nº. 094/2010, que se encontra em anexo e também disponível no portal do instituto.

Na oficina foi estabelecido o objetivo a ser atingido no prazo de cinco anos e definidas 9 metas e 62 ações com os respectivos articuladores e colaboradores, responsáveis por sua implementação (Tabela 2).

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Tabela 2. Metas do PAN Hepetofauna Insular.

Problemas/Metas Custo (R$)

Problema 1. Remoção ilegal de espécimes de anfíbios e répteis nas ilhas da Queimada Grande e dos Alcatrazes, pelo tráfico e/ou biopirataria

Meta 1.1. Redução significativa em cinco anos da remoção ilegal de espécimes de anfíbios e répteis nas ilhas da Queimada Grande e dos Alcatrazes 1.027.000,00

Problema 2. Inadequação da categoria e dos limites das unidades ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás.

Meta 2.1. Recategorização da ARIE Ilhas da Queimada Grande e Queimada Pequena para unidade de conservação de proteção integral e ampliação dos seus limites, com decreto publicado em dois anos. 50.000,00

Meta 2.2. Criação do Parque Nacional Marinho do Arquipélago dos Alcatrazes, incluindo parte terrestre da Ilha dos Alcatrazes, com decreto publicado em dois anos. 50.000,00

Problema 3. Falha na implementação das unidades de conservação ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás

Meta 3. 1. Unidades ARIE Ilhas da Queimada Grande e Queimada Pequena e ESEC Tupinambás, implementadas em cinco anos 3.708.000,00

Problema 4. Introdução de doenças nas unidades ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Meta 4.1. Risco de introdução de doenças nas unidades de conservação ARIE Ilhas da Queimada Grande e Queimada Pequena, ESEC Tupinambás e na Ilha dos Alcatrazes, minimizados em um ano 3.000,00

Problema 5. Insuficiência de informações científicas sobre a ecologia, estrutura genética e populacional de répteis e anfíbios, e sobre o uso direto e indireto dos recursos naturais nas ilhas e do entorno

Meta 5.1. Estudos detalhados sobre ecologia de populações de anfíbios, répteis e suas presas, realizados em cinco anos 600.000,00

Meta 5.2. Monitoramento das populações de anfíbios, répteis, recursos naturais associados e climáticos, realizados em cinco anos. 1.110.000,00

Problema 6. Inexistência de populações ex situ geneticamente viáveis e saudáveis, das espécies de répteis e anfíbios endêmicos e ameaçados de extinção das ilhas da Queimada Grande e dos Alcatrazes

Meta 6.1. População ex situ geneticamente viável e saudável, das espécies endêmicas e/ou ameaçadas de extinção de répteis das ilhas Queimada Grande e dos Alcatrazes, estabelecida em cinco anos 265.000,00

Meta 6.2. População ex situ geneticamente viável e saudável, das espécies endêmicas e/ou ameaçadas de extinção de anfíbios dos arquipélagos de Queimada Grande e dos Alcatrazes, estabelecida em cinco anos 85.000,00

Problema 7. Perda e alteração de hábitats nativos no Arquipélago dos Alcatrazes e na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande

Meta 7.1. Projetos de recuperação de áreas degradadas, implantados em cinco anos 100.000,00

Problema 8. Desinformação das comunidades e turistas a respeito da importância das unidades de conservação marinhas (ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás) e das suas espécies endêmicas ameaçadas de extinção

Meta 8.1. Programa de informação e educação ambiental elaborado e implantado em cinco anos 142.000,00

Problema 9. Degradação ambiental devido ao exercício de tiros executado pela Marinha do Brasil no Arquipélago dos Alcatrazes

Meta 9.1. Termo de compromisso (711000/2008-001/00) entre MMA e Ministério da Defesa, com interveniência do IBAMA, ICMBio e Comando da Marinha do Brasil, implementado em 5 anos 175.000,00

Total Geral 7.315.000,00

O PAN Herpetofauna Insular foi aprovado pela portaria ICMBio 094/2010 (anexos) e tem como objetivo estabelecer medidas para a proteção e recuperação do ambiente e das espécies de répteis e anfíbios ameaçadas de extinção, com ênfase nas espécies endêmicas das ilhas marinhas do Arquipélago dos Alcatrazes e Ilha da Queimada Grande, visando reverter os processos de ameaça.

O presente Plano de Ação indicou estratégicas para a conservação da herpetofauna insular ameaçada de extinção destacando-se quatro linhas de ação: políticas públicas, abordando ações de fiscalização, recategorização e implementação das unidades de conservação; educação ambiental; pesquisas científicas (monitoramento dos recursos naturais e do clima e conservação in situ e ex situ das espécies ameaçadas); e conflitos; detalhadas a seguir, na matriz de planejamento.

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

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com

sis

tem

a de

rádi

o in

stal

ado

1.1.

6 Fa

zer g

estã

o pa

ra q

ue

o se

rviç

o de

inte

ligên

cia

da P

olíc

ia F

eder

al a

tue

em q

uest

ões

de tr

áfic

o e

biop

irata

ria n

a re

gião

do

arqu

ipél

ago

dos

Alc

atra

zes

e da

ARI

E Ilh

as d

a Q

ueim

ada

Pequ

ena

e Q

ueim

ada

Gra

nde

Leôn

cio

Lim

a (R

AN/

ICM

Bio)

Paul

o C

arne

iro (C

GPR

O/IC

MBi

o), L

uís

Car

los

(DPF

- Sa

ntos

), Iv

an A

mar

al

(RA

N/IC

MBi

o), L

ucia

no E

varis

to

(DIP

RO/IB

AMA)

, Lúc

ia G

uara

ldo

(ESE

C

dos

Tupi

niqu

ins/

ICM

Bio)

, Rog

ério

Za

cario

tti (U

NIC

SUL)

, Osm

ar C

orre

a (E

SEC

Tup

inam

bás/

ICM

Bio)

, Otá

vio

Mar

ques

(Ins

titut

o Bu

tant

an),

Wils

on

Lim

a (A

RIE

Ilhas

da

Que

imad

a Pe

quen

a e

Que

imad

a G

rand

e/IC

MBi

o)

Jan/

2011

(c

ontín

uo)

Alta

Sem

cus

toPe

quen

a in

tera

ção

(Bai

xa)

Núm

ero

de

denú

ncia

s,

inqu

érito

s in

stau

rado

s,

laud

os té

cnic

os

efet

uado

s,

pess

oas

indi

ciad

as

1.1.

7 El

abor

ar e

exe

cuta

r pl

anos

anu

ais

de fi

scal

izaç

ão

na A

RIE

Ilhas

da

Que

imad

a Pe

quen

a e

Que

imad

a G

rand

e

Wils

on L

ima

(ARI

E Ilh

as d

a Q

ueim

ada

Pequ

ena

e Q

ueim

ada

Gra

nde/

ICM

Bio)

Luís

Oliv

eira

(DPF

de

Sant

os),

Paul

o C

arne

iro (C

GPR

O/IC

MBi

o), M

arin

ha d

o Br

asil

(San

tos

- SP)

, APA

Mar

inha

Lito

ral

Cen

tro (F

unda

ção

Flor

esta

l de

São

Paul

o), I

ngrid

Olb

erg

(IBAM

A/Sa

ntos

), Po

lícia

Am

bien

tal d

e Sã

o Pa

ulo,

Ivan

A

mar

al (R

AN/IC

MBi

o), P

arqu

e Es

tadu

al

Mar

inho

da

Laje

de

Sant

os

Dez

/201

0 (c

ontín

uo)

Alta

300

.000

,00/

ano

Cus

to e

leva

do

(Alta

)

Núm

ero

de

oper

açõe

s an

uais

real

izad

as

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 45 07/10/2011 11:50:43

Page 47: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

46

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to (R

$)D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

1.1.

8 El

abor

ar e

exe

cuta

r pl

anos

anu

ais

de fi

scal

izaç

ão

na E

SEC

Tup

inam

bás

e no

ar

quip

élag

o do

s Al

catra

zes

Mar

li Pe

ntea

do

(ESE

C T

upin

ambá

s/IC

MBi

o)

Mar

cos

Zine

zzi (

Mar

inha

do

Bras

il),

8º. D

istrit

o N

aval

(Mar

inha

do

Bras

il),

Inac

y Pe

reira

(DPF

), Pa

ulo

Car

neiro

(C

GPR

O/IC

MBi

o), M

arin

ha d

o Br

asil

(São

Seb

astiã

o - S

P), A

PA M

arin

ha

Lito

ral N

orte

(Fun

daçã

o Fl

ores

tal d

e Sã

o Pa

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, Par

que

Esta

dual

Mar

inho

da

Laj

e de

San

tos,

Pol

ícia

Am

bien

tal

de S

ão S

ebas

tião,

Ivan

Am

aral

(RAN

/IC

MBi

o), I

BAM

A/SP

- Fi

scal

izaç

ão,

Escr

itório

Reg

iona

l/IBA

MA

-Esc

ritór

io

Regi

onal

de

Car

agua

tatu

ba –

SP,

Osm

ar

Cor

rêa

(ESE

C T

upin

ambá

s/IC

MBi

o), ]

osé

Robe

rto d

e Je

sus

dos

Reis

(ESE

C

Tupi

nam

bás/

ICM

Bio)

Dez

/201

0 (c

ontín

uo)

Alta

300

.000

,00/

ano

Cus

to e

leva

do

(Alta

)

Núm

ero

de

oper

açõe

s an

uais

real

izad

as

1.1

.9 P

rom

over

a in

tegr

ação

pe

rman

ente

ent

re o

s ór

gãos

fis

caliz

ador

es e

a E

SEC

Tu

pina

mbá

s

Mar

li Pe

ntea

do

(ESE

C T

upin

ambá

s/IC

MBi

o)

Polic

ia C

ivil,

Pol

ícia

Mili

tar A

mbi

enta

l, Po

lícia

Fed

eral

, IBA

MA/

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arin

ha d

o Br

asil,

Sec

reta

rias

Esta

duai

s do

Mei

o A

mbi

ente

e M

inist

ério

Púb

lico,

Osm

ar

Cor

rêa

(ESE

C T

upin

ambá

s/IC

MBi

o),

José

Rob

erto

de

Jesu

s do

s Re

is (E

SEC

Tu

pina

mbá

s/IC

MBi

o)

Dez

/201

1Al

ta 1

0.00

0,00

Buro

crac

ia e

bai

xa

disp

onib

ilida

de

dos

cola

bora

dore

s (M

édia

)

Parc

eria

fo

rmal

izad

a

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 46 07/10/2011 11:50:44

Page 48: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 47

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

2 - P

OLI

TIC

AS P

ÚBL

ICAS

Met

a 2.

102

Açõ

es

REC

ATEG

ORI

ZAÇ

ÃO D

A AR

IE IL

HAS

DA

QU

EIM

ADA

PEQ

UEN

A E

QU

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ADA

GRA

ND

E PA

RA U

NID

ADE

DE

CO

NSE

RVAÇ

ÃO D

E PR

OTE

ÇÃO

INTE

GRA

L E

AMPL

IAÇ

ÃO D

OS

SEU

S LI

MIT

ES, C

OM

DEC

RETO

PU

BLIC

ADO

EM

DO

IS A

NO

S

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to (R

$)D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

2.1.

1 Fa

zer g

estã

o so

bre

proc

esso

de

reca

tego

rizaç

ão

e am

plia

ção

da A

RIE

Ilhas

da

Que

imad

a Pe

quen

a e

Que

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a G

rand

e

Rafa

el M

agris

(D

IREP

/ICM

Bio)

Lúci

a G

uara

ldo

(ESE

C d

os

Tupi

niqu

ins/

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Bio)

, Wils

on L

ima

(ARI

E Ilh

as d

a Q

ueim

ada

Pequ

ena

e Q

ueim

ada

Gra

nde/

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Bio)

, MM

A/D

AP,

Mar

cos

Zine

zzi (

Mar

inha

do

Bras

il), F

aust

o C

ampo

s (S

DLB

e

Inst

ituto

Flo

rest

al d

e Sã

o Pa

ulo)

, O

távi

o M

arqu

es (I

nstit

uto

Buta

ntan

)

Dez

/201

1Al

taSe

m c

usto

Falta

de

prio

ridad

e po

lític

a (M

édia

)D

ecre

to p

ublic

ado

2.1.

2 Ef

etua

r est

udos

co

mpl

emen

tare

s pa

ra

subs

idia

r a re

defin

ição

da

cate

goria

da

unid

ade

ARIE

Ilh

as d

a Q

ueim

ada

Pequ

ena

e Q

ueim

ada

Gra

nde

e de

se

us li

mite

s

Rafa

el M

agris

(D

IREP

/ICM

Bio)

Lúci

a G

uara

ldo

(ESE

C d

os

Tupi

niqu

ins/

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Bio)

, Wils

on L

ima

(ARI

E Ilh

as d

a Q

ueim

ada

Pequ

ena

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ada

Gra

nde/

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Bio)

, MM

A/D

AP,

Otá

vio

Mar

ques

(Ins

titut

o Bu

tant

an),

Cín

thia

Bra

silei

ro

(UN

IFES

P-D

iade

ma)

, Rog

ério

Za

cario

tti (U

NIC

SUL)

, Ric

ardo

Sa

way

a (In

stitu

to B

utan

tan)

, Van

essa

Sc

hwar

z de

Alm

eida

(ON

G A

mbi

enta

l Br

asil)

, Fau

sto

Cam

pos

(SD

LB e

In

stitu

to F

lore

stal

de

São

Paul

o),

IBAM

A/S

P, AP

A - C

anan

éia,

Igua

pe e

Pe

ruíb

e/IC

MBi

o

Jun/

2011

Alta

50.

000,

00

Difi

culd

ade

adm

inist

rativ

a pa

ra

cont

rata

ção

de

cons

ulto

r (M

édia

)

Estu

dos

para

a

reca

tego

rizaç

ão

e am

plia

ção

final

izad

os

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 47 07/10/2011 11:50:45

Page 49: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

48

Met

a 2.

203

Açõ

es

CRI

AÇÃO

DO

PAR

QU

E N

ACIO

NAL

MAR

INH

O D

O A

RQU

IPÉL

AGO

DO

S AL

CAT

RAZ

ES, I

NC

LUIN

DO

PAR

TE T

ERRE

STRE

DA

ILH

A D

OS

ALC

ATRA

ZES

E D

EMAI

S FO

RMAÇ

ÕES

D

O A

RQU

IPÉL

AGO

, CO

M D

ECRE

TO P

UBL

ICAD

O E

M D

OIS

AN

OS

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to

(R$)

Difi

culd

ades

Indi

cado

res

2.2.

1 Fa

zer g

estã

o so

bre

proc

esso

de

Cria

ção

do P

arqu

e N

acio

nal

Mar

inho

do

Arqu

ipél

ago

dos

Alca

traze

s

Rafa

el M

agris

(D

IREP

/ICM

Bio)

Mar

celo

Cav

allin

i (D

IREP

/IC

MBi

o), I

BAM

A/RJ

, Osm

ar

Cor

rea

(ESE

C T

upin

ambá

s/IC

MBi

o), M

arli

Pent

eado

(ESE

C

Tupi

nam

bás/

ICM

Bio)

, Ver

a Lu

z (R

AN

/ICM

Bio)

Dez

/201

1Al

taSe

m c

usto

Fal

ta d

e pr

iorid

ade

polít

ica

(Méd

ia)

Dec

reto

pub

licad

o

2.2.

2 In

stitu

ir o

grup

o de

trab

alho

(G

T), p

ara

reca

tego

rizaç

ão d

a ES

EC T

upin

ambá

s, a

cord

ado

no

Term

o de

Com

prom

isso

firm

ado

entre

o M

inist

ério

da

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esa

e M

inist

ério

do

Mei

o A

mbi

ente

, co

nfor

me

disp

osto

na

alín

ea “

g”

da c

láus

ula

5 do

refe

rido

Term

o

Rafa

el M

agris

(D

IREP

/ICM

Bio)

Mar

celo

Cav

allin

i (D

IREP

/IC

MBi

o), I

BAM

A, O

smar

Cor

rêa

(ESE

C T

upin

ambá

s/IC

MBi

o), M

arli

Pent

eado

(ESE

C T

upin

ambá

s/IC

MBi

o), V

era

Luz

(RAN

/ICM

Bio)

, En

rique

Mie

za B

albu

ena

(ICM

Bio)

, Lúc

ia G

uara

ldo

(ESE

C

dos

Tupi

niqu

ins/

ICM

Bio)

, Jos

é Ro

berto

de

Jesu

s do

s Re

is (E

SEC

Tu

pina

mbá

s/IC

MBi

o)

Dez

/201

0M

édia

Sem

cus

to F

alta

de

prio

ridad

e po

lític

a (B

aixa

) P

orta

ria d

o G

T pu

blic

ada

2.2.

3 Ef

etua

r est

udos

co

mpl

emen

tare

s pa

ra s

ubsid

iar

a cr

iaçã

o do

Par

que

Nac

iona

l M

arin

ho d

o Ar

quip

élag

o do

s Al

catra

zes

Rafa

el M

agris

(D

IREP

/ICM

Bio)

Mar

li Pe

ntea

do (E

SEC

Tu

pina

mbá

s), M

MA

(DAP

), O

távi

o M

arqu

es (I

nstit

uto

Buta

ntan

), C

ínth

ia B

rasil

eiro

(U

NIF

ESP-

Dia

dem

a), R

ogér

io

Zaca

riotti

(UN

ICSU

L), R

icar

do

Saw

aya

(Inst

ituto

But

anta

n),

Faus

to C

ampo

s (S

DLB

e In

stitu

to

Flor

esta

l de

São

Paul

o), I

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A/SP

, Shi

rley

Pach

eco

(Inst

ituto

Te

rra

& M

ar),

Osm

ar C

orrê

a (E

SEC

Tup

inam

bás/

ICM

Bio)

, Jos

é Ro

berto

de

Jesu

s do

s Re

is (E

SEC

Tu

pina

mbá

s/IC

MBi

o)

Jun/

2011

Alta

50.

000,

00

Difi

culd

ade

adm

inist

rativ

a na

co

ntra

taçã

o de

co

nsul

tor (

Méd

ia)

Estu

dos

para

a

reca

tego

rizaç

ão

e am

plia

ção

final

izad

os

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 48 07/10/2011 11:50:45

Page 50: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 49

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

3- IM

PLEM

ENTA

ÇAO

DAS

UN

IDAD

ES D

E C

ON

SERV

AÇÃO

Met

a 3.

106

Açõ

es

UN

IDAD

ES A

RIE

ILH

AS D

A Q

UEI

MAD

A PE

QU

ENA

E Q

UEI

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A G

RAN

DE

E ES

EC T

UPI

NAM

BÁS

IMPL

EMEN

TAD

AS E

M C

INC

O A

NO

S

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to (R

$)D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

3.1.

1 El

abor

ar o

pla

no

de m

anej

o da

ARI

E Ilh

as

da Q

ueim

ada

Pequ

ena

e Q

ueim

ada

Gra

nde

Wils

on L

ima

(ARI

E Ilh

as d

a Q

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ada

Pequ

ena

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ada

Gra

nde/

ICM

Bio)

Lúci

a G

uara

ldo

(ESE

C d

os T

upin

iqui

ns)

MM

A (D

AP),

Otá

vio

Mar

ques

(Ins

titut

o Bu

tant

an),

Cín

thia

Bra

silei

ro (U

NIF

ESP-

Dia

dem

a), R

ogér

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acar

iotti

(UN

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L),

Rica

rdo

Saw

aya

(Inst

ituto

But

anta

n),

Vane

ssa

Schw

arz

de A

lmei

da(A

ma

Ecot

urism

o), F

aust

o C

ampo

s (S

DLB

e

Inst

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Flo

rest

al d

e Sã

o Pa

ulo)

, IBA

MA/

SP, A

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Can

anéi

a, Ig

uape

e P

eruí

be/

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Bio,

Fáb

io M

otta

(SO

S M

ata

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ntic

a),

José

Hen

rique

Bec

ker (

TAM

AR-U

batu

ba/

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Ale

xand

re H

udso

n (R

AN/IC

MBi

o),

Ivan

Am

aral

(RA

N/IC

MBi

o), D

anie

la B

erta

ni

(Inst

ituto

Flo

rest

al d

e Sã

o Pa

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, Car

los

Rena

to d

e A

zeve

do (I

CM

Bio)

Dez

/201

4Al

ta 2

00.0

00,0

0

Inse

rção

da

ação

na

prio

ridad

e da

Dire

toria

de

Uni

dade

s de

C

onse

rvaç

ão d

e Pr

oteç

ão In

tegr

al

- DIR

EP/IC

MBi

o e

cust

o el

evad

o (A

lta)

Plan

o de

Man

ejo

publ

icad

o

3.1.

