A COMPREENSÃO DE CORPO,

EDUCAÇÃO E SAÚDE FRENTE À

COMPLEXIDADE DO USO DE DROGAS

Núcleo Interdisciplinar de Enfrentamento à Drogadição

NIED/UFPR

2018

Complexidade do Tema Drogas

Por quê?

Cultura e Julgamento Moral

Segurança Pública e Justiça

Assistência Social

Saúde Pública

Educação

2

ABORDAGEM AO USO DE DROGAS

Redução de Riscos ou

Danos

Promoção da

Autonomia

Direitos Humanos

(MEDINA, NERY F. & FLACH, 2014)

3

CONTEXTOS DA PREVENÇÃO PRIMÁRIA

Família

•Desde o nascimento

Escola

• Infância, pré-adolescência e adolescência

Grupos sociais

•Pré-adolescência e adolescência

Comunidade de convívio

•Pré-adolescência e adolescência

Mídia

•Pré-adolescência e adolescência

(SCHENKER & MINAYO, 2005)

4

Conceitos de Diálogos Intercontextuais

Combinação de

características ou

atributos de uma

pessoa, grupo ou

comunidade à qual

pertence e da

probabilidade da

ocorrência do uso de

drogas em algum

momento da vida.

Reforço à

determinação das

pessoas para negar o

uso ou evitar a

progressão dos riscos

causados por eles,

inibindo

comportamentos

autodestrutivos e

minimizando a

influência de possíveis

fatores de risco

presentes.

Fatores de Risco Fatores de Proteção

(CAMPOS & FIGLIE, 2011, p. 483)

5

FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO

Individuais

Familiares

Sociais

Genética

Biologia

Sensações

Relações interpessoais

Contato ou convivência

Interações familiares

6

FATORES DE RISCO

•Insegurança

•Curiosidade

•Busca por prazer

•Tendência depressiva

•Insatisfação perante a vida

Individuais

•Familiares usuários de drogas

•Círculo familiar autoritário

•Famílias que têm uma cultura de adicção

•Familiares que sofrem de transtornos mentais Familiares

•Violência

•Descrédito social

•Falta de acesso a lazer e renda

•Falta de recursos para a prevenção

•Falta de satisfação com a vida

Sociais

(CNM, 2016, p. 16-7)

7

FATORES DE PROTEÇÃO

•Cooperação

•Habilidades sociais

•Autoestima desenvolvida

•Relações interpessoais positivas

•Aptidão para resolução de problemas

Individuais

•Envolvimento afetivo

•Familiares envolvidos nas atividades desenvolvidas

•Estabelecimento de condutas claras

•Respeito às opiniões dos familiares

Familiares

•Respeito às leis sociais

•Clima comunitário afetivo

•Oferta de atendimento na rede

•Dados adequados sobre as drogas

•Oportunidade de lazer e renda

Sociais

(CNM, 2016, p. 16-7)

8

ESCOLA: ESPAÇO PRIVILEGIADO?

.

•Reforço dos fatores de proteção.

•Rede social de apoio.

•Atividades integradas ao conteúdo curricular.

•Parceria entre a escola e as famílias.

•Desenvolvimento de ações conjuntas. 9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAMPOS, G. M.; FIFLIE, N. B. Prevenção ao uso nocivo de substâncias focada no indivíduo e no ambiente. In: DIEHL, A. et al. Dependência química: prevenção, tratamento e políticas pública. Porto Alegre: Artmed, 2011. CONSELHO NACIONAL DE MUNICÍPIOS. Prevenção ao uso de drogas: conceitos e possibilidades. Brasília: CNM, 2016. MEDINA, M. G.; NERY FILHO, A.; FLACH, P. M. V. Políticas de prevenção e cuidado ao usuário de substâncias psicoativas. In: PAIM, J. S.; ALMEIDA-FILHO, N. (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014, p. 479-500. SCHENKER, M; MINAYO, M. C. S. Fatores de risco e proteção para o uso de drogas na adolescência. Ciência & Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, p. 707-717, 2005.

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Dulce Bais

dirclair@ufpr.br