2 El

abor

ar o

pla

no

de m

anej

o da

ESE

C

Tupi

nam

bás

Mar

li Pe

ntea

do

(ESE

C

Tupi

nam

bás/

ICM

Bio)

Osm

ar C

orrê

a (E

SEC

Tup

inam

bás/

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Bio)

, O

távi

o M

arqu

es (I

nstit

uto

Buta

ntan

), C

ínth

ia B

rasil

eiro

(UN

IFES

P-D

iade

ma)

, Ro

gério

Zac

ario

tti (U

NIC

SUL)

, Ric

ardo

Sa

way

a (In

stitu

to B

utan

tan)

, Fau

sto

Cam

pos

(Inst

ituto

de

Flor

esta

l de

São

Paul

o e

SDLB

), (IB

AMA/

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Fábi

o M

otta

(SO

S M

ata

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ntic

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osé

Hen

rique

Bec

ker

(TAM

AR-

Uba

tuba

/ICM

Bio)

, Shi

rley

Pach

eco

(Inst

ituto

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MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 49 07/10/2011 11:50:47

Page 51: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

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cond

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4 Pr

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l bio

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ceiro

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MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 50 07/10/2011 11:50:47

Page 52: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 51

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3 El

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3.1.

4 Pr

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l bio

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MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 51 07/10/2011 11:50:49

Page 53: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

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roje

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Alex

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e H

udso

n (R

AN/IC

MBi

o), R

ogér

io

Zaca

riotti

(UN

ICSU

L), L

eônc

io L

ima

(RAN

/IC

MBi

o), I

van

Amar

al (R

AN/IC

MBi

o),

Otá

vio

Mar

ques

(Ins

titut

o Bu

tant

an),

Már

cio

Mar

tins

(USP

), C

ínth

ia B

rasil

eiro

(UN

IFES

P-D

iade

ma)

, Hug

o Bo

nfim

(RAN

/ICM

Bio)

Jun/

2015

Alta

250

.000

,00

Cus

to e

leva

do

(Méd

ia)

Núm

ero

de

publ

icaç

ões

e re

lató

rios

5.1.

3 Es

tuda

r a g

enét

ica

das

popu

laçõ

es

de a

nfíb

ios

e ré

ptei

s am

eaça

dos

na

ARIE

Ilha

s da

Que

imad

a Pe

quen

a e

Que

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a G

rand

e, E

SEC

Tup

inam

bás

e Ilh

a do

s Al

catra

zes

Rica

rdo

Saw

aya

(Inst

ituto

Bu

tant

an)

Cín

thia

Bra

silei

ro (U

NIF

ESP-

Dia

dem

a),

Hug

o Bo

nfim

(RAN

/ICM

Bio)

, Kel

ly Z

amud

io

(Uni

vers

idad

e de

Cor

nell

- USA

) Fel

ipe

Gra

ziot

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ZUSP

), M

aria

José

da

Silv

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stitu

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tan)

, Jos

é Pa

tané

(Ins

titut

o Bu

tant

an),

Nan

ci O

guiu

ra (I

nstit

uto

Buta

ntan

)

Dez

/201

4M

édia

100

.000

,00

Cus

to e

leva

do,

amos

trage

m

e te

cnol

ogia

(A

lta)

Núm

ero

de

publ

icaç

ões

e re

lató

rios

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 52 07/10/2011 11:50:49

Page 54: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 53

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

Met

a 5.

214

Açõ

es

MO

NIT

ORA

MEN

TO D

AS P

OPU

LAÇ

ÕES

DE

ANFÍ

BIO

S, R

ÉPTE

IS, R

ECU

RSO

S N

ATU

RAIS

ASS

OC

IAD

OS

E C

LIM

A, R

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ZAD

OS

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O A

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S

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to (R

$)D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

5.2.

1 D

elin

ear e

impl

anta

r as

trilh

as d

e pe

squi

sa n

a AR

IE Il

has

da Q

ueim

ada

Pequ

ena

e Q

ueim

ada

Gra

nde,

ESE

C

Tupi

nam

bás

e Ilh

a do

s A

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raze

s

Mar

li Pe

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do

(ESE

C

Tupi

nam

bás/

ICM

Bio)

Dan

iela

Ber

tani

(Ins

titut

o Fl

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tal d

e Sã

o Pa

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, Már

cia

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AN/

ICM

Bio)

, Fau

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pos

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ores

tal/S

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e SD

LB),

Cín

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a (R

AN/IC

MBi

o), M

arco

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arin

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o Br

asil)

, Will

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Mag

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úcia

Gua

rald

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SEC

dos

Tu

pini

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icar

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away

a (In

stitu

to B

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tan)

, Rog

ério

Zac

ario

tti

(UN

ICSU

L), O

távi

o M

arqu

es (I

nstit

uto

Buta

ntan

), An

dréa

Cos

ta (N

M-U

FRJ)

Dez

/201

1Al

ta 2

0.00

0,00

Logí

stic

a co

mpl

exa

(Méd

ia)

Porc

enta

gem

de

Tril

has

impl

anta

das

5.2.

2 D

efin

ir o

siste

ma

amos

tral

para

mon

itora

men

to n

a A

RIE

Ilhas

da

Que

imad

a Pe

quen

a e

Que

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a G

rand

e, E

SEC

Tup

inam

bás

e Ilh

a do

s Al

catra

zes

Rica

rdo

Saw

aya

(Inst

ituto

Bu

tant

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Már

cio

Mar

tins

(USP

), M

arli

Pent

eado

(E

SEC

Tup

inam

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, Lúc

ia G

uara

ldo

(ESE

C d

os T

upin

iqui

ns/IC

MBi

o), R

ogér

io

Zaca

riotti

(UN

ICSU

L), O

távi

o M

arqu

es

(Inst

ituto

But

anta

n), A

lexa

ndre

Hud

son

(RAN

/ICM

Bio)

, Artu

r Bra

ndt (

DIB

IO/

ICM

Bio)

Dez

/201

1M

édia

10.

000,

00

Disp

onib

ilida

de

de a

gend

a do

s co

labo

rado

res

(Bai

xa)

Sist

ema

amos

tral

defin

ido

5.2.

3 Ex

ecut

ar e

stud

os d

e m

onito

ram

ento

das

esp

écie

s de

répt

eis

na A

RIE

Ilhas

da

Que

imad

a Pe

quen

a e

Que

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a G

rand

e, E

SEC

Tup

inam

bás

e Ilh

a do

s Al

catra

zes

Otá

vio

Mar

ques

(In

stitu

to

Buta

ntan

)

Már

cio

Mar

tins

(USP

), Ri

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o Sa

way

a (In

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tan)

, Rog

ério

Zac

ario

tti

(UN

ICSU

L), A

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ndre

(RAN

/ICM

Bio)

, H

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(RAN

/ICM

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, Jos

é H

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Beck

er (T

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ba/IC

MBi

o),

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s (In

stitu

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/SM

A - S

P e

SDLB

), Ar

tur B

rand

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/IC

MBi

o)

Jun/

2015

Alta

250

.000

,00

Cus

to e

leva

do

e lo

gíst

ica

com

plex

a (A

lta)

Núm

ero

de

publ

icaç

ões

e re

lató

rios

5.2.

4 Ex

ecut

ar e

stud

os d

e m

onito

ram

ento

das

esp

écie

s de

anf

íbio

s na

ARI

E Ilh

as d

a Q

ueim

ada

Pequ

ena

e Q

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ada

Gra

nde,

ESE

C T

upin

ambá

s e

Ilha

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Alca

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s

Cín

thia

Br

asile

iro

(UN

IFES

P-D

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Már

cio

Mar

tins

(USP

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o Sa

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, Rog

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Zac

ario

tti

(UN

ICSU

L), O

távi

o M

arqu

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nstit

uto

Buta

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ma

(RAN

/ICM

Bio)

, Iv

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mar

al (R

AN/IC

MBi

o), J

osé

Hen

rique

Bec

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TAM

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MBi

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aust

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A - S

P e

SDLB

), C

élio

H

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d (U

NES

P - R

io C

laro

), Ar

tur

Bran

dt (D

IBIO

/ICM

Bio)

Jun/

2015

Alta

250

.000

,00

Cus

to e

leva

do

e lo

gíst

ica

com

plex

a (A

lta)

Núm

ero

de

publ

icaç

ões

e re

lató

rios

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 53 07/10/2011 11:50:51

Page 55: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

54

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to (R

$)D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

5.2.

5 Ex

ecut

ar e

stud

os d

e m

onito

ram

ento

das

esp

écie

s de

ta

rtaru

gas

mar

inha

s na

regi

ão d

os

arqu

ipél

agos

dos

Alc

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zes

e da

Ilha

da

Que

imad

a G

rand

e

José

H

enriq

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Beck

er

(TAM

AR

– U

batu

ba/

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Bio)

Ana

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li (In

stitu

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e Pe

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éia

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C),

Mar

li Pe

ntea

do (E

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MBi

o), F

aust

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s (In

stitu

to F

lore

stal

/SEM

A - S

P e

SDLB

), A

rtur B

rand

t (D

IBIO

/ICM

Bio)

Jun/

2015

Méd

ia 1

00.0

00,0

0

Cus

to e

leva

do

e lo

gíst

ica

com

plex

a (M

édia

)

Núm

ero

de

publ

icaç

ões

e re

lató

rios

5.2.

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udo

de m

onito

ram

ento

de

pas

serif

orm

es n

as Il

has

Que

imad

a Pe

quen

a e

Que

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a G

rand

e (it

em

alim

enta

r da

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rops

insu

laris

)

Otá

vio

Mar

ques

(In

stitu

to

Buta

ntan

)

Faus

to C

ampo

s (In

stitu

to F

lore

stal

/SM

A - S

P e

SDLB

), Pe

dro

Dev

eley

(Bird

fife)

Ar

thur

Mac

arrã

o (U

NES

P), M

arco

G

ranz

inol

li (P

robi

ota)

, Artu

r Bra

ndt

(DIB

IO/IC

MBi

o)

Jun/

2015

Alta

50.

000,

00

Logí

stic

a co

mpl

exa

(Méd

ia)

Núm

ero

de

publ

icaç

ões

e re

lató

rios

5.2.

7 Ef

etua

r est

udo

de re

prod

ução

da

s av

es m

arin

has

no a

rqui

péla

go d

os

Alca

traze

s, c

om ê

nfas

e na

s am

eaça

das

de

extin

ção

Faus

to

Cam

pos

(Inst

ituto

Fl

ores

tal/S

MA

- S

P e

SDLB

)

Mar

li Pe

ntea

do (E

SEC

Tup

inam

bás/

ICM

Bio)

, Jul

iana

Sav

iolli

(FM

VZ-U

SP)

Jun/

2015

Alta

200

.000

,00

Logí

stic

a co

mpl

exa

e cu

sto

elev

ado

(Alta

)

Núm

ero

de

publ

icaç

ões

e re

lató

rios

5.2.

8 Ef

etua

r est

udos

de

cara

cter

izaç

ão,

clas

sific

ação

e m

apea

men

to d

a ve

geta

ção

em b

ases

geo

rref

eren

ciad

as d

o ar

quip

élag

o do

s Al

catra

zes

Mar

li Pe

ntea

do

(ESE

C

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nam

bás/

ICM

Bio)

Dan

iela

Ber

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(Ins

titut

o Fl

ores

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e Sã

o Pa

ulo)

, Már

cia

Stra

pazz

on (R

AN/

ICM

Bio)

, Hug

o Bo

nfim

(RAN

/ICM

Bio)

, Fa

usto

Cam

pos

(Inst

ituto

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MA

- SP

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Cín

tia C

oim

bra

(RAN

/IC

MBi

o), M

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nezz

i (M

arin

ha d

o Br

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, And

réa

Cos

ta (N

M-U

FRJ)

Dez

/201

1M

édia

50.

000,

00

Cus

to e

leva

do

e lo

gíst

ica

com

plex

a (M

édio

)

Base

s ca

rtogr

áfic

as

e m

apas

el

abor

ados

5.2.

9 Ef

etua

r est

udo

de d

istrib

uiçã

o,

dens

idad

e e

map

eam

ento

de

brom

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s na

s Ilh

as d

os A

lcat

raze

s e

Que

imad

a G

rand

e (n

icho

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pere

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alca

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s)

Cín

thia

Br

asile

iro

(UN

IFES

P-D

iade

ma)

Cín

tia C

oim

bra

(RAN

/ICM

Bio)

, Már

cia

Stra

pazz

on (R

AN/IC

MBi

o), K

arin

a H

mel

jevi

sk (J

ardi

m B

otân

ico)

, Dan

iela

Be

rtani

(Ins

titut

o Fl

ores

tal d

e Sã

o Pa

ulo)

, And

réa

Cos

ta (N

M-U

FRJ)

Dez

/201

1M

édia

20.

000,

00Lo

gíst

ica

com

plex

a (M

édia

)

Núm

ero

de

publ

icaç

ões

e re

lató

rios

5.2.

10 L

evan

tam

ento

do

esta

do s

anitá

rio

de a

nfíb

ios,

répt

eis

e av

es n

a AR

IE Il

has

da Q

ueim

ada

Pequ

ena

e Q

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ada

Gra

nde(

Pass

erifo

rmes

), ES

EC T

upin

ambá

s e

Ilha

dos

Alca

traze

s (a

ves

mar

inha

s)

Rogé

rio

Zaca

riotti

(U

NIC

SUL)

Már

cio

Mar

tins

(USP

), Ri

card

o Sa

way

a (In

stitu

to B

utan

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, Otá

vio

Mar

ques

(In

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to B

utan

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, Leô

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Lim

a (R

AN

/ICM

Bio)

, Iva

n Am

aral

(RAN

/IC

MBi

o), J

osé

Hen

rique

Bec

ker

(TAM

AR-U

batu

ba/IC

MBi

o), F

aust

o C

ampo

s (In

stitu

to F

lore

stal

/SM

A - S

P e

SDLB

), C

élio

Had

dad

(UN

ESP

- Rio

C

laro

), El

mer

Ale

xand

er (F

MVZ

- U

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Mar

celo

Lab

runa

(FM

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USP

) Elia

na

Mat

ushi

ma

(FM

VZ -

USP

) Cát

ia D

ejus

te

(FM

VZ –

USP

)

Jun/

2015

Méd

ia 5

0.00

0,00

Cus

to e

leva

do

e lo

gíst

ica

com

plex

a (M

édia

)

Núm

ero

de

publ

icaç

ões

e re

lató

rios

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 54 07/10/2011 11:50:51

Page 56: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 55

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to (R

$)D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

5.2.

11 Im

plan

tar e

staç

ões

met

eoro

lógi

cas

rem

otas

nas

Ilha

s da

Que

imad

a G

rand

e e

dos

Alca

traze

s

Mar

li Pe

ntea

do

(ESE

C

Tupi

nam

bás/

ICM

Bio)

Mar

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do

Bras

il, Ja

ci (I

nstit

uto

Astro

nôm

ico

e G

eofís

ico

da U

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IAG

), C

oord

enad

or d

e pl

ano

de m

anej

o/D

IREP

/ICM

Bio,

DIP

LAN

/ICM

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Ro

gério

Zac

ario

tti (U

NIC

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e M

urilo

Ro

drig

ues

(Inst

ituto

But

anta

n), J

acyr

a Ra

mos

Soa

res,

(Ins

titut

o As

tronô

mic

o e

Geo

físic

o da

USP

– IA

G),

Amau

ri O

livei

ra (I

AG/U

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Wils

on L

ima

(ARI

E Ilh

as d

a Q

ueim

ada

Pequ

ena

e Q

ueim

ada

Gra

nde/

ICM

Bio)

Dez

/201

1M

édia

100

.000

,00

Cus

to e

leva

do

e m

anut

ençã

o (A

lta)

Esta

ções

im

plan

tada

s

5.2.

12 C

arac

teriz

ar a

s pe

scar

ias

na re

gião

da

ARI

E Q

ueim

ada

Gra

nde

e Q

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ada

Pequ

ena,

det

alha

ndo

as c

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terís

ticas

da

frot

a pe

sque

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etre

chos

util

izad

os e

es

péci

es-a

lvo

Wils

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(ARI

E Ilh

as d

a Q

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ada

Pequ

ena

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Gra

nde/

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Rafa

el M

agris

(DIR

EP/IC

MBi

o), J

osé

Hen

rique

Bec

ker (

TAM

AR-U

batu

ba/

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, Ana

Bor

diol

i (IP

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Laur

a M

irand

a (In

stitu

to d

e Pe

sca

de S

ão

Paul

o), L

úcia

Gua

rald

o (E

SEC

dos

Tu

pini

quin

s/IC

MBi

o), C

olôn

ia d

e Pe

scad

ores

– Z

13

Jun/

2011

Méd

ia 1

0.00

0,00

Pequ

eno

reto

rno

de in

form

ação

(B

aixa

)

Rel

atór

io

das

pesc

aria

s ca

ract

eriz

adas

5.2.

13 F

azer

ges

tão

para

a in

serç

ão n

a N

ORD

INAV

SAO

30-0

3ª, d

e 24

/08/

09,

no it

em 4

, da

nece

ssid

ade

de a

utor

izaç

ão

do IC

MBi

o, p

ara

pesq

uisa

s na

áre

a D

elta

, m

esm

o qu

e nã

o vi

slum

brem

ace

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Tupi

nam

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Mar

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al

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14 F

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ges

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sobr

e in

stitu

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fom

ento

, púb

licas

e p

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finan

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13

Jun/

2011

Alta

Sem

cus

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soal

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)

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eros

de

pesq

uisa

s (a

ções

) fin

anci

adas

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 55 07/10/2011 11:50:53

Page 57: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

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E EX

TIN

ÇÃO

56

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a 6.

103

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es

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s

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lógi

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, M

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lo G

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(Zoo

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e Sã

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o C

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- SP

), D

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Andr

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- Rio

Cla

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(UN

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- Rio

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Boy

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San

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go-

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Dez

/201

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0,00

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e bu

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Cria

ções

pi

loto

ex

situ

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bele

cida

s

6.1.

2 Es

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lece

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los

de

man

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ex s

itu p

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Rogé

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(U

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Saw

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Mar

ques

(Ins

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o Bu

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Cib

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Lisb

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e SP

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Augu

sto

Abe

(UN

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Don

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er (Z

ooló

gico

de

San

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celo

Gom

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Dez

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6.1.

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laris

e

B. a

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il

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iotti

(U

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Rica

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n),

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tant

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(Zoo

lógi

co d

e Sã

o Pa

ulo)

, M

arce

lo G

omes

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co d

e Sã

o Be

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do d

o C

ampo

- SP

), D

enis

Andr

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Cla

ro),

Augu

sto

Abe

(UN

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- Rio

Cla

ro),

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A - S

P, Jo

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)

Popu

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es

ex s

itu v

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is es

tabe

leci

das

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 56 07/10/2011 11:50:53

Page 58: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 57

HER

PETO

FAU

NA

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LAR

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204

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6.2.

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espé

cies

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das

amea

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s de

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0,00

Cus

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(M

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)

Cria

ções

pi

loto

ex

situ

esta

bele

cida

s (c

om e

spéc

ies

apar

enta

das)

6.2.

2 Es

tabe

lece

r pro

toco

los

de m

anej

o ex

situ

par

a an

fíbio

s am

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dos

de

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ção

e/ou

end

êmic

os d

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s e

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ada

Gra

nde,

ut

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ndo-

se p

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cies

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Rogé

rio Z

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iotti

(U

NIC

SUL)

Cín

thia

Bra

silei

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Dia

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Rica

rdo

Saw

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(Inst

ituto

But

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n),

Otá

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Mar

ques

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titut

o Bu

tant

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Cib

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Lisb

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e SP

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Andr

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Rio

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Mar

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Gom

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SP)

Jun/

2012

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prot

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os d

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anej

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pa

ra a

nfíb

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elab

orad

os

6.2.

3 Es

tabe

lece

r cria

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ex

situ

pilo

to

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espé

cies

de

anfíb

ios

amea

çado

s de

ex

tinçã

o e/

ou e

ndêm

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s Al

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e

Cín

thia

Bra

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ma)

Rogé

rio Z

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(UN

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n), O

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o M

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uto

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ibel

e Li

sboa

(Zôo

de

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Den

is An

drad

e (U

NES

P –

Rio

Cla

ro),

Augu

sto

Abe

(UN

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– Ri

o C

laro

), D

on B

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(Zôo

de

San

Die

go -

USA

), M

arce

lo G

omes

(Z

ôo S

ão B

erna

rdo

do C

ampo

– S

P)

Dez

/201

3 Al

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0.00

0,00

Cus

to e

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do e

bu

rocr

acia

(Alta

)

Popu

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es

ex s

itu v

iáve

is es

tabe

leci

das

6.2.

4 Es

tabe

lece

r pop

ulaç

ões

ex s

itu

viáv

eis

de a

nfíb

ios

endê

mic

os e

/ou

amea

çado

s de

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inçã

o da

s Ilh

as d

os

Alca

traze

s e

da Q

ueim

ada

Gra

nde,

em

cria

dour

os le

galiz

ados

na

regi

ão

sude

ste

do B

rasil

Cín

thia

Bra

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ro

(UN

IFES

P-D

iade

ma)

Rogé

rio Z

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iotti

(UN

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n), O

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Den

is An

drad

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NES

P –

Rio

Cla

ro),

Augu

sto

Abe

(UN

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- Rio

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ro),

Don

Boy

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ôo

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iego

- U

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Mar

celo

Gom

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(Zôo

São

Ber

nard

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Cam

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Dez

/201

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0.00

0,00

Cus

to e

leva

do e

bu

rocr

acia

(Alta

)

Popu

laçõ

es

ex s

itu v

iáve

is es

tabe

leci

das

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 57 07/10/2011 11:50:55

Page 59: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

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A D

E EX

TIN

ÇÃO

58

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102

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dica

dore

s

7.1.

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ar e

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ear a

s es

péci

es v

eget

ais

exót

icas

in

vaso

ras

na re

gião

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ena

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Gra

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Bio)

, M

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s Zi

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i (M

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(ESE

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bás/

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Bio)

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(In

stitu

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lore

stal

), Vâ

nia

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llo (U

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Rica

rdo

Rodr

igue

s (E

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Silv

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bal d

e Es

péci

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Dez

/201

1Al

ta 1

00.0

00,0

0C

usto

ele

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e

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stic

a co

mpl

exa

(Alta

)

List

as d

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espé

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s ex

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as e

map

as

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ge

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s

7.1.

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s Al

catra

zes

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has

da Q

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ada

Pequ

ena

e Q

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Gra

nde

Mar

li Pe

ntea

do

(ESE

C

Tupi

nam

bás/

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Bio)

Wils

on L

ima

(ARI

E Ilh

as d

a Q

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ada

Pequ

ena

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Gra

nde/

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, Lú

cia

Gua

rald

o (E

SEC

dos

Tup

iniq

uins

), M

arco

s Zi

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i (M

arin

ha d

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asil)

, D

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ni (I

nstit

uto

Flor

esta

l),

Vâni

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), Ri

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o Ro

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ues

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USP

)

Jun/

2015

Alta

Não

est

imad

o

Cus

to

prov

avel

men

te

mui

to e

leva

do

(Alta

)

PRA

Ds

impl

anta

dos

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 58 07/10/2011 11:50:55

Page 60: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 59

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

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A D

E EX

TIN

ÇÃO

8 - C

OM

UN

ICAÇ

ÃO E

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AM

BIEN

TAL

Met

a 8.

107

Açõ

es

PRO

GRA

MA

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INFO

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ÃO E

ED

UC

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AM

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TAL

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O E

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orC

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orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to (R

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ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

8.1.

1 C

riar u

m p

rogr

ama

de

Educ

ação

Am

bien

tal q

ue

inte

gre

as d

iver

sas

açõe

s ed

ucat

ivas

, foc

ando

na

pres

erva

ção

das

espé

cies

in

sula

res

amea

çada

s de

ex

tinçã

o e

endê

mic

as

Luís

Alfre

do

(RAN

/IC

MBi

o)

Wils

on L

ima

(ARI

E Ilh

as d

a Q

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ada

Pequ

ena

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ueim

ada

Gra

nde/

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, Mar

li Pe

ntea

do

(ESE

C T

upin

ambá

s/IC

MBi

o), O

smar

Cor

rea

(ESE

C

Tupi

nam

bás/

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Bio)

, Lúc

ia G

uara

ldo

(ESE

C d

os

Tupi

niqu

ins/

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, Ale

ssan

dra

Bize

rra

(Inst

ituto

Bu

tant

an),

Rogé

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(UN

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ntan

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(RAN

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MBi

o)

Nov

/201

0M

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Sem

cus

to

Baix

o re

torn

o de

in

form

ação

dos

co

labo

rado

res

(Bai

xa)

Prog

ram

a el

abor

ado

8.1.

2 C

apac

itar p

rofe

ssor

es,

guia

s tu

rístic

os e

lide

ranç

as

com

unitá

rias

da re

gião

em

ed

ucaç

ão a

mbi

enta

l par

a a

cons

erva

ção

do a

mbi

ente

, te

ndo

com

o no

rtead

ores

os

répt

eis

e an

fíbio

s

Nilz

a Ba

rbos

a (R

AN/

ICM

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Gla

ura

Car

doso

(RAN

/ICM

Bio)

, Ant

ônio

Sam

paio

(R

AN/IC

MBi

o), L

uís

Alfre

do (R

AN/IC

MBi

o), F

aust

o C

ampo

s (In

stitu

to F

lore

stal

/SM

A - S

P e

SDLB

), W

ilson

Lim

a (A

RIE

Ilhas

da

Que

imad

a Pe

quen

a e

Que

imad

a G

rand

e/IC

MBi

o),

Mar

li Pe

ntea

do

(ESE

C T

upin

ambá

s/IC

MBi

o), O

smar

Cor

rea

(ESE

C

Tupi

nam

bás/

ICM

Bio)

, Lúc

ia G

uara

ldo

(ESE

C d

os

Tupi

niqu

ins/

ICM

Bio)

, Va

ness

a Sc

hwar

z de

Alm

eida

(O

NG

Am

bien

tal B

rasil

), C

olôn

ia d

e Pe

scad

ores

Z1

3, S

ecre

taria

de

Educ

ação

, FU

NAI

, Fun

daçã

o Br

ades

co) e

out

ras

inst

ituiç

ões

Jun/

2011

Alta

40.

000,

00D

ispon

ibili

dade

de

age

nda

dos

parc

eiro

s (B

aixa

)

Núm

ero

de p

esso

as

capa

cita

das

8.1.

3 In

corp

orar

na

certi

ficaç

ão a

mbi

enta

l das

m

arin

as d

os m

unic

ípio

s co

stei

ros,

o re

spei

to à

s no

rmas

e re

striç

ões

de a

cess

o a

ARIE

Ilha

s da

Que

imad

a Pe

quen

a e

Que

imad

a G

rand

e e

ESEC

Tup

inam

bás

Lúci

a G

uara

ldo

(ESE

C d

os

Tupi

niqu

ins/

ICM

Bio)

Wils

on L

ima

(ARI

E Ilh

as d

a Q

ueim

ada

Pequ

ena

e Q

ueim

ada

Gra

nde

/ICM

Bio)

, Mar

li Pe

ntea

do

(ESE

C T

upin

ambá

s/IC

MBi

o), O

smar

Cor

rêa

(ESE

C

Tupi

nam

bás/

ICM

Bio)

, Alc

yone

(Viv

a M

ar),

Pref

eitu

ra

de It

anha

ém, A

gênc

ia A

mbi

enta

l de

São

Paul

o,

Mar

cos

Cam

polim

(APA

Mar

inha

Lito

ral C

entro

)

Dez

/201

1Al

ta 2

.000

,00

Buro

crac

ia

(Méd

ia)

Nor

mas

in

corp

orad

as n

a ce

rtific

ação

8.1.

4 C

onst

ruir

um s

ítio

elet

rôni

co o

ficia

l esp

ecífi

co

para

a A

RIE

Ilhas

da

Que

imad

a Pe

quen

a e

Que

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a G

rand

e e

outro

pa

ra a

ESE

C T

upin

ambá

s

Yeda

Bat

aus

(RA

N/

ICM

Bio)

Lapl

ace

Júni

or (R

AN/IC

MBi

o), W

ilson

Lim

a (A

RIE

Ilhas

da

Que

imad

a Pe

quen

a e

Que

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a G

rand

e/IC

MBi

o), M

arli

Pent

eado

(ESE

C T

upin

ambá

s/IC

MBi

o), O

smar

Cor

rêa

(ESE

C T

upin

ambá

s/IC

MBi

o),

Lúci

a G

uara

ldo

(ESE

C d

os T

upin

iqui

ns/IC

MBi

o )

Dez

/201

0M

édia

10.

000,

00

Difi

culd

ade

adm

inist

rativ

a de

con

trata

ção

(Méd

ia)

Sítio

s el

etrô

nico

s im

plan

tado

s

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 59 07/10/2011 11:50:57

Page 61: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

60

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to (R

$)D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

8.1.

5 El

abor

ar e

con

fecc

iona

r m

ater

ial e

duca

cion

al p

ara

divu

lgaç

ão d

a AR

IE Il

has

da Q

ueim

ada

Pequ

ena

e Q

ueim

ada

Gra

nde

e ES

EC

Tupi

nam

bás,

e d

a fa

una

asso

ciad

a

Nilz

a Ba

rbos

a (R

AN/

ICM

Bio)

Wils

on L

ima

(ARI

E Ilh

as d

a Q

ueim

ada

Pequ

ena

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ada

Gra

nde

/ICM

Bio)

, Mar

li Pe

ntea

do

(ESE

C T

upin

ambá

s/IC

MBi

o), O

smar

Cor

rêa

(ESE

C

Tupi

nam

bás/

ICM

Bio)

, Lúc

ia G

uara

ldo

(ESE

C d

os

Tupi

niqu

ins/

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, Ric

ardo

Saw

aya

(Inst

ituto

Bu

tant

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Otá

vio

Mar

ques

(Ins

titut

o Bu

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Rogé

rio Z

acar

iotti

(UN

ICSU

L), A

lexa

ndre

Hud

son

(RAN

/ICM

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, Mar

inha

do

Bras

il, C

ínth

ia B

rasil

eiro

(U

NIF

ESP-

Dia

dem

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nive

rsid

ades

, Jos

é H

enriq

ue

Beck

er (T

AMA

R –

Uba

tuba

/ICM

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, Fau

sto

Cam

pos

(Inst

ituto

Flo

rest

al/S

MA

- SP

e SD

LB),

Shirl

ey P

ache

co (I

nstit

uto

Terr

a &

Mar

), Iv

an A

mar

al

(RAN

/ICM

Bio)

, Mar

ia d

e Lo

urde

s C

anta

relli

(RAN

/IC

MBi

o)

Jun/

2011

Al

ta

40.

000,

00

Cus

to e

leva

do

e ob

tenç

ão d

e in

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ação

(M

édia

)

Mat

eria

l co

nfec

cion

ado

e di

vulg

ado

8.1.

6 C

onfe

ccio

nar e

inst

alar

pl

acas

info

rmat

ivas

no

litor

al

(loca

is es

traté

gico

s) s

obre

a

ARIE

Ilha

s da

Que

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a Pe

quen

a e

Que

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a G

rand

e e

a ES

EC T

upin

ambá

s, a

lém

da

s su

as e

spéc

ies

amea

çada

s

Mar

li Pe

ntea

do

(ESE

C

Tupi

nam

bás/

ICM

Bio)

Coo

rden

ação

de

sinal

izaç

ão d

e de

mar

caçã

o (D

IUSP

/ICM

Bio)

, Ric

ardo

Por

tas

(RAN

/ICM

Bio)

, W

ilson

Lim

a (A

RIE

Ilhas

da

Que

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a Pe

quen

a e

Que

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a G

rand

e/IC

MBi

o), O

smar

Cor

rêa

(ESE

C

Tupi

nam

bás/

ICM

Bio)

, Mar

cos

Zine

zzi (

Mar

inha

do

Bras

il), L

uís

Alfr

edo

(RAN

/ICM

Bio)

Jun/

2011

M

édia

3

0.00

0,00

C

usto

ele

vado

(M

édia

)

Núm

ero

de p

laca

s in

stal

adas

8.1.

7 In

stal

ar p

laca

s in

form

ativ

as s

obre

as

norm

as

e re

striç

ões

das

unid

ades

de

con

serv

ação

, nos

loca

is de

ace

sso

e de

pot

enci

al

dese

mba

rque

nas

ilha

s da

AR

IE Il

has

da Q

ueim

ada

Pequ

ena

e Q

ueim

ada

Gra

nde

e ES

EC T

upin

ambá

s

Mar

li Pe

ntea

do

(ESE

C

Tupi

nam

bás/

ICM

Bio)

Coo

rden

ação

de

sinal

izaç

ão d

e de

mar

caçã

o (D

IUSP

/ICM

Bio)

, Ric

ardo

Por

tas

(RAN

/ICM

Bio)

, W

ilson

Lim

a (A

RIE

Ilhas

da

Que

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a Pe

quen

a e

Que

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a G

rand

e/IC

MBi

o), L

úcia

Gua

rald

o (E

SEC

do

s Tu

pini

quin

s/IC

MBi

o), M

arco

s Zi

nezz

i (M

arin

ha

do B

rasil

), Lu

ís Al

fredo

(RAN

/ICM

Bio)

Jun/

2011

Al

ta

20.

000,

00

Cus

to e

logí

stic

a co

mpl

exa

para

in

stal

ação

(M

édia

)

Núm

ero

de p

laca

s in

stal

adas

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 60 07/10/2011 11:50:57

Page 62: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 61

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

9-C

ON

FLIT

O

Met

a 9.

107

Açõ

es

TERM

O D

E C

OM

PRO

MIS

SO (7

1100

0/20

08-0

01/0

0) E

NTR

E M

MA

E M

INIS

TÉRI

O D

A D

EFES

A, C

OM

INTE

RVEN

IÊN

CIA

DO

IBAM

A, IC

MBI

O E

CO

MAN

DO

DA

MAR

INH

A D

O

BRAS

IL, I

MPL

EMEN

TAD

O E

M 5

AN

OS

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to (R

$)D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

9.1.

1 Im

plem

enta

r o g

rupo

de

trab

alho

(GT)

par

a ac

ompa

nhar

a e

xecu

ção

do te

rmo

de c

ompr

omiss

o (a

línea

“f”

da

cláu

sula

qu

inta

)

Mar

li Pe

ntea

do

(ESE

C T

upin

ambá

s/IC

MBi

o)

Mar

cos

Zine

zzi (

Mar

inha

do

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il), R

afae

l Mag

ris (D

IREP

/IC

MBi

o), C

arlo

s Ya

mas

hita

(IBA

MA/

SP) e

Inác

io S

anto

s (IB

AMA/

Car

agua

tatu

ba)

Nov

/201

0Al

ta 1

5.00

0,00

Buro

crac

ia e

di

spon

ibili

dade

de

age

nda

dos

parti

cipa

ntes

(M

édia

)

Prim

eira

reun

ião

real

izad

a

9.1.

2 El

abor

ar e

exe

cuta

r pr

ojet

os d

e m

onito

ram

ento

da

s po

pula

ções

de

espé

cies

e d

os h

ábita

ts n

as

área

s de

tiro

e n

o en

torn

o,

ante

s e

após

os

exer

cíci

os

de ti

ro

Otá

vio

Mar

ques

(In

stitu

to B

utan

tan)

Már

cio

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tins

(USP

), C

ínth

ia

Bras

ileiro

(UN

IFES

P-D

iade

ma)

, Ri

card

o Sa

way

a (In

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to

Buta

ntan

), M

arli

Pent

eado

(ESE

C

Tupi

nam

bás)

, Fau

sto

Cam

pos

(Inst

ituto

Flo

rest

al/S

MA

- SP

e SD

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Ale

xand

re H

udso

n (R

AN/

ICM

Bio)

, Rog

ério

Zac

ario

tti

(UN

ICSU

L), A

rtur B

rand

t (D

IBIO

/IC

MBi

o)

Jun/

2015

Alta

160

.000

,00

Cus

to e

leva

do e

lo

gíst

ica

com

plex

a (A

lta)

Por

cent

agem

de

exer

cíci

os d

e tir

o am

ostra

dos

9.1.

3 Re

aliz

ar e

stud

o de

via

bilid

ade

técn

ica,

ec

onôm

ica

e am

bien

tal

visa

ndo

alte

rnat

ivas

de

raia

s de

tiro

Mar

cos

Zine

zzi

(Mar

inha

do

Bras

il)

Rafa

el M

agris

(DIR

EP/IC

MBi

o),

Car

los

Yam

ashi

ta (I

BAM

A/SP

) e In

ácio

San

tos

(IBAM

A/C

arag

uata

tuba

), M

arli

Pent

eado

(E

SEC

Tup

inam

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, Com

anda

nte

Pipp

er (C

entro

de

Apoi

o de

Si

stem

as O

pera

tivos

da

Mar

inha

do

Bras

il –

CA

SOP)

Jun/

2015

Alta

Não

est

imad

oEl

evad

a co

mpl

exid

ade

(Alta

)

Núm

ero

de

alte

rnat

ivas

ap

rese

ntad

as

9.1.

4 Ad

otar

e a

valia

r as

med

idas

de

prev

ençã

o (a

ceiro

s) e

com

bate

a

incê

ndio

ant

es, d

uran

te

e ap

ós c

ada

exer

cíci

o de

tir

o na

ens

eada

do

Saco

do

Fun

il (a

línea

“c”

da

cláu

sula

sét

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Mar

li Pe

ntea

do

(ESE

C T

upin

ambá

s/IC

MBi

o)

Mar

cos

Zine

zzi (

Mar

inha

do

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il), C

ínth

ia B

rasil

eiro

(UN

IFES

P-D

iade

ma)

, Ric

ardo

Saw

aya

(Inst

ituto

But

anta

n), F

aust

o C

ampo

s (In

stitu

to F

lore

stal

/SM

A - S

P e

SDLB

), Ro

gério

Zac

ario

tti

(UN

ICSU

L)

Fev

/201

0 (d

efin

ição

e

impl

emen

taçã

o do

s ac

eiro

s)

Con

tínuo

(até

ju

n/20

15)

Alta

Não

est

imad

oLo

gíst

ica

com

plex

a (B

aixa

) P

orce

ntag

em d

e ár

ea q

ueim

ada

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 61 07/10/2011 11:50:59

Page 63: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

62

Ação

Artic

ulad

orC

olab

orad

ores

Praz

oPr

iori

dade

Cus

to (R

$)D

ificu

ldad

esIn

dica

dore

s

9.1.

5 Re

mov

er o

s pr

ojét

eis

e fra

gmen

tos

de m

ater

ial

bélic

o en

cont

rado

s em

te

rra

e no

mar

apó

s o

exer

cíci

o de

tiro

(alín

ea “

d”

da c

láus

ula

sétim

a)

Mar

cos

Zine

zzi

(Mar

inha

do

Bras

il)

Mar

li Pe

ntea

do (E

SEC

Tup

inam

bás/

ICM

Bio)

Con

tínuo

até

ju

n/20

15M

édia

Não

est

imad

o (M

arin

ha d

o Br

asil)

Difi

culd

ade

de

loca

lizaç

ão d

os

proj

étei

s (M

édia

)

Núm

ero

de

proj

étei

s en

cont

rado

s e

retir

ados

em

re

laçã

o ao

núm

ero

de ti

ros

efet

uado

s (re

lató

rios

por

ativ

idad

e de

tre

inam

ento

)

9.1.

6 Re

-est

udar

a

poss

ibili

dade

de

subs

titui

ção

dos

atua

is al

vos,

em

preg

ados

par

a af

erim

ento

inic

ial d

os

arm

amen

tos,

por

alv

os

artif

icia

is (a

línea

“b”

da

cláu

sula

sét

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Mar

cos

Zine

zzi

(Mar

inha

do

Bras

il)

Rafa

el M

agris

(DIR

EP/IC

MBi

o),

Car

los

Yam

ashi

ta (I

BAM

A/SP

) e In

ácio

San

tos

(IBAM

A/C

arag

uata

tuba

), M

arli

Pent

eado

(E

SEC

Tup

inam

bás/

ICM

Bio)

, C

oman

dant

e Pi

pper

(Cen

tro d

e Ap

oio

de S

istem

as O

pera

tivos

da

Mar

inha

do

Bras

il –

CAS

OP)

Jun/

2015

Alta

Não

est

imad

o E

leva

da

com

plex

idad

e (A

lta)

Núm

ero

de

alte

rnat

ivas

ap

rese

ntad

as

9.1.

7 Fa

zer g

estã

o pa

ra

norm

atiz

ação

do

perío

do

dos

exer

cíci

os d

e tir

o,

dent

ro d

a es

taçã

o de

m

enor

nid

ifica

ção

das

aves

mar

inha

s e

quan

do

a ve

geta

ção

rast

eira

est

á ve

rde

(nov

embr

o a

abril

), m

inim

izan

do ri

sco

de

incê

ndio

s

Mar

celo

Rei

s (D

IBIO

/ICM

Bio)

Wal

ter O

livei

ra (R

AN/IC

MBi

o),

Mar

cos

Zine

zzi (

Mar

inha

do

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il),

João

Nas

cim

ento

(CEM

AV/IC

MBi

o),

Faus

to C

ampo

s (In

stitu

to F

lore

stal

/SM

A - S

P e

SDLB

), M

arli

Pent

eado

(E

SEC

Tup

inam

bás/

ICM

Bio)

Dez

/201

0 A

lta S

em c

usto

Pequ

ena

acei

tabi

lidad

e (A

lta)

Nor

ma

publ

icad

a

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 62 07/10/2011 11:51:00

Page 64: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PARTE IIIESTRATÉGIA DE MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO

PLANO DE AÇÃO

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 63 07/10/2011 11:51:01

Page 65: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

64

MONITORIA DO PAN HERPETOFAUNA INSULAR

Para acompanhar a implementação do PAN foi instituído Grupo Estratégico de Implementação - GEI, composto por pontos focais representando as diferentes linhas de ação do Plano, sendo que caberá ao RAN/ICMBio a supervisão e monitoramento do mesmo.

Anualmente é realizada a avaliação do alcance das metas e ajuste do plano, com base nos indicadores das ações estabelecidas no plano, aferindo-se o andamento da execução das ações programadas no Plano.

Para cada ação deverá ser apresentada justificativa do não cumprimento, ou cumprimento parcial, bem como, os encaminhamentos e ajustes necessários para atingir a sua execução, de maneira que soluções sejam buscadas para que a implementação total do PAN se concretize.

A primeira reunião de monitoria ocorreu em julho de 2011, em Curitiba, inserida no V Fórum do RAN - “Estratégias para Conservação de Répteis e Anfíbios Brasileiros”. Estiveram presentes os membros do Grupo Estratégico de Implementação, Coordenação do PAN, a Chefe do RAN e das Unidades de Conservação ESEC Tupinambás e ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, representante da COPAN/CGESP/DIBIO e outros parceiros chaves para a monitoria (Figura 18). Os representantes do Grupo Estratégico apresentaram o andamento de cada ação relacionada ao seu tema, expondo o alcance dos indicadores e as dificuldades alcançadas.

Decorrido os cinco anos, o PAN deverá ser revisado tomando-se por base a sua avaliação final e a revisão da lista de espécies ameaçadas extinção e, se for o caso, elaborado um novo Plano de Ação. O diagnóstico da implementação do PAN, considerando as suas 62 ações é que três estão concluídas, 41 estão em andamento, 16 não iniciaram, uma foi redefinida, 20 tiveram o prazo de execução revisto e para 11 ações houve mudança do articulador.

Durante a reunião de monitoria foi discutido a formação do Livro Genealógico de répteis e anfíbios insulares ameaçados de extinção, visando a formação de populações ex situ geneticamente viável das espécies (ações previstas no PAN). Foram definidos o Conselho de Especialistas, o Mantenedor do Livro Genealógico de cada grupo e as instituições mantenedoras parceiras.

Figura 18: Participantes da Reunião de Monitoria

Luz,

V.L

.F.

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

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66

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MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 66 07/10/2011 11:51:04

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 67

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 69

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a) P

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par

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abor

ado

e vo

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e po

lític

a

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 69 07/10/2011 11:51:08

Page 71: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

70

TEM

A 2

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a 5.

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ões

cien

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as e

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e po

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s e

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Publ

icaç

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cien

tífic

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s so

bre

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Met

a 5.

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Met

a 6.

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opul

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ex

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ticam

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s (P

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plan

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s.

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 70 07/10/2011 11:51:08

Page 72: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 71

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

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A 3

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serv

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c) m

onito

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rmo

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ompr

omiss

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MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 71 07/10/2011 11:51:10

Page 73: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

72

OBJETIVOEstabelecer medidas para a proteção e recuperação do ambiente e das espécies de répteis e anfíbios ameaçadas de extinção, com ênfase nas espécies endêmicas das ilhas marinhas do Arquipélago dos Alcatrazes e Ilha da Queimada Grande, visando reverter os processos de ameaça

ESPÉCIES FOCO DO

PLANO:

jararaca-ilhôa (Bothrops insularis), dormideira-da-Ilha-da-Queimada-Grande (Dipsas albifrons cavalheiroi), perereca-de-Alcatrazes (Scinax alcatraz) e jararaca-de-Alcatrazes (Bothrops alcatraz)

METANº da

açãoAÇÃO

INDICADOR/RESULTADO

ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR CUSTO (R$)

Met

a 1.

1- R

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ão s

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em c

inco

ano

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anfíb

ios

e ré

ptei

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s ilh

as d

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Gra

nde

e do

s Al

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azes

1.1.1

Quantificar, por meio de entrevistas com pescadores locais, o número de desembarques ilegais nas ilhas da Queimada Grande e dos Alcatrazes

Porcentagem de pescadores locais entrevistados

Será inserido no termo de referência da EE Tupinambás, cujo prazo para finalizar o termo de referência com questionário é dia 29.07. Rogério deve repassar as informações necessárias para Kellen colocar no termo de referência (URGENTE)

Rogério Zacariotti

(UNICSUL)3.000,00 Jan/2011

Não foi iniciado por falta de financiamento para a realização das atividades e visitas

Fev/2012 Kelen - ICMBio

1.1.2

Instalar sistema remoto de vigilância nas ilhas da Queimada Grande e dos Alcatrazes

Número de ilhas com sistema instalado

Kellen informou que foi feito o levantamento de estrutura/formas de operação e orçamento, apresentado no dia 30.06.11 em uma reunião do GT do Termo de cooperação com a Marinha

Marcos Zinezzi (Marinha do

Brasil) 400.000,00 Dez/2012 indisponibilidade de recursos Dez/2014 Kelen - ICMBio

1.1.3

Instalar sistema de vigilância piloto por meio de armadilhas fotográficas na ilha de da Queimada Grande

Número de registros efetuados

Ação está inserida em projeto aprovado pela DIBIO, com visita à ilha planejada para o segundo semestre de 2011 com a instalação das armadilhas. Viagem para a ilha Queimada Grande prevista para ocorrer entre setembro e outubro de 2011

Sete armadilhas fotográficas adquiridas com recursos da DIBIO, sendo três digitais e quatro analógicas

Alexandre Hudson 10.000,00 Jan/2011

As armadilhas apenas foram compradas no fim do ano passado e a viagem prevista para esta e outras ações do PAN somente poderá ser feita no segundo semestre

Jan/2012 (monitoramento

contínuo)Carlos Abrahão

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 72 07/10/2011 11:51:10

Page 74: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 73

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

OBJETIVOEstabelecer medidas para a proteção e recuperação do ambiente e das espécies de répteis e anfíbios ameaçadas de extinção, com ênfase nas espécies endêmicas das ilhas marinhas do Arquipélago dos Alcatrazes e Ilha da Queimada Grande, visando reverter os processos de ameaça

ESPÉCIES FOCO DO

PLANO:

jararaca-ilhôa (Bothrops insularis), dormideira-da-Ilha-da-Queimada-Grande (Dipsas albifrons cavalheiroi), perereca-de-Alcatrazes (Scinax alcatraz) e jararaca-de-Alcatrazes (Bothrops alcatraz)

METANº da

açãoAÇÃO

INDICADOR/RESULTADO

ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR CUSTO (R$)

Met

a 1.

1- R

eduç

ão s

igni

ficat

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em c

inco

ano

s da

rem

oção

ileg

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péci

mes

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anfíb

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e ré

ptei

s na

s ilh

as d

a Q

ueim

ada

Gra

nde

e do

s Al

catr

azes

1.1.1

Quantificar, por meio de entrevistas com pescadores locais, o número de desembarques ilegais nas ilhas da Queimada Grande e dos Alcatrazes

Porcentagem de pescadores locais entrevistados

Será inserido no termo de referência da EE Tupinambás, cujo prazo para finalizar o termo de referência com questionário é dia 29.07. Rogério deve repassar as informações necessárias para Kellen colocar no termo de referência (URGENTE)

Rogério Zacariotti

(UNICSUL)3.000,00 Jan/2011

Não foi iniciado por falta de financiamento para a realização das atividades e visitas

Fev/2012 Kelen - ICMBio

1.1.2

Instalar sistema remoto de vigilância nas ilhas da Queimada Grande e dos Alcatrazes

Número de ilhas com sistema instalado

Kellen informou que foi feito o levantamento de estrutura/formas de operação e orçamento, apresentado no dia 30.06.11 em uma reunião do GT do Termo de cooperação com a Marinha

Marcos Zinezzi (Marinha do

Brasil) 400.000,00 Dez/2012 indisponibilidade de recursos Dez/2014 Kelen - ICMBio

1.1.3

Instalar sistema de vigilância piloto por meio de armadilhas fotográficas na ilha de da Queimada Grande

Número de registros efetuados

Ação está inserida em projeto aprovado pela DIBIO, com visita à ilha planejada para o segundo semestre de 2011 com a instalação das armadilhas. Viagem para a ilha Queimada Grande prevista para ocorrer entre setembro e outubro de 2011

Sete armadilhas fotográficas adquiridas com recursos da DIBIO, sendo três digitais e quatro analógicas

Alexandre Hudson 10.000,00 Jan/2011

As armadilhas apenas foram compradas no fim do ano passado e a viagem prevista para esta e outras ações do PAN somente poderá ser feita no segundo semestre

Jan/2012 (monitoramento

contínuo)Carlos Abrahão

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 73 07/10/2011 11:51:12

Page 75: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

74

METANº da

ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO

ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

a 1.

1- R

eduç

ão s

igni

ficat

iva

em c

inco

ano

s da

rem

oção

ileg

al d

e es

péci

mes

de

anfíb

ios

e ré

ptei

s na

s ilh

as d

a Q

ueim

ada

Gra

nde

e do

s Al

catr

azes

1.1.4

Efetuar gestão para que o “PREPS” (Sistema de rastreamento de embarcações pesqueiras por satélite) incorpore embarcações de menor calado comprimento no seu sistema de controle, na região do arquipélago dos Alcatrazes e da ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada

Porcentagem da frota de barcos com equipamento instalado

Rafael Magris (DIREP/ICMBio) Sem custo Dez/2012

O MPA, que coordena o sistema, está passando por processo de reestruturação

Foco deve ser embarcações de pesca esportiva e de recreio e lazer

Dez/2012 (contínuo)

1.1.5

Implantar sistema de rádio VHF nas unidades de conservação: ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás, para uma melhor comunicação sobre ocorrência de ilícitos

Número de unidades de conservação com sistema de rádio instalado

ICMBio-DIPLAN/ Assessoria de Mobilidade: fez um levantamento foi solicitado pela Kellen o resultado e aguarda resposta

Wilson Lima (ARIE Ilhas da

Queimada Pequena e Queimada

Grande/ICMBio)

4.000,00 Jan/2010

indisponibilidade de recursos, Esta aguardando o sistema único do ICMBio – RAN como parceiro

Revisar o custo Dez/2012

1.1.6

Fazer gestão para que o serviço de inteligência da Polícia Federal atue em questões de tráfico e biopirataria na região do arquipélago dos Alcatrazes e da ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande

Número de denúncias, inquéritos instaurados, laudos técnicos efetuados, pessoas indiciadas

No início de 2011 foi elaborado um relatório pelo Wilson a pedido do presidente do ICMBio para a Polícia Federal e aguarda andamento do inquérito pela Polícia (iniciado em 2009). Denúncias com filmagens sendo apuradas

Leôncio Lima (RAN/ICMBio) Sem custo Jan/2011

(contínuo) Wilson - ICMBio

1.1.7

Elaborar e executar planos anuais de fiscalização na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande

Número de operações anuais realizadas

6 ações de janeiro a março de 2011

Wilson Lima (ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande/ICMBio)

300.000,00/ano

Dez/2010 (contínuo)

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 74 07/10/2011 11:51:12

Page 76: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 75

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

METANº da

ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO

ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

a 1.

1- R

eduç

ão s

igni

ficat

iva

em c

inco

ano

s da

rem

oção

ileg

al d

e es

péci

mes

de

anfíb

ios

e ré

ptei

s na

s ilh

as d

a Q

ueim

ada

Gra

nde

e do

s Al

catr

azes

1.1.4

Efetuar gestão para que o “PREPS” (Sistema de rastreamento de embarcações pesqueiras por satélite) incorpore embarcações de menor calado comprimento no seu sistema de controle, na região do arquipélago dos Alcatrazes e da ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada

Porcentagem da frota de barcos com equipamento instalado

Rafael Magris (DIREP/ICMBio) Sem custo Dez/2012

O MPA, que coordena o sistema, está passando por processo de reestruturação

Foco deve ser embarcações de pesca esportiva e de recreio e lazer

Dez/2012 (contínuo)

1.1.5

Implantar sistema de rádio VHF nas unidades de conservação: ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás, para uma melhor comunicação sobre ocorrência de ilícitos

Número de unidades de conservação com sistema de rádio instalado

ICMBio-DIPLAN/ Assessoria de Mobilidade: fez um levantamento foi solicitado pela Kellen o resultado e aguarda resposta

Wilson Lima (ARIE Ilhas da

Queimada Pequena e Queimada

Grande/ICMBio)

4.000,00 Jan/2010

indisponibilidade de recursos, Esta aguardando o sistema único do ICMBio – RAN como parceiro

Revisar o custo Dez/2012

1.1.6

Fazer gestão para que o serviço de inteligência da Polícia Federal atue em questões de tráfico e biopirataria na região do arquipélago dos Alcatrazes e da ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande

Número de denúncias, inquéritos instaurados, laudos técnicos efetuados, pessoas indiciadas

No início de 2011 foi elaborado um relatório pelo Wilson a pedido do presidente do ICMBio para a Polícia Federal e aguarda andamento do inquérito pela Polícia (iniciado em 2009). Denúncias com filmagens sendo apuradas

Leôncio Lima (RAN/ICMBio) Sem custo Jan/2011

(contínuo) Wilson - ICMBio

1.1.7

Elaborar e executar planos anuais de fiscalização na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande

Número de operações anuais realizadas

6 ações de janeiro a março de 2011

Wilson Lima (ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande/ICMBio)

300.000,00/ano

Dez/2010 (contínuo)

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 75 07/10/2011 11:51:14

Page 77: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

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METANº da

ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO

ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

a 1.

1- R

eduç

ão s

igni

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ano

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moç

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nas

ilhas

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Que

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a G

rand

e e

dos

Alca

traz

es

1.1.8

Elaborar e executar planos anuais de fiscalização na ESEC Tupinambás e no arquipélago dos Alcatrazes

Número de dias em campo

Ações planejadas e executadas pela ESEC Tupinambás, conforme planejamento estratégico da unidade de conservação

20 dias de campo de janeiro a julho de 2011

Marli Penteado (ESEC

Tupinambás/ICMBio)

300.000,00/ano

Dez/2010 (contínuo)

Mudança de articulador para Kelen Luciana Leite, ESEC Tupinambás, ICMBio

1.1.9

Promover a integração permanente entre os órgãos fiscalizadores e a ESEC Tupinambás

Parceria formalizada

Parcerias com a APA Marinha Litoral Norte, Laje de Santos e Polícia Federal (ações rotineiras), Fundação Florestal via Promar (programa de fiscalização marítima, ilhas e áreas de interesse)

Marli Penteado (ESEC

Tupinambás/ICMBio)

10.000,00 Dez/2011

Mudança de articulador para Kelen Luciana Leite, ESEC Tupinambás, ICMBio

Met

a 2.

1 -R

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egor

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ão d

a AR

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s, c

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ecre

to p

ublic

ado

em d

ois

anos

2.1.1

Fazer gestão sobre processo de recategorização e ampliação da ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande

Projeto de lei aprovado

O processo não está na lista de prioridades da coordenação de criação de unidades de conservação para 2011. No entanto há ordem de serviço designando Marli Penteado, da ESEC Tupinambás, para sistematizar informações

Rafael Magris (DIREP/ICMBio) Sem custo Dez/2011

Existem aproximadamente 80 propostas de criação de unidade de conservação abrangendo ecossistemas marinhos e estão sendo priorizados àqueles com melhor relação considerando a relevância da área e a competição com outros setores econômicos (turismo, pesca, petróleo). As informações disponíveis estão sendo sistematizadas

Dez/2014

2.1.2

Efetuar estudos complementares para subsidiar a redefinição da categoria da unidade ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e de seus limites

Estudos para a recategorização e ampliação finalizados

O processo não está na lista de prioridades da coordenação de criação de unidades de conservação para 2011. No entanto há ordem de serviço designando Marli Penteado, da ESEC Tupinambás, para sistematizar informações

Rafael Magris (DIREP/ICMBio) 50.000,00 Jun/2011

Existem aproximadamente 80 propostas de criação de unidade de conservação abrangendo ecossistemas marinhos e estão sendo priorizados àqueles com melhor relação considerando a relevância da área e a competição com outros setores econômicos (turismo, pesca, petróleo). As informações disponíveis estão sendo sistematizadas

Dez/2012

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 76 07/10/2011 11:51:14

Page 78: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 77

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METANº da

ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO

ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

a 1.

1- R

eduç

ão s

igni

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em c

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s e

répt

eis

nas

ilhas

da

Que

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a G

rand

e e

dos

Alca

traz

es

1.1.8

Elaborar e executar planos anuais de fiscalização na ESEC Tupinambás e no arquipélago dos Alcatrazes

Número de dias em campo

Ações planejadas e executadas pela ESEC Tupinambás, conforme planejamento estratégico da unidade de conservação

20 dias de campo de janeiro a julho de 2011

Marli Penteado (ESEC

Tupinambás/ICMBio)

300.000,00/ano

Dez/2010 (contínuo)

Mudança de articulador para Kelen Luciana Leite, ESEC Tupinambás, ICMBio

1.1.9

Promover a integração permanente entre os órgãos fiscalizadores e a ESEC Tupinambás

Parceria formalizada

Parcerias com a APA Marinha Litoral Norte, Laje de Santos e Polícia Federal (ações rotineiras), Fundação Florestal via Promar (programa de fiscalização marítima, ilhas e áreas de interesse)

Marli Penteado (ESEC

Tupinambás/ICMBio)

10.000,00 Dez/2011

Mudança de articulador para Kelen Luciana Leite, ESEC Tupinambás, ICMBio

Met

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1 -R

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us li

mite

s, c

om d

ecre

to p

ublic

ado

em d

ois

anos

2.1.1

Fazer gestão sobre processo de recategorização e ampliação da ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande

Projeto de lei aprovado

O processo não está na lista de prioridades da coordenação de criação de unidades de conservação para 2011. No entanto há ordem de serviço designando Marli Penteado, da ESEC Tupinambás, para sistematizar informações

Rafael Magris (DIREP/ICMBio) Sem custo Dez/2011

Existem aproximadamente 80 propostas de criação de unidade de conservação abrangendo ecossistemas marinhos e estão sendo priorizados àqueles com melhor relação considerando a relevância da área e a competição com outros setores econômicos (turismo, pesca, petróleo). As informações disponíveis estão sendo sistematizadas

Dez/2014

2.1.2

Efetuar estudos complementares para subsidiar a redefinição da categoria da unidade ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e de seus limites

Estudos para a recategorização e ampliação finalizados

O processo não está na lista de prioridades da coordenação de criação de unidades de conservação para 2011. No entanto há ordem de serviço designando Marli Penteado, da ESEC Tupinambás, para sistematizar informações

Rafael Magris (DIREP/ICMBio) 50.000,00 Jun/2011

Existem aproximadamente 80 propostas de criação de unidade de conservação abrangendo ecossistemas marinhos e estão sendo priorizados àqueles com melhor relação considerando a relevância da área e a competição com outros setores econômicos (turismo, pesca, petróleo). As informações disponíveis estão sendo sistematizadas

Dez/2012

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 77 07/10/2011 11:51:16

Page 79: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

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METANº da

açãoAÇÃO

INDICADOR/RESULTADO

ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

a 2.

1 -R

ecat

egor

izaç

ão d

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Pequ

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s an

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2.2.1

Fazer gestão sobre processo de Criação do Parque Nacional Marinho do Arquipélago dos Alcatrazes

Projeto de lei aprovado

Processo em fase final – já aconteceu a consulta pública e está em análise no MMA e em elaboração de exposição de motivos no Ministério Da Defesa

Rafael Magris (DIREP/ICMBio) Sem custo Dez/2011

2.2.2

Instituir o grupo de trabalho (GT), para recategorização da ESEC Tupinambás, acordado no Termo de Compromisso firmado entre o Ministério da Defesa e Ministério do Meio Ambiente, conforme disposto na alínea “g” da cláusula 5 do referido Termo

GT criado Concluída: Portaria publicada GT criado Rafael Magris

(DIREP/ICMBio) Sem custo Dez/2010

2.2.3

Efetuar estudos complementares para subsidiar a criação do Parque Nacional Marinho do Arquipélago dos Alcatrazes

Estudos para a recategorização e ampliação finalizados

Concluída: Estudos concluídos

estudos realizados

Rafael Magris (DIREP/ICMBio) 50.000,00 Jun/2011

Met

a 3.

1 U

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des

ARIE

Ilha

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Que

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impl

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tada

s em

cin

co a

nos

3.1.1

Elaborar o plano de manejo da ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande

Plano de Manejo publicado

Ordem de Serviço designando a servidora Marli Penteado para sistematização e análise das informações disponíveis, subsidiando a elaboração de proposta de recategorização da ARIE das Ilhas Queimada Grande e Pequena e Plano de Manejo

Wilson Lima (ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande/ICMBio)

200.000,00 Dez/2014Ação a ser executada em etapas devido ao montante do trabalho a ser realizado

3.1.2 Elaborar o plano de manejo da ESEC Tupinambás

Plano de Manejo publicado

Oficina de planejamento realizada

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio)

400.000,00 Dez/2012 Recurso disponibilizado totalmente

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 78 07/10/2011 11:51:16

Page 80: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 79

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METANº da

açãoAÇÃO

INDICADOR/RESULTADO

ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

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eto

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icad

o em

doi

s an

os

2.2.1

Fazer gestão sobre processo de Criação do Parque Nacional Marinho do Arquipélago dos Alcatrazes

Projeto de lei aprovado

Processo em fase final – já aconteceu a consulta pública e está em análise no MMA e em elaboração de exposição de motivos no Ministério Da Defesa

Rafael Magris (DIREP/ICMBio) Sem custo Dez/2011

2.2.2

Instituir o grupo de trabalho (GT), para recategorização da ESEC Tupinambás, acordado no Termo de Compromisso firmado entre o Ministério da Defesa e Ministério do Meio Ambiente, conforme disposto na alínea “g” da cláusula 5 do referido Termo

GT criado Concluída: Portaria publicada GT criado Rafael Magris

(DIREP/ICMBio) Sem custo Dez/2010

2.2.3

Efetuar estudos complementares para subsidiar a criação do Parque Nacional Marinho do Arquipélago dos Alcatrazes

Estudos para a recategorização e ampliação finalizados

Concluída: Estudos concluídos

estudos realizados

Rafael Magris (DIREP/ICMBio) 50.000,00 Jun/2011

Met

a 3.

1 U

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3.1.1

Elaborar o plano de manejo da ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande

Plano de Manejo publicado

Ordem de Serviço designando a servidora Marli Penteado para sistematização e análise das informações disponíveis, subsidiando a elaboração de proposta de recategorização da ARIE das Ilhas Queimada Grande e Pequena e Plano de Manejo

Wilson Lima (ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande/ICMBio)

200.000,00 Dez/2014Ação a ser executada em etapas devido ao montante do trabalho a ser realizado

3.1.2 Elaborar o plano de manejo da ESEC Tupinambás

Plano de Manejo publicado

Oficina de planejamento realizada

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio)

400.000,00 Dez/2012 Recurso disponibilizado totalmente

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Page 81: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

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TIN

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80

METANº da

açãoAÇÃO

INDICADOR/RESULTADO

ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

a 3.

1 U

nida

des

ARIE

Ilha

s da

Que

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ESEC

Tup

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impl

emen

tada

s em

cin

co a

nos

3.1.3

Elaboração de protocolo específico de coleta, acondicionamento, conservação, transporte e destinação de material biológico (exemplares da herpetofauna ameaçada de extinção encontrados mortos, ou partes) endêmicos dos arquipélagos dos Alcatrazes e da Ilha da Queimada Grande

Protocolo elaborado e inserido no plano de manejo das unidades de conservação

O articulador irá provover, via internet, a elaboração do protocolo em três meses

Otávio Marques (Instituto Butantan)

sem custo Dez/2010 Nov/2011

3.1.4

Prover a ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e a ESEC Tupinambás de estrutura, material e meios para o acondicionamento e encaminhamento do material biológico (exemplares da herpetofauna ameaçada de extinção encontrados mortos, ou partes)

Aquisição de equipamento de acondicionamento e transporte de material biológico

Rafael Magris (DIREP/ICMBio) 5.000,00 Dez/2011 depende da ação 3.1.3 Jul/2012 Kellen

3.1.5

Dotar as unidades ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás de recurso náutico e pessoal para inspeções de rotina planejadas

Aquisição de equipamentos náuticos e recurso pessoal necessários

Kelen informou que tem um recurso de 250 mil e o processo de licitação já foi aberto para aquisição do barco. Atualmente ARIE utiliza a mesma embarcação da ESEC Tupiniquins. Foram contratados 3 barqueiros e existe um acordo com o Ministério da Pesca que disponbiliza uma lancha de apoio para as unidades de conservação para o litoral norte de SP. Tratativas com a Marinha também foram conduzidas

Marcelo Reis (DIBIO/ICMBio)

3.000.000,00 Dez/2011 Kelen

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 80 07/10/2011 11:51:18

Page 82: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 81

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METANº da

açãoAÇÃO

INDICADOR/RESULTADO

ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

a 3.

1 U

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ARIE

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ESEC

Tup

inam

bás

impl

emen

tada

s em

cin

co a

nos

3.1.3

Elaboração de protocolo específico de coleta, acondicionamento, conservação, transporte e destinação de material biológico (exemplares da herpetofauna ameaçada de extinção encontrados mortos, ou partes) endêmicos dos arquipélagos dos Alcatrazes e da Ilha da Queimada Grande

Protocolo elaborado e inserido no plano de manejo das unidades de conservação

O articulador irá provover, via internet, a elaboração do protocolo em três meses

Otávio Marques (Instituto Butantan)

sem custo Dez/2010 Nov/2011

3.1.4

Prover a ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e a ESEC Tupinambás de estrutura, material e meios para o acondicionamento e encaminhamento do material biológico (exemplares da herpetofauna ameaçada de extinção encontrados mortos, ou partes)

Aquisição de equipamento de acondicionamento e transporte de material biológico

Rafael Magris (DIREP/ICMBio) 5.000,00 Dez/2011 depende da ação 3.1.3 Jul/2012 Kellen

3.1.5

Dotar as unidades ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás de recurso náutico e pessoal para inspeções de rotina planejadas

Aquisição de equipamentos náuticos e recurso pessoal necessários

Kelen informou que tem um recurso de 250 mil e o processo de licitação já foi aberto para aquisição do barco. Atualmente ARIE utiliza a mesma embarcação da ESEC Tupiniquins. Foram contratados 3 barqueiros e existe um acordo com o Ministério da Pesca que disponbiliza uma lancha de apoio para as unidades de conservação para o litoral norte de SP. Tratativas com a Marinha também foram conduzidas

Marcelo Reis (DIBIO/ICMBio)

3.000.000,00 Dez/2011 Kelen

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 81 07/10/2011 11:51:20

Page 83: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

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ÇÃO

82

METANº da

ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO

ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização ConcluídoStatus de

Implementação (TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

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1 U

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ARIE

Ilha

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ano

s

3.1.6

Implantar uma base para pesquisadores (alojamento e laboratório) próxima às “ruínas dos Faroleiros” na Ilha dos Alcatrazes

Base construída

Esta sendo elaborado o projeto da base e definido o local de implantação

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio)

100.000,00 Dez/2012

Depende da recategorização da ESEC em PARNA (dez de 2011). Ação a ser inserida no Plano de Manejo da unidade de conservação integral para ser discutida e analisada

Met

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1 - R

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em

um

ano

4.1.1

Elaborar o protocolo sanitário de visitas à ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Protocolo elaborado

Elaboração dos protocolos sanitários em discussão com os colaboradores

Rogério Zacariotti (UNICSUL)

R$ 3.000,00 Nov/2010Dificuldade em reunir os colaboradores com a peridiocidade necessária

Nov/2011

4.1.2

Incorporar o protocolo sanitário de acesso às Ilhas, às normas da Marinha do Brasil (Ilha dos Alcatrazes), ao SISBIO e aos planos de manejo das unidades ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás

Incorporação do protocolo às normas

Marcelo Reis (DIBIO/ICMBio) Sem custo Jan/2011 ação depende da conclusão

da ação 4.1.1 Jun/2012

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 82 07/10/2011 11:51:20

Page 84: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 83

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METANº da

ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO

ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização ConcluídoStatus de

Implementação (TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

a 3.

1 U

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des

ARIE

Ilha

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plem

enta

das

em c

inco

ano

s

3.1.6

Implantar uma base para pesquisadores (alojamento e laboratório) próxima às “ruínas dos Faroleiros” na Ilha dos Alcatrazes

Base construída

Esta sendo elaborado o projeto da base e definido o local de implantação

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio)

100.000,00 Dez/2012

Depende da recategorização da ESEC em PARNA (dez de 2011). Ação a ser inserida no Plano de Manejo da unidade de conservação integral para ser discutida e analisada

Met

a 4.

1 - R

isco

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ção

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a do

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atra

zes,

min

imiz

ados

em

um

ano

4.1.1

Elaborar o protocolo sanitário de visitas à ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Protocolo elaborado

Elaboração dos protocolos sanitários em discussão com os colaboradores

Rogério Zacariotti (UNICSUL)

R$ 3.000,00 Nov/2010Dificuldade em reunir os colaboradores com a peridiocidade necessária

Nov/2011

4.1.2

Incorporar o protocolo sanitário de acesso às Ilhas, às normas da Marinha do Brasil (Ilha dos Alcatrazes), ao SISBIO e aos planos de manejo das unidades ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás

Incorporação do protocolo às normas

Marcelo Reis (DIBIO/ICMBio) Sem custo Jan/2011 ação depende da conclusão

da ação 4.1.1 Jun/2012

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 83 07/10/2011 11:51:22

Page 85: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

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INSU

LAR

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ÇAD

A D

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TIN

ÇÃO

84

OBJETIVOEstabelecer medidas para a proteção e recuperação do ambiente e das espécies de répteis e anfíbios ameaçadas de extinção, com ênfase nas espécies endêmicas das ilhas marinhas do Arquipélago dos Alcatrazes e Ilha da Queimada Grande, visando reverter os processos de ameaça

ESPÉCIES FOCO DO PLANO:

jararaca-ilhôa (Bothrops insularis), dormideira-da-Ilha-da-Queimada-Grande (Dipsas albifrons cavalheiroi), perereca-de-Alcatrazes (Scinax alcatraz) e jararaca-de-Alcatrazes (Bothrops alcatraz)

META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

a 5.

1 - E

stud

os d

etal

hado

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bre

ecol

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e an

fíbio

s, ré

ptei

s e

suas

pre

sas,

re

aliz

ados

em

cin

co a

nos

5.1.1

Realizar projetos para estimar a estrutura, dinâmica e tamanho da população de anfíbios, na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Número de publicações e relatórios

Recurso aprovado na DIBIO, com expedição prevista para set. 2011. Projeto precisa ser detalhado

Cínthia Brasileiro (UNIFESP-Diadema) 250.000,00 Jun/2015

Não há no momento editais de fomento que viabilizem este projeto. Será avaliada a possibilidade de solicitaçao de recursos para a fundaçao Boticário no próximo semestre. O ICMBio tem procurado parceiras com Petrobras, MMA, Boticario etc.deve sair editais em breve. Deve abrir em breve edital da FAPESP para estudos de longo prazo

5.1.2

Realizar projetos para estimar a estrutura, dinâmica e tamanho da população de répteis, na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Número de publicações e relatórios

Recurso aprovado na DIBIO, com expedição prevista para set. 2011. Projeto precisa ser detalhado

Ricardo Sawaya (Instituto Butantan) 250.000,00 Jun/2015

5.1.3

Estudar a genética das populações de anfíbios e répteis ameaçados na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Número de publicações e relatórios

Recurso aprovado na DIBIO, com expedição prevista para set. 2011. Dados moleculares coletados em fase de análise (Scinax e Bothrops)

Ricardo Sawaya (Instituto Butantan) 100.000,00 Dez/2014

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 84 07/10/2011 11:51:22

Page 86: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 85

HER

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AMEA

ÇAD

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E EX

TIN

ÇÃO

OBJETIVOEstabelecer medidas para a proteção e recuperação do ambiente e das espécies de répteis e anfíbios ameaçadas de extinção, com ênfase nas espécies endêmicas das ilhas marinhas do Arquipélago dos Alcatrazes e Ilha da Queimada Grande, visando reverter os processos de ameaça

ESPÉCIES FOCO DO PLANO:

jararaca-ilhôa (Bothrops insularis), dormideira-da-Ilha-da-Queimada-Grande (Dipsas albifrons cavalheiroi), perereca-de-Alcatrazes (Scinax alcatraz) e jararaca-de-Alcatrazes (Bothrops alcatraz)

META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

a 5.

1 - E

stud

os d

etal

hado

s so

bre

ecol

ogia

de

popu

laçõ

es d

e an

fíbio

s, ré

ptei

s e

suas

pre

sas,

re

aliz

ados

em

cin

co a

nos

5.1.1

Realizar projetos para estimar a estrutura, dinâmica e tamanho da população de anfíbios, na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Número de publicações e relatórios

Recurso aprovado na DIBIO, com expedição prevista para set. 2011. Projeto precisa ser detalhado

Cínthia Brasileiro (UNIFESP-Diadema) 250.000,00 Jun/2015

Não há no momento editais de fomento que viabilizem este projeto. Será avaliada a possibilidade de solicitaçao de recursos para a fundaçao Boticário no próximo semestre. O ICMBio tem procurado parceiras com Petrobras, MMA, Boticario etc.deve sair editais em breve. Deve abrir em breve edital da FAPESP para estudos de longo prazo

5.1.2

Realizar projetos para estimar a estrutura, dinâmica e tamanho da população de répteis, na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Número de publicações e relatórios

Recurso aprovado na DIBIO, com expedição prevista para set. 2011. Projeto precisa ser detalhado

Ricardo Sawaya (Instituto Butantan) 250.000,00 Jun/2015

5.1.3

Estudar a genética das populações de anfíbios e répteis ameaçados na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Número de publicações e relatórios

Recurso aprovado na DIBIO, com expedição prevista para set. 2011. Dados moleculares coletados em fase de análise (Scinax e Bothrops)

Ricardo Sawaya (Instituto Butantan) 100.000,00 Dez/2014

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Page 87: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

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META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR CUSTO (R$)

Met

a 5.

2 - M

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ram

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ano

s

5.2.1

Delinear e implantar as trilhas de pesquisa na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Porcentagem de Trilhas implantadas

Início de discussão sobre o tema durante a Oficina de Pesquisa realizada em março de 2011, voltada para o Plano de manejo das unidades de conservação. Para a ESEC de Tupinambás a implementação está prevista para setembro de 2011 e para a ARIE dezembro de 2011

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio) 20.000,00 Dez/2011

Depende de delineamento experimental de pesquisas e discussão com pesquisadores

5.2.2

Definir o sistema amostral para monitoramento na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Sistema amostral definido

Depende da implantação das trilhas no caso do ambiente terrestre. No caso do ambiente marinho será estabelecido no dia 22 de julho de 2011

Ricardo Sawaya (Instituto Butantan) 10.000,00 Dez/2011

5.2.3

Executar estudos de monitoramento das espécies de répteis na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Número de publicações e relatórios

Depende das ações 5.2.1 e 5.2.2

Otávio Marques (Instituto Butantan) 250.000,00 Jun/2015

Não há no momento editais de fomento que viabilizem este projeto. Será avaliada a possibilidade de solicitaçao de recursos para a fundaçao Boticário no próximo semestre. O ICMBio tem procurado parceiras com Petrobras, MMA, Boticario, etc.deverão estar saindo editais em breve

5.2.4

Executar estudos de monitoramento das espécies de anfíbios na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Número de publicações e relatórios

Depende das ações 5.2.1 e 5.2.2

Cínthia Brasileiro (UNIFESP-Diadema) 250.000,00 Jun/2015

Não há no momento editais de fomento que viabilizem este projeto. Será avaliada a possibilidade de solicitaçao de recursos para a fundaçao Boticário no próximo semestre. O ICMBio tem procurado parceiras com Petrobras, MMA, Boticario, etc.deverão estar saindo editais em breve

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Page 88: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 87

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META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR CUSTO (R$)

Met

a 5.

2 - M

onito

ram

ento

das

pop

ulaç

ões

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nfíb

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eis,

recu

rsos

nat

urai

s as

soci

ados

e c

lima,

real

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os e

m c

inco

ano

s

5.2.1

Delinear e implantar as trilhas de pesquisa na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Porcentagem de Trilhas implantadas

Início de discussão sobre o tema durante a Oficina de Pesquisa realizada em março de 2011, voltada para o Plano de manejo das unidades de conservação. Para a ESEC de Tupinambás a implementação está prevista para setembro de 2011 e para a ARIE dezembro de 2011

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio) 20.000,00 Dez/2011

Depende de delineamento experimental de pesquisas e discussão com pesquisadores

5.2.2

Definir o sistema amostral para monitoramento na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Sistema amostral definido

Depende da implantação das trilhas no caso do ambiente terrestre. No caso do ambiente marinho será estabelecido no dia 22 de julho de 2011

Ricardo Sawaya (Instituto Butantan) 10.000,00 Dez/2011

5.2.3

Executar estudos de monitoramento das espécies de répteis na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Número de publicações e relatórios

Depende das ações 5.2.1 e 5.2.2

Otávio Marques (Instituto Butantan) 250.000,00 Jun/2015

Não há no momento editais de fomento que viabilizem este projeto. Será avaliada a possibilidade de solicitaçao de recursos para a fundaçao Boticário no próximo semestre. O ICMBio tem procurado parceiras com Petrobras, MMA, Boticario, etc.deverão estar saindo editais em breve

5.2.4

Executar estudos de monitoramento das espécies de anfíbios na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes

Número de publicações e relatórios

Depende das ações 5.2.1 e 5.2.2

Cínthia Brasileiro (UNIFESP-Diadema) 250.000,00 Jun/2015

Não há no momento editais de fomento que viabilizem este projeto. Será avaliada a possibilidade de solicitaçao de recursos para a fundaçao Boticário no próximo semestre. O ICMBio tem procurado parceiras com Petrobras, MMA, Boticario, etc.deverão estar saindo editais em breve

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Page 89: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

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TIN

ÇÃO

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META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR CUSTO (R$)

Met

a 5.

2 - M

onito

ram

ento

das

pop

ulaç

ões

de a

nfíb

ios,

répt

eis,

recu

rsos

nat

urai

s as

soci

ados

e c

lima,

real

izad

os e

m c

inco

ano

s

5.2.5

Executar estudos de monitoramento das espécies de tartarugas marinhas na região dos arquipélagos dos Alcatrazes e da Ilha da Queimada Grande

Número de publicações e relatórios

Início de discussão sobre o tema durante a Oficina de Pesquisa realizada em março de 2011, voltada para o Plano de manejo das unidades de conservação

José Henrique Becker (TAMAR – Ubatuba/ICMBio)

100.000,00 Jun/2015

Ação depende de viagens regulares ao arquipélago que não aconteceram até o momento. Primeira oportunidade será a expedição para Levantamento Rápido (Plano de Manejo) a ser organizada pela ESEC Tupinambás no segundo semestre de 2011

5.2.6

Efetuar estudo de monitoramento de passeriformes nas Ilhas Queimada Pequena e Queimada Grande (item alimentar da Bothrops insularis)

Número de publicações e relatórios

Otávio Marques (Instituto Butantan) 50.000,00 Jun/2015

Não há no momento editais de fomento que viabilizem este projeto. Será avaliada a possibilidade de solicitaçao de recursos para a fundaçao Boticário no próximo semestre. O ICMBio tem procurado parceiras com Petrobras, MMA, Boticario, etc.deverão estar saindo editais em breve

5.2.7

Efetuar estudo de reprodução das aves marinhas no arquipélago dos Alcatrazes, com ênfase nas ameaçadas de extinção

Número de publicações e relatórios

Fausto Campos (Instituto Florestal/SMA - SP e SDLB)

200.000,00 Jun/2015

Não há no momento editais de fomento que viabilizem este projeto. Será avaliada a possibilidade de solicitaçao de recursos para a fundaçao Boticário no próximo semestre. O ICMBio tem procurado parceiras com Petrobras, MMA, Boticario, etc.deverão estar saindo editais em breve

5.2.8

Efetuar estudos de caracterização, classificação e mapeamento da vegetação em bases georreferenciadas do arquipélago dos Alcatrazes

Bases cartográficas e mapas elaborados

Tem recurso disponível e termo de referência elaborado. O mapa já existe, falta checagem de campo em set. 2011

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio) 50.000,00 Dez/2011

5.2.9

Efetuar estudo de distribuição, densidade e mapeamento de bromélias nas Ilhas dos Alcatrazes e Queimada Grande (nicho da perereca-de-alcatrazes)

Número de publicações e relatórios

Cínthia Brasileiro (UNIFESP-Diadema) 20.000,00 Dez/2011

Estes estudos dependem de financiamento e serão realizados quando houver recursos para a realizaçao das viagens. Há viagens programadas para a ilha dos Alcatrazes para realizaçao do Plano de manejo. Nestas, este estudo poderá ser incluído

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Page 90: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 89

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META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR CUSTO (R$)

Met

a 5.

2 - M

onito

ram

ento

das

pop

ulaç

ões

de a

nfíb

ios,

répt

eis,

recu

rsos

nat

urai

s as

soci

ados

e c

lima,

real

izad

os e

m c

inco

ano

s

5.2.5

Executar estudos de monitoramento das espécies de tartarugas marinhas na região dos arquipélagos dos Alcatrazes e da Ilha da Queimada Grande

Número de publicações e relatórios

Início de discussão sobre o tema durante a Oficina de Pesquisa realizada em março de 2011, voltada para o Plano de manejo das unidades de conservação

José Henrique Becker (TAMAR – Ubatuba/ICMBio)

100.000,00 Jun/2015

Ação depende de viagens regulares ao arquipélago que não aconteceram até o momento. Primeira oportunidade será a expedição para Levantamento Rápido (Plano de Manejo) a ser organizada pela ESEC Tupinambás no segundo semestre de 2011

5.2.6

Efetuar estudo de monitoramento de passeriformes nas Ilhas Queimada Pequena e Queimada Grande (item alimentar da Bothrops insularis)

Número de publicações e relatórios

Otávio Marques (Instituto Butantan) 50.000,00 Jun/2015

Não há no momento editais de fomento que viabilizem este projeto. Será avaliada a possibilidade de solicitaçao de recursos para a fundaçao Boticário no próximo semestre. O ICMBio tem procurado parceiras com Petrobras, MMA, Boticario, etc.deverão estar saindo editais em breve

5.2.7

Efetuar estudo de reprodução das aves marinhas no arquipélago dos Alcatrazes, com ênfase nas ameaçadas de extinção

Número de publicações e relatórios

Fausto Campos (Instituto Florestal/SMA - SP e SDLB)

200.000,00 Jun/2015

Não há no momento editais de fomento que viabilizem este projeto. Será avaliada a possibilidade de solicitaçao de recursos para a fundaçao Boticário no próximo semestre. O ICMBio tem procurado parceiras com Petrobras, MMA, Boticario, etc.deverão estar saindo editais em breve

5.2.8

Efetuar estudos de caracterização, classificação e mapeamento da vegetação em bases georreferenciadas do arquipélago dos Alcatrazes

Bases cartográficas e mapas elaborados

Tem recurso disponível e termo de referência elaborado. O mapa já existe, falta checagem de campo em set. 2011

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio) 50.000,00 Dez/2011

5.2.9

Efetuar estudo de distribuição, densidade e mapeamento de bromélias nas Ilhas dos Alcatrazes e Queimada Grande (nicho da perereca-de-alcatrazes)

Número de publicações e relatórios

Cínthia Brasileiro (UNIFESP-Diadema) 20.000,00 Dez/2011

Estes estudos dependem de financiamento e serão realizados quando houver recursos para a realizaçao das viagens. Há viagens programadas para a ilha dos Alcatrazes para realizaçao do Plano de manejo. Nestas, este estudo poderá ser incluído

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Page 91: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

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META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR CUSTO (R$)

Met

a 5.

2 - M

onito

ram

ento

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pop

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ões

de a

nfíb

ios,

répt

eis,

recu

rsos

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urai

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lima,

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ados

em

cin

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nos

5.2.10

Levantamento do estado sanitário de anfíbios, répteis e aves na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande (Passeriformes), ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes (aves marinhas)

Número de publicações e relatórios

Foi aprovado auxílio à pesquisa com financiamento da Zoological Society of San Diego que custeará parte desta ação. Foi realizado estudos sanitários para fragatas

Duas publicações em congressos*

Rogério Zacariotti (UNICSUL) 50.000,00 Jun/2015

5.2.11

Implantar estações meteorológicas remotas nas Ilhas da Queimada Grande e dos Alcatrazes

Estações implantadas

Projeto elaborado do IAG/ USP

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio) 500.000,00 Dez/2011 Em fase de prospecção de

recursos

5.2.12

Caracterizar as pescarias na região da ARIE Queimada Grande e Queimada Pequena, detalhando as características da frota pesqueira, petrechos utilizados e espécies-alvo

Relatório das pescarias caracterizadas

Wilson Lima (ARIE Ilhas da Queimada

Pequena e Queimada Grande/ICMBio)

10.000,00 Jun/2011 Recurso indisponível para ação,

Incluir a ESEC Tupinambás Dez/2012

* 1. ZACARIOTTI, R. L. ; MARQUES, O. A. V. . Parâmetros hematológicos e sanitários da jararaca-ilhoa (Bothropoides insularis), uma serpente brasileira criticamente ameaçada de extinção. In: XI Congresso da Associação Brasilieira de Veterinários de Animais Selvagens, 2008, Santos. Anais do XI Congresso da Associação Brasilieira de Veterinários de Animais Selvagens, 2008.

2. ZACARIOTTI, R. L. ; REIS, T. M. Q. ; MARQUES, O. A. V. .3rd Biology of the Vipers Conference. Health screening in Bothropoides insularis,

a critically endangered pitviper from Brazil. 2010

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 90 07/10/2011 11:51:28

Page 92: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 91

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR CUSTO (R$)

Met

a 5.

2 - M

onito

ram

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das

pop

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ões

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recu

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nat

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soci

ados

e c

lima,

re

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ados

em

cin

co a

nos

5.2.10

Levantamento do estado sanitário de anfíbios, répteis e aves na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande (Passeriformes), ESEC Tupinambás e Ilha dos Alcatrazes (aves marinhas)

Número de publicações e relatórios

Foi aprovado auxílio à pesquisa com financiamento da Zoological Society of San Diego que custeará parte desta ação. Foi realizado estudos sanitários para fragatas

Duas publicações em congressos*

Rogério Zacariotti (UNICSUL) 50.000,00 Jun/2015

5.2.11

Implantar estações meteorológicas remotas nas Ilhas da Queimada Grande e dos Alcatrazes

Estações implantadas

Projeto elaborado do IAG/ USP

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio) 500.000,00 Dez/2011 Em fase de prospecção de

recursos

5.2.12

Caracterizar as pescarias na região da ARIE Queimada Grande e Queimada Pequena, detalhando as características da frota pesqueira, petrechos utilizados e espécies-alvo

Relatório das pescarias caracterizadas

Wilson Lima (ARIE Ilhas da Queimada

Pequena e Queimada Grande/ICMBio)

10.000,00 Jun/2011 Recurso indisponível para ação,

Incluir a ESEC Tupinambás Dez/2012

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 91 07/10/2011 11:51:29

Page 93: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

AMEA

ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

92

META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR CUSTO (R$)

Met

a 5.

2 - M

onito

ram

ento

das

pop

ulaç

ões

de a

nfíb

ios,

ptei

s, r

ecur

sos

natu

rais

ass

ocia

dos

e cl

ima,

rea

lizad

os

em c

inco

ano

s

5.2.13

Fazer gestão para a inserção na NORDINAVSAO no. 30-03ª, de 24/08/09, no item 4, da necessidade de autorização do ICMBio, para pesquisas na área Delta, mesmo que não vislumbrem acesso terrestre

Alteração sugerida incorporada à norma

Esta ação precisa ser rearticulada internamente e então encaminhada

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio) Sem custo Nov/2010

A solicitação não foi encaminhada à Marinha do Brasil. Mudança de chefia ESEC Tupinambás sem comunicação para providências

Dez/2012

5.2.14

Fazer gestão sobre instituições de fomento, públicas e privadas, para financiar ações indicadas nesse PAN

Números de pesquisas (ações) financiadas

O ICMBio tem procurado parceiras para financiamento, como com a Petrobras, o MMA, o Boticario etc., deverão estar saindo editais em breve

Dois projetos financiados pelo edital interno do ICMBio

Marcelo Reis (DIBIO/ICMBio) Sem custo Jun/2011 Jan/2011

(continuo)

Met

a 6.

1-Po

pula

ção

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viá

vel e

sau

dáve

l, da

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Que

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dos

Alca

traz

es, e

stab

elec

ida

em c

inco

ano

s

6.1.1

Estabelecer uma criação piloto ex situ de Bothrops insularis e B. alcatraz, voltada para a consolidação de técnicas de manejo e sucesso reprodutivo em cativeiro

Criações piloto ex situ estabelecidas

População em cativeiro de B. insularis estabelecida no Laboratório de Ecologia e Evolução do Instituto Butantan e Instituto Vital Brasil

45 indivíduos de B. insularis em cativeiro no Instituto Butantan

Rogério Zacariotti (UNICSUL) 10.000,00 Dez/2010

Não foi estabelecida população em cativeiro de B. alcatraz, apenas de B. insularis

Dez/2011

6.1.2

Estabelecer protocolos de manejo ex situ para Bothrops insularis e B. alcatraz

Protocolos de manejo ex situ para répteis elaborados

Protocolos em elaboração para insularis

Rogério Zacariotti (UNICSUL) 5.000,00 Dez/2011

Ausência de B. alcatraz em cativeiro impossibilita a elaboração dos protocolos

Dez/2012

6.1.3

Estabelecer populações ex situ viáveis de Bothrops insularis e B. alcatraz em criadouros legalizados na região sudeste do Brasil

Populações ex situ viáveis estabelecidas

Licença para captura de 20 B. insularis já emitida. Estimativa do estabelecimento de outro grupo em cativeiro em Maio/2011 Onde: UNICSUL

Licença de captura emitida

Rogério Zacariotti (UNICSUL) 250.000,00 Dez/2014

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 92 07/10/2011 11:51:30

Page 94: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 93

HER

PETO

FAU

NA

INSU

LAR

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ÇAD

A D

E EX

TIN

ÇÃO

META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR CUSTO (R$)

Met

a 5.

2 - M

onito

ram

ento

das

pop

ulaç

ões

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nfíb

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ima,

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lizad

os

em c

inco

ano

s

5.2.13

Fazer gestão para a inserção na NORDINAVSAO no. 30-03ª, de 24/08/09, no item 4, da necessidade de autorização do ICMBio, para pesquisas na área Delta, mesmo que não vislumbrem acesso terrestre

Alteração sugerida incorporada à norma

Esta ação precisa ser rearticulada internamente e então encaminhada

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio) Sem custo Nov/2010

A solicitação não foi encaminhada à Marinha do Brasil. Mudança de chefia ESEC Tupinambás sem comunicação para providências

Dez/2012

5.2.14

Fazer gestão sobre instituições de fomento, públicas e privadas, para financiar ações indicadas nesse PAN

Números de pesquisas (ações) financiadas

O ICMBio tem procurado parceiras para financiamento, como com a Petrobras, o MMA, o Boticario etc., deverão estar saindo editais em breve

Dois projetos financiados pelo edital interno do ICMBio

Marcelo Reis (DIBIO/ICMBio) Sem custo Jun/2011 Jan/2011

(continuo)

Met

a 6.

1-Po

pula

ção

ex si

tu g

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ente

viá

vel e

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Que

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Alca

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elec

ida

em c

inco

ano

s

6.1.1

Estabelecer uma criação piloto ex situ de Bothrops insularis e B. alcatraz, voltada para a consolidação de técnicas de manejo e sucesso reprodutivo em cativeiro

Criações piloto ex situ estabelecidas

População em cativeiro de B. insularis estabelecida no Laboratório de Ecologia e Evolução do Instituto Butantan e Instituto Vital Brasil

45 indivíduos de B. insularis em cativeiro no Instituto Butantan

Rogério Zacariotti (UNICSUL) 10.000,00 Dez/2010

Não foi estabelecida população em cativeiro de B. alcatraz, apenas de B. insularis

Dez/2011

6.1.2

Estabelecer protocolos de manejo ex situ para Bothrops insularis e B. alcatraz

Protocolos de manejo ex situ para répteis elaborados

Protocolos em elaboração para insularis

Rogério Zacariotti (UNICSUL) 5.000,00 Dez/2011

Ausência de B. alcatraz em cativeiro impossibilita a elaboração dos protocolos

Dez/2012

6.1.3

Estabelecer populações ex situ viáveis de Bothrops insularis e B. alcatraz em criadouros legalizados na região sudeste do Brasil

Populações ex situ viáveis estabelecidas

Licença para captura de 20 B. insularis já emitida. Estimativa do estabelecimento de outro grupo em cativeiro em Maio/2011 Onde: UNICSUL

Licença de captura emitida

Rogério Zacariotti (UNICSUL) 250.000,00 Dez/2014

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 93 07/10/2011 11:51:31

Page 95: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

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INSU

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META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR CUSTO (R$)

Met

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nos

6.2.1

Estabelecer criações ex situ piloto das espécies de anfíbios aparentadas das ameaçadas de extinção e/ou endêmicos das ilhas dos Alcatrazes e da Queimada Grande

Criações piloto ex situ estabelecidas (com espécies aparentadas)

Concluída: criação piloto estabelecida no Zoo de SP

Cínthia Brasileiro (UNIFESP-Diadema) 20.000,00 Dez/2011

Em parceria com o Zoologico de São Paulo , o projeto de reproduçao em cativeiro de Scinax perpusillus (parente proximo de S. alcatraz, S. peixotori e S. faivovichi) foi concluido. Há completo domínio na realizaçao de reproduçao desta espécie em cativeiro. Em maio de 2011, solicimos financiamento a Amphibian Ark para continuar o projeto e a diretoria do Zoologico solicitou verba a Secretaria do Meio Ambiente do estado de Sao Paulo para realizarmos viagens à ilha ara coletar as Matrizes

Cybele Lisboa

6.2.2

Estabelecer protocolos de manejo ex situ para anfíbios ameaçados de extinção e/ou endêmicos das Ilhas dos Alcatrazes e da Queimada Grande, utilizando-se primeiramente de espécies aparentadas

protocolos de manejo ex situ para anfíbios elaborados

Protocolo em desenvolvimento por Cybele Lisboa do Zoo de São Paulo, que mantém um grupo de Scinax perpusillus em cativeiro como modelo para Scinax alcatraz

Rogério Zacariotti (UNICSUL) 5.000,00 Jun/2012 Cybele Lisboa

6.2.3

Estabelecer criações ex situ piloto das espécies de anfíbios ameaçados de extinção e/ou endêmicos das ilhas dos Alcatrazes e da Queimada Grande

Populações ex situ viáveis estabelecidas

Previsão de coleta de S. alcatrazes no final de 2011

Cínthia Brasileiro (UNIFESP-Diadema) 50.000,00 Dez/2013 Financiamento parcial para

construção do laboratório Cybele Lisboa

6.2.4

Estabelecer populações ex situ viáveis de anfíbios endêmicos e/ou ameaçados de extinção das Ilhas dos Alcatrazes e da Queimada Grande, em criadouros legalizados na região sudeste do Brasil

Populações ex situ viáveis estabelecidas

Cínthia Brasileiro (UNIFESP-Diadema) 40.000,00 Dez/2014 depende da ação 6.2.3 Cybele Lisboa

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 94 07/10/2011 11:51:32

Page 96: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 95

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META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR CUSTO (R$)

Met

a 6.

2 - P

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ação

ex

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gene

ticam

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viá

vel e

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dáve

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co a

nos

6.2.1

Estabelecer criações ex situ piloto das espécies de anfíbios aparentadas das ameaçadas de extinção e/ou endêmicos das ilhas dos Alcatrazes e da Queimada Grande

Criações piloto ex situ estabelecidas (com espécies aparentadas)

Concluída: criação piloto estabelecida no Zoo de SP

Cínthia Brasileiro (UNIFESP-Diadema) 20.000,00 Dez/2011

Em parceria com o Zoologico de São Paulo , o projeto de reproduçao em cativeiro de Scinax perpusillus (parente proximo de S. alcatraz, S. peixotori e S. faivovichi) foi concluido. Há completo domínio na realizaçao de reproduçao desta espécie em cativeiro. Em maio de 2011, solicimos financiamento a Amphibian Ark para continuar o projeto e a diretoria do Zoologico solicitou verba a Secretaria do Meio Ambiente do estado de Sao Paulo para realizarmos viagens à ilha ara coletar as Matrizes

Cybele Lisboa

6.2.2

Estabelecer protocolos de manejo ex situ para anfíbios ameaçados de extinção e/ou endêmicos das Ilhas dos Alcatrazes e da Queimada Grande, utilizando-se primeiramente de espécies aparentadas

protocolos de manejo ex situ para anfíbios elaborados

Protocolo em desenvolvimento por Cybele Lisboa do Zoo de São Paulo, que mantém um grupo de Scinax perpusillus em cativeiro como modelo para Scinax alcatraz

Rogério Zacariotti (UNICSUL) 5.000,00 Jun/2012 Cybele Lisboa

6.2.3

Estabelecer criações ex situ piloto das espécies de anfíbios ameaçados de extinção e/ou endêmicos das ilhas dos Alcatrazes e da Queimada Grande

Populações ex situ viáveis estabelecidas

Previsão de coleta de S. alcatrazes no final de 2011

Cínthia Brasileiro (UNIFESP-Diadema) 50.000,00 Dez/2013 Financiamento parcial para

construção do laboratório Cybele Lisboa

6.2.4

Estabelecer populações ex situ viáveis de anfíbios endêmicos e/ou ameaçados de extinção das Ilhas dos Alcatrazes e da Queimada Grande, em criadouros legalizados na região sudeste do Brasil

Populações ex situ viáveis estabelecidas

Cínthia Brasileiro (UNIFESP-Diadema) 40.000,00 Dez/2014 depende da ação 6.2.3 Cybele Lisboa

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Page 97: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

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META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR CUSTO (R$)

Met

a 7.

1 - P

roje

tos

de re

cupe

raçã

o de

áre

as d

egra

dada

s, im

plan

tado

s em

cin

co a

nos

7.1.1

Levantar e mapear as espécies vegetais exóticas invasoras na região do Arquipélago dos Alcatrazes e da Ilha da Queimada Grande

Listas das espécies vegetais exóticas e mapas de localização gerados

Ação inserida em projeto aprovado pela DIBIO em 2011. Projeto encaminhado e aprovado pela DIBIO, em 2011, porém com cortes. Expedição programada para agosto com ICMBio, Ibama e Marinha com relatório até o final do ano (só para Alcatrazes). Marli vai Fazer contato com Vânia Pivelo

Cíntia Coimbra (RAN/ICMBio) 100.000,00 Dez/2011

O corte no projeto prejudicou a execução da ação, pois não foram aprovados os recursos suficientes para contratação do Consultor

Mar/2012

7.1.2

Elaborar e implantar o Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD), no Arquipélago dos Alcatrazes e na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande

PRADs implantados

Parte da Ação inserida em projeto aprovado pela DIBIO em 2011. Projeto encaminhado e aprovado pela DIBIO, em 2011, porém com cortes.Previsão Termo de Compromisso Marinha do Brasil com aprovação do IBAMA de acordo com a IN 04/2011 (para Alcatrazes)

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio)

Não estimado Jun/2015

O corte no projeto prejudicou a execução da ação, pois não foram aprovados os recursos suficientes para contratação do Consultor

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 96 07/10/2011 11:51:34

Page 98: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 97

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META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR CUSTO (R$)

Met

a 7.

1 - P

roje

tos

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cupe

raçã

o de

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as d

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dada

s, im

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s em

cin

co a

nos

7.1.1

Levantar e mapear as espécies vegetais exóticas invasoras na região do Arquipélago dos Alcatrazes e da Ilha da Queimada Grande

Listas das espécies vegetais exóticas e mapas de localização gerados

Ação inserida em projeto aprovado pela DIBIO em 2011. Projeto encaminhado e aprovado pela DIBIO, em 2011, porém com cortes. Expedição programada para agosto com ICMBio, Ibama e Marinha com relatório até o final do ano (só para Alcatrazes). Marli vai Fazer contato com Vânia Pivelo

Cíntia Coimbra (RAN/ICMBio) 100.000,00 Dez/2011

O corte no projeto prejudicou a execução da ação, pois não foram aprovados os recursos suficientes para contratação do Consultor

Mar/2012

7.1.2

Elaborar e implantar o Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD), no Arquipélago dos Alcatrazes e na ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande

PRADs implantados

Parte da Ação inserida em projeto aprovado pela DIBIO em 2011. Projeto encaminhado e aprovado pela DIBIO, em 2011, porém com cortes.Previsão Termo de Compromisso Marinha do Brasil com aprovação do IBAMA de acordo com a IN 04/2011 (para Alcatrazes)

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio)

Não estimado Jun/2015

O corte no projeto prejudicou a execução da ação, pois não foram aprovados os recursos suficientes para contratação do Consultor

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 97 07/10/2011 11:51:35

Page 99: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

HER

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LAR

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ÇAD

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TIN

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98

OBJETIVOEstabelecer medidas para a proteção e recuperação do ambiente e das espécies de répteis e anfíbios ameaçadas de extinção, com ênfase nas espécies endêmicas das ilhas marinhas do Arquipélago dos Alcatrazes e Ilha da Queimada Grande, visando reverter os processos de ameaça

ESPÉCIES FOCO DO PLANO:

jararaca-ilhôa (Bothrops insularis), dormideira-da-Ilha-da-Queimada-Grande (Dipsas albifrons cavalheiroi), perereca-de-Alcatrazes (Scinax alcatraz) e jararaca-de-Alcatrazes (Bothrops alcatraz)

META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em andamento

Em finalização Concluído

Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão (no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

a 8.

1 - P

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s

8.1.1

Criar um programa de Educação Ambiental que integre as diversas ações educativas, focando na preservação das espécies insulares ameaçadas de extinção e endêmicas

Programa elaborado

Ação inserida em projeto aprovado pela DIBIO em 2011. O RAN fez visita à sedes das unidades de conservação, às prefeituras e ongs, em dez. de 2010, visando fazer o levantamento das atividades de educação ambiental realizadas pelas mesmas

Luís Alfredo (RAN/ICMBio) Sem custo Nov/2010

O programa de educação ambiental proposto pelo RAN será construído participativamente, durante as oficinas de capacitação dos parceiros, com base em metodologia previamente definida

Jan/2012

8.1.2

Capacitar professores, guias turísticos e lideranças comunitárias da região em educação ambiental para a conservação do ambiente, tendo como norteadores os répteis e anfíbios

Número de pessoas capacitadas

Ação inserida em projeto aprovado pela DIBIO em 2011. Durante a visita do RAN às sedes das unidades de conservação, Projeto TAMAR em Ubatuba,às prefeituras e ongs, em dez. de 2010, foi apresentada a proposta do curso de capacitação em educação ambiental voltado para conservação de espécies ameaçadas (40h) e identificado o públivo alvo (alunos e professores das Escolas municipais de São Sebastião, Itanhaém e Ubatuba). Para a colônia de pescadores de Ubattuba, será realizado um curso rápido (8h). Parte da capacitação foi realizada pelo IVB em Itanhaem. Esec Tupinambás tem como rotina a EA nas escolas, entidades parceiras e órgãos públicos

Nilza Barbosa (RAN/ICMBio) 40.000,00 Jun/2011

Falta definir nova data da realização dos cursos que serão ministrados pelo Núcleo de EA do RAN

dez/2011 (contínuo)

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 98 07/10/2011 11:51:36

Page 100: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 99

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OBJETIVOEstabelecer medidas para a proteção e recuperação do ambiente e das espécies de répteis e anfíbios ameaçadas de extinção, com ênfase nas espécies endêmicas das ilhas marinhas do Arquipélago dos Alcatrazes e Ilha da Queimada Grande, visando reverter os processos de ameaça

ESPÉCIES FOCO DO PLANO:

jararaca-ilhôa (Bothrops insularis), dormideira-da-Ilha-da-Queimada-Grande (Dipsas albifrons cavalheiroi), perereca-de-Alcatrazes (Scinax alcatraz) e jararaca-de-Alcatrazes (Bothrops alcatraz)

META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em andamento

Em finalização Concluído

Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão (no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

a 8.

1 - P

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ano

s

8.1.1

Criar um programa de Educação Ambiental que integre as diversas ações educativas, focando na preservação das espécies insulares ameaçadas de extinção e endêmicas

Programa elaborado

Ação inserida em projeto aprovado pela DIBIO em 2011. O RAN fez visita à sedes das unidades de conservação, às prefeituras e ongs, em dez. de 2010, visando fazer o levantamento das atividades de educação ambiental realizadas pelas mesmas

Luís Alfredo (RAN/ICMBio) Sem custo Nov/2010

O programa de educação ambiental proposto pelo RAN será construído participativamente, durante as oficinas de capacitação dos parceiros, com base em metodologia previamente definida

Jan/2012

8.1.2

Capacitar professores, guias turísticos e lideranças comunitárias da região em educação ambiental para a conservação do ambiente, tendo como norteadores os répteis e anfíbios

Número de pessoas capacitadas

Ação inserida em projeto aprovado pela DIBIO em 2011. Durante a visita do RAN às sedes das unidades de conservação, Projeto TAMAR em Ubatuba,às prefeituras e ongs, em dez. de 2010, foi apresentada a proposta do curso de capacitação em educação ambiental voltado para conservação de espécies ameaçadas (40h) e identificado o públivo alvo (alunos e professores das Escolas municipais de São Sebastião, Itanhaém e Ubatuba). Para a colônia de pescadores de Ubattuba, será realizado um curso rápido (8h). Parte da capacitação foi realizada pelo IVB em Itanhaem. Esec Tupinambás tem como rotina a EA nas escolas, entidades parceiras e órgãos públicos

Nilza Barbosa (RAN/ICMBio) 40.000,00 Jun/2011

Falta definir nova data da realização dos cursos que serão ministrados pelo Núcleo de EA do RAN

dez/2011 (contínuo)

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 99 07/10/2011 11:51:37

Page 101: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

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META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)Não iniciado Iniciado Em andamento

Em finalização Concluído Status de

Implementação (TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão (no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

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1 - P

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form

ação

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anta

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inco

ano

s

8.1.3

Incorporar na certificação ambiental das marinas dos municípios costeiros, o respeito às normas e restrições de acesso a ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás

Normas incorporadas na certificação

Foram realizados contato com Marinas. Na prática há uma descontinuidade no processo de certificação por parte do estado

Lúcia Guaraldo (ESEC dos Tupiniquins/ICMBio)

2.000,00 Dez/2011

Orientar as marinas dos municípios costeiros, o respeito às normas e restrições de acesso a ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás

Dez/2011(contínuo)

8.1.4

Construir um sítio eletrônico oficial específico para a ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e outro para a ESEC Tupinambás

Sítios eletrônicos implantados

Foi solicitado aos representantes da ESEC Tupinambás, ESEC dos Tupiniquins e ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, material para edição do portal da unidade de conservação no site do ICMBio

ESEC Tupiniquins com Portal no site do ICMBio (/www.icmbio.gov.br/brasil/SP/estacao-ecologica-de-tupinambas)

Yeda Bataus (RAN/ICMBio) 10000,00 Dez/2010

Não foi possível criar os sites da unidades de conservação, pois somente a CTI/ICMBio, pode fazê-lo, e até o momento eles não estão realizando esse tipo de atividade. Então, a alternativa foi implementar os portais da unidades de conservação no site do ICMBio. Somente a ESEC dos Tupinambás enviou material

Dez/2011

8.1.5

Elaborar e confeccionar material educacional para divulgação da ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás, e da fauna associada

Material confeccionado e divulgado

Ação inserida em projeto aprovado pela DIBIO em 2011. Cordéis e livretos em fase de elaboração e publicação. Algum material produzido pelas unidades de conservação

Nilza Barbosa (RAN/ICMBio) 40.000,00 Jun/2011

O conteúdo referente aos folders e cartazes terão a mesma identidade gráfica dos painéis de informação e divulgação utilizados na ação 8.1.6

Mar/2012

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 100 07/10/2011 11:51:38

Page 102: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 101

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META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)Não iniciado Iniciado Em andamento

Em finalização Concluído Status de

Implementação (TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão (no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

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1 - P

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s

8.1.3

Incorporar na certificação ambiental das marinas dos municípios costeiros, o respeito às normas e restrições de acesso a ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás

Normas incorporadas na certificação

Foram realizados contato com Marinas. Na prática há uma descontinuidade no processo de certificação por parte do estado

Lúcia Guaraldo (ESEC dos Tupiniquins/ICMBio)

2.000,00 Dez/2011

Orientar as marinas dos municípios costeiros, o respeito às normas e restrições de acesso a ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás

Dez/2011(contínuo)

8.1.4

Construir um sítio eletrônico oficial específico para a ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e outro para a ESEC Tupinambás

Sítios eletrônicos implantados

Foi solicitado aos representantes da ESEC Tupinambás, ESEC dos Tupiniquins e ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, material para edição do portal da unidade de conservação no site do ICMBio

ESEC Tupiniquins com Portal no site do ICMBio (/www.icmbio.gov.br/brasil/SP/estacao-ecologica-de-tupinambas)

Yeda Bataus (RAN/ICMBio) 10000,00 Dez/2010

Não foi possível criar os sites da unidades de conservação, pois somente a CTI/ICMBio, pode fazê-lo, e até o momento eles não estão realizando esse tipo de atividade. Então, a alternativa foi implementar os portais da unidades de conservação no site do ICMBio. Somente a ESEC dos Tupinambás enviou material

Dez/2011

8.1.5

Elaborar e confeccionar material educacional para divulgação da ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás, e da fauna associada

Material confeccionado e divulgado

Ação inserida em projeto aprovado pela DIBIO em 2011. Cordéis e livretos em fase de elaboração e publicação. Algum material produzido pelas unidades de conservação

Nilza Barbosa (RAN/ICMBio) 40.000,00 Jun/2011

O conteúdo referente aos folders e cartazes terão a mesma identidade gráfica dos painéis de informação e divulgação utilizados na ação 8.1.6

Mar/2012

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 101 07/10/2011 11:51:39

Page 103: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

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META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão (no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

a 8.

1 - P

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ação

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ano

s

8.1.6

Confeccionar e instalar placas informativas no litoral (locais estratégicos) sobre a ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e a ESEC Tupinambás, além das suas espécies ameaçadas

Número de painés instalados

Ação inserida em projeto aprovado pela DIBIO em 2011. O conteúdo informativo, forma (painél e não placa), tamanho, estrutura, localização de intalação foram definidos pelo RAN, unidades de conservação, prefeituras São Sebastião, Itanhaém, Ubatuba, Peruíbe/Cananéia e DNIT. O Lay out e a estrutura do painél será o modelo já utilizado pela Prefeitura Municipal de São Sebastião. Com auxílio de patrocínio, foi confeccionado um protótipo em miniatura do painél para facilitar o entendimento da proposta pelos possíveis patrocinadores

Projeto dos painés pronto

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio)

30.000,00 Jun/2011

Não há recursos na DIBIO para confecção dos painés. No momento, unidades de conservação e RAN estão em busca de patrocinadores. Banners também poderão serão produzidos. Levar a proposta aos patrocinadores para capacitação de recursos

Mar/2012

8.1.7

Instalar placas informativas sobre as normas e restrições das unidades de conservação, nos locais de acesso e de potencial desembarque nas ilhas da ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás

Número de placas instaladas

Projeto integrado ao Projeto de Painéis com mesma proposta gráfica Projeto integrado ao Projeto de Painéis. Essas placas serão instaladas em locais de acesso e de potencial desembarque das unidades de conservação. Placas na ARIE confeccionadas e instaladas. Falta da ESEC Tupinambás, que está aguardando a recategorização

Projeto das placas pronto

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio)

20.000,00 Jun/2011

Não há recursos na DIBIO para confecção Das placas. No momento, unidades de conservação e RAN estão em busca de patrocinadores

Jun/2012

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 102 07/10/2011 11:51:39

Page 104: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 103

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META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão (no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

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1 - P

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ano

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8.1.6

Confeccionar e instalar placas informativas no litoral (locais estratégicos) sobre a ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e a ESEC Tupinambás, além das suas espécies ameaçadas

Número de painés instalados

Ação inserida em projeto aprovado pela DIBIO em 2011. O conteúdo informativo, forma (painél e não placa), tamanho, estrutura, localização de intalação foram definidos pelo RAN, unidades de conservação, prefeituras São Sebastião, Itanhaém, Ubatuba, Peruíbe/Cananéia e DNIT. O Lay out e a estrutura do painél será o modelo já utilizado pela Prefeitura Municipal de São Sebastião. Com auxílio de patrocínio, foi confeccionado um protótipo em miniatura do painél para facilitar o entendimento da proposta pelos possíveis patrocinadores

Projeto dos painés pronto

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio)

30.000,00 Jun/2011

Não há recursos na DIBIO para confecção dos painés. No momento, unidades de conservação e RAN estão em busca de patrocinadores. Banners também poderão serão produzidos. Levar a proposta aos patrocinadores para capacitação de recursos

Mar/2012

8.1.7

Instalar placas informativas sobre as normas e restrições das unidades de conservação, nos locais de acesso e de potencial desembarque nas ilhas da ARIE Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande e ESEC Tupinambás

Número de placas instaladas

Projeto integrado ao Projeto de Painéis com mesma proposta gráfica Projeto integrado ao Projeto de Painéis. Essas placas serão instaladas em locais de acesso e de potencial desembarque das unidades de conservação. Placas na ARIE confeccionadas e instaladas. Falta da ESEC Tupinambás, que está aguardando a recategorização

Projeto das placas pronto

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio)

20.000,00 Jun/2011

Não há recursos na DIBIO para confecção Das placas. No momento, unidades de conservação e RAN estão em busca de patrocinadores

Jun/2012

MIOLO LIVRO HERPETOFAUNA INSULAR.indd 103 07/10/2011 11:51:41

Page 105: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

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OBJETIVO Estabelecer medidas para a proteção e recuperação do ambiente e das espécies de répteis e anfíbios ameaçadas de extinção, com ênfase nas espécies endêmicas das ilhas marinhas do Arquipélago dos Alcatrazes e Ilha da Queimada Grande, visando reverter os processos de ameaça

ESPÉCIES FOCO DO PLANO:

jararaca-ilhôa (Bothrops insularis), dormideira-da-Ilha-da-Queimada-Grande (Dipsas albifrons cavalheiroi), perereca-de-Alcatrazes (Scinax alcatraz) e jararaca-de-Alcatrazes (Bothrops alcatraz)

META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

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000/

2008

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/00)

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o IB

AMA

, IC

MBi

o e

Com

ando

da

Mar

inha

do

Bras

il, im

plem

enta

do e

m 5

ano

s

9.1.1

Implementar o grupo de trabalho (GT) para acompanhar a execução do termo de compromisso (alínea “f” da cláusula quinta)

Primeira reunião realizada (grupo implementado e reuniões realizadas)

Grupo implementado

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio)

15.000,00 Nov/2010 Nov/2010 (contínuo) Kelen Leite

9.1.2

Elaborar e executar projetos de monitoramento das populações de espécies e dos hábitats nas áreas de tiro e no entorno, antes e após os exercícios de tiro

Porcentagem de exercícios de tiro amostrados

Foi solicitado à Marinha vistorias prévia e após os exercícios. Inserir na equipe especialistas em anfíbios e aves. Já tem indicações das variáveis para serem avaliadas

Otávio Marques (Instituto Butantan)

160.000,00 Jun/2015 Dez/ 2012 (contínuo)

9.1.3

Realizar estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental visando alternativas de raias de tiro

Número de alternativas apresentadas

Segundo Informações da Marinha os estudos já foram realizados. Previsão de 10 anos para implementação do sistema de calibragem informatizada (virtual)

Marcos Zinezzi (Marinha do Brasil)

Não estimado Jun/2015

9.1.4

Adotar e avaliar as medidas de prevenção (aceiros) e combate a incêndio antes, durante e após cada exercício de tiro na enseada do Saco do Funil (alínea “c” da cláusula sétima)

Porcentagem de área queimada

Não houve nenhum incêndio durante os exercícios de tiro acompanhados

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio)

Não estimado

Fev/2010 (definição e implementação dos aceiros). Contínuo (até jun/2015)

Problemas apontados em Relatório de acompanhamento de exercícios de tiro da Marinha do Brasil. Dependência de outras instâncias do ICMBio e do GT de acompanhamento do Termo de Compromisso

Fev/2010 (contínuo)

9.1.5

Remover os projéteis e fragmentos de material bélico encontrados em terra e no mar após o exercício de tiro (alínea “d” da cláusula sétima)

Número de projéteis encontrados e retirados em relação ao número de tiros efetuados (relatórios por atividade de treinamento)

Foram retirados todos os projeteis em terra, após os exercícios

Marcos Zinezzi (Marinha do Brasil)

Não estimado (Marinha do Brasil)

Contínuo até jun/2015

Dez/2010 (contínuo)

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Page 106: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO 105

HER

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OBJETIVO Estabelecer medidas para a proteção e recuperação do ambiente e das espécies de répteis e anfíbios ameaçadas de extinção, com ênfase nas espécies endêmicas das ilhas marinhas do Arquipélago dos Alcatrazes e Ilha da Queimada Grande, visando reverter os processos de ameaça

ESPÉCIES FOCO DO PLANO:

jararaca-ilhôa (Bothrops insularis), dormideira-da-Ilha-da-Queimada-Grande (Dipsas albifrons cavalheiroi), perereca-de-Alcatrazes (Scinax alcatraz) e jararaca-de-Alcatrazes (Bothrops alcatraz)

META Nº da ação AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação

(articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

Met

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Mar

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Bras

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plem

enta

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m 5

ano

s

9.1.1

Implementar o grupo de trabalho (GT) para acompanhar a execução do termo de compromisso (alínea “f” da cláusula quinta)

Primeira reunião realizada (grupo implementado e reuniões realizadas)

Grupo implementado

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio)

15.000,00 Nov/2010 Nov/2010 (contínuo) Kelen Leite

9.1.2

Elaborar e executar projetos de monitoramento das populações de espécies e dos hábitats nas áreas de tiro e no entorno, antes e após os exercícios de tiro

Porcentagem de exercícios de tiro amostrados

Foi solicitado à Marinha vistorias prévia e após os exercícios. Inserir na equipe especialistas em anfíbios e aves. Já tem indicações das variáveis para serem avaliadas

Otávio Marques (Instituto Butantan)

160.000,00 Jun/2015 Dez/ 2012 (contínuo)

9.1.3

Realizar estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental visando alternativas de raias de tiro

Número de alternativas apresentadas

Segundo Informações da Marinha os estudos já foram realizados. Previsão de 10 anos para implementação do sistema de calibragem informatizada (virtual)

Marcos Zinezzi (Marinha do Brasil)

Não estimado Jun/2015

9.1.4

Adotar e avaliar as medidas de prevenção (aceiros) e combate a incêndio antes, durante e após cada exercício de tiro na enseada do Saco do Funil (alínea “c” da cláusula sétima)

Porcentagem de área queimada

Não houve nenhum incêndio durante os exercícios de tiro acompanhados

Marli Penteado (ESEC Tupinambás/ICMBio)

Não estimado

Fev/2010 (definição e implementação dos aceiros). Contínuo (até jun/2015)

Problemas apontados em Relatório de acompanhamento de exercícios de tiro da Marinha do Brasil. Dependência de outras instâncias do ICMBio e do GT de acompanhamento do Termo de Compromisso

Fev/2010 (contínuo)

9.1.5

Remover os projéteis e fragmentos de material bélico encontrados em terra e no mar após o exercício de tiro (alínea “d” da cláusula sétima)

Número de projéteis encontrados e retirados em relação ao número de tiros efetuados (relatórios por atividade de treinamento)

Foram retirados todos os projeteis em terra, após os exercícios

Marcos Zinezzi (Marinha do Brasil)

Não estimado (Marinha do Brasil)

Contínuo até jun/2015

Dez/2010 (contínuo)

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Page 107: A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA INSULAR … · plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo da herpetofauna insular ameaÇada de extinÇÃo plano de aÇÃo nacional para a conservaÇÃo

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO

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META

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AÇÃO

INDICADOR/RESULTADO ESPERADO NO PLANO

justificativa para não execução ou execução

parcial da ação

reprogramação da ação (texto)

reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação (articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

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Re-estudar a possibilidade de substituição dos atuais alvos, empregados para aferimento inicial dos armamentos, por alvos artificiais (alínea “b” da cláusula sétima)

Número de alternativas apresentadas

Segundo Informações da Marinha os estudos já foram realizados. Previsão de 10 anos para implementação do sistema de calibragem informatizada (virtual)

Marcos Zinezzi (Marinha do Brasil)

Não estimado Jun/2015

Aguardando o novo Decreto Lei para recategotização da ESEC Tupinambás em Parque Nacional Marinho

9.1.7

Fazer gestão para normatização do período dos exercícios de tiro, dentro da estação de menor nidificação das aves marinhas e quando a vegetação rasteira está verde (novembro a abril), minimizando risco de incêndios

Norma publicada

Até o momento a Marinha tem respeitado o período proposto

Marcelo Reis (DIBIO/ICMBio) Sem custo Dez/2010

Aguardando o novo Decreto Lei para recategotização da ESEC Tupinambás em Parque Nacional Marinho e elaboração do Plano de Manejo (zoneamento da área do entorno)

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reprogramação da ação (prazo)

reprogramação da ação (articulador)

Não iniciado Iniciado Em

andamentoEm

finalização Concluído Status de Implementação

(TEXTO)

Indicador /produto obtido

Previsão inicial de conclusão

(no plano)0% 1-33% 34-66% 67-99% 100% ARTICULADOR Custo (R$)

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s

9.1.6

Re-estudar a possibilidade de substituição dos atuais alvos, empregados para aferimento inicial dos armamentos, por alvos artificiais (alínea “b” da cláusula sétima)

Número de alternativas apresentadas

Segundo Informações da Marinha os estudos já foram realizados. Previsão de 10 anos para implementação do sistema de calibragem informatizada (virtual)

Marcos Zinezzi (Marinha do Brasil)

Não estimado Jun/2015

Aguardando o novo Decreto Lei para recategotização da ESEC Tupinambás em Parque Nacional Marinho

9.1.7

Fazer gestão para normatização do período dos exercícios de tiro, dentro da estação de menor nidificação das aves marinhas e quando a vegetação rasteira está verde (novembro a abril), minimizando risco de incêndios

Norma publicada

Até o momento a Marinha tem respeitado o período proposto

Marcelo Reis (DIBIO/ICMBio) Sem custo Dez/2010

Aguardando o novo Decreto Lei para recategotização da ESEC Tupinambás em Parque Nacional Marinho e elaboração do Plano de Manejo (zoneamento da área do entorno)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BRASILEIRO, C. A. et al. A new and threatened island-dwelling species of Cycloramphus (anura: cycloramphidae) from southeastern Brazil. Herpetologica, v. 63, n. 4, p. 501–510. 2007.

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MOURA, L.R ; FRANCINI-FILHO, R.R. ; MENEZES, N.A. ; DUTRA, G.F ; CAPPELL,D.. Memorial Descritivo do Meio Marinho da Ilha da Queimada Grande e Proposta de Ampliação e Recategorização da ARIE, Relatório. Conservation International Brasil - Programa Marinho, 2003.

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ANEXOS

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PORTARIA CONJUNTA MMA E ICMBIO Nº 316, DE 9 DE SETEMBRO DE 2009

O Ministro de Estado do Meio Ambiente e o Presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - INSTITUTO CHICO MENDES, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, e nos Decretos nºs 6.100, de 26 de abril de 2007 e 6.101, de 26 de abril de 2007, e Considerando os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção sobre Diversidade Biológica-CDB, ratificada pelo Decreto Legislativo nº 2, de 3 de fevereiro de 1994 e promulgada pelo Decreto nº 2.519, de 16 de março de 1998, particularmente aqueles explicitados no art. 7º, alínea "b" e "c"; 8º, alínea "f"; e 9º, alínea "c"; Considerando o disposto nas Leis nºs 5.197, de 3 de janeiro de 1967, 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.985, de 18 de julho de 2000, 10.650, de 16 de abril de 2003, 11.516, de 28 de agosto de 2007 e no Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002; e Considerando os princípios e diretrizes da Política Nacional da Biodiversidade, constantes do Decreto nº 4.339, de 22 de agosto de 2002, resolvem:

Art. 1º Aplicar os seguintes instrumentos de implementação da Política Nacional da Biodiversidade voltados para a conservação e recuperação de espécies ameaçadas de extinção:

I - Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção, com a finalidade de reconhecer as espécies ameaçadas de extinção no território nacional, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva brasileira, para efeitos de restrição de uso, priorização de ações de conservação e recuperação de populações;

II - Livros Vermelhos das Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção, contendo, entre outros, a caracterização, distribuição geográfica, estado de conservação e principais fatores de ameaça à conservação das espécies integrantes das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção;

III - Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção, elaborados com a finalidade de definir ações in situ e ex situ para conservação e recuperação de espécies ameaçadas;

§ 1º O processo de atualização das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção observará, no que couber, as listas estaduais, regionais e globais de espécies ameaçadas de extinção.

§ 2º As Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção serão atualizadas continuamente, devendo ocorrer uma revisão completa no prazo máximo de dez anos.

§ 3º Os três instrumentos de implementação da Política Nacional da Biodiversidade mencionados acima são complementares, na medida em que as Listas reconhecem as espécies na condição de ameaçadas, os Livros Vermelhos detalham as informações que embasaram a inclusão das espécies nas Listas e os Planos de Ação estabelecem as medidas a serem implementadas para a efetiva conservação e recuperação das espécies ameaçadas, visando reverter o processo de ameaça a que cada espécie encontra-se submetida.

Art. 2º Reconhecer os Grupos Estratégicos para Conservação e Manejo de Espécies Ameaçadas de Extinção, criados no âmbito do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes com a finalidade de colaborar na elaboração e implementação dos Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção, com abrangência nacional.

Parágrafo único. Os Planos de Ação Nacionais deverão incluir também Programas de Conservação em Cativeiro de Espécies Ameaçadas de Extinção, com o objetivo de manter populações ex situ, genética e demograficamente viáveis, como fonte para promover a recuperação in situ de espécies ameaçadas de extinção.

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Art. 3º Caberá ao Instituto Chico Mendes a coordenação da atualização das Listas Nacionais Oficiais das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção e a coordenação da elaboração, publicação e implementação dos Planos Nacionais para a Conservação de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção.

Art. 4º Os Planos de Manejo das Unidades de Conservação Federais contemplarão ações para conservação e recuperação de populações de espécies constantes das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção, em consonância com os Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção.

Art. 5º Caberá ao Ministério do Meio Ambiente a avaliação e publicação das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção.

Art. 6º O Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Chico Mendes envidarão esforços para assegurar a implementação dos Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção.

Art. 7º Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação.

CARLOS MINCMinistro de Estado do Meio Ambiente

RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLOPresidente do Instituto Chico Mendes

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PORTARIA N° 78, DE 3 DE SETEMBRO DE 2009

O PRESIDENTE DO INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE, no uso de suas atribuições, Considerando a Portaria n° 214, de 8 de julho de 2009, que delega competência ao Presidente do Instituto Chico Mendes para denominar, fixar os locais de funcionamento e estabelecer atribuições aos Centros Especializados previstos no Art.3°,V,a do Anexo I do Decreto n° 6.100 de 26 de abril de 2007; Considerando a necessidade de geração de conhecimento científico aplicado à conservação da biodiversidade, assim como para o uso e conservação dos recursos naturais nas Unidades de Conservação federais; Considerando a necessidade de execução de ações planejadas para conservação de espécies ameaçadas de extinção constantes das listas oficiais nacionais, principalmente nas áreas naturais não protegidas como Unidades de Conservação; Considerando a necessidade de identificação das unidades organizacionais descentralizadas dedicadas à pesquisa científica e à execução de ações planejadas para conservação da biodiversidade, para efeito de nomeação de cargos, lotação de servidores, provisão de recursos de manutenção e locação de bens patrimoniais; resolve:

Art. 1º- Criar os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação abaixo denominados, com o objetivo de reconhecê-los como unidades descentralizadas às quais compete produzir por meio da pesquisa científica, do ordenamento e da análise técnica de dados o conhecimento necessário à conservação da biodiversidade, do patrimônio espeleológico e da sócio-biodiversidade associada a povos e comunidades tradicionais, bem como executar as ações de manejo para conservação e recuperação das espécies constantes das listas oficiais nacionais de espécies ameaçadas, para conservação do patrimônio espeleológico e para o uso dos recursos naturais nas Unidades de Conservação federais de Uso Sustentável;I - Centros com expertise técnico-científica em biomas, ecossistemas ou manejo sustentado dos recursos naturais.a. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica - CEPAM, sediado no município de Manaus, no estado do Amazonas, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas e para o monitoramento da biodiversidade do bioma Amazônia e seus ecossistemas, assim como auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais do citado bioma;b. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga – CECAT, sediado em Brasília, no Distrito Federal, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas e para o monitoramento da biodiversidade dos biomas Cerrado e Caatinga, com ênfase nas espécies da flora, invertebrados terrestres e polinizadores, assim como auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais do Cerrado e da Caatinga, especialmente por meio de estudos de vegetação;c. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas - CECAV, sediado em Brasília, no Distrito Federal, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação dos ambientes cavernícolas e espécies associadas, assim como auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais com ambientes cavernícolas;d. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Socio-biodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais - CNPT, sediado em São Luis, município de São Luis, estado do Maranhão, com objetivo de promover pesquisa científica em manejo e conservação de ambientes e territórios utilizados por povos e comunidades tradicionais, seus conhecimentos, modos de organização social, e formas de gestão dos recursos naturais, em apoio ao manejo das Unidades de Conservação federais.II - Centros com expertise técnico-científica em grupos taxonômicos;a. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas - TAMAR, sediado em Arembepe, município de Camaçari, no estado da Bahia, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de tartarugas marinhas, assim como atuar na conservação da biodiversidade marinha e costeira, com ênfase nas espécies de peixes e invertebrados marinhos ameaçados, e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais marinhas e costeiras;b. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA, sediado no município de

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Pirassununga, no estado de São Paulo, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de peixes continentais, assim como atuar na conservação da biodiversidade aquática dos biomas continentais, com ênfase nos Biomas Pantanal e Amazônia, e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais com ecossistemas dulcícolas;c. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos - CMA, sediado no município de Itamaracá, no estado de Pernambuco, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de mamíferos aquáticos, assim como atuar na conservação de espécies migratórias, na conservação da biodiversidade dos ecossistemas recifais, estuarinos e de manguezais, e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais marinhas, costeiras e da bacia Amazônica;d. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros - CPB, sediado no município de João Pessoa, no estado da Paraíba, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de primatas brasileiros, assim como atuar na conservação das espécies ameaçadas de mamíferos terrestres, na conservação da biodiversidade do bioma Mata Atlântica e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;e. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres - CEMAVE, sediado no município de Cabedelo, no estado da Paraíba, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies de aves ameaçadas, assim como atuar na conservação das espécies migratórias, na conservação da biodiversidade dos biomas continentais, marinhos e costeiros e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;f. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros - CENAP, sediado no município de Atibaia, no estado de São Paulo, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de mamíferos carnívoros continentais, assim como atuar na conservação dos mamíferos terrestres ameaçados, na conservação dos biomas continentais e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;g. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios - RAN, sediado no município de Goiânia, no estado de Goiás, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de répteis e anfíbios, assim como atuar na conservação dos biomas continentais, costeiros e marinhos e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;§ 1º- Os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação buscarão implementar as parcerias necessárias com instituições científicas e acadêmicas para maximizar a consecução dos seus objetivos.§ 2º - Os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação poderão dispor de Bases Avançadas para sua atuação, que contarão necessariamente com patrimônio, quadro de servidores do Instituto e responsáveis devidamente designados;

Art. 2º - Considera-se Base Avançada unidade física do Instituto Chico Mendes, mantida em estrutura própria ou formalmente cedida, localizada em sítio estratégico para execução de ações de pesquisa e conservação afetas aos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação, podendo ser compartilhada com instituições parceiras mediante acordos específicos formalmente estabelecidos.§ 1º - Para os efeitos desta portaria, consideram-se os seguintes tipos de Base Avançada:I - Base Avançada, quando vinculada a apenas um Centro Nacional de Pesquisa e Conservação e instalada em estrutura física exclusivamente definida para este fim;II - Base Avançada Multifuncional, quando instalada em estrutura física partilhada com outro Centro Nacional de Pesquisa e Conservação ou unidade descentralizada do Instituto Chico Mendes; eIII - Base Avançada Compartilhada, quando vinculada a um ou mais Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação e instalada em estrutura física de instituições parceiras, mediante acordo de cooperação formalmente estabelecido para este fim.§ 2º - As Bases Avançadas Multifuncionais poderão ser instaladas na sede de Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação, na sede de Coordenação Regional ou em Unidade de Conservação federal;§ 3º - Nos casos previstos no parágrafo anterior, o funcionamento da Base Avançada Multifuncional se dará mediante um plano de trabalho anual aprovado pelo chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação, pelo chefe da unidade descentralizada e chancelado pela Diretoria de vinculação do Centro, no início de cada exercício, com o correspondente relatório de atividades ao final do mesmo;§ 4° - O funcionamento das Bases Avançadas e Bases Avançadas Compartilhadas se dará mediante plano de trabalho aprovado pelo Chefe do Centro Nacional e Pesquisa e Conservação e chancelado pela Diretoria de vinculação do Centro, no início de cada exercício e com o correspondente relatório de atividades no final do mesmo;I - Os planos de trabalho das Bases Avançadas Compartilhadas deverão guardar coerência com os planos de trabalhos integrantes dos acordos de parcerias firmados.§ 5º - Só serão instaladas Bases Avançadas Multifuncionais em Unidades de Conservação federais quando sua área de atuação extrapolar os limites geográficos da Unidade e zona de amortecimento, caso contrário tal atuação será de competência da Unidade de Conservação federal, com orientação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação;

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§ 6º - As Bases Avançadas Compartilhadas mantidas por parceiros serão automaticamente extintas ao final do acordo de cooperação celebrado para este fim e os bens e servidores lotados transferidos para outra unidade do Instituto Chico Mendes.

Art. 3º - Ficam igualmente criadas as Bases Avançadas listadas nos Anexos I, II e III Parágrafo Único - Os Anexos I, II e III poderão ser alterados a qualquer momento por necessidade de estabelecimento de novas bases ou extinção das atuais.

Art. 4º - O regimento interno do Instituto Chico Mendes detalhará as atribuições dos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação ora criados e seus limites de atuação.

Art. 5º - As Bases Avançadas Compartilhadas previstas nesta portaria, que não são ainda objeto de instrumento de acordo de parceria devidamente firmado ou que já expiraram, terão o prazo de 90 (noventa dias) dias para publicação dos mencionados instrumentos;Parágrafo único - As Bases mencionadas no caput deste artigo não poderão ter servidores públicos federais lotados nessas unidades até a sua formalização oficial.

Art. 6° - O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga - CECAT absorverá a estrutura do Centro Nacional de Orquídeas, Plantas Ornamentais, Medicinais e Aromáticas - COPOM, que fica automaticamente extinto.Parágrafo único - a estrutura que representa o Orquidário Nacional fica excluída da estrutura a ser absorvida pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga - CECAT.

Art. 7° - Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 8º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLOPresidente do Instituto Chico Mendes

ANEXO IBases Avançadas:a. Base Avançada do CNPT em Rio Branco, município de Rio Branco, estado do Acre;b. Base Avançada do CEMAVE no município de Jeremoabo, município de Jeremoabo, no estado da Bahia;c. Base Avançada do TAMAR em Vitória, no município de Vitória, no estado do Espírito Santo ed. Base Avançada do TAMAR em Almofala, no município de Itarema, no estado do Ceará.

ANEXO IIBases Avançadas Multifuncionais:a. Base Avançada Multifuncional do CMA no Piauí, na Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba, no município de Cajueiro da Praia, no estado do Piauí;b. Base Avançada Multifuncional do CMA na Paraíba, na Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape, no município de Rio Tinto, no estado da Paraíba;c. Base Avançada Multifuncional do CMA de Fernando de Noronha, no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Distrito Estadual de Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco, especializada em pesquisa, monitoramento e conservação da biodiversidade de ecossistemas recifais;d. Base Avançada Multifuncional do CMA no Rio de Janeiro, na Reserva Extrativista Arraial do Cabo, no município de Arraial do Cabo, no estado do Rio de Janeiro; e. Base Avançada Multifuncional do CMA , em Santa Catarina, na Estação Ecológica de Carijós, no município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;f. Base Avançada Multifuncional do CNPT, em Santa Catarina, na Estação Ecológica de Carijós, no município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;g. Base Avançada Multifuncional do CNPT na Chapada dos Guimarães, no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no município de Chapada dos Guimarães, no estado do Mato Grosso;h. Base Avançada Multifuncional do CNPT em Goiânia, na sede do RAN, no município de Goiânia, estado de Goiás;i. Base Avançada Multifuncional do CECAV no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no município de Chapada dos Guimarães, no estado de Mato Grosso;j. Base Avançada Multifuncional do CECAV de Lagoa Santa, na área de Proteção Ambiental de Carste de Lagoa Santa, no município de Lagoa Santa, no estado de Minas Gerais;k. Base Avançada Multifuncional do CEMAVE , em Santa Catarina, na Estação Ecológica de Carijós, no

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município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;l. Base Avançada Multifuncional do CEMAVE de Brasília, no Parque Nacional de Brasília, em Brasília, no Distrito Federal;m. Base Avançada Multifuncional do RAN de Lagoa Santa, na Área de Proteção Ambiental do Carste de Lagoa Santa, no município de Lagoa Santa, no estado de Minas Gerais;n. Base Avançada Multifuncional do CEPTA no Pantanal, no Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, município de Poconé, no estado de Mato Grosso;o. Base Avançada Multifuncional do CEPTA na Reserva Biológica União, município de Casemiro de Abreu, no estado do Rio de Janeiro;p. Base Avançada Multifuncional do CEPTA no Araguaia, na Área de Proteção Ambiental dos Meandros do Araguaia, município de São Miguel do Araguaia, no estado de Goiás;q. Base Avançada Multifuncional do CENAP no Parque Nacional do Iguaçu, município de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná;r. Base Avançada Multifuncional do TAMAR de Pirambu, na Reserva Biológica de Santa Izabel, no município de Pirambu, no estado de Sergipe;s. Base Avançada Multifuncional do TAMAR de Regência, na Reserva Biológica de Comboios, no município de Linhares, no estado do Espírito Santo et. Base Avançada Multifuncional do TAMAR de Fernando de Noronha, no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Distrito Estadual de Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco.

ANEXO III

Bases Avançadas Compartilhadas:a. Base Avançada Compartilhada do CMA no Pará, no município de Belém, no estado do Pará;b. Base Avançada Compartilhada do CMA em São Luis, no município de São Luis, estado do Maranhão;c. Base Avançada Compartilhada do CMA em Alagoas, no município de Porto das Pedras, no estado de Alagoas;d. Base Avançada Compartilhada do CECAV no Rio Grande do Norte, no município de Natal, no estado do Rio Grande do Norte;e. Base Avançada Compartilhada do RAN no Mato Grosso do Sul, no município de Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul;f. Base Avançada Compartilhada do TAMAR em Itajaí, no município de Itajaí, no estado de Santa Catarina, especializada em pesquisa e ações de conservação para as espécies ameaçadas do bioma marinho;g. Base Avançada Compartilhada do TAMAR da Praia de Pipa, no município de Tibau do Sul, no estado do Rio Grande do Norte;h. Base Avançada Compartilhada do TAMAR da Praia do Forte, no município de Mata de São João, no estado da Bahia;i. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Guriri, no município de São Mateus, no estado do Espírito Santo;j. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Ubatuba, no município de Ubatuba, no estado de São Paulo;k. Base Avançada Compartilhada do TAMAR na Barra da Lagoa, no município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;l. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Sitio do Conde, município de Conde, no estado da Bahia;m. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Costa do Sauipe, no município de Mata de São João, no estado da Bahia en. Base Avançada Compartilhada do TAMAR em Povoação, município de Linhares, no estado do Espírito Santo.

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Aprova o Plano de Ação Nacional da HerpetofaunaInsular ameaçada de extinção, estabelecendo seu

objetivo, metas, prazo, abrangência e formas de implementação e supervisão.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE -Instituto Chico Mendes, no uso das atribuições que lhe são conferidas Art. 19, III, do Anexo I do Decreto n° 6.100, de 26 de abril de 2007, que aprovou a Estrutura Regimental do Instituto Chico Mendes, Considerando a Instrução Normativa MMA n° 3, de 27 de maio de 2003, que reconhece com espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção aquelas constantes de sua lista anexa; Considerando a Resolução MMA-CONABIO nº 03, de 21 de dezembro de 2006, que estabelece metas para reduzir a perda de biodiversidade de espécies e ecossistemas, em conformidade com as metas estabelecidas no Plano Estratégico da Convenção sobre Diversidade Biológica; Considerando a Portaria Conjunta MMA/ICM nº. 316, de 09 de setembro de 2009, que estabelece os planos de ação como instrumentos de implementação da Política Nacional da Biodiversidade; Considerando a Portaria ICM nº. 78, de 03 de setembro de 2009, que cria os centros nacionais de pesquisa e conservação do Instituto Chico Mendes CMBIO e lhes confere atribuição; Considerando o disposto no Processo n° 02070.003688/200928 resolve:

Art. 1º -Aprovar o Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies ameaçadas da Herpetofauna Insular – PAN Insulares.

Art. 2º. O PAN Insulares tem como objetivo estabelecer medidas para a proteção e a recuperação do ambiente e das espécies de répteis e anfíbios ameaçadas de extinção, com ênfase nas espécies endêmicas das ilhas marinhas do Arquipélago dos Alcatrazes e da Ilha da Queimada Grande. § 1º. O PAN Insulares abrange quatro espécies insulares ameaçadas de extinção, sendo as serpentes Bothrops insularis - jararaca-ilhôa, Dipsas albifrons cavalheiroi - dormideira-da-Ilha-da-Queimada-Grande, Bothrops alcatraz - jararaca-de-Alcatrazes e o anuro Scinax alcatraz - perereca-de-Alcatrazes. § 2º. O PAN Insulares abrange ilhas marinhas localizadas no litoral do Estado de São Paulo, compreendendo a Área de Relevante Interesse Ecológico Queimada Grande e Queimada Pequena, a Estação Ecológica Tupinambás e as Ilhas do Arquipélago dos Alcatrazes. § 3º. O PAN Insulares é composto por objetivo e 11 metas com suas respectivas ações, cuja previsão de implementação está estabelecida em um prazo de 5 anos, com validade até dezembro de 2015, com supervisão e monitoria anual do processo de implementação.

Art. 3º. Caberá ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios RAN a coordenação do PAN Insulares, com supervisão da Coordenação Geral de Espécies Ameaçadas da Diretoria de Conservação da Biodiversidade -CGESP/DIBIO. Parágrafo único. O Diretor de Conservação da Biodiversidade designará um Comitê de Supervisão para auxiliar no acompanhamento da implementação do PAN Insulares.

Art. 4º. O presente PAN deverá ser mantido e atualizado na página eletrônica do Instituto Chico Mendes.

Art. 5º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLO

PORTARIA Nº 94, DE 27 DE AGOSTO DE 2010

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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA

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Série Espécies Ameaçadas nº 21

Série Espécies Ameaçadas nº 21

Ministério doMeio AmbienteCentro Nacional de Pesquisa e

Conservação de Répteis e Anfíbios

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O termo herpetofauna é usualmente utilizado para designar o conjunto faunístico composto por répteis e anfíbios. Os répteis são seres vivos de grande importância biológica, atuando em diversos processos ecológicos incluindo o controle de populações de animais como mamíferos, invertebrados, aves e também outros répteis. No Brasil, incluem-se nesse grupo, as serpentes, os lagartos, as cobras de duas cabeças, os jacarés e as tartarugas. Alguns répteis como as serpentes produzem compostos químicos usados na indústria farmacêutica, tornando-os particularmente atrativos ao tráfico ilegal e à biopirataria. Os anfíbios, sapos, rãs, pererecas, salamandras e cobras-cegas, são também, organismos fundamentais para a manutenção dos mais variados ecossistemas. O número de espécies de anfíbios ameaçadas pode ser ainda maior do que o estimado pois, em função do aquecimento global, um grande número de espécies tem experimentado rápido e acentuado declínio no tamanho de suas populações.

Considerando a importância biológica desses grupos animais, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, tendo como suporte legal a Portaria Conjunta 316/2009 MMA/ICMBio, estabeleceu o Plano de Ação Nacional para a Conservação da Herpetofauna Insular Ameaçada de Extinção - PAN Herpetofauna Insular, coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répetis e Anfíbios – RAN.

O PAN Herpetofauna Insular contempla três espécies de serpentes (Bothrops alcatraz, B. insulares e Dipsas albifrons cavalheiroi) e uma de anfíbio (Scinax alcatraz) ameaçadas de extinção (IN 03/03-MMA), endêmicas das Ilhas dos Alcatrazes e Queimada Grande, no litoral de São Paulo.

Este Plano, portanto, traz uma nova forma de planejar a conservação das espécies, com uma abordagem baseada em ambientes e táxons-alvo, considerando o caráter sistêmico e sinérgico do processo de conservação.

MARCELO MARCELINO DE OLIVEIRADiretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade

jararaca-ilhoaBothrops insularis

perereca-de-Alcatrazes Scinax alcatraz

jararaca-de-AlcatrazesBothrops alcatraz

Ilha dos Alcatrazes

Ilha da Queimada Grande

CM

B io

Ministério daDefesa

UNIFESP

Universidade Federal de São Paulo

